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PLANO DIRETOR MUNICIPAL F A S E
C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N
C O M P A N H I A D E D E S E N V O L V I M E N T O D E S A N T A C A T A R I N A
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução
supervisão
LAGUNA
2010
4
L E G I S L A Ç Ã O
P L A N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LAGUNA 
 
 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CRÉDITOS 
 
 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
 
 
 
Lote 2 – Núcleo 4 – Município: LAGUNA 
 
 
 EQUIPE TÉCNICA CONTRATADA 
 
NÍVEL GERENCIAL 
 
GERÊNCIA GERAL 
Arquiteta e Urbanista Dra. Letícia Peret Antunes Hardt ............................... CREA-PR 6.193/D 
Engenheiro Civil José Luiz Pinto Muniz .............................................................. CREA-PR 1.828/D 
 
GERÊNCIA TÉCNICA 
Arquiteta e Urbanista M.Sc. Patrícia Costa Pellizzaro .................................. CREA-PR 33.061/D 
Arquiteta e Urbanista Esp. Sandra Mayumi Nakamura .............................. CREA-PR 33.072/D 
 
GERÊNCIA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA 
Arquiteto e Urbanista Esp. Marlos Hardt ........................................................ CREA-PR 74.601/D 
Engenheiro Civil Jacinto Albini Salgado .......................................................... CREA-PR 3.517/D 
 
GERÊNCIA OPERACIONAL 
Engenheiro Florestal M.Sc. Valmir Augusto Detzel ....................................... CREA-PR 17.516/D 
Bacharel em Ciências Contábeis Rosana Lima da Silva .................... CRC-PR 048.962/0-9/D 
 
GERÊNCIA DE PRODUÇÃO 
Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato .................................. CREA-PR 81.326/D 
Engenheira Civil Maria Emília Schuwarz Accioly ............................................ CREA-PR 6.910/D 
 
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NÍVEL TÉCNICO 
 
COORDENAÇÃO TÉCNICA 
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D 
 
ASPECTOS REGIONAIS 
Geógrafa Dra. Angela Cristina Orsi Bordonalli ............................................. CREA-PR 22.693/D 
 
ASPECTOS FÍSICOS E NATURAIS 
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D 
Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D 
Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D 
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa ....................................... CREA-PR 106.295/D 
Arquiteto e Urbanista Diego Steffen Morais .................................................. CREA-SC 68.724-4 
Biólogo M.Sc. Jonatha Alexandre Andrade Alves ........................................ CRBio 34.850-03P 
Bióloga Fernanda Ribeiro .................................................................................... CRBio 63439-03P 
Geógrafa Ana Paula Córdoba ...................................................................... CREA-PR 95.651/D 
Geóloga Ana Paula Gabriel Wosniak ........................................................... CREA-PR 30.050/D 
Geóloga Camila de Vasconcelos Muller ..................................................... CREA-PR 79.467/D 
Geólogo Lucas Micosz ..................................................................................... CREA-PR 84.830/D 
 
ASPECTOS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS 
Engenheiro Civil André Labanowisk .................................................................. CREA-SC 5.730-2 
Engenheiro Civil Esp. Edilson José Siqueira Junior ........................................ CREA-PR 18.029/D 
Engenheiro Civil M.Sc. Mateus de Azevedo Barão ..................................... CREA-PR 70.032/D 
Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D 
Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D 
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa ....................................... CREA-PR 106.295/D 
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D 
 
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, DE INFRAESTRUTURA SOCIAL E INSTITUCIONAIS 
Advogado Esp. Magda Cristina Villanueva Franco ......................................... OAB-MS 11.496 
Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D 
Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D 
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa ....................................... CREA-PR 106.295/D 
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D 
Bacharel em Ciências Contábeis Anderson José Amâncio .................. CRC-PR 036.685/O-4 
Economista M.Sc. Elisabete Tieme Arazaki ................................................... CORECON 4.963-8 
Economista M.Sc. Rossana Ribeiro Ciminelli .............................................................. CRE 4.358 
Economista Vera Lucia Robles Pedroso de Oliveira ...................................... CORECON 6886 
Turismóloga M.Sc. Dranda Iomara Scandelari Lemos ........................................................... 
 
ASPECTOS CARTOGRÁFICOS E DE GEOPROCESSAMENTO 
Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato ................................. CREA-PR 81.326/D 
Geógrafo Antonio Marcos Ferreira ................................................................ CREA-PR 54.706/D 
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NÍVEL DE APOIO TÉCNICO 
 
CONSULTORIA TÉCNICA 
Arquiteto e Urbanista Dr. Carlos Hardt ............................................................. CREA-PR 6.192/D 
 
PROGRAMAÇÃO VISUAL 
Designer Carlon Hardt ................................................................................................................. 
Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato .................................. CREA-PR 81.326/D 
 
ASSESSORIA 
Arquiteta e Urbanista Andréia Jeane Liebl ................................................. CREA-PR 111.546/D 
Arquiteta e Urbanista Esp. Débora de Santis ................................................ CREA-PR 24.105/D 
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedroso ....................................... CREA-PR 106.295/D 
Arquiteta e Urbanista Nicole Mallmann ...................................................... CREA-PR 108.833/D 
Arquiteta e Urbanista Patrícia do Carmo Rodrigues ................................. CREA-PR 108.180/D 
Arquiteta e Urbanista Polyana Wehmuth Mazur ........................................CREA-PR 111.718/D 
 
SECRETARIADO 
Secretária Giseli Ferreira da Rocha ........................................................................................... 
 
LEVANTAMENTOS DE CAMPO 
Engenheiro Civil Adalberto Schen .................................................................... CREA-RS 8.209/D 
Engenheiro Civil André Labanowisk ................................................................. CREA-SC 5.730-2 
Engenheiro Civil Celito Manuel Brugnara........................................................ CREA-RS 5.251/D 
Engenheiro Florestal M.S.c Pyramon Accioly ................................................ CREA-PR 76.493/D 
Engenheira Florestal Michela Yamamura Bardelli da Silva ........................ CREA-PR 70.738/D 
Médico Veterinário Cristiano Selbach da Silva ............................................... CRMV-RS 10.155 
Técnico em Informática Fabiano Augusto Prevedello .......................................................... 
 
PRODUÇÃO GRÁFICA E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS 
Acadêmico de Administração Thiago Anderson Manoel da Rosa ................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Ana Gisele Osaki ................................................. 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Alpendre da Silva ................................ 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Cavallet ................................................ 
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Caetano de Freitas Medeiros .......................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Cátia Carachinski ............................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Daiane Filippi ....................................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Fabio Gonzalez Francio .................................... 
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gabriel Ruiz de Oliveira...................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Guilherme Ribeiro Carvalho ............................. 
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gustavo Ramos Ficker Assis ............................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Jamile Salim ......................................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Lauanna Cicheleiro Campagnoli .................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Luis Felipe Hakim Leal ......................................... 
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Márcio Herique de Souza Carboni .................. 
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Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mariana Caze de Souza ................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mônica Maximo da Silva ................................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Nina Brusamolin Feijo ......................................... 
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Rubens Victor Schvabe Irume ......................... 
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Vanessa Bassani Tebcherani ............................ 
Acadêmico de Direito Nikolas Blosseld de Quadros ............................................................. 
Acadêmico de Geografia João Miguel Alves Moreira ......................................................... 
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 EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL & NÚCLEO GESTOR 
 
 
CONTATO 
Arquiteto e Urbanista Dagoberto Martins ................................................................................ 
 .................................................. Secretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e Habitação 
Arquiteta e Urbanista Ana Paula Fogaça ................................................................................ 
 .................................................. Secretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e Habitação 
 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL | Portaria nº 4, 04 de outubro de 2007 
 
COORDENAÇÃO 
Arquiteta e Urbanista Leila da Silva Cardozo .......................................................................... 
 ................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação 
Engenheiro Civil Daniel Antunes .................................................... Departamento de Habitação 
Engenheiro Civil Fabiano Silveira ................................................... Departamento de Habitação 
Engenheiro Civil Giovanni dos Santos Maurício ...................................................................... 
 ................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação 
Publicitária Heleine Maria da Silva .......................................... Fundação Lagunense de Cultura 
Engenheiro Agrimenssor Humberto S. Costa ........................................................................... 
 ................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação 
Advogado Júlio César Sant´Anna ............................................................................................. 
 ................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação 
Assistente Social Kethyn Sônia de Mello ....................................... Departamento de Habitação 
Bióloga Liege Rosa ............................................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA 
Engenheiro Civil Luiz Miguel Durek Rodriguez Rivas ............................................................... 
 ............................................................................... Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA 
Técnico em Edificações Luiz Otávio Pereira ............................................................................ 
 ................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação 
Bióloga Maria Manoela R. Vicente ................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA 
Jornalista Taís Sutero Custódio ........................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA 
 
COMPOSIÇÃO NÚCLEO GESTOR | Portaria nº 5, 04 de outubro de 2007 
 
Setor Industrial 
Zulma Martins Batista ........................... Titular - Associação Comercial e Industrial de Laguna – ACIL 
Maria Ivonete Hilário F. Perim ........ Suplente - Associação Comercial e Industrial de Laguna - ACIL 
Setor Comercial 
Ondina Silveira ............................................................. Titular – Câmara de Dirigentes Logistas - CDL 
Michele dos Reis Kfouri .......................................... Suplente – Câmara de Dirigentes Logistas - CDL 
Setor de Autarquias/ Fundações 
Arnaldo D’ Amaral Pereira granja Russo, ........................ Titular - Instituto Ambiental Boto Flipper 
José Antônio da Silva Santos, ....................................... Suplente - Instituto Ambiental Boto Flipper 
Administração Municipal 
Célio Antonio .......................................................................................... Titular – Prefeito Municipal 
Natanael Wisintainer .......................... Suplente - Secretário de Planejamento Urbano e Habitação 
Dagoberto da Silva Martins ................... Titular - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação 
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Daniela Raquel Fritsch ....................... Suplente - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação 
Ana Paula Fogaça .................................. Titular - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação 
Gerson Mattos Ribeiro ....................... Suplente - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação 
Poder Judiciário 
Lucia Medeiros Gaspar de Souza ........................................................................ Titular - Fórum 
Charles da Silva Reis ........................................................................................... Suplente - Fórum 
Poder Legislativo 
Renato Borges de Oliveira, ................................................ Titular - Câmara Municipal de Laguna 
Elias Vieira ......................................................................... Suplente - Câmara Municipal de Laguna 
Setor de Agricultura-Pesca 
Joel Gaspar de Souza ................................................................................................................. 
 ..................... Titular – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI 
Jéferson Oliveira ........................................................................................................................... 
 ..................... Titular – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI 
Antonio Manoel de Souza ............................................................ Titular - Colônia de Pescadores 
Custodia Apolônia ..................................................................... Suplente - Colônia de Pescadores 
Setor Governo Federal/ Estadual 
Edson Roberto da Luz .................................................................................................................. 
 .................................... Titular – Companhia de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC 
Célio Damiani ................................................................................................................................ 
 ....................................... Suplente – Companhia de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC 
Arquiteta e Urbanista Ana Paula Cittadin ............................................................................... 
 ...................................................... Titular – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN 
Engenheira Civil Ariadne Marques de Mendonça ................................................................ 
 ................................................. Suplente – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN 
Vladimir Stello Fernando.............................................................................................................. 
 ...................................................... Titular – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN 
Gizely Cesconetto ........................................................................................................................ 
 ................................................. Suplente – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN 
Clube de Serviço 
José Goulart ...................................................................................................... Titular - Lions Clube 
Damianos Andreades ................................................................................. Suplente - Lions Clube 
Roberto Carlos Alves ......................................................................................Titular - Rotary Clube 
Comunidades 
Região da Ilha 
Maria Aparecida dos Santos Ramos ........................................................................................ 
 ................................................................ Titular – União das Associações de Pescadores da Ilha - UAPI 
Amilton dos Santos ...................................................................................................................... 
 ........................................................... Suplente – União das Associações de Pescadores da Ilha - UAPI 
Valtoir Duarte ................................................................................................................................ 
 ................................. Titular – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete 
Elias Scolmeiter .............................................................................................................................. 
 ............................ Suplente – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete 
 
Região Norte 
Edgar Teixeira da Silva .............................. Titular - Associação de Moradores do Bairro Barranceira 
Paulo Cesar Barcelos ........................... Suplente - Associação de Moradores do Bairro Barranceira 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
 
Região da Pescaria Brava 
José Nascimento ................................... Titular - Associação de Moradores de Carreira do Siqueiro 
Região do Ribeirão 
Estevão Roberto Corrêa Leonardo .............. Titular - Conselho Comunitário de Ribeirão Pequeno 
Elisabete da Rosa Texeira ...................... Suplente Grupo Organizado de Mulheres “Luar do Setão” 
Região do Mar Grosso 
Antonio Joaquim de Castro Faria ....................................................................... Titular - SOMAR 
João Batista de Bassi ......................................................................................... Suplente - SOMAR 
Entidades de Classe 
Rita de Cássia Garrozi Silva Cardoso ........................................................................................ 
 ......................................................... Titular - Associação Regional de Engenharia e Arquitetura - AREA 
Leonardo Fernandes Pascoal ..................................................................................................... 
 ..................................................... Suplente - Associação Regional de Engenharia e Arquitetura - AREA 
Alvino José Júnior .......................................................................................................................... 
 .............................................................. Titular – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis – CRECI 
Gil Ungaretti Neto ......................................................................................................................... 
 .......................................................... Suplente – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis – CRECI 
Agnaldo Mendonça de Limas ..........Titular - Fundação Lagunense de Cultura de Meio Ambiente 
Inácia da Rosa Machado ............. Suplente - Fundação Lagunense de Cultura de Meio Ambiente 
Jane Soares ....................................................................... Titular - Fundação Lagunense de Cultura 
Lindomar da Giusti Junior ........................................... Suplente - Fundação Lagunense de Cultura 
Cb Paulo Ribeiro e Silva ..................................................................... Titular - Corpo de Bombeiros 
Sd Fábio Clauino Ferreira ............................................................. Suplente - Corpo de Bombeiros 
João Maria Paulino Gomes ....................... Titular - Delegacia de Capitania dos Portos de Laguna 
Herculado Mesquita Sousa ................... Suplente - Delegacia de Capitania dos Portos de Laguna 
Ethne Flor da Casa ..................................................................... Titular - Caixa Econômica Federal 
Dayana Marine Eiseler .......................................................... Suplente - Caixa Econômica Federal 
Antônio da Silva ..........................................................Titular - Defesa Civil do Município de Laguna 
Ketlyn Sônia de Mello ............................................ Suplente - Defesa Civil do Município de Laguna 
Julia Guedes ......................................................... Titular - Assossiação de Moradores do Alagamar 
Sônia Ricardo ................................................... Suplente - Assossiação de Moradores do Alagamar 
Benetido Carlos Pereira .................................. Titular - Conselho Comunitário do Ribeirão Pequeno 
Estevão Roberto C. Leonardo .................. Suplente - Conselho Comunitário do Ribeirão Pequeno 
Helder Remor de Souza ................................................. Titular - Sociedade Amigos do Mar Grosso 
Luiz Carlos Mello de Oliveira .................................... Suplente - Sociedade Amigos do Mar Grosso 
Ângelo Luiz Matos ......................................................................................................................... 
 ........................... Titular - Instituto Brasileiro de Planejamento Esportivo e Educação Física Tática e Ação 
Humberto José da Silva ............................................................................................................... 
 ...................... Suplente - Instituto Brasileiro de Planejamento Esportivo e Educação Física Tática e Ação 
Luiz Francisco Cardoso ................................................................................................................ 
 .................... Titular - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna 
Robson Fernandes ........................................................................................................................ 
 .............. Suplente - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna 
Nivaldo Rodrigues ......................................................................................................................... 
 .................... Titular - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna 
Claudionor Dias Pereira ............................................................................................................... 
 .............. Suplente - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna 
Antônio Manoel de Souza ...................................................... Titular - Colônia de Pescadores Z 14 
Custodia Apolônia Santana Martins ................................ Suplente - Colônia de Pescadores Z 14 
 
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 APRESENTAÇÃO 
 
 
P L AN O D I R E T O R M U N I C I P AL F A S E 4 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO NS Ó R C IO H AR D T- E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
 
 
 
 
 
 
Este documento trata-se das Proposições para a Legislação Básica, referente à FASE 
4 do processo de elaboração do Plano Diretor Municipal – PDM de Laguna. 
A definição da Legislação Básica é fundamentalmente balizada pelo conteúdo dos 
produtos das fases anteriores. Ainda, foram tomadas como referência e base de 
princípios legislações federais, estaduais e municipais, principalmente a Lei Federal 
n.º 10.257/01 – Estatuto da Cidade, Lei Federal n.º 6.766/79 e alterações, 
regulamentações e normativas do Ministério das Cidades, CONAMA, e Associação 
Brasileira de Normas Técnicas. 
Na finalização do plano, as minutas deverão ser submetidas à apreciação pela 
Câmara Municipal para aprovação e entrada em vigor do Plano Diretor Municipal. 
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 SUMÁRIO 
 
 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
1 
1  LEGISLAÇÃO BÁSICA ...................................................... 11 
1.1  MINUTA LEI DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL .......................... 11 
TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ............................................................... 11 
CAPÍTULO I DA CONCEITUAÇÃO .......................................................................................... 11 
CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS ............................................................ 13 
SEÇÃO I DAS FINALIDADES E DOS PRINCÍPIOS ................................................................................... 13 
SEÇÃO II DOS OBJETIVOS ...................................................................................................................... 14 
CAPÍTULO III DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO ........................................................... 16 
CAPÍTULO IV DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA ....................................... 16 
CAPÍTULO V DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL ........................................... 17 
TÍTULO II DAS DIRETRIZES E AÇÕES ESTRATÉGICAS DAS POLÍTICAS URBANAS .... 18 
CAPÍTULO I DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ......................................... 18 
SEÇÃO I DA CULTURA, ESPORTE E LAZER ............................................................................................. 19 
CAPÍTULO II DA POLÍTICA AMBIENTAL ................................................................................... 20 
SEÇÃO I SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES ............................................................................... 24 
CAPÍTULO III DAS POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS ...................... 26 
SEÇÃO I DO SISTEMA AEROVIÁRIO ...................................................................................................... 26 
SEÇÃO II DO SISTEMA FERROVIÁRIO .................................................................................................... 27 
SEÇÃO III DO SISTEMA HIDROVIÁRIO MARÍTIMO ................................................................................ 27 
SEÇÃO IV DO SISTEMA VIÁRIO .............................................................................................................. 28 
SEÇÃO V DO SISTEMA DE TRANSPORTE E MOBILIDADE ..................................................................... 29 
SEÇÃO VI DO SANEAMENTO PÚBLICO ................................................................................................ 31 
SEÇÃO VII DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA .................................................................................................. 33 
SEÇÃO VIII DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 34 
SEÇÃOIX DO SERVIÇO FUNERÁRIO ..................................................................................................... 35 
SEÇÃO X DA SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................................................... 35 
SEÇÃO XI DO ABASTECIMENTO ALIMENTAR ....................................................................................... 36 
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL ............................................................. 37 
CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES .................................................................................................. 37 
CAPÍTULO II DO PERÍMETRO URBANO ................................................................................... 38 
CAPÍTULO III DA PAISAGEM URBANA .................................................................................... 38 
CAPÍTULO IV DO PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO, HISTÓRICO, CULTURAL E 
ARQUEOLÓGICO ..................................................................................................................... 39 
CAPÍTULO V DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL ......................................................... 40 
CAPÍTULO VI DO ZONEAMENTO URBANO ............................................................................ 42 
CAPÍTULO VII DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO .................................................... 43 
 
 
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TÍTULO IV DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL ...................... 43 
CAPÍTULO I DOS INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS E DE PLANEJAMENTO ..................... 44 
SEÇÃO I DO PLANO PLURIANUAL ........................................................................................................ 44 
SEÇÃO II DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E DO ORÇAMENTO ANUAL ....................................... 45 
CAPÍTULO II DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS E POLÍTICOS ................................................. 45 
SEÇÃO I URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA ................................................................................................... 46 
SEÇÃO II CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO .............................................................................. 47 
SEÇÃO III CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA .............................................. 47 
SEÇÃO IV DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR .................................................... 48 
SEÇÃO V DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR .............................................................. 48 
SEÇÃO VI DO DIREITO DE PREEMPÇÃO .............................................................................................. 49 
SEÇÃO VII DO DIREITO DE SUPERFÍCIE ................................................................................................. 50 
SEÇÃO VIII DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS ............................................................... 50 
SEÇÃO IX DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS ........................ 51 
SEÇÃO X DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA 52 
SEÇÃO XI DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO ........................................................................................... 52 
SEÇÃO XII DO TOMBAMENTO ............................................................................................................... 53 
SEÇÃO XIII INSTITUIÇÃO DE ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) ................................... 53 
SEÇÃO XIV LEGITIMAÇÃO DE POSSE ................................................................................................... 53 
SEÇÃO XV DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA ........................................................................................... 54 
CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS AMBIENTAIS ..................................................................... 54 
SEÇÃO I DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) ........................................................................ 54 
SEÇÃO II DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) ............................................................... 54 
SEÇÃO III DA INSTITUIÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ........................................................ 55 
TÍTULO V DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO ................... 56 
CAPÍTULO I DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO .................... 56 
CAPÍTULO II DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES ................................................... 57 
CAPÍTULO III DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL ........................................... 59 
CAPÍTULO IV DA PARTICIPAÇÃO POPULAR NA GESTÃO DA POLÍTICA URBANA ........... 60 
CAPÍTULO V DAS CONFERÊNCIAS PÚBLICAS ........................................................................ 60 
SEÇÃO I DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ......................................................... 61 
SEÇÃO II DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ............................................................... 65 
SEÇÃO III DAS AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS ........................................................................ 67 
TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ............................................ 67 
1.2  MINUTA DE LEI DO PERÍMETRO URBANO .................................. 97 
 
 
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1.3  MINUTA DE LEI DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO 
SOLO MUNICIPAL .................................................................... 107 
CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ........................................................... 108 
SEÇÃO I DOS OBJETIVOS ..................................................................................................................... 109 
SEÇÃO II DAS DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 110 
CAPÍTULO II DO MACROZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL .. 112 
SEÇÃO I DAS ÁREAS E MACROZONAS MUNICIPAIS ......................................................................... 112 
SEÇÃO II DA CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE USO DO SOLO MUNICIPAL ......................... 116 
CAPÍTULO III DO ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO .................... 117 
SEÇÃO I DAS ÁREAS, SETORES E ZONAS URBANAS .......................................................................... 117 
SEÇÃO II DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS DO SOLO URBANO ....................................................... 139 
CAPÍTULO IV DAS ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS .................................................................. 141 
CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................ 142 
1.4  MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DE SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE MUNICIPAL ........................................................ 197 
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................ 198 
TÍTULO II DO SISTEMA VIÁRIO .................................................................................. 202 
CAPÍTULO I DAS VIAS ESTADUAIS E FEDERAIS ..................................................................... 202 
CAPÍTULO II DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS MUNICIPAIS .............................................. 202 
SEÇÃO I DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS URBANAS DA SEDE ....................................................... 202 
CAPÍTULO III DAS VIAS PROJETADAS ................................................................................... 204 
SEÇÃO I DAS DIMENSÕES DAS VIAS ...................................................................................................205 
SEÇÃO II DAS CICLOVIAS E CICLO FAIXAS ....................................................................................... 205 
CAPÍTULO IV DA IMPLANTAÇÃO DAS VIAS ........................................................................ 205 
CAPÍTULO V DO SISTEMA HIDROVIÁRIO ............................................................................. 206 
CAPÍTULO VI DAS CALÇADAS, PASSEIOS, MEIO-FIO E DOS MUROS .............................. 206 
CAPÍTULO VII DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTOS ........................................................... 207 
CAPÍTULO VIII DOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO (PGT) .......................................... 208 
TÍTULO III DAS SANÇÕES E PENALIDADES .............................................................. 211 
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................ 211 
1.5  MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DO PARCELAMENTO DO 
SOLO URBANO......................................................................... 277 
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................ 277 
TÍTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO .............................................. 282 
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................... 282 
 
 
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CAPÍTULO III DAS EXIGÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS DE 
PARCELAMENTO ..................................................................................................................... 283 
SEÇÃO I DAS DIRETRIZES PARA A CONSULTA PRÉVIA ...................................................................... 283 
SEÇÃO II DO PROJETO DE PARCELAMENTO .................................................................................... 286 
SEÇÃO III DA DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................ 286 
SEÇÃO IV DO CONTEÚDO DO PROJETO DE LOTEAMENTO ........................................................... 287 
SEÇÃO V ................................................................................................................................................ 289 
DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS DE LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS ........................... 289 
SEÇÃO VII DA EMISSÃO DE ALVARÁ ................................................................................................. 291 
SEÇÃO VIII DA ENTREGA DAS OBRAS ................................................................................................ 291 
CAPÍTULO IV DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA .................................................................. 292 
CAPÍTULO V DAS EXIGÊNCIAS URBANÍSTICAS PARA O PARCELAMENTO ...................... 293 
CAPÍTULO VI DAS EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS PARA O PARCELAMENTO ......................... 297 
SEÇÃO I DO REGISTRO DO PARCELAMENTO (LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS) ............ 298 
SEÇÃO II DA INTERVENÇÃO ................................................................................................................ 301 
CAPÍTULO VII DOS CONTRATOS ............................................................................................ 302 
CAPÍTULO VIII DAS RESPONSABILIDADES ............................................................................. 303 
SEÇÃO I DO EMPREENDEDOR ............................................................................................................ 303 
SEÇÃO II DO PODER PÚBLICO ............................................................................................................ 305 
SEÇÃO III DOS CONDÔMINOS ........................................................................................................... 306 
CAPÍTULO IX DOS PARCELAMENTOS ILEGAIS ..................................................................... 306 
CAPÍTULO X DO LOTEAMENTO PARA A FORMAÇÃO DE SÍTIOS DE RECREIO ............... 308 
CAPÍTULO XI DOS LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS E EMPRESARIAIS ...................................... 309 
CAPÍTULO XII DO REMEMBRAMENTO ................................................................................... 310 
CAPÍTULO XIII DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................ 311 
CAPÍTULO XIV DOS CONDOMÍNIOS .................................................................................... 312 
TÍTULO III DAS PENALIDADES .................................................................................... 313 
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................ 314 
1.6  MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DO CÓDIGO DE OBRAS ... 317 
TÍTULO I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES .............................................................. 318 
CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS .................................................................................................. 318 
CAPÍTULO II DOS CONCEITOS ............................................................................................... 319 
TÍTULO II DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES ..................................................... 325 
CAPÍTULO I DO MUNICÍPIO .................................................................................................... 325 
CAPÍTULO II DO PROPRIETÁRIO OU POSSUIDOR ................................................................ 326 
CAPÍTULO III DO PROFISSIONAL ............................................................................................ 327 
 
 
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TÍTULO III DAS OBRAS PÚBLICAS .............................................................................. 329 
TÍTULO IV DAS OBRAS EXISTENTES, REFORMAS, REGULARIZAÇÕES E 
RECONSTRUÇÕES DE EDIFICAÇÕES ...................................................................... 330 
CAPÍTULO I DAS REFORMAS .................................................................................................. 330 
CAPÍTULO II DAS REGULARIZAÇÕES .................................................................................... 331 
CAPÍTULO III DAS RECONSTRUÇÕES .................................................................................... 331 
TÍTULO V DAS OBRAS PARALISADAS OU EM RUÍNAS ........................................... 332 
TÍTULO VII DA DEMOLIÇÃO ..................................................................................... 333 
TÍTULO VIII DAS OBRAS EM LOGRADOUROS PÚBLICOS....................................... 333 
CAPÍTULO I DOS PASSEIOS .................................................................................................... 335 
CAPÍTULO II DO REBAIXAMENTO DE GUIAS OU MEIO FIO ............................................... 336 
TÍTULO X DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS ......................................... 337 
CAPÍTULO I DO CANTEIRO DE OBRAS E INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS .......................... 337 
CAPÍTULO III DO FECHAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS .............................................. 338 
CAPÍTULO IV DAS PLATAFORMAS DE SEGURANÇA E VEDAÇÃO EXTERNA DAS 
OBRAS ...................................................................................................................................... 338 
CAPÍTULO V DAS ESCAVAÇÕES, MOVIMENTO DE TERRA, ARRIMO E DRENAGEM ..... 340 
CAPÍTULO VI DAS SONDAGENS ........................................................................................... 341 
TÍTULO XI DOS COMPONENTES, MATERIAIS, ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E 
EQUIPAMENTOS ........................................................................................................342 
CAPÍTULO I DOS COMPONENTES BÁSICOS ........................................................................ 342 
CAPÍTULO II DAS FUNDAÇÕES E PAREDES .......................................................................... 344 
CAPÍTULO III DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS .......................................................................... 344 
SEÇÃO I INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ....................................................................................... 344 
SEÇÃO II DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO .......................................................................................... 345 
SEÇÃO III DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................ 346 
SEÇÃO IV DAS INSTALAÇÕES PARA ANTENAS DE TELEVISÃO ........................................................ 346 
SEÇÃO V DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS ...................................................................................... 346 
SEÇÃO VI DO CONDICIONAMENTO AMBIENTAL ............................................................................. 346 
SEÇÃO VII DA INSONORIZAÇÃO ........................................................................................................ 347 
SEÇÃO VIII DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) – PÁRA 
RAIOS ...................................................................................................................................................... 347 
SEÇÃO IX DA INSTALAÇÃO DE GÁS ................................................................................................... 348 
SEÇÃO X DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ....................................................................................... 348 
SEÇÃO XI DO ABRIGO PARA GUARDA DE LIXO ............................................................................... 349 
SEÇÃO XII DOS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS ................................................................................. 349 
 
 
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SEÇÃO XIII DOS ELEVADORES ............................................................................................................. 350 
CAPÍTULO IV DOS COMPLEMENTOS DA EDIFICAÇÃO ..................................................... 351 
SEÇÃO I DOS MUROS, CERCAS E GRADES ....................................................................................... 351 
SEÇÃO II DAS FACHADAS E ELEMENTOS CONSTRUTIVOS EM BALANÇO ..................................... 353 
SEÇÃO III DAS MARQUISES .................................................................................................................. 353 
SEÇÃO IV DAS SACADAS .................................................................................................................... 354 
SEÇÃO V DAS PÉRGULAS .................................................................................................................... 354 
SEÇÃO VI DOS TOLDOS ....................................................................................................................... 355 
SEÇÃO VII DAS CHAMINÉS E TORRES ................................................................................................. 356 
SEÇÃO VIII DA SOBRELOJA ................................................................................................................. 357 
SEÇÃO IX DOS JIRAUS E PASSARELAS ................................................................................................ 357 
SEÇÃO X DOS SÓTÃOS ........................................................................................................................ 358 
SEÇÃO XI DAS PORTARIAS, GUARITAS E ABRIGOS ........................................................................... 358 
SEÇÃO XII DA CIRCULAÇÃO E SISTEMAS DE SEGURANÇA ............................................................ 359 
CAPÍTULO V INSOLAÇÃO, ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS ..... 359 
SEÇÃO I DOS DUTOS ............................................................................................................................ 361 
SEÇÃO II DOS PÁTIOS ........................................................................................................................... 361 
CAPÍTULO VI DA ABERTURA DE PORTAS E JANELAS .......................................................... 362 
CAPÍTULO VII DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ..................................................................... 364 
CAPÍTULO VIII DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO E GARAGENS .................................... 365 
TÍTULO XII DAS NORMAS ESPECÍFICAS .................................................................... 366 
CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS ..................................................................... 366 
SEÇÃO I DAS RESIDÊNCIAS ISOLADAS ............................................................................................... 367 
SEÇÃO II DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS ......................................................................................... 367 
SEÇÃO III DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL ........................ 368 
SEÇÃO IV DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL .................. 368 
SEÇÃO V DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS ....................................................................................... 369 
SEÇÃO VI DA HABITAÇÃO POPULAR ................................................................................................ 369 
SEÇÃO VII DA HABITAÇÃO COLETIVA ............................................................................................... 370 
SEÇÃO VIII EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TRANSITÓRIAS .................................................................. 371 
CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES, USOS E BENFEITORIAS NA ÁREA RURAL ....................... 372 
CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES NÃO HABITACIONAIS ..................................................... 373 
SEÇÃO I DOS EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS ......................................................................................... 374 
SEÇÃO II DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS ....................................................................................... 374 
SEÇÃO III DO COMÉRCIO ESPECIAL .................................................................................................. 375 
SEÇÃO IV DOS RESTAURANTES, LANCHONETES, BARES E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES .. 376 
SEÇÃO V DOS AÇOUGUES E PEIXARIAS ............................................................................................ 377 
 
 
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SEÇÃO VI DAS MERCEARIAS E QUITANDAS ...................................................................................... 378 
SEÇÃO VII DOS MERCADOS E SUPERMERCADOS ............................................................................ 378 
SEÇÃO VIII DAS EDIFICAÇÕES PARA USOS DE SAÚDE ..................................................................... 379 
SEÇÃO IX DAS ESCOLAS E CRECHES .................................................................................................. 379 
SEÇÃO X DAS EDIFICAÇÕES PARA LOCAIS DE REUNIÃO ............................................................... 380 
SEÇÃO XI DOS PAVILHÕES ................................................................................................................... 382 
SEÇÃO XII DAS GARAGENS NÃO COMERCIAIS ............................................................................... 382 
SEÇÃO XIII DAS GARAGENS COMERCIAIS ........................................................................................383 
SEÇÃO XIV ESTACIONAMENTO E GARAGEM ................................................................................... 384 
SEÇÃO XV DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO, LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO ............................... 387 
SEÇÃO XVI SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS ................................................................. 388 
SEÇÃO XVII VAREJISTAS E ATACADISTAS DE PRODUTOS PERIGOSOS ........................................... 388 
SEÇÃO XVIII DAS EDIFICAÇÕES PARA USOS INDUSTRIAIS ............................................................... 389 
CAPÍTULO IV LOTAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES ....................................................................... 390 
CAPÍTULO V CIRCULAÇÃO E UM MESMO NÍVEL ............................................................... 390 
CAPÍTULO VI ESCADAS .......................................................................................................... 391 
CAPÍTULO VII DAS RAMPAS ................................................................................................... 393 
TÍTULO XIII DA APROVAÇÃO DE PROJETOS E DO LICENCIAMENTO DE 
OBRAS ........................................................................................................................ 394 
CAPÍTULO I DA CONSULTA PRÉVIA ...................................................................................... 395 
CAPÍTULO II DA COMUNICAÇÃO ........................................................................................ 396 
CAPÍTULO III DOS ALVARÁS .................................................................................................. 397 
SEÇÃO I DO ALVARÁ DE APROVAÇÃO ............................................................................................ 397 
SEÇÃO II DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO .......................................................................................... 401 
SEÇÃO III DO ALVARÁ DE ALINHAMENTO E NIVELAMENTO ........................................................... 404 
SEÇÃO IV DO ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO ........................................................................................ 405 
CAPÍTULO IV DO “HABITE-SE” - CERTIFICADO DE CONCLUSÃO ..................................... 406 
TÍTULO XIV DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ........................................ 407 
CAPÍTULO I DA ANÁLISE DOS PROCESSOS ......................................................................... 407 
CAPÍTULO II DOS PRAZOS PARA DESPACHOS E RETIRADA DE DOCUMENTOS ............. 408 
CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ................................................................. 408 
TÍTULO XV DOS PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO ......................................... 409 
CAPÍTULO I DA VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA OBRA ........................................ 409 
CAPÍTULO II DA APREENSÃO ................................................................................................ 411 
CAPÍTULO III DA VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE DA 
EDIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 412 
 
 
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CAPÍTULO IV DO AUTO DE INFRAÇÃO ................................................................................ 414 
CAPÍTULO V DOS RECURSOS ................................................................................................. 414 
TÍTULO XVI DAS PENALIDADES ................................................................................. 415 
CAPÍTULO I DA INTERDIÇÃO .................................................................................................. 416 
CAPÍTULO II DO EMBARGO ................................................................................................... 416 
CAPÍTULO III DA DEMOLIÇÃO ............................................................................................... 417 
CAPÍTULO IV DA MULTA ......................................................................................................... 418 
TÍTULO XVII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ......................................... 419 
1.7  MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DE CÓDIGO DE POSTURAS E 
MEIO AMBIENTE ....................................................................... 453 
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................... 453 
CAPÍTULO II DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO .......................................................... 455 
SEÇÃO I DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS ............................................................................. 455 
SEÇÃO II DA DENOMINAÇÃO E EMPLACAMENTO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E 
NUMERAÇÃO PREDIAL......................................................................................................................... 456 
SEÇÃO III DA PROPAGANDA E PUBLICIDADE .................................................................................. 457 
CAPÍTULO III DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS ................................ 461 
SEÇÃO I DAS ATIVIDADES COMERCIAIS, DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, COMUNITÁRIOS E 
INDUSTRIAIS ............................................................................................................................................ 462 
SEÇÃO II DO COMÉRCIO AMBULANTE .............................................................................................. 465 
SEÇÃO III DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE CARÁTER PROVISÓRIO E DIVERTIMENTOS E 
FESTEJOS PÚBLICOS .............................................................................................................................. 467 
SEÇÃO IV DOS EQUIPAMENTOS DE USO COMERCIAL OU DE SERVIÇOS EM LOGRADOUROS 
PÚBLICOS ............................................................................................................................................... 468 
SEÇÃO V DO LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS ......................................................... 470 
CAPÍTULO IV DO MEIO AMBIENTE ......................................................................................... 471 
CAPÍTULO V DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL ................................................. 471 
CAPÍTULO VI DAS ÁGUAS E DOS RIOS ................................................................................. 472 
SEÇÃO I DA LIMPEZA DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E MANUTENÇÃO DE TERRENOS NÃO 
EDIFICADOS ........................................................................................................................................... 473 
SEÇÃO II DA HIGIENE DAS EDIFICAÇÕES .......................................................................................... 476 
CAPÍTULO VII DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO ................................................... 476 
CAPÍTULO VIII DA REGULAMENTAÇÃO ANTI-FUMO .......................................................... 477 
SEÇÃO I DA ARBORIZAÇÃO NO MUNICÍPIO .................................................................................... 479 
SEÇÃO II DA ARBORIZAÇÃO PÚBLICA EM PROJETOS DE PARCELAMENTOS DO SOLO ............. 480 
SEÇÃO III DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO ................................................................... 480 
SEÇÃO IV DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS ....................................................................... 482 
 
 
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SEÇÃO V DO FUNCIONAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DOS CEMITÉRIOS ....................................... 485 
SEÇÃO VI DA SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................................................489 
CAPÍTULO IX DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES .................................................................. 492 
SEÇÃO I DAS MULTAS ........................................................................................................................... 492 
SEÇÃO II DA APREENSÃO .................................................................................................................... 494 
SEÇÃO III DO EMBARGO ...................................................................................................................... 495 
SEÇÃO IV DA CASSAÇÃO ................................................................................................................... 495 
CAPÍTULO X DA INTERDIÇÃO ................................................................................................ 496 
CAPÍTULO XI DO PROCESSO E DA EXECUÇÃO ................................................................. 496 
CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................. 497 
1.8  MINUTA DE LEI DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO ..................... 499 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................ 499 
CAPÍTULO II PROCEDIMENTOS .............................................................................................. 501 
CAPÍTULO III DA TRANSFERÊNCIA DO IMÓVEL E PAGAMENTO AO PROPRIETÁRIO ..... 502 
1.9  MINUTA DE LEI DO DIREITO DE PREEMPÇÃO ......................... 505 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS ....................................................................................... 505 
CAPÍTULO II ABRANGÊNCIA.................................................................................................. 505 
CAPÍTULO III PROCEDIMENTOS ............................................................................................. 507 
CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ........................................................... 508 
1.10  MINUTA DE LEI DA COMPULSORIEDADE DO SOLO URBANO 511 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS ....................................................................................... 511 
CAPÍTULO II DA NOTIFICAÇÃO PARA APROVEITAMENTO COMPULSÓRIO .................. 512 
CAPÍTULO III DO PROJETO DE APROVEITAMENTO ............................................................ 513 
CAPÍTULO IV DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO (IPTU) PROGRESSIVO NO 
TEMPO ...................................................................................................................................... 513 
CAPÍTULO V DA DESAPROPRIAÇÃO-SANÇÃO ................................................................. 514 
CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS ...................................................................... 514 
1.11  MINUTA LEI DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE 
CONSTRUIR .............................................................................. 517 
1.12  MINUTA LEI DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR .... 
 ................................................................................................. 523 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................ 523 
CAPÍTULO II CONTROLE DE TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO ................ 526 
CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................ 526 
 
 
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1.13  MINUTA LEI DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇAS (EIV)... 
 .................................................................................................. 537 
 
 
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 1 LEGISLAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
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1 LEGISLAÇÃO BÁSICA 
1.1 MINUTA LEI DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL 
LEI DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE LAGUNA 
LEI Nº , DE DE DE 20... 
 
