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Andressa G.

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Tecnologia 
têxtil
Michelle Grumiche 
Victória Premoli
Os tecidos passam por basicamente 
3 etapas desde a extração da matéria-
prima até seu formato final: a) seleção 
das fibras; b) fiação; e c) tecelagem. As 
fibras têxteis são caracterizadas por sua 
espessura, comprimento e flexibilidade, 
essas características irão definir a 
capacidade da fibra torna-se fio, o qual 
irá compor o tecido. 
O primeiro processo de seleção das 
fibras do tecido influencia diretamente 
no formato final do tecido, nas suas 
características e propriedades, os quais 
são quesitos fundamentais na escolha 
do tecido para compor determinada 
peça de roupa. Dessa forma, é 
importante compreender as diferenças 
entre características e propriedades. 
As características são aspectos que 
diferenciam os tecidos dos outros, 
os quais podem estar associados à 
aparência estética do tecido. Já as 
propriedades são atributos imateriais 
do tecido, a forma como o material se 
comporta em determinadas situações. 
Por exemplo, uma das características de 
um tecido de lã é o toque macio e uma 
das propriedades é a capacidade de 
atuar como isolante térmico. 
As características e propriedades dos 
tecidos podem variar de acordo com 
a seleção e combinação das fibras, 
na próxima seção iremos esclarecer 
as diferenças entre fibras naturais e 
químicas.
Tipos de fibras 
2 - 44
 Fibras Naturais: 
 Vegetal e Animal 
 Vegetais 
As fibras naturais podem ser subdivididas em origem 
vegetal e animal. As fibras vegetais podem ser extraídas de 
sementes e frutos, como, por exemplo, as fibras de algodão 
e coco, de caules, como no caso do linho e do rami, e das 
folhas, como o sisal. Dessa forma, as fibras naturais são 
ricas em celulose, que é um componente básico dos tecidos 
vegetais e proporciona firmeza e rigidez às plantas. 
Todas as fibras têm em sua composição molecular, as 
estruturas: amorfas e cristalinas. As estruturas amorfas são 
consideradas mais “frouxas”, mais irregulares, com mais 
espaços vazios entre elas, já as estruturas cristalinas são 
estruturas mais “densas”, mais organizadas, com menos 
espaços entre elas. As fibras vegetais, de origem celulósica 
tem em sua composição molecular mais estruturas cristalinas 
que amorfas, tornando assim mais difícil a penetração de 
tingimentos geralmente, por isso é comum tecidos com 
composição 100% algodão desbotarem com facilidade.
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As fibras de origem vegetal podem ser extraídas das sementes, dos 
caules e das folhas de determinadas plantas.
FIBRAS DE SEMENTES FIBRAS DE CAULES FIBRAS DE FOLHAS
Algodão (CO) Linho (CL) Sisal
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 Algodão 
As fibras de algodão crescem ao redor 
da semente da planta e dependendo 
do clima da região do cultivo, pode 
configurar fibras longas, médias ou 
curtas. As fibras longas são mais 
valorizadas e resultam em tecidos de 
qualidade superior. O algodão egípcio 
é reconhecido por sua excelente 
qualidade, isto é resultado das condições 
climáticas favoráveis para o cultivo do 
algodão no Egito, resultando em fibras 
longas e finas.
Após a colheita, separação das fibras 
das sementes e limpeza, o algodão 
passa pelo processo de mercerização, 
onde as fibras tensionadas são imersas 
em soda cáustica. Este processo 
aumenta o brilho das fibras e a 
resistência, melhora o desempenho 
quando são tingidas e diminui a 
porcentagem de encolhimento. 
Em seguida da fiação das fibras, os 
fios de algodão são chamuscados. Esse 
processo limpa as pontas das fibras 
soltas, diminuindo a probabilidade de 
formar pilling (bolinhas) no tecido final, 
assim como aprimoram o brilho do fio e 
a intensidade da cor. No geral, os tecidos 
que tenham em suas composições 
algodão possuem propriedades e 
características como: toque suave, 
confortável, rápida secagem, 
hipoalergênico, permite boa transpiração 
corporal, bom isolante térmico, etc. 
5 - 44
Saiba mais
Acesse o link a seguir e confira a 
história do algodão. 
https://www.youtube.com/
watch?v=1x_4TqNJXm0
O caimento dos tecidos de 
algodão vai depender das 
estruturas escolhidas para 
tecelagem e quantos fios 
compõem o tecido, variando 
de caimentos mais fluidos até 
mais estruturados. Quanto mais 
fios a trama tiver, mais macio 
e nobre será o tecido, por isso 
comercialmente é comum 
sinalizar a qualidade dos tecidos 
ou produtos feitos de algodão 
avisando a quantidade de fios 
em que a trama é composta. 
No vestuário, o algodão está 
na maioria das composições, 
servindo de matéria-prima para 
roupas de inúmeros segmentos 
e faixa etárias.
6 - 44
https://www.youtube.com/watch?v=1x_4TqNJXm0
https://www.youtube.com/watch?v=1x_4TqNJXm0
 Linho 
 O linho é uma herbácea em quedo 
caule é possível extrair fibras lenhosas 
e fibras têxteis. As fibras de linho 
após serem selecionadas, passam por 
pouco ou nenhum processo químico, 
fazendo com que o tecido de linho 
seja consideravelmente sustentável, 
devido também a pouca necessidade de 
irrigação no plantio e baixo volume de 
resíduos gerados. Há métodos de cultivo 
artesanal do linho em que a seleção 
das fibras é realizada de forma manual, 
em que apenas as fibras longas são 
selecionadas e passam pelo processo de 
sedagem.
 Os tecidos compostos por linho 
possuem características como resistência, 
conforto, fácil limpeza, resistência ao 
calor, boa absorção de umidade, etc. 
Dependendo do tipo de tecelagem o 
linho pode obter aspecto mais refinado 
ou mais rústico. As suas propriedades 
versáteis possibilitam a sua aplicação no 
vestuário, mobiliários e decoração.
7 - 44
 Animais 
As fibras de origem 
animal podem ser obtidas 
por meio dos pelos, 
no caso da lã, ou de 
secreções, como a seda. 
As fibras animais são 
ricas em proteínas, por 
isso possuem estrutura 
molecular amorfa, isto é, 
não possui forma definida, 
são irregulares, possuem 
mais espaços vazios entre 
as fibras o que confiram 
mais maleabilidade, 
frouxidão e durabilidade 
de tingimento. 
PELOS SECREÇÕES
Lã (Wo) Seda (Sk)
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 Lã 
A lã é extraída da pelagem de ovelhas, comumente associa-se a utilização da lã em 
peças de vestuário confeccionadas para climas frios, entretanto, a lã é um excelente 
isolante térmico, isto é, mantém a temperatura corporal evitando a perda ou ganho de 
calor. Por isso, pode ser uma opção de matérias-primas para vestuário de verão. Além 
disso, a lã possui alta resistência em ambientes úmidos, não amassa, possui toque 
suave, macio e confortável. Dependendo da estrutura da tecelagem, os tecidos de lã 
podem configurar desde tecidos mais maleáveis e naturalmente elásticos, até tecidos 
estruturados e resistentes. 
 Seda 
As fibras de seda são filamentos proteicos que formam o casulo de lagartas que 
se alimentam de folhas de amoreiras. Atualmente, há dois formatos de cultivo das 
mariposas que produzem as fibras de seda: a seda cultivada e a silvestre. 
A produção da seda cultivada é realizada em cativeiro, onde se tem maior controle 
da qualidade das fibras, quanto à espessura, comprimento, cor, textura e brilho. 
Por outro lado, há o processo silvestre em que a seda é cultivada na natureza, 
respeitando o ciclo natural das lagartas, o que acarreta a produção em menor escala 
em relação às cultivadas, geralmente a qualidade das fibras pode ser danificada 
devido à interferência de fatores naturais. Os tecidos de seda são reconhecidos 
por seu toque agradável, acetinado, aspecto brilhoso e macio, o que configura 
significados de elegância, luxo e sofisticação às peças feitas com esses tecidos.
9 - 44
Saiba mais
Como é um bicho-da-seda? Acesse o link e entenda 
como ele cria seu próprio casulo. https://www.youtube.
com/watch?v=Xey7zXnSyQE 
10 - 44
https://www.youtube.com/watch?v=Xey7zXnSyQE
https://www.youtube.com/watch?v=Xey7zXnSyQE
 Fibras Químicas: 
 Artificiais e Sintéticas 
As fibras de origem química podem 
ser divididas em artificiais e sintéticas. 
O que diferencia uma fibra artificial de 
uma sintética é que, as fibras artificiais 
possuem origem natural, mas sofreram 
alteraçõesquímicas em laboratório, 
esse processo chama-se extrusão. Na 
extrusão as fibras naturais são colocadas 
em um recipiente com pequenos furos, 
semelhante a uma peneira, a qual são 
misturadas com químicos e ao serem 
pressionados resultam na pasta da fibra 
que saem pelos furos formando os fios. 
Já as fibras sintéticas são desenvolvidas 
em sua totalidade em laboratórios, sendo 
a maioria derivado do petróleo. Em suma, 
as fibras sintéticas derivam do petróleo e 
as artificiais possuem base de celulose, 
porém manipuladas quimicamente.
A interferência química nas fibras está 
ligada ao fato de poder manipular as 
propriedades e características finais 
do tecido. Quimicamente é possível 
modificar o brilho, elasticidade, 
durabilidade, maciez, resistência, 
textura, entre outras características, de 
acordo com a necessidade e desejo dos 
aspectos do tecido final. Dessa forma, é 
possível aproveitar fibras existentes na 
natureza e alterá-las no intuito de agregar 
propriedades, como no caso da viscose, 
do tecido de Liocel e Modal, bem como 
criar fibras a partir de polímeros com 
características totalmente direcionadas 
como tecidos de poliéster e poliamida. 
