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 Fisioterapia 
 
 Ava 1 - Anatomia Osteomioarticular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Este trabalho tem como objetivo explorar a anatomia e 
a função dos dois principais componentes do esqueleto 
humano: o Anatomia Osteomioarticular. Através de uma 
análise detalhada, buscaremos entender suas estruturas, 
funções e a importância de cada um para a sustentação, 
proteção e locomoção do corpo humano. 
 Prof: Verena Sampaio 
 
 
 
 
 Salvador-2025 
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Sumário 
Esqueleto Axial ............................................................................................ 1 
Funções dos Ossos ..................................................................................... 2 
 Classificação dos 
Ossos....................................................................................................3 
Acidentes Anatômicos .............................................................................. 3 
Esqueleto Apendicular ................................................................................. 4 
Funções..........................................................................................................
...........................5 
Caracteristicas................................................................................................
..........................6 
Localização.....................................................................................................
.................7 
Estruturas.......................................................................................................
..................8 
Acidentes Anatômicos ................................................................................. 5 
 
 
3 
Introdução 
A anatomia osteomioarticular é um campo essencial da 
anatomia humana que engloba o estudo dos ossos (osteologia), dos 
músculos (miologia) e das articulações (artrologia). A interação entre 
esses três sistemas é fundamental para o movimento e a 
sustentação do corpo humano, e seu estudo detalhado é crucial para 
a compreensão das funções biomecânicas do organismo. Vamos 
dividir a anatomia osteomioarticular em suas componentes principais 
para melhor compreensão. 
 
 
 
 
Aula 1 no laboratorio a professora nos apresentou em laboratorio a parte do 
esqueleto axial com suas funções, classificações e os tipos de acidentes 
anatomicos que podem ocorrer. 
Foi apresentação de forma dinamica sobre as funções do osso. 
Os ossos desempenham várias funções essenciais para o funcionamento 
adequado do corpo humano. Aqui estão as principais funções do sistema ósseo: 
 
1. Sustentação 
Os ossos fornecem a estrutura rígida que sustenta o corpo, mantendo a sua 
forma e permitindo que o corpo permaneça ereto. Eles formam o esqueleto, que age 
como um suporte para os tecidos moles, como músculos e órgãos. 
 
2. Proteção 
Os ossos protegem os órgãos internos vitais. Por exemplo: 
• O crânio protege o cérebro. 
• A coluna vertebral protege a medula espinhal. 
• A caixa torácica (costelas e esterno) protege o coração e os 
pulmões. 
 
3. Movimento 
Embora os ossos não se movam sozinhos, eles são essenciais para o 
4 
movimento do corpo. Os músculos se fixam aos ossos e, ao se contraírem, puxam 
os ossos, permitindo que o corpo se mova. As articulações entre os ossos permitem 
os diferentes tipos de movimento, como flexão, extensão, rotação, etc. 
 
4. Armazenamento de Minerais 
Os ossos atuam como reservatórios de minerais essenciais, como cálcio e 
fósforo. Esses minerais são armazenados no osso e podem ser liberados na 
corrente sanguínea conforme necessário, ajudando a regular os níveis de minerais 
no corpo e a manter a função normal dos nervos, músculos e outros sistemas. 
 
5. Produção de Células Sanguíneas 
A medula óssea, localizada no interior de muitos ossos (principalmente no 
esterno, quadril, fêmur e costelas), é responsável pela produção das células 
sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Esse processo é 
conhecido como hematopoiese. 
 
6. Armazenamento de Gordura 
Além de minerais, a medula óssea também armazena gordura, que serve 
como uma fonte de energia em caso de necessidade. A medula óssea amarela, 
localizada em muitos ossos longos, é principalmente composta por células adiposas. 
 
7. Equilíbrio e Leverage (Alavanca) 
Os ossos atuam como alavancas no sistema de alavanca do corpo. Quando 
os músculos se contraem, eles geram força sobre os ossos, permitindo que eles se 
movam em torno de pontos de articulação. Essa função é crucial para o movimento 
eficiente e para atividades como caminhar, correr, levantar pesos, etc. 
Essas funções são essenciais para a sobrevivência e o funcionamento 
eficiente do corpo humano, e os ossos, juntamente com os músculos e articulações, 
formam o sistema que garante a mobilidade, proteção e manutenção da saúde geral 
do corpo. 
 
Em seguida foi apresentado as partes dos ossos do crânio: 
Veja na imagem a seguir a identificação de cada osso cranial. 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 Aprendemos também os nomes da classificação dos ossos: 
 
Os ossos são classificados em cinco tipos principais com base na sua forma: 
 
 Ossos Longos 
 
São ossos que possuem comprimento maior que a largura. Eles são 
encontrados principalmente nos membros, tanto superiores quanto inferiores. Sua 
função principal é proporcionar suporte e servir como alavancas para os músculos. 
• Exemplos: Fêmur, úmero, tíbia, fíbula, rádio, e ulna. 
 
 Ossos Curtos 
 
São ossos aproximadamente iguais em comprimento, largura e espessura. 
Geralmente, eles têm uma função de oferecer estabilidade e suporte, além de 
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possibilitar movimentos limitados. 
• Exemplos: Ossos do carpo (pulso) e tarsos (tornozelo). 
 
Ossos Planos 
 
Os ossos planos são finos e geralmente curvados. Eles protegem os órgãos 
internos e oferecem áreas amplas para a fixação de músculos. 
• Exemplos: Crânio (como o osso frontal, parietal, temporal), 
escápula (omoplata), esterno e costelas. 
 
Ossos Irregulares 
 
São ossos que não se encaixam nas outras categorias devido a suas formas 
irregulares. Eles geralmente têm funções específicas de suporte e proteção. 
• Exemplos: Vértebras, ossos da face (como o maxilar, zigomático), 
e os ossos do quadril. 
 
Ossos Sesamoides 
 
Esses ossos são pequenos e redondos e geralmente se formam dentro de 
tendões. Eles ajudam a reduzir o atrito nas articulações e aumentam a eficiência do 
movimento. 
 
• Exemplos: Patela (rótula) e outros ossos menores em algumas 
articulações. 
 
2. Classificação dos Ossos pela Função 
 
Além da classificação pela forma, os ossos também podem ser classificados 
conforme sua função no corpo, com ênfase no seu papel no suporte, proteção, 
movimento e outras funções, como a produção de células sanguíneas. 
 
Resumo das Classificações: 
 
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• Longos: Proporcionam movimento e suporte (exemplo: fêmur). 
• Curtos: Oferecem estabilidade e movimento limitado (exemplo: 
ossos do carpo). 
• Plano: Protegem órgãos internos e oferecem área para fixação 
muscular (exemplo: crânio). 
• Irregulares: Suporte específico e proteção (exemplo: vértebras). 
• Sesamoides: Protegem tendões e aumentam a eficiência do 
movimento (exemplo: patela). 
 
 
Essa classificação ajuda a entender melhor a estrutura e a função de cada 
osso no corpo humano, o que é essencial para o estudo detalhado da anatomia. 
 
 
 
 
Divisão do esqueleto - O esqueleto axial consiste nos ossos da cabeça 
(crânio), do pescoço (vértebras cervicais) e do tronco (costelas, esterno, vértebras e 
sacro). -O esqueleto apendicular consiste nos ossos dos membros, incluindo 
aqueles que formam oscíngulos do membro superior e do membro inferior. 
 
A seguir a visão geral do esqueleto e suas especificidades: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conseguimos entender melhor sobre os ossos do cranio. 
 
 
Viscerocrânio (linha mediana: mandíbula, etmóide e vômer; Pares bilaterais: 
maxilas, conchas nasais inferiores, zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vista frontal 
 
Frontal, zigomático, órbitas, região nasal, maxila e mandíbula. 
 
 
Foi dado alguns exemplos sobre os acidentes anatomicos que podem 
ocorrer nessa area anatomica . 
Como : Fraturas Cranianas, Lesões Cerebrais Traumáticas, Fraturas 
Faciais, Trauma no Olho e Orbitário, Trauma no Pescoço e na Coluna Cervical etc. 
 
A anatomia do crânio envolve a estrutura óssea que forma a cabeça e 
protege o cérebro, além de fornecer suporte para os órgãos dos sentidos e a 
mandíbula. O crânio é composto por 22 ossos principais, que podem ser divididos 
em duas regiões principais: calvária (ou neurocrânio) e viscerocrânio. 
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O crânio é um conjunto altamente interconectado de ossos, que proporciona 
proteção e suporte, além de possibilitar funções sensoriais e motoras essenciais 
para a sobrevivência e interação do ser humano com o ambiente. 
 
 
 
 
Ossos do pescoço: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida prendemos sobre as vertebras: 
 
A cervical é a parte da coluna vertebral que ocupa a região do pescoço e se 
estende até a região do tórax. 
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Esta região é composta por 7 vértebras, sendo a primeira o atlas, a 
segunda o áxis e as demais C3 a C7 (esta última chamada também 
de proeminente). 
As vértebras cervicais tem como características: 
Faces articulares superiores e inferiores orientadas transversalmente 
(permitindo uma maior amplitude em movimentos de rotação); 
Forames transversários; 
Processo espinhoso bífido; 
Corpo vertebral pequeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atlas 
É a primeira vértebra cervical e recebe esse nome por sustentar, assim 
como o titã da mitologia grega, o globo da cabeça. 
Sua característica mais marcante é não possuir corpo vertebral. 
Funciona como um apoio ao crânio, é a vértebra responsável por ser 
articular com o áxis e permitir os amplos movimentos que possuímos entre a cabeça 
e a coluna vertebral. 
 
 
Áxis 
 
É a segunda vértebra cervical e tem esse nome por formar um eixo de 
rotação para a cabeça (crânio), através do atlas, ao redor do seu dente. 
Sua característica mais marcante é o seu dente, que a distingue facilmente 
das demais vértebras. 
Graças a esse tipo de articulação podemos fazer o movimento de rotação da 
cabeça. 
Também conhecido vulgarmente como movimento de “não”, quando 
dizemos “não” com a rotação da cabeça. 
 
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Vértebras típicas e atípicas 
A coluna cervical possui sete vértebras que podem ser classificadas 
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em: atípicas e típicas. 
 
As vértebras atípicas (alotróficas: caracterizadas por apresentarem 
alterações do desenvolvimento) ou soldadas são vértebras em que houveram 
alterações da forma e do desenvolvimento, afastando-se das vértebras 
esquemáticas. 
São elas: atlas (C1), áxis (C2), e a sétima proeminente (C7). 
Para a vértebra C7 o forame transverso poder estar presente ou não. 
Se ausente não há passagem da artéria vertebral por ela, assim, a artéria 
começa a transitar pelos forames transversos a partir de C6 em direção ao crânio. 
 
As vértebras típicas (isólogas e heterólogas: assemelham-se às vértebras 
esquemáticas) ou verdadeiras, são vértebras independentes, contém componentes 
estruturais que são comuns a todas as vértebras. 
 
Todas as vértebras, de todas as regiões (exceto Atlas) possuem as 
seguintes estruturas: 
Corpo da vértebra; 
Pedículo; 
Lâmina; 
Processo transverso; 
Processo espinhoso; 
Facetas articulares superiores e inferiores; 
E forame vertebral. 
 
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As costelas são um conjunto de doze ossos que formam a 
“gaiola” protetora do tórax. 
Eles se articulam com a coluna vertebral posteriormente e 
terminam anteriormente como cartilagem (conhecida como cartilagem 
costal). 
Como parte do tórax ósseo, as costelas protegem os órgãos 
torácicos internos. 
Eles também têm um papel na respiração – durante a expansão 
torácica, a caixa torácica se move para permitir a insuflação pulmonar. 
Existem duas classificações de costelas: típicas e atípicas. 
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As costelas típicas têm uma estrutura generalizada, enquanto as 
costelas atípicas têm variações nessa estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAIXA TORÁCICA (12 pares de costelas e cartilagens costais associadas, 
12 vértebras torácicas e os discos intervertebrais (IV) interpostos entre elas, e o 
esterno). Costelas verdadeiras Costelas falsas Costelas flutuantes. 
 
 
 
Falamos um pouco sobre os ossos da pelve: 
 
 
 
Os ossos da pelve se unem anteriormente na sínfise púbica e 
posteriormente com o sacro. 
O osso da pelve é do tipo plano e suas funções incluem as de movimento 
(participa das articulações com o sacro e o fêmur), de defesa (protege os órgãos 
pélvicos), e de sustentação (transmite aos membros inferiores o peso de todos os 
segmentos do corpo situados acima dele). 
 
 
 
Em razão destas múltiplas funções o osso do quadril tem uma estrutura 
complexa e sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o púbis. 
Observe que estas três peças ósseas se unem na região onde mais se faz 
sentir o peso suportado pelo osso do quadril, isto é, no centro do acetábulo, fossa 
articular que recebe a cabeça do fêmur. 
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Assim, é neste ponto que se dá a união entre o esqueleto apendicular do 
membro inferior e a cintura pélvica. 
No homem, até a puberdade as três peças ósseas que constituem o osso 
da pelve permanecem unidas umas às outras por cartilagem; a partir desta época 
dá-se a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único, embora se 
conserve as denominações das peças ósseas que o constituem originalmente. 
 
Ilio 
 
São os principais acidentes do osso ílio: 
 
Asa ilíaca – Superfície glútea e Fossa ilíaca; 
Face glútea da asa do ílio; 
Linhas glúteas posterior, anterior e inferior; 
Crista ilíaca; 
Espinhas ilíacas ântero-superior e ântero-inferior; 
Espinhas ilíacas póstero-superior e póstero-inferior; 
Tuberosidade ilíaca; 
Corpo do ílio; 
Linha arqueada; 
Face auricular. 
 
 
 
 
 
 
Ísquio 
 
São os principais acidentes do osso ísquio: 
 
Incisura isquiática maior e menor. 
Corpo do ísquio; 
Espinha isquiática; 
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Tuberosidade isquiática; 
Ramo do ísquio. 
 
 
 
 
Tíbia e fíbula são dois ossos longos, fortemente unidos, os quais, com 
a membrana interóssea distendida entre eles, formam o esqueleto da perna. 
A tíbia é medial e mais robusta que a fíbula, articulando-se com o fêmur 
pela sua extremidade proximal. 
Distalmente, entretanto, ambos os ossos articulam-se com o tálus embora a 
tíbia seja a responsável direta pela transmissão do peso àquele osso. 
 
Tibia 
 
Observe como a extremidade proximal da tíbia se expande para constituir 
uma plataforma destinada a articular-se com a extremidade distal do fêmur. 
Logo abaixo da localização da patela no joelho humano, encontra-se 
21 
a tuberosidade da Tíbia – uma grande elevação oblonga onde se insere o 
ligamento patelar. 
Esta plataforma está constituída pelos côndilos medial e lateral da tíbia 
que apresentam faces articulares na sua parte superior, separadas por uma 
elevação mediana, a eminência intercondilar. 
Na verdade, esta projeção mediana está constituída de dois tubérculos, o 
intercondilar medial eo intercondilar lateral. 
Observe a presença de 2 áreas, respectivamente, anterior e posterior à 
eminência intercondilar: 
A anterior é maior, triangular, denominada área intercondilar anterior; 
A posterior é menor, estreitada, área intercondilar posterior. 
 
 
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Fibula 
 
 
 
 
 
 
O corpo da fíbula, bastante delgado, está unido à extremidade proximal por 
uma zona estreitada, o colo, de limites imprecisos, e apresenta-se ligeiramente 
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torcido em espiral. 
Por esta razão, das suas três bordas (interóssea, anterior e posterior), 
somente a primeira pode ser identificada com facilidade. 
Como o nome indica, prende-se aí a membrana interóssea. 
A extremidade distal da fíbula tem forma triangular e sua superfície lateral é 
subcutânea, facilmente palpável no nível do tornozelo e termina em ponta, 
constituindo o maléolo lateral. 
Na verdade, pode-se dizer que a extremidade distal da fíbula é o maléolo 
lateral. 
Na sua superfície medial nota-se uma face articular para a articulação com o 
tálus e, posteriormente a ela, a fossa do maléolo lateral. 
Observe que não há uma face articular para a articulação com a tíbia: a 
região situada acima da face articular do maléolo, justapõe-se à incisura fibular. 
 
Em seguida a professora fez um breve resumo sobre os ossos do pé: 
 
 
O esqueleto do pé, como o da mão, constitui-se de ossos 
irregulares articulados entre si: 
O ossos do tarso se articulam cinco ossos longos em conjunto 
denominados metatarsos. 
Esses por sua vez, articulam-se as falanges dos dedos. 
A descrição feita a seguir é um estudo do esqueleto do pé como um todo e, 
assim, deve ser acompanhada tendo-se em mãos um esqueleto articulado deste 
segmento. 
 
 
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Acidentes anatomicos do pé: Fraturas nos Ossos do Pé, Entorses e 
Distensões, Fraturas por Estresse, Lesões nos Tendões e Músculos, Luxação, 
Deformidades, Ferimentos nos Tecidos Moles etc. 
 
 
 
 
 
 
Na aula 2 em laboratorio a professora nos apresentou a parte do esqueleto 
apendicular. 
 
 
Divisão do esqueleto 
 
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. 
Uma mediana, formando o eixo do corpo, e composta pelos ossos da 
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cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome): é o esqueleto axial (em azul na 
imagem). 
Outra, “pendurada” a esta, forma os membros e constitui o esqueleto apen-
dicular (em amarelo na imagem). 
 
 
 
 
A união entre estas duas porções se faz por meio de cinturas: 
Escapular (ou torácica, constituída pela escápula e clavícula) 
e pélvica constituída pelos ossos do quadril (coxais). 
 
O esqueleto apendicular (apêndice, do latim appendix = o que pende), 
forma o esqueleto dos membros superiores e inferiores, com um total de 126 ossos. 
 
O esqueleto apendicular consiste nos ossos dos membros, incluindo aqueles 
que formam os cíngulos do membro superior e do membro inferior. No indivíduo 
adulto o número de ossos é de 206. - Osso longo: os ossos do esqueleto 
apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges. 
 
 
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O esqueleto apendicular é uma das duas divisões principais do esqueleto 
humano, sendo responsável pela formação das extremidades do corpo, incluindo 
membros superiores e inferiores, e pelas estruturas que as conectam ao eixo central 
do corpo (como a cintura escapular e a cintura pélvica). O esqueleto apendicular 
permite a movimentação e a manipulação de objetos e também auxilia na 
locomoção. 
 
Composição do Esqueleto Apendicular: 
1. Membros Superiores: 
o Cintura escapular (ou pectoral): 
▪ Clavícula (1 em cada lado): Osso que conecta o 
braço ao tronco. 
▪ Escápula (1 em cada lado): Osso triangular que 
forma a parte posterior do ombro. 
o Braço: 
▪ Úmero: O osso do braço, que vai do ombro até o 
cotovelo. 
o Antebraço: 
▪ Rádio: O osso localizado no lado do polegar do 
antebraço. 
▪ Ulna: O osso localizado no lado do dedo mínimo 
do antebraço. 
o Mãos: 
▪ Carpianos (8 ossos do punho). 
▪ Metacarpos (5 ossos da palma da mão). 
▪ Falanges (14 ossos dos dedos). 
▪ 
2. Membros Inferiores: 
o Cintura pélvica (ou coxal): 
▪ Ílio, isquion e púbis: Formam os ossos do quadril, 
conectando as extremidades inferiores ao tronco. 
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o Coxa: 
▪ Fêmur: O osso mais longo e forte do corpo, que 
vai do quadril até o joelho. 
o Perna: 
▪ Tíbia: O osso maior e mais forte da perna, 
localizado na frente. 
▪ Fíbula: O osso mais fino da perna, localizado ao 
lado da tíbia. 
o Pés: 
▪ Társicos (7 ossos do tornozelo). 
▪ Metatarsos (5 ossos da planta do pé). 
▪ Falanges (14 ossos dos dedos). 
 
Acidentes Anatômicos do Esqueleto Apendicular: 
Acidentes no esqueleto apendicular podem envolver fraturas, entorses, 
luxações, distensões, lesões em ligamentos e tendões, e outras condições 
associadas aos ossos e articulações das extremidades. A seguir, estão alguns dos 
principais tipos de lesões que podem ocorrer nas partes do esqueleto apendicular: 
 
1. Fraturas 
2. Entorses e Distensões 
As entorses ocorrem quando os ligamentos de uma articulação são 
esticados 
3. Luxações (Deslocamento Articular) 
4. Lesões nos Tendões e Ligamentos 
6. Lesões nos Ossos do Pé 
Além das fraturas, outras lesões nos ossos do pé podem ocorrer: 
• Joanete (Hallux Valgus): Deformidade que afeta o dedão do 
pé, fazendo com que ele se desvie em direção aos outros dedos, geralmente 
devido a uso inadequado de calçados. 
• Fraturas por Estresse: Microfraturas causadas por atividades 
repetitivas, comuns entre corredores e atletas, especialmente nos ossos 
metatarsianos. 
 
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 Características dos Membros Inferiores 
 
• Função Principal: O principal objetivo dos membros inferiores é 
proporcionar mobilidade (caminhar, correr, saltar) e estabilidade (apoio do 
peso corporal). Eles também participam do equilíbrio e das mudanças 
posturais durante as atividades diárias. 
• Largura e Força: Comparados aos membros superiores, os 
membros inferiores são mais largos e robustos, uma adaptação para suportar 
o peso do corpo durante a locomoção. 
• Articulações e Movimento: As articulações do membro inferior 
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são adaptadas para suporte e movimento, com uma gama de movimento 
considerável, especialmente nos quadris e joelhos. 
• Músculos e Tendões: Os músculos dos membros inferiores são 
grandes e fortes, como o quadríceps (na coxa) e o gastrocnêmio (na 
panturrilha), que desempenham papéis essenciais na locomoção. 
 
3. Estrutura dos Membros Inferiores 
A estrutura dos membros inferiores é composta por ossos, articulações, 
músculos, ligamentos e tendões. Abaixo, explicamos cada uma dessas partes 
com detalhes: 
. Ossos 
1. Cintura Pélvica: 
o Ílio: Os ossos largos e superiores da pelve, que formam a 
parte superior da bacia. 
o Isquion: O osso que forma a parte inferior e posterior da 
pelve, é onde você se senta. 
o Púbis: O osso frontal da pelve, que se conecta com o 
osso púbico do outro lado, formando a sínfise púbica. 
2. Coxa: 
o Fêmur: O osso mais longo e forte do corpo humano, que 
vai da articulação do quadril até o joelho. O fêmur sustenta a maior 
parte do peso do corpo. 
3. Perna: 
o Tíbia: O osso mais grosso e forte da perna, localizado na 
frente da perna. É responsável pela maior parte do peso corporal. 
o Fíbula: O osso mais fino da perna, localizado ao lado da 
tíbia. Sua principal função é proporcionar estabilidade, mas não 
suporta peso diretamente. 
4. Pé: 
o Társicos (7 ossos do tornozelo): Incluem o calcâneo 
(osso do calcanhar) e o tálus, que formam a articulação do tornozelo. 
o Metatarsos (5 ossos da planta do pé): Localizados 
entre os ossos do tornozelo e as falanges. 
o Falanges (14 ossos dos dedos): Os dedos dos pés são 
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compostos por falanges, com o dedão (hallux) tendo duas falanges e 
os outros dedos tendo três falanges cada. 
 
 Articulações 
As articulações dos membros inferiores são essenciais para permitiro 
movimento, proporcionando flexibilidade e estabilidade. 
1. Quadril (Coxofemoral): Articulação esférica entre a cabeça do 
fêmur e o acetábulo da pelve. Permite grande amplitude de movimento, como 
flexão, extensão, rotação e abdução. 
2. Joelho (Femorotibial): Articulação formada entre o fêmur e a 
tíbia. O joelho é uma articulação de dobradiça, permitindo flexão e extensão. 
Também envolve a patela (rótula). 
3. Tornozelo (Tibiotalar): Articulação entre a tíbia, fíbula e o tálus. 
Permite a flexão e extensão do pé, fundamental para a locomoção. 
4. Articulações do Pé: As articulações entre os ossos do 
tornozelo e do pé permitem movimentos delicados como a flexão plantar e 
dorsiflexão. 
 
 Músculos e Tendões 
 
1. Músculos da Coxa: 
o Quadríceps: Músculo grande e poderoso da frente da 
coxa, responsável pela extensão do joelho. 
o Isquiotibiais: Localizados na parte de trás da coxa, 
responsáveis pela flexão do joelho e extensão do quadril. 
2. Músculos da Perna: 
o Gastrocnêmio: O músculo da panturrilha, importante 
para a flexão plantar do pé e impulso ao caminhar. 
o Tibial anterior: Músculo que permite a dorsiflexão 
(elevação do pé) e ajuda a controlar a movimentação do tornozelo. 
3. Músculos do Pé: 
o Diversos músculos pequenos no pé que permitem o 
movimento dos dedos e a estabilização do pé durante a caminhada. 
4. Tendões: 
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o Tendão de Aquiles: O maior tendão do corpo, conecta 
os músculos da panturrilha ao calcanhar. Essencial para caminhar, 
correr e saltar. 
 
 Ligamentos 
Os ligamentos conectam os ossos entre si, estabilizando as articulações e 
permitindo movimentos controlados. 
1. Ligamentos do Quadril: Ligam o fêmur à pelve, 
proporcionando estabilidade à articulação. 
2. Ligamentos do Joelho: Incluem o ligamento cruzado anterior 
(LCA), o ligamento cruzado posterior (LCP) e os ligamentos colaterais, que 
mantêm o joelho estável durante o movimento. 
3. Ligamentos do Tornozelo: Os ligamentos do tornozelo ajudam 
a estabilizar a articulação e evitam lesões, como entorses. 
 
Conclusão 
Os membros inferiores têm uma estrutura robusta e funcional, adaptada para 
suportar o peso do corpo, proporcionar locomoção eficiente e equilibrada. Sua 
anatomia inclui ossos fortes, articulações flexíveis, músculos poderosos e ligamentos 
que garantem estabilidade e movimento. A complexidade e a força desses 
componentes são essenciais para as atividades cotidianas, como caminhar, correr, 
pular e ficar em pé.

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