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AUDITORIAAUDITORIA
CONTÁBILCONTÁBIL
Me. Marcela Gimenes Bera Oshita
IN IC IAR
06/10/25, 19:40 Ead.br
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introdução
Introdução
Neste estudo, você poderá compreender os aspectos relacionados ao
desenvolvimento da auditoria. Trataremos do tema planejamento e execução
da auditoria, compreendendo as questões relacionadas aos controles
internos e a sua importância, as necessidades de comunicação e as
deficiências nos controles internos. Nesse sentido, vamos conhecer a base do
planejamento e execução da auditoria e ainda as questões voltadas para as
deficiências dos controles internos. Na sequência, abordaremos as fases do
trabalho de auditoria, a comunicação com os responsáveis pela governança e
a avaliação de risco. Aprenderemos também sobre o tema planejamento, a
questão da materialidade e a execução da auditoria.
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Uma execução bem-sucedida, na auditoria, depende em essência da
elaboração de um planejamento eficiente. Para isso, exige-se um nível
adequado de conhecimento sobre o ramo de atividade da empresa e das
práticas operacionais, uma vez que o planejamento é a base sobre a qual
todo trabalho deve ser estruturado, funcionando como um guia para atingir o
objetivo proposto.
Nesse aspecto, o desenvolvimento do planejamento tem como finalidade
estabelecer antecipadamente o que deve ser realizado, como, onde, quando
e por quem, em um nível de detalhe suficiente, mas sem perder a essência do
objetivo geral, sendo que o planejamento tem lugar antes da ação, e por isso
ele se deve basear em previsões do que irá acontecer. Nesse sentido, além
das metas e objetivos, é importante se atentar aos obstáculos, dificuldades e
problemas que poderão surgir e atrapalhar a consecução dos objetivos
definidos.
Assim, Attie (2018) orienta que o planejamento deve considerar todos os itens
relevantes na execução do trabalho, em especial: o conhecimento das
Planejamento e ExecuçãoPlanejamento e Execução
da Auditoriada Auditoria
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práticas contábeis utilizadas pela empresa e as alterações em relação ao
exercício anterior; o conhecimento do sistema contábil e de controles
internos e seu nível de confiabilidade; os riscos de auditoria da entidade, pelo
volume de transações ou complexidade de suas atividades; a natureza, a
oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem
aplicados; a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; o
uso dos trabalhos de outros auditores; a natureza, o conteúdo e a
oportunidade dos pareceres, relatórios e informações a serem entregues à
empresa; e a necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades
reguladoras ou fiscalizadoras.
O auditor deve documentar seu planejamento e desenvolver programas de
trabalho por escrito de forma detalhada para servir como guia e meio de
controle de sua execução. O planejamento e os programas de trabalho
devem ser revisados e atualizados sempre que novos fatos o recomendarem.
Por sua vez, quando for realizada uma auditoria pela primeira vez, na
empresa, ou também quando as demonstrações contábeis do exercício
anterior tenham sido examinadas por outro auditor, de acordo com Attie
(2018) no planejamento deve-se observar os seguintes procedimentos:
obtenção de evidências suficientes de que as informações exercício anterior
não distorcem as demonstrações contábeis do exercício atual; exame da
adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior com os saldos
de abertura do exercício atual; verificação se as práticas contábeis são
uniformes com as adotadas no exercício anterior; identificação de fatos
relevantes que possam afetar a situação patrimonial e financeira; e a
identificação de fatos relevantes ao exercício anterior, revelados ou não
revelados.
O planejamento da auditoria é um processo que se inicia na etapa de
avaliação para a contratação dos serviços. Etapa essa em que devem ser
buscadas as informações necessárias para conhecer o tipo de atividade da
organização, a sua complexidade, a legislação cabível, os relatórios, o parecer
e os outros informes a serem emitidos, para, dessa forma, determinar o
trabalho a ser realizado.
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Assim, os principais objetivos do planejamento da auditoria, conforme Attie
(2018), são: obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar
eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis;
propiciar o cumprimento dos serviços contratados dentro dos prazos e
compromissos previamente estabelecidos; assegurar que as áreas
importantes e os valores relevantes contidos em suas demonstrações
contábeis recebam a atenção requerida; identificar os problemas potenciais
da entidade e a legislação aplicável; estabelecer a natureza, a oportunidade e
a extensão dos exames a serem efetuados, de acordo com proposta de
serviços para a realização do trabalho; definir a forma de divisão das tarefas;
facilitar a supervisão dos serviços executados; propiciar a coordenação do
trabalho a ser realizado por outros auditores; buscar a coordenação do
trabalho a ser realizado por auditores internos; e identificar os prazos para
entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do trabalho
contratado.
Neste contexto, o conteúdo do planejamento abrange, mas não se limita ao
cronograma, procedimentos de auditoria, relevância e planejamento, riscos
de auditoria, pessoal designado, épocas oportunas dos trabalhos, horas
estimadas para a execução dos trabalhos, supervisão e revisão, revisões e
atualizações no planejamento e nos programas de auditoria, planejamento da
primeira auditoria, saldos de abertura, procedimentos contábeis adotados,
uniformidade dos procedimentos contábeis, eventos relevantes
subsequentes ao exercício anterior e revisão dos papéis de trabalho do
auditor anterior.
O cronograma é o planejamento que deve evidenciar as etapas e quando
serão executados os trabalhos, alinhado com o teor da proposta de prestação
de serviços e sua aceitação pela entidade auditada (ATTIE, 2018). Nos
procedimentos de auditoria , o planejamento deve documentar todos os
procedimentos de auditoria programados, sua extensão e a oportunidade de
aplicação, com a finalidade de comprovar que todos os pontos da empresa
considerados relevantes foram cobertos pelo auditor independente (ATTIE,
2018).
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A relevância e planejamento significa que o auditor independente deve, no
planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que
possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis.
Os riscos de auditoria são identificados na fase de planejamento, evitando a
apresentação de informações errôneas nas Demonstrações Contábeis.
