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Celso Lisboa
Graduação
Data inicio: 11/08/2025
Data final: 23/12/2025
Fernanda Verdini Guimaraes
Disciplina
Processos Farmacológicos
Projeto
Analisar o uso de medicamentos em seus parâmetros cinéticos e dinâmicos
Professor
Fernanda Verdini Guimaraes
Coordenador
Juliana Pandini Castelpoggi
Processos Farmacológicos
Analisar o uso de medicamentos em seus parâmetros cinéticos e dinâmicos
Índice
19/09/2025, 09:38 Analisar o uso de medicamentos em seus parâmetros cinéticos e dinâmicos
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Fase 1
Atividades
Conheça as Atividades Avaliativas 1
Conceitos básicos em farmacologia 2
Vias de administração 3
Explore 4
Biotransformação hepática 5
Fatores que interferem na absorção 6
Distribuição das drogas 7
O conceito de meia-vida 8
Concentração platô 9
Estudo de caso 10
Orientações para a entrega 11
Atividade de Extensão: Planejamento 12
Referências 13
Aula ao vivo 14
Calendário de aulas práticas - 2025.3 15
Fase 2
Atividades
Interações medicamentosas 1
Intoxicações medicamentosas 2
Explore 3
Tipos de receptores 4
Transmissão adrenérgica 5
Anti-hipertensivos 6
Hipoglicemiantes 7
Estudo de caso 8
Orientações para a entrega 9
Atividade de Extensão: Desenvolvimento 10
Referências 11
Aula ao vivo 12
Fase 3
Atividades
Processo Inflamatório 1
Anti-inflamatórios não esteroidais 2
Explore 3
Anti-inflamatórios esteroidais 4
Analgésicos opióides 5
Anestésicos locais 6
Uso racional de medicamentos 7
Estudo de caso 8
Orientações para a entrega 9
Orientação para a entrega final 10
Atividade de extensão: Aplicação 11
Referências 12
Aula ao vivo 13
Fase 1 Dia da entrega: 11/08/2025
Atividades
Compreender os conceitos básicos de farmacologia e as vias de administração.
1. Conheça as Atividades Avaliativas
2. Conceitos básicos em farmacologia
3. Vias de administração
Processos Farmacológicos
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4. Explore
Compreender os processos farmacocinéticos.
1. Biotransformação hepática
2. Fatores que interferem na absorção
3. Distribuição das drogas
Compreender os conceitos de janela terapêutica e concentração platô.
1. O conceito de meia-vida
2. Concentração platô
3. Estudo de caso
4. Orientações para a entrega
5. Atividade de Extensão: Planejamento
6. Referências
7. Aula ao vivo
8. Calendário de aulas práticas - 2025.3
1 Conheça as Atividades Avaliativas
Olá, estudante! Seja bem-vindo(a)!
Atividade do Projeto
Você deve estar se perguntando como é o processo avaliativo na Celso, não é mesmo? Vamos, então, entendê-lo?
Cada um dos projetos em que você está matriculado(a) é dividido em três fases. Em cada uma dessas fases você fará a entrega de uma atividade na data prevista no
calendário acadêmico. As atividades do projeto são conectadas, como você pode perceber na figura a seguir:
Você receberá a nota e o feedback da atividade postada em cada projeto na data prevista no calendário para cada fase. 
 
Quiz
Haverá outras entregas, além dessas? Além da entrega em forma de arquivo, em cada fase você realizará questões de múltipla escolha, contidas no quiz. Você terá
duas chances para realizá-lo e o feedback será imediato na plataforma.
 
Extensão
Uma parte do projeto deverá ser desenvolvida em interação com o meio social. Isso mesmo! Você fará uma atividade chamada extensão, que será desenvolvida ao
longo das fases, com a entrega do seu relatório apenas na fase 3.
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Prática 
E sobre as práticas? Haverá alguma entrega? Assim como a extensão, as práticas serão desenvolvidas ao longo das fases, mas a entrega do seu relatório se dará na
fase 3.
Obs.: Há projetos que não possuem prática.
 
Entrega Final 
O que é a entrega final? Caso você não tenha alcançado a média até a fase 3, você poderá realizar essa atividade extra opcional, valendo 2 pontos. A nota obtida
será somada ao valor alcançado anteriormente, conforme o exemplo abaixo:
 
Síntese das atividades avaliativas
No quadro abaixo você poderá visualizar a organização das atividades avaliativas por fase, bem como a distribuição da pontuação.
Para a realização dessas atividades avaliativas é imprescindível que você estude todo o conteúdo do projeto, realize as atividades propostas, acesse as aulas ao vivo,
compareça às práticas presenciais e tire suas dúvidas com o(a) professor(a) tutor(a).
Vamos lá?
2 Conceitos básicos em farmacologia
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A farmacologia é um dos instrumentos mais importantes na vida profissional dos estudantes da saúde, compreendê-la é de extrema importância para a atuação
profissional. Os profissionais de saúde devem saber o que são os fármacos, bem como suas apresentações, vias de administração, a cinética desses medicamentos
dentro do corpo e seus modos de ação e eliminações.Nesta Fase, você aprenderá sobre os principais conceitos farmacocinéticos dos medicamentos. O mercado de
trabalho necessita de profissionais capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.
Vídeo
 
 
Conceitos básicos e definições
O início do estudo da farmacologia se dá pelo entendimento das definições básicas e conceitos importantes que não podem ser negligenciados. Dentre eles, vamos
destacar quatro conteúdos fundamentais: drogas, fármacos, medicamentos e remédios. Drogas são substâncias capazes de alterar o estado fisiológico,
independente de apresentarem ações farmacológicas. Exemplo: álcool, drogas ilícitas e fármacos. 
A ação farmacológica pode ser entendida como a capacidade de modificar um parâmetro fisiológico do corpo humano, por exemplo, a temperatura corporal, o pH
do sangue, a pressão arterial etc. Quando uma droga possui ação farmacológica, ela é chamada de fármaco ou princípio ativo ou substância ativa. 
Os medicamentos são a associação entre excipientes e, pelo menos, um princípio ativo (fármaco). Nesse sentido mais amplo, eles podem variar de forma
farmacêutica, podendo ser sólidos, líquidos ou pastosos. Porém, independentemente disso, serão condutores dos princípios ativos e excipientes.
A partir daí, é concebida a ideia dos remédios, que são terapias ou estratégias de tratamento. A fisioterapia utiliza meios físicos como tratamento. A nutrição utiliza
nutrientes e alimentos para tratamento. Seguindo esse mesmo raciocínio, a farmacologia utiliza meios químicos. Remédio é tudo aquilo que tem capacidade de
promover alívio ao incomodo do paciente, sem apresentar ação farmacológica. Exemplo: massagem, gelo, compressa de água morna.
Saiba Mais
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Formas farmacêuticas sólidas orais de liberação prolongada: sistemas monolíticos e
multiparticulados, escrito por Pezzini e colaboradores.
 
3 Vias de administração
Neste tópico, você vai aprender sobre os conceitos e definições básicas da farmacologia. Uma vez entendido esses termos, o passo seguinte será compreender como
esses medicamentos são administrados no ser humano. O conhecimento sobre vias de administração permite que, durante sua atividade profissional, o profissional
da saúde compreenda os princípios da utilização correta e racional dos medicamentos, por meio das vias adequadas de utilização no corpo humano. Convidamos
vocês a entrar no mundo da farmacologia e compreender como os medicamentos podem mudar a vida de uma pessoa quando usados com racionalidade.
Seja bem-vindo(a)!
Vídeo
 
Vias de administração são rotas por onde os medicamentos são aplicados no corpo humano. Elas possuem vantagens e desvantagens e conhecer os trajetos das vias
e suas especificidades é um ponto fundamental no estudo da farmacologia.
A via oral é a mais importante e mais complexa, pois proporciona administração indolor, mas necessita da cooperação do paciente. A via oral possui um trajeto
específico: boca, esôfago, estômago, intestino delgado (absorção). O medicamentode emergência. A resposta rápida pode prover o
aumento das chances de sobrevivência em um processo agudo de doença em órgãos importantes como os do sistema cardiovascular e pulmonar. 
Vídeo
Um dos capítulos mais importantes da farmacologia é o estudo dos medicamentos que agem no sistema nervoso central. Trata-se de medicamentos muito úteis
quando se fala em emergências e urgências, mas também são importantes durante o tratamento ambulatorial ou doméstico. Para falar desses medicamentos é
necessário conhecer um pouco do sistema nervoso central. O sistema nervoso central é composto por encéfalo e medula espinhal. Algumas partes desse sistema
nervoso central são chamadas de sistema nervoso autônomo, pois controlam órgãos de maneira autônoma como por exemplo coração, pulmão, fígado, rins,
intestinos etc. 
O sistema nervoso autônomo é dividido em dois ramos: O sistema nervoso simpático e parassimpático. 
O sistema nervoso simpático está localizado principalmente na região torácica da coluna vertebral enquanto sistema nervoso parassimpático está localizado na
região craniana e na região sacral. 
A partir do sistema nervoso simpático partem nervos em direção aos órgãos alvo (coração, pulmão, fígado, rins etc.). O mesmo acontece com o sistema nervoso
parassimpático. Antes de chegar nos órgãos alvo ocorre uma sinapse dentro de gânglios. Dentro desses gânglios ocorre a liberação de neurotransmissores como
acetilcolina, que ativam receptores chamados nicotínicos. 
Nos órgãos alvo também ocorrem sinapses dos sistemas nervosos simpático e parassimpático. 
No sistema nervoso simpático ocorre a liberação do neurotransmissor Noradrenalina e os receptores são chamados de adrenérgicos. Os receptores adrenérgicos
mais importantes são subdivididos em alfa 1, Alfa 2, beta 1, beta 2. 
O sistema nervoso parassimpático ocorre liberação do neurotransmissor acetilcolina e os receptores são chamados de Muscarínicos. Os receptores colinérgicos são
subdivididos em M1, M2 e M3. 
Os receptores alfa 1 são expressos principalmente nos vasos sanguíneos. Os receptores alfa 2 são expressos principalmente no sistema nervoso central. Os
receptores beta 1 são expressos no coração. Os receptores beta 2 são expressos em vários órgãos como o pulmão, fígado, rins, pâncreas etc.
Os receptores M1 são expressos principalmente no estômago. Os receptores M2 são expressos no coração. Os receptores M3 são expressos em várias glândulas e
os órgãos do trato gastrointestinal. 
Conhecer os fármacos que atuam no sistema nervoso central é muito importante. 
Fármacos agonistas, ou seja, que ativam os receptores beta 1 aumentam a frequência cardíaca, a força de contração, e a pressão arterial. Como exemplo, podemos
citar a própria Noradrenalina, a dopamina, e a dobutamina. 
Fármacos antagonistas, ou seja, que bloqueiam os receptores beta 1 diminuem a frequência cardíaca, a força de contração, e a pressão arterial. 
Como exemplo podemos citar o atenolol, metoprolol, labetalol.
Fármacos agonistas, ou seja, que ativam os receptores beta 2 nos pulmões, promovem Broncodilatação. Como exemplo podemos citar o salbutamol e fenoterol. 
Fármacos antagonistas, ou seja, que bloqueiam os receptores beta 2 no pulmão, fígado, rins e pâncreas promovem broncoconstrição, diminuição da liberação de
glucagon, aumento da síntese de LDL (mal colesterol), etc. Como exemplo podemos citar o propranolol e carvedilol. 
Fármacos agonistas, ou seja, que ativam os receptores M1 nos olhos, promovem diminuição da pressão intraocular e miose. Como exemplo podemos citar a
pilocarpina. 
Fármacos antagonistas, ou seja, que bloqueiam os receptores M3 no Trato gastrointestinal, bexiga e útero, promovem diminuição do tônus, peristaltismo e
motilidade. Como exemplo podemos citar a escopolamina. 
 
Saiba Mais
  A resposta rápida pode prover o aumento das chances de sobrevivência em um processo agudo de doença em órgãos importantes como os do
sistema cardiovascular e pulmonar. Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a
farmacologia e utilizá-la com racionalidade.  
Vídeo
 
 
 
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Importância do metabolismo no planejamento de fármacos, escrito por Ventura e
colaboradores.  
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6 Anti-hipertensivos
A hipertensão arterial é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial, considerada um dos principais fatores de risco para
doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e doença renal crônica. A hipertensão é definida, de
maneira geral, por valores de pressão arterial superiores a 140/90 mmHg, sendo o diagnóstico realizado com base em medições repetidas da pressão arterial em
diferentes momentos. Em termos globais, a hipertensão afeta uma parte significativa da população adulta, especialmente em países com padrões alimentares e de
estilo de vida inadequados, e tem se tornado uma das maiores preocupações de saúde pública devido ao seu impacto na morbidade e mortalidade.
O tratamento farmacológico da hipertensão visa reduzir a pressão arterial para níveis que minimizem os riscos de complicações associadas, além de promover um
controle a longo prazo. O tratamento é essencialmente individualizado, levando em consideração a gravidade da hipertensão, as condições comórbidas, e a resposta
terapêutica do paciente. Diversos grupos de medicamentos anti-hipertensivos são usados no manejo da doença, cada um com mecanismo de ação, efeitos
terapêuticos e potenciais efeitos adversos distintos.
Principais classes de anti-hipertensivos
Diuréticos: São frequentemente usados como terapia inicial devido ao seu efeito eficaz na redução da pressão arterial. Eles atuam promovendo a excreção de sódio
e água pelos rins, o que reduz o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial. Entre os efeitos terapêuticos, destacam-se a redução da sobrecarga
volêmica e o alívio da hipertensão. No entanto, os efeitos adversos incluem hipocalemia (baixo nível de potássio), desidratação, e aumento do risco de alterações
eletrolíticas.
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA): Esses fármacos bloqueiam a conversão de angiotensina I em angiotensina II, um potente
vasoconstritor. Com isso, causam dilatação dos vasos sanguíneos, diminuindo a resistência vascular periférica. Além disso, possuem efeitos benéficos sobre a
função renal, sendo utilizados, também, no tratamento de insuficiência cardíaca e nefropatia diabética. Os efeitos adversos mais comuns incluem tosse persistente,
hipercalemia e angioedema (inchaço das camadas profundas da pele).
Bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRAs): Semelhantes aos IECAs, os BRAs atuam na inibição dos efeitos da angiotensina II, mas sem interferir
na sua produção. São frequentementepreferidos em pacientes que não toleram a tosse associada aos IECAs. Os efeitos terapêuticos incluem a redução da pressão
arterial e a proteção renal. Os principais efeitos adversos são semelhantes aos dos IECAs, com destaque para a hipercalemia e, em raras ocasiões, angioedema.
Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC): Esses medicamentos atuam impedindo a entrada de cálcio nas células musculares lisas vasculares e cardíacas,
resultando em vasodilatação e diminuição da contratilidade do coração. São especialmente eficazes em hipertensão arterial associada a doenças coronárias. Os
efeitos adversos incluem edema periférico, tontura, e constipação.
Betabloqueadores: Os betabloqueadores atuam bloqueando os receptores beta-adrenérgicos, o que diminui a frequência cardíaca, a força de contração do coração
e a liberação de renina pelos rins, contribuindo para a redução da pressão arterial. Embora eficazes, esses medicamentos são mais indicados em pacientes com
hipertensão associada a insuficiência cardíaca, arritmias ou histórico de infarto do miocárdio. Os efeitos adversos incluem fadiga, bradicardia, hipotensão e, em
alguns casos, broncoespasmo.
Alfa-bloqueadores: Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores alfa-adrenérgicos nas artérias e veias, promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos.
Embora eficazes na redução da pressão arterial, os efeitos adversos podem incluir hipotensão postural (queda súbita da pressão arterial ao se levantar) e tontura.
Inibidores diretos da renina: Esta classe atua diretamente sobre a renina, impedindo a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I, sendo uma alternativa
para pacientes que não respondem bem aos IECAs ou BRAs. Os efeitos adversos incluem hipercalemia e diarreia.Efeitos terapêuticos e adversos no tratamento da
hipertensão.
O efeito terapêutico dos anti-hipertensivos é, em última instância, a redução sustentada da pressão arterial, o que diminui o risco de complicações cardiovasculares
e renais. A escolha do medicamento deve considerar as condições associadas ao paciente (como diabetes, insuficiência cardíaca ou doença renal crônica), bem
como o perfil de efeitos adversos de cada fármaco.
Vale destacar que a interação entre os medicamentos anti-hipertensivos e outras condições clínicas ou medicamentos que o paciente esteja utilizando (como
medicamentos para diabetes ou anticoagulantes) deve ser cuidadosamente monitorada para evitar reações adversas graves.
Saiba Mais
Assista o vídeo abaixo com um resumo didático sobre a farmacologia dos anti-hipertensivos.
Vídeo
 
 
 
7 Hipoglicemiantes
Fique por dentro
Para compreender melhor as possíveis ineterações farmacológicas relacionadas a anti-hipertensivos, leia INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS MAIS COMUNS COM OS ANTI-HIPERTENSIVOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
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https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2021/01/anti-hipertensivos.pdf
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2021/01/anti-hipertensivos.pdf
Nesta fase, você aprenderá sobre hipoglicemiantes. Estas áreas de conhecimento se ocupam de estudar os fármacos que reduzem a glicemia, sejam injetáveis ou
orais. Tais conceitos trazem uma compreensão melhor sobre como os mesmos medicamentos podem ser utilizados para reduzir a glicemia em indicações clínicas
diferentes. A abordagem será mais direcionada de forma mais geral à Diabetes, abordando os principais grupos farmacológicos utilizados nesses tratamentos.
 
 
INSULINAS 
A insulina é uma pequena proteína que contém aminoácidos dispostos em duas cadeias (A e B) unidas por ligações dissulfeto. 
A insulina é liberada das células b pancreáticas em baixa velocidade no estado basal e numa velocidade muito mais alta em resposta a estímulo. 
Em seu mecanismo de liberação, a hiperglicemia aumenta os níveis de ATP, que fecham canais de K+ ATP dependentes nas células de langehans. Desta forma, há
uma diminuição do efluxo de e ocorre despolarização da célula b e abertura dos canais de cálcio voltagem dependente. O aumento do cálcio intracelular
desencadeia a secreção do hormônio.
A insulina e o glucagon, hormônios pancreáticos, possuem efeitos diretos sobre as principais vias bioquímicas. 
Efeitos da Insulina sobre células alvo. (Hiperglicemia) Efeitos do glucagon sobre a célula alvo. (Hipoglicemia)
↑ Glicólise ↓ Glicólise
↓ Gliconeogênese ↑ Gliconeogênese
↓ Glicogenólise ↑ Glicogenólise
↓ Lipólise ↑ Lipólise
↑ Lipogênese ↓ Lipogênese
 
Preparações disponíveis de insulina 
Insulina de ação rápida (Regular): é um complexo de insulina-zinco cristalino em solução transparente em pH neutro.
Insulina lenta e ultra-lenta: mistura de 30% de insulina e 70 % de ultralenta. Objetivo: obter absorção rápida com ação prolongada. Possui cor suspensões
turvas em pH neutro. (Humulin Uâ).
NPH (Protamina Neutra Hagedorn) A insulina NPH possui ação intermediária, cujo início é retardado, por causa da protamina. Após a injeção subcutânea,
as enzimas proteolíticas degradam a protamina, permitindo a absorção de insulina.
Hipoglicemiantes orais 
Os hipoglicemiantes orais podem ser divididos em quatro grupos a seguir: as sulfoniluréias as biguanidas, os Inibidores da a glicosidase e as Tiazolidinedionas. 
Sulfoniluréias 
As sulfoniluréias ligam-se a um receptor específico que fecha um canal de K+, o que provoca despolarização. A despolarização abre um canal de Cálcio voltagem
dependente, ocorrendo influxo de cálcio e liberação de insulina. Seu uso clínico concentra-se na Diabetes Mellitus tipo II, quando dieta e exercícios não foram
suficientes para controlar a glicemia. 
São bem absorvidos via oral, 90% ligam se as proteínas plasmáticas, são metabolizadas no fígado e excretadas na urina e nas fezes. 
Administração destes medicamentos junto com alimento retarda o efeito hipoglicemiante, e devem ser administrados trinta minutos antes das refeições. 
Entre os efeitos adversos mais importantes temos a hipoglicemia como mais grave e mais freqüente. O risco é maior em idosos e na insuficiência renal ou
hepática. 
Ex: Clopropramida (Diabineseâ)
 Glibenclamida (Daonilâ)
 Glipzida (Minidiabâ)
 Glimepirida (Amarylâ)
Clopropramida (Diabineseâ) e a Glimepirida (Amarylâ) possuem meia-vida muito longa e devem ser dadas em dose única de manhã. 
 
Vídeo
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https://player.vimeo.com/video/875305879?badge=0&autopause=0&player_id=0&app_id=58479Mecanismo de ação: 
1) Liberação de insulina pelas células b. 
2) Redução dos níveis séricos de glucagon. 
3) Efeito extrapancreático, potencializando a ação da insulina nos tecidos alvos.
 
Biguanidas 
A metformina (Glifageâ) é a droga de escolha para pacientes com Diabetes Mellitus tipo II, obesos ou com sobrepeso, especialmente quando são portadores de
dislipidemias onde a dieta e exercícios não são suficientes para controle. Seu mecanismo de ação contempla o aumento da sensibilidade à insulina nos tecidos
hepáticos e muscular. No fígado diminui a gliconeogênese e a glicogenólise e nos músculos aumenta a síntese de glicogênio.
A metformina também diminui os níveis séricos de triglicerídeos e aumentam os níveis de HDL. 
A metformina é absorvida no intestino delgado, não se liga à proteína plasmática e é eliminada intacta na urina pelos rins. Entre os efeitos adversos, observa-se
reações gastrointestinais, principalmente anorexia, além de náusea, vômitos, diarréia e desconforto abdominal em até 20% dos pacientes. 
 
Inibidores da a glicosidase 
São indicados para diabetes Mellitus tipo II, em que predomina a hiperglicemia pós-prandial. 
Seu mecanismo de ação inibe a ação de enzimas aglicosidase da parede intestinal, retardando a digestão e absorção de carboidratos mais complexos e reduzem a
entrada de glicose em circulação. Reduzem a glicemia pós-prandial. 
O principal representante deste grupo é a Acarbose (Glucobayâ). A Acarbose não é absorvida e não causa má absorção nas doses usuais. 
Como efeitos adversos apresenta aerocolia (acúmulo de ar no cólon), desconforto abdominal, diarréia e flatulência. Os efeitos diminuem com o tempo de uso e
podem ser reduzidos com administração de doses gradativas. 
É contraindicado para pacientes com doença gastrointestinal, gravidez e lactação. 
 
Tiazolidinedionas 
Este grupo de medicamentos aumenta a captação de glicose no tecido muscular e nos adipócitos. Seus principais representantes são a Proglitazona e a Pioglitazona.
São metabolizadas no fígado e excretadas na urina e nas fezes. Seu efeito adverso mais importantes é risco de toxicidade hepática. Há necessidade de avaliação
periódica das transaminases hepáticas (ALT e AST). 
As glitazonas são opção quando houver resistência à insulina e contra-indicações à metformina. 
 
Saiba Mais
Este vídeo traz conceitos necessários sobre Hipoglicemiantes Orais e Insulinas.  
 
Vídeo
 
 
 
8 Estudo de caso
Paracetamol
O paracetamol é um analgésico anti-inflamatório estereoidal (AINE) que possui fraco efeito anti-inflamatório, sendo usado devido ao efeito analgésico e
antitérmico. É muito utilizado no tratamento sintomático da cefaleia. É metabolizado por meio de reações de sulfatação, glicuonidação, conjugação com glutatina e
oxidação por meio de CYP450. Um dos metabólitos, a N-acetil-p-benzo-quinona imina, é tóxico e pode causar lesões hepáticas, por exemplo. 
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Diabetes melito: plantas e princípios ativos naturais hipoglicemiantes, escrito por Negri e
colaboradores. 
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Responda: 
Cite um medicamento que pode ocasionar hepatite fulminante fatal. Explique como o medicamento escolhido causa hepatite e em que situações. Mencione qual
será a forma terapêutica para reverter a hepatite nesta situação.
 
Vídeo
9 Orientações para a entrega
Neste momento, chegou a hora de produzir um trabalho científico para avaliação. 
Apresente os tipos de interações medicamentosas (farmacocinéticas e farmacodinâmicas), traga exemplos e explique como essas interações podem provocar risco
de intoxicação. Você deve elaborar um documento em word e salvar em PDF com no mínimo 3 páginas e capa. 
Capriche no layout e não esqueça de seguir as normas da ABNT! 
 
 
 
 
 
 
 
10 Atividade de Extensão: Desenvolvimento
Agora, entraremos na fase de desenvolvimento do seu projeto, que deve ser apresentado com uma linguagem clara e organizada.
Nesta etapa, você deverá descrever o desenvolvimento da atividade de extensão.
Quais as ações realizadas para promover e realizar a aplicação da atividade de extensão dentro do projeto?
Como o público-alvo foi envolvido?
Lembre-se de que essa atividade deverá ser enviada apenas na fase 3. 
11 Referências
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Bibliografia
KATZUNG, Bertram G. (Org.). Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017,ISBN
9788580555967.  
RANG, H. P. et al. Rang&Dale farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ISBN 9788535283433.
GOLAN, David E. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. ISBN 9788527723657.
BRUNTON, Laurence L. (Org.). As Bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed.Porto Alegre:
Artmed, 2019 ISBN 9788580556148     LAURENCE L. BRUNTON, RANDA HILAL-DANDAN,BJÖRN C.
KNOLLMANN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 13° Ed. Editora AMGH, 2018.  
 
12 Aula ao vivo
Para acessar a sua agenda de aulas ao vivo, os links para ingressar nas aulas e as gravações, siga os seguintes passos:
Acesse o Teams (Microsoft Teams)
Faça o login com o seu e-mail institucional (seunomeesobrenome@celsoonline.com.br) e a sua senha
Clique no calendário e confira a sua agenda com os dias e horários das suas aulas, conforme print abaixo:
Você também pode clicar em “Equipes” para ver as equipes dos seus projetos e as gravações das aulas, na pasta “recordings”
 
Qualquer dúvida, clique aqui e entre em contato pelo Whatsapp (2ª a 6ª de 8 às 20h)
 
Fase 3 Dia da entrega: 11/08/2025
Atividades
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https://api.whatsapp.com/send?phone=552131953487&text
Compreender a fisiopatologia da inflamação e o tratamento com anti-inflamatórios não esteroidais.
1. Processo Inflamatório
2. Anti-inflamatórios não esteroidais
3. Explore
Compreender o tratamento da dor com anti-inflamatórios não esteroidais e analgésicos opióides.
1. Anti-inflamatórios esteroidais
2. Analgésicos opióides
Compreender a ação dos anestésicos locais e ressaltar a importância do uso racional de fármacos.
1. Anestésicos locais
2. Uso racional de medicamentos
3. Estudo de caso
4. Orientações para a entrega
5. Orientação para a entrega final
6. Atividade de extensão: Aplicação
7. Referências
8. Aula ao vivo
1 Processo Inflamatório
A inflamação é uma resposta do organismo, frente à traumas, reações imunológicas e invasão de agentes externos, como patógenos, gases e partículas presentes no
meio ambiente. Ela acontece deforma natural e tem como objetivo a proteção e controle da homeostase do corpo, impedindo que maiores danos teciduais
aconteçam. O processo inflamatório envolve a ativação e recrutamento de células do sistema imune, como macrófagos, neutrófilos e linfócitos, além da alteração
do calibre dos vasos sanguíneos e participação de diversos mediadores inflamatórios como fatores de crescimento e citocinas. 
Sendo assim, a inflamação é definida como um processo natural, inicialmente benéfico, do organismo, com o intuito de eliminar patógenos e/ou outros agentes
agressores, limitando danos celulares e eliminando células e tecidos necróticos, promovendo o processo de reparo tecidual (cicatrização). 
De um modo geral, a inflamação é classificada como aguda ou crônica. A inflamação aguda se caracteriza por um processo rápido (de curta duração), autolimitado
e benéfico ao indivíduo acometido. A inflamação crônica ocorre quando há um desequilíbrio na resposta celular, e é caracterizada por um longo tempo de duração,
ativação excessiva de células do sistema imune e alta produção e liberação de citocinas pró-inflamatórias e espécies reativas de oxigênio. 
Essas citocinas são liberadas por células como monócitos, macrófagos, neutrófilos e linfócitos e também por células endoteliais, como os fibroblastos, células
responsáveis pela cicatrização a partir da deposição de componentes de matriz extracelular como o colágeno. Dentro da classe das citocinas, são encontradas as
quimiocinas, que são citocinas com capacidade de sinalização, responsáveis por atrair mais células para o local da inflamação com o objetivo de conter o agente
agressor.
Quando esse agente entra em contato com o corpo, ocorre uma série de modificações fisiológicas através da ativação da cascata de inflamação promovida pela
fosfolipase-A2, que dá origem ao ácido araquidônico, responsável pela ativação das enzimas COX-1 e COX-2, além dos leucotrienos e lipoxigenases. A COX-1
participa da homeostase do organismo e naturalmente é funcional, promovendo proteção gástrica, renal e agregação plaquetária. Já a COX-2 é uma enzima
induzida, ela só é ativada mediante a presença de agentes inflamatórios, promovendo a liberação de eicoisanóides como as prostaglandinas responsáveis por sinais
característicos da inflamação com dor, rubor, edema e febre. Os leucotrienos também estão associados a processos inflamatórios, principalmente aos respiratórios,
onde são capazes de provocar broncoconstrição. As lipoxinas apresentam atividade anti-inflamatória e atuam promovendo equilíbrio nessa resposta.
Vale ressaltar que inicialmente o processo inflamatório ocorre com o intuito de remover o agente agressor através da ativação de células do sistema imune. Frente à
essa resposta celular, são liberados uma série de mediadores inflamatórios que irão promover sinalização celular, seguida de reparo tecidual. No processo
inflamatório crônico esse processo ocorre de forma contínua e exacerbada, provocando danos maiores ao organismo. 
Saiba Mais
Este vídeo traz informações sobre o processo inflamatório de modo didático. Assista abaixo:
 
Vídeo
 
 
 
2 Anti-inflamatórios não esteroidais
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo “Abordagens terapêuticas nas doenças inflamatórias: Uma revisão”. Freitas, P. e
colaboradores.
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https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/37034/Freitas,%20P.R.%20Abordagens....pdf?sequence=2
De um modo geral, o tratamento de inflamações agudas é realizado através da utilização de anti-inflamatórios não esteroidais. Os AINEs possuem ação anti-
inflamatória, antitérmica e analgésica, tendo exceção do paracetamol, que é antipirético e analgésico e que quase não possui ação anti-inflamatória.
 
 
Os AINEs, como o paracetamol e a dipirona, agem como antitérmicos devido a sua ação inibidora das citocinas e prostaglandinas, que desregulam a função
termostática do hipotálamo, quando há alguma lesão ou infecção presente nos tecidos. Também são muito eficazes como analgésicos, por possuir dois sítios de
ação, de forma periférica e central. A ação periférica diminui a produção de prostaglandinas e sensibiliza os mediadores químicos da inflamação e seus eventos
vasculares. Já sua ação central, inibe a liberação de prostaglandinas na medula espinhal, onde há uma transmissão de dor através dos neurônios.
A ação primária de um anti-inflamatório não esteroidal é a inativação do COX, uma enzima catalisadora que atua na primeira fase da biossíntese da prostaglandina,
através da cascata do ácido araquidônico. Nesta classe de fármacos são encontrados também o Diclofenaco de Potássio, Ibuprofeno e Nimesulida, dentre outros.
 A maior parte dos AINES são não seletivos e, por isso, tem a capacidade de inibir tanto a enzima COX-1 quanto COX-2. Vale destacar que a COX-1 está presente
em quase todos os tecidos normais, por isso, sua inibição pode provocar desequilíbrio na homeostase do organismo. Sendo assim, existem algumas restrições para
utilização desses medicamentos.
Um dos grupos mais atingidos pela utilização indiscriminada de anti-inflamatórios estão os idosos, pois devido a uma alta incidência de doenças articulares, eles
passam a utilizar essa classe de medicamentos para alívio das dores de forma constante e isso faz com que eles sofram mais com os efeitos adversos,
principalmente sobre o estômago e rins, devido à sua atividade sobre COX-1, relacionada também a episódios de hemorragia.
A COX-2 está presente nos tecidos inflamados, onde há maior concentração de citocinas, fatores de crescimento e estimulantes tumorais. Por isso, os fármacos
seletivos estão sendo preferencialmente abordados, pois ocorre a inibição seletiva da COX-2, podendo combater a inflamação sem causar efeitos adversos como
nefropatias, gastropatias e hepatopatias provocadas pelo uso prolongado dos AINEs não seletivos. 
Em busca de um tratamento mais seguros, foram desenvolvidos fármacos seletivos para COX-2, os COXIBEs, como o Celecoxibe. Entretanto, ao atuar apenas
sobre COX-2, esses fármacos podem diminuir a produção de prostaglandinas vasculares, resultando em um desequilíbrio entre tromboxano A2 (vasoconstritor) e a
prostacilina (vasodilatora), fazendo com que os eventos trombóticos e cardiovasculares aumentem. Por isso há uma associação desses eventos cardiovasculares
relacionados com o uso dos COXIBEs.
Saiba Mais
Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com
racionalidade.  
 
Vídeo
 
Vídeo
Fique por dentro
 
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2): aspectos atuais,
escrito por Kummer e colaboradores. 
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https://www.scielo.br/j/rba/a/vHDyWsrKGrFs6CQCZ4Dt73H/?lang=pt
 
 
 
 
 
 
3 Explore
Opioides são fármacos muito envolvidos em intoxicações. Após os benzodiazepínicos, são os fármacos mais utilizados para tentativas de suicídio. Entre seus
efeitos tóxicos encontramos a parada cardiorrespiratória como sendo a mais grave, devido ao curto tempo disponível para socorro imediato. São exemplos de
efeitos tóxicos produzidos pelos analgésicos opióides, exceto: 
a. diminuição da pressão intracraniana. 
b. constipação. 
c. depressão respiratória. 
d. náuseas e vômitos
e. Prurido 
 
Vídeo
 
COMENTÁRIOS 
a. Os opioides não alteram a pressão intracraniana.
b. Os opioides promovem constipação.
c. Os opioides promovem depressão respiratória.
d. Os opioides promovem náuseas e vômitos.
e. Os opioides promovem prurido.
4 Anti-inflamatórios esteroidais
Nesta fase, você continuará aprendendo sobre os anti-inflamatórios, agora com destaque nos esteroidais. 
Os anti-inflamatórios esteroidais são conhecidos como corticóides, corticosteróides ou glicocorticóides. São importantes agentes terapêuticos usados para tratar
distúrbios alérgicos e inflamatórios ou para suprimir ações indesejáveis ou inapropriadas do sistema imunológico.
Os corticosteróides são vasoconstritores, antiproliferativos, anti-inflamatórios e imunossupressores. Eles se ligam ao receptor de corticosteroide intracelular e
regulam a transcrição de vários genes, particularmente aqueles que codificam citocinas pró-inflamatórias.
Eles atuam inibindo genes responsáveis pela expressão da ciclooxigenase-2, óxido nítrico sintase induzível e citocinas pró-inflamatórias, incluindo o fator de
necrose tumoral alfa (TNF-a) e várias interleucinas. Em contraste, os corticosteróides iniciam a regulação positiva da lipocortina e da anexina A1, uma proteína que
reduz a síntese de prostaglandinas e leucotrienos e que também inibe a atividade da ciclooxigenase-2 e reduz a migração de neutrófilos para locais inflamatórios.
Como a ação do corticosteróide ocorre intracelularmente, os efeitos persistem, mesmo quando a detecção no plasma está ausente.
No caso dos corticosteróides tópicos, estes exercem efeitos biológicos ligando-se ao receptor de glicocorticóide. O receptor é citoplasmático no estado não ligado e
é translocado para o núcleo após a ligação do glicocorticóide. A ligação aos elementos de resposta aos glicocorticóides no DNA do hospedeiro representa a via
mais importante para a maioria das ações dos glicocorticóides. A interação citoplasmática do receptor de glicocorticóides com proteínas de transcrição celular é o
outro mecanismo de ação proposto. 
Os glicocorticóides são potentes anti-inflamatórios, entretanto, podem provocar imunossupressão ao diminuir a migração e ativação de células que participam do
processo inflamatório, diminuindo a capacidade do sistema imune de combater infecções, especialmente quando são administrados por via oral ou intravenosa. Por
conta desse efeito adverso, esses medicamentos precisam ser utilizados com cautela em pacientes com infecção.
Além disso, após o uso prolongado desses medicamentos por estas duas vias (por mais de duas semanas), não devem ser interrompidos de forma gradativa, pois
esses fármacos inibem a liberação de cortisol endógeno pelas glândulas suprarrenais e o organismo necessita de um tempo para normalizar essa produção.
O uso de corticoides por via sistêmica à longo prazo, principalmente em doses elevadas, pode provocar efeitos adversos em vários órgãos do corpo. Os mais
comuns são: estiramento da pele, provocando o aparecimento de estrias e equimoses; aumento da pressão arterial e da glicose no sangue; inchaço no abdômen e no
rosto (face em forma de lua cheia); afinamento dos braços e pernas, má cicatrização de feridas, diminuição dos níveis de cálcio (podendo levar à osteoporose),
aumento do apetite e ganho de peso.
Quando esses fármacos são utilizados por via tópica (na pele ou olhos) ou inalatória, promovem ação direta sobre o local, reduzindo os riscos de efeitos adversos. 
 
Alguns exemplos de corticoides são prednisona, prednisolona, dexametasona, triancinolona, betametasona, beclometasona, flunisolida e fluticasona. Todos esses
medicamentos são muito eficazes, embora a potência dependa da dose utilizada.
A hidrocortisona é um corticosteroide mais leve que está disponível em cremes de venda livre para a pele. A prednisona é um pró-farmaco da prednisolona, ou seja,
através do processo de biotransformação no organismo a prednisona é convertida em prednisolona para apresentar seu efeito anti-inflamatório.
 
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Saiba Mais
Assita um breve resumo sobre os glicocorticóides, suas ações farmacológicas e efeitos adversos.
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5 Analgésicos opióides
Os Analgésicos Opióides são um grupo farmacológico muito importante no tratamento de dores de maior intensidade. Nessa atividade, você aprenderá o
mecanismo de ação desses fármacos, suas indicações e suas reações adversas mais importantes. O uso irracional dos Analgésicos Opióides podem levar o indivíduo
à morte devido a gravidade. Os Analgésicos Opióides interferem diretamente na libração de neurotransmissores e na condução do impulso nervoso. 
 
 
Os analgésicos opioides são medicamentos muito utilizados para dores de maior intensidade, como tratamento de câncer, amputações, internações pós cirúrgicas,
dentre outros. Os analgésicos opioides por atuarem no sistema nervoso central, podem provocar dependência física e psíquica. A dependência física são sintomas
físicos que o paciente apresenta pela ausência da droga, como taquicardia, hipertensão, agitação mental etc. 
A dependência psíquica acontece quando existe um desejo mórbido pelo medicamento. Tal processo está intimamente ligado a tolerância que os pacientes podem
apresentar para os medicamentos do sistema nervoso central.
A tolerância se traduz como aumento da dose ao longo do tempo para se obter o mesmo efeito terapêutico que se tinha inicialmente. O aumento sucessivo das
doses pode levar um processo de intoxicação, que no caso dos analgésicos opióides, podem provocar a morte. 
Os analgésicos opioides mais utilizados na saúde são a morfina, petidina ou meperidina, codeína, fentanil, loperamida etc. 
Os analgésicos opioides ativam receptores específicos chamados de µ, κ, δ e Δ. Estes receptores uma vez ativados, ativa uma proteína G do tipo inibitória, que
inibe uma enzima intracelular chamada de adenilato ciclase. Essa enzima deixa de produzir AMPc no meio intracelular, levando a abertura dos canais de potássio e
fechamento dos canais de cálcio. A abertura dos canais de potássio promove a saída deste íon para o meio extracelular, produzindo uma hiperpolarização. O
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo: Mecanismos celulares e moleculares de ação anti-inflamatória dos glicocorticóides.
Carvalho, V. e colaboradores.
Vídeo
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https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/18370/vinicius3_carvalho_etal_IOC_2012.pdf;jsessionid=59C899337EE447356DF991EE9F0B3E3F?sequence=2
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fechamento dos canais de cálcio inibe a liberação de neurotransmissores. Estes dois processos em conjunto inibem a passagem de corrente elétrica reduzindo a
sensibilidade a dor. 
Os analgésicos opioides produzem analgesia, euforia, diminuição do reflexo da tosse, diminuição da frequência respiratória, constipação, náuseas, liberação de
histamina etc. 
 
Saiba Mais
Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com
racionalidade.  
 
Vídeo
 
 
6 Anestésicos locais
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Recomendações para uso de opioides no Brasil: Parte II. Uso em crianças e idosos, escrito
por Kaychet e colaboradores.  
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https://www.scielo.br/j/rdor/a/FH6tzBvRRxqYtYPGsw5kLqJ/
Os anestésicos locais são um grupo farmacológico muito importante utilizado em pequenos procedimentos. Nessa atividade, você aprenderá o mecanismo de ação
desses fármacos, suas indicações e suas reações adversas mais importantes. Os anestésicos locais estão entre os fármacos mais utilizados no dia a dia em
consultório dentário, nas emergências em pequenos procedimentos, nos consultórios dermatológicos para remoção de sinais e verrugas, etc. Sua utilização depende
do uso racional, pois em condições inadequadas não haverá o processo de analgesia esperado. 
 
 
Os anestésicos locais são medicamentos utilizados para pequenos procedimentos como cirurgias oculares, retirada de sinais e verrugas e de unhas por exemplo. Os
anestésicos locais impedem a propagação do impulso nervoso bloqueando canais de sódio dos tecidos. Ao bloquear o canal de sódio, a imediata abertura do canal
de potássio, que aconteceria em sequência, não ocorre. Sendo assim ao bloquear o canal de sódio, não há fluxo de íons pela membrana celular. 
Normalmente a cada evento celular haveria a entrada de três íons sódio para célula e saída de dois íons potássio para o meio extracelular. Quando o canal de sódio
é bloqueado pelos anestésicos locais, não ocorre este fluxo de íons. 
O bloqueio ocorre de duas maneiras:
a) via hidrofílica 
Ocorre o bloqueio dos canais de sódio por fora da célula. 
b) via hidrofóbica 
Ocorre o bloqueio dos canais de sódio por dentro da célula. O anestésico local entra na célula e bloqueia o canal por dentro. 
As duas vias acontecem ao mesmo tempo. 
Os principais fármacos anestésicos locais são a lidocaína, a prilocaína, a tetracaína, a bupivacaina, dentre outros. 
As principais reações adversas dos anestésicos locais são a vasodilatação e a taquicardia reflexa.
Os locais inflamados possuem pH ácido e, por causa disso, fazem com que os anestésicos locais adquiram carga elétrica. Nessa situação, os anestésicos locais não
são capazes de atravessar a membrana plasmática, e a via hidrofóbica fica prejudicada. 
 
Saiba Mais
Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com
racionalidade.  
 
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7 Uso racional de medicamentos
O uso racional de medicamentos (URM) é um conceito fundamental para a promoção da saúde pública. Ele se refere ao uso de medicamentos de maneira
apropriada, segura e eficaz, com base na evidência científica disponível, levando em consideração as necessidades do paciente e as diretrizes clínicas estabelecidas.
Este conceito visa garantir que os medicamentos sejam utilizados apenas quando necessários, na dose correta, com o regime adequado e por tempo necessário.
Em um cenário global, o uso racional de medicamentos é um pilar essencial para a redução dos custos com a saúde, melhoria da qualidade de vida dos pacientes e
diminuição dos riscos de efeitos adversos e intoxicações medicamentosas, além de evitar o desperdício de recursos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso racional de medicamentos ocorre quando "pacientes recebem medicamentos apropriados para suas
necessidades clínicas, em doses que atendem suas necessidades individuais, por um período adequado e a um custo acessível tanto para o indivíduo quanto para a
comunidade". Esse conceito envolve a combinação de vários fatores, entre eles:
Prescrição correta: O medicamento correto para a condição de saúde do paciente.Posologia apropriada: A dose, frequência e duração do tratamento devem ser
adequadas às necessidades do paciente.Administração correta: O medicamento deve ser tomado da forma certa, respeitando a via de administração
recomendada.Acompanhamento adequado: Monitoramento contínuo da resposta ao tratamento e dos efeitos colaterais.Impactos na Saúde da População
A promoção do uso racional de medicamentos traz inúmeros benefícios para a saúde da população. O primeiro impacto positivo é a melhoria da qualidade do
atendimento e da efetividade dos tratamentos. Quando os medicamentos são prescritos corretamente, com base em diagnósticos precisos e diretrizes clínicas bem
estabelecidas, as chances de sucesso terapêutico aumentam. Consequentemente, os pacientes se recuperam de forma mais eficiente e experimentam menos
complicações.
Além disso, a prevenção de resistência bacteriana é um dos maiores benefícios indiretos do URM. O uso inadequado de antibióticos (por exemplo, para tratar
infecções virais) pode levar ao desenvolvimento de bactérias resistentes, tornando infecções simples em doenças difíceis de tratar. A adesão ao uso racional
contribui para a diminuição dessa resistência, melhorando a eficácia dos tratamentos antimicrobianos e protegendo a saúde pública a longo prazo.
Outro benefício importante é a diminuição da sobrecarganos sistemas de saúde. Quando medicamentos são prescritos corretamente, evita-se a hospitalização e a
necessidade de tratamentos adicionais para reverter complicações causadas por prescrições inadequadas, resultando em um uso mais eficiente dos recursos.
Redução dos Riscos de Efeitos Adversos e Intoxicações
A utilização inadequada de medicamentos pode levar a uma série de problemas, como efeitos adversos e intoxicações medicamentosas, que podem ser graves e até
fatais. O uso racional de medicamentos tem um impacto direto na redução desses riscos. Vamos entender como isso acontece:
Redução de erros de dosagem: Quando os medicamentos são administrados na dose correta, o risco de efeitos adversos, como intoxicações, diminui
significativamente. Além disso, a monitorização adequada da dosagem durante o tratamento também garante que o paciente não experimente níveis excessivos de
um medicamento que possam levar a reações adversas.
Menor risco de interações medicamentosas: O uso racional inclui a avaliação de possíveis interações medicamentosas entre diferentes tratamentos. O uso
inadequado de múltiplos medicamentos simultaneamente pode resultar em interações que aumentam o risco de reações adversas ou comprometem a eficácia do
tratamento.
Redução de tratamentos desnecessários: O uso irracional de medicamentos, como a automedicação ou a prescrição sem necessidade, pode levar a efeitos
adversos em pacientes que não precisavam de um determinado medicamento. Por exemplo, o uso de anti-inflamatórios em excesso pode causar danos aos rins,
enquanto o uso excessivo de antibióticos pode resultar em efeitos colaterais graves, como reações alérgicas.
Identificação precoce de complicações: Com o uso racional, o acompanhamento médico adequado facilita a identificação precoce de qualquer sinal de efeito
adverso. Quando o tratamento é bem planejado e monitorado, o profissional de saúde pode ajustar a terapia a tempo de evitar complicações.
Exemplos de Situações em que o Uso Racional de Medicamentos Previne Danos à Saúde
Antibióticos: A prescrição inadequada de antibióticos, como em casos de infecções virais, contribui para a resistência bacteriana e para efeitos adversos
desnecessários. Quando o antibiótico é prescrito corretamente, com base em testes de sensibilidade e em diagnósticos precisos, o risco de complicações e
resistência diminui.
Analgésicos e anti-inflamatórios: O uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, pode causar úlceras gástricas,
sangramentos e problemas renais. O uso racional, com orientação médica, garante que esses efeitos colaterais sejam minimizados.
Medicamentos psiquiátricos: O uso inadequado de medicamentos psicotrópicos, como ansiolíticos e antidepressivos, pode levar a dependência, efeitos adversos
graves e piora das condições do paciente. O acompanhamento clínico e o ajuste das doses conforme necessário são essenciais para a segurança do tratamento.
Estratégias para Promover o Uso Racional de Medicamentos
Educação e conscientização: Profissionais de saúde, pacientes e a população em geral devem ser educados sobre os riscos do uso irracional de medicamentos e as
melhores práticas para garantir o uso seguro e eficaz.
Capacitação contínua dos profissionais de saúde: Médicos, enfermeiros e farmacêuticos precisam estar atualizados com as últimas evidências científicas,
diretrizes clínicas e protocolos de segurança para garantir a prescrição adequada.
Políticas públicas e regulamentações: A implementação de políticas públicas que incentivem a prescrição racional e a educação dos profissionais de saúde é
fundamental. Além disso, é importante criar mecanismos de monitoramento e fiscalização das práticas de prescrição.
Tecnologia e ferramentas de apoio à decisão: Sistemas de apoio à decisão clínica, como softwares que verificam interações medicamentosas e alertam sobre
doses excessivas, podem ser muito úteis na promoção do uso racional.
O uso racional de medicamentos é um princípio essencial para garantir que os tratamentos sejam eficazes, seguros e acessíveis. Ele impacta diretamente na saúde
da população ao reduzir o risco de efeitos adversos, intoxicações e resistência bacteriana, além de melhorar a qualidade do atendimento e otimizar os recursos no
sistema de saúde. Portanto, promover o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade para profissionais de saúde, gestores públicos e pacientes, sendo
uma ação fundamental para a sustentabilidade e eficácia dos cuidados em saúde.
 
Saiba Mais
Assista o vídeo abaixo para compreender melhor a importância do uso racional de medicamentos.
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Anestésicos locais: interação com membranas biológicas e com o canal de sódio voltagem-
dependente, escrito por Araújo e colaboradores.  
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Vídeo
 
 
 
8 Estudo de caso
Nesta atividade, você deve identificar qual das 4 substâncias (cocaína, glifosato, formaldeído, arsênio) foi a possível droga responsável pela intoxicação relatada. 
Situação 1 
Maria, dona de casa, 56 anos, asmática, mãe de 3 filhos vai ao cabeleireiro em um sábado a fim de se preparar para o casamento de sua sobrinha. Ao chegar no
local toma um café. E aguarda ser atendida. Enquanto isso desfruta de um salgado vendido por uma das funcionárias do local. Chega a vez de Maria ser atendida. A
cabeleireira inicia o corte de cabelo e o alisamento do cabelo. Ao mesmo tempo, a manicure realiza os procedimentos devidos. Depois de uma hora, Maria inicia
uma forte crise asmática que evolui rapidamente para depressão respiratória. A dona do salão liga para o SAMU.
Entretanto quando a equipe chega percebe que Dona Maria evolui para coma e óbito antes de chegar ao hospital. A polícia é chamada. O perito farmacêutico chega
a cena e obtém as seguintes informações. 
Pele: Ressecada e com rachaduras. Olhos: irritação intensa, com lacrimação e com queimadura. 
O perito observa uma solução incomum límpida e leva para análise. Ponto de ebulição: 98 graus Celsius. Ph: 3. Solúvel em água, éter, acetona e etanol. 
Dados Toxicológicos: RATOS CAMUNDONGOS DL 50 (Oral) 800mg/kg (30 minutos) DL 50 (Dermal) 420mg/kg (subcutâneo) CL 50 (Inalação) 80mg/kg (30
minutos) 300mg/kg (subcutâneo ) LOEL: 0,63 mg/m³ NOAEL: 0,38mg/m³.
Persistência / Degradabilidade Biodegradação: Não apresenta esta propriedade. Impacto Ambiental Toxicidade para Peixes: TLM (96hrs) = 10 a 100ppm. 
Tóxico para organismos aquáticos e animais terrestres. Pode causar efeitos prejudiciais a longo prazo no meio ambiente. Não degradável. Não biacumulativo no
meio ambiente.
Mutagenicidade em células germinativas: Esta informação não está disponível.
Carcinogenicidade: Esta informação não está disponível. Toxicidade à reprodução e lactação: Esta informação não está disponível. Teratogenicidade: Esta
informação não está disponível Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e tóxicos à reprodução Carcinogenicidade: Suspeito de provocar câncer.
 
 
Situação 2. 
Um perito da Policía Federal sediado no Aeroporto do Galeão é convocado a analisar a seguinte situação. Uma jovem passa mal em um vôo indo para Barcelona,
Espanha, após 20 min da decolagem. O piloto do avião teve que retornar ao Aeroporto do Galeão. Passageiros relatam que a jovem sentiu fortes dores abdominais.
Durante o vôo a jovem vomitou. A equipe de saúde ao atendê-la observou a ocorrência de convulsão, choque cardiogênico, arritmias e presença de hemorragias
digestivas. Temperatura axilar: > 40 graus Celsius. A jovem obitou no dia seguinte.Raio X abdominal da jovem de 30 anos 
Fique por dentro
Para compreender melhor sobre a prática do uso racional de medicamentos, leia a Cartilha para promoção do uso racional
de medicamentos do Ministério da Saúde.  
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_promocao_uso_racional_medicamentos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_promocao_uso_racional_medicamentos.pdf
Foram retiradas 160 cápsulas que continham dentro um pó branco.
Reação de Marquis: positivo Ponto de fusão: 98 graus Celsius. Volume de distribuição aparente: 2L/lkg 
 
DL50 (coelhos, EV): 15mg/kg 
Mutagênese: sem dados. Embriofetotoxicidade: malformações do trato genito-urinário, cardiovascular e neurológico. Estudos de efeitos sobre pele e olhos: efeito
anestésico. Análise da urina: Reagente de Dragendorff positivo. 
 
Situação 3 
Agricultor de 18 anos, relatou que reside no local onde trabalha há seis meses, mora sozinho, em uma casa cedida pelo patrão, e tem bom relacionamento familiar.
O patrão declarou que nos últimos seis meses o jovem tinha falado com familiares por telefone e que sua família era numerosa. Foi admitido na emergência do
hospital. Entre os sintomas havia dor intestinal, vômito, edema pulmonar, pneumonia, letargia e anemia. Meses antes, o jovem procurou atendimento médico
devido à irritação na pele e olhos e edema no rosto. e eczema nas mãos e braços. Na época haviam sido prescritos antialérgicos ao jovem. Encontrado galão sem
rótulo na casa do jovem de 18 anos. O líquido presente no galão foi levado para análise e testes descritos a seguir: 
DL50 para ratos é superior a 4320 miligramas por quilo (mg/kg) - Categoria Toxicológica III (Medianamente Tóxico) 
DL50 dermatológica para ratos é superior a 2 000 mg/kg de peso, também Categoria Toxicológica III. 
Teste de Draize: irritação ocular 
Estudos sobre toxicidade subcrônica usando ratos e camundongos, foram detectadas lesões microscópicas nas glândulas salivares de todos ratos testados sob
dosagens variadas (200- 3400 mg/kg por dia), e em todos os camundongos testados exceto sob dose mínima (1.000 – 12.000 mg/kg por dia) 
Estudo sobre a carcinogenicidade detectou aumento no índice de tumores testiculares em ratos machos e na incidência de cancer de tiróide em fêmeas, sob as
dosagens mais elevadas, uma crescente tendência na frequência de tumores raros no rim em camundongos machos, maior incidência de tumores no pâncreas e
fígado em ratos machos. 
Estudos de mutagenicidade: estudo sobre linfócitos humanos demonstrou um aumento na frequência de trocas de cromatídes irmãs após a exposição à dose mínima
testada do líquido. Em bactérias Salmonella, o líquido mostrou-se levemente mutagênico sob duas concentrações. Testes de ecotoxicidade com peixes demonstrou
LC 50 de 2- 55 ppm. 
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Situação 4 
Mulher de 50 anos desenvolve polineurite, hiperpigmentação da pele, anemia. Queixa-se a tempos de diarreias constantes e sangramentos episódicos. A pele
apresenta pequenas lesões. Mora em condições precárias, sem saneamento básico. Utiliza água de poço que nunca teve a água analisada. Exame parasitológico sem
nenhum achado. Há anos a senhora de 50 anos relata sensibilidade das mãos e pés, formigamento e dor. Não é diabética. 
Análise de potabilidade da água: adequada 
Sabe-se que a substância envolvida pelo quadro possui DL 50 0,07 g/kg. 
Testes de carcinogenicidade: positivo para pulmão, rins, bexiga, pele.
Concentração da substância na urina da senhora: 1mg/L
VMP da substância: 0,01 mg/L
NOAEL: 0,08mcg/kg/dia 
LOAEL da substância: 14 mcg/kg/dia 
Toxicocinética da substância: Via Oral: 6 a 9 % é absorvido no intestino delgado, Via dérmica: penetração na pele e ligação a grupos sulfidrila da queratina.
Metabolizado pela metiltransferase. Eliminação completa de até 70 dias. 
A substância foi identificada por espectrometria de fluorescência atômica por geração de hidretos. 
LEGENDA: 
DL DOSE LETAL 
CL OU LC CONCENTRAÇÃO LETAL 
LOEL NÍVEL MAIS BAIXO DE EFEITO ADVERSO OBSERVADO 
NOAEL NÍVEL SEM EFEITOS ADVERSOS OBSERVÁVEL 
TML LIMITE DE UNIDADE TRANSPORTÁVEL 
VPM VOLUME MÁXIMO PERMITIDO 
CG-MS CROMATOGRAFIA GASOSA 
RMN – H RESSONANCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE HIDROGENIO 
REAGENTE DE DRAGENDORFF IDENTIFICAÇÃO DE ALCALÓIDES 
REAÇÃO DE MARQUIS IDENTIFICAÇÃO DE ALCALÓIDES 
 
Vídeo
9 Orientações para a entrega
Agora chegou o momento de colocar em prática todo conhecimento obtido durante projeto.
Você deve entregar um folder digital contendo explicações sobre a importância do uso racional de fármacos. Traga exemplos de interações e de riscos de
intoxicações por fármacos utilizados no dia-dia da população como anti-inflamatórios, analgésicos, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes e antibióticos. Explorem a
criatividade de vocês e caprichem no layout. 
O folder deve ser entrege em formato de PDF. e também deve ser divulgado para a comunidade em formato digital ou impresso.
Capriche! 
 
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10 Orientação para a entrega final
 
Para facilitar a elaboração da sua entrega final, segue abaixo um template que pode ser utilizado:
 
Modelo de Entrega
Final
Titulo
0.02MB
 
11 Atividade de extensão: Aplicação
Chegamos ao momento de descrever a aplicação da sua atividade de extensão. Indique:
1. O local onde seu projeto foi aplicado.
2. Qual foi o público-alvo.
3. A quantidade de pessoas.
Evidencie as ações realizadas através de:
Descrições.
Links.
Áudios.
Vídeos, fotos etc.
Entrega do folder.
E o principal, ao chegar no final desta etapa, você será capaz de responder a seguinte questão:
Qual impacto seu projeto teve e quais
resultados foram atingidos? 
Nesta etapa do seu projeto, você deverá incluir o modelo disponibilizado na Fase 1, com a descrição da extensão vinculada à aplicação real do seu projeto.
12 Referências
Bibliografia
KATZUNG, Bertram G. (Org.). Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017, ISBN
9788580555967.  
RANG, H. P. et al. Rang&Dale farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ISBN 9788535283433.
GOLAN, David E. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. ISBN 9788527723657.
BRUNTON, Laurence L. (Org.). As Bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed.Porto Alegre:
Artmed, 2019 ISBN 9788580556148
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LAURENCE L. BRUNTON, RANDA HILAL-DANDAN,BJÖRN C. KNOLLMANN. As Bases Farmacológicas da
Terapêutica de Goodman e Gilman. 13° Ed. Editora AMGH, 2018.  
 
13 Aula ao vivo
Para acessar a sua agenda de aulas ao vivo, os links para ingressar nas aulas e as gravações, siga os seguintes passos:
Acesse o Teams (Microsoft Teams)
Faça o login com o seu e-mail institucional (seunomeesobrenome@celsoonline.com.br) e a sua senha
Clique no calendário e confira a sua agenda com os dias e horários das suas aulas, conforme print abaixo:
Você também pode clicar em “Equipes” para ver as equipes dos seus projetos e as gravações das aulas, na pasta “recordings”
 
Qualquer dúvida, clique aqui e entre em contato pelo Whatsapp (2ª a 6ª de 8 às 20h)
 
Entrega Final Dia da entrega: 17/12/2025
Avaliação
Tipo de avaliação: Arquivo
Número de tentativas: 1
Entrega Final - Opcional
Arquivo Entregue por:
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https://api.whatsapp.com/send?phone=552131953487&textadministrado por via oral segue essa sequência de locais até ser absorvido no
intestino delgado. Absorção significa que o fármaco administrado por essa via atravessa a parede do intestino, passará para o enterócito e, posteriormente, passará
para corrente sanguínea, sendo levado via sistema porta para o fígado obrigatoriamente.
Fique por dentro
Formas farmacêuticas são veículos por onde os fármacos podem ser administrados ao corpo humano. Elas possuem vantagens e
desvantagens.   Conhecer esses veículos e suas especificidades é um ponto muito importante da farmacologia. Para compreender
melhor, assista ao vídeo Conceitos Básicos em Farmacologia e formas farmacêuticas, que apresenta a caraterização dessas formas
farmacêuticas e suas particularidades, cujo conhecimento deve ser a base para a atuação de todos os profissionais de saúde envolvidos
em atendimento clínico.
Vídeo
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Uma vez chegando ao fígado, o fármaco poderá seguir por dois trajetos: no primeiro, pode ser acumulado na vesícula biliar e ser liberado junto com a bile para o
intestino delgado, quando houver ingestão de gorduras. Sendo assim, o fármaco pode voltar para o intestino delgado. O trajeto em que o fármaco pode circular
entre o intestino delgado e o fígado chama-se circulação êntero-hepática.
O segundo trajeto é o da saída do fígado para circulação sistêmica, na qual alcança os demais tecidos do corpo e poderá produzir seus efeitos, posteriormente, será
eliminado pelos rins.
É notório observar que todo fármaco absorvido no intestino delgado passará obrigatoriamente pelo fígado antes de ir para a circulação sistêmica, sendo tal
fenômeno chamado de efeito de primeira passagem.
A segunda via de administração mais importante é a sublingual. Nela, um conjunto de vasos emaranhados (plexos) é capaz de absorver alguns medicamentos com
características bastantes lipofílicas. Tais medicamentos são capazes de atravessar esse plexo de vasos sublinguais e cair diretamente na veia cava (circulação
sistêmica). A via sublingual é extremamente mais rápida do que a via oral, porém, nem todos os medicamentos são capazes de atravessar esse plexo de vasos.
Normalmente, por esse meio, são usados medicamentos para dor e para hipertensão arterial.
A próxima via ser estudada é a subcutânea. Nesta, o fármaco é administrado no tecido conjuntivo abaixo do tecido epitelial, ou seja, sob a pele. Os medicamentos
são administrados pela via subcutânea através de agulhas que atravessam a pele até chegar ao tecido conjuntivo, que contém vasos para onde os fármacos são
levados lentamente após administração. O tecido conjuntivo é um reservatório dos fármacos até que ele possa ser transportado aos vasos adjacentes e,
posteriormente, levado para a circulação sistêmica.
Uma outra via muito importante é a tópica. Nela, os medicamentos são administrados na pele ou nas mucosas. O efeito sistêmico desses fármacos dependerá de sua
característica química. Se forem muito lipofílicos, serão capazes de atravessar a pele ou a mucosa e alcançar o tecido conjuntivo. Assim como acontece na via
subcutânea, alcançar os vasos sanguíneos adjacentes lentamente, para, depois, chegar à circulação sistêmica. Caso o fármaco seja mais hidrofílico, sua capacidade
de penetrar a pele (bicamada lipídica) ficará comprometida. Nesse caso, a ação desse fármaco será apenas superficial sobre a pele e a mucosa.
Outra via muito importante é a via intramuscular, na qual fármacos são administrados através de seringas no tecido muscular. É importante que os medicamentos
sejam estéreis e livres de toxinas, a fim de evitar infecções. Fato análogo pode ser entendido para via intravenosa, em que os medicamentos devem ser também
estéreis e livres de toxinas.
A via retal é uma das vias mais importantes de utilização em crianças e em pacientes acamados inconscientes. Na via retal, o fármaco pode seguir por dois trajetos:
o fármaco pode ir para o fígado através do Sistema Porta, ou ir para a circulação sistêmica.
Saiba Mais
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Administração de medicamentos, em vias diferentes das prescritas, relacionada à prescrição
médica, escrito por Gimenes e colaboradores.  
 
4 Explore
Seja bem-vindo(a) ao Explore! Aqui, você irá testar tudo o que aprendeu neste objetivo de aprendizagem.
(UFRN/FARMACÊUTICO/ADAPTADA) A via retal é uma das principais vias de administração de medicamentos em pacientes acamados inconscientes e em
crianças. Trata-se de uma via de absorção errática, pois não há uma constância na quantidade de absorção do fármaco administrado. Sobre as vantagens da
administração de medicamentos pela via retal, assinale a alternativa incorreta:
a. Existe a possibilidade de administração de produtos mal suportados pela via oral serem administrados pela via retal.
b. O medicamento não sofre metabolismo hepático.
c. Possui maior facilidade de administração, especialmente, em pediatria e geriatria.
d. O medicamento não sofre as transformações químicas devido ao contato com o suco gástrico.
e. Trata-se de uma via de absorção errática, pois não há uma constância na quantidade de absorção do fármaco administrado por essa via.
 
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Fique por dentro 
Vias de administração são rotas por onde os medicamentos são aplicados no corpo humano e elas possuem vantagens e desvantagens.
Conhecer os trajetos das vias e suas especificidades é um ponto fundamental na farmacologia. O vídeo indicado traz à tona a caraterização
dessas vias e suas particularidades, cujo conhecimento deve ser base para a atuação de todos os profissionais de saúde envolvidos em
atendimento clínico.
 
Vídeo
19/09/2025, 09:38 Analisar o uso de medicamentos em seus parâmetros cinéticos e dinâmicos
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5 Biotransformação hepática
A biotransformação hepática é um dos principais conceitos na farmacologia porque interfere diretamente na disponibilidade do medicamento na corrente
sanguínea, ou seja, na capacidade de atingir os tecidos para produzir o efeito desejado. É necessário, nesta atividade, compreender como os fármacos são
transformados quimicamente para facilitar sua eliminação pelos rins. É necessário conhecer as enzimas envolvidas no processo, as etapas em que atuam e a
finalidade a que se destinam. Você compreenderá que, para um fármaco ser eliminado mais facilmente pelos rins, ele deverá passar pela biotransformação hepática.
O fígado é um dos órgãos mais importantes no processo de metabolização e eliminação dos fármacos.
Nesta Fase, você aprenderá sobre os principais conceitos farmacocinéticos dos medicamentos. O mercado de trabalho necessita de profissionais capazes de
compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.
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A biotransformação hepática é uma das etapas mais importantes da farmacologia. A biotransformação é um processo químico ocorrido durante a passagem do
fármaco pelo fígado. O fígado é capaz de modificar quimicamente o fármaco com objetivo de torná-lo mais solúvel em água.
Quanto mais solúvel em água, mais facilmente um fármaco é eliminado pelos rins. Nesse contexto, o fígado e os rins são os principais órgãos no processo de
eliminação dos fármacos do corpo humano.
As principais células do fígado são denominadas hepatócitos, dentro delas, ocorre o processo de transformação química que torna o fármaco mais solúvel em água.
Dentro dos hepatócitos existe um conjunto de enzimas chamadas de citocromo P 450. Esse conjunto de enzimas torna os fármacos mais polares, ou seja, mais
solúveis em água.
O processo de biotransformação hepática ocorre duas etapas. A primeira etapa é a fase 1. Nela, os fármacos sofrem uma reação química que pode ser por oxidação,
redução, hidrólise etc.
Na segunda etapa, os fármacos que sofreram ação das enzimas na Fase 1 são afetados por um segundo conjunto de reações químicas chamado de conjugação.
Durante processo de conjugação moléculas químicas são adicionadas as moléculas do fármaco. As moléculas mais utilizadas pelo fígado durante a conjugação são:
ácido glicurônico, ácido acético, ácido sulfúrico, aminoácidos etc. O objetivo da Fase 2 também é tornar o fármaco mais solúvel em água, facilitando o seu
processo de eliminação pelos rins.
A eliminação renal subsequente acontece quando um fármaco, após sofrer as transformações químicas, é liberado para circulação sistêmica. Ao saírem do fígado,
os fármacos que chegam à corrente sanguínea são levados até os rins e, no aparelho justa glomerular (área intermediária entre o córtex e a medula renal), podem
percorrer os néfrons.
Nos néfrons, ocorre o processo de filtração no glomérulo, o processo de reabsorção, principalmente, no tubo proximal, e o processo de secreção ao longo dos
túbulos. À medida que a urina vai sendo formada, os fármacos são excretados do corpo através dela, após sofrerem biotransformação hepática.
 
Saiba Mais
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Glutationa e enzimas relacionadas: papel biológico e importância em processos patológicos,
escrito por Huber e colaboradores. 
 
6 Fatores que interferem na absorção
Fatores como idade, patologia, natureza química do fármaco, ph do meio dentre outros, interferem na disponibilidade do medicamento na corrente sanguínea,
podendo alterar o efeito desses fármacos. A disponibilidade de medicamentos é diretamente afetada pelos extremos de idade, pelas doenças hepática, entéricas e
renais, pela característica lipofílica ou hidrofílica dos fármacos, pelo ph do compartimento onde se depositam, dentre outros fatores. Conhecê-los é de extrema
importância para prever e compreender o comportamento dos fármacos no corpo humano.
Fique por dentro 
 
A biotransformação hepática é um dos principais conceitos na farmacologia porque interfere diretamente na disponibilidade do medicamento
na corrente sanguínea, ou seja, na capacidade de atingir os tecidos para produzir o efeito desejado. É necessário, nessa atividade, compreender
como os fármacos são transformados quimicamente para facilitar sua eliminação pelos rins. É necessário conhecer as enzimas envolvidas no
processo, as etapas em que atuam e a finalidade a que se destinam. Assista ao vídeo Metabolismo hepático eliminação renal de fármacos, que
traz os conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.
 
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Diversos fatores podem alterar absorção de fármacos no corpo humano. Os extremos de idade são um desses fatores. Indivíduos idosos, mesmo sem patologias
presentes, apresentam um processo de degeneração natural dos tecidos que os torna menos eficazes em absorver, metabolizar e eliminar fármacos do corpo.
Esse processo de degeneração natural da idade ocorre em órgãos importantes como o fígado e os rins, além dos intestinos. Nesse sentido, pode-se entender que a
absorção intestinal fica mais lenta com a idade avançada, e o fígado não consegue fazer uma biotransformação mais eficaz, assim, os seres humanos não
conseguem eliminar os fármacos tão bem quanto na juventude.
Raciocínio similar acontece quando o extremo de idade está próximo ao nascimento. Recém-natos, mesmo sem patologias, possuem dificuldade em absorver
medicamentos pelo intestino delgado, fazer biotransformação hepática e eliminar fármacos pelos rins através da urina. Seus sistemas ainda não estão em plena
capacidade para realizar as funções. Administração de medicamentos nesses dois tipos de pacientes deve ser pensada de modo a se prever correções de dose, de
horários de administração, para que não ocorram intoxicações.
Quando falamos em patologias que afetam o intestino delgado, o fígado e os rins podem afetar diretamente o processo de absorção de fármacos.
Doenças intestinais podem provocar alterações no intestino delgado que podem dificultando o processo de absorção. Doenças hepáticas podem alterar o processo
de biotransformação. O mesmo raciocínio se aplica às doenças renais que podem afetar a eliminaçãode fármacos. Também é preciso conhecer os compartimentos
orgânicos onde os fármacos serão depositados, pois os mesmos podem oferecer condições adversas ao processo de absorção. Como exemplo, alguns fármacos que
não podem ter contato com ácido clorídrico do estômago, caso contrário seriam degradados. Fármacos nessa condição, devem ser utilizados através de preparações
farmacêuticas como comprimidos revestidos, que evitam o contato direto do fármaco com o PH do meio estomacal.
A natureza química dos fármacos também interfere no processo de absorção Fármacos mais lipossolúveis são mais facilmente absorvidos do que os fármacos
hidrossolúveis. Os fármacos lipossolúveis se dissolvem melhor na membrana plasmática, composta de uma bicamada lipídica. Outro fator bastante importante que
interfere na disponibilidade dos fármacos na corrente sanguínea é a interação com alimentos. A presença do alimento concomitante ao fármaco no trato
gastrointestinal, no mínimo, retarda o processo de absorção. Os alimentos também podem impedir o processo de absorção totalmente ou degradar o fármaco.
Entretanto existem medicamentos que podem e devem ser administrados junto com alimentos.
Saiba Mais
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Importância do metabolismo no planejamento de fármacos, escrito por Pereira. 
7 Distribuição das drogas
Nesta fase, você continuará a aprender sobre os conceitos básicos de farmacocinética, por meio do estudo de Distribuição das Drogas e seus reservatórios. Tais
conceitos trazem uma compreensão melhor sobre o trajeto que os medicamentos percorrem no corpo humano após a administração e como eles estão alcançam os
tecidos.
Convidamos vocês a entrar no mundo da farmacologia e compreender de que forma os medicamentos podem mudar a vida do ser humano, quando usados com
racionalidade.
Seja bem-vindo(a)!
 
Fique por dentro
Fatores como idade, patologia, natureza química do fármaco, PH do meio dentre outros, interferem na disponibilidade do medicamento na
corrente sanguínea, podendo alterar o efeito desses fármacos. A disponibilidade de medicamentos é diretamente afetada pelos extremos de
idade, pelas doenças hepáticas, entéricas e renais, além da característica lipofílica ou hidrofílica dos fármacos, pelo PH do compartimento onde
se depositam, dentre outros fatores. Conhecê-los é de extrema importância para prever e compreender o comportamento dos fármacos no
corpo humano.
 
Assista ao vídeo Metabolismo hepático eliminação renal de fármacos, que traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que
sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.
 
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Após a chegada do fármaco na corrente sanguínea, a sua disponibilidade não é a mesma em todos os órgãos. Os órgãos que recebem mais sangue obtêm a maior
parte dos fármacos após a administração, logo nos primeiros minutos. Esse processo é chamado de fase 1 da distribuição dos fármacos. Esse processo ocorre
inicialmente em órgãos como o coração, fígado, rins e pulmões etc., que recebem a maior parte dos fármacos logo no início da administração, por causa do maior
fluxo sanguíneo.
Após essa etapa inicial, ocorre o que chamamos de fase II da distribuição. Nesta, ocorre uma redistribuição, e uma pequena porção dos fármacos da fase I passa
para a Fase II, atingindo órgãos menos perfundidos.
Pode-se perceber que os órgãos do corpo humano atuam como reservatórios temporários dos fármacos após administração. Uns armazenam o fármaco
temporariamente por mais tempo enquanto outros o fazem por menos tempo, porém em condições normais, o armazenamento é sempre temporário, dependendo de
uma nova administração de fármacos para que a concentração no sangue seja mantida.
O conceito de distribuição dos fármacos está intimamente ligado ao conceito de reservatório. Reservatórios de drogas são órgãos capazes de armazenar
temporariamente fármaco podendo influenciar no processo, tanto para prolongar o seu efeito quanto para provocar intoxicações. 
 
Reservatórios de drogas Como exemplo de reservatórios, podemos citar diversos órgãos.
Os ossos podem armazenar o antibiótico tetraciclina por causa de sua ligação com o cálcio presente nesses tecidos. Esse armazenamento pode durar um tempo
prolongado e afetar o desenvolvimento anatômico provocando raquitismo em crianças e deformidades ósseas nos adultos também. Além disso, os dentes podem ser
afetados em diversas idades, pois esse antibiótico os torna mais frágeis e mais fáceis de fissuras e quebras.
O tecido conjuntivo, como já foi falado no capítulo das vias de administração, é um reservatório temporário de fármacos importante, pois recebe os fármacos
administrados pela via subcutânea, e os fármacos administrados via tópica. Nesse caso, refere-se apenas aos fármacos lipossolúveis capazes de penetrar na pele e
mucosa.
Outro reservatório importante são os líquidos transcelulares. A linfa derivada do vaso sanguíneo, que se trata de uma parte líquida do sangue que atravessa as
fenestrações dos vasos e consegue atingir o tecido conjuntivo adjacente pode carregar consigo diversos fármacos solúveis. Proteínas plasmáticas também são
reservatórios de drogas. Elas são capazes de se ligar aos fármacos. Enquanto um fármaco está ligado à proteína plasmática, ele não é capaz de produzir efeito
biológico.
 
Saiba Mais
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Importância do metabolismo no planejamento de fármacos, escrito por Pereira. 
 
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Nesta fase, você continuará a aprender sobre os conceitos básicos de farmacocinética, através do estudo de Distribuição das Drogas e
seus reservatórios. Tais conceitos trazem uma compreensão melhor sobre qual é o trajeto que os medicamentos realizam no corpo
humano, após a administração, e como esses medicamentos estão disponíveis para alcançar os tecidos.
Assista ao vídeo Distribuição das drogas/Reservatórios, que traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam
capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.
 
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8 O conceito de meia-vida
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Nesta atividade, você vai compreender os conceitos que interferem na disponibilidade do fármaco na corrente sanguínea, e que afetam diretamente seu tempo de
eliminação, a concentração máxima que atinge e o intervalo de doses indicadas para o uso racional e seguro. A meia-vida de eliminação é um conceito
farmacológico muito importante para prever a quantidade de tempo em que o fármaco estará no corpo humano até ser eliminado. Dependendo da meia vida haverá
uma maior ou menor disponibilidade do fármaco nos tecidos.
 
 
MEIA-VIDA 
O tempo de eliminação e o tempo de permanência do fármaco no corpo humano é um dos tópicos importantes da farmacologia. Diversos estudos foram feitos para
observar como é o processo de eliminação dos fármacos. O acompanhamento da eliminação dos fármacos levou a se pensar na criação do conceito de tempo de
meia-vida. Como definição podemos perceber que o tempo da meia-vida é o tempo que leva para que a concentração do fármaco caia pela metade na corrente
sanguínea ou na urina. Este tempo é específico de cada medicamento. E a cada vez que ocorre a contagem desse tempo, ocorre a eliminação de metade da
concentração dos fármacos presente no corpo humano independentemente da quantidade. 
Para exemplificar esse processo consideremos agora o fármaco hipotético cuja concentração é 100 µg/dl de sangue. Consideremos também que o tempo de meia-
vida específico para este fármaco hipotético é de 5h. Isso quer dizer que, após as primeiras 5h da administração dos 100 µg/dl do fármaco, a concentração cairá
para 50 µg/dl, ou seja, metade da concentração inicial. Decorridos mais 5h nesse processo, as 50 mg restantes decairão para 25 µg/dl, pois se passou mais um
tempo de meia vida de 5h. Após mais 5h, as 25 µg/dl de de fármaco decaíram para 12,5 µg/dl. Após mais 5h, as 12,5 µg/dl de caíram para 6,25 µg/dl. Isso ocorrerá
sucessivamente até eliminação total do fármaco, caso uma nova dose não seja administrada. 
O comportamento da meia-vida de um fármaco então trata-se do tempo em que leva a concentração desse fármaco cair pela metade, sendo sempre metade do que
havia antes na concentração sanguínea. 
É importante lembrar que o tempo de 5h foi hipotético para facilitar o entendimento. Existem fármacos que possuem um tempo de meia-vida extremamente
pequena e outros que possuem tempo de meia-vida extremamente longos, podendo durar semanas. O tempo de meia vida pode ser útil para entender a cinética de
eliminação de um medicamento. Se o tempo de meia vida for muito longo, a tendência é que o fármaco demore a ser eliminado do corpo humano, ao passo que, se
o tempo de meia vida for muito curto, o processo de eliminação ocorrerá mais rapidamente. O tempo da meia-vida então pode ser um parâmetro para estimar
acinética de eliminação do medicamento. 
 
Saiba Mais
A meia-vida de eliminação é um conceito farmacológico muito importante para prever a quantidade de tempo em que o fármaco estará no
corpo humano até ser eliminado. Dependendo da meia vida haverá uma maior ou menor disponibilidade do fármaco nos tecidos. Este vídeo traz
conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.  
 
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9 Concentração platô
Nesta atividade, você vai compreender os conceitos que interferem na disponibilidade do fármaco na corrente sanguínea, e que afetam diretamente seu tempo de
eliminação, a concentração máxima que atinge e o intervalo de doses indicadas para o uso racional e seguro. A meia-vida de eliminação é um conceito
farmacológico muito importante para prever a quantidade de tempo em que o fármaco estará no corpo humano até ser eliminado. Dependendo da meia vida haverá
uma maior ou menor disponibilidade do fármaco nos tecidos. Tal fato afeta diretamente a concentração máxima constante que pode ser atingida pelos fármacos na
corrente sanguínea, o que terá uma relação direta também com a dose mínima necessária para fazer efeito, a dose mais alta que poderá produzir efeitos tóxicos e a
dose máxima que poderá levar o indivíduo ao óbito.
 
 
 
Podemos perceber que os medicamentos são administrados de acordo com a sua posologia, ou seja, seu modo de usar. Podemos perceber que existe uma dose de
medicamento que deve ser usada em intervalos adequados de horário. Essas doses podem variar entre microgramas e gramas. O intervalo de tempo de
administração deve ser respeitado para que não haja acúmulo de fármacos na corrente sanguínea e consequentemente nos órgãos do corpo humano. O acúmulo
exagerado desses fármacos nesses órgãos pode levar a sérias doenças, inclusive a morte por intoxicação. 
Quando administramos dose sucessivas de medicamentos observando o intervalo de horário recomendado, ocorre um aumento da concentração sanguínea do
fármaco até um valor máximo. Esta concentração máxima obtida após as primeiras administrações medicamentos chamamos de concentração platô. A
concentração platô é a concentração máxima que o fármaco atinge no sangue após as primeiras administrações. Dependendo do fármaco, pode ocorrer entre a
terceira ou a quinta administração geralmente. 
A concentração platô é necessária para que a eficácia do fármaco seja maior. Ao atingir a concentração platô considera-se que os órgãos estão sendo atingidos de
maneira esperada pelo fármaco, e este será capaz de provocar o efeito desejado. Às vezes é necessário tentar atingir a concentração platô de maneira mais rápida,
devido às necessidades do paciente. Este processo ocorre quando há uma necessidade clínica de aumento da concentração plasmática de maneira rápida para que o
tempo que o fármaco demoraria para atingir a concentração platô seja mais curto. 
Neste contexto, surgiu a ideia de aumentar as primeiras doses administradas para que a concentração plasmática platô seja atingida mais rapidamente. Sendo assim,
alguns fármacos são administrados com o dobro da dose nas primeiras administrações podendo até atingir a dose quíntupla originalmente recomendada. Este tipo
de estratégia recebeu o nome de dose de ataque. Portanto, uma dose de ataque é o aumento da dose nas primeiras administrações de medicamento para alcançar
mais rapidamente a concentração platô. Isso é especialmente importante quando o paciente está em estado crítico, onde não há tempo a perder. 
Este manejo de dosagens precisa obedecer aos critérios de DE50 (Dose Efetiva para 50% da população), DT50 (Dose Tóxica para 50% da população) e DL50
(Dose Letal para 50% da população). Estas avaliações são obtidas através de curvas-dose resposta, onde concentrações crescentes de fármacosão administradas e
as respostas celulares em animais e humanos são medidas. 
 
 
Saiba Mais
Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com
racionalidade.
 
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Importância do metabolismo no planejamento de fármacos, escrito por Pereira.  
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10 Estudo de caso
Paracetamol
O paracetamol é um analgésico anti-inflamatório estereoidal (AINE) que possui fraco efeito anti-inflamatório, sendo usado devido ao efeito analgésico e
antitérmico. É muito utilizado no tratamento sintomático da cefaleia. É metabolizado por meio de reações de sulfatação, glicuonidação, conjugação com glutatina e
oxidação por meio de CYP450. Um dos metabólitos, a N-acetil-p-benzo-quinona imina, é tóxico e pode causar lesões hepáticas, por exemplo.
Fonte: Slide Player
Cite um medicamento que pode ocasionar hepatite fulminante.
Explique como o medicamento escolhido causa hepatite e em que situações.
Mencione qual será a forma terapêutica para reverter a hepatite nessa situação.
 
Vídeo
11 Orientações para a entrega
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Interação fármaco-nutriente: uma revisão, escrito por Moura e Reyes.  
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https://www.scielo.br/j/rn/a/WnHsZQt4KKjBBNKX7yGrbHG/
Neste momento, chegou a hora de produzir um trabalho científico para avaliação.
Apresente os processos farmacocinéticos e aborde os conceitos de concentração platô e meia vida, destacando como isso pode impactar na janela terapêutica do
fármaco e provocar efeitos tóxicos. Você deve elaborar um documento em word e salvar em PDF com no mínimo 3 páginas e capa. 
Capriche no layout e não esqueça de seguir as normas da ABNT!
 
 
 
 
 
 
 
Apresente os processos farmacocinéticos e aborde os conceitos de concentração platô e meia vida, destacando como isso pode impactar na janela terapêutica do
fármaco e provocar efeitos tóxicos. Elabore um documento em word e salvo em PDF com no mínimo 3 páginas e capa.
Capriche no layout e não esqueça de cumprir as normas da ABNT! 
 
 
 
 
 
 
 
12 Atividade de Extensão: Planejamento
Vamos falar sobre as Atividades de Extensão?
Assista ao vídeo abaixo para saber um pouco mais:
Vídeo
 
A Atividade de Extensão é um componente curricular obrigatório, que faz parte da sua formação, integra a carga horária do seu curso e compõe projetos que
promovem a sociabilização e a troca com a comunidade.
Com uma atividade que trabalhe a sua autonomia e a construção de conhecimento através de questões reais, envolvendo a comunidade, a cada fase você será
orientado a dar um novo passo para construir o relatório que deverá ser concluído para a Entrega Final. Essa entrega será realizada em um documento modelo, com
as evidências das atividades desenvolvidas, como uma garantia de que foi realizado com a comunidade externa.
 
Como deve ser feita a entrega?
É muito simples! Na fase 3 do seu projeto, você deverá enviar o relatório com base no modelo abaixo. Não se esqueça de que a atividade de extensão deve estar
vinculada a uma aplicação real do seu projeto. 
A atividade de extensão é dividida em três etapas, correspondentes a
Planejamento (fase 1);
Desenvolvimento (fase 2);
Aplicação (fase 3).
Aqui, na Fase 1, você deverá elaborar o Planejamento, que é idealizar a aplicação do projeto em uma situação real e cotidiana, com envolvimento da comunidade
ou dos funcionários de uma empresa. Você pode definir o público-alvo e quais ações serão desenvolvidas. 
É importante organizar:
1. O que: Você deverá definir o objetivo da extensão sobre o tema do seu projeto.
2. Quem: Definição do público-alvo. Para quem você irá apresentar seu projeto?
3. Quando: Momento de executar as ações elaboradas dentro do projeto.
4. Onde: Local ou contexto em que o projeto será realizado.
5. Como será aplicado: Descrição dos métodos e etapas utilizados para implementar o projeto.
Utilize o modelo abaixo para a elaboração da sua atividade ao longo do Projeto. 
 
Modelo do Projeto
de Extensão
Titulo
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13 Referências
 
 
BRUNTON, L. L. (Org.). As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed.Porto Alegre: Artmed,
2019.
BRUNTON, L. L., HILAL-DANDAN,BJÖRN C. K. R. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 13
ed. Editora AMGH, 2018.  
GOLAN, D. E. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
KATZUNG, B. G. (Org.). Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
RANG, H. P. et al. Rang&Dale farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.  
 
14 Aula ao vivo
Para acessar a sua agenda de aulas ao vivo, os links para ingressar nas aulas e as gravações, siga os seguintes passos:
Acesse o Teams (Microsoft Teams)
Faça o login com o seu e-mail institucional (seunomeesobrenome@celsoonline.com.br) e a sua senha
Clique no calendário e confira a sua agenda com os dias e horários das suas aulas, conforme print abaixo:
Você também pode clicar em “Equipes” para ver as equipes dos seus projetos e as gravações das aulas, na pasta “recordings”Atenção!
    A Extensão é obrigatória e faz parte da carga horária da sua matriz curricular.
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https://teams.microsoft.com/v2/
 
Qualquer dúvida, clique aqui e entre em contato pelo Whatsapp (2ª a 6ª de 8 às 20h)
 
15 Calendário de aulas práticas - 2025.3
 
GS077.pdf
Titulo
0.11MB
 
  GS077.pdf
0.107 MB
 
Fase 2 Dia da entrega: 11/08/2025
Atividades
Compreender os conceitos de interação medicamentosa e intoxicações.
1. Interações medicamentosas
2. Intoxicações medicamentosas
3. Explore
Compreender os principais tipos de receptores e a transmissão adrenérgica.
1. Tipos de receptores
2. Transmissão adrenérgica
Compreender as ações dos anti-hipertensivos e hipoglicemiantes.
1. Anti-hipertensivos
2. Hipoglicemiantes
3. Estudo de caso
4. Orientações para a entrega
5. Atividade de Extensão: Desenvolvimento
6. Referências
7. Aula ao vivo
1 Interações medicamentosas
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Nesta fase, você continuará a aprender sobre os conceitos básicos de farmacocinética, através do estudo do mecanismo das principais interações medicamentosas.
Tais conceitos trazem uma compreensão melhor sobre como um medicamento pode interferir na utilização dos demais no corpo humano, após a administração, e
como esses medicamentos estão disponíveis para alcançar os tecidos, após essas interações.
Convidamos vocês a entrar no mundo da farmacologia e compreender como os medicamentos podem modificar a vida do ser humano, quando usados com
racionalidade.
Seja bem-vindo(a)!
 
 
As interações medicamentosas são tópico muito importante no estudo da farmacologia. As interações ocorrem quando um fármaco interfere no efeito do outro. Isso
pode provocar consequências negativas ou até mesmo positivas. Entretanto é necessário dominar os conceitos básicos de interações medicamentosas para que se
possa pensar como isso interfere no uso do medicamento no corpo humano.
Uma das principais interações medicamentosas ocorrem a partir do intestino delgado. O intestino delgado é um dos principais órgãos absorvedores de fármacos. A
área de extensão do intestino delgado faz com que ele seja o mais importante órgão no processo de absorção da via oral. Nesse contexto, pode-se pensar que,
alterações no intestino delgado podem provocar alterações no processo de absorção dos medicamentos. Um fármaco pode reduzir ou até mesmo impedir absorção
de outro fármaco no intestino delgado, se caso for administrado junto. Não se trata de um processo que ocorre sempre, porém é necessário catalogar quais são os
fármacos que interferem na absorção do outro.
Outro órgão importante que pode ser palco das interações medicamentosas é o fígado. O processo de interação se dá principalmente através das enzimas hepáticas
do citocromo P 450. Os fármacos podem ser classificados como indutores dessas enzimas quando estimulam o aumento de sua síntese nos hepatócitos. O mesmo
raciocínio se aplica aos fármacos inibidores, assim chamados, por inibirem a síntese dessas enzimas nos hepatócitos.
Sendo assim, fármacos indutores podem aumentar a síntese das enzimas hepáticas e consequentemente aumentar sua própria biotransformação e a
biotransformação de outros fármacos administrados juntos.
Nesse mesmo entendimento, fármacos inibidores podem inibir a síntese dessas enzimas hepáticas inibir sua própria biotransformação quanto inibir a
biotransformação dos fármacos administrados juntos.
Além das interações acima descritas, podemos citar o antagonismo químico. O antagonismo químico é caracterizado quando uma ou mais substâncias são
colocadas em solução, mas apresentam em incompatibilidades que se manifestam através de reações químicas entre elas. Sendo assim, as substâncias em que se
esperava ações isoladas independentes acabam gerando novas substâncias dentro da solução através das reações químicas, podendo causar sérios danos ao
paciente. Reações químicas são observáveis nos fármacos em solução Através de alterações como aumento e redução de temperatura, mudança de cor, formação de
precipitados etc.
Outro processo de interação medicamentosa importante acontece através do antagonismo fisiológico. O antagonismo fisiológico acontece quando fármacos de
diferentes mecanismos, de diferentes locais de ação, produzem efeitos contrários, o que pode tanto ser útil, quanto desabonar o tratamento medicamentoso. Um
exemplo desse processo, e administração de um medicamento que aumenta o estado de alerta do sistema nervoso central juntamente com o medicamento que induz
sonolência. Quando administrados ao mesmo tempo, o paciente pode entrar em sofrimento, pois irão competir para produção do efeito final.
 
Saiba Mais
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Avaliação de interações medicamentosas potenciais em prescrições da atenção primária de
Vitória da Conquista (BA), Brasil, escrito por Leão e colaboradores.  
 
Vídeo
Nesta fase, você continuará a aprender sobre os conceitos básicos de farmacocinética, através do estudo do mecanismo das principais
interações medicamentosas. Tais conceitos trazem uma compreensão melhor sobre como um medicamento pode interferir na utilização
dos demais no corpo humano, após a administração, e como esses medicamentos estão disponíveis para alcançar os tecidos, após essas
interações.
 
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https://www.scielo.br/j/csc/a/M9vZHjNbfdCQLrBV96WsXVt/?lang=pt
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2 Intoxicações medicamentosas
Nesta fase, você continuará aprendendo sobre os conceitos básicos de intoxicações medicamentosas. Tais conceitos trazem uma compreensão melhor sobre como
medicamentos podem provocar intoxicações graves. A abordagem será mais direcionada de forma mais geral aos processos de intoxicações dos principais grupos
farmacológicos mais frequentemente envolvidos em intoxicações.
Convidamos vocês a entrar no mundo da farmacologia e compreender como os medicamentos podem modificar a vida do ser humano, quando usados com
racionalidade. Seja bem-vindo! 
 
Intoxicações podem ser provocadas por todas as substâncias conhecidas. Mesmo as mais inertes, em condições desfavoráveis, podem provocar intoxicações. Toda
substância química estranha no organismo humano, em quantidade e tempo de exposição específicos, podem ter efeito nocivo à saúde (xenobióticos). Nesse
contexto, incluem-se as intoxicações medicamentosas. 
As intoxicações medicamentosas são de extrema importância para quem trabalha em urgências e emergências e serviços de saúde. Muitas vezes o medicamento
quando utilizado na posologia inadequada pode provocar efeitos tóxicos. Esses efeitos podem ser graves e podem levar o indivíduo a morte. 
Além dos medicamentos, outras substâncias também podem provocar intoxicações. Substâncias sem atividade terapêutica humana podem provocar efeitos tóxicos
indesejáveis graves. 
Assista ao vídeo Principais Tipos de Interações medicamentosas, que traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que
sejamcapazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com racionalidade.
Vídeo
 
 
 
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Prevenções podem ser úteis quando tratamos de intoxicações medicamentosas, pois observar as orientações da bula, não realizar automedicação, não errar na
administração de um determinado medicamento, não confundir os medicamentos pela sua aparência, por exemplo, podem ser muito úteis para evitar tais quadros
toxicológicos. 
Além dessas medidas preventivas, deve-se guardar adequadamente os medicamentos em casa, fora do alcance de crianças, idosos, e curiosos do meio domiciliar. 
Entre as medidas iniciais de suporte podemos citar o manejo da hipóxia, alterações da frequência cardíaca, arritmias, alterações da pressão arterial, coma,
convulsão, agitação mental, alterações da temperatura corporal e alterações de glicemia. 
O atendimento inicial deve observar se o paciente está com sinais adrenérgicos (agitação, confusão mental, delírios etc).
As pupilas também são uma parte importante no processo de investigação das intoxicações por medicamentos. As pupilas contraídas (miose) indicam fármacos
colinérgicos, que apresentam sintomas contrários aos adrenérgicos (midríase). Lítio, carbamazepina, fenitoína e fenobarbital promovem nistagmo.
Entre as medidas gerais de tratamento das intoxicações agudas está a descontaminação gastrointestinal. A lavagem gástrica é utilizada geralmente até uma hora de
exposição inicial ao toxicante. Pode-se utilizar água aquecida, soro fisiológico acrescidos ou não de carvão ativado. 
O carvão ativado é capaz de adsorver os medicamentos em sua superfície, sendo eliminados pelas fezes posteriormente. Isso impede a absorção no trato
gastrointestinal, e a passagem do medicamento para corrente sanguínea. Outro procedimento que pode ser utilizado é a irrigação intestinal total. 
Além disso o uso de diuréticos pode ser importante para aumentar o volume eliminado pelos rins, promovendo uma diurese forçada. 
O outro processo importante é a alcalinização da urina, que facilita a eliminação de alguns fármacos como o ácido acetilsalicílico, um dos fármacos mais
frequentes em intoxicações. Estes fármacos produzem depressão do sistema nervo central. A acidificação da urina poderia eliminar medicamentos de caráter
básico, porém ocorre o risco importante de lesão renal, não sendo esse processo recomendado. 
O ácido acetilsalicílico na intoxicação geralmente provoca a morte por edema cerebral, produzindo anteriormente náuseas, vômitos, zumbidos, taquipneia, acidose
metabólica, hipoglicemia, diaforese, febre, agitação, confusão mental, letargia, convulsões, coma, edema pulmonar, lesão renal, taquicardia e hipotensão. Pode-se
utilizar nesse caso lavagem gástrica e alcalinização da urina, que favorece a eliminação do ácido acetilsalicílico. 
O paracetamol é um dos fármacos mais importantes nos casos de intoxicação. Os sintomas mais frequentes são náuseas, vômitos, dor abdominal, elevação das
enzimas hepáticas em torno de três dias e insuficiência renal. Além da lavagem gastrointestinal, pode-se utilizar acetilcisteína para aumentar a biotransformação
hepática do paracetamol e aumentar sua excreção. 
Os analgésicos opioides podem provocar casos graves de parada cadiorrespiratória resultando em mortes. O processo de tratamento do paciente intoxicado deve ser
extremamente rápido para evitar essa consequência. Pode-se administrar o antagonista específico chamado de naloxona. 
Quando se faz uso excessivo de antidepressivos, ou medicamentos para emagrecer, o uso de beta bloqueador pode ser importante para reduzir a taquicardia, muito
frequente nesses casos. 
Percebe-se que os antagonistas específicos, quando existem, é importante. Porém, muitos medicamentos não possuem antagonista específico. Os barbitúricos são
um exemplo. 
A carbamazepina possui um papel controverso nas intoxicações, pois em doses mais altas, por causa da sua proximidade estrutural com os antidepressivos, podem
provocar taquicardia e doenças do sistema cardiovascular. 
O haloperidol pode provocar depressão do sistema nervoso central e sedação. Além das medidas básicas de tratamento, pode se utilizar fármacos de efeitos
contrários que levem o paciente a dormir, evitando alucinações e agitação e confusão mental. 
Os benzodiazepínicos produzem depressão do sistema nervoso central e, caso sejam utilizados em conjunto com outros medicamentos, também depressores,
podem provocar coma e morte. 
O salbutamol está entre os fármacos para bronquite mais utilizados no mundo. O uso inadequado desses medicamentos pode provocar taquicardia, que pode ser
combatido com uso de beta bloqueadores como atenolol.
Intoxicações com Carbamato são uma das principais ocorrências do sistema de saúde emergencial brasileiro. Frequentemente, pessoas tentam tirar a própria vida
utilizando-se deste tipo de intoxicação. 
O Carbamato ou Chumbinho, como mais frequentemente é conhecido, geralmente é misturado junto alimentos para provocar homicídios ou ingeridos diretamente
para suicídios. Nesse contexto, trata-se de uma área de conhecimento importante porque certamente haverá algum tipo de atuação de profissionais de saúde nessas
ocasiões. 
A intoxicação com Chumbinho acontece porque este veneno inibe irreversivelmente uma enzima chamada acetilcolinesterase. Esta enzima é responsável pela
degradação do excesso de acetilcolina. Quando ocorre inibição dessa enzima, ocorre uma superestimação dos tecidos pela acetilcolina. 
Os principais efeitos que isso pode provocar são: redução da pressão arterial, redução da força de contração do miocárdio, vasodilatação, redução da pressão
arterial, aumento da motilidade, peristaltismo e tônus do trato gastrointestinal, bexiga e útero, redução da pressão intraocular, miose, bronco constrição e aumento
das secreções em geral. Tal quadro pode levar um indivíduo a morte, se não tratado rapidamente. 
O tratamento consiste em lavagem do trato gastrointestinal para impedir a absorção do veneno, e administração intravenosa de atropina, que bloqueia todos os
receptores para acetilcolina (M1, M2 e M3). 
Em casos graves de intoxicação pode-se recomendar a hemodiálise, a diálise peritoneal, a hemoperfusão com carvão ativado e a hemoperfusão com membranas. 
 
Saiba Mais
Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e utilizá-la com
racionalidade.  
 
Vídeo
 
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo Óbitos e internações decorrentes de intoxicações por medicamentos com prescrição e
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https://www.youtube.com/embed/LG1m-mwbq04?si=eGcM2B75UpMiSdWDhttps://www.scielo.br/j/rsp/a/wWW8WnNdVWWfZ4Ww6dfsWBL/?lang=pt&format=pdf
 
3 Explore
Independentemente de como ocorre o efeito do fármaco – por ligação ou interação química – sua concentração no local da ação controla o efeito. Entretanto, a
resposta à concentração pode ser complexa e é frequentemente não linear. A relação entre a dose do fármaco, independentemente da via utilizada, e a sua
concentração no nível celular é ainda mais complexa. 
Os dados da relação dose-reposta são classicamente esquematizados com a dose ou a função da dose (p. ex., log10 dose) no eixo x e o efeito medido (resposta) no
eixo y. Como o efeito do fármaco é uma função da dose e do tempo, esse gráfico representa a relação dose-resposta independente do tempo. Os efeitos medidos são
frequentemente registrados como máximos no momento do efeito de pico ou sob condições estáveis (p. ex., durante infusão intravenosa contínua). Os efeitos do
fármaco podem ser quantificados em nível de molécula, célula, tecido, órgão, sistema orgânico ou organismo. 
A curva dose-resposta hipotética tem características que variam: potência (localização da curva ao longo do eixo dose), eficácia máxima ou efeito teto (maior
resposta atingível) e inclinação (alteração na resposta por unidade de dose). 
Responda: 
No tratamento da asma são utilizados agonistas beta-adrenérgicos, é importante usar um agonista beta-2-adrenérgico seletivo ou não seletivo? Esta escolha depende
da eficácia máxima atingida? Justifique sua resposta. 
Vídeo
4 Tipos de receptores
Nesta atividade iniciamos os estudos de farmacodinâmica, entendendo como os fármacos interagem diretamente com as células através dos receptores. 
Vídeo
Existem quatro tipos básicos de receptores e o aprendizado de cada um deles é importante para compreender a rapidez de resposta de um fármaco, o tipo de
resposta esperado e o mecanismo intracelular que modifica a atividade celular. A combinação entre esses quatro tipos de receptores frequentemente estão presentes
nos mecanismos mais complexos de ativação celular. O conhecimento estrutural básico permite que entendamos como se dará o processo de atuação do fármaco
sobre os tecidos (farmacodinâmica). 
Neste capítulo, vamos compreender as partes mais específicas da farmacologia, especificamente em relação aos mecanismos de ação dos principais grupos
farmacológicos. O mecanismo de ação desses principais grupos farmacológicos pode apresentar estrutura semelhante a esses quatro tipos de receptores ou ser
constituídos pela conjugação dos mecanismos destes. 
O primeiro tipo de receptor é chamado de inotrópico. Neste tipo de receptor, após a sua ativação, ocorre a abertura de um canal de cloreto (Cl-). Abertura deste
canal de cloreto permite a entrada desse íon no interior da célula. A entrada deste íon no interior desta célula promove uma hiperpolarização. Esta hiperpolarização
é constituída pelo acúmulo de cargas negativas no interior da célula. Esta hiperpolarização dificulta a inversão de cargas da membrana, conhecida como
despolarização. Nesse sentido, a passagem de corrente elétrica fica prejudicada nessas células. Isto altera o metabolismo celular. 
Os receptores metabotrópicos são outro tipo de receptor muito importante na farmacologia, pois está expresso em diversos órgãos e tecidos. Neste tipo de receptor,
após a sua ativação, ocorre a ativação de uma proteína G inibitória. Esta proteína G inibe uma enzima no interior da célula chamada de adenilato ciclase. Esta
enzima produz no interior da célula AMPc. Portanto, quando é inibida, a concentração de AMPc no interior da célula diminui, e ocorre mudanças no metabolismo
celular. 
O terceiro tipo de receptor é associado a enzimas. Estruturalmente é como se o receptor estivesse expresso na superfície da célula e a base do receptor fosse uma
enzima no interior da célula, como se fosse o “pé” do receptor. Ativação desse receptor pelo lado extracelular promove ativação desta enzima no meio intracelular.
Sequencialmente, acontece uma mudança no metabolismo celular. 
isentos de prescrição, no Brasil, escrito por Duarte e colaboradores.  
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https://www.scielo.br/j/rsp/a/wWW8WnNdVWWfZ4Ww6dfsWBL/?lang=pt&format=pdf
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O quarto tipo de receptor é associado a transcrição de genes. Este receptor fica do lado de dentro da célula, no citoplasma. Quando ocorre sua ativação por uma
molécula lipossolúvel, capaz de atravessar a bicamada Lipídica, o complexo fármaco-receptor é levado para o interior do núcleo, passando por poros. A presença
deste complexo no interior do núcleo promove a síntese de um RNA mensageiro diferente do que estava sendo produzido anteriormente, levando a uma síntese de
proteínas alterada, o que promove a mudança no metabolismo celular. 
Os receptores dos diversos grupos farmacológicos podem ser como esses quatro tipos ou combinações destes. Conhecê-los é de extrema importância para o estudo
da farmacologia. 
 
Saiba Mais
O conhecimento estrutural básico permite que entendamos como se dará o processo de atuação do fármaco sobre os tecidos
(farmacodinâmica). Este vídeo traz conceitos necessários aos profissionais de saúde para que sejam capazes de compreender a farmacologia e
utilizá-la com racionalidade.  
Vídeo
 
 
5 Transmissão adrenérgica
Fique por dentro
Para aprofundar seus estudos, leia o artigo INTERAÇÕES FÁRMACO-RECEPTOR: APLICAÇÕES DE TÉCNICAS COMPUTACIONAIS EM
AULA PRÁTICA SOBRE A EVOLUÇÃO DOS INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA, escrito por Tavares e
colaboradores.  
19/09/2025, 09:38 Analisar o uso de medicamentos em seus parâmetros cinéticos e dinâmicos
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https://www.scielo.br/j/qn/a/NcYMRfHgsj4TPWxSx6dLTxv/?lang=pt
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Nesta atividade, você vai compreender como os fármacos atuam no Sistema Nervoso Central. Trata-se de fármacos importantes para o tratamento de doenças e
sintomas cardíacas, pulmonares, intestinais e secretoras de modo geral. É necessário compreender qual o tipo de mecanismo envolvido para os grupos mais
importantes de fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central. Antagonistas colinérgicos, agonistas adrenérgicos, agonistas colinérgicos e antagonistas
adrenérgicos estão entre os grupos de fármacos mais utilizados nos sistemas de saúde, principalmente nos setores

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