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DOENÇA AGENTE ETIOLOGICO CADEMIA EPIDEMIOLOGICA PATOGÊNESE PATOGENIA SINAIS CLINICOS DIAGNOSTICO PROFILAXIA E CONTROLE BRUCELOSE ZOONOSE Família: brucellaceae Gênero: Brucella B. abortus: bovinos e bubalinos (7 biovares) B. melitensis: caprinos e ovinos (3 biovares) B. suis: suínos (5 biovares) Todos esses tem antígeno O no LPS B. ovis: ovinos B. canis: cães FI: animal infectado VE: elite, carne, teto morto, secreção vaginal, sêmen. MT: alimentos contaminados. Direto – feto abortado animal com ferimento, PE: mucosa oral, pele, conjutiva. Após o 1º aborto: desenvolve a imunidade celular tem diminuição do numero e tamanho das lesões de placentomas – aborto infrequente – tem retenção de placenta, natimortalidade, nascimento de bezerros fracos Penetra, acomete linfonodos regionais e depois pode ir para articulações, baço, fígado, úbere, tem mecanismo de evasão do sistema imune vai sobreviver e se transporta dentro de macrófagos. Útero gestante — multiplicação no placentomas – infecção de células adjacentes, inflamação da placenta e necrose passagem de nutrientes e O2 da mãe para o feto tendo Bovinos: fêmeas – aborto no 1/3, placentite necrótica, retenção da placenta. Macho: inflamação de testículos, epidídimos, lesão com aspecto amolecido Equino: fistula, material purulento. Suíno: fêmea- aborto, infertilidade. Macho – orquite, edema, febre INDIRETO: Teste de soroaglutinação com antígeno acidificado tamponado (AAT) teste de triagem Teste do anel em leite (TAL) triagem – monitoramento Teste do 2- mercaptoetanol (2- ME)+prova lenta – confirma Teste de polarização fluorescente (FPA) confirma Fixação de complemento (FC) confirmatório Vacinação das bezerras (obrigatório) de 3 a 8 meses tem que ser a B19 Animais positivos tem 30 dias pra sacrificar o animal. Caso não tenha lesão pode aproveitar a carcaça. Abet sanitário nos positivos LEPTOSPIROSE ZOONOSE Leptospira interrogans mais importante L. sorovares, L. cappenhageni L. icterohaemorrhagiae relacionadas a casos mais graves em humanos FI: animal infectado VE: urina, descarga cervico-vaginal, fetos abortado, palacenta, sêmen MT: água, solo, inseminação PE: pele, mucosas, escoriações, cortes, contato sexual. Penetração ativa → Leva 7 dias para cair na corrente sanguínea → Multiplicação (sangue, interstício, LCR, linfa) → Danos ao endotélio (hemorragias, formação de trombos, isquemia) → que vai atingi os órgãos a seguir: Rim (necrose tubular); Fígado (necrose hepatocelular); Músculo (miosite) e Placenta (placentite) Febre, anorexia Perda de peso Mastite atípica Icterícia Insuficiência hepática ou renal Hemoglobinúria Clinico Epidemiológico Direto: microscopia de campo escuro, imunofluorescência de tecidos, histopatológico e coloração prata SAM: soroaglutinação microscópica identifica sorovares - indireto ELISA – indireto PCR – molecular Notificação obrigatória. Quarentena dos animais. Higiene das instalações e equipamento. Controle de roedores. Vacinas-cães V8,V10, V12 Vacina ruminantes – Bratislava. TUBERCULOSE ZOONOSE Mycobacterium M. tuberculosis - + importante M. ulcerans – ulcera tuberculótica no humano M. leprae – hanseníase no humano M. bovis - bovinos e humanos + importante M. avium – usada para fazer o diagnostico de tuberculose no bovinos FI: animais e ser humano infectado VE: secreções nasais, fezes, urina, leite MT: aerossóis, água, alimentos contaminados PE: oral, nasal Invasão dos alvéolos pelos bacilos → Multiplicação nos macrófagos ou destruição; em 2 a 3 semanas → Reposta imune (hipersensibilidade tardia); tem autodestruição de tecidos—migração de novas células → Formação do granuloma no foco inicial + linfonodos regionais → Formação de complexo primário → que pode ocorrer o Desaparecimento calcificação das lesões; Estabilização do processo; Forma miliar ou protraída BOVINOS: Dispneia. Caquexia. Tosse seca. Hiperplasia. Mastite. Infertilidade. SUÍNOS: disseminação em vísceras ossos e meninges. OVINOS E CAPRINOS: igual nos bovinos HUMANO: tosse. Dispneia. Dor