Prévia do material em texto
Mapa Mental Processo Penal Art. 5º, II, da CF Art. 5º, III e XLIX, da CF Art. 5º, LIV, da CF Princípios Fundamentais do Direito Processual Penal Legalidade “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Humanidade “Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante”; “É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral”. Devido processo legal “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. Imparcialidade do juiz Art. 5º, XXXVII, da CF Jamais poderá haver conflito de interesse entre o Magistrado e a parte; Ninguém será processado por órgão criado após a ocorrência do fato; Proibição dos Tribunais e Juízes de Exceção. Igualdade processual Art. 5º, caput, da CF Todos são iguais perante a lei. Em juízo, as partes devem ter as mesmas oportunidades. Exceção: situações em que a defesa terá algumas prerrogativas processuais que a acusação não possuirá. Contraditório Art. 155 do CPP: proibiu a fundamentação da decisão com base exclusivamente em elementos informativos. As partes tem o direito de não apenas produzir provas e de sustentar suas razões, mas também de vê-las apreciadas e valoradas pelo julgador. Direito de serem cientificadas sobre os fatos ocorridos no processo. Ampla defesa Implica o dever do Estado de proporcionar a todo acusado a mais completa defesa, seja ela autodefesa ou técnica. Cabe ao Estado prestar assistência jurídica e integral aos necessitados (art. 5º, LXXIV, da CF). Da ação ou da demanda Cabe sempre à parte provocar a prestação da jurisdição, tendo em vista que os órgãos jurisdicionais são inertes. Garantia contra a autoincriminação Art. 5º, LXIII, da CF “O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado”. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Art. 5º, LIII, da CF Art. 5º, LXXVIII, da CF Princípios Fundamentais do Direito Processual Penal Art. 5º, LVII, da CF Inocência Ninguém pode ser considerado culpado senão após o trânsito em julgado de uma sentença condenatória. Art. 5º, LIII, da CF Juiz natural Garantia de um julgamento por um juiz competente; Regras objetivas de competência; Proibição de criação de tribunais de exceção. Persuasão racional ou convencimento motivado do magistrado O juiz decide com base nos elementos existentes no processo, mas deve avaliá-los por critérios racionais e sempre motivar suas decisões. Atenção: No Tribunal do Júri vale o sistema do livre convencimento ou íntima convicção do julgador, pois os jurados não são obrigados a motivar suas decisões. Promotor natural Duplo grau de jurisdição Razoável duração do processo A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Segundo o STF, não pode haver designação casuística de um determinado membro do Ministério Público, pois isso irá ferir o princípio do promotor natural. Possibilidade de revisão, por via recursal, das causas já analisadas/julgadas pelo juiz de primeiro grau. Não há expressa previsão legal. Decorre da própria organização do Poder Judiciário. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 1) Autêntica ou legislativa: esta interpretação vincula os intérpretes; 2) Doutrinária: a exposição de motivos do CP é interpretação doutrinária e não autêntica; 3) Judicial: poderá ter caráter vinculante. 1) Gramatical / lógica; 2) Sistemática; 3) Histórica; 4) Progressiva. 1) Declarativa; 2) Restritiva; 3) Extensiva. Interpretação analógica não é forma de interpretação, mas sim de integração, pois serve para suprir lacunas legislativas. Aplicação da Lei Processual Penal Quanto ao sujeito: Quanto ao meioQuanto ao resultado Importante: Fontes Adotamos no processo penal brasileiro o sistema acusatório Lei processual no espaço Art. 1° do CPP Regra: aplicação do CPP aos processos no Brasil. Exceções importantes: Código de Processo Penal Militar aos processos da Justiça Militar, não aplicação nos casos de imunidades e a cooperação nacional por meio de tratados ou de termos de cooperação. Art. 2º do CPP Ainda que prejudique a situação do réu, ela é aplicável retroativamente. Tempus regit actum: Normas novas têm aplicação imediata. Lei processual no tempo Espécies de interpretaçãoImunidades Diplomáticas: Parlamentares Temporárias do Presidente da República Chefes de Estado, representantes de governo estrangeiros, agentes diplomáticos, pessoal técnico e administrativo. Arts. 22 e 24 da CF Regra: cabe a União a produção legislativa das normas de processo penal. Competência concorrente: é possível que Estados membros venham a legislar sobre juizado de pequenas causas, direito penitenciário e procedimentos. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Conceito Inquérito Policial Espécies Finalidade Prazo Vícios IndiciamentoProcedimento administrativo; Presidido pela autoridade policial; Preparatório; Inquisitivo; Sigiloso. Reunir elementos para a propositura da denúncia ou queixa-crime. A irregularidade poderá acarretar a inviabilidade de um ato. É o que ocorre com a prisão em flagrante irregular; Os vícios que existam nesta fase da persecução penal não acarretam nulidade processual. Regra geral: remeter ao art. 10 do CPP; Indiciado preso: 10 dias, improrrogável; Indiciado solto: 30 dias, prorrogável. Prazos especiais Art. 66 da Lei nº 5.010/1966; Lei nº 11.343/2006. Entendimento do STF: o Ministério Público poderá investigar; Teoria dos poderes implícitos; Art. 4º do CPP Instrumento da investigação: É ato privativo da autoridade policial; Conforme o STF, não é possível o indiciamento determinado por um juiz ou promotor - STF. Policiais Não policiais Inquérito policial; Delegados de Polícia de Carreira - PC ou PF. Inquéritos Parlamentares - Súmula 397 do STF (crime ocorrido na CD ou STF); Inquérito Presididos por Autoridades Judiciárias ou do MP; Inquérito Civil; Inquérito Policiais Militares - IPM. PIC (procedimento investigatório criminal). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5010.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm Inquérito PolicialInstauração Características Instrumental; Obrigatório; Discricionário; Dispensável; Informativo; Escrito; Sigiloso; Art. 5º, § 2º, do CPP Art. 158 do CPP Art. 39, § 5º, do CPP Art. 155 do CPP Art. 9º do CPP Art. 20 do CPP Inquisitivo: o contraditório fica postergado (diferido) para ser usado durante a ação penal. Indisponível; Temporário; Art. 17 do CPP Art. 5º, LXXVIII, da CF Não é sigiloso para: Juiz; MP; Advogado. Súm. nº 234 do STJ, art. 7º, XIV, do EOAB e Súm. Vinculante nº 14. Art. 5º do CPP A forma de início do inquérito irá depender, necessariamente, da espécie de ação penal. Crimes de ação penal pública incondicionada De ofício: Peça inaugural: portaria; Cognição imediata. Requisição dohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm Revisão criminal Mandado de segurança Art. 621 do CPP Busca modificar a sentença penal condenatória transitada em julgado, relativizando assim a coisa julgada. Sempre em benefício do réu, sendo vedada a revisão criminal pro societate. Pode ser proposta a qualquer tempo, desde que após o trânsito em julgado (art. 622 do CPP). A doutrina e a jurisprudência admitem revisão criminal nas hipóteses de sentença absolutória imprópria. Legitimidade: art. 623 do CPP Competência: art. 624 do CPP Arts. 5º, LXVIII, da CF e 647 e seguintes do CPP Busca garantir o direito à liberdade do indivíduo, e também pode ser concedida na modalidade coletiva. Pressupostos: necessária a exposição de fatos que possam interferir na liberdade do indivíduo, fatos que devem ser revestidos de violência ou coação. Liberatório/repressivo; Preventivo; Trancativo/profilático. Art. 654 do CPP Súm. nº 606 do STF; Súm. nº 691 do STF; Súm. nº 692 do STF; Súm. nº 693 do STF; Súm. nº 694 do STF; Súm. nº 695 do STF. Art. 5º, LXIX, da CF e Lei nº 12.016/09 É utilizado de forma subsidiária Art. 5º da Lei nº 12.016/09 Art. 14, § 1º, da Lei nº 12.016/09 Requisitos de admissibilidade Ilegalidade ou abuso de poder praticado por uma autoridade; Demonstração do direito líquido e certo; Comprovação da ilegalidade ou do abuso de poder. Ações Autônomas de Impugnação: Revisão Criminal, Habeas Corpus e Mandado de Segurança Espécies Recurso Atenção: Habeas corpus Legitimidade Prazo: prazo decadencial de 120 dias Hipóteses em que não caberá: Recursos: A ordem do HC poderá ser concedida de ofício pelo juízo ou tribunal, em processo de competência originária ou recursal, ainda que não conhecidos a ação ou o recurso veiculado o pedido de cessação de coação ilegal. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2290 https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=1480 https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2723 https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2714 https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2720 https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2717 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm Nulidade absoluta e relativa Alguns princípios referentes às nulidades Nulidades absolutas: devem ser proclamadas pelo magistrado, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pois violam normas de interesse público. Súmula nº 160 do STF. Nulidades relativas: somente serão reconhecidas caso arguidas pela parte interessada, demonstrando o prejuízo sofrido pela inobservância da formalidade legal prevista para ato realizado. Princípio do prejuízo (art. 563 do CPP); Princípio da tipicidade; Princípio da convalidação. Vícios referentes à jurisdição e competência; Vícios referentes à ilegitimidade da parte; Falta de atos essenciais ou termos (CPP, art. 564, III): Nulidades no Processo Penal Nulidades arroladas no art. 564 do CPP Denúncia ou queixa e a representação (alínea a) Exame de corpo de delito (alínea b) Defesa do réu (alínea c) Falta de intervenção do Ministério Público (alínea d) Falta ou nulidade da citação do réu para se ver processar - ampla defesa e contraditório e interrogatório (alínea e) Decisão de pronúncia (alínea f) Intimação de testemunhas (alínea h) Instalação da sessão do júri (alínea i) Incomunicabilidade dos jurados (alínea j) Inexistência dos quesitos e suas respostas (alínea k) Acusação e defesa no julgamento pelo Tribunal do Júri (alínea l) Ausência da sentença (alínea m) Recurso de ofício (alínea n) Intimação para recurso (alínea o) No Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quórum legal para o julgamento (alínea p) Intimação do réu para a sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri (alínea g) Atenção: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Lei de Execução Penal Finalidade Forma Individualização da pena Conceito Regula a execução das penas e medidas de segurança; Segue os princípios constitucionais e garantias legais previstas. Efetivar as disposições da sentença ou decisão criminal, propiciando condições para harmônica integração social do condenado ou internado. O juiz da vara de execução penal (art. 66, da LEP) será a peça central da lei, visto que ele irá tomar as decisões frente a execução penal. Das decisões do juiz da VEC sempre será utilizado o Agravo em Execução (art. 197, da LEP). Competência Aplicação da LEP Se aplica a todos que estiverem recolhidos em estabelecimentos prisionais sujeitos à jurisdição ordinária; Independe da origem da condenação. Limite da pena 40 anos: limite máximo de cumprimento ininterrupto. Art. 5º, XLVI, da CF/88. O preso será analisado de maneira individual, por meio de uma Comissão Técnica de Classificação (art. 5º ao 9º, da LEP). Detração penal É o computo da pena privativa de liberdade e medida de segurança de qualquer período que o apenado tenha cumprido antes do trânsito em julgado. Se o juiz não fizer essa ponderação o juiz da VEC deverá faze-la (subsidiário). O art. 66 da Lei nº 7.210/1984 traz um rol exemplificativo da competência do juiz da Vara de Execução (VEC). A competência na execução penal é determinada pelo local de recolhimento, independente da origem da condenação. Regra: execução da pena após o trânsito em julgado. Exceção: execução provisória, no caso do réu estar preso, existir recurso e ter havido condenação em 1ª instância. Nesse caso segue- se a Súmula 716 do STF: Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. PRD: cuidar a Súmula 643, do STJ: A execução da pena restritiva de direitos depende do trânsito em julgado da condenação. Importante! Regime prisional será estabelecido na sentença penal, conforme art. 110 da LEP. Pode haver a necessidade de modificar o regime de cumprimento da pena, seguindo o disposto no art. 111, da LEP. Regime prisional e modificação do regime durante a execução da pena Súmula 192 do STJ. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm Lei de Execução Penal (LEP) Progressão de regime Requisitos: Alteração trazida com o Pacote Antricrime: Lei nº 13.964/19. Subjetivo: em todos os casos, o apenado somente terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, e pelos resultados dos exames criminológicos, respeitadas as normas que vedam a progressão (art. 112, § 1º, da LEP).Objetivo: o legislador optou por estabelecer uma exigência em percentual de cumprimento de pena, como regra geral (art. 112 da LEP). Somente estarão sujeitos aos novos prazos que eventualmente trouxerem um tratamento mais gravoso à progressão de regime aqueles que praticarem crimes a partir da data da vigência do Pacote Anticrime: Dia 23/01/2020 Adoção do sistema progressivo. Para fins de progressão de regime, observa-se a pena total (Súm. nº 715 do STF). 16% da penaPrimário Crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça. ReincidenteCrime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça. Crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça. Reincidente EM Crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça. - Condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário. Inadmissível a progressão per saltum de regime prisional (Súm. nº 491 do STJ). Se o apenado for: a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado livramento condicional; b) condenado por exercer comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para prática de crime hediondo ou equiparado; ou c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada. Se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado (reincidência específica). Se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional (reincidência específica). Percentuais de cumprimento de pena: 20% da pena 25% da pena 30% da pena 40% da pena 50% da pena 60% da pena 70% da pena PrimárioSe o apenado for condenado pela prática de feminicídio, se for primário, vedado o livramento condicional; 55% da pena https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm Lei de Execução Penal (LEP) Regressão de regime ocorre quando o apenado passa ao regime mais gravoso. Ela pode ocorrer de qualquer dos regimes mais gravosos, inclusive pulando regimes, indo inclusive do regime aberto direto ao fechado. Previsão legal: Art. 118 da LEP Conceito Quando é cabível A regressão de regime decorre de: Falta grave; Faltas disciplinares; Quando grave: art. 49 da LEP. Prática de crime doloso: Súmula 526 do STJ; Sentença penal condenatória de outro delito que somada as penas gera regressão de regime: art. 118,II da LEP. Violação comprovada do sistema de monitoramento eletrônico: art. 146-C, parágrafo único, I, da LEP. Forma Para o juiz decidir se irá determinar a regressão de regime deverá ouvir o preso, na chamada audiência de justificação. Regressão de regime Importante! Para a decisão de regressão cabe recurso de agravo em execução. O juiz pode determinar também a perda dos dias remidos em até 1/3. Prisão domiciliar Conceito É o recolhimento do apenado na própria residência particular. Quando é cabível Maior de 70 anos. Condenado acometido de doença grave. Condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental. Condenada gestante. Importante! Súmula Vinculante 56 do STF: Não havendo estabelecimento prisional adequado poderá ser determinada a prisão domiciliar. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm Lei de Execução Penal (LEP) Remição de pena Conceito É o cômputo na pena de prisão pelo período de trabalho ou de estudo do preso. A remição por trabalho é cabível apenas ao preso em regime: Fechado; Semiaberto. A remição por estudo é cabível para os apenados (art. 126 da LEP e Súmula 562 do STJ): No regime fechado; No regime semiaberto; No regime aberto; Em livramento condicional. Quando é cabível Trabalho: Apenado em regime fechado ou semiaberto. Estudo: Apenado em regime fechado, semiaberto, aberto, livramento condicional. Trabalho: A cada 3 dias trabalhados computa 1 dia da pena. Estudo: A cada 12 horas estudadas, divididas em 3 dias, computa 1 dia de pena. Importante! Não cabe remição por trabalho para preso em regime aberto. É possível cumular a remição por trabalho e por estudo. Se forjar acidente de trabalho comete falta grave, podendo perder até 1/3 dos dias remidos. Forma https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm Lei de Execução Penal (LEP) Permissão de saída Conceito Quando é cabível Saída temporária Permissão de saída é espécie que compõe o gênero “autorização de saída”. Está prevista nos arts. 120 e 121 da LEP. Ocorre sob escolta e é autorizada pelo Diretor. Ao apenado em regime fechado, semiaberto e ao preso provisório, quando necessitar de: Atendimento de saúde; Falecimento ou doença grave de familiar (CADI). Forma Duração: tempo necessário para cumprir o objetivo da saída; Diretor do presídio que autoriza. Sempre com escolta. Importante! Conceito Saída temporária é espécie que compõe o gênero “autorização de saída”. Está prevista nos arts. 122 ao 125 da LEP. Ocorre sem escolta e é autorizada pelo Juiz da execução, mas poderá ter monitoramento eletrônico. Quando é cabível Cabível nos casos de apenados em regime semiaberto para frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução. Que cumpriram ao menos 1/6 da pena (primário). Que cumpriram ao menos 1/4 da pena (reincidente). Bom comportamento carcerário. Essa saída que ser favorável aos objetivos da pena. Monitoramento eletrônico Conceito Monitoração eletrônica realizada no preso em casos específicos (art. 146, da LEP). Quando é cabível Prisão domiciliar (art. 117, da LEP e SV. 56, do STF); Saída temporária no regime semiaberto; Forma Determinado pelo juiz. Importante! Pode ser revogado quando desnecessária ou inadequada ou se o acusado ou condenado violar os deveres a que estiver sujeito durante a sua vigência ou cometer falta grave. Condenado deverá seguir os cuidados previstos em lei (art. 146-C, da LEP). Não terá direito à saída temporária ou a trabalho externo sem vigilância direta o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo ou com violência ou grave ameaça contra pessoa. Nos casos de pena a ser cumprida em regime aberto ou semiaberto; Nos casos de progressão para regime aberto ou semiaberto; Nos casos de pena restritiva de direitos que estabeleça limitação de frequência a lugares específicos; Nos casos de livramento condicional. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm Lei de Execução Penal (LEP) Regime disciplinar diferenciado Conceito É uma sanção administrativa que o preso é sujeito ao cumprir os requisitos estipulados no art. 52 da LEP. Quando cabível Quando da prática de fato previsto como crime doloso (constitui falta grave), e esse fato ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas. Também é cabível aos presos que apresentam alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento ou a sociedade. Cabível aos presos aos quais recaiam fundada suspeita de envolvimento com organização criminosa, milícia ou associação criminosa. Juiz que decide se irá para RDD ou não. Sujeito ao preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal. Duração: máxima de 2 anos, podendo ser repetidoo prazo caso cometa nova falta grave da mesma espécie. Recolhimento em cela individual. Forma Visitas quinzenais e de duas pessoas por vez. Direito a saída da cela por duas horas diárias para banho de sol. Entrevistas sempre monitoradas. Fiscalização das correspondências. Participação em audiências preferencialmente por videoconferência. Não é um regime prisional. Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional federal. Pode ser prorrogado por 1 ano quando existir resquícios estabelecidos no art. 52, §4º da LEP. Importante! https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm Lei de Execução Penal (LEP) Incidentes da execução penal Conceito São acontecimentos dentro do processo de execução penal que geram efeitos jurídicos ao apenado. Exemplo Desvio ou excesso de execução: art. 185 da LEP. Conversão da pena em medida de segurança. Conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, quando: O condenado a esteja cumprindo em regime aberto; Tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena; Os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a conversão recomendável. A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o condenado não comparecer ao estabelecimento designado para o cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo Juiz. Não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou desatender a intimação por edital; Não comparecer, injustificadamente, à entidade ou programa em que deva prestar serviço; Recusar-se, injustificadamente, a prestar o serviço que lhe foi imposto; Praticar falta grave; Sofrer condenação por outro crime à pena privativa de liberdade, cuja execução não tenha sido suspensa. Conversão da pena restritiva de direitos (PRD) em pena privativa de liberdade (PPL), quando: Limite de cumprimento das penas privativas de liberdade Limite 40 anos (atualização trazida pelo Pacote Anticrime). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm Lei de Execução Penal (LEP)Anistia, Graça, Indulto São institutos que extinguem a punibilidade, conforme art. 107 do CP. Conceito Diferenças O indulto extingue os efeitos primários da condenação, mas não os efeitos secundários (Súmula 631 do STJ). Quando é cabível Conforme o decreto presidencial que irá determinar. Forma Anistia Individual, por lei. Graça Individual, via decreto presidencial. Indulto Coletivo, via decreto presidencial. Atenção! Não cabem para crimes hediondos, tráfico de drogas, terrorismo e tortura. Anistia Esquecimentos de fatos e atinge todos os efeitos penais. Perdão individual da pessoa. Graça e indulto https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htmjuiz ou MP: Peça inaugural: a própria requisição ou portaria; Cognição mediata. Requerimento da vítima ou do seu representante legal: Peça inaugural: petição da vítima; Cognição mediata. Art. 5º, §4º, do CPP Art. 5º, §5º, do CPP Flagrante: Peça inaugural: auto da prisão em flagrante; Cognição coercitiva. Notícia formulada por qualquer do povo: Notícia anônima pode fundamentar a instauração de IP, desde que se apure preliminarmente a viabilidade da notícia, investigue antes, realize rápida diligência para verificar a veracidade da notícia, se procedente, elabora-se portaria e instaura- se o IP. O STF suspendeu o trecho que modificou o art. 28 do CPP e estabeleceu regras para o arquivamento de inquéritos policiais. Até a revisão da decisão, o arquivamento continua a ser realizado mediante requerimento do MP e por decisão judicial. Arts. 10 e 19 do CPP Encerramento Crimes de ação penal pública condicionada Crimes de ação penal de iniciativa privada Atenção: Cuidado com a novidade trazida pelo art. 14-A do CPP: o agente de segurança pública (art. 144 da CF) que estiver respondendo a IP deverá apresentar, em 48h, um advogado. Caso não o faça, a instituição a qual ele pertença será, no mesmo prazo, notificada a apresentar um defensor. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) Art. 28-A do CPP Aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei nº 13.964/19, desde que não recebida a denúncia. Para que o ANPP venha a ser possível, devem ser verificadas, cumulativamente, as exigências abaixo: Não sendo caso de arquivamento; No caso de ter sido proposto o acordo, as seguintes condições alternativamente ou cumulativamente devem ser observadas: 1) Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; 2) Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime; 3) Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução; 4) Pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito. Além dessas condições, outra poderá será indicada pelo MP, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. A lei processual vedou, expressamente, o ANPP em algumas situações, são elas: a) Se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais; b) Se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; c) Ter sido o agente beneficiado nos cinco anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; d) Nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. Atenção: Cuidado: O investigado confessado formal e circunstancialmente a prática; A infração penal ter sido praticada sem violência ou grave ameaça; Pena mínima inferior a quatro anos. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm Ação Penal Condições da ação penal Classificação Princípios Ação penal pública Ação penal privada Genéricas Necessárias em todos os tipos de ação, para um exercício válido de tal direito. Específicas Presentes apenas em determinadas ações. 1) Possibilidade jurídica do pedido; 2) Legitimidade para agir; 3) Interesse em agir; 4) Justa causa. 1) Representação do ofendido; 2) Requisição do Ministro da Justiça. Ação Penal Pública 1) Incondicionada; 2) Condicionada; 2.1. Representação; 2.2. Requisição. Ação Penal Privada 1) Personalíssima; 2) Exclusiva; 3) Subsidiária da Pública. Pública Obrigatoriedade; Indisponibilidade; Oficialidade. Privada Conveniência e oportunidade; Disponibilidade; Indivisibilidade. Art. 129, I, da CF Incondicionada Condicionada Titular – MP; Regra no Direito Penal; Quanto à representação; Retratação da retratação da representação; Requisição do Ministro da Justiça. Espécies Personalíssima; Exclusivamente privada; Subsidiária da pública; Peça acusatória: denúncia. Peça acusatória: queixa-crime. Renúncia; Perdão; Perempção; Não está adstrita ao preenchimento de qualquer condição específica. A ação penal será pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. Não se aplicam à ação penal subsidiária da pública. Institutos Art. 100, CPP Regra https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Competência e Jurisdição Jurisdição x Competência Competência seria a parte da jurisdição que cada órgão jurisdicional pode legalmente exercer. Substitutividade Inércia Coisa julgada Características da jurisdição Concessão de HC de ofício. Princípio do juiz natural Cuidado: aplicação imediata de lei que altera competência (art. 2º do CPP).Lei processual que altera as regras de competência Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. Conflito de jurisdição Conflito positivo Quando dois ou mais juízes se julgam incompetentes para conhecer e julgar o mesmo fato. Atenção: entre juiz e tribunal ao qual ele está vinculado não se fala em conflito de jurisdição, é resolvido pela hierarquia. Art. 72 do CPP Critério subsidiário Não conhecemos o local em que o crime foi praticado. Ação penal privada: a vítima escolhe onde irá propor a ação. Crimes dolosos contra a vida: competência do Tribunal do Júri. Art. 5º, XXXVI e LIII da CF Exceção: Competências Pelo lugar da infração Arts. 70 e 71 do CPP Regra: a competência será determinada pelo lugar da consumação do delito: 1) Crime tentado: pelo lugar do último ato de execução; e 2) Crimes permanentes: competência firmada pela prevenção. Novidade do art. 70, §4°: A competência no crime de estelionato (na modalidade de depósito bancário, cheque sem fundo, PIX) será do local em que vítima estiver domiciliada. No caso de pluralidade de vítima a competência será firmada pela prevenção (art. 83 do CPP). Quando dois ou mais juízes se julgam competentes para conhecere julgar o mesmo fato. Conflito negativo Pelo domicílio ou residência do réu https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm Competência e Jurisdição JMU (art. 124 da CF)JME (art. 125, §4º, da CF) Julga crimes e questões relacionadas a punições disciplinares militares. Competência criminal da Justiça Eleitoral Competência da Justiça Federal Órgãos da Justiça Federal: art. 106 da CF Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Competência da Justiça Militar Julga militares e civis.Julga somente militares dos Estados. Fixada em razão da matéria, cabendo à Justiça Eleitoral o processo e julgamento dos crimes eleitorais. Processos contra índios;1. 