11 - 44
 ARTIFICIAIS 
Viscose (CV) Liocel (CLY) Modal (CMO)
Características 
do tecido de Viscose:
Características 
do tecido de Liocel:
Características 
do tecido de Modal:
A Viscose possui origem nas 
fibras de algodão, é conhecida 
por suas características como: 
frescor, leveza, toque suave, 
caimento fluido, boa absorção 
de água, fácil manutenção, baixo 
custo, semelhante ao algodão.
As fibras que compõem o 
tecido de Liocel são de origem 
celulósica, geralmente extraídas 
da polpa do eucalipto. Por ter 
origem vegetal é considerado 
sustentável, além disso é 
reconhecido por sua facilidade 
de retenção de tingimentos, 
suavidade, resistência e brilho.
As fibras Modal possuem 
características semelhantes às outras 
fibras de celulose, porém, possui 
maior absorção de água em relação 
ao algodão, assim como mantém a 
qualidade do tingimento por mais 
tempo. O tecido de Modal permite 
excelente respiração corporal, possui 
toque agradável e sedoso. 
12 - 44
SINTÉTICOS
Poliéster (PES) Poliamida (PA)
Por pertencerem ao mesmo grupo 
das fibras sintéticas é comum 
confundir o poliéster e a poliamida. 
As fibras de poliéster são originadas 
do petróleo, dessa forma, possuem 
como características físicas 
toque mais firme, possui ótima 
durabilidade, rápida secagem, não 
amassa, boa retenção de cor e 
pode ser submetida a processos 
de estamparia por sublimação. 
Já a poliamida, possui fibras 
originadas de polímeros criados 
por intervenção humana, assim 
sua produção possui valores mais 
altos quando comparados com 
tecidos de poliéster. Os tecidos de 
poliamida são elásticos, possuem 
conforto térmico, são resistentes, 
e de toque suave e macio, assim 
como não amassam facilmente. No 
vestuário é comum encontrar peças 
do segmento fitness e beachwear 
compostos por poliamida.
13 - 44
 Macro grupos de tecido 
Existem 3 grandes grupos que diferem entre si quanto ao 
formato da junção dos fios para a construção do tecido. As 
propriedades e características diferenciam-se conforme o 
formato do tecido. Um tecido pode ser composto por fios 
de ourela, geralmente são mais grossos, configurando as 
extremidades do comprimento do tecido, fios do urdume 
que acompanham paralelamente o sentido da ourela, ou 
seja, o comprimento do tecido, são fios mais torcidos e mais 
resistentes. Além da ourela e do urdume, os tecidos podem 
contar com os fios de trama que ficam posicionados na 
largura do tecido, isso é, ao contrário dos fios de urdume, os 
fios de trama são menos torcidos e mais flexíveis. Por outro 
lado, existe a possibilidade de construir tecidos apenas 
com um único fio, bem como a junção de fios ou fibras por 
métodos que não envolvem tecelagem. Essas diferenças 
serão abordadas nas próximas seções.
14 - 44
Saiba mais
Conheça a história por trás 
da invenção da máquina 
de fiar e tear mecânico, 
invenções que deram origem 
a primeira revolução industrial. 
https://www.youtube.com/
watch?v=B9gf1D-WcYs
 Tecido plano 
Os tecidos planos são feitos 
em teares os quais contam 
com um fio de urdume e um fio 
de trama. A ordenação entre 
trama e urdume configura o fio 
do tecido. Os teares de tecido 
plano são estruturas mais 
complexas, com mais peças e 
preparação, demandando uma 
manutenção com um custo 
mais alto que outros teares. 
15 - 44
https://www.youtube.com/watch?v=B9gf1D-WcYs
https://www.youtube.com/watch?v=B9gf1D-WcYs
 A compreensão da disposição 
dos fios que compõem os tecidos 
é essencial para a elaboração dos 
moldes dos modelos. Todos os 
moldes devem conter a indicação 
do sentido do fio em que a peça 
deve ser cortada. O sentido do 
fio indica o posicionamento 
do molde em relação à 
ourela do tecido. Conforme 
a disposição dos fios de 
urdume e trama, viu-se que 
o sentido da trama é mais 
flexível horizontalmente 
e o sentido do urdume é 
mais rígido. A seguir as 
imagens exemplificam a 
combinação dos fios de 
urdume e trama.
Fio do Urdume Fio da Trama
16 - 44
Pensando na ergonomia das peças de 
vestuário, na maioria dos casos, é mais 
interessante que as peças possuam 
mais elasticidade no sentido horizontal, 
para acompanhar de forma confortável 
as movimentações do corpo. No quesito 
comprimento é necessário que a peça seja 
estável, isso é, não altere o comprimento 
para maior ou menor, evitando a formação 
de irregulares ou bicos das peças.
 A imagem abaixo ilustra o plano de 
corte de uma camiseta, observe que o 
comprimento da camiseta acompanha 
paralelamente o comprimento do tecido, 
cortar a peça nesse sentido garante 
que a maior mobilidade será para os 
lados, proporcionando maior conforto 
para o usuário e maior estabilidade no 
comprimento, evitando que bicos sejam 
formados na barra da camiseta.
Tr
am
a 
= 
La
rg
ur
a 
do
 te
ci
do
Urdume do tecido = Comprimento do tecido
17 - 44
Dessa forma, na modelagem é 
imprescindível que o sentido do fio 
seja sinalizado e respeitado na hora 
do corte. A torção do molde no plano 
de corte pode danificar o caimento 
da peça, proporcionando efeitos 
diferentes dos planejados. Todavia, 
pode haver exceções quanto ao 
posicionamento do fio, mas isso deve 
ser uma tomada de decisão consciente 
para atingir algum efeito esperado com 
a mudança do posicionamento do fio. 
Existe a possibilidade de posicionar 
o molde no sentido contrário do fio, ou 
seja, acompanhando o sentido da trama. 
Esta é uma opção em partes da peça 
que precisão ser mais rígidas e menos 
elásticas. Outra opção é cortar o molde 
no sentido do viés, isto é, 45 graus a 
partir da ourela. O sentido do viés, no 
caso de tecidos planos, é a direção que 
possui mais elasticidade e é utilizado 
em modelos que necessitam de alto 
grau de ajuste ao corpo ou caimento. 
Ao lado na imagem é possível observar 
as possibilidades de posicionamento 
dos moldes em relação ao fio do tecido.
Fi
o 
de
 tr
am
a 
Fio de urdume/ fio preto
Dobra do tecido
Viés
Ourela
1- Fio reto 2- Fio atravessado 3- Viés
45°
18 - 44
Saiba mais
Você sabe como cortar uma roupa no fio reto, 
no fio atravessado e no viés? Acesse o link a 
seguir e fique por dentro. https://www.youtube.
com/watch?v=C3HzPvUcL9I
Como exemplos de tecidos planos temos: 
tricoline, crepe, denim/brim, jacquard, chita/
chitão/, cetim, fallete, Oxford, etc. Acesse o link 
a seguir e conheça as principais características 
dos tecidos. https://www.maximustecidos.com.
br/dicionario-de-tecidos-h21/.
19 - 44
https://www.youtube.com/watch?v=C3HzPvUcL9I
https://www.youtube.com/watch?v=C3HzPvUcL9I
https://www.maximustecidos.com.br/dicionario-de-tecidos-h21/
https://www.maximustecidos.com.br/dicionario-de-tecidos-h21/
 Malha 
Ao contrário dos tecidos planos 
que necessitam de um fio de 
trama e de um fio de urdume, os 
tecidos de malha são compostos 
por apenas um fio entrelaçado 
como um tricô. Conformeo 
desenho abaixado, cada laçada 
do fio se entrelaça na laçada 
anterior e assim vai compondo 
o tecido. Devido aos espaços 
entre os entrelaçamentos, os 
tecidos de malha possuem 
propriedades como elasticidade 
e maleabilidade. Nas imagens a 
seguir é possível ver a dinâmica 
dos entrelaçamentos feitos com 
um único fio.
 
A técnica de tricô resulta em tecidos 
de malha, mas na indústria esses tecidos 
são fabricados em teares tubulares. 
Dentro do grande grupo das malhas 
existem outros grupos como:
20 - 44
A) Malha circular: produzida em teares 
circulares, temos como exemplo o 
moletom, a meia malha e o piquet.
B) Malha retilínea ou malha de 
trama: possui muita semelhança 
ao tricô artesanal, entretanto 
é produzida em maquinários 
eletrônicos, o entrelaçamento 
do fio se dá no sentido da trama. 
O tecido é conhecido pelas 
propriedades de resistência 
e durabilidade, exemplos de 
malhas para golas e punhos. 
C) Malha de urdume ou teia: os 
entrelaçamentos são feitos no 
sentido do urdume, o processo 
possui semelhança na tecelagem 
de tecidos planos. Como exemplo 
temos as rendas para lingerie. 
21 - 44
 Tecido não tecido 
Os tecidos não tecidos, como o próprio nome relata, 
não passam por processos de tecelagem, as fibras ou 
fios são agrupadas em uma máquina de compactar. As 
fibras dispostas aleatoriamente podem ser compactadas 
por processos químicos (coladas) ou físicos (pressão). 
Temos como exemplo o feltro e o TNT, apesar de 
possuírem toque e mobilidade semelhante aos tecidos, 
não possuem entrelaçamento entre os fios.
22 - 44
 Tipos de ligamentos 
Na tecelagem dos tecidos planos, existem possibilidades de 
disposições entre os fios de urdume e trama. A forma como os fios 
de urdume entrelaçam-se nos fios de trama chama-se ligamento. 
As variações dos ligamentos diferenciam os tipos de tecido 
quanto ao seu caimento, brilho, resistência, textura, entre outras 
características e propriedades. Dessa forma, os ligamentos são 
escolhidos de acordo com o tecido que deseja ser confeccionado.
 Ligamento tela/tafetá 
A dinâmica do ligamento tela é considerada uma das mais 
simples, visto que os fios de urdume entrelaçam nos fios de trama 
alternadamente, isto é, ora o fio de urdume passa por cima do fio 
de trama e ora por baixo, e assim sucessivamente durante todo o 
comprimento do tecido. Na imagem a seguir é possível visualizar 
os entrelaçamentos entre os fios de urdume e trama.
23 - 44
 A distância entre os ligamentos pode ser planejada de acordo com as 
características desejadas para o tecido. Dessa forma, o ligamento tela ou tafetá 
pode compor desde tecidos mais rígidos até tecidos mais maleáveis. Por seguir 
um mesmo padrão de ligamento, o lado direito e avesso do tecido geralmente é 
igual, em casos que o tecido não contenha beneficiamento, estampa ou aplicação 
sinalizando o lado direito. Como exemplos de tecidos com ligamento tela temos: 
tricoline, cambraia, chiffon, organza, chita, etc.
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 Ligamento sarja 
O ligamento é reconhecido por formar 
linhas diagonais no tecido, as fileiras como 
são chamadas acontecem porque a trama 
passa por cima de pelo menos dois fios de 
urdume para em seguida passar por baixo 
de um fio. Nas imagens a seguir é possível 
visualizar as diagonais formadas no tecido. 
Além das diagonais contínuas, o 
ligamento sarja pode proporcionar o efeito 
de espinha de peixe como na segunda 
imagem, esse efeito é causado quando as 
fileiras são proporcionalmente invertidas. 
Na terceira imagem é possível observar 
como a combinação dos ligamentos 
sarja e as cores dos fios podem formar 
desenhos no tecido, na imagem é ilustrada 
a padronagem Pied de Poule. 
Uma das propriedades de tecidos com 
ligamento sarja é a resistência em sujar, 
entretanto, sua limpeza pode ser mais 
difícil. Esse tipo de entrelaçamento torna 
o tecido mais resistente do que no caso 
de tecidos com ligamento tela. Como 
exemplo de tecido com ligamento sarja 
temos o brim, denim, a sarja, o tweed, etc. 
25 - 44
 Ligamento cetim 
O ligamento cetim é bastante semelhante 
ao ligamento sarja, entretanto os 
espaçamentos entre os ligamentos são 
maiores, por isso visualmente fica difícil 
observar a semelhança. Uma das principais 
características adquiridas com os longos 
espaçamentos entre os entrelaçamentos, 
é o brilho e toque acetinado no tecido, 
todavia, são tecidos mais frágeis. 
Como é possível observar na segunda 
imagem, o ligamento cetim difere 
visivelmente o lado direito e avesso do 
tecido. Como exemplos de tecidos com 
ligamento cetim temos o próprio cetim, 
alguns crepes e veludo de seda. No 
vestuário são opções para vestidos de 
festa, trajes de alfaiataria, roupas sociais 
e também muito utilizados para forros. 
26 - 44
Saiba mais
Cetim: descubra o luxo e 
a versatilidade deste tecido 
milenar. https://audaces.
com/o-que-e-tecido-cetim/
 Beneficiamento: 
 definição e exemplos 
Após o processo de tecelagem 
os tecidos podem ser submetidos a 
processos de beneficiamento, isso é, 
agregar características à superfície, sendo 
elas tanto estéticas quanto sensoriais, 
modificando o visual do tecido e o 
toque. Dessa forma, o beneficiamento 
pode incluir processos de tingimento, 
estamparia, alvejamento, purga, 
flanelagem, desengomagem, etc.
Nem todos os processos de coloração 
são feitos após o tecido ser tramado. 
Há a técnica de fio-tinto, onde o fio é 
tingido e depois tramado. Em casos de 
o tecido ser tingido após a tecelagem, 
chama-se tecidos unicolores. Dentre os 
beneficiamentos mais comuns nos tecidos 
está a estamparia que pode ser feita de 
variadas formas, na seção seguinte iremos 
estudar os tipos e características dos 
principais tipos de estamparia.
27 - 44
https://audaces.com/o-que-e-tecido-cetim/
https://audaces.com/o-que-e-tecido-cetim/
 Estampados 
 Rotativo/Cilindro 
A estamparia rotativa é feita através 
de desenhos gravados a laser em 
cilindros passados em uma esteira 
rotativa. As estampas possuem seus 
motivos com repetições corridas, visto 
que o formato cilindro facilita no encaixe 
do rapport. Evita-se que os desenhos 
das estampas rotativas tenham muitos 
detalhes, no intuito de não prejudicar a 
qualidade da estamparia. Além disso, 
existem limitações na quantidade de 
cores a serem utilizadas, uma vez que 
em cada cor e parte do desenho é 
gravado um cilindro diferente. Por ser 
um processo automatizado é possível 
ser confeccionado em larga escala, 
comercialmente são produzidos no 
mínimo mil metros de estampa. Quanto 
à durabilidade da estampa rotativa, 
esta pode desbotar com mais facilidade 
e o custo, quando comparado com 
o processo de estamparia digital, é 
aproximadamente metade.
28 - 44
Esta estamparia permite fazer a impressão em tecidos 
com diferentes fibras, entretanto, por questão de custo-
benefício, a maior parte é feita em tecidos de origem 
natural e artificial, já que os tecidos sintéticos no sistema 
de calandra, que será abordado a seguir no processo de 
sublimação, são mais rentáveis. Na imagem a seguir 
é possível observar que em cada cilindro é gravado 
uma parte do desenho, em cada cilindro também 
terá uma cor da estampa, a soma de todas as 
partes de cada cilindro resulta na estampa final.
29 - 44
Saiba mais
Estamparia Rotativa: O que é um 
cilindro? https://www.youtube.com/
watch?v=UVuR9NMfIao 
Processo Estamparia Rotativa. 
https://www.youtube.com/
watch?v=SfHD45bJfLI
30 - 44
https://www.youtube.com/watch?v=UVuR9NMfIao
https://www.youtube.com/watch?v=UVuR9NMfIao
https://www.youtube.com/watch?v=SfHD45bJfLI
https://www.youtube.com/watch?v=SfHD45bJfLI
 Sublimação 
A estamparia por sublimação é uma 
das mais comuns, visto seu baixo custo. 
Como o próprio nome relata a estampa 
passa do estado sólido para o estado 
gasoso, esse fenômeno chama-se 
sublimação. A estampa é impressa por 
meio de uma calandra que pressiona o 
papel sublimático sob a base do tecido, 
submetendo-o a elevadas temperaturas, 
que irão fazer a tinta do papel sublimare gravar o tecido. Ligada ao fato de a 
sublimação ser muito semelhante a um 
adesivo, a técnica é possível apenas em 
tecidos de poliéster, quando realizada 
em tecidos de fibras naturais, por 
exemplo, algodão, apresenta pouca 
adesão e durabilidade. 
Além disso, além da base de poliéster, 
é necessário que seja de fundo claro 
para que as cores da estampa não 
sejam alteradas. Não há limitações 
para detalhamentos de cores ou 
formas da estampa, o resultado obtido 
é fiel ao desenho e intensidade de 
cores desejadas. É um processo 
rápido e barato de ser executado, 
comercialmente pode ser feito em 
pequenas quantidades, como no 
mínimo 1 metro de tecido estampado.
31 - 44
Saiba mais
A sublimação é uma técnica 
de estamparia que possibilita 
personalizações rápidas e sem 
limites de cor! Acesse o link a 
seguir e conheça melhor essa 
técnica. https://www.youtube.com/
watch?v=6MYfOOpg98I&t=19s
 Digital 
A estamparia digital é umas 
das técnicas mais modernas 
atualmente, permite inúmeras 
variações de cores e seu 
processo se assemelha muito 
com o de uma impressora, 
porém no caso a impressão é 
feita no tecido. É considerada 
a mais sustentável entre as 
técnicas de estamparia, visto 
que nesta técnica há redução 
no uso de água, energia e 
diminuição no descarte de 
resíduos químicos e físicos. 
32 - 44
https://www.youtube.com/watch?v=6MYfOOpg98I&t=19s
https://www.youtube.com/watch?v=6MYfOOpg98I&t=19s
https://www.youtube.com/watch?v=6MYfOOpg98I&t=19s
A estamparia é realizada a jato de maneira que agiliza o processo, 
tornando-se uma boa opção para empresas que desejam reduzir leadtime 
e otimizar a produção. Quanto à durabilidade, é conhecida por ser uma das 
mais duradouras, além disso, recomenda-se que a estamparia seja feita em 
tecidos de composições de origens naturais, como o algodão e a viscose. 
Por contar com o processo do início ao fim de forma digital, comercialmente 
ainda é umas das técnicas com custos mais altos, sendo necessário a 
estamparia de no mínimo 300 metros de tecido.
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Saiba mais
Estamparia Digital: Como a máquina de 
estampar funciona? https://www.youtube.com/
watch?v=IE3BBvJyLmY 
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https://www.youtube.com/watch?v=IE3BBvJyLmY
https://www.youtube.com/watch?v=IE3BBvJyLmY
 Inovação têxtil 
Os materiais têxteis no formato que 
conhecemos hoje são resultados 
de anos de estudos que buscam 
constantemente aprimorar seu 
desempenho e funcionalidades. Com 
o objetivo de sanar as necessidades 
humanas, produtivas e ambientais, 
quanto ao uso, custos, fonte de 
matéria-prima, de vida do produto, 
entre outros pontos, as tecnologias 
trabalham nas estruturas têxteis a fim 
de gerar vantagens em relação aos 
têxteis comuns. 
As inovações tecnológicas aliadas 
aos processos têxteis têm mudado 
o relacionamento entre consumidor, 
marca e produto. Sobretudo, a indústria 
de confecção de vestuário que se 
defronta com novas demandas a 
serem implementadas na criação de 
seus produtos. É válido ressaltar que, 
além de matéria-prima para o setor 
de vestuário, os têxteis possuem forte 
papel nas indústrias de cama, mesa e 
banho, uniformes, tanto para indústria 
quanto para profissionais da saúde, 
assim como na área gastronômica. 
Assim, este assunto apesar de novo, 
mostra-se relevante a abordagem de 
tecidos inteligentes nos mais variados 
setores e indústrias.
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 Nanotecnologia 
As inovações tecnológicas de forma 
geral são um grande alerta de tendência, 
dessa forma, por ser um assunto 
relativamente novo, envolve custos 
e investimos superiores aos comuns 
realizados na indústria têxtil convencional. 
Entretanto, há a grande necessidade de 
agregar funcionalidades e propriedades 
além das que já são obtidas com os têxteis 
comuns. Nesse sentido, a nanotecnologia 
atua no nível molecular das estruturas 
têxteis, seja nas fibras ou em acabamentos 
de beneficiamento dos tecidos, 
modificando estruturas, adicionando 
dispositivos, fracionando moléculas, entre 
outras intervenções.
Na maioria das vezes as pessoas optam 
por tecidos de composição natural 
em relação aos tecidos com origem 
química, conhecendo as propriedades 
de usabilidade e conforto que as fibras 
naturais proporcionam. A nanotecnologia 
possibilita que sejam agregados aos 
tecidos comuns artifícios que solucionem 
problemas relacionados à qualidade do 
tecido, estética, resistência, proteção 
antibacteriana, proteção contra raios 
UV, impermeabilidade, propriedades 
antissujeiras, hipoalergênica etc. 
A experiência do consumidor com peças 
de vestuário envolve o conforto físico e 
psicológico, que estão intrinsecamente 
relacionados, por exemplo, uma peça 
de roupa com toque macio e suave, que 
possui bom caimento, boa durabilidade, 
não amassa e não suja com facilidade e 
causam sensações para o usuário além 
da satisfação de estar vestido uma roupa 
com a estética agradável. Dessa forma, 
a nanotecnologia eleva o nível de valor 
agregado ao produto.
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O vestuário protege o corpo humano 
de interferências externas, como calor, 
frio, umidade, doenças, etc. Com o 
advento da pandemia o assunto sobre 
tecidos com nanotecnologia capazes 
de implementar a profilaxia de doenças 
causadas por microrganismos tornou-
se mais popular. Visto a necessidade 
de proteção contra a disseminação 
de um vírus altamente contagioso. Os 
tecidos de composição natural por 
terem propriedades como controle de 
umidade, podem ocasionar ambientes 
propícios para fungos e bactérias. Por 
outro lado, os tecidos de fibras sintéticas 
podem dificultar a transpiração corporal, 
fazendo com que a umidade fique retida 
na pele do usuário, propiciando também 
a proliferação de microrganismos que 
podem gerar alergias e doenças. 
Além de doenças, os microrganismos 
podem causar odores e manchas nos 
tecidos, nanopartículas de zinco ou prata 
quando misturadas com fibras têxteis 
naturais podem agregar propriedades 
que controlam a proliferação de fungos 
e bactérias, evitando o contágio de 
doenças, alergias e odores. 
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Nanopartícula
 de prata 
Bactéria viva 
(com parede celular) 
Bactéria morta
 (parede celular danificada)
Tecido
Na imagem a seguir é possível visualizar a ação 
bactericida das nanopartículas de prata nos tecidos.
Apesar do vestuário atuar como barreira 
protetora contra agentes externos, os 
tecidos convencionais não possuem 
propriedades que garantem a proteção 
completa contra raios UV, por exemplo. 
A adição de nanopartículas de dióxido 
de titânio em têxteis acrescentam 
propriedades protetoras contra a 
radiação solar, impedindo que os raios 
atravessem o tecido e entrem em 
contato com a pele. Na imagem a seguir 
é ilustrado como as nanopartículas de 
titânio absorvem a radiação. Além da 
adição de nanotecnologia, outros fatores 
influenciam no potencial de proteção 
dos materiais, como o espaçamento da 
trama, espessura do tecido, controle de 
umidade, tingimento, etc.
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Estes foram alguns exemplos para 
demonstrar como a nanotecnologia 
adicionada aos têxteis convencionais 
pode potencializar e criar propriedades 
necessárias ao bem-estar do 
usuário, assim como visam otimizar a 
sustentabilidade do ciclo de vida do 
produto, uma vez que a preocupação 
sobre o tempo de degradação dos 
tecidos é algo em questão nos ativos 
tecnológicos. Os têxteis inteligentes 
cada vez mais farão parte do processo 
de tomada de decisão dos estilistas 
em suas criações.
Tecido puro 
(sem proteção UV)
Pele
Radiação UV 
(solar)
Tecido tratado 
(com proteção UV)
Nanopartícula 
de TiO2
Radiação UV 
(solar)
Pele
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Saiba mais
Você sabe o que é a Nanotecnologia na 
Indústria Têxtil? Assista ao vídeo e fique 
por dentro. https://www.youtube.com/
watch?v=TA7_jPGDVnI 
Tecnologia vestível: a nanotecnologia na 
moda e indústria têxtil. https://heloisatolipan.
com.br/moda/senai-cetiqt-a-nanotecnologia-
na-industria-textil-e-uma-reflexao-sobre-a-
revolucao-das-roupas-inteligentes/ 
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https://www.youtube.com/watch?v=TA7_jPGDVnI
https://www.youtube.com/watch?v=TA7_jPGDVnIhttps://heloisatolipan.com.br/moda/senai-cetiqt-a-nanotecnologia-na-industria-textil-e-uma-reflexao-sobre-a-revolucao-das-roupas-inteligentes/
https://heloisatolipan.com.br/moda/senai-cetiqt-a-nanotecnologia-na-industria-textil-e-uma-reflexao-sobre-a-revolucao-das-roupas-inteligentes/
https://heloisatolipan.com.br/moda/senai-cetiqt-a-nanotecnologia-na-industria-textil-e-uma-reflexao-sobre-a-revolucao-das-roupas-inteligentes/
https://heloisatolipan.com.br/moda/senai-cetiqt-a-nanotecnologia-na-industria-textil-e-uma-reflexao-sobre-a-revolucao-das-roupas-inteligentes/
 Referências 
DINO. A história dos tecidos e curiosidades sobre os que possuem a melhor 
manufatura do mercado. ESTADÃO, 15 de abril de 2021. Disponível em: http://
patrocinados.estadao.com.br/medialab/releaseonline/releasegeral-releasegeral/geral-
a-historia-dos-tecidos-e-curiosidades-sobre-os-que-possuem-a-melhor-manufatura-do-
mercado/. Acesso em: 01 dez. 2021. 
EEEP. Fibras Têxteis. SEDUC CE. Disponível em: https://educacaoprofissional.seduc.
ce.gov.br/images/material_didatico/textil/textil_fibras_texteis.pdf. Acesso em: 01 dez. 2021. 
GOMES, Anne Velloso Sarmento; COSTA, Ney Róblis Versiani; MOHALLEM, Nelcy 
Della Santina. Os Tecidos e a Nanotecnologia. Química Nova na Escola, [S.L.], v. 34, 
n. 4, p. 288-296, 23 abr. 2016. Sociedade Brasileira de Química (SBQ). http://dx.doi.
org/10.21577/0104-8899.20160040. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/
qnesc38_4/03-QS-43-15.pdf. Acesso em: 28 out. 2021.
OLIVEIRA, Cris. Malharia: descubra os tipos existentes. Elo7, 06 de outubro de 2016. 
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PEZZOLO, Dinah Bueno. TECIDOS: HISTÓRIA, TRAMAS, TIPOS E USOS. Editora 
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mLKObFExoOgllsBzjUY8#v=onepage&q=tecidos&f=false. Acesso em: 01 dez. 2021. 
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http://patrocinados.estadao.com.br/medialab/releaseonline/releasegeral-releasegeral/geral-a-historia-dos-tecidos-e-curiosidades-sobre-os-que-possuem-a-melhor-manufatura-do-mercado/
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http://patrocinados.estadao.com.br/medialab/releaseonline/releasegeral-releasegeral/geral-a-historia-dos-tecidos-e-curiosidades-sobre-os-que-possuem-a-melhor-manufatura-do-mercado/
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https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/textil/textil_fibras_texteis.pdf
https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/textil/textil_fibras_texteis.pdf
https://blog.elo7.com.br/manual-de-tecnicas-artesanais/malharia-descubra-os-tipos-existentes
https://blog.elo7.com.br/manual-de-tecnicas-artesanais/malharia-descubra-os-tipos-existentes
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=H9O8DwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT3&dq=tecidos&ots=BJXp3Qehi_&sig=1seF9xQmLKObFExoOgllsBzjUY8#v=onepage&q=tecidos&f=false
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SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA
Fabrizio Machado Pereira
Diretor Regional do SENAI/SC e Diretor de Educação e Tecnologia da FIESC  
Adriana Paula Cassol
Gerente Executiva de Educação 
Thiago Korb 
Gerente de Educação Básica e Profissional
Rômulo Thales Azevedo
Gerência de Educação Profissional – GEDUP 
REDE DIGITAL 
Fabiano Bachmann
Gerente Executivo da Rede Digital
Gisele Umbelino
Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Digitais 
Fernanda Laurentino Inácio
Coordenadoria de Modelos de Negócios Digitais
Fernanda Kempner Moreira
Líder de Projeto
Amélia Malheiros 
Assessoria Técnica 
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Michelle Grumiche (Audaces)
Victória Premoli (Audaces)
Elaboração
Pâmella Rocha Flores da Silva
Projeto Educacional
Tatiana Daou Segalin
Roger Humphreys
Projeto Web gráfico
Produção dos Recursos Educacionais
Equipe de Desenvolvimento de Recursos Digitais - CRD
_________________________________________________________________
Discovery Ltda.
MSL Traduções
Revisão ortográfica, gramatical e normalização
IStock Photo
Banco de Imagens  
Lince Vídeo Producões Ltda.
Produção Audiovisual
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