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aos aspectos econômicos e financeiros da empresa, ou não intencional, 
54
 Autosseguro
 Para melhor entendimento do autosseguro, é importante co- nhecer a definição 
de seguro já exposta aqui.
 O autosseguro, a segunda forma de retenção de riscos, por sua vez, envolve um 
planejamento formal, com fundos de reserva que sejam dedicados à eventuais perdas. 
No autosseguro, a aceitação dos riscos pode ser de forma parcial ou total. No caso do 
autosseguro parcial, uma parcela do risco é assumida pela empresa e a outra parcela é 
transferida a terceiros. No autosseguro total, a empresa arca com os riscos de maneira 
integral.
 Segundo De Cicco & Fantazzini (2003), citado por Ruppenthal (2013), as razões 
principais que podem levar uma empresa a adotar o autosseguro, são:
• Pela redução de despesas na transferência de riscos através de seguros.
• Como forma de reduzir os custos em autosseguro e em seguro, investem no 
incentivo às ações de prevenção e controle de perdas.
• Soluções mais práticas e rápidas que venham a ocorrer sem a necessidade 
de perícia.
• Atuação em riscos não segurados pelo mercado. Existem alguns aspectos 
e requisitos básicos que uma organização deve possuir antes de optar pela 
adoção a um autosseguro.
• Os riscos a serem cobertos devem ser agrupados de forma homogênea 
que permita estabelecer valores médios. Os bens protegidos devem estar 
afastados de forma a não permitir a destruição simultânea.
• A situação financeira da empresa deve permitir a criação desses fundos de 
seguro sem comprometer a operacionalidade.
• A adoção do autosseguro deve estar atrelada a um esforço na implementação 
e na manutenção de uma política de gerenciamento de risco, além de estudos 
estatísticos e adoção de medidas concretas de segurança e prevenção.
quando não há planejamento à chegada das perdas (perdas inesperadas), o que 
pode resultar em consequências desastrosas, no que tange aos aspectos econômico/
financeiros.
 A autoadoção intencional de riscos é representada pelas perdas suportáveis, isto 
é, provenientes de pequenos furtos, perdas resultantes de uso e desgaste natural de 
prédio, máquinas e equipamentos e perdas decorrentes de maus pagadores até um 
certo limite.
 Por outro lado, a autoadoção não intencional acarreta a aceitação de perdas 
inesperadas, pois, não foram planejadas previamente, consequência da má gestão, 
ignorância e negligência dos riscos, por parte da alta direção da empresa. Como não 
há uma receptividade das perdas (financeiramente falando) esse tipo de autoadoção 
pode até levar uma empresa à falência.
55
 Transferência de Riscos
 Segundo De Cicco & Fantazzini (2003), basicamente a transferência de riscos 
a terceiros pode ocorrer de duas maneiras distintas. São elas: através de contratos, 
acordos ou outras ações (sem seguro) ou através de seguro.
 A transferência de riscos de uma organização a terceiros sem seguro, geralmente 
é feita através de contratos bem definidos, no que diz respeito às responsabilidades, às 
garantias e às obrigações das partes. Esse tipo de transferência é comum em contratos 
de serviços de construção, montagem, projetos, transportes e outros.
 No que tange à transferência de riscos por seguro, ela se dá de modo parecido com 
o autosseguro, sendo que a diferença é que no autosseguro há a retenção dos riscos 
pela própria empresa. A empresa se prepara (através da criação de fundos de reserva) 
para receber eventuais perdas. Já na transferência, como o próprio nome revela, há um 
repasse dos riscos à instituições terceiras (que são preparadas financeiramente para 
receber os riscos).
 De Cicco & Fantazzini (2003) ainda revelam que o seguro é de longe o método mais 
comum para transferência dos riscos puros (estudados no capítulo 2) e, ocasionalmente, 
até mesmo dos riscos especulativos.
 Ao gerente de riscos de uma organização, na fase de tratamento dos riscos que 
não foram reduzidos ou eliminados em etapas anteriores, cabe a difícil missão de 
decidir por transferir os riscos a terceiros ou adotar o autosseguro, admitindo os riscos 
em fundos de reserva da própria empresa.
 Para auxiliar nessa tomada de decisão, um modelo vem sendo muito utilizado em 
diversos países, ele é chamado de “Modelo de Houston”, proposto pelo norte-americano 
David Houston.
 O modelo de Houston utiliza-se do conceito de perda de oportunidade, que 
resumidamente, representa um possível ganho financeiro não obtido devido à decisão 
de não participar de um determinado negócio. Considerando a seguinte situação 
hipotética: uma certa quantia em dinheiro é aplicada na poupança (que é considerado 
um investimento de baixo risco), cujas taxas de juros são baixas, ao invés de ser aplicado 
na própria empresa, com taxas de retornos maiores, porém, também com maiores 
riscos (DE CICCO; FANTAZZINI, 2003).
 O custo de oportunidade do dinheiro (ganho), em termos de ativos líquidos, é 
representado pela diferença entre o rendimento que seria obtido por investir capital 
na própria empresa (r) pelo rendimento que poderia ser obtido pelo investimento na 
poupança (i).
 O modelo de Houston é justamente uma aplicação desse conceito e objetiva 
auxiliar na tomada de decisão sobre a melhor destinação dos riscos excedentes. 
 Supondo que um gerente de risco deva decidir entre a adoção de autosseguro e 
a aquisição de seguro para um período de um ano em relação a certo risco. Se optar 
pelo autosseguro necessitará de um fundo de reserva (F) no valor de R$ 800.000,00. Se 
por outro lado, optar por adquirir um seguro, o valor do fundo será aplicado na própria 
3. Seguro Ou Autosseguro?
56
4. Definição De Níveis De Franquia
empresa. O prêmio do seguro (P) é de R$ 8.000,00 (*) . (DE CICCO; FANTAZZINI, 2003).
 Considere ainda que se o fundo for aplicado na empresa, resultará em um 
rendimento de 30% (r) , e se for aplicado de forma externa (no mercado financeiro) o 
rendimento será de 15%(i).Vamos analisar as duas hipóteses:
 1) Se o gerente de riscos optar por comprar o seguro, a posição financeira da 
empresa ao final do ano (PFs), será:
 em que,
 VL = Valor líquido no início do ano
 2) Se o gerente optar pelo autosseguro, a posição financeira da empresa ao final 
do ano(PFas), será:
 em que,
 a parcela P/2 representa a perda média esperada no período, assumindo que a 
empresa poderá perder, a longo prazo, metade do prêmio do seguro.
 A diferença entre PFs e PFas é o valor econômico do seguro (V)
 Logicamente, se V > 0,ou seja PFs > PFas , a posição financeira da empresa ao final 
de um ano será maior caso o gerente opte pela compra do seguro. Caso contrário, Vde riscos queira 
saber o valor da franquia mínima a ser adotada, basta que ele coloque V=0 na equação 
3 acima e isole a variável “F” (fundo de reserva) achando um valor que corresponde à 
franquia mínima aceitável. Veja:
 Onde
 P = valor do prêmio
 q = frequência esperada dos eventos que ocorram ao longo de um ano
 F = valor da franquia
 Conclui-se, nessa situação hipotética, que a opção pela compra do seguro é 
viável, mesmo se a franquia for reduzida a esse valor mínimo de R$ 8.667,00.
 A “Regra do Menor Custo” é um outro método utilizado para definir o valor da 
franquia de um seguro. Baseia-se na ideia de que o custo do risco esperado equivale 
ao prêmio do seguro somado a perda assumida pelo segurado em função da franquia 
vigente. Subentende-se que o valor correspondente à franquia só será devido ao 
segurado em caso de perdas. A equação que representa essa definição pode ser escrita 
dessa forma:
58
01. (Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT 14a Região Prova: Técnico Judiciário-Tecnologia 
da Informação. Nível: Superior) A etapa de análise de riscos, no processo de Gestão de 
Riscos, pode ser realizada de forma quantitativa ou qualitativa. Após a categorização 
dos riscos, deve-se decidir pelo tratamento e recursos a alocar. Uma das opções 
disponíveis para tratamento do risco é
a) Eliminar o sistema que gerou o risco, visando reduzir o risco.
b) Atuar sobre os ativos que sofrem as consequências do risco, visando eliminar o risco.
c) Escolher apenas uma alternativa que seja economicamente viável, já que é impossível 
reter o risco.
d) Utilizar sempre medidas de caráter contingencial ou mitigatório, evitando-se as 
medidas preventivas.
e) Transferir o risco, por meio de seguros, cooperação ou outra ação adequada.
02. (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE Prova: Analista de Tecnolo-gia da Informação-
Segurança da Informação. Nível: Superior) Em uma dada situação de risco para 
um incidente de segurança, determinada organização decidiu não adotar controles, 
preferindo fazer um seguro para cobrir eventuais prejuízos no caso de ocorrência do 
incidente.
Nesse exemplo foi adotado o tratamento de:
a) Mitigar o risco;
b) Transferir o risco;
c) Evitar o risco;
d) Aceitar o risco;
e) Ocultar o risco.
03. (Ano: 2010 Banca: ESAF Órgão: SUSEP Prova: Analista Técnico-Controle e 
Fiscalização. Nível: Superior.) Considerando o texto abaixo, indique a opção correta 
e que o complementa. Entre as figuras de Gerenciamento do Risco, sob o prisma do 
cliente (futuro segurado), a transferência do risco denomina-se:
a)seguro;
b)retrocessão;
c)cosseguro (ou co-seguro);
d)resseguro;
e)auto-seguro;
04. (Ano: 2013 Banca: IADES Órgão: SUDAM Prova: Analista em Tec- nologia da 
Informação Nível: Superior) Se uma organização aceita conscientemente o risco, sem 
a preocupação de implementar controles adicionais, ela está praticando, de acordo 
com a norma ABNT NBR ISO/IEC 27005, a seguinte opção de tratamento do risco:
FIXANDO O CONTEÚDO
59
a)redução do risco;
b)retenção do risco;
c)suspensão do risco;
d)transferência do risco;
e)comunicação do risco;
05. (Ano: 2018 Banca: FADESP Órgão: BANPARÁ Prova: TÉCNICO BANCÁRIO Nível: Médio)
Em relação aos elementos que fazem parte de um contrato de seguro, pode-se afirmar 
que:
a)A franquia é a importância que o segurado recebe em caso de sinistro.
b)A indenização refere-se à prestação paga pelo segurado.
c)O sinistro é o valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.
d)A indenização refere-se à importância que o segurado recebe emcaso de sinistro.
e)O prêmio refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
06. Os riscos que não foram eliminados ou reduzidos nas fases anteriores de prevenção 
e controle, podem receber um tratamento diferenciado do convencional, através do 
financiamento. O financiamento de riscos se subdivide em retenção e transferência. 
Explique a diferença entre a retenção e a transferência de riscos.
TREINO INÉDITO
07. No âmbito da gestão de riscos, a transferência de riscos a terceiros pode ocorrer, 
basicamente, de duas maneiras distintas. Assinale a alternativa que corresponde a 
uma dessas maneiras.
a)Resseguro
b)Retrocessão
c)Autosseguro
d)Auto-adoção
e)Seguro
08. À luz da gestão e do financiamento de riscos, assinale a alternativa correta:
a)Seguro e autosseguro possuem o mesmo significado.
b)A única maneira de se financiar um risco é transferi-lo a terceiros.
c)A empresa que compra um seguro concorda em transferir seus riscos a terceiros. Já 
no autosseguro, não há repasse há terceiros e a empresa decide pela retenção dos 
riscos ela mesma.
d)São três as formas de financiamento de riscos, são elas: retenção, transferência e 
aniquilação.
e)O seguro é sempre a melhor escolha se comparado ao autosseguro.
60
GABARITO
QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO DISSERTATIVA 
Os riscos empresariais são divididos em duas modalidades: Puros (estáticos) e Especulativos (dinâmicos). 
Os riscos especulativos se dividem em riscos políticos, administrativos, e de inovação. Percebe-se que os 
riscos administrativos estão conectados aos riscos de mercado, financeiro e de produção, isso quer dizer 
que ele pode se diferenciado nestas três modalidades que falaremos mais adiante.
Já os riscos puros, segundo Ruppenthal (2013), sempre resultarão em perdas, sendo classificados em ris-
cos às propriedades, de responsabilidade e riscos às pessoas e materiais.