torácica. Emagrecimento. Achados clínicos e epidemiológicos PCR Imunodiagnostico Anatomopatológico Microbiológico Teste alérgico cutâneo: teste cervical simples, teste da prega caudal, teste cervical comparativo Quarentena de 15 dias. Abate de animais reagentes. DOENÇA AGENTE ETIOLOGICO CADEIA EPIDEMIOLOGICA PATOGÊNESE PATOLOGIA SINAIS CLINICOS DIAGNOSTICO PROFILAXIA / CONTROLE ERLIQUIOSE ZOONOSE Ordem: Rickettsiales Erichia canis E. ruminantium – doença neurológica em bovinos, ovinos e caprinos (africa) E. chafereensis- erliquiose monossitia humana, infecções em cães, coiotes e caprinos. FI: animal infectado VE: sangue PE: subcutâneo MT: fômites Aguda (21-28d): invade células mononucleares multiplicação intracelular dissemina tem hiperplasia dos tecidos linfoides, resposta do tipo Th1 e B produzindo IgG2 alteração imunológicas e inflamatória formando trombocitopenia , tem infiltração leucocitária e acomete órgãos parenquimatosos. Subclinica (40-120d): animais imunocompetentes bacteremia intermitente títulos de anticorpos eliminação do agente ou evolução fase crônica. Crônica: invasão de células mononucleares tem multiplicação intracelular, se dissemina, tem um sequestro esplênico tendo destruição das plaquetas—tendo trombocitopenia. Aguda: febre, depressão, letargia, anorexia, esplenomegalia, anemia, petéquias, epistaxe. Crônica: queda das células sanguíneas, anemia, hemorragia, edema, dispneia, esplenomegalia, hepatomegalia, linfadenomegalia. Direto: esfregaço- papa leucocitário ou do sangue total. Cultivo- macrófago canino ou cultura de células de carrapatos. Indireto: imunofluorescencia – indireta (RIFI) ou ELISA- detecta anticorpos, pode ter reação cruzada. PCR Tratamento: doxiciclina 10mg/kg, VO, SID, de 21 a 28 dias Omeprazol para proteção gástrica. Clorafenicol 50mg/kg VO,IV ou SC,TID ANAPLASMOSE ZOONOSE A.marginale: pequenas mórulas na lateral em bovinos A.centrale: pequenas mórulas no centro de hemácias encontrado em pequenos animais. A.phagocytophilum: mórulas encontrado no granulócitos em bovinos, equinos, cães. A.platys: visto em plaquetas, tendo trombocitopenia cíclica canina FI: animal infectado VE: sangue MT: indireto por vetores e fômites PE: cutânea O A. platys se multiplica nas plaquetas, transmitida pela inoculação intravenosa dos animais. O agente se adere a superfície plaquetária depois entra nas plaquetas por meio de endocitose. Bovinos: febre, anemia, aborto, fraqueza- os que se se recuperam da doença apresentam infecções crônicas persistente Vasculite, hemorragia, anemia, trombose, trombocitopenia Direto: esfregaço de papa leucocitário ou do sangue total, para analizar a inclusão de intracelular (mórula) + na fase aguda. Indireto: RIFI, ELISA detecta anticorpo. FEBRE CATARRAL MALIGNA Família: herpesvíridae Gênero: Rhadinovirus Herpesvirus ovino tipo 2 (OvHV-2) Herpesvirus caprino tipo 2 (CpHV-2) FI: animais infectados VE: aerossóis, fezes, colostro, leite, secreção genital. MT: indireto- ingestão de águia e alimentos contaminado. Vestical- transplacentária PE: mucosa oral e nasal Não é bem definida Acomete sistema respiratório inicialmente Incubação 18 a 40 dias Curso agudo – 3 a 7 dias Animal com sinais morre com até 2 semanas Animal infectado tem viremia – vírus nas células e gera lesões por causa de processos imunomediados onde tem excessode células NK causando destruição dos tecidos gerando a resposta autoimune. Acomete o sistema entérico – ulceras. Sit.respiratorio – petéquias, pleurite. Sit. Urogenital- nefrite intestical. Sit. Nervoso –opacidade nos olhos. Anorexia, diarreia com sangue, hematúria, dispneia. Forma digestória e entérica: diarreia, desidratação, emagrecimento, erosões. Forma neurorespiratoria: nistagmos, convulsão, salivação, ulceras, edema palpebral, tremor muscular. Achado clínicos Direto: histopatológico Indireto: RIFE, ELISA PCR Diagnostico diferencial para – febre aftosa, estomatite vesicular, diarreia viral bovina. Isolar os animas infectados Não criar ovinos e bovinos em conjuntos Período de quarentena