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SAÚDE PÚBLICA · Processo saúde-doença Saúde é um estado de pleno bem-estar físico, mental e social, e não somente a inexistência de doenças ou afecções. 8ª Conferencia Nacional de Saúde, em 1986, definiu o conceito de saúde no Brasil. O SUS foi criado em 1990. Quatro teorias do processo saúde-doença: mágico-religiosa; miasmática; bacteriológica; multicausal. · Prevenção e promoção da saúde Quatro pilares da Medicina: promoção da saúde, prevenção em saúde, tratamento das enfermidades e reabilitação dos enfermos. Promoção da saúde refere-se ao empoderamento da comunidade para melhorar sua qualidade de vida e saúde, abrangendo uma participação mais ativa na gestão desse processo. Prevenção primária: ocorre antes da doença; são ações voltadas para o alcance duma saúde exemplar; proteção especifica contra agentes causadores de doenças ou pela criação de defesas contra fatores ambientais adversos. Prevenção secundaria: o diagnóstico e intervenção precoces + contenção de incapacidades (físicas, mentais, etc.). Prevenção terciaria: iniciativas de reabilitação. Prevenção Primária: Promoção da Saúde (realização de exercícios físicos; estimulo à alimentação saudável; moderação no consumo de bebidas alcoólicas; restrição no uso de tabaco). Proteção Específica (campanhas de vacinação/imunização; medidas sanitárias adequadas; supervisão de vetores de doenças; isolamentos apropriados). Prevenção Secundária: Diagnostico precoce (prognóstico [conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo médico] e tratamento precoces com o objetivo de prevenir a transmissão da patologias para outros indivíduos). Prevenção Terciária: Reabilitação do paciente (prevenção da incapacidade parcial ou total após as alterações anatômicas e fisiológicas que o indivíduo sofreu; redução e treinamento). · Quadro sanitário A vigilância se distribui entre: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador. · Transições epidemiológicas Transição epidemiológica refere-se às transformações relacionadas à morbidade, incapacidade e mortalidade típicas de uma comunidade, que consequentemente influenciam as esferas demográfica, social e econômica. No Brasil: redução da taxa de fertilidade; aumento do índice de envelhecimento; declínio de doenças infecciosas e parasitárias; crescimento das taxas de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. · Evolução histórica da saúde pública A Saúde Pública precisa ser de interesse do publico e é obrigação do Estado oferecê-la de maneira ampla ao cidadão. As políticas públicas referem-se às decisões governamentais vitais para o suporte social e a eficácia dos serviços oferecidos à comunidade, através das esferas municipais, estaduais ou federais. No Brasil, pode-se resumir: Santas Casas de Misericórdia; medidas de higienização = Revolta da Vacina (1904); Ministério de Educação e Saúde - MESP (1931) e Institutos de Aposentadoria e Pensões – IAPS (1930); Instituto Nacional de Previdência Social – INPS (1966); criação do SUS (1986-1990) com a CRFB/88. · Artigo 196 da CRFB/88: a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante politicas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. · Artigo 198 da CRFB/88: o sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. · Lei 8.080 de setembro de 1990: instituiu o SUS com comando único em cada esfera de governo e definiu o Ministério da Saúde como gestor do âmbito da união. A lei estabelece entre os princípios do SUS a “universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência”. · Princípios Doutrinários do SUS Universalidade: visa garantir atendimento à saúde para qualquer cidadão. A saúde é um direito de todos e dever do estado. É necessário atender a todos, sem distinção de cor, raça, crença, sexo, sem nenhuma cobrança de valor, independente se a pessoa contribui ou não para a Previdência Social. Equidade: visa diminuir as desigualdades apresentadas no sistema. Apesar de todos terem o direito de acesso à saúde, as pessoas não são iguais, e consequentemente possuem demandas distintas. Equidade significa tratar desigualmente os desiguais, na medida em que se desigualam. Integralidade: propõe considerar o indivíduo em sua totalidade, atendendo a todas as suas necessidades. Isso envolve a combinação de ações que promovem saúde, previnem complicações e doenças, e proporcionam tratamento e reabilitação. Adicionalmente, essa perspectiva requer a interligação da saúde com outras politicas publicas, garantindo intervenções em setores que possam impactar diretamente no bem-estar e saúde dos indivíduos. · Princípios Organizativos Descentralização: busca reconfigurar o poder e as responsabilidades entre os diversos níveis governamentais, com a intenção de alinhar a tomada de decisão mais próxima da questão em si. Quando a decisão é feita por administradores mais conectados à população, as chances de sucesso tendem a aumentar. Âmbitos federal, estadual e municipal. Regionalização e Hierarquização: os serviços de saúde devem ser estruturados por regiões e seguir uma hierarquia determinada. Eles devem se estruturar de acordo com graus de complexidade, abrangendo desde ações e serviços mais básicos ate os mais avançados, sempre considerando uma área geográfica sob responsabilidade e um gestor especifico. Dentro desse principio há os níveis de complexidade: baixa complexidade (atenção básica); media complexidade; alta complexidade. Participação Popular: a participação da comunidade acontece por meio dos Conselhos de Saúde e Conferências de saúde. As Leis Orgânicas da Saúde (Lei 8.080 e 8.142) regulamentam a participação social no SUS. · Redes de Atenção à Saúde (RAS) Estruturação poliárquica dos serviços de saúde, com uma única missão e objetivos compartilhados. Estes serviços atuam de forma cooperativa e interconectada, possibilitando oferecer cuidados contínuos e integrais. · Níveis de Atenção à Saúde Atenção Primária: as Unidades básicas de Saúde (UBS) são centros voltados para a Atenção Primária à saúde, frequentemente referidas como “postos de saúde”. Elas focam em atividades e cuidados que promovem e previnem a saúde. Nas UBS, os indivíduos podem realizar consultas e exames regulares com equipes de profissionais variados, assegurando uma abordagem completa à saúde na comunidade em que estão inseridas (foco nas ações de promoção e prevenção à saúde). Atenção Secundária: abrange serviços especializados disponíveis em hospitais e ambulatórios, cobrindo especialidades como pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia, oftalmologia, entre outros. Dentro desta atenção, encontram-se as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o Serviço Móvel de Urgência (SAMU). Atenção Terciária: estes estabelecimentos contam com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), centros cirúrgicos avançados e executam procedimentos de alta complexidade que requerem tecnologia de última geração e investimentos significativos, incluindo transplantes, partos de risco elevado, cirurgias reparadoras, processo de reprodução assistida, tratamentos de distúrbios genéticos e hereditários, entre outros. Hospitais gerais de ampla estrutura, hospitais acadêmicos, instituições de ensino e pesquisa, bem como as Santas Casas, integram o nível terciário de cuidados à saúde. · Estratégia Saúde da Família (ESF) Foi a estratégia escolhida para a implantação da atenção básica no SUS, em conformidade com os princípios de universalidade, integralidade, equidade, descentralização e hierarquização, e participação popular. A atenção básica inclui a promoção e prevenção em saúde, a prevenção de complicações, diagnóstico, tratamento, reabilitação, minimização de danos e a preservação da saúde. · Funcionamento da ESF A ESF é composta por equipesmultiprofissionais, sendo a equipe mínima formada por: um Médico; um Enfermeiro; um ou dois Técnicos de Enfermagem; e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). · Atribuições específicas do Técnico em Enfermagem Participar das atividades de atenção realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na UBS e, quando indiciado ou necessário, no domicilio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.); Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe; Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS; Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente. · Especialidades da ESF O numero de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe; Cada equipe de Saúde da família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a media recomendada de 3.000, respeitando os critérios de equidade e graus de vulnerabilidade de cada região. · Política Nacional de Humanização Visa implementar os princípios do SUS no cotidiano, promovendo uma gestão e atendimento mais humanizados, incentivando a comunicação entre gestores profissionais e usuários. Tem como princípios: a transversalidade; a indissociabilidade entre gestão e atenção; protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos. Tem como diretrizes: acolhimento; gestão participativa e cogestão; ambiência; clina ampliada e compartilhada; valorização do trabalhador; defesas dos direitos dos usuários. · Vitaminas Vitamina A: auxilia na visão noturna e na formação de tecidos corporais. Encontrada em alimentos como cenoura, fígado, creme de leite e folhas verdes; Vitamina C: atua no fortalecimento da imunidade. Encontrada em abundância no limão, no abacaxi e na laranja; Vitamina D: essencial para a formação de ossos e dentes, encontrada no leite e em ovos; Vitamina E: antiesterilidade. Presente em vísceras, ovos e leite; Vitamina K: importante para a coagulação sanguínea. Encontrada em espinafre, soja e tomate; Vitamina B12: protege a medula óssea. Presente em alimentos como rim, fígado e peixe. Cálcio e Fósforo: formação de ossos e dentes; Potássio: proporciona o equilíbrio ácido básico do corpo, a pressão osmótica e a manutenção da funcionalidade de nervos e músculos; Sódio: regula o PH e o equilíbrio corporal; Cloro: equilíbrio corporal e tônus muscular; Ferro: formação das hemácias; Obesidade: é o excesso de gordura no organismo, ocasionado pelo alto consumo de energia através da alimentação e baixo gasto energético. Desnutrição: é a ingestão ou absorção inferior dos nutrientes necessários para suprir o funcionamento/crescimento normal do organismo. · Saúde Mental Neuroses: Psicoses: Transtornos de Personalidade: Paranoide; Esquizoide; Esquizotípica; Narcisista; Histriônica; Borderline; Antissocial; Obsessivo-compulsiva; Dependente; Evitativa. PROGRAMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE · Classificação de doenças 1. Forma de transmissão 2. Sinais e sintomas 3. Diagnostico 4. Tratamento 5. Prevenção · Virologia Vírus são seres acelulares que dependem de células hospedeiras para se replicarem, sendo assim classificados como parasitas celulares obrigatórios. As enfermidades resultantes da ação dos vírus são chamadas viroses, e suas gravidades variam desde sintomas leves até condições potencialmente fatais. Muitas viroses manifestam sintomas comuns, como: febre, cansaço, dores pelo corpo (mialgia), cefaleia e náuseas. A maioria das viroses não possui um tratamento direcionado, ou seja, o tratamento é sintomático. · Dengue É uma doença viral transmitida pelas picadas das fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti. Existem dois tipos de manifestação dessa doença: a clássica e a hemorrágica. Sintomas [clássica]: febre súbita e alta (acima de 38ºC); cefaleia; dor retro-orbital; erupções e prurido na pele (manchas avermelhadas e coceira) = exantemas (rash cutâneo); náuseas e vômitos. Sintomas [hemorrágica]: dores abdominais; sangramentos em boca, nariz e gengivas; polidipsia (sensação de sede); dispneia (dificuldade em respirar); sonolência e agitação. Diagnóstico: Prova do Laço (detecção de petéquias numa região especifica da pele) ou Hemograma (detecção do vírus de forma laboratorial). Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações; uso de antitérmicos e analgésicos; evitar os anti-inflamatórios não esteroides, para não induzir a hemorragia. Prevenção: erradicação do vetor. · Zika É uma doença febril causada pelo Zika Vírus. A principal via de transmissão é através da picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Sintomas: febre; cefaleia; mialgia e artralgia; hiperemia (olhos avermelhados); exantemas (rash cutâneo) e prurido. Sintomas leves, que desaparecem em uma semana. Microcefalia: a zika congênita, caracterizada pela transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, é uma síndrome com um amplo espectro de quadros clínicos, que vão de casos assintomáticos à microcefalia e outras anormalidades no desenvolvimento neurológico, manifestadas na primeira infância. Síndrome de Guillain-Barré: doença em que o sistema imunológico ataca os nervos; os sintomas começam como fraqueza e formigamento nos pés e nas pernas que se espalham para a parte superior do corpo; pode ocorrer paralisia. Diagnóstico: o diagnóstico do Zika Vírus é clínico e feito por um médico. O resultado é confirmado por meio de exames laboratoriais. Os recém-nascidos com suspeita de comprometimento neurológico necessitam de exames de imagem, como ultrassom. Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. Prevenção: erradicação do vetor. · Chikungunya Enfermidade febril gerada pelo vírus Chikungunya, transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Na fase crônica, a dor nas articulações pode perdurar por meses. Sintomas: febre elevada; dor intensa nas articulações (artralgia); mialgia; cefaleia; exantemas (erupções cutâneas = rash cutâneo); edemas (inchaços); náuseas e vômitos. Diagnóstico: Hemograma (detecção do vírus de forma laboratorial). Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. Prevenção: erradicação do vetor. · Febre Amarela É uma enfermidade infecciosa viral transmitida pela picada de mosquitos A. aegypti (urbano, já erradicado) e pelos mosquitos H. janthinomys (silvestre). Sintomas: febre alta; icterícia (amarelamento da pele e/ou do branco dos olhos); cefaleia; mialgia; náuseas e vômitos; hemorragia. Diagnóstico: Hemograma (detecção do vírus de forma laboratorial). Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. Prevenção: VACINAÇÃO; e erradicação do vetor. · Influenza (Gripe) A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. A disseminação (transmissão) ocorre por meio do contato com secreções respiratórias de um individuo infectado, que podem ser liberadas ao falar, tossir, espirrar ou pelo uso de objetos contaminados. Sintomas: febre; dor de garganta; tosse; secreções nasais; congestão nasal; coriza; dor no corpo e mal-estar; dor de cabeça; fadiga. Diagnóstico: avaliação clínica e hemograma. Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. Prevenção: VACINAÇÃO (anual). · COVID-19 A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. A infecção pode ser assintomática ou apresentar sintomas que variam desde sintomas respiratórios superiores leves até insuficiência respiratória aguda e morte. O vírus dissemina-se pelo contato próximo de uma pessoa com outra, principalmente por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra, canta, faz exercícios ou fala. Sintomas: febre; tosse; dor de garganta; congestão ou coriza; falta de ar oudificuldade em respirar; calafrios ou agitação repetida com calafrios; perda recente de olfato ou paladar; fadiga; dor muscular; cefaleia; náuseas ou vômitos; diarreia. Síndrome Respiratória Aguda Grave: A SRAG é uma condição grave, que pode evoluir rapidamente para complicações respiratórias e para óbito. Por esse motivo, os pacientes com esse diagnóstico devem ser internados para tratamento dentro de um hospital, na UTI. Diagnóstico: antígeno ou PCR (reação em cadeia da polimerase) das secreções respiratórias superiores ou inferiores. Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações; cuidados de suporte, fármacos antivirais ou corticoides. Prevenção: VACINAÇÃO; e precauções de controle de infecção (p. ex., máscaras faciais, lavagem das mãos, distanciamento social, isolamento de indivíduos infectados). · Sarampo O sarampo é uma doença transmissível aguda, grave e extremamente contagiosa. A transmissão ocorre diretamente de pessoa para pessoa por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar e, em menor importância, permanecer em ambientes contaminados. Sintomas: febre; corrimento nasal; tosse seca; olhos vermelhos; e erupção cutânea vermelha pruriginosa. Diagnóstico: se baseia nos sintomas típicos e na erupção cutânea característica. Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. As pessoas infectadas que são hospitalizadas devem ser colocadas em quartos especiais do hospital e isoladas de outras pessoas durante a doença. Prevenção: VACINAÇÃO [vacina tríplice viral = sarampo, rubéola e caxumba]. · Rubéola A rubéola é uma infecção viral contagiosa que normalmente causa sintomas leves como dor articular e erupção cutânea. A rubéola pode causar a morte de um feto ou defeitos congênitos graves se a mãe for infectada no início da gravidez. A transmissão ocorre diretamente de pessoa para pessoa por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar e falar. A erupção cutânea causada pela rubéola é similar à erupção cutânea causada pelo sarampo, mas o vermelho não é tão intenso e as áreas não se fundem formando grandes áreas vermelhas. Sintomas: febre baixa; linfonodos inchados, manchas de cor rosa no céu da boca; erupção cutânea característica; dor articular; mal-estar geral. Diagnóstico: avaliação médica e exames para medir os níveis de anticorpo em pessoas de alto risco. Os médicos suspeitam de rubéola em pessoas com linfonodos inchados na nuca e a erupção cutânea característica. Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. Prevenção: VACINAÇÃO [vacina tríplice viral = sarampo, rubéola e caxumba]. · Caxumba É uma infecção viral aguda e contagiosa. Comumente afeta as glândulas parótidas. A transmissão ocorre por via aérea através da disseminação de gotículas ou por contato direto com secreções respiratórias ou saliva de pessoas infectadas. Sintomas: inflamação das glândulas salivares, principalmente parótidas (inchaço); febre baixa; mialgia; artralgia; cefaleia; otalgia (dor no ouvido) e mal-estar geral. Diagnostico: é eminentemente clínico-epidemiológico. A confirmação laboratorial compreende a identificação viral (pareamento de IgG e IgM). Tratamento: não existe tratamento específico, mas é fundamental o monitoramento do paciente para complicações. Prevenção: VACINAÇÃO [vacina tríplice viral = sarampo, rubéola e caxumba]. · Varicela A catapora é uma infecção viral altamente contagiosa pelo vírus da varicela zóster, que causa uma erupção cutânea característica com coceira, sob a forma de vesículas pequenas e elevadas, bolhas ou crostas. Sintomas: erupção cutânea formada por lesões de cor avermelhada; dor de cabeça leve; febre moderada; perda de apetite; mal-estar geral. Diagnóstico: avaliação médica (erupções cutâneas e os outros sintomas típicos) e exames de sangue com análise de uma amostra coletada de uma ferida. Tratamento: sintomático; aliviar sintomas e evitar complicações. Os médicos podem prescrevem medicamentos antivirais, como aciclovir, valaciclovir e fanciclovir. Prevenção: VACINAÇÃO [Varicela Monovalente; Tetraviral] e isolamento dos indivíduos infectados. · Poliomielite A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença altamente contagiosa causada pelo poliovírus. A principal forma de transmissão é fecal-oral, por meio de alimentos, água ou objetos contaminados por fezes, e mais raramente, por via respiratória. A forma paralítica manifesta-se em 1,6% dos casos, sendo caracterizada por um quadro de paralisia flácida aguda. Sintomas: febre; mal-estar; dor de cabeça; dor de garganta e no corpo; vômitos; diarreia; constipação (prisão de ventre); espasmos; rigidez na nuca; meningite. Forma Paralítica: instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre; assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores; flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada; sensibilidade conservada; persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença. Diagnóstico: o diagnóstico é realizado através do isolamento do vírus a partir de amostra de fezes do caso ou de seus contatos, para confirmação diagnóstica. Tratamento: não há tratamento específico para a poliomielite. Todos os casos devem ser hospitalizados, procedendo-se ao tratamento de suporte, de acordo com o quadro clínico do paciente. Prevenção: VACINAÇÃO [VIP e VOP]. · Hepatites Hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, como as infecções provocadas pelos vírus tipo A, B, C, D e E. os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução. Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra; normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições. Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos, sobretudo, por meio do sangue. O vírus da hepatite B pode ser passado pelo contato sexual. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e muitas vezes por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado. Tratamento: não existe tratamento para a forma aguda. Se necessário, apenas para sintomas como náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante pela própria condição do paciente. Prevenção: A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das condições de saneamento básico e medidas educacionais de higiene. A vacina específica contra o vírus A. A prevenção da hepatite B inclui a vacinação contra hepatite B; o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais. Não existe vacina para a prevenção da hepatite C. · Prova do Laço É um exame rápido com o objetivo classificar pacientes com suspeita de dengue. Por meio de um sangramento induzido na pele é definida a possibilidade de que o quadro do paciente evolua para complicações. O procedimento consiste numa aferição de pressão arterial com cálculo da média entre a pressão sistólica e diastólica, mantendo o manguito insuflado por 5 minutos em adultos ou 3 minutosem crianças, para que o profissional avalie se surgem petéquias, ou não, no braço do indivíduo. A prova é considerada positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos, e 10 ou mais em crianças. As petéquias são as pequenas manchas de sangue que, se surgirem na pele no momento do teste, podem indicar sinais de sangramento. · Tuberculose A tuberculose é uma infecção contagiosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela prioritariamente afeta os pulmões, mas praticamente qualquer órgão pode estar envolvido (forma extrapulmonar). É transmitida principalmente quando as pessoas respiram ar contaminado por uma pessoa que tenha a doença ativa (via respiratória). A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. Sintomas: tosse persistente por três semanas ou mais; febre vespertina; sudorese noturna; emagrecimento involuntário. Diagnóstico: clínico, diferencial, bacteriológico, imagem, histopatológico; laboratorial (baciloscopia; cultura; teste de sensibilidade aos fármacos). Tratamento: o tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses; são utilizados quatro medicamentos para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Prevenção: VACINAÇÃO [Vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), protege a pessoa das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea]. · Meningite A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre transmissão através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes. Sintomas: rigidez na nuca; febre; mal-estar geral; náuseas vômitos; cefaleia; fotofobia (aumento da sensibilidade à luz); status mental alterado (confusão); manchas vermelhas espalhadas pelo corpo convulsões; delírio; tremores e coma. Em bebê: pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a estímulos; também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais. Diagnóstico: coleta de amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano (líquor); o laboratório testa as amostras para detectar o agente que está causando a infecção. Tratamento: antibioticoterapia em ambiente hospitalar, com drogas de escolha e dosagens terapêuticas prescritas pelos médicos do caso. Prevenção: VACINAÇÃO [Vacina meningocócica C (Conjugada); Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada); Pentavalente; Meningocócica ACWY (Conjugada)]. · Difteria É uma doença transmissível e causada por bactéria (Corynebacterium diphtheriae) que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. A transmissão da difteria ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por lesões na pele (contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível). Sintomas: membrana grossa e acinzentada, cobrindo as amígdalas e podendo cobrir outras estruturas da garganta; dor de garganta discreta; gânglios inchados (linfonodos aumentados) no pescoço; dificuldade em respirar ou respiração rápida em casos graves; palidez; febre não muito elevada; mal-estar geral. Diagnóstico: clínico (análise detalhada dos sintomas e características típicas da doença por um profissional de saúde, e a coleta de secreção de nasofaringe para cultura); diferencial (difteria cutânea, difteria nasal, difteria amigdaliana ou faríngea, difteria laríngea); laboratorial (identificação e isolamento do C. diphtheriae por meio de cultura de material). Tratamento: é feito com o soro antidiftérico (SAD), que deve ser ministrado em unidade hospitalar. A finalidade do tratamento é inativar a toxina da bactéria o mais rapidamente possível. O uso do antibiótico é considerado como medida auxiliar do tratamento, ajudando a interromper o avanço da doença. Prevenção: VACINAÇÃO [Pentavalente; DTP]. · Tétano É uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. O tétano acidental pode atingir qualquer pessoa, de qualquer sexo e idade e em qualquer lugar do mundo. Sintomas: contraturas musculares; rigidez de membros (braços e pernas); rigidez abdominal; dificuldade de abrir a boca; dores nas costas e nos membros (braços e pernas). Diagnóstico: clínico; laboratorial; diferencial (Intoxicação pela estricnina; Meningites; Tetania; Raiva; Histeria; Intoxicação pela metoclopramida e intoxicação por neurolépticos; Processos inflamatórios da boca e da faringe, acompanhados de trismo; Doença do soro). Tratamento: administração do Soro Antitetânico; sedação do paciente; neutralização da toxina tetânica; eliminação do C. tetani do foco da infecção; debridamento do foco infeccioso; medidas gerais de suporte. Prevenção: VACINAÇÃO [Pentavalente; DTP]. · Coqueluche A coqueluche ou pertussis é uma doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios). É causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão acontece principalmente pelo contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar. Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente. Sintomas: estágio inicial → tosse seca; corrimento nasal; febre baixa; mal-estar geral. Estágio intermediário → tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada; a tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração; a crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo. Estágio final → pneumonia; parada respiratória; desidratação; morte. Diagnóstico: diferencial; laboratorial (isolamento da B. pertussis pela cultura de material colhido de nasorofaringe). Tratamento: é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. s crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, frequentemente ficam internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte. Prevenção: VACINAÇÃO [Pentavalente; DTP]. · Pneumonia Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Três tipos de bactérias são as principais causadoras da pneumonia bacteriana: Streptococcus pneumoniae (chamada popularmente de pneumococo), Mycoplasma pneumoniae e a Haemophilus influenzae. As bactérias são disseminadas através de gotículas de saliva ou muco como, por exemplo, quando as pessoas infectadas tossem ou espirram. Estas pessoas podem ser portadoras do pneumococo sem apresentar sinais ou sintomas da doença, mas podem infectar outras pessoas. Sintomas: febre alta; tosse; dor no tórax; alterações da pressão arterial; confusão mental; mal-estar generalizado; falta de ar; secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue); prostração (fraqueza). Diagnóstico: exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax são recursos essenciais para o diagnóstico das pneumonias. Tratamento: requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária em casos mais delicados. Prevenção: VACINAÇÃO [Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada)]. · Hanseníase É uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximose frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Sintomas: manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor; dor ou tato: formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores; diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés; nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos; áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo; coceira ou irritação nos olhos; entupimento, sangramento ou ferida no nariz. Diagnóstico: clinico (exame físico geral dermatológico e neurológico); laboratorial (baciloscopia). Tratamento: Poliquimioterapia; é realizado com a associação de três antimicrobianos - rifampicina, dapsona e clofazimina. Prevenção: o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase. · Leptospirose É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. Sintomas: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte. Diagnóstico: O diagnóstico específico é feito a partir da coleta de sangue no qual será verificado se há presença de anticorpos para leptospirose (exame indireto) ou a presença da bactéria (exame direto). Tratamento: o tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam internação hospitalar. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença. Prevenção: para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos. Deve-se evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas ou outros ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos. Dentre as medidas de combate aos ratos, deve-se destacar o acondicionamento e destino adequado do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos. A desinfecção de caixas d’água e sua completa vedação são medidas preventivas que devem ser tomadas periodicamente. As medidas de desratização consistem na eliminação direta dos roedores através do uso de raticidas e devem ser realizadas por equipes técnicas devidamente capacitadas. · Tripanossomíase A doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase americana, é uma doença potencialmente fatal causada pelo parasita (protozoário) Trypanosoma cruzi. A principal forma de transmissão ocorre por meio do inseto chamado barbeiro, que pode transportar o Trypanosoma cruzi. Outras formas de transmissão incluem: transmissão oral (comida contaminada), transfusão de sangue, da mãe para o bebê (transmissão congênita), em transplantes de órgãos e acidentes em laboratório. Sintomas: lesão na pele ou um inchaço roxeado das pálpebras de um olho (chagoma de inoculação); febre, dor de cabeça, aumento das glândulas linfáticas, palidez, dor muscular, dificuldade em respirar, inchaço e dor abdominal ou torácica; comprometimento cardíaco, arritmias cardíacas ou insuficiência cardíaca progressiva causada pela deterioração do músculo cardíaco e de seu sistema nervoso. Diagnóstico: microscopia óptica de esfregaços de sangue (finos ou espessos) ou testes baseados em PCR. O diagnóstico da infecção crônica pelo T. Tratamento: a doença de Chagas tem cura se o tratamento for iniciado logo após a infecção. Para matar o parasita, a doença de Chagas pode ser tratada com benzonidazol ou nifurtimox. Prevenção: o controle do inseto vetor é o método de prevenção mais importante para evitar a doença de Chagas; a triagem de sangue é vital para prevenir infecções por transfusão e transplante de órgãos em todo o mundo. · Toxoplasmose A toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário Toxoplasma Gondii, encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais. É causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados, forma congênita (transmitido de mãe para filho durante gestação) e formas raras (inalação de aerossóis contaminados, inoculação acidental, transfusão sanguínea e transplante de órgãos). Sintomas: dores musculares; fadiga; falta de apetite; febre e alterações nos gânglios linfáticos. Complicações: infecção congênita (transmitida da gestante para o bebê), toxoplasmose ocular, toxoplasmose grave e toxoplasmose cerebral. Diagnóstico: realização de exames de sangue (identificação de anticorpos específicos contra o parasita). Tratamento: não se recomenda tratamento específico, apenas tratamento para combater os sintomas; pacientes com imunidade comprometida ou que já tenham desenvolvido complicações da doença (cegueira, diminuição auditiva) são encaminhados para acompanhamento médico especializado. Prevenção: promoção de ações de educação em saúde, principalmente para mulheres que estão em idade fértil e gestantes; é fundamental manter boas práticas higiene pessoal e higiene dos alimentos. · Giardíase A giardíase é uma das infecções parasitárias mais comuns entre os seres humanos em todo o mundo, é mais frequente em crianças e está diretamente associada a locais com condições sanitárias precárias. A infecção da giardíase ocorre a partir da ingestão de cistos do protozoário Giardia lamblia, o que geralmente ocorre pelo consumo de água e alimentos contaminados, incluindo água de recreação, como rios, piscinas e lagos. Sintomas: diarreia leve ou severa; dor abdominal; gases; náuseas e vômitos; desidratação. Complicações: má absorção de nutrientes, o que prejudica o crescimento, causa perda de peso, desnutrição, deficiência de ferro e zinco séricos, anemia, podendo ocorrer comprometimento cognitivo. Diagnóstico: o diagnóstico laboratorial da giardíase é realizado a partir da identificação de cistos e/ou trofozoítos nas fezes de pessoas suspeitas. Tratamento: o tratamento indicado é Metronidazol (um medicamento anti-infeccioso que apresenta atividade antimicrobiana, que abrange exclusivamente microrganismos anaeróbios, e atividade antiparasitária). Prevenção: a ingestão de água potável (filtrada e desinfetada) juntamente com a higiene pessoal, especialmente lavar as mãos, podem reduzir drasticamente o risco de infecção por giardíase. · Esquistossomose É uma doença parasitária, diretamente relacionada ao saneamento precário, causada pelo Schistosoma mansoni. No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo, hospedeiro definitivo, infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces. Após quatro semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercarias e ficam livres nas águas naturais. O ser humano adquire a doença pelo contato com essas águas. Sintomas: Tonturas; Sensaçãode plenitude gástrica; Prurido (coceira) anal; Palpitações; Impotência; Emagrecimento; Endurecimento e aumento do fígado; Febre; Dor de cabeça; Calafrios; Suores; Fraqueza; Falta de apetite; Dor muscular; Tosse; Diarreia. Diagnóstico: o diagnóstico da esquistossomose é feito por meio de exames laboratoriais de fezes. É possível detectar, por meio desses exames, os ovos do parasita causador da doença. Tratamento: baseia-se na utilização do Praziquantel, medicamento específico para a cura da infecção e preconizado para todas as formas clínicas, respeitados os casos de contraindicação. Prevenção: consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários infectados, implementação de medidas de saneamento básico, educação em saúde. · Amebíase A amebíase é uma infecção do intestino grosso e, por vezes, do fígado e outros órgãos, que é causada pelo protozoário unicelular Entamoeba histolytica, uma ameba. As amebas podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, ou pelos alimentos ou água. A infecção começa quando se ingere os cistos. Nas áreas com saneamento precário, a amebíase é adquirida pela ingestão de alimentos ou água contaminada com fezes. As frutas e os legumes podem ser contaminados quando crescem em terras fertilizadas com fezes humanas, quando são lavados com água poluída ou são preparados por alguém que está infectado. A amebíase pode ocorrer e se disseminar em locais com condições sanitárias adequadas se pessoas infectadas forem incontinentes ou houver má higiene (por exemplo, em centros de cuidados diurnos ou instituições psiquiátricas). Sintomas: diarreia, às vezes com sangue visível nas fezes; dor abdominal acompanhada de cólicas; perda de peso; febre. A maioria das pessoas infectadas apresenta poucos ou nenhum sintoma. No entanto, elas excretam os cistos nas fezes e, dessa forma, podem disseminar a infecção. Diagnóstico: exames de fezes; às vezes, exames de sangue para detectar anticorpos contra as amebas e exame de uma amostra de tecido do intestino grosso. Tratamento: o tratamento indicado é o Tinidazol ou o Metronidazol. Prevenção: prevenir a contaminação de alimentos e água com fezes humanas é essencial para prevenir a amebíase. Aprimorar os sistemas de saneamento em áreas em que a infecção é comum pode ajudar. · Ascaridíase Ascaridíase é a infecção causada por Ascaris lumbricoides, um verme nematódeo intestinal ou, ocasionalmente, por Ascaris suum. A infecção começa quando uma pessoa engole os ovos fertilizados de Ascaris. As pessoas podem engolir os ovos em alimentos que entraram em contato com solo contaminado por fezes (excrementos) humanas contendo ovos. A infecção também pode ocorrer quando as pessoas levam as mãos ou dedos contaminados com sujeira à boca. Sintomas: a migração das larvas de Ascaris pelos pulmões pode causar febre, tosse, respiração sibilante e, às vezes, sangue na expectoração (escarro). A presença de um grande número de vermes pode provocar cólicas abdominais e, por vezes, sua obstrução. Uma obstrução pode causar enjoo, vômito, inchaço abdominal (distensão) e dor abdominal. Diagnóstico: é diagnosticada ao identificar os ovos ou vermes adultos no exame de uma amostra fecal ou, em raras ocasiões, ao ver os vermes adultos nas fezes ou saindo pela boca ou pelo nariz. Tratamento: medicamento usado para tratar infecções por vermes (medicamento anti-helmíntico), como Albendazol ou Mebendazol. Prevenção: lavar muito bem as mãos com água e sabão antes de manusear alimentos; lavar, descascar e/ou cozinhar todos os legumes, verduras e frutas crus antes de comê-los. · Teníase A tênia é um parasita que pode causar doenças em homens e outros animais. Existem dois tipos, a Taenia solium e a Taenia saginata. A teníase do intestino ocorre principalmente quando as pessoas comem carne de porco, de boi ou peixe de água doce crus ou mal cozidos ou, no caso de tênia anã, água ou alimentos contaminados. Sintomas: por vezes não há sintomas, ou então podem ocorrer dores de barriga, vômito, gases, perda de peso, diarreia e mal-estar gástrico. Diagnóstico: para infecção por tênia intestinal, exame de uma amostra de fezes; para verificar se há cisticercose, tomografia computadorizada ou imagem por ressonância magnética e às vezes exames de sangue. Tratamento: antiparasitários, que se tomam geralmente na infância, como o albendazol. Prevenção: Cozimento completo de cortes inteiros de carnes e peixes de água doce em uma temperatura de mais de 63 °C por três minutos ou mais. · Enterobíase (oxiurose) A enterobíase é uma doença que afeta o sistema digestivo, principalmente intestinos, que se tornam inflamados e infeccionados devido à presença de um verme. A enterobíase é um tipo de verminose, ou seja, uma doença que é causada por um verme. No caso específico da enterobíase, a patologia é causada pelo verme oxiúros, conhecido também pelo nome enterobius vermicularis. Além de enterobíase, essa doença é chamada também de oxiuríase e de helmintíase. Sintomas: coceira ao