Os riscos à propriedade fazem parte das perdas advindas de incêndios, explosões, vandalismo, roubo, aci-
UNIDADE 2
UNIDADE 1
QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 C
QUESTÃO DISSERTATIVA 
O perigo é a fonte ou situação com potencial para o dano em termos de lesões ou ferimentos para o corpo 
humano, ou danos à saúde, ao patrimônio, ao ambiente do local de trabalho.
Já o risco é a exposição ao perigo, é a medida das probabilidades e consequências de todos os perigos 
de uma atividade ou condição. Pode ainda ser definido como a possibilidade de dano, prejuízo ou perda.
Existem muitos exemplos de perigo e risco no ambiente de trabalho, e citarei dois exemplos aqui para 
servir de modelo. Fique à vontade para propor novos exemplos.
Exemplo 1): Um bom exemplo da relação perigo x risco é o de uma fiação energizada, porém, desencapa-
da no canteiro de obras. Ela representa um perigo para os trabalhadores do canteiro, e representa um ris-
co de alguém se aproximar e, de alguma forma, entrar em contato com a fiação, tomando choque elétrico.
Exemplo 2): Outro exemplo pode ser observado quando da lavagem de um ambiente, uma sala numa 
empresa, por exemplo. O piso escorrega- dio representa um perigo. Já o risco é o de alguém se aproximar 
e sofrer uma queda, um acidente.
TREINO INÉDITO
Gabarito 1: E
Gabarito 2: B
61
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
UNIDADE 3
QUESTÃO DISSERTATIVA 
 
QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 C
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
62
QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 D
QUESTÃO DISSERTATIVA 
A retenção nada mais é do que a aceitação do risco pela própria empresa. A empresa admite “correr ris-
cos”. Pode ser entendida como um plano financeiro elaborado pela própria empresa para enfrentar possí-
veis perdas acidentais. As formas de retenção de riscos podem ser separadas em autoadoção (intencional 
e não intencional) e autosseguro (parcial e total). Por outro lado, a transferência de riscos nada mais é do 
que o repasse dos riscos à instituições terceiras, e ela pode ocorrer de duas maneiras. Através de contratos, 
acordos ou outras ações (sem seguro) ou através de seguro.
UNIDADE 4
TREINO INÉDITO
Gabarito 1: E
Gabarito 2: C
63
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14280:2001 Cadastro de acidente 
do trabalho. Rio de Janeiro. 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO/IEC GUIA 73. Gestão de Riscos 
Vocabulário Recomendações para uso em normas. Rio de Janeiro,2005
.
AZEVEDO,Gustavo H.W. de. Seguros, Matemática Atuarial e Financeira. São Paulo: 
Saraiva,2008
ABNT. Lançada a nova versão da norma ISO 31000 – Gestão de Riscos. Disponível 
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BEZERRA, Edson Kowask. Gestão de riscos de TI. NBR 27005. Rio de Janeiro: 2013.
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https://www.aurum.com.br/blog/o-que-e-compliance/ Acesso em: 18 de fevereiro de 
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em: Acesso em: 20 de fevereiro de 2019.
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BLOG TUIUTI. Entenda a importância de uma Análise Preliminar de Riscos (APR) para 
Espaço Confinado. Disponível em: 
Acesso em: 20 de fevereiro de 2019.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
64
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NOGUEIRA, Danilo. Risco X Perigo – Há diferença entre eles?. Disponível em: Acesso em 20 de fevereiro de 2019.
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PERIARD, Gustavo. O ciclo PDCA e a melhoria contínua. Disponível em: http://www.
sobreadministracao.com/o-ciclo-pdca-deming-e-a-melhoria-continua/> Acesso em 
16 de fevereiro de 2019.
65
ROCHA, Mel Aphonso. Desastre de Brumadinho: O papel da gestão de riscos. 
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fevereiro de 2019.
RUPPENTHAL, Janis Elisa. Gerenciamento de riscos – Santa Maria: Universidade Federal 
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SOUZA, R. V. B. Aplicação do método FMEA para priorização de ações de melhoria 
em fluxos de processos. 2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
SOUZA, C. R. C. Análise e gerenciamento de riscos de processos industriais. Pós-
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2012. [Apostila]. Disponível em: . Acesso em: 15 Fev. 2019.
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TORREIRA, Raul Peragallo. Segurança Industrial e Saúde. São Paulo.Editora MCT, 1997.
WEBSTER, M. Um modelo de melhoria contínua aplicado à redução de riscos no 
ambiente de trabalho. Florianópolis, 2001.
66
	INTRODUÇÃO
	1.	Breve Histórico E O Prevencionismo
	2.	Estudos Prevencionistas Relevantes
	3.	Fator Humano
	4.	Conceitos E Terminologia
	FIXANDO O CONTEÚDO
	PROCESSO DE GERÊNCIA DE
	RISCOS
	1.	Classificação E Evolução Dos Riscos
	2.	Normas Sobre Gerenciamento De Riscos
	3.	Metodologia De Gerenciamento De Riscos
	FIXANDO O CONTEÚDO
	ANÁLISE DE RISCOS
	1.	Etapas
	2.	Técnicas De Análise De Riscos
	4.	Terceirização
	5.	Técnicas De Avaliação De Riscos
	FIXANDO O CONTEÚDO
	FINANCIAMENTO DE RISCOS
	1.	Noções Básicas E Princípios De Administração De Segu- Ros
	2.	Etapas Do Financiamento De Riscos
	3.	Seguro Ou Autosseguro?
	4.	Definição De Níveis De Franquia
	FIXANDO O CONTEÚDO
	GABARITO
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASser calculado sobre o salário mínimo. 
b) Trabalhadores expostos a risco imediato à vida e risco gradual a sua saúde 
terão direito ao recebimento dos adicionais de periculosidade e insalubridade 
cumulativamente.
c) O adicional de periculosidade incide sobre o salário básico acrescido de outros 
adicionais. 
d) O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, afasta, 
por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
20
e) De acordo com a Norma Regulamentadora (NR) 16, são consideradas atividades ou 
operações perigosas as realizadas, entre outras, nas operações de testes de aparelhos 
de consumo do gás e seus equipamentos.
03. (IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Vertentes - PE - Guarda Municipal - Feminino) O 
acidente de trabalho é:
a) A consequência de um perigo, seja para o homem, meio ambiente ou propriedade.
b) Uma probabilidade de ocorrência e de gravidade de uma determinada situação.
c) Situação não planejada que possa gerar qualquer perda, lesão ou morte.
d) Situação não planejada que possa gerar apenas, lesão ou morte.
e) Fonte ou situação potencial para causar morte ou dano ao indivíduo.
04. (Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Miracema - RJ - Engenheiro Segurança 
do Trabalho) De acordo com a hierarquia de controle de riscos, assinale a afirmativa 
correta.
a) A substituição dos riscos é a medida mais eficiente.
b) O rodízio de funcionários é um controle de engenharia.
c) A eliminação do risco é o segundo controle mais eficiente.
d) A utilização do EPI é a medida menos eficiente na hierarquia de controle de riscos.
05. (CESPE / CEBRASPE - 2024 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário 
Júnior - Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho) A respeito do controle de riscos 
em máquinas, equipamentos e instalações, assinale a opção correta. 
a) Um ambiente onde exista ou possa existir atmosfera perigosa é considerado 
espaço confinado em qualquer circunstância.
b) A distância máxima que pode ser percorrida no transporte manual de um saco é 
60 m.
c) Todo trabalho executado acima de 2 m do nível inferior é considerado trabalho 
em altura.
d) O processo de goivagem não é considerado trabalho a quente para fins da NR de 
referência.
e) Em máquinas móveis, todos os rodízios devem possuir travas.
06. (FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Capivari do Sul - RS - Enfermeiro de Saúde da 
Família) Em relação à proteção da saúde do trabalhador, as medidas de prevenção 
e proteção devem considerar a hierarquia de controle de riscos. Assinale a alternativa 
que apresenta a medida de proteção de maior eficiência no controle dos riscos. 
a) Equipamento de Proteção Individual (EPIs).
b) Controle de engenharia.
c) Eliminação dos riscos.
d) Controle administrativo.
e) Substituição dos riscos.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
21
No dia a dia, os termos perigo e risco são muitas vezes usados para indicar a mesma 
coisa, porém, na realidade os termos possuem signi- ficados diferentes. Explique a 
diferença existente entre perigo e risco e cite pelo menos dois exemplos práticos de 
situações de trabalho, em que perigo e risco estejam presentes, identificando-os.
TREINO INÉDITO
07. Severidade da lesão ou perda física, funcional ou econômica
resultante da perda de controle sobre um risco. Assinale a opção que corresponde à 
definição acima:
a) Confiabilidade
b) Sinistro
c) Perda
d) Incidente
e) Dano
08. Como é chamada toda situação ou condição de risco com pro- babilidade de 
causar lesão física ou danos à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle?
a) Risco
b) Perigo
c) Dano
d) Condição insegura
e) Ato inseguro
22
PROCESSO DE GERÊNCIA DE
RISCOS
23
1. Classificação E Evolução Dos Riscos
 Não é de hoje que se estabeleceu uma relação entre o homem e a gestão de 
riscos. O homem, continuamente, se viu embarcado em riscos e teve que aprender a 
encarar as consequências. Na atualidade, estudiosos e cientistas têm se empenhado a 
estudar e desvendar técnicas para amenizar riscos de trabalho.
 Neste capítulo, estudaremos a natureza dos riscos, bem como suas normas, para 
isso, classificaremos os riscos em duas modalidades: Puros (estáticos) e, Especulativos 
(dinâmicos). A figura a seguir, demonstra de forma clara através de um estudo de mapa 
mental, a classificação dos riscos segundo suas subdivisões.
 Riscos Puros
 Os riscos puros são aqueles riscos em que há apenas possibilidade de perda, ou 
seja, não há possibilidade de ganho ou de lucro. Resulta em perda econômica para a 
empresa, tais como: fatores ambientais, tecnológicos e econômico-financeiros (LIMA, 
2000 apud FUNO, 2009).
 Segundo Ruppenthal (2013), os riscos puros são aqueles que resultam em perdas, 
sendo classificados quanto as suas propriedades, sua responsabilidade e riscos às 
pessoas e materiais.
 Os riscos à propriedade fazem parte das perdas advindas de incêndios, explosões, 
vandalismo, roubo, sabotagem e danos a equipamentos e acidentes naturais.
 Já os riscos relativos às pessoas, remetem a doenças ou acidentes no ambiente 
de trabalho, que comprometem a vida e a saúde do servidor/trabalhador, podendo até 
a levar à invalidez ou morte de colaboradores, ou a incapacidade temporária.
 Por último, mas não menos relevante, os riscos por responsabilidade, tem a ver 
com as perdas causadas pelo pagamento de indenizações a terceiros, pela falta de 
qualidade e segurança prestada ao cliente/fornecedor do serviço contratado ou até 
mesmo por responsabilidade ambiental.
Figura 6: Mapa mental: Classificação dos riscos
Fonte: Adaptado de RUPPENTHAL, 2013.
24
 Riscos Especulativos
 Os riscos especulativos são separados em riscos políticos, administrativos, e de 
inovação. Focaremos nossos estudos no risco administrativo. Percebe-se que os riscos 
administrativos estão conectados aos riscos de mercado, financeiro e de produção, 
isso quer dizer que ele pode se diferenciado nestas três modalidades que falaremos 
mais adiante.
 Ruppenthal (2013) aborda em seu livro que os riscos administrativos estão 
diretamente relacionados ao processo de tomada de decisão. Ou seja, ela afirma que 
uma decisão correta pode levar ao alcance de lucros, por outro lado, uma decisão 
incorreta e, portanto, falha, pode levar a uma tragédia da empresa. No tocante a essa 
especificidade de risco, existe certa complexidade em prever antecipadamente e com 
precisão o resultado de uma decisão. Voltando aos riscos administrativos, temos:
1. Risco de Mercado
2. Risco financeiro
3. Risco de Produção
 O risco de Mercado embarca a incerteza quanto ao resultado positivo de vendas 
e lucros de um determinado produto em relação ao capital investido. (ALBERTON, 1996; 
CASTRO, 2011).
 O risco de mercado sofre influência de diversos fatores que contribuem à sua 
variação, podendo ser:
• Turbulências políticas;
• Recessões;
• Mudanças nas taxas de juros;
• Mudanças nas taxas cambiais;
• Desastres naturais.
 O risco financeiro, por sua vez, está relacionado às incertezas quanto as tomadas 
de decisões econômicas e financeiras. (ALBER- TON, 1996; CASTRO, 2011).
 O risco de produção diz respeito às imprecisões no tocante ao processo produtivo 
das companhias, na produção de produtos ou prestação de serviços, na utilização de 
materiais e equipamentos, mão de obra e tecnologia (ALBERTON, 1996; CASTRO, 2011).
 Em suma, dentre as perdas mais recorrentes da materialização dos riscos dito 
puros em uma organização, encontram-se as perdas derivadas do falecimento, 
afastamento e/ou invalidez dos trabalhadores, bem como as perdas por prejuízos aos 
bens não segurados.
FIQUE ATENTO
Riscos Puros
Para exemplificar melhor os riscos puros, tente imaginar por exemplo, você dirigindo um 
carro e, de repente, sofre uma colisão com outro carro. Neste caso, o condutor do veículo 
(você), se associa ao risco (puro) da perda potencial da colisão. Ou seja, se de fato ocor-
resse essa colisão, você sofreria, no mínimo, uma perda financeira, certo? E se não ocor-
resse nenhuma colisão, obviamente, vocênão teria perdas e nem muito menos ganhos. 
É por isso que os riscos puros sempre significarão perdas e não ganhos.
25
 Neste tópico estudaremos, basicamente, sobre a aplicabilidade das normas 
ISO 45001:2024 e ISO 31000, para tanto, vamos entender primeiramente o que significa 
as siglas OHSAS e a ISO. A palavra OHSAS, do inglês Occupational Health and Safety 
Assessments Series, cuja melhor tradução corresponde a Série de Avaliação de 
Segurança e Saúde Ocupacional, consiste numa série de normas britânicas formuladas 
pelo grupo BSI (British Standards Institution). Já a ISO, International Organization for 
Standardization, ou Organização Internacional para Padronização, é uma entidade de 
padronização e normatização, de origem suíça.
 Publicada em março de 2018, a ISO 45001 foi em 2024 atualizada e aprimorada, 
tendo como principal finalidade estabelecer uma abordagem que permite uma maior 
integração com outras normas do sistema ISO, como a ISO 9001:2015 (gestão da 
qualidade) e a ISO 14001:2015 (gestão ambiental). 
 A ISO 45001:2024 é aplicável a qualquer organização, independente do tamanho, 
tipo e atividade que deseja trabalhar com um sistema de gestão SSO para melhorar a 
segurança e a saúde de seus trabalhadores.
 De acordo com a referida norma, sua criação foi pensada para ajudar as 
organizações a alcançarem os resultados esperados de seu sistema de gestão de SSO, 
tais como:
1. Melhoria contínua do desempenho de SSO
2. Cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos
3. Atingimento dos objetivos de SSO
 O sucesso da implementação de uma SSO que seja eficiente e eficaz irá depender 
 Abordagem da ISO 45001:2018
 
 A ISO 45001:2024, é um documento que especifica os requisi- tos para um 
sistema de gestão e saude e segurança ocupacional (SSO) e fornece orientação para 
seu uso, permitindo que as organizações proporcionem locais de trabalhos seguros e 
saudáveis, prevenindo lesões e problemas de saúde relacionados ao trabalho, bem 
como melhorando proativamente o seu desempenho em SSO. (ISO 45001:2024).
2. Normas Sobre Gerenciamento De Riscos
VAMOS PENSAR?
Sistema de gestão
Conjunto de elementos interrelacionados ou integrantes de uma organização, para esta-
belecer políticas, objetivos e processos para atingir estes objetivos.
Sistema de gestão de SSO
Sistema de gestão ou parte de um sistema de gestão utilizado para alcançar a política 
de SSO.
Objetivo do sistema de gestão de SSO
“O objetivo de um sistema de gestão de SSO é fornecer uma estrutura para gerenciar os 
riscos e oportunidades de SSO”.
Oportunidade de SSO: Circunstância ou conjunto de circunstâncias que pode levar à me-
lhoria do desempenho de SSO.
26
 Outras Normas sobre Gestão de Riscos
 
 Existem diversas outras que tratam da gestão de riscos em âmbito mundial, entre 
elas merece destaque a série de normas ISO 31000, que no Brasil é normalizada pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 A NBR ISO 31000:2018 fornece diretrizes gerais para gerenciar riscos em quaisquer 
atividades, incluindo a tomada de decisão em todos os níveis. Além disso, fornece 
também uma abordagem comum que pode ser personalizada para cada tipo de 
organização e seus contextos (ABNT, 2018).
 Os principais pontos da norma consiste em:
• Revisão dos princípios da gestão de riscos, que são os principais critérios para 
o seu sucesso;
• Foco na liderança da alta administração, que deve assegurar que o 
gerenciamento seja integrado em todas as atividades organizacionais, 
começando pela governança da organização;
• Maior ênfase na natureza iterativa dos riscos, aproveitando novas experiências, 
conhecimento e análise para a revisão de elementos de processo, ações e 
controles em cada etapa do processo;
• Racionalização do conteúdo com maior foco na manutenção de um modelo 
de sistemas abertos que regularmente troque feedback com seu ambiente 
externo para atender a múltiplas necessidades e contextos. 
 A ISO/IEC 31010:2019– é uma normativa de auxílio e apoio à NBR ISO 31000. Ela 
de diversos aspectos, tais como:
 a) Liderança, compromisso, responsabilidades e responsabilização da Alta 
Direção;
 b) Gestão da Alta Direção, liderando e promovendo uma cultura na organização 
que suporte os resultados esperados do sistema de gestão de SSO;
 c) Comunicação;
 d) Consulta e participação dos trabalhadores e, quando existirem, representante 
dos trabalhadores;
 e) Alocação dos recursos necessários para manter o sistema;
 f) Políticas de SSO, que são compatíveis com os objetivos estratégicos gerais e 
direção da organização;
 g) Processo(s) efetivo(s) para identificação de perigos, controle de riscos de SSO 
e aproveitamento de oportunidades de SSO;
 h) Avaliação contínua do desempenho e monitoramento do sistema de gestão 
de SSO para melhorar o seu desempenho;
 i) Integração do SSO nos processos de negócios da organização;
 j) Objetivos que se alinhem com a política de SSO e levem em conta os perigos da 
organização, os riscos de SSO e as oportunidades de SSO;
 k) Compliance de requisitos legais e outros requisitos;
 Além desses aspectos é importante frisar que o sucesso da implementação de um 
sistema de gestão de SSO também dependerá de aspectos intrínsecos à organização, 
como o contexto da organização (tamanho, número de colaboradores, culturas, 
requisitos legais, entre outros).
27
concede orientações de aplicação das técnicas sistemáticas para o devido processo de 
avaliação de riscos, e consequentemente, contribuindo também para outras atividades 
de gestão de riscos.
 Estas normas são para pessoas que queiram criar e proteger valores das suas 
organizações, melhorando as operações, e aumentando o seu desempenho.
3. Metodologia De Gerenciamento De Riscos
 Diversas são as definições sobre o significado gerência de risco, dependendo do 
autor e da época em que ele vive (ou viveu). O importante é lembrar que todas elas 
possuem algo em comum, a finalidade em questão. O processo de gerenciamento 
pode ser diferente, porém, a finalidade não muda.
 Conforme Ruppenthal (2013), a metodologia pode ser entendida como um fator 
que visa elevar a confiança da capacidade de uma organização em prever, superar 
obstáculos e priorizar tendo como objetivo principal o de realização de suas metas.
 O resultado de um método deve ser comum a todos os outros, de modo a gerenciar 
o problema (ou risco).
 Como dito anteriormente, o gerenciamento de riscos auxilia nas organizações, nas 
estratégias e nas tomadas de decisões importantes, por intermédio do conhecimento 
dos riscos associados às atividades da organização.
 As normas ISO 45001:2018 e ABNT NBR ISO 31000:2018 (abordadas acima) trazem 
uma sistematização em seus métodos para o gerenciamento de riscos. Primeiramente, 
deve-se proceder a escolha de um contexto. O contexto tem a ver com a área de 
atuação da organização, bem como de seus objetivos. Após, deve-se identificar, analisar, 
estimar, tratar, monitorar e comunicar os riscos associados a alguma atividade, função 
ou processo da organização. O organograma representado na figura 11 abaixo ilustra o 
processo descrito.
 É importante lembrar que uma gestão eficiente e eficaz dos riscos pode significar 
em ganhos imensuráveis para uma organização, fazendo com que ela atinja seus 
objetivos com eficácia e qualidade. O organograma abaixo ilustra o processo descrito.
Figura 7: Organograma Gestão de Riscos
Fonte: Adaptado de ABNT, 2018.
28
 Sobre a etapa de análise de riscos, podemos separá-la de duas maneiras 
possíveis. Seja pela metodologia qualitativa, ou pela quantitativa. No quadro abaixo, 
estão expostas algumas diferenças das características principais dessas metodologias.
 Percebe-se que a análise de riscos de forma qualitativa é caracterizada por 
apresentar uma menor complexidade e custos menores se comparada com a 
metodologia quantitativa. Isso ocorre, pois, a quantificação de riscos é, na maioria 
das vezes, um processo mais elaborado (e em alguns casos impraticável) que exige 
esforços maiores para a realização. Por isso,a maioria das organizações optam pelos 
métodos mais simplórios, os qualitativos.
 Os métodos qualitativos vão definir as consequências, a proba- bilidade e o nível 
de risco mediante níveis de significâncias, compreen- dendo uma escala (Alto - Médio 
- Baixo).
 Conforme Ruppenthal (2013), definida a metodologia e a categorização dos riscos, 
chega a hora de lidar com o tratamento e com os recursos a alocar. Deve-se optar por 
uma das ações abaixo:
• Alteração do sistema a fim de eliminar o risco;
• Atuar sobre os fatores que de certa maneira irão influenciar na expectativa de 
ocorrência ou nas consequências, visando reduzir o risco;
• Transferência do risco, através de seguros ou cooperação;
• Retenção do risco quando nenhuma alternativa mais for viável.
 Todas essas ações possuem caráter preventivo, com exceção da última, que 
 apresenta cunho contigencial ou mitigatório.
Figura 8: Análise Qualitativa x Análise Quantitativa
Fonte: Autor, 2019.
VAMOS PENSAR?
O que é análise de riscos?
A análise tenta identificar a raiz ou causas originais das falhas, ao invés de lidar 
com os sintomas imediatamente óbvios. É aplicada para avaliação de uma 
grande perda e pode ser utilizada para analisar as perdas de forma global, 
a fim de determinar me- lhorias. A análise de risco pode tanto usar avaliações 
quantitativas ou qualitativas. O tipo a ser usado deverá levar em conta o objetivo 
final da análise de risco.
29
FIQUE ATENTO
ABORDAGEM CONTIGENCIAL
Em um projeto organizacional, os gerentes costumam utilizar a Abordagem Contingen-
cial para estruturar as etapas dos processos. Algumas variáveis mais usadas são: a 
estratégia, o tamanho e a tecnologia.
30
01. (Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: INSS Prova: Analista do Seguro Social - Segurança 
do Trabalho Nível: Superior.) A International Standard Organization (ISO), estabelecida 
em 1947, é uma federação mundial de organismos nacionais de normalização. A diretriz 
Specification for Occupational Health and Safety Management Systems (OHSAS 18001), 
por sua vez, embora ainda não pertença ao sistema de normas internacionais ISO, foi 
desenvolvida para ser compatível com as demais normas de sistemas de gestão (ISO 
9000 e ISO 14000), de forma a facilitar a integração dos sistemas de gestão da qualidade, 
do meio ambiente e da segurança e saúde no trabalho.
Em relação a sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho (SGSST), julgue o 
item a seguir: O sistema de gestão da OHSAS 18001 baseia-se nos princípios do ciclo de 
PDCA (do inglês Plan, Do, Check and Act), que estabelece as fases de planejamento, 
execução (implementação), avaliação (verificação) e ação (corretiva).
( ) Certo ( ) Errado
02. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CELESC Prova: Técnico em Segurança do Trabalho 
Nível: Técnico.) Na utilização do ciclo PDCA, é correto afirmar:
a) O PDCA é um ciclo descontínuo que serve apenas para alertar o administrador de 
possíveis falhas no processo.
b) Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver) é 
desaconselhável para evitar alterações na padronização.
c) Realizar o trabalho planejado, de acordo com o plano de ação original, torna o 
processo produtivo extremamente lento e, por isso, é desaconselhável.
d) Durante a realização do trabalho planejado, é aceitável efetuar alterações no 
projeto original, em desacordo com o plano de ação.
e) A primeira etapa é onde devemos planejar o trabalho a ser realizado através de um 
Plano de Ação, após a identificação, reconhecimento das características e descoberta 
das causas principais do trabalho a ser feito.