DOENÇA AGENTE ETIOLOGICO CADEIA EPIDEMIOLOGICA PATOGÊNESE PATOLOGIA SINAIS CLINICOS DIAGNOSTICO PROFILAXIA / CONTROLE RAIVA ZOONOSE Lyssavírus Tem 11 tipos O genótipo 1 é o mais importante FI: animal infectado VE: saliva MT: direto – mordedura, arranhadura. Indireto – por transplante. PE: cutâneo Incubação pode ser afetada pea capacidade de invasão, idade, imunidade do animal. Cães gatos: 2 a 4 dias antes do sinais, tem evolução d doença. Morre em 5-7 dias apois os primeiros sinais clinico. Mordida/arranhão – vírus nas terminações nervosas, replica é transportado ao SNC nova replicação, compromete o sit. Límbico, altera o comportamento (excitação, paralisia) vai para o axônios terminais, infecta vários tecidos, glândula salivar tendo assim o vírus na saliva. A estimulação do linfócitos B para gerar anticorpos é tardia, sendo após os sinais clínicos anticorpos iam o vírus extracelular antes de cehgar ao receptores de células muscular. ia inibir a progressão para o SNC Fase prodrômica: confusão, agitação, se escondem. Fase furiosa: midríase, agressividade, salivação, hidrofobia, latido rouco, morte de 5 a 7 dias. Fase paralitica: fraqueza muscular, disfagia, salivação profunda, mandíbula caisa. Ruminantes: paralítica – apatia, cabeça baixa, tenesmo, tremor muscular, incordenação motora, morte 3-5 dias. Equinos: paralisia de membros, tônus lingual Humanos: estágio prodrômicos segundo estágio terceiro estágio =morte Coleta: ruminantes – encéfalo. Equinos- encéfalo, medula. Morcego- 0,2ml a 0,5ml de soro sanguíneo. Uma congelada para teste de raiva, e outra no formol para disgnostico diferencial. Deve ter o selo de rsico biologico- em fraco bem fechado. RIFE Imuno-histoquimico achado de corpúsculo de Negri Inoculação intracranial em camundongos PCR Notificação obrigatória. Vacinação: cães – 90/120 1º dose, 150 dia a 2º dose depois anual. Herbívoros – 3 meses é a 1º dose e 30 dias depois a 2º dose e reforço anual. Humanos depois de expostos, precisa fazer a vacinação antirrábica. CINOMOSE Família: Paramyxoviridae Gênero: morbillivirus Vírus da cinomose canina (CDV) FI: animal infectado VE: secreções do trato repiratório, fezes, urina. MT: contato direto (transplacentária) PE: mucosas oral e nasal. Ingestão/inalação replica no trato respiratório superior vai para as tonsilas e linfonodos retrofaríngeos tem viremia, o animal pode combater a doença se não conseguir tem leucopenia e linfopenia, imunussupresão levando a uma viremia secundaria e disseminação ao SNC. Sistêmica falha no sistema imune invade o cérebro e medula espinhal vírus nas células endoteliais vasculares das meninges células inflamatórias migram para o SNC – liberação do FNT alfa tendo desmineralização na região Rostral do encéfalo, córtex, hipocampo e hipotálamo gerando encefalite aguda (jovens) encefalite multifocal (adulto). Fase clinica: anorexia, corrimento seroso ocular. Sinais respiratório: rinite, conjuntivite, pneumonia intersticial, broncopneumonia, descarga ocular mucopurulento Sinais digestivos: vomito, anorexia, diarreia com ou sem sangue, desidratação. Sinais epiteliais: hiperqueratose, secreção purulenta, ceratoconjuntivite seca. Sinais neurológicos: cegueira, convulsões, déficits motores, incordenação, Sinais dentários: Hipoplasia do esmalte dentário, dentes com aspectos irregulares Direto: isolamento do vírus. RIFD. Indireto: ELISA, RIFI PCR Patologia clinica: anemia, linfopenia, trombocitopenia. TRATAMENTO Nutrição e hidratação Metoclopramida 0,2-0,5 mg TID, SC ou IM- vomito Ringer lactado a cada 12 horas Fenobarbital em casos de convulsão. Corticoide – prednisona 0,5mg/kg BID, 7 dias depois faz o desmame, usado para lesões neuroloficas. Ribavirina- para reduxir a replicação do vírus Receber o colostro Vacinação: 60 dias 1º dose e após 21 dias 2º dose + 21 dias 3º dose e depois reforço anual – quando a mães são vacinada. Quando as mães não são vacinadas, a vacinação inicias aos 45 dias e segue o protocolo anterior. Uso de desinfetantes na instalação Isolamento do animal infectado.