redor do ânus causada pelo depósito de ovos do verme; essa coceira, muitas vezes, é tão forte, que o paciente acorda no meio da noite para se coçar e sente uma forte sensação de desassossego e irritação por conta dela. Diagnóstico: O diagnóstico é clínico e laboratorial. Tratamento: é feito por meio do uso de medicamentos que matam o verme causador da doença. Prevenção: tomar precauções simples, como ter bons hábitos de higiene, podem evitar a contaminação pela doença. · Ancilostomíase Ancilostomíase é uma infecção provocada por Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. também conhecida como ancilostomose, amarelão ou doença do Jeca Tatu. A transmissão da ancilostomíase ocorre pelo contato com solo contaminado com larvas dos parasitas. Os ovos desses parasitas são eliminados com as fezes do indivíduo doente. Se encontrarem um ambiente favorável, os ovos eclodem no solo, tornando-se larvas. Sintomas: exantema no local de entrada da larva e, algumas vezes, dor abdominal ou outros sintomas gastrointestinais durante a infecção inicial. Mais tarde, pode-se desenvolver deficiência de ferro por causa de perda crônica de sangue. Diagnóstico: exame microscópico das fezes; A. duodenale, A. ceylanicum, e N. americanus produzem ovos de formato oval e casca fina, que são detectados prontamente em fezes a fresco. Tratamento: uso de fármacos anti-helmínticos, como Albendazol, Mebendazol, Pantarato de pirantel. Prevenção: impedir a defecação anti-higiênica e evitar o contato direto da pele com o solo são medidas efetivas na prevenção da infecção por ancilostomídios. · Paramentação (colocação dos EPI) Higienização das mãos antes de colocar os EPI 1. Avental 2. Máscara 3. Óculos 4. Gorro Higienizar as mãos antes de colocar o EPI 5. Luvas → do número 1 ao 4: ações realizadas fora do quarto. → do número 5: ações realizadas dentro do quarto. · Desparamentação (remoção dos EPI) 1. Luvas (ações realizadas dentro do quarto) Higienizar as mãos após remover o EPI 2. Avental 3. Gorro Higienizar as mãos após remover o EPI (ações realizadas fora do quarto) 4. Óculos 5. Máscara Higienizar as mãos após a remoção dos EPI. · Rede de Frio A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações, e deve ter as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada. O objetivo final da Rede de Frio é assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade, haja vista que são produtos termolábeis, isto é, se deterioram depois de determinado tempo quando expostos a variações de temperaturas inadequadas à sua conservação. O calor acelera a inativação dos componentes imunogênicos. · Geladeira doméstica As geladeiras, com capacidade a partir de 280 litros, utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações, devem ser organizadas de acordo com as seguintes recomendações: 1. No congeladorcolocar gelo reciclável (gelox ou bobinas com água) na posição vertical. Esta norma contribui para a elevação lenta da temperatura, oferecendo proteção aos imunobiológicos na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento; 2. Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa (contra poliomielite, sarampo, febre amarela, rubéola, tríplice viral) dispostas em bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar; 3. Na segunda prateleira devem ser colocadas as vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa (dT, DTP, Hepatite B, Hib, influenza, TT e BCG), também em bandejas perfuradas ou nas próprias embalagens do laboratório produto. No centro, colocar termômetro de máxima e mínima na posição vertical, em pé; 4. Na terceira prateleira pode-se colocar os diluentes, soros ou caixas com as vacinas conservadas entre +2 e +8ºC, tendo o cuidado de permitir a circulação do ar entre as mesmas, e entre as paredes da geladeira; 5. Retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta, e no lugar da gaveta grande preencher toda parte inferior exclusivamente com 12 garrafas de água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da geladeira. · Caixas térmicas São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido (ex.: isopor ou cooler), sendo esta última a mais utilizada no transporte de imunobiológicos entre os diversos laboratórios produtores até a sala de vacina, inclusive vacinação extramuros. A caixa térmica deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos a -20°C ou entre +2°C e +8°C por um determinado período de tempo, de acordo com o imunobiológico a ser armazenado ou transportado. Deve-se utilizar flocos de isopor para preencher os espaços vazios, com o objetivo de diminuir a quantidade de ar existente na caixa e assim manter melhor a temperatura. · Bobinas de Gelo Reciclável São constituídas por um frasco plástico (geralmente polietileno), contendo hidroxietil celulose em concentração comestível, conservante e água (gelo reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo reciclável de água), encontradas no mercado em várias dimensões. · Organização da caixa térmica para vacinação de rotina na sala de vacinação 1. Manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário; 2. Usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará ser ambientada para uso, vez que a temperatura atingida por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C; 3. Arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml para a caixa térmica acima mencionada); 4. Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.); · Administração das Vacinas 1. Higienização das mãos para a preparação de vacinas injetáveis; 2. Desembalar a seringa; 3. Mova o êmbolo em direção à ponta para lubrificar o selo de borracha, facilitando o deslizamento do êmbolo; 4. Posicione a seringa sobre o seu invólucro plástico; 5. Após remover o lacre de alumínio ou plástico, higienize o selo de borracha com algodão seco ou umedecido em álcool 70%. Prepare a vacina liofilizada (em pó) adicionando o diluente e gaitando suavemente o frasco em movimentos circulares entre os dedos; 6. Segure o frasco-ampola verticalmente entre os dedos indicador e médio da mão esquerda. Com a mão direta, insira a agulha no selo de borracha. Usando os dedos polegar e anular da mão esquerda, segure firmemente a seringa e, com o polegar e indicador da direita, aspire o conteúdo. 7. Acople uma nova seringa que será utilizada para a próxima injeção. Armazene o frasco com a seringa acoplada em um isopor. Após fechar, proceda com a administração da vacina. · Vias de administração das vacinas 1. Oral 2. Intradérmica 3. Subcutânea 4. Intramuscular · Procedimentos para a administração 1. Higienizar as mãos antes da aplicação; 2. Introduzir a agulha; 3. Administrar a solução calmamente; 4. Retirar a seringa e a agulha num movimento firme e contínuo; 5. Pressione o local vacinado com um algodão seco; 6. Higienizar as mãos depois da aplicação. · Calendário Vacinal 18 tipos de vacinas. · Ao nascer (2 vacinas) Vacina BCG: protege contra formas graves de tuberculose; contraindicada para crianças com peso menor que 2 Kg; via de administração Intradérmica. Vacina Hepatite B: proteção contra a Hepatite B; 1 dose (na maternidade); dose subsequente será na Vacina Pentavalente (2, 4 e 6 meses); via de administração Intramuscular. · 2 meses (4 vacinas) Vacina Pentavalente: protege contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Haemophilus influenzae B; 1ª dose; via de administração intramuscular; contraindicada para crianças maiores que 7 anos de idade (casos de atraso vacinal). VIP: vacina inativada da Poliomielite; 1ª dose; são 3 doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade); via de administração intramuscular; é complementado com dois esquemas da vacina VOP. Vacina Pneumocócica 10-valente: protege contra Pneumonia e Meningite; 1ª dose; via de administração intramuscular. VORH: vacina oral do rotavírus humano contra a diarreia provocada pelo vírus; 1ª dose; via de administração oral; duas vacinas de via oral são VORH e VOP. · 3 meses (1 vacina) Vacina Meningocócica C: protege contra meningite; 1ª dose; via de administração intramuscular; são duas doses (3 e 5 meses) e 1 reforço (12 meses – 1 ano de idade). · 4 meses (4 vacinas) Recebe as mesmas vacinas dos 2 meses (todas são 2ª dose). · 5 meses (1 vacina) Recebe a 2ª dose da Vacina Meningocócica C. · 6 meses (3 vacinas) Vacina Pentavalente: 3ª dose (2, 4 e 6 meses de idade). VIP: 3ª dose (2, 4 e 6 meses de idade); será completado com 2 esquemas de reforço da VOP. Vacina Covid-19: proteção contra formas graves da covid-19; 1ª dose; são 3 doses (6, 7 e 9 meses de idade); via de administração intramuscular; · 7 meses (1 vacina) Vacina Covid-19: 2ª dose. · 9 meses (2 vacinas) Vacina Febre Amarela: proteção contra a Febre amarela; 1 dose (dose única) com reforço aos 4 anos; via de administração subcutânea. Vacina covid-19: 3ª dose. · 12 meses (3 vacinas) Vacina Pneumocócica 10-valente: dose de reforço; doses aos 2 e 4 meses com reforço aos 12 meses de idade. Vacina Meningocócica C: dose de reforço; doses aos 2 e 4 meses com reforço aos 12 meses de idade. Vacina Tríplice Viral (Triviral): proteção contra Sarampo, Rubéola e Caxumba; 1ª dose; via de administração subcutânea; o esquema vacinal é completado aos 15 meses de idade com a vacina Tetraviral [ou Triviral + Varicela]. · 15 meses (4 vacinas) Vacina DTP: proteção contra Difteria, Tétano e Coqueluche; também chamada de tríplice bacteriana; 1º reforço da vacina Pentavalente (2 reforços aos 15 meses e 4 anos de idade); via de administração intramuscular. VOP: vacina oral da Poliomielite; 1º reforço; são 3 doses da VIP (2, 4 e 6 meses) com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade; via de administração oral; 2 gotas de aplicação. Vacina Hepatite A: proteção contra a Hepatite A; 1 dose (dose única); via de administração intramuscular; pode ser administrada por via subcutânea em pessoas com coagulopatias (problemas de coagulação sanguínea). Vacina Tetraviral [ou Triviral + Varicela]: dose única (pode ser considerada 2ª dose da Triviral com adição da Vacina contra a Varicela). · 4 anos (4 vacinas) Vacina DTP: 2º reforço; são 3 doses da Pentavalente (2, 4 e 6 meses) + 2 reforços (15 meses e 4 anos). Vacina Febre Amarela: dose de reforço; dose única aos 9 meses + reforço aos 4 anos. VOP: 2º reforço; Vacina Varicela (monovalente): proteção contra a Varicela; 1 dose (dose única); pode ser considera como 2ª dose da Varicelacom aplicação da vacina Tetraviral; via de administração subcutânea. · 5 anos (2 vacinas) Vacina Febre Amarela: 1 dose (dose única), caso a criança não tenha recebido as 2 doses recomendadas antes de completar 5 anos. Vacina Pneumocócica 23-valente: reservada para crianças pertencentes às populações indígenas, que não completaram o esquema vacinal anteriormente. · 9 e 10 anos (1 vacina) Vacina HPV: proteção contra o Papilomavírus Humano; duas doses. · Vacinação do Adolescente Vacina HPV: dos 11 aos 14 anos; iniciar ou completar o esquema de 2 doses; indicação a partir dos 9 anos de idade. Vacina Meningocócica ACWY (conjugada): dose única; somente nos adolescentes dos 11 aos 14 anos; via de administração intramuscular. Dupla adulto (dT): reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves; iniciar ou completar 3 doses (situação vacinal). Hepatite B: 3 doses; iniciar ou completar esquema vacinal. Febre Amarela: dose única, caso não tenha recebido. Tríplice Viral: 2 doses; iniciar ou completar esquema vacinal. · Vacinação do Adulto Hepatite B: 3 doses, de acordo com o esquema vacinal. Dupla Adulto (dT): 3 dose, de acordo com o esquema vacinal; reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves. Febre Amarela: dose única, caso não tenha recebido nenhuma dose até os 5 anos ou reforçar caso a pessoa tenha recebido uma dose da vacina antes de completar os 5 anos de idade. Vacina HPV: 3 doses, dos 9 aos 45 anos; indicação nos casos de violência sexual, pessoa infectadas pelo vírus do HIV (AIDS), pacientes oncológicos e pessoas transplantadas de órgãos e/ou medula óssea. Dupla Adulto acelular (dTpa – acelular): a partir dos 18 anos; uma dose; reforço a cada 10 anos ou 5 anos, em caso de ferimentos graves; recomendadas para profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal – UTI – atendendo recém-nascidos; via de administração intramuscular. Tríplice Viral: dos 20 aos 29 anos, duas doses, dependendo do esquema vacinal. Dos 30 a 59 anos, uma dose, dependendo do esquema vacinal. · Vacinação do Idoso Hepatite B: 3 doses, de acordo com o esquema vacinal. Dupla Adulto (dT): 3 doses, de acordo com o esquema vacinal; reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves. Febre Amarela: pessoas a partir de 60 anos que nunca foram vacinadas ou em comprovante de vacinação. Dupla Adulto acelular (dTpa): ; uma dose; reforço a cada 10 anos ou 5 anos, em caso de ferimentos graves; recomendadas para profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal – UTI – atendendo recém-nascidos; via de administração intramuscular. · Vacinação da Gestante Vacina Hepatite B: iniciar ou completar 3 doses, de acordo com histórico vacinal. Vacina Difteria e Tétano (dT): iniciar ou completar 3 doses, de acordo com histórico vacinal; reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves. Vacina Difteria, Tétano, Pertussis (dTpa - acelular): uma dose a cada gestação; a partir da 20 ª semana de gravidez e puérperas ate 45 dias.