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• É a energia que viaja através do espaço, sempre esteve presente no nosso meio ambiente. Exemplo: as luzes e o calor do sol. • É expressa em (G) grays, ou (KGY) quilograys. Raios ultravioletas Redução da contaminação superficial. Radiações ionizantes Quantidade minuciosamente controlada de radiação, com tempo pré-fixado. Com objetivos bem determinados, podendo ser embalados ou a granel. Principais tipos de reações ionizantes Alfa, beta, gama, raios x e nêutrons. A radiação gama é utilizada em escala comercial a mais de 50 anos. →Comissão do codex alimentários: órgão da FAO e OMS. →A irradiação ajuda a reduzir perdas e dependências de pesticidas químicos. Como funciona a irradiação dos alimentos? Radiação -> Ionização. Criam cargas positivas ou negativas. Efeitos químicos e biológicos que impede a divisão celular pela ruptura da estrutura molecular. Níveis de energia →Baixo Não induz radioatividade nos alimentos. Pouca energia é consumida e não aumenta a energia térmica das moléculas que a absorvem. Esterilização a frio Alimentos irradiados podem ser transportados, armazenados ou consumidos logo após o tratamento. Equipamentos mais utilizados: irradiadores de cobalto 60 e césio 137 Radurização Doses baixas (da mulher na força de trabalho, diminuição do tempo consagrado as refeições, demanda por produtos saudáveis ou funcionais, preocupações com o impacto ambiental e social da cadeia produtiva , hábitos e preferências alimentares , emergência de novos canais de distribuição de alimentos. Ferramentas de qualidade • Método 5s (Gerenciamento da qualidade total). • Bpf:(Boas práticas de fabricação). • PPHO (Procedimentos padrão de qualidade). • Sistema APPCC (Análise de perigos e pontos críticos de controle). • Gerenciamento da qualidade (série ISSO). PERIGOS: -Biológicos ,químicos e físicos. ESTRUTURA DO SISTEMA 1)Identificação e análise dos fatores de risco e perigos. 2) Determinação dos pontos críticos de controle. 3)Seleção dos critérios para controle. 4)Verificação do planejamento Produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos benéficos a saúde, além de funções nutricionais básicas. Tem aparência semelhante a um alimento convencional que é consumido em parte de uma dieta normal e que é comprovado seus benefícios fisiológicos ou reduz ao risco de doenças crônicas. Tem compostos bioativos. Produto isolado ou purificado através de alimento e são geralmente vendidos em formas medicinais não normalmente associado a outros alimentos. Prevenir em vez de curar doenças, aumento de custos médicos, consciência entre saúde e nutrição, envelhecimento da população, evidências cientificas sobre a eficácia, vida moderna, sedentarismo, poluição. IBGE aponta que 60% da população terá mais de 60 anos em 2050. ÔMEGA 3 -EPA DHA Óleos de peixes, óleo de krill ou óleo da microalga. CAROTENÓIDES- licopeno, luteína, zeaxantina. Eles tem ação oxidante que protege as células contra os radicais livres. POLIÓIS- Manitol, Xilitol, Sorbitol TENDÊNCIAS NO MERCADO DE ALIMENTO FITOESTERÓIDES PROTEÍNA DE SOJA FIBRAS ALIMENTARES- Auxiliam o funcionamento do intestino, seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. PROBIÓTICOS- Lactobacillus. →As plantas constituem a mais rica (nutrientes) fonte de alimentos na humanidade. →Os produtos de origem vegetal se caracterizam pelo alto teor de vitaminas, sais minerais e carboidratos. →Os produtos de origem vegetal são classificados por hortaliças, frutos e cereais. →As hortaliças podem ser classificadas segundo a parte das plantas: podem ser folhosas, flores, frutos, legumes, raízes, tubérculo, bulbo, haste. →As frutas podem ser classificadas em frescas e secas. →Os cereais são arroz, milho, trigo, etc. Objetivos Parâmetros físicos- diâmetro, espessura, rendimento, número de sementes, rendimento em suco, índice tecnológico. Parâmetros