 
 
Súmula: Institui o Plano Diretor Municipal, estabelece 
objetivos, diretrizes e instrumentos para as 
ações de planejamento no Município de 
LAGUNA e dá outras providências. 
O PREFEITO MUNICIPAL DE LAGUNA 
 
Faço saber que a Câmara Municipal de LAGUNA, Estado de Santa Catarina, 
APROVOU, e eu, Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais que me são 
conferidas, SANCIONO a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
CAPÍTULO I 
DA CONCEITUAÇÃO 
Art. 1° Esta Lei institui o Plano Diretor Municipal de Laguna, com fundamentos na 
Constituição Federal, Constituição do Estado de Santa Catarina, no 
Estatuto da Cidade – Lei Federal nº 10.257/2001, bem como na Lei 
Orgânica do Município. 
 
 
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Parágrafo Único. As normas, os princípios básicos e as diretrizes para implantação do 
Plano Diretor Municipal, são aplicáveis a toda a extensão territorial do Município. 
Art. 2° O Plano Diretor Municipal de Laguna, nos termos desta Lei, é o 
instrumento básico da política de desenvolvimento urbano do Município, 
integra o processo de planejamento municipal e definirá: 
I. a função social da cidade e da propriedade; 
II. as estratégias de desenvolvimento municipal, configuradas pelas políticas 
setoriais e diretrizes de desenvolvimento municipal; 
III. o processo de planejamento, acompanhamento e revisão do Plano 
Diretor Municipal; 
IV. o traçado do perímetro urbano; 
V. as áreas de expansão urbana; 
VI. o uso e ocupação do solo urbano e rural; 
VII. o disciplinamento do parcelamento, implantação de loteamentos e 
diretrizes para regularização fundiária; 
VIII. a hierarquização das vias urbanas e municipais, classificação e questões 
de mobilidade; 
IX. a atualização do código de obras e código de posturas. 
Parágrafo Único. As políticas, diretrizes, ações estratégicas, normas, programas, 
planos plurianuais e orçamentos anuais deverão atender ao estabelecido nesta Lei 
e Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões, bem como nas Leis que integram o 
Plano Diretor Municipal de Laguna. 
Art. 3° Integram o Plano Diretor Municipal as seguintes leis: 
I. Lei do Plano Diretor Municipal; 
II. Lei do Perímetro Urbano; 
III. Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal; 
IV. Lei de Sistema Viário e Mobilidade Municipal; 
V. Lei de Parcelamento do Solo Urbano; 
VI. Código de Obras; 
VII. Código de Posturas e Meio Ambiente; 
VIII. Lei do Consórcio Imobiliário; 
IX. Lei do Direito de Preempção; 
X. Lei da Compulsoriedade do Solo Urbano; 
XI. Lei da Outorga Onerosa do Direito de Construir; 
XII. Lei da Transferência do Direito de Construir; e 
XIII. Lei do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). 
 
 
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Parágrafo Único. Outras leis e decretos poderão vira integrar ou complementar o 
Plano Diretor Municipal de Laguna, desde que tratem de matéria pertinente ao 
desenvolvimento urbano e às ações de planejamento municipal. 
CAPÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS 
SEÇÃO I 
DAS FINALIDADES E DOS PRINCÍPIOS 
Art. 4° O Plano Diretor Municipal de Laguna é o instrumento básico da política 
de desenvolvimento municipal, sob o aspecto físico, social, econômico e 
administrativo, tendo como finalidades a orientação da atuação do 
Poder Público e da iniciativa privada, o atendimento às aspirações da 
comunidade, a disciplina do desenvolvimento municipal e a preservação 
e conservação dos recursos naturais locais. 
Art. 5° O Plano Diretor Municipal de Laguna tem por princípios: 
I. a justiça social e a redução das desigualdades sociais e regionais; 
II. o desenvolvimento sustentável do Município; 
III. a função social da propriedade; 
IV. a gestão democrática, participativa e descentralizada, com a 
participação de setores da sociedade civil e do governo; 
V. o direito universal à cidade, compreendendo a terra urbana, a moradia 
digna, ao saneamento ambiental, a infraestrutura urbana, ao transporte, 
aos serviços públicos, ao trabalho, à cultura e ao lazer; 
VI. a preservação e recuperação do ambiente natural e construído; 
VII. o enriquecimento cultural da cidade pela diversificação, atratividade e 
competitividade; 
VIII. a garantia da qualidade ambiental; 
IX. o fortalecimento da regulação pública e o controle sobre o uso e 
ocupação do espaço da cidade; e 
X. a integração horizontal entre os órgãos da Administração Pública, 
promovendo a atuação coordenada no desenvolvimento e aplicação 
das estratégias e metas do Plano, consubstanciadas em suas políticas, 
programas e projetos. 
 
 
 
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SEÇÃO II 
DOS OBJETIVOS 
Art. 6° O objetivo geral do Plano Diretor Municipal de Laguna é orientar a 
política de desenvolvimento do Município, considerando as suas 
condicionantes e aproveitando suas potencialidades. 
Art. 7° São objetivos específicos do Plano Diretor Municipal de Laguna: 
I. ordenar o crescimento urbano do Município, em seus aspectos físico-
ambiental, econômico, social, histórico, cultural e administrativo, dentre 
outros; 
II. promover o máximo aproveitamento dos recursos administrativos, 
financeiros, naturais, culturais e comunitários do Município; 
III. ordenar o uso e ocupação do solo, em consonância com a função 
socioeconômica da propriedade; 
IV. promover a regularização fundiária; 
V. promover o desenvolvimento do setor primário de forma a assegurar: 
a) a qualidade das vias municipais (rurais); 
b) a regulamentação das atividades agrossilvipastoris; e 
c) a proteção ambiental. 
VI. promover o desenvolvimento do setor secundário de Laguna de forma a 
minimizar a degradação ambiental e paisagística atento aos níveis de 
poluição; 
VII. promover o desenvolvimento do setor terciário de Laguna; 
VIII. promover a instalação de empresas, indústrias e agroindústrias no 
município; 
IX. promover a equilibrada e justa distribuição espacial da infraestrutura 
urbana e dos serviços públicos essenciais, visando: 
a) garantir a plena oferta dos serviços de abastecimento de água 
potável em toda a área urbanizada do Município; 
b) prever a implementação e ampliação de sistema coletivo de 
coleta e tratamento de esgoto sanitário em toda a área urbanizada 
do Município; 
c) garantir a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos em 
aterro sanitário; 
d) garantir a coleta e destinação adequada dos resíduos de serviços 
de saúde; 
e) assegurar a qualidade e a regularidade da oferta dos serviços de 
infraestrutura de interesse público, acompanhando e atendendo ao 
aumento da demanda; 
 
 
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f) promover melhorias na malha viária urbana, como pavimentação, 
utilizando matéria-prima local, e sinalização; 
g) promover, em conjunto com as concessionárias de serviços de 
interesse público, a universalização da oferta dos serviços de 
energia elétrica, iluminação pública, telecomunicações e de 
transporte coletivos. 
X. intensificar o uso das regiões bem servidas de infraestrutura e 
equipamentos para otimizar o seu aproveitamento; 
XI. direcionar o crescimento da cidade para áreas propícias à urbanização, 
evitando, sempre que possível, problemas ambientais, sociais e de 
mobilidade; 
XII. compatibilizar o uso dos recursos naturais e cultivados, além da oferta de 
serviços, com o crescimento urbano, de forma a controlar o uso e 
ocupação do solo; 
XIII. evitar a centralização excessiva de serviços; 
XIV. proteger o meio ambiente de qualquer forma de degradação 
ambiental, mantendo a qualidade da vida urbana e rural, com as 
finalidades de: 
a) consolidar e atualizar as ações municipais para a gestão ambiental, 
em consonância com as legislações municipais, estaduais e 
federais; 
b) promover a preservação, conservação, defesa, recuperação e 
melhoria do meio ambiente natural, em harmonia com o 
desenvolvimento social e econômico do Município; 
c) recuperar e conservar as matas ciliares; 
d) preservar as margens dos rios, lagoas, orla marítima fauna e reservas 
florestais do Município, evitando a ocupação na área rural, dos 
locais com declividade acima de 30%, das áreas sujeitas à 
inundação e dos fundos de vale; 
e) contribuir para a redução dos níveis de poluição e degradação 
ambiental e paisagística; 
f) recuperar áreas degradadas; 
g) melhorar a limpeza urbana, a redução do volume de resíduo 
gerado, a reciclagem do lixo urbano, o tratamento e destino final 
dos resíduos sólidos. 
XV. valorizar a paisagem natural e urbana de Laguna, a partir da 
conservação de seus elementos constitutivos; 
XVI. dotar o Município de Laguna de instrumentos técnicos e administrativos 
capazes de prevenir os problemas do desenvolvimento urbano futuro e, 
ao mesmo tempo, indicar soluções para as questões atuais; 
 
 
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XVII. promover a integração da ação governamental municipal com os 
órgãos federais e estaduais e a iniciativa privada; 
XVIII. promover o desenvolvimento socioeconômico, através da dinamização 
do sistema de geração de emprego e renda dos setores primário, 
secundário e terciário. 
XIX. incentivar o empreendedorismo local; 
XX. impulsionar o desenvolvimento do turismo, especialmente de cunho 
histórico-cultural, balneário e de esportes; 
XXI. promover políticas de valorização da cultura, identidade local; 
XXII. propiciar a participação da população na discussão e gestão da cidade 
e na criação de instrumentos legais de decisão colegiada, considerando 
essa participação como produto cultural do povo, com vistas a: 
a) aperfeiçoar o modelo de gestão democrática da cidade por meio 
da participação dos vários segmentos da comunidade na 
formulação, execução e acompanhamento dos planos, programas, 
projetos e ações para o desenvolvimento do município; 
b) ampliar e democratizar as formas de comunicação social e de 
acesso público às informações e dados da administração; 
c) promover avaliações do modelo de desenvolvimento urbano, social 
e econômico adotado. 
CAPÍTULO III 
DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO 
Art. 8° A ordenação, a expansão e o desenvolvimento do Município, serão 
implementados por meio de políticas setoriais integradas, suas diretrizese 
ações estratégicas que, em conjunto, compõem a Política Urbana do 
Município. 
CAPÍTULO IV 
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA 
Art. 9° A propriedade urbana, pública ou privada, cumpre sua função social 
quando atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de 
exigência estabelecidos no Plano Diretor Municipal e nas leis integrantes 
a este, no mínimo, aos seguintes requisitos: 
 
 
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I. atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de 
vida, à justiça social, ao acesso universal aos direitos fundamentais 
individuais e sociais e ao desenvolvimento econômico e social; 
II. compatibilidade do uso da propriedade com a infraestrutura, 
equipamentos e serviços públicos disponíveis, como também com a 
preservação da qualidade do ambiente urbano e natural e com a 
segurança, bem-estar e saúde de seus moradores, usuários e vizinhos; 
III. a preservação dos recursos e bens naturais do Município e a 
recuperação das áreas degradadas ou deterioradas; 
IV. compatibilização da ocupação do solo com os parâmetros definidos 
pela Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo do Município. 
§1º. Do direito de propriedade sobre o solo não decorre, necessariamente, o direito 
de construir, cujo exercício deverá ser autorizado pelo Poder Público, segundo os 
critérios estabelecidos na Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal. 
§2º. Os direitos decorrentes da propriedade individual estarão subordinados aos 
interesses da coletividade. 
CAPÍTULO V 
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL 
Art. 10 A propriedade rural cumprirá sua função social quando houver a correta 
utilização econômica da terra e sua justa distribuição, de modo a 
atender o bem estar social da coletividade, mediante a produtividade e 
a promoção da justiça social, tendo em vista: 
I. O aproveitamento racional e adequado do solo; 
II. A utilização adequada dos recursos e bens naturais disponíveis e 
preservação do meio ambiente; 
III. A observância das disposições que regulam as relações de trabalho; 
IV. A exploração que favoreça o bem estar dos proprietários e 
trabalhadores. 
§1º. A propriedade rural deve ainda cumprir a função socioambiental, com vistas 
aos requisitos ambientais, simultaneamente aos demais elementos, quando cumprir 
as disposições e condutas discriminadas nas leis federais, estaduais e municipais 
vigentes. 
§2º. Em caso de descumprimento das regras impostas por essas leis, a Prefeitura 
Municipal deverá aplicar a pena de multa nos limites e condições estabelecidas 
por legislação específica, tais como Código de Obras, Código de Posturas, sem 
prejuízo de outras. 
 
 
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§3º. O órgão público ambiental competente do Município será responsável pela 
fiscalização das propriedades rurais, bem como pela aplicação e respectiva 
cobrança das penalidades descritas na legislação complementar. 
§4º. O valor arrecadado com as multas aplicadas pelo descumprimento da função 
socioambiental da propriedade rural será revertido para o Fundo de 
Desenvolvimento Municipal, e gerenciado pelo Conselho de Desenvolvimento 
Municipal, nos termos desta Lei. 
§5º. O cumprimento das normas descritas no §1º. não exime o proprietário do 
cumprimento de todas as demais leis de preservação ambiental de competência 
do Estado e da União. 
TÍTULO II 
DAS DIRETRIZES E AÇÕES ESTRATÉGICAS DAS POLÍTICAS 
URBANAS 
CAPÍTULO I 
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL 
Art. 11 A consecução dos objetivos do Plano Diretor Municipal de Laguna, dar-
se-á com base na implementação de políticas integradas, visando 
ordenar a expansão e o desenvolvimento do Município, permitindo o seu 
crescimento planejado e ambientalmente sustentável, com melhoria da 
qualidade de vida. 
Art. 12 A política de desenvolvimento municipal compõe-se de macrodiretrizes, 
diretrizes e ações estratégicas, definidas de acordo com as 
condicionantes, deficiências e potencialidades do município. 
Parágrafo Único. São macrodiretrizes estratégicas de desenvolvimento do Município 
de Laguna: 
I. Desenvolvimento Estratégico Regional; 
II. Estruturação da Infraestrutura e serviços urbanos; 
III. Conservação e valorização do patrimônio histórico e cultural; 
IV. Conservação ambiental; 
V. Desenvolvimento local; 
VI. Desenvolvimento socioeconômico; 
VII. Dinamização e fortalecimento do turismo; 
VIII. Articulação administrativa; 
 
 
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IX. Estruturação da infraestrutura social; 
X. Desenvolvimento territorial sustentável; 
XI. Garantia da qualidade de vida e bem-estar; 
XII. Fortalecer a ação social; 
XIII. Fortalecimento e ampliação da rede de responsabilidade solidária para 
a ação social; 
XIV. Promoção e incentivo a convivência familiar, a autonomia e a 
integração do idoso na comunidade; 
XV. Promoção a inclusão da pessoa portadora de deficiência e 
necessidades especiais na família e na comunidade; 
XVI. Desenvolvimento junto ao jovem uma cultura de protagonista de 
participação e de corresponsabilidade para com a comunidade; e 
XVII. Promoção, no âmbito da Assistência Social, do enfrentamento à 
violência, à exploração e abuso sexual, e o atendimento à população 
de rua, à vitimizada e àquela em conflito com a lei. 
Art. 13 São ações estratégicas da Política municipal de assistência social: 
I. melhorar o sistema de serviços habitacionais; 
II. promover o desenvolvimento educacional; 
III. expandir e estruturar a oferta de serviços de saúde; 
IV. estruturar, ampliar e fortalecer os serviços e programas de assistência 
social; 
V. promover programa municipal de cultura, esporte e lazer; e 
VI. ampliar o Programa de Inclusão Digital ("Melhor Idade"). 
SEÇÃO I 
DA CULTURA, ESPORTE E LAZER 
Art. 14 A política municipal da cultura, esporte e lazer tem como fundamento a 
promoção de ações que possibilitem a utilização do tempo livre, a 
prática esportiva, a melhoria e conservação da saúde por meio da 
atividade física, a sociabilização e promover o desenvolvimento sócio-
artístico-cultural da população, com os seguintes objetivos: 
I. formular, planejar, implementar e fomentar práticas culturais, de esporte, 
lazer e atividades físicas para o desenvolvimento das potencialidades do 
ser humano e de seu bem estar; e 
II. desenvolver a cultura e o costume esportivo e de lazer junto à 
população, com práticas cotidianas baseadas em valores de integração 
do homem com a natureza e da sua identificação com a cidade. 
 
 
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Art. 15 São diretrizes gerais da política municipal da cultura, esporte e lazer: 
I. ampliação das possibilidades de convivência cotidiana do cidadão com 
atividades artísticas e culturais, considerando novas formas de expressão 
e a inserção da arte no âmbito comunitário; 
II. ampliação de programas nos segmentos de cultura, esporte, educação 
e rendimento como fator de promoção social; 
III. ampliação de programas destinados à disseminação de práticas 
artísticas e saudáveis junto à comunidade; e 
IV. promoção da preservação e conservação do patrimônio cultural da 
Cidade. 
Art. 16 São açõesestratégicas da Política municipal da cultura, esporte e lazer: 
I. incentivar a conservação do patrimônio histórico; 
II. ampliar, reformar e construir espaços de lazer com a contratação de 
profissionais capacitados; 
III. desenvolver programas para aumentar a permanência do turista no 
município; 
IV. criar Parque de Eventos Culturais (Festividades /Auditório/ Teatro); 
V. potencializar e melhorar a infraestrutura dos Parques Municipais; 
VI. promover legislações e ações que visam o tombamento de edifícios 
históricos com a finalidade de preservar a história e cultura do município; 
VII. implantar áreas de lazer em várias regiões do município, sejam áreas 
urbanas ou rural; 
VIII. promover a prática esportiva nas escolas; 
IX. implantar biblioteca pública, bem como acervo desta e equipamentos; 
X. incentivar as festividades culturais e religiosas no município; e 
XI. apoiar grupos de dança existente no município bem como a cultura 
local. 
CAPÍTULO II 
DA POLÍTICA AMBIENTAL 
Art. 17 A política ambiental municipal tem como objetivo promover a 
conservação, proteção, recuperação e o uso racional do meio 
ambiente, em seus aspectos natural e cultural, estabelecendo normas, 
incentivos e restrições ao seu uso e ocupação, visando a preservação 
ambiental e a sustentabilidade da Cidade, para as presentes e futuras 
gerações. 
 
 
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Parágrafo Único. Constituem os aspectos natural e cultural do meio ambiente, o 
conjunto de bens existentes no Município, de domínio público ou privado, cuja 
proteção ou preservação seja de interesse público, quer por sua vinculação 
histórica, quer por seu valor natural, cultural, urbano, paisagístico, arquitetônico, 
arqueológico, artístico, etnográfico e genético, entre outros. 
Art. 18 São diretrizes gerais da política ambiental municipal: 
I. implementação de diretrizes contidas na Política Nacional do Meio 
Ambiente, Política Nacional de Recursos Hídricos, Política Nacional de 
Saneamento, Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, Lei 
Orgânica do Município e demais normas correlatas e regulamentares 
federais e estaduais; 
II. promoção da sustentabilidade ambiental planejando e desenvolvendo 
estudos e ações visando incentivar, proteger, conservar, preservar, 
restaurar, recuperar e manter a qualidade ambiental urbana e cultural; 
III. elaboração de planos, programas e ações de proteção e educação 
ambiental e cultural visando garantir a gestão compartilhada; 
IV. garantia do lançamento na natureza, de qualquer forma de matéria ou 
energia, não produza riscos à natureza ou a saúde pública e que as 
atividades potencialmente poluidoras ou que utilizem recursos naturais, 
tenham sua implantação e operação controlada; 
V. definição de forma integrada, de áreas prioritárias de ação 
governamental visando à proteção, preservação e recuperação da 
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
VI. identificação de unidades de conservação e outras áreas de interesse 
para a proteção de mananciais, ecossistemas naturais, flora e fauna, 
recursos genéticos e outros bens naturais e culturais, estabelecendo 
normas a serem observadas nessas áreas; 
VII. ampliação de áreas integrantes do Sistema Municipal de Áreas Verdes; 
VIII. estabelecimento de normas específicas para a proteção de recursos 
hídricos, por meio de planos de uso e ocupação de áreas de manancial 
e bacias hidrográficas; 
IX. promoção de adoção de padrões de produção e consumo de bens e 
serviços compatíveis com os limites de sustentabilidade ambiental; 
X. promoção do saneamento ambiental, por meios próprios ou de terceiros, 
com a oferta de serviços públicos adequados aos interesses e 
necessidades da população e às características locais; 
XI. promoção da preservação do patrimônio cultural edificado e dos sítios 
históricos, mantendo suas características originais e sua ambiência na 
paisagem urbana, por meio de tombamento ou outros instrumentos, e 
orientar e incentivar o seu uso adequado; 
 
 
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XII. identificação dos bens de valor ambiental e cultural, de natureza 
material e imaterial, de interesse de conservação e preservação, 
integrantes do Patrimônio Ambiental e Cultural do Município; 
XIII. estabelecimento de normas, padrões, restrições e incentivos ao uso e 
ocupação dos imóveis, públicos e privados, considerando os aspectos do 
meio ambiente natural, cultural e edificado, compatíveis com os limites 
da sustentabilidade ambiental; 
XIV. orientação do uso adequado do patrimônio, dos sítios históricos e 
arqueológicos, e da paisagem urbana; 
XV. estabelecimento de incentivos construtivos e fiscais visando à 
preservação, conservação e recuperação do patrimônio cultural e 
ambiental; 
XVI. redução, anual, da emissão de poluentes nocivos à saúde despejados no 
ar, no solo e nas águas, observados os protocolos internacionais relativos 
à matéria firmados pelo Brasil; 
XVII. articulação ambiental territorial regional, conscientização e fiscalização 
ambiental regional; 
XVIII. promoção de programas para recuperação de vegetação das áreas de 
preservação permanente e a recuperação de áreas degradas; 
XIX. estabelecimento de ações para a delimitação das áreas de proteção 
ambiental e controle de uso e ocupação do solo; 
XX. estruturação do sistema de esgotamento sanitário; 
XXI. viabilizar ações necessárias para a proteção de áreas passíveis de serem 
utilizadas para a captação de água; 
XXII. promover ações para viabilizar o monitoramento da qualidade das 
águas; 
XXIII. incentivar a conservação ambiental, especialmente das feições 
litorâneas; 
XXIV. promoção de programas de controle da qualidade da água, controle 
do uso e ocupação do solo, controle de cheias e inundações, controle 
de riscos geológicos e geotectônicos; e 
XXV. monitoramento de desastres naturais através do monitoramento de 
dados metrológicos. 
Art. 19 A Política Municipal Ambiental compõe-se de ações estratégias como: 
I. implementar ações de conscientização, visando adequação e redução 
das quantidades de agrotóxicos utilizadas; 
II. desenvolver planos, programas e projetos de recuperação das áreas 
degradadas ambientalmente, mitigando-as; 
III. ampliar o sistema de controle e disposição das embalagens de 
agrotóxicos utilizadas; 
 
 
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IV. realizar estudo específico que delimite áreas que deverão ser protegidas 
sinalizando-as, com intuito de preservar a qualidade da nascente e das 
áreas de captação de água superficial e subterrânea, seja na região do 
Gí ou do Farol de Santa Marta, entre outras; 
V. realizar estudo específico que determine a viabilidade da utilização do 
Ribeirão Pequeno, como área de captação, delimitando a área que 
deverá ser protegida com vistas a preservar a qualidade das nascentes e 
área de captação; 
VI. sistematizar dados de controle das águas subterrâneas; 
VII. realizar estudos específicos que delimitem as áreas de proteção de 
poços e nascentes existentes e elaborar cadastro técnico destes; 
VIII. fiscalizar sistematicamente o aterro sanitário; 
IX. ordenar o solo através do zoneamento para evitar a ocupação de áreas 
impróprias redirecionamento o desenvolvimento para as áreas mais 
adequadas; 
X. avaliar o processo de dragagem do rio Tubarão, em especial quando à 
disposição final dosresíduos; 
XI. implantar sistema de monitoramento da qualidade das águas nas praias 
e lagoas, para verificação da balneabilidade; 
XII. elaborar e implantar plano de controle de cheias e Plano Diretor de 
Drenagem Municipal; 
XIII. tornar obrigatório o estudo geotectônico nas escavações, aterros e 
intervenção realizada em taludes e encostas em geral; 
XIV. estruturar o sistema de fiscalização ambiental de forma integrada; 
XV. monitorar e levantar dados históricos de eventos climáticos através de 
parcerias; 
XVI. realizar estudos dos processos eólicos para avaliar avanço de dunas; 
XVII. elaborar estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a 
instalação de geradores eólicos nas regiões de dunas litorâneas; 
XVIII. Implementar projeto de saneamento básico e buscar parcerias com 
empresas ou companhias de saneamento; 
XIX. realizar estudo específico, que delimite as áreas de proteção dos poços e 
nascentes existentes; 
XX. elaborar Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) para o 
aterro sanitário, que deverá contemplar o monitoramento da área de 
influência do empreendimento, monitoramento ambiental dos efluentes 
gerados, bem como a caracterização geológica e hidrogeológica da 
área e do entorno em escala de detalhe; e 
XXI. fomentar a fiscalização ambiental no município. 
 
 
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SEÇÃO I 
SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES 
Art. 20 Compõem o Sistema Municipal de Áreas Verdes: 
I. Áreas verdes públicas ou privadas com vegetação significativa, parques 
e Unidades de Conservação, cujas funções são proteger as 
características ambientais existentes e oferecer espaços públicos 
adequados e qualificados ao lazer da população; 
II. Áreas de preservação permanente (nascentes, cabeceiras dos cursos 
d’água dentre outras) que integram as bacias hidrográficas do 
Município; 
III. Áreas públicas ou privadas, em situação de degradação ambiental, que 
devem ser recuperadas e destinadas, preferencialmente, ao lazer da 
população, de forma a contribuir com o equilíbrio ambiental; e 
IV. Áreas naturais preservadas em função da existência de populações 
tradicionais. 
Art. 21 O Sistema Municipal de Áreas Verdes tem por objetivo: 
I. Assegurar usos compatíveis com a preservação e proteção ambiental 
nas áreas integrantes do sistema; 
II. Adotar critérios justos e equitativos de provisão e distribuição das áreas 
verdes e de lazer no âmbito municipal; 
III. Definir critérios para a vegetação a ser empregada no paisagismo 
urbano, garantindo sua diversificação; 
IV. Garantir a multifuncionalidade das unidades através do tratamento 
paisagístico a ser conferido às mesmas e atender às demandas por 
gênero, idade e condição física; 
V. Ampliar os espaços de lazer ativo e contemplativo, criando parques 
lineares ao longo dos cursos d’água; 
VI. Integrar as áreas de vegetação significativa de interesse paisagístico, 
protegidas ou não, de modo a garantir e fortalecer sua condição de 
proteção e preservação; 
VII. Ampliar e articular os espaços de uso público, em particular os 
arborizados e destinados à circulação e bem-estar dos pedestres; 
VIII. Mobilizar a população envolvida de modo a identificar suas 
necessidades e anseios quanto às características físicas e estéticas do 
seu bairro de moradia; e 
IX. Garantir as formas tradicionais de organização social relacionada com 
recursos naturais preservados. 
Art. 22 São diretrizes relativas ao sistema: 
 
 
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I. Manutenção e ampliação da arborização de ruas, criando faixas verdes 
que conectem praças, parques ou áreas verdes; 
II. Estímulo à parceria entre setores públicos e privados; 
III. Disciplinamento do uso, nas praças, nos parques e demais áreas verdes, 
das atividades culturais e esportivas, bem como dos usos de interesse 
turístico; 
IV. Estabelecimento de programas de recuperação de áreas degradadas; e 
V. Criação e implantação de Unidades de Conservação da natureza, a fim 
de assegurar amostras representativas dos ecossistemas e preservar o 
patrimônio genético, biológico, ecológico e paisagístico do Município. 
Art. 23 São ações relativas ao sistema: 
I. inserir os Parques Municipais, Estaduais e Federais existentes e futuros no 
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e Sistema 
Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), com a participação 
pública na elaboração e implementação dos Planos de Manejo dos 
parques. 
II. promover a criação de um conselho municipal de proteção do 
patrimônio histórico-cultural do município; 
III. elaborar Lei de Proteção do Patrimônio Cultural; 
IV. realizar levantamento, enquadrar e criar Unidades de Conservação (UCs) 
nos remanescentes vegetacionais do município, de acordo com SNUC e 
SEUC; 
V. promover a inclusão da Vegetação de Interesse Científico e Paisagístico 
(VICP) do município em Zonas de Uso Restrito (ZUR) e ou Zona de Uso 
Especial (ZUE); 
VI. priorizar as linhas de pesquisa agrícola voltadas para o desenvolvimento 
de sistemas agrosilvipastoris, visando criar alternativas de produção a 
partir de espécies nativas e exóticas na Mata Atlântica; e 
VII. promover a criação de corredores ecológicos entre remanescentes 
vegetacionais através da arborização urbana com essência em espécies 
nativas e com a restauração de Áreas de Preservação Permanentes 
(APPs) degradadas. 
 
 
 
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CAPÍTULO III 
DAS POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS 
SEÇÃO I 
DO SISTEMA AEROVIÁRIO 
Art. 24 Constitui o sistema Aeroviário de Laguna o aeródromo, nas proximidades 
do balneário Praia do Sol, destinado ao tráfego de aeronaves, dotado 
de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves, 
embarque e desembarque de pessoas e cargas. 
§1º. Os aeródromos somente serão licenciados no município mediante 
apresentação dos planos específicos em conformidade com as exigências da 
Portaria n.1.141/GM5, de 08/12/1987 do Ministério da Aeronáutica, suas alterações e 
com esta lei. 
§2º. O Sistema aeroviário requer tratamento específico quanto ao uso e ocupação 
do solo no entorno dos aeródromos, que se refletem na Lei de Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo, bem como na Lei de Parcelamento do Solo Urbano. 
Art. 25 São ações estratégicas da Política Municipal do sistema aeroviário: 
I. Garantir a ocupação nas Zonas de Proteção do aeroporto nos padrões 
exigidos pelo órgão federal competente em regulamento próprio da 
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), Portaria 
1.141, GM5 08.12.1987 e suas alterações, bem como determinações das 
demais autoridades competentes quanto ao: 
a) Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo; 
b) Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos; 
c) Plano de Zona de Proteção de Auxílio à Navegação Aérea; 
d) Plano Básico de Zoneamento de Ruído; e 
e) Plano Específico de Zoneamento de Ruído. 
II. Garantir que não se instalem atividades perigosas ou prejudiciais nas 
Áreas de Aproximação, Áreas de Transição dos Aeródromos e Helipontos 
e demais correlatas, exigindo que os projetos para qualquer tipo de 
implantação ou aproveitamento de propriedades localizadas nessas 
áreas sejam submetidos à autorização do Comando Aéreo Regional – 
COMAR ou demais autoridades competentes. 
III. Colaborar com o Departamento de Aviação Civil (DAC), quandosolicitado, na elaboração dos Planos Específicos de Zoneamento de 
Ruído e incorporação desse zoneamento na legislação municipal. 
IV. Promover a manutenção e melhoria das vias de acesso e melhorar a 
integração dos sistemas de transporte municipal; e 
 
 
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V. Estabelecer políticas de incentivo ao uso aeroviário junto aos demais 
modais existentes; 
SEÇÃO II 
DO SISTEMA FERROVIÁRIO 
Art. 26 O Sistema ferroviário é constituído pela malha ferroviária, equipamentos e 
edificações , assim como as faixas de domínio da Estrada de Ferro Dona 
Teresa Cristina que liga a região carbonífera de Criciúma, entre outros 
municípios às regiões portuárias de Laguna, Imbituba e demais. 
Art. 27 São ações estratégicas da Política municipal do sistema ferroviário: 
I. Reestruturar os serviços de infraestrutura ferroviária municipal, bem como 
políticas e ações visando fortalecer e melhor integrar o sistema com os 
diversos portos e malhas ferroviárias estadual e nacional; e 
II. elaborar e implementar planos, programas, ações, entre outros que 
mitiguem e compensem os efeitos e possíveis conflitos provenientes do 
uso e operação da referida malha ferroviária com as demais atividades, 
usos e ocupações de seu entrono no município. 
SEÇÃO III 
DO SISTEMA HIDROVIÁRIO MARÍTIMO 
Art. 28 O Sistema hidroviário marítimo é constituído pela infraestrutura física de 
mobilidade hidroviária existentes na Bacia Hidrográfica do rio Tubarão e 
complexo lagunar, onde as embarcações fazem o transporte municipal e 
intermunicipal de pessoas e cargas. 
Art. 29 São ações estratégicas da Política municipal do sistema hidroviário 
marítimo: 
I. Infraestruturar novo local para embarque e desembarque com 
estacionamentos, área de acúmulo de veículos, serviços de comércio, 
táxi, ônibus entre outros, na região do Perrixil, com possibilidade de 
interface intermodal; 
II. Promover melhorias no sistema hidroviário de passageiros a curto prazo; e 
III. Realizar a manutenção periódica das estruturas existentes. 
§1º. Para implantação e melhoria do sistema hidroviário será feito estudo para sua 
implementação, melhoria na fiscalização do funcionamento do sistema, 
viabilização de integração entre municípios, participação do Município nas 
decisões e elaboração de normas para a qualificação do transporte lagunar em 
conjunto com os órgãos e entidades governamentais federais e estaduais afins. 
 
 
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§2º. Buscar, no momento de relocação e/ou implantação, da rodoviária ou 
atracação de balsas e transporte hidroviário de passageiros, situá-los próximo ao 
complexo lagunar (espelho d’água), de forma a criar um terminal intermodal entre 
o modal rodoviário e hidroviário. 
SEÇÃO IV 
DO SISTEMA VIÁRIO 
Art. 30 O Sistema Viário é constituído pela infraestrutura física das vias municipais 
(rurais) e urbanas e logradouros que compõem a malha por onde 
circulam os veículos, pessoas e animais. 
Parágrafo Único. O Sistema Viário Municipal é objeto de lei específica, que integrará 
este Plano Diretor, observadas as diretrizes estabelecidas. 
Art. 31 São objetivos da política municipal do sistema viário: 
I. planejar, executar e manter o sistema viário segundo critérios de 
segurança e conforto da população, respeitando o meio ambiente, 
obedecidas as diretrizes de uso e ocupação do solo e do transporte de 
passageiros; 
II. promover a continuidade ao sistema viário por meio de diretrizes 
rodoviárias e de arruamento a serem implantadas e integradas ao 
sistema viário oficial, especialmente nas áreas de urbanização 
incompleta; 
III. promover tratamento urbanístico adequado nas vias, de modo a 
proporcionar a segurança dos cidadãos e a preservação do patrimônio 
histórico, ambiental, cultural, paisagístico, urbanístico e arquitetônico da 
Cidade; 
IV. hierarquizar o sistema viário, de forma a propiciar o melhor deslocamento 
de veículos e pedestres, atendendo as necessidades da população, do 
sistema de transporte coletivo, individual e de bens; 
V. planejar, ordenar e operar a rede viária municipal, priorizando o 
transporte público de passageiros; 
VI. aperfeiçoar e ampliar o sistema de circulação de pedestres e de pessoas 
portadoras de deficiência, propiciando conforto, segurança e facilidade 
nos deslocamentos; e 
VII. garantir o acesso às propriedades e comunidades rurais. 
Art. 32 São ações estratégicas da Política municipal do sistema viário: 
I. melhorar a geometria, substrato e revestimento viário existente em várias 
regiões; 
II. implantar programa de pavimentação dos acessos para as 
comunidades; 
 
 
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III. regulamentar através da Lei do Sistema Viário a faixa de domínio e 
manutenção ao longo das vias municipais; 
IV. elaborar projetos e finalizar a implantação do anel viário de desvio do 
tráfego pesado; 
V. promover melhorias na estruturação da malha viária urbana; 
VI. garantir a continuidade do Programa de Pavimentação das vias nos 
bairros; 
VII. implantar ciclovias e ciclo faixas, como importante meio de transporte no 
município; 
VIII. readequar os projetos em relação as condicionantes físico-ambientais; e 
IX. elaborar estudos, projetos e viabilizar recursos para a implantação de 
pontes. 
SEÇÃO V 
DO SISTEMA DE TRANSPORTE E MOBILIDADE 
Art. 33 A Mobilidade urbana é composta pelo conjunto de políticas de 
transporte e circulação que visam proporcionar acesso amplo e 
democrático ao espaço urbano, garantindo a acessibilidade, equidade, 
segurança e a circulação das pessoas e das mercadorias, orientada 
para a inclusão social. 
Art. 34 São objetivos do Sistema de Mobilidade Urbana: 
I. planejar e executar de forma integrada as questões de transporte, 
trânsito e uso do solo; 
II. priorizar a circulação dos pedestres em relação aos veículos motorizados 
e dos veículos coletivos em relação aos particulares; 
III. regulamentar todos os serviços de transporte do município; 
IV. revitalizar, recuperar e construir passeios, viabilizando e otimizando a 
circulação de pedestres; 
V. permitir integração do transporte com outros municípios; 
VI. implementar políticas de segurança do trânsito municipal; e 
VII. mitigar o conflito entre a circulação de veículos e de pedestres. 
Art. 35 O Sistema de Mobilidade é integrado pelos sistemas viário e de 
transporte, que devem interligar as diversas áreas do Município. 
Art. 36 O Sistema Municipal de Transporte é constituído pelos serviços de 
transportes de passageiros e de cargas, abrigos, estações de embarque 
e desembarque de passageiros e operadores de serviços, submetidos à 
regulamentação específica para sua execução. 
 
 
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Art. 37 São diretrizes específicas da política municipal de transporte: 
I. estabelecimento de critérios de planejamento e operação de forma 
integrada aos sistemas estadual e interestadual, atendendo aos 
interesses e necessidades da população e características locais; 
II. estruturação de medidas reguladoras para o transporte de carga; 
III. definição das principais rotas, os padrões de veículos e os pontos de 
cargae descarga a serem utilizados no abastecimento e na distribuição 
de bens dentro do Município; 
IV. estabelecimento de horários especiais de tráfego de veículos de 
transporte de cargas bem como restrições de tonelagem nos principais 
eixos ou áreas da Cidade; 
V. promoção de meios institucionais adequados para a perfeita harmonia 
no planejamento e gerenciamento dos serviços de transporte de 
passageiros e de cargas no âmbito federal e estadual; 
VI. promoção da atratividade do uso do transporte coletivo de passageiros 
por intermédio de deslocamentos rápidos, seguros, confortáveis e custos 
compatíveis; 
VII. estabelecimento de políticas tarifárias que preservem o equilíbrio 
econômico e social do sistema de transporte; 
VIII. busca da excelência de padrões de qualidade que proporcionem aos 
usuários do sistema de transporte crescente grau de satisfação com o 
serviço; 
IX. racionalização do sistema de transporte e as formas de gerenciamento e 
controle de operação; 
X. adequação da oferta de transportes à demanda, compatibilizando seus 
efeitos indutores com os objetivos e diretrizes de uso e ocupação do solo 
e da circulação viária; 
XI. estruturação das medidas reguladoras para os sistemas autorizados de 
transporte de passageiros; e 
XII. possibilidade da participação da iniciativa privada na operação e 
implantação de infraestrutura do sistema, sob a forma de investimento, 
concessão de serviço público, autorização ou obra. 
Art. 38 São ações estratégicas da Política municipal de transporte: 
I. elaborar e implantar projeto de padronização de passeios e ciclovias nas 
comunidades rurais; 
II. elaborar e implantar projeto de arborização pública e paisagismo 
urbano; 
III. implantar novo terminal de transportes (coletivo municipal e 
intermunicipal); 
 
 
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IV. promover maior abrangência e melhor infraestruturação do sistema de 
transporte coletivo; 
V. elaborar e implantar projeto de Mobilidade Urbana e Padronização de 
Calçadas e Passeios Públicos de acordo com a legislação do Sistema 
Viário Municipal; 
VI. elaborar e implantar projeto de melhoria da sinalização viária (ciclistas, 
pedestres e veículos); e 
VII. realizar campanha de conscientização, sensibilização e educação no 
trânsito à população. 
SEÇÃO VI 
DO SANEAMENTO PÚBLICO 
Art. 39 O Sistema de Saneamento Público, a ser regulamentado em lei 
específica, observados os objetivos e diretrizes propostos, visa a 
qualidade de vida, através de um ambiente salubre, e incorpora os 
seguintes subsistemas e responsabilidades: 
I. abastecimento de água; 
II. esgotamento sanitário; 
III. drenagem pluvial; 
IV. coleta e tratamento de resíduos sólidos. 
Art. 40 O Sistema de Saneamento Público tem como diretrizes: 
I. a sustentabilidade ambiental, econômica e da infraestrutura existente e 
a implantação, com sua máxima produtividade, eficácia e 
racionalidade; 
II. a justiça social, através do resgate da dignidade, da cidadania e da 
salvaguarda dos direitos básicos, considerando-se o contexto 
socioambiental local; e 
III. a universalização, a integralidade, a equidade, a regularidade, a 
continuidade, a eficiência e a qualidade dos serviços do sistema de 
saneamento e seu enquadramento em padrões sanitários adequados. 
Art. 41 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação ao 
abastecimento de água: 
I. garantir a universalização dos serviços e abastecimento de água, de 
maneira ininterrupta e de acordo com os padrões ambientais e de saúde 
pública vigentes; 
II. estabelecer procedimentos, normas e diretrizes para a preservação, 
recuperação e ocupação das áreas onde se encontrem poços que 
abastecem a cidade, bem como o contínuo monitoramento dos 
mananciais; 
 
 
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III. monitorar e controlar as perdas do sistema de abastecimento, a fim de 
reduzi-las; e 
IV. promover campanhas institucionais de informação e conscientização 
para o uso racional da água. 
Art. 42 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação ao 
esgotamento sanitário: 
I. garantir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de 
esgotos, de maneira ininterrupta e de acordo com os padrões ambientais 
e de saúde pública vigentes; 
II. proceder à análise periódica dos esgotos tratados de acordo com os 
padrões e normas vigentes; 
III. implantar o sistema de remoção e tratamento do lodo resultante do 
tratamento dos esgotos e dar destinação e monitoramento adequado 
aos resíduos gerados; 
IV. estabelecer procedimentos preventivos e prescritivos para impedir, 
desestimular e retirar os lançamentos indevidos das águas pluviais na 
rede de esgotos; e 
V. combater permanentemente os vetores que povoam as redes de 
esgoto, de modo a controlar e erradicar a ocorrência de doenças. 
Art. 43 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação à 
drenagem pluvial: 
I. assegurar através de sistemas físicos naturais e construídos, o escoamento 
das águas pluviais em toda a área do município de modo a propiciar 
segurança e conforto aos cidadãos priorizando as áreas sujeitas a 
inundações; 
II. garantir a segurança à margem de curso d’água e outras áreas de fundo 
de vale, onde haja risco de inundações de edificações; 
III. administrar os cursos d’água cujas bacias de contribuição se localizam 
integralmente no Município; 
IV. articular com os Municípios vizinhos a realização de ações de interesse 
comum visando a conservação das bacias de contribuição e os sistemas 
de drenagem; 
V. implantar gestão integrada da infraestrutura de drenagem urbana; e 
VI. criar mecanismos e parâmetros técnicos de macrodrenagem que 
garantam o equilíbrio do ciclo hidrológico nas bacias de contribuição do 
Município, em especial no núcleo urbano, visando evitar pontos de 
alagamento. 
Art. 44 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação à coleta 
e tratamento de resíduos sólidos: 
 
 
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I. garantir a universalização dos serviços de coleta, tratamento e 
disposição dos resíduos, de maneira ininterrupta e de acordo com os 
padrões ambientais e de saúde pública vigentes; 
II. proteger a saúde pública por meio do controle de ambientes insalubres 
derivados de manejo e destinação inadequados de resíduos sólidos; 
III. preservar a qualidade do meio ambiente e recuperar as áreas 
degradadas ou contaminadas, através do gerenciamento eficaz dos 
resíduos sólidos; 
IV. promover a inserção da sociedade nas possibilidades de exploração 
econômica das atividades ligadas a resíduos, visando oportunidades de 
geração de renda e emprego; 
V. criar mecanismos específicos para a redução da geração de resíduos; 
VI. incentivar, através de programas específicos, a implantação de 
reciclagem de resíduos; e 
VII. reconhecer e disciplinar a catação ambulante de materiais recicláveis, 
através de programas específicos. 
Art. 45 São ações estratégicas da Política municipal de saneamento público: 
I. ampliar o sistema de abastecimento público de água; 
II. elaborar e implantar sistema de coleta e tratamento de esgoto; 
III. elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico; 
IV. elaborar e implantar Plano de Macrodrenagem Municipal; 
V. priorizar Planos, Programa, Projetos e Ações especiais de prevenção e 
implantação de drenagens devido a topografia municipale da 
microrregião; 
VI. elaborar e implantar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; e 
VII. elaborar e implantar programa de coleta seletiva do lixo. 
SEÇÃO VII 
DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
Art. 46 A Iluminação Pública visa conferir conforto e segurança à população, 
assegurando adequada iluminação noturna nas vias, calçadas e 
logradouros públicos, adotando medidas de gestão visando a 
conservação e eficiência energética, redução do consumo e o uso 
racional de energia, fomentando a cogeração, minimização dos 
impactos ambientais com estímulo a fontes renováveis. 
Art. 47 Constituem objetivos para a iluminação pública: 
I. buscar formas alternativas de energia, para alimentação do sistema de 
iluminação pública; 
 
 
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II. promover campanhas educativas visando o respeito às instalações 
referentes à iluminação pública e a redução de consumo evitando-se o 
desperdício; 
III. conceder o direito de uso do solo, subsolo ou do espaço aéreo do 
Município, em regime oneroso, na forma estabelecida em lei específica; 
IV. modernizar com maior eficiência a rede de iluminação pública, com 
programa municipal de gerenciamento da rede; 
V. reciclar lâmpadas e materiais nocivos ao meio ambiente utilizados no 
sistema de iluminação pública; 
VI. racionalizar a iluminação em próprios municipais e edifícios públicos; e 
VII. ampliar a cobertura de atendimento na Cidade, buscando a eliminação 
de ruas sem iluminação pública. 
Art. 48 Constitui ação para a iluminação pública: 
I. ampliar iluminação pública, em especial no interior (área rural); 
II. ampliar a rede de iluminação pública urbana; e 
III. melhorar a eficiência de iluminação da rede pública municipal, assim 
como diminuir o consumo das mesmas. 
SEÇÃO VIII 
DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 
Art. 49 Constituem objetivos e diretrizes da política de comunicação: 
I. fixar estratégias para acompanhamento da evolução tecnológica dos 
sistemas de comunicações e telemática em nível municipal e regional, 
estimulando a participação e controle compartilhado entre os setores 
público e privado e a sociedade; 
II. atuar junto às empresas concessionárias visando promover a 
disponibilização dos sistemas de telefonia e de transmissão de dados e 
imagens, integrando-os com centros urbanos regionais, nacionais e 
internacionais; e 
III. proporcionar os sistemas de telecomunicações e telemática em 
infraestrutura de suporte, visando a atração de novos investimentos e 
empreendimentos urbanos e rurais. 
Art. 50 São ações estratégicas da Política de comunicação: 
I. promover a melhorias e expansão permanente dos meios de 
comunicação em todo município; e 
II. promover a manutenção no atendimento do sistema de correios. 
 
 
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SEÇÃO IX 
DO SERVIÇO FUNERÁRIO 
Art. 51 O serviço funerário tem caráter público e essencial, podendo ser 
delegado à iniciativa privada, e reger-se-á por lei específica. 
Parágrafo Único. O serviço público de competência do Município de Laguna, 
relativo ao sepultamento de corpos humanos sem vida, é disciplinado 
precipuamente pela circunstância fática da ocorrência do evento, determinado 
pelo local do óbito. 
Art. 52 O serviço funerário atentará à regularidade, continuidade, generalidade, 
atualidade, eficiência e segurança na sua prestação, além da cortesia 
na relação com os familiares da pessoa falecida, tendo como diretrizes: 
I. descentralizar e ampliar a prestação do serviço à comunidade; 
II. controlar e monitorar os serviços prestados pela iniciativa privada; e 
III. ampliar e melhorar a prestação de serviços de cemitério municipal. 
Art. 53 Serão elaborados estudos geotectônicos e o monitoramento para 
melhoria da infraestrutura do cemitério municipal, bem como, estudos 
para implantação de nova área para expandir os serviços funerários. 
SEÇÃO X 
DA SEGURANÇA PÚBLICA 
Art. 54 A política municipal de segurança pública tem como fundamento 
desenvolver e implantar medidas que promovam a proteção do 
cidadão, articulando e integrando os organismos governamentais e a 
sociedade, para organizar e ampliar a capacidade de defesa da 
comunidade e dos próprios municipais, com os seguintes objetivos: 
I. potencializar as ações e os resultados de segurança pública mediante a 
articulação com as instâncias públicas federal e estadual e com a 
sociedade organizada; e 
II. articular as instâncias responsáveis pela proteção da população, dos 
bens, dos serviços e dos próprios do Município. 
Art. 55 São diretrizes gerais da política municipal de segurança: 
I. realização de parceria e a corresponsabilidade da sociedade com o 
poder público nas ações de segurança pública, defesa comunitária e 
proteção do cidadão; 
II. promoção da educação e a prevenção na área de segurança pública; 
III. intervenção em caráter preventivo e prescritivo nos ambientes e 
situações potencialmente geradores de transtornos sociais; 
 
 
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IV. articulação e parcerias conjuntas entre as várias esferas públicas em nível 
federal, estadual e municipal e a sociedade civil organizada; sobretudo 
quanto ao corpo de bombeiros, defesa civil, capitania dos portos, e 
polícias civil e militar. 
V. manutenção do quadro efetivo adequado para a manutenção da 
segurança dos próprios públicos; e 
VI. integração programaticamente aos sistemas estadual e federal de 
segurança pública, suprindo pessoal, estrutura, tecnologia e informação 
necessários ao bom desempenho de suas atribuições definidas em 
convênio. 
Art. 56 São ações da política da segurança pública: 
I. ampliar o efetivo da polícia militar; e 
II. ampliar e efetivar as rondas noturnas nas comunidades; 
SEÇÃO XI 
DO ABASTECIMENTO ALIMENTAR 
Art. 57 A política municipal do abastecimento alimentar tem como objetivo 
geral a promoção da segurança alimentar à população, especialmente 
àqueles em situação de risco social, melhorando o seu padrão nutricional 
e facilitando o acesso a produtos alimentícios básicos de qualidade e 
com baixo custo. 
Art. 58 São diretrizes da política municipal do abastecimento: 
I. consolidação da rede social de abastecimento; 
II. promoção da educação alimentar que vise a forma correta e mais 
econômica de assegurar uma alimentação saudável; 
III. Apoio a iniciativas na produção, distribuição e comercialização de 
alimentos; 
IV. incentivo da produção de hortaliças, grãos e plantas medicinais em 
imóveis públicos e privados; 
V. promoção de ações de combate à fome; e 
VI. viabilização de alimentação em situações emergenciais e de 
calamidade; 
VII. promover ações para a diversificação dos produtos e serviços 
comercializados em especial os gastronômicos em períodos de veraneio. 
 
 
 
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TÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL 
CAPÍTULO I 
DAS DEFINIÇÕES 
Art. 59 A organização territorial é a expressão espacial das políticas públicas 
urbanas e setoriais, com o objetivo de alcançar o desenvolvimento 
equilibrado do município, consistindo na organização e controle do uso e 
ocupação do solo no território municipal, de modo a evitar e corrigir asdistorções do processo de desenvolvimento urbano e seus efeitos 
negativos sobre o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e 
social e a qualidade de vida da população. 
§1º. A organização territorial abrange todo o território municipal, envolvendo áreas 
urbanas e áreas rurais. 
§2º. A lei específica de uso e ocupação do solo complementa o disposto neste 
título. 
Art. 60 Constituem objetivos gerais da organização territorial: 
I. definir o perímetro urbano; 
II. organizar o controle do uso e ocupação do solo nas áreas urbanas; 
III. definir áreas especiais que, pelos seus atributos, são adequadas à 
implementação de determinados programas de interesse público ou 
necessitam de programas especiais de manejo e proteção; 
IV. definir diretrizes viárias; 
V. qualificar os usos que se pretendem induzir ou restringir em cada área da 
cidade; 
VI. promover o adensamento compatível com a infraestrutura em regiões de 
baixa densidade e/ou com presença de áreas vazias ou subutilizadas; 
VII. preservar, recuperar e sustentar as regiões de interesse histórico, 
paisagístico, cultural e ambiental; 
VIII. urbanizar e qualificar a infraestrutura e habitabilidade nas áreas de 
ocupação precária; 
IX. combater e evitar a poluição e a degradação ambiental; e 
X. integrar e compatibilizar o uso e a ocupação do solo entre a área 
urbana e a área rural do Município. 
 
 
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CAPÍTULO II 
DO PERÍMETRO URBANO 
Art. 61 O perímetro urbano do Município e as áreas de urbanização específica 
serão definidos em lei específica. 
CAPÍTULO III 
DA PAISAGEM URBANA 
Art. 62 A Paisagem Urbana é patrimônio visual de uso comum da população 
que requer ordenação, distribuição, conservação e preservação, com o 
objetivo de evitar a poluição visual e de contribuir para a melhoria da 
qualidade de vida no meio urbano. 
Art. 63 É obrigatória a recuperação de áreas degradadas ou que venham a se 
caracterizar como áreas degradadas sendo responsabilizados os seus 
autores e ou proprietários. 
Art. 64 Caberá aos cidadãos do município, e em especial aos órgãos e 
entidades da administração municipal, zelar pela qualidade da 
paisagem urbana, promovendo as medidas adequadas para a: 
I. disciplina e controle da poluição visual e sonora, dos recursos hídricos, do 
solo e do ar que possam afetar a paisagem urbana; 
II. ordenação da publicidade ao ar livre; 
III. ordenação do mobiliário urbano; 
IV. manutenção de condições de acessibilidade e visibilidade das áreas 
verdes; 
V. recuperação de áreas degradadas; e 
VI. conservação e preservação de sítios significativos. 
Art. 65 O Poder Público Municipal, no rol de suas atribuições constitucionais, 
estabelecerá as ações e medidas reparadoras para a recuperação de 
áreas degradadas, bem como, os prazos para a sua execução, 
exercendo, também, a fiscalização do seu cumprimento. 
 
 
 
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CAPÍTULO IV 
DO PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO, HISTÓRICO, CULTURAL E 
ARQUEOLÓGICO 
Art. 66 São objetivos gerais da política do patrimônio paisagístico, histórico, 
cultural e arqueológico: 
I. coordenar, integrar e executar as políticas de pesquisa, sistematização e 
salvaguarda do patrimônio paisagístico, histórico, cultural e 
arqueológico; 
II. elaborar, definir e executar a política pública de conservação do 
patrimônio paisagístico, histórico, cultural e arqueológico; 
III. mapear, identificar e registrar os suportes adequados, os bens culturais 
tangíveis e intangíveis do Município; 
IV. fomentar parcerias que visem ao desenvolvimento de técnicas, métodos 
e pesquisas que impactem positivamente a conservação do patrimônio 
paisagístico, histórico, cultural e arqueológico; 
V. fomentar parcerias que visem à inversão de recursos na recuperação, 
utilização e disponibilização pública de bens do patrimônio paisagístico, 
histórico, cultural e arqueológico caros à memória social urbana do 
Município; 
VI. fomentar as pesquisas e estudos que aprimorem o alcance e a 
efetividade dos suportes legais de registro e salvaguarda dos bens do 
patrimônio paisagístico, histórico, cultural e arqueológico, especialmente 
o instrumento jurídico do tombamento; 
VII. incrementar as publicações relativas à memória e ao patrimônio 
paisagístico, histórico, cultural e arqueológico do Município; 
VIII. VIII. fortalecer e criar a legislação municipal específica de conservação e 
salvaguarda dos bens do patrimônio paisagístico, histórico, cultural e 
arqueológico; e 
IX. georreferenciar as informações pertinentes à política de patrimônio 
paisagístico, histórico, cultural e arqueológico, especialmente localização 
de bens de valor histórico, projeção de áreas envoltórias, bens em 
estudos de tombamento e projeção de respectivas áreas envoltórias, 
áreas ou bens de interesse cultural passíveis de tombamento ou de 
qualquer outra forma de salvaguarda, situação de conservação dos 
imóveis tombados ou relacionados para o tombamento. 
Art. 67 São ações da política do patrimônio paisagístico, histórico, cultural e 
arqueológico: 
I. proteger as nascentes; 
II. diminuir os focos de poluição com destinação adequada do esgoto; 
 
 
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III. proteger e adequar às fontes de captação de água; 
IV. efetuar limpeza dos rios; 
V. estabelecer juntamente com o órgão federal competente, a área de 
entorno da poligonal de tombamento do Centro Histórico de Laguna; 
VI. Promover projetos e programas especiais para apoio e valorização do 
patrimônio imaterial existente; e 
VII. Viabilizar mecanismos que valorizem a paisagem natural e urbana em 
Laguna, em especial na Zona do Centro Histórico (ZCH). 
CAPÍTULO V 
DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL 
Art. 68 O Macrozoneamento fixa as regras fundamentais de ordenamento do 
território e tem como objetivo definir diretrizes para a utilização dos 
instrumentos de ordenação territorial e de zoneamento de uso e 
ocupação e de parcelamento do solo. 
Art. 69 A Política de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo tem por finalidade 
precípua a ocupação, uso e transformação do território do município 
com vistas a propiciar a satisfação das demandas econômicas, sociais e 
ambientais de modo sustentável e equilibrado. 
Art. 70 Os objetivos da política de uso, ocupação e parcelamento do solo são: 
I. evitar a expansão desordenada das áreas urbanas através da ocupação 
preferencial dos vazios urbanos; 
II. orientar os investimentos de acordo com a demanda da população 
local e do desenvolvimento das atividades econômicas; 
III. ordenar e controlar as formas de ocupação de acordo com o equilíbrio 
socioambiental; 
IV. estabelecer índices urbanísticos adequados ao equilíbrio socioambiental; 
V. implementar legislação específica para condomínios; e 
VI. garantir a permanência das comunidades tradicionais por meio dos 
mecanismos de regularização fundiária. 
Art. 71 São ações estratégicas prioritárias da política de uso, ocupação e 
parcelamento do solo: 
I. regulamentar o uso e ocupação do solo urbano e municipal; 
II. promover a fiscalização quanto à implantação de loteamentos no 
município; 
III. promover a regularização da nomenclatura das vias em alguns bairros; 
 
 
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IV. realizar estudos sobre a necessidade de transformação de algumas 
localidades em áreas urbanas, bem como desenvolver seus perímetros e 
parâmetros urbanísticos; 
V. realizar estudos e escolha de áreas estratégicas e destiná-las como áreas 
de interesse público, em especial no centro da cidade; e 
VI. incentivar o uso de vazios urbanos. 
Art. 72 Consideram-se Macrozonas: 
I. Macrozona Urbana; e 
II. Macrozona Municipal. 
Art. 73 A Macrozona Urbana (MZU), desdobra-se nas seguintes Áreas, Setores e 
Zonas: 
I. Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG); 
II. Área de Preservação Permanente (APP); 
III. Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR); 
IV. Setor do Farol (SEF); 
V. Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1); 
VI. Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2); 
VII. Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3); 
VIII. Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4); 
IX. Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS); 
X. Zona do Centro Histórico (ZCH); 
XI. Zona Especial de Acesso (ZEA); 
XII. Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM); 
XIII. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS); 
XIV. Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT); 
XV. Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB); 
XVI. Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB); 
XVII. Zona Especial da Tereza (ZET); 
XVIII. Zona Especial Sambaquis (ZES); 
XIX. Zona Especial de Ypuã (ZEY); 
XX. Zona do Farol (ZF); 
XXI. Zona Industrial (ZI); 
XXII. Zona Mista (ZM); 
XXIII. Zona de Preservação Ambiental do Morro da Glória (ZPAM1); 
 
 
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XXIV. Zona de Preservação Ambiental do Morro do Gravatá (ZPAM2); 
XXV. Zona de Preservação do Manancial (ZPM); 
XXVI. Zona do Porto de Laguna (ZPL); 
XXVII. Zona Residencial 1 (ZR1); 
XXVIII. Zona Residencial 2 (ZR2); 
XXIX. Zona Residencial 3 (ZR3); 
XXX. Zona Residencial 4 (ZR4); 
XXXI. Zona Residencial 5 (ZR5); 
XXXII. Zona Residencial 6 (ZR6); 
XXXIII. Zona Residencial 7 (ZR7); 
XXXIV. Zona Residencial 8 (ZR8); e 
XXXV. Zona Rural (ZRU). 
Art. 74 A Macrozona Municipal desdobra-se nas seguintes Macrozonas: 
I. Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS); 
II. Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM); 
III. Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA); 
IV. Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR); 
V. Macrozona Urbana (MZU); 
VI. Macrozona Rural 1 (MZRU1) – Planícies; 
VII. Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros; e 
VIII. Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis. 
CAPÍTULO VI 
DO ZONEAMENTO URBANO 
Art. 75 As compartimentações da zona urbana, de acordo com o suporte 
natural, infraestrutura, densidade, uso e ocupação do solo, serão objeto 
da Lei de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, observados os 
objetivos e diretrizes estabelecidos em lei específica. 
 
 
 
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CAPÍTULO VII 
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO 
Art. 76 O território do Município será ordenado por meio de parcelamento, a ser 
regulamentado em lei própria, para atender as funções econômicas e 
sociais da Propriedade e Cidade, compatibilizando desenvolvimento 
urbano, condições ambientais e saneamento. 
Parágrafo Único. A lei de Parcelamento do Solo deverá estar compatibilizada com o 
estabelecido neste Plano Diretor Municipal (PDM). 
Art. 77 Deverá ter prévia licença o parcelamento do solo: 
I. para fins urbanos ou de urbanização; 
II. para a formação de chácaras de lazer; 
III. para a formação de núcleos residenciais, mesmo que mantidos sob a 
forma de condomínio; 
IV. para a criação de áreas comerciais, institucionais e de lazer; 
V. para a criação de áreas industriais, de núcleo ou de distritos industriais; 
VI. para a exploração extrativista; 
VII. nas áreas onde existam florestas que sirvam para uma das seguintes 
finalidades: 
a) conservar o regime das águas e proteger mananciais; 
b) evitar a erosão das terras pela ação dos agentes naturais; 
c) assegurar condições de salubridade pública; e 
d) proteger sítios que, por sua importância e beleza, mereçam ser 
conservados. 
VIII. VIII. para outros fins que não dependam de autorização exclusiva da 
União ou do Estado. 
Art. 78 O parcelamento do solo poderá ser feito mediante loteamento, 
desmembramento, desdobro de lote e remembramento, cujas definições 
estão em lei específica. 
TÍTULO IV 
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL 
Art. 79 Para ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da Cidade e 
da Propriedade urbana, e para o planejamento, controle, gestão e 
promoção do desenvolvimento urbano e ambiental, o Município de 
 
 
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Laguna adotará, dentre outros, os instrumentos previstos no Art. 4º da Lei 
Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade. 
Parágrafo Único. Os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade regem-se pela 
legislação que lhes é própria, observado o disposto neste Plano Diretor Municipal 
(PDM). 
CAPÍTULO I 
DOS INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS E DE PLANEJAMENTO 
Art. 80 São instrumentos orçamentários e de planejamento, sem prejuízo de 
outros previstos na legislação municipal, estadual ou federal: 
I. plano plurianual; 
II. lei de diretrizes orçamentárias; e 
III. lei orçamentária anual. 
§1º. O Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual deverão 
incorporar as políticas, macrodiretrizes, programas, projetos e as ações estratégicas 
contidas neste Plano Diretor Municipal, instrumento básico do processo de 
planejamento municipal. 
§2º. As políticas, macrodiretrizes, programas, projetos e ações referidas no parágrafo 
anterior estão contidas no volume F3 – PROPOSTAS do processo de elaboração 
deste Plano Diretor Municipal e Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões, sendo 
ambas as partes integrantes desta Lei. 
§3º. As prioridades Alta, Média e Baixa estabelecidas na coluna de Prioridades do 
Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões representam respectivamente, de 01 (um) 
a 03 (três) anos, de 04 (quatro) a 06 (seis) anos, e de 07 (sete) até 10 (dez) anos para 
começarem a ser realizadas pelas ações do poder público municipal. 
§4º. A coluna de Investimentos do Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões possui 
valores estimados e orientativos, sendo portanto necessário sua atualização e 
adequações necessárias, segundo a realidade econômica do município no ato e 
época de sua implementação. 
SEÇÃO I 
DO PLANO PLURIANUAL 
Art. 81 O Plano Plurianual é o principal instrumento de planejamento das ações 
do Município, tanto para garantir a manutenção dos investimentos 
públicos em áreas sociais quanto para estabelecer os programas, valores 
e metas. 
Art. 82 O Poder Executivo deverá atender as seguintes diretrizes: 
 
 
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I. deverão ser compatibilizadas as atividades do planejamento municipal 
com as diretrizes do Plano Diretor Municipal e com a execução 
orçamentária, anual e Plurianual; e 
II. o Plano Plurianual deverá ter abrangência de todo o território e sobre 
todas as matérias de competência municipal. 
SEÇÃO II 
DAS DIRETRIZESORÇAMENTÁRIAS E DO ORÇAMENTO ANUAL 
Art. 83 A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades 
da Administração Pública Municipal, incluindo as Despesas de Capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da Lei 
Orçamentária Anual e alterações na legislação tributária. 
Parágrafo Único. Todas as ações da Administração Municipal deverão ser 
disciplinadas e registradas nas leis orçamentárias do Município, inclusive as oriundas 
de parcerias com outros entes federados, da Administração Direta ou Indireta, para 
obtenção de recursos. 
Art. 84 A Lei Orçamentária Anual assegurará investimentos prioritários em 
programas de educação, saúde, habitação, saneamento básico e 
proteção ao meio ambiente. 
CAPÍTULO II 
DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS E POLÍTICOS 
Art. 85 Para os fins deste Plano Diretor Municipal, poderão ser utilizados os 
seguintes instrumentos jurídicos e políticos dentro do perímetro urbano 
municipal, conforme aspectos estabelecidos pela Lei Federal n.º 
10.257/2001, sem prejuízo de outros, devendo os mesmos ser 
regulamentados por lei específica: 
I. Urbanização específica; 
II. Concessão de direito real de uso; 
III. Concessão de uso especial para fins de moradia; 
IV. Da outorga onerosa do direito de construir; 
V. Da transferência do direito de construir; 
VI. Do direito de preempção; 
VII. Do direito de superfície; 
VIII. Das operações urbanas consorciadas; 
IX. Do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; 
 
 
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X. Da desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública; 
XI. Do consórcio imobiliário; 
XII. Do tombamento; 
XIII. Instituição de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); 
XIV. Legitimação de posse; e 
XV. Demarcação Urbanística. 
SEÇÃO I 
URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA 
Art. 86 Lei específica poderá autorizar a aprovação, por ato próprio, de 
parcelamento destinado a urbanização específica, desde que 
localizados nas macrozonas pertinentes. 
§1º. Entende-se pela transformação de área urbana para área de urbanização 
específica, os parcelamentos já consolidados e caracterizados como tal pelo órgão 
municipal competente. 
§2º. É necessário o processo de georreferenciamento e mapeamento, 
levantamento fotográfico, formulação, saídas de campo e oficinas de trabalho, 
exceto para áreas de interesse social. 
§3º. Os parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo de cada área de 
urbanização específica serão definidos em lei específica municipal. 
Art. 87 A regularização dos parcelamentos objeto de Urbanização Específica 
deverá ser precedida de Plano de Urbanização Específica. 
§1º. O Plano de Urbanização Específica, deverá atender as diretrizes do órgão 
público competente e garantir as seguintes condições urbanísticas mínimas: 
I. abastecimento de água potável; 
II. coleta, tratamento e destinação de esgoto; 
III. drenagem de águas pluviais e estabilização dos leitos carroçáveis; 
IV. rede e distribuição de energia elétrica e iluminação pública; e 
V. abertura de vias e colocação de guias e sarjetas em conformidade com 
as condições estabelecidas na Lei de Mobilidade Urbana. 
§2º. O Plano de Urbanização Específica a ser submetido à análise e à aprovação do 
órgão público competente deverá definir os projetos executivos a serem 
elaborados, especificando as obras e os serviços a serem executados pelo 
empreendedor com seus respectivos custos e prazos de execução. 
§3º. Caberá ao empreendedor, o cumprimento de todas as exigências técnicas e 
jurídicas requeridas para a aprovação do Plano de Urbanização Específica e a 
execução das obras necessárias à regularização do empreendimento, estando 
 
 
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sujeito às penalidades previstas na Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 
e demais alterações, em especial dada pela Lei Federal nº 9.785, de 29 de janeiro 
de 1999. 
Art. 88 Aprovado o Plano de Urbanização Específica, a Prefeitura Municipal 
expedirá a licença para execução das obras e serviços. 
Art. 89 Após o cumprimento das exigências estabelecidas, a Prefeitura Municipal 
expedirá o Decreto de Regularização, que possibilitará o registro junto ao 
Cartório de Registro de Imóveis. 
Parágrafo Único. A regularização dos parcelamentos irregulares não implica no 
reconhecimento, pelo Poder Executivo Municipal, de quaisquer obrigações 
assumidas pelo parcelador junto aos adquirentes dos lotes. 
SEÇÃO II 
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO 
Art. 90 Lei específica poderá autorizar a concessão do direito real de uso para 
processos de regularização fundiária de ocupações indevidas em imóveis 
públicos. 
§1º. A concessão do direito real de uso de imóveis públicos poderá ser contratada 
coletivamente nos casos de programas habitacionais de interesse social, 
desenvolvidos pelo Poder Público. 
§2º. A lei deverá prever os requisitos para aplicação da concessão do direito real de 
uso bem como o prazo para outorga do titulo definitivo. 
SEÇÃO III 
CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA 
Art. 91 Lei específica poderá autorizar a outorga àquele que residia em área 
urbana, de propriedade pública, por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e 
sem oposição, título de concessão de uso especial para fins de moradia, 
em relação à referida área ou edificação, desde que não seja 
proprietário ou concessionário de outro imóvel urbano ou rural. 
§1º. A lei deverá prever os requisitos para a concessão de uso especial para fins de 
moradia, facultado ao Poder Público assegurar o exercício do direito de concessão 
de uso especial para fins de moradia, individual ou coletivamente, em local 
diferente daquele que gerou esse direito, na hipótese de ocupação do imóvel: 
I. localizado em área de risco, cuja condição não possa ser equacionada 
e resolvida por obras e outras intervenções; 
II. bem de uso comum do povo; 
III. localizado em área destinada a projeto de urbanização; 
 
 
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IV. de comprovado interesse da defesa nacional, da preservação ambiental 
e da proteção dos ecossistemas naturais; e 
V. reservado à construção de represas e obras congêneres. 
§2º. Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, o Poder Público 
recuperará o domínio pleno do imóvel. 
SEÇÃO IV 
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR 
Art. 92 Lei específica poderá autorizar a outorga onerosa do direito de construir, 
também denominada solo criado, a ser emitida pelo Município, a fim de 
possibilitar a edificação acima dos índices urbanísticos básicos 
estabelecidos de coeficiente de aproveitamento, número de pavimentos 
ou alteração de uso, e porte, mediante contrapartida financeira do setor 
privado, em áreas dotadas de infraestrutura. 
Art. 93 A outorga onerosa do direito de construir será regulamentada em lei, que 
determinará as zonas onde poderá ser exercida, as fórmulas de cálculo, 
a contrapartida, as condições relativas à sua aplicação, os limites 
máximos de coeficiente de aproveitamento, número de pavimentos, 
alteração de uso e porte, de acordo com a compartimentação das 
macrozonas, e a infraestrutura implantada, sendo que os seus recursos 
serão aplicados para as seguintes finalidades: 
I. execução de programas e projetos habitacionais de interesse social e 
regularização fundiária; 
II. promoção, proteção e preservaçãodo patrimônio histórico, cultural, 
natural e ambiental; 
III. ordenamento e direcionamento da ocupação urbana; 
IV. criação de espaços de uso público de lazer e áreas verdes; e 
V. implantação de equipamentos urbanos e comunitários. 
SEÇÃO V 
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR 
Art. 94 Lei específica poderá autorizar a transferência do direito de construir, 
também denominada transferência de potencial construtivo, a ser 
expedida pelo Município ao proprietário do imóvel urbano, ou alienar 
mediante escritura pública, o potencial construtivo de determinado lote, 
para as seguintes finalidades: 
I. promoção, proteção e preservação do patrimônio histórico cultural, 
natural e ambiental; 
 
 
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II. programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas 
por população de baixa renda e habitação de interesse social; 
III. implantação de equipamentos urbanos e comunitários, e espaços de uso 
público; 
IV. melhoramentos do sistema viário básico; e 
V. proteção e preservação de mananciais. 
§1º. A transferência do direito de construir também poderá ser dada ao proprietário 
de um imóvel impedido de utilizar plenamente o potencial construtivo definido na 
Lei de Zoneamento Uso e Ocupação do Solo, por limitações relativas à preservação 
do patrimônio ambiental ou cultural. 
§2º. O mesmo benefício poderá ser concedido ao proprietário que doar ao 
Município o seu imóvel, ou parte dele, para os para os fins previstos nos incisos I a V 
do "caput" deste artigo. 
Art. 95 A transferência do direito de construir será regulamentada em lei 
específica, que determinará, dentre outras, as condições de aplicação 
do instrumento, os casos passíveis de renovação de potencial e as 
condições de averbação em registro de imóveis. 
SEÇÃO VI 
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO 
Art. 96 O Município, por meio do direito de preempção, terá a preferência para 
aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre 
particulares e o Poder Público dele necessite para: 
I. regularização fundiária; 
II. execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; 
III. constituição de reserva fundiária; 
IV. ordenamento e direcionamento da ocupação urbana; 
V. implantação de equipamentos urbanos e comunitários; 
VI. criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; 
VII. criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de 
interesse ambiental; e 
VIII. proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. 
Art. 97 As áreas em que incidirão o direito de preempção serão delimitadas em 
legislação específica, que, dentre outros, também fixará seus prazos de 
vigências e as finalidades para as quais os imóveis se destinarão. 
 
