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Mapa Mental
Processo Penal
Art. 5º, II, da CF Art. 5º, III e XLIX, da CF
Art. 5º, LIV, da CF
Princípios Fundamentais do Direito
Processual Penal
Legalidade
“Ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei”.
Humanidade
“Ninguém será submetido à tortura nem
a tratamento desumano ou degradante”;
“É assegurado aos presos o respeito à
integridade física e moral”.
Devido processo legal
“Ninguém será privado da liberdade ou de
seus bens sem o devido processo legal”.
Imparcialidade do juiz
Art. 5º, XXXVII, da CF
Jamais poderá haver conflito de interesse
entre o Magistrado e a parte;
Ninguém será processado por órgão criado
após a ocorrência do fato;
Proibição dos Tribunais e Juízes de Exceção.
Igualdade processual
Art. 5º, caput, da CF
Todos são iguais perante a lei.
Em juízo, as partes devem ter as
mesmas oportunidades.
Exceção: situações em que a
defesa terá algumas prerrogativas
processuais que a acusação não
possuirá.
Contraditório
Art. 155 do CPP: proibiu a fundamentação
da decisão com base exclusivamente em
elementos informativos. 
As partes tem o direito de não apenas
produzir provas e de sustentar suas
razões, mas também de vê-las apreciadas
e valoradas pelo julgador.
Direito de serem cientificadas sobre os
fatos ocorridos no processo.
Ampla defesa
Implica o dever do Estado de
proporcionar a todo acusado a
mais completa defesa, seja ela
autodefesa ou técnica.
Cabe ao Estado prestar assistência
jurídica e integral aos necessitados
(art. 5º, LXXIV, da CF).
Da ação ou
da demanda
Cabe sempre à parte provocar a
prestação da jurisdição, tendo em vista
que os órgãos jurisdicionais são inertes. 
Garantia contra a
autoincriminação
Art. 5º, LXIII, da CF
“O preso será informado de seus direitos,
entre os quais o de permanecer calado”.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
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Art. 5º, LIII, da CF
Art. 5º, LXXVIII, da CF
Princípios Fundamentais do Direito
Processual Penal
Art. 5º, LVII, da CF
Inocência
Ninguém pode ser considerado
culpado senão após o trânsito
em julgado de uma sentença
condenatória.
Art. 5º, LIII, da CF
Juiz natural
Garantia de um julgamento
por um juiz competente;
Regras objetivas de
competência;
Proibição de criação de
tribunais de exceção.
Persuasão racional ou
convencimento motivado
do magistrado
O juiz decide com base nos elementos existentes
no processo, mas deve avaliá-los por critérios
racionais e sempre motivar suas decisões.
Atenção:
No Tribunal do Júri vale o sistema do livre
convencimento ou íntima convicção do julgador,
pois os jurados não são obrigados a motivar suas
decisões.
Promotor natural
Duplo grau de
jurisdição Razoável duração
do processo
A todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os
meios que garantam a celeridade
de sua tramitação. 
Ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade
competente.
Segundo o STF, não pode haver
designação casuística de um
determinado membro do Ministério
Público, pois isso irá ferir o princípio
do promotor natural. 
Possibilidade de revisão, por
via recursal, das causas já
analisadas/julgadas pelo juiz
de primeiro grau.
Não há expressa previsão legal.
Decorre da própria organização
do Poder Judiciário.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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1) Autêntica ou legislativa: esta
interpretação vincula os intérpretes;
2) Doutrinária: a exposição de motivos
do CP é interpretação doutrinária e
não autêntica;
3) Judicial: poderá ter caráter vinculante. 
1) Gramatical / lógica;
2) Sistemática;
3) Histórica;
4) Progressiva.
1) Declarativa;
2) Restritiva;
3) Extensiva.
Interpretação analógica não é forma de interpretação, mas
sim de integração, pois serve para suprir lacunas legislativas.
Aplicação da Lei Processual Penal
Quanto ao sujeito: Quanto ao meioQuanto ao resultado
Importante:
Fontes
Adotamos no processo penal
brasileiro o sistema acusatório
Lei processual
no espaço
Art. 1° do CPP
Regra: aplicação do CPP aos processos
no Brasil.
Exceções importantes: Código de
Processo Penal Militar aos processos
da Justiça Militar, não aplicação nos
casos de imunidades e a cooperação
nacional por meio de tratados ou de
termos de cooperação.
Art. 2º do CPP
Ainda que prejudique a situação do
réu, ela é aplicável retroativamente.
Tempus regit actum:
Normas novas têm aplicação imediata.
Lei processual
no tempo
Espécies de interpretaçãoImunidades
Diplomáticas:
Parlamentares
Temporárias do
Presidente da República
Chefes de Estado, representantes
de governo estrangeiros, agentes
diplomáticos, pessoal técnico e
administrativo.
Arts. 22 e 24 da CF
Regra: cabe a União a produção legislativa
das normas de processo penal.
Competência concorrente: é possível que
Estados membros venham a legislar
sobre juizado de pequenas causas, direito
penitenciário e procedimentos.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
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Conceito
Inquérito Policial
Espécies
Finalidade
Prazo
Vícios
IndiciamentoProcedimento administrativo;
Presidido pela autoridade policial; 
Preparatório; 
Inquisitivo;
Sigiloso.
Reunir elementos para a
propositura da denúncia ou
queixa-crime.
A irregularidade poderá acarretar a
inviabilidade de um ato. É o que ocorre
com a prisão em flagrante irregular;
Os vícios que existam nesta fase da
persecução penal não acarretam
nulidade processual. 
Regra geral: remeter ao art. 10 do CPP;
Indiciado preso: 10 dias, improrrogável;
Indiciado solto: 30 dias, prorrogável.
Prazos especiais
Art. 66 da Lei nº 5.010/1966;
Lei nº 11.343/2006. 
Entendimento do STF: o Ministério
Público poderá investigar;
Teoria dos poderes implícitos;
Art. 4º do CPP
Instrumento da investigação: 
É ato privativo da autoridade policial;
Conforme o STF, não é possível o
indiciamento determinado por um juiz
ou promotor - STF.
Policiais
Não policiais
Inquérito policial;
Delegados de Polícia de Carreira - PC
ou PF.
Inquéritos Parlamentares - Súmula 397
do STF (crime ocorrido na CD ou STF);
Inquérito Presididos por Autoridades
Judiciárias ou do MP;
Inquérito Civil;
Inquérito Policiais Militares - IPM.
PIC (procedimento
investigatório criminal).
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5010.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
Inquérito PolicialInstauração
Características
Instrumental; 
Obrigatório;
Discricionário; 
Dispensável;
Informativo;
Escrito;
Sigiloso;
Art. 5º, § 2º, do CPP
Art. 158 do CPP
Art. 39, § 5º, do CPP
Art. 155 do CPP
Art. 9º do CPP
Art. 20 do CPP
Inquisitivo: o contraditório fica
postergado (diferido) para ser
usado durante a ação penal.
Indisponível;
Temporário;
Art. 17 do CPP
Art. 5º, LXXVIII, da CF
Não é sigiloso para:
Juiz;
MP;
Advogado.
Súm. nº 234 do STJ, art. 7º, XIV, do
EOAB e Súm. Vinculante nº 14.
Art. 5º do CPP
A forma de início do inquérito
irá depender, necessariamente,
da espécie de ação penal. 
Crimes de ação penal pública incondicionada 
De ofício:
Peça inaugural: portaria;
Cognição imediata. 
Requisição dohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
Revisão criminal
Mandado de segurança
Art. 621 do CPP
Busca modificar a sentença penal condenatória transitada
em julgado, relativizando assim a coisa julgada.
Sempre em benefício do réu, sendo vedada a revisão
criminal pro societate.
Pode ser proposta a qualquer tempo, desde que após o
trânsito em julgado (art. 622 do CPP).
A doutrina e a jurisprudência admitem revisão criminal
nas hipóteses de sentença absolutória imprópria.
Legitimidade: 
art. 623 do CPP
Competência: 
art. 624 do CPP
Arts. 5º, LXVIII, da CF e
647 e seguintes do CPP
Busca garantir o direito à liberdade do indivíduo, e também pode ser
concedida na modalidade coletiva.
Pressupostos: necessária a exposição de fatos que possam interferir
na liberdade do indivíduo, fatos que devem ser revestidos de
violência ou coação.
Liberatório/repressivo;
Preventivo;
Trancativo/profilático.
 Art. 654 do CPP
Súm. nº 606 do STF;
Súm. nº 691 do STF;
Súm. nº 692 do STF;
Súm. nº 693 do STF;
Súm. nº 694 do STF;
Súm. nº 695 do STF.
Art. 5º, LXIX, da CF
e Lei nº 12.016/09
É utilizado de forma subsidiária
 Art. 5º da Lei nº 12.016/09
Art. 14, § 1º, da Lei nº 12.016/09
Requisitos de admissibilidade
Ilegalidade ou abuso de poder praticado
por uma autoridade;
Demonstração do direito líquido e certo;
Comprovação da ilegalidade ou do abuso
de poder.
Ações Autônomas de Impugnação:
Revisão Criminal, Habeas Corpus
e Mandado de Segurança 
Espécies
Recurso
Atenção:
Habeas corpus
Legitimidade
Prazo: prazo decadencial de 120 dias
Hipóteses em que não caberá:
Recursos:
A ordem do HC poderá ser concedida de ofício pelo juízo ou tribunal,
em processo de competência originária ou recursal, ainda que não
conhecidos a ação ou o recurso veiculado o pedido de cessação de
coação ilegal.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2290
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=1480
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2723
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2714
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2720
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=30&sumula=2717
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm
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Nulidade absoluta e relativa
Alguns princípios
referentes às nulidades
Nulidades absolutas: devem ser proclamadas pelo
magistrado, de ofício ou a requerimento de qualquer
das partes, pois violam normas de interesse público.
Súmula nº 160 do STF.
Nulidades relativas: somente serão reconhecidas caso
arguidas pela parte interessada, demonstrando o
prejuízo sofrido pela inobservância da formalidade legal
prevista para ato realizado.
Princípio do prejuízo (art. 563 do CPP);
Princípio da tipicidade;
Princípio da convalidação.
Vícios referentes à jurisdição
e competência;
Vícios referentes à ilegitimidade
da parte;
Falta de atos essenciais ou
termos (CPP, art. 564, III):
Nulidades no Processo Penal
Nulidades arroladas
no art. 564 do CPP
Denúncia ou queixa e a representação
(alínea a)
Exame de corpo de delito (alínea b)
Defesa do réu (alínea c)
Falta de intervenção do Ministério
Público (alínea d)
Falta ou nulidade da citação do réu para
se ver processar - ampla defesa e
contraditório e interrogatório (alínea e)
Decisão de pronúncia (alínea f)
Intimação de testemunhas (alínea h)
Instalação da sessão do júri (alínea i)
Incomunicabilidade dos jurados (alínea j)
Inexistência dos quesitos e suas respostas
(alínea k)
Acusação e defesa no julgamento pelo
Tribunal do Júri (alínea l)
Ausência da sentença (alínea m)
Recurso de ofício (alínea n)
Intimação para recurso (alínea o)
No Supremo Tribunal Federal e nos
Tribunais de Apelação, o quórum legal
para o julgamento (alínea p)
Intimação do réu para a sessão de
julgamento pelo Tribunal do Júri (alínea g)
Atenção:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
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Lei de Execução Penal
Finalidade
Forma
Individualização
da pena
Conceito
Regula a execução das
penas e medidas de
segurança;
Segue os princípios
constitucionais e garantias
legais previstas. 
Efetivar as disposições da
sentença ou decisão criminal,
propiciando condições para
harmônica integração social
do condenado ou internado. 
O juiz da vara de execução
penal (art. 66, da LEP) será a
peça central da lei, visto que
ele irá tomar as decisões frente
a execução penal. 
Das decisões do juiz da VEC
sempre será utilizado o Agravo
em Execução (art. 197, da LEP). 
Competência
Aplicação da LEP
Se aplica a todos que
estiverem recolhidos
em estabelecimentos
prisionais sujeitos à
jurisdição ordinária;
Independe da origem
da condenação. 
Limite da pena
40 anos: limite máximo de
cumprimento ininterrupto. 
Art. 5º, XLVI, da CF/88. 
O preso será analisado de maneira
individual, por meio de uma Comissão
Técnica de Classificação (art. 5º ao 9º,
da LEP). 
Detração penal
É o computo da pena privativa de
liberdade e medida de segurança de
qualquer período que o apenado tenha
cumprido antes do trânsito em julgado.
Se o juiz não fizer essa ponderação o juiz
da VEC deverá faze-la (subsidiário). 
O art. 66 da Lei nº 7.210/1984 traz um rol exemplificativo da
competência do juiz da Vara de Execução (VEC). 
A competência na execução penal é determinada pelo local de
recolhimento, independente da origem da condenação. 
Regra: execução da pena após o trânsito em
julgado. 
Exceção: execução provisória, no caso do réu
estar preso, existir recurso e ter havido
condenação em 1ª instância. Nesse caso segue-
se a Súmula 716 do STF: Admite-se a progressão
de regime de cumprimento da pena ou a
aplicação imediata de regime menos severo
nela determinada, antes do trânsito em julgado
da sentença condenatória. 
PRD: cuidar a Súmula 643, do STJ: A execução
da pena restritiva de direitos depende do
trânsito em julgado da condenação. 
Importante!
Regime prisional será estabelecido
na sentença penal, conforme art. 110
da LEP. Pode haver a necessidade de
modificar o regime de cumprimento
da pena, seguindo o disposto no art.
111, da LEP. 
Regime prisional e
modificação do regime
durante a execução da pena
Súmula 192 do STJ.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
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Lei de Execução Penal (LEP)
Progressão de regime
Requisitos: Alteração trazida com o Pacote Antricrime: Lei nº 13.964/19.
Subjetivo: em todos os casos, o apenado somente terá direito
à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária,
comprovada pelo diretor do estabelecimento, e pelos
resultados dos exames criminológicos, respeitadas as normas
que vedam a progressão (art. 112, § 1º, da LEP).Objetivo: o legislador optou por
estabelecer uma exigência em
percentual de cumprimento de
pena, como regra geral (art. 112
da LEP).
Somente estarão sujeitos aos novos
prazos que eventualmente trouxerem um
tratamento mais gravoso à progressão de
regime aqueles que praticarem crimes a
partir da data da vigência do Pacote
Anticrime: 
Dia 23/01/2020
Adoção do sistema progressivo.
Para fins de progressão de regime,
observa-se a pena total (Súm. nº 715
do STF).
16% da penaPrimário
Crime cometido sem violência
à pessoa ou grave ameaça.
ReincidenteCrime cometido sem violência
à pessoa ou grave ameaça.
Crime cometido com violência
à pessoa ou grave ameaça.
Reincidente
EM
Crime cometido com violência
à pessoa ou grave ameaça.
-
Condenado pela prática de
crime hediondo ou equiparado,
se for primário.
Inadmissível a progressão per saltum
de regime prisional (Súm. nº 491 do
STJ).
Se o apenado for: a) condenado pela prática de
crime hediondo ou equiparado, com resultado
morte, se for primário, vedado livramento
condicional; b) condenado por exercer comando,
individual ou coletivo, de organização criminosa
estruturada para prática de crime hediondo ou
equiparado; ou c) condenado pela prática do
crime de constituição de milícia privada.
Se o apenado for reincidente na prática de crime
hediondo ou equiparado (reincidência específica).
Se o apenado for reincidente em crime hediondo
ou equiparado com resultado morte, vedado o
livramento condicional (reincidência específica).
Percentuais de cumprimento de pena:
20% da pena
25% da pena
30% da pena
40% da pena
50% da pena
60% da pena
70% da pena
PrimárioSe o apenado for condenado pela prática de
feminicídio, se for primário, vedado o livramento
condicional;
55% da pena
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm
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Lei de Execução Penal (LEP)
Regressão de regime ocorre quando
o apenado passa ao regime mais
gravoso.
Ela pode ocorrer de qualquer dos
regimes mais gravosos, inclusive
pulando regimes, indo inclusive do
regime aberto direto ao fechado. 
Previsão legal: Art. 118 da LEP
Conceito
Quando é cabível
A regressão de regime decorre de: 
Falta grave;
Faltas disciplinares;
 Quando grave: art. 49 da LEP.
Prática de crime doloso: Súmula 526 do STJ;
Sentença penal condenatória de outro delito
que somada as penas gera regressão de
regime: art. 118,II da LEP.
Violação comprovada do sistema de
monitoramento eletrônico: art. 146-C,
parágrafo único, I, da LEP.
Forma
Para o juiz decidir se irá
determinar a regressão de
regime deverá ouvir o preso,
na chamada audiência de
justificação. 
Regressão
de regime
Importante!
Para a decisão de regressão
cabe recurso de agravo em
execução.
O juiz pode determinar
também a perda dos dias
remidos em até 1/3.
Prisão domiciliar
Conceito
É o recolhimento do apenado na própria
residência particular. 
Quando é cabível
Maior de 70 anos. 
Condenado acometido de
doença grave.
Condenada com filho menor ou
deficiente físico ou mental. 
Condenada gestante. 
Importante!
Súmula Vinculante 56 do STF: Não havendo estabelecimento
prisional adequado poderá ser determinada a prisão domiciliar. 
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Lei de Execução Penal (LEP)
Remição de pena
Conceito
É o cômputo na pena de prisão
pelo período de trabalho ou de
estudo do preso. 
A remição por trabalho é cabível
apenas ao preso em regime: 
Fechado;
Semiaberto.
A remição por estudo é cabível
para os apenados (art. 126 da LEP
e Súmula 562 do STJ):
No regime fechado;
No regime semiaberto;
No regime aberto;
Em livramento condicional.
Quando é cabível
Trabalho:
Apenado em regime fechado
ou semiaberto. 
Estudo:
Apenado em regime fechado,
semiaberto, aberto, livramento
condicional. 
Trabalho:
A cada 3 dias trabalhados
computa 1 dia da pena. 
Estudo:
A cada 12 horas estudadas,
divididas em 3 dias,
computa 1 dia de pena. 
Importante!
Não cabe remição por trabalho
para preso em regime aberto. 
É possível cumular a remição por
trabalho e por estudo. 
Se forjar acidente de trabalho
comete falta grave, podendo
perder até 1/3 dos dias remidos.
Forma
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
Lei de Execução Penal (LEP)
Permissão de saída
Conceito Quando é cabível Saída temporária
Permissão de saída é espécie que
compõe o gênero “autorização de
saída”. 
Está prevista nos arts. 120 e 121 da
LEP. 
Ocorre sob escolta e é autorizada
pelo Diretor. 
Ao apenado em regime fechado,
semiaberto e ao preso provisório,
quando necessitar de: 
Atendimento de saúde;
Falecimento ou doença
grave de familiar (CADI). 
Forma
Duração: tempo necessário para
cumprir o objetivo da saída;
Diretor do presídio que autoriza. 
Sempre com escolta. 
Importante!
Conceito
Saída temporária é espécie
que compõe o gênero
“autorização de saída”.
Está prevista nos arts. 122
ao 125 da LEP.
Ocorre sem escolta e é
autorizada pelo Juiz da
execução, mas poderá ter
monitoramento eletrônico.
Quando é cabível
Cabível nos casos de
apenados em regime
semiaberto para frequência
a curso supletivo
profissionalizante, bem
como de instrução do 2º
grau ou superior, na
Comarca do Juízo da
Execução.
Que cumpriram ao
menos 1/6 da pena
(primário). 
Que cumpriram ao
menos 1/4 da pena
(reincidente). 
Bom
comportamento
carcerário. 
Essa saída que ser
favorável aos
objetivos da pena. 
Monitoramento
eletrônico
Conceito
Monitoração eletrônica
realizada no preso em casos
específicos (art. 146, da LEP). 
Quando é cabível
Prisão domiciliar (art. 117, da
LEP e SV. 56, do STF);
Saída temporária no regime
semiaberto;
Forma
Determinado pelo juiz. 
Importante!
Pode ser revogado quando
desnecessária ou inadequada
ou se o acusado ou condenado
violar os deveres a que estiver
sujeito durante a sua vigência
ou cometer falta grave. 
Condenado deverá seguir os
cuidados previstos em lei (art.
146-C, da LEP).
Não terá direito à saída temporária ou a
trabalho externo sem vigilância direta o
condenado que cumpre pena por praticar
crime hediondo ou com violência ou
grave ameaça contra pessoa.
Nos casos de pena a ser
cumprida em regime
aberto ou semiaberto;
Nos casos de progressão
para regime aberto ou
semiaberto;
Nos casos de pena
restritiva de direitos que
estabeleça limitação de
frequência a lugares
específicos;
Nos casos de livramento
condicional.
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Lei de Execução Penal (LEP)
Regime disciplinar
diferenciado
Conceito
É uma sanção administrativa que o
preso é sujeito ao cumprir os requisitos
estipulados no art. 52 da LEP. 
Quando cabível
Quando da prática de fato previsto
como crime doloso (constitui falta
grave), e esse fato ocasionar subversão
da ordem ou disciplina internas. 
Também é cabível aos presos que
apresentam alto risco para a ordem e a
segurança do estabelecimento ou a
sociedade. 
Cabível aos presos aos quais recaiam
fundada suspeita de envolvimento com
organização criminosa, milícia ou
associação criminosa. 
 
Juiz que decide se irá para RDD ou
não. 
Sujeito ao preso provisório, ou
condenado, nacional ou estrangeiro,
sem prejuízo da sanção penal. 
Duração: máxima de 2 anos, podendo
ser repetidoo prazo caso cometa
nova falta grave da mesma espécie. 
Recolhimento em cela
individual. 
Forma
Visitas quinzenais e de duas pessoas por
vez. 
Direito a saída da cela por duas horas
diárias para banho de sol. 
Entrevistas sempre monitoradas. 
Fiscalização das correspondências. 
Participação em audiências
preferencialmente por videoconferência. 
Não é um regime prisional.
Existindo indícios de que o preso exerce liderança em
organização criminosa, associação criminosa ou milícia
privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou
mais Estados da Federação, o regime disciplinar
diferenciado será obrigatoriamente cumprido em
estabelecimento prisional federal. 
Pode ser prorrogado por 1 ano quando existir resquícios
estabelecidos no art. 52, §4º da LEP. 
Importante!
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Lei de Execução Penal (LEP)
Incidentes da execução penal
Conceito
São acontecimentos dentro do processo de
execução penal que geram efeitos jurídicos
ao apenado. 
Exemplo
Desvio ou excesso de execução: art. 185 da LEP. 
Conversão da pena em medida de segurança. 
Conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos, quando: 
O condenado a esteja cumprindo em regime aberto; 
Tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena;
Os antecedentes e a personalidade do condenado
indiquem ser a conversão recomendável. 
A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o
condenado não comparecer ao estabelecimento designado para
o cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade
determinada pelo Juiz. 
Não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou
desatender a intimação por edital; 
Não comparecer, injustificadamente, à entidade ou programa
em que deva prestar serviço; 
Recusar-se, injustificadamente, a prestar o serviço que lhe foi
imposto; 
Praticar falta grave; 
Sofrer condenação por outro crime à pena privativa de
liberdade, cuja execução não tenha sido suspensa. 
Conversão da pena restritiva de direitos (PRD) em pena privativa de
liberdade (PPL), quando: 
Limite de cumprimento das
penas privativas de liberdade
Limite
40 anos (atualização trazida pelo
Pacote Anticrime). 
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Lei de Execução Penal
(LEP)Anistia, Graça, Indulto
São institutos que extinguem a
punibilidade, conforme art. 107 do CP.
Conceito
Diferenças
O indulto extingue os efeitos primários da condenação,
mas não os efeitos secundários (Súmula 631 do STJ).
Quando é cabível 
Conforme o decreto presidencial
que irá determinar. 
Forma
Anistia
Individual, por lei. 
Graça
Individual, via decreto
presidencial. 
Indulto
Coletivo, via decreto
presidencial. 
Atenção! Não cabem para crimes hediondos, tráfico
de drogas, terrorismo e tortura.
Anistia
Esquecimentos de fatos e atinge
todos os efeitos penais.
Perdão individual da pessoa.
Graça e indulto
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htmjuiz ou MP:
Peça inaugural: a própria requisição 
ou portaria;
Cognição mediata. 
Requerimento da vítima ou do seu
representante legal:
Peça inaugural: petição da vítima; 
Cognição mediata. 
Art. 5º, §4º, do CPP
Art. 5º, §5º, do CPP
Flagrante:
Peça inaugural: auto da prisão em flagrante;
Cognição coercitiva. 
Notícia formulada por qualquer do povo:
Notícia anônima pode fundamentar a
instauração de IP, desde que se apure
preliminarmente a viabilidade da notícia,
investigue antes, realize rápida diligência
para verificar a veracidade da notícia, se
procedente, elabora-se portaria e instaura-
se o IP.
O STF suspendeu o trecho que modificou o art. 28
do CPP e estabeleceu regras para o arquivamento
de inquéritos policiais. Até a revisão da decisão, o
arquivamento continua a ser realizado mediante
requerimento do MP e por decisão judicial. 
Arts. 10 e 19 do CPP
Encerramento
Crimes de ação penal pública condicionada 
Crimes de ação penal de
iniciativa privada 
Atenção:
Cuidado com a novidade trazida pelo art. 14-A do
CPP: o agente de segurança pública (art. 144 da CF)
que estiver respondendo a IP deverá apresentar, em
48h, um advogado. Caso não o faça, a instituição a
qual ele pertença será, no mesmo prazo, notificada
a apresentar um defensor.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
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Acordo de Não
Persecução Penal (ANPP)
Art. 28-A do CPP
Aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei nº
13.964/19, desde que não recebida a denúncia.
Para que o ANPP venha a ser possível, devem
ser verificadas, cumulativamente, as exigências
abaixo: 
Não sendo caso de arquivamento;
No caso de ter sido proposto o acordo, as
seguintes condições alternativamente ou
cumulativamente devem ser observadas: 
1) Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de
fazê-lo; 
2) Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério
Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;
3) Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período
correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois
terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução;
4) Pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a
entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da
execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens
jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito.
Além dessas condições,
outra poderá será indicada
pelo MP, desde que
proporcional e compatível
com a infração penal
imputada.
A lei processual vedou, expressamente,
o ANPP em algumas situações, são elas: 
a) Se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais; 
b) Se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta
criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;
c) Ter sido o agente beneficiado nos cinco anos anteriores ao cometimento da infração, em
acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo;
d) Nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a
mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.
Atenção:
Cuidado:
O investigado confessado formal e
circunstancialmente a prática;
A infração penal ter sido praticada
sem violência ou grave ameaça;
Pena mínima inferior a quatro anos.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm
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Ação Penal
Condições da ação penal Classificação
Princípios
Ação penal pública
Ação penal privada
Genéricas
Necessárias em todos os tipos
de ação, para um exercício
válido de tal direito.
Específicas
Presentes apenas em
determinadas ações.
1) Possibilidade jurídica do
pedido;
2) Legitimidade para agir;
3) Interesse em agir;
4) Justa causa.
1) Representação do ofendido;
2) Requisição do Ministro da
Justiça.
Ação Penal Pública
1) Incondicionada;
2) Condicionada;
2.1. Representação;
2.2. Requisição.
Ação Penal Privada
1) Personalíssima;
2) Exclusiva;
3) Subsidiária da Pública.
Pública
Obrigatoriedade;
Indisponibilidade;
Oficialidade.
Privada
Conveniência e
oportunidade;
Disponibilidade;
Indivisibilidade.
Art. 129, I, da CF
Incondicionada Condicionada
Titular – MP;
Regra no Direito Penal; Quanto à representação;
Retratação da retratação da
representação;
Requisição do Ministro da
Justiça.
Espécies
Personalíssima;
Exclusivamente privada;
Subsidiária da pública;
Peça acusatória: denúncia. Peça acusatória: queixa-crime.
Renúncia;
Perdão;
Perempção;
Não está adstrita ao
preenchimento de
qualquer condição
específica. 
A ação penal será pública, salvo
quando a lei expressamente a
declara privativa do ofendido.
Não se aplicam à ação penal subsidiária
da pública.
Institutos
Art. 100, CPP
Regra
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
Competência
e Jurisdição
Jurisdição x Competência
Competência seria a parte da jurisdição que
cada órgão jurisdicional pode legalmente
exercer.
Substitutividade Inércia Coisa julgada
Características da jurisdição
Concessão de HC de ofício. 
Princípio do juiz 
natural
Cuidado: aplicação imediata
de lei que altera competência
(art. 2º do CPP).Lei processual que altera
as regras de competência
Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-á
desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.
Conflito de jurisdição
Conflito positivo
Quando dois ou mais juízes se
julgam incompetentes para
conhecer e julgar o mesmo fato. 
Atenção: entre juiz e tribunal ao qual ele
está vinculado não se fala em conflito de
jurisdição, é resolvido pela hierarquia.
Art. 72 do CPP
Critério subsidiário
Não conhecemos o local em que o
crime foi praticado.
Ação penal privada: a vítima
escolhe onde irá propor a ação.
Crimes dolosos contra a vida:
competência do Tribunal do Júri.
Art. 5º, XXXVI e LIII da CF
Exceção:
Competências
 Pelo lugar da infração
Arts. 70 e 71 do CPP
Regra: a competência será determinada pelo
lugar da consumação do delito: 1) Crime tentado:
pelo lugar do último ato de execução; e 2)
Crimes permanentes: competência firmada pela
prevenção.
Novidade do art. 70, §4°: A competência no
crime de estelionato (na modalidade de depósito
bancário, cheque sem fundo, PIX) será do local
em que vítima estiver domiciliada. No caso de
pluralidade de vítima a competência será firmada
pela prevenção (art. 83 do CPP).
Quando dois ou mais juízes se
julgam competentes para conhecere julgar o mesmo fato.
Conflito negativo
 Pelo domicílio ou residência do réu
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Competência
e Jurisdição
JMU (art. 124 da CF)JME (art. 125, §4º, da CF)
Julga crimes e questões relacionadas
a punições disciplinares militares. 
Competência criminal
da Justiça Eleitoral
Competência da
Justiça Federal
Órgãos da Justiça
Federal: art. 106 da CF
Tribunais Regionais
Federais e Juízes Federais.
Competência da Justiça Militar
Julga militares e civis.Julga somente
militares dos Estados.
Fixada em razão da matéria, cabendo
à Justiça Eleitoral o processo e
julgamento dos crimes eleitorais.
 Processos contra índios;1.
2. Crimes contra sociedades de
economia mista e empresas públicas;
3. Crimes contra os Correios;
4. Fundação Pública Federal;
5. Bens tombados;
6. Desvio de verba federal por prefeito;
7. Crimes contrabando e descaminho;
8. Crime cometido contra funcionário
público federal em razão de sua função.
Causas de modificação
da competênciaArt. 76 do CPP
Intersubjetiva por simultaneidade;
Intersubjetiva por concurso;
 Intersubjetiva por reciprocidade;
Objetiva, lógica ou material;
 Instrumental ou probatória.
Em razão do concurso formal de
crimes:
O fato a ser apurado é um só, embora
existam dois ou mais resultados.
Atenção:
Conexão
Art. 77 do CPP
Continência
Em razão do concurso de pessoas:
Junção de processos contra diferentes
réus que cometeram o crime em
conluio, com unidade de propósitos,
tornando único o fato a ser apurado. 
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ProvasProva ilegal
Prova ilícita por derivação
Princípio do nemo
tenetur se detegere
Provas em espécieO acusado não é obrigado a produzir
prova contra si mesmo.
Importante: direito ao silêncio ou
de ficar calado: art. 5º, LXIII, da CF.
Direito de não praticar qualquer
comportamento ativo que possa lhe
incriminar.
Obtenção de prova que viola normas legais
ou princípios gerais do ordenamento.
Provas obtidas por meios ilícitos
Violação a regra de direito material;
Direito de exclusão.
Provas obtidas por meios ilegítimos
Viola uma regra de direito processual;
Deve ser analisada através da teoria
das nulidades.
Regra: é extraprocessual;
Regra: é intraprocessual;
Teoria dos frutos da árvore envenenada
Art. 157, §1º. São também inadmissíveis
as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de
causalidade ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte
independente das primeiras.
Exame de corpo de delito
Obrigatoriedade (ainda que haja confissão
do acusado): art. 158 do CPP;
Impossibilidade do exame: supressão
pela prova testemunhal;
Interrogatório
Prova testemunhal
Alterações trazidas pela Lei n° 11.719/08;
É ato não preclusivo: art. 196 do CPP.
Ausência de interrogatório é NULIDADE
ASOLUTA.
Natureza: meio de defesa;
No caso de mutatio libelli pode o juiz
proceder a novo interrogatório;
O depoimento deverá ser oral, não
podendo a testemunha se eximir da
obrigação de depor;
Dispensa e proibição: arts. 206 e 207
do CPP;
Procedimento: sistema crossexamination.
Perguntas diretas pelas partes às
testemunhas: art. 212 do CPP.
Crime de falso testemunho: art. 342 do
CP;
Art. 182 do CPP. O juiz não fica adstrito
ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-
lo, no todo ou em parte.
Não podem ser peritos: art. 279 do CPP.
O exame poderá ser feito em qualquer dia
e horário;
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Objetivo da prova
São aqueles obtidos na fase de
investigação, sem a participação
dialética das partes.
Não há contraditório nem ampla
defesa.
Ônus da prova
Prova da alegação incumbe a
quem a fizer: art. 156 do CPP.
Encargo que tem a parte de provar,
pelos meios em direito admitidos, a
veracidade do fato alegado.
Aquela que foi produzida em um
processo e depois será carreada
para outro.
Não se admite prova emprestada
carreada de inquérito policial.
Provas
Princípios gerais
Sistemas de valoração
Elementos informativos 
e prova: diferenças
Formar a convicção do juiz ou
tribunal acerca dos elementos
necessários para a decisão da lide.
Princípio da autorresponsabilidade das partes;1.
2. Princípio da audiência contraditória;
3. Princípio da aquisição ou comunhão da prova;
4. Princípio da oralidade;
5. Princípio da concentração;
6. Princípio da publicidade;
7. Princípio do livre convencimento motivado.
3. Sistema do livre convencimento motivado
Este é o sistema adotado pelo
art. 93, IX, CF e art. 155 do CPP.
Elementos informativos
Provas
Produzidas com a participação do
acusador e do acusado e mediante a
supervisão do julgador.
Exceção: provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas, embora sejam
produzidas na fase investigatória,
podem ser utilizadas para fundamentar
sentença condenatória.
Prova emprestada
Prova documental.
Atenção:
Sistema da certeza moral1.
Cuidado: como regra, não existe em
nosso processo penal. Prevalece no
Tribunal do Júri.
2. Sistema da verdade legal
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Assistente de acusação
Sujeitos Processuais
Réu
Principais Juiz
Ministério Público
Representante do Estado, equidistante
das partes, imparcial;
Diz o direito e mantém a ordem do processo
(poder de polícia processual);
Possui, em regra, vitaliciedade, inamovibilidade
e irredutibilidade de subsídio;
Deve se declarar impedido (critérios objetivos)
ou suspeito (critérios subjetivos).
Titular da ação penal pública;
Custus legis;
Possui, em regra, vitaliciedade,
inamovibilidade e irredutibilidade de
subsídio;
Unidade, indivisibilidade e independência
funcional;
Aplicam-se os critérios de suspeição/
impedimento. O que atuar no IP, não estará
impedido/suspeito para a ação penal.
Polo passivo da ação penal;
Direito de defesa (participação
nos atos do processo - ser ouvido,
estar presente);
Direito ao silêncio;
Não pode abrir mão de defesa
técnica (advogado ou defensor).
Vítima do crime em questão (ou seu
representante legal);
Não é admitido no IP, apenas no processo;
Pede ao juiz para habilitar-se no processo.
Juiz decide por decisão interlocutória
irrecorrível, após ouvir o MP (apenas como
fiscal da lei);
Pode interpor apenas apelação e RESE
(caso de extinção da punibilidade);
Poderes: rol taxativo (art. 271 do CPP).
Secundários (exemplos)
Perito;
Intérprete;
Oficial de Justiça.Assistente de acusação;
Autor/acusação (MP ou querelante).
Juiz;
Réu/defesa;
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=%C2%A0Art.%C2%A0271.%C2%A0%C2%A0Ao%20assistente%20ser%C3%A1%20permitido%20propor%20meios%20de%20prova%2C%20requerer%20perguntas%20%C3%A0s%20testemunhas%2C%20aditar%20o%20libelo%20e%20os%20articulados%2C%20participar%20do%20debate%20oral%20e%20arrazoar%20os%20recursos%20interpostos%20pelo%20Minist%C3%A9rio%20P%C3%BAblico%2C%20ou%20por%20ele%20pr%C3%B3prio%2C%20nos%20casos%20dos%20arts.%20584%2C%20%C2%A7%C2%A01%C2%BA%2C%20e%20598.
Comunicação dos
Atos Processuais
Acusação
Juiz
Oferecimento da denúncia ou queixa-
crime.
Recebe a denúncia e determina a
citação do réu.
Réu
Chamado ao processo por meio da
citação, para responder à acusação.
Na pessoa do réu;
Finalidade: chamar o réu
para se defender, por meio
da resposta à acusação;
Real ou ficta (por edital
ou hora certa).
RealCitação
Mandado (Oficial de Justiça): arts. 352 e 357
do CPP;
Precatória (outro Juízo cumpre, de outra
cidade);
Carta de ordem (TJ manda o 1º grau cumprir).
O militar é citado por meio de seu comandante.
O funcionário público, pessoalmente, devendo
o seu superior também ser notificado.
Réu preso: citado pessoalmente.
Atenção:
Ficta
Hora certa: réu se ocultando do Oficial de Justiça para
não ser citado. OJ vai 2x e intima pessoa próxima de
horário que virá na 3ª vez, quando dará por citado;
Edital: quando o réu não foi localizado. Publicado na
imprensa e afixado no fórum.
Intimação
Como regra, é a comunicação de atos processuais de
um evento passado, mas no Processo Penal, abarca os
passados e os futuros (notificação);
MP e Defensoria/Dativo, tem direito à intimação pessoal;
Defesa constituída (advogado): intimação por Nota de
Expediente;
A contagem de prazos é em dias corridos. Inicia no
primeiro dia útil após a intimação (se o final do prazo
cair em dia não-útil, prorroga para o dia posterior);
Prazo conta do efetivo cumprimento (e não da juntada).
Edital: se o réu é citado por edital e comparece – segue o
fluxo normal do processo. Se o réu é citado por edital e
não comparece nem nomeia advogado – art. 366 do CPP
– suspende o processo e o prazo prescricional, podendo
produzir provas antecipadas e determinar, se necessário,
prisão preventiva. 
Atenção:
Notificação
No Processo Penal, recebe
também a nomenclatura
de intimação.
Comunicação de evento
futuro;
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
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Espécies de prisão
Falta de testemunha do crime NÃO
impede a prisão em flagrante: art. 304,
§2º do CPP.
Possibilidade de cumulação da prisão
preventiva domiciliar com medidas
alternativas diversas da prisão do art.
319 do CPP.
Prisões
Prisão em flagrante
Infrações permanentes: art. 303 do CPP.
Procedimento: art. 306 do CPP.
A não comunicação leva à prisão ilegal
que dever ser relaxada (art. 5º, LXV, da
CF e art. 310, I, do CPP).
Em qualquer fase da investigação
policial ou do processo penal, caberá
a prisão preventiva.
Até o pacote anticrime era possível que,
durante o processo, o juiz determinasse
a prisão preventiva de ofício. 
A prisão poderá ser decretada quando:
1) Houver prova da existência do crime; 
2) Houver indício suficiente de autoria;
3) Houver perigo gerado pela liberdade
do imputado.
A prisão poderá ser decretada como:
1) Garantia da ordem pública; 
2) Da ordem econômica; 
3) Por conveniência da instrução criminal; 
4) Para assegurar a aplicação da lei penal. 
Revogação da preventiva: art. 316
do CPP. Necessidade de revisão a
cada 90 dias.
Cabimento: art. 318 do CPP.
Prisão domiciliar de mulher ou
gestante: 318-A do CPP.
Lei nº 7.960/1989
Cabimento: somente na fase do inquérito
policial.
Revogação: art. 316 do CPP.
Cabível nos casos dos crimes previstos no
rol taxativo do art. 1º, III, da Lei de Regência.
Prazo de cinco dias, prorrogável por igual
período em caso de extrema e comprovada
necessidade. 
Crimes hediondos: o prazo será de 30 dias,
prorrogável por mais 30. 
Art. 311 e ss do CPP
Considera-se em flagrante delito quem:
I – Está cometendo a infração penal; 
II – Acaba de cometê-la;
III – É perseguido, logo após, em situação
que faça presumir ser autor da infração; 
IV – É encontrado, logo depois, com
instrumentos, armas, objetos ou papéis que
façam presumir ser ele autor da infração.
Art. 317 do CPP
Atenção!
Prisão preventiva
Cuidado!
Prisão preventiva domiciliar
Prisão temporária
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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Sequestro
Hipoteca legal
Arresto
Arts. 125 a 132 do CPP
O sequestro cabe durante o
IP (art. 127 do CPP).
Recurso de apelação (art. 593, II, do CPP)
Embargos ao sequestro (art. 130 do CPP)
Cuidado com as alterações trazidas pelo Pacote
Anticrime!
Arts. 133 e 133-A do CPP 
Art. 91 do CP
A grande diferença para o sequestro de
imóveis é que a hipoteca recai sobre
patrimônio lícito e o sequestro sobre ilícito.
Pressupostos: prova inequívoca da
materialidade delitiva. Indícios suficientes
de autoria.
Legitimidade: art. 134 do CPP.
Tem por objeto o patrimônio lícito do
agente.
Espécies de arresto
Arresto de imóveis preparatório da
hipoteca legal (art. 136 do CPP);
Arresto de bens móveis (art. 137 do
CPP).
Conceito
São medidas cautelares de natureza processual,
urgentes e provisórias, que tem por objetivo
garantir a eficácia de uma futura decisão judicial.
1) Arresto (arts. 125 a 132 do CPP);
2) Sequestro;
3) Hipoteca legal.
Espécies principais
Medidas Assecuratórias
Patrimoniais 
Recurso contra decisão que
determina o sequestro de bens
Leilão e depósito
Cuidado!
Sequestro: retenção de um objeto
específico, cuja propriedade esteja sendo
discutida, recaindo sobre bem
determinado. 
Arresto: medida acautelatória que incide
sobre uma generalidade de bens.
Importante!
Atenção:
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Questões e
Processos Incidentes
Espécies
Exceção de suspeição
Exceção por ilegitimidade
de parte
Peremptórias Dilatórias
Quando acolhidas,
põem termo à
causa, extinguindo o
processo.
Quando acolhidas,apenas prorrogam o
curso do processo,
procrastinam seu fim.
A exceção poderá ser arguida quando: 
A queixa é oferecida em caso de ação pública; 
A denúncia é oferecida em hipótese de ação privada; 
O querelante é incapaz; 
O querelante não é o representante legal do ofendido;
Na ação privada personalíssima, quando a queixa é oferecida
pelo sucessor da vida.
Reconhecida a exceção,
o recurso cabível é em
sentido estrito (art. 581,
III, do CPP). 
Art. 254, do CPP
Destinada a rejeitar o juiz que demonstre
parcialidade ou quando existem motivos
relevantes que ensejam suspeição de
sua isenção em razão de interesses ou
sentimentos pessoais. 
Pode ser arguida pelas partes ou pelo
MP ou o juiz pode se dar por suspeito (ex
officio).
A exceção de suspeição deve preceder as
demais, salvo quando fundada em motivo
superveniente;
Poderá ser alegada contra:
Juízes de qualquer instância;
Membros do Ministério Público (Súmula n°
234 do STJ);
Intérpretes, peritos, funcionários da justiça,
serventuários e jurados;
Os delegados não ensejam suspeição em
razão da natureza do inquérito por eles
presidido como procedimento preparatório
da ação penal. Contudo, têm obrigação de
se declararem suspeitos (art. 107 do CPP).
Atenção:
Atenção:
É necessária procuração com poderes
especiais (ou é assinada também pela
parte) – art. 98 do CPP;
Não existe recurso contra reconhecimento
espontâneo de suspeição. Somente é
passível de correição parcial, por tumultuar
a tramitação do feito. 
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Questões e
Processos Incidentes
Exceção de incompetência de juízo
Exceção de
litispendência
Conflito de jurisdição
Acolhendo-se a exceção de
litispendência, cabe recurso
em sentido estrito (art. 581, III,
do CPP).
Para existir litispendência, os
processos devem ter o mesmo
pedido, as mesmas partes e a
mesma causa de pedir. 
Entre juiz e tribunal ao qual ele está
vinculado não se fala em conflito de
jurisdição, é resolvido pela hierarquia.
Ocorre sempre que, em qualquer
fase do processo, um ou mais juízes,
contemporaneamente, tomam ou
recusam tomar conhecimento do
mesmo fato delituoso. 
Positivo: quando dois ou mais juízes se julgam
competentes para conhecer e julgar o mesmo fato; 
Negativo: quando dois ou mais juízes se julgam
incompetentes para conhecer e julgar o mesmo fato.
1 – Caso o juiz julgue exceção improcedente, cabe HC. 
2 – Caso julgue procedente, cabe RESE (art. 581, III, do CPP). 
3 – Caso remeta ao Juízo que entende competente, este poderá
não concordar e suscitará o conflito de competência. 
4 – Julgada procedente a exceção, serão declarados nulos os
atos decisórios. 
5 – Não há suspensão do processo. 
6 – Não alegada a exceção de incompetência ratione loci, ocorre
preclusão (o juiz torna-se competente, pois prorrogada estará sua
competência. Trata-se de uma competência relativa). 
O que pode ocorrerFundamenta-se na ausência de capacidade funcional do juiz.
Pressuposto para propositura: ação penal esteja em andamento,
em foro incompetente, de acordo com as regras dos arts. 69 e
seguintes do CPP. 
Caso não seja reconhecida de ofício pelo juiz, poderá ser
arguida pelo réu, querelado e MP, não podendo ser arguida
pelo autor da ação. 
Incompetência relativa: pode ser arguida no prazo da resposta
da acusação (art. 396 do CPP), sob pena de preclusão e
prorrogação da competência.
Incompetência absoluta: poderá ser arguida
a qualquer tempo. 
Atenção
Atenção
Exceção de
coisa julgada
Deve ser proposta quando se
verificar a identidade de demanda
entre a ação proposta e uma
outra já decidida por sentença já
transitada em julgado. 
O conflito poderá ser
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Procedimentos
Penais
Procedimento comum
Atenção: para adoção do procedimento
comum, deve ser observada a existência de
majorantes ou minorantes, as quais poderão
interferir no procedimento a ser adotado.
Ordinário Sumário Sumaríssimo
Emendatio libelli (art. 383 do CPP) e
mutatio libelli (art. 384 do CPP). 
Lei Mariana Ferrer (art. 400-A do CPP).
Arts. 394 a 405 do CPP
Atenção
Atenção
As disposições do procedimento comum
ordinário aplicam-se subsidiariamente
aos procedimentos especiais, sumário e
sumaríssimo (art. 394, § 5º, do CPP).
Atenção
Procedimento
comum ordinário
Audiência de instrução e julgamento
Regra: oralidade. 
Exceções em que é admitida a conversão das alegações
orais em memoriais escritos, no prazo de 05 dias: 
Art. 404, parágrafo único, do CPP: se existirem
diligências imprescindíveis;
Art. 403, § 3º, CPP: complexidade da causa ou
em razão do número de acusados. 
Deverá ser observado o princípio da correlação entre a
denúncia e a sentença, a fim de se resguardar a máxima de
que o acusado se defende dos fatos, e não apenas da
capitulação jurídica atribuída pela acusação. 
Resposta à acusação
Peça obrigatória: art. 396-A, § 2º, do CPP. 
Caso não seja apresentada no prazo legal, ou se o acusado,
citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para
oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 dias. 
A não nomeação de defensor pelo juiz para oferecimento da
defesa gerará nulidade absoluta.
O procedimento especial é a exceção,
possui regramento próprio, podendo
estar previsto no CPP ou na legislação
especial;
Após a apresentação da resposta à acusação, o juiz decidirá
pela absolvição sumária (art. 397 do CPP) ou designará
audiência de instrução e julgamento (art. 400 do CPP). 
Atenção
Art. 394, §1º, I, do CPP: crimes com pena
máxima igual ou superior a 4 anos, desde
que não haja previsão procedimento
especial. Ex: roubo, latrocínio e furto.
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Procedimento Comum Sumário
Arts. 394-405 e 531-538 do CPP
Crimes com pena
máxima inferior a 4 anos
Art. 395 do CPP
Juiz pode rejeitar liminarmente
a denúncia/queixa
Recebimento da
denúncia/queixa 
Manda citar o réu para responder à acusação
(possibilidade de absolvição sumária).
Não absolvido sumariamente:
Ordem da oitivaApós oitiva
Alegações finais orais acusação e defesa (20 min
cada, prorrogáveis por mais 10 min);
Sentença oral (art. 534 do CPP).
Caso seja afastada a competência do JECRIM
(sumaríssimo), passará a tramitar pelo
procedimento sumário.
Importante:
Observação: não há, no procedimento comum sumário,
previsão para a conversão das alegações finais orais em
memoriais escritos. Subsidiariamente, caso a causa seja
muito complexa, aplica o art. 394, §5º do CPP.
1) Ofendido;
2) Testemunhas acusação e defesa (5 para cada);
3) Peritos, acareações e reconhecimentos;
4) Interrogatório do réu.
Designada audiência de instrução e julgamento
em 30 dias (art. 531 do CPP).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=O%20procedimento%20ser%C3%A1,necessidade%20de%20transcri%C3%A7%C3%A3ohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20531.%C2%A0%20Na-,audi%C3%AAncia%20de%20instru%C3%A7%C3%A3o%20e%20julgamento%2C%20a%20ser%20realizada%20no%20prazo%20m%C3%A1ximo,1o%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0(Revogado%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.719%2C%20de%202008).,-%C2%A7%C2%A02o%20%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20395.%C2%A0%20A%20den%C3%BAncia%20ou%20queixa%20ser%C3%A1%20rejeitada%20quando%3A%C2%A0%C2%A0
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20534.%C2%A0%20As%20alega%C3%A7%C3%B5es%20finais%20ser%C3%A3o%20orais%2C%20concedendo%2Dse%20a%20palavra%2C%20respectivamente%2C%20%C3%A0%20acusa%C3%A7%C3%A3o%20e%20%C3%A0%20defesa%2C%20pelo%20prazo%20de%2020%20(vinte)%20minutos%2C%20prorrog%C3%A1veis%20por%20mais%2010%20(dez)%2C%20proferindo%20o%20juiz%2C%20a%20seguir%2C%20senten%C3%A7a.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.719%2C%20de%202008).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=%C2%A7%205o%C2%A0%20Aplicam%2Dse%20subsidiariamente%20aos%20procedimentos%20especial%2C%20sum%C3%A1rio%20e%20sumar%C3%ADssimo%20as%20disposi%C3%A7%C3%B5es%20do%20procedimento%20ordin%C3%A1rio.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0(Inclu%C3%ADdo%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.719%2C%20de%202008).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20531.%C2%A0%20Na,finalmente%2C%20ao%20debate
Procedimento Comum Sumaríssimo
Art. 61 da Lei 9.099/95
Aplicável às infrações de
menor potencial ofensivo
Contravenções penais e
crimes com pena não
superior a 2 anos.
Contravenção contra bens,
serviços ou interesses da União -
competem à Justiça Estadual.
Aplicável aos crimes
previstos no Estatuto
da Pessoa Idosa
NÃO é aplicável à
Lei Maria da Penha
Infração de MPO
Autoridade policial toma ciência;
Lavra um TC;
Encaminha ao JECRIM.
Fase preliminar
Audiência preliminar;
Composição civil ou
transação penal;
Art. 69-76 da Lei 9.099.
Procedimento
sumaríssimo
Ocorre caso não dê composição
civil ou transação penal;
Oferecimento da denúncia/queixa
oral na audiência preliminar;
Citação pessoal na audiência para
a audiência de instrução e
julgamento.
Art. 77 e ss da Lei 9.099/95
MPO = menor potencial ofensivo.
TC = termo circunstanciado/ação penal privada à
representação: feita composição civil, há renúncia
ao direito de queixa ou representação.
Observação:
Audiência de instrução
e julgamento
1º: palavra ao defensor para defesa
oral;
2º: recebimento da denúncia/queixa;
3º: recebida a denúncia -> oitivas ->
interrogatório -> debates orais ->
sentença.
Pena máxima não pode ultrapassar 4 anos.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2061.%C2%A0%20Consideram%2Dse%20infra%C3%A7%C3%B5es%20penais%20de%20menor%20potencial%20ofensivo%2C%20para%20os%20efeitos%20desta%20Lei%2C%20as%20contraven%C3%A7%C3%B5es%20penais%20e%20os%20crimes%20a%20que%20a%20lei%20comine%20pena%20m%C3%A1xima%20n%C3%A3o%20superior%20a%202%20(dois)%20anos%2C%20cumulada%20ou%20n%C3%A3o%20com%20multa.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.313%2C%20de%202006)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2069.%20A,especificada%20na%20proposta.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2061.%C2%A0%20Consideram%2Dse%20infra%C3%A7%C3%B5es%20penais%20de%20menor%20potencial%20ofensivo%2C%20para%20os%20efeitos%20desta%20Lei%2C%20as%20contraven%C3%A7%C3%B5es%20penais%20e%20os%20crimes%20a%20que%20a%20lei%20comine%20pena%20m%C3%A1xima%20n%C3%A3o%20superior%20a%202%20(dois)%20anos%2C%20cumulada%20ou%20n%C3%A3o%20com%20multa.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%2011.313%2C%20de%202006)
Procedimentos Especiais e 1ª fase
dos Crimes Dolosos Contra a Vida
Crimes que vão a júri,
tentados ou consumados
Ordem dos atos processuais
na primeira fase do júri
Sobre a audiência A sentença pode ser
Homicídio doloso;
Infanticídio;
Instigação, induzimento e auxílio ao suicídio;
Aborto. 
+ crimes conexos (lesão seguida de morte e
latrocínio não vão a júri) - art. 74, § 1º do CPP.
1. Oferecimento da denúncia;
2. Rejeição ou recebimento da denúncia;
3. Se recebida, juiz determina a citação do acusado para apresentar
resposta à acusação em 10 dias;
4. Vista ao MP;
5. Designação de audiência de instrução (art. 411 do CPP);
6. Alegações finais;
7. Sentença.
Na audiência, a ordem de oitiva é: ofendido (se possível);
testemunhas de acusação (máx. 8); testemunhas de defesa
(máx. 8); demais provas (reconhecimento de coisas ou
pessoas, acareações, peritos); interrogatório do acusado.
Após as oitivas/interrogatório: alegações finais orais (MP ->
defesa, 20min, prorrogáveis por mais 10min). Podem ser
convertidas em alegações finais escritas -> juiz dá a
sentença.
Desclassificatória: juiz entendeu que foi crime diferente de um doloso contra a
vida; vai para outro juiz;
Absolvição sumária: juiz se convenceu de que o crime não existiu, ou que o réu
não o praticou, de que o fato não é crime ou que ocorreu causa de exclusão do
crime ou isenção de pena;
Impronúncia: quando não há indícios suficientes de autoria/participação ou não
convencido da materialidade, arquiva o processo, sem julgamento de mérito;
Pronúncia: há indícios suficientes de materialidade e autoria, será julgado pelo
júri e vai para a segunda fase.
1) Juiz não pode julgar na primeira fase;
2) Da decisão de pronúncia e desclassificação o recurso cabível é o recurso em sentido estrito. Da decisão de absolvição sumária e impronúncia
cabe apelação. 
Observações:
Arts. 406-421 do CPP
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=%C2%A7%C2%A01%C2%BA%C2%A0Compete%20ao%20Tribunal%20do%20J%C3%BAri%20o%20julgamento%20dos%20crimes%20previstos%20nos%20arts.%20121%2C%20%C2%A7%C2%A7%C2%A01%C2%BA%20e%202%C2%BA%2C%20122%2C%20par%C3%A1grafo%20%C3%BAnico%2C%20123%2C%20124%2C%20125%2C%20126%20e%20127%20do%20C%C3%B3digo%20Penal%2C%20consumados%20ou%20tentados.%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%20%C2%A0%C2%A0%20(Reda%C3%A7%C3%A3o%20dada%20pela%20Lei%20n%C2%BA%20263%2C%20de%2023.2.1948)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=411.%C2%A0%20Na%20audi%C3%AAncia,se%20o%20debate
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%20406.%C2%A0%20O,%C2%A0%C2%A0Art.%20421.
Procedimentos Especiais e 2ª Fase
dos Crimes Dolosos Contra a Vida
Pós-pronúncia
1º - Preparação do processo para
julgamento pelo plenário (“ir à júri”) 2º - Inclusão do
processo em pauta
3º - Dia do júri
(organização do plenário) 4º - Dia do júri (instrução)
Arts. 422 e ss. do CPP
Julgamento do crime por jurados, que pertencem à sociedade
civil.
A segunda fase ocorre quando o juiz pronunciou o réu na primeira fase;
Intimação das partes para arrolar até 5 testemunhas cada, no prazo de
5 dias.
Agendamento do plenário (audiência final) e
convocação de 25 jurados (dentre os que
estão em uma lista). 
Sorteados os jurados: havendo 15, dos 25, presentes, serão
sorteados 7 para compor o conselho de sentença. Se houver menos
de 15, não sai júri, sob pena de nulidade - art. 564 do CPP.
Oitiva do ofendido, se possível;
Testemunha de acusação;
Testemunha de defesa;
Demais provas/peritos;
Interrogatório do acusado;
Debates orais: acusação, defesa, réplica, tréplica
(proib.: arts. 478 e 479 do CPP);
Votação do conselho de sentença (jurados);
Sentença.
Desaforamento: deslocamento de competência territorial do
júri, por grande repercussão, como no caso Boate Kiss.
Observação:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%20422.%C2%A0%20Ao,e%20requerer%20dilig%C3%AAnciahttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%C2%A0564.%C2%A0%C2%A0A,contradi%C3%A7%C3%A3o%20entre%20estas
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#:~:text=Art.%20478.%C2%A0%20Durante,julgamento%20dos%20jurados
Juizados Especiais
Criminais
Critérios e objetivos
Remessa para o
Juízo Comum Citação
Art. 62 da Lei nº 9.099/95
Art. 538 do CPP
1) Complexidade ou circunstância do caso – art. 77, § 2º e § 3º, da Lei n°
9.099/95;
2) Acusado não localizado para ser citado – art. 66, p.ú, da Lei n° 9.099/95; 
3) Quando ocorrer conexão ou continência com delitos da competência do
Júri ou crimes mais graves – art. 60 da Lei n° 9.099/95;
4) Incidência de uma causa de aumento de pena, ultrapassando o patamar
da pena máxima de dois anos;
5) Casos de violência doméstica e familiar – art. 41 da Lei n° 11.340/06.
Regra: citação pessoal e no próprio
Juizado Especial Criminal (art. 66 da Lei
nº 9.099/95).
Não cabe citação por edital no
JECRIM. Se o acusado não for
encontrado haverá remessa ao
juízo comum (art. 66, parágrafo
único, da Lei nº 9.099/95).
Celeridade;
Economia processual;
Informalidade;
Oralidade;
Simplicidade.
Competência
Art. 63 da Lei nº 9.099/95
Será determinada pelo lugar
em que foi praticada a infração
penal.
Infrações de menor
potenvial ofensivo
Art. 61 da Lei nº 9.099/95
Contravenções penais e os crimes
com pena máxima não superior a 02
anos, cumulada ou não com multa.
Art. 109, IV, da CF, art. 60, p.ú, da Lei
nº 9.099/95 e Súmula nº 38 do STJ.
Atenção:
Atenção:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
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Juizados Especiais
CriminaisRecursos e ações
impugnativas
Fase processual:
procedimento sumaríssimo
Termo circunstanciado
Audiência preliminar
Principais diferenças entre os demais
procedimentos: 
Não sendo obtido qualquer acordo, prosseguirá a audiência
preliminar e, no final, será oferecida a denúncia ou queixa-
crime (art. 78 da Lei nº 9.099/95), momento em que se inicia o
procedimento sumaríssimo.
1) Sumaríssimo, a resposta à acusação é
oral, a citação é feita antes do
recebimento da acusação, em audiência
e na forma oral;
2) Se o juiz optar por rejeitar a denúncia
ou queixa, caberá o recurso de
apelação, nos termos do art. 82 da Lei
n° 9.099/95;
3) Prazo da apelação: 10 dias.
Recurso de apelação
1) Dirigido à Turma Recursal;
2) Interposto no prazo de 10 dias a contar
da ciência da sentença;
3) Não se aplica o art. 600, § 4º, do CPP.
Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa
e da sentença (art. 82 da Lei n° 9.099/95);
Concessão da transação (art. 76, § 5º, da Lei
n° 9.099/95).
Prazo: 05 dias (art. 83, §1º, da Lei
n° 9.099/95).
Art. 69 da Lei nº 9.099/95
Fase preliminar
O juiz esclarecerá sobre a possibilidade de composição
civil ou de aceitação da transação (art. 72 da Lei nº
9.099/95).
Embargos declaratórios
Cabimento: obscuridade,
contradição ou omissão
contida na sentença ou
acórdão (art. 83, caput,
da Lei nº 9.099/95).
Cabimento:
Atenção:
O termo circunstanciado conterá de forma
simplificada o relato dos acontecimentos,
indicações de eventuais testemunhas e, se
for possível, o exame de corpo de delito.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
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Suspensão Condicional do Processo
Cabimento
Quem oferece e
o que oferece?
Requisitos
Condições Revogação
Ministério Público, ao oferecer a denúncia, pode
propor suspensão do processo por 2 a 4 anos.
Acusado não pode estar respondendo a
outro processo ou não tenha sido
condenado por outro crime (contravenção
não impede);
Demais requisitos do art. 77 do CP
(suspensão da pena): não ser reincidente
em crime doloso, antecedentes, a conduta
social e personalidade do agente, etc.
Pena mínima cominada igual ou inferior a 1
ano (não cabe nos crimes envolvendo
Maria da Penha - Súmula 536 do STJ).
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de
fazê-lo; 
II - proibição de frequentar determinados
lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde
reside, sem autorização do Juiz; 
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a
juízo, mensalmente, para informar e justificar
suas atividades.
Outras condições que o juiz julgar importante
ao caso e de acordo com a situação do
acusado.
Obrigatória: no curso da suspensão, caso o acusado venha a ser processado por
outro crime ou não efetuar, sem motivo, a reparação do dano.
Facultativa: no curso da suspensão, caso o acusado venha a ser processado por
contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
A condenação anterior a pena de multa
não impede a concessão do benefício.
Observação:
2) Durante a suspensão do processo, a contagem do prazo prescricional fica suspensa. Cumpridos os
requisitos sem revogação: extinção da punibilidade. Se for revogado, volta a correr o processo.
1) Súmulas 723 do STF e 243 do STJ - a suspensão somente será possível se a soma das penas mínimas
não exceder a um ano, no caso de concurso material, e se o aumento mínimo de 1/6 (arts. 70 e 71 do
CP), aplicado sobre a pena mínima do crime mais grave, não superar o limite de um ano, no caso de
crime continuado e concurso formal.
Observações:
Art. 89 da Lei 9.099/95
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2089.%20Nos,C%C3%B3digo%20Penal).
Sentença e Coisa Julgada
Sentença absolutória
Sentença condenatória
Atenção: no Tribunal do Júri, a sentença
que absolver sumariamente o réu terá
fundamento no art. 415 do CPP,
ocorrerá após a instrução probatória e
o juiz, em regra, decidirá após a
apresentação de memoriais.
Se o condenado tiver respondido o
processo segregado, em razão de prisão
provisória, administrativa ou de internação,
no Brasil ou no estrangeiro, o tempo
transcorrido deverá ser detraído da pena
definitiva, para fins de fixação do regime
prisional – art. 387, § 2º, do CPP.
Art. 5º, XXXVI, da CF/88
Significa atribuir à decisão um
efeito imutável e irrevogável.
Coisa julgada formal: gerada por decisões
não analisa e nem julga o mérito, não
discorre sobre o fato processado, e é
imutável dentro do seu processo, após o
trânsito em julgado.
Coisa julgada material: decisão que julga o
mérito da ação proposta.
A única possibilidade de
mitigação do efeito de coisa
julgada material seria em
atenção ao princípioin dubio
pro reo, jamais sob argumento
do in dubio pro societate.
Coisa julgada
Absolvição sumária 
Art. 397 do CPP
Importante
Importante
Absolvição imprópria
Cuidado: no Tribunal do Júri, a
sentença que absolver impropriamente
o réu, em razão da inimputabilidade,
com base no art. 26, caput, do CP, terá
fundamento no art. 415, inciso IV, do
CPP.
Art. 386, p. ú., III, do CPP
Categorias
Absolvição própria
Art. 386 do CPP
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
Subjetivos
Objetivos
1) Previsão legal: existência do recurso
em matéria penal.
2) Adequação: o recurso utilizado deve
observar o seu adequado cabimento.
3) Tempestividade: todo recurso deverá
observar o prazo legal.
Importante:
Pressupostos
recursais
Interesse 
Não será admitido
recurso da parte que
não tenha interesse
na reforma da
decisão.
Legitimidade
O Ministério Público,
o querelante, o réu,
seu procurador ou
defensor poderão
recorrer. Contagem do prazo: art. 798 do CPP.
Exclui o dia da ciência e computa o
último.
Súmula nº 710 do STF: os prazos são
contados da ciência e não da juntada
aos autos de eventuais mandados.
Importante: suspensão do curso do
prazo processual nos dias 20 de
dezembro a 20 de janeiro (art. 798-A
do CPP).
Recursos 
Ação de
Impugnação
Ex: habeas corpus
e revisão criminal
Recursos em
Processo Penal
Regras na contagem do prazo:
a) o primeiro dia sempre terá que ser
um dia útil;
b) se o último dia não for útil, como
sábado, domingos ou feriados,
prorroga-se para o próximo dia útil;
c) em regra, os prazos não se
interrompem, nem suspendem;
d) a contagem é diferente daquela
que se faz no processo civil.
Prazos para interposição dos recursos
Carta testemunhável: 48h;
Embargos declaratórios: 2 dias;
Apelação, recurso em sentido estrito, agravo em
execução, embargos declaratórios no JECRIM,
recurso ordinário constitucional em habeas
corpus: 5 dias (prazo mais comum);
Apelação no JECRIM e embargos infringentes e de
nulidades: 10 dias;
Recurso especial e recurso extraordinário, recurso
ordinário em mandado de segurança: 15 dias.
Não esqueça!
§ 1º Em todos os julgamentos em
matéria penal em órgãos colegiados,
havendo empate, prevalecerá a decisão
mais favorável ao indivíduo imputado.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
Recurso em Sentido Estrito (RESE) 
Cabimento
Só cabe da decisão de juiz (1º grau).
Art. 581 do CPP
Prazo para interposição do recurso: 5 dias.
Prazo para apresentação das razões: 2 dias.
Permite ao juiz se retratar da decisão da
qual se recorre.
Juízo de retratação
Hipóteses do art. 581 do CPP.
Ex: decisão, despacho ou sentença
que não receber a denúncia ou a
queixa, que pronunciar o réu, que
desclassificar (1ª fase do juri), que
decretar ou indeferir a prescrição ou
outra causa extintiva, que recusar a
homologação do ANPP, etc.
Constitui nulidade a falta de intimação do
denunciado para oferecer contrarrazões ao
recurso interposto da rejeição da denúncia.
Decisão que nega ou concede Habeas
Corpus no 1º grau: RESE.
Decisão que nega ou concede Habeas
Corpus no tribunal: Recurso Ordinário
Constitucional em HC.
No JECRIM, da decisão que rejeita a
denúncia/queixa, cabe apelação
(art. 82 da Lei 9.099/95)
Observação:
Incisos com aplicação prejudicada do art. 581
do CPP: XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII,
pois é cabível outro recurso (agravo em
execução). Inciso XXIV: em desuso pois o
descumprimento da pena de multa não
poderá gerar prisão, então seria o caso de HC.
Observação:
1ª fase do júri, caso houver absolvição
sumária ou impronúncia –> apelação.
Observação:
Prazos
Da nova decisão: cabível novo recurso.
Súmula 707 do STF
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2082.%20Da%20decis%C3%A3o%20de%20rejei%C3%A7%C3%A3o%20da%20den%C3%BAncia%20ou%20queixa%20e%20da%20senten%C3%A7a%20caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%2C%20que%20poder%C3%A1%20ser%20julgada%20por%20turma%20composta%20de%20tr%C3%AAs%20Ju%C3%ADzes%20em%20exerc%C3%ADcio%20no%20primeiro%20grau%20de%20jurisdi%C3%A7%C3%A3o%2C%20reunidos%20na%20sede%20do%20Juizado.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%C2%A0581.%C2%A0%C2%A0Caber%C3%A1%20recurso%2C%20no%20sentido%20estrito%2C%20da%20decis%C3%A3o%2C%20despacho%20ou%20senten%C3%A7a%3A
Apelação
Regra
Art. 593 do CPP
Devolve a matéria para o tribunal decidir).
Exceção
Prazo
Fundamentação livre. 
2ª fase do júri: adstrito aos
fundamentos da sua interposição.
5 dias para interposição + 8 dias para
razões/contrarrazões. 
Efeito devolutivo
Contravenção que não está no JECRIM
(ex: Lei Maria da Penha): prazo das
razões é 3 dias.
Cabimento
Das sentenças definitivas de condenação
ou absolvição proferidas por juiz singular
(incluindo absolvição sumária);
Das decisões definitivas, ou com força de
definitivas, proferidas por juiz singular nos
casos não previstos no Capítulo anterior
(que não couber RESE, ex: impronúncia;
que ordena sequestro);
Das decisões do Tribunal do Júri, quando:
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia
(pede reconhecimento da nulidade);
b) for a sentença do juiz-presidente
contrária à lei expressa ou à decisão dos
jurados;
c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação
da pena ou da medida de segurança
(desproporcional a aplicação da pena, ou com
erro, como reconhecendo uma reincidência
inexistente);
d) for a decisão dos jurados manifestamente
contrária à prova dos autos.
Apelação no
JECRIM
Prazo de 10 dias para interpor com
razões + 10 dias para contrarrazões.
Cabível da sentença, da rejeição da
denúncia/queixa e da decisão que
concede transação penal (arts. 82 e
76, §5º da Lei 9.099/95). Julgada por
Turmas recursais.
Se o MP não recorrer da sentença no prazo, o
ofendido (assistente de acusação) ou CADI pode
interpor apelação no prazo de 15 dias (para o não
habilitado). Se habilitado, prazo normal.
Art. 492 do CPPObservação:
Julgada por Câmaras Criminais.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20593.%20Caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%20no%20prazo%20de%205%20(cinco)%20dias%3A%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=Art.%2082.%20Da%20decis%C3%A3o%20de%20rejei%C3%A7%C3%A3o%20da%20den%C3%BAncia%20ou%20queixa%20e%20da%20senten%C3%A7a%20caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%2C%20que%20poder%C3%A1%20ser%20julgada%20por%20turma%20composta%20de%20tr%C3%AAs%20Ju%C3%ADzes%20em%20exerc%C3%ADcio%20no%20primeiro%20grau%20de%20jurisdi%C3%A7%C3%A3o%2C%20reunidos%20na%20sede%20do%20Juizado.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm#:~:text=%C2%A7%205%C2%BA%20Da%20senten%C3%A7a%20prevista%20no%20par%C3%A1grafo%20anterior%20caber%C3%A1%20a%20apela%C3%A7%C3%A3o%20referida%20no%20art.%2082%20desta%20Lei.https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20492.%C2%A0%20Em%20seguida%2C%20o%20presidente%20proferir%C3%A1%20senten%C3%A7a%20que%3A
Embargos Infringentes e de Nulidade
Cabimento Prazo
Busca
Art. 609, parágrafo único do CPP
Decisões não unânimes, de segunda instância,
desfavoráveis ao réu. 
É um recurso criminal dirigido ao próprio
Tribunal que proferiu a decisão.
Cabível de acórdãos de: 
Apelação;
RESE;
Agravo em execução.
10 dias
Os prazos processuais
penais são em dias
corridos.
A reforma do julgado pelo voto vencido favorável
ao acusado.
Se o desacordo for parcial: 
Infringentes
Diz respeito ao mérito (ex: quantidade de
pena, regime, absolvição, condenação).
Nulidade
Diz respeito a nulidades.
Lembre-se!
Matéria dos embargos restrita ao tema da
divergência.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20593.%20Caber%C3%A1%20apela%C3%A7%C3%A3o%20no%20prazo%20de%205%20(cinco)%20dias%3A%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0%C2%A0
Embargos de Declaração
Cabimento Prazo
Decisões, em qualquer grau (1º grau ou tribunal),
com:
Interrompem prazo para interposição de outro
recurso.
Da sentença: 
Dos acórdãos: 
JECRIM: somente obscuridade, contradição ou
omissão.
Obscuridade
Significa que
há confusão na
decisão.
Ambiguidade
Significa que há duplo
sentido na decisão, mais
de uma interpretãção
possível.
Contradição
Significa que há incoerência
na decisão, como por
exemplo, construir toda a
argumentação em um sentido
positivo e, no fim, negar.
Omissão
Significa que o
juiz/desembargador
esqueceu de decidir ou
mencionar alguma alegação
feita por uma das partes.
Obscuridade;
Ambiguidade;
Contradição;
Omissão.
Prazo de 2 dias (art. 382 do CPP).
Prazo de 2 dias (art. 319 do CPP).
Prazo de 5 dias. Por escrito ou oralmente
(art. 83 da Lei 9.099/95). 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
Carta Testemunhável
Conceito
Quando é cabível
Da decisão que denegar recurso;
Da decisão que, embora admita o
recurso, obsta sua expedição e
seguimento para juízo ad quem.
Art. 640 do CPP
Prazo
48 horas da decisão que denegar
o recurso.
A carta testemunhável não tem efeito
suspensivo;
Possuí efeito regressivo, pois tanto o RESE
quanto o agravo permitem tal efeito. 
Importante
Carta testemunhável é o recurso que tem por
fim provocar o reexame da decisão que
denegar ou impedir o seguimento de recurso
em sentido estrito e do agravo em execução
(art. 639 do CPP). 
É um recurso subsidiário, ou seja, só deve ser
interposto quando ausente outro recurso
específico para a decisão denegatória. 
É cabível quando não houver
recurso adequado a decisão
de não recebimento ou
seguimento, por exemplo o
não reconhecimento do
recurso em sentindo estrito
e do agravo em execução. 
Resumo:
Forma
Requerida ao Escrivão ou secretário do
tribunal, indicando o requerente e as
peças dos autos que deverão ser
transladas. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#:~:text=Art.%20531.%C2%A0%20Na,11.719%2C%20de%202008).
Agravo em Execução Penal
O agravo em execução penal é o recurso cabível das decisões do juiz da Vara de
Execução Penal. 
Sua previsão legal se encontra no art. 197 da LEP (Lei nº 7.210/89): “Das
decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.” 
Conceito
Forma
05 (cinco) dias, conforme
Súmula 700 do STF. 
Para as razões e contrarrazões o
prazo é de 02 (dois) dias. 
Se processa igual ao
RESE (Recurso em
Sentindo Estrito).
Prazo
Possuí efeito regressivo (juízo de retratação), o
juiz pode modificar a decisão proferida (art.
589, do CPP). 
Regra: não possui efeito suspensivo. Exceção:
medidas de segurança (art. 179, da LEP). 
Importante
Quando é cabível De todas as decisões do Juiz da Vara de Execução Penal.
Art. 66, da LEP e) a revogação da medida de
segurança; 
f) a desinternação e o
restabelecimento da situação
anterior; 
g) o cumprimento de pena ou medida
de segurança em outra comarca; 
h) a remoção do condenado na
hipótese prevista no § 1º, do artigo
86, desta Lei. 
i) a utilização do equipamento de
monitoração eletrônica pelo
condenado nas hipóteses legais.
f) incidentes da execução.
IV - autorizar saídas temporárias;
V - determinar: 
a) a forma de cumprimento da pena
restritiva de direitos e fiscalizar sua
execução; 
b) a conversão da pena restritiva de direitos
e de multa em privativa de liberdade; 
c) a conversão da pena privativa de
liberdade em restritiva de direitos; 
d) a aplicação da medida de segurança,
bem como a substituição da pena por
medida de segurança;
Rol exemplificativo:
I - aplicar aos casos julgados lei posterior que
de qualquer modo favorecer o condenado; 
II - declarar extinta a punibilidade; 
III - decidir sobre: 
a) soma ou unificação de penas; 
b) progressão ou regressão nos regimes; 
c) detração e remição da pena; 
d) suspensão condicional da pena; 
e) livramento condicional; 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Recurso Ordinário Constitucional 
Conceito
Cabimento
Recurso ordinário constitucional
é o recurso cabível das decisões
denegatórias (não concedem)
de habeas corpus proferidas no
âmbito dos tribunais. 
05 (cinco dias), conforme art.
30 da Lei nº 8.038/1990 e
Súmula nº 319 do STF.
Das decisões denegatórias (não
concedem) de habeas corpus proferidas
no âmbito dos tribunais. 
Fundamento legal
Quando a decisão do tribunal denegar Mandado de Segurança o recurso cabível será o
Recurso Ordinário Constitucional em Mandado de Segurança (arts. 105, II, alínea “b” e 102, II
alínea “b”, ambos da CF) - prazo de 15 dias, nos termos do art. 33 da Lei nº 8.038/1990. 
Importante
Art. 105, II, 
alínea “a”, da CF
Prazo
Art. 102, II, 
alínea “a”, da CF
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8038.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8038.htm
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Recurso Extraordinário e Recurso Especial 
Conceito Cabimento
São recursos com caráter
constitucional, os quais
remetem ao Supremo
Tribunal Federal ou ao
Superior Tribunal de Justiça
as decisões proferidas por
qualquer tribunal do país. 
15 (quinze) dias para ambos. 
Competência do STF para
questões que versem sobre a
constitucionalidade da decisão
recorrida (art. 102, III, alíneas,
da CF/88). 
Forma
Recurso Especial: matéria deve ter sido pré-questionada
na esfera anterior. 
Recurso Extraordinário: além do pré-questionamento deve
ser demonstrada a repercussão geral da matéria (art. 102,
§3º, da CF/88).
Importante
Prazo
Seguem o disposto no art. 1.029, do CPC.
Compete ao STJ e analisa a
decisão recorrida e eventual
afronta dela à legislação vigente
(art. 105, III, alíneas, da CF/88). 
No recurso especial não se fala em
repercussão geral, mas sim em relevância das
questões (art. 105, §2º e §3º, da CF/88), essa
relevância é presumida. 
Recurso Extraordinário Recurso Especial
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

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