03. (Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Engenheiro de Segurança 
do Trabalho (Nacional) Nível: Superior.) Em uma inspeção de segurança, um engenheiro 
de segurança do trabalho identificou que, na área da lavanderia de um hospital, podem 
aparecer agulhas ou outros materiais cortantes, junto às roupas, que podem causar 
lesões nos trabalhadores. Diante dessa situação, podemos afirmar que existe um risco
a) especulativo administrativo
b) especulativo administrativo de produção
c) puro
d) puro e um risco especulativo
e) especulativo hospitalar
FIXANDO O CONTEÚDO
31
04. (Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRT 9a Região (PR) Prova: Técnico Judiciário-
Segurança Judiciária Nível: Técnico) NÃO é inerente à Análise de Risco
a) a identificação de ações preventivas.
b) o cálculo das probabilidades de um acontecimento.
c) a projeção dos efeitos dos riscos.
d) a classificação dos riscos em graus de criticidade.
e) a busca pela eliminação dos riscos.
05. (Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: PREF. DE NATAL-RN Prova:Enfermeiro do 
Trabalho Nível: Superior) Um sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho 
constitui parte do sistema global de gestão de uma organização que objetiva o controle 
dos perigos e riscos em matérias de saúde e segurança no trabalho. A implementação 
de segurança e saúde no trabalho e a respectiva conformidade com as exigências 
estabelecidas pela legislação e pela regulamentação nacional são de responsabilidade 
e dever
a) do trabalhador.
b) do empregador.
c) da sociedade civil.
d) da administração pública.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
06. Neste capítulo estudamos a natureza dos riscos empresariais, e vimos que os riscos 
podem ser classificados em duas vertentes. Descreva quais são essas modalidades e 
explique quais as principais caracterísccxticas de cada uma delas.
 
TREINO INÉDITO
07. Sabe-se que os riscos empresariais podem ser divididos em duas modalidades. 
São elas, os riscos puros e os riscos especulativos. Assinale a alternativa que apresenta 
características típicas de um risco puro.
Riscos:
a) Administrativos
b) Políticos
c) De inovação
d) De mercado
e) Às pessoas
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ANÁLISE DE RISCOS
33
 Os acidentes industriais causados pela ação do homem crescem com o aumento 
das invenções de máquinas e equipamentos de elevada geração. Portanto, é necessário 
mensurar o potencial do risco, para que as tomadas de decisões sejam eficazes.
 Nessa primeira fase, as investigações são voltadas à busca de situações ou de 
um conjunto de situações que podem desencadear em evento indesejável.
 Historicamente, percebeu-se que as organizações se empenhavam em identificar 
os perigos, porém, após a identificação nada era feito. Veja o que levanta Moraes (2010).
 “Na realidade, na visão da segurança tradicional a realização era apenas na 
identificação de perigos, esbarrando-se, então, na não continuidade dos programas 
e não se chegando, efetivamente, até as fases de análise e avaliação dos riscos”. 
(MORAES, 2010).
 Nesta etapa, serão objetos de avaliação os procedimentos, a descrição dos 
processos, atividades e as técnicas de trabalho, além dos resultados do processo de 
busca ativa e de uma análise sistêmica dos acidentes. Para auxílio nessa atividade, 
pode-se fazer uso de diversos recursos, tais como listas de verificação, entrevistas, 
inspeções e medidas diretas. (MORAES, 2010).
 Uma revisão periódica é necessária ser feita nos estudos dos perigos e da avaliação 
dos riscos encontrados, pois, novas situações podem surgir, devido a mudanças e 
adaptações organizacionais, como mudanças no método de trabalho e reestruturação 
de empresas.
 Dentre as diversas técnicas tradicionais de identificar perigos e riscos comumente 
usadas pelas organizações, podemos citar:
• Análise de tarefas rotineiras;
• Análise do histórico de quase acidentes e acidentes da empresa;
• Reuniões sobre segurança, como a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA);
• Experiências passadas;
• Checklists.
 Ao longo dos tempos e com o desenvolvimento tecnológico, outras técnicas mais 
complexas surgiram para auxiliar nesta primeira etapa, entre elas, foram as (TIC) e (WI), 
que significam, respectivamente: Técnica de Incidentes Críticos (TIC) e a Técnica What-
If / “E se...” (WI) que serão comentadas posteriormente.
1. Etapas
 Segunda Etapa: Fase de Análise de Riscos
 Nessa fase, faz-se necessário esmiuçar os perigos identificados na primeirafase, 
com intuito de levantar as causas e as prováveis consequências da efetivação dos 
acidentes.
 É uma abordagem qualitativa, que objetiva estabelecer medidas que eliminem 
ou reduzam a frequência e consequências dos possíveis eventos indesejáveis se eles 
forem inelutáveis.
 Dentre as técnicas mais utilizadas ao longo desta fase, podemos citar: Análise 
Preliminar de Riscos (APR), Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) e a Análise de 
Operabilidade de Perigos (HAZOP).
34
2. Técnicas De Análise De Riscos
 Terceira Etapa: Fase de Avaliação de Riscos
 Nessa terceira etapa, os esforços são voltados à quantificação de eventos 
precursores de possíveis acidentes. As variáveis a serem avaliadas são a frequência ou 
probabilidade e a consequência dos eventos indesejáveis.
 A quantificação dessas variáveis não é fácil e, por isso, muitas organizações 
optam pela avaliação qualitativa, que é mais simplória. Vale ressaltar, porém, que a 
escolha pela técnica qualitativa fornece a avaliação do perigo e não do risco.
 Cabe destaque às seguintes técnicas de avaliação de riscos: Análise de Árvore de 
Eventos (AAE), Análise de Causas e Consequências (ACC), Análise da Árvore de Falhas 
(AAF).
 Quarta Etapa: Tratamento dos Riscos
 Consiste na última fase e caracteriza-se pela tomada de decisão acerca dos 
riscos levantados nas fases anteriores. Busca-se pela eliminação, redução, retenção ou 
transferência dos riscos.
 Técnica do Incidente Crítico (TIC)
 Conforme Cardella (1999), a Técnica do Incidente Crítico (TIC) visa identificar os 
quase acidentes e incidentes ou aqueles acidentes de pequena proporção que não 
foram comunicados. É comumente conhecida como “confessionário”, sendo uma 
análise operacional, englobando o fator humano em todo o grau. A TIC é utilizada a 
partir de uma amostragem de observadores/participantes escolhidos dentro de uma 
dada população.
 Ainda, a técnica tem como principal objetivo “a detecção de incidentes críticos e 
o tratamento dos riscos que eles representam” FIGUEIREDO JÚNIOR (2009). O quadro a 
seguir, produzido por Tavares (1996), traz um resumo dessa técnica de análise (TIC).
Figura 9: Quadro Resumo - TIC
Fonte: Adaptado de Tavares, 1996.
35
 What If/ E se...? (WI)
 Essa técnica de identificação é amplamente conhecida como uma análise 
qualitativa e geral. Utiliza-se do questionamento acerca daquilo que possa dar errado 
durante as fases de planejamento, execução e manejo de uma atividade. Expressa-se 
na utilização da pergunta E se...? Para obter respostas às diversas indagações propostas.
 O questionamento é dividido em duas vertentes, livre ou sistemático. O 
questionamento livre é aquele em que o objeto (sistema, processo, equipamento ou 
evento) é questionado através da pergunta E se...? Sobre qualquer assunto, ou seja, 
abre mais possibilidades de perguntas que não necessariamente estão diretamente 
relacionadas com a especificidade de um cargo ou de uma área numa empresa. Por 
exemplo: E se ocorrer um acidente? E se fulano chegar atrasado?
 Em contrapartida, no questionamento sistemático, as perguntas são voltadas às 
especificidades de um cargo ou de um determinado campo de atuação, como nas 
áreas de combate ao incêndio, eletricidade, medicina ocupacional, preservação do 
ecossistema etc.
 Partindo do pressuposto de que a comissão responsável pela elaboração das 
perguntas saiba a fundo acerca do sistema a ser analisado, de modo a redigir perguntas 
inteligentes, que realmente ajudarão no processo de identificação dos perigos e riscos 
existentes.
 É importante frisar que os questionários devem ser registrados em formulários, 
como o exemplo demonstrado abaixo, cujo objeto estudado é uma festa de aniversário.
Figura 10: Formulário What If (E se...?) – Objeto: Festa de Aniversário
Fonte: Adaptado de Cardella (1999) p.145.
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 Pensando na prevenção dos riscos, estes devem ser categorizados conforme as 
suas severidades, permitindo uma priorização das ações a serem tomadas. No quadro 
abaixo, Tavares (1996), estabelece uma ordem crescente de priorização.
 Análise Preliminar de Risco (APR)
 A APR abarca os eventos perigosos, cujas causas tenham origem no interior da 
instalação analisada, nesse sentido, englobam tanto as falhas de sistemas, como 
as operacionais de manutenção (falhas humanas). Não se pode excluir também os 
eventos causados por agentes externos, tais como: sabotamento, queda de balões, de 
aviões, ou de meteoritos, terremotos e inundações. A seguir apresentamos um resu- 
mo de suas principais características:
Figura 11: Quadro resumo - APR
Fonte: Adaptado de Tavares, 1996.
Figura 12: Categoria de severidade dos efeitos da APR
Fonte: Adaptado de Tavares, 1996.
37
 Hoje em dia, há uma maior preocupação e cobrança tanto dos investidores, 
quanto dos clientes e/ou governo, a respeito dos níveis de segurança das obras e 
projetos, por isso, tem prevalecido as políticas para maior controle destes, visando 
eliminar ou reduzir os riscos de acidentes, ainda na fase inicial, já que essa eliminação 
durante ou após a construção e montagem do empreendimento, pode tornar-se mais 
onerosa, constituindo-se às vezes em uma perda bastante significativa de tempo e 
lucratividade.
 As etapas da APR são as seguintes:
• Revisão de problemas conhecidos (experiências passadas em sistemas 
parecidos);
• Revisão da missão (objetivos, procedimentos, funções, atividades, meio 
ambiente etc.
• Determinação dos principais riscos;
• Levantamento dos pré-riscos e dos riscos contribuintes;
• Revisão e controle como forma de eliminação;
• Análise dos métodos de continência de danos;
• Designação dos responsáveis pelos planos preventivos ou corretivos
Figura 13: Formulário para execução da APR.
Fonte: Adaptado de Cardela, 1999
 Série de Riscos (SR) ou Análise por Árvore de Eventos (AAE)
 De aplicação bastante simples, esta técnica se presta muito bem à investigação 
e à análise de acidentes. A seguir apresentamos um resumo de suas principais 
características:
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 Algumas etapas para o traçado da árvore de eventos são impor- tantes. Primeiro 
deve-se escolher ou definir o evento inicial, que pode conduzir ao acidente; definir as 
ações que podem amortecer o efeito do evento; fazer uma combinação dos diferentes 
tipos de sequências que podem surgir e, por fim, uma vez que a árvore estiver construída, 
deve-se calcular a probabilidade a cada ramo do sistema que conduz a alguma falha.
Quadro 14: Tabela resumo Série de Riscos
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
 Tipos de Riscos
• Inicial – É o risco originário, que se encontra no começo da série.
• Principal - Que pode causar morte, lesão e degradação da capacidade 
funcional aos trabalhadores, danos a equipamento, veículo, estruturas, 
material etc.
• Contribuinte – Todos os outros riscos que compõem a série.
 Elaboração da Série de Riscos
 Na elaboração da série de riscos, é apresentado o passo a passo, a partir do risco 
ou riscos iniciais (pode haver mais de um), de todos os riscos capazes de contribuir na 
série, o que irá resultar, finalmente, no risco principal e possíveis danos. 
 O interrelacionamento dos riscos na série é feito de sequências simples, pelo uso 
de comportas lógicas “E” ou “OU”. Uma vez obtida a série, cada risco é analisado em 
termos das inibições que podem ser aplicadas a cada passo, desde o risco inicial até a 
inibição dos danos (efeitos).
 Os fluxogramas podem ser utilizados para ilustrar com maior clareza a sequência 
lógica de encadeamentos dos eventos, como pode-se notar na figura abaixo relativa à 
série de riscos de uma atividade do ramo da construção civil. Para contextualizar, caso 
não esteja familiarizado com os termos, a betoneira é um misturador de materiais, 
como o concreto e a padiola é um recipiente que serve para transporte dos materiais, 
como a areia. Observe o fluxograma abaixo:
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Figura 15: Operação de betoneira em central de argamassa e concreto
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
 Análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE
 É umaanálise detalhada, podendo ser qualitativa ou quantitativa. A AMFE serve 
para detectar os modos e os efeitos provocados pelas falhas dos componentes de um 
sistema, processo ou produto, minimizando ou evitando falhas antes que as mesmas 
ocorram, aumentando a confiabilidade do sistema.
 Como abordado nas técnicas anteriores, a AMFE também deve ser registrada em 
uma planilha própria. A planilha da AMFE pode ser vista ao final do capítulo. Além disso, 
pressupõem-se que haja um bom conhecimento acerca do serviço, sistema, processo 
ou produto que está sendo analisado para garantir o sucesso da aplicação da técnica
 Objetivos da AMFE
 Antecipação de falhas prováveis de ocorrer em projetos, produtos ou processos, 
de modo a atuar de maneira prévia e inibir a ocorrência das falhas. Para tanto, segundo 
Figueiredo (2009), faz-se necessário:
 1) Realizar uma revisão sistemática das falhas de um componente para garantir 
danos mínimos ao sistema;
 2) Determinar os efeitos que tais falhas terão em outros componentes do sistema;
 3) Inferir quais os componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação do 
sistema;
 4) Calcular a probabilidade das falhas;
 5) Simular como podem ser reduzidas as falhas.
 Aplicações da AMFE
 A AMFE possui diversas aplicações. Cabe destaque à aplicação da AMFE como 
suporte ao processo de gerenciamento de riscos em serviços hospitalares, além da sua 
aplicação na análise de falhas de sistemas agroindustriais (GARRAFA; ROSA, 2009).
40
Figura 15: Análise dos Modos de Falha e Efeitos
Fonte: Autor, 2019. Adaptado de Cardella, 1999.
 Método da AMFE
 O procedimento a ser realizado à elaboração de uma AMFE, sugerido por Helman 
(1995) citado por Saxer (2015), segue as seguintes etapas: definição da equipe de 
execução; definição dos itens do sistema a serem considerados; preparação e aquisição 
de informações de dados; análise preliminar dos itens considerados; identificação dos 
modos de falhas e seus efeitos; identificação das causas das falhas; levantamento dos 
controles atuais de detecção de falhas; determinação dos itens de criticidade; análise 
de recomendações; revisão dos procedimentos; preenchimento do formulário da AMFE; 
reflexão sobre o processo. (HELMAN, 1995 apud SAXER, 2015).
FIQUE ATENTO
Na década 1950, a NASA utilizou variações dessa ferramenta desenvolvida pelos milita-
res e a Ford Motors Company utilizou a FMEA (ou em português AMFE – Análise de Modos 
de Falhas e Efeitos), para cumprir as normatizações de segurança para veí- culos. Hoje 
existem inúmeras indústrias nacionais e estrangeiras, dos mais diversificados setores, 
utilizando essa ferramenta para incrementar seu nível de qualidade. Assista ao vídeo 
disponibilizado a seguir, que apresenta um exemplo de falha de software que levou um 
foguete francês a ser destruído logo após seu lançamento. A falha em questão foi no 
software controlador e foi detectada por meio da aplicação do FMEA. 
41
 HAZOP – Estudos de Identificação de Perigos e Operabilidade
 Essa técnica, Hazop (Hazard and Operability Studies), é uma técnica de análise 
qualitativa e consiste em detectar desvios anormais do processo, ou seja, visa identificar 
perigos para prevenir situações indesejáveis.
 Cardella (1999), afirma que o objeto do Hazop são os sistemas e o foco são os 
desvios das variáveis de processo. Segundo LAWLEY (1974) os principais objetivos do 
Hazop são identificar todos os desvios operacionais e seus perigos associados.
 Conforme Cardella (1999) p.135, as variáveis de um processo são, entre outras: 
vazão, pressão, temperatura, viscosidade, composição e componentes. O desvio é o 
contraste entre uma variável num certo intervalo de tempo e o valor normal, como 
por exemplo, maior vazão e menor pressão. Faz-se necessário mensurar e controlar 
essa variação de maneira a evitar um comportamento anômalo, o que acarretaria 
situações indesejáveis, como em tubulações que se rompem pela pressão anormal 
surgida em seu interior.
 Método do Hazop
 O método do Hazop utiliza-se de “palavras-guia”, que servem como base para 
perguntas sobre os desvios comuns, que podem aparecer durante a fase de produção. 
Cardella resume as palavras em seis, são elas: NENHUM, REVERSO, MAIS, MENOS, 
COMPONENTES A MAIS, MUDANÇA NA COMPOSIÇÃO E OUTRA CONDIÇÃO OPERACIONAL. 
Tais palavras estimulam a criatividade e o senso crítico das pessoas, além de contribuir 
para o não esquecimento de tarefas rotineiras e ações preventivas.
 A aplicação do Hazop é bastante ampla, podendo ser empregado em processos 
contínuos ou descontínuos. No caso de processos contínuos faz-se necessário o uso de 
fluxogramas. Já no caso de processos descontínuos, a descrição do procedimento é o 
principal requisito.
 A equipe que integra o Hazop não deve ser muito grande, para não prejudicar a 
produtividade, portanto, aconselha-se que o número de integrantes não seja maior do 
que sete. Abaixo segue o procedimento da técnica, de acordo com o tipo de processo 
(RUPPENTHAL, 2013).
 Exemplo de Aplicação do Hazop – Processo Descontínuo
 Nesse tópico veremos um exemplo, retirado de Cardella (1999), de forma bastante 
didática para entendermos a aplicação do Hazop.
 Na manhã de sábado, 10 de setembro de 1976, ocorreu uma explosão numa 
indústria de triclorofeno, em Seveso, Itália. Uma decomposição exotérmica provocou a 
ruptura do reator e a emissão de gás tóxico para a atmosfera. A elevada temperatura 
do reator favorecera o aumento de TCDD (2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina) que é 
uma das mais venenosas substâncias conhecidas e o acidente ficou marcado como 
um dos mais graves ocorridos em todo o mundo.
 No quadro abaixo, pode-se verificar a análise de dois passos do procedimento 
utilizado no sistema de reação, bem como as falhas que levaram ao acidente e como 
a aplicação do Hazop poderia ter sido utilizada para identificar os perigos.
42
 Análise por Árvore de Falhas (AAF)
 A AAF são técnicas qualitativa e quantitativa de identificação de perigos e análise 
de riscos, que se inicia por um evento topo. O evento topo é escolhido para estudo 
e, a partir dele são estabelecidas combinações de falhas e condições que poderiam 
causar a ocorrência desse evento.
 Método da AAF
 Cardella (1999) elenca alguns passos do método de aplicação da AAF, como 
descrito abaixo:
 1 - Seleção do evento topo (perigo) identificado por qualquer das técnicas de 
identificação de perigos aqui estudadas.
 2 - Esquematizar os níveis subsequentes ou ramos, identificando falhas (quaisquer) 
que podem causar a ocorrência do evento topo.
 3 - Possibilidade de estimar a frequência de ocorrência do evento topo a partir de 
dados de frequência e probabilidade de eventos básicos (cuja frequência geralmente 
é encontrada em banco de dados ou registros)
Figura 16: Exemplo de Aplicação do Hazop
Fonte: Cardella, 1999, p.139.
Figura 17: Exemplo de Aplicação do Hazop
Fonte: Cardella, 1999, p.139.
43
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente 
pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao 
período em que figurou como sócio, somente em ações 
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modifica-
ção do contrato, observada a seguinte ordem de prefe-
rência:
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; 
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidaria-
mente com os demais quando ficar comprovada fraude 
na alteração societária decorrente da modificação do 
contrato. 
Terceirização é a contratação de trabalhadores por in-
terposta pessoa, ou seja, o serviço é prestado por meio 
de uma relação triangular da qual fazem parte o traba-
lhador, a empresa terceirizante (prestadora de serviços) 
e a tomadora dos serviços. O trabalhador presta servi-
ços para a tomadora, mas sempre por intermédio da 
empresa terceirizante, não havendo contratação direta 
neste caso. Trata-se, portanto, de uma subcontratação 
de mão de obra. O trabalho não é prestado por meio de 
uma relação bilateral, como tradicionalmente ocorre na 
relação de emprego.análise detalhada, podendo ser qualitativa ou quantitativa. A AMFE serve 
para detectar os modos e os efeitos provocados pelas falhas dos componentes de um 
sistema, processo ou produto, minimizando ou evitando falhas antes que as mesmas 
ocorram, aumentando a confiabilidade do sistema.
 Como abordado nas técnicas anteriores, a AMFE também deve ser registrada em 
uma planilha própria. A planilha da AMFE pode ser vista ao final do capítulo. Além disso, 
pressupõem-se que haja um bom conhecimento acerca do serviço, sistema, processo 
ou produto que está sendo analisado para garantir o sucesso da aplicação da técnica
 Objetivos da AMFE
 Antecipação de falhas prováveis de ocorrer em projetos, produtos ou processos, 
de modo a atuar de maneira prévia e inibir a ocorrência das falhas. Para tanto, segundo 
Figueiredo (2009), faz-se necessário:
 1) Realizar uma revisão sistemática das falhas de um componente para garantir 
danos mínimos ao sistema;
 2) Determinar os efeitos que tais falhas terão em outros componentes do sistema;
 3) Inferir quais os componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação do 
sistema;
 4) Calcular a probabilidade das falhas;
 5) Simular como podem ser reduzidas as falhas.
 Aplicações da AMFE
 A AMFE possui diversas aplicações. Cabe destaque à aplicação da AMFE como 
suporte ao processo de gerenciamento de riscos em serviços hospitalares, além da sua 
aplicação na análise de falhas de sistemas agroindustriais (GARRAFA; ROSA, 2009).
40
Figura 15: Análise dos Modos de Falha e Efeitos
Fonte: Autor, 2019. Adaptado de Cardella, 1999.
 Método da AMFE
 O procedimento a ser realizado à elaboração de uma AMFE, sugerido por Helman 
(1995) citado por Saxer (2015), segue as seguintes etapas: definição da equipe de 
execução; definição dos itens do sistema a serem considerados; preparação e aquisição 
de informações de dados; análise preliminar dos itens considerados; identificação dos 
modos de falhas e seus efeitos; identificação das causas das falhas; levantamento dos 
controles atuais de detecção de falhas; determinação dos itens de criticidade; análise 
de recomendações; revisão dos procedimentos; preenchimento do formulário da AMFE; 
reflexão sobre o processo. (HELMAN, 1995 apud SAXER, 2015).
FIQUE ATENTO
Na década 1950, a NASA utilizou variações dessa ferramenta desenvolvida pelos milita-
res e a Ford Motors Company utilizou a FMEA (ou em português AMFE – Análise de Modos 
de Falhas e Efeitos), para cumprir as normatizações de segurança para veí- culos. Hoje 
existem inúmeras indústrias nacionais e estrangeiras, dos mais diversificados setores, 
utilizando essa ferramenta para incrementar seu nível de qualidade. Assista ao vídeo 
disponibilizado a seguir, que apresenta um exemplo de falha de software que levou um 
foguete francês a ser destruído logo após seu lançamento. A falha em questão foi no 
software controlador e foi detectada por meio da aplicação do FMEA. 
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 HAZOP – Estudos de Identificação de Perigos e Operabilidade
 Essa técnica, Hazop (Hazard and Operability Studies), é uma técnica de análise 
qualitativa e consiste em detectar desvios anormais do processo, ou seja, visa identificar 
perigos para prevenir situações indesejáveis.
 Cardella (1999), afirma que o objeto do Hazop são os sistemas e o foco são os 
desvios das variáveis de processo. Segundo LAWLEY (1974) os principais objetivos do 
Hazop são identificar todos os desvios operacionais e seus perigos associados.
 Conforme Cardella (1999) p.135, as variáveis de um processo são, entre outras: 
vazão, pressão, temperatura, viscosidade, composição e componentes. O desvio é o 
contraste entre uma variável num certo intervalo de tempo e o valor normal, como 
por exemplo, maior vazão e menor pressão. Faz-se necessário mensurar e controlar 
essa variação de maneira a evitar um comportamento anômalo, o que acarretaria 
situações indesejáveis, como em tubulações que se rompem pela pressão anormal 
surgida em seu interior.
 Método do Hazop
 O método do Hazop utiliza-se de “palavras-guia”, que servem como base para 
perguntas sobre os desvios comuns, que podem aparecer durante a fase de produção. 