O pessoal designado é a equipe técnica, e o planejamento deve prever a
orientação e a supervisão do auditor, que assumirá a responsabilidade pelos
trabalhos a serem realizados (ATTIE, 2018). As horas estimadas para a
execução dos trabalhos irão depender do planejamento. Nesse sentido, ao
elaborar sua proposta de trabalho, o auditor independente deve apresentar
uma estimativa de honorários e horas ao cliente, na qual prevê o
cumprimento de todas as etapas do trabalho a ser realizado (ATTIE, 2018).
Já as épocas oportunas dos trabalhos devem ser definidas conforme seu
planejamento, que, segundo Attie(2018), envolve: a existência do ciclo dos
negócios da organização; o conteúdo da proposta de trabalho aprovada pela
entidade; a hora  adequada para solicitar confirmações de saldos e
informações de terceiros, como advogados e consultores, por exemplo; a
necessidade de cumprimento de prazos fixados pela própria entidade ou por
órgãos reguladores; a data adequada para a inspeção física dos estoques e de
outros ativos; os fatores econômicos que afetem a organização, tais como
avaliação de efeitos de mudanças de política econômica pelo governo ou
aprovação de legislação ou normas regulamentadoras que influenciam os
negócios da entidade; a possibilidade de empregar trabalhos de auditores
internos e de especialistas que sirvam como base para o trabalho do auditor
independente, de forma que estejam finalizados e revisados de forma
coordenada com o cronograma de trabalho definido no planejamento; as
épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar
avaliações sobre as transações da empresa; as datas para a emissão de
pareceres e relatórios dos trabalhos desenvolvidos; e a existência de fato
relevante que possa influenciar na continuidade normal dos negócios da
empresa, caso em que pode ser solicitada uma modificação no planejamento,
para avaliação dos efeitos sobre a organização (ATTIE, 2018).
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A supervisão e a revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa
inicial dos trabalhos, envolvendo o próprio planejamento, até o término do
trabalho contratado com a empresa (ATTIE, 2018, p. 39). As indagações à
administração para concluir o planejamento são necessárias, uma vez que
“[...] deve ser discutida com a administração da empresa, para confirmar as
informações obtidas e possibilitar sua utilização na condução dos trabalhos a
serem executados” (ATTIE, 2018, p. 39).
As revisões e atualizações no planejamento e nos programas de
auditoria devem ser realizadas permanentemente, de forma documentada,
como um meio de “[...] o auditor independente avaliar as modificações nas
circunstâncias e os seus reflexos na extensão, na oportunidade e na natureza
dos procedimentos de auditoria a serem aplicados (ATTIE, 2018, p. 39).
Na etapa de planejamento da primeira auditoria , o auditor independente
deve incluir: análise dos saldos de abertura examinando suas consistências,
bem como os procedimentos contábeis empregados e a uniformidade deles,
a identificação de fatos relevantes relacionados ao exercício anterior e ainda
recomenda-se realizar a revisão dos papéis de trabalho do auditor anterior
(ATTIE, 2018).
O auditor deve examinar e confrontar os saldos de abertura com os
registros contábeis dos saldos das contas de ativo, passivo e patrimônio
líquido, e examinar a sua consistência (considerando a NBC TA 510). Os
procedimentos contábeis adotados no exercício anterior e naquele a ser
auditado devem ser analisados, com a finalidade de se certificar dos
procedimentos contábeis adotados no exercício anterior. Já a uniformidade
dos procedimentos contábeis se refere à comparabilidade das
demonstrações contábeis de dois exercícios e depende dos procedimentos
contábeis uniformes adotados, como fator relevante para a formação de uma
opinião sobre as demonstrações contábeis do exercício (sobre a
apresentação das demonstrações contábeis, acesse a NBC TG 26) (ATTIE,
2018).
Os eventos relevantes subsequentes ao exercício anterior , ao serem
constatados pelos auditores, deve-se, imediatamente, discuti-los com a
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administração da empresa ou com outros auditores independentes, que
eventualmente tenham analisado essas demonstrações anteriores (ATTIE,
2018).
A revisão dos papéis de trabalho do auditor anterior é um item que deve
ser pensado no planejamento da primeira auditoria, sendo que o auditor
independente deve avaliar a necessidade de revisão dos papéis de trabalho e
dos relatórios emitidos pelo seu antecessor (ATTIE, 2018).
Controles Internos e sua Importância
Por controle interno entendem-se todas as formas planejadas numa empresa
para dirigir, governar, restringir e conferir suas várias atividades com a
finalidade de fazer atingir os seus objetivos. As formas de controle incluem,
mas não se limitam a: forma de organizações, sistemas, procedimentos,
políticas, instruções, padrões, plano de contas, comitês, estimativas,
inventários, orçamentos, relatórios, registros, projetos, métodos, segregação
de funções, conciliação, análise, custódia, arquivo, manuais de
procedimentos, treinamento, sistema de autorização e aprovação,
formulários, carta de fiança etc. (ATTIE, 2018).
A confiabilidade dos resultados gerados pelos controles que transforma
simples dados em informações a partir das quais os empreendedores,
utilizando-se de sua experiência administrativa, tomam decisões olhando
para o objetivo comum da empresa, assume uma real importância (ATTIE,
2018).
Para analisar a importância do controle, é fundamental examinar o
crescimento e a diversificação de uma entidade. Se pudermos identificar uma
entidade em fase inicial, vamos ver que o empreendedor é o ponto
referencial do controle. Uma vez que é ele quem analisa e controla todos os
segmentos da organização, além de conferir a pontualidade dos funcionários,
a qualidade dos produtos, o despacho e a entrega dos produtos aos clientes,
a contas a pagar aos fornecedores, as contas a receber e o recebimento dos
clientes, entre outros elementos (ATTIE, 2018).
06/10/25, 19:40 Ead.br
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A partir do momento que a empresa toma vulto e inicia sua fase de
crescimento em volumes, torna-se inviável que o empreendedor, sozinho,
controle todas as operações e transações. Assim, quanto maior vai ficando a
entidade social, mais as atividades passam a ser controladas pelos
funcionários (ATTIE, 2018).
Nesse sentido, para existir controle eficiente das operações e poder de
análise, é necessário existirem relatórios, indicadores e outros índices que
representem a gestão das operações pelos funcionários e o atendimento aos
planos e metas traçados pela entidade (ATTIE, 2018). Assim, todas as
organizações possuem controles internos, entretanto esses podem ser
adequados ou não. Além disso, a adequação pode ser conhecida analisando a
eficiência dos fluxos de operações e informações e os seus custos/benefícios
(ATTIE, 2018).
A contabilidade é um instrumento de controle administrativo. Por exemplo, se
um sistema de contabilidade não estiver apoiado em um controle interno
eficiente é, até certo ponto, inútil, pois não será possível confiar nas
informações contidas nos seus relatórios. Nesse sentido, as informações
contábeis distorcidas podem levar a conclusões erradas para a empresa
(ATTIE, 2018).
Não obstante, um sistema de controle interno bem desenvolvido pode incluir
controle orçamentário, relatórios operacionais periódicos, custos-padrão,
programas de treinamento do pessoal, análises estatísticas e, inclusive,
auditoria interna (ATTIE, 2018). Seguem os controles que podem ser
peculiares tanto à contabilidade como à administração, de acordo com o
autor:
Controles contábeis: sistema de autorização e aprovação; separação
das funções de escrituração e desenvolvimento dos relatórios
contábeis daquelas ligadas às operações ou custódia dos valores; e
controles físicos sobre tais valores.
Controles administrativos: são todos os métodos e procedimentos
que dizem respeito à eficiência operacional e à decisão política
traçada pela administração, como: análises estatísticas, relatórios de
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desempenho, estudos de tempo e movimentos, programas de
treinamento e controle de qualidade.
O controle interno envolve imensa gama de procedimentos e práticas que,
em regra geral, possuem quatro objetivos básicos: 1) salvaguarda dos
interesses da empresa; 2) precisão e confiabilidade dos informes e relatórios
contábeis, financeiros e operacionais; 3) estímulo à eficiência operacional; 4)
aderência às políticas existentes (ATTIE, 2018).
Note que os objetivos do controle interno possuem como finalidade a
configuração de segurança adequada às atividades praticadas ao longo de
toda a organização, de forma vertical e horizontal. Assim, Attie (2018) ressalta
que a natureza do sistema de controle interno deve basear sua
fundamentação nos conhecimentos de contabilidade, administração de
empresas, teoria de organização, sistemas, administração de pessoal etc.
Nesse contexto, tem-se a impressão de que um bom sistema de controle
interno previne contra a fraude e minimiza os riscos de erros e
irregularidades. Por exemplo, a segregação de uma função em fases distintas,
confiadas a diversas pessoas dentro da organização, reduz o risco de
irregularidades (ATTIE, 2018).
A eficiência do sistema de controle interno deve permitir detectar também
erros de atos não intencionais, como: de interpretação por uma aplicação
errada dos princípios contábeis comumente aceitos na contabilização de
transações; de omissão por não aplicar um procedimento prescrito na
legislação em vigor; ou também resultante da má aplicação de uma norma ou
procedimento (ATTIE, 2018). Todavia, o autor relata que a fraude assume
múltiplas modalidades e as divide em:
Não encobertas: são aquelas que o autor não considera necessário
esconder, uma vez que o controle interno é muito fraco. Por
exemplo, a retirada de dinheiro do caixa, sem se efetuar
contabilização.
Encobertas temporariamente: são realizadas sem afetar os registros
contábeis, como retirar dinheiro das cobranças, omitindo o registro
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delas, de forma que o valor possa ser coberto com o registro de
cobranças posteriores.
Encobertas permanentemente: os quais os autores da irregularidade
preocupam-se em alterar a informação contida nos registros e
outros arquivos, para ocultar a irregularidade.
De acordo com Attie (2018), de modo geral o sistema de controle interno deve
possibilitar a detecção todas as irregularidades, uma vez que um bom sistema
de controle interno oferta maiores possibilidades de identificação de fraudes.
Todavia, um acordo entre dois ou mais agentes da organização pode fazer
deteriorar o melhor sistema de controle interno.
Necessidade de comunicação das
deficiências nos controles internos
O elemento de informação e comunicação da empresa deve suportar o
funcionamento de todos os elementos do controle interno. Em combinação
com os outros elementos, a informação e comunicação apoiam a realização
dos objetivos da entidade, incluindo objetivos relevantes para relatórios
internos e externos. Os controles dentro da informação e comunicação
apoiam a capacidade da organização de usar as informações certas dentro do
sistema de controle interno e de realizar as responsabilidades de controle
interno.
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A comunicação interna facilita o funcionamento de outros elementos do
controle interno, compartilhando informações de cima para baixo e em toda
a entidade. Por sua vez, a comunicação externa permite que a administração
obtenha e compartilhe informações entre a entidade e partes externas sobre
riscos, assuntos regulatórios, mudanças nas circunstâncias e satisfação do
cliente, entre outros elementos.
NBC TA 265
Essa norma trata da responsabilidade do auditor em comunicar, de forma
adequada, aos responsáveis pela governança e à gestão, sobre as deficiências
de controle interno (NBC TA 265, 2009).
Entretanto, a norma não requer responsabilidades adicionais ao auditor na
busca de entendimento do controle interno, como a NBC TA 260 (2016), que
estipula requisitos adicionais e provê orientação sobre a responsabilidade do
auditor na comunicação com os responsáveis pela governança em relação à
auditoria de demonstrações contábeis (NBC TA 265, 2009).
reflita
Reflita
A comunicação permite que a organização compartilhe
informações relevantes e de qualidade interna e externa?
Resposta: a gerência comunica informações internamente
para permitir que o pessoal entenda os objetivos da entidade
e a importância de suas responsabilidades de controle. A
comunicação externa permite levar informações relevantes, às
partes interessadas, com relação ao funcionamento de
elementos do controle interno.
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É importante ressaltar que o auditor deve obter entendimento do controle
interno relevante para a auditoria ao identificar e avaliar os riscos de
distorção relevante. Para isso, ele pode ter acesso às seguintes normas: NBC
TA 315, item 12, e itens A60 a A65 da NBC TA 315 fornecem orientação sobre
controles relevantes para a auditoria.
O objetivo do auditor é comunicar de forma apropriada, aos responsáveis
pela governança e à administração, os problemas e/ou as deficiências de
controle interno que o auditor verificou ao longo da auditoria e que, no seu
julgamento, são importantes (NBC TA 265, 2009, item 5). Dessa forma, a NBC
TA 265 (2009) não impede o auditor de comunicar aos responsáveis pela
governança assuntos relacionados ao controle interno que o auditor tenha
identificado durante a auditoria.
Para fins de auditoria, a deficiência de controle interno ocorre quando: o
controle é planejado, implementado ou exercido de tal forma que não
consegue prevenir, ou detectar e corrigir oportunamente, distorções nas
demonstrações contábeis; ou falta um controle necessário para prevenir; ou
detectar e corrigir oportunamente, distorções nas demonstrações contábeis.
Nesse contexto, de acordo com essa norma a deficiência significativa de
controle interno é a deficiência ou a combinação de deficiências de controle
interno que, no julgamento profissional do auditor, é de importância
suficiente para merecer a atenção dos responsáveis pela governança (NBC TA
265, 2009, item 6).
No seu trabalho de auditoria, caso o auditor identifique uma ou mais
deficiências de controle interno, ele deve determinar se elas constituem,
individualmente ou em conjunto, deficiência significativa. Se sim, auditor deve
comunicá-las tempestivamente por escrito aos responsáveis pela governança,
incluindo na comunicação por escrito das deficiências significativas de
controle interno:
(a) descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos
(ver item A28); e
(b) informações suficientes para permitir que os responsáveis pela
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governança e a administração entendam o contexto da
comunicação. O auditor deve especificamente explicar que (ver
itens A29 e A30):
(i) o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis;
(ii) a auditoria incluiu a consideração do controle interno relevante
para a elaboração das demonstrações contábeis com a finalidade
de planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre
a eficácia do controle interno; e
(iii) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o
auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de
importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela
governança(NBC TA 265, 2009, item 11).
Note que a importância de deficiências de controle interno não depende
apenas do fato de se a distorção ocorreu, mas da probabilidade de ocorrência
e a possível magnitude da distorção. Assim, podem existir deficiências
significativas, mesmo que o auditor não tenha identificado distorções durante
a auditoria.
saiba mais
Saiba mais
Para saber mais sobre as questões voltadas
para o planejamento e a execução de
auditoria, acesse o vídeo Planejamento de
auditoria, de Paulo Sávio Alves.
ASS I ST IR
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De acordo com a NBC TA 265 (2009), há assuntos que o auditor pode
considerar ao estabelecer as deficiências de controle interno significativa, por
exemplo: a probabilidade das deficiências que podem levar a relevantes
distorções nas demonstrações contábeis no futuro; a sensibilidade à perda ou
à fraude do respectivo ativo ou passivo; o motivo e a repetição das exceções
encontradas em decorrência das deficiências de controle; a complexidade e a
subjetividade da determinação da contabilidade com relação a valores
estimados, por exemplo: as estimativas contábeis a valor de mercado; os
valores das demonstrações expostos às deficiências; a análise da relação
entre o volume de atividade da empresa e saldos contábeis; o conjunto de
 deficiências e a interação entre elas e o controle interno; e a importância dos
controles internos para o processo de desenvolvimento de demonstrações
contábeis, por exemplo:
controle de monitoramento geral (tais como supervisão da
administração);
controle sobre a prevenção e a detecção de fraude;
controle sobre a seleção e a aplicação das principais práticas
contábeis;
controle sobre transações significativas com partes relacionadas;
controle sobre transações significativas fora do curso normal dos
negócios da entidade;
controles sobre o processo de elaboração de demonstrações
contábeis de final de período (tais como controle sobre lançamentos
não recorrentes ou não usuais) (NBC TA 265, item A6, 2009).
Nessa perspectiva, podemos identificar os indicadores de deficiência
significativa em evidência de ineficácia no ambiente empresarial, como:
indicações de que transações significativas, nas quais a
administração está financeiramente interessada, não estão sendo
apropriadamente analisadas pelos responsáveis pela governança;
identificação de fraude da administração, relevante ou não, que não
foi prevenida pelo controle interno da entidade;
falha da administração ao não implementar medidas corretivas
apropriadas para as deficiências significativas anteriormente
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comunicadas;
ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a
existência desse processo seria normalmente esperada;
evidência de processo de avaliação de risco ineficaz, tais como falha
da administração para identificar risco de distorção relevante que o
auditor esperaria que o processo de avaliação de risco tivesse
identificado;
evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados (por
exemplo, ausência de controle sobre esses riscos);
distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi
prevenida ou detectada e corrigida, pelo controle interno da
entidade;
reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente
para refletir a correção de distorção relevante devido a erro ou a
fraude;
evidência da incapacidade da administração de supervisionar a
elaboração das demonstrações contábeis (NBC TA 265, item A7,
2009).
Não obstante, a norma deixa evidente que apenas a deficiência de controle
interno pode não se constituir em deficiência significativa. Todavia, a
combinação de deficiências que afeta a mesma afirmação relevante, ou o
mesmo componente do controle interno, o mesmo saldo contábil ou a
mesma divulgação, pode aumentar os riscos de distorção a ponto de dar
origem a uma deficiência significativa.
praticar
Vamos Praticar
06/10/25, 19:40 Ead.br
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O planejamento de auditoria é necessário para reduzir o risco de auditoria em um
nível aceitavelmente baixo que seja consistente com o objetivo do processo. O
auditor deve planejar a natureza, a extensão da direção, a supervisão dos membros
da equipe de trabalho e a revisão do trabalho. Considerando os aspectos do
planejamento de auditoria, assinale a alternativa correta.
a) O planejamento da auditoria inicia-se na fase posterior a contratação dos
serviços.
b) O conteúdo do planejamento abrange e se limita ao cronograma e
procedimentos de auditoria.
c) O planejamento deve considerar todos os itens relevantes e irrelevantes
na execução do trabalho.
d) O planejamento deve ser realizado por escrito de forma detalhada para
servir como guia de execução.
e) O planejamento deve representar fielmente os programas de trabalho de
modo que não precisem ser revisados e atualizados sempre que novos fatos
o recomendarem.
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Neste tópico, passaremos a identificar como são elaboradas as fases do
trabalho de auditoria, compreendendo a adequada comunicação com os
responsáveis pela governança. Nesse aspecto, passaremos a conhecer a NBC
TA 260, a qual trata da comunicação com os responsáveis pela governança, e
a NBC TA 315 da avaliação de riscos.
Fases do Trabalho de Auditoria
A auditoria possui como finalidade o exame das demonstrações contábeis, as
quais dependem de uma multiplicidade de fatores relacionados ao ambiente
empresarial, sejam internos ou externos, além de um fluxo de informações
que as direcione mediante sistemas de controles internos (ATTIE, 2018).
Nesse sentido, os auditores inicializam suas verificações por meio do
conhecimento dos procedimentos internos e pelos sistemas de controles
internos usados pelas organizações, para poderem avaliar o nível de
confiança, uma vez que o sistema de coleta das informações e dos controles
internos é que transforma todos os fatos se consolidam em dados numéricos
Planejamento e ExecuçãoPlanejamento e Execução
de Auditoria IIde Auditoria II
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que resultam em mutação da situação patrimonial e financeira da entidade
(ATTIE, 2018).
Após estabelecido o nível de confiança dos controles internos, a aplicação da
auditoria se faz por testes, provas seletivas, amostragens estatísticas que
objetivam a obtenção de provas e evidências necessárias para a formação da
opinião do auditor acerca das demonstrações contábeis (ATTIE, 2018).
Todos os trabalhos executados, testes efetuados, provas e evidências são, a
seu turno, registrados em papéis de trabalho que serão os elementos de
prova do desenvolvimento do trabalho do auditor e a base para a emissão de
seu parecer conforme as normas de auditoria (ATTIE, 2018). Para que isso se
cumpra, o autor traz uma série de etapas a serem conquistadas pela
auditoria que podem ser assim resumidas:
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Quadro 2.1 - Etapas da auditoria
Fonte: Adaptado de Attie (2018).
Perceba que o planejamento do trabalho a ser executado é parte importante
na determinação do momento da realização de cada uma das tarefas de
auditoria e constituído pela previsão dos trabalhos a serem realizados e pelo
momento da aplicação das provas, para o alcance dos objetivos (ATTIE, 2018).
De acordocom o autor, durante a fase de planejamento da auditoria é
necessário prever a época da execução dos trabalhos, considerando-se,
principalmente:
Etapas Descrição
Inicial
Solicitação dos serviços de
auditoria pela entidade
interessada, análise dos
trabalhos de auditoria e carta-
proposta dos serviços de
auditoria.
Execução
Planejamento do trabalho;
estudo dos sistemas de controles
internos; testes de
procedimentos de controles
internos; seleção e programa de
trabalho da auditoria; aplicação
dos procedimentos de auditoria;
e evidenciação dos exames
efetuados.
Conclusão
Avaliação das evidências
encontradas; parecer de
auditoria; e relatórios de
auditoria.
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a) o exame preliminar, que antecede o encerramento do exercício social e das
demonstrações contábeis, que podem ser: conhecimento dos controles
internos da empresa; desenvolvimento de testes de procedimentos; apuração
física de estoques; seleção de contas a serem confirmadas; inspeção física de
bens do imobilizado; exames de auditoria de determinadas contas
patrimoniais e de resultado;
b) o exame final, que é subsequente ao encerramento do exercício social,
para: complementação de exames iniciados na fase preliminar;
acompanhamento e exame das informações selecionadas e respondidas;
exame de variações de saldos e transações incomuns; acompanhamento das
contagens físicas realizadas e comparação com demonstrações contábeis; e
conclusão dos trabalhos.
Por intermédio dos testes procedimentais, a indicação da efetividade dos
controles internos é passo seguinte de determinação dos procedimentos de
auditoria a serem aplicados. É nesse momento em que se determinam os
procedimentos de auditoria, considerando-se: o tipo ou espécie de
procedimento de auditoria a aplicar; a quantidade de itens de uma mesma
operação e o período de tempo a examinar; e a quantidade de dados de um
item a serem analisados (ATTIE, 2018).
A aplicação dos procedimentos necessita considerar o processo de validação
das provas, que depende da fonte e da forma de obtenção. Nesse sentido, a
prova de fonte externa possui mais validade do que aquela conseguida
internamente. Além disso, quando as provas são obtidas direta e
pessoalmente pelo auditor, possuem maior validade do que aquelas
recebidas indiretamente (ATTIE, 2018).
As evidências obtidas irão permitir a formação e a fundamentação da opinião
do auditor. Assim, por meio das informações conseguidas e documentadas
em seus papéis de trabalho, o auditor faz a avaliação das provas e da validade
dos dados submetidos a julgamento (ATTIE, 2018). A partir da avaliação, o
auditor estabelece o tipo de parecer de auditoria a ser emitido em relação ao
conjunto das demonstrações contábeis e as notas explicativas que as
acompanham.
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Nesse aspecto, a redação do parecer de auditoria segue um padrão
estabelecido pelas normas de auditoria, a qual precisa conter: título;
destinatário; opinião do auditor; base para opinião; responsabilidade pelas
demonstrações contábeis; e responsabilidade do auditor pela auditoria de
tais demonstrações contábeis (ATTIE, 2018).
Attie (2018) ressalta que ainda podem existir relatórios de auditoria
complementares, que indicam análises realizadas por área de trabalho,
revisões e detalhamento de informações importantes à administração e de
melhorias de controles internos.
NBC TA 260 – Comunicação com os
Responsáveis pela Governança
A NBC TA 260 (R1) (2016) trata da responsabilidade que o auditor possui com
relação à comunicação com os responsáveis pela governança na auditoria.
Assim, de acordo com a norma, os objetivos do auditor são em relação à
auditoria das demonstrações contábeis: comunicar aos responsáveis pela
governança as suas responsabilidades, bem como a visão geral do alcance e
quando planejada a auditoria; obter dos responsáveis pela governança
informações importantes e necessárias para o processo; disponibilizar aos
responsáveis pela governança as observações resultantes da auditoria que
sejam relevantes para a sua responsabilidade; e promover uma efetiva
comunicação (recíproca) entre o auditor e os responsáveis pela governança.
Assim, a comunicação efetiva recíproca é importante para auxiliar:
(a)  o auditor e os responsáveis pela governança a entenderem
assuntos relacionados ao contexto da auditoria e a desenvolverem
um relacionamento de trabalho construtivo. Esse relacionamento é
desenvolvido mantendo ao mesmo tempo a independência e a
objetividade do auditor;
(b)  o auditor a obter dos responsáveis pela governança
informações relevantes para a auditoria. Por exemplo, os
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responsáveis pela governança podem auxiliar o auditor a entender
a entidade e seu ambiente, identificar fontes de evidência de
auditoria apropriadas e fornecer informações sobre transações ou
eventos específicos; e
(c) os responsáveis pela governança a cumprirem sua
responsabilidade de exercer supervisão geral do processo de
relatórios financeiros, reduzindo, dessa maneira, os riscos de
distorção relevante nas demonstrações contábeis (NBC TA 260 (R1),
item 4, 2016).
Não obstante, “leis ou regulamentos podem restringir a comunicação do
auditor de certos assuntos aos responsáveis pela governança”  (NBC TA 260
(R1), item 7, 2016). Por exemplo, “uma comunicação ou outra ação que possa
prejudicar a investigação pela autoridade competente de ato ilegal real ou
suspeito”  (NBC TA 260 (R1), item 7, 2016), visto que pode haver, em certas
circunstâncias, eventuais conflitos entre as obrigações de confidencialidade e
as obrigações de comunicação do auditor podem ser complexos, em que o
auditor deve considerar buscar assessoria jurídica.
Avaliação de Riscos
Dentro da organização, há setores sujeitos a irregularidades: folha de
pagamento, estoque de mercadorias, vendas, compras, contas a pagar e
receber e financeiro.
O setor de compras é um dos mais complexos para se controlar mediante a
auditoria, uma vez que o delito fica registrado fora dos livros contábeis da
entidade. O problema é solucionado com a circularização de fornecedores,
abertura de novas licitações, além da troca dos funcionários, no momento em
que entram em férias (CREPALDI, 2019). Já no setor de vendas, há facilidades
para recebimento de comissões, descontos e consignações indevidas.
No setor de contas a pagar, os cuidados se concentram nos cheques de
serviço, que podem ou não ser reais, e também na antecipação de
pagamentos, com objetivo de recebimento de propinas. Nesse sentido, o
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auditor deve checar se a prática está consumindo dinheiro de investimento
das empresas (CREPALDI; CREPALDI, 2019).
Já com relação às contas a receber, a tendência, com a crise de caixa na
maioria das empresas, é a de receber apenas o montante principal e abrir
mão de recolher parte do valor financeiro (multas, juros) (CREPALDI;
CREPALDI, 2019).
Recomenda-se a análise regular dos números das contas-correntes dos
funcionários, com o objetivo de evitar depósitos em contas fantasmas.
Matérias-primas residuais de produção de grande volume também requerem
cuidados extras por parte do auditor (CREPALDI; CREPALDI, 2019).
Algumas vezes, o diretor financeiro não possibilita que as pessoas interfiram
e conheçam as operações. Nesse contexto, é necessário saber se existe
conivência entre o gerente financeiro e o banco.
NBC TA 315
A NBC TA 315 (2016) trata da responsabilidade do auditor com relaçãoa
identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações
contábeis causados por fraude ou erro, resultando, assim, numa base para o
planejamento e a consecução das respostas aos riscos.
De acordo com a NBC TA 315 (R1) (2016), os procedimentos de avaliação de
riscos incluem, mas não estão limitados a: realizar perguntas à gestão e
pessoas na empresa que apresentam a possibilidade de ter informações com
que auxiliem na identificação de riscos de distorção relevante causados por
fraude ou erro, observação e inspeção e procedimentos analíticos, entre
outras questões.
O auditor deve considerar também se as informações adquiridas no processo
de aceitação do cliente são importantes para a identificação de riscos de
distorção relevante. Nesse contexto, é necessário ter o conhecimento e
entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle. Nesse
aspecto, o auditor deve obter o entendimento de:
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(a)   fatores do setor de atividade, regulamentares e outros fatores
externos relevantes, incluindo a estrutura de relatório financeiro
aplicável (ver itens A25 a A30);
(b) a natureza da entidade, incluindo:
(i)    suas operações;
(ii) suas estruturas societária e de governança;
(iii) os tipos de investimento que a entidade está fazendo e planeja
fazer, incluindo investimentos em entidades de propósito
específico; e
(iv) a maneira como a entidade é estruturada e como é financiada;
para possibilitar ao auditor entender as classes de transações,
saldos de contas e divulgações esperadas nas demonstrações
contábeis (ver itens A31 a A35) ( NBC TA 315 (R1), 2016, item 11).
É importante que o auditor tenha conhecimento acerca da seleção e
aplicação pela entidade de políticas contábeis, bem como as razões para
eventuais alterações em tais políticas. O auditor deve ainda avaliar se as
políticas contábeis da organização são adequadas para o negócio e
conciliáveis com a estrutura de relatório financeiro; os objetivos e estratégias
da empresa e os riscos de negócio que possuem a possibilidade em risco de
desconformidade relevante; e a medição e a revisão do desempenho das
operações da organização (NBC TA 315 (R1), 2016).
Cabe ao auditor julgar a relevância de um controle, individualmente ou em
combinação com outros para a auditoria, avaliando-se:
(a) a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela
governança, criou e manteve uma cultura de honestidade e
conduta ética; e
(b) os pontos fortes no ambiente de controle fornecem
coletivamente fundamento apropriado para os outros
componentes do controle interno, e se os outros componentes não
são prejudicados por deficiências no ambiente de controle (NBC TA
315 (R1), 2016, item 14).
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No processo de avaliação de risco, cabe ao auditor buscar entender se a
organização possui processo para: identificar e estimar a significância dos
riscos que influenciam as demonstrações contábeis; avaliar a probabilidade
de sua ocorrência; e realizar decisões sobre ações em resposta a esses riscos.
praticar
Vamos Praticar
A fase de planejamento de auditoria inclui procedimentos como entender os
clientes e seus negócios, fazer avaliações de risco e materialidade, determinar uma
estratégia de auditoria e o tipo de evidência a coletar, com base nos graus de risco.
Já a fase de realizar a auditoria refere-se aos meios de coletar evidências.
Considerando os aspectos que envolvem o planejamento e a execução, assinale a
alternativa correta.
a) A redação do parecer de auditoria não segue um padrão estabelecido
pelas normas de auditoria.
b) O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante
causados por erro ou fraude.
c) No processo de avaliação de risco de uma auditoria, cabe ao
administrador identificar riscos de negócio relevantes.
d) As leis ou regulamentos não podem restringir a comunicação do auditor
de certos assuntos aos responsáveis pela governança.
e) O setor de compras é um dos mais fáceis para se controlar mediante a
auditoria, uma vez que o delito fica registrado dentro dos livros contábeis da
entidade.
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Neste tópico, você passará a compreender a materialidade no planejamento
e na execução de auditoria, os aspectos que são considerados para a
determinação da materialidade e os fatores que podem afetar a
determinação da materialidade quando se utiliza.
Para isso, passaremos a entender as normas técnicas de auditoria
independente: NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento e na Execução
da Auditoria, que trata da responsabilidade do auditor (independente) em
aplicar o conceito de materialidade durante o planejamento e a execução de
uma auditoria, tratando de como a materialidade é aplicada no exame do
efeito de distorções identificadas e as distorções não corrigidas.
A materialidade para a execução da auditoria significa que os julgamentos
realizados pelo auditor, deve ser realizado apenas sobre valores relevantes
acima dos valores considerados inferiores para as demonstrações contábeis,
de forma a reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não
corrigidas e não detectadas em conjunto excedam a materialidade para as
Planejamento e a QuestãoPlanejamento e a Questão
da Materialidadeda Materialidade
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demonstrações contábeis no geral. Assim, a estrutura dos relatórios
financeiros explica que:
Distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes
quando for razoavelmente esperado que essas possam,
individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões
econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações
contábeis;
Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das
circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e
natureza das distorções, ou a combinação de ambos.
Julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários
das demonstrações contábeis são baseados em considerações
sobre as necessidades de informações financeiras comuns a
usuários como um grupo (NBC TA 320, item 2).
É importante salientar que a determinação de materialidade pelo auditor é
uma questão de julgamento profissional, que pode ser afetada de acordo
com percepção do auditor, bem como das necessidades de informações
financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Nesse contexto, é
normal que o auditor assuma que os usuários:
1. possuem conhecimento razoável de negócios, atividades
econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as
informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;
2. entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas,
apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade;
3. reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores
baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre
eventos futuros; e
4. tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações
das demonstrações contábeis (NBC TA 320, item 4).
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Note que, ao planejar a auditoria, é comum o auditor exercer julgamento
sobre as possíveis distorções que possam vir a ocorrer e que são
consideradas relevantes, fornecendo fundamento para a determinação da
natureza, época e extensão dos procedimentosde risco e de procedimentos
adicionais de auditoria.
Dessa forma, durante a execução da auditoria, o auditor deve revisar a
materialidade para as demonstrações contábeis de forma geral, com a
finalidade de tomar conhecimento sobre informações durante a auditoria,
que o teriam levado a determinar inicialmente um valor diferente.
praticar
Vamos Praticar
A partir do nosso material de estudos, vimos que, ao planejar uma auditoria, os
auditores precisam considerar uma ampla variedade de fatores que podem
impactar as demonstrações financeiras do cliente e abordar esses riscos
adequadamente para cumprir seu dever de cuidado com os usuários que exigem e
confiam nele. Considerando o planejamento e a questão da materialidade, assinale
a alternativa correta.
a) A materialidade para execução da auditoria são os julgamentos realizados
pelo auditor.
b) A determinação de materialidade pelo auditor não pode ser afetada de
acordo com percepção do auditor.
c) Ao planejar a auditoria, não é comum o auditor exercer julgamento sobre
distorções que possam vir a ocorrer.
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d) Durante a execução da auditoria, o auditor não pode revisar a
materialidade das demonstrações contábeis.
e) A materialidade é aplicada na análise do efeito de distorções não
identificadas e as distorções corrigidas.
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Neste tópico, passaremos a compreender as normas de execução de
auditoria no que se refere às evidências de auditoria. Assim, vamos
interpretar NBC TAs  500 e 501 junto às exigências na execução da auditoria.
NBC TA 500
Essa norma trata da responsabilidade do auditor na definição e execução de
procedimentos de auditoria para a obtenção de evidência de auditoria
adequada e suficiente que possibilite a obtenção de conclusões razoáveis
para fundamentar a opinião do auditor. O objetivo do auditor é definir e
executar procedimentos de auditoria que lhe possibilitem conseguir evidência
apropriada e suficiente para obter conclusões razoáveis e dar bases à
fundamentação de sua opinião.
O auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam
adequados às circunstâncias com a finalidade de obter evidência de auditoria
oportuna e suficiente. Nesse aspecto, ao estabelecer e executar
Execução da AuditoriaExecução da Auditoria
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procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e
confiabilidade das informações a serem empregadas como evidência.
Caso as informações a serem empregadas como evidência de auditoria forem
desenvolvidas com a utilização de um especialista da administração, o auditor
deve  avaliar a competência, as habilidades e a objetividade do especialista;
obter entendimento do trabalho do especialista; e avaliar a adequação do
trabalho desse especialista como evidência de auditoria para a afirmação
relevante.
Ao usar informações apresentadas pela entidade, é fundamental avaliar se
são confiáveis para os propósitos da auditoria, nas circunstâncias de: obter
evidência de auditoria sobre a exatidão e integridade das informações; e
avaliar se as informações são suficientemente precisas e detalhadas para os
fins da auditoria.
Ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o auditor deve
determinar meios para selecionar itens a serem testados que sejam efetivos
para o cumprimento dos procedimentos de auditoria.
NBC TA 501
Essa norma trata da obtenção de evidência de auditoria adequada e
suficiente com relação a certos aspectos da conta Estoque do ativo, assim
como aos litígios e reclamações, envolvendo a organização, e informações por
segmentos na auditoria das demonstrações contábeis.
O objetivo do auditor é obter evidência de auditoria adequada e suficiente
com relação à: existência e condições do estoque; totalidade dos litígios e
reclamações envolvendo a empresa; e apresentação e divulgação de
informações por segmentos alinhado com a estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Nesse contexto, se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis,
o auditor deve obter evidência de auditoria adequada e suficiente com
relação à existência e às condições do estoque por meio de:
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(a) acompanhamento da contagem física dos estoques, para: avaliar os
procedimentos da administração para registrar e controlar os resultados da
contagem física dos estoques da entidade; observar a realização dos
procedimentos de contagem pela administração; inspecionar o estoque; e
realizar testes de contagem; e
(b) execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque
da entidade para determinar se refletem com precisão os resultados reais da
contagem de estoque.
Se o apuramento físico dos estoques for realizado em outra data que não seja
a das demonstrações contábeis, o auditor deve realizar procedimentos para
obter evidência de que as variações no estoque entre a data da contagem e a
data das demonstrações contábeis estão devidamente registradas.
Caso o acompanhamento da contagem física dos estoques seja impraticável,
deve-se aplicar procedimentos alternativos a fim de obter evidência de
auditoria adequada e suficiente com relação à existência e às condições do
estoque. Mesmo assim, se isso não for possível, recomenda-se que o auditor
modifique a opinião no seu relatório, conforme a NBC TA 705, que trata das
modificações no relatório do auditor.
praticar
Vamos Praticar
A partir do nosso material de estudos, pudemos compreender e interpretar NBC
TAs  500 e 501 junto às exigências na execução da auditoria. Nesse aspecto, vimos
que a evidência de auditoria é a informação coletada para revisão das transações
financeiras de uma empresa, práticas de controle interno e outros fatores
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necessários para a certificação de demonstrações financeiras por um auditor.
Considerando os aspectos relacionados à evidência de auditoria, assinale a
alternativa correta.
a) Se o apuramento dos estoques for realizado em outra data das
demonstrações contábeis, o auditor não deve adotar procedimentos para
obter evidência das variações no estoque.
b) O objetivo do auditor é conseguir evidência adequada e suficiente que lhe
possibilitem obter conclusões razoáveis para a fundamentar sua opinião.
c) Ao executar uma auditoria, o auditor precisa considerar a irrelevância e
confiabilidade das informações a serem empregadas como evidência.
d) O auditor precisa definir e realizar procedimentos adequados às
circunstâncias com o objetivo de obter evidência de auditoria ineficiente.
e) O auditor deve determinar meios para selecionar itens a serem testados
que sejam inertes para os procedimentos de auditoria.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Auditoria : conceitos e aplicações
William Attie
Editora: Atlas
ISBN: 9788597017106
Comentário: Este livro foi indicado porque possui uma
visão técnica e prática da auditoria contábil e permitirá
a você avançar nos conhecimentos indispensáveis para
a execução dos trabalhos de auditoria. Além de
procedimentos práticos, esse material apresenta
exemplos consistentes de um trabalho de auditoria.
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FILME
O lobo de Wall Street
Ano: 2013
Comentário: Este filme está sendo indicado porque é
baseado em uma história real. Ele trata da vida de um
corretor de ações que, ao conseguir um novo emprego
e, por causa de seu estilo “agressivo” de atuação em
Wall Street, passa a ganhar uma fortuna. Por não ter
utilizado padrões éticos para alcançar o sucesso, ele
caiu rapidamente. Aprender com os erros e acertos de
outros é uma forma de tirar lições valiosas, evitando
cometer erros. E esse exemplo serve para a auditoria,
uma vez que empregar caminhos mais fáceis não é o
mais indicado, pois nem sempre seguem a integridade,
ética e verdade.
Para conhecer mais sobre o filme, assista ao trailer.
TRA ILER
06/10/25, 19:40 Ead.br
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conclusão
Conclusão
Caro(a) aluno(a), você teve a oportunidade de entender os aspectos
relacionados ao planejamento e execução da auditoria, podendo, assim,
compreender as questões relacionadas aos controles internos e a sua
importância, as necessidades de comunicação e as deficiências nos controles
internos. Assim, pode-se verificar a base do planejamento e execução da
auditoria e ainda as questões voltadas para as deficiências dos controles
internos. Neste contexto, foram abordadas as fases do trabalho de auditoria,
a comunicação com os responsáveis pela governança e a avaliação de risco.
Passamos a compreender também o planejamento e a materialidade na
execução da auditoria.
referências
Referências
Bibliográficas
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São Paulo: Atlas, 2019.
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Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2019.
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2015. Disponível em: .
Acesso em: 11 jul. 2019.
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http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001210
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http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA500(R1)
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA500(R1)
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001218
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