químicos- Acidez e Ph, sólidos solúveis (BRIX), relação dos sólidos solúveis com a acidez, açucares, substâncias pépticas, vitamina c, carotenoides totais, respiração. ➔ Práticas culturais. Seleção de variedades e melhoramento genético, semeadura, espaçamento, irrigação, fertilizantes, aspectos fitossanitários, uso de fitormônios. ➔ Fatores climáticos e ambientais. Elementos que atuam na formação e na conservação da qualidade dos frutos ➔ Nitrogênio: Faz parte de aminoácidos, proteínas, coenzimas, ácidos nucleicos, e vitaminas. Participa da fotossíntese, respiração, multiplicação e diferenciação celular. ➔ Fósforo: Atua no metabolismo energético (ATP). Age nas reações de síntese de açucares fosfatados, ácidos nucleicos e coenzimas, atua na formação e movimento de carboidratos. ➔ Potássio: Ativador de enzimas da fotossíntese e respiração, determina a turgência das células, balanço de sais e água. É muito importante para o metabolismo dos carboidratos. Incrementa a fixação do CO² e promove o transporte de foto assimilados. ➔ Cálcio: Formação da parede celular, regulação da funcionalidade da membrana celular, constituição da lamela média e ativa vários sistemas enzimáticos. PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL FATORES DE PRÉ-COLHEITA →Magnésio: Participa da clorofila (fotossíntese). Ativação de enzimas envolvidas na respiração, fotossíntese e síntese de ADN e ARN. →Enxofre: Participa de aminoácidos e de todas as proteínas, atua na fotossíntese, respiração e fixação de N. →Micronutrientes: Atuam na catálise e na ativação de enzimas, transporte de carboidratos, germinação de grãos e pólen na frutificação. Aspectos fitossanitários -Safras afetadas por doenças ou pragas no campo, danos visíveis na colheita e na pós-colheita. Uso de fitormônios ABA-inibição Auxinas- crescimento Giberelinas- alongamento Citocininas- divisão celular Fatores climáticos e ambientais -Luz, temperatura, umidade, ventos, altitudes, solos. Retirada de produtos x adequada maturidade • Mínimo de dano ou perda, rapidez, custo mínimo. • Métodos adequados de colheita, correta manipulação. • Coordenação eficiente da colheita (trabalhador, transporte, centrais de embalagem, mercado). • Supervisão dos trabalhos. • Maturidade do produto. • Condições de tempo (clima/hora). Colheita manual: Seleção acurada da maturidade. Danos mínimos ao produto. Pequenos investimentos de capital. Colheita mecânica: Rapidez potencial. Maior rendimento. Melhores condições de trabalho. Redução de mão-de-obra. Redução de encargos trabalhistas. CUIDADOS BÁSICOS Não praticar qualquer tipo de dano mecânico. Realizar a colheita nas horas mais frescas do dia. Colocar a colheita em locais protegidos do sol. Colher produto homogêneo. Frutas devem ser colhidas com pedúnculo. Utilizar embalagens e transportes adequados. Desinfectar o material utilizado para a colheita. Fazer manutenção das estradas e caminhos no interior do pomar. • Fase de desenvolvimento do fruto, ocorre mudanças físicas e químicas, alterações no sabor, cor, textura, aroma e nutrientes. • O grau de maturação ideal é variável com a espécie, a cultivar e o destino da matéria-prima vegetal. • Hortaliças- maturidade comercial. • Frutas- índice de maturidade COLHEITA ESTÁDIO DE MATURAÇÃO Método de observação prática • Calendário anual, unidade de calor, camada de abscisão, morfologia do fruto e superfícies. Método físico • Determinação da textura, tamanho e forma, proporção das partes componentes (polpa/casca, polpa/caroço), coloração. Métodos químicos e físicos • Teste do amido, substâncias insolúveis em álcool, sólidos solúveis e acidez titulável, curvas de maturação. Pré-resfriamento- abaixar calor do campo. Cura ou secagem- evitar o brotamento e a deterioração. Higiene do campo e aspectos fitossanitários- evitar contaminação e evitar disseminação de microrganismos. Mandioca de