Cardella resume as palavras em seis, são elas: NENHUM, REVERSO, MAIS, MENOS, 
COMPONENTES A MAIS, MUDANÇA NA COMPOSIÇÃO E OUTRA CONDIÇÃO OPERACIONAL. 
Tais palavras estimulam a criatividade e o senso crítico das pessoas, além de contribuir 
para o não esquecimento de tarefas rotineiras e ações preventivas.
 A aplicação do Hazop é bastante ampla, podendo ser empregado em processos 
contínuos ou descontínuos. No caso de processos contínuos faz-se necessário o uso de 
fluxogramas. Já no caso de processos descontínuos, a descrição do procedimento é o 
principal requisito.
 A equipe que integra o Hazop não deve ser muito grande, para não prejudicar a 
produtividade, portanto, aconselha-se que o número de integrantes não seja maior do 
que sete. Abaixo segue o procedimento da técnica, de acordo com o tipo de processo 
(RUPPENTHAL, 2013).
 Exemplo de Aplicação do Hazop – Processo Descontínuo
 Nesse tópico veremos um exemplo, retirado de Cardella (1999), de forma bastante 
didática para entendermos a aplicação do Hazop.
 Na manhã de sábado, 10 de setembro de 1976, ocorreu uma explosão numa 
indústria de triclorofeno, em Seveso, Itália. Uma decomposição exotérmica provocou a 
ruptura do reator e a emissão de gás tóxico para a atmosfera. A elevada temperatura 
do reator favorecera o aumento de TCDD (2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina) que é 
uma das mais venenosas substâncias conhecidas e o acidente ficou marcado como 
um dos mais graves ocorridos em todo o mundo.
 No quadro abaixo, pode-se verificar a análise de dois passos do procedimento 
utilizado no sistema de reação, bem como as falhas que levaram ao acidente e como 
a aplicação do Hazop poderia ter sido utilizada para identificar os perigos.
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 Análise por Árvore de Falhas (AAF)
 A AAF são técnicas qualitativa e quantitativa de identificação de perigos e análise 
de riscos, que se inicia por um evento topo. O evento topo é escolhido para estudo 
e, a partir dele são estabelecidas combinações de falhas e condições que poderiam 
causar a ocorrência desse evento.
 Método da AAF
 Cardella (1999) elenca alguns passos do método de aplicação da AAF, como 
descrito abaixo:
 1 - Seleção do evento topo (perigo) identificado por qualquer das técnicas de 
identificação de perigos aqui estudadas.
 2 - Esquematizar os níveis subsequentes ou ramos, identificando falhas (quaisquer) 
que podem causar a ocorrência do evento topo.
 3 - Possibilidade de estimar a frequência de ocorrência do evento topo a partir de 
dados de frequência e probabilidade de eventos básicos (cuja frequência geralmente 
é encontrada em banco de dados ou registros)
Figura 16: Exemplo de Aplicação do Hazop
Fonte: Cardella, 1999, p.139.
Figura 17: Exemplo de Aplicação do Hazop
Fonte: Cardella, 1999, p.139.
43
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente 
pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao 
período em que figurou como sócio, somente em ações 
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modifica-
ção do contrato, observada a seguinte ordem de prefe-
rência:
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; 
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidaria-
mente com os demais quando ficar comprovada fraude 
na alteração societária decorrente da modificação do 
contrato. 
Terceirização é a contratação de trabalhadores por in-
terposta pessoa, ou seja, o serviço é prestado por meio 
de uma relação triangular da qual fazem parte o traba-
lhador, a empresa terceirizante (prestadora de serviços) 
e a tomadora dos serviços. O trabalhador presta servi-
ços para a tomadora, mas sempre por intermédio da 
empresa terceirizante, não havendo contratação direta 
neste caso. Trata-se, portanto, de uma subcontratação 
de mão de obra. O trabalho não é prestado por meio de 
uma relação bilateral, como tradicionalmente ocorre na 
relação de emprego.Assim, em eventual reclamação trabalhista, deverá ser observada a regra do 
art. 10-A da CLT, portanto, antes de buscar bens do sócio retirante, deverá ser cobrada 
a própria pessoa jurídica, após e não existindo patrimônio suficiente, serão cobrados 
os atuais sócios sendo nesse caso instaurado incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica e apenas após esgotar o patrimônio dos sócios atuais e que se 
pode adentrar aos bens do sócio retirante, mas desde que respeitado o prazo de dois 
anos após a retirada e averbação da modificação do contrato social, valendo aqui a 
data do ajuizamento da ação Reclamação Trabalhista.
 Findo o prazo de dois anos, conforme acima observado, não haverá mais qualquer 
responsabilidade do sócio retirante.
 Frisa-se, contudo, conforme esclarece o parágrafo único do art. 10-A da CLT, que 
em caso de comprovação de fraude na alteração societária, ou seja, o sócio se retira 
de forma fictícia apenas para lesar credores, por exemplo, a responsabilidade será 
solidária.
 No presente subcapítulo, tecer-se-á, ainda que brevemente, sobre o Instituto da 
Terceirização, notadamente acerca da responsabilização do empregador e tomador 
com relação às verbas e obrigações trabalhistas.
 Para a professora Carla Tereza Martins Romar (2017, p. 169):
4. Terceirização
44
 O SESMT deve ser registrado ao órgão regional do Ministério do Trabalho e no 
procedimento de requerimento deve conter os dados abaixo: 
• Nome dos profissionais integrantes;
• Número de registro dos profissionais;
• Número de empregados da requerente (empresa) e grau de risco das 
atividades, por estabelecimento;
• Especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
• Horário de trabalho dos profissionais.
 É valido ressaltar que, quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras 
de serviços, considera-se estabelecimento para a composição do SESMT, o local onde 
seus empregados estiverem exercendo suas atividades, conforme NR-4.
Figura 14: Quadro do SESMT: Denominação das atividades e classificação quanto 
ao Grau de Risco
Fonte: NR- 4: SESMT, 2019.
Figura 15: Quadro de dimensionamento dos membros do SESMT
Fonte: NR- 4: SESMT, 2019.
45
 Análise de Causa e Consequências (ACC)
 Essa técnica de avaliação de riscos requer a construção de um diagrama de 
consequências, que se inicia por um evento inicial. A partir deste, os demais eventos 
surgem através da elaboração de algumas perguntas, como demonstrado abaixo 
(RUPPENTHAL, 2013).
 Através da ACC é possível avaliar as consequências pelas formas qualitativa 
e quantitativa dos eventos catastróficos de maior repercussão, além de verificar a 
vulnerabilidade do meio ambiente, da comunidade e de terceiros. Escolhe-se um evento 
crítico, partindo-se para um lado, com as consequências, e para outro, determinando 
as causas. Existem diversas formas de se representar o diagrama de ACC, porém, o 
mais conhecido é o diagrama de Ishikawa, conforme mostrado abaixo (RUPPENTHAL, 
2013).
 O Método dos Cinco “Porquês” – 5 W
 É considerada uma abordagem científica utilizada no sistema Toyota de produção, 
a fim de alcançar a verdadeira causa raiz do problema (que geralmente mostra-se 
escondida através de sintomas óbvios). É uma ferramenta bem simples que consiste 
em formular perguntas “Por quê” cinco vezes consecutivas.
Para aplicar o método, Weiss (2011) descreve de forma simplificada os 5 principais 
passos, são eles:
 1. Inicie a análise com a afirmação da situação que se deseja entender – ou seja, 
deve-se iniciar com o problema;
 2. Pergunte por que a afirmação anterior é verdadeira.
 3. Para a razão descrita que explica por quê a afirmação anterior é verdadeira, 
pergunte por quê novamente;
 4. Continue perguntando por quê até que não se possa mais perguntar mais por 
quês;
 5. Ao cessar as respostas dos por quês significa que a causa raiz foi identificada.
5. Técnicas De Avaliação De Riscos
Figura 16: Diagrama de Ishikawa
Fonte: RUPPENTHAL, 2013
46
01. (Ano: 2013 Banca: CESGRANRIO Órgão: BR Distribuidora Prova: Técnico de Segurança 
Júnior Nível: Técnico) Uma determinada técnica é utilizada para identificação de perigos 
e foi projetada para estudar possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação 
de uma instalação. Nessa técnica, o líder da equipe orienta o grupo através de um 
conjunto de palavras-guias que focalizam os desvios dos parâmetros estabelecidos 
para o processo ou operação em análise.
Tal técnica é denominada
a) APP
b) APR
c) AAF
d) HAZOP
e) WHAT-IF
02. (Ano: 2011 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobrás Prova: Técnicode Segurança Nível: 
Técnico.) A técnica que consiste no estudo realizado durante a fase de concepção ou 
desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com a finalidade de determinar os 
riscos que poderão estar presentes na fase operacional, é a
a) Análise de Operabilidade e Perigos
b) Análise Preliminar de Risco
c) Análise Comparativa
d) Análise Histórica
e) What-IF
03. (Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: LIQUIGÁS Prova: Engenheiro Júnior- 
Segurança do Trabalho Nível: Superior.) Há uma técnica que consiste em três passos 
principais. O primeiro é a identificação dos desvios operacionais que podem ocorrer 
por mau funcionamento dos equipamentos, dos dispositivos de controle e das ações 
equivocadas dos operadores. O segundo é a investigação sistemática das possíveis 
causas e das consequências esperadas. O terceiro é a proposição de salvaguardas 
para reduzir, em níveis satisfatórios, a probabilidade de ocorrência dos desvios, ou para 
mitigar suas consequências adversas.
 A técnica descrita é a(o)
a) APR
b) ARP
c) HAZOP
d) Check-list
e) Brainstorming
04. (Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Engenheiro de Segurança 
do Trabalho Nível: Superior) Em um hospital, pretende-se aplicar a Análise Preliminar de 
Riscos (APR) em um novo sistema. Você foi consultado sobre as possí- veis aplicações 
da APR e pôde afirmar corretamente que
FIXANDO O CONTEÚDO
47
a) A APR deverá ser aplicada após a fase de concepção do novo sistema. Ppara a 
aplicação da APR será necessária encontrar um sistema igual ao novo sistema proposto.
b) Para a aplicação da APR não será necessário encontrar um sistema igual ao novo 
sistema proposto e o resultado da APR será uma análise detalhada e específica.
c) É preciso conhecer os detalhes finais do projeto do novo sistema, para a aplicação 
da APR.
d) A APR é normalmente uma revisão superficial de problemas geraisde segurança.
05. (Ano: 2015 Banca: CESGRANRIO Órgão: PETROBRÁS Prova: Engenheiro de Segurança 
do Trabalho Nível: Superior) As ferramentas de análise e de avaliação de risco podem, 
em geral, ser selecionadas, combinando os pontos fortes e fracos de cada regime com 
o cenário a ser analisado. A ferramenta de estudos de risco que deve ser utilizada para 
se avaliarem mecanismos e mo- dos de falha em equipamentos e sistemas é a(o)
a) APP
b) APR
c) FMEA
d) Hazop
e) bow-tie
06. (Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CELESC Prova: Engenheiro de Segurança do 
Trabalho Nível: Superior) Assinale a alternativa correta em relação às técnicas de 
análise de riscos
a) A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma técnica pouco utilizada atualmente, 
devido a sua alta complexidade e pelo envolvimento de pro- fissionais de diversas 
áreas.
b) O desenvolvimento e a implementação da APR devem ser realizados após o início 
da execução prática de uma nova tarefa, aplicada somente nos processos já existentes.
c) As técnicas de análise de risco são de fundamental importância para o 
gerenciamento de risco, no sentido de evitar acidentes ou a repetição deles, como 
também evitar perdas e danos.
d) É responsabilidade do SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina 
do Trabalho) executar o processo de implantação da APR, bem como estabelecer os 
critérios técnicos que servirão de base para o treinamento das equipes.
e) A participação de todos os envolvidos torna-se desnecessária, bas- tando que os 
líderes das equipes absorvam o conhecimento dos riscos e sua consequenteprevenção 
a ser observada cotidianamente.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
07 - Com base nos princípios da Análise Preliminar de Riscos (APR) es- tudados neste 
capítulo, preencha (proponha) o formulário da Análise Preliminar de Riscos, supondo 
que o objeto de estudo se trata da ma- nutenção de iluminação pública (troca de 
lâmpada em postes).
48
TREINO INÉDITO
07. A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de concepção 
de um novo sistema, da mensuração dos ris- cos que poderão estar presentes no 
momento da fase operacional.
 
Segundo Tavares (1996), os riscos devem ser categorizados conforme as suas 
severidades, de modo a permitir uma priorização das ações a serem tomadas. Assinale 
a alternativa correspondente a ordem relacionada:
I. Desprezível
II. Marginal / Limítrofe
III. Crítica
IV. Catastrófica
( ) Não degrada o sistema nem seu funcionamento. Não ameaça os recursos humanos.
( ) Degradação moderada com danos menores. Não causa lesões. É compensável ou 
controlável.
( ) Degradação crítica com lesões. Dano substancial. Apresenta
risco e necessita de ações corretivas imediatas.
( ) Séria degradação do sistema. Perda do sistema, morte e lesões.
a) I , II , III , IV
b) III ,II, IV, I
c) III, IV, I, II
d) II, III, IV, I
e) I, III, II, IV
49
FINANCIAMENTO DE RISCOS
50
 De acordo com Althearn (1981), citado por Azevedo (2008), o seguro pode ser 
entendido como “um plano ou dispositivo social que combina os riscos de indivíduos 
de um grupo, utilizando fundos contribuídos pelos membros desse grupo para pagar 
pelas perdas”.
 Souza (2002) também citado por Azevedo (2008) traz uma definição mais 
abrangente ao definir seguro como “uma operação que toma forma jurídica por meio 
de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga com a outra (segurado 
ou beneficiário), mediante o recebimento de uma importância estipulada (prêmio), a 
compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro) resultante de um evento futuro, 
possível e incerto (risco), indicado no contrato”.
 Segundo Azevedo (2008), todo contrato de seguro deve ser dotado das seguintes 
características:
• Aleatório: pelo fato de depender de evento futuro e incerto.
• Bilateral: há obrigação para as duas partes. A seguradora fica obrigada a 
indenizar desde que o segurado tenha quitado os prêmios.
• Oneroso: ambas as partes possuem ônus e vantagens econômicas. O segurado 
tem o ônus do prêmio e a vantagem da transferência do risco. O segurador 
tem a vantagem dos prêmios e o ônus de formação de fundos de reserva para 
eventuais indenizações.
• Solene: há uma formalidade trazida pela apólice
• Boa-fé: trata-se do princípio basilar que o norteia. Cabe ao segurado ser honesto 
(verdadeiro) em suas informações, e à seguradora também mensurar o risco, 
de forma honesta, bem como redigir o contrato de maneira clara, de modo 
que o segurado possa entender perfeitamente os compromissos assumidos.
 No que diz respeito aos elementos do contrato de seguros, estes podem ser 
diferentes, dependendo do autor e de sua abordagem. Na visão de Clovis Beviláqua, 
citado por Alvim (1999), são quatro os elementos de contrato de seguro, sendo eles: o 
segurador, o segurado, o prêmio e o risco. Já na visão de Oliveira (2002) outro elemento 
que também faz parte é a apólice. Bittencourt (2004) inclui a indenização no lugar da 
apólice. Portanto, existem algumas diferenças básicas de abordagem de um autor para 
outro. Vamos definir todos esses elementos para maior clareza e conhecimento
 Prêmio: É o pagamento realizado pelo segurado ao segurador. É estipulado com 
base no percentual de risco que se deseja cobrir.
 Segurado: Pessoa física (PF) ou pessoa jurídica (PJ) que, tendo interesse segurável, 
contrata o seguro, em seu benefício pessoal ou de terceiros.
 Seguradora: É uma instituição que tem o objetivo de indenizar prejuízos 
involuntários verificados no patrimônio de outrem, ou eventos aleatórios que não trazem 
necessariamente prejuízos, mediante recebimento de prêmios.
 Risco: É o evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes 
contratantes e contra o qual é feito o seguro, podendo ser entendido como a expectativa 
de sinistro. Pode ser classificado de duas formas: puro ou especulativo e fundamental 
ou particular (DE- NENBERG et al., 1974 apud AZEVEDO, 2008).
 Risco especulativo: Há possibilidade de perdas ou promessa de ganhos. Exemplo: 
risco ligado a uma mudança no nível de preços; se os preços subirem ocorrem ganhos; 
1. Noções Básicas E Princípios De Administração De Segu- Ros
51
caso contrário, temos perdas (commodities).
 Risco puro: Ocorrem ou não perdas, não havendo chance de ganhos. Exemplo: 
destruição de um armazém por um incêndio.
 Fundamental: As perdas não são individuais, mas sim coletivas. Exemplo: inflação, 
guerra etc.
 Particular: As perdas são individuais (particulares). Exemplo: incêndio de uma 
casa, roubo de um carro etc.
 Apólice: É um instrumento, através da apólice, o segurado transmite à seguradora 
a responsabilidade sobre os riscos.
 Sinistro: É o acontecimento previsto e que como acordado legalmente, obriga a 
seguradora a indenizar o segurado.
 Indenização: É a contraprestação do segurador ao segurado. É o pagamento 
prometido na ocorrência de um sinistro.
VAMOS PENSAR?
O prêmio é o preço do seguro ao segurado. Cabe ao segurado pagar ao segurador o valor 
do prêmio, que é estipulado conforme o percentual de risco a ser coberto.
 Os seguros também podem ser proporcionais ou não proporcionais. Os 
seguros proporcionais são aqueles em que o segurado e a seguradora participam 
proporcionalmente dos prejuízos advindos de um evento. Toda vez que o valor do 
seguro for insuficiente (inferior ao valor do risco) o segurado torna-se coparticipante 
do prejuízo. Uma relação de equivalência entre a importância recebida e a segurada é 
estabelecida. (AZEVEDO, 2008).
 Os seguros de materiais, equipamentos e instalações, geralmente são do tipo 
proporcionais. Já os seguros não proporcionais caracterizam-se por não apresentar 
uma relação de equivalência entre a importância segurada e o valor em risco. Não há 
a aplicação do rateio como no seguro proporcional.
 A equação para aplicação do princípio do rateio é seguinte,
 Tal que,
 I = indenização P = prejuízo
 IS = importância segurada
 VR = valor em risco
 Exemplo : Considere a seguinte situação hipotética de importância segurada de 
R$ 1,5 milhões. Sinistro com prejuízo de R$ 400.000,00. O seguro é proporcional. Calcule 
o valor da indenização (I), considerando um valor de risco (VR) de:
a)500 mil
52
 Os riscos que não foram eliminados ou reduzidos nas fases anteriores de prevenção 
e controle, podem receber um tratamento diferenciado do convencional, através do 
financiamento. O financiamento de riscos se subdivide em retenção e transferência. 
Iremos abordar cada uma dessas subdivisões adiante.
b) R$ 1,5 milhões
c) R$ 2,0 milhões
Figura 17: Vantagens e desvantagens da adoção de seguros
Fonte: RUPPENTHAL, 2013
2. Etapas Do Financiamento De Riscos
53
Figura 18: Etapas de Financiamento do risco
Fonte: RUPPENTHAL, 2013
Figura 19: Matriz de risco
Fonte: RUPPENTHAL, 2013
 Ruppenthal (2003) afirma que, geralmente, somente os riscos com baixa 
frequência e alta gravidade devem ser transferidos, e os demais devem ser retidos.
 Retenção de Riscos
 De Cicco & Fantazzini (1985) afirmam que a retenção de riscos pode ser 
entendida como um plano financeiro, elaborado pela própria empresa, para enfrentar 
possíveis perdas acidentais. As formas de retenção de riscos podem ser separadas em 
autoadoção (intencional e não-intencional) e autosseguro (parcial e total).
 Autoadoção
 A autoadoção de riscos não requer que a empresa possua um fundo financeiro 
de reserva para eventuais perdas, diferentemente do autosseguro.
 A autoadoção pode ter caráter intencional, quando as perdas são aceitas de 
maneira voluntária (perdas são suportáveis) e não trazem consequências negativas 
no que tangeaos aspectos econômicos e financeiros da empresa, ou não intencional, 
54
 Autosseguro
 Para melhor entendimento do autosseguro, é importante co- nhecer a definição 
de seguro já exposta aqui.
 O autosseguro, a segunda forma de retenção de riscos, por sua vez, envolve um 
planejamento formal, com fundos de reserva que sejam dedicados à eventuais perdas. 
No autosseguro, a aceitação dos riscos pode ser de forma parcial ou total. No caso do 
autosseguro parcial, uma parcela do risco é assumida pela empresa e a outra parcela é 
transferida a terceiros. No autosseguro total, a empresa arca com os riscos de maneira 
integral.
 Segundo De Cicco & Fantazzini (2003), citado por Ruppenthal (2013), as razões 
principais que podem levar uma empresa a adotar o autosseguro, são:
• Pela redução de despesas na transferência de riscos através de seguros.
• Como forma de reduzir os custos em autosseguro e em seguro, investem no 
incentivo às ações de prevenção e controle de perdas.
• Soluções mais práticas e rápidas que venham a ocorrer sem a necessidade 
de perícia.
• Atuação em riscos não segurados pelo mercado. Existem alguns aspectos 
e requisitos básicos que uma organização deve possuir antes de optar pela 
adoção a um autosseguro.
• Os riscos a serem cobertos devem ser agrupados de forma homogênea 
que permita estabelecer valores médios. Os bens protegidos devem estar 
afastados de forma a não permitir a destruição simultânea.
• A situação financeira da empresa deve permitir a criação desses fundos de 
seguro sem comprometer a operacionalidade.
• A adoção do autosseguro deve estar atrelada a um esforço na implementação 
e na manutenção de uma política de gerenciamento de risco, além de estudos 
estatísticos e adoção de medidas concretas de segurança e prevenção.
quando não há planejamento à chegada das perdas (perdas inesperadas), o que 
pode resultar em consequências desastrosas, no que tange aos aspectos econômico/
financeiros.
 A autoadoção intencional de riscos é representada pelas perdas suportáveis, isto 
é, provenientes de pequenos furtos, perdas resultantes de uso e desgaste natural de 
prédio, máquinas e equipamentos e perdas decorrentes de maus pagadores até um 
certo limite.
 Por outro lado, a autoadoção não intencional acarreta a aceitação de perdas 
inesperadas, pois, não foram planejadas previamente, consequência da má gestão, 
ignorância e negligência dos riscos, por parte da alta direção da empresa. Como não 
há uma receptividade das perdas (financeiramente falando) esse tipo de autoadoção 
pode até levar uma empresa à falência.
55
 Transferência de Riscos
 Segundo De Cicco & Fantazzini (2003), basicamente a transferência de riscos 
a terceiros pode ocorrer de duas maneiras distintas. São elas: através de contratos, 
acordos ou outras ações (sem seguro) ou através de seguro.
 A transferência de riscos de uma organização a terceiros sem seguro, geralmente 
é feita através de contratos bem definidos, no que diz respeito às responsabilidades, às 
garantias e às obrigações das partes. Esse tipo de transferência é comum em contratos 
de serviços de construção, montagem, projetos, transportes e outros.
 No que tange à transferência de riscos por seguro, ela se dá de modo parecido com 
o autosseguro, sendo que a diferença é que no autosseguro há a retenção dos riscos 
pela própria empresa. A empresa se prepara (através da criação de fundos de reserva) 
para receber eventuais perdas. Já na transferência, como o próprio nome revela, há um 
repasse dos riscos à instituições terceiras (que são preparadas financeiramente para 
receber os riscos).
 De Cicco & Fantazzini (2003) ainda revelam que o seguro é de longe o método mais 
comum para transferência dos riscos puros (estudados no capítulo 2) e, ocasionalmente, 
até mesmo dos riscos especulativos.
 Ao gerente de riscos de uma organização, na fase de tratamento dos riscos que 
não foram reduzidos ou eliminados em etapas anteriores, cabe a difícil missão de 
decidir por transferir os riscos a terceiros ou adotar o autosseguro, admitindo os riscos 
em fundos de reserva da própria empresa.
 Para auxiliar nessa tomada de decisão, um modelo vem sendo muito utilizado em 
diversos países, ele é chamado de “Modelo de Houston”, proposto pelo norte-americano 
David Houston.
 O modelo de Houston utiliza-se do conceito de perda de oportunidade, que 
resumidamente, representa um possível ganho financeiro não obtido devido à decisão 
de não participar de um determinado negócio. Considerando a seguinte situação 
hipotética: uma certa quantia em dinheiro é aplicada na poupança (que é considerado 
um investimento de baixo risco), cujas taxas de juros são baixas, ao invés de ser aplicado 
na própria empresa, com taxas de retornos maiores, porém, também com maiores 
riscos (DE CICCO; FANTAZZINI, 2003).
 O custo de oportunidade do dinheiro (ganho), em termos de ativos líquidos, é 
representado pela diferença entre o rendimento que seria obtido por investir capital 
na própria empresa (r) pelo rendimento que poderia ser obtido pelo investimento na 
poupança (i).
 O modelo de Houston é justamente uma aplicação desse conceito e objetiva 
auxiliar na tomada de decisão sobre a melhor destinação dos riscos excedentes. 
 Supondo que um gerente de risco deva decidir entre a adoção de autosseguro e 
a aquisição de seguro para um período de um ano em relação a certo risco. Se optar 
pelo autosseguro necessitará de um fundo de reserva (F) no valor de R$ 800.000,00. Se 
por outro lado, optar por adquirir um seguro, o valor do fundo será aplicado na própria 
3. Seguro Ou Autosseguro?
56
4. Definição De Níveis De Franquia
empresa. O prêmio do seguro (P) é de R$ 8.000,00 (*) . (DE CICCO; FANTAZZINI, 2003).
 Considere ainda que se o fundo for aplicado na empresa, resultará em um 
rendimento de 30% (r) , e se for aplicado de forma externa (no mercado financeiro) o 
rendimento será de 15%(i).Vamos analisar as duas hipóteses:
 1) Se o gerente de riscos optar por comprar o seguro, a posição financeira da 
empresa ao final do ano (PFs), será:
 em que,
 VL = Valor líquido no início do ano
 2) Se o gerente optar pelo autosseguro, a posição financeira da empresa ao final 
do ano(PFas), será:
 em que,
 a parcela P/2 representa a perda média esperada no período, assumindo que a 
empresa poderá perder, a longo prazo, metade do prêmio do seguro.
 A diferença entre PFs e PFas é o valor econômico do seguro (V)
 Logicamente, se V > 0,ou seja PFs > PFas , a posição financeira da empresa ao final 
de um ano será maior caso o gerente opte pela compra do seguro. Caso contrário, V < 
0, a melhor escolha será pelo autosseguro.
 Para o exemplo proposto, ao subtrairmos a equação (1) pela equação (2) teríamos 
o seguinte valor econômico:
 O valor encontrado é maior do que zero e, portanto, o gerente de riscos poderá 
optar pela compra do seguro, no valor de R$8.000,00 e, caso julgue interessante, poderá 
investir o fundo de R$800.000,00 no próprio negócio da empresa.
 Primeiramente, a franquia, basicamente, corresponde ao valor que o contratante 
(segurado) deve arcar, caso ele se envolva em um algum sinistro e tenha que acionar 
a seguradora. Isso significa que a empresa corre um determinado risco até o limite da 
franquia estabelecida. É o valor correspondente ao fundo de reserva implementado na 
empresa.
 Para determinar o valor da franquia, a empresa deve fazer usode dois métodos, o 
“Modelo de Houston” e a “Regra do Menor Custo”.
57
 Considerando os dados de rendimentos do exemplo anterior e supondo que a 
empresa decidiu autossegurar os primeiros R$30.000,00 e, por isso, o prêmio foi reduzido 
para R$2.000,00, a opção do seguro ainda será a mais vantajosa para a empresa? (DE 
CICCO; FANTAZZINI, 2003)
 Sabe-se que r =0,30; i = 0,15; F = 30.000 e P =2.000
 Tendo em vista que o valor de V (valor econômico do seguro) ainda é positivo, 
significa que ainda é vantajoso manter a compra do seguro nessa nova situação.
 Com base nesse modelo (Modelo de Houston), caso o gerentede riscos queira 
saber o valor da franquia mínima a ser adotada, basta que ele coloque V=0 na equação 
3 acima e isole a variável “F” (fundo de reserva) achando um valor que corresponde à 
franquia mínima aceitável. Veja:
 Onde
 P = valor do prêmio
 q = frequência esperada dos eventos que ocorram ao longo de um ano
 F = valor da franquia
 Conclui-se, nessa situação hipotética, que a opção pela compra do seguro é 
viável, mesmo se a franquia for reduzida a esse valor mínimo de R$ 8.667,00.
 A “Regra do Menor Custo” é um outro método utilizado para definir o valor da 
franquia de um seguro. Baseia-se na ideia de que o custo do risco esperado equivale 
ao prêmio do seguro somado a perda assumida pelo segurado em função da franquia 
vigente. Subentende-se que o valor correspondente à franquia só será devido ao 
segurado em caso de perdas. A equação que representa essa definição pode ser escrita 
dessa forma:
58
01. (Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT 14a Região Prova: Técnico Judiciário-Tecnologia 
da Informação. Nível: Superior) A etapa de análise de riscos, no processo de Gestão de 
Riscos, pode ser realizada de forma quantitativa ou qualitativa. Após a categorização 
dos riscos, deve-se decidir pelo tratamento e recursos a alocar. Uma das opções 
disponíveis para tratamento do risco é
a) Eliminar o sistema que gerou o risco, visando reduzir o risco.
b) Atuar sobre os ativos que sofrem as consequências do risco, visando eliminar o risco.
c) Escolher apenas uma alternativa que seja economicamente viável, já que é impossível 
reter o risco.
d) Utilizar sempre medidas de caráter contingencial ou mitigatório, evitando-se as 
medidas preventivas.
e) Transferir o risco, por meio de seguros, cooperação ou outra ação adequada.
02. (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE Prova: Analista de Tecnolo-gia da Informação-
Segurança da Informação. Nível: Superior) Em uma dada situação de risco para 
um incidente de segurança, determinada organização decidiu não adotar controles, 
preferindo fazer um seguro para cobrir eventuais prejuízos no caso de ocorrência do 
incidente.
Nesse exemplo foi adotado o tratamento de:
a) Mitigar o risco;
b) Transferir o risco;
c) Evitar o risco;
d) Aceitar o risco;
e) Ocultar o risco.
03. (Ano: 2010 Banca: ESAF Órgão: SUSEP Prova: Analista Técnico-Controle e 
Fiscalização. Nível: Superior.) Considerando o texto abaixo, indique a opção correta 
e que o complementa. Entre as figuras de Gerenciamento do Risco, sob o prisma do 
cliente (futuro segurado), a transferência do risco denomina-se:
a)seguro;
b)retrocessão;
c)cosseguro (ou co-seguro);
d)resseguro;
e)auto-seguro;
04. (Ano: 2013 Banca: IADES Órgão: SUDAM Prova: Analista em Tec- nologia da 
Informação Nível: Superior) Se uma organização aceita conscientemente o risco, sem 
a preocupação de implementar controles adicionais, ela está praticando, de acordo 
com a norma ABNT NBR ISO/IEC 27005, a seguinte opção de tratamento do risco:
FIXANDO O CONTEÚDO
59
a)redução do risco;
b)retenção do risco;
c)suspensão do risco;
d)transferência do risco;
e)comunicação do risco;
05. (Ano: 2018 Banca: FADESP Órgão: BANPARÁ Prova: TÉCNICO BANCÁRIO Nível: Médio)
Em relação aos elementos que fazem parte de um contrato de seguro, pode-se afirmar 
que:
a)A franquia é a importância que o segurado recebe em caso de sinistro.
b)A indenização refere-se à prestação paga pelo segurado.
c)O sinistro é o valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.
d)A indenização refere-se à importância que o segurado recebe emcaso de sinistro.
e)O prêmio refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
06. Os riscos que não foram eliminados ou reduzidos nas fases anteriores de prevenção 
e controle, podem receber um tratamento diferenciado do convencional, através do 
financiamento. O financiamento de riscos se subdivide em retenção e transferência. 
Explique a diferença entre a retenção e a transferência de riscos.
TREINO INÉDITO
07. No âmbito da gestão de riscos, a transferência de riscos a terceiros pode ocorrer, 
basicamente, de duas maneiras distintas. Assinale a alternativa que corresponde a 
uma dessas maneiras.
a)Resseguro
b)Retrocessão
c)Autosseguro
d)Auto-adoção
e)Seguro
08. À luz da gestão e do financiamento de riscos, assinale a alternativa correta:
a)Seguro e autosseguro possuem o mesmo significado.
b)A única maneira de se financiar um risco é transferi-lo a terceiros.
c)A empresa que compra um seguro concorda em transferir seus riscos a terceiros. Já 
no autosseguro, não há repasse há terceiros e a empresa decide pela retenção dos 
riscos ela mesma.
d)São três as formas de financiamento de riscos, são elas: retenção, transferência e 
aniquilação.
e)O seguro é sempre a melhor escolha se comparado ao autosseguro.
60
GABARITO
QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO DISSERTATIVA 
Os riscos empresariais são divididos em duas modalidades: Puros (estáticos) e Especulativos (dinâmicos). 
Os riscos especulativos se dividem em riscos políticos, administrativos, e de inovação. Percebe-se que os 
riscos administrativos estão conectados aos riscos de mercado, financeiro e de produção, isso quer dizer 
que ele pode se diferenciado nestas três modalidades que falaremos mais adiante.
Já os riscos puros, segundo Ruppenthal (2013), sempre resultarão em perdas, sendo classificados em ris-
cos às propriedades, de responsabilidade e riscos às pessoas e materiais.
Os riscos à propriedade fazem parte das perdas advindas de incêndios, explosões, vandalismo, roubo, aci-
UNIDADE 2
UNIDADE 1
QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 C
QUESTÃO DISSERTATIVA 
O perigo é a fonte ou situação com potencial para o dano em termos de lesões ou ferimentos para o corpo 
humano, ou danos à saúde, ao patrimônio, ao ambiente do local de trabalho.
Já o risco é a exposição ao perigo, é a medida das probabilidades e consequências de todos os perigos 
de uma atividade ou condição. Pode ainda ser definido como a possibilidade de dano, prejuízo ou perda.
Existem muitos exemplos de perigo e risco no ambiente de trabalho, e citarei dois exemplos aqui para 
servir de modelo. Fique à vontade para propor novos exemplos.
Exemplo 1): Um bom exemplo da relação perigo x risco é o de uma fiação energizada, porém, desencapa-
da no canteiro de obras. Ela representa um perigo para os trabalhadores do canteiro, e representa um ris-
co de alguém se aproximar e, de alguma forma, entrar em contato com a fiação, tomando choque elétrico.
Exemplo 2): Outro exemplo pode ser observado quando da lavagem de um ambiente, uma sala numa 
empresa, por exemplo. O piso escorrega- dio representa um perigo. Já o risco é o de alguém se aproximar 
e sofrer uma queda, um acidente.
TREINO INÉDITO
Gabarito 1: E
Gabarito 2: B
61
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
UNIDADE 3
QUESTÃO DISSERTATIVA 
 
QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 C
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
62
QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 D
QUESTÃO DISSERTATIVA 
A retenção nada mais é do que a aceitação do risco pela própria empresa. A empresa admite “correr ris-
cos”. Pode ser entendida como um plano financeiro elaborado pela própria empresa para enfrentar possí-
veis perdas acidentais. As formas de retenção de riscos podem ser separadas em autoadoção (intencional 
e não intencional) e autosseguro (parcial e total). Por outro lado, a transferência de riscos nada mais é do 
que o repasse dos riscos à instituições terceiras, e ela pode ocorrer de duas maneiras. Através de contratos, 
acordos ou outras ações (sem seguro) ou através de seguro.
UNIDADE 4
TREINO INÉDITO
Gabarito 1: E
Gabarito 2: C
63
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14280:2001 Cadastro de acidente 
do trabalho. Rio de Janeiro. 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO/IEC GUIA 73. Gestão de Riscos 
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66
	INTRODUÇÃO
	1.	Breve Histórico E O Prevencionismo
	2.	Estudos Prevencionistas Relevantes
	3.	Fator Humano
	4.	Conceitos E Terminologia
	FIXANDO O CONTEÚDO
	PROCESSO DE GERÊNCIA DE
	RISCOS
	1.	Classificação E Evolução Dos Riscos
	2.	Normas Sobre Gerenciamento De Riscos
	3.	Metodologia De Gerenciamento De Riscos
	FIXANDO O CONTEÚDO
	ANÁLISE DE RISCOS
	1.	Etapas
	2.	Técnicas De Análise De Riscos
	4.	Terceirização
	5.	Técnicas De Avaliação De Riscos
	FIXANDO O CONTEÚDO
	FINANCIAMENTO DE RISCOS
	1.	Noções Básicas E Princípios De Administração De Segu- Ros
	2.	Etapas Do Financiamento De Riscos
	3.	Seguro Ou Autosseguro?
	4.	Definição De Níveis De Franquia
	FIXANDO O CONTEÚDO
	GABARITO
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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