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Parasitoses intestinais
por Rodrigo Brandão 
ÍNDICE
Parasitoses intestinais 1
Tabela revisativa
Parasitoses Agente
Etiológico
Filo/Reino Ciclo Local de
Infestação
Quadro Clínico Método diagnóstico
Tratamento
Ministério da
Saúde  Brasil)
Ascaridíase Ascaris
lumbricoides
Nematoda/ Animalia Monoxênico
(fase larval no
pulmão, fase
adulta no
intestino) – Ovo
infectante
Intestino
delgado
(jejuno)
Ciclo de Loss Dor
abdominal, diarreia,
náuseas,
emagrecimento,
obstrução intestinal
(casos graves) e
Exame parasitológico de
fezes (método de
sedimentação espontânea
de Hoffmann ou Lutz/ ou
ainda método de Kato-
Katz).
Primeira linha:
Albendazol
400 mg repete
após 15 dias
Segunda linha:
Tabela revisativa
Ascaridíase
Morfologia
Local infestação
Ciclo biológico
Patogenia e QC
Diagnóstico
Tratamento
Ancilostomíase
Agente
Morfologia 
Ciclo biológico
Diagnóstico 
Tratamento
Estrongiloidíase 
Agente
Morfologia
Ciclo biológico
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento
Trichiuríase/Tricocefalíase 
Agente
Morfologia
Ciclo biológico
Patogenia e clínica
Diagnóstico
Tratamento
Forma Simples Infecção Leve a Moderada)
Forma Complicada Infecção Grave com Síndrome Disentérica)
Esquema Terapêutico para Tricocefalíase Maciça
Enterobíase ou Oxiuríase
Agente etiológico
Morfologia
Ciclo biológico
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento 
Teníase
Ciclo biológico
Quadro clínico
Complicações
Diagnóstico 
Tratamento
Himenolepíase
Morfologia e ciclo biológico
Patogenia e manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento
Amebíase
Agente
Ciclo biológico
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Balantidíase
Infecção
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Giardíase
Ciclo biológico e Patogenia
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Tratamento
Esquistossomose
Etiologia
Ciclo Biológico
Quadro clínico
Diagnóstico
Tratamento
Considerações  Max
Parasitoses intestinais 2
Parasitoses
Agente
Etiológico Filo/Reino Ciclo
Local de
Infestação Quadro Clínico Método diagnóstico
Tratamento
Ministério da
Saúde  Brasil)
contamina o
ser humano
Síndrome de Löeffler
(tosse, eosinofilia)
Percorre a árvore
biliar, causando
obstrução canalicular
Observação Uma única
amostra pode ser
suficiente, mas em casos
duvidosos, repetir o
exame em 3 amostras
seriadas.
Mebendazol
100 mg 2x/dia
por 3 dias, ou
dose única de
500 mg
Ancilostomíase
Ancylostoma
duodenale e
Necator
americanus
Nematoda/ Animalia
Monoxênico
(fase larval
penetra pela
pele, migração
pulmonar, fase
adulta no
intestino) –
Larva filarióide
infectante
Intestino
delgado
(duodeno e
jejuno)
Anemia Vferropriva,
fadiga, diarreia, dor
abdominal, Síndrome
de Löeffler (casos
pulmonares). Rash
maculopapular por
penetração
Exame parasitológico de
fezes (método de
sedimentação
espontânea ou Kato-
Katz)
Alternativa
: Método de
Willis (flutuação com
solução saturada de
NaCl) para aumentar a
sensibilidade. Ovos são
pequenos, ovais e
transparentes,
visualizados em baixa
concentração)
Primeira linha:
Albendazol
400 mg dose
única
Segunda linha:
Mebendazol
100 mg 2x/dia
por 3 dias
Estrongiloidíase Strongyloides
stercoralis
Nematoda/ Animalia
Monoxênico
(ciclo pulmonar
e intestinal,
podendo
ocorrer
autoinfecção) –
Larva filarióide
infectante
Intestino
delgado
(duodeno e
jejuno) e
pulmões
Diarreia crônica, dor
abdominal,
emagrecimento,
Síndrome de Löeffler,
formas graves em
imunossuprimidos
(hiperinfecção).
Síndrome de Baixa
absorção em
imunossupressos.
Método primário: Método
de Baermann-
Moraes (coleta de 3
amostras fecais). Detecta
larvas rabditoides em
fezes frescas.
•
Alternativas:
◦
Cultura de Harada-
Mori (identificação de
larvas filarioides).
◦
Sorologia ELISA para
IgG anti-Strongyloides,
indicada em casos
crônicos ou suspeita de
hiperinfecção.
Primeira linha:
Ivermectina
200 mcg/kg/dia
por 2 dias
Segunda linha:
Albendazol
400 mg 2x ao
dia por 3 dias
Trichiuríase Trichuris
trichiura
Nematoda/ Animalia
Monoxênico
(fase larval no
intestino, fase
adulta no
cólon) – Ovo
embrionado
infectante
Intestino
grosso (ceco e
cólon
ascendente)
Diarreia, dor
abdominal, prolapso
retal (casos graves),
anemia ferropriva,
desnutrição. Tenesmo
Método primário EPF
por sedimentação
espontânea ou Kato-
Katz.
 Ovos têm formato
característico (limão com
tampões polares).
•
Observação A carga
parasitária é geralmente
baixa, exigindo análise
cuidadosa.
Primeira linha:
Albendazol
400 mg/dia por
3 dias
Segunda linha:
Mebendazol
100 mg 2x/dia
por 3 dias
Enterobíase
Enterobius
vermicularis Nematoda/ Animalia
Monoxênico
(autoinfecção
comum,
maturação no
intestino) – Ovo
embrionado
infectante
Intestino
grosso (ceco e
cólon)
Prurido anal intenso
(principalmente à
noite), irritabilidade,
insônia, desconforto
abdominal. Único sem
diarreia
Método primário: Método
de Graham (fita adesiva
perianal).
 Coleta matinal, antes da
higiene, para detectar
ovos aderidos à região
anal.
•
Alternativa Exame de
fezes convencional tem
baixa sensibilidade
50%.
Primeira linha:
Albendazol
400 mg dose
única, repetir
após 2
semanas
Segunda linha:
Mebendazol
100 mg dose
única, repetir
após 2
semanas
Teníase
Taenia
saginata e
Taenia solium
Platyhelminthes/Animalia
Monoxênico
(fase adulta no
intestino) –
Cisticerco
infectante
(larva)
Intestino
delgado
(jejuno)
Dor abdominal,
náuseas, diarreia ou
constipação,
emagrecimento,
eliminação de
proglotes nas fezes.
Convulsão
Método primário EPF
por sedimentação
espontânea ou Kato-
Katz.
 Ovos são esféricos,
com embrióforo estriado
(indistinguíveis entre 
T. saginata e T. solium).
•
Confirmação de espécie:
◦
Exame macroscópico de
proglotes (contagem de
ramos uterinos).
◦
PCR ou imunoensaio
coproantigênico para
diferenciação.
Primeira linha:
Praziquantel 5
10 mg/kg dose
única
Segunda linha:
Niclosamida 2
g dose única
Albendazol por
3 dias
Parasitoses intestinais 3
Parasitoses
Agente
Etiológico Filo/Reino Ciclo
Local de
Infestação Quadro Clínico Método diagnóstico
Tratamento
Ministério da
Saúde  Brasil)
Himenolepíase Hymenolepis
nana
Platyhelminthes/Animalia
Monoxênico
(ciclo direto e
indireto, fase
adulta no
intestino) – Ovo
embrionado
infectante
Intestino
delgado (íleo)
Diarreia intermitente,
dor abdominal, prurido
anal, cefaleia
Método primário EPF
por sedimentação
espontânea.
 Ovos são pequenos,
esféricos e transparentes,
com membranas externas
e internas.
•
Atenção Coletar 3
amostras em dias
alternados devido à
eliminação intermitente de
ovos.
Primeira linha:
Praziquantel
1525 mg/kg
dose única,
pode ser
repetida em 10
dias,
especialmente
em
comunidades
fechadas
Segunda linha:
Niclosamida
dose varia de
acordo a idade:
2g VO dose
única, para
adultos e
crianças acima
de 7 anos. Para
crianças entre
2 e 6 anos 1g
VO dose única.
Para crianças
abaixo de 2
anos, 500 mg
VO dose única.
Esquistossomose
Schistosoma
mansoni Platyhelminthes/Animalia
Heteroxênico
(ciclo com
caramujo
hospedeiro,
fase adulta nos
vasos
hepáticos) –
Cercária
infectante
Vasos
sanguíneos do
fígado e
intestinos
Dermatite cercariana
(coceira), diarreia,
hepatoesplenomegalia,
hipertensão portal
(casos avançados).
Dermatite
Método primário EPF
por Kato-Katz (padrão-
ouro para quantificação
de ovos).
 Ovos são alongados,
com espículo lateral
visível.
•
Alternativas:
◦
Método de sedimentação
espontânea.
◦
Sorologia ELISA ou
imunofluorescência) para
casos crônicos ou baixa
carga parasitária.
Primeira linha:
Praziquantel
50 mg/kg dose
única
Segunda linha:
Oxamniquina
15 mg/kg dose
única
Amebíase Entamoeba
histolytica
Protozoa
Monoxênico
(fase
trofozoítica
invasiva, cistos
no ambiente) –
Cisto
infectante
Intestino
grosso (cólon e
reto), fígado
(abscesso
hepático)
Disenteria (diarreia
com muco e sangue),
dor abdominal, febre,
abscesso hepático
(hepatomegalia
dolorosa), QUE NEM
SEMPRE DEVEMOS
DRENAR!
Método primário EPF
por método direto a
fresco ou sedimentação.
 Identifica trofozoítos
(com hemácias
fagocitadas) ou cistos.
SOLICITAR PESQUISA
DIRETA PARA E.
HISTOLYTICA!
•
Confirmação:
◦
ELISA fecal para
detecção de antígenos
específicos de E.
histolytica.◦
PCR para diferenciação
de E. histolytica e E.
dispar.
Primeira linha:
Metronidazol
500750 mg
ADULTO ou
30/35mg por
kg 3x/dia por
710 dias
Segunda linha:
Tinidazol 2
g/dia dose
única
Giardíase
Giardia lamblia
(G. intestinalis) Protozoa
Monoxênico
(fase
trofozoítica
ativa e cística
no ambiente) –
Cisto
infectante
Intestino
delgado
(duodeno e
jejuno)
Diarreia explosiva,
esteatorreia,
flatulência excessiva,
dor abdominal,
náuseas. Síndrome de
má absorção, no
frequentador de
creche.
Método primário EPF
por método de
Faust (centrifugação-
flutuação em sulfato de
zinco).
 Identifica cistos ou
trofozoítos em fezes
diarreicas. SOLICITAR
PESQUISA DIRETA PARA
GIARDIA!
•
Alternativa: ELISA
fecal para detecção de
antígenos (mais sensível
que o exame direto).
Primeira linha:
Metronidazol
250 mg 3x/dia
por 57 dias
Segunda linha:
Secnidazol 2g
dose única
Parasitoses intestinais 4
NASA pode causar Síndrome de Loeffler: 
EXTRAS A niclosamida, apesar de eficaz contra cestoides, carece de diretrizes detalhadas do Ministério da Saúde para faixas etárias 
específicas. Estudos sugerem: Adultos e crianças 34 kg 2 g, dose única. Crianças 1134 kg 1 g, dose única. Crianças 11 kg 500 mg, dose 
única. A escassez de dados sobre segurança em 2 anos reforça a necessidade de supervisão médica individualizada.
 Diagnóstico diferencial:
Métodos moleculares PCR e sorológicos são reservados para casos complexos ou surtos.
 Protocolos do MS:
O Kato-Katz é priorizado em programas de controle de esquistossomose e geo-helmintíases.
Exames sorológicos são mais usados em bancos de sangue e vigilância epidemiológica.
Localização mais comum de infestação dos parasitas
Parasitoses intestinais 5
Ascaridíase
Morfologia
Maior nematelminto de todos  4050 cm (fêmea) e 30 cm o macho
Local infestação
Jejuno e íleo
Ciclo biológico
Ingestão de ovos com larva madura - água ou alimentos
Ovo eclode no intestino delgado → larva → ceco → atravessa mucosa → veia ou v linfático → fígado→ AD arterias pulmonares→ alvéolos
Alvéolos tem evolução larval → ascenção vias aéreas→deglutição→ intestino delgado Ciclo de 1530 dias e maturação de 3060 dias
Patogenia e QC
Pelas larvas
Infestação intensa → fígado→ necrose + fibrose
Pulmão (principal ação)→ pneumonite larvária - febre, tosse, expectoração,
dispneia. eosinofilia (síndrome de Loeffler)  14 dias Vermes adultos:
Quadro assintomático no intestino ou sintomas vagos
Infestação maciça:> 100 vermes
Ação espoliadora: consumo de nutrientes - desnutrição, ↓ estatura, ↓ cognição
Sub-oclusão ou obstrução: grave, cólicas, dor, vômito, diarreia no início do quadro,
anorexia. Eliminar vermes pela boca, massa cilíndrica peri-umbilical, ↓ RHA,
isquemia de alça, volvulos. 
A radiografia de abdome pode mostrar níveis hidroaéreos no intestino delgado ou sinais de perfuração intestinal, sombra radio-lúcida na forma de 
aparência de “feixe de charutoˮ ou “efeito de redemoinhoˮ devido ao contraste da massa de vermes contra o ar intestinal. 
Migração ascaris
apendicite
pancreatite hemorrágica por obstrução ampola de Vater
Colangite ou colestase
Abscesso hepático
Asfixia - obstrução traqueal
Diagnóstico
A ultrassonografia continua sendo uma ferramenta diagnóstica de escolha para
ascaridíase hepatobiliar e pancreática, embora sua sensibilidade possa ser ruim. A
endoscopia digestiva alta pode identificar áscaris duodenal e a
colangiopancreatografia endoscópica retrógrada pode ser usada para remover
Parasitoses intestinais 6
vermes de ductos e duodeno
Microscopia direta
Parasitológico de fezes
Tratamento
Terapia inicial obstrução aguda ou subaguda:
Hidratação venosa
Aspiração nasogástrica por 48h
Óleo mineral  20 ml/ a cada 2h - lubrificar lúmen
Citrato de piperazina  75mg/kg IV  paralisia dos vermes, não mata  NÃO USA
MAIS
Cuidado: morte em massa dos vermes pode liberar toxina e piorar o quadro
(inflamação)
Caso não haja resolução da obstrução, enema com solução salina hipertônica pode
ser eficaz, pois a concentração salina serve como um irritante para o bolo de vermes
Cirurgia
Gastrografina - contraste hiperosmolar - separação ascaris + escorregadio) dose
varia de 15 a 30 mL e a diluição depende da faixa etária (recém nascidos e lactentes
utilizar 3 vezes o volume de água; crianças duas vezes) -
O tratamento inicial da cólica biliar, colecistite e pancreatite aguda associadas à ascaridíase consiste na restrição da ingestão oral, hidratação, uso de 
antibióticos e de analgésicos. A terapia anti-helmíntica é iniciada após a remissão dos sintomas agudos. A colangite aguda é muito mais grave e requer 
descompressão e drenagem biliares cirúrgicas ou endoscópicas urgentes. O abscesso hepático é controlado por aspiração guiada por ultrassonografia 
e remoção de pus, juntamente com antibióticos, analgésicos e agentes anti-helmínticos
Ancilostomíase
Agente
● Necator americanus nas Américas, África, sul da Índia e China;
● Ancylostoma duodenale na Europa, costa do Mediterrâneo, Japão, norte da China e
Índia
● BRASIL ambas coexistem
● 400 mi pesssoas portam no mundo
Morfologia 
 5 a 18mm de comprimento (fêmea > macho) 
Ciclo biológico
● os ovos eliminados com as fezes no solo → as larvas evoluem em 5 estágios (larva
filarioide L3 é a infectante - se consumida, infecta diretamente) → penetram na pele
e por via linfática ou venosa → vai aos pulmões → sobe dos alvéolos e árvore
respiratória → é deglutida → no intestino delgado origina o verme adulto (vivem
110 anos) → em 35 a 60 dias começa a eliminação de ovos nas fezes do
hospedeiro
● Local da infecção: duodeno e jejuno → se fixam pela cápsula bucal
Clínica → geralmente assintomática ● MAS… pode ocorrer:
1 Dermatite Larvária: prurido, eritema, edema, erupção papulovesicular por até
2 semanas → + comum com a N. americanus
2 Pneumonite Larvária: menos intensa do que na infecção por áscaris;
3 Parasitismo Intestinal:
fase aguda: dor epigástrica, náuseas, vômitos, anorexia ou bulemia,
flatulência ou diarreia
fase crônica (+ complicada - em anos): anemia hipocrômica e
microcítica (+ grave na A. duodenale) anorexia, fraqueza, cefaleia,
palpitações, sopro, hipoproteinemia e edema por enteropatia
perdedora de proteínas
Parasitoses intestinais 7
Diagnóstico 
Parasitológico de fezes → pode confirmar com EDA e biópsias de duodeno 
Tratamento
1 1ª linha → ligantes de beta-tubulina (se ligam seletivamente à beta-tubulina dos
nematóides = inibem a formação dos microtúbulos = quebra do citoesqueleto + má
captação intestinal de glicose)
Albendazol 400 mg, VO, dose única 200 mg em  2 anos)
Mebendazol 100 mg, VO, 1x/dia por 3 dias
2 2ª linha
Pamoato de pirantel 11 mg/kg (máximo 1g), VO, 1x/dia por 3 dias → agente
espásticos paralisante
Nitazoxanida 7,5 mg/kg/dose (máximo 500mg), 2x/dia por 3 dias → indicado
para  12 meses de idade
Estrongiloidíase 
Agente
Strongyloides stercoralis
Morfologia
Fêmeas partenogenéticas com aproximadamente 2mm de comprimento.
Ciclo biológico
Na primoinfecção: as larvas presentes no solo penetram o homem através da pele e depois migram para o ciclo pulmonar igual aos ancilostomídeos.
Na autoinfecção: os ovos provenientes das fêmeas habitantes do intestino eclodem >> evoluem em etapas até a forma infectante >> penetram a 
mucosa no íleo, nos cólons ou penetram a pele na região perianal Por via linfática ou venosa atingem o coração direito, para em seguida fazer o 
ciclo pulmonar  As larvas deglutidas vão se tornar fêmeas adultas no duodeno e jejuno, onde se alojam no interior das criptas da mucosa.
Parasitoses intestinais 8
Manifestações clínicas
a estrongiloidíase pode ser assintomática, oligossintomática ou com formas graves. Dermatite larvária pode ocorrer nos pés, mãos, nádegas ou 
região anogenital.
A infecção por vermes localizados nas criptas do intestino delgado proximal determina manifestações diversas, tais como anorexia, náuseas, vômitos, 
distensão abdominal, dor em cólica.
síndrome de má absorção exuberantecom duração de várias semanas ou meses.
Nos pacientes que recebem corticosteroides, ou nos imunodeprimidos por doenças crônicas debilitantes: As larvas filarioides migram para o fígado, 
pulmões e inúmeras outras vísceras e glândulas, geralmente originando bacteremia, pois carregam consigo as enterobactérias intestinais –forma 
disseminada, grave e de alta mortalidade.
Diagnóstico
Exame parasitológico de fezes seriado, até sete amostras;
O aspirado duodenal é mais sensível que o exame de fezes, e a biópsia duodenal pode revelar parasitas nas criptas gástricas, nas glândulas duodenais 
ou infiltração eosinofílica na lâmina própria.
Tratamento
A terapia de primeira escolha é a Ivermectina, em dose única, 200 mcg/kg por
via oral por 12 dias. A alternativa terapêutica é o Albendazol, 400 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias.
Sintomas persistentes: exames de acompanhamento devem ser realizados 2 a 4 semanas após o tratamento para confirmar a eliminação da infecção.
Trichiuríase/Tricocefalíase 
Agente
● Trichuris trichiura
Morfologia
35 cm de comprimento (fêmeas > machos)
extremidade anterior mais fina do que a posterior
Ciclo biológico
ovos eliminados com as fezes  1320 dias para se tornar infectantes
homem digere ovos → libera larvas no homem → passam por mudas → pós
90 dias da contaminação, viram vermes adultos → oviposição  LOCAL INFESTAÇÃO intestino grosso (ceco)
Parasitoses intestinais 9
Patogenia e clínica
● verme se fixa na mucosa intestinal e muda de lugar diariamente = erosões e úlceras
múltiplas
● intensidade da clínica depende da carga parasitária
poucos vermes: assintomática ou leve
muitos vermes (criança desnutrida, comunidade aglomerada, sem
saneamento): infecção do intestino grosso inteiro 25mil vermes) →
distensão abdominal + cólicas + vômitos + disenteria crônica com fezes
mucossanguinolentas + tenesmo + anemia hipocrômica e microcítica +
desnutrição proteico-energética
OBS alguns casos: prolapso retal, apendicite aguda
Diagnóstico
● parasitológico de fezes (métodos: concentração e quantificação)
● exame da mucosa retal por proctoscopia ou colono
Tratamento
● no caso maciço: tto 3x com intervalo de 15 dias
Forma Simples (Infecção Leve a Moderada)
Albendazol 400 mg/dia por 3 dias
Mebendazol 500 mg dose única ou 100 mg 2x/dia por 3 dias
Flubendazol 100 mg 2x/dia por 3 dias (opção alternativa)
Forma Complicada (Infecção Grave com Síndrome Disentérica)
Albendazol 400 mg/dia por 5 a 7 dias
Mebendazol 100 mg 2x/dia por 5 a 7 dias
Esquema Terapêutico para Tricocefalíase Maciça
Albendazol 400 mg/dia por 3 dias, repetido a cada 15 dias, totalizando 3 ciclos
Mebendazol 500 mg dose única, repetido a cada 15 dias, totalizando 3 ciclos
Suporte clínico Hidratação, reposição eletrolítica e tratamento da anemia associada
A forma grave pode ocorrer principalmente em crianças desnutridas, levando a prolapso retal e anemia ferropriva, exigindo acompanhamento médico 
rigoroso.
Enterobíase ou Oxiuríase
Agente etiológico
Parasitoses intestinais 10
Enterobius vermicularis ou Oxyurus vermicularis
Morfologia
macho  5mm e fêmea  10mm
Ciclo biológico
➢ Após a cópula o macho é eliminado e morre
➢ A fêmea fecundada não solta os ovos até que seu útero esteja repleto, migrando para a região anal, onde faz a postura
➢ Os ovos ingeridos na transmissão, liberam as larvas no intestino e estas se fixam no ceco.
➢ O ciclo é de 30 a 50 dias até a evolução para a forma adulta.
● Transmissão:
➢ Locais de infecção: ceco e reto
➢ A presença dos ovos na região anal causa intenso prurido, o que favorece a transmissão direta do ânus para a boca, principalmente por crianças, 
adultos sem cuidados de higiene e doentes mentais.
➢ A transmissão indireta é possível, com a inalação de ovos presentes na poeira e utensílios domésticos
Manifestações clínicas
➢ provoca inflamação superficial na mucosa colônica e alguns sintomas, como náusea, cólica abdominal, tenesmo e puxo.
➢ Sintoma principal: intenso prurido anal, pior à noite. ➢ pode causar desespero a criança, apresentando insônia.
➢ Intenso prurido vulvar, corrimento, estimulação erótica e até complicações
anexiais.
Diagnóstico
➢ procurar os vermes na região perianal duas a três horas após o indivíduo infectado estar dormindo
➢ tocar a pele perianal com fita adesiva transparente para coletar possíveis ovos de E. vermicularis ao redor do ânus na primeira hora da manhã, para 
observação em microscopia direta ( três manhãs consecutivas logo após a pessoa infectada acordar e antes de fazer qualquer higiene)
➢ analisar amostras obtidas sob as unhas por microscopia
Tratamento 
Qualquer medicamento para verme, dose única, repetido em 2 semanas
Teníase
porco T. solium) ou boi T. saginata)
Ciclo biológico
○ Hospedeiro definitivo: homem
○ Hospedeiro intermediário: porco T. solium) ou boi T. saginata)
○ Ovos no solo são ingeridos pelos animais
○ Embriões migram até o TC dos músculos (cisticercos)
○ Homem ingere carne (malcozida ou crua) contaminada
Parasitoses intestinais 11
○ Sucos digestivos fazem cisticerco liberar escólex, que fixa o verme na mucosa por ventosas
○ Verme cresce até 310 m
○ Em 3 meses, começa a liberar proglotes maduras 3080 mil ovos em cada)
○ Liberadas nas fezes, contaminam pastagem
Quadro clínico
○ Muitas vezes sem sx
○ Fadiga, irritação, cefaleia, tontura, bulimia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, ↓ peso, diarreia e/ou constipação, urticária, eosinofilia 
moderada ou intensa
Complicações
○ T. saginata: sub-oclusão intestinal, apendicite, colangite ou pancreatite (raro)
○ T. solium: neurocisticercose (quadro neurológico inespecífico com convulsões, cefaleia, sinais focais)
Diagnóstico 
Parasitológico de fezes 3 amostras
Tratamento
○ Praziquantel 510 mg, VO, dose única
○ Albendazol 400 mg, VO, 2x/dia, por 3 dias
○ Niclosamida 50 mg/kg, VO, dose única
○ Nitazoxanida 7,5 mg/kg/dose (máximo 500 mg), 2x/dia por 3 dias
Após o tto, as fezes devem ser coletadas por 3 dias para procurar proglotes de tênia para identificação das espécies
Himenolepíase
● Causada pelo cestoide Hymenolepis nana (conhecida como “tênia anãˮ)
● Parasita habitual do homem e sem hospedeiro intermediário
● No Brasil predomina nos estados do sul, com prevalência de 3% a 10%
● Predomina entre os 2 e 15 anos de idade
Morfologia e ciclo biológico
● H. nana atinge 2 a 10 cm de comprimento e se fixa na região do íleo
● A infestação se dá a partir da ingestão dos ovos do meio externo ou por auto
infestação a partir da liberação intraluminal de ovos. As larvas se alojam nos
linfáticos das vilosidades intestinais. Depois retornam ao lúmen e se tornam adultos
● O ciclo é de 20 a 30 dias. A forma adulta vive só 14 dias
Parasitoses intestinais 12
Patogenia e manifestações clínicas
● assintomática
● Porém,crianças que sofrem grande contaminação e que são desnutridas ou
imunodeficientes, a auto infestação se acelera e assim se dá a hiperinfestação
● ocorre processo inflamatório na mucosa e podem surgir cólicas abdominais e
diarreia crônica
Diagnóstico
● microscopia direta
Tratamento
● TTO de escolha é feito com praziquantel. Nitazoxanida é a segunda opção
● É comum a infecção persistir após o tratamento inicial, e o tratamento com
praziquantel a cada 20 dias precisa ser repetido mais vezes
Amebíase
Agente
E histolytica (patogênica/invasiva/grave) e E. dipar (formas assintomáticas  90% casos)
Ciclo biológico
Contaminação - ingestão cistos maduros (água/comida) Desencistamento antes de chegar no intestino grosso. Cistos → trofozoítos (sobrevivem no 
intestino)
Em alguns casos os trofozoítos se encistam e são eliminados nas fezes
Trofozoítos → mucosa intestinal → úlceras → circulação porta → disseminação a qualquer órgão
Parasitoses intestinais 13
Quadro clínico
Assintomática: maioria Intestinal:
Colite não disentérica: cólica, diarréia líquida, quase nunca sangue ou muco, há
períodos de melhora.
Colite disentérica: após 1 mês de incubação, febre moderada, distensão,cólicas
difusas, disenteria  10 evacuações mucossanguinolentas/dia
Colite necrosante: invasão da Entamoeba se entende para camadas mais profundas
(hemi colon direito) → úlceras, isquemia, hemorragia, megacólon tóxico, perfurações
(quadro fulminante. grave - sinais de hipovolemia e peritonite)
Ameboma: granuloma na mucosa intestinal - cólon ascendente ou anorretal -
estreitamento lumen - diarreia e constipação (alternados) Extra-intestinal:
Comum em adultos - migração hepática → abscesso hepático no lobo direito (degeneração + necrose)
QC Inflamação difusa, febre ↑, dor intensa com irradiação de cólica biliar  NÃO há icterícia. Pode haver disseminação para outros órgãos
Diagnóstico
Depende de identificar os cistos ou trofozoítos nas amostras fecais
Pode ser feito o exame microscópico direto de fezes colhidas até 30 minutos ou com fixação em formol ou álcool polivinílico ( não diferencia qual tipo de 
entamoeba)
ELISA  diferenciar a infecção : ↑ sensibilidade e rapido PCR
Teste imunoenzimático: anticorpos específicos para E. histolytica
Tratamento
Prioridade para todos com E histolytica, mesmo assintomático - grande transmissibilidade
Nos locais em que os testes para distinguir espécies patogênicas de não-patogênicas não estão disponíveis, o tratamento deve ser administrado às 
crianças sintomáticas com base em resultados positivos de exame microscópico
Paciente assintomático com excreção de cistos:
Infecção intraluminal - amebicida intraluminal
Teclosan ou etofamida  500 mg a cada 12 horas 3 doses);
500 mg por dia, durante 3 dias.
Metronidazol NÃO é eficaz para cistos
Colite invasiva com sintomas leves/moderados ou graves do TGI ou com abscesso hepático:
Amebicida tissular 1ª etapa)
Parasitoses intestinais 14
Metronidazol/ tinidazol - 12 a 17 mg/kg 3 vezes ao dia em crianças), durante 7 a 10
dias
2ª etapa - amebicida intraluminal ( teclosan ou etofamida)
A nitazoxanida é eficaz para amebíase intestinal leve/moderada
Obs: O exame de fezes de acompanhamento é recomendado após o término da terapia
Balantidíase
Balantidium coli
● Maior protozoário causador de infecção intestinal humana
● Único ciliado.
● É parasita natural do porco, mas pode ser encontrado em vários outros animais
Infecção
● A incidência da balantidíase humana é baixa, porém a contaminação pode ocorrer
no meio rural, principalmente entre criadores de suínos
● O local preferencial da infecção é o intestino grosso, especialmente o ceco
encontradas na amebíase
Quadro clínico
● Pode causar inflamação, invasão da submucosa e úlceras, semelhantes às
● Infecção quase sempre assintomática
● Quando chega a causar sintomas, o quadro é semelhante ao da colite amebiana.
Pode eventualmente se tornar grave e letal
Diagnóstico
● Estabelecido com a presença de trofozoítos (menos frequentemente, cistos) nas
fezes ou espécimes de tecido
● Os exames de fezes são menos sensíveis, e várias amostras podem ser
necessárias, para o diagnóstico, pois a eliminação do parasita pode ser intermitente.
O exame microscópico do material diarreico deve ser feito prontamente, porque os
trofozoítos degeneram rapidamente.
Parasitoses intestinais 15
● O diagnóstico da infecção pode ser feito através do exame histológico das lesões,
por biópsia, via sigmoidoscopia ou colonoscopia ou parasitológico das fezes.
Tratamento
● A droga de escolha é a tetraciclina para crianças maiores de oito anos
● As drogas alternativas são metronidazol, iodoquinol e nitazoxanida.
Giardíase
Giardíase Giardia duodenalis, Giardia lamblia) 
Epidemiologia
● Protozoário flagelado.
● Água não potável é uma das maiores fontes de transmissão.
Ciclo biológico e Patogenia
● Localização preferida: duodeno e jejuno.
● A ingestão de cistos (pela água ou alimentos contaminados) >> transformam-se em
trofozoítos no duodeno>> multiplicam e se fixam à mucosa pelo disco suctorial.
A patogenia da giardíase inclui diversos efeitos adversos induzidos por este protozoário, nem todos comprovados:
1 atapetamento da mucosa duodenal; 2 atrofia vilositária, associada a infiltrado inflamatório e
hipertrofia de criptas; 3 lesão nas estruturas do enterócito;
4 invasão da mucosa; 5 sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado;
6 desconjugação de ácidos biliares; 7 diminuição da atividade das dissacaridases.
Como consequência destes mecanismos a criança desenvolve má absorção de açúcares, gorduras, vitaminas A, D, E, K, B12, ácido fólico e ferro, entre 
outros nutrientes
Manifestações clínicas
· Maioria > assintomáticos.
· Crianças com saúde debilitada: os sintomas aparecem.
● O quadro clínico pode variar desde uma diarreia aguda, autolimitada, até um quadro
arrastado por semanas ou meses.
● A criança pode manifestar apenas sintomas dispépticos gerais, como náuseas,
vômitos, distensão abdominal alta, dor abdominal difusa ou epigástrica, flatulência e
anorexia, ou pode manifestar uma síndrome de má absorção,que inclui diarreia
crônica esteatorreica ou constipação, perda de peso, parada de crescimento,
desnutrição proteico-energética, má absorção secundária de lactose, enteropatia
perdedora de proteínas, edema, hipoproteinemía, deficiência de ferro, zinco,
vitamina B12, ácido fólico, vitaminas A e E.
Diagnóstico
● Tradicionalmente, o diagnóstico na prática tem sido baseado na identificação
microscópica de trofozoítos ou cistos em amostras de fezes – sensibilidade variável.
● Os testes imunoenzimático específicos ELISA e de imunofluorescência direta IFD
nas fezes são os testes atualmente usados para o diagnóstico de giardíase.
Parasitoses intestinais 16
Tratamento
Algumas infecções são autolimitadas e o tratamento não é necessário. O metronidazol, albendazol, nitazoxanida, tinidazol e secnidazol são os 
medicamentos de escolha.
Esquistossomose
Etiologia
● Único trematódeo que invade a pele
● São 5 tipos, mas o mais importante para gente é o S mansoni
● Ser humano é o principal reservatório da infecção
Ciclo Biológico
1. No hospedeiro humano, os ovos contendo miracídios são eliminados com as
fezes ou a urina na água.
2. Na água, os ovos eclodem e liberam os miracídios  Meio dia- ↑ Temperaturas
3. Os miracídios nadam e penetram em um caramujo (hospedeiro intermediário).
4. Dentro do caramujo, os miracídios progridem através de 2 gerações de
esporocistos para se tornarem cercárias.
5. As cercárias nadadoras livres são liberadas do caramujo e penetram na pele
do hospedeiro humano.
6. Durante a penetração, as cercárias perdem sua cauda bifurcada, tornando-se
esquistossômulos. Os esquistossômulos são transportados através da
vasculatura até o fígado. Lá, se transformam em vermes adultos.
7. O par (macho e fêmea) de vermes adultos migra (dependendo da espécie)
para as veias intestinais no intestino ou no reto, ou para o plexo venoso do
trato geniturinário, no qual vivem e botam ovos.
Normalmente as cercárias penetram em horários mais quentes
Quadro clínico
Dermatite aguda por schistosoma
● Desenvolve no local da penetração das cercárias
● Exantema papular e pruriginoso
A Febre de Katayama aguda
● Hipersensibilidade sistêmica
● Quando há postura dos ovos  2/4 semanas após exposição
● Febre e calafrios
● Tosse
● Naúsea
● Dor abdominal
● Exantema urticariforme
Parasitoses intestinais 17
● Eosinofilia
Esquistossomose crônica
● Exposição repetida
● Resposta granulomatosa
Esquistossomose intestinal
● Ulcerações na mucusa intestinal
● Diarreia sanguinolenta
● Fistulas
Esquistossomose hepatoesplênica
● Não há comprometimento da função hepática
● Pode causar fibrose/cirrose → hipertensão portal → esplenomegalia e varizes esofágicas
● Hematêmese
Ovos no pulmão
● Hipertensão pulmonar → granulomas e arterite obliterante
Envolvimento vesical
● Ulcerações parede bexiga → disúria, hematúria ou poliúria
● Cistite crônica  6 hidronefrose ou hidroureter
● Anemia por ↓ ferro
Diagnóstico
● Exame microscópico de fezes ou urina (ovos)
● Kato-Katz é o método padrão-ouro no EPF para esquistossomose○ É um método quantitativo que estima carga parasitária
○ É simples, objetivo e útil em campanhas (fácil de preparar e armazenar)
● Teste para antígenos - quantitativo
● Testes sorológico - ↑ sensibilidade e especificidade, mas não informam a carga
parasitária
● Se o quadro clínico sugerir esquistossomose, mas nenhum ovo for encontrado após
exame repetido de urina ou fezes, pode-se fazer biopsia da mucosa intestinal ou da
bexiga para verificar se há granulomas característicos ao redor de ovos incorporados.
Tratamento
● Praziquantel  20 mg/kg dose única - eficaz para esquistossomose adultos, não
contra a doença em desenvolvimento  Esperar 6/8 semanas em pacientes
assintomáticos mas com potencial de contaminação.
Febre de Katayama
● Corticoide em casos graves - prednisona 2040 mg/dia por 5 dias
● Após a ↓ dos sintomas - praziquantel 20 mg/kg 2x/dia que é repetido 46 semanas
após
Prevenção ● Evitar contato com água doce contaminada ● Tratamento de água/esgoto
● Uso de moluscicidas
Parasitoses intestinais 18
Considerações - Max
O que saber de cada parasitose
● Oxiu: prurido anal + diagnostico com fita gomada + tto com pyr-pam
● Tricu: complicação de prolapso retal
● Ancilo: causa anemia profunda hipo hipo
● Estrongilo: fazer profilaxia para pacientes em pulsoterapia
● Ascaris: causa oclusão + tem migração
● AmebíasE quadro de colite + abscesso hepático
● TeníasE neurocisticercose (sintomas neuro)
● Balantidíase: epidemiologia - porco
Quem faz ciclo pulmonar: 
SANTA ● Strongyloides stercoralis ● Ancylostoma duodenales ● Necator americanus ● Toxocara canis ● Ascaris lumbricoides
Albendazol usado em:
● Dose única:
Ascaris
Ancilosto
Oxiú
● 3 dias: Estrongilo e Teníase
● 5 dias: Giardia
Praziquantel 
● Teníase ● H. nana
● Esquistossomose
● Amebíase
Não usa albendazol
● Balantidiase (metronidazol é usado)
● Esquistossomose
● Amebíase
Método Baermann 
● Tem que ser a fresco
Translocação bacteriana estrongilose - tratamento profilatico quando for fazer profilatico 
Nitazoxanida é um antiparasitário ruim, supostamente pega tudo, não pega nada
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