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Professor: Almir Chalegre de Freitas
Disciplinas: Avicultura/Zoot. Especial I
MANEJO DE 
FRANGOS DE CORTE
2ª PARTE
 A alimentação é um fator de grande importância na produção
animal. Na criação de frangos de corte a alimentação
representa mais de 70% dos custos de produção.
 Manejo de Arraçoamento ou de Alimentação é o fornecimento
de ração de acordo com a faixa etária da ave, em quantidade e
qualidade.
 A ração deve ser ofertada à vontade  Ad libitum no
comedouro, e deve ser composta de ingredientes de alta
digestibilidade e com boa disponibilidade de nutrientes.
COMPONENTES DOS ALIMENTOS
Água
 Alimento
Matéria Seca
● Matéria Orgânica  Carboidratos, Lipídeos, Proteínas e Vitaminas
● Matéria Inorgânica  Microelementos e Macroelementos
CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS
Volumosos (+ 18% Fibra Bruta / – 60% NDT)
 Alimentos
Concentrados (– 18% Fibra Bruta/Níveis PB e EM)
● Alimentos Concentrados Protéicos  (+ 20% PB): Farelo de Soja
● Alimentos Concentrados Energéticos  (- 20% PB): Milho/Sorgo
Tabela 1 - Composição química e valores energéticos dos alimentos 
para aves (na matéria natural)
Fonte: Adaptada de ROSTAGNO et al. (2011/2017).
Nutriente
(%)
Milho
(7,88%)
Farelo 
de Soja 
(45%)
Soja 
Integral 
Extrusada
Soja 
Integral 
Tostada
Óleo
de
Soja
Matéria Seca 87,48 88,75 89,94 89,94 99,60
Proteína Bruta (PB) 7,88 45,22 36,42 36,42 -
Gordura 3,65 1,69 18,32 18,32 99,60
Ácido Linoléico 1,91 0,89 9,67 9,67 52,57
Amido 62,66 12,38 6,70 6,70 -
Fibra Bruta (FB) 1,73 5,30 6,03 6,03 -
Matéria Mineral 1,27 5,83 4,60 4,60 -
Potássio 0,29 1,83 1,64 1,64 -
Sódio 0,02 0,02 0,01 0,01 -
Cloro 0,06 0,05 0,02 0,02 -
Energia Bruta 
(kcal/kg)
3940 4090 5032 5032 9333
Energia Metab. Aves 
(kcal/kg)
3381 2254 3409 3263 8790
Tabela 2 - Conteúdo de aminoácido digestível verdadeiro dos 
alimentos para aves (na matéria natural)
Fonte: Adaptada de ROSTAGNO et al. (2011).
Nutriente
(%)
Milho
(7,88%)
Farelo
de Soja
(45%)
Soja Integral 
Extrusada
Soja Integral 
Tostada
Proteína Bruta 7,88 45,22 36,42 36,42
Lisina 0,19 2,57 2,04 1,96
Metionina 0,15 0,55 0,46 0,45
Met + Cis 0,29 1,13 0,90 0,87
Treonina 0,27 1,57 1,27 1,22
Triptofano 0,05 0,58 0,50 O,47
ALIMENTO  Considerado como ingrediente que ao ser ingerido
pelo animal tenha a capacidade de ser digerido em
nutrientes essenciais, e que após absorvido pela
vilosidades intestinais seja utilizados para diversos
fins.
PRÉ-REQUISITOS PARA USO:
● FATORES ANTINUTRICIONAIS
● Disponibilidade na região
● Preços/custos
● Porcentagem de inclusão na dieta
DIETA  Quantidade de alimento que deve ser fornecido para um
animal e possa atender a exigência nutricional/categoria.
RAÇÃO  Alimento fornecido e consumido em
24 horas.
SOJA in natura  Contém substâncias que inibem o aproveitamento das 
proteínas, e demais nutrientes da dieta para as aves -
monogástricos: Tripsina, hemaglutinas, bociogênicos, 
saponinas e lectinas. 
● SOJA INTEGRAL (grão da soja)  Extração óleo (DEGOMADO) – 18%
FARELO DE SOJA – 82%
● SOJA INTEGRAL  Análises Laboratoriais 
● TESTE  Atividade Ureática/Solubilidade da Proteína em KOH a 0,2%
● DIETA  O grão de soja antes de ser fornecido ao animal deve passar
por um processamento térmico entre 110 a 120 °C, umidade
de 16-18% num intervalo de 15 minutos em média para que
se possam inativar os fatores antinutricionais, contanto que a
qualidade da proteína seja mantida.
FATORES ANTINUTRICIONAIS DOS ALIMENTOS - SOJA
● PROCESSAMENTO  Melhorar o valor nutricional da soja
◆ Tostagem por tambor rotativo (grão no fogo mais antigo)
◆ TOSTAGEM POR VAPOR ÚMIDO (caldeira) Grão deve ser moído
◆ TOSTAGEM POR VAPOR SECO (chama de gás, ar quente)
◆ Tostagem por Jet-exploder (tubo com ar aquecido a 315ºC)
◆ EXTRUSÃO ÚMIDA (vapor úmido e energia elétrica) 
◆ EXTRUSÃO SECA (energia elétrica)
◆ Micronização ou “infrared” – Raios infravermelhos
● SOJA INTEGRAL  Soja Integral Tostada versus Soja Integral Extrusada
● Extrusão  Proporciona valores de EM mais altos
Fonte: Jorge Neto (1992).
● O índice de atividade ureática (IAU) está baseado na liberação de
AMÔNIA da ureia, pela ação da enzima urease presente na soja. Isso
causa uma mudança no pH da solução, que é expresso como um
índice (WARD, 1996).
Níveis recomendados: 0,05 a 0,30 – ANFAR (1985).
pH abaixo e acima indesejados.
● O IAU se baseia no princípio de que o tratamento térmico, quando feito
adequadamente, desnatura a enzima urease presente no grão de soja,
servindo como indicativo de que os inibidores de tripsina também
foram desativados (BORGES et al., 2003).
● No entanto, a atividade ureática avalia apenas a qualidade da
inativação dos fatores antinutricionais, não tendo valor para
determinar se o processamento prejudicou ou não a qualidade da
proteína da soja (BUTOLO, 2002).
Solubilidade da proteína em KOH a 0,2% (Maior 80%).
SOJA  Presença da Uréase
● Quando na amostra não ocorre 
a presença da urease, dizemos 
que deu negativo – à esquerda, 
● A amostra é positiva, quando se 
caracteriza pela presença da 
uréase, e vemos incidência de 
esferas de cor vermelhas após a 
análise – à direita. 
 Basicamente, são três as formas de obtenção das rações:
1. RAÇÕES DE ORIGEM INDUSTRIAL  já vêm prontas para uso
não havendo necessidade de adição de qualquer outro
produto.
Manejo mais prático; entretanto, com custo mais elevado.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.prdagente.pr.gov.br/arquivos/Image/c2_festasgastronomicas/fest_milho.a.jpg&imgrefurl=http://www.prdagente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=419&h=1772&w=1329&sz=400&hl=pt-BR&start=1&usg=__eV6BocMVrblaHYULoD94c027efc=&tbnid=tIV4moWtmLTQBM:&tbnh=150&tbnw=113&prev=/images?q=milho&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp0.blogger.com/_nLwxvIpksCo/RyffkZoeigI/AAAAAAAAAC4/Weh80XrTqPw/s320/sorgo3.jpg&imgrefurl=http://blogmadrugador.blogspot.com/2007_10_01_archive.html&h=240&w=320&sz=28&hl=pt-BR&start=17&usg=__4pcJbmZgqU4yYLvZY0k4ssXU8eU=&tbnid=3loxvcOp7VXAGM:&tbnh=89&tbnw=118&prev=/images?q=sorgo&gbv=2&hl=pt-BR
 Diferenças entre concentrado e núcleo:
2.1CONCENTRADO  Caracteriza-se pela presença da fonte
protéica (farelo de soja) além dos minerais e vitaminas
essenciais. Resta ao produtor incluir uma fonte energética.
2.2 NÚCLEO  É um composto de minerais, vitaminas,
antimicrobiano, sal e aminoácidos sintéticos utilizados na
mistura com os demais ingredientes. O núcleo permite uma
formulação mais personalizada da ração para atender às
necessidades específicas dos animais em diferentes estágios
de produção e saúde.
3. PREMIX  É uma mistura pré-dosada de vitaminas, minerais e
outros aditivos nutricionais.
3. RAÇÕES FABRICADAS NA PRÓPRIA GRANJA, a partir de
ingredientes simples:
● Milho
● Farelo de soja  Soja Integral (Tostada e Extrusada)
● Calcário calcítico
● Fosfato bicálcico
● Farinha de carne
● Metionina
● Lisina
● Sal
● PREMIX VITAMÍNICO E MINERAL
● Óleo
● ADITIVOS
3. RAÇÕES FABRICADAS NA PRÓPRIA GRANJA
Pode ser em muitos casos uma operação rentável, desde que
haja um dimensionamento adequado do consumo da granja e
o criador possua estrutura técnica para tal.
 Nesta alternativa o produtor pode formular as rações:
● ADQUIRIR o premix junto a uma empresa especializada.
 Premix pode vir separado ou não para cada fase de criação
mineral + vitamínico  0,3 a 0,5%.
● FABRICAR seu próprio premix
São substâncias não nutritivas utilizadas nas rações para
modificar beneficamente as características químicas, físicas,
microbiológicas e sensoriais das rações, tendo como objetivo
geral a melhoria do desempenho dos animais. Atualmente, esses
microingredientes são classificados de acordo com a sua
natureza e função nas rações e podem ser divididas em quatro
categorias:
I – Promotores de absorção
II – Substâncias profiláticas
III – Substâncias auxiliares
IV – Enzimas exógenas
Fonte: BERTECHINI (2012).
I – PROMOTORES DE ABSORÇÃO: Antibióticos: Tylosina, Lincomicina, Penicilina,Gentamicina,
Enrofloxacin, Tetraciclinas, Oxitetraciclina, Sulfonamidas,
Virginiamicina, Bacitracina e Tiamulina.
■ Probióticos/Prebióticos/Simbióticos/Ácidos Orgânicos e
Fitoterápicos. (Nitrofuranos  uso restrito).
II – SUBSTÂNCIAS PROFILÁTICAS:
 Tratamento de enfermidades parasitárias/Antibióticos
III – SUBSTÂNCIAS AUXILIARES:
Antioxidantes, flavorizantes, emulsificantes, aglutinantes,
pigmentantes
IV – Enzimas exógenas:
 Fitases
Fonte: BERTECHINI (2012).
Para se elaborar rações na propriedade é necessário levar em
consideração:
● Composição química dos alimentos a serem utilizados
● Exigências nutricionais das aves em cada fase de criação
 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS  pode ser definida como o somatório
da quantidade de nutrientes necessários para o crescimento,
manutenção e produção dos animais, seja qual for a categoria ou
função produtiva destes.
 As exigências variam de acordo  Espécie, Idade, Sexo, Raça,
Tamanho, Aptidão, Fase de Produção e as Condições Ambientais.
● Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos: Composição de
Alimentos e Exigências Nutricionais da Universidade
Federal de Viçosa - UFV  (Rostagno et al., 2011;
2017).
● Tabela de Alimentos e Exigências do CNPSA  Centro
Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves, Concórdia - SC
(Tabelas da EMBRAPA, 1991).
● NRC (National Research Council  (1994... )
● Trabalhos Científicos Publicados
● Recomendações dos diversos Manuais de Alimentação
e manejo das linhagens comerciais de aves.
Tabela 4 - Exigências nutricionais de frangos de corte machos de desempenho
superior
Fonte: Adaptada de ROSTAGNO et al. (2011/2017). 
Idade/dias
1 - 7 8 - 21 22 - 33 34 - 42 43 - 46
Faixa de Peso (kg) 0,040 0,190 0,220
1,000
1,080
2,120
2,220
3,040
3,140
3,430
Peso Médio (kg) 0,111 0,563 1,583 2,628 3,285
Energia Metabolizável 2.960 3.050 3.150 3.200 3.250
Proteína Bruta 22,40 21,20 19,80 18,40 17,60
Cálcio 0,920 0,841 0,758 0,663 0,614
Fósforo Digestível 0,395 0,352 0,324 0,284 0,263
Potássio 0,590 0,585 0,580 0,580 0,580
Sódio 0,220 0,210 0,200 0,195 0,190
Cloro 0,200 0,190 0,180 0,170 0,165
Ácido Linoléico 1,090 1,060 1,040 1,020 1,000
Lisina Digestível 1,324 1,217 1,131 1,060 1,006
Metionina 0,516 0,475 0,452 0,424 0,402
Metionina + Cistina 0,953 0,876 0,826 0,774 0,734
Treonina 0,861 0,791 0,735 0,689 0,654
Triptofano 0,225 0,207 0,204 0,191 0,181
Métodos Manuais e Software (Planilhas Eletrônicas)
● Métodos Manuais Quadrado de Pearson
Algébrico ou Equações
Tentativa
● Software Super CRAC® Custo mínimo (Brasil em 1983)
● Software Optimal WindDiet® Mais acessíveis produtores
 Entende-se como PROGRAMA ALIMENTAR a utilização de
diferentes práticas de manejo do arraçoamento na alimentação
das aves em diferentes fases ou períodos de desenvolvimento.
 As exigências nutricionais dos frangos de corte são
constantemente modificadas em função de sua idade
fisiológica, o que exigiria uma alteração diária do aporte de
nutrientes para atender suas necessidades específicas para
crescimento e manutenção.
 Dada a impossibilidade dessa operação, convencionou-se
dividir o período de criação dos frangos de corte em fases
(idade), de modo a adequar as exigências nutricionais da ave à
praticidade de arraçoamento.
FASES/ÉPOCAS 60 - 70 70 - 80 80 - 85 85 - 90
Inicial 01 - 35 01 - 28 01 - 21 01 - 18
Crescimento 36 - 70 29 - 56 22 - 42 19 - 35
Final - - 43 - 49 36 - 42
Retirada - - - 43...
Tabela 5 - Evolução do arraçoamento em frangos de corte
Fonte: CAFÉ & LEANDRO (1994).
 Segundo o Manual da Linhagem ROSS (2014), a elaboração do
programa de alimentação de frangos de corte se divide em três
fases, a saber: FASE INICIAL que compreende o período de cria
0 a 10 dias podendo se estender até os 14 dias de idade; FASE
DE CRESCIMENTO período que vai de 14 a 24 ou 30 dias e a
FASE FINAL após os 25 dias de idade de criação das aves.
 A COBB (2009), relata que as exigências nutricionais dos
frangos corte diminuem com a idade, e a limitação de ração
para fase inicial, crescimento e terminação geram mudanças
abruptas; quando na verdade essa necessidade vai alterando ao
longo do tempo, e para contornar isso muitas empresas
aumentam os tipos de rações oferecidas para as aves para que
o produto tenha uma maior probabilidade de atender as suas
necessidades.
 Normalmente é usado um programa alimentar com rações para 4
fases do frango de corte:
1. Ração pré-inicial  1 a 7 dias de idade
2. Ração inicial  8 a 21 dias de idade
3. Ração de crescimento/engorda  22 a 37 dias de idade
4. Ração final/abate  na última semana do abate
 Depois de 1985, evoluiu-se de 3 fases para 4, 5 e até 7 fases
(Tabela 4), com programas alimentares diferenciados em função de:
 Densidade nutricional da ração
 Condições de criação
 Criação de sexos separados
 Programas de controle de problemas metabólicos e coccidiose
Tabela 6 - Programas de alimentação em frangos de corte (misto)
Fonte: CAFÉ & LEANDRO (1994).
FASE IDADE/DIAS ALTA ENERGIA MÉDIA ENERGIA
7 FASES
Pré-inicial 01-07 2950 2920
Inicial 08-14 3000 2940
Crescimento 1 15-21 3050 2945
Crescimento 2 22-28 3100 2995
Engorda 1 29-35 3150 3020
Engorda 2 36-42 3200 3045
Final 43... 3240 3070
Tabela 7 - Tipos de rações de frangos de corte usados na Granja Victória
PROGRAMA ALIMENTAR
Tabela 8 - Composição percentual (Premix Tectron)
Tabela 9 - Composição percentual (Premix Poli Nutri)
A) RAÇÕES FARELADAS  São as rações cujos ingredientes foram
moídos, prensados e misturados. Os ingredientes são apenas
misturados, sem nenhum PROCESSAMENTO, posterior.
As RAÇÕES PROCESSADAS, incluem: elevadas variações de
temperatura e pressão, com presença ou ausência de água, por um
curto espaço de tempo.
Processamento: peletização, extrusão e expansão.
Tipos de rações: peletizadas, extrusadas, expandidas,
expandida extrusadas ou simplesmente desestruturada.
B) RAÇÕES PELETIZADAS ou GRANULADAS  São feitas em
máquinas especiais após serem moídas e misturadas, com
tratamento de vapor e compressão.
Peletes com diâmetros: de 3 a 5mm por 8 a 12mm.
A peletização é o processamento de menor custo de
equipamento comparada com extrusoras e expanders.
 VANTAGENS DA RAÇÃO PELETIZADA:
 Menor desperdício de ração
 Maior consumo
 Evita a separação dos ingredientes (em comedouros
automáticos)
 Melhora a C.A
 Evita poeira na fábrica de ração e no galpão
 Diminui o volume e facilita o transporte
 Diminui a ação de agentes contaminantes que possam existir
na matéria-prima devido à pressão na esterilização, e pela
GELATINIZAÇÃO do amido que favorece a digestibilidade dos
carboidratos.
 IMPLICAÇÕES DA RAÇÃO PELETIZADA:
 Equipamentos caros
 Custo da ração mais elevado
 Reação de MAILLARD  indisponibilidade de lisina;
oxidação das vitaminas A, E e K (necessita de uso de
antioxidante).
RAÇÕES TRITURADAS OU DESINTEGRADAS  Após a peletização
a ração é triturada em fragmentos menores em cilindros
conjugados.
Por ser de custo mais elevado, seu uso é reduzido  usada
para fase pré-inicial de criação. Denominadas micropeletes.
C) RAÇÕES EXTRUSADAS  Rações que após a peletização, sofreram o
processo de extrusão; isto é, logo após que o pelete passar pelo crivo
sob alta pressão, o que lhe dá o formato, cai numa espécie de câmara
de baixa pressão, com o pelete inteiramente explodindo.