2. Crimes contra sociedades de economia mista e empresas públicas; 3. Crimes contra os Correios; 4. Fundação Pública Federal; 5. Bens tombados; 6. Desvio de verba federal por prefeito; 7. Crimes contrabando e descaminho; 8. Crime cometido contra funcionário público federal em razão de sua função. Causas de modificação da competênciaArt. 76 do CPP Intersubjetiva por simultaneidade; Intersubjetiva por concurso; Intersubjetiva por reciprocidade; Objetiva, lógica ou material; Instrumental ou probatória. Em razão do concurso formal de crimes: O fato a ser apurado é um só, embora existam dois ou mais resultados. Atenção: Conexão Art. 77 do CPP Continência Em razão do concurso de pessoas: Junção de processos contra diferentes réus que cometeram o crime em conluio, com unidade de propósitos, tornando único o fato a ser apurado. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm ProvasProva ilegal Prova ilícita por derivação Princípio do nemo tenetur se detegere Provas em espécieO acusado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Importante: direito ao silêncio ou de ficar calado: art. 5º, LXIII, da CF. Direito de não praticar qualquer comportamento ativo que possa lhe incriminar. Obtenção de prova que viola normas legais ou princípios gerais do ordenamento. Provas obtidas por meios ilícitos Violação a regra de direito material; Direito de exclusão. Provas obtidas por meios ilegítimos Viola uma regra de direito processual; Deve ser analisada através da teoria das nulidades. Regra: é extraprocessual; Regra: é intraprocessual; Teoria dos frutos da árvore envenenada Art. 157, §1º. São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. Exame de corpo de delito Obrigatoriedade (ainda que haja confissão do acusado): art. 158 do CPP; Impossibilidade do exame: supressão pela prova testemunhal; Interrogatório Prova testemunhal Alterações trazidas pela Lei n° 11.719/08; É ato não preclusivo: art. 196 do CPP. Ausência de interrogatório é NULIDADE ASOLUTA. Natureza: meio de defesa; No caso de mutatio libelli pode o juiz proceder a novo interrogatório; O depoimento deverá ser oral, não podendo a testemunha se eximir da obrigação de depor; Dispensa e proibição: arts. 206 e 207 do CPP; Procedimento: sistema crossexamination. Perguntas diretas pelas partes às testemunhas: art. 212 do CPP. Crime de falso testemunho: art. 342 do CP; Art. 182 do CPP. O juiz não fica adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá- lo, no todo ou em parte. Não podem ser peritos: art. 279 do CPP. O exame poderá ser feito em qualquer dia e horário; https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11719.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm Objetivo da prova São aqueles obtidos na fase de investigação, sem a participação dialética das partes. Não há contraditório nem ampla defesa. Ônus da prova Prova da alegação incumbe a quem a fizer: art. 156 do CPP. Encargo que tem a parte de provar, pelos meios em direito admitidos, a veracidade do fato alegado. Aquela que foi produzida em um processo e depois será carreada para outro. Não se admite prova emprestada carreada de inquérito policial. Provas Princípios gerais Sistemas de valoração Elementos informativos e prova: diferenças Formar a convicção do juiz ou tribunal acerca dos elementos necessários para a decisão da lide. Princípio da autorresponsabilidade das partes;1. 2. Princípio da audiência contraditória; 3. Princípio da aquisição ou comunhão da prova; 4. Princípio da oralidade; 5. Princípio da concentração; 6. Princípio da publicidade; 7. Princípio do livre convencimento motivado. 3. Sistema do livre convencimento motivado Este é o sistema adotado pelo art. 93, IX, CF e art. 155 do CPP. Elementos informativos Provas Produzidas com a participação do acusador e do acusado e mediante a supervisão do julgador. Exceção: provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, embora sejam produzidas na fase investigatória, podem ser utilizadas para fundamentar sentença condenatória. Prova emprestada Prova documental. Atenção: Sistema da certeza moral1. Cuidado: como regra, não existe em nosso processo penal. Prevalece no Tribunal do Júri. 2. Sistema da verdade legal https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm Assistente de acusação Sujeitos Processuais Réu Principais Juiz Ministério Público Representante do Estado, equidistante das partes, imparcial; Diz o direito e mantém a ordem do processo (poder de polícia processual); Possui, em regra, vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio; Deve se declarar impedido (critérios objetivos) ou suspeito (critérios subjetivos). Titular da ação penal pública; Custus legis; Possui, em regra, vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio; Unidade, indivisibilidade e independência funcional; Aplicam-se os critérios de suspeição/ impedimento. O que atuar no IP, não estará impedido/suspeito para a ação penal. Polo passivo da ação penal; Direito de defesa (participação nos atos do processo - ser ouvido, estar presente); Direito ao silêncio; Não pode abrir mão de defesa técnica (advogado ou defensor). Vítima do crime em questão (ou seu representante legal); Não é admitido no IP, apenas no processo; Pede ao juiz para habilitar-se no processo. Juiz decide por decisão interlocutória irrecorrível, após ouvir o MP (apenas como fiscal da lei); Pode interpor apenas apelação e RESE (caso de extinção da punibilidade); Poderes: rol taxativo (art. 271 do CPP). Secundários (exemplos) Perito; Intérprete; Oficial de Justiça.Assistente de acusação; Autor/acusação (MP ou querelante). Juiz; Réu/defesa; https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=%C2%A0Art.%C2%A0271.%C2%A0%C2%A0Ao%20assistente%20ser%C3%A1%20permitido%20propor%20meios%20de%20prova%2C%20requerer%20perguntas%20%C3%A0s%20testemunhas%2C%20aditar%20o%20libelo%20e%20os%20articulados%2C%20participar%20do%20debate%20oral%20e%20arrazoar%20os%20recursos%20interpostos%20pelo%20Minist%C3%A9rio%20P%C3%BAblico%2C%20ou%20por%20ele%20pr%C3%B3prio%2C%20nos%20casos%20dos%20arts.%20584%2C%20%C2%A7%C2%A01%C2%BA%2C%20e%20598. Comunicação dos Atos Processuais Acusação Juiz Oferecimento da denúncia ou queixa- crime. Recebe a denúncia e determina a citação do réu. Réu Chamado ao processo por meio da citação, para responder à acusação. Na pessoa do réu; Finalidade: chamar o réu para se defender, por meio da resposta à acusação; Real ou ficta (por edital ou hora certa). RealCitação Mandado (Oficial de Justiça): arts. 352 e 357 do CPP; Precatória (outro Juízo cumpre, de outra cidade); Carta de ordem (TJ manda o 1º grau cumprir). O militar é citado por meio de seu comandante. O funcionário público, pessoalmente, devendo o seu superior também ser notificado. Réu preso: citado pessoalmente. Atenção: Ficta Hora certa: réu se ocultando do Oficial de Justiça para não ser citado. OJ vai 2x e intima pessoa próxima de horário que virá na 3ª vez, quando dará por citado; Edital: quando o réu não foi localizado. Publicado na imprensa e afixado no fórum. Intimação Como regra, é a comunicação de atos processuais de um evento passado, mas no Processo Penal, abarca os passados e os futuros (notificação); MP e Defensoria/Dativo, tem direito à intimação pessoal; Defesa constituída (advogado): intimação por Nota de Expediente; A contagem de prazos é em dias corridos. Inicia no primeiro dia útil após a intimação (se o final do prazo cair em dia não-útil, prorroga para o dia posterior); Prazo conta do efetivo cumprimento (e não da juntada). Edital: se o réu é citado por edital e comparece – segue o fluxo normal do processo. Se o réu é citado por edital e não comparece nem nomeia advogado – art. 366 do CPP – suspende o processo e o prazo prescricional, podendo produzir provas antecipadas e determinar, se necessário, prisão preventiva. Atenção: Notificação No Processo Penal, recebe também a nomenclatura de intimação. Comunicação de evento futuro; https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Espécies de prisão Falta de testemunha do crime NÃO impede a prisão em flagrante: art. 304, §2º do CPP. Possibilidade de cumulação da prisão preventiva domiciliar com medidas alternativas diversas da prisão do art. 319 do CPP. Prisões Prisão em flagrante Infrações permanentes: art. 303 do CPP. Procedimento: art. 306 do CPP. A não comunicação leva à prisão ilegal que dever ser relaxada (art. 5º, LXV, da CF e art. 310, I, do CPP). Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva. Até o pacote anticrime era possível que, durante o processo, o juiz determinasse a prisão preventiva de ofício. A prisão poderá ser decretada quando: 1) Houver prova da existência do crime; 2) Houver indício suficiente de autoria; 3) Houver perigo gerado pela liberdade do imputado. A prisão poderá ser decretada como: 1) Garantia da ordem pública; 2) Da ordem econômica; 3) Por conveniência da instrução criminal; 4) Para assegurar a aplicação da lei penal. Revogação da preventiva: art. 316 do CPP. Necessidade de revisão a cada 90 dias. Cabimento: art. 318 do CPP. Prisão domiciliar de mulher ou gestante: 318-A do CPP. Lei nº 7.960/1989 Cabimento: somente na fase do inquérito policial. Revogação: art. 316 do CPP. Cabível nos casos dos crimes previstos no rol taxativo do art. 1º, III, da Lei de Regência. Prazo de cinco dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Crimes hediondos: o prazo será de 30 dias, prorrogável por mais 30. Art. 311 e ss do CPP Considera-se em flagrante delito quem: I – Está cometendo a infração penal; II – Acaba de cometê-la; III – É perseguido, logo após, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV – É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. Art. 317 do CPP Atenção! Prisão preventiva Cuidado! Prisão preventiva domiciliar Prisão temporária https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7960.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm Sequestro Hipoteca legal Arresto Arts. 125 a 132 do CPP O sequestro cabe durante o IP (art. 127 do CPP). Recurso de apelação (art. 593, II, do CPP) Embargos ao sequestro (art. 130 do CPP) Cuidado com as alterações trazidas pelo Pacote Anticrime! Arts. 133 e 133-A do CPP Art. 91 do CP A grande diferença para o sequestro de imóveis é que a hipoteca recai sobre patrimônio lícito e o sequestro sobre ilícito. Pressupostos: prova inequívoca da materialidade delitiva. Indícios suficientes de autoria. Legitimidade: art. 134 do CPP. Tem por objeto o patrimônio lícito do agente. Espécies de arresto Arresto de imóveis preparatório da hipoteca legal (art. 136 do CPP); Arresto de bens móveis (art. 137 do CPP). Conceito São medidas cautelares de natureza processual, urgentes e provisórias, que tem por objetivo garantir a eficácia de uma futura decisão judicial. 1) Arresto (arts. 125 a 132 do CPP); 2) Sequestro; 3) Hipoteca legal. Espécies principais Medidas Assecuratórias Patrimoniais Recurso contra decisão que determina o sequestro de bens Leilão e depósito Cuidado! Sequestro: retenção de um objeto específico, cuja propriedade esteja sendo discutida, recaindo sobre bem determinado. Arresto: medida acautelatória que incide sobre uma generalidade de bens. Importante! Atenção: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Questões e Processos Incidentes Espécies Exceção de suspeição Exceção por ilegitimidade de parte Peremptórias Dilatórias Quando acolhidas, põem termo à causa, extinguindo o processo. Quando acolhidas,apenas prorrogam o curso do processo, procrastinam seu fim. A exceção poderá ser arguida quando: A queixa é oferecida em caso de ação pública; A denúncia é oferecida em hipótese de ação privada; O querelante é incapaz; O querelante não é o representante legal do ofendido; Na ação privada personalíssima, quando a queixa é oferecida pelo sucessor da vida. Reconhecida a exceção, o recurso cabível é em sentido estrito (art. 581, III, do CPP). Art. 254, do CPP Destinada a rejeitar o juiz que demonstre parcialidade ou quando existem motivos relevantes que ensejam suspeição de sua isenção em razão de interesses ou sentimentos pessoais. Pode ser arguida pelas partes ou pelo MP ou o juiz pode se dar por suspeito (ex officio). A exceção de suspeição deve preceder as demais, salvo quando fundada em motivo superveniente; Poderá ser alegada contra: Juízes de qualquer instância; Membros do Ministério Público (Súmula n° 234 do STJ); Intérpretes, peritos, funcionários da justiça, serventuários e jurados; Os delegados não ensejam suspeição em razão da natureza do inquérito por eles presidido como procedimento preparatório da ação penal. Contudo, têm obrigação de se declararem suspeitos (art. 107 do CPP). Atenção: Atenção: É necessária procuração com poderes especiais (ou é assinada também pela parte) – art. 98 do CPP; Não existe recurso contra reconhecimento espontâneo de suspeição. Somente é passível de correição parcial, por tumultuar a tramitação do feito. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Questões e Processos Incidentes Exceção de incompetência de juízo Exceção de litispendência Conflito de jurisdição Acolhendo-se a exceção de litispendência, cabe recurso em sentido estrito (art. 581, III, do CPP). Para existir litispendência, os processos devem ter o mesmo pedido, as mesmas partes e a mesma causa de pedir. Entre juiz e tribunal ao qual ele está vinculado não se fala em conflito de jurisdição, é resolvido pela hierarquia. Ocorre sempre que, em qualquer fase do processo, um ou mais juízes, contemporaneamente, tomam ou recusam tomar conhecimento do mesmo fato delituoso. Positivo: quando dois ou mais juízes se julgam competentes para conhecer e julgar o mesmo fato; Negativo: quando dois ou mais juízes se julgam incompetentes para conhecer e julgar o mesmo fato. 1 – Caso o juiz julgue exceção improcedente, cabe HC. 2 – Caso julgue procedente, cabe RESE (art. 581, III, do CPP). 3 – Caso remeta ao Juízo que entende competente, este poderá não concordar e suscitará o conflito de competência. 4 – Julgada procedente a exceção, serão declarados nulos os atos decisórios. 5 – Não há suspensão do processo. 6 – Não alegada a exceção de incompetência ratione loci, ocorre preclusão (o juiz torna-se competente, pois prorrogada estará sua competência. Trata-se de uma competência relativa). O que pode ocorrerFundamenta-se na ausência de capacidade funcional do juiz. Pressuposto para propositura: ação penal esteja em andamento, em foro incompetente, de acordo com as regras dos arts. 69 e seguintes do CPP. Caso não seja reconhecida de ofício pelo juiz, poderá ser arguida pelo réu, querelado e MP, não podendo ser arguida pelo autor da ação. Incompetência relativa: pode ser arguida no prazo da resposta da acusação (art. 396 do CPP), sob pena de preclusão e prorrogação da competência. Incompetência absoluta: poderá ser arguida a qualquer tempo. Atenção Atenção Exceção de coisa julgada Deve ser proposta quando se verificar a identidade de demanda entre a ação proposta e uma outra já decidida por sentença já transitada em julgado. O conflito poderá ser https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Procedimentos Penais Procedimento comum Atenção: para adoção do procedimento comum, deve ser observada a existência de majorantes ou minorantes, as quais poderão interferir no procedimento a ser adotado. Ordinário Sumário Sumaríssimo Emendatio libelli (art. 383 do CPP) e mutatio libelli (art. 384 do CPP). Lei Mariana Ferrer (art. 400-A do CPP). Arts. 394 a 405 do CPP Atenção Atenção As disposições do procedimento comum ordinário aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especiais, sumário e sumaríssimo (art. 394, § 5º, do CPP). Atenção Procedimento comum ordinário Audiência de instrução e julgamento Regra: oralidade. Exceções em que é admitida a conversão das alegações orais em memoriais escritos, no prazo de 05 dias: Art. 404, parágrafo único, do CPP: se existirem diligências imprescindíveis; Art. 403, § 3º, CPP: complexidade da causa ou em razão do número de acusados. Deverá ser observado o princípio da correlação entre a denúncia e a sentença, a fim de se resguardar a máxima de que o acusado se defende dos fatos, e não apenas da capitulação jurídica atribuída pela acusação. Resposta à acusação Peça obrigatória: art. 396-A, § 2º, do CPP. Caso não seja apresentada no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 dias. A não nomeação de defensor pelo juiz para oferecimento da defesa gerará nulidade absoluta. O procedimento especial é a exceção, possui regramento próprio, podendo estar previsto no CPP ou na legislação especial; Após a apresentação da resposta à acusação, o juiz decidirá pela absolvição sumária (art. 397 do CPP) ou designará audiência de instrução e julgamento (art. 400 do CPP). Atenção Art. 394, §1º, I, do CPP: crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos, desde que não haja previsão procedimento especial. Ex: roubo, latrocínio e furto. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Procedimento Comum Sumário Arts. 394-405 e 531-538 do CPP Crimes com pena máxima inferior a 4 anos Art. 395 do CPP Juiz pode rejeitar liminarmente a denúncia/queixa Recebimento da denúncia/queixa Manda citar o réu para responder à acusação (possibilidade de absolvição sumária). Não absolvido sumariamente: Ordem da oitivaApós oitiva Alegações finais orais acusação e defesa (20 min cada, prorrogáveis por mais 10 min); Sentença oral (art. 534 do CPP). Caso seja afastada a competência do JECRIM (sumaríssimo), passará a tramitar pelo procedimento sumário. Importante: Observação: não há, no procedimento comum sumário, previsão para a conversão das alegações finais orais em memoriais escritos. Subsidiariamente, caso a causa seja muito complexa, aplica o art. 394, §5º do CPP. 1) Ofendido; 2) Testemunhas acusação e defesa (5 para cada); 3) Peritos, acareações e reconhecimentos; 4) Interrogatório do réu. Designada audiência de instrução e julgamento em 30 dias (art. 531 do CPP). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=O%20procedimento%20ser%C3%A1,necessidade%20de%20transcri%C3%A7%C3%A3ohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20531.%C2%A0%20Na-,audi%C3%AAncia%20de%20instru%C3%A7%C3%A3o%20e%20julgamento%2C%20a%20ser%20realizada%20no%20prazo%20m%C3%A1ximo,1o%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0(Revogado%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.719%2C%20de%202008).,-%C2%A7%C2%A02o%20%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20395.%C2%A0%20A%20den%C3%BAncia%20ou%20queixa%20ser%C3%A1%20rejeitada%20quando%3A%C2%A0%C2%A0 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20534.%C2%A0%20As%20alega%C3%A7%C3%B5es%20finais%20ser%C3%A3o%20orais%2C%20concedendo%2Dse%20a%20palavra%2C%20respectivamente%2C%20%C3%A0%20acusa%C3%A7%C3%A3o%20e%20%C3%A0%20defesa%2C%20pelo%20prazo%20de%2020%20(vinte)%20minutos%2C%20prorrog%C3%A1veis%20por%20mais%2010%20(dez)%2C%20proferindo%20o%20juiz%2C%20a%20seguir%2C%20senten%C3%A7a.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.719%2C%20de%202008). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=%C2%A7%205o%C2%A0%20Aplicam%2Dse%20subsidiariamente%20aos%20procedimentos%20especial%2C%20sum%C3%A1rio%20e%20sumar%C3%ADssimo%20as%20disposi%C3%A7%C3%B5es%20do%20procedimento%20ordin%C3%A1rio.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0(Inclu%C3%ADdo%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.719%2C%20de%202008). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20531.%C2%A0%20Na,finalmente%2C%20ao%20debate Procedimento Comum Sumaríssimo Art. 61 da Lei 9.099/95 Aplicável às infrações de menor potencial ofensivo Contravenções penais e crimes com pena não superior a 2 anos. Contravenção contra bens, serviços ou interesses da União - competem à Justiça Estadual. Aplicável aos crimes previstos no Estatuto da Pessoa Idosa NÃO é aplicável à Lei Maria da Penha Infração de MPO Autoridade policial toma ciência; Lavra um TC; Encaminha ao JECRIM. Fase preliminar Audiência preliminar; Composição civil ou transação penal; Art. 69-76 da Lei 9.099. Procedimento sumaríssimo Ocorre caso não dê composição civil ou transação penal; Oferecimento da denúncia/queixa oral na audiência preliminar; Citação pessoal na audiência para a audiência de instrução e julgamento. Art. 77 e ss da Lei 9.099/95 MPO = menor potencial ofensivo. TC = termo circunstanciado/ação penal privada à representação: feita composição civil, há renúncia ao direito de queixa ou representação. Observação: Audiência de instrução e julgamento 1º: palavra ao defensor para defesa oral; 2º: recebimento da denúncia/queixa; 3º: recebida a denúncia -> oitivas -> interrogatório -> debates orais -> sentença. Pena máxima não pode ultrapassar 4 anos. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2061.%C2%A0%20Consideram%2Dse%20infra%C3%A7%C3%B5es%20penais%20de%20menor%20potencial%20ofensivo%2C%20para%20os%20efeitos%20desta%20Lei%2C%20as%20contraven%C3%A7%C3%B5es%20penais%20e%20os%20crimes%20a%20que%20a%20lei%20comine%20pena%20m%C3%A1xima%20n%C3%A3o%20superior%20a%202%20(dois)%20anos%2C%20cumulada%20ou%20n%C3%A3o%20com%20multa.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.313%2C%20de%202006) https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2069.%20A,especificada%20na%20proposta. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2061.%C2%A0%20Consideram%2Dse%20infra%C3%A7%C3%B5es%20penais%20de%20menor%20potencial%20ofensivo%2C%20para%20os%20efeitos%20desta%20Lei%2C%20as%20contraven%C3%A7%C3%B5es%20penais%20e%20os%20crimes%20a%20que%20a%20lei%20comine%20pena%20m%C3%A1xima%20n%C3%A3o%20superior%20a%202%20(dois)%20anos%2C%20cumulada%20ou%20n%C3%A3o%20com%20multa.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.313%2C%20de%202006) Procedimentos Especiais e 1ª fase dos Crimes Dolosos Contra a Vida Crimes que vão a júri, tentados ou consumados Ordem dos atos processuais na primeira fase do júri Sobre a audiência A sentença pode ser Homicídio doloso; Infanticídio; Instigação, induzimento e auxílio ao suicídio; Aborto. + crimes conexos (lesão seguida de morte e latrocínio não vão a júri) - art. 74, § 1º do CPP. 1. Oferecimento da denúncia; 2. Rejeição ou recebimento da denúncia; 3. Se recebida, juiz determina a citação do acusado para apresentar resposta à acusação em 10 dias; 4. Vista ao MP; 5. Designação de audiência de instrução (art. 411 do CPP); 6. Alegações finais; 7. Sentença. Na audiência, a ordem de oitiva é: ofendido (se possível); testemunhas de acusação (máx. 8); testemunhas de defesa (máx. 8); demais provas (reconhecimento de coisas ou pessoas, acareações, peritos); interrogatório do acusado. Após as oitivas/interrogatório: alegações finais orais (MP -> defesa, 20min, prorrogáveis por mais 10min). Podem ser convertidas em alegações finais escritas -> juiz dá a sentença. Desclassificatória: juiz entendeu que foi crime diferente de um doloso contra a vida; vai para outro juiz; Absolvição sumária: juiz se convenceu de que o crime não existiu, ou que o réu não o praticou, de que o fato não é crime ou que ocorreu causa de exclusão do crime ou isenção de pena; Impronúncia: quando não há indícios suficientes de autoria/participação ou não convencido da materialidade, arquiva o processo, sem julgamento de mérito; Pronúncia: há indícios suficientes de materialidade e autoria, será julgado pelo júri e vai para a segunda fase. 1) Juiz não pode julgar na primeira fase; 2) Da decisão de pronúncia e desclassificação o recurso cabível é o recurso em sentido estrito. Da decisão de absolvição sumária e impronúncia cabe apelação. Observações: Arts. 406-421 do CPP https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=%C2%A7%C2%A01%C2%BA%C2%A0Compete%20ao%20Tribunal%20do%20J%C3%BAri%20o%20julgamento%20dos%20crimes%20previstos%20nos%20arts.%20121%2C%20%C2%A7%C2%A7%C2%A01%C2%BA%20e%202%C2%BA%2C%20122%2C%20par%C3%A1grafo%20%C3%BAnico%2C%20123%2C%20124%2C%20125%2C%20126%20e%20127%20do%20C%C3%B3digo%20Penal%2C%20consumados%20ou%20tentados.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%20263%2C%20de%2023.2.1948) https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=411.%C2%A0%20Na%20audi%C3%AAncia,se%20o%20debate https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%20406.%C2%A0%20O,%C2%A0%C2%A0Art.%20421. Procedimentos Especiais e 2ª Fase dos Crimes Dolosos Contra a Vida Pós-pronúncia 1º - Preparação do processo para julgamento pelo plenário (“ir à júri”) 2º - Inclusão do processo em pauta 3º - Dia do júri (organização do plenário) 4º - Dia do júri (instrução) Arts. 422 e ss. do CPP Julgamento do crime por jurados, que pertencem à sociedade civil. A segunda fase ocorre quando o juiz pronunciou o réu na primeira fase; Intimação das partes para arrolar até 5 testemunhas cada, no prazo de 5 dias. Agendamento do plenário (audiência final) e convocação de 25 jurados (dentre os que estão em uma lista). Sorteados os jurados: havendo 15, dos 25, presentes, serão sorteados 7 para compor o conselho de sentença. Se houver menos de 15, não sai júri, sob pena de nulidade - art. 564 do CPP. Oitiva do ofendido, se possível; Testemunha de acusação; Testemunha de defesa; Demais provas/peritos; Interrogatório do acusado; Debates orais: acusação, defesa, réplica, tréplica (proib.: arts. 478 e 479 do CPP); Votação do conselho de sentença (jurados); Sentença. Desaforamento: deslocamento de competência territorial do júri, por grande repercussão, como no caso Boate Kiss. Observação: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%20422.%C2%A0%20Ao,e%20requerer%20dilig%C3%AAnciahttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%C2%A0564.%C2%A0%C2%A0A,contradi%C3%A7%C3%A3o%20entre%20estas https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%20478.%C2%A0%20Durante,julgamento%20dos%20jurados Juizados Especiais Criminais Critérios e objetivos Remessa para o Juízo Comum Citação Art. 62 da Lei nº 9.099/95 Art. 538 do CPP 1) Complexidade ou circunstância do caso – art. 77, § 2º e § 3º, da Lei n° 9.099/95; 2) Acusado não localizado para ser citado – art. 66, p.ú, da Lei n° 9.099/95; 3) Quando ocorrer conexão ou continência com delitos da competência do Júri ou crimes mais graves – art. 60 da Lei n° 9.099/95; 4) Incidência de uma causa de aumento de pena, ultrapassando o patamar da pena máxima de dois anos; 5) Casos de violência doméstica e familiar – art. 41 da Lei n° 11.340/06. Regra: citação pessoal e no próprio Juizado Especial Criminal (art. 66 da Lei nº 9.099/95). Não cabe citação por edital no JECRIM. Se o acusado não for encontrado haverá remessa ao juízo comum (art. 66, parágrafo único, da Lei nº 9.099/95). Celeridade; Economia processual; Informalidade; Oralidade; Simplicidade. Competência Art. 63 da Lei nº 9.099/95 Será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. Infrações de menor potenvial ofensivo Art. 61 da Lei nº 9.099/95 Contravenções penais e os crimes com pena máxima não superior a 02 anos, cumulada ou não com multa. Art. 109, IV, da CF, art. 60, p.ú, da Lei nº 9.099/95 e Súmula nº 38 do STJ. Atenção: Atenção: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm Juizados Especiais CriminaisRecursos e ações impugnativas Fase processual: procedimento sumaríssimo Termo circunstanciado Audiência preliminar Principais diferenças entre os demais procedimentos: Não sendo obtido qualquer acordo, prosseguirá a audiência preliminar e, no final, será oferecida a denúncia ou queixa- crime (art. 78 da Lei nº 9.099/95), momento em que se inicia o procedimento sumaríssimo. 1) Sumaríssimo, a resposta à acusação é oral, a citação é feita antes do recebimento da acusação, em audiência e na forma oral; 2) Se o juiz optar por rejeitar a denúncia ou queixa, caberá o recurso de apelação, nos termos do art. 82 da Lei n° 9.099/95; 3) Prazo da apelação: 10 dias. Recurso de apelação 1) Dirigido à Turma Recursal; 2) Interposto no prazo de 10 dias a contar da ciência da sentença; 3) Não se aplica o art. 600, § 4º, do CPP. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença (art. 82 da Lei n° 9.099/95); Concessão da transação (art. 76, § 5º, da Lei n° 9.099/95). Prazo: 05 dias (art. 83, §1º, da Lei n° 9.099/95). Art. 69 da Lei nº 9.099/95 Fase preliminar O juiz esclarecerá sobre a possibilidade de composição civil ou de aceitação da transação (art. 72 da Lei nº 9.099/95). Embargos declaratórios Cabimento: obscuridade, contradição ou omissão contida na sentença ou acórdão (art. 83, caput, da Lei nº 9.099/95). Cabimento: Atenção: O termo circunstanciado conterá de forma simplificada o relato dos acontecimentos, indicações de eventuais testemunhas e, se for possível, o exame de corpo de delito. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm Suspensão Condicional do Processo Cabimento Quem oferece e o que oferece? Requisitos Condições Revogação Ministério Público, ao oferecer a denúncia, pode propor suspensão do processo por 2 a 4 anos. Acusado não pode estar respondendo a outro processo ou não tenha sido condenado por outro crime (contravenção não impede); Demais requisitos do art. 77 do CP (suspensão da pena): não ser reincidente em crime doloso, antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, etc. Pena mínima cominada igual ou inferior a 1 ano (não cabe nos crimes envolvendo Maria da Penha - Súmula 536 do STJ). I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de frequentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. Outras condições que o juiz julgar importante ao caso e de acordo com a situação do acusado. Obrigatória: no curso da suspensão, caso o acusado venha a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo, a reparação do dano. Facultativa: no curso da suspensão, caso o acusado venha a ser processado por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício. Observação: 2) Durante a suspensão do processo, a contagem do prazo prescricional fica suspensa. Cumpridos os requisitos sem revogação: extinção da punibilidade. Se for revogado, volta a correr o processo. 1) Súmulas 723 do STF e 243 do STJ - a suspensão somente será possível se a soma das penas mínimas não exceder a um ano, no caso de concurso material, e se o aumento mínimo de 1/6 (arts. 70 e 71 do CP), aplicado sobre a pena mínima do crime mais grave, não superar o limite de um ano, no caso de crime continuado e concurso formal. Observações: Art. 89 da Lei 9.099/95 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2089.%20Nos,C%C3%B3digo%20Penal). Sentença e Coisa Julgada Sentença absolutória Sentença condenatória Atenção: no Tribunal do Júri, a sentença que absolver sumariamente o réu terá fundamento no art. 415 do CPP, ocorrerá após a instrução probatória e o juiz, em regra, decidirá após a apresentação de memoriais. Se o condenado tiver respondido o processo segregado, em razão de prisão provisória, administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, o tempo transcorrido deverá ser detraído da pena definitiva, para fins de fixação do regime prisional – art. 387, § 2º, do CPP. Art. 5º, XXXVI, da CF/88 Significa atribuir à decisão um efeito imutável e irrevogável. Coisa julgada formal: gerada por decisões não analisa e nem julga o mérito, não discorre sobre o fato processado, e é imutável dentro do seu processo, após o trânsito em julgado. Coisa julgada material: decisão que julga o mérito da ação proposta. A única possibilidade de mitigação do efeito de coisa julgada material seria em atenção ao princípioin dubio pro reo, jamais sob argumento do in dubio pro societate. Coisa julgada Absolvição sumária Art. 397 do CPP Importante Importante Absolvição imprópria Cuidado: no Tribunal do Júri, a sentença que absolver impropriamente o réu, em razão da inimputabilidade, com base no art. 26, caput, do CP, terá fundamento no art. 415, inciso IV, do CPP. Art. 386, p. ú., III, do CPP Categorias Absolvição própria Art. 386 do CPP https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm Subjetivos Objetivos 1) Previsão legal: existência do recurso em matéria penal. 2) Adequação: o recurso utilizado deve observar o seu adequado cabimento. 3) Tempestividade: todo recurso deverá observar o prazo legal. Importante: Pressupostos recursais Interesse Não será admitido recurso da parte que não tenha interesse na reforma da decisão. Legitimidade O Ministério Público, o querelante, o réu, seu procurador ou defensor poderão recorrer. Contagem do prazo: art. 798 do CPP. Exclui o dia da ciência e computa o último. Súmula nº 710 do STF: os prazos são contados da ciência e não da juntada aos autos de eventuais mandados. Importante: suspensão do curso do prazo processual nos dias 20 de dezembro a 20 de janeiro (art. 798-A do CPP). Recursos Ação de Impugnação Ex: habeas corpus e revisão criminal Recursos em Processo Penal Regras na contagem do prazo: a) o primeiro dia sempre terá que ser um dia útil; b) se o último dia não for útil, como sábado, domingos ou feriados, prorroga-se para o próximo dia útil; c) em regra, os prazos não se interrompem, nem suspendem; d) a contagem é diferente daquela que se faz no processo civil. Prazos para interposição dos recursos Carta testemunhável: 48h; Embargos declaratórios: 2 dias; Apelação, recurso em sentido estrito, agravo em execução, embargos declaratórios no JECRIM, recurso ordinário constitucional em habeas corpus: 5 dias (prazo mais comum); Apelação no JECRIM e embargos infringentes e de nulidades: 10 dias; Recurso especial e recurso extraordinário, recurso ordinário em mandado de segurança: 15 dias. Não esqueça! § 1º Em todos os julgamentos em matéria penal em órgãos colegiados, havendo empate, prevalecerá a decisão mais favorável ao indivíduo imputado. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm Recurso em Sentido Estrito (RESE) Cabimento Só cabe da decisão de juiz (1º grau). Art. 581 do CPP Prazo para interposição do recurso: 5 dias. Prazo para apresentação das razões: 2 dias. Permite ao juiz se retratar da decisão da qual se recorre. Juízo de retratação Hipóteses do art. 581 do CPP. Ex: decisão, despacho ou sentença que não receber a denúncia ou a queixa, que pronunciar o réu, que desclassificar (1ª fase do juri), que decretar ou indeferir a prescrição ou outra causa extintiva, que recusar a homologação do ANPP, etc. Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia. Decisão que nega ou concede Habeas Corpus no 1º grau: RESE. Decisão que nega ou concede Habeas Corpus no tribunal: Recurso Ordinário Constitucional em HC. No JECRIM, da decisão que rejeita a denúncia/queixa, cabe apelação (art. 82 da Lei 9.099/95) Observação: Incisos com aplicação prejudicada do art. 581 do CPP: XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, pois é cabível outro recurso (agravo em execução). Inciso XXIV: em desuso pois o descumprimento da pena de multa não poderá gerar prisão, então seria o caso de HC. Observação: 1ª fase do júri, caso houver absolvição sumária ou impronúncia –> apelação. Observação: Prazos Da nova decisão: cabível novo recurso. Súmula 707 do STF https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2082.%20Da%20decis%C3%A3o%20de%20rejei%C3%A7%C3%A3o%20da%20den%C3%BAncia%20ou%20queixa%20e%20da%20senten%C3%A7a%20caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%2C%20que%20poder%C3%A1%20ser%20julgada%20por%20turma%20composta%20de%20tr%C3%AAs%20Ju%C3%ADzes%20em%20exerc%C3%ADcio%20no%20primeiro%20grau%20de%20jurisdi%C3%A7%C3%A3o%2C%20reunidos%20na%20sede%20do%20Juizado. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A Apelação Regra Art. 593 do CPP Devolve a matéria para o tribunal decidir). Exceção Prazo Fundamentação livre. 2ª fase do júri: adstrito aos fundamentos da sua interposição. 5 dias para interposição + 8 dias para razões/contrarrazões. Efeito devolutivo Contravenção que não está no JECRIM (ex: Lei Maria da Penha): prazo das razões é 3 dias. Cabimento Das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular (incluindo absolvição sumária); Das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior (que não couber RESE, ex: impronúncia; que ordena sequestro); Das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia (pede reconhecimento da nulidade); b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança (desproporcional a aplicação da pena, ou com erro, como reconhecendo uma reincidência inexistente); d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. Apelação no JECRIM Prazo de 10 dias para interpor com razões + 10 dias para contrarrazões. Cabível da sentença, da rejeição da denúncia/queixa e da decisão que concede transação penal (arts. 82 e 76, §5º da Lei 9.099/95). Julgada por Turmas recursais. Se o MP não recorrer da sentença no prazo, o ofendido (assistente de acusação) ou CADI pode interpor apelação no prazo de 15 dias (para o não habilitado). Se habilitado, prazo normal. Art. 492 do CPPObservação: Julgada por Câmaras Criminais. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20593.%20Caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%20no%20prazo%20de%205%20(cinco)%20dias%3A%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2082.%20Da%20decis%C3%A3o%20de%20rejei%C3%A7%C3%A3o%20da%20den%C3%BAncia%20ou%20queixa%20e%20da%20senten%C3%A7a%20caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%2C%20que%20poder%C3%A1%20ser%20julgada%20por%20turma%20composta%20de%20tr%C3%AAs%20Ju%C3%ADzes%20em%20exerc%C3%ADcio%20no%20primeiro%20grau%20de%20jurisdi%C3%A7%C3%A3o%2C%20reunidos%20na%20sede%20do%20Juizado. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=%C2%A7%205%C2%BA%20Da%20senten%C3%A7a%20prevista%20no%20par%C3%A1grafo%20anterior%20caber%C3%A1%20a%20apela%C3%A7%C3%A3o%20referida%20no%20art.%2082%20desta%20Lei.https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20492.%C2%A0%20Em%20seguida%2C%20o%20presidente%20proferir%C3%A1%20senten%C3%A7a%20que%3A Embargos Infringentes e de Nulidade Cabimento Prazo Busca Art. 609, parágrafo único do CPP Decisões não unânimes, de segunda instância, desfavoráveis ao réu. É um recurso criminal dirigido ao próprio Tribunal que proferiu a decisão. Cabível de acórdãos de: Apelação; RESE; Agravo em execução. 10 dias Os prazos processuais penais são em dias corridos. A reforma do julgado pelo voto vencido favorável ao acusado. Se o desacordo for parcial: Infringentes Diz respeito ao mérito (ex: quantidade de pena, regime, absolvição, condenação). Nulidade Diz respeito a nulidades. Lembre-se! Matéria dos embargos restrita ao tema da divergência. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20593.%20Caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%20no%20prazo%20de%205%20(cinco)%20dias%3A%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0 Embargos de Declaração Cabimento Prazo Decisões, em qualquer grau (1º grau ou tribunal), com: Interrompem prazo para interposição de outro recurso. Da sentença: Dos acórdãos: JECRIM: somente obscuridade, contradição ou omissão. Obscuridade Significa que há confusão na decisão. Ambiguidade Significa que há duplo sentido na decisão, mais de uma interpretãção possível. Contradição Significa que há incoerência na decisão, como por exemplo, construir toda a argumentação em um sentido positivo e, no fim, negar. Omissão Significa que o juiz/desembargador esqueceu de decidir ou mencionar alguma alegação feita por uma das partes. Obscuridade; Ambiguidade; Contradição; Omissão. Prazo de 2 dias (art. 382 do CPP). Prazo de 2 dias (art. 319 do CPP). Prazo de 5 dias. Por escrito ou oralmente (art. 83 da Lei 9.099/95). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm Carta Testemunhável Conceito Quando é cabível Da decisão que denegar recurso; Da decisão que, embora admita o recurso, obsta sua expedição e seguimento para juízo ad quem. Art. 640 do CPP Prazo 48 horas da decisão que denegar o recurso. A carta testemunhável não tem efeito suspensivo; Possuí efeito regressivo, pois tanto o RESE quanto o agravo permitem tal efeito. Importante Carta testemunhável é o recurso que tem por fim provocar o reexame da decisão que denegar ou impedir o seguimento de recurso em sentido estrito e do agravo em execução (art. 639 do CPP). É um recurso subsidiário, ou seja, só deve ser interposto quando ausente outro recurso específico para a decisão denegatória. É cabível quando não houver recurso adequado a decisão de não recebimento ou seguimento, por exemplo o não reconhecimento do recurso em sentindo estrito e do agravo em execução. Resumo: Forma Requerida ao Escrivão ou secretário do tribunal, indicando o requerente e as peças dos autos que deverão ser transladas. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20531.%C2%A0%20Na,11.719%2C%20de%202008). Agravo em Execução Penal O agravo em execução penal é o recurso cabível das decisões do juiz da Vara de Execução Penal. Sua previsão legal se encontra no art. 197 da LEP (Lei nº 7.210/89): “Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.” Conceito Forma 05 (cinco) dias, conforme Súmula 700 do STF. Para as razões e contrarrazões o prazo é de 02 (dois) dias. Se processa igual ao RESE (Recurso em Sentindo Estrito). Prazo Possuí efeito regressivo (juízo de retratação), o juiz pode modificar a decisão proferida (art. 589, do CPP). Regra: não possui efeito suspensivo. Exceção: medidas de segurança (art. 179, da LEP). Importante Quando é cabível De todas as decisões do Juiz da Vara de Execução Penal. Art. 66, da LEP e) a revogação da medida de segurança; f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca; h) a remoção do condenado na hipótese prevista no § 1º, do artigo 86, desta Lei. i) a utilização do equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado nas hipóteses legais. f) incidentes da execução. IV - autorizar saídas temporárias; V - determinar: a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execução; b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de liberdade; c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos; d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de segurança; Rol exemplificativo: I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; II - declarar extinta a punibilidade; III - decidir sobre: a) soma ou unificação de penas; b) progressão ou regressão nos regimes; c) detração e remição da pena; d) suspensão condicional da pena; e) livramento condicional; https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Recurso Ordinário Constitucional Conceito Cabimento Recurso ordinário constitucional é o recurso cabível das decisões denegatórias (não concedem) de habeas corpus proferidas no âmbito dos tribunais. 05 (cinco dias), conforme art. 30 da Lei nº 8.038/1990 e Súmula nº 319 do STF. Das decisões denegatórias (não concedem) de habeas corpus proferidas no âmbito dos tribunais. Fundamento legal Quando a decisão do tribunal denegar Mandado de Segurança o recurso cabível será o Recurso Ordinário Constitucional em Mandado de Segurança (arts. 105, II, alínea “b” e 102, II alínea “b”, ambos da CF) - prazo de 15 dias, nos termos do art. 33 da Lei nº 8.038/1990. Importante Art. 105, II, alínea “a”, da CF Prazo Art. 102, II, alínea “a”, da CF https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8038.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8038.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm Recurso Extraordinário e Recurso Especial Conceito Cabimento São recursos com caráter constitucional, os quais remetem ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça as decisões proferidas por qualquer tribunal do país. 15 (quinze) dias para ambos. Competência do STF para questões que versem sobre a constitucionalidade da decisão recorrida (art. 102, III, alíneas, da CF/88). Forma Recurso Especial: matéria deve ter sido pré-questionada na esfera anterior. Recurso Extraordinário: além do pré-questionamento deve ser demonstrada a repercussão geral da matéria (art. 102, §3º, da CF/88). Importante Prazo Seguem o disposto no art. 1.029, do CPC. Compete ao STJ e analisa a decisão recorrida e eventual afronta dela à legislação vigente (art. 105, III, alíneas, da CF/88). No recurso especial não se fala em repercussão geral, mas sim em relevância das questões (art. 105, §2º e §3º, da CF/88), essa relevância é presumida. Recurso Extraordinário Recurso Especial https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm