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Aula 05
TSE - Concurso Unificado (Técnico
Judiciário - Agente da Polícia Judicial)
Noções de Direitos Humanos + Estatuto
da Pessoa Idosa - 2024 (Pós-Edital)
Autor:
Ricardo Torques
11 de Junho de 2024
39471799600 - Naldira Luiza Vieria
 
 
 
Sumário 
Considerações Iniciais ......................................................................................................................................... 2 
Programa e Políticas Nacionais de Direitos Humanos: Noções Gerais ............................................................... 2 
1 - Objetivos Específicos do PNDHs ................................................................................................................ 6 
PNDH 3 ............................................................................................................................................................. 10 
1 - Competência Normativa ......................................................................................................................... 10 
2 - Estrutura................................................................................................................................................... 10 
2.1 - Eixo Orientador ................................................................................................................................ 11 
2.2 - Diretrizes .......................................................................................................................................... 13 
2.3 - Objetivos Estratégicos ...................................................................................................................... 18 
2.4 - Ações Programáticas ........................................................................................................................ 19 
3 - Decreto .................................................................................................................................................... 19 
Comissão Nacional da Verdade ....................................................................................................................... 23 
1 - Composição ............................................................................................................................................. 24 
2 - Objetivos ................................................................................................................................................. 25 
Comissão de Anistia .......................................................................................................................................... 28 
1 - Lei 10.559/2002 .................................................................................................................................... 30 
2 - Portaria nº 177, de 22 de Março de 2023 ............................................................................................ 40 
Resumo .............................................................................................................................................................. 57 
Considerações Finais ......................................................................................................................................... 66 
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 66 
Lista de Questões .............................................................................................................................................. 95 
Gabarito ......................................................................................................................................................... 103 
Ricardo Torques
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PLANO E PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS 
HUMANOS 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Na aula de hoje vamos tratar dos seguintes assuntos: 
 
É um assunto tranquilo de se estudar. 
Boa aula a todos! 
PROGRAMA E POLÍTICAS NACIONAIS DE DIREITOS 
HUMANOS: NOÇÕES GERAIS 
Com a superação dos governos ditatoriais no Brasil, a partir de 1985 e, em especial, com a Constituição da 
República de 1988, os direitos humanos passaram a ser considerados política oficial do governo, de modo 
que a implementação de políticas públicas para a promoção e ampliação dos direitos humanos passou a ser 
um dos eixos centrais do nosso Estado. 
Nesse contexto, podemos definir a Política Nacional de Direitos Humanos como a adoção de uma política 
pautada pela concepção de direitos básicos das pessoas, alinhada às organizações internacionais de 
direitos humanos. 
 
 
Política nacional de 
direitos humanos. 
Programas nacionais de 
direitos humanos.
• adoção de uma política pautada pela concepção de direitos básicos
das pessoas, alinhada às organizações internacionais de direitos
humanos
POLÍTICA NACIONAL
DE DIREITOS
HUMANOS
Ricardo Torques
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Em razão disso, compete às três esferas do Poder Executivo (federal, estadual e municipal) proteger os 
direitos humanos definidos no texto constitucional e nos tratados internacionais do qual o Brasil é parte e o 
dever de promover (implementar), por intermédio de políticas públicas, a promoção dos direitos humanos. 
Duas são as concepções básicas... 
 
No que tange à proteção dos Direitos Humanos, o Estado deve atuar positivamente no sentido de conferir 
especial tratamento às pessoas e grupos de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, a 
exemplo dos pobres, crianças, idosos ou pessoas em situação de risco e, inclusive, às pessoas presas. 
Assim, por exemplo, podemos exemplificar inúmeras leis infraconstitucionais importantes em nosso 
ordenamento jurídico que objetivam a proteção dos direitos humanos. 
 
Por exemplo, no que atine à proteção das pessoas que se encontram em idade avançada, o Legislador 
Infraconstitucional discorreu, por intermédio da Lei 10.741/2003 – Estatuto da Pessoa Idosa –, ampla 
proteção dos direitos humanos das pessoas idosas. Vejamos o que dispõe o art. 2º, do Estatuto da Pessoa 
Idosa. 
Art. 2º A pessoa idosa goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, 
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por 
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e 
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de 
liberdade e dignidade. 
Ainda relativamente a esta vulnerabilidade, no âmbito do Poder Executivo foi instituída a política nacional 
do Idoso, regulamentada pela Lei 8.842/1994 e regulamentada por diversos decretos executivos, que é 
norteada por princípios, quais sejam: 
1. a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, 
garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida; 
DEVER DO ESTADO FRENTE ÀS QUESTÕES
DE DIREITOS HUMANOS
Proteger
Implementar
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2. o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objetivo de 
conhecimento e informação para todos; 
3. o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza; 
4. o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através 
dessa política;seria beneficiário da condição de anistiado político. 
A lei prevê a possibilidade de reparação econômica para os anistiados políticos. Essa reparação pode ocorrer 
em prestação única ou em prestações mensais (de forma continuada). 
➢ Reparação única: 
• 30 salários-mínimos por ano de punição. 
• Se houver período inferior a 12 meses será considerado 1 ano. 
• limite de R$100.000,00. 
➢ Reparação em prestações mensais: 
• Deve comprovar vínculo com atividade laboral e não preferir a prestação única; 
• Terá o valor da remuneração que o anistiado receberia se estivesse na ativa, considerados os 
direitos e vantagens incorporados; 
• poderá haver a revisão de aposentadoria ou pensão em alguns casos; 
• não pode ser menor que o salário-mínimo e deve obedecer ao teto constitucional; 
• não serão objeto de contribuição ao INSS, caixas de assistência ou fundos de pensão ou 
previdência. 
Confira: 
Da Reparação Econômica em Prestação Única 
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Art. 4o A reparação econômica em prestação única consistirá no pagamento de trinta 
salários mínimos por ano de punição e será devida aos anistiados políticos que não 
puderem comprovar vínculos com a atividade laboral. 
§ 1o Para o cálculo do pagamento mencionado no caput deste artigo, considera-se como 
um ano o período inferior a doze meses. 
§ 2o Em nenhuma hipótese o valor da reparação econômica em prestação única será 
superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais). 
Da Reparação Econômica em Prestação Mensal, Permanente e Continuada 
Art. 5o A reparação econômica em prestação mensal, permanente e continuada, nos 
termos do art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, será assegurada aos 
anistiados políticos que comprovarem vínculos com a atividade laboral, à exceção dos que 
optarem por receber em prestação única. 
Art. 6o O valor da prestação mensal, permanente e continuada, será igual ao da 
remuneração que o anistiado político receberia se na ativa estivesse, considerada a 
graduação a que teria direito, obedecidos os prazos para promoção previstos nas leis e 
regulamentos vigentes, e asseguradas as promoções ao oficialato, independentemente de 
requisitos e condições, respeitadas as características e peculiaridades dos regimes jurídicos 
dos servidores públicos civis e dos militares, e, se necessário, considerando-se os seus 
paradigmas. 
§ 1o O valor da prestação mensal, permanente e continuada, será estabelecido conforme 
os elementos de prova oferecidos pelo requerente, informações de órgãos oficiais, bem 
como de fundações, empresas públicas ou privadas, ou empresas mistas sob controle 
estatal, ordens, sindicatos ou conselhos profissionais a que o anistiado político estava 
vinculado ao sofrer a punição, podendo ser arbitrado até mesmo com base em pesquisa de 
mercado. 
§ 2o Para o cálculo do valor da prestação de que trata este artigo serão considerados os 
direitos e vantagens incorporados à situação jurídica da categoria profissional a que 
pertencia o anistiado político, observado o disposto no § 4o deste artigo. 
§ 3o As promoções asseguradas ao anistiado político independerão de seu tempo de 
admissão ou incorporação de seu posto ou graduação, sendo obedecidos os prazos de 
permanência em atividades previstos nas leis e regulamentos vigentes, vedada a exigência 
de satisfação das condições incompatíveis com a situação pessoal do beneficiário. 
§ 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se paradigma a situação funcional de maior 
freqüência constatada entre os pares ou colegas contemporâneos do anistiado que 
apresentavam o mesmo posicionamento no cargo, emprego ou posto quando da punição. 
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§ 5o Desde que haja manifestação do beneficiário, no prazo de até dois anos a contar da 
entrada em vigor desta Lei, será revisto, pelo órgão competente, no prazo de até seis meses 
a contar da data do requerimento, o valor da aposentadoria e da pensão excepcional, 
relativa ao anistiado político, que tenha sido reduzido ou cancelado em virtude de critérios 
previdenciários ou estabelecido por ordens normativas ou de serviço do Instituto Nacional 
do Seguro Social - INSS, respeitado o disposto no art. 7o desta Lei. 
§ 6o Os valores apurados nos termos deste artigo poderão gerar efeitos financeiros a partir 
de 5 de outubro de 1988, considerando-se para início da retroatividade e da prescrição 
qüinqüenal a data do protocolo da petição ou requerimento inicial de anistia, de acordo 
com os arts. 1o e 4o do Decreto no 20.910, de 6 de janeiro de 1932. 
Art. 7o O valor da prestação mensal, permanente e continuada, não será inferior ao do 
salário mínimo nem superior ao do teto estabelecido no art. 37, inciso XI, e § 9o da 
Constituição. 
§ 1o Se o anistiado político era, na data da punição, comprovadamente remunerado por 
mais de uma atividade laboral, não eventual, o valor da prestação mensal, permanente e 
continuada, será igual à soma das remunerações a que tinha direito, até o limite 
estabelecido no caput deste artigo, obedecidas as regras constitucionais de não-
acumulação de cargos, funções, empregos ou proventos. 
§ 2o Para o cálculo da prestação mensal de que trata este artigo, serão asseguradas, na 
inatividade, na aposentadoria ou na reserva, as promoções ao cargo, emprego, posto ou 
graduação a que teria direito se estivesse em serviço ativo. 
Art. 8o O reajustamento do valor da prestação mensal, permanente e continuada, será 
feito quando ocorrer alteração na remuneração que o anistiado político estaria recebendo 
se estivesse em serviço ativo, observadas as disposições do art. 8o do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias. 
Art. 9o Os valores pagos por anistia não poderão ser objeto de contribuição ao INSS, a 
caixas de assistência ou fundos de pensão ou previdência, nem objeto de ressarcimento 
por estes de suas responsabilidades estatutárias. 
Parágrafo único. Os valores pagos a título de indenização a anistiados políticos são isentos 
do Imposto de Renda. (Regulamento) 
Hoje a questão é tratada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, mas a legislação cita o 
ministério do governo anterior como responsável pelas competências administrativas. Veja: 
Art. 10. Caberá ao Ministro de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos decidir 
a respeito dos requerimentos baseados nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.844, 
de 2019) 
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Houve, ainda, a determinação de que todos os processos que envolviam a anistia política fossem remetidos 
para o Ministério da Justiça no prazo de 90 dias. 
Art. 11. Todos os processos de anistia política, deferidos ou não, inclusive os que estão 
arquivados, bem como os respectivos atos informatizados que se encontram em outros 
Ministérios, ou em outros órgãos da Administração Pública direta ou indireta, serão 
transferidos para o Ministério da Justiça, no prazo de noventa dias contados da publicação 
desta Lei. 
Parágrafo único. O anistiado político ou seu dependente poderá solicitar, a qualquer 
tempo, a revisão do valor da correspondente prestação mensal, permanente e continuada, 
toda vez que esta não esteja de acordo com os arts. 6o, 7o, 8o e 9o desta Lei. 
O artigo 12 da lei efetivamente cria a comissão de anistia no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e 
dos Direitos Humanos.Como já falamos anteriormente o tema, atualmente, é tratado no Ministério dos 
Direitos Humanos e da Cidadania. 
Perceba que a lei prevê que a comissão será designada por meio de portaria. Hoje a portaria 177/2023 
aprovou o regimento interno da comissão de anistia. 
A lei prevê a participação de: 
➢ 1(um) representante do Ministério da Defesa, indicado pelo respectivo Ministro de Estado; 
➢ 1(um) representante dos anistiados 
Essa informação se repete na portaria. 
Os §3º e §5º do artigo 12 preveem prerrogativas da comissão: 
➢ realizar diligências; 
➢ requerer informações e documentos; 
➢ ouvir testemunhas 
➢ emitir pareceres técnicos com o objetivo de instruir os processos e requerimentos; 
➢ arbitrar, com base nas provas obtidas, o valor das indenizações nos casos que não for possível 
identificar o tempo exato de punição do interessado. 
➢ requisitar das empresas públicas, privadas ou de economia mista os documentos e registros 
funcionais do postulante à anistia que tenha pertencido aos seus quadros funcionais, não podendo 
essas empresas recusar-se à devida exibição dos referidos documentos; 
➢ requisitar, quando julgar necessário, informações e assessoria das associações dos anistiados. 
O §4º determina um prazo para que as decisões da comissão sejam cumpridas: 60 dias. 
Confira o texto legal: 
Art. 12. Fica criada, no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, 
a Comissão de Anistia, com a finalidade de examinar os requerimentos referidos no art. 10 
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desta Lei e de assessorar o Ministro de Estado em suas decisões. (Redação dada pela 
Lei nº 13.844, de 2019) 
§ 1º Os membros da Comissão de Anistia serão designados por meio de portaria do 
Ministro de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e participarão da 
Comissão, entre outros, 1 (um) representante do Ministério da Defesa, indicado pelo 
respectivo Ministro de Estado, e 1 (um) representante dos anistiados. (Redação dada 
pela Lei nº 13.844, de 2019) 
§ 2º O representante dos anistiados será indicado pelas respectivas associações e 
designado conforme procedimento estabelecido pelo Ministro de Estado da Mulher, da 
Família e dos Direitos Humanos. (Redação dada pela Lei nº 13.844, de 2019) 
§ 3o Para os fins desta Lei, a Comissão de Anistia poderá realizar diligências, requerer 
informações e documentos, ouvir testemunhas e emitir pareceres técnicos com o objetivo 
de instruir os processos e requerimentos, bem como arbitrar, com base nas provas obtidas, 
o valor das indenizações previstas nos arts. 4o e 5o nos casos que não for possível 
identificar o tempo exato de punição do interessado. 
§ 4º As requisições e as decisões proferidas pelo Ministro de Estado da Mulher, da Família 
e dos Direitos Humanos nos processos de anistia política serão obrigatoriamente 
cumpridas no prazo de 60 (sessenta) dias, por todos os órgãos da administração pública e 
por quaisquer outras entidades a que estejam dirigidas, ressalvada a disponibilidade 
orçamentária. (Redação dada pela Lei nº 13.844, de 2019) 
§ 5o Para a finalidade de bem desempenhar suas atribuições legais, a Comissão de Anistia 
poderá requisitar das empresas públicas, privadas ou de economia mista, no período 
abrangido pela anistia, os documentos e registros funcionais do postulante à anistia que 
tenha pertencido aos seus quadros funcionais, não podendo essas empresas recusar-se à 
devida exibição dos referidos documentos, desde que oficialmente solicitado por 
expediente administrativo da Comissão e requisitar, quando julgar necessário, informações 
e assessoria das associações dos anistiados. 
O artigo 13 da lei prevê a possibilidade de transferência do direito a reparação econômica para os 
dependentes dos anistiados em caso de falecimento. Veja: 
Art. 13. No caso de falecimento do anistiado político, o direito à reparação econômica 
transfere-se aos seus dependentes, observados os critérios fixados nos regimes jurídicos 
dos servidores civis e militares da União. 
Os demais artigos das disposições gerais e finais demandam apenas uma leitura atenta. 
Art. 14. Ao anistiado político são também assegurados os benefícios indiretos mantidos 
pelas empresas ou órgãos da Administração Pública a que estavam vinculados quando 
foram punidos, ou pelas entidades instituídas por umas ou por outros, inclusive planos de 
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seguro, de assistência médica, odontológica e hospitalar, bem como de financiamento 
habitacional. 
Art. 15. A empresa, fundação ou autarquia poderá, mediante convênio com a Fazenda 
Pública, encarregar-se do pagamento da prestação mensal, permanente e continuada, 
relativamente a seus ex-empregados, anistiados políticos, bem como a seus eventuais 
dependentes. 
Art. 16. Os direitos expressos nesta Lei não excluem os conferidos por outras normas legais 
ou constitucionais, vedada a acumulação de quaisquer pagamentos ou benefícios ou 
indenização com o mesmo fundamento, facultando-se a opção mais favorável. 
Art. 17. Comprovando-se a falsidade dos motivos que ensejaram a declaração da condição 
de anistiado político ou os benefícios e direitos assegurados por esta Lei será o ato 
respectivo tornado nulo pelo Ministro de Estado da Justiça, em procedimento em que se 
assegurará a plenitude do direito de defesa, ficando ao favorecido o encargo de ressarcir a 
Fazenda Nacional pelas verbas que houver recebido indevidamente, sem prejuízo de outras 
sanções de caráter administrativo e penal. 
Art. 18. Caberá ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão efetuar, com 
referência às anistias concedidas a civis, mediante comunicação do Ministério da Justiça, 
no prazo de sessenta dias a contar dessa comunicação, o pagamento das reparações 
econômicas, desde que atendida a ressalva do § 4o do art. 12 desta Lei. 
Parágrafo único. Tratando-se de anistias concedidas aos militares, as reintegrações e 
promoções, bem como as reparações econômicas, reconhecidas pela Comissão, serão 
efetuadas pelo Ministério da Defesa, no prazo de sessenta dias após a comunicação do 
Ministério da Justiça, à exceção dos casos especificados no art. 2o, inciso V, desta Lei. 
Art. 19. O pagamento de aposentadoria ou pensão excepcional relativa aos já anistiados 
políticos, que vem sendo efetuado pelo INSS e demais entidades públicas, bem como por 
empresas, mediante convênio com o referido instituto, será mantido, sem solução de 
continuidade, até a sua substituição pelo regime de prestação mensal, permanente e 
continuada, instituído por esta Lei, obedecido o que determina o art. 11. 
Parágrafo único. Os recursos necessários ao pagamento das reparações econômicas de 
caráter indenizatório terão rubrica própria no Orçamento Geral da União e serão 
determinados pelo Ministério da Justiça, com destinação específica para civis (Ministério 
do Planejamento, Orçamento e Gestão) e militares (Ministério da Defesa). 
Art. 20. Ao declarado anistiado que se encontre em litígio judicial visando à obtenção dos 
benefícios ou indenização estabelecidos pelo art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias é facultado celebrar transação a ser homologada no juízo competente. 
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Parágrafo único. Para efeito do cumprimento do disposto neste artigo, a Advocacia-Geralda União e as Procuradorias Jurídicas das autarquias e fundações públicas federais ficam 
autorizadas a celebrar transação nos processos movidos contra a União ou suas entidades. 
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. 
Art. 22. Ficam revogados a Medida Provisória no 2.151-3, de 24 de agosto de 2001, o art. 
2o, o § 5o do art. 3o, e os arts. 4o e 5o da Lei no 6.683, de 28 de agosto de 1979, e o art. 
150 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991. 
2 - Portaria nº 177, de 22 de Março de 2023 
Vamos destacar os pontos mais relevante da portaria que trata da Comissão de Anistia. 
A portaria 177/2023 aprovou o Regimento Interno da Comissão de Anistia e revogou a Portaria 376/2019 
que tratava da matéria. 
A portaria repete as atribuições já previstas na lei 10.559/2002 e acrescenta algumas. 
Veja as previstas na lei e na portaria: 
➢ requerer informações e documentos; 
➢ ouvir testemunhas 
➢ emitir pareceres técnicos com o objetivo de instruir os processos e requerimentos; 
➢ arbitrar, com base nas provas obtidas, o valor das indenizações nos casos que não for possível 
identificar o tempo exato de punição do interessado. 
➢ requisitar das empresas públicas, privadas ou de economia mista os documentos e registros 
funcionais do postulante à anistia que tenha pertencido aos seus quadros funcionais, não podendo 
essas empresas recusar-se à devida exibição dos referidos documentos; 
➢ requisitar, quando julgar necessário, informações e assessoria das associações dos anistiados. 
Agora as previstas apenas na portaria: 
➢ Instituir e manter o memorial de anistia política; 
➢ Formular e promover ações e projetos sobre reparação e memória, sem prejuízo das competências 
de outros órgãos. 
Confira: 
Art. 1º À Comissão de Anistia, órgão colegiado integrante da Estrutura Regimental do 
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania - MDHC, nos termos dos arts. 2º e 12 do 
Anexo I do Decreto nº 11.341, de 1º de janeiro de 2023, compete: 
I - examinar os requerimentos de anistia política e assessorar o Ministro de Estado em suas 
decisões, nos termos da Lei n º 10.559, de 13 de novembro de 2002; 
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II - requerer informações e documentos, inclusive processos da própria Comissão de Anistia 
e de outros órgãos da Administração Pública direta e indireta no âmbito federal, dos 
estados, do Distrito Federal e municípios; 
III - requisitar das empresas públicas, privadas ou de economia mista, no período abrangido 
pela anistia, os documentos e registros funcionais do requerente que tenha pertencido aos 
seus quadros funcionais; 
IV - requisitar, quando julgar necessário, informações das associações de pessoas 
anistiadas; 
V - ouvir testemunhas; 
VI - arbitrar, com base nas provas obtidas, o valor das indenizações previstas nos arts. 4º e 
5º da Lei 10.559, de 2002, nos casos em que não for possível identificar o tempo exato de 
punição do interessado; 
VII - emitir pareceres técnicos com o objetivo de instruir os processos e requerimentos; 
VIII - instituir e manter o memorial de anistia política; e 
IX - formular e promover ações e projetos sobre reparação e memória, sem prejuízo das 
competências de outros órgãos. 
A estrutura da comissão, como vimos no estuda da lei, será definida pela portaria. Sendo exigida a presença 
de: 
➢ 1(um) representante do Ministério da Defesa, indicado pelo respectivo Ministro de Estado; 
➢ 1(um) representante dos anistiados 
A composição prevista pela Portaria 177/2023 prevê, no mínimo, 16 membros. Esses membros serão 
designados pelo Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania. 
A comissão se organiza em pelo menos 3 turmas e o Ministro deverá designar o Presidente da Comissão que 
não integrará as turmas e poderá indicar 2 Vice-Presidentes. 
Veja: 
Art. 2º A Comissão de Anistia será composta por, no mínimo, 16 (dezesseis) membros, que 
serão designados por meio de portaria do Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da 
Cidadania, e dela participarão, entre outros, 1 (um) representante do Ministério da Defesa, 
indicado pelo respectivo Ministro de Estado, e 1 (um) representante de pessoas anistiadas, 
consoante o disposto no § 1º do art. 12 da Lei nº 10.559, de 2002. 
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§ 1º O representante de pessoas anistiadas será designado conforme procedimento 
estabelecido pelo Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania e segundo 
indicação de associações respectivas. 
§ 2º O Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania designará, dentre as 
Conselheiras e os Conselheiros, 1 (um) Presidente, que não comporá nenhuma das Turmas, 
e este poderá indicar até 2 (dois) Vice-Presidentes, ouvido o Conselho. 
Art. 3º A Comissão se organiza em: 
I - no mínimo, 3 (três) Turmas compostas por, pelo menos, 3 (três) membros da Comissão 
de Anistia cada; e 
II - Plenário, composto por todos os Conselheiros e Conselheiras, sendo o quórum mínimo 
de instalação de 9 (nove) membros. 
A partir do art. 4º são delimitadas as atribuições dos membros da comissão. Leia os artigos de forma atenta: 
Das Atribuições da Presidência e da Vice-Presidência 
Art. 4º À Presidência incumbe assegurar o correto funcionamento da Comissão de Anistia 
em todas as suas atividades, visando à realização plena das suas competências e 
especificamente: 
I - submeter ao Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, para sua 
apreciação, os pareceres e resoluções da Comissão de Anistia; 
II - convocar as sessões ordinárias e extraordinárias, determinando o dia, hora, modalidade 
e local de sua realização; 
III - deliberar juntamente com as Conselheiras e os Conselheiros a realização de oitiva de 
testemunhas; 
IV - representar a Comissão perante os órgãos públicos, a imprensa e a sociedade em geral; 
V - promover ações de divulgação, foro de debates, palestras e demais eventos que tratem 
de assuntos pertinentes à anistia política no Brasil e aos trabalhos desenvolvidos pela 
Comissão de Anistia; 
VI - tomar as medidas necessárias ao fiel cumprimento da Lei nº 10.559, de 2002; 
VII - supervisionar os trabalhos dos auxiliares da Comissão; 
VIII - exercer as demais atribuições fixadas neste Regimento e nas normas procedimentais. 
Art. 5º À Vice-Presidência incumbe: 
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I - substituir a Presidência do Conselho da Comissão de Anistia em seus impedimentos; 
II - colaborar com o exercício da Presidência; 
III - exercer as demais atribuições fixadas neste Regimento e nas normas procedimentais, 
bem como naquelas delegadas pela Presidência da Comissão de Anistia. 
Art. 6º No impedimento da Presidência e da Vice-Presidência, os trabalhos do Plenário 
serão dirigidos por uma Conselheira ou por um Conselheiro escolhido entre os seus 
membros. 
Das Atribuições 
Art. 7º. Aos membros da Comissão de Anistia incumbe: 
I - participar das sessões, apreciar e votar os processos, opinando sobre as questões, 
atentando aos fatos e circunstâncias emergentes dos autos, ainda que não alegados pelo 
requerente, e após a apreciação da prova, formar livremente o seu convencimento, que 
será devidamente fundamentado; 
II - relatar os processos que lhe forem distribuídos, apresentando-os à Turma ou ao Plenário 
para apreciação; 
III - analisar e elaborar votos nos requerimentos de anistia política, opinandosobre as 
questões, atentando aos fatos e circunstâncias emergentes constantes dos autos; 
IV - solicitar a realização de diligências e eventual oitiva de testemunhas, objetivando a 
instrução processual; 
V - atuar de forma a garantir a celeridade da tramitação dos requerimentos e a razoável 
duração do procedimento; 
VI - responder às consultas que lhes forem distribuídas; 
VII - solicitar vista regimental e retirada de pauta; e 
VIII - exercer as demais atribuições fixadas neste Regimento Interno e nas normas 
procedimentais, bem como aquelas atribuídas pela Presidência do Conselho da Comissão 
de Anistia por delegação. 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos IV e VII, as solicitações deverão ser 
devidamente motivadas. 
Das Competências do Plenário 
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Art. 8º Incumbe ao Plenário reunir-se, por convocação da Presidência da Comissão de 
Anistia, para tratar de questões ligadas ao funcionamento da Comissão e, em especial: 
I - apreciar os recursos conforme as normas procedimentais específicas; 
II - sumular os entendimentos da Comissão, mediante proposta da Presidência, nas 
matérias de sua competência; 
III - dirimir as dúvidas que lhe forem submetidas pela Presidência ou pelos membros da 
Comissão sobre a interpretação da Lei nº 10.559 de 2002, e das demais normas jurídicas 
correlatas; 
IV - estabelecer normas complementares relativas ao funcionamento da Comissão e à 
ordem dos trabalhos; e 
V - realizar sessões administrativas e audiências públicas com o objetivo de definir teses e 
firmar entendimentos, nas matérias de sua competência. 
Das Competências das Turmas 
Art. 9º Incumbe às Turmas: 
I - emitir parecer conclusivo sobre os requerimentos de anistia política; 
II - requisitar diligências. 
Haverá uma sessão ordinária por mês, realizada pelo plenário da Comissão, e poderão ser convocadas 
sessões extraordinárias sempre que necessário. 
As sessões como regra são realizadas de forma presencial e excepcionalmente de forma virtual e servirão 
para análise dos requerimentos de anistia. 
O quórum mínimo para a realização da sessão será a presença de 9 membros na primeira convocação e de 
7 membros na segunda (após 30 minutos do horário da convocação). 
As turmas se reunirão pelo menos 2 vezes por mês em sessão ordinária e de forma extraordinária quando o 
presidente da Comissão entender necessário. 
Essas sessões serão públicas e terão sua pauta divulgadas no Diário Oficial e no site da Comissão com no 
mínimo 48 horas de antecedência. 
Confira: 
Das Sessões 
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Art. 10. Os requerimentos de anistia serão submetidos à análise em ambiente presencial e, 
excepcionalmente, em ambiente híbrido ou virtual. 
Art. 11. O Plenário, composto por todos os Conselheiros e Conselheiras, reunir-se-á por 
convocação da Presidência, em sessão ordinária a ser realizada 1 (uma) vez por mês ou, 
extraordinariamente, sempre que necessário, com o quórum mínimo de 9 (nove) 
membros. 
§ 1º A Presidência poderá iniciar a sessão, após 30 (trinta) minutos do horário da 
convocação, com o mínimo de 7 (sete) membros da Comissão. 
§ 2º O Plenário deliberará por maioria simples dos membros da Comissão presentes. 
Art. 12. Cada Turma reunir-se-á, ordinariamente, 2 (duas) vezes por mês e, 
extraordinariamente, quando convocada pela Presidência. 
Art. 13. Na sessão, a Presidência concederá a palavra ao Relator para apresentar seu voto, 
posteriormente sendo dada a palavra ao requerente ou ao seu representante legal, pelo 
prazo de 10 (dez) minutos, e, na sequência, a matéria será colocada em discussão e 
votação. 
Art. 14. As sessões de Plenário e de Turmas serão públicas, em ambiente presencial e, 
excepcionalmente, em ambiente híbrido ou virtual, e terão suas pautas previamente 
publicadas no Diário Oficial da União com no mínimo 48 (quarenta e oito) horas de 
antecedência e divulgação no sítio eletrônico da Comissão de Anistia. 
Já entendemos para que foi criada a Comissão de Anistia e como ela se compõe e funciona agora vamos falar 
um pouco do procedimento da anistia propriamente. 
O requerimento de anistia política é o início do procedimento administrativo analisado pela comissão. Ele 
será dirigido ao Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania. 
Requerimento: 
➢ protocolo físico ou digital 
➢ individual ou coletivo 
Vamos tecer considerações importantes quanto ao protocolo coletivo. 
Legitimidade para o requerimento coletivo: 
➢ Associações; 
➢ Entidades da sociedade civil e 
➢ Sindicatos representantes de trabalhadores, estudantes, camponeses, povos indígenas, população 
LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros segmentos, grupos ou movimentos sociais que foram 
atingidos. 
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Requisitos que devem ser observados por todos os legitimados: 
➢ possuir, no mínimo, 2 (dois) anos de existência, com cadastro ativo; 
➢ comprovar atuação na defesa dos direitos humanos; 
➢ não possuir fins lucrativos. 
A Coordenação-Geral de Gestão de Processos de Anistia verifica a adequação do pedido que estando em 
conformidade será autuado e distribuído a um membro relator. 
Poderá haver um arquivamento liminar se o pedido não se fundamenta nas possibilidades previstas na Lei 
10.559/2002 que permitem a anistia política. 
Esse arquivamento liminar não impede a apresentação de novo pedido. 
 Vamos relembrar o esquema que prevê os fundamentos que permitem o pedido de anistia política? 
 
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O Requerimento individual deve ser instruído com alguns documentos. 
Essa previsão se encontra ao longo da portaria 177/2023. 
Vamos destacar: 
➢ documentos pessoais: 
• carteira de identidade e CPF; e 
• certidão de casamento e certidão de nascimento dos filhos; 
➢ dados pessoais: 
• estado civil atual; 
• endereços residencial e eletrônico; 
• número da conta bancária, agência e banco; e 
• atingidos por atos institucionais ou complementares, ou de exceção ;
• punidos com transferência;
• punidos com perda de comissões já incorporadas;
• compelidos ao afastamento da atividade profissional remunerada, para acompanhar o 
cônjuge;
• impedidos de exercer, na vida civil, atividade profissional específica;
• punidos com fundamento em atos de exceção, institucionais ou complementares, ou 
sofreram punição disciplinar, sendo estudantes;
• abrangidos pelo Decreto Legislativo no 18, de 15 de dezembro de 1961;
• demitidos, sendo servidores públicos civis e empregados em todos os níveis de governo;
• punidos com a cassação da aposentadoria ou disponibilidade;
• desligados, licenciados, expulsos ou de qualquer forma compelidos ao afastamento de 
suas atividades remunerada;
• punidos com a transferência para a reserva remunerada, reformados, ou, já na condição 
de inativos, com perda de proventos, por atos de exceção, institucionais ou 
complementares, na plena abrangência do termo;
• compelidos a exercer gratuitamente mandato eletivo de vereador, por força de atos 
institucionais;
• punidos com a cassação de seus mandatos eletivos nos Poderes Legislativo ou Executivo, 
em todos osníveis
• servidores públicos civis ou empregados punidos ou demitidos por interrupção de 
atividades profissionais, em decorrência de decisão de trabalhadores;
• sendo servidores públicos, punidos com demissão ou afastamento, e que não 
requereram retorno ou reversão à atividade, no prazo que transcorreu de 28 de agosto 
de 1979 a 26 de dezembro do mesmo ano, ou tiveram seu pedido indeferido, arquivado 
ou não conhecido e tampouco foram considerados aposentados, transferidos para a 
reserva ou reformados;
• impedidos de tomar posse ou de entrar em exercício de cargo público, nos Poderes 
Judiciário, Legislativo ou Executivo, em todos os níveis, tendo sido válido o concurso.
ANISTIADOS POLÍTICOS
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• número de telefone. 
➢ termo de autorização de tratamento de dados, conforme disposto na Lei nº 13.709, de 14 de agosto 
de 2018, cujo modelo será disponibilizado no sítio eletrônico do Ministério dos Direitos Humanos e 
da Cidadania. A lei 13.709/2018 é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
➢ dados da vida profissional da pessoa anistiada na época em que ocorreram os fatos: 
• tipo de atividade: 
o se militar, indicar a instituição a que pertencia; 
o se servidor público civil ou empregado de empresa pública, indicar o órgão ou entidade; 
o se empregado de empresa privada, indicar a denominação ou razão social; 
o se profissional liberal, indicar a atividade desenvolvida; 
o se empresário, indicar a denominação ou razão social da empresa; ou 
o se dirigente sindical, indicar o sindicato, federação ou central à qual pertencia; 
• endereço em que exercia a atividade; 
• posto, cargo, emprego ou função da época. 
➢ resumo dos fatos; 
➢ indicação das provas comprobatórias das alegações; e 
➢ resumo do pedido 
Agora vamos ao texto legal: 
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 
Da Autuação 
Art. 15. O requerimento de anistia política, dirigido ao Ministro de Estado dos Direitos 
Humanos e da Cidadania, poderá ser entregue no protocolo físico, no protocolo digital no 
sítio eletrônico do Ministério ou enviado por via postal. 
Parágrafo único. O requerimento será individual, ficando assegurado o direito de requerer 
a correspondente declaração aos sucessores ou dependentes do anistiando. 
Art. 16 O requerimento de anistia política poderá ser coletivo, por meio de associações, 
entidades da sociedade civil e sindicatos representantes de trabalhadores, estudantes, 
camponeses, povos indígenas, população LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros 
segmentos, grupos ou movimentos sociais que foram atingidos, em decorrência de 
motivação exclusivamente política, por atos de exceção, institucionais ou complementares, 
conforme disposto no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e nos arts. 
1º e 2º da Lei nº 10.559, de 2002. 
§ 1º As associações, entidades da sociedade civil e sindicatos devem preencher os seguintes 
critérios para requerer o reconhecimento de anistia política coletiva: 
I - possuir, no mínimo, 2 (dois) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por 
meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; 
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II - comprovar atuação na defesa dos direitos humanos, em especial relacionados à 
temática da justiça de transição, de trabalhadores, camponeses, povos indígenas, 
população LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros segmentos, grupos ou 
movimentos sociais, conforme disposto no §2º, no âmbito nacional, estadual ou municipal; 
III - não possuir fins lucrativos. 
§ 2º No requerimento coletivo, o Conselho somente poderá aprovar a declaração de anistia 
política coletiva, conforme inciso I do art. 1º da Lei nº 10.559, de 2002, e emitir 
recomendações a qualquer outro Ministério ou órgão público, sem a atribuição dos efeitos 
dos incisos II a V do art. 1º da Lei nº 10.559, de 2002. 
§ 3º O requerimento coletivo de anistia política não implica na concessão de anistia 
individual, para a qual se faz necessário requerimento individual e análise específica, pela 
Comissão, da ocorrência de alguma das hipóteses do art. 2º da Lei nº 10.559, de 2002. 
Art. 17. Incumbe à Coordenação-Geral de Gestão de Processos de Anistia verificar a 
adequação do pedido, observado o disposto na Lei nº 10.559, de 2002. 
§ 1º Constatada a adequação, será o requerimento autuado e distribuído a um membro 
relator. 
§ 2º Será liminarmente arquivado o requerimento que contenha fundamentação diversa 
da estabelecida na Lei nº 10.559, de 2002. 
§ 3º O arquivamento de que trata o parágrafo anterior não impedirá a apresentação de 
novo pedido. 
Art. 20. O requerimento individual de anistia deverá ser instruído, inicialmente, com cópia 
dos seguintes documentos e informações do requerente: 
I - documentos pessoais: 
a) carteira de identidade e CPF; e 
b) certidão de casamento e certidão de nascimento dos filhos; 
II - dados pessoais: 
a) estado civil atual; 
b) endereços residencial e eletrônico; 
c) número da conta bancária, agência e banco; e 
d) número de telefone. 
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III - termo de autorização de tratamento de dados, conforme disposto na Lei nº 13.709, de 
14 de agosto de 2018, cujo modelo será disponibilizado no sítio eletrônico do Ministério 
dos Direitos Humanos e da Cidadania. 
§ 1º No caso de cônjuge que tenha alterado o sobrenome em virtude da alteração do 
estado civil, deverá declarar, ainda, o nome completo utilizado anteriormente. 
§ 2º Em caso de falecimento da pessoa anistianda, o requerimento deverá ser instruído, 
obrigatoriamente, com a certidão de óbito e demais documentos e informações 
mencionados, além dos documentos referentes aos seus sucessores e/ou dependentes. 
§ 3º Os integrantes da Comissão de Anistia deverão observar o disposto na Lei nº 13.709, 
de 2018, responsabilizando-se por manter medidas de segurança técnicas e administrativas 
suficientes a proteger os dados pessoais do requerente, comunicando a ele, caso aconteça 
qualquer incidente de segurança que possa acarretar risco ou dano relevante, conforme o 
art. 48 da Lei nº 13.709, de 2018. 
§ 4º Fica permitido à Comissão de Anistia manter e utilizar os dados pessoais do requerente 
durante todo o período de vigência da reparação econômica, e, ainda, após seu término, 
para cumprimento da obrigação legal ou imposta por órgãos de fiscalização, nos termos do 
art. 16 da Lei 13.709, de 2018. 
Art. 21. Do requerimento de anistia individual também deverão constar as seguintes 
informações: 
I - dados da vida profissional da pessoa anistianda na época em que ocorreram os fatos 
mencionados no art. 2º da Lei nº 10.559, de 2002: 
a) tipo de atividade: 
1. se militar, indicar a instituição a que pertencia; 
2. se servidor público civil ou empregado de empresa pública, indicar o órgão ou entidade; 
3. se empregado de empresa privada, indicar a denominação ou razão social; 
4. se profissional liberal, indicar a atividade desenvolvida; 
5. se empresário, indicar a denominação ou razão social da empresa; ou 
6. se dirigente sindical, indicar o sindicato, federação ou central à qual pertencia; 
b) endereço em que exercia a atividade; 
c) posto, cargo, emprego ou função da época. 
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II - resumo dos fatos; 
III - indicação das provas comprobatórias das alegações; e 
IV - resumo do pedido. 
§ 1º O requerente deverá apresentar informações sobre: 
I - eventual pedido administrativo anterior relacionado aos direitos previstos do art. 1º, da 
Lei nº 10.559, de 2002, ainda que indeferido ou arquivado; 
II - existência de aposentadoria excepcional ou eventual retorno à atividade laboral, 
juntando o último contracheque, e informando o número e a localização do respectivo 
processo; 
III - ação judicial, em curso ou já encerrada, que verse sobre anistia ou outros direitos 
decorrentes da situação prevista no art. 2º, da Lei nº 10.559, de 2002; e 
IV - outros fatos relevantes caracterizadores de seus direitos. 
§ 2º Em caso de impossibilidade da juntada de documentos comprobatórios, o requerente 
poderá solicitar à Comissão que realize as diligências necessárias à sua obtenção, indicando 
onde podem ser encontrados. 
Agora vamos analisar os requisitos para o requerimento de anistia coletivo: 
Deve ser instruído: 
➢ certidão do Livro de Pessoa Jurídica, comprovando o registro do Estatuto Social da Entidade, expedida 
pelo Cartório competente; 
➢ documentos que comprovem a efetiva atuação e contínuo funcionamento da entidade dentro de 
suas finalidades há, no mínimo, 2 (dois) anos. 
➢ cópia do CNPJ; 
➢ cópia da ata de eleição e posse da atual diretoria, devidamente averbada em Cartório. 
➢ resumo dos fatos relativos aos trabalhadores, estudantes, camponeses, povos indígenas, população 
LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros segmentos, grupos ou movimentos sociais que foram 
atingidos 
➢ resumo dos fatos; 
➢ indicar as provas comprobatórias das alegações. 
➢ resumo do pedido. 
Confira: 
Art. 22. O requerimento de anistia política coletiva deverá ser instruído, inicialmente, com 
cópia dos seguintes documentos e informações: 
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I - certidão do Livro de Pessoa Jurídica, comprovando o registro do Estatuto Social da 
Entidade, expedida pelo Cartório competente; 
II - documentos que comprovem a efetiva atuação e contínuo funcionamento da entidade 
dentro de suas finalidades há, no mínimo, 2 (dois) anos. 
III - cópia do CNPJ; 
IV - cópia da ata de eleição e posse da atual diretoria, devidamente averbada em Cartório. 
Art. 23. Do requerimento de anistia política coletiva também deverão constar as seguintes 
informações: 
I - resumo dos fatos relativos aos trabalhadores, estudantes, camponeses, povos indígenas, 
população LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros segmentos, grupos ou 
movimentos sociais que foram atingidos, em decorrência de motivação exclusivamente 
política, por atos de exceção, institucionais ou complementares, nos termos do § 2º do art. 
21 deste Regimento; 
II - na hipótese do inc. II do § 2º do art. 15, o requerimento coletivo deverá ser instruído 
com as seguintes informações: 
a) resumo dos fatos; 
b) indicar as provas comprobatórias das alegações. 
III - resumo do pedido. 
O processo de anistia é um processo administrativo e como tal será orientado pelos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público, eficiência, simplicidade, informalidade, economia processual, celeridade e pelos 
critérios do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.784, de 24 de janeiro de 1999. 
Como já vimo ele se inicia com requerimento e se desenvolve por impulso oficial como qualquer processo 
administrativo. 
O processo deverá ser instruído e se não for possível produzir as provas necessárias as declarações do 
requerente poderão ser consideradas desde subsidiadas por indícios constantes dos autos. 
Art. 24. As diligências necessárias à plena instrução do processo de concessão de anistia 
serão solicitadas pela Comissão, tanto ao requerente como aos órgãos ou entidades que 
possam corroborar as informações prestadas, sempre que fundamentais ao 
convencimento das Conselheiras e dos Conselheiros. 
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Art. 25. Quando não for possível produzir prova concreta das alegações do requerente, 
suas declarações poderão ser consideradas, desde que subsidiadas pelos indícios 
constantes dos autos. 
Como já vimos nessa aula a Comissão poderá realizar a oitiva de testemunhas. Essa oitiva poderá ocorrer por 
requerimento do interessado ou de ofício pela Comissão. 
Da Oitiva de Testemunhas 
Art. 26. A oitiva de testemunhas poderá ser solicitada pelo requerente ou realizada de 
ofício pela Comissão, na modalidade virtual ou presencial, em sua sede ou em outro local 
indicado pela Presidência. 
§ 1º O membro Relator poderá deferir o requerimento de oitiva de testemunhas, caso 
entenda necessário, viabilizando junto à Presidência a sua realização. 
§ 2º À Conselheira ou ao Conselheiro designado pela Presidência para colher depoimento 
testemunhal aplicam-se as regras de impedimento e suspeição fixadas no art. 28 deste 
Regimento Interno. 
Não sendo caso de arquivamento liminar o processo será autuado e distribuído a um relator. 
A imparcialidade é pressuposto para o exercício do julgamento de processos administrativos por isso aplica-
se a esse relator os mesmos casos de suspeição e impedimento previsto no Código de Processo Civil e da Leo 
9.784/99 que trata dos processos administrativos. 
Vamos fazer destaques das situações mais relevantes de impedimento prevista no CPC: 
 O relator está impedido de atuar em quatro situações: 
1) Processos que tenha intervindo como mandatário da parte; 
2) Processos em que atuou como perito; 
3) Processos em que atuou como membro do Ministério Público; e 
4) Processos que prestou depoimento como testemunha. 
 O relator está impedido de atuar caso já tenha decidido sobre o mesmo processo. 
 O relator está impedido de atuar no processo quando o advogado, o defensor público 
for seu cônjuge/companheiro ou parente até 3º grau. 
 O relator está impedido de atuar no processo que o cônjuge/companheiro ou parente 
até 3º grau seja parte. 
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 O relator está impedido de atuar no processo quando for sócio ou membro de direção 
ou administração de pessoa jurídica parte no processo; 
 O relator está impedido de atuar no processo quando for herdeiro presuntivo, donatário 
ou empregador da parte. 
 O relator está impedido de atuar em processo quando promover ação contra a parte ou 
contra o advogado da parte. 
Hipóteses que podem gerar a suspeição do relator: 
 O relator é suspeito de atuar no processo em que for amigo íntimo da parte ou de 
qualquer um de seus advogados. 
 O relator é suspeito de atuar no processo se vier a receber presentes de alguma das 
partes. 
 O relator é suspeito de atuar no processo se, após iniciado o processo, aconselhar 
alguma das partes sobre a causa ou na hipótese de custear as despesas do litígio. 
 O relator é suspeito de atuar no processo quando for credor ou devedor da parte, do 
cônjuge/companheiro ou de parentes de até 3º grau da parte. 
 O relator é suspeito de atuar no processo quando for interessado no julgamento. 
Agora as situações de impedimentoe suspeição previstas na Lei 9784/99: 
 O relator está impedido se tiver interesse direto ou indireto na matéria; 
 O relator está impedido se tiver participado ou venha a participar como perito, 
testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, 
companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; 
 O relator está impedido se estiver litigando judicial ou administrativamente com o 
interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. 
 O relator é suspeito se tiver amizade íntima ou inimizade notória com algum dos 
interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro 
grau. 
Confira o texto da portaria: 
Da Distribuição, do Impedimento e da Suspeição 
Art. 27. O processo devidamente instruído será distribuído por sorteio a um Relator. 
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§ 1º Não haverá distribuição de processo, ordinariamente, à Presidência. 
§ 2º A juntada de novos documentos suspenderá a distribuição e o julgamento, devendo o 
processo retornar à análise. 
Art. 28. É impedido ou suspeito de atuar no processo o membro da Comissão que se 
encontre nas situações descritas, respectivamente, nos arts. 144 e 145 da Lei nº 13.105, de 
16 de março de 2015 e no Capítulo VII da Lei nº 9.784, de 1999. 
§ 1º A Conselheira ou o Conselheiro comunicará o impedimento ou a suspeição nos autos 
mediante despacho simples, ou oralmente durante a sessão de julgamento. 
§ 2º Não havendo manifestação oficial de impedimento ou suspeição, o interessado poderá 
argui-la e, ouvido o membro da Comissão apontado, decidirá a Presidência. 
§ 3º Reconhecida a suspeição ou impedimento da Conselheira ou do Conselheiro relator, 
proceder-se-á à nova distribuição. 
Após apreciação do mérito a Comissão o relator emitirá seu voto que deverá ser composto de relatório, 
fundamentação e conclusão. 
O voto deve indicar de forma objetiva em qual dos fundamentos previstos na Lei 10.559/2002 o anistiado se 
enquadra e deverá arbitrar o valor da indenização. 
Se a indenização for de prestação continuada deverá ser utilizado como marco prescricional 5 anos da data 
do protocolo da petição ou requerimento para se chegar ao valor devido. 
Aqui precisamos tomar cuidado para não fazer confusão. 
Veja o que diz a Súmula 647/STJ: 
Súmula 647/STJ São imprescritíveis as ações indenizatórias por danos morais e materiais 
decorrentes de atos de perseguição política com violação de direitos fundamentais 
ocorridos durante o regime militar. 
O direito de ser reconhecido como anistiado político não prescreve. A finalidade reparatória ou indenizatória 
prescreverá em 5 anos. 
Há ainda a previsão de que sendo declarada a anistia o Estado brasileiro deverá registrar um pedido de 
desculpas. 
Confira: 
Art. 29. Após apreciação do mérito do requerimento, será emitido o voto do Relator. 
Art. 30. O voto do Relator será composto de relatório, fundamentação e conclusão. 
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§ 1º O relatório será sucinto, indicando as folhas em que estão as provas examinadas, sem 
necessidade de transcrição de texto que já integre o processo. 
§ 2º Da fundamentação constará a apreciação de todos os fatos e argumentos descritos 
pelo requerente, e das provas produzidas. 
§ 3º O voto indicará objetivamente quais os incisos dos arts. 1º e 2º da Lei nº 10.559, de 
2002, cujos direitos poderão ser reconhecidos e em cuja situação se encontra a pessoa 
anistianda. 
§ 4º Arbitrada a indenização em prestação única, será fixado seu valor exato. 
§ 5º Arbitrada a indenização em prestação mensal, permanente e continuada, será fixado 
o seu valor considerando-se para início da retroatividade e da prescrição quinquenal a data 
do protocolo da petição ou requerimento inicial de anistia. 
§ 6º Em caso de deferimento da declaração de anistia política individual ou coletiva, a 
conclusão do voto deverá registrar o pedido de desculpas em nome do Estado brasileiro. 
Art. 31. A Conselheira ou o Conselheiro que estiver presidindo a sessão proclamará o 
resultado. 
Parágrafo único. Quando houver declaração de anistia política individual ou coletiva, a 
Presidência da sessão formulará, solenemente, em nome do Estado brasileiro, o pedido de 
desculpas ao requerente e à sociedade brasileira pela perseguição feita, garantindo o não 
esquecimento. 
Art. 32. Das deliberações das Turmas e do Plenário acerca do parecer será lavrada ata, que 
deverá ser assinada pela Presidência, Secretariado e Conselheiras e Conselheiros da sessão. 
Art. 33. A deliberação final da Turma ou do Plenário se constituirá em parecer conclusivo, 
destinado a subsidiar a decisão do Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania. 
Para finalizarmos essa aula vejamos o que diz o art. 35 da portaria que prevê a possibilidade de recurso, em 
10 dias das decisões das turmas. 
Art. 35. Da deliberação proferida na Turma cabe recurso ao Plenário, no prazo de 10 (dez) 
dias. 
§ 1º O recurso poderá ser encaminhado à Comissão de Anistia, conforme o art. 15, caput. 
§ 2º O próprio requerente, ou seu procurador com poderes especiais, poderá renunciar ao 
recurso. 
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Art. 36. Findo o prazo de que trata o artigo anterior sem apresentação de recurso ao 
Plenário ou havendo renúncia ao respectivo ato, os autos serão encaminhados ao Ministro 
de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania para a publicação da portaria. 
Finalizamos mais uma aula! 
RESUMO 
Programa e Políticas Nacionais de Direitos Humanos: Noções Gerais 
 CONCEITO 
 
 CONCEPÇÕES 
 
 O Governo, no exercício da função administrativa, deve empreender diversas políticas, no sentido de cumprir a 
Constituição Federal e a legislação infraconstitucional e, portanto, deve implementar políticas públicas voltadas 
para os direitos humanos previstos em tais diplomas normativos. 
 PLANOS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS 
 
• adoção de uma política pautada pela concepção de direitos básicos
das pessoas, alinhada às organizações internacionais de direitos
humanos
POLÍTICA NACIONAL
DE DIREITOS
HUMANOS
DEVER DO ESTADO FRENTE ÀS
QUESTÕES DE DIREITOS HUMANOS
Proteger
Implementar
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 1 1996 primeiro governo FHC
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 2 2002 segundo governo FHC
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3 2010 segundo governo Lula
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 PROGRAMAS versus POLÍTICAS 
Os Programas de Direitos Humanos constituem uma espécie de Política de Direito 
Humanos implementadas pelo Poder Executivo Federal. 
 Objetivos Específicos do PNDHs 
PNDH 
I 
Conferiu ênfase aos direitos civis e foi estruturado em propostas a serem implementadas pelos 
órgãos governamentais definindo metas de curto, médio e longo prazos. 
PNDH 
2 
Incluiu os direitos sociais, econômicos e culturais, ao prever ações específicas para a área do 
direito à educação, previdência e assistência social, trabalho, moradia, meio ambiente, 
alimentação, cultura e lazer. Além disso, conforme leciona a doutrina o referido plano teve por 
objetivo a “construção e consolidação de uma cultura de respeito aos direitoshumanos”3. 
PNDH 
3 
Objetiva a construção de espaço para a participação democrática para a revisão do PNDH II, com 
o desafio de integrar as diferentes dimensões dos Direitos Humanos. 
 SÍNTESE DOS PNDHs 
 PNDH 1: 
 
 PNDH 2: 
 
3 BARRETO. Rafael. Direitos Humanos, p. 242. 
PNDH 1
Direitos Civis e Políticos
integridade física liberdade cidadania
OBSERVAÇÕES
- inexistência de 
mecanismos 
efetivos de 
implementação 
das propostas
- regras e 
propostas 
genéricas
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 PNDH 3: 
 
PNDH 3 
 COMPETÊNCIA NORMATIVA 
 
 Estrutura 
 
PNDH 2
Direitos Sociais, Econômicos e 
Culturais
educação, previdência e 
assistência social, trabalho, 
moradia, meio ambiente, 
alimentação, cultura e lazer
OBSERVAÇÕES
- adoção de novas formas de 
acompanhamento e 
monitoramento das propostas
- destinação de recursos no PPA 
2004-2007 com vistas 
implementação de políticas 
públicas protetivas dos direitos 
humanos
PNDH 3
Envolve Diferentes Dimensões de Direitos
direitos humanos 
de 1ª dimensão
direitos humanos 
de 2ª dimensão
direitos humanos 
de 3ª dimensão
OBSERVAÇÕES:
- implementação 
dos direitos por 
intermédio de 
uma visão de 
transversalidade
- leva em 
consideração a 
indivisibilidade e 
a 
interdependência 
dos Direitos 
Humanos
O PNDH 3 foi instituído por intermédio de um decreto autônomo.
Eixo Orientador Diretrizes
Objetivos 
Estratégicos
Ações 
Programáticas
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 Eixo Orientador → conjunto de assuntos de direitos humanos considerado fundamental para a adoção das 
políticas de Governo em matéria humanística. 
 
 Diretrizes 
 
Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da 
democracia participativa; 
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de 
interação democrática; e 
Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e construção de 
mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação; 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, 
ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo 
e não discriminatório; 
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e 
• Interação democrática entre Estado e sociedade civilEixo Orientador I:
• Desenvolvimento e Direitos HumanosEixo Orientador II
• Universalizar direitos em um contexto de desigualdadesEixo Orientador III:
• Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à ViolênciaEixo Orientador IV:
• Educação e Cultura em Direitos HumanosEixo Orientador V:
• Direito à Memória e à VerdadeEixo Orientador VI:
DIRETRIZ
Linhas delimitadas de 
atuação que devem ser 
observadas
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Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras 
como sujeitos de direitos; 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a 
cidadania plena; 
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma 
não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; 
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e 
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade; 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; 
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos; 
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade 
policial e carcerária; 
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; 
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas 
alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e 
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a 
defesa de direitos; 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos 
para fortalecer uma cultura de direitos; 
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educação 
básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; 
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos 
Humanos; 
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e 
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de 
uma cultura em Direitos Humanos; e 
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Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado; 
Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e 
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória e à verdade, 
fortalecendo a democracia. 
 EIXO ORIENTADOR versus DIRETRIZ 
 
 
 Objetivos Estratégicos 
 
 Ações Programáticas 
 
Comissão de Anistia 
 Caso Gomes Lund – Guerrilha do Araguaia (2010) - O caso envolveu a responsabilidade do Estado brasileiro 
em investigar e apurar as violações de direitos humanos decorrentes de detenção arbitrária, tortura e 
desaparecimento forçado de 70 pessoas resultantes de operação do Exército, que teve por finalidade acabar 
com a denominada Guerrilha do Araguaia. 
Direitos dos anistiados 
EIXOS ORIENTADORES 6
DIRETRIZES 25
OBJETIVOS 
ESTRATÉGICOS
Pretensões específicas 
dentro de cada diretriz
AÇÕES 
PROGRAMÁTICAS
Ações específicas a serem 
adotadas
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Fundamentação para anistia 
 
•Declaração da condição de anistiado político;
•Reparação econômica 
•Contagem do tempo em que o anistiado político esteve compelido ao afastamento de suas 
atividades profissionais, vedada a exigência de recolhimento de quaisquer contribuições 
previdenciárias;
•Conclusão do curso, em escola pública, ou, na falta, com prioridade para bolsa de estudo, a 
partir do período letivo interrompido, para o punido na condição de estudante ou registrodo 
respectivo diploma para os que concluíram curso em instituições de ensino no exterior
•Reintegração dos servidores públicos civis e dos empregados públicos punidos por adesão à 
greve em serviço público e em atividades essenciais de interesse da segurança nacional por 
motivo político.
DIREITOS DOS ANISTIADOS POLÍTICOS
•atingidos por atos institucionais ou complementares, ou de exceção ;
•punidos com transferência;
•punidos com perda de comissões já incorporadas;
•compelidos ao afastamento da atividade profissional remunerada, para acompanhar o 
cônjuge;
•impedidos de exercer, na vida civil, atividade profissional específica;
•punidos com fundamento em atos de exceção, institucionais ou complementares, ou 
sofreram punição disciplinar, sendo estudantes;
•abrangidos pelo Decreto Legislativo no 18, de 15 de dezembro de 1961;
•demitidos, sendo servidores públicos civis e empregados em todos os níveis de governo;
•punidos com a cassação da aposentadoria ou disponibilidade;
•desligados, licenciados, expulsos ou de qualquer forma compelidos ao afastamento de suas 
atividades remunerada;
•punidos com a transferência para a reserva remunerada, reformados, ou, já na condição de 
inativos, com perda de proventos, por atos de exceção, institucionais ou complementares, na 
plena abrangência do termo;
•compelidos a exercer gratuitamente mandato eletivo de vereador, por força de atos 
institucionais;
•punidos com a cassação de seus mandatos eletivos nos Poderes Legislativo ou Executivo, em 
todos os níveis
•servidores públicos civis ou empregados punidos ou demitidos por interrupção de atividades 
profissionais, em decorrência de decisão de trabalhadores;
•sendo servidores públicos, punidos com demissão ou afastamento, e que não requereram 
retorno ou reversão à atividade, no prazo que transcorreu de 28 de agosto de 1979 a 26 de 
dezembro do mesmo ano, ou tiveram seu pedido indeferido, arquivado ou não conhecido e 
tampouco foram considerados aposentados, transferidos para a reserva ou reformados;
•impedidos de tomar posse ou de entrar em exercício de cargo público, nos Poderes 
Judiciário, Legislativo ou Executivo, em todos os níveis, tendo sido válido o concurso.
ANISTIADOS POLÍTICOS
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 Formas de reparação 
➢ Reparação única: 
• 30 salários-mínimos por ano de punição. 
• Se houver período inferior a 12 meses será considerado 1 ano. 
• limite de R$100.000,00. 
➢ Reparação em prestações mensais: 
• Deve comprovar vínculo com atividade laboral e não preferir a prestação única; 
• Terá o valor da remuneração que o anistiado receberia se estivesse na ativa, considerados os 
direitos e vantagens incorporados; 
• poderá haver a revisão de aposentadoria ou pensão em alguns casos; 
• não pode ser menor que o salário-mínimo e deve obedecer ao teto constitucional; 
• não serão objeto de contribuição ao INSS, caixas de assistência ou fundos de pensão ou 
previdência. 
 Estrutura da Comissão 
➢ 1(um) representante do Ministério da Defesa, indicado pelo respectivo Ministro de Estado; 
➢ 1(um) representante dos anistiados 
➢ Portaria 177/2023 prevê, no mínimo, 16 membros 
 Prerrogativas previstas na lei e na portaria: 
➢ requerer informações e documentos; 
➢ ouvir testemunhas 
➢ emitir pareceres técnicos com o objetivo de instruir os processos e requerimentos; 
➢ arbitrar, com base nas provas obtidas, o valor das indenizações nos casos que não for possível 
identificar o tempo exato de punição do interessado. 
➢ requisitar das empresas públicas, privadas ou de economia mista os documentos e registros 
funcionais do postulante à anistia que tenha pertencido aos seus quadros funcionais, não podendo 
essas empresas recusar-se à devida exibição dos referidos documentos; 
➢ requisitar, quando julgar necessário, informações e assessoria das associações dos anistiados. 
 Agora as previstas apenas na portaria: 
➢ Instituir e manter o memorial de anistia política; 
➢ Formular e promover ações e projetos sobre reparação e memória, sem prejuízo das competências 
de outros órgãos. 
 As sessões como regra são realizadas de forma presencial e excepcionalmente de forma virtual 
 O quórum mínimo para a realização da sessão será a presença de 9 membros na primeira convocação e 
de 7 membros na segunda (após 30 minutos do horário da convocação). 
 Essas sessões serão públicas e terão sua pauta divulgadas no Diário Oficial e no site da Comissão com no 
mínimo 48 horas de antecedência. 
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 Requerimento: 
➢ protocolo físico ou digital 
➢ individual ou coletivo 
 Legitimidade para o requerimento coletivo: 
➢ Associações; 
➢ Entidades da sociedade civil e 
➢ Sindicatos representantes de trabalhadores, estudantes, camponeses, povos indígenas, população 
LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros segmentos, grupos ou movimentos sociais que foram 
atingidos. 
 Requisitos que devem ser observados por todos os legitimados: 
➢ possuir, no mínimo, 2 (dois) anos de existência, com cadastro ativo; 
➢ comprovar atuação na defesa dos direitos humanos; 
➢ não possuir fins lucrativos. 
 Requerimento individual 
➢ documentos pessoais: 
• carteira de identidade e CPF; e 
• certidão de casamento e certidão de nascimento dos filhos; 
➢ dados pessoais: 
• estado civil atual; 
• endereços residencial e eletrônico; 
• número da conta bancária, agência e banco; e 
• número de telefone. 
➢ termo de autorização de tratamento de dados, conforme disposto na Lei nº 13.709, de 14 de agosto 
de 2018, cujo modelo será disponibilizado no sítio eletrônico do Ministério dos Direitos Humanos e 
da Cidadania. A lei 13.709/2018 é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
➢ dados da vida profissional da pessoa anistiada na época em que ocorreram os fatos: 
• tipo de atividade: 
o se militar, indicar a instituição a que pertencia; 
o se servidor público civil ou empregado de empresa pública, indicar o órgão ou entidade; 
o se empregado de empresa privada, indicar a denominação ou razão social; 
o se profissional liberal, indicar a atividade desenvolvida; 
o se empresário, indicar a denominação ou razão social da empresa; ou 
o se dirigente sindical, indicar o sindicato, federação ou central à qual pertencia; 
• endereço em que exercia a atividade; 
• posto, cargo, emprego ou função da época. 
➢ resumo dos fatos; 
➢ indicação das provas comprobatórias das alegações; e 
➢ resumo do pedido 
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 Requerimento de anistia coletivo 
➢ certidão do Livro de Pessoa Jurídica, comprovando o registro do Estatuto Social da Entidade, expedida 
pelo Cartório competente; 
➢ documentos que comprovem a efetiva atuação e contínuo funcionamento da entidade dentro de 
suas finalidades há, no mínimo, 2 (dois) anos. 
➢ cópia do CNPJ; 
➢ cópia da ata de eleição e posse da atual diretoria, devidamente averbada em Cartório. 
➢ resumo dos fatos relativos aos trabalhadores, estudantes, camponeses, povos indígenas, população 
LGBTQIA+, comunidades quilombolas e outros segmentos, grupos ou movimentos sociais que foram 
atingidos 
➢ resumo dos fatos; 
➢ indicar as provas comprobatórias das alegações. 
➢ resumo do pedido. 
 Após apreciação do mérito a Comissão o relator emitirá seu voto que deverá ser composto de relatório, 
fundamentação e conclusão. 
 Possibilidade derecurso, em 10 dias das decisões das turmas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Estamos avançando bem! Foi uma aula mais tranquila, contudo, relevante para encerramos a análise dos 
assuntos relativos aos Direitos Humanos no Brasil. 
Até a próxima aula. 
Um forte abraço e bons estudos a todos! 
Ricardo Torques 
rst.estrategia@gmail.com 
@proftorques 
QUESTÕES COMENTADAS 
CESPE 
1. (CESPE/SLU-DF-2019) Sandra, de dezesseis anos de idade, foi admitida em um centro 
socioeducativo de internação feminino. No acolhimento, o assistente social que a atendeu identificou os 
principais elementos da história de vida da adolescente: seus pais morreram quando ela ainda era bebê, 
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por isso foi criada por sua avó paterna, Janete, atualmente com setenta anos de idade, com quem ainda 
reside. A avó é tutora de Sandra e de outros três netos menores de idade, que são as únicas pessoas que 
moram com ela. A renda da família é de um salário mínimo, proveniente de pensão especial indenizatória 
a que Janete tem direito. Sandra está grávida de doze semanas e seu namorado, Pedro, de vinte e oito 
anos de idade, usuário de drogas e genitor do nascituro, cumpre pena em regime fechado por tráfico de 
drogas. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. 
O desenvolvimento de campanhas de informação sobre adolescentes em conflito com a lei, defendendo-se 
a redução da maioridade penal, está previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). 
Comentários 
Na verdade, uma das campanhas previstas no PNDH é a de não redução da maioridade penal: 
j) Desenvolver campanhas de informação sobre o adolescente em conflito com a lei, 
defendendo a não redução da maioridade penal. 
Portanto, a assertiva está incorreta. 
2. (CESPE/TCE-PA - 2016) A Declaração Universal dos Direitos Humanos reconhece a liberdade, a 
justiça e a paz no mundo como os fundamentos para que os direitos sejam iguais. A esse respeito, julgue 
o item que se segue. 
De acordo com o PNDH, toda pessoa tem direito a instrução, que deverá ser gratuita em todos os níveis de 
escolaridade. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. De acordo com o art. 26, 1, da DUDH, toda pessoa tem direito a instrução, que 
deverá ser gratuita pelo menos nos graus elementares e fundamentais. 
Artigo 26 
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus 
elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-
profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 
3. (CESPE/DPU - 2016) O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) estabeleceu, em 2010, 
diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas a serem trilhados nos próximos anos. A respeito 
desse assunto, julgue o item que se segue. 
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Com base na desconstrução da heteronormatividade, o PNDH-3 recomenda que as configurações familiares 
constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) sejam reconhecidas e incluídas nos 
sistemas de informação do serviço público. 
Comentários 
A assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o Decreto nº 7.037/09, no eixo orientador III: 
Objetivo estratégico V: 
Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero. 
d) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as 
configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, 
com base na desconstrução da heteronormatividade. 
4. (CESPE/DPU - 2016) O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) estabeleceu, em 2010, 
diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas a serem trilhados nos próximos anos. A respeito 
desse assunto, julgue o item que se segue. 
O PNDH-3 recomenda adequar os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo CONANDA e pelo 
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de modo a eliminar a longa permanência de crianças e 
adolescentes em situações de abrigamento. 
Comentários 
É o que dispõe o eixo orientador III, Objetivo estratégico III, “f”, do PNDH-3: 
Ações programáticas: 
f) Extinguir os grandes abrigos e eliminar a longa permanência de crianças e adolescentes 
em abrigamento, adequando os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo 
CONANDA e CNAS. 
Assim, a assertiva está correta. 
5. (CESPE/DEPEN - 2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação democrática entre Estado e sociedade 
civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização dos direitos em um contexto de desigualdades; 
segurança pública, acesso à justiça e combate à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito 
à memória e à verdade. A respeito desse assunto, julgue o item que se segue. 
Entre as diretrizes contidas no PNDH-3, estão a democratização e a modernização do sistema de segurança 
pública, o que requer transparência e efetiva participação da sociedade na abordagem do tema. 
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Comentários 
A assertiva está correta, conforme prevê o Decreto nº 7.037/09: 
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública 
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça 
criminal. 
6. (CESPE/MTE - 2013) Acerca do Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), julgue os itens 
que se seguem. 
É prevista como objetivo estratégico do PNDH-3 a garantia do trabalho decente, adequadamente 
remunerado, exercido em condições de equidade e segurança. 
Comentários 
Dentro do eixo orientador III, encontra-se a Diretriz 7 que orienta pela garantia de Direitos Humanos de 
forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena. 
a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena; 
Inserido nessa diretriz, está o objetivo estratégico VI, que buscará a garantia do trabalho decente, 
adequadamente remunerado exercido em condições de equidade e segurança. 
Objetivo estratégico VI: 
Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de 
equidade e segurança. 
Portanto, a assertiva está correta. 
7. (CESPE/MTE - 2013) Acerca do Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), julgue os itens 
que se seguem. 
A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de 
modo a assegurar a cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos 
Humanos do PNDH-3. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. A questão diz respeito ao eixo orientador II, que tem como diretrizes: 
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 Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, 
ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, 
participativo e não discriminatório 
 Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento5. as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o meio rural e 
o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral na 
aplicação dessa lei. 
Percebe-se, portanto que todos os entes federativos nas três esferas de poder devem agir de forma 
concreta e direcionada para a promoção dos direitos básicos da pessoa idosa, como forma de promover a 
igualdade material. 
Poderíamos citar outros exemplos. 
 O Estatuto da Criança e do Adolescente, que objetiva a proteção das pessoas de 0 a 18 anos. 
 A Lei Maria da Penha que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. 
Em específico, no que tange à Lei Maria da Penha é interessante observar que a proteção legislativa 
promovida no âmbito interno decorreu de processo contra o Brasil no âmbito da OEA (Caso nº 12.051), no 
qual a Sra. Maria da Penha Maia Fernandes foi vítima de duras agressões físicas e psicológicas (arma de fogo, 
eletrocussão e afogamento) perpetradas pelo seu marido. 
Houve o ingresso da ação penal, com a produção de diversas provas dando conta da autoria dos fatos pelo 
ex-marido, contudo, mesmo após 15 anos, o agressor ainda permanecia em liberdade, não havendo decisão 
definitiva. 
A Sra. Maria da Penha ingressou contra o Brasil na Comissão Interamericana, denunciando o padrão 
sistemático de omissão e negligência em relação à violência doméstica e familiar contra as mulheres 
brasileiras. 
Após a condenação do Brasil no âmbito da OEA, foi editada a Lei nº 11.340/2006, que ficou denominada de 
Lei Maria da Penha. 
Enfim, para a nossa prova devemos ter em mente que o Governo, no exercício da função administrativa, 
deve empreender diversas políticas, no sentido de cumprir a Constituição Federal e a legislação 
infraconstitucional e, portanto, deve implementar políticas públicas voltadas para os direitos humanos 
previstos em tais diplomas normativos. 
Em razão dessa postura do Estado brasileiro, frente à temática de Direitos Humanos, foram editados três 
planos nacionais de Direitos Humanos: 
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Dessa forma, podemos diferenciar a política de direitos humanos dos programas de direitos humanos, 
muito facilmente... 
 
Os Programas de Direitos Humanos constituem uma espécie de Política de Direito 
Humanos implementadas pelo Poder Executivo Federal. 
Esses Programas Nacionais de Direitos Humanos decorreram da reunião e assunção pelo Brasil da 
Declaração de Viena e Programa de Ação, editado na II Conferência Mundial sobre os Direitos do Homem, 
em 1993, em Viena. Nessa conferência ficou estabelecido que os Estados devem agir no sentido de criar 
programas de implementação dos direitos humanos no âmbito interno de seus respectivos países. 
Em razão disso o Brasil editou três Programas Nacionais (denominados PNDHs), que, segundo Rafael Barreto1 
são definidos como: 
Programas do Governo Federal, criados a partir de um Decreto do Presidente da República, 
que estabelecem uma série de diretrizes e medidas a serem adotadas pelos órgãos 
governamentais de direitos humanos. 
Cada um desses Programas de Direitos Humanos tem um foco específico. 
 
1 BARRETO. Rafael. Direitos Humanos, p. 242. 
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 1 1996 primeiro governo FHC
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 2 2002 segundo governo FHC
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3 2009 segundo governo Lula
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(CESPE/PC-AL - 2021) A respeito dos direitos humanos, julgue o item subsequente. 
O Brasil ainda não possui um programa nacional de direitos humanos, com regras estabelecidas, de modo 
que está obrigado a garantir apenas os direitos expressos na Constituição Federal de 1988. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. Como vimos o Brasil está na terceira versão de programas nacionais de direitos 
humanos. 
1 - Objetivos Específicos do PNDHs 
Vejamos de forma sistematizada os principais aspectos de cada um dos Programas. 
PNDH 
I 
Conferiu ênfase aos direitos civis e foi estruturado em propostas a serem implementadas pelos 
órgãos governamentais definindo metas de curto, médio e longo prazos. 
Publicado pelo Decreto Executivo nº 1.904/1996, foi o objeto de debate da 1ª Conferência Nacional de 
Direitos Humanos, três anos após a Conferência de Viena de 1993 recomendar aos Estados-parte elaborar 
Programas Nacionais de Direitos Humanos. 
Explicitamente, o PNDH I conferiu maior ênfase na promoção e defesa dos direitos civis, prevendo 
centenas de propostas de ações governamentais prioritariamente voltadas para: 
 integridade física 
 liberdade 
 garantia dos direitos das pessoas submetidas a vulnerabilidade e/ou discriminação. 
Não há no PNDH 1 mecanismos de incorporação das propostas de ação previstas e de instrumentos de 
planejamento e orçamento do Estado brasileiro. Ou seja, são previstas regras protetivas de caráter 
programático, contudo, o Estado não diz como ou o que executará para a defesa dos direitos acima 
mencionados. 
Além disso, esse programa continha uma série de regras e propostas genéricas, no sentido de apoiar, 
estimular, incentivar, dotadas de pouca efetividade. 
PNDH 
2 
Incluiu os direitos sociais, econômicos e culturais, ao prever ações específicas para a área do 
direito à educação, previdência e assistência social, trabalho, moradia, meio ambiente, 
alimentação, cultura e lazer. Além disso, conforme leciona a doutrina o referido plano teve por 
objetivo a “construção e consolidação de uma cultura de respeito aos direitos humanos”2. 
 
2 BARRETO. Rafael. Direitos Humanos, p. 242. 
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O PNDH 2 foi concluído com a publicação do Decreto Executivo nº 4.229/2002, que incluiu os direitos 
humanos de segunda dimensão, consentâneo com a noção de indivisibilidade e interdependência entre 
os Direitos Humanos. Significa dizer que o Estado Brasileiro não se preocupou apenas com os direitos civis 
e políticos, mas também com os direitos sociais, econômicos e culturais. 
Nesse contexto, destacam-se os seguintes direitos protegidos pelo PNDH 2: 
 educação 
 previdência e assistência social 
 trabalho 
 moradia 
 meio ambiente 
 alimentação 
 cultura 
 lazer 
Foram implementadas novas formas de acompanhamento e monitoramento das ações contempladas 
no Plano Nacional de Direitos Humanos (integrando o 1 e o 2), prevendo a disposição de políticas e 
programas dentro dos orçamentos nos níveis federal, estadual e municipal. 
A finalidade do PNDH 2 foi influenciar a discussão em torno da elaboração do Plano Plurianual 2004-2007, 
servindo de parâmetro e orientação para a definição dos programas sociais a serem desenvolvidos no país 
até 2007. Segundo a doutrina essa finalidade constitui avanço relativamente ao plano anterior, na medida 
em que se procurou dar consistência e concretude à proteção dos direitos básico do cidadão, com a 
formulação de políticas públicas e destinação de recursos para sua execução. 
Entretanto, o PNDH 2 foi publicado apenas no último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, o 
que dificultou a consecução das políticas. 
PNDH 
3 
Objetiva a construção de espaço para a participação democrática para a revisão do PNDH II, com 
o desafio de integrar as diferentes dimensões dos Direitos Humanos. 
O PNDH 3, instituído Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras 
como sujeitos de direitos. 
A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente consta 
no eixo orientador III que trata sobre universalizar direitos em um contexto de desigualdades. O eixo 
orientador III tem como diretrizes: 
 Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a 
cidadania plena 
 Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não 
discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação 
 Combate às desigualdades estruturais 
 Garantia da igualdade na diversidade. 
8. (CESPE/DEPEN - 2013) De acordo com o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), julgue 
o próximo item. 
No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à 
violência, é disposta diretriz para a modernização da política de execução penal; a diretriz para a 
modernização do sistema de segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo. 
Comentários 
O eixo orientador IV abrange tanto a modernização da política de execução penal, conforme a diretriz 16, 
quanto a modernização do sistema de segurança pública, nos termos da diretriz 11. Vejamos: 
a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas 
e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
Desse modo, a assertiva está incorreta. 
9. (CESPE/DEPEN - 2013) Acerca do eixo orientador IV do Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3), que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, julgue os próximos itens. 
O eixo orientador IV parte do pressuposto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada 
pela violência e por severos impasses estruturais na área da segurança pública. 
Comentários 
A assertiva está correta, conforme dispõe o PNDH-3, eixo orientador IV: 
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Eixo Orientador IV: 
Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência 
As propostas elencadas neste eixo orientador do PNDH-3 articulam-se com tal processo 
histórico de transformação e exigem muito mais do que já foi alcançado. Para tanto, parte-
se do pressuposto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela 
violência e por severos impasses estruturais na área da segurança pública. 
10. (CESPE/DEPEN - 2013) Acerca do eixo orientador IV do Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3), que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, julgue os próximos itens. 
Constitui um objetivo estratégico do eixo orientador IV a promoção dos direitos humanos dos profissionais 
do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que 
exercem. 
Comentários 
A previsão do referido objetivo estratégico encontra-se estampada no objetivo estratégico III, da diretriz 11, 
do eixo orientador IV, do PNDH-3: 
Eixo Orientador IV: 
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública 
Objetivo estratégico III: 
Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, 
assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem. 
Assim, a assertiva está correta. 
Vamos relembrar as diretrizes do eixo orientador IV: 
 Democratização e modernização do sistema de segurança pública 
 Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal 
 Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos 
 Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade 
policial e carcerária 
 Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas 
 Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas 
à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário 
 Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a 
defesa de direitos 
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11. (CESPE/DEPEN - 2013) Acerca do eixo orientador IV do Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3), que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, julgue os próximos itens. 
No eixo orientador IV, é disposta diretriz para a participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; a diretriz para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo. 
Comentários 
O eixo orientador IV, do PNDH-3, que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, 
possui as seguintes diretrizes: 
 Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
 Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; 
 Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos; 
 Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade 
policial e carcerária; 
 Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; 
 Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas 
à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e 
 Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a 
defesa dos direitos. 
Conforme se nota, o eixo orientador IV inclui a diretriz de combate à violência institucional. Portanto, a 
assertiva está incorreta. 
12. (CESPE/PRF - 2013) Julgue os próximos itens, relativos aos direitos humanos, à responsabilidade do 
Estado e à Política Nacional de Direitos Humanos. 
A Política Nacional de Direitos Humanos contempla medidas voltadas à proteção dos direitos civis, tais como 
os projetos que tratam da parceria entre pessoas do mesmo sexo e da obrigatoriedade de atendimento do 
aborto legal pela rede pública de saúde. 
Comentários 
A assertiva está correta. O PNDH-3 prevê, no Eixo Orientador III, a Diretriz 10 que visa à garantia de igualdade 
na diversidade. 
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade. 
Dentro dessa diretriz, há o objetivo estratégico V de assegurar o respeito à livre orientação sexual e 
identidade de gênero, por meio do apoio ao projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do 
mesmo sexo. 
Objetivo estratégico V: 
Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero. 
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Ações programáticas: 
b)Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo. 
Já no Eixo Orientador IV, há a Diretriz 17 que orienta no sentido de promoção de um sistema de justiça mais 
acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos. 
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos. 
Nesse âmbito, há o objetivo estratégico II que visa à garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das 
normas jurídicaspara proteção dos Direitos Humanos. 
Objetivo estratégico II: 
Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção dos 
Direitos Humanos. 
Tal objetivo seria concretizado por meio da implementação de mecanismos de monitoramento dos serviços 
de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso. 
Ações programáticas: 
g)Implementar mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto 
legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso. 
13. (CESPE/DPE-RO - 2012) O Programa Nacional de Direitos Humanos 
a) identifica, desde a sua primeira edição, os órgãos estatais diretamente responsáveis pela realização das 
diretrizes ou ações nele previstas. 
b) é atualizado respeitando-se a periodicidade estabelecida na CF. 
c) não foi positivado quando de sua primeira edição, já que havia sido produzido exclusivamente por 
iniciativa da sociedade civil organizada. 
d) incorporou ações especificamente relacionadas à DP apenas a partir de sua segunda edição. 
e) encontra-se em sua terceira edição, que incorporou proposições oriundas da 11.ª Conferência Nacional 
dos Direitos Humanos e de outras tantas conferências temáticas nacionais. 
Comentários 
Vejamos cada uma das alternativas. 
Está incorreta a alternativa A, pois não há no PNDH 1 mecanismos de incorporação das propostas. Como 
vimos acima, são previstas regras protetivas de caráter programático, contudo, o Estado não diz como ou o 
que executará para a defesa dos direitos acima mencionados. 
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Somente no PNDH 3 houve a explicitação expressa da responsabilidade de cada governo em relação a cada 
ação programática. 
A alternativa B, do mesmo modo, está incorreta, uma vez que não há previsão na CF a respeito dos 
Programas Nacionais de Direitos Humanos. Como vimos, ele é uma decorrência de acordos internacionais. 
A alternativa C está incorreta. Como vimos todos os PNDHs foram instituídos por intermédio de Decretos do 
Poder Executivo. No que atine especificamente ao PNDH 1, ele foi editado pelo Decreto n° 1.904/1996. 
Na alternativa D – que também está incorreta – temos uma questão específica para Defensoria Pública, logo 
de menor importância para a nossa prova. De todo modo, devemos lembrar que já no PNDH 1 há previsão 
de ação específica relativa à Defensoria, ao prever: 
Luta contra a impunidade 
35. Incentivar a prática de plantões permanentes no Judiciário, Ministério Público, 
Defensoria Pública e Delegacias de Polícia. 
Por fim, a alternativa E está correta. Apenas a título ilustrativo, saibamos alguns dados relevantes: 
 O PNDH 3 foi fruto de 137 encontros que envolveram cerca de 14 mil participantes, bem como de 
conferências livres, territoriais e regionais, estaduais e distrital. 
 O PNDH 3 incorporou as proposições oriundas da 11ª Convenção Nacional de Direitos Humanos, na qual 
participação 1.200 delegados. 
 Ademais, participou da elaboração do PNDH 3 a Sociedade Civil, Ministérios Públicos, Consultores e a 
Secretaria de Direitos Humanos. 
14. (CESPE/DPE-PI - 2009) A proteção dos direitos humanos no Brasil conta com legislação que instituiu 
o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). A respeito do PNDH, assinale a opção correta. 
a) Nesse programa, não é feita alusão à proteção internacional dos direitos humanos. 
b) O acompanhamento da implementação do PNDH deve ser feito pelo MP Federal. 
c) Os direitos econômicos não são promovidos pelo PNDH. 
d) Os direitos culturais não são promovidos pelo PNDH. 
e) Os direitos sociais são promovidos pelo PNDH. 
Comentários 
Vejamos cada uma das alternativas. 
A alternativa A está incorreta, tendo em vista o objetivo estratégico I da diretriz 2: 
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Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática. 
Objetivo estratégico I: 
Promoção dos Direitos Humanos como princípios orientadores das políticas públicas e das 
relações internacionais. 
A alternativa B está incorreta pois não há acompanhamento pelo Ministério Público Federal. Como vimos é 
possível ao MP aderir ao PNDH. 
As alternativas C e D estão incorretas, pois o PNDH 3 envolve direitos humanos das três dimensões e, 
portanto, trata dos direitos econômicos e culturais, que são direitos de segunda dimensão. 
Finalmente, a alternativa E é a correta e gabarito da questão, pois que os direitos sociais são direitos de 2ª 
dimensão, previstos no PNDH. 
15. (CESPE/DPE-MA - 2011) Considerando que a Política Nacional de Direitos Humanos é responsável 
pelo desenvolvimento de políticas públicas para a afirmação dos direitos humanos na sociedade brasileira, 
julgue o item abaixo acerca dos programas nacionais de direitos humanos (PNDHs). 
O PNDH-2 prevê ações em prol do direito à memória e à verdade, que incluem a promoção da apuração e 
do esclarecimento público das violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política 
ocorrida no Brasil, com o propósito de promover a reconciliação nacional. 
Comentários 
A assertiva está incorreta, pois essa é uma previsão do PNDH 3 no Eixo Orientador VI– Direito à Memória e 
à Verdade, em especial no que se refere a Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como 
Direito Humano da cidadania e dever do Estado. Não se trata de previsão de ação do PNDH 2. 
Outras Bancas 
16. (CONSULPLAN/CDP - 2020) Nos termos do Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3, 
instituido pelo Decreto nº 7.037/2009 assinale a alternativa em que o Eixo Orientador está corretamente 
associado a uma de suas diretrizes. 
a) Eixo: Universializar direitos em um contexto de desigualdade/ Diretriz: Democratização e modernização 
do sistema de segurança pública. 
b) Eixo: Interação democrática entre Estado e sociedade civil/ Diretriz: Valorização da pessoa humana como 
sujeito central do processo de desenvolvimento. 
c) Eixo: Universalizar direitos em um contexto de desigualdade/ Diretriz: Reconhecimento da educação não 
formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos. 
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d) Eixo: Interação democrática entre Estado e sociedade civil. / Diretriz: Fortalecimento dos Direitos 
Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. A Diretriz em questão está relacionada ao eixo Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência: 
IV - Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
A alternativa B está incorreta. A Diretriz em questão está relacionada ao eixo Desenvolvimento e Direitos 
Humanos: 
II - Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
b) Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de 
desenvolvimento; e 
A alternativa C está incorreta. A Diretriz em questão está relacionada ao eixo Educação e Cultura em Direitos 
Humanos: 
V - Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
c) Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e 
promoção dos Direitos Humanos; 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. A Diretriz estácorretamente articulada com o Eixo 
Orientados: 
I - Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
b) Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática; e 
17. (FUNDATEC/PC-RS - 2018) As Diretrizes Nacionais de Respeito à Diversidade relativas aos 
Profissionais de Segurança Pública asseveram que: 
a) Os equipamentos de proteção individual devem contemplar as diferenças de gênero e de compleição 
física. 
b) É assegurado o acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para a identificação dos fatores mais 
comuns de riscos à saúde. 
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c) É obrigatória a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações físicas de academias de 
polícia. 
d) É mandatório o combate ao assédio moral e sexual nas Instituições, veiculando campanhas internas de 
educação e garantindo canais para o recebimento e apuração das denúncias. 
 e) Devem existir espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para eventos de integração 
familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas e culturais voltadas a crianças, 
adolescentes e jovens. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. A diretriz exposta refere-se à Valorização da Vida e não ao Respeito à 
Diversidade. 
6) Assegurar que os equipamentos de proteção individual contemplem as diferenças de 
gênero e de compleição física. 
A alternativa B está incorreta. A diretriz apresentada diz respeito à Saúde. 
23) Possibilitar acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para identificação dos 
fatores mais comuns de risco à saúde. 
A alternativa C está incorreta. A diretriz apontada refere-se à Cultura e Lazer. Além disso, a diretriz 
estabelece que será estimulada a realização de atividades culturais e esportivas, e não "obrigatória". 
43) Promover e estimular a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações 
físicas de academias de polícia, quartéis e outros prédios das corporações, em finais de 
semana ou outros horários de disponibilidade de espaços e equipamentos. 
A alternativa D está incorreta. O item refere-se à Dignidade e Segurança no Trabalho. 
33) Combater o assédio sexual e moral nas instituições, veiculando campanhas internas de 
educação e garantindo canais para o recebimento e apuração de denúncias. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. O item diz respeito à diretriz 12 das Diretrizes 
Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, promulgada 
pela Portaria Interministerial SEDH/Ministério da Justiça nº 2/2010, no que diz respeito ao Respeito à 
Diversidade: 
12) Proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para 
organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em 
atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens. 
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18. (FEPESE/DEAP-SC – 2019) O Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, aprovado pelo 
Decreto No 7.037, de 21 de dezembro de 2009, é estruturado em eixos orientadores que contêm suas 
respectivas diretrizes. 
Nesse contexto normativo, estão incluídas no Eixo Orientador IV, que trata da Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência, as seguintes diretrizes: 
A) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena; Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não 
discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; Combate às desigualdades estruturais; 
Garantia da igualdade na diversidade. 
B) Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para 
fortalecer uma cultura de direitos; Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; 
Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos; 
Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; Garantia do direito à comunicação 
democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos. 
C) Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia 
participativa; Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e 
de interação democrática; Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. 
D) Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Transparência e participação popular 
no sistema de segurança pública e justiça criminal; Prevenção da violência e da criminalidade e 
profissionalização da investigação de atos criminosos; Combate à violência institucional, com ênfase na 
erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária; Garantia dos direitos das vítimas de 
crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; Modernização da política de execução penal, priorizando a 
aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de 
direitos. 
E) Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente 
equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não 
discriminatório; Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; 
Promoção e proteção dos direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como 
sujeitos de direitos. 
Comentários 
A resposta da questão se encontra no art. 2º do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3. Veja: 
Art. 2º O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas 
respectivas diretrizes: 
IV - Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
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 a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
 b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; 
 c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da 
investigação de atos criminosos; 
 d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e 
na redução da letalidade policial e carcerária; 
 e) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas; 
 f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de 
penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
e 
 g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos; 
Dessa forma, a alternativa D é a correta e o gabarito da questão. 
19. (FUMARC/PC-MG - 2018) Sobre a Política Nacional de Direitos Humanos do Brasil, é CORRETO 
afirmar: 
(A) O PNDH-3 carece de diretriza respeito da profissionalização da investigação de atos criminosos. 
(B) No Brasil, já foram aprovados três Programas Nacionais de Direitos Humanos, sendo: PNDH-1, no governo 
Fernando Henrique Cardoso; PNDH-2, no governo Luiz Inácio Lula da Silva; PNDH-3, no governo Dilma 
Rousseff. 
(C) As diretrizes contidas no PNDH-2 e no PNDH-3 têm força normativa. 
(D) A elaboração dos Programas Nacionais de Direitos Humanos decorreu de recomendação feita na 
Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena (1993). 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. A diretriz que diz respeito à profissionalização da investigação de atos 
criminosos é a Diretriz 13, do Eixo orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. 
A alternativa B também está incorreta. Como sabemos, existem três versões da PNDH: PNDH-1, PNDH-2 e 
PNDH-3. As duas primeiras foram aprovadas no governo de Fernando Henrique Cardoso. A última, no 
governo de Luiz Inácio Lula da Silva. 
A alternativa C também está incorreta. Ao contrário do que afirma a alternativa, as diretrizes contidas na 
PNDH-2 e PNDH-3 não possuem força normativa. 
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==1365fc==
 
 
 
E a alternativa D, por fim, está correta e é o gabarito da questão. De fato, a elaboração dos Programas 
Nacionais de Direitos Humanos (PNDHs) decorreu de uma recomendação feita na Conferência Mundial de 
Direitos Humanos de Viena (1993). Tanto é assim, que no preâmbulo da própria PNDH-1, vem expresso: 
No dia 7 de setembro, fiz um apelo a todos os brasileiros para uma mobilização ampla em 
favor dos direitos humanos. Criamos um Prêmio dos Direitos Humanos. E prometemos 
preparar um Programa Nacional dos Direitos Humanos, tal como recomendava a 
Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada em Viena em 1993, cujo Comitê de 
Redação foi presidido pelo Brasil. 
20. (FAUEL/CISMEPAR-PR - 2016) “A educação e a cultura em Direitos Humanos visam à formação de 
nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância. 
Seu objetivo é combater o preconceito, a discriminação e a violência, promovendo a adoção de novos 
valores de liberdade, justiça e igualdade. Como canal estratégico capaz de produzir uma sociedade 
igualitária, extrapola o direito à educação permanente e de qualidade. Trata-se de mecanismo que articula 
conhecimentos, cultura, consciência cidadã, processos metodológicos e o fortalecimento de políticas, 
dentre outros elementos”. (PNDH – 3 – Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2010). 
A este respeito, é correto afirmar que: 
a) O Programa Nacional de Direitos Humanos-3 propõe exclusão da temática de Educação em Direitos 
Humanos nos programas de capacitação de lideranças comunitárias e nos programas de qualificação 
profissional, alfabetização de jovens e adultos, incluindo, prioritariamente, na educação de crianças e 
adolescentes. 
b) A Educação em Direitos Humanos volta-se, especialmente, para o estabelecimento de diálogo e parcerias 
temporárias com o vasto leque brasileiro de movimentos populares, sindicatos, igrejas, ONGs, clubes, 
entidades empresariais e toda sorte de agrupamentos da sociedade civil que desenvolvem atividades 
formativas em seu cotidiano. 
c) São fundamentais para consolidar o Estado Democrático e a proteção do direito à vida e à dignidade, a 
formação em todo o serviço público, especialmente entre os agentes do sistema de Justiça e segurança 
privada, abordando os recortes de gênero, relações étnico-raciais e de orientação sexual. 
d) Os meios de comunicação de massa têm papel estratégico no sentido de construir ou desconstruir um 
ambiente nacional e uma cultura social de respeito e proteção aos Direitos Humanos. Daí a importância 
primordial de introduzir mudanças que assegurem ampla democratização desses meios, bem como de atuar 
permanentemente junto a todos os profissionais e empresas do setor. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. O PNDH-3 propõe inclusão da temática de Educação em Direitos Humanos 
nos programas de capacitação de lideranças comunitárias e nos programas de qualificação profissional, 
alfabetização de jovens e adultos, entre outros: 
A educação não formal em Direitos Humanos é orientada pelos princípios da emancipação 
e da autonomia, configurando-se como processo de sensibilização e formação da 
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consciência crítica. Desta forma, o PNDH-3 propõe inclusão da temática de Educação em 
Direitos Humanos nos programas de capacitação de lideranças comunitárias e nos 
programas de qualificação profissional, alfabetização de jovens e adultos, entre outros. 
A alternativa B está incorreta. A Educação em Direitos Humanos volta-se, especialmente, para o 
estabelecimento de diálogo e parcerias permanentes, e não temporárias: 
Volta-se, especialmente, para o estabelecimento de diálogo e parcerias permanentes como 
o vasto leque brasileiro de movimentos populares, sindicatos, igrejas, ONGs, clubes, 
entidades empresariais e toda sorte de agrupamentos da sociedade civil que desenvolvem 
atividades formativas em seu cotidiano. 
A alternativa C está incorreta. São fundamentais para consolidar o Estado Democrático e a proteção do 
direito à vida e à dignidade, a formação em todo o serviço público, especialmente entre os agentes do 
sistema de Justiça e segurança pública, abordando os recortes de gênero, relações étnico-raciais e de 
orientação sexual: 
A formação e a educação continuada em Direitos Humanos, com recortes de gênero, 
relações étnico-raciais e de orientação sexual, em todo o serviço público, especialmente 
entre os agentes do sistema de Justiça de segurança pública, são fundamentais para 
consolidar o Estado Democrático e a proteção do direito à vida e à dignidade, garantindo 
tratamento igual a todas as pessoas e o funcionamento de sistemas de Justiça que 
promovam os Direitos Humanos. 
Por fim, a alternativa D é correta e gabarito da questão, pois é o que dispõe o eixo orientador V, do Decreto 
nº 7.037/09: 
Por fim, aborda-se o papel estratégico dos meios de comunicação de massa, no sentido de 
construir ou desconstruir ambiente nacional e cultura social de respeito e proteção aos 
Direitos Humanos. Daí a importância primordial de introduzir mudanças que assegurem 
ampla democratização desses meios, bem como de atuar permanentemente junto a todos 
os profissionais e empresas do setor (seminários, debates, reportagens, pesquisas e 
conferências), buscando sensibilizar e conquistar seu compromisso ético com a afirmação 
histórica dos Direitos Humanos. 
21. (FUNIVERSA/SEAP-DF - 2015) Com relação aos direitos humanos, julgue o item. 
A modernização da política de execução penal, que prioriza a aplicação de penas e medidas alternativas à 
privação de liberdade e a melhoria do sistema penitenciário, é uma das diretrizes do Programa Nacional de 
Direitos Humanos (PNDH-3). 
Comentários 
A assertiva está correta, nos termos da diretriz 16, do eixo orientador IV, do PNDH-3: 
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Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas 
e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário. 
22. (Inédita - 2017) A respeito dos Programas Nacionais de Direitos Humanos assinale a alternativa 
correta:a) O PNDH 1 prevê direitos de primeira e de segunda dimensões. 
b) O PNDH 3 constitui uma compilação do PNDH 1 e 2. 
c) O PNDH 2 dispõe sobre direitos de segunda dimensão. 
d) O PNDH 2 adota uma visão transversal. 
e) O PNDH 2 não previu instrumentos orçamentários para a execução das políticas estabelecidas. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. O PNDH 1 conferiu ênfase aos direitos civis, direitos de primeira dimensão. 
A alternativa B também está incorreta. O PNDH 3 representa uma evolução dos dois primeiros programas, 
mais amplos e mais abrangente que os programas anteriores. Constitui um Programa que considera a 
indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos em todas as suas dimensões, bem como estabelece 
eixos temáticos estruturantes, que dispõe sobre os principais desafios para a efetivação dos direitos em 
nosso país. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Entre outros direitos o PNDH 2 previu direito à 
educação, à previdência e assistência social, ao trabalho, à moradia, ao meio ambiente, à alimentação, à 
cultura e ao lazer. 
A alternativa D está incorreta, pois a visão transversal é adotada pelo PNDH 3. 
A alternativa E, por fim, também está incorreta, uma vez que o PNDH 2 caracteriza-se justamente pela 
destinação de recursos no PPA 2004-2007 com vistas implementação de políticas públicas protetivas dos 
direitos humanos. 
23. (Inédita - 2017) O PNDH 3 foi instituído por: 
a) decreto autônomo 
b) tratado internacional 
c) lei ordinária 
d) medida provisória 
e) lei complementar 
Comentários 
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Tranquilo, não? Como vimos o PNDH foi instituído pelo Decreto nº 7.037/2009, com fundamento no art. 84, 
VI, a, da CF: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...) 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 
2001) 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento 
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) (...). 
Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
24. (Inédita - 2017) O PNDH 3 – instituído pelo Decreto nº 7.037/2008 é estruturado na seguinte ordem: 
a) diretrizes > eixo orientador > objetivos estratégicos > ações programáticas 
b) eixo orientador > diretrizes > objetivos estratégicos > ações programáticas 
c) ações programáticas > diretrizes > objetivos estratégicos > eixos orientadores 
d) eixo orientador > objetivos estratégicos > diretrizes > ações programáticas 
b) diretrizes > eixo orientador > ações programáticas > objetivos estratégicos 
Comentários 
Para responder à questão basta lembrar: 
 
Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
25. (Inédita - 2017) Assinale dentre as alternativas abaixo aquela que representa um dos eixos 
orientadores do PNDH 3: 
a) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena. 
b) Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal. 
c) Educação e Cultura em Direitos Humanos. 
d) Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos. 
e) Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado. 
Eixo Orientador Diretrizes
Objetivos 
Estratégicos
Ações 
Programáticas
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Comentários 
A alternativa A está incorreta, pois trata da Diretriz 7, do Eixo Orientador III: 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena; 
A alternativa B está incorreta, pois trata da Diretriz 12, do Eixo Orientador IV: 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão: 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: (...) 
A alternativa D está incorreta, pois trata da Diretriz 20, do Eixo Orientador V: 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção 
dos Direitos Humanos; 
A alternativa E está incorreta, pois trata da Diretriz 23, do Eixo Orientador VI: 
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania 
e dever do Estado; 
Sistematizando: 
EIXOS ORIENTADORES DIRETRIZES 
Eixo Orientador I: Interação democrática entre 
Estado e sociedade civil 
Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e 
sociedade civil como instrumento de fortalecimento 
da democracia participativa 
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos 
como instrumento transversal das políticas públicas 
e de interação democrática 
Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de 
informações em Direitos Humanos e construção de 
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mecanismos de avaliação e monitoramento de sua 
efetivação 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos 
Humanos 
Diretriz 4: Efetivação de modelo de 
desenvolvimento sustentável, com inclusão social e 
econômica, ambientalmente equilibrado e 
tecnologicamente responsável, cultural e 
regionalmente diverso, participativo e não 
discriminatório 
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como 
sujeito central do processo de desenvolvimento 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos 
ambientais como Direitos Humanos, incluindo as 
gerações futuras como sujeitos de direitos 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um 
contexto de desigualdades 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma 
universal, indivisível e interdependente, 
assegurando a cidadania plena 
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e 
adolescentes para o seu desenvolvimento integral, 
de forma não discriminatória, assegurando seu 
direito de opinião e participação 
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais 
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência 
Diretriz 11: Democratização e modernização do 
sistema de segurança pública 
Diretriz 12: Transparência e participação popular no 
sistema de segurança pública e justiça criminal 
Diretriz 13: Prevenção da violência e da 
criminalidade e profissionalização da investigação 
de atos criminosos 
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com 
ênfase na erradicação da tortura e na redução da 
letalidade policial e carcerária 
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de 
crimes e de proteção das pessoas ameaçadas 
Diretriz 16: Modernização da política de execução 
penal, priorizando a aplicação de penas e medidas 
alternativas à privação de liberdade e melhoria do 
sistema penitenciário 
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais 
acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a 
garantia e a defesa de direitos 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos 
Humanos 
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios 
da política nacional de educação em Direitos 
Humanos parafortalecer uma cultura de direitos; 
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Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da 
democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de 
educação básica, nas instituições de ensino superior 
e nas instituições formadoras 
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não 
formal como espaço de defesa e promoção dos 
Direitos Humanos 
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos 
Humanos no serviço público 
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação 
democrática e ao acesso à informação para 
consolidação de uma cultura em Direitos Humanos 
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade 
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da 
verdade como Direito Humano da cidadania e dever 
do Estado 
Diretriz 24: Preservação da memória histórica e 
construção pública da verdade 
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada 
com promoção do direito à memória e à verdade, 
fortalecendo a democracia 
26. (Inédita - 2017) Não constitui um dos eixos orientadores do PNDH 3: 
a) Interação democrática entre Estado e sociedade civil 
b) Direito à Memória e à Verdade 
c) Desenvolvimento e Direitos Humanos 
d) Discriminar direitos em um contexto entre os membros que compõem a comunidade 
e) Educação e Cultura em Direitos Humanos 
Comentários 
Para responder à questão vejamos o quadro abaixo: 
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Logo, a alternativa D é a incorreta e gabarito da questão. 
27. (Inédita - 2017) Assinale a alternativa que representa uma diretriz do Eixo Orientador II 
Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
a) Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação 
democrática. 
b) Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento 
c) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena. 
d) Combate às desigualdades estruturais. 
e) Democratização e modernização do sistema de segurança pública. 
Comentários 
Vejamos as diretrizes do Eixo II: 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e 
econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e 
regionalmente diverso, participativo e não discriminatório; 
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de 
desenvolvimento; e 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo 
as gerações futuras como sujeitos de direitos; 
• Interação democrática entre Estado e sociedade civilEixo Orientador I:
• Desenvolvimento e Direitos HumanosEixo Orientador II
• Universalizar direitos em um contexto de desigualdadesEixo Orientador III:
• Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à ViolênciaEixo Orientador IV:
• Educação e Cultura em Direitos HumanosEixo Orientador V:
• Direito à Memória e à VerdadeEixo Orientador VI:
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Logo, a alternativa B está correta e gabarito da questão. 
Lembre: 
EIXOS ORIENTADORES DIRETRIZES 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos 
Humanos 
Diretriz 4: Efetivação de modelo de 
desenvolvimento sustentável, com inclusão social e 
econômica, ambientalmente equilibrado e 
tecnologicamente responsável, cultural e 
regionalmente diverso, participativo e não 
discriminatório 
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como 
sujeito central do processo de desenvolvimento 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos 
ambientais como Direitos Humanos, incluindo as 
gerações futuras como sujeitos de direitos 
28. (Inédita - 2017) Assinale a alternativa arrola uma diretriz do eixo orientador “Segurança Pública, 
Acesso à Justiça e Combate à Violência”: 
a) Conservação sistema de segurança pública 
b) Ampliação do sistema de segurança pública e justiça criminal 
c) Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e da pena de morte 
d) Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas de privação de liberdade e 
melhoria do sistema penitenciário 
e) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa 
de direitos 
Comentários 
Vejamos o Eixo Orientador IV: 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça 
criminal; 
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação 
de atos criminosos; 
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na 
redução da letalidade policial e carcerária; 
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Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas; 
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas 
e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e 
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos; 
Logo, a alternativa E é a correta e gabarito da questão. 
29. (Inédita - 2017) O Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto nº 7.037/2009, 
poderá ser aderido: 
a) pelo Governo Federal. 
b) pessoas naturais 
c) associações 
d) municípios 
e) sindicatos 
Comentários 
Vejamos cada uma das alternativas. 
A alternativa A está incorreta, o PNDH 3 é criado pelo próprio Governo Federal, logo não há que falar em 
adesão, nesse caso. 
As alternativas B, C e E não estão previstas no art. 5º e, portanto, estão incorretas. 
Finalmente a alternativa D é a correta e gabarito da questão. 
Vejamos: 
Art. 5o Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do 
Poder Judiciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3. 
Lembre-se: 
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30. (Inédita - 2017) Sobre os programas nacionais de direitos humanos, julgue o item abaixo: 
O PNDH-1 tratou, essencialmente, dos direitos civis e políticos e, o PNDH – 2, dos direitos sociais, econômicos 
e culturais. Já o PNDH – 3 abrangeu apenas os direitos difusos e coletivos. 
Comentários 
Como dito em aula, o PNDH – 3 previu as três dimensões de direitos humanos, na medida em que 
implementou os direitos previstos no PNDH 1 e 2, conferindo efetividade as suas disposições e, também, 
disciplinou direitos de terceira dimensão. 
Deste modo, considera-se incorreta a assertiva. 
31. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Conforme o Eixo Orientador II – Desenvolvimento e Direitos Humanos –a forma mais segura e fidedigna de 
aferir o desenvolvimento do Brasil é por intermédio da evolução do PIB. 
Comentários 
Está incorreta a assertiva. Pelo contrário, conforme se extrai do anexo referente ao Eixo Orientador II o PIB 
é um recurso limitado, pois não leva em consideração os direitos humanos. Em substituição sugere-se a 
adoção do IDH como índice utilizado para aferir o desenvolvimento do Brasil. 
Durante muitos anos, o crescimento econômico, medido pela variação anual do Produto 
Interno Bruto (PIB), foi usado como indicador relevante para medir o avanço de um país. 
Acreditava-se que, uma vez garantido o aumento de bens e serviços, sua distribuição 
ocorreria de forma a satisfazer as necessidades de todas as pessoas. Constatou-se, porém, 
que, embora importante, o crescimento do PIB não é suficiente para causar, 
automaticamente, melhoria do bem estar para todas as camadas sociais. Por isso, o 
conceito de desenvolvimento foi adotado por ser mais abrangente e refletir, de fato, 
melhorias nas condições de vida dos indivíduos. 
PODERÃO ADERIR AO 
PNDH 3
Estados-membros Municípios
Poderes Legislativo e 
Judiciário
Ministério Público
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32. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Entre as ações programáticas definidas no Eixo Orientador II está a integração de políticas de geração de 
emprego e renda e políticas sociais para o combate à pobreza rural dos agricultores familiares, assentados 
da reforma agrária, quilombolas, indígenas, famílias de pescadores e comunidades tradicionais. 
Comentários 
A assertiva está correta. Entre as ações programáticas previstas, no Objetivo Estratégico está prevista a ação 
acima: 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos 
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e 
econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e 
regionalmente diverso, participativo e não discriminatório. 
Objetivo estratégico I: 
Implementação de políticas públicas de desenvolvimento com inclusão social. 
Ações programáticas: (...) 
j)Integrar políticas de geração de emprego e renda e políticas sociais para o combate à 
pobreza rural dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, 
indígenas, famílias de pescadores e comunidades tradicionais. 
33. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
O Eixo Orientador III destaca a necessidade de se promover a universalidade dos Direitos Humanos tendo 
em vista o contexto da realidade brasileira, marcada pela desigualdade. 
Comentários 
Está correta a assertiva. É justamente isso que se extraí do título do Eixo, vejamos: 
Eixo Orientador III: 
Universalizar direitos em um contexto de desigualdades 
34. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
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O Ministério do Trabalho e Emprego é órgão responsável por executar a ação programática de “apoiar a 
agenda nacional de trabalho decente por meio do fortalecimento do seu comitê executivo e da efetivação 
de suas ações”. 
Comentários 
A assertiva está correta. É a ação programática que se extrai do Objetivo Estratégico VI, do Eixo Orientador 
III: 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena. 
Objetivo estratégico VI: 
Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de 
equidade e segurança. 
Ações programáticas: 
a) Apoiar a agenda nacional de trabalho decente por meio do fortalecimento do seu comitê 
executivo e da efetivação de suas ações. 
Responsável: Ministério do Trabalho e Emprego 
35. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
A ampliação da licença paternidade constitui uma ação programática do Eixo Orientador III 
Comentários 
Está correta a assertiva. Vejamos: 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena. 
Objetivo estratégico VI: 
Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de 
equidade e segurança. 
Ações programáticas: (...) 
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i)Realizar campanhas envolvendo a sociedade civil organizada sobre paternidade 
responsável, bem como ampliar a licença-paternidade, como forma de contribuir para a 
corresponsabilidade e para o combate ao preconceito quanto à inserção das mulheres no 
mercado de trabalho. 
36. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
O Combate e prevenção ao trabalho escravo e a Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, 
exercício em condições de equidade e segurança constituem objetivos estratégicos do Eixo Orientador II, 
denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos 
Comentários 
Está incorreta a assertiva. Os objetivos estratégicos explanados são do Eixo Orientador III - Universalizar 
direitos em um contexto de desigualdades: 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, 
assegurando a cidadania plena. 
Objetivo estratégico VI: 
Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de 
equidade e segurança. 
Objetivo estratégico VII: 
Combate e prevenção ao trabalho escravo. 
37. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Cada um dos Programas Nacionais de Direitos Humanos foram instituídos para a proteção de uma das 
dimensões de Direitos Humanos. 
Comentários 
Está incorreta a assertiva. Como vimos o PNDH 1 previu essencialmente direitos de primeira dimensão. Já o 
PNDH 2 previu essencialmente direitos de segunda dimensão. Contudo, o PNDH 3 previu direitos de todas 
as dimensões. 
38. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
O PNDH 3 é estruturado em eixo orientadores, diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas. 
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Comentários 
Essa é fácil, não é mesmo? Está correta a assertiva. 
 
39. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Entre os Eixos Orientadores do PNDH 3 está a educação e cultura em Direitos Humanos e o Direito à Memória 
e à Verdade. 
Comentários 
A assertiva está correta. Vejamos: 
 
40.(FUNIVERSA/SESIPE-DF - 2015) Com relação aos direitos humanos, julgue os itens seguintes: 
Entre as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), não estão inseridas, entre os 
direitos humanos, a promoção e a proteção dos direitos ambientais. 
Comentários 
O PNDH 3, instituído pelo Decreto Executivo nº 7.037/2009, é o mais amplo dos programas nacionais, 
abrangendo extenso rol de direito e de medidas para serem implementadas a partir de uma visão de 
transversalidade. 
Eixo Orientador Diretrizes
Objetivos 
Estratégicos
Ações 
Programáticas
• Interação democrática entre Estado e sociedade civilEixo Orientador I:
• Desenvolvimento e Direitos HumanosEixo Orientador II
• Universalizar direitos em um contexto de desigualdadesEixo Orientador III:
• Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à ViolênciaEixo Orientador IV:
• Educação e Cultura em Direitos HumanosEixo Orientador V:
• Direito à Memória e à VerdadeEixo Orientador VI:
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O principal desafio político do PNDH 3 foi o de construir um programa que considerasse a indivisibilidade e 
interdependência dos direitos humanos em todas as suas dimensões: direitos civis, políticos, sociais, 
econômicos e culturais. 
Em razão disso, foram estabelecidos eixos temáticos estruturantes, que dispõe sobre os principais desafios 
para a efetivação dos direitos em nosso país, destacando as dimensões da desigualdade, violência, modelo 
de desenvolvimento, cultura e educação em direitos humanos, democracia, monitoramento e direito à 
memória e justiça. 
Dentro do PNDH III há referência a políticas voltadas aos direitos de terceira dimensão, com destaque para 
direito ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Esses direitos difusos e coletivos foram 
incorporados para prevendo mecanismos e instrumentos para efetivar o controle social, a reparação e a 
violação desses direitos transindividuais. 
Nesse contexto, no eixo orientador II, diretriz 6, temos: 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo 
as gerações futuras como sujeitos de direitos; 
Logo, a assertiva está incorreta. 
LISTA DE QUESTÕES 
CESPE 
1. (CESPE/SLU-DF-2019) Sandra, de dezesseis anos de idade, foi admitida em um centro 
socioeducativo de internação feminino. No acolhimento, o assistente social que a atendeu identificou os 
principais elementos da história de vida da adolescente: seus pais morreram quando ela ainda era bebê, 
por isso foi criada por sua avó paterna, Janete, atualmente com setenta anos de idade, com quem ainda 
reside. A avó é tutora de Sandra e de outros três netos menores de idade, que são as únicas pessoas que 
moram com ela. A renda da família é de um salário mínimo, proveniente de pensão especial indenizatória 
a que Janete tem direito. Sandra está grávida de doze semanas e seu namorado, Pedro, de vinte e oito 
anos de idade, usuário de drogas e genitor do nascituro, cumpre pena em regime fechado por tráfico de 
drogas. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. 
O desenvolvimento de campanhas de informação sobre adolescentes em conflito com a lei, defendendo-se 
a redução da maioridade penal, está previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). 
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2. (CESPE/TCE-PA - 2016) A Declaração Universal dos Direitos Humanos reconhece a liberdade, a 
justiça e a paz no mundo como os fundamentos para que os direitos sejam iguais. A esse respeito, julgue 
o item que se segue. 
De acordo com o PNDH, toda pessoa tem direito a instrução, que deverá ser gratuita em todos os níveis de 
escolaridade. 
3. (CESPE/DPU - 2016) O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) estabeleceu, em 2010, 
diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas a serem trilhados nos próximos anos. A respeito 
desse assunto, julgue o item que se segue. 
Com base na desconstrução da heteronormatividade, o PNDH-3 recomenda que as configurações familiares 
constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) sejam reconhecidas e incluídas nos 
sistemas de informação do serviço público. 
4. (CESPE/DPU - 2016) O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) estabeleceu, em 2010, 
diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas a serem trilhados nos próximos anos. A respeito 
desse assunto, julgue o item que se segue. 
O PNDH-3 recomenda adequar os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo CONANDA e pelo 
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de modo a eliminar a longa permanência de crianças e 
adolescentes em situações de abrigamento. 
5. (CESPE/DEPEN - 2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação democrática entre Estado e sociedade 
civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização dos direitos em um contexto de desigualdades; 
segurança pública, acesso à justiça e combate à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito 
à memória e à verdade. A respeito desse assunto, julgue o item que se segue. 
Entre as diretrizes contidas no PNDH-3, estão a democratização e a modernização do sistema de segurança 
pública, o que requer transparência e efetiva participação da sociedade na abordagem do tema. 
6. (CESPE/MTE - 2013) Acerca do Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), julgue os itens 
que se seguem. 
É prevista como objetivo estratégico do PNDH-3 a garantia do trabalho decente, adequadamente 
remunerado, exercido em condições de equidade e segurança. 
7. (CESPE/MTE - 2013) Acerca do Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), julgue os itens 
que se seguem. 
A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de 
modo a assegurar a cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos 
Humanos do PNDH-3. 
8. (CESPE/DEPEN - 2013) De acordo com o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), julgue 
o próximo item. 
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No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à 
violência, é disposta diretriz para a modernização da política de execução penal; a diretriz para a 
modernização do sistema de segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo. 
9. (CESPE/DEPEN - 2013) Acerca do eixo orientador IV do Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3), que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, julgue os próximos itens. 
O eixo orientador IV parte do pressuposto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada 
pela violência e por severos impasses estruturais na área da segurança pública. 
10. (CESPE/DEPEN - 2013) Acerca do eixo orientador IV do Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3), que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, julgue os próximos itens. 
Constitui um objetivo estratégico do eixo orientador IV a promoção dos direitos humanos dos profissionais 
do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que 
exercem. 
11. (CESPE/DEPEN - 2013) Acerca do eixo orientador IV do Programa Nacional de DireitosHumanos 
(PNDH-3), que trata de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, julgue os próximos itens. 
No eixo orientador IV, é disposta diretriz para a participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; a diretriz para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo. 
12. (CESPE/PRF - 2013) Julgue os próximos itens, relativos aos direitos humanos, à responsabilidade do 
Estado e à Política Nacional de Direitos Humanos. 
A Política Nacional de Direitos Humanos contempla medidas voltadas à proteção dos direitos civis, tais como 
os projetos que tratam da parceria entre pessoas do mesmo sexo e da obrigatoriedade de atendimento do 
aborto legal pela rede pública de saúde. 
13. (CESPE/DPE-RO - 2012) O Programa Nacional de Direitos Humanos 
a) identifica, desde a sua primeira edição, os órgãos estatais diretamente responsáveis pela realização das 
diretrizes ou ações nele previstas. 
b) é atualizado respeitando-se a periodicidade estabelecida na CF. 
c) não foi positivado quando de sua primeira edição, já que havia sido produzido exclusivamente por 
iniciativa da sociedade civil organizada. 
d) incorporou ações especificamente relacionadas à DP apenas a partir de sua segunda edição. 
e) encontra-se em sua terceira edição, que incorporou proposições oriundas da 11.ª Conferência Nacional 
dos Direitos Humanos e de outras tantas conferências temáticas nacionais. 
14. (CESPE/DPE-PI - 2009) A proteção dos direitos humanos no Brasil conta com legislação que instituiu 
o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). A respeito do PNDH, assinale a opção correta. 
a) Nesse programa, não é feita alusão à proteção internacional dos direitos humanos. 
b) O acompanhamento da implementação do PNDH deve ser feito pelo MP Federal. 
c) Os direitos econômicos não são promovidos pelo PNDH. 
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d) Os direitos culturais não são promovidos pelo PNDH. 
e) Os direitos sociais são promovidos pelo PNDH. 
15. (CESPE/DPE-MA - 2011) Considerando que a Política Nacional de Direitos Humanos é responsável 
pelo desenvolvimento de políticas públicas para a afirmação dos direitos humanos na sociedade brasileira, 
julgue o item abaixo acerca dos programas nacionais de direitos humanos (PNDHs). 
O PNDH-2 prevê ações em prol do direito à memória e à verdade, que incluem a promoção da apuração e 
do esclarecimento público das violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política 
ocorrida no Brasil, com o propósito de promover a reconciliação nacional. 
Outras Bancas 
16. (CONSULPLAN/CDP - 2020) Nos termos do Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3, 
instituido pelo Decreto nº 7.037/2009 assinale a alternativa em que o Eixo Orientador está corretamente 
associado a uma de suas diretrizes. 
a) Eixo: Universializar direitos em um contexto de desigualdade/ Diretriz: Democratização e modernização 
do sistema de segurança pública. 
b) Eixo: Interação democrática entre Estado e sociedade civil/ Diretriz: Valorização da pessoa humana como 
sujeito central do processo de desenvolvimento. 
c) Eixo: Universalizar direitos em um contexto de desigualdade/ Diretriz: Reconhecimento da educação não 
formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos. 
d) Eixo: Interação democrática entre Estado e sociedade civil. / Diretriz: Fortalecimento dos Direitos 
Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática. 
17. (FUNDATEC/PC-RS - 2018) As Diretrizes Nacionais de Respeito à Diversidade relativas aos 
Profissionais de Segurança Pública asseveram que: 
a) Os equipamentos de proteção individual devem contemplar as diferenças de gênero e de compleição 
física. 
b) É assegurado o acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para a identificação dos fatores mais 
comuns de riscos à saúde. 
c) É obrigatória a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações físicas de academias de 
polícia. 
d) É mandatório o combate ao assédio moral e sexual nas Instituições, veiculando campanhas internas de 
educação e garantindo canais para o recebimento e apuração das denúncias. 
 e) Devem existir espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para eventos de integração 
familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas e culturais voltadas a crianças, 
adolescentes e jovens. 
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18. (FEPESE/DEAP-SC – 2019) O Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, aprovado pelo 
Decreto No 7.037, de 21 de dezembro de 2009, é estruturado em eixos orientadores que contêm suas 
respectivas diretrizes. 
Nesse contexto normativo, estão incluídas no Eixo Orientador IV, que trata da Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência, as seguintes diretrizes: 
A) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena; Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não 
discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; Combate às desigualdades estruturais; 
Garantia da igualdade na diversidade. 
B) Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para 
fortalecer uma cultura de direitos; Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; 
Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos; 
Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; Garantia do direito à comunicação 
democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos. 
C) Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia 
participativa; Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e 
de interação democrática; Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. 
D) Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Transparência e participação popular 
no sistema de segurança pública e justiça criminal; Prevenção da violência e da criminalidade e 
profissionalização da investigação de atos criminosos; Combate à violência institucional, com ênfase na 
erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária; Garantia dos direitos das vítimas de 
crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; Modernização da política de execução penal, priorizando a 
aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de 
direitos. 
E) Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente 
equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não 
discriminatório; Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; 
Promoção e proteção dos direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como 
sujeitos de direitos. 
19. (FUMARC/PC-MG - 2018) Sobre a Política Nacional de Direitos Humanos do Brasil, é CORRETO 
afirmar: 
(A) O PNDH-3 carece de diretriz a respeito da profissionalização da investigação de atos criminosos. 
(B) No Brasil,já foram aprovados três Programas Nacionais de Direitos Humanos, sendo: PNDH-1, no governo 
Fernando Henrique Cardoso; PNDH-2, no governo Luiz Inácio Lula da Silva; PNDH-3, no governo Dilma 
Rousseff. 
(C) As diretrizes contidas no PNDH-2 e no PNDH-3 têm força normativa. 
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(D) A elaboração dos Programas Nacionais de Direitos Humanos decorreu de recomendação feita na 
Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena (1993). 
20. (FAUEL/CISMEPAR-PR - 2016) “A educação e a cultura em Direitos Humanos visam à formação de 
nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância. 
Seu objetivo é combater o preconceito, a discriminação e a violência, promovendo a adoção de novos 
valores de liberdade, justiça e igualdade. Como canal estratégico capaz de produzir uma sociedade 
igualitária, extrapola o direito à educação permanente e de qualidade. Trata-se de mecanismo que articula 
conhecimentos, cultura, consciência cidadã, processos metodológicos e o fortalecimento de políticas, 
dentre outros elementos”. (PNDH – 3 – Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2010). 
A este respeito, é correto afirmar que: 
a) O Programa Nacional de Direitos Humanos-3 propõe exclusão da temática de Educação em Direitos 
Humanos nos programas de capacitação de lideranças comunitárias e nos programas de qualificação 
profissional, alfabetização de jovens e adultos, incluindo, prioritariamente, na educação de crianças e 
adolescentes. 
b) A Educação em Direitos Humanos volta-se, especialmente, para o estabelecimento de diálogo e parcerias 
temporárias com o vasto leque brasileiro de movimentos populares, sindicatos, igrejas, ONGs, clubes, 
entidades empresariais e toda sorte de agrupamentos da sociedade civil que desenvolvem atividades 
formativas em seu cotidiano. 
c) São fundamentais para consolidar o Estado Democrático e a proteção do direito à vida e à dignidade, a 
formação em todo o serviço público, especialmente entre os agentes do sistema de Justiça e segurança 
privada, abordando os recortes de gênero, relações étnico-raciais e de orientação sexual. 
d) Os meios de comunicação de massa têm papel estratégico no sentido de construir ou desconstruir um 
ambiente nacional e uma cultura social de respeito e proteção aos Direitos Humanos. Daí a importância 
primordial de introduzir mudanças que assegurem ampla democratização desses meios, bem como de atuar 
permanentemente junto a todos os profissionais e empresas do setor. 
21. (FUNIVERSA/SEAP-DF - 2015) Com relação aos direitos humanos, julgue o item. 
A modernização da política de execução penal, que prioriza a aplicação de penas e medidas alternativas à 
privação de liberdade e a melhoria do sistema penitenciário, é uma das diretrizes do Programa Nacional de 
Direitos Humanos (PNDH-3). 
22. (Inédita - 2017) A respeito dos Programas Nacionais de Direitos Humanos assinale a alternativa 
correta: 
a) O PNDH 1 prevê direitos de primeira e de segunda dimensões. 
b) O PNDH 3 constitui uma compilação do PNDH 1 e 2. 
c) O PNDH 2 dispõe sobre direitos de segunda dimensão. 
d) O PNDH 2 adota uma visão transversal. 
e) O PNDH 2 não previu instrumentos orçamentários para a execução das políticas estabelecidas. 
23. (Inédita - 2017) O PNDH 3 foi instituído por: 
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a) decreto autônomo 
b) tratado internacional 
c) lei ordinária 
d) medida provisória 
24. (Inédita - 2017) O PNDH 3 – instituído pelo Decreto nº 7.037/2008 é estruturado na seguinte ordem: 
a) diretrizes > eixo orientador > objetivos estratégicos > ações programáticas 
b) eixo orientador > diretrizes > objetivos estratégicos > ações programáticas 
c) ações programáticas > diretrizes > objetivos estratégicos > eixos orientadores 
d) eixo orientador > objetivos estratégicos > diretrizes > ações programáticas 
b) diretrizes > eixo orientador > ações programáticas > objetivos estratégicos 
25. (Inédita - 2017) Assinale dentre as alternativas abaixo aquela que representa um dos eixos 
orientadores do PNDH 3: 
a) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena. 
b) Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal. 
c) Educação e Cultura em Direitos Humanos. 
d) Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos. 
e) Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado. 
26. (Inédita - 2017) Não constitui um dos eixos orientadores do PNDH 3: 
a) Interação democrática entre Estado e sociedade civil 
b) Direito à Memória e à Verdade 
c) Desenvolvimento e Direitos Humanos 
d) Discriminar direitos em um contexto entre os membros que compõem a comunidade 
e) Educação e Cultura em Direitos Humanos 
27. (Inédita - 2017) Assinale a alternativa que representa uma diretriz do Eixo Orientador II 
Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
a) Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação 
democrática. 
b) Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento 
c) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena. 
d) Combate às desigualdades estruturais. 
e) Democratização e modernização do sistema de segurança pública. 
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28. (Inédita - 2017) Assinale a alternativa arrola uma diretriz do eixo orientador “Segurança Pública, 
Acesso à Justiça e Combate à Violência”: 
a) Conservação sistema de segurança pública 
b) Ampliação do sistema de segurança pública e justiça criminal 
c) Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e da pena de morte 
d) Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas de privação de liberdade e 
melhoria do sistema penitenciário 
e) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa 
de direitos 
29. (Inédita - 2017) O Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto nº 7.037/2009, 
poderá ser aderido: 
a) pelo Governo Federal. 
b) pessoas naturais 
c) associações 
d) municípios 
e) sindicatos 
30. (Inédita - 2017) Sobre os programas nacionais de direitos humanos, julgue o item abaixo: 
O PNDH-1 tratou, essencialmente, dos direitos civis e políticos e, o PNDH – 2, dos direitos sociais, econômicos 
e culturais. Já o PNDH – 3 abrangeu apenas os direitos difusos e coletivos. 
31. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Conforme o Eixo Orientador II – Desenvolvimento e Direitos Humanos – a forma mais segura e fidedigna de 
aferir o desenvolvimento do Brasil é por intermédio da evolução do PIB. 
32. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Entre as ações programáticas definidas no Eixo Orientador II está a integração de políticas de geração de 
emprego e renda e políticas sociais para o combate à pobreza rural dos agricultores familiares, assentados 
da reforma agrária, quilombolas, indígenas, famílias depelo Decreto Executivo nº 7.037/2009, é o mais amplo dos programas nacionais, 
abrangendo extenso rol de direito e de medidas para serem implementadas a partir de uma visão de 
transversalidade. 
E o que significa “visão de transversalidade”? 
Pessoal, é “só um nome bonito”, nada mais indica do que a consideração, para a adoção de políticas 
públicas, passando por (atravessando) diversos órgãos e poderes estatais, com o objetivo de 
conjuntamente elaborar e monitorar políticas e ações voltadas para a realização dos propósitos do 
PNDH 3. 
O principal desafio político do PNDH 3 foi o de construir um programa que considerasse a indivisibilidade 
e interdependência dos direitos humanos em todas as suas dimensões: direitos civis, políticos, sociais, 
econômicos e culturais. 
Em razão disso, foram estabelecidos eixos temáticos estruturantes, que dispõem sobre os principais 
desafios para a efetivação dos direitos em nosso país, destacando as dimensões da desigualdade, 
violência, modelo de desenvolvimento, cultura e educação em direitos humanos, democracia, 
monitoramento e direito à memória e a justiça. 
Na construção do PNDH III, duas dimensões foram consideradas estruturantes: 
 universalização dos direitos em um contexto de desigualdades; e 
 impacto de um modelo de desenvolvimento insustentável e concentrador de renda na promoção 
dos direitos humanos. 
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O que se pretende afirmar é que a declaração formal dos direitos é importante para o progresso da 
humanidade, contudo, a mera previsão formal não garante a implementação material dos direitos 
previstos. Em razão disso, é necessária intensa autuação dos Poderes Públicos, em especial do Poder 
Executivo, por intermédio de políticas públicas, para assegurar materialmente os direitos civis, políticos, 
sociais, culturais e econômicos de forma integrada e harmônica. 
Por analogia, devemos lembrar do princípio da igualdade, que possui seu aspecto formal e material. O 
primeiro refere-se à igualdade perante a lei e o segundo que se relaciona com a igualização de direitos 
daqueles que se encontram em situação desfavorável. 
Essa compreensão justifica – sem adentrar no mérito político de tais práticas – a implementação de ações 
afirmativas como o sistema de cotas em universidades públicas e concursos públicos, bem como, a 
implementação de programas sociais assistenciais. 
Infelizmente, pouco se avançou na efetivação de direitos previstos no PNDH III, muito em razão do 
contexto de grandes desigualdades. 
Segundo leciona a doutrina, não há como se falar em direitos sem considerar a desigualdades estruturais, 
que colocam os sujeitos em condições de vulnerabilidade (em razão de fatores como cor, sexo, situação 
econômica, faixa etária, etnia, classe social etc.), dificultando o acesso aos direitos. 
Além disso, objetiva o PNDH combater a pobreza no Brasil e as desigualdades de renda sob a constatação 
de que tal realidade passa necessariamente por questões discriminatórias, em especial, em razão da cor e 
do sexo. Os negros são, em linhas gerais, mais pobres que brancos. As mulheres, por sua vez, possuem 
seus direitos trabalhistas precarizados se compararmos com as relações de trabalho masculina. 
Outra questão importante, dentro do PNDH III, refere-se ao desenvolvimento de políticas voltadas aos 
direitos de terceira dimensão, com destaque o direito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. 
Esses direitos difusos e coletivos foram incorporados prevendo mecanismos e instrumentos para efetivar 
o controle social, a reparação e a violação desses direitos transindividuais. 
Vimos, assim, as principais informações relativas ao três Programas Nacionais de Direitos Humanos. 
Em resumo... 
 PNDH 1: 
 
PNDH 1
Direitos Civis e Políticos
integridade física liberdade cidadania
OBSERVAÇÕES
- inexistência de 
mecanismos 
efetivos de 
implementação 
das propostas
- regras e 
propostas 
genéricas
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 PNDH 2: 
 
 PNDH 3: 
 
Perfeito, vimos as principais informações relativas ao Programas, que podem ser objetivo de prova. Na 
sequência, vamos adentrar especificamente no estudo do Programa Nacional de Direito Humanos 3, 
instituído pelo Decreto Executivo nº 7.037/2009. 
PNDH 2
Direitos Sociais, Econômicos e 
Culturais
educação, previdência e 
assistência social, trabalho, 
moradia, meio ambiente, 
alimentação, cultura e lazer
OBSERVAÇÕES
- adoção de novas formas de 
acompanhamento e 
monitoramento das propostas
- destinação de recursos no 
PPA 2004-2007 com vistas 
implementação de políticas 
públicas protetivas dos direitos 
humanos
PNDH 3
Envolve Diferentes Dimensões de Direitos
direitos humanos 
de 1ª dimensão
direitos humanos 
de 2ª dimensão
direitos humanos 
de 3ª dimensão
OBSERVAÇÕES:
- implementação 
dos direitos por 
intermédio de 
uma visão de 
transversalidade
- leva em 
consideração a 
indivisibilidade e 
a 
interdependência 
dos Direitos 
Humanos
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PNDH 3 
1 - Competência Normativa 
Inicialmente devemos saber que o Presidente da República, desde o advento da Emenda Constitucional nº 
32/2001, detém a prerrogativa de editar decretos autônomos. Esses decretos constituem uma espécie 
normativa primária na ordem jurídica brasileira, uma vez que não são destinados à regulamentação da lei. 
Vejamos o art. 84, VI, a, da CF, fundamento do PNDH 3: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...) 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 
2001) 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento 
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) (...). 
Portanto, lembre-se... 
 
2 - Estrutura 
No PNDH 3 são dispostos “eixos orientadores”, os quais são divididos em: diretrizes, objetivos estratégicos 
e ações programáticas. 
Para a nossa prova... 
 
O PNDH 3 foi instituído por intermédio de um decreto autônomo.
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Vejamos: 
2.1 - Eixo Orientador 
Dentro da seara dos Direitos Humanos no Brasil, o Governo Federal fixou alguns pontos principais, os quais 
serão considerados como prioritários na implementação de ações e políticas voltadas para os Direitos 
Humanos. 
Assim, por eixo orientador devemos entender um conjunto de assuntos de direitos humanos considerado 
fundamental para a adoção das políticas de Governo em matéria humanística. 
O PNDH 3 é formado por seis eixos orientadores. 
 
Vejamos uma questão sobre o tema. 
 
(FUNDEP - 2019) O Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprovou o Programa Nacional de 
Direitos Humanos, definiu cinco eixos orientadores para a implantação do Programa. 
Eixo Orientador Diretrizes
Objetivos 
Estratégicos
Ações 
Programáticas
• Interação democrática entre Estado e sociedade civilEixo Orientador I:
• Desenvolvimento e Direitos HumanosEixo Orientador II
• Universalizar direitos em um contexto de desigualdadesEixo Orientador III:
• Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate àpescadores e comunidades tradicionais. 
33. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
O Eixo Orientador III destaca a necessidade de se promover a universalidade dos Direitos Humanos tendo 
em vista o contexto da realidade brasileira, marcada pela desigualdade. 
34. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
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O Ministério do Trabalho e Emprego é órgão responsável por executar a ação programática de “apoiar a 
agenda nacional de trabalho decente por meio do fortalecimento do seu comitê executivo e da efetivação 
de suas ações”. 
35. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
A ampliação da licença paternidade constitui uma ação programática do Eixo Orientador III 
36. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
O Combate e prevenção ao trabalho escravo e a Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, 
exercício em condições de equidade e segurança constituem objetivos estratégicos do Eixo Orientador II, 
denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos 
37. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Cada um dos Programas Nacionais de Direitos Humanos foram instituídos para a proteção de uma das 
dimensões de Direitos Humanos. 
38. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
O PNDH 3 é estruturado em eixo orientadores, diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas. 
39. (Inédita - 2017) Em relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3, instituído pelo Decreto 
nº 7.037/2009, julgue o item seguinte. 
Entre os Eixos Orientadores do PNDH 3 está a educação e cultura em Direitos Humanos e o Direito à Memória 
e à Verdade. 
40. (FUNIVERSA/SESIPE-DF - 2015) Com relação aos direitos humanos, julgue os itens seguintes: 
Entre as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), não estão inseridas, entre os 
direitos humanos, a promoção e a proteção dos direitos ambientais. 
GABARITO 
1. INCORRETA 
2. INCORRETA 
3. CORRETA 
4. CORRETA 
5. CORRETA 
6. CORRETA 
7. INCORRETA 
8. INCORRETA 
9. CORRETA 
10. CORRETA 
11. INCORRETA 
12. CORRETA 
13. E 
14. E 
15. INCORRETA 
16. D 
17. E 
18. D 
19. D 
20. D 
21. CORRETA 
22. C 
23. A 
24. B 
25. C 
26. D 
27. B 
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28. E 
29. D 
30. INCORRETA 
31. INCORRETA 
32. CORRETA 
33. CORRETA 
34. CORRETA 
35. CORRETA 
36. INCORRETA 
37. INCORRETA 
38. CORRETA 
39. CORRETA 
40. INCORRETA 
 
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39471799600 - Naldira Luiza VieriaViolênciaEixo Orientador IV:
• Educação e Cultura em Direitos HumanosEixo Orientador V:
• Direito à Memória e à VerdadeEixo Orientador VI:
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São diretrizes que compõem o Eixo Orientador V dedicado à Educação e Cultura em Direitos Humanos, 
exceto: 
A) Efetivação das diretrizes e dos princípios da Política Nacional de Educação em Direitos Humanos para 
fortalecer uma cultura de direitos. 
B) Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de Educação Básica, 
nas instituições de Ensino Superior e nas instituições formadoras. 
C) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa 
de direitos. 
D) Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Trata-se da Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política 
nacional de educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; 
A alternativa B está incorreta. Trata-se da Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos 
Direitos Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições 
formadoras; 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Não é esta previsão dentro do eixo V que trata da 
educação e cultura em Direitos Humanos. É na verdade a Diretriz 17 do eixo IV que trata da Segurança 
Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. 
A alternativa D está incorreta. Trata-se da Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço 
de defesa e promoção dos Direitos Humanos. 
O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), cuja terceira versão foi lançada em 2010, apresenta a 
Política Nacional de Direitos Humanos e estabelece diretrizes, objetivos e ações a serem implementadas. 
O programa é estruturado, de acordo com o Decreto nº 7.037/2009, nos seguintes eixos orientadores: 
 
Portanto... 
Interação Democrática 
entre Estado e 
Sociedade Civil; 
Desenvolvimento e 
Direitos Humanos; 
Universalizar Direitos 
em um Contexto de 
Desigualdades; 
Segurança Pública, 
Acesso à Justiça e 
Combate à Violência; 
Educação e Cultura em 
Direitos Humanos; e
Direito à Memória e à 
Verdade.
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2.2 - Diretrizes 
Dentro de determinado eixo são fixadas diretrizes, ou seja, são delimitadas linhas de atuação que devem ser 
observadas. 
Se observarmos o Decreto nº 7.037/2009, para cada Eixo Orientador são delimitadas várias linhas de 
atuação. 
Assim... 
 
 
Vejamos cada uma das 25 diretrizes distribuídas ao longo dos seis eixos orientadores: 
Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento 
da democracia participativa; 
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas 
e de interação democrática; e 
EIXO ORIENTADOR
conjunto de assuntos de direitos 
humanos considerado fundamental 
para a adoção das políticas de Governo 
em matéria humanística
DIRETRIZ
Linhas delimitadas de atuação que 
devem ser observadas
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Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e construção 
de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação; 
 
(CESPE/FUB - 2022) Julgue o item subsecutivo, com relação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH). 
Segundo as diretrizes e os objetivos para o desenvolvimento de ações em direitos humanos, para a 
implementação do PNDH é necessária interação entre Estado e sociedade civil. 
Comentários 
A assertiva está correta. A primeira diretriz do eixo orientado I é a interação democrática entre Estado e 
sociedade civil. 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, 
ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, 
participativo e não discriminatório; 
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações 
futuras como sujeitos de direitos; 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, 
assegurando a cidadania plena; 
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de 
forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; 
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e 
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade; 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
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Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; 
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos 
criminosos; 
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da 
letalidade policial e carcerária; 
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; 
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas 
alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e 
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a 
garantia e a defesa de direitos; 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos 
Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; 
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de 
educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; 
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos 
Humanos; 
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e 
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para 
consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e 
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever 
do Estado; 
Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e 
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com a promoção do direito à memória e à 
verdade, fortalecendo a democracia. 
Portanto: 
Ricardo Torques
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Vejamos algumas questões sobre o assunto. 
 
(FEPESE - 2019) O Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, aprovado pelo Decreto nº 7.037, de 
21 de dezembro de 2009, é estruturado em eixos orientadores que contêm suas respectivas diretrizes. 
Nesse contexto normativo, estão incluídas no Eixo Orientador IV, que trata da Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência, as seguintes diretrizes: 
A) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania 
plena; Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não 
discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; Combate às desigualdades estruturais; 
Garantia da igualdade na diversidade. 
B) Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para 
fortalecer uma cultura de direitos; Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; 
Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos; 
Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; Garantia do direito à comunicação 
democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos. 
C) Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia 
participativa; Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e 
de interação democrática; Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. 
D) Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Transparência e participação popular 
no sistema de segurança pública e justiça criminal; Prevenção da violência e da criminalidade e 
profissionalização da investigação de atos criminosos; Combate à violência institucional, com ênfase na 
erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária; Garantia dos direitos das vítimas de 
crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; Modernização da política de execução penal, priorizando a 
aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de 
direitos. 
EIXOS ORIENTADORES 6
DIRETRIZES 25
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E) Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente 
equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não 
discriminatório; Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; 
Promoção e proteção dos direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como 
sujeitos de direitos. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. São todas diretrizes do Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um 
contexto de desigualdades. 
A alternativa B está incorreta. São todas diretrizes do Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos 
Humanos. 
A alternativa C está incorreta. São todas diretrizes do Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado 
e sociedade civil. 
A alternativa D está correta. A questão cobra um dos eixos orientadores do PNDH – 3/2009, aquele que se 
refere à Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à violência. Vejamos todas as diretrizes desse eixo 
orientador. 
“IV - Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; 
c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos 
criminosos; 
d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da 
letalidade policial e carcerária; 
e) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; 
f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas 
alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e 
g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia 
e a defesa de direitos”; 
Notem que é importante ler o Decreto nº 7.037/2009, que está anexo a esta aula. 
A alternativa E está incorreta. São todas diretrizes do Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos 
Humanos. 
Vejamos mais uma questão: 
(CESPE/DEPEN - 2021) A respeito do Programa Nacional de Direitos Humanos, julgue o item que se segue. 
O estabelecimento de diretrizes na política penitenciária nacional com o objetivo de fortalecer o processo 
de reintegração social dos presos, internados e egressos, é de responsabilidade exclusiva do Ministério da 
Justiça e Segurança Pública. 
Comentários 
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A assertiva está incorreta. A responsabilidade não é exclusiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 
Veja o texto dos objetivos estratégicos: 
k)Estabelecer diretrizes na política penitenciária nacional que fortaleçam o processo de reintegração social 
dos presos, internados e egressos, com sua efetiva inclusão nas políticas públicas sociais. 
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da 
Saúde; Ministério da Educação; Ministério do Esporte. 
Por fim, mais uma questãozinha para fixar o conteúdo: 
(CESPE - 2022) Entre as diretrizes do eixo orientador relativo ao título Desenvolvimento e Direitos 
Humanos, no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), inclui-se a de 
A) garantir os direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente. 
B) promover e proteger os direitos ambientais como direitos humanos. 
C) combater as desigualdades estruturais. 
D) garantir a igualdade na diversidade. 
E) promover os direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral. 
Comentários 
A alternativa B está correta. A promoção e proteção ambiental está inclusa no Eixo Orientador II. Vejamos: 
“Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras 
como sujeitos de direitos”; 
2.3 - Objetivos Estratégicos 
Os objetivos estratégicos, por sua vez, são pretensões específicas dentro de cada diretriz. 
Em relação à determinada diretriz dentro de um dos eixos orientadores, a Administração Pública Federal 
deverá procurar executar os objetivos definidos no PNDH 3: 
 
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2.4 - Ações Programáticas 
Por fim, o Decreto nº 7.037/2009 ainda estabelece ações específicas a serem adotadas para que sejam 
atingidos os objetivos estratégicos definidos no âmbito de cada diretriz. 
Notem que a estruturação do PNDH 3 é complicada. Para fins do concurso é importante ter uma noção geral 
de cada desses conceitos, sabendo identificá-los em prova. Nãose preocupem, quando chegarmos na leitura 
do Programa, tudo ficará mais claro. 
 
 
3 - Decreto 
Vejamos os primeiros dispositivos do PNDH 3, que já foram abordados acima: 
Art. 1o Fica aprovado o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, em 
consonância com as diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas 
estabelecidos, na forma do Anexo deste Decreto. 
Art. 2o O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas 
respectivas diretrizes: 
I - Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
a) Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de 
fortalecimento da democracia participativa; 
OBJETIVOS 
ESTRATÉGICOS
Pretensões específicas 
dentro de cada diretriz
AÇÕES 
PROGRAMÁTICAS
Ações 
específicas a 
serem adotadas
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b) Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática; e 
c) Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação; 
II - Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
a) Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e 
econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e 
regionalmente diverso, participativo e não discriminatório; 
b) Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de 
desenvolvimento; e 
c) Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo 
as gerações futuras como sujeitos de direitos; 
III - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena; 
b) Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento 
integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; 
c) Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e 
d) Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade; 
IV - Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; 
c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da 
investigação de atos criminosos; 
d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na 
redução da letalidade policial e carcerária; 
e) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas; 
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f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de 
penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
e 
g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos; 
V - Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
a) Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em 
Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; 
b) Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições 
formadoras; 
c) Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e 
promoção dos Direitos Humanos; 
d) Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e 
e) Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação 
para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e 
VI - Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
a) Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da 
cidadania e dever do Estado; 
b) Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e 
c) Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória 
e à verdade, fortalecendo a democracia. 
Parágrafo único. A implementação do PNDH-3, além dos responsáveis nele indicados, 
envolve parcerias com outros órgãos federais relacionados com os temas tratados nos 
eixos orientadores e suas diretrizes. 
Art. 3o As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão 
definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais. 
De acordo com o art. 3º, do PNDH 3, duas vezes por ano serão fixados e aprovados Planos de Ação de Direitos 
Humanos. 
Vejamos uma questão sobre um dos artigos acima. 
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(CESPE - 2022) No Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), a diretriz que visa promover e 
proteger os direitos ambientais como direitos humanos está prevista no eixo orientador 
A) Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil. 
B) Desenvolvimento e Direitos Humanos. 
C) Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. 
D) Educação e Cultura em Direitos Humanos. 
E) Segurança Pública e Acesso à Justiça. 
Comentários 
A alternativa B está correta. Vejamos a diretriz 6 do Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras 
como sujeitos de direitos; 
O art. 4º que disciplinava a criação de um Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH foi 
revogado pelo Decreto 10.087/2019. 
Embora o Programa seja instituído no âmbito federal e voltado para a implementação de políticas públicas 
pelo Governo Federal, o art. 5º prevê a possibilidade de adesão ao PNDH 3 pelos Estados-membros, 
municípios e órgãos dos demais poderes (Legislativo e Judiciário), bem como do Ministério Público: 
Art. 5o Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do 
Poder Judiciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3. 
Para a sua prova... 
 
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Por fim, vejamos os arts. 6º e 7º: 
Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 7o Fica revogado o Decreto no 4.229, de 13 de maio de 2002. 
Brasília, 21 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República. 
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE 
A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei nº 12.528/2011, com o objetivo de investigar as violações 
de Direitos Humanos perpetradas em um determinado período histórico, denominado de Ditadura Militar, 
compreendido no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988. A comissão atuou por 3 anos 
encerrando seus trabalhos em dezembro de 2014. 
Assim... 
 
PODERÃO ADERIR AO 
PNDH 3
Estados-membros Municípios
Poderes Legislativo e 
Judiciário
Ministério Público
A COMISSÃO NACIONAL DA 
VERDADE VISA
efetivar o direito à memória
obter a verdade históricapromover a reconciliação 
nacional
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(CESPE/CEBRASPE - 2022) As ações da Comissão Nacional da Verdade destinadas a promover o 
esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, desaparecimentos forçados, ocultação de 
cadáveres e sua autoria, visaram, em um primeiro plano, de acordo com o relatório apresentado, 
beneficiar 
A) a memória das vítimas. 
B) os parentes das vítimas. 
C) toda a sociedade. 
D) o direito à informação. 
E) a honra das vítimas. 
Comentários 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o relatório final em primeiro plano se 
buscou beneficiar toda a sociedade. Veja trecho do relatório: 
"as ações da CNV visaram ao fortalecimento das instituições democráticas, procurando beneficiar, em um 
primeiro plano, toda a sociedade, composta inclusive por 82 milhões de brasileiros que nasceram já sob o 
regime democrático". 
1 - Composição 
A Comissão Nacional da Verdade foi composta por sete membros, todos brasileiros, nomeados pelo 
Presidente da República, que atendiam aos seguintes requisitos: 
 reconhecida idoneidade e conduta ética; 
identificados com a defesa da democracia e da institucionalidade constitucional; 
 identificados com respeito aos direitos humanos. 
Houve também pessoas que não puderam fazer parte da comissão. Vejamos um esquema sobre o assunto. 
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2 - Objetivos 
É de suma importância sabermos quais os objetivos da Comissão da Verdade fixados pela Lei. Essencialmente 
o objetivo é trazer à tona os fatos ocorridos durante a Ditadura Militar e, assim, punir os crimes praticados 
durante esse período. Contudo, os objetivos listados foram muitos. 
Vejamos todos os objetivos mencionados na Lei nº 12.528/2011 e em seguida faremos um quadro para 
facilitar a absorção. 
Art. 3º São objetivos da Comissão Nacional da Verdade: 
I - esclarecer os fatos e as circunstâncias dos casos de graves violações de direitos humanos 
mencionados no caput do art. 1º ; 
II - promover o esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, 
desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres e sua autoria, ainda que ocorridos no 
exterior; 
III - identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias 
relacionados à prática de violações de direitos humanos mencionadas no caput do art. 1º 
e suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade; 
IV - encaminhar aos órgãos públicos competentes toda e qualquer informação obtida que 
possa auxiliar na localização e identificação de corpos e restos mortais de desaparecidos 
políticos, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995; 
V - colaborar com todas as instâncias do poder público para apuração de violação de 
direitos humanos; 
VI - recomendar a adoção de medidas e políticas públicas para prevenir violação de direitos 
humanos, assegurar sua não repetição e promover a efetiva reconciliação nacional; e 
• exerçiam cargos executivos em agremiação partidária, com exceção daqueles de natureza 
honorária;
• não tinham condições de atuar com imparcialidade no exercício das competências da 
Comissão;
• estavam no exercício de cargo em comissão ou função de confiança em quaisquer esferas 
do poder público.
NÃO PUDERAM PARTICIPAR DA COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE 
AQUELES QUE:
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VII - promover, com base nos informes obtidos, a reconstrução da história dos casos de 
graves violações de direitos humanos, bem como colaborar para que seja prestada 
assistência às vítimas de tais violações. 
 
Para que esses objetivos sejam alcançados a Comissão poderá adotar uma série de medidas. Vejamos: 
Art. 4º Para execução dos objetivos previstos no art. 3º , a Comissão Nacional da Verdade 
poderá: 
I - receber testemunhos, informações, dados e documentos que lhe forem encaminhados 
voluntariamente, assegurada a não identificação do detentor ou depoente, quando 
solicitada; 
II - requisitar informações, dados e documentos de órgãos e entidades do poder público, 
ainda que classificados em qualquer grau de sigilo; 
O
B
JE
TI
V
O
S
esclarecer os fatos e as circunstâncias dos casos de graves violações de direitos humanos
promover o esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, 
desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres e sua autoria, ainda que ocorridos no 
exterior
identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias 
relacionados à prática de violações de direitos humanos e suas eventuais ramificações nos 
diversos aparelhos estatais e na sociedade
encaminhar aos órgãos públicos competentes toda e qualquer informação obtida que possa 
auxiliar na localização e na identificação de corpos e restos mortais de desaparecidos 
políticos
colaborar com todas as instâncias do poder público para apuração de violação de direitos 
humanos
recomendar a adoção de medidas e políticas públicas para prevenir a violação de direitos 
humanos, assegurar sua não repetição e promover a efetiva reconciliação nacional
promover a reconstrução da história dos casos de graves violações de direitos humanos, bem 
como colaborar para que seja prestada assistência às vítimas de tais violações.
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III - convocar, para entrevistas ou testemunho, pessoas que possam guardar qualquer 
relação com os fatos e circunstâncias examinados; 
IV - determinar a realização de perícias e diligências para coleta ou recuperação de 
informações, documentos e dados; 
V - promover audiências públicas; 
VI - requisitar proteção aos órgãos públicos para qualquer pessoa que se encontre em 
situação de ameaça em razão de sua colaboração com a Comissão Nacional da Verdade; 
VII - promover parcerias com órgãos e entidades, públicos ou privados, nacionais ou 
internacionais, para o intercâmbio de informações, dados e documentos; e 
VIII - requisitar o auxílio de entidades e órgãos públicos. 
§ 1º As requisições previstas nos incisos II, VI e VIII serão realizadas diretamente aos 
órgãos e entidades do poder público. 
 2º Os dados, documentos e informações sigilosos fornecidos à Comissão Nacional da 
Verdade não poderão ser divulgados ou disponibilizados a terceiros, cabendo a seus 
membros resguardar seu sigilo. 
§ 3º É dever dos servidores públicos e dos militares colaborar com a Comissão Nacional 
da Verdade. 
§ 4º As atividades da Comissão Nacional da Verdade não terão caráter jurisdicional ou 
persecutório. 
§ 5º A Comissão Nacional da Verdade poderá requerer ao Poder Judiciário acesso a 
informações, dados e documentos públicos ou privados necessários para o desempenho 
de suas atividades. 
§ 6º Qualquer cidadão que demonstre interesse em esclarecer situação de fato revelada 
ou declarada pela Comissão terá a prerrogativa de solicitar ou prestar informações para 
fins de estabelecimento da verdade. 
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Para nossa prova essas informações são suficientes. 
COMISSÃO DE ANISTIA 
Vamos começar essa parte da aula citando uma importante decisão da Corte Interamericana. Trata-se do 
caso Gomes Lund – Guerrilha do Araguaia (2010). 
O caso envolveu a responsabilidade do Estado brasileiro em investigar e apurar as violações de direitos 
humanos decorrentes de detenção arbitrária, tortura e desaparecimento forçado de 70 pessoas resultantes 
de operação do Exército, que teve por finalidade acabar com a denominada Guerrilha do Araguaia. 
PARA A EXECUÇÃO DE SEUS OBJETIVOS A COMISSÃO PODERÁ
receber testemunhos, informações, dados e documentos que lhe forem encaminhados 
voluntariamente, assegurada a não identificação do detentor ou depoente, quando solicitada
requisitar informações, dados e documentos de órgãos e entidades do poder público, ainda que 
classificados em qualquer grau de sigilo
convocar, para entrevistas ou testemunho, pessoas que possam guardar qualquer relação com os 
fatos e circunstâncias examinados
determinar a realização de perícias e diligências para coleta ou recuperação de informações, 
documentos e dados
promover audiências públicas
requisitar proteção aos órgãos públicos para qualquer pessoa que se encontre em situação de 
ameaça em razão de sua colaboração com a Comissão Nacional da Verdade
promover parcerias com órgãos e entidades, públicos ou privados, nacionais ou internacionais, 
para o intercâmbio de informações, dados e documentos
requisitar o auxílio de entidades e órgãos públicos.
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Além disso, discutiu-se a validade da Lei de Anistia, uma vez que a não investigação foi fundamentada na 
referida lei. 
Em seu julgamento, a Corte Interamericana de Direitos Humanos decidiu que a Lei de Anistia impede a 
investigação e sanção de violações a Direitos Humanos, bem como que o Brasil violou direitos das vítimas e 
familiares. 
Fixa, ainda, o dever de indenizar as vítimas e familiares interessados, bem como a necessidade de publicação 
da decisão em diários oficiais e jornais de grande circulação e, por fim, o dever de implementar políticas 
públicas para que ocorra a promoção dos Direitos Humanos. 
A lei 6.683/79 que concedeu anistia aos crimes políticos ou conexo com estes cometidos entre 02 de 
setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979 gerou a propositura da ADPF 153 em 2008 que questionava se a 
lei havia sido recepcionada pela Constituição Federal de 1988. 
A ADPF foi julgada em 2010 e prevaleceu o entendimento que a Lei da anistia seria válida. Considerando a 
decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos haverá o dever de indenizar as vítimas e familiares 
interessados e para isso se formou a Comissão de Anistia. 
A comissão de anistia é um órgão do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania que tem por finalidade 
analisar os requerimentos de anistia relativos a perseguições exclusivamente política. 
Para começar nosso estudo vamos verificar o artigo 8º do ADCT que institui o regime do anistiado político. 
Art. 8º. É concedida anistia aos que, no período de 18 de setembro de 1946 até a data da 
promulgação da Constituição, foram atingidos, em decorrência de motivação 
exclusivamente política, por atos de exceção, institucionais ou complementares, aos que 
foram abrangidos pelo Decreto Legislativo nº 18, de 15 de dezembro de 1961 , e aos 
atingidos pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969 , asseguradas as promoções, 
na inatividade, ao cargo, emprego, posto ou graduação a que teriam direito se estivessem 
em serviço ativo, obedecidos os prazos de permanência em atividade previstos nas leis e 
regulamentos vigentes, respeitadas as características e peculiaridades das carreiras dos 
servidores públicos civis e militares e observados os respectivos regimes jurídicos. 
(Regulamento) 
§ 1º O disposto neste artigo somente gerará efeitos financeiros a partir da promulgação da 
Constituição, vedada a remuneração de qualquer espécie em caráter retroativo. 
§ 2º Ficam assegurados os benefícios estabelecidos neste artigo aos trabalhadores do setor 
privado, dirigentes e representantes sindicais que, por motivos exclusivamente políticos, 
tenham sido punidos, demitidos ou compelidos ao afastamento das atividades 
remuneradas que exerciam, bem como aos que foram impedidos de exercer atividades 
profissionais em virtude de pressões ostensivas ou expedientes oficiais sigilosos. 
§ 3º Aos cidadãos que foram impedidos de exercer, na vida civil, atividade profissional 
específica, em decorrência das Portarias Reservadas do Ministério da Aeronáutica nº S-50-
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GM5, de 19 de junho de 1964, e nº S-285-GM5 será concedida reparação de natureza 
econômica, na forma que dispuser lei de iniciativa do Congresso Nacional e a entrar em 
vigor no prazo de doze meses a contar da promulgação da Constituição. 
§ 4º Aos que, por força de atos institucionais, tenham exercido gratuitamente mandato 
eletivo de vereador serão computados, para efeito de aposentadoria no serviço público e 
previdência social, os respectivos períodos. 
§ 5º A anistia concedida nos termos deste artigo aplica-se aos servidores públicos civis e 
aos empregados em todos os níveis de governo ou em suas fundações, empresas públicas 
ou empresas mistas sob controle estatal, exceto nos Ministérios militares, que tenham sido 
punidos ou demitidos por atividades profissionais interrompidas em virtude de decisão de 
seus trabalhadores, bem como em decorrência do Decreto-Lei nº 1.632, de 4 de agosto de 
1978 , ou por motivos exclusivamente políticos, assegurada a readmissão dos que foram 
atingidos a partir de 1979, observado o disposto no § 1º. 
Posteriormente foi editada a Lei 10.559/2002 para regulamentar o art. 8o do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias. 
1 - Lei 10.559/2002 
No seu artigo primeiro a lei trata dos direitos dos anistiados políticos. 
Vamos destacar: 
 
Veja o texto legal: 
Art. 1o O Regime do Anistiado Político compreende os seguintes direitos: 
• Declaração da condição de anistiado político;
• Reparação econômica 
• Contagem do tempo em que o anistiado político esteve compelido ao afastamento de 
suas atividades profissionais, vedada a exigência de recolhimento de quaisquer 
contribuições previdenciárias;
• Conclusão do curso, em escola pública, ou, na falta, com prioridade para bolsa de 
estudo, a partir do período letivo interrompido, para o punido na condição de estudante 
ou registro do respectivo diploma para os que concluíram curso em instituições de 
ensino no exterior
• Reintegração dos servidores públicos civis e dos empregados públicos punidos por 
adesão à greve em serviço público e em atividades essenciais de interesse da segurança 
nacional por motivo político.
DIREITOS DOS ANISTIADOS POLÍTICOS
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I - declaração da condição de anistiado político; 
II - reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação única ou em prestação 
mensal, permanente e continuada, asseguradas a readmissão ou a promoção na 
inatividade, nas condições estabelecidas no caput e nos §§ 1o e 5o do art. 8o do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias; 
III - contagem, para todos os efeitos, do tempo em que o anistiado políticoesteve 
compelido ao afastamento de suas atividades profissionais, em virtude de punição ou de 
fundada ameaça de punição, por motivo exclusivamente político, vedada a exigência de 
recolhimento de quaisquer contribuições previdenciárias; 
IV - conclusão do curso, em escola pública, ou, na falta, com prioridade para bolsa de 
estudo, a partir do período letivo interrompido, para o punido na condição de estudante, 
em escola pública, ou registro do respectivo diploma para os que concluíram curso em 
instituições de ensino no exterior, mesmo que este não tenha correspondente no Brasil, 
exigindo-se para isso o diploma ou certificado de conclusão do curso em instituição de 
reconhecido prestígio internacional; e 
V - reintegração dos servidores públicos civis e dos empregados públicos punidos, por 
interrupção de atividade profissional em decorrência de decisão dos trabalhadores, por 
adesão à greve em serviço público e em atividades essenciais de interesse da segurança 
nacional por motivo político. 
Parágrafo único. Aqueles que foram afastados em processos administrativos, instalados 
com base na legislação de exceção, sem direito ao contraditório e à própria defesa, e 
impedidos de conhecer os motivos e fundamentos da decisão, serão reintegrados em seus 
cargos. 
O art. 2º da lei delimita os asilados políticos. São pessoas que em determinado período foram punidos ou 
afastados de suas atividades por motivo exclusivamente político. 
Esse ponto é importante pois no momento do requerimento no processo administrativo que pode 
reconhecer a condição de anistiado político o fundamento deverá estar entre esses itens. 
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Agora o texto legal: 
Art. 2o São declarados anistiados políticos aqueles que, no período de 18 de setembro de 
1946 até 5 de outubro de 1988, por motivação exclusivamente política, foram: 
• atingidos por atos institucionais ou complementares, ou de exceção ;
• punidos com transferência;
• punidos com perda de comissões já incorporadas;
• compelidos ao afastamento da atividade profissional remunerada, para acompanhar o 
cônjuge;
• impedidos de exercer, na vida civil, atividade profissional específica;
• punidos com fundamento em atos de exceção, institucionais ou complementares, ou 
sofreram punição disciplinar, sendo estudantes;
• abrangidos pelo Decreto Legislativo no 18, de 15 de dezembro de 1961;
• demitidos, sendo servidores públicos civis e empregados em todos os níveis de governo;
• punidos com a cassação da aposentadoria ou disponibilidade;
• desligados, licenciados, expulsos ou de qualquer forma compelidos ao afastamento de 
suas atividades remunerada;
• punidos com a transferência para a reserva remunerada, reformados, ou, já na condição 
de inativos, com perda de proventos, por atos de exceção, institucionais ou 
complementares, na plena abrangência do termo;
• compelidos a exercer gratuitamente mandato eletivo de vereador, por força de atos 
institucionais;
• punidos com a cassação de seus mandatos eletivos nos Poderes Legislativo ou Executivo, 
em todos os níveis
• servidores públicos civis ou empregados punidos ou demitidos por interrupção de 
atividades profissionais, em decorrência de decisão de trabalhadores;
• sendo servidores públicos, punidos com demissão ou afastamento, e que não 
requereram retorno ou reversão à atividade, no prazo que transcorreu de 28 de agosto 
de 1979 a 26 de dezembro do mesmo ano, ou tiveram seu pedido indeferido, arquivado 
ou não conhecido e tampouco foram considerados aposentados, transferidos para a 
reserva ou reformados;
• impedidos de tomar posse ou de entrar em exercício de cargo público, nos Poderes 
Judiciário, Legislativo ou Executivo, em todos os níveis, tendo sido válido o concurso.
ANISTIADOS POLÍTICOS
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I - atingidos por atos institucionais ou complementares, ou de exceção na plena 
abrangência do termo; 
II - punidos com transferência para localidade diversa daquela onde exerciam suas 
atividades profissionais, impondo-se mudanças de local de residência; 
III - punidos com perda de comissões já incorporadas ao contrato de trabalho ou inerentes 
às suas carreiras administrativas; 
IV - compelidos ao afastamento da atividade profissional remunerada, para acompanhar o 
cônjuge; 
V - impedidos de exercer, na vida civil, atividade profissional específica em decorrência das 
Portarias Reservadas do Ministério da Aeronáutica no S-50-GM5, de 19 de junho de 1964, 
e no S-285-GM5; 
VI - punidos, demitidos ou compelidos ao afastamento das atividades remuneradas que 
exerciam, bem como impedidos de exercer atividades profissionais em virtude de pressões 
ostensivas ou expedientes oficiais sigilosos, sendo trabalhadores do setor privado ou 
dirigentes e representantes sindicais, nos termos do § 2o do art. 8o do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias; 
VII - punidos com fundamento em atos de exceção, institucionais ou complementares, ou 
sofreram punição disciplinar, sendo estudantes; 
VIII - abrangidos pelo Decreto Legislativo no 18, de 15 de dezembro de 1961, e pelo 
Decreto-Lei no 864, de 12 de setembro de 1969; 
IX - demitidos, sendo servidores públicos civis e empregados em todos os níveis de governo 
ou em suas fundações públicas, empresas públicas ou empresas mistas ou sob controle 
estatal, exceto nos Comandos militares no que se refere ao disposto no § 5o do art. 8o do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; 
X - punidos com a cassação da aposentadoria ou disponibilidade; 
XI - desligados, licenciados, expulsos ou de qualquer forma compelidos ao afastamento de 
suas atividades remuneradas, ainda que com fundamento na legislação comum, ou 
decorrentes de expedientes oficiais sigilosos. 
XII - punidos com a transferência para a reserva remunerada, reformados, ou, já na 
condição de inativos, com perda de proventos, por atos de exceção, institucionais ou 
complementares, na plena abrangência do termo; 
XIII - compelidos a exercer gratuitamente mandato eletivo de vereador, por força de atos 
institucionais; 
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XIV - punidos com a cassação de seus mandatos eletivos nos Poderes Legislativo ou 
Executivo, em todos os níveis de governo; 
XV - na condição de servidores públicos civis ou empregados em todos os níveis de governo 
ou de suas fundações, empresas públicas ou de economia mista ou sob controle estatal, 
punidos ou demitidos por interrupção de atividades profissionais, em decorrência de 
decisão de trabalhadores; 
XVI - sendo servidores públicos, punidos com demissão ou afastamento, e que não 
requereram retorno ou reversão à atividade, no prazo que transcorreu de 28 de agosto de 
1979 a 26 de dezembro do mesmo ano, ou tiveram seu pedido indeferido, arquivado ou 
não conhecido e tampouco foram considerados aposentados, transferidos para a reserva 
ou reformados; 
XVII - impedidos de tomar posse ou de entrar em exercício de cargo público, nos Poderes 
Judiciário, Legislativo ou Executivo, em todos os níveis, tendo sido válido o concurso. 
§ 1o No caso previsto no inciso XIII, o período de mandato exercido gratuitamente conta-
se apenas para efeito de aposentadoria no serviço público e de previdência social. 
§ 2o Fica assegurado o direito de requerer a correspondente declaração aos sucessores ou 
dependentes daquele que

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