É um processo em que materiais úmidos, amiláceos (gelatinização
do amido) e proteinosos, são plasticizados e cozidos através de uma
combinação de pressão, calor e cisalhamento mecânico dentro do
cilindro extrusor.
Durante a extrusão os tocoferóis naturais existentes no seu grão
se libertam e atuam como antioxidantes naturais, além do que a
enzima lipoxigenase responsável pela rancidez oxidativa é destruída.
Diferencia da ração peletizada pela alta temperatura; sendo
portanto, mais cara. Observa-se que o processo gelatiniza em parte os
grânulos do amido, e dessa forma, aumentando a sua digestibilidade e
da ração comoum todo.
Outro sistema de fabricação consiste em extrusar primeiro os
grãos, e depois fazer a mistura.
D) RAÇÕES EXPANDIDAS  Combinação de umidade, temperatura
e pressão em curto período de tempo sem alterar a forma física.
 Estes processos: peletização, extrusão e expansão implicam
em perdas de nutrientes, particularmente aqueles sensíveis ao
calor.
 A Tabela 5 apresenta combinações de utilização de tipos de
rações.
PROGRAMA TIPO DE RAÇÃO
01 Farelada em todas as fases (PI-I-C-E-F)
02 Farelada (PI), Triturada (I), Peletizada (C-E-F)
03 Triturada (PI-I), Peletizada (C-E-F)
04 Triturada (PI-I), Peletizada (C-E), Farelada (F)
Tabela 10 - Exemplo de programas de arraçoamento utilizando
combinações de rações fareladas, trituradas, peletizadas
Pré-inicial (PI) Inicial (I) Crescimento (C) Engorda (E) Final (F)
Fonte: FACTA (2015).
Tabela 11 - Tipos de rações para frangos corte de acordo com a idade (dias) e a
forma física de apresentação e consumo esperado na fase
Fonte: Empresa (2019) utilizava na prática 5 tipos diferentes de rações, sendo a primeira a
ração denominada Pré-Inicial que era dividia em 2 tipos de rações que foram oriundas de
fábricas diferentes. Sendo a primeira ração desintegrada ou triturada, denominada
comercialmente como “Galdus” da empresa de Nutrição Animal De Heus, para uso nos três
primeiros dias de vida da ave.
Tipos de Rações Pré-Inicial Pré-Inicial Inicial Cresc. Engorda Abate
1º ao 3º 4º ao 7º 8º ao 14º 15º ao 28º 29º ao 40º 41º/Saída
Forma Desintegrada Farelada Farelada Farelada Farelada Farelada
Consumo 110 g 110 g 1 kg 1 kg 2 a 2,5 kg 1,5 a 2 kg
 A criação de frangos de corte com separação de sexo, propicia
o máximo aproveitamento do desempenho e retorno
econômico que machos e fêmeas individualmente oferecem.
 As características de desempenho diferenciadas entre machos
e fêmeas que possibilitam a criação de sexos separados podem
ser assim, sumarizadas:
 Velocidade de crescimento
 Consumo de ração e conversão alimentar
 Deposição de gordura
 Rendimento e composição de carcaça
 Requerimentos de espaço físico de criação e equipamentos
 Características de empenamento inicial
 Necessidades nutricionais.
MachosFêmeas
Fonte: SIEWERDT (2014).
Machos
Fêmeas
 As vantagens desse sistema de criação altamente rentável, são:
1. Uniformidade do lote, que oferece ao abatedouro frangos
uniformes exigidos para cada segmento de mercado, permitindo
que os abatedouros regulem suas máquinas com maior
rendimento de abate.
2. Rações específicas para machos e fêmeas nas diferentes fases de
criação, o que possibilita uma redução nos custos.
3. Melhor aproveitamento instalações  maior densidade fêmeas.
4. Maior eficiência na produção de carne.
5. Idade de abate diferenciada.
 As desvantagens desse tipo de criação são:
1. Dobra o número de rações a produzir, exigindo uma fábrica de
ração mais moderna e aparelhada.
1. Necessidade de maior células de armazenamento de rações.
2. Maior possibilidade de erros de formulação e/ou preparo das
rações.
3. Necessidade de sexagem, que mesmo sendo feita pela asa,
que é fácil, rápida (1.500 aves/hora/sexador) e segura,
aumenta em 8 a 10% o custo do pinto de um dia.
 Normalmente neste tipo de criação:
 Os machos necessitam de uma ração com maiores níveis
de proteína e energia, ingerem mais ração e apresentam
uma melhor conversão alimentar e maior peso vivo na
idade de abate;
 As fêmeas podem ser alojadas em maior densidade de
criação e apresentam menores taxas de mortalidade.
 Há uma tendência cada vez maior em nosso meio em se criar 
frangos com separação de sexos; exigindo-se com isso, um 
uso mais eficiente da ração.
 Machos após duas semanas de idade apresentam melhor
desempenho que as fêmeas, por isso requerem níveis
nutricionais diferenciados.
 A eficiência no desempenho das fêmeas diminui rapidamente a
partir de 30 dias de idade e o rendimento de carcaça, assim
como, o aumento na deposição de gordura abdominal, é
influenciada negativamente pela maior idade da fêmea.
 O que se recomenda é o uso de rações específicas para cada
sexo e/ou um manejo alimentar diferenciado para cada sexo.
 O INRA (1984), estabelece que as exigências das fêmeas são 4%
inferiores às dos machos na fase inicial, e 8% menor na fase de
crescimento.
 Na década de 90 a busca desenfreada de melhores desempenhos dos
frangos de corte praticada pelos melhoristas, levou ao surgimento de
alguns DISTÚRBIOS METABÓLICOS, tais como:
■ Síndrome da Morte Súbita (SMS)
■ Ascite
■ Problemas de Pernas
■ Aumento na Gordura Abdominal das aves.
 A restrição alimentar JÁ FOI USADA anteriormente em frangos de corte 
como uma tentativa de solucionar tais problemas metabólicos.
 A mortalidade pela SÍNDROME DA MORTE SÚBITA  SMS e
SÍNDROME ASCÍTICA  SA tem sido registrada no Brasil em
lotes de frangos de corte criados sob condições de manejo e
sanidade bem controladas.
 Cerca de 50% da mortalidade em lotes de frangos com bom
desempenho na década de 90 foi atribuído a SMS.
 A maior ocorrência das mortes se deu em machos, com um
pico de incidência entre a 2ª e a 4ª semana de criação, no
inverno. As aves morrem repentinamente e com bom
desenvolvimento para a idade, com o TRATO DIGESTIVO CHEIO
de alimento e a VESÍCULA BILIAR pequena ou VAZIA.
 A SÍNDROME ASCÍTICA  SA se caracteriza pelo acúmulo de
líquido na cavidade abdominal, e sua maior ocorrência se
verifica em machos e no período de inverno, e se dá a partir da
3ª semana de idade.
 Em curto prazo, assim como a mortalidade total, a ocorrência
de (SMS) e de (AS) FOI CONTROLADA com o uso de programas
de alimentação que consideraram a herança genética, e desse
modo foi trabalhada, possibilitando:
■ Uma deposição muscular mais tardia.
■ Baixa taxa metabólica, com redução do requerimento de
oxigênio durante a fase inicial.
● Fatores que afetam o conforto térmico das aves:
 Temperatura Ambiente
 Umidade Relativa do Ar
 Velocidade do Ar
 Radiação Solar
 Luminosidade
 Densidade de Criação
 Produção de Gases
● Estresse térmico por calor pode causar grandes 
prejuízos zootécnicos e econômicos para o lote:
 Redução do consumo de alimento 
 Aumento do gasto energético
 Prejuízo da conversão alimentar
 Queda da imunidade
 Altas taxas de mortalidade
 Redução na produção kg de carne/m2
● Diferentes níveis de estresse térmico sobre desempenho 
de frangos de corte (22 a 42 dias de idade):
 Conforto (25°C)
 Calor leve (28ºC)
 Calor moderado (31ºC) 
 Calor acentuado (34ºC)
 Calor severo (37ºC)
Observou-se os melhores resultados 
em ganho de peso, consumo de ração
e conversão alimentar na faixa de 
28°C. E, morte nas faixas de 34° a 37°C.
Fonte: ARCILA (2014).
● Frangos de corte submetidos a 2 (duas) temperaturas:
Zona Termoneutra = 26ºC versus Estresse Calórico = 31ºC
 Diminuição no consumo de alimento
 Peso corporal 6,96% menor 
 Menor rendimento de carcaça 
 Menor desempenho produtivo
Fonte: OLIVEIRA (2005).
 O frango de corte precisa dissipar calor uma vez que a sua
eficiência em converter a energia alimentar em músculo é baixa
 menor que 20%.
 Um mecanismo utilizado pelas aves para evitar a hipertemia é a
diminuição de ingestão alimentar  baixa produção de calor
metabólico.
 Algumas medidas que podem ser consideradas e utilizadas em
condições de calor, são:
● Utilizar ração de alta densidade nutricional. Calcula-se que
para cada 1,1ºC de aumento de temperatura ambiente acima
de 27ºC, o consumo de alimento diminui de 1,5 a 2 %.
● Utilizar uma parte da fonte de energia da ração com os óleos ou
gordura animal; pois, contém mais energia com um menor
incremento calórico.
● O incremento calórico produzido por lipídios representa 1/2 dos
glicídios e 1/3 dos protídeos e melhoram o odor, a textura e a
digestibilidade da ração.
● Não utilizar anticoccidiano nicarbazina após 21 dias de idade. A
nicarbazina interfere nos processos de dissipação de calor.
● Os requerimentos nutricionaisem aminoácidos essenciais têm
sido, geralmente, estabelecidos para aves mantidas na faixa
térmica da zona de conforto (16 a 24ºC). Portanto, devemos
aumentar os níveis dos aminoácidos essenciais no verão, já que o
consumo de ração diminui.
● Diminuir a Proteína Bruta (PB) da ração, mantendo os aminoácidos
essenciais em níveis adequados; pois, o catabolismo da proteína
produz elevado incremento calórico.
● Aumentar Vitamina C nas rações de engorda, visando compensar a
maior demanda durante o calor, bem como a menor síntese.
● Utilizar Bicarbonato de Sódio e cloreto de (amônio, cálcio ou
potássio). O 1º atua pelo aumento no consumo de água; os
demais, interferem na relação ácido-base pela compensação da
alcalose respiratória.
● Deve-se utilizar um Programa de Luz para estimular o consumo
da ave durante a noite.
● Outras medidas que podem ser adotadas:
 Proteção da fonte de água
 Caixa de água na sombra
 Canos dentro do aviário enterrados
 Torneira no final do aviário para trocar a água do encanamento
 Troca de água dos bebedouros
 Manter a cama seca e não revolver a mesma
 Retirar os obstáculos que impedem a circulação de ar  aviário
 Não cultivar plantas forrageiras  altas ao redor do aviário
 Utilizar ventiladores e nebulizadores
 Não permitir a incidência direta de sol no interior do aviário
 Plantar gramíneas ao redor do aviário
 Diminuir a lotação por metro quadrado no verão
 Pintar de branco os telhados de cimento
 Forro sob o telhado
 Molhar o telhado
TRATAMENTOS PC
(kg)
GP
(kg)
CR
(kg)
CA
(kg)
MORT
(%)
ICP
(%)
Aviário convencional 2,72b 2.67b 5,16b 1,78b 2,98a 22,8a
Aviário dark house 2,96a 2,92a 4,96a 1,73ª 3,58a 36,9b
CV 3,53 3,46 7,46 3,19 35,90 76,09
Tabela 6 - Médias de peso corporal aos 42 dias de idade (PC), ganho de peso (GP), consumo de ração 
(CR), conversão alimentar (CA), mortalidade (MORT) e incidência de calo de pata (ICP) 
em frangos de corte, de acordo com os diferentes tratamentos
Fonte: ROVARIS et al. (2014). 
 O acompanhamento do desempenho produtivo de cada lote
permite ao produtor quantificar a eficiência das técnicas
utilizadas, independente do sistema de criação adotado.
 Normalmente o desempenho zootécnico das aves é um
parâmetro importante para avaliar todo o sistema de produção.
Assim, o Peso Médio Vivo das Aves (LOTE), a Idade Média ao
Abate, o Ganho de Peso Médio, o Ganho de Peso Diário, a
Conversão Alimentar Média, o Consumo Médio de Ração, a
Mortalidade, etc. são dados que deverão ser escriturados e
analisados para se fazer uma avaliação do desempenho
zootécnico do lote.
 A avaliação da Eficiência de Produção entre Lotes pode ser
medida de uma maneira prática, através do ÍNDICE DE
EFICIÊNCIA PRODUTIVO (IEP) ou FATOR DE PRODUÇÃO (FP).
Esse índice varia em função:
 Viabilidade (VB) / Mortalidade (MO)
 Idade Média de Abate – IMA (IA)
 Peso Vivo Médio - PVM (PM)
 Consumo Médio de Ração - CMR (CR)
 Conversão Alimentar Média – CAM (CA)
 Ganho de Peso Diário (GPD)
 Ganho de Peso Médio (GPM)
 Pode ser calculado pela seguinte fórmula, na retirada do lote:
IEP = [ PM(kg) x VB  IA(dias) x CA ] x 100
FP = [GPD (kg) x VB  CA ] x 100
 Viabilidade (VB) / Mortalidade (MO)
Exemplo: Alojadas 12.000 aves (Hipotético)
Sobreviveram/apanhadas: 11.500
X = 11.500 = 95,83% (VB)
12.000
Exemplo: Alojadas 12.000 aves
Morreram: 500 (Mortes + Descartes)
Y = 500 = 4,17% (MO)
12.000
Mortalidade = 100 – (% Viabilidade)
 Idade Média de Abate (IA)
Exemplo 1: Despovoamento no mesmo dia = 42 dias
Exemplo 2: Saída das aves em dias diferentes
Alojadas : 12.000 aves
9.000 aves saíram com 42 dias x 378.000
1.500 aves saíram com 43 dias x 64.500
1.000 aves saíram com 44 dias x 44.000
486.500
 11.500
42,30 dias
 Peso Vivo Médio (PM)
Pesagem aos 42 dias (Lote Misto)
Aves sobreviventes: 11.500 = 33.350 kg
33.350 kg  11.500 = 2,9 kg
2900 gramas
 Consumo Médio de Ração (CR)
Pesagem da ração consumida aos 42 dias = 58.650 kg
58.650 kg  11.500 aves = 5,1 kg
5100 gramas
 Conversão Alimentar Média (CA)
CA = Consumo Médio de Ração = 58.650 kg
Peso Vivo Médio 33.350 kg
CA = 1,75
1,75 kg de Ração/1,00 kg de PV (72%)
 Ganho de Peso Diário (GPD)
GPD = 2,900 kg = 0,069 kg
42 dias
GPD = 2900 g = 69 g
42 dias
 Ganho de Peso Médio (GPM)
GPM = Peso Final (g) – Peso Inicial (g)
GPM = 2900 g (Peso Final/42 dias) – 42 g (Peso Inicial/Pintinho)
GPM = 2858 g
 Pode ser calculado pela seguinte fórmula, na retirada do lote:
IEP = [ PM(kg) x VB  IA(dias) x CA ] x 100
IEP = 2,9 kg x 95,83 x 100 = 0,069 x 54,76 x 100 = 377,84
42 d 1,75
FP = [GPD (kg) x VB  CA ] x 100
FP = 0,069 x 95,83  1,75 x 100 = 377,84
Fator de Produção Obtido  Conceito:
■ 320 = RUIM*
■ 330 = ACEITÁVEL
■ 350 = BOM 
■ 380 = MUITO BOM 
■ 400 = EXCELENTE 
■ 500 = RECORDE 
 Esses índices são PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ZOOTÉCNICA e
não econômicos; assim, além da avaliação de desempenho
zootécnico do lote é recomendado fazer uma análise
econômica; pois, nem sempre os melhores índices zootécnicos
correspondem ao melhor retorno financeiro.
 Todos os dados zootécnicos, sanitários, econômicos e outros
devem ser registrados a fim de se avaliar o empreendimento
avícola nos seus aspectos globais.
Dados e Variáveis de Desempenho de um Lote Fechado: Exemplo 
■ Linhagem: Ross Misto
■ Nº Aves alojadas no início: 18.000
■ Nº Aves vivas apanhadas: 17.402
■ Nº Aves mortas + descartes (Refugos): 598
■ Mortalidade (%): 3,32%
■ Viabilidade (%): 96,68%
■ Viabilidade (%): 100 – 3,32 = 96,68%
■ Idade média de abate: 45 dias
■ Peso bruto das aves apanhadas: 54.930 kg
■ Consumo de ração total: 91.255 kg
■ Conversão alimentar média: 1,661 
■ Peso vivo médio: 3,157 g
■ Ganho de peso diário: 70,16 g
 1) No Setor de Produção de Frangos de Corte de uma
Integração no Nordeste, foram alojados inicialmente 18.000
pintos da Linhagem Ross (Misto) de um dia de idade, sendo
que a mortalidade total registrada foram de 598 aves aos 45
dias de idade, apresentando estas aves consumo médio de
ração de 5,244 kg e ganho de peso diário de 70,16 g,
respectivamente.
Portanto calcule o FP = ?
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO LOTE
 Cálculos do 1º Exercício:
 Ganho de Peso Diário = 3,157 kg (3157 g  45 dias) = 70,16 g
 Viabilidade = 18.000 – 598 = 17.402  18.000 x 100 = 96,68 %
 Conversão Alimentar = 5,244  3,157 = 1,661 kg/kg
FP = [GPD (kg) x VB  CA ] x 100
FP = 0,070 x 96,68  1,661 x 100 = 407,44
 2) No Setor de Produção de Frangos de Corte de uma
Integração no Nordeste, foram alojados inicialmente 18.000
pintos da Linhagem Ross (Misto) de um dia de idade;
infelizmente, na primeira semana de idade a mortalidade
registrada foi de 500 aves, e do 8º ao 45º dia, apenas 98
aves; entretanto, no final da criação do lote, cada ave,
apresentou consumo médio e peso médio de 5243 g e 3157
g, respectivamente.
Portanto, calcule o FP deste lote:
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO LOTE
 Cálculos do 2º Exercício:
 Ganho de Peso Diário = 3157 g  45 dias = 70,16 g
 Viabilidade = 18.000 – (500+98) = 17.402  18.000 x 100 = 96,68 %
 Conversão Alimentar = 5244  3157 = 1,661 g/g
FP = [GPD (kg) x VB  CA ] x 100
FP = 0,070 x 96,68  1,661 x 100 = 407,44
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