 
 
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SEÇÃO VII 
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE 
Art. 98 Lei específica poderá autorizar o Município a receber ou conceder 
diretamente ou por meio de suas empresas ou autarquias, o direito de 
superfície de terreno, por tempo determinado ou indeterminado, 
mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis. 
§1º. O direito de superfície poderá abranger o direito de utilizar o solo, o subsolo ou 
o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, 
atendida a legislação urbanística. 
§2º. A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa. 
SEÇÃO VIII 
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS 
Art. 99 O Município poderá constituir operações urbanas consorciadas, 
compostas de conjuntos de intervenções e medidas coordenadas, com 
a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e 
investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área 
transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização 
ambiental, notadamente ampliando os espaços públicos, organizando o 
sistema de transporte coletivo, implantando programas de melhorias de 
infraestrutura, sistema viário e de habitações de interesse social. 
Parágrafo Único. Cada operação urbana consorciada será criada por lei 
específica, que poderá prever a emissão pelo Município de quantidade 
determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão 
alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras e serviços 
necessários à própria operação, se o caso, e deverá prever medidas a serem 
adotadas, além de, no mínimo: 
I. definição da área de abrangência e do perímetro da área da 
intervenção; 
II. finalidade da operação proposta; 
III. programas básicos de ocupação da área e de intervenções previstas; 
IV. estudo prévio de impacto de vizinhança; 
V. programa de atendimento econômico e social para a população 
diretamente afetada pela operação; 
VI. contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e 
investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos; e 
VII. forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com 
representação da sociedade civil. 
 
 
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Art. 100 A operação urbana consorciada pode ser proposta pelo Poder Público, 
ou por qualquer cidadão ou entidade que nela tenha interesse. 
§1º. No caso de operação urbana consorciada de iniciativa da municipalidade, o 
Poder Público, poderá, mediante chamamento em edital, definir a proposta que 
melhor atenda ao interesse público. 
§2º. No caso de operação urbana consorciada proposta pela comunidade, o 
interesse público da operação será avaliado a atestado pelo Poder Público, ouvido 
o órgão colegiado municipal de política urbana. 
Art. 101 Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal como contrapartida em 
operações urbanas consorciadas, serão aplicados exclusivamente em 
programa de intervenções, a ser definido na lei de criação da respectiva 
operação. 
SEÇÃO IX 
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS 
Art. 102 Nos termos fixados em lei específica, o Município poderá exigir do 
proprietário o adequado aproveitamento, por meio de parcelamento, 
edificação ou utilização, de imóvel que não estiver cumprindo com sua 
função social, assim considerado aquele que: 
I. estiver integralmente vazio ou estiver ocupado com coeficiente de 
aproveitamento inferior a 10% do coeficiente básico definido para a 
respectiva zona; 
II. estiver, mesmo edificado, abandonado há mais dois anos, sem que 
tenha havido nesse período tentativa de venda, locação, cessão ou 
outra forma de dar uso social à propriedade. 
Parágrafo Único. Excetuam-se da compulsoriedade de aproveitamento: 
I imóveis integrantes das Áreas de Proteção Ambiental; 
II áreas de Parques de Conservação, de Lazer e Lineares, de Bosques de 
Lazer e de Conservação, de Reservas Biológicas e as Unidades de 
Conservação Específicas; 
III imóveis com Bosques Nativos Relevantes, onde o índice de cobertura 
florestal seja igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) da área do 
imóvel; e 
IV imóveis com Áreas de Preservação Permanente, conforme o 
estabelecido no Código Florestal Brasileiro, onde o índice de 
comprometimento dessas áreas seja igual ou superior a 50% (cinquenta 
por cento) da área do imóvel. 
Art. 103 O Município, nos termos definidos em lei, promoverá a notificação dos 
proprietários, intimando-os a dar o aproveitamento adequado para os 
 
 
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respectivos imóveis, determinando as condições e prazos para 
implementação da referida obrigação. 
Art. 104 Em caso de descumprimento das condições e prazos delimitados na 
notificação, o Município procederá à aplicação do IPTU Progressivo no 
Tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos 
consecutivos, conforme estipulação em lei própria. 
SEÇÃO X 
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA 
PÚBLICA 
Art. 105 O município poderá, nos termos de lei específica, proceder à 
desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública, 
se, decorridos cinco anos de cobrança do Imposto Predial e Territorial 
Urbano (IPTU) progressivo no tempo, o proprietário não tenha cumprido a 
obrigação de parcelamento, edificação ou utilização. 
SEÇÃO XI 
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO 
Art. 106 Lei específica poderá instituir o consórcio imobiliário, como forma de 
viabilização de planos de urbanização ou edificação, por meio do qual o 
proprietário transfere ao Município seu imóvel e, após a realização das 
obras, recebe como pagamento, unidades imobiliárias devidamente 
urbanizadas ou edificadas. 
Art. 107 O proprietário de imóvel sujeito à compulsoriedade poderá, nos termos 
da lei, propor ao Poder Público a instituição de consórcio imobiliário. 
Art. 108 O consórcio imobiliário poderá, obedecidos aos requisitos e formas da lei, 
ser instituído em áreas dentro do perímetro urbano destinadas a: 
I. proporcionar lotes para realocação de população residente em áreas 
de risco; 
II. proporcionar lotes para habitação social; 
III. proporcionar área para implantação de equipamentos comunitários ou 
área de lazer; e 
IV. assegurar a preservação de áreas verdes significativas. 
 
 
 
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SEÇÃO XII 
DO TOMBAMENTO 
Art. 109 Lei específica disporá sobre o tombamento de bens públicos ou privados 
de caráter histórico, artístico, paisagístico, arqueológico, turístico, cultural 
ou científico, de reconhecido valor para a preservação da identidade e 
da paisagem local. 
SEÇÃO XIII 
INSTITUIÇÃO DE ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) 
Art. 110 Lei específica disporá sobre a instituição de Zonas Especiais de Interesse 
Social (ZEIS) ou Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) no município. 
Parágrafo Único. ZEIS ou AEIS são instrumentos urbanísticos que definem regras para 
o uso e a ocupação do solo no município com as seguintes características básicas: 
I. estabelecem áreas destinadas para construção de moradia popular e 
Habitações de Interesse Social (HIS); 
II. constitui uma categoria de zoneamento; 
III. permite o estabelecimento de um padrão urbanístico próprio e 
diferenciado para determinadas áreas da cidade. 
SEÇÃO XIV 
LEGITIMAÇÃO DE POSSE 
Art. 111 Legitimação de posse consiste em instrumento da Regularização 
Fundiária, prevista na Lei Federal 11.977/2009, com o objetivo de dar a 
proteção às posses de pessoas de baixa renda que moram em 
ocupações urbanas informais. 
Art. 112 Requer as seguintes exigências: 
I. Ocupação deve atender às exigências de usucapião especial urbano ou 
concessão de uso especial para fins de moradia; ou 
II. A área deve ser uma ZEIS, AEIS ou área pública declarada de interesse 
para regularização fundiária; 
III. Finalidade da ocupação deve ser a moradia da própria pessoa ou de 
sua família; 
IV. O morador não pode ser possuidor , proprietário ou foreiro de outro 
imóvel urbano ou rural; 
V. O possuidor não pode ter sido beneficiado anteriormente por outra 
legitimação de posse. 
 
 
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SEÇÃO XV 
DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA 
Art. 113 Demarcação Urbanística consiste em instrumento da Regularização 
Fundiária, prevista na Lei Federal 11.977/2009 com o objetivo de 
identificar a área objeto de intervenção (a poligonal do assentamento), 
dando suporte ao processo da Legitimação de Posse. 
CAPÍTULO III 
DOS INSTRUMENTOS AMBIENTAIS 
SEÇÃO I 
DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) 
Art. 114 O Estudo Prévio de Impacto Ambiental será exigido no contexto do 
licenciamento ambiental, à construção, instalação, reforma, 
recuperação, ampliação e operação de empreendimentos, atividades 
ou obras potencialmente causadoras de significativa degradação do 
meio ambiente, de acordo com os termos da legislação federal, 
estadual e municipal. 
SEÇÃO II 
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) 
Art. 115 Fica instituído o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e seu respectivo 
Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), como instrumentos de análise 
para subsidiar o licenciamento de empreendimentos ou atividades, 
públicas ou privadas, que na sua instalação ou operação possam causar 
impactos ao meio ambiente, sistema viário, entorno ou à comunidade de 
forma geral, no âmbito do Município. 
Parágrafo Único. Nos casos de propostas de alterações da lei do Plano Diretor e 
demais legislações relacionadas ao planejamento urbano e territorial, o Conselho 
de Desenvolvimento Municipal (CDM) poderá exigir o Estudo de Impacto de 
Vizinhança (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), bem como demais 
estudos pertinentes para fins de fundamentação da respectiva alteração. 
Art. 116 Os empreendimentos e atividades, privados ou públicos, que 
dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) 
para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou 
funcionamento a cargo do Poder Público Municipal, serão definidos em 
 
 
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legislação específica, que também estabelecerá os critérios para sua 
exigência. 
Art. 117 O EIV será elaborado de forma a contemplar os efeitos positivos e 
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida 
da população residente na área e suas proximidades, incluindo para 
análise, no mínimo, os seguintes itens: 
I. descrição detalhada do empreendimento; 
II. delimitação das áreas de influência direta e indireta do empreendimento 
ou atividade, considerando entre outros aspectos: 
a) o adensamento populacional; 
b) equipamentos urbanos e comunitários; 
c) uso e ocupação do solo; 
d) valorização imobiliária; 
e) geração de tráfego e demanda por transporte público; 
f) ventilação e iluminação; 
g) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural; e 
h) descrição detalhada das condições ambientais. 
III. identificação dos impactos a serem causados pelo empreendimento ou 
atividade, nas fases de planejamento, implantação, operação e 
desativação, se for o caso; e 
IV. medidas de controle ambiental, mitigadoras ou compensatórias 
adotadas nas diversas fases, para os impactos citados no inciso anterior, 
indicando as responsabilidades pela implantação das mesmas. 
Parágrafo Único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do Estudo de 
Impacto de Vizinhança (EIV) e do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), que 
ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público 
Municipal, por qualquer interessado. 
Art. 118 A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA). 
SEÇÃO III 
DA INSTITUIÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 
Art. 119 As Unidades deConservação (UCs) serão instituídas e terão suas 
características, objetivos e peculiaridades definidas através de lei. 
Parágrafo Único. Entende-se por Unidades de Conservação as áreas no Município 
de propriedade pública ou privada, com características naturais de relevante valor 
ambiental ou destinadas ao uso público, legalmente instituídas, com objetivos e 
 
 
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limites definidos, sob condições especiais de administração e uso, às quais se 
aplicam garantias de conservação, proteção ou utilização pública. 
Art. 120 Lei criará o Sistema de Unidades de Conservação, assim compreendido 
como o conjunto de Unidades de Conservação instituídas pelo Poder 
Público e classificadas de acordo com a lei. 
TÍTULO V 
DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO 
Art. 121 O Sistema Municipal de Gestão do Planejamento é o conjunto de órgãos 
e entidades públicas e representantes da sociedade civil voltados para 
propiciar o desenvolvimento de um processo contínuo, dinâmico e 
flexível de planejamento e gestão da política urbana. 
CAPÍTULO I 
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO 
Art. 122 O Sistema Municipal de Gestão do Planejamento é composto pela 
seguinte estrutura: 
I. Estrutura administrativa da Prefeitura; 
II. Poder legislativo e executivo; 
III. Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM);e 
IV. Demais conselhos existentes. 
Art. 123 São objetivos do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento: 
I. instituir canais de participação da sociedade na gestão municipal das 
políticas urbanas; 
II. integrar os órgãos e entidades municipais afins ao desenvolvimento 
territorial; 
III. buscar a transparência e democratização dos processos de tomadas de 
decisão sobre assuntos de interesse público; 
IV. instituir mecanismos permanentes e sistemáticos de discussões públicas 
para o detalhamento, implementação, revisão e atualização dos rumos 
da política urbana municipal e do Plano Diretor Municipal (PDM); 
V. instituir processos de formulação, implementação e acompanhamento 
dos planos, programas e projetos urbanos; 
VI. viabilizar a articulação, otimização e estruturação administrativa; e 
 
 
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VII. buscar reestruturação tributária, financeira e legal. 
Art. 124 São diretrizes do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento: 
I. ampliação da rede institucional envolvida com o planejamento e a 
gestão da política urbana para promover maior articulação e integração 
entre as áreas; 
II. clareza na definição das competências de cada órgão envolvido com a 
política urbana, bem como as regras de integração da rede institucional, 
de modo a agilizar o processo decisório; 
III. fortalecimento dos canais de comunicação Inter setorial, 
intergovernamental e com os municípios vizinhos; 
IV. parcerias com entidades e associações, públicas e privadas, em 
programas e projetos de interesse da política urbana; 
V. interação com lideranças comunitárias; 
VI. otimização dos recursos técnicos, humanos e materiais disponíveis; 
VII. ampliação do quadro de servidores municipais voltados para atuação 
no planejamento e gestão do desenvolvimento territorial mediante 
concurso público para o preenchimento de cargos de natureza técnica 
ou administrativa; 
VIII. aprimoramento constante dos servidores responsáveis pelo planejamento 
e gestão do desenvolvimento territorial, com ênfase na atualização do 
conhecimento dos conteúdos relativos à gestão urbana e à perspectiva 
de abordagem integrada do ambiente urbano; e 
IX. sistematização da informação de modo a favorecer o planejamento e a 
gestão do desenvolvimento urbano e ambiental. 
CAPÍTULO II 
DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES 
Art. 125 Para garantir a gestão democrática, o Poder Executivo manterá 
atualizado, permanentemente, o Sistema Municipal de Informações 
socioeconômicas, financeiras, patrimoniais, administrativas, ambientais e 
físico-territoriais, inclusive cartográficas, e outras de relevante interesse 
para o município, de acordo com as seguintes diretrizes: 
I. assegurar sucinta e periódica divulgação dos dados do Sistema 
Municipal de Informações, em especial aos Conselhos, às entidades 
representativas de participação popular e às instâncias de participação 
e representação regional, por meio de publicação em jornais locais, na 
página eletrônica da Prefeitura Municipal e outros; 
 
 
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II. atender aos princípios da simplificação, economicidade, eficácia, 
clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação de meios e 
instrumentos para fins idênticos do Sistema Municipal de Informações; 
III. estruturar e apresentar o Sistema Municipal de Informações publicamente 
no prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da aprovação 
deste Plano Diretor Municipal; 
IV. os agentes públicos e privados, em especial os concessionários de 
serviços públicos que desenvolvem atividades no Município, deverão 
fornecer ao Executivo Municipal, no prazo máximo de 180 (cento e 
oitenta) dias a partir da estruturação do sistema, todos os dados e 
informações que forem considerados necessários ao Sistema Municipal 
de Informações; e 
V. é assegurado, a qualquer interessado, o direito à ampla informação 
sobre os conteúdos de documentos, informações, estudos, planos, 
programas, projetos, processos e atos administrativos e contratos, 
ressalvadas as situações em que o sigilo seja imprescindível à segurança 
da sociedade e do Estado. 
Art. 126 O Sistema de Informações será organizado em quatro subsistemas: 
I. subsistema de banco de dados; 
II. subsistema de indicadores; 
III. subsistema documental; e 
IV. subsistema de expectativas da sociedade. 
Art. 127 O Subsistema de banco de dados deverá seguir, no mínimo, as seguintes 
ações: 
I. levantamento, classificação e reagrupamento de bases de dados, 
existentes e demais classes de informações para migração e 
armazenamento em banco de dados; 
II. elaboração de base cartográfica digital, em escala 1:5.000; e 
III. integração com o Cadastro Imobiliário, Planta Genérica de Valores 
(PGV) e Setores Censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE); 
IV. utilização de um gerenciador de banco de dados; 
V. priorização da aquisição de uma coleção de imagens orbitais com 
resolução mínima de 70,00 cm (setenta centímetros). ou escala 1:20.000; 
VI. objetivar o cadastro único, multiutilitário, que reunirá informações de 
natureza imobiliária, tributária, judicial, patrimonial, ambiental e outras de 
interesse para a gestão municipal. 
Art. 128 O Subsistema de indicadores deverá prever uma sistematização e 
acompanhamento frequente da evolução dos resultados. 
 
 
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§1º. Deverão ser utilizados inicialmente os indicadores previstos no Plano Diretor 
Municipal, bem como os valores de base e meta, os quais foram definidos de forma 
participativa. 
§2º. Cada departamento deverá repassar ao mínimo bimestralmente as 
informações afins a respeito dos indicadores, alimentando o subsistema com 
informações atualizadas. 
§3º. O subsistema de indicadoresdeverá possuir ferramentas que possibilitem gerar 
alternativas estatísticas e visuais que servirão de apoio ao planejamento municipal e 
possibilitar melhor conhecimento da realidade municipal. 
Art. 129 O Subsistema documental deverá registrar todos os documentos legais e 
outros produtos elaborados em um sistema único, incluindo leis, decretos, 
portarias, planos, programas, projetos e outros. 
Art. 130 O Subsistema de expectativas da sociedade deverá configurar um canal 
direto de comunicação com toda a população municipal e proceder a 
um adequado compilamento do processo de gestão democrática, em 
que: 
I. sugestões, críticas e observações sejam processadas e encaminhadas 
para a estrutura municipal correspondente; 
II. os procedimentos e materiais relativos à gestão democrática municipal, 
seja em material de divulgação, relatórios e atas de audiências públicas, 
audiovisual e demais materiais correlatos, sejam armazenados, 
compilados e atualizados. 
CAPÍTULO III 
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL 
Art. 131 O processo de planejamento municipal dar-se-á de forma integrada, 
contínua e permanente, em conformidade com as diretrizes 
estabelecidas nesta lei. 
§1º. O processo municipal de planejamento deve promover: 
I. Revisão e adequação do Plano Diretor Municipal e da legislação 
urbanística, sempre que necessário; 
II. Atualização e disseminação das informações de interesse do Município; 
III. Coordenação das Leis do Plano Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias e 
do Orçamento Anual; 
IV. Ordenamento do pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade 
e da propriedade e promoção do bem estar dos habitantes do 
Município; e 
V. participação democrática popular. 
 
 
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§2º. Propostas de alteração deste Plano Diretor deverão ser apreciadas em 
Conferência Pública e pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal. 
CAPÍTULO IV 
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR NA GESTÃO DA POLÍTICA URBANA 
Art. 132 É assegurada a participação direta da população em todas as fases do 
processo de gestão democrática da Política Urbana, dentre outras, 
mediante as seguintes instâncias de participação: 
I. Conferências públicas; 
II. Conselho de Desenvolvimento Municipal; 
III. Fundo de Desenvolvimento Municipal; 
IV. Audiências e consultas públicas; 
V. Assembléias Regionais de Política Municipal; 
VI. Iniciativa popular de projetos de lei, de planos, programas e projetos de 
desenvolvimento municipal; 
VII. Conselhos correlatos reconhecidos pelo Poder Executivo Municipal; 
VIII. Assembléias e reuniões de elaboração do Orçamento Municipal; 
IX. Programas e projetos com gestão popular; 
X. Sistema Municipal de Informações; e 
XI. Conselhos municipais. 
CAPÍTULO V 
DAS CONFERÊNCIAS PÚBLICAS 
Art. 133 As Conferências Públicas, abertas à participação de qualquer cidadão, 
ocorrerão ordinariamente a cada dois anos, e extraordinariamente 
quando convocadas pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal ou 
pelo chefe do Poder Executivo ou quando ocorrer a Conferência 
Regional, Estadual e Nacional nos casos de necessidade de alteração da 
Lei do Plano Diretor. 
Art. 134 São objetivos das Conferências Públicas: 
I. promover debates sobre matérias da política de desenvolvimento urbano 
e ambiental; 
II. sugerir ao Poder Executivo Municipal adequações em objetivos, diretrizes, 
planos, programas e projetos urbanos; 
 
 
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III. sugerir propostas de alterações do Plano Diretor e da legislação 
urbanística, a serem consideradas quando de sua revisão; e 
IV. avaliar a política urbana, apresentando criticas e sugestões. 
SEÇÃO I 
DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL 
Art. 135 Fica instituído o Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna 
(CDM), órgão colegiado, de natureza permanente, deliberativa, 
consultiva e propositiva, que deverá ser regulamentado em um prazo 
Máximo de 60 (sessenta) dias e seu Regimento Interno aprovado em 90 
(noventa) dias, contados a partir da aprovação do Plano Diretor 
Municipal. 
Parágrafo Único. O regimento interno deverá regulamentar o processo de criação, 
funcionamento e extinção das câmaras técnicas e grupos de trabalho. 
Art. 136 Os conselhos municipais existentes dos setores da habitação, comércio e 
indústria; meio ambiente; e transporte urbano e trânsito serão absorvidos 
pelo CDM, passando a integrar câmaras técnicas específicas do CDM, 
com as seguintes denominações: 
I. Câmara Técnica da Habitação de Laguna; 
II. Câmara Técnica do Comércio e Indústria de Laguna; 
III. Câmara Técnica de Transporte Urbano e Trânsito; 
IV. Câmara Técnica do Meio Ambiente; e 
V. Câmara Técnica de Turismo e Cultura. 
Parágrafo Único. Outras Câmaras Técnicas poderão ser criadas a qualquer 
momento tendo em vista o desenvolvimento urbano e municipal. 
Art. 137 O Poder Executivo Municipal em conjunto com a Comissão de 
Acompanhamento e Núcleo Gestor do Plano Diretor, convocará e 
coordenará uma Conferência da Cidade de caráter extraordinário com 
a finalidade de eleger os (as) Conselheiros (as) para a instituição da 
primeira gestão do Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna 
que deverá acompanhar a implementação do Plano Diretor. 
§1º. No processo de convocação da Conferência da Cidade serão realizadas 
reuniões preparatórias, conforme orientações do Conselho Nacional das Cidades. 
§2º. O Conselho de Desenvolvimento Municipal de caráter provisório terminará o 
mandato quando da realização da próxima Conferência da Cidade, em 
consonância com o Calendário Nacional de Conferências estipulado pelo 
Conselho Nacional das Cidades. 
 
 
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Art. 138 O Conselho de Desenvolvimento Municipal deverá ser considerado de 
instância máxima deliberativa do processo de planejamento e gestão 
municipal e do Plano Diretor Municipal, tendo como diretrizes: 
I. Constituir um espaço público para estabelecer parcerias, dirimir conflitos 
coletivos e legitimar as ações e medidas referentes à política de 
desenvolvimento municipal; 
II. Mobilizar o governo municipal e a sociedade civil para a discussão, 
avaliação e formulação das diretrizes e instrumentos de gestão das 
políticas públicas no município; 
III. Acompanhar e avaliar a implementação da legislação orçamentária 
municipal de acordo com as diretrizes, planos, estratégias, programas e 
projetos expressos no plano diretor municipal; 
IV. Discutir e buscar articulação com outros conselhos setoriais; 
V. Acompanhar, avaliar e garantir a continuidade das políticas, programas 
e projetos de desenvolvimento municipal; 
VI. Acompanhar, avaliar e garantir a regularização fundiária e inclusão 
social no município; e 
VII. Definir uma agenda para o município, contendo um plano de ação com 
as metas e prioridades do governo e da sociedade para com a gestão 
urbana. 
Art. 139 Compete ao Conselho de Desenvolvimento Municipal: 
I. Acompanhar, monitorar e incentivar a implementação do Plano Diretor 
Municipal, analisando e deliberando sobre questões relativas à sua 
aplicação; 
II. Coordenar as políticas setoriais de desenvolvimento socioeconômico 
implementadas no Município; 
III. Deliberar sobre projetos de Lei de interesse da política urbana, antes de 
seu encaminhamento à Câmara Municipal; 
IV. Emitir parecer sobre as propostas de alteração da Lei do Plano DiretorMunicipal, oriundas da Câmara de Vereadores antes da sanção ou veto 
por parte do Poder Executivo, de modo a subsidiar a decisão do Prefeito 
Municipal, desde que respeitadas as condições determinadas no Art.142 
e §§1º e 2º desta Lei; 
V. Gerir os recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Municipal; 
VI. Aprovar as minutas de Projetos de Leis vinculadas ao Plano Diretor 
Municipal do Poder Executivo a ser enviada para o Legislativo; 
VII. Acompanhar a implementação dos demais instrumentos para o 
desenvolvimento territorial previstos nesta Lei; 
VIII. Deliberar nos limites de sua competência alteração nos parâmetros e 
procedimentos nos termos da Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo 
Urbano e Municipal; 
 
 
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IX. Zelar pela integração das políticas setoriais elaboradas pelas Secretarias 
Municipais e Conselhos Setoriais de participação popular; 
X. Deliberar sobre as omissões e casos não perfeitamente definidos pela 
legislação urbanística municipal; 
XI. Convocar, organizar e coordenar as conferências e reuniões 
preparatórias; 
XII. Convocar audiências públicas; 
XIII. Elaborar e aprovar o regimento interno. 
§1º. Para a deliberação sobre projetos de lei determinada no inciso III, o Executivo 
Municipal deverá encaminhá-lo com justificativa da necessidade de sua 
aprovação ao Conselho de Desenvolvimento Municipal que, em no máximo 3 (três) 
sessões deverá deliberar sobre sua viabilidade, podendo sugerir alteração de seu 
conteúdo. 
§2º. Os projetos de lei de interesse da política urbana deverão seguir os princípios 
instituídos por esta Lei, pela Lei Federal 10.257/2001 e pela Constituição Federal da 
República, assim como suas demais alterações. 
§3º. Durante a discussão de projetos de lei, poderão ser convocadas Audiências 
Públicas, seguindo os requisitos dos Arts. 151 e 152 desta Lei. 
Art. 140 O Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna (CDM) será 
composto de forma paritária, contando com 36 (trinta e seis) membros 
com direito a voto e pelo mesmo número de suplentes, respeitando a 
seguinte representação: 
I. 08 (oito) representantes indicados pelo Poder Executivo sendo destes um 
representante do órgão responsável pelo setor de planejamento urbano, 
pelo órgão responsável pelo setor de obras e outro pelo órgão 
responsável pelo setor de meio ambiente do município; 
II. 02 (dois) representantes do Poder Legislativo; 
III. 12 (doze) representantes das regiões comunitárias no desenvolvimento 
do Plano Diretor Municipal, sendo que o CDM pode incluir novas 
comunidades e bairros nas regiões já pré-estabelecidas; 
IV. 5 (cinco) representantes do setor do Comércio e Serviço e Indústria, 
sendo 2 (dois) representantes de entidades classe; 
V. 2 (dois) representantes de associações de moradores de Laguna; 
VI. 2 (dois) representantes de Sindicatos; 
VII. 2 (dois) representantes de Entidade Não Governamental; 
VIII. 2 (dois) representantes de órgãos responsáveis pela proteção histórica e 
cultural do município; e 
IX. 1 (um) representante indicado por entidade vinculada à educação, 
pesquisa e cultura. 
 
 
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§1º. O mandato dos (as) Conselheiros (as) será de no máximo 2 (dois) anos, sendo 
possível a reeleição, não coincidindo com o início ou término e gestões municipais. 
§2º. Os representantes da sociedade civil, referidos no Caput deste artigo serão 
indicados previamente em reuniões preparatórias e eleitos e empossados na 
Conferência da Cidade, que será realizada a cada 2 (dois) anos, sendo que estes 
representantes devem residir no município e já exerça a atividade naquela 
respectiva categoria. 
§3º. Os representantes do Poder Público serão indicados pelo respectivo órgão e 
poderão ser reconduzidos por, no máximo, 1 (um) mandato, havendo, 
necessariamente, renovação de pelo menos 1/3 (um terço) dos(as) conselheiros(as) 
indicados(as) a cada mandato. 
§4º. Os representantes dos Órgãos Colegiados Municipais serão indicados entre 
os(as) conselheiros(as) da sociedade civil dos respectivos Conselhos ou Órgãos, e 
poderão ser reconduzidos por, no máximo, 1 (um) mandato. 
§5º. O Presidente do Conselho de Desenvolvimento Municipal será eleito entre os 
(as) conselheiros(as) na primeira reunião de cada mandato; 
§6º. Os (as) conselheiros(as) não serão remunerados no exercício de suas funções; 
§7º. O voto dos conselheiros deverá se dar de forma aberta e pública. 
Art. 141 Serão convocados a participar do Conselho de Desenvolvimento 
Municipal, na qualidade de observadores e/ou convidados, sem direito a 
voto: 
I. Demais representantes dos órgãos colegiados do Município; 
II. Representantes de órgãos estaduais e/ou federais relacionados ao 
planejamento territorial e ambiental; 
III. Representantes de municípios limítrofes; e 
IV. Representantes das demais organizações da sociedade civil. 
Art. 142 O quórum mínimo de instalação das reuniões do Conselho Municipal de 
Desenvolvimento é de cinquenta por cento mais um dos(as) 
conselheiros(as) com direito a voto. 
§1º. Não havendo quórum mínimo para instalação da reunião do Conselho de 
Desenvolvimento Municipal (CDM), o regimento interno regulamentará os casos, 
prazos e condições para segunda chamada. 
§2º. As deliberações do Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) serão 
válidas quando aprovadas por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros com 
direito a voto presentes na reunião. 
Art. 143 O Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) poderá instituir 
Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho específicos a critério de suas 
deliberações internas. 
Parágrafo Único. O regimento interno deverá regulamentar o processo de criação, 
funcionamento e extinção das câmaras técnicas e grupos de trabalho. 
 
 
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65 
Art. 144 O Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) deve integrar a 
estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal, conservando sua 
autonomia não se subordinando às determinações e definições no 
exercício de suas funções. 
Art. 145 O Poder Executivo Municipal garantirá o suporte técnico, operacional e 
financeiro necessário ao pleno funcionamento do Conselho de 
Desenvolvimento Municipal e Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho. 
§1º. A integração do Conselho à Estrutura Administrativa Municipal visa à 
disponibilização do suporte administrativo, operacional e financeiro necessário para 
sua implementação e pleno funcionamento. 
§2º. O suporte técnico, operacional e financeiro deverá ser garantido a fim de 
permitir que os conselhos cumpram seus objetivos, tendo infraestrutura, pessoal e 
espaço físico adequados. 
SEÇÃO II 
DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL 
Art. 146 Fica instituído o Fundo de Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM), 
com a finalidade de apoiar ou realizar investimentos destinados a 
concretizar os princípios, políticas, objetivos gerais, programas, ações e 
projetos urbanísticos e ambientais integrantes ou decorrentes desta Lei, 
na Lei Federal 10.257/2001 e no que couber à Lei Federal nº 11.124/2005, 
em obediência às prioridades nelas estabelecidas. 
Art. 147 O Fundo de Desenvolvimento Municipal será formado pelos seguintes 
recursos: 
I. Recursos próprios do Município, sendo destinado no mínimo 5% (cinco por 
cento) dos recursos da capacidade de investimento do Orçamento 
Municipal; 
II.Contribuições, doações e transferências de pessoas jurídicas de direito 
público, privado ou de pessoas físicas; 
III. Produtos de operações de crédito celebradas com organizações 
nacionais e internacionais; 
IV. Rendas provenientes da aplicação financeira dos seus recursos próprios; 
V. Receitas decorrentes da cobrança de multas por infração às legislações 
urbanísticas e ambiental; 
VI. Receita proveniente da outorga onerosa de potencial construtivo e dos 
demais instrumentos de planejamento previstos no Plano Diretor; 
VII. Recursos auferidos para a realização de Medidas Compensatórias nas 
áreas ambiental e urbanística; e 
VIII. Outras receitas que lhe sejam destinadas por lei. 
 
 
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§1º. Os recursos financeiros previstos neste artigo serão depositados em instituição 
financeira oficial, em conta específica – Fundo de Desenvolvimento Municipal de 
Laguna (FDM). 
§2º. Os recursos financeiros previstos neste artigo poderão ser aplicados diretamente 
pelo FDM ou através de formalização de parcerias ou contratos administrativos do 
Município com entidades públicas ou privadas. 
Art. 148 O Fundo de Desenvolvimento Municipal será administrado pelo Conselho 
de Desenvolvimento Municipal de Laguna, cujos recursos serão 
destinados à aplicação prioritariamente em: 
I. Planejamento e execução de programas e projetos habitacionais de 
interesse social localizados no perímetro do município; 
II. Regularização fundiária; 
III. Implantação de equipamentos urbanos e comunitários; 
IV. Preservação, proteção e recuperação de área de interesse histórico, 
ambiental, urbanístico, paisagístico e paleontológico; 
V. Planejamento e execução de sistema de drenagem urbana; 
VI. Planejamento e execução de obras viárias e de transporte; 
VII. Desenvolvimento tecnológico, institucional e de políticas públicas na 
área urbanística e ambiental; 
VIII. Conservação da biodiversidade e da qualidade ambiental. 
Art. 149 O Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna fará prestação de 
contas das aplicações do fundo através de: 
I. Elaboração e apresentação do Plano de Aplicação Anual dos recursos 
do Fundo de Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM); 
II. Elaboração e apresentação de relatórios e respectivos balanços anuais 
dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM); 
III. Acompanhamento da execução física dos planos, programas e projetos 
para a aplicação de recursos do Fundo de Desenvolvimento Municipal 
de Laguna (FDM); 
IV. Viabilização de celebração de parcerias e contratos administrativos que 
objetivem a atender às finalidades do Fundo de Desenvolvimento 
Municipal de Laguna (FDM); e 
V. Manutenção dos controles orçamentários e financeiros relativos à 
execução das receitas e despesas do Fundo de Desenvolvimento 
Municipal de Laguna (FDM). 
Art. 150 O Poder Executivo aprovará por Decreto o Regulamento do Fundo de 
Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM) no prazo de 90 (noventa) 
dias, a contar da data da publicação desta lei. 
 
 
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SEÇÃO III 
DAS AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS 
Art. 151 A Audiência Pública é a instância de discussão onde a Administração 
Pública informa e esclarece dúvidas sobre planos e projetos de interesse 
dos cidadãos direta e indiretamente atingidos pelos mesmos e estes são 
convidados a exercer o seu direito de manifestação acerca do tema ou 
ação correspondente. 
§1º. Todos os documentos relativos ao tema da Audiência Pública serão colocados 
à disposição de qualquer interessado para exame e extração de cópias, inclusive 
por meio eletrônico, com antecedência mínima de quinze dias da data de 
realização da respectiva Audiência. 
§2º. Este instrumento será utilizado necessariamente para definir alterações na 
legislação urbanística. 
§3º. As audiências públicas serão promovidas pelo Poder Público Executivo ou 
Legislativo, conforme o caso, para garantir a gestão democrática da cidade, nos 
termos do Art. 43 da Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade. 
Art. 152 A consulta pública é a instância consultiva que ocorrerá na forma de 
Assembléias, nas quais a Administração Pública tomará decisões 
baseadas no conjunto de opiniões expressas pela população 
interessada. 
TÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 153 O Presente Plano Diretor Municipal deverá ser revisto, pelo menos, a 
cada 10 (dez) anos ou sempre que fatos significativos o requeiram. 
Art. 154 Fica assegurada a validade das licenças, aprovações de projetos e dos 
demais atos praticados antes da vigência desta lei, de acordo com a 
legislação aplicável a época, devendo, para tanto, suas execuções 
serem iniciadas em até 90 (noventa) dias. Parágrafo Único. Extinguindo-se 
os efeitos do ato, por qualquer motivo, o respectivo processo 
administrativo passará a ser apreciado à luz desta lei. 
Art. 155 O Poder Executivo divulgará, de forma ampla e didática, o conteúdo 
desta Lei visando o acesso da população aos instrumentos de política 
urbana que orientam a produção e organização do espaço habitado. 
Art. 156 Enquanto não forem aprovadas as legislações complementares, 
compatíveis com as políticas e diretrizes deste Plano Diretor, continuará 
em vigência toda a legislação que trata de desenvolvimento urbano. 
 
 
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Art. 157 A lei poderá autorizar o Município a atuar no Licenciamento Ambiental, 
dentro dos padrões e conforme estabelecido na legislação e 
regulamentação pertinente, devendo estipular, inclusive, sobre a 
utilização de Termo de Ajustamento de Conduta. 
Art. 158 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário. 
 
 
LAGUNA, ............ de ..................... 20.... 
 
 
 
PREFEITO MUNICIPAL 
 
 
 
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ANEXO 1 
TABELAS DE DIRETRIZES DE GESTÕES 
 
 
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Quadro 1: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES REGIONAIS NO MUNICÍPIO DE 
LAGUNA 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
A
SP
EC
TO
S 
FÍ
SI
C
O
-E
SP
A
C
IA
IS
 
DESENVOLVIMENTO 
ESTRATÉGICO 
REGIONAL 
ARTICULAÇÃO 
AMBIENTAL E 
TERRITORIAL 
REGIONAL 
CONSCIENTIZAÇÃO 
E FISCALIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
REGIONAL 
promover a conscientização 
e fiscalização regional do Uso 
e Ocupação sustentável da 
bacia do complexo lagunar e 
do rio Tubarão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15.000 (ano) 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; 
FATMA; Polícia 
AmbientalEstadual; 
Prefeituras 
Municipais; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores e 
Produtores 
Rurais; 
promover a conscientização 
e fiscalização regional do Uso 
e Ocupação sustentável da 
orla e balneários litorâneo 
segundo atividades 
condizentes 
 
 
 
 
 
 25.000 (ano) 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
IBAMA; SDR 
Laguna; 
FATMA; FLAMA; 
Prefeituras 
Municipais; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores e 
Produtores 
Rurais; 
intensificar a conscientização 
e fiscalização regional e local 
quanto ao Uso e Ocupação 
sustentável dos morros e 
promontórios existentes 
 10.000 (ano) 
desenvolver, fiscalizar e 
implantar projetos e obras de 
infraestrutura que promovam 
a mobilidade e acessibilidade 
segura da população de 
Laguna e região 
 
Valores deverão 
ser estimados 
segundo os 
aspectos técnicos 
de cada projeto 
e obra específico 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
Marinha; 
Capitania dos 
Portos; IBAMA; 
SDR Laguna; 
FATMA; Polícia 
Ambiental 
Estadual; 
FLAMA; 
Prefeituras 
Municipais; 
DNIT; DEINFRA 
realizar a pavimentação e 
manutenção dos principais 
trajetos do sistema viário 
estadual e regional 
 
 
 
 
 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; 
IBAMA; FATMA; 
Polícia 
Ambiental 
Estadual; 
FLAMA; PML; 
DNIT; DEINFRA 
intensificar a conscientização 
e fiscalização regional e local 
quanto ao Uso e Ocupação 
das faixas de domínio e non 
aedificandi das rodovias 
 10.000 (ano) 
realizar estudos e projetos 
quanto a alternativas de rotas 
e modais de transporte que 
possam desafogar o tráfego 
pesado do Centro Histórico 
de Laguna 
 60.000 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
Marinha; 
Capitania dos 
Portos; IBAMA; 
SDR Laguna; 
FATMA; FLAMA; 
PML; DNIT; 
DEINFRA 
(continua) 
 
 
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72
(continuação do Quadro 1) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
A
SP
EC
TO
S 
FÍ
SI
C
O
-E
SP
A
C
IA
IS
 
DESENVOLVIMENTO 
ESTRATÉGICO 
REGIONAL 
ARTICULAÇÃO 
AMBIENTAL E 
TERRITORIAL 
REGIONAL 
PROMOÇÃO DA 
ACESSIBILIDADE E 
MOBILIDADE 
REGIONAL 
promover a realização da 
pavimentação, manutenção 
e fiscalização o Uso e 
Ocupação sustentável do 
solo regional e local ao longo 
da rodovia estadual 
 
 
 
 
 
 
Valores já 
estimados em 
programas e 
ações da Gestão 
de Infraestrutura e 
Serviços Públicos 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; 
IBAMA; FATMA; 
Polícia 
Ambiental 
Estadual; 
FLAMA; PML; 
DNIT; DEINFRA 
realizar estudos e projetos 
quanto a alternativas 
mobilidade e ligação entre as 
regiões da península 
(centro/sede) e a ilha (pontas 
e farol) 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
Marinha; 
Capitania dos 
Portos; IBAMA; 
SDR Laguna; 
FATMA; FLAMA; 
PML; DNIT; 
DEINFRA 
elaborar estudos de 
viabilidade técnico-
econômico sobre o potencial 
do modal ferroviário em 
Laguna e região 
 60.000 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDR 
Laguna; 
FATMA; FLAMA; 
PML; DNIT; 
DEINFRA 
AFIRMAÇÃO, 
DEMARCAÇÃO E 
RECONHECIMENTO 
DOS LIMITES 
MUNICIPAIS DE 
LAGUNA, IMBITUBA E 
PESCARIA BRAVA 
demarcar os marcos e limites 
físicos bem definidos nas 
divisas municipais 
 120.000 
Governo 
Estadual; SDR 
de Laguna; 
Prefeituras 
Municipais; 
garantir a prestação dos 
serviços públicos e 
institucionais pertinentes às 
populações de acordo com a 
constituição 
 
 
CONSCIENTIZAÇÃO 
E FISCALIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
REGIONAL 
exigir, promover, apoiar e 
participar em conjunto com 
os demais municípios 
pertencentes à APA da Baleia 
Franca da elaboração do 
Plano de Manejo e 
Zoneamento Ecológico e 
Econômico da Unidade de 
Conservação 
 60.000 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
Marinha; 
Capitania dos 
Portos; IBAMA; 
Instituto Chico 
Mendes; 
CONAPA-BF; 
SDRs Laguna e 
Tubarão; 
FATMA; FLAMA; 
Prefeituras 
Municipais 
EQ
UI
PA
M
EN
TO
S 
DO
 
ES
PA
Ç
O
 ARTICULAÇÃO 
POLÍTICA E 
AMBIENTAL 
REGIONAL 
MELHORIA DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
REGIONAL 
realizar campanhas de 
conscientização ambiental e 
coleta seletiva nos municípios 
atendidos da região 
 
 
 
 
 
 
Valor já estimado 
em programa e 
ação da Gestão 
de Infraestrutura e 
Serviços Públicos 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDR 
Laguna; 
FATMA; FLAMA; 
Prefeituras 
Municipais 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
73 
(continuação do Quadro 1) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
EQ
UI
PA
M
EN
TO
S 
DO
 E
SP
A
Ç
O
 
DESENVOLVIMENTO 
ESTRATÉGICO 
REGIONAL 
ARTICULAÇÃO 
POLÍTICA E 
AMBIENTAL 
REGIONAL 
MELHORIA DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
REGIONAL 
fortalecer ações bem como 
realizar planos especiais de 
ordenamento territorial com 
os municípios vizinhos, em 
especial naqueles 
pertencentes ao complexo 
lagunar e bacia do rio 
Tubarão 
 
 
Governo 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; 
FATMA; 
Prefeituras 
Municipais; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores e 
Produtores 
Rurais; 
PO
PU
LA
Ç
Ã
O
 E
 E
C
O
N
O
M
IA
 
DESENVOLVIMENTO 
ESTRATÉGICO 
REGIONAL 
DINAMIZAÇÃO 
ECONÔMICO-
SOCIAL REGIONAL 
ESTRUTURAÇÃO DOS 
SETORES 
ECONÔMICOS 
REGIONAL 
integrar e estruturar o setor 
terciário, sobre tudo ao que 
compete ao circuito turismo e 
comércio regional 
 
 
 
 
 
 15.000 (ano) 
Governo 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; 
Prefeituras 
Municipais; 
Iniciativa 
Privada 
FORTALECIMENTO E 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
E SOCIAIS DA 
REGIÃO 
potencializar, incentivar e 
fomentar a instalação de 
equipamentos sociais, sobre 
tudo os de educação técnica 
e superior, com vistas ao 
aproveitamento da 
infraestrutura ociosa existente 
regional em períodos de 
baixa temporada 
 
 
 
 
 
 
Incentivos, apoio 
e isenções para a 
atração de 
atividades típicas 
para o 
aproveitamento 
da infraestrutura e 
capacitação e 
formação de 
mão de obra 
local e regional 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; 
Prefeituras 
Municipais; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
PROMOÇÃO DA 
ACESSIBILIDADE E 
MOBILIDADE 
REGIONAL 
promover constantes estudos 
e investimentos para a 
manutenção dos serviços e 
infraestrutura de transporte 
portuárias e hidroviários de 
Laguna e região 
 
 
 
 
 
 
Valores deverão 
ser estimados 
segundo os 
aspectos técnicos 
de cada projeto 
e obra específico 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
Marinha; 
Capitania dos 
Portos; APL; 
CONAPA-BF; 
SDRs Laguna e 
Tubarão; 
FATMA; FLAMA; 
Prefeituras 
Municipais 
readequar, manter e fiscalizar 
constantemente as obras e 
áreas de entorno dos Molhes 
da Passagem da Barra 
 
Valores deverão 
ser estimados 
segundo os 
aspectos técnicos 
de cada projeto 
e obra específico 
firmar parcerias com 
municípios vizinhos quanto à 
possibilidade de transporte 
hidroviário de passageiros e 
mercadorias 
 
Valor já estimado 
em programa e 
ação da Gestão 
de Infraestrutura e 
Serviços Públicos 
Governos 
Federal e 
Estadual; SDR 
Laguna; 
FATMA; FLAMA; 
Prefeituras 
Municipais 
(conclusão) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A RD T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
74
Quadro 2: DIRETRIZES PARA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE LAGUNA 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
A
SP
EC
TO
S 
HI
ST
Ó
RI
C
O
S 
CONSERVAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
PATRIMÔNIO 
HISTÓRICO E CULTURAL 
REESTRUTURAÇÃO 
DO USO E 
OCUPAÇÃO DO 
TERRITÓRIO 
MUNICIPAL 
PROMOÇÃO DE 
DIRETRIZES PARA 
POLÍTICAS DE 
PRESERVAÇÃO DO 
PATRIMÔNIO 
IMATERIAL 
realizar diretrizes para 
geração de Políticas, 
Programas e Projetos 
especiais de apoio e 
valorização do patrimônio 
imaterial existente 
 60.000 (ano) 
Governos 
Federal e 
Estadual; IPHAN 
Laguna; 
Fundação 
Lagunense 
Cultural; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
implementar a aplicação de 
instrumentos do Estatuto da 
Cidade no Plano Diretor 
Municipal para a proteção, 
valorização e manutenção 
dos bens materiais existentes 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML; 
CVL; IPHAN 
Laguna; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
promover ações de 
revitalização e utilização das 
edificações, de preferência 
por uso público e/ou coletivo 
de fácil acesso e 
contemplação da lagoa 
 
 
 
 
 
 
 
PML; CVL; 
IPHAN Laguna; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
instituir regras de usos misto no 
Uso e Ocupação do solo 
urbano que promovam o 
aproveitamento nos mais 
variados horários, edificações 
e valorização da Zona do 
Centro Histórico 
 
PML; CVL; 
IPHAN Laguna; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
US
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 E
 O
C
UP
A
Ç
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O
 D
O
 S
O
LO
 U
RB
A
N
O
 
DESENVOLVIMENTO DO 
USO E OCUPAÇÃO 
SUSTENTÁVEL DO 
TERRITÓRIO 
promover regramento de uso 
e ocupação nas diversas 
localidades rurais de acordo 
com as diretrizes do 
Macrozoneamento Municipal 
 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores; 
Produtores 
Rurais; Iniciativa 
Privada; 
promover a adequação e 
expansão do perímetro 
urbano existente, segundo 
tendências de uso e 
ocupação, em especial 
quanto à duplicação da BR-
101, bem como a 
demarcação dos novos 
limites propostos 
 
35.000 (para 
instalação dos 
marcos de divisa 
do perímetro 
urbano 
georreferenciado
s) 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
promover a revisão e 
expansão das normas 
vigentes (lei de Uso e 
Ocupação do Solo) bem 
como de seus parâmetros 
urbanísticos de acordo com 
as novas exigências do 
Estatuto das Cidades e 
demais legislações atuais 
existentes 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML; 
CVL; IPHAN 
Laguna; IBAMA; 
FATMA; FLAMA; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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75 
(continuação do Quadro 2) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
US
O
 E
 O
C
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A
Ç
Ã
O
 D
O
 S
O
LO
 U
RB
A
N
O
 
DESENVOLVIMENTO DO 
USO E OCUPAÇÃO 
SUSTENTÁVEL DO 
TERRITÓRIO 
REESTRUTURAÇÃO 
DO USO E 
OCUPAÇÃO DO 
TERRITÓRIO 
MUNICIPAL 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
revisar e adequar as regras e 
normativas da lei de 
Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo Municipal 
às corretas atividades para o 
desenvolvimento sustentável 
do território municipal 
 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores; 
Produtores 
Rurais; Iniciativa 
Privada; 
avaliar, adotar e implementar 
instrumentos urbanísticos e 
jurídicos de regularização 
fundiária nas regiões e 
comunidades identificadas 
pelo PMHIS e PDM 
 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
FORTALECIMENTO 
DOS INSTRUMENTOS 
DE FISCALIZAÇÃO 
MUNICIPAL 
promover a fiscalização e 
controle do território urbano e 
rural de acordo com as novas 
legislações revistas na 
elaboração do Plano Diretor 
Municipal (PDM) 
 60.000 (ano) 
Governos 
Federal e 
Estadual; 
Ministério 
Público; IBAMA; 
FATMA; FLAMA; 
SDR Laguna e 
Tubarão; PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
promover a melhoria e 
adequação dos 
equipamentos, infraestruturas 
e serviços públicos de acordo 
com as normas vigentes 
 
Valores previstos 
em programas e 
ações específicos 
da Gestão de 
Infraesturura e 
Serviços Públicos 
 
revisar e adequar as regras e 
normativas da lei de 
Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo Municipal 
às corretas atividades para o 
desenvolvimento sustentável 
do território municipal 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; DNIT; 
DEINFRA; PML; 
CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
US
O
 E
 O
C
UP
A
Ç
Ã
O
 D
O
 S
O
LO
 R
UR
A
L 
promover regramento de uso 
e ocupação nas diversas 
localidades rurais de acordo 
com as diretrizes do 
Macrozoneamento Municipal 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; 
Ministério 
Público; IBAMA; 
FATMA; FLAMA; 
SDR Laguna e 
Tubarão; PML; 
CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores; 
Produtores 
Rurais; 
avaliar, adotar e implementar 
instrumentos urbanísticos e 
jurídicos como a adoção do 
Núcleo de Urbanização 
Específica para melhorias de 
infraestrutura e serviços 
públicos 
 
promover regramento de uso 
e ocupação nas diversas 
localidades rurais de acordo 
com as diretrizes do 
Macrozoneamento Municipal 
 
 
 
 
 
 
 
(continua) 
 
 
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76
(continuação do Quadro 2) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
al
ta
 
2010 - 2014 
Á
RE
A
S 
DE
 IN
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RE
SS
E 
E 
PR
O
TE
Ç
Ã
O
 E
SP
EC
IA
L 
DESENVOLVIMENTO DO 
USO E OCUPAÇÃO 
SUSTENTÁVEL DO 
TERRITÓRIO 
REESTRUTURAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
USO E OCUPAÇÃO 
DO TERRITÓRIO NAS 
ÁREAS DE INTERESSE 
ESPECIAL 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
promover regramento de uso 
e ocupação nas diversas 
localidades urbanas e rurais 
de acordo com as diretrizes 
do Macrozoneamento e 
Zoneamento Municipal 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; 
Ministério 
Público; IBAMA; 
FATMA; FLAMA; 
SDR Laguna e 
Tubarão; PML; 
CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores; 
Produtores 
Rurais; 
revisar e adequar as regras e 
normativas da lei ambiental 
municipal bem como dos 
Códigos de Obras e Posturas 
municipais 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; 
Ministério 
Público; IBAMA; 
FATMA; FLAMA; 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores; 
Produtores 
Rurais; 
ESTRUTURAÇÃO E 
FORTALECIMENTO 
DOS INSTRUMENTOS 
DE ORDENAMENTO 
DAS ÁREAS DE 
INTERESSE ESPECIAL 
promover e realizar o Plano 
de Gerenciamento Costeiro 
Municipal de Laguna 
(GERCO-LAG) 
 250.000 
Governos 
Federal e 
Estadual; SPU; 
Ministério da 
Cidades; 
GERCO/SC; 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Pescadores; 
Produtores 
Rurais 
atualizar todo o cadastro 
multifilitário de imóveis 
municipal segundo novo 
Zoneamento e Plano Diretor, 
em especial quanto às áreas 
de entorno do complexo 
lagunar 
 500.000 
promover a fiscalização e 
controle do território urbano e 
rural de acordo com as novas 
legislações revistas na 
elaboração do Plano Diretor 
Municipal (PDM)Valor da ação já 
estimada nesta 
tabela 
Á
RE
A
S 
DE
 IN
TE
RE
SS
E 
E 
PR
O
TE
Ç
Ã
O
 E
SP
EC
IA
L 
REESTRUTURAÇÃO 
DO USO E 
OCUPAÇÃO DO 
TERRITÓRIO 
MUNICIPAL 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
revisar e adequar as regras e 
normativas da lei de 
Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo Municipal 
às corretas atividades para o 
desenvolvimento sustentável 
do território municipal 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; DNIT; 
DEINFRA; PML; 
CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
CONSERVAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
PATRIMÔNIO 
HISTÓRICO E CULTURAL 
promover ações de 
revitalização, valorização e 
utilização do patrimônio da 
antiga rede ferroviário federal 
existente no município 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML; 
CVL; IPHAN 
Laguna; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
promover a revisão e 
expansão das normas 
vigentes (lei de Zoneamento, 
Uso e Ocupação do Solo) 
bem como de seus 
parâmetros urbanísticos e 
perímetro de tombamento de 
acordo com as novas 
exigências do Estatuto das 
Cidades e demais legislações 
atuais existentes 
 
(continua) 
 
 
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77 
(continuação do Quadro 2) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
Á
RE
A
S 
DE
 IN
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RE
SS
E 
E 
PR
O
TE
Ç
Ã
O
 E
SP
EC
IA
L 
CONSERVAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
PATRIMÔNIO 
HISTÓRICO E CULTURAL 
REESTRUTURAÇÃO 
DO USO E 
OCUPAÇÃO DO 
TERRITÓRIO 
MUNICIPAL 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
promover e fomentar 
parcerias e convênios em 
Planos, Programas, Projetos e 
Ações que promovam a 
proteção do patrimônio e o 
desenvolvimento 
socioeconômico da cidade 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML; 
CVL; IPHAN 
Laguna; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
CONSERVAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
PATRIMÔNIO 
HISTÓRICO E CULTURAL 
REESTRUTURAÇÃO 
DO USO E 
OCUPAÇÃO DO 
TERRITÓRIO 
MUNICIPAL 
REESTRUTURAÇÃO E 
REVISÃO DOS 
INSTRUMENTOS DE 
ORDENAMENTO 
TERRITORIAL 
manter e fortalecimento da 
existência do escritório 
regional do IPHAN em Laguna 
 
promover a revisão e 
expansão das normas 
vigentes (lei de Zoneamento, 
Uso e Ocupação do Solo) 
bem como de seus 
parâmetros urbanísticos e 
perímetro de tombamento de 
acordo com as novas 
exigências do Estatuto das 
Cidades e demais legislações 
atuais existentes 
 
(conclusão) 
 
 
 
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78
Quadro 3: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAL NO MUNICÍPIO DE 
LAGUNA 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
HI
DR
O
G
RA
FI
A
 
CONSERVAÇÃO 
AMBIENTAL 
CONTROLE DA 
QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
CONSCIENTIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
implementar ações de 
conscientização, visando 
adequação e redução das 
quantidades de agrotóxicos 
utilizadas ou mesmo 
alternativas de manejo sem 
seu uso 
 20.000 
FATMA; 
Cooperativas; 
APA/ ICMBIO; 
PML; FLAMA; 
ampliar o sistema de coleta e 
disposição das embalagens 
de agrotóxicos utilizadas 
 30.000 
RECUPERAÇÃO DA 
VEGETAÇÃO DE 
APPS 
elaborar e implantar plano de 
recuperação das APPs 
degradadas e programas de 
educação ambiental 
 
valor estimado 
orçado no 
programa de 
Recuperação de 
Áreas 
Degradadas) 
 
DELIMITAÇÃO DAS 
ÁREAS DE PROTEÇÃO 
realizar estudo específico que 
delimite a área que deverá 
ser protegida sinalizando-a, 
com intuito de preservar a 
qualidade da nascente e da 
área de captação 
 40.000 FATMA; CASAN; FLAMA; PML; 
CONTROLE DE USO E 
OCUPAÇÃO DO 
SOLO 
elaborar e implantar lei de 
zoneamento que impeça a 
ocupação das áreas 
impróprias, direcionando o 
desenvolvimento às áreas 
mais adequadas 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
RECUPERAÇÃO DE 
ÁREAS DEGRADADAS 
RECUPERAÇÃO DA 
VEGETAÇÃO DE 
APPS 
elaborar e implantar plano de 
recuperação das APPs 
degradadas 
 40.000 IBAMA; FATMA; PML; FLAMA 
CONTROLE DA 
QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
ESGOTAMENTO 
SANITÁRIO 
elaborar projetos de 
saneamento básico estes valores 
serão 
computados nas 
Políticas de 
Saneamento 
Governo 
Federal; PAC; 
FUNASA; 
CASAN; buscar parceria com 
empresas ou companhias de 
saneamento 
 
UTILIZAÇÃO DE 
NOVA ÁREA DE 
CAPTAÇÃO 
realizar estudo específico que 
determine a viabilidade da 
utilização do Ribeirão 
Pequeno, e também delimitar 
a área que deverá ser 
protegida, com intuito de 
preservar a qualidade da 
nascente e da área de 
captação 
 60.000 
Governo 
Federal; PAC; 
FUNASA; 
CASAN; 
MONITORAMENTO 
DA QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
sistematizar os dados de 
controle de qualidade das 
águas subterrâneas 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
FATMA; FLAMA; 
CASAN; PML; 
(continua) 
 
 
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79 
(continuação do Quadro 3) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
HI
DR
O
G
RA
FI
A
 
CONSERVAÇÃO 
AMBIENTAL 
CONTROLE DA 
QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
DELIMITAÇÃO DAS 
ÁREAS DE PROTEÇÃO 
realizar estudo específico, que 
delimite as áreas de proteção 
dos poços e nascentes 
existentes 
 30.000 
FISCALIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
elaborar projetos de 
saneamento básico 
estes valores 
serão 
computados nas 
Políticas de 
Saneamento) 
Governo 
Federal; PAC; 
FUNASA; 
CASAN; PML; 
implementar ações de 
conscientização, visando 
adequação e redução das 
quantidades de agrotóxicos 
utilizadas 
 
estes valores já 
estão 
computados no 
Projeto de 
Conscientização 
Ambiental) 
FATMA; FLAMA; 
EPAGRI; PML; 
Cooperativas e 
Associações de 
Produtores 
Rurais; 
fiscalizar sistematicamente o 
aterro sanitário 
FATMA; FLAMA; 
PML; 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
ESGOTAMENTO 
SANITÁRIO 
elaborar e complementar os 
projetos de saneamento 
básico das áreas não 
atendidas pelo sistema 
 
estes valores 
serão 
computados nas 
Políticas de 
Saneamento 
Governo 
Federal; PAC; 
FUNASA; 
CASAN; 
MONITORAMENTO 
DA QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
elaborar cadastro técnico dos 
poços existentes no município 
DNPM; CASAN; 
PML; 
FE
IÇ
Õ
ES
 L
ITO
RÂ
N
EA
S 
CONSERVAÇÃO DAS 
FEIÇÕES LITORÂNEAS 
CONTROLE DE USO E 
OCUPAÇÃO DO 
SOLO 
elaborar e implantar lei de 
zoneamento que impeça a 
ocupação das áreas 
impróprias, direcionando o 
desenvolvimento às áreas 
mais adequadas e já 
consolidadas pela ocupação 
urbana 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
CONTROLE DA 
QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
ESGOTAMENTO 
SANITÁRIO 
complementar os projetos de 
saneamento básico para as 
áreas sobrecarregadas 
durante a temporada 
 
estes valores 
serão 
computados nas 
Políticas de 
Saneamento) 
Governo 
Federal; PAC; 
FUNASA; 
CASAN; PML; 
CONSERVAÇÃO DAS 
FEIÇÕES LITORÂNEAS 
CONTROLE DE USO E 
OCUPAÇÃO DO 
SOLO 
elaborar e implantar lei de 
zoneamento que impeça a 
ocupação das áreas 
impróprias, direcionando o 
desenvolvimento às áreas 
mais adequadas 
 
GovernoFederal e 
Estadual; PML; 
CONTROLE DA 
QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
MONITORAMENTO 
DA QUALIDADE DAS 
ÁGUAS 
avaliar do processo de 
dragagem do rio Tubarão, em 
especial quanto à deposição 
final dos resíduos 
 40.000 
Governo 
Estadual; SDR 
Laguna e 
Tubarão; 
FATMA; FLAMA; 
PML; PMT; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Universidades e 
Faculdades; 
implementar sistema de 
monitoramento da qualidade 
das águas nas praias e 
lagoas, verificando a 
balneabilidade destas 
 40.000 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
80
(continuação do Quadro 3) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
G
EO
M
O
RF
O
LO
G
IA
 E
 G
EO
LO
G
IA
 
CONSERVAÇÃO 
AMBIENTAL 
CONTROLE DE 
CHEIAS E 
INUNDAÇÕES 
MONITORAMENTO 
DE DESASTRES 
NATURAIS 
elaborar e implantar plano de 
controle de cheias 40.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
Ministério das 
Cidades; 
Defesa Civil; 
EPAGRI; CIRAM; 
PML; 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
DRENAGEM 
realizar o cadastro do sistema 
de drenagem atual e 
elaborar um plano diretor de 
drenagem 
 
estes valores 
serão 
computados nas 
Políticas de 
Saneamento) 
Governo 
Federal; PAC; 
FUNASA; 
CASAN; PML; 
CONTROLE DE USO E 
OCUPAÇÃO DO 
SOLO 
elaborar e implantar lei de 
zoneamento que impeça a 
ocupação das áreas 
impróprias, direcionando o 
desenvolvimento às áreas 
mais adequadas 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
CONTROLE DE 
RISCOS 
GEOLÓGICOS E 
GEOTÉCNICOS 
ESTABILIDADE DE 
TALUDES 
tornar obrigatório o estudo 
geotécnico nas escavações, 
aterros e intervenções 
realizadas em taludes e 
encostas em geral 
 
 
 
 
 
 
 
IBAMA; FATMA; 
Defesa Civil; 
FLAMA; PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
FISCALIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
estruturar sistema de 
fiscalização ambiental 
integrada 
 
CONTROLE DE USO E 
OCUPAÇÃO DO 
SOLO 
elaborar e implantar lei de 
zoneamento que impeça a 
realização destas atividades 
em áreas impróprias, 
direcionando o 
desenvolvimento às áreas 
mais adequadas 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
FISCALIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
estruturar sistema de 
fiscalização ambiental 
integrada 
 
DNPM; FATMA; 
FLAMA; PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
formar equipe municipal de 
fiscalização ambiental, 
devidamente treinada e 
equipada 
 50.000 FLAMA; PML; 
ESTABILIDADE DE 
TALUDES 
tornar obrigatório o estudo 
geotécnico nas escavações, 
aterros e intervenções 
realizadas em taludes e 
encostas em geral 
 
DNPM; FATMA; 
FLAMA; PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
FISCALIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
estruturar sistema de 
fiscalização ambiental 
integrada 
 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
81 
(continuação do Quadro 3) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
C
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M
A
 E
 C
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N
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 M
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LÓ
G
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A
S 
CONSERVAÇÃO 
AMBIENTAL 
MONITORAMENTO 
DE DADOS 
METEOROLÓGICOS 
MONITORAMENTO 
DE DESASTRES 
NATURAIS 
monitorar e levantar dados 
históricos de eventos 
climáticos realizando diversas 
parcerias 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
Ministério das 
Cidades; 
Defesa Civil; 
EPAGRI; CIRAM; 
PML; 
GERAÇÃO DE 
ENERGIA EÓLICA 
realizar monitoramento dos 
processos eólicos (direção, 
força, etc.) para verificação 
do avanço das dunas 
 50.000 
Governo 
Federal; 
Ministério de 
Minas e 
Energia; ANEEL; 
PML; Iniciativa 
Privada; 
Universidades; 
elaborar estudo de 
viabilidade técnica, 
econômica e ambiental, bem 
como Estudos de Impacto 
Ambiental (EIA/RIMA) para 
instalação de geradores 
eólicos nas regiões de dunas 
litorâneas 
 50.000 
(conclusão) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
82
Quadro 4: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NO MUNICÍPIO 
DE LAGUNA 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
PO
PU
LA
Ç
Ã
O
 
DESENVOLVIMENTO 
LOCAL 
TREINAMENTO E 
QUALIFICAÇÃO DE 
MÃO-DE-OBRA 
GARANTIR ACESSO À 
EDUCAÇÃO BÁSICA, 
PROJETO DE 
QUALIFICAÇÃO DE 
MÃO DE OBRA 
(NÍVEL TÉCNICO); 
LINHAS DE 
FINANCIAMENTO 
PARA SETORES COM 
PRESENÇA DE 
ECONOMIAS DE 
AGLOMERAÇÃO 
criar o Conselho Municipal de 
Desenvolvimento Local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
EM
PR
EG
O
 E
 R
EN
DA
 
DESENVOLVIMENTO 
SOCIOECONÔMICO 
DINAMIZAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
NOS SETORES 
PRIMÁRIOS, 
SECUNDÁRIOS E 
TERCIÁRIOS 
PROMOÇÃO E 
FORTALECIMENTO 
DO SISTEMA DE 
GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
acompanhar 
sistematicamente o mercado 
de trabalho e geração de 
renda 
 50.000 (Anual) PML; 
promover programas de 
geração de emprego e renda 150.000 (Anual) 
Secretaria 
Estadual do 
Trabalho; PML; 
SEBRAE; SINE; 
Associação 
Comercial e 
Sindicatos; 
realizar o treinamento 
específico visando melhoria 
da qualidade dos serviços 
prestados 
 150.000 (Anual) 
Secretaria 
Estadual do 
Trabalho; PML; 
SEBRAE; 
Associação 
Comercial e 
Sindicatos; 
realizar o treinamento 
específico visando melhoria 
da qualidade dos serviços 
prestados 
 80.000 
Governo 
Federal; PML; 
Iniciativa 
privada e 
Faculdades; 
realizar o treinamento de mão 
de obra em setores que 
apresentam vantagens 
comparativas 
 50.000 (Anual) 
promover linhas de 
financiamento 
Banco do Brasil; 
Caixa 
Econômica 
Federal; 
treinar a mão de obra para o 
setor pesqueiro 20.000 (Anual) 
PML; Iniciativa 
privada e 
Faculdades; 
garantir assistência técnica e 
adoção de novas técnicas de 
produção mais adequadas às 
características físicas da 
região 
 
Governos 
Estadual e 
Federal; 
CIDASC; 
EPAGRI; 
criar políticas de incentivo e 
benefícios fiscais para 
atração de novos 
empreendimentos e indústrias 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML; 
Ministério das 
Cidades; 
SEBRAE; 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
83 
(continuação do Quadro 4) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
EM
PR
EG
O
 E
 R
EN
DA
 
DESENVOLVIMENTO 
SOCIOECONÔMICO 
DINAMIZAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
NOS SETORES 
PRIMÁRIOS, 
SECUNDÁRIOS E 
TERCIÁRIOS 
PROMOÇÃO E 
FORTALECIMENTO DO 
SISTEMA DE GERAÇÃO 
DE EMPREGO E RENDA 
prover o município de 
novas áreas para 
loteamentos industriais 
 
buscar mercados estáveis 
para escoar a produção 
PML; Iniciativa 
privada 
regulamentar lei específica 
de industrialização no 
município 
 PML; CVL; 
criar programa de geração 
de emprego e renda 
PML; CVL; 
Iniciativa 
Privada; SINE; 
SEBRAE 
incentivar a produção e 
comercialização dos 
produtos locais 
 
PML; Iniciativa 
Privasa; SESC, 
entre outros 
BA
SE
 E
C
O
NÔ
M
IC
A
 
DINAMIZAÇÃO E 
FORTALECIMENTO DO 
TURISMO 
ORGANIZAÇÃO 
MUNICIPAL PARA 
DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO E 
TURÍSTICO 
ORGANIZAÇÃO DO 
TURISMO 
explorar e melhorar a 
estrutura turística já 
instalada 
 
 
 
 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
Ministério do 
Turismo; PML e 
Iniciativa 
Privada; 
qualificar a mão-de-obra 
empregada em turismo 
 
 
 
 
 
 
Valores estimados 
no Projeto 
"Incentivo ao 
Empreendedorism
o Local" 
PML; Iniciativa 
Privada; 
SESC/SENAI; 
Faculdades e 
Universidades 
desenvolver políticas de 
desenvolvimento 
econômico, ambiental e 
sustentáveis 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
Ministério do 
Turismo; FATMA; 
PML; FLAMA; 
Sociedade Civil 
Organizada e 
Iniciativa 
Privada; 
elaborar projetos de 
paisagismo e mobiliários 
urbanos condizentes com 
as diversas regiões de 
Laguna 
 250.000 
promover a organização 
do turismo e valorização da 
cultura local 
 50.000 
INCENTIVO AO 
EMPREENDEDORISMO 
LOCAL 
fortalecer o Conselho e 
órgão Municipal voltado 
exclusivamente ao turismo 
 
PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
promover a organização 
do turismo e valorização da 
cultura local 
 
 
 
 
 
 
Valores estimados 
no Projeto 
"Organização do 
Turismo" 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
Ministério do 
Turismo; PML e 
Iniciativa 
Privada; 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
84
(continuação do Quadro 4) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
BA
SE
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C
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N
Ô
M
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A
 
DINAMIZAÇÃO E 
FORTALECIMENTO DO 
TURISMO 
ORGANIZAÇÃO 
MUNICIPAL PARA 
DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO E 
TURÍSTICO 
INCENTIVO AO 
EMPREENDEDORISMO 
LOCAL 
realizar cursos de 
capacitação turística 
80.000 (Anual) 
PML; Iniciativa 
Privada; 
SESC/SENAI; 
Faculdades e 
Universidades qualificar a mão-de-obra empregada em turismo 
planejar e participar de 
circuitos turísticos regionais, 
turismo religioso, natural, 
entre outros 
 60.000 
Governo 
Estadual; SDR 
Laguna; 
Municípios 
Vizinhos; PML; 
Iniciativa 
Privada 
PROMOVER MELHORIA 
NO SISTEMA VIÁRIO DO 
MUNICÍPIO 
melhorar as condições das 
vias de acesso aos atrativos 
turísticos 
 
Valores estimados 
na Política de 
Pavimentação e 
Manutenção 
Viária 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
Ministério do 
Turismo; PML; 
delimitar e regrar as vias e 
locais de acesso e 
estacionamento aos 
atrativos, sobre tudo os 
naturais 
 
MELHORIA DA 
SINALIZAÇÃO 
TURÍSTICA 
promover a organização 
do turismo e valorização da 
cultura local 
 PML; Iniciativa privada; 
promover a manutenção 
da sinalização turística 160.000 
Ministério 
Turismo; PML; 
INCENTIVO AO 
EMPREENDEDORISMO 
LOCAL 
explorar estrutura turística já 
instalada 
PML; Iniciativa 
privada; incentivar o 
empreendedorismo local 
voltado ao turismo em todo 
o território 
 
estruturar e melhor a 
infraestrutura de recepção 
dos atrativos turísticos, 
especialmente os naturais 
 PML; Iniciativa privada; 
promover a organização 
do turismo e valorização da 
cultura local 
 