mesa- colhida aos 8 a 14 meses Mandioca para indústria- 12 a 24 meses -Necessita da poda mecanizada para posterior retirada da mandioca. -Usa-se os seguintes equipamentos: afofador, arrancador. • Entre 40 e 50 dias após a abertura das flores. • Depende da cultivar e das condições climáticas. • Características indicadoras: mudança de coloração da parte do fruto em contato com o solo, de branco para amarelo-creme. Secamento da gavinha- mesmo nó ou pedúnculo do fruto. Mudança na casca do fruto de opaca para brilhante. • Preservação da qualidade do produto. • Aumento do período de conservação. O conhecimento do comportamento do produto permite: Maior tempo de armazenamento, estabilização de preços, organização de manuseio e comercialização, distribuição eficiente do trabalho, fornecimento de produtos de boa qualidade. Respiração- principal processo fisiológico pós-colheita. O tipo e a intensidadeda atividade fisiológica pós-colheita, dependem das funções naturais de cada produto e determinam a longevidade do material. • A respiração tem modificações profundas, nas proteínas, glicídios, lipídeos, ácidos orgânicos, vitaminas, minerais e componentes na parede celular como hemicelulose e pectinas. Controle da respiração: Importante para a conservação das matérias primas de origem vegetal, as mudanças químicas que ocorrem no fruto são diretas ou indiretamente relacionadas FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA com atividades oxidativas e fermentativas. PADRÕES DE ATIVIDADE RESPIRATÓRIA • Após a formação do fruto, a atividade respiratória decresce. • No final da maturação pode ocorrer aumento marcante na evolução de CO², conhecida como subida climatéria, em frutos climatérios. • O climatério faz a transição entre o crescimento e a senescência e é indicado pela produção de autocatalítica de etileno. • Exemplo de frutos climatérios: maçã, abacate, banana, pera, manga, maracujá, ameixa, tomate. • Frutos não climatérios: cereja, pepino, figo, uva, cítricos, melão, morango, abacaxi. AUMENTO DA TAXA RESPITÓRIA NO FRUTO CLIMATÉRIO - Pode ser uma consequência do aumento na concentração do etileno endógeno. -Pode ser associado a um aumento de concentração de hexoses fosforiladas (frutose 1-6 difosfato), com consequente aumento no ciclo glicolítico. É produzido na célula e fora, manda um recado químico para os frutos para que eles amadureçam. • Clorofila é o pigmento verde nas folhas e, inicialmente, também em muitos frutos verdes. Durante o amadurecimento, a clorofila se degrada. • Xantofilas e carotenoides são pigmentos que tornam mais visíveis quando a clorofila se degrada. Eles são responsáveis pelas cores amarelas e laranjas dos frutos maduros. • Antocianinas e licopenos: são outros pigmentos que também se formam durante o amadurecimento. Antocianinas são da cor roxa, azul e vermelha, enquanto o licopeno é responsável pela cor vermelha dos tomates e de outros frutos. • Pectato de cálcio: é uma substância que ajuda manter a estrutura firme dos frutos. Durante o amadurecimento, ele começa a desmanchar, o que contribui para o amadurecimento dos frutos. ➢ A relação do volume de CO² desprendido e o volume de O² fixado ou consumido pelo fruto, ou outro órgão vegetal, no processo de respiração pós- colheita. ➢ QR=1 - Isso indica que o volume de CO² produzido é igual o volume de oxigênio consumido. Isso acontece geralmente quando a principal fonte de energia para a respiração é o açúcar, como a glicose. Metabolismo predominante: Consumo de açucares. ➢ QR>1- O volume de CO² produzido é maior do que o volume de O² consumido. Isso acontece quando ácidos orgânicos estão sendo metalizados. ➢ QRfísica e fisiológica do órgão destacado. ➢ Prolongamento da vida natural. ➢ Seleção de material para armazenamento. ➢ Métodos físicos, químicos. ➢ Se é colocado abaixo de 10 graus por períodos prolongados e depois colocados em temperatura ambiente: ➢ Causa desiquilíbrio na atividade das enzimas e na maturação dos frutos. Aumenta PME e abaixa PG, o que causa escassez do suco , ressecamento da polpa, aparência farinácea, perda do sabor. Fruto passado- Apresenta um avançado estágio de maturação e senescência, perda de firmeza. Fruto com podridão-Decomposição, desintegração ou fermentação dos tecidos. Dano por geada- Apresenta necrose e perdas de consistência. Queimado- Apresenta cor marrom, provocada pela ação do sol atingindo a polpa. Danos profundos- Origem mecânica, fisiológica ou causada por pragas com profundidade maior que 1,5 mm. Podridão apical- Dano fisiológico caracterizado por necrose seca na região apical. Brotado- Elongação dos pontos de crescimento, olho do tubérculo. Esverdeamento- Cor verde ou arroxeada causada por exposição a luz durante o crescimento ou armazenamento do tubérculo. + que 5%, grave! Frutas e hortaliças PROCEDIMENTO BÁSICO: • Avaliar quantitativamente e qualitativamente. • Area destinada ao recebimento: local amplo, ventilado e de fácil acesso, possuir plataforma de recebimento com piso de material resistente, antiderrapante, impermeável de fácil lavagem, com ralos sifonados, ser dotadas de estrados e de lavatórios • Executar antes do armazenamento, temporário ou logo após a recepção. • Produtos com raízes e tubérculos (aspiração, escovação). Técnicas de higienização- por imersão em água, por aspersão e por processos combinados. • Quantidade de matéria-prima insuficiente ou ao contrário. • Em casos de interrupções nas operações da fábrica. • Necessidade de melhoria na qualidade de maturação. • Subdividir a matéria prima em lotes, toda linha de inspeção deve ser dotada de separadores magnéticos, para detectar objetos metálicos. • Classificação por cor, tamanho ou forma, textura, simetria, danos. • Manual • Mecânico PROCESSAMENTO DE PRODUTOS • Físico: procedimentos que preparam a fruta para o descasque. Calor seco, calor úmido, uso de frio. • Químico: soluções a quente de hidróxido de sódio, por imersão ou aspersão. Inativação enzimática, fixação da cor, remoção do oxigênio preso nos tecidos vegetais, diminuição da carga microbiana presente na superfície. • É um tratamento prévio ao congelamento, desidratação, esterilização. FRESH-CUT – São frutas e hortaliças que tenham sido fisicamente alteradas da forma original para o o consumo e embaladas. Sucesso: manutenção das propriedades organolépticas e controle de microrganismos. 1. Recepção 2. Pré-seleção e classificação 3. Lavagem 4. Descascamento e/ou corte 5. Enxague e sanitização 6. Enxague e centrifugação 7. Seleção/ pesagem 8. Embalagem/ rotulagem 9. Armazenamento 10. Resfriamento, transporte • Produto obtido por esmagamento das partes comestíveis de frutas carnosas. • Polpa: Produto utilizado na elaboração de néctares, sucos, geleias, doces de massa (corte), iogurtes, confeitaria... FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO Processo enchimento a quente 1. Recepção/seleção 2. Lavagem 3. Seleção 4. Descascamento/corte 5. Desintegração 6. Despolpamento fase l 7. Despolpamento fase ll 8. Formulação 9. Desaeração 10. Enchimento a quente 11. Resfriamento 12. Armazenamento Processo asséptico 1. Desaeração 2. Esterilização comercial 3. Embalagem 4. Armazenamento Conservado com aditivo químico 1. Pasteurização 2. Resfriamento da temperatura do ambiente 3. Formulação/conservante 4. Embalagem grande 5. Armazenamento na temperatura ambiente Processo por congelamento 1. Desaeração 2. Pasteurização 3. Resfriamento 1 a 2 graus 4. Embalagem 5. Congelamento rápido 6. Armazenamento Preservação química: Benzoato de sódio (0,6 a 0,10%) Sorbato de potássio (0,1%) Dióxido de enxofre (SO²) (0,02%) final • Bebida não concentrada, não fermentada e não diluída, destinada ao consumo, obtida da fruta madura e sã, ou parte do vegetal de origem por processamento tecnológico submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e conservação até o consumo. • Pode ser desidratado, integral, misto, reconstituído, tropical (gaseificado). • Aditivos: dióxido de enxofre, ácido benzoico e seus sais, ácido sórbico e seus sais. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. Seleção 2. Lavagem/ sanitização 3. Extração 4. Clarificação 5. Desaeração 6. Pasteurização 7. Envase Óleos essenciais São óleos voláteis, aplicação nas indústrias alimentícias e farmacêuticas. D’limonene’ Líquido incolor, fonte de terpeno monocíclico, aplicado com solvente industrial, componente aromático. Farelo de polpa cítrica Resíduos sólidos e líquidos complemento para a ração animal. Néctares Bebida não fermentada, obtida da diluição em água potável, parte comestível do vegetal ou do seu extrato, adicionado de açucares, destinada ao consumo direto (gaseificada). Polpa ou suco de frutas + açucares + ácidos orgânicos. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO É necessário: Polpa, tanque com agitador (xarope + ácido), homogeneização, desaeração. Processo de enchimento a quente (hot fill) 1. Tratamento térmico 2. Enchimento a quente 3. Recravação 4. Inversão das latas 5. Resfriamento 6. Armazenamento Processo térmico 1. Enchimento a frio 2. Recravação a vácuo 3. Tratamento térmico 4. Resfriamento 5. Armazenamento Processo asséptico 1. Tratamento térmico 2. Resfriamento 3. Enchimento asséptico 4. Fechamento 5. Armazenamento Refresco Bebida não fermentada, obtida pela diluição, em água potável, do suco de fruta, polpa ou extrato vegetal de sua origem. Com ou sem adição de açucares- gaseificada. Refresco de Laranja, tangerina ou Uva: Mínimo de 30% de suco ou purê da respectiva fruta. Refresco de Limão ou Limonada: Mínimo de 5% de suco de limão. Refresco de Maracujá: Mínimo de 6% de suco de maracujá. Refresco de Guaraná: Mínimo de 0,02% de grama da semente de guaraná ou seu equivalente em extrato por 100 mililitros da bebida. Refresco de Maçã: Mínimo de 20% de suco ou purê de maçã. Conservas vegetais Acidificação: Clostridium botulinum Picles- são hortaliças e algumas frutas conservadas em salmoura ou em vinagre, com ou sem fermentação lática e com ou sem adição de especiarias. INDÚSTRIAS A maioria dos picles são obtidos pela imersão das hortaliças em uma solução de vinagre condimentado, tendo como tratamento preliminar apenas o branqueamento. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. Recepção e seleção 2. Lavagem/ higienização 3. Sanitização 4. Descascamento/corte 5. Branqueamento 6. Envase 7. Adição de salmoura 8. Exaustão 9. Tratamento térmico 10. Resfriamento 11. Rotulagem 12. Armazenamento- quarentena Salmoura básica -50% de água -50% de vinagre de álcool -3% de sal -2% de açúcar -Condimentos Frutas desidratadas Umidade da fruta fresca- 85-90% Umidade da fruta seca- 20-25% FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. Recepção e seleção 2. Lavagem 3. Descascamento/corte 4. Pré-tratamento 5. Solução antioxidante 6. Branqueamento 7. Desidratação 8. Embalagem 9. Rotulagem 10. Armazenamento FRUTAS CRISTALIZADAS Parte da água da composição da fruta é substituída por açúcar. Objetivo- aumentar o tempo de conservação e eliminar alterações. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. Recepção 2. Seleção 3. Lavagem 4. Sanitização 5. Descascamento/ corte 6. Fermentação 7. Lavagem 8. Branqueamento 9. Açucaramento 10. Secagem 11. Embalagem/rotulagem 12. Armazenamento CORREÇÃO DE GRAU BRIX Quadrado de Pearson Doces em calda 1. Recepção. 2. Seleção. 3. Lavagem/Sanitização. 4. Descascamento/corte. 5. Branqueamento. 6. Cozimento em calda- envase, adição de calda, exaustão, tratamento térmico, rotulagem, armazenamento. 7. Envase- adição da calda, exaustão, tratamento térmico, rotulagem e armazenamento. Para que serve a exaustão? -Eliminar oxigênio e outros gases presentes, reduzir a pressão interna, evita deformações nos recipientes, evita corrosão das latas. Métodos de exaustão -Banho- maria. -Túnel de exaustão. -Método mecânico de formação do vácuo. -Injeção forçada de vapor. Recravação- junção da tampa ao corpo da lata, formando um fechamento hermético, ação de fechamento de recipientes metálicos através de operação de dobramento das bordas superiores das latas, com encaixe rebaixado e arredondado na periferia da tampa. Estufamento das embalagens -desenvolvimento de microrganismos, corrosão interno das latas, superenchimento, exaustão mal feita. Mudança de coloração Demora no resfriamento, presença de dióxido e enxofre nas frutas ou no açúcar. COMPOTA DE GOIABA FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. Recepção/ seleção 2. Lavagem/ sanitização 3. Descascamento/ corte GELÉIA Frutas, açucares, ácidos e pectina Ácidos- ácido cítrico, málico e tartárico. Pectinas- Ácido poligaracturônico parcialmente, esterificado com grupos metoxilas. Fontes: Resíduos de indústrias cítricas ou maçãs. Classificação: alta metoxilação e baixa metoxilação. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. Recepção 2. Seleção e classificação 3. Lavagem/ sanitização 4. Descascamento e ou corte 5. Extração do sulco/polpa 6. Aquecimento 60 a 65 graus 7. Adição de açúcar, glicose 8. Adição de pectina 9. Fervura até o ponto 10. Adição do ácido 11. Envase Ponto final #68 brix, 105 graus. # Quantas gotas grossas de geleia escorrem da colher ou escumadeira ou se unem em uma só gota, como se fosse uma placa. # Retirar uma colherada da geleia que está fervendo e mistura-la com uma colher de álcool, deve ficar gelatinoso. Problemas do processamento • Deterioração microbiana do produto. • Geleificação inadequada. • Ocorrência de sinérese. • Formação de cristais. • Teor alcoólico do produto final máximo de 1,9% de vol. • Mínimo de sólidos no produto final 65%. • Geleias mistas, fruta em maior quantidade não poderá exceder a 75% do total , exceto mamão ou melão ( máximo de 95)%. E abacaxi, limão ou gengibre (mínimo de 5%) • Tolera-se no máximo de 100 mg de dióxido de enxofre por kg de produto. • Permite-se antioxidantes: ácido l- ascórbico e seu sal sódico e ácido eritórbico e seu sal sódico (máximo de 500 mg/kg) • Conservadores permitidos (máximo de 1000 kg): benzoato de sódio, ácido sórbico e sorbato de potássio. • Permite-se aromatizantes naturais, corantes naturais ou sintéticos idênticos os naturais de mono ou diglicerídeos comestíveis como agentes anti- espumíferos . • Geralmente não precisa adicionar pectina, nem ácidos. • Percentual de gordura 40% e de fruta 60%. • Ponto final 62, 63 BRIX, 101 - 102 graus. CARACTERÍSTICAS DE DOCES DE CORTE Proporção de fruta/ açúcar fica entre 70-80%. Geralmente não se adiciona água. Com relação a pectina e os acidulantes, semelhante a das geleias. Ponto final: 75-73% BRIX, (caixetas), 72-73 % (latas) , 109, 109 graus. Quando a massa soltar da lateral e do fundo da panela. Com uma faca molhada, espetar o doce e sair limpa. Cristalização de açucares. Deterioração microbiana. Doces embalados hermeticamente. Doces comercializados em forma de tablete. Amolecimento do produto. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 1. RECEPÇÃO 2. LAVAGEM/SANITIZAÇÃO 3. DESCASCAMENTO E/OU CORTE 4. DESINTEGRAÇÃO 5. AQUECIMENTO A 60-65OC 6. ADIÇÃO DE AÇÚCAR/GLICOSE 7. ADIÇÃO DE PECTINA (DOCE DE CORTE) 8. FERVURA ATÉ O PONTO 9. ADIÇÃO DE ÁCIDO (DOCE DE CORTE) 10. ENVASE CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO VEGETAL EMPREGADO - SIMPLES -MISTO QUANTO À CONSISTÊNCIA - CREMOSO - EM MASSA/CORTE LEGISLAÇÃO teor de sólidos solúveis do produto final não deve ser inferior a 55% nos doces cremosos, e 65%, nos doces de corte. mais de um vegetal na composição do produto, proporção mínima de 20% sobre o total. tolerância máxima de dióxidos de enxofre é de 100 mg/kg.