Valores estimados 
no Projeto 
"Organização do 
Turismo" 
PML; Iniciativa 
Privada; 
SESC/SENAI; 
Faculdades e 
Universidades 
BA
SE
 E
C
O
N
Ô
M
IC
A
 
DINAMIZAÇÃO E 
FORTALECIMENTO DO 
TURISMO 
ESTRUTURAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
TURISMO HISTÓRICO-
CULTURAL 
VALORIZAÇÃO DOS 
SÍTIOS 
ARQUEOLÓGICOS E 
SAMBAQUIS 
desenvolver projetos de 
infraestruturação dos 
possíveis sítios a serem 
explorados e formar 
parcerias e convênios 
 500.000 IPHAN; PML; 
Secretaria de 
Cultura; 
Iniciativa 
Privada; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
desenvolver políticas e 
campanhas de 
sensibilização e 
instrumentalização da 
comunidade e turistas 
 50.000 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
85 
(continuação do Quadro 4) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
BA
SE
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C
O
N
Ô
M
IC
A
 
DINAMIZAÇÃO E 
FORTALECIMENTO DO 
TURISMO 
ESTRUTURAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DO 
TURISMO HISTÓRICO-
CULTURAL 
PROMOÇÃO, 
ORGANIZAÇÃO E 
VALORIZAÇÃO DA 
CULTURA E 
IDENTIDADE LOCAL 
desenvolver políticas de 
incentivo e fomento ao 
desenvolvimento das 
atividades culturais ligada ao 
turismo 
 20.000 (Anual) 
IPHAN; PML; 
Secretaria de 
Cultura; 
Iniciativa 
Privada; 
Sociedade Civil 
Organizada 
VALORIZAÇÃO, 
FORTALECIMENTO E 
DINAMIZAÇÃO DO 
CENTRO HISTÓRICO 
fomentar incentivos e 
isenções fiscais para 
preservação e valorização 
dos edifícios do Centro 
Histórico 
 
 
IPHAN; PML; 
Secretaria de 
Cultura; 
Iniciativa 
Privada; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
desenvolver mecanismos de 
preservação e políticas de 
atração de atividades 
apropriadas ao Centro 
Histórico 
 
(conclusão) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
86
Quadro 5: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS NO 
MUNICÍPIO DE LAGUNA 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
C
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M
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DE
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A
N
A
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
ADEQUAÇÃO DO 
SISTEMA E 
INFRAESTRUTURA 
VIÁRIA E 
MOBILIDADE 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE 
URBANA melhorar a geometria, substrato e revestimento viário 
existente 
 1.000.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Iniciativa 
Privada; APL; 
ESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DO 
SISTEMA VIÁRIO 
FEDERAL construir passarelas, trincheiras 
e afins 1.500.000 
Governo 
Federal (DNIT); 
Governo 
Estadual 
(DEINFRA); 
Iniciativa 
Privada 
ESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DO 
SISTEMA VIÁRIO 
ESTADUAL 
melhorar da geometria, 
substrato e revestimento viário 
existente 
 
já previsto em 
outra ação desta 
tabela 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Iniciativa 
Privada; APL; 
implantar ciclovias e 
ciclofaixas no município 300.000 
Governo 
Federal 
(Ministério das 
Cidades); 
Governo 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
readequar projetos existentes 
em relação às condicionantes 
físico-ambientais 
 50.000 
Governo 
Federal (DNIT); 
Governo 
Estadual 
(DEINFRA); 
Iniciativa 
Privada; PML; 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE 
URBANA 
elaborar estudo, projeto e 
orçamento relativos à 
implantação de ponte entre 
as regiões da Sede com 
Passagem da Barra 
 250.000 
Governo 
Federal (DNIT); 
Governo 
Estadual 
(DEINFRA); 
Iniciativa 
Privada; PML; 
ESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DO 
SISTEMA VIÁRIO 
ESTADUAL 
promover a correta 
pavimentação e 
manutenção da Estrada 
Geral do Farol 
 2.500.000 
Governo 
Federal (DNIT); 
Governo 
Estadual 
(DEINFRA); 
Iniciativa 
Privada; PML; 
ESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DO 
SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE 
MUNICIPAL 
realizar a manutenção 
prioritária das vias/ estradas 
municipais principais e 
secundárias 
 1.000.000 (Ano) 
Governo 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
Comunidades 
Rurais; 
(continua)P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
87 
(continuação do Quadro 5) 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
C
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M
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DA
DE
 U
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A
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
ADEQUAÇÃO DO 
SISTEMA E 
INFRAESTRUTURA 
VIÁRIA E 
MOBILIDADE 
ESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DO 
SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE 
MUNICIPAL 
implantar sinalização viária 
nas vias/ estradas municipais 
Principais e secundárias 
 250.000 (Ano) 
Governo 
Federal 
(Ministérios dos 
Transportes e 
Turismo); 
Governo 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Inciativa 
Privada; 
MELHORIA DOS 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
DE FISCALIZAÇÃO 
NO MUNICÍPIO 
promover a regularização e 
manutenção da Fiscalização 
do Trânsito Municipal 
 150.000,00 (Ano) 
Governo 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE 
URBANA 
promover a pavimentação e 
manutenção das vias urbanas 
existentes 
 1.000.000 (Ano) 
Governo 
Federal 
(Ministério das 
Cidades); 
Governo 
Estadual; BNDS; 
CEF; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
implementar padronização 
das calçadas, bem como 
promover a acessibilidade 
universal 
 
 
 
 
 
 
250.000 (Ano) 
Governo 
Federal 
(Ministério das 
Cidades) PML; 
Iniciativa 
Privada; 
implementar a arborização e 
paisagismo urbano ao longo 
das vias urbanas 
 100.000 (Ano) 
Governo 
Federal 
(Ministério das 
Cidades) PML; 
Iniciativa 
Privada; 
implementar sinalização viária 
urbana 500.000 
Governo 
Federal 
(Ministérios dos 
Transportes e 
Turismo); 
Governo 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
elaborar e aprovar legislação 
regulamentadora do Sistema 
Viário 
 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
promover estudos de possíveis 
alargamentos viários 
PML; CVL; 
Conselho de 
Desenvolviment
o Urbano; 
READEQUAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
TRANSPORTE 
PÚBLICO MUNICIPAL 
MELHORIA DOS 
SERVIÇOS DE 
TRANSPORTE 
COLETIVO E 
MOBILIDADE 
MUNICIPAL 
promover melhorias 
constantes nos serviços e 
equipamentos de transporte 
 250.000 (Ano) 
PML; 
Concessionária
s; Iniciativa 
Privada; 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
88
(continuação do Quadro 5) 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
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DA
DE
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A
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
READEQUAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
TRANSPORTE 
PÚBLICO MUNICIPAL 
MELHORIA DOS 
SERVIÇOS DE 
TRANSPORTE 
COLETIVO E 
MOBILIDADE 
MUNICIPAL 
aumentar e diversificar o 
número de empresas 
concessionárias do transporte 
coletivo 
 30.000 
PML; CVL; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativo 
Privada 
adequar parcela da frota de 
ônibus existentes às 
normativas e recomendações 
sobre acessibilidade 
 120.000 (Ano) 
Governo 
Federal; 
Governo 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
Privada 
ampliar novas linhas de 
transporte público coletivo, 
turístico e escolar 
 
 
 
 
 
 
 
Governo 
Federal; 
Governo 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
REESTRUTURAR OS 
EQUIPAMENTOS DE 
TRANSPORTE 
COLETIVO 
implementar a instalação do 
novo Terminal Rodoviário 
Municipal e Intermunicipal 
 1.000.000 
Governo 
Federal; 
Governo 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
Privada 
SI
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VI
Á
RI
O
 
FORTALECIMENTO 
DO SISTEMA 
AEROVIÁRIO 
INCENTIVAR O USO 
AEROVIÁRIO COMO 
MODAL DE 
TRANSPORTE 
estabelecer políticas de 
inventivo ao uso aeroviário 
junto aos demais modais 
existentes 
 
Governo 
Estadual; SDR 
de Laguna e 
Tubarão; 
Prefeituras 
Municipais 
Laguna e 
Jaguaruna; e 
Iniciativa 
Privada; 
MELHORAR A 
INFRAESTRUTURA DO 
AEROPORTO 
MUNICIPAL 
instalar infraestrutura 
necessária para abrigar 
aeronaves e passageiros 
 750.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativo 
Privada; 
SI
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RO
VI
Á
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O
 
FORTALECER O 
MODAL 
HIDROVIÁRIO 
REESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DA 
INFRAESTRUTURA 
HIDROVIÁRIA 
MUNICIPAL 
realizar a manutenção 
periódica das estruturas 
existentes no município 
 50.0000 (ano) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativo 
Privada; 
implementar melhorias na 
infraestrutura da região do 
Perrexil (sistema viário, 
pavimentação, sinalização, 
estacionamentos) 
 250.000 
Governo 
Estadual; SDR 
de Laguna e 
Tubarão; 
Prefeitura 
Municipal 
Laguna e 
Imaruí; e 
Iniciativa 
Privada; 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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89 
(continuação do Quadro 5) 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
SI
ST
EM
A
 H
ID
RO
VI
Á
RI
O
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
ADEQUAÇÃO DO 
SISTEMA E 
INFRAESTRUTURA 
VIÁRIA E 
MOBILIDADE 
REESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DA 
INFRAESTRUTURA 
HIDROVIÁRIA 
MUNICIPAL 
adquirir equipamento de 
draga e realizar constantes 
estudos de batimetria e 
ambientais para o contínuo 
processo de dragagem no 
complexo lagunar e foz do rio 
Tubarão 
 500.000 
Governos 
Federal e 
Estadual; 
Antaq; 
Capitania dos 
Portos; SPU; 
APL; PML; 
FATMA; Polícia 
Ambiental 
Estadual; 
FATMA; FLAMA; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
MELHORIA DOS 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
DE FISCALIZAÇÃO 
NO MUNICÍPIO 
manter os efetivos, 
infraestrutura e equipamentos 
das guardas Municipal e 
Naval existentes no município 
 150.000 (ano) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativo 
Privada; 
ESTUDAR OUTRAS 
FORMAS DE 
REALIZAR A 
TRAVESSIA DA ILHA 
À PENÍNSULA 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA VIÁRIO E 
MOBILIDADE 
URBANA 
buscar parcerias e linhas de 
crédito para a 
implementação da melhoria 
da travessia escolhida em 
estudo próprio 
 100.000 (ano) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativo 
Privada; 
FORTALECER O 
MODAL 
HIDROVIÁRIO 
PROMOVER O 
TRANSPORTE 
HIDROVIÁRIO 
MUNICIPAL 
estudar a possibilidade de 
adoção do modal hidroviário 
de passageiros em todo 
município 
 30.000 
PML; CVL; 
Iniciativa 
Privada; 
SI
ST
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A
 F
ER
RO
VI
Á
RI
O
 
FORTALECIMENTO 
DO SISTEMA 
FERROVIÁRIO 
REESTRUTURAR OS 
SERVIÇOS E 
INFRAESTRUTURA 
FERROVIÁRIA 
MUNICIPAL 
realizar estudos quanto à 
viabilidade econômica da 
ampliação e atendimento 
ferroviário para passageiros e 
cargas em Laguna ligando ao 
porto e sede urbana 
 30.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativo 
Privada; 
SA
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M
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TO
 B
Á
SI
C
O
 
ADEQUAÇÃO, 
MELHORIA E 
EXPANSÃO DA 
INFRAESTRUTURA DE 
SANEAMENTO 
BÁSICO MUNICIPAL 
MELHORAR E 
EXPANDIR O SISTEMA 
DE SANEAMENTO 
BÁSICO EXISTENTE 
implementar as atuais ações, 
programas, projetos e planos 
existentes 
 
valores já 
previstos de 
acordo com o 
Plano de 
Saneamento 
Municipal Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativo 
Privada; 
CASAN; 
Concessionárias 
EXPANDIR O SISTEMA 
DE COLETA E 
TRATAMENTO DE 
EFLUENTES NO 
MUNICÍPIO 
captar verbas e implementar 
novos trechos da rede de 
Coleta e Tratamento de 
Efluentes conformediretrizes 
do Plano de Saneamento 
Municipal 
 
valores deverão 
ser estimados de 
acordo com os 
programas e 
projetos 
elencados no 
Plano de 
Saneamento 
Municipal 
ADEQUAR, 
MELHORAR E 
EXPANDIR O SISTEMA 
DE DRENAGEM 
MUNICIPAL 
implementar e manter sistema 
de monitoramento, 
manutenção e ampliação da 
rede de drenagem urbana 
 250.000 (Ano) 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
DEINFRA; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
(continua) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
90
(continuação do Quadro 5) 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
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ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
SA
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M
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 B
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SI
C
O
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
ADEQUAÇÃO, 
MELHORIA E 
EXPANSÃO DA 
INFRAESTRUTURA DE 
SANEAMENTO 
BÁSICO MUNICIPAL 
ADEQUAR, 
MELHORAR E 
EXPANDIR O SISTEMA 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
MUNICIPAL E 
REGIONAL 
elaborar e implementar Plano 
Municipal de Gestão de 
Resíduos Sólidos (PMGRS) bem 
como programas e ações de 
conscientização ambiental e 
de coleta seletiva nos 
municípios atendidos pelo 
aterro sanitário existente em 
Laguna 
 150.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; SDRs 
Laguna e 
Tubarão; PML; 
Iniciativa 
Privada 
ampliar o atendimento das 
localidades não assistidas 
pelo serviço de coleta de 
resíduos municipal 
 50.000 (Ano) 
PML; Iniciativa 
Privada; 
Comunidade 
em Geral 
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PROMOVER A 
GERAÇÃO DE 
ENERGIAS LIMPAS 
NO MUNICÍPIO 
FOMENTAR A 
IMPLANTAÇÃO, 
GERAÇÃO E 
TRANSMISSÃO DE 
NOVAS FORMAS DE 
ENERGIA LIMPA NO 
MUNICÍPIO DE 
LAGUNA 
realizar os estudos ambientais 
pertinentes, entre outros, 
quanto à potencialidade e 
viabilidade técnica-
econômica-ambiental da 
implementação de parque 
eólico no município de 
Laguna, em especial nas 
porções nordeste e sudeste 
(península e ilha) 
 300.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
Concessionárias 
de Energia; 
SE
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RI
O
S 
ADEQUAR E 
ESTRUTURAR O 
SISTEMA FUNERÁRIO 
MUNICIPAL 
PROMOVER 
MELHORIAS NA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICO 
FUNERÁRIO DE 
LAGUNA 
elaborar estudos geotécnicos 
de monitoramento e 
melhorias de infraestrutura do 
cemitério municipal 
 360.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
estudar novas áreas para a 
expansão e/ou implantação 
de novas áreas aos cemitérios 
existentes no município de 
Laguna 
 120.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
Privada; 
SE
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C
A
 
ESTRUTURAÇÃO DOS 
SERVIÇOS DE 
SEGURANÇA 
PÚBLICA 
MELHORIA E 
IMPLANTAÇÃO DE 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS DE 
SEGURANÇA 
realizar obras de melhoria da 
infraestrutura e equipamentos 
do sistema 
 350.000 
Governo 
Estadual; PML; 
promover melhorias nos 
equipamentos, infraestrutura e 
efetivo, em especial quanto à 
expansão do atendimento 
dos serviços de segurança 
pública no município nas 
comunidades mais distantes 
do centro e área rural 
 250.000 (Ano) 
adequar e melhorar a 
sinalização viária existente, 
assim como intensificar as 
campanhas educativas e de 
direção defensiva no 
município 
 50.000 (Ano) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
DEINFRA; DNIT; 
(continua) 
 
 
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91 
(continuação do Quadro 5) 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
SE
G
UR
A
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Ç
A
 P
ÚB
LI
C
A
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
ESTRUTURAÇÃO DOS 
SERVIÇOS DE 
SEGURANÇA 
PÚBLICA 
MELHORIA E 
IMPLANTAÇÃO DE 
INFRAESTRUTURA E 
SERVIÇOS DE 
SEGURANÇA 
implantar grandes 
reservatórios elevados de 
água e ampliar rede de 
hidrantes para combate de 
incêndio nas diferentes 
regiões de Laguna 
 800.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
CASAN; PML; 
Iniciativa 
Privada 
construir e implantar posto 
policial no Centro Histórico de 
Laguna, bem como prover 
efetivo próprio para a região 
do Centro 
 120.000 
Governo 
Estadual; PML; 
ACIL; 
Comunidade 
em Geral; 
Iniciativa 
Privada; 
fomentar parcerias e 
implantar delegacia 
especializada contra 
violência à mulher no 
município, assim como 
equipá-la e prover o efetivo 
necessário a sua operação 
 250.000 
Governo 
Estadual; PML; 
ACIL; 
Comunidade 
em Geral; 
Iniciativa 
Privada; 
A
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IM
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REESTRUTURAÇÃO E 
MELHORIA DO 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
ALIMENTAR 
MUNICIPAL 
PROMOVER 
MELHORIAS NOS 
SERVIÇOS E 
EQUIPAMENTO DA 
INFRAESTRUTURA DE 
ABASTECIMENTO 
ALIMENTAR 
promover diversificação dos 
produtos e serviços prestados 
e comercializados, sobre tudo 
os gastronômicos nos períodos 
de alta temporada 
 
 
 
 
 
incentivos e 
políticas de 
conscientização e 
isenções 
PML; Iniciativa 
Privada; 
Sociedade civil 
em geral; 
analisar e estudar possíveis 
ações relativas à minimização 
dos impactos urbanos, viários, 
entre outros dos super e 
hipermercados existentes 
 
 
 
 
 
60.000 
DEINFRA; DNIT; 
PML; Iniciativa 
Privada; 
Sociedade civil 
em geral; 
(conclusão) 
 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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92
Quadro 6: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE 
LAGUNA 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
HA
BI
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Ç
Ã
O
 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA 
SOCIAL MUNICIPAL 
ESTRUTURAÇÃO 
HABITACIONAL 
DIGNA E DE 
QUALIDADE 
MELHORAR O 
SISTEMA E SERVIÇOS 
DE HABITAÇÃO 
MUNICIPAL 
implantar programa de 
assistência técnica para 
habitação de interesse social 
 30.000 (Anual) 
Governo 
Federal; 
MCMV; PAC; 
Profissionais e 
técnicos da 
área; CREA; 
IAB, Etc. 
implantar programa de 
financiamento de Habitação 
de Interesse Social 
 250.000 (Anual) 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
MCMV; PAC; 
implantar programa Melhoria 
Habitacional 1.000.000 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
MCMV; PAC; 
PML; 
implantar programa de 
Regularização Fundiária para 
Habitações de Interesse Social 
 
 
 
 
 
 
 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
MCMV; PAC; 
CEF; PML; 
desenvolver e adequar a Lei 
de Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo Municipal 
 
 
 
 
 
 
 PML 
desenvolver e adequar a Lei 
de Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo Municipal 
 PML 
implantar programa de 
Regularização Fundiária 
Governos 
Federal e 
Estadual; CEF; 
PML; 
ED
UC
A
Ç
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DESENVOLVIMENTO 
EDUCACIONAL NO 
MUNICÍPIO 
READEQUAR OS 
EQUIPAMENTOS E 
SERVIÇOS DE 
EDUCAÇÃO 
readequar a infraestrutura das 
escolas e do quadro de 
funcionários 
 3.000.000 (Anual) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML 
readequar a infraestrutura das 
escolas e do quadro de 
funcionários 
 
 
 
 3.000.000 (Anual) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML 
investir em formação e 
treinamento de professores e 
demais funcionários 
 30.000 (Anual) 
Governo 
Federal; 
Governo 
Estadual; 
Secretaria 
Estadual de 
Educação e 
Universidades 
adequar a oferta de 
transporte público escolar 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Iniciativa 
privada; 
(continua) 
 
 
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93 
(continuação do Quadro 6) 
 
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
SA
ÚD
E 
ESTRUTURAÇÃO DA 
INFRAESTRUTURA 
SOCIAL MUNICIPAL 
EXPANSÃO E 
ESTRUTURAÇÃO DA 
OFERTA DE SERVIÇOS 
MUNICIPAIS DE 
SAÚDE 
FORTALECER E 
MELHORAR OS 
SERVIÇOS E 
EQUIPAMENTOS DE 
SAÚDE 
construir e ampliar a rede 
física e contratação de novos 
profissionais 
 5.000.000 (Anual) 
Governo 
Federal e 
Estadual; 
ampliar relacionamento 
institucional em torno dos 
Consórcios intermunicipais de 
Saúde 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML e 
Sociedade Civil 
Organizada; 
implantar programas de 
prevenção 20.000 (Anual) 
Governo 
Federal e 
Estadual; PML; 
Universidades e 
Sociedade Civil 
Organizada; 
A
SS
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 S
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C
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L 
ESTRUTURAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
NO MUNICÍPIO 
AMPLIAR E 
FORTALECER OS 
SERVIÇOS E 
PROGRAMAS DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
ampliar a estrutura física de 
atendimento e do quadro de 
funcionários 
 1.200.000 (Anual) Governo Federal; 
buscar firmar convênios 
técnicos com entidades para 
que seu uso e operação se 
tornem auto-sustentável 
 
 
 
 
 30.000 (Ano) 
Governos 
Federal e 
Estadual, 
Iniciativa 
Privada, 
Sociedade Civil 
e Universidades 
C
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SP
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E 
E 
LA
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R 
PROGRAMA 
MUNICIPAL DE 
CULTURA, ESPORTE E 
LAZER 
CONSERVAR E 
VALORIZAR O 
PATRIMÔNIO 
HISTÓRICO-
CULTURAL 
desenvolver programas para 
aumentar a permanência do 
turista no município 
 
PML; Iniciativa 
Privada 
incentivar à Conservação do 
Patrimônio Histórico 200.000 (Anual) 
DESENVOLVER 
MELHORIAS E 
EXPANSÃO DOS 
SERVIÇOS E 
EQUIPAMENTOS DE 
CULTURA, ESPORTE E 
LAZER 
incentivar a utilização dos 
espaços naturais para a 
prática de esporte e 
atividades físicas (lagoa, rio, 
praia e dunas) 
 
 
 
 
 
 
 
Governos 
Federal e 
Estadual; PML; 
Sociedade Civil 
Organizada; 
Iniciativa 
Privada; 
Universidades ampliar, reformar construir de 
espaços de lazer e 
contratação de profissionais 
capacitados 
 500.000 (Anual) 
(conclusão) 
 
 
 
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94
Quadro 7: DIRETRIZES PARA A GESTÃO INSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE LAGUNA 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
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ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
A
DM
IN
IS
TR
A
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 M
UN
IC
IP
A
L 
ARTICULAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
OTIMIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
ESTRUTURAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
reavaliar as atribuições de 
cada órgão e ajustar de 
acordo com as funções que 
atendem cada demanda 
municipal. 
 PML; 
implantar órgão que atenda 
as demandas exclusivas da 
área de urbanismo) 
 256.000 PML; 
implantar órgão que atenda 
as necessidades de Controle 
Interno 
 256.000 PML; 
estruturar órgão fiscalização 
que atenda as demandas 
ambientais, urbanísticas e 
tributárias) 
 
 
 
 
 
256.000 PML; FLAMA; IBAMA; FATMA; 
implantar Avaliação de 
Desempenho dos servidores 
municipais 
 5.000 PML; 
implantar um Plano de 
Capacitação dos Servidores 5.000 PML; 
IN
ST
RU
M
EN
TO
S 
LE
G
A
IS
/T
RI
BU
TÁ
RI
O
S 
E 
FI
N
A
N
C
EI
RO
S 
ESTRUTURAÇÃO 
TRIBUTÁRIA E 
FINANCEIRA 
manter e aprimorar a gestão 
de responsabilidade fiscal PML; 
incentivar a emissão de notas 
fiscais 10.000 
PML; Iniciativa 
Privada; 
desenvolver campanha de 
divulgação dos investimentos 
realizados pela prefeitura, 
visando incentivar 
pagamento de impostos 
 10.000 
PML; Sindicatos 
da Indústria, 
Comércio e 
Prestação de 
Serviços, entre 
outros 
desenvolver novas leis e 
incentivos que atraiam a 
instalação de novas empresas 
e atividades geradoras de 
emprego e renda condizentes 
com a realidade de Laguna 
 PML 
REESTRUTURAÇÃO 
LEGAL 
atualizar e complementar os 
instrumentos legais de 
planejamento urbano 
municipal, entre outras 
normas e leis necessárias 
 PML; CVL; 
(continua) 
 
 
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(continuação do Quadro 7) 
 
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 
PARCERIAS 
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS 
ba
ixa
 
m
éd
ia
 
a
lta
 
2010 - 2014 
IN
ST
RU
M
EN
TO
S 
LE
G
A
IS
/T
RI
BU
TÁ
RI
O
S 
E 
FI
N
A
N
C
EI
RO
S 
ARTICULAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
OTIMIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
REESTRUTURAÇÃO 
LEGAL 
atualizar e complementar os 
instrumentos legais de 
planejamento urbano 
municipal, entre outras normas 
e leis necessárias 
 PML; CVL; 
atualizar e complementar os 
instrumentos legais de 
planejamento urbano 
municipal, entre outras normas 
e leis necessárias 
 PML; CVL; 
PL
A
N
EJ
A
M
EN
TO
 E
 G
ES
TÃ
O
 
ESTRUTURAÇÃO DO 
PROCESSO DE 
PLANEJAMENTO E 
GESTÃO MUNICIPAL 
manter e atualizar os 
instrumentos de planejamento 
municipal 
 PML; 
sistematizar reuniões técnicas 
internas entre gestores, 
comunidade e sociedade civil 
organizada 
 15.000 (Ano) 
PML; Conselhos; 
Sociedade Civil 
Organizada, 
Associações e 
Sindicatos em 
Geral; 
rever prioridades de 
investimentos municipais PML; CVL; 
implantar sistema de 
informações por meio da 
implantação de um banco de 
dados integrado 
informatizado (todos os 
setores da administração 
municipal) 
 77.000 
PML; Governo 
Federal e 
Estadual; 
O
RG
A
N
IZ
A
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 C
O
M
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A
 
PARTICIPAÇÃO DA 
SOCIEDADE 
ORGANIZAÇÃO 
COMUNITÁRIA 
fortalecer e sistematizar 
encontros técnicos entre os 
conselhos municipais 
existentes 
 15.000 (Ano) 
PML; Conselhos; 
Sociedade Civil 
Organizada 
promover a capacitação dos 
conselheiros municipais 5.000 (Ano) atores locais 
(conclusão) 
 
 
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1.2 MINUTA DE LEI DO PERÍMETRO URBANO 
LEI DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE LAGUNA 
LEI Nº , DE DE DE 20... 
 
 
 
Súmula: Define o novo Perímetro Urbano da sede e do 
Município de Laguna. 
O PREFEITO MUNICIPAL DE LAGUNA 
 
Faço saber que a Câmara Municipal de Laguna, Estado de Santa Catarina, 
APROVOU, e eu, Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais que me são 
conferidas, SANCIONO a seguinte Lei: 
Art. 1° Esta Lei define o novo Perímetro Urbano da sede do município de 
Laguna. 
Parágrafo Único. O memorial descritivo do perímetro encontra-se no Art. 4º. desta 
lei. 
Art. 2° São partes integrantes desta lei os seguintes anexos: 
I. Anexo 1 – Mapa do Perímetro Urbano; e 
II. Anexo 2 – Tabela com os Pontos, Marcos e Coordenadas Universal 
Transversal de Mercator (UTM). 
Art. 3° São consideradas áreas urbanas do Município de Laguna, o espaço 
territorial definido pelo perímetro que se segue, cujo mapa de 
localização está no Anexo 1. 
Art. 4°As coordenadas descritas a seguir estão em formato UTM da Projeção 
Universal Transversal de Mercator (UTM), sob o Datum SAD-69. 
I. Perímetro Urbano da Sede – Utilizando como apoio o ponto de partida o 
Marco LAG01 (coordenadas UTM 709.514,3806 E e 6.832.776,7435 N) 
localizado na foz do Rio da Barra do Camacho no oceano Atlântico, 
segue pelo eixo do referido curso d’águas, sentido geral noroeste até 
encontrar a margem esquerda Lagoa do Camacho no Marco LAG02 
(coordenadas UTM 709.000,8439 E e 6.833.707,8980 N); onde passa a 
percorrer toda margem da referida lagoa, passando por canal artificial e 
pela Lagoa da Gamboa Grande, assumindo por sua fez as margens da 
Lagoa de Santa Marta, em sentido geral nordeste, onde segue pelo eixo 
 
 
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de curso d’água sem denominação, afluente do Rio Tubarão, sentido 
montante, até encontrar o atual leito do Rio Tubarão, retificado, onde 
por sua fez passa seguido, sentido jusante até sua foz na Lagoa de Santo 
Antônio, onde se encontra o Marco LAG03 (coordenadas UTM 
716.678,9305 E e 6.845.1486078 N); deste ponto segue por linha reta e 
seca, sentido geral nordeste, até encontrar as margens da península, 
onde se encontra a sede, bairro Magalhães, no Marco LAG04 
(coordenadas UTM 717.196,9500 E e 6.845.768,7100 N); segue deste ponto 
pelas margens da península da sede, sentido geral oeste/ nordeste, pelas 
margens da Lagoa de Santo Antônio, até encontrar a atual ponte da 
cabeçudas, onde se encontra o Marco LAG05 (coordenadas UTM 
712.541,0394 E e 6.852.286,4676 N); segue deste ponto pela borda sul da 
referida ponte, sentido geral oeste/ nordeste, até encontrar o continente, 
na região da Laranjeiras, Marco LAG06 (coordenadas UTM 711.293,6400 E 
e 6.853.434,4000 N); deste ponto segue pelas margens da Lagoa de 
Santo Antônio e continente, sentido geral sudoeste, até ponto cerca de 
300m (trezentos metros) paralelo ao termino da faixa non aedificandi, 
logo após o termino da faixa de domínio do atual traçado da rodovia 
federal BR-101, onde se encontra o Marco LAG07 (coordenadas UTM 
710.491,5711 E e 6.853.195,8967 N); onde deste ponto passa a percorrer 
paralelamente à referida faixa non aedificandi da porção sul da BR-101, 
a uma distância de 300m (trezentos metros), em sentido geral oeste até 
encontrar o Marco LAG08 (coordenadas UTM 708.167,3400 E e 
6.853.023,8078 N) nas proximidades da região do KM37, porção sul; onde 
segue pelo eixo de via local sem denominação existente, sentido geral 
sul, até encontrar o Marco LAG09 (coordenadas UTM 708.118,9977 E e 
6.852.841,1802 N), localizado a uma distância de 530m (quinhentos e 
trinta metros) do termino da faixa non aedificandi, logo após a faixa de 
domínio do atual traçado da rodovia federal BR-101; onde deste ponto 
passa a seguir em paralelo a referid a faixa non aedificandi da BR-101, 
sentido geral oeste, à 530m (quinhentos e trinta metros), até encontrar o 
limite municipal de Laguna com Capivari de Baixo, no Marco LAG10 
(coordenadas UTM 702.610,6334 E e 6.853.395,5705 N); deste ponto segue 
pela divisa com o referido município, sentido geral norte/ noroeste, até 
encontrar o Marco LAG11 (coordenadas UTM 701.870,2390 E e 
6.854.596,3639 N) distante 530m (quinhentos e trinta metros) do término 
da faixa non aedificandi da BR-101 em sua porção norte; segue deste 
ponto, em sentido geral leste, até encontrar o Marco LAG12 
(coordenadas UTM 706.449,2299 E e 6.854.461,6931 N) situado a 120m 
(cento e vinte metros) do término da faixa non aedificandi, logo após o 
termino da faixa de domínio da rodovia estadual SC-437; deste ponto 
segue em paralelo ao termino da faixa non aedificandi da SC-437 em sua 
porção oeste, sentido geral norte (sentido Pescaria Brava/ Imaruí), até 
encontrar o Marco LAG13 (coordenadas UTM 708.863,7393 E e 
6.858.529,1783 N) localizado a 120m (cento e vinte metros) após o término 
do tecido urbano da localidade de Pescaria Brava, ao norte; deste 
ponte segue em linha reta e seca, sentido geral nordeste, até encontrar 
as margens da Lagoa do Imaruí, onde se encontra o Marco LAG14 
 
 
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(coordenadas UTM 709.058,5627 E e 6.858.670,0349 N); passa a seguir 
pelas margens da Lagoa do Imaruí, sentido geral sul, até faixa paralela 
de 120m (cento e vinte metros) à faixa non aedificandi logo após o 
termino da faixa de domínio da SC-437 em sua porção leste, onde se 
encontra o Marco LAG15 (coordenadas UTM 709.092,6451 E e 
6.857.492,2895 N); onde deste ponto passa a seguir em paralelo a referida 
faixa non aedificandi da SC-437, em sentido geral sul/ sudeste, até 
encontrar o Marco LAG16 (coordenadas UTM 706.679,0358 E e 
6.854.392,4303 N) situado à 530m (quinhentos e trinta metros) do termino 
da faixa non aedificandi logo após a faixa de domínio do atual traçado 
da rodovia federal BR-101 em sua porção norte; deste ponto segue em 
faixa paralela de 530m (quinhentos e trinta metros) ao termino da faixa 
non aedificandi da BR-101, sentido geral leste, até encontrar às margens 
da Lagoa do Imaruí, onde está situado o Marco LAG17 (coordenadas 
UTM 708.675,7703 E e 6.853.986,2161 N); passa a seguir deste ponto pelas 
margens da Lagoa do Imaruí, sentido geral leste/ sudeste, até encontrar 
a antiga ponde de ferro da Estrada de Ferro Teresa Cristina (EFTC), na 
região da Ponte das Laranjeiras, onde se encontra o Marco LAG18 
(coordenadas UTM 711.462,4228 E e 6.853.471,5788 N); deste ponto segue 
pela borda norte da referida ponte de ferro, em sentido geral sudeste, 
até encontrar as margens da península, na região da Cabeçudas, onde 
se encontra o Marco LAG19 (coordenadas UTM 712.525,4100 E e 
6.852.404,9600 N); segue a partir deste ponto pelas margens da Lagoa do 
Imaruí, sentido geral noroeste/ norte, passando pelas margens da Lagoa 
Mirim até encontrar o limite municipal de Laguna com Imbituba, onde se 
encontra o Marco LAG20 (coordenadas UTM 721.828,2677 E e 
6.862.785,0669 N); seguindo pelo referido limite municipal, sentido geral 
oeste/ nordeste, até encontrar a linha pré a mar do oceano Atlântico, na 
região de Itapirubá, onde se encontra o Marco LAG21 (coordenadas 
UTM 724.812,7930 E e 6.862.849,4103 N); por fim, deste ponto segue pela 
orla oceânica, sentido geral sul até encontrar a foz do Rio Barra do 
Camacho, onde se encontra o Marco LAG01 (coordenadas UTM 
709.514,3806 E e 6.832.776,7435 N) ponto inicial deste memorial; fechando 
assim a descrição deste perímetro com área de 132,38 Km² (cento e 
trinta e dois vírgula trinta e oito quilômetros quadrados). 
§1º. O Anexo 2 apresenta a tabela com todas os Pontos, Marcos e Coordenadas 
UTMs deste artigo. 
§2º. O Mapa do Perímetro Urbano de Laguna, se apresenta confeccionado na 
escala 1:110.000, conforme Anexo 1 da presente lei. 
§3º. As coordenadas UTM dos Marcos 20 e 21 deste descritivo, podem vir a sofrer 
alterações devido ao processo litigioso entre o município de Laguna e Imbituba 
quanto à correta delimitação municipal, em especial na região de Itapirubá, 
devendo portanto, ser considerado em caso de ajuste ou modificação decorrente 
deste processo, o limite municipal definitivo. 
§4º. Ficará a cargo do órgão municipal de planejamento urbano e municipal, 
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), proceder os eventuais 
 
 
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ajustes técnicos que sefizerem necessários quanto a exposto no §3º deste artigo, 
para posterior sanção municipal de nova lei sobre perímetro urbano ajustado. 
Art. 5° Os marcos a serem implementados “in loco” deverão ser numerados e 
estarem georreferenciados, serem de concreto com a demarcação 
correspondente à descrita na presente lei, de modo que propicie a fácil 
identificação do mesmo. 
§1º. Os referidos marcos são protegidos por lei e sua alteração, modificação ou 
destruição será motivo de aplicação de multas e penalidades a serem 
estabelecidas em lei específica, sem que estas desobriguem ou abonem o 
cumprimento das demais medidas legais, criminais e cíveis cabíveis. 
§2º. A Prefeitura Municipal, no prazo de 180 dias, deverá implantar os marcos 
representados no mapa em anexo. 
Art. 6° O perímetro urbano poderá ser alterado, desde que aprovado pelo 
Conselho Municipal de Desenvolvimento (CDM), e instituído por Lei. 
Art. 7° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga as demais 
disposições em contrário. 
 
 
LAGUNA, ............ de ..................... 2010. 
 
 
 
PREFEITO MUNICIPAL 
 
 
 
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ANEXO 1 
MAPA DO PERÍMETRO URBANO 
 
 
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ANEXO 2 
TABELA COM OS PONTOS, MARCOS E COORDENADAS UNIVERSAL 
TRANSVERSAL DE MERCATOR (UTM) 
 
 
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PONTOS/ 
MARCOS Coordenada E (Leste) Coordenada N (Norte) 
LAG01 709.514,3806 6.832.776,7435 
LAG02 709.000,8439 6.833.707,8980 
LAG03 716.678,9305 6.845.1486078 
LAG04 717.196,9500 6.845.768,7100 
LAG05 712.541,0394 6.852.286,4676 
LAG06 711.293,6400 6.853.434,4000 
LAG07 710.491,5711 6.853.195,8967 
LAG08 708.167,3400 6.853.023,8078 
LAG09 708.118,9977 6.852.841,1802 
LAG10 702.610,6334 6.853.395,5705 
LAG11 701.870,2390 6.854.596,3639 
LAG12 706.449,2299 6.854.461,6931 
LAG13 708.863,7393 6.858.529,1783 
LAG14 709.058,5627 6.858.670,0349 
LAG15 709.092,6451 6.857.492,2895 
LAG16 706.679,0358 6.854.392,4303 
LAG17 708.675,7703 6.853.986,2161 
LAG18 711.462,4228 6.853.471,5788 
LAG19 712.525,4100 6.852.404,9600 
LAG20(1) 721.828,2677 6.862.785,0669 
LAG21(1) 724.812,7930 6.862.849,4103 
Notas: 
(1) As coordenadas georrefenciadas nestes Pontos/ Marcos podem vir a sofrer alterações, 
face ao processo e disputa jurídica entre o município de Laguna e Imbituba, devendo ser 
considerado como referencial o limite municipal dos municípios como limite da área 
urbana de Laguna. 
 
 
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1.3 MINUTA DE LEI DE ZONEAMENTO, USO E 
OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL 
LEI DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE LAGUNA 
LEI Nº , DE DE 20... 
 
 
 
Súmula: Dispõe sobre o Zoneamento, Uso e Ocupação 
do Solo Municipal de Laguna, revogando a Lei 
n° 4, de 06 de março de 1979, bem como suas 
alterações, e dá outras providências. 
O PREFEITO MUNICIPAL DE LAGUNA 
 
Faço saber que a Câmara Municipal de Laguna, Estado de Santa Catarina, 
APROVOU, e eu, Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais que me são 
conferidas, SANCIONO a seguinte Lei: 
Art. 1° O Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal de Laguna serão 
regidos pelos dispositivos desta Lei, aplicadas concomitantemente à Lei 
de Parcelamento do Solo Urbano e ao Código de Obras do Município e 
Código de Posturas e Meio Ambiente, bem como aos anexos integrantes. 
Parágrafo Único. O Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal divide o 
território municipal de Laguna em macrozonas, áreas, setores e zonas; definem a 
distribuição da população neste espaço em função da infraestrutura e das 
condicionantes socioambientais. 
Art. 2° São partes integrantes desta lei os seguintes anexos: 
I. Anexo 1 – Parâmetros Urbanísticos; 
II. Anexo 2 – Mapa do Macrozoneamento Municipal; 
III. Anexo 3 – Mapa do Macrozoneamento e Sistema Viário Municipal; 
IV. Anexo 4 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Municipal 
(MACROZONEAMENTO); 
V. Anexo 5 – Mapa do Zoneamento Municipal; 
VI. Anexo 6 – Mapa do Zoneamento e Sistema Viário Municipal; 
VII. Anexo 7 – Mapa da Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG); 
 
 
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VIII. Anexo 8 – Mapa da Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM); 
IX. Anexo 9 – Mapa da Zona Especial Passagem da Barra(ZEPaB); 
X. Anexo 10 – Mapa da Zona Especial Ponta da Barra (ZEPB); 
XI. Anexo 11 – Mapa da Zona Especial Tereza (ZET); 
XII. Anexo 12 – Mapa da Zona Especial Ypuã (ZEY); 
XIII. Anexo 13 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Urbano 
(ZONEAMENTO); 
XIV. Anexo 14 – Classificação das Atividades de Uso do Solo Urbano; e 
XV. Anexo 15 – Tabela com os Pontos, Marcos e Coordenadas Universal 
Transversal de Mercator (UTM) das Zonas Especiais. 
CAPÍTULO I 
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 
Art. 3° As disposições desta lei devem ser observadas obrigatoriamente: 
I. Na concessão de alvarás de construção, reformas e ampliações; 
II. Na concessão de alvarás de localização de usos e atividades urbanas; 
III. Na execução de planos, programas, projetos, obras, e serviços referentes 
a edificações de qualquer natureza; 
IV. Na urbanização de áreas; 
V. No parcelamento do solo; e 
VI. Na implantação de atividades no meio rural que estejam estabelecidos 
nos parâmetros de uso desta lei. 
Art. 4° É obrigatória a destinação de quantidade de vagas para 
estacionamento, carga e descarga, e áreas de embarque e 
desembarque em todas as edificações conforme indicado nas Tabelas 
pertinentes, as quais são parte integrante da Lei do Sistema Viário e 
Mobilidade Municipal de Laguna. 
Parágrafo Único. Toda e qualquer alteração de Uso, Atividade, Natureza e Porte, 
conforme estabelecidos nesta lei, seja por motivo de reforma ou alterações dos 
mesmos em estabelecimentos existentes deverão obedecer o disposto neste artigo. 
Art. 5° Ficam toleradas, a título provisório, todas as edificações cujos usos, 
atividades e parâmetros urbanísticos venham a estar em desacordo com 
os novos parâmetros estabelecidos por esta Lei, desde que tais 
edificações estejam regularizadase cumprindo todas as exigências legais 
do zoneamento vigente até a aprovação desta lei. 
Parágrafo Único. Fica o Órgão de Planejamento Municipal legalmente instituído, 
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), autorizado a definir 
 
 
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possíveis critérios específicos para a liberação e renovação de novos alvarás de 
uso, construção, reforma e afins, sempre que necessário. 
SEÇÃO I 
DOS OBJETIVOS 
Art. 6° A presente Lei tem por objetivos: 
I. Estabelecer critérios de ocupação e utilização do solo municipal, tendo 
em vista o cumprimento da função social da cidade e da propriedade; 
II. Orientar o crescimento da cidade visando minimizar os impactos sobre 
áreas ambientalmente frágeis; 
III. Definir macrozonas, áreas, setores e zonas, em âmbito municipal e 
urbano, respectivamente, estabelecendo parâmetros de uso e 
ocupação do solo; 
IV. Promover por meio de um regime urbanístico adequado, a qualificação 
do ambiente urbano; 
V. Prever e controlar densidades demográficas e de ocupação do solo 
municipal, como medida para a gestão do bem público, da oferta de 
serviços públicos e da conservação do meio ambiente; 
VI. Compatibilizar usos e atividades complementares entre si, tendo em vista 
a eficiência do sistema produtivo e da eficácia dos serviços e da 
infraestrutura. 
VII. Criar melhor condição de ambiente urbano no que se refere às relações 
entre as diversas atividades, evitando a proximidade de usos 
incompatíveis ou inconvenientes; 
VIII. Compatibilizar o uso e ocupação do solo com o sistema viário e com o 
transporte coletivo; e 
IX. Evitar o uso abusivo do solo, assim como regular o seu desuso, com o fim 
de evitar danos materiais, desconfortos e insegurança à população. 
 
SUBSEÇÃO I 
DO MACROZONEAMENTO DA FAIXA LINDEIRA 
 
Art. 7° O Macrozoneamento da Faixa Lindeira tem por objetivo: 
I. Integrar o planejamento e ordenamento do espaço urbano com a 
operação das rodovias federais, em especial da BR-101, visando mitigar 
os conflitos e preservar a funcionalidade das rodovias; 
II. Preservar a capacidade das rodovias com padrões aceitáveis de 
operação em termos de fluidez e segurança; 
 
 
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III. Criar canais de acessibilidade para veículos e pedestres de modo a 
minimizar os efeitos de segregação urbana e territorial; e 
IV. Pactuar propostas de planejamento e ordenamento do espaço da faixa 
lindeira entre os Lotes Fronteiriços através dos canais e órgãos 
competentes. 
SEÇÃO II 
DAS DEFINIÇÕES 
Art. 8° Para os efeitos de interpretação e aplicação desta lei, adotam-se os 
conceitos e definições adiante estabelecidas, e ilustradas no Anexo 1 
desta lei, em parte: 
I. Macrozona, Área, Setor ou Zona é a delimitação de uma parte do 
espaço do município, definida por suas características físicas, sociais e 
ambientais e sobre onde incidirá parâmetros específicos de uso e 
ocupação do solo. 
II. Uso do solo é o relacionamento das diversas atividades para uma 
determinada macrozona, áreas, setor ou zona, sendo esses usos definidos 
como: 
a) permitido – compreendem as atividades que apresentem clara 
compatibilidade com as finalidades urbanísticas da zona 
correspondente; 
b) permissível – compreendem as atividades cujo grau de adequação 
à zona dependerá da análise do Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM) e outras organizações julgadas afins; 
c) proibido – compreendem as atividades que, por sua categoria, 
porte ou natureza, são nocivas, perigosas, incômodas e/ou 
incompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona 
correspondente; e 
d) tolerado – compreendem as atividades que após a aprovação do 
Plano Diretor Municipal e Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do 
Solo Municipal, estiverem em desacordo com estas, face a já 
estarem devidamente e legalmente instaladas no município. 
III. Ocupação do solo é a maneira como a edificação ocupa o terreno, em 
função das normas e índices urbanísticos incidentes sobre os mesmos. 
IV. Práticas conservacionistas significam a produção de alimentos com o 
solo permanentemente protegido, com a redução ou eliminação de 
revolvimento da terra, rotação de culturas e a diminuição do uso de 
agrotóxicos. Tem por objetivo preservar, melhorar e otimizar os recursos 
naturais, mediante o manejo integrado do solo, da água, da 
biodiversidade, compatibilizando com o uso de insumos externos. 
 
 
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V. Parâmetros urbanísticos ou de ocupação, são os índices urbanísticos, 
ilustrados e presentes no Anexo 1 parte integrante desta Lei, são definidos 
como: 
a) Coeficiente de Aproveitamento básico (CA) é o valor que se deve 
multiplicar com a área do terreno para se obter a área máxima 
computável a construir, determinando o potencial construtivo do 
lote; 
b) e) Taxa de Ocupação máxima (TO) é o percentual expresso pela 
relação entre a área de projeção da edificação sobre o plano 
horizontal e a área total do lote; 
c) f) Taxa de Permeabilidade mínima (TP) é o percentual expresso pela 
relação entre a área permeável às águas pluviais do lote e a área 
total do lote. 
d) altura da edificação ou gabarito é a dimensão vertical máxima da 
edificação, em números de pavimentos a partir do térreo, inclusive; 
e) lote mínimo área mínima de lote, para fins de parcelamento do 
solo; 
f) lote máximo área máxima permitida por lote, para fins de 
parcelamento do solo; 
g) testada mínima dimensão mínima da menor face do lote 
confrontante com uma via. 
h) recuo frontal é a distância mínima perpendicular entre a parede 
frontal da edificação no pavimento térreo, incluindo o subsolo, e o 
alinhamento predial existente ou projetado do lote ou módulo. Sua 
exigência visa criar uma área livre de qualquer tipo de construção 
para utilização pública, como alargamento de vias e 
permeabilidade do solo, por exemplo; 
i) afastamento é a menor distância entre duas edificações, ou a 
menor distância perpendicular permitida entre uma edificação e as 
linhas divisórias laterais e do fundo do lote onde ela se situa, desde 
que as mesmas possuam abertura para ventilação e iluminação, 
salvo projeções de saliências em edificações, nos casos previstos no 
Código de Obras; 
VI. Dos termos gerais: 
a) Área Computável é a área a ser considerada no cálculo do 
Coeficiente de Aproveitamento (CA) do terreno e Taxa de 
Ocupação máxima (TO); 
b) Regime Urbanístico é o conjunto de medidas relativas a uma 
determinada macrozona, área, setor e/ou zona que estabelecem a 
forma de ocupação e disposição das edificações em relação ao 
lote, à rua e ao entorno. 
 
 
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CAPÍTULO II 
DO MACROZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL 
Art. 9° O Macrozoneamento Municipal de Laguna divide seu território em: 
I. Macrozonas Urbanas, caracterizado pela área urbana definida em lei 
específica; e 
II. Macrozonas Rurais, caracterizada pelas demais áreas não contempladas 
como urbanas em lei específica. 
SEÇÃO I 
DAS ÁREAS E MACROZONAS MUNICIPAIS 
Art. 10 O município de Laguna fica dividido em Macrozonas conforme Anexo 2 – 
Mapa de MacrozoneamentoMunicipal e Anexo 3 – Mapa de 
Macrozoneamento e Sistema Viário Municipal, que recebem a 
denominação como segue: 
III. Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS); 
IV. Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM); 
V. Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA); 
VI. Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR); 
VII. Macrozona Urbana (MZU); 
VIII. Macrozona Rural 1 (MZRU1) – Planícies; 
IX. Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros; e 
X. Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis. 
Parágrafo Único. Os critérios de uso e ocupação do solo municipal nas diversas 
Macrozonas estão contidos no Anexo 4 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo 
Municipal (MACROZONEAMENTO). 
Art. 11 Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS), apresenta uma vasta 
riqueza de ecossistemas ambientais, alguns frágeis, outros protegidos por 
legislações federal, estadual e municipal; tais como campos de dunas, 
vários tipos de restingas e vegetações típicas das feições litorâneas do 
sul, áreas alagáveis, entre outros; onde devido a sua grande extensão 
territorial há vários estágios de intervenção antrópica apresentando 
alterações no seu ecossistema primitivo, entretanto existe grande 
potencial para conservar a biodiversidade e explorar usos e atividades 
sustentáveis, em especial pelas condições físicas como solo e 
permeabilidade, aquíferos subterrâneos, ventos, dentre outras; frente a 
ocorrência de ocupação humana de baixíssimo impacto. 
 
 
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§1º. Nesta macrozona devem ser restringidas atividades econômicas que importem 
em descaracterização de ecossistemas e na redução de populações naturais e o 
uso direto dos recursos naturais, permitindo-se o uso criterioso da biota e recursos 
naturais baseado em princípios técnico-científicos rigidamente controlados. 
§2º. Esta macrozona tem como finalidade restringir a ocupação urbana visando a 
preservação e conservação do meio ambiente, bem como a recuperação 
ambiental através de medidas mitigadoras. 
§3º. Caracteriza esta macrozona pela forte presença de condicionantes naturais 
tais como campos de dunas, áreas alagadiças e aquíferos subterrâneos, boa 
precipitação pluviométrica, além de ventos constantes, o que condiciona esta 
macrozona como uma excelente área para exploração, uso e atividades 
sustentáveis, em especial as de serviços e equipamentos públicos tais como 
captação e exploração de água e energia eólica. 
Art. 12 Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM), corresponde à 
porção centro-leste do município em que se encontram áreas de 
restinga, dunas e áreas alagáveis, além da atual bacia de captação 
superficial, Rio Ponteiras e Lagoa do Gí, com uso e ocupação de 
características ainda não urbanas e predominância de médias a 
grandes propriedades. 
§1º. Esta área tem o objetivo de controlar o uso destas sub-bacias, de modo a 
proporcionar a conservação dos mananciais de abastecimento públicos de água 
atual e futuro, garantindo a qualidade ambiental dessa área. 
§2º. Nesta área também é permissível usos e atividades de caráter coletivo e 
público, tais como serviços públicos de coleta, tratamento e distribuição de água, 
escolas, faculdades e campus universitários, entre outros; de baixíssima densidade e 
que possibilitem estudos futuros da área e outras regiões similares quanto ao 
potencial de abastecimento e recarga de seus aquíferos subterrâneos, além de 
possibilitar uma ocupação esparsa e menos densa da macrozona. 
Art. 13 Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA), corresponde ao 
complexo de morros do Gravatá e Atalaia, situada entre os Moles Sul, 
Ponta da Barra, Lagoa de Santo Antônio, Passagem da Barra e a Praia 
da Tereza na porção leste do município, apresentando baixíssimo 
impacto e alterações no seu ecossistema primitivo, cuja intervenção 
antrópica é praticamente nula e inexistente. 
§1º. Nesta Área devem ser restringidas atividades econômicas que importem em 
descaracterização de ecossistemas e na redução de populações naturais e o uso 
direto dos recursos naturais, permitindo-se o uso criterioso da biota e recursos 
naturais baseado em princípios técnico-científicos rigidamente controlados. 
§2º. Esta área tem como finalidade restringir a ocupação urbana visando a 
preservação e conservação do meio ambiente e paisagem, bem como a 
recuperação ambiental através de medidas mitigadoras. 
Art. 14 Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR), assim compreendida 
como aquela correspondente à porção do território do município, em 
faixa paralela à rodovia federal (BR-101), onde a instalação de usos e 
 
 
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atividades de comércio, serviço e indústrias de médio e grande porte 
subordinam-se à necessidade do desenvolvimento sustentável de 
atividades predominantemente econômicas, sociais e ambientais, 
aproveitando sua vocação e potencialidade do município e região. 
§1º. A definição desta macrozona busca aproveitar a presença de várias 
infraestruturas de transporte e escoamento instaladas no município, tais como a 
rodovia federal BR-101, ferrovia Teresa Cristina, a atual e futura pontes da região da 
Cabeçuda/ Laranjeiras, configurando um corredor logístico que corta o município 
de nordeste a oeste. 
§2º. A delimitação da Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 se dá em faixa paralela 
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da 
referida rodovia, da seguinte forma: 
I. Faixa variável tendo como limite a linha férrea da Estrada Teresa Cristina, 
a leste da BR-101, entre a divisa com Imbituba até a região do Estreito; 
II. 200,00 m (duzentos metros) paralela a leste a BR-101, entre a região do 
Estreito até a via de acesso à Praia do Sol; 
III. 550,00 m (quinhentos e cinquenta metros) paralela a BR-101: 
a) a leste, entre a via de acesso à Praia do Sol e a Estrada Geral da 
Barbacena, também conhecida como conhecida como Acesso 
Norte. 
b) a oeste, entre a região do Estreito, Perrixil e Caputera até encontrar 
via local e diretriz viária na região dos Bentos. 
IV. 200,00 m (duzentos metros) paralela a BR-101: 
a) a leste, entre a Estrada Geral da Barbacena, também conhecida 
como conhecida como Acesso Norte até a linha férrea próxima ao 
rodovia estadual SC-436 na região do Jardim Juliana. 
b) a oeste, entre via projetada na região da Barranceira até encontrar 
o limite às margens da Lagoa do Imaruí. 
V. Faixa variável respeitando a oeste às margens a Lagoa do Imaruí, 
passando por Laranjeiras até a região do KM37; e a leste respeitando a 
linha férrea e ponte da Cabeçudas na região do Bananal. 
VI. 300,00 m (trezentos metros) paralela ao sul da BR-101, entre a região do 
Bananal e via local no Sertão da Maricota; 
VII. 530,00 m (quinhentos e trinta metros) paralelo a BR-101: 
a) ao norte, entre a região do KM37 até a divisa com Capivari de Baixo 
na região da Estiva. 
b) ao sul, entre a região do Sertão da Maricota até a divisa com 
Capivari de Baixo na região da Estiva, contornando a região do 
Sertão da Maricota pela linha férrea. 
Art. 15 Macrozona Urbana (MZU), área de consolidação da urbanização através 
de usos e atividades correlatas, definida por grande parte do perímetro 
 
 
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urbano, em que seus usos e parâmetros de ocupação são definidos no 
zoneamento municipal. 
Parágrafo Único. Os parâmetrosde uso e ocupação do solo desta macrozona, 
onde predomina usos urbanos, são detalhados no Capítulo III da presente Lei. 
Art. 16 Macrozona Rural 1 – Planícies (MZRU1), área caracterizada por baixas 
declividades com relevo suave a moderado, propício a maior 
mecanização de seus cultivos e manejo do solo, inclui áreas já utilizadas 
por atividades de agricultura, pastagem ou silvicultura em suas 
adjacências, bem como ocupações esparsas de caráter mais urbano. 
§1º. Esta área tem por objetivo promover atividades voltadas à agricultura, 
pecuária, silvicultura, criações diversas e agroindústrias, segundo práticas 
conservacionistas, desempenhando papel fundamental no município, onde as 
atividades primárias são predominantes. 
§2º. Esta área tem como principal característica, relevos planos onde a prática e o 
desenvolvimento de atividades rurais mecanizadas se apresentam mais pertinentes 
no município. 
§3º. Devido às características topográficas apresentadas nesta área, diferentes das 
demais de seu entorno, esta macrozona se apresenta a mais propícia das áreas 
rurais para a expansão urbana e o desenvolvimento de usos e atividades urbanas 
num futuro se necessário. 
Art. 17 Macrozona Rural 2 – Áreas Declivosas e Morros (MZRU2), inclui as áreas já 
utilizadas por atividades de agricultura, pastagem ou silvicultura e suas 
adjacências. 
§1º. Esta área tem como finalidade restringir a ocupação de caráter urbano mais 
denso visando a preservação e conservação do meio ambiente e paisagem, bem 
como a recuperação ambiental, podendo desenvolver atividades voltadas à 
agricultura, pecuária, silvicultura, criações diversas e turísticas, segundo práticas 
conservacionistas, desempenhando papel fundamental no município, onde as 
atividades primárias são predominantes. 
§2º. Esta área tem como principal característica, relevos ondulados e solos que 
dificultam a prática e o desenvolvimento de atividades rurais mecanizadas em 
geral e menor densidade nas ocupações, sendo recomendada maiores cuidados 
quanto às práticas conservacionistas e sustentáveis além das formas de uso e 
ocupação nesta macrozona. 
§3º. A macrozona possui grande potencial para desenvolvimento de atividades 
voltadas ao turismo rural, ecoturismo, turismo de veraneio, contemplação e 
recreação, onde estas atividades poderão se tornar predominantes. 
Art. 18 Macrozona Rural 3 – Áreas Alagadiças (MZRU3), inclui as áreas já 
utilizadas por atividades de agricultura, pastagem ou silvicultura e suas 
adjacências. 
§1º. Esta área tem por objetivo promover atividades voltadas à agricultura, 
sobretudo rizicultura, pecuária e criações diversas, segundo práticas 
 
 
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conservacionistas, desempenhando papel fundamental no município, onde as 
atividades primárias são predominantes. 
§2º. Esta área tem como principal característica, relevos bastante planos 
configurando grandes planícies e o delta e foz do Rio Tubarão no Complexo 
Lagunar onde a prática e o desenvolvimento de atividades rurais se faz bastante 
limitada por estas condições no município. 
Art. 19 As características de ocupação do solo rural devem seguir legislação 
federal e estadual, regulamentada e orientada pelos órgãos 
competentes. 
SEÇÃO II 
DA CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE USO DO SOLO MUNICIPAL 
Art. 20 Para efeito desta lei as atividades de uso do solo municipal classificam-se 
em: 
I. Preservação: Atividades que visam garantir a manutenção e 
recuperação das características próprias de um ambiente e as 
interações entre os seus componentes; 
II. Pesquisa científica: Realização concreta de uma investigação planejada, 
desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia 
consagradas pela Ciência, permitindo elaborar um conjunto de 
conhecimentos que auxilie na compreensão da realidade e na 
orientação de ações; 
III. Educação Ambiental: Conjunto de ações educativas voltadas à 
compreensão da dinâmica dos ecossistemas, considerando efeitos da 
relação do homem com o meio, a determinação social e a 
variação/evolução histórica dessa relação; 
IV. Usos Habitacionais: Edificações destinadas à habitação permanente; 
V. Atividades Turísticas e de Lazer: Atividades em que são promovidos a 
recreação, entretenimento, repouso e informação; 
VI. Usos Agrossilvipastoris: conjunto de atividades de administração 
(gerenciamento) de agricultura, pecuária, apicultura, piscicultura, 
carcinicultura e criações diversas, coletas, de uma floresta e/ou área de 
atividades agrossilvipastoris a fim de que seja possível utilizar-se de forma 
otimizada os recursos agroflorestais. Abrange aspectos físicos, financeiros, 
informativos e organizacionais e tem como resultado precípuo o 
aproveitamento dos bens e benefícios produzidos pela floresta, pelo solo 
e água, associado à manutenção da qualidade ambiental; 
VII. Agroindústrias: Atividade pela qual resulta a produção de bens pela 
transformação de insumos agrícolas; e 
 
 
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VIII. Mineração: Atividade pela qual são extraídos minerais ou substâncias 
não metálicas do solo e subsolo. 
Parágrafo Único. As atividades de uso do solo nas diversas macrozonas estão 
contidos no Anexo 4 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Municipal, parte 
integrante desta lei. 
Art. 21 As atividades de uso do solo municipal se caracterizam sobretudo pelo 
predomínio de atividades desenvolvidas no meio rural e/ou áreas com 
essas características. 
CAPÍTULO III 
DO ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO 
SEÇÃO I 
DAS ÁREAS, SETORES E ZONAS URBANAS 
Art. 22 O zoneamento urbano, zoneamento e sistema viário urbano, demais 
zonas especiais específicas, e parâmetros de uso e ocupação do solo 
urbano (zoneamento) do município de Laguna; estão constantes nos 
Anexos 5 e 6, Anexos 7 a 12, e Anexo 13, respectivamente; e dividem o 
território urbano em Áreas, Setores e Zonas urbanas, que passam a ser 
denominadas como segue: 
I. Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG); 
II. Área de Preservação Permanente (APP); 
III. Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR); 
IV. Setor do Farol (SEF); 
V. Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1); 
VI. Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2); 
VII. Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3); 
VIII. Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4); 
IX. Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS); 
X. Zona do Centro Histórico (ZCH); 
XI. Zona Especial de Acesso (ZEA); 
XII. Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM); 
XIII. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS); 
XIV. Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT); 
XV. Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB); 
 
 
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XVI. Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB); 
XVII. Zona Especial da Tereza (ZET); 
XVIII. Zona Especial Sambaquis (ZES); 
XIX. Zona Especial de Ypuã (ZEY); 
XX. Zona do Farol (ZF); 
XXI. Zona Industrial (ZI); 
XXII. Zona Mista (ZM); 
XXIII. Zona de Preservação Ambiental do Morro da Glória (ZPAM1); 
XXIV. Zona de Preservação Ambiental do Morro do Gravatá (ZPAM2); 
XXV. Zona de Preservação do Manancial (ZPM); 
XXVI. Zona do Porto de Laguna (ZPL); 
XXVII. Zona Residencial 1 (ZR1); 
XXVIII. Zona Residencial 2 (ZR2); 
XXIX. Zona Residencial 3 (ZR3); 
XXX. Zona Residencial 4 (ZR4); 
XXXI. Zona Residencial 5 (ZR5); 
XXXII. Zona Residencial 6 (ZR6); 
XXXIII. Zona Residencial7 (ZR7); 
XXXIV. Zona Residencial 8 (ZR8); e 
XXXV. Zona Rural (ZRU). 
Parágrafo Único. Os critérios de uso e ocupação do solo urbano nas Áreas, Setores e 
Zonas urbanas estão contidos na tabela do Anexo 13. 
Art. 23 Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG), corresponde à porção de 
área balneária conhecida como Paria da Galheta na região da Ilha, 
onde se encontram várias ocupações e atividades, sobretudo 
habitações, comércio e serviços de pequeno porte, que exploram 
principalmente atividades e demandas voltadas ao turismo balneário 
eventual e de veraneio da região, sendo considerado de baixa 
densidade. 
§1º. Esta área caracteriza-se pela ocupação irregular e clandestina de áreas de 
dunas, em sua maioria descobertas, cuja pequena parte também ocupa uma 
porção do promontório da Galheta. 
§2º. A delimitação desta área tem como finalidade respaldar e indicar que tal área 
seja incluída nos Planos de Gerenciamento Costeiro Estadual de Santa Catarina e 
Municipal de Laguna, onde se possam realizar futuros estudos sobre a viabilidade 
de sua consolidação e ocupação atuais, bem como possível regularização, 
conforme as legislações federais nº4.771/1965 (Código Florestal), nº9.433/1997 
(Política Nacional e Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos), nº7.661/1988 
 
 
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(Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – PNGC) em especial seu Art. 3º, e 
demais normativas e resoluções regulamentadoras pertinentes, em especial as 
Resoluções do CONAMA nºs 303/2002, 341/2003, 369/2006 bem como suas 
atualizações. 
§3º. Os parâmetros e regimes urbanísticos referentes a esta área, presentes na 
tabela do anexo 13 da presente lei, visam dar diretrizes gerais das formas de usos, 
atividades sustentáveis, bem como formas de ocupação de possíveis edificações. 
Art. 24 Área de Preservação Permanente (APP), correspondem às áreas 
protegidas, nos termos da Lei Federal nº 4.771/1965 e suas alterações, 
coberta ou não por vegetação nativa, com função ambiental de 
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a 
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e 
assegurar o bem estar das populações humanas. 
Parágrafo Único. Esta área tem como finalidade preservar e recuperar, com o 
objetivo de manter o equilíbrio de todo o ecossistema da região, proteger os cursos 
d’água e suas margens, morros e fundos de vales, além de configurar importante 
refúgio para a fauna local, caracterizando-se como corredor de biodiversidade. 
Art. 25 Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR), corresponde à Macrozona da 
Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR), assim compreendida como aquela 
porção do território do município, em faixa paralela à rodovia federal 
(BR-101), onde a instalação de usos e atividades de comércio, serviço e 
indústrias de médio e grande portes subordinam-se à necessidade do 
desenvolvimento sustentável de atividades predominantemente 
econômicas, sociais e ambientais, aproveitando sua vocação e 
potencialidade do município e região. 
§1º. A definição desta macrozona busca aproveitar a presença de várias 
infraestruturas de transporte e escoamento instaladas no município, tais como a 
rodovia federal BR-101, ferrovia Teresa Cristina, a atual e futura pontes da região da 
Cabeçuda/ Laranjeiras, configurando importante corredor logístico que corta o 
município de nordeste a oeste. 
§2º. A delimitação da Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 se dá em faixa paralela 
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da 
referida rodovia, da seguinte forma: 
I. Faixa variável tendo como limite a linha férrea da Estrada Teresa Cristina, 
a leste da BR-101, entre a divisa com Imbituba até a região do Estreito; 
II. 200,00 m (duzentos metros) paralela a leste a BR-101, entre a região do 
Estreito até a via de acesso à Praia do Sol; 
III. 550,00 m (quinhentos e cinquenta metros) paralela a BR-101: 
a) a leste, entre a via de acesso à Praia do Sol e Estrada Geral da 
Barbacena, também conhecida como conhecida como Acesso 
Norte. 
b) a oeste, entre a região do Estreito, Perrixil e Caputera até encontrar 
via local e diretriz viária na região dos Bentos. 
 
 
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IV. 200,00 m (duzentos metros) paralela a BR-101: 
a) a leste, entre a Estrada Geral da Barbacena, também conhecida 
como conhecida como Acesso Norte até a linha férrea próxima ao 
rodovia estadual SC-436 na região do Jardim Juliana. 
b) a oeste, entre via projetada na região da Barranceira até encontrar 
o limite às margens da Lagoa do Imaruí. 
V. Faixa variável respeitando a oeste às margens a Lagoa do Imaruí, 
passando por Laranjeiras até a região do KM37; e a leste respeitando a 
linha férrea e ponte da Cabeçudas na região do Bananal. 
VI. 300,00 m (trezentos metros) paralela ao sul da BR-101, entre a região do 
Bananal e via local no Sertão da Maricota; 
VII. 530,00 m (quinhentos e trinta metros) paralelo a BR-101: 
a) ao norte, entre a região do KM37 até a divisa com Capivari de Baixo 
na região da Estiva. 
b) ao sul, entre a região do Sertão da Maricota até a divisa com 
Capivari de Baixo na região da Estiva, contornando a região do 
Sertão da Maricota pela linha férrea. 
§3º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 26 Setor do Farol (SEF), corresponde ao corredor formado pelos terrenos e 
glebas urbanas em paralelo à rodovia estadual SC-100 (Interpraias), 
também denominada como Estrada Geral do Farol de Santa Marta 
(rodovia municipal LAG-050), onde a instalação e desenvolvimento de 
usos e atividades comunitários, institucionais, de comércio, serviço e 
indústrias de pequeno e médio portes subordinam-se à necessidade do 
desenvolvimento sustentável de atividades predominantemente 
ambientais, sociais e econômicas, aproveitando a vocação e 
potencialidade da infraestrutura existente do município e região; onde 
alguns usos e atividades habitacionais, de comércio, serviço e industriais 
são permissíveis dependendo de seu porte e natureza. 
§1º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana, intensificando 
moderadamente e consolidando a ocupação existente, priorizando melhorias no 
atendimento de infraestrutura e oferta de comércio e serviços públicos, respeitando 
a vocação da via classificada como Estrutural, possibilitando maior oferta e 
prestação de serviços à população residente da região da ilha, bem como seus 
visitantes e turistas, visando assim aumentar sua qualidade de vida. 
§2º. O setor tem ainda como finalidade definir as áreas mais propícias a usos, 
ocupações e desenvolvimento de atividades de caráter urbano, aproveitando a 
infraestrutura existente e futura, visando desenvolvimento ordenado e sustentável 
da região, diminuindo a pressão de densificação e ocupação das áreas balneárias, 
dunas e restingas mais a leste da região. 
 
 
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§3º. A delimitação do corredor formado por este setor se dá em faixa paralela 
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da 
rodovia SC-100, da seguinte forma: 
I. 300,00 m (trezentos metros) paralela à SC-100: 
a) a leste, entre diretriz viáriaArterial, prolongamento de via Arterial de 
acesso a localidade de Campos Verdes e fim da Zona Especial 
Passagem da Barra (ZEPaB), até diretriz viária Estrutural próxima ao 
acesso de entrada a localidade do Farol de Santa Marta, via 
Arterial. 
b) a oeste, entre via Arterial de acesso à localidade de Campos 
Verdes até via Arterial próxima a localidade de Santa Marta 
Pequena; e entre a localidade do Canto da Lagoa, ao sul desta, 
até prolongamento da via de acesso de entrada a localidade do 
Farol de Santa Marta, via Arterial. 
II. 125,00 m (cento e vinte e cinco metros) paralela à SC-100: 
a) a leste, entre a diretriz viária Estrutural próxima ao acesso de entrada 
a localidade do Farol de Santa Marta até prolongamento de via 
local. 
b) a oeste, entre via Arterial de acesso à localidade do Farol de Santa 
Marta até via local ao sul. 
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 27 Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1), corresponde ao corredor formado 
pelos terrenos urbanos situados nos bairros Progresso e Esperança, a partir 
do alinhamento predial que se destinam ao uso misto, inclusive 
residencial, para usos predominantes de comércio, serviços, institucionais, 
comunitários e industriais, de médio e grande portes e considerado de 
média a alta densidade. 
§1º. Caracteriza pela proximidade a diversos loteamentos existentes e Centro 
Histórico e esta situado ao longo de importante via que dá acesso e continuidade 
ao tecido urbano para regiões estratégicas no município, e que possuem testadas 
voltadas para as seguintes vias: 
I. Avenida Calistrato Müller Salles (SC-436); 
II. a oeste, Rua Tiradentes e Rua Mário Mato; e 
III. a leste, Rua Prefeito Gil Ungaretti; e 
IV. ao sul, Rua Ricardo Miranda. 
§2º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana, intensificando e 
consolidando a ocupação existente, priorizando melhorias no atendimento de 
infraestrutura e oferta de comércio e serviços públicos, respeitando a vocação da 
via classificada como Arterial, possibilitando maior adensamento para os lotes de 
frente a estas vias do setor. 
 
 
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§3º. O setor tem ainda como finalidade definir área para atração e concentração 
de equipamentos e serviços públicos e comunitários, de comércios e serviços de 
médio e grande portes, assim como pequenas e médias indústrias, promovendo a 
instalação adequada dessas atividades, bem como de infraestrutura pertinente 
necessária. 
§4º. Deverá se atentar neste setor quando da instalação e desenvolvimento de 
atividades que possam se tornar ou gerar Polos Geradores de Tráfego (PGT), devido 
às características geométricas e hierarquia viária da Avenida Calistrato Müller Salles 
devendo, se necessário, realizar Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e eventuais 
medidas e obras mitigadoras, segundo solicitação do órgão responsável pelo setor 
de planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM). 
Art. 28 Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2), corresponde ao corredor formado 
pelos terrenos e glebas urbanas em paralelo à Estrada Geral Barbacena 
e rodovia estadual SC-436 a partir do alinhamento predial, e pelas ruas 
Manoel Costa, Prefeito Guimarães Cabral, Oscar Guimarães Pinho, 
Moreira Gomes, e avenidas Getúlio Vargas, João Pessoa e parte da 
Engenheiro Colombo Machado Salles e João Pinho, nos bairros Vila Ponta 
das Pedras, Vila Vitória, Magalhães, Navegantes e Centro; e se destinam 
ao uso misto, inclusive residencial, para usos e atividades comunitários, 
institucionais, de comércio, serviço e indústrias de pequeno e médio 
portes, sendo estes predominantes e se subordinando à necessidade do 
desenvolvimento sustentável de atividades econômicas, sociais e 
ambientais, aproveitando a vocação e potencialidade da infraestrutura 
existente ao longo das vias da região. 
§1º. Este setor se caracteriza por se desenvolver ao longo de importantes vias que 
ligam regiões de usos e atividades predominantemente industriais e de serviços e 
comércio de grande porte, tais como o Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR), Zona 
Industrial (ZI) e Zona Mistas (ZM); às áreas com características residenciais e de 
comércio e serviços vicinais dos vários loteamentos e áreas urbanas existentes. 
§2º. A delimitação do corredor formado por este setor se dá em faixa paralela 
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da 
rodovia estadual SC-436 e a partir do alinhamento predial ao longo da Estrada 
Geral Barbacena, ruas e avenidas da seguinte forma: 
I. 70,00 m (setenta metros) paralelo à SC-436 em ambos os lados; 
II. 50,00 m (cinquenta metros) paralelo à Estrada Geral Barbacena, via 
Estrutural, em ambos os lados, entre a linha férrea Estrada de Ferro Teresa 
Cristina (EFTC) até a rodovia estadual SC-436; 
III. Lotes com testada voltada à Avenida João Pessoa, e a partes das 
avenidas Engenheiro Colombo Machado Salles e João Pinho; 
IV. Lotes com testada voltada à Rua Manoel Costa, Rua Prefeito Guimarães 
Cabral, e partes das ruas Oscar Guimarães Pinho e Moreira Gomes; e 
V. Todos os lotes, vias e travessas situados entre os trechos da Rua Manoel 
Costa e Prefeito Guimarães até a Avenida João Pessoa. 
 
 
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§3º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana da região, 
ordenando, intensificando e consolidando a ocupação existente, priorizando 
melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos, 
respeitando a vocação das vias classificadas como Estrutural e Arterial, 
possibilitando maior adensamento para os lotes de frente a suas vias. 
§4º. O setor ainda se configura como importante área de transição de usos e 
atividades de maior grau de incomodidade, seja pela atividade, natureza ou porte, 
desenvolvido nelas e as áreas residenciais e de uso misto com menor grau de 
incomodidade. 
§5º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 29 Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3), corresponde ao corredor formado 
pelos terrenos e glebas urbanas em paralelo à Avenida Colombo 
Machado Salles, seu prolongamento e Avenida Anita Garibaldi, nos 
bairros Campo de Fora, Progresso e Balneário Laguna Internacional; e em 
paralelo à Avenida Norte-Sul, no Balneário Praia do Sol; que a partir de 
seus alinhamentos prediais se destinam ao uso misto, inclusive residencial, 
para usos e atividades comunitários, institucionais, de comércio, serviço e 
indústrias de pequeno e médio portes, sendo estes predominantes e se 
subordinando à necessidade do desenvolvimento sustentável de 
atividades econômicas e sociais, aproveitando a vocação e 
potencialidade da infraestrutura existente ao longo das vias Arteriais da 
região. 
§1º. Este setor se caracteriza por se desenvolver ao longo de importantes vias que 
ligam regiões de usos e atividades predominantemente institucionais, comunitários, 
de comércio e serviços de pequeno e médio portes, no centro de Laguna, à áreas 
de uso e atividade misto, com características predominantemente residenciais e de 
comércio e serviços vicinais dos bairros Campo de Fora, Progresso e Balneário 
Laguna Internacional, buscando assim configurar centro expandido destes bairros, 
assim comono Balneário Praia do Sol. 
§2º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana da região, 
ordenando, intensificando e consolidando a ocupação existente, priorizando 
melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de comércio e serviços, 
respeitando a vocação das vias classificadas como Arterial, possibilitando maior 
adensamento para os lotes de frente a suas vias. 
Art. 30 Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4), corresponde ao corredor formado 
pelos terrenos com testada voltada para a Rua João Pinho, Avenida 
Senador Galotti, e situados entre as ruas Dr. Aurélio Rótulo, Saul Ulyssea, 
Moreira Gomes e Oscar Guimarães Pinho, e se destinam ao uso misto, 
inclusive residencial, para usos e atividades comunitários, institucionais, de 
comércio e serviço, sendo estes últimos predominantes, de pequeno, 
médio e grande portes, subordinando-se à necessidade do 
desenvolvimento sustentável de atividades econômicas e sociais, 
 
 
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aproveitando a vocação e potencialidade da infraestrutura existente ao 
longo das vias Arteriais da região. 
§1º. Este setor se caracteriza por se desenvolver ao longo de importantes vias dos 
bairros Navegantes e Mar Grosso, de usos e atividades predominantemente 
institucionais, comunitários, de comércio e serviços de pequeno, médio e grande 
portes, configurando-se em setor de uso e atividade misto, buscando assim 
configurar centro expandido de comércio e serviço dos bairros. 
§2º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana da região, 
intensificando e consolidando a ocupação existente, priorizando melhorias no 
atendimento de infraestrutura e oferta de comércio e serviços, respeitando a 
vocação das vias classificadas como Arterial, possibilitando maior adensamento 
para os lotes de frente a suas vias. 
Art. 31 Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS), corresponde à Macrozona 
Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS), corresponde a grande área 
apresentando vasta riqueza de ecossistemas ambientais, protegidos por 
legislações federal, estadual e municipal; tais como campos de dunas, 
vários tipos de restingas e vegetações típicas das feições litorâneas do 
sul, áreas alagáveis, entre outros; onde devido a sua grande extensão 
territorial há vários estágios de intervenção antrópica apresentando 
alterações no seu ecossistema primitivo, entretanto existe grande 
potencial para conservar a biodiversidade e explorar usos e atividades 
sustentáveis, em especial pelas condições físicas como solo e 
permeabilidade, aquíferos subterrâneos, ventos, dentre outras; frente a 
ocorrência de ocupação humana de baixíssimo impacto e densidade. 
§1º. Nesta zona devem ser restringidas atividades econômicas que importem em 
descaracterização de ecossistemas e na redução de populações naturais e o uso 
direto dos recursos naturais, permitindo-se o uso criterioso da biota e recursos 
naturais baseado em princípios técnico-científicos rigidamente controlados. 
§2º. Esta zona tem como finalidade restringir a ocupação urbana visando a 
preservação e conservação do meio ambiente, bem como a recuperação 
ambiental através de medidas mitigadoras. 
§3º. Caracteriza esta zona pela forte presença de condicionantes naturais tais 
como campos de dunas, áreas alagadiças e aquíferos subterrâneos, boa 
precipitação pluviométrica, além de ventos constantes, o que condiciona esta 
macrozona como uma excelente área para exploração, uso e atividades 
sustentáveis, em especial as de serviços e equipamentos públicos tais como 
captação e exploração de água e energia eólica. 
§4º. A autorização e licença dos usos e atividades nesta zona deverão ser 
precedidos de Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio 
Ambiente (EIA;RIMA) ou Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) conforme 
legislações municipal, estadual e federal pertinentes. 
§5º. Os parâmetros urbanísticos apresentados na tabela do Anexo 13 são 
meramente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com estudos mais 
detalhados realizados e apontados, caso seja necessário, devendo ser aprovados 
 
 
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pelo órgão municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, 
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) e demais órgãos e 
colegiados competentes. 
Art. 32 Zona do Centro Histórico (ZCH), correspondente à área urbana central 
da sede, onde se originou inicialmente o núcleo urbano de Laguna e por 
isso a parte mais antiga e consolidada da cidade, equivalente ao 
perímetro de tombamento federal do conjunto de edificações e 
paisagem do Centro Histórico e região, sendo considerada de baixa 
para média densidades e destinada ao uso misto, inclusive o residencial, 
onde importantes usos e atividades comunitários, institucionais, comercial 
e de serviços são predominantes. 
§1º. A vocação desta zona é a manutenção e preservação de sua cultura, história 
e diversidade de usos de pequeno e médio portes, sendo permissível de grande 
porte, priorizando seu caráter referencial, institucional, comercial, de serviços e 
turístico. 
§2º. A aprovação de novas edificações, construções, reformas, ampliações e 
restauros deve levar em consideração a manutenção e valorização dos parâmetros 
urbanísticos que definem a paisagem histórica e natural característica desta região 
em Laguna, sendo esses parâmetros definidos pelo órgão federal competente, 
conforme tabela do Anexo 13 desta lei. 
§3º. Todo e qualquer estudo, obras de construção, reforma, demolição, ampliação, 
interiores e demais pertinentes a esta Zona deverão passar pela análise e anuência 
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ou órgão 
competente, para posterior aprovação do órgão municipal competente. 
§4º. Toda e qualquer obra ou edificação inserida no Perímetro de Entorno da 
Poligonal de Tombamento do Centro Histórico de Laguna, apresentado nos mapas 
dos Anexos 5 e 6 (Zoneamento Municipal, e do Zoneamento e Sistema Viário 
Municipal), delimitado e regulamentado pelo órgão competente (IPHAN), terão 
seus gabaritos (altura máxima em pavimentos) restritos a 02 (dois) pavimentos; 
permanecendo sem demais restrições os usos, atividades e parâmetros urbanísticos 
das várias Áreas, Setores e Zonas atingidas pelo referido perímetro. 
Art. 33 Zona Especial de Acesso (ZEA), correspondente, na região da Ponta da 
Barra, à área de acesso situada entre as áreas urbanas, da sede 
(península) à região conhecida como Ilha, seja atualmente via balsa ou 
via barco, sendo considerada de baixa densidade e destinada 
prioritariamente ao uso misto de comércio e serviço, especialmente 
aqueles correlatos as atividades de transito, passagem e circulação de 
pessoas, veículos, bens e mercadorias por esta zona. 
§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar sua vocação estratégica 
de ligação entre as diferentes áreas urbanas, península e ilha, priorizando melhorias 
no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos correlatos. 
§2º. Nesta zona deverá ocorrer, preferencialmente, a implantação de futura ponte 
que venha ligar as duas áreas urbanas, península e ilha, respeitadas as condições e 
detalhes específicos pertinentes em futuros estudos de viabilidade e construção da 
 
 
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mesma, respeitando assim a vocação das viasclassificadas como Arteriais, 
Coletoras e Estruturais, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como 
sendo importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido urbano. 
Art. 34 Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM), corresponde à área 
urbana próxima ao promontório do Cabo de Santa Marta, caracterizada 
por uso misto, inclusive residencial com a presença de Habitações de 
Interesse Social (HIS) de comunidade pesqueira tradicional, onde 
também se desenvolvem usos e atividades de comércio e serviço, 
principalmente associadas ao turismo, assim como usos e atividades 
institucionais e comunitários, considerada de média a alta densidade. 
§1º. Existem nesta zona especial algumas infraestruturas urbanas e serviços públicos 
e comunitários adequados já instalados, entre eles rede de abastecimento de 
água, drenagem de águas pluviais, coleta de resíduos sólidos, entre outros; 
possuindo relativa fragilidade ambiental e declividades que variam de moderada a 
alta. 
§2º. Esta zona tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de 
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de 
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação e 
constantemente monitorá-la. 
§3º. A implantação desta zona visa permitir a instalação de habitações populares 
da comunidade típica da região, possibilitando o acesso às moradias à população 
de baixa renda desde que haja manutenção e ampliação de infraestrutura e 
serviços públicos existentes, respeitado as condicionantes físico-ambientais próprias 
da zona. 
§4º. Esta zona especial ainda tem como finalidade permitir e fomentar o 
desenvolvimento sustentável de usos e atividades de comércio e serviço ligadas ao 
setor de turismo, sendo esta outra vocação importante da região e importante 
fonte de renda e emprego das populações tradicionais, devendo ser desenvolvidas 
de forma equilibrada e respeitado as condicionantes físico-ambientais e 
econômicas da zona. 
§5º. Os usos e atividades desta zona especial devem se desenvolver de forma a 
zelar, conservar e preservar os sambaquis e os aquíferos subterrâneos próximos, em 
especial nas áreas de campos de dunas e restingas do entorno da região. 
§6º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo 
13, bem como o detalhamento de suas Áreas e Zonas, estão ilustradas em mapa 
específico, Anexo 8 desta lei. 
Art. 35 Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), corresponde a várias áreas do 
território de Laguna, onde se encontram comunidades e assentamentos 
precários, caracterizado em geral por populações de baixa renda ou 
tradicionais, carentes de infraestrutura e serviços urbanos adequados, 
onde em algumas destas áreas há relativa fragilidade ambiental e 
declividade, sendo considerada de baixa, média e alta densidades, 
dependendo da região onde se encontra. 
§1º. Configuram entre as ZEIS inicialmente existentes em Laguna: 
 
 
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I Canto da Lagoa; 
II Estreito; 
III Farol de Santa Marta; 
IV Malvina e Casqueiro; 
V Passagem da Barra; 
VI Ponta das Pedras, Vila Vitória e Ponta da Balsa; 
VII São Judas Tadeu; 
VIII Sertão da Maricota; e 
IX Taquaruçu. 
§2º. Esta zona tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de 
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de 
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação, conforme 
for o caso e segundo diretrizes, programas e planos habitacionais pertinentes, 
devendo ser constantemente monitoradas. 
§3º. Algumas destas áreas correspondem a Conjuntos Habitacionais de Interesse 
Social (CHIS), onde existe infraestrutura e serviços urbanos adequados já instalados, 
com condições propicias para criação e expansão de programas Habitacionais de 
Interesse Social (HIS) e populares. 
§4º. Esta zona ainda tem como objetivo delimitar área prioritária para implantação 
de novos programas Habitacionais de Interesse Social (HIS) e populares, criando 
banco de terras e estoque fundiário para futuros Conjuntos Habitacionais (CH) e 
para a política habitacional municipal em área propícia e já servida de 
infraestrutura sanitária, ou conforme Plano Municipal de Habitação de Interesse 
Social (PMHIS). 
§5º. Novas ZEIS ou Áreas Especiais para Habitações de Interesse Social (AEHIS) 
poderão ser criadas em Laguna pelo poder público municipal sempre que 
necessário, devendo-se respeitar os parâmetros estabelecidos para esta Área ou 
Zona, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), assim como 
proceder com os instrumentos de planejamento e participação populares previstos 
na lei do Plano Diretor Municipal. 
§6º. Os parâmetros urbanísticos apresentados na tabela do Anexo 13 desta lei são 
meramente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com estudos mais 
detalhados realizados e apontados, podendo estes serem flexibilizados caso seja 
necessário, devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de 
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes. 
§7º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 36 Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT), corresponde às áreas prioritárias 
à consolidação e desenvolvimento de usos e atividades voltadas ao 
 
 
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setor de turismo, sobretudo ao comércio e serviços, bem como 
institucionais, comunitários, inclusive residencial, sendo considerada de 
baixa densidade; devendo para desenvolve seus usos e atividades ser 
aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de planejamento 
urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal 
(CDM) e demais órgãos e colegiados competentes. 
Parágrafo Único. Devido à localização estratégica e frágil de alguns usos e 
atividades de certos empreendimentos já instalados em Laguna, os usos e 
atividades deverão ser desenvolvidas de forma equilibrada e sustentável, 
respeitado as condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e econômicas de 
cada área, sendo prioritário, entre outras, a implantação de soluções sanitárias 
relativas aos efluentes gerados, bem como promover o livre acesso público aos 
locais onde se desenvolvem seus usos e atividades. 
Art. 37 Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB), corresponde ao corredor 
formado por ocupações existentes de população tradicional e 
pescadores às margens da Estrada Geral do Farol de Santa Marta 
(rodovia municipal LAG-050), também conhecida como rodovia estadual 
SC-100 (Interpraias); onde se desenvolve uso misto, inclusive comércio e 
serviço nas principais vias, onde o uso residencial é predominante, sendo 
considerada de baixa a média densidade. 
§1º. Nesta zona especial configura-se uma ZEIS, em porção a oeste próxima às 
margens da Lagoa de Santa Antônio, caracterizada pela presença de pescadores 
tradicionais; que tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de 
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de 
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação e 
constantemente monitorá-la. 
§2º. A implantação desta zona visa permitir a instalação de habitações populares 
da comunidade típica da região, possibilitando o acesso às moradias à população 
de baixa renda desde que haja manutenção e ampliação de infraestruturae 
serviços públicos existentes, respeitado as condicionantes físico-ambientais próprias 
da zona. 
§3º. Deverá se atentar nesta zona quando da instalação e desenvolvimento de Usos 
e atividades que possam se tornar ou gerar Polos Geradores de Tráfego (PGT), 
devido às características geométricas e hierarquia viária da Estrada Geral do Farol 
de Santa Marta/ rodovia estadual SC-100 (Interpraias), devendo, se necessário, 
realizar Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e/ou eventuais medidas e obras 
mitigadoras, segundo solicitação do órgão responsável pelo setor de planejamento 
urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) e 
demais órgãos e colegiados competentes. 
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários 
estaduais e municipais presentes na região. 
§5º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo 
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico, 
Anexo 9 desta lei. 
 
 
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Art. 38 Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB), corresponde à ocupação ao 
longo de vários anos de área de aterro, formado pela dragagem da 
áreas portuária de Laguna e do rio Tubarão, por população tradicional e 
veranistas; além de ocupações ao sopé do morro do Gravatá, mais ao 
sul, desenvolvendo na zona especial, uso misto, inclusive comércio e 
serviço nas principais vias, sendo o residencial predominante, e também 
estando presentes usos e atividades institucionais, comunitários e 
turísticos, sendo considerada de baixa a média densidade. 
§1º. Esta zona tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de 
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de 
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação, conforme 
for o caso, em especial ao sopé do morro do Gravatá, segundo diretrizes, 
programas e planos habitacionais pertinentes, devendo ser constantemente 
monitoradas. 
§2º. Nesta zona especial se configura paredão de rochas, utilizadas pela área 
portuária de Laguna na construção de seus moles, onde se faz presente área plana 
e atualmente pouco ocupada e quase sem edificações, mais ao norte da mesma, 
onde deve-se ser evitado sua ocupação, configurando em Área de Preservação 
Permanente (APP), necessitando seu uso ser constantemente monitorado e 
fiscalizado pelas autoridades competentes. 
§3º. É presente nesta zona especial, às margens dos Molhes Sul, área definida como 
ZEIT onde devido à localização deverão ser desenvolvidas de forma equilibrada e 
sustentável, e respeitado as condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e 
econômicas desta área, a implantação de soluções sanitárias relativas aos 
efluentes gerados, bem como promover o livre acesso ao público aos locais onde 
se desenvolvem seus usos e atividades. 
§4º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo 
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico, 
Anexo 10 desta lei. 
Art. 39 Zona Especial da Tereza (ZET), corresponde à área urbana situada na orla 
da praia da Teresa, situada em área ambientalmente frágil e de relativa 
declividade entre os morros do Gravatá e Atalaia, onde pode-se 
desenvolver uso e atividades misto, destinadas ao uso 
predominantemente residencial, de baixa densidade. 
§1º. Esta zona especial tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de 
infraestruturação urbana, sobretudo de saneamento básico e regularização 
fundiária, além de ordenar a ocupação existente e manter sua densidade de 
ocupação, em especial aos sopés dos morros ao redor da praia da Teresa, 
obedecendo diretrizes, programas e planos específicos pertinentes, devendo ser 
constantemente monitoradas. 
§2º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo 
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico, 
Anexo 11 desta lei. 
 
 
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Art. 40 Zona Especial Sambaquis (ZES), corresponde à área do sambaqui situado 
próximo ao promontório do Cabo de Santa Marta, onde este se encontra 
cercado de edificações e ocupações, usos e atividades de caráter 
urbano na região do Farol de Santa Marta, devendo ser preservado e 
estudado, conforme permitido em legislações federal, estadual e 
municipal pertinentes, sendo esta zona considerada de baixa densidade. 
§1º. Os usos, atividades e ocupações permissíveis relativos aos parâmetros 
urbanísticos desta zona especial, apresentados na tabela do Anexo 13 desta lei são 
meramente indicativos, devendo-se obrigatoriamente realizar Estudo de Impacto 
de Vizinhança (EIV), entre outros, podendo sofrer alterações de acordo com 
estudos mais detalhados realizados e apontados, devendo ser aprovados pelo 
órgão municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, 
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), Instituto do Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e demais órgãos e colegiados competentes. 
§2º. Face a quantidade e importância dos sítios arqueológicos de sambaquis 
existentes em Laguna, novas ZES poderão ser criadas em Laguna, sempre que 
necessário, pelo poder público municipal, através do órgão municipal responsável 
pelo setor de planejamento urbano e municipal, devendo-se respeitar os termos 
preconizados nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, ouvido o 
Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), assim como proceder com os 
instrumentos de planejamento e participação populares previstos na lei do Plano 
Diretor Municipal. 
Art. 41 Zona Especial de Ypuã (ZEY), corresponde à área urbana balneária 
situada na orla da praia de Ypuã até o promontório da Ilhota, entre área 
ambientalmente frágil de campo de dunas móveis e restinga e a orla 
oceânica, de uso e atividades misto, destinadas ao uso 
predominantemente residencial, de baixa densidade. 
§1º. Esta zona especial tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de 
infraestruturação urbana, sobretudo de saneamento básico e regularização 
fundiária, além de ordenar a ocupação existente e manter sua densidade de 
ocupação, em especial entre a praia de Ypuã e a região da Ponta da Ilhota 
(promontório), obedecendo diretrizes, programas e planos específicos pertinentes, 
devendo ser constantemente monitoradas. 
§2º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo 
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico, 
Anexo 11 desta lei. 
Art. 42 Zona do Farol (ZF), corresponde à área urbana da região do Farol de 
Santa Marta, situado no ápice do promontório do Cabo de Santa Marta, 
onde se desenvolve as atividades relativas ao funcionamento e 
sinalização marítima do farol às embarcações no oceano Atlântico, 
onde o uso institucional e comunitário é prioritário, desempenhando 
importante papel no setor e marítimo e navegação do sul do Brasil, 
sendo considerada de baixa densidade. 
 
 
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§1º. Esta zona tem como objetivo regular, consolidar e fomentar as atividades 
relacionadas ao Farol de sinalização em si, priorizando melhorias no atendimento 
de infraestrutura específico. 
§2º. Os usos, atividadese demais parâmetros urbanísticos permissíveis nesta zona 
deverão, conforme tabela do Anexo 13, ser aprovados pelo órgão municipal 
responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de 
Desenvolvimento Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes, em 
especial, obedecer às diretrizes das autoridades portuárias pertinentes e afins. 
Art. 43 Zona Industrial (ZI), corresponde às áreas urbanas destinadas ao uso 
predominantemente de comércio, serviços e indústrias de médio e 
grande portes, aproveitando a proximidade das infraestruturas logísticas, 
tais como rodovias, ferrovias, linhas de transmissão e demais existentes no 
município, sendo considerada de baixa para média densidade, onde 
usos residencial são permissíveis, devendo ser estudados caso a caso. 
§1º. A implantação desta zona visa definir áreas prioritárias para atração e 
concentração de comércio, serviços e indústrias de maior porte ao município, 
promovendo a implementação de infraestrutura adequada a tais atividades. 
§2º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais de cada área. 
Art. 44 Zona Mista (ZM), corresponde à área urbana na região de Cabeçudas 
de uso misto e diversificado, onde estão instaladas várias indústrias e 
atividades ligadas ao setor pesqueiro de Laguna, assim como usos e 
atividades residencial, de comércio, serviços, institucional e comunitários, 
sendo considerada de pequeno a média densidade. 
§1º. Esta zona tem como objetivo consolidar a ocupação e atividades existentes, 
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos. 
§2º. A implantação desta zona visa definir área para atração e concentração de 
comércio, serviços e indústrias de pequeno e médio portes à região, promovendo a 
implementação de infraestrutura adequada a tais atividades. 
§3º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de pessoas, veículos e cargas pelo tecido. 
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 45 Zona de Preservação Ambiental do Morro da Glória (ZPAM1), 
corresponde às áreas dos Morros da Glória e Inhame, relativamente 
densa e com várias ocupações e atividades de caráter urbano, entre os 
bairros do Centro e Mar Grosso; onde ambos os conjuntos de morros se 
encontram situados em áreas ambientalmente frágeis e de relativa 
declividade, devendo ser constantemente monitoradas, em especial 
quanto ao avanço e ocupação de novas edificações e atividades. 
 
 
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§1º. Esta zona tem como finalidade restringir o uso e ocupação de possíveis usos e 
atividades, visando à conservação do meio ambiente, fauna e flora presentes nesta 
zona, onde o desenvolvimento de usos e atividades residencial, institucional, 
comunitário e de comércio e serviço são permissíveis, conforme tabela do Anexo 
13, devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de 
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes. 
§2º. Os possíveis usos e atividades que venham ser desenvolvidos nesta zona devem 
necessariamente se dar de forma equilibrada e sustentável, respeitado as 
condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e econômicas de suas áreas e 
entorno, sendo prioritário, entre outras, a implantação de soluções sanitárias 
relativas aos efluentes gerados, drenagem, e monitoramento das encostas, bem 
como promover o livre acesso público aos locais onde se desenvolvem seus usos e 
atividades. 
§3º. A delimitação da ZPAM1 se dá de forma a respeitar limites físicos naturais, 
fundiários, entre outros; sendo constituído pelos dois terços (2/3) superiores Morro da 
Glória e Inhame, configurado pelas áreas acima da cota de nível de 20,00m (vinte 
metros), excluída a ZEIT do Laguna Tourist Hotel ao norte, onde segue em parte por 
limite fundiário, parte por linha reta e seca; além de se sobrepor em parte, a oeste, 
pelo limite do perímetro de Tombamento do Centro Histórico de Laguna (ZCH). 
Art. 46 Zona de Preservação Ambiental do Morro do Gravatá (ZPAM2), 
corresponde às áreas dos Morros do Gravatá e Atalaia, na região da Ilha, 
menos densos e quase sem ocupações e edificações de caráter urbano; 
onde ambos os conjuntos de morros se encontram situados em áreas 
ambientalmente frágeis e de relativa declividade, devendo ser 
constantemente monitoradas. 
§1º. Esta zona tem como finalidade barrar o uso e ocupação de possíveis usos e 
atividades, sobretudo o urbano, visando à conservação do meio ambiente, fauna e 
flora presentes nesta zona, onde o desenvolvimento de usos e atividades 
institucional, comunitário e turísticas são permissíveis, conforme tabela do Anexo 13, 
devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de 
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes. 
§2º. Os possíveis usos e atividades que venham ser desenvolvidos nesta zona devem 
necessariamente se dar de forma equilibrada e sustentável, respeitado as 
condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e econômicas de suas áreas e 
entorno, sendo prioritário, entre outras, a implantação de soluções sanitárias 
relativas aos efluentes gerados, drenagem, e monitoramento de possíveis novas 
ocupações e das encostas, bem como promover o livre acesso público aos locais 
onde se desenvolvem seus usos e atividades. 
§3º. A delimitação da ZPAM2 se dá de forma a respeitar limites físicos naturais, 
fundiários, entre outros, sendo formado pelos dois terços (2/3) superiores Morro do 
Gravatá e Atalaia, configurado a oeste, pelas áreas acima da cota de nível de 
20,00m (vinte metros), e a leste pela orla marítima oceânica, contornando a ZET ao 
sul, até os limites dos Molhes Sul mais ao norte, também contornando a ZEPB. 
 
 
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Art. 47 Zona de Preservação do Manancial (ZPM), corresponde à Macrozona de 
Preservação do Manancial (MZPM), situada na porção centro-leste do 
município, onde se encontram áreas de restinga, dunas e áreas 
alagáveis, além da atual bacia de captação superficial, Rio Ponteiras e 
Lagoa do Gí, com uso e ocupação de características ainda não urbanas 
e predominância de médias a grandes propriedades, sendo considerada 
de baixíssima densidade. 
§1º. Esta área tem o objetivo de controlar o uso destas sub-bacias, de modo a 
proporcionar a conservação dos mananciais de abastecimento públicos de água 
atual e futuro, garantindo a qualidade ambiental dessa área. 
§2º. Nesta área também é permissível usos e atividades de caráter coletivo e 
público, tais como serviços públicos de coleta, tratamento e distribuição de água, 
escolas, faculdades e campus universitários, entre outros; possibilitem estudos futuros 
da área e outras regiões similares quanto ao potencial de abastecimento e recarga 
de seus aquíferos subterrâneos, além de possibilitar uma ocupação esparsa e 
menos densa nesta zona. 
§3º. Os parâmetros urbanísticos apresentados na tabela do Anexo 13 desta lei são 
meramente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com estudos mais 
detalhadosrealizados e apontados, podendo estes serem flexibilizados caso seja 
necessário, devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de 
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes. 
Art. 48 Zona do Porto de Laguna (ZPL), compreende as áreas lindeiras a baía de 
Laguna, na lagoa de Santo Antônio e foz do Rio Tubarão, região do Mar 
Grosso, onde já se encontra instalada infraestrutura, edificações e 
equipamentos para o correto funcionamento e desenvolvimento das 
atividades portuárias, bem como áreas contíguas a estas onde não há 
ainda uma ocupação mais densificada, presentes entre outros, cais de 
atracação, molhes e outras infraestruturas, sendo considerada de baixa 
para média densidade. 
§1º. Esta zona é voltada ao crescimento da atividade portuária e pesqueira, através 
do desenvolvimento de atividades não conflituosas com a população residente no 
entorno imediato. 
§2º. Os usos, atividades e demais parâmetros urbanísticos permitidos e permissíveis 
nesta zona deverão, conforme tabela do Anexo 13, ser aprovados pelo órgão 
municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, ouvido o 
Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados 
competentes, em especial, obedecer às diretrizes, programas, zoneamento e 
planos específicos das autoridades portuárias pertinentes e afins. 
Art. 49 Zona Residencial 1 (ZR1), corresponde às áreas urbanas de uso misto, 
onde ocorrem também atividades com características rurais, onde se 
pretende promover uso misto predominantemente residencial, de baixa 
densidade, também sendo possível o uso e atividades institucional, 
comunitários, de comércio e serviços, industrial de pequeno. 
 
 
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§1º. Esta zona tem como objetivo dotar o município de reserva fundiária para 
posterior ocupação e expansão urbana por estar relativamente distante de 
infraestrutura urbana e maior densidade de ocupação. 
§2º. Visa-se priorizar melhorias no atendimento de infraestrutura, sobre tudo viária e 
de transporte público, além da oferta de serviços públicos, estruturando a 
paisagem urbana e o desenvolvimento rural. 
§3º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 50 Zona Residencial 2 (ZR2), corresponde às áreas urbanas de uso misto 
destinadas ao uso e atividades predominantemente residencial, de baixa 
para média densidade, também sendo possível o uso institucional, 
comunitário, de comércios e serviços, e industriais de pequeno e médio 
portes. 
§1º. Esta zona tem como objetivo atrair, consolidar a ocupação existente, 
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos. 
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
§3º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais 
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais, 
estaduais e municipais presentes na região. 
Art. 51 Zona Residencial 3 (ZR3), corresponde às áreas urbanas de uso misto 
destinadas ao uso e atividades predominantemente residencial, de 
média densidade, também sendo possível o uso institucional, 
comunitário, de comércios e serviços, e industriais de pequeno e médio 
portes. 
§1º. Esta zona tem como objetivo atrair, intensificar e consolidar a ocupação 
existente, priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária e 
de transporte público, além da oferta de serviços públicos, estruturando a 
paisagem urbana. 
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
Art. 52 Zona Residencial 4 (ZR4), corresponde às áreas urbanas da região do Mar 
Grosso, de uso misto destinadas ao uso e atividades predominantemente 
residencial, de média para alta densidade, também sendo possível o uso 
institucional, comunitário, de comércios e serviços de pequeno, médio e 
grande portes. 
 
 
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§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar a ocupação da orla 
marítima existente, priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, 
sobretudo viária, de transporte público e de saneamento, além da oferta de 
serviços públicos; buscando respeitar altura e gabarito condizentes para se evitar 
sombreamente excessivo das praias da orla, estruturando assim a paisagem urbana 
da região. 
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais, Beira 
Mar e Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
Art. 53 Zona Residencial 5 (ZR5), corresponde às áreas urbanas da região do Mar 
Grosso e Navegantes, próximo ao base dos Morros da Glória e Inhâme, 
de uso misto destinadas ao uso e atividades predominantemente 
residencial, de média para alta densidade, também sendo possível o uso 
institucional, comunitário, de comércios e serviços de pequeno, médio e 
grande portes. 
§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar a ocupação existente, 
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de 
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos, 
estruturando a paisagem urbana. 
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
Art. 54 Zona Residencial 6 (ZR6), corresponde às áreas urbanas menos densas da 
região do Mar Grosso, de uso misto destinadas ao uso e atividades 
predominantemente residencial, de média para alta densidade, 
também sendo possível o uso institucional, comunitário, de comércios e 
serviços de pequeno, médio e grande portes. 
§1º. Esta zona tem como objetivo consolidar e intensificar a ocupação existente e 
futura, priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de 
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos, 
estruturando a paisagem urbana. 
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
Art. 55 Zona Residencial 7 (ZR7), corresponde às áreas urbanas da região do Mar 
Grosso e Navegantes, de uso misto destinadas ao uso e atividades 
predominantemente residencial, de alta densidade, também sendo 
possível o uso institucional, comunitário, de comércios e serviços de 
pequeno, médio e grande portes. 
§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar a ocupação existente, 
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de 
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos, 
estruturando a paisagemurbana. 
 
 
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§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
Art. 56 Zona Residencial 8 (ZR8), corresponde às áreas urbanas da região do 
Balneário Laguna Internacional, de uso misto destinadas ao uso e 
atividades predominantemente residencial, de alta densidade, também 
sendo possível o uso institucional, comunitário, de comércios e serviços de 
pequeno, médio e grande portes. 
§1º. Esta zona tem como objetivo atrair, intensificar e consolidar ocupações, 
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de 
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos, 
estruturando a paisagem urbana. 
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e 
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo 
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido. 
Art. 57 Zona Rural (ZRU), corresponde à área rural do município de Laguna, 
sendo subdividida em três macrozonas; Macrozona Rural 1 (MZRU1) – 
Planícies, Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros, e 
Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis, de uso misto, onde se 
desenvolvem predominantemente atividades agrossilvipastoris, 
agroindustriais, entre outras, sendo melhor detalhadas em suas 
respectivas macrozonas. 
§1º. Esta Zona tem por objetivo promover atividades voltadas à agricultura, 
pecuária, silvicultura, criações diversas e agroindústrias, segundo práticas 
conservacionistas, turismo, lazer e recreação; desempenhando papel fundamental 
no município, onde as atividades primárias são predominantes. 
§2º. Os usos e atividades de características urbanas e demais parâmetros 
urbanísticos permitidos e permissíveis nesta zona estão descritos conforme tabela do 
Anexo 13; já os demais usos e atividades de caráter rural, e demais parâmetros 
correlatos, estão descritos na tabela do Anexo 4, assim como seu detalhamento nas 
demais macrozonas, ilustrados nos Anexos 2 e 3 desta lei. 
§3º. Esta zona também permite a consolidação de núcleos de urbanização 
específica para que as habitações e ocupações rurais se concentrem em torno de 
estruturas já existentes, tais como postos de saúde, escolas, dentre outros; 
possibilitando, posteriormente, que o município possa promover a regularização 
fundiária dessas localidades. 
§4º. Os parâmetros específicos de parcelamento do solo na área rural devem seguir 
as determinações legais expressas em lei federal própria, assim como demais 
normativas correlatas, em especial às do Instituto Nacional de Colonização e 
Reforma Agrária (INCRA) e demais órgãos e entidades competentes. 
Art. 58 Os critérios de uso e ocupação do solo urbano das Áreas, Setores e Zonas 
desta Seção estão contidos na tabela do Anexo 13. 
 
 
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Art. 59 Os Setores presentes no zoneamento, uso e ocupação do solo urbano de 
Laguna, configurados pelo Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR), Setor 
do Farol (SEF), e Setores de Serviço e Comércio 1, 2, 3 e 4 (SESC1, 2, 3 e4); 
visam o aproveitamento das infraestruturas existentes, em especial do 
sistema viário, aproveitando sua vocação e potencialidade, criando 
corredores paralelos a importantes vias e estruturando a paisagem 
urbana, nas várias regiões, priorizando principalmente o desenvolvimento 
de usos e atividades de comércio e serviços, entre outros; configurando 
em muitas vezes corredores de transição de áreas de atividade mais 
incomodas para áreas mais tranquilas, visando descentralizar usos e 
atividades do Centro de Laguna, criando centros expandidos de bairros 
com intuito de diminuir viagens e aumentar a oferta de áreas comerciais 
e de serviços públicos por toda área urbana. 
§1º. Nestes setores deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e 
recuos frontais, faixas de domínio e outros; para acesso aos empreendimentos com 
testada para os vários tipos viários federais, estaduais e municipais presentes nas 
diversas regiões em que encontram. 
§2º. O órgão municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, 
ouvido ou não o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), deverá atentar-se 
quanto à instalação e desenvolvimento de usos e atividades que possam se tornar 
ou gerar maiores conflitos de vizinhança, em especial aos Polos Geradores de 
Tráfego (PGT), devido às características geométricas e hierarquia viária presentes 
nos vários Setores, devendo, se necessário, solicitar a realização, por parte dos 
interessados em desenvolver tais atividades, Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) 
e eventuais medidas e obras mitigadoras relativas às suas atividades. 
Art. 60 As diversas Zonas Especiais presentes em no zoneamento, uso e 
ocupação do solo urbano de Laguna, tem como principal objetivo, 
delimitar as áreas frágeis, especiais e/ou protegidas por legislações 
específicas, sendo prioritária, entre outras, maiores ações de 
infraestruturação, regularização fundiária, controle e fiscalização por 
parte do poder público, além de buscar ordenar as ocupações e 
atividades futuras ou existentes, visando assim manter ou diminuir sua 
densidade de ocupação conforme sua região e caráter. 
§1º. Configuram como Zonas Especiais, em Laguna, as seguintes zonas: 
I Zona Especial de Acesso (ZEA); 
II Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM); 
III Zona Especial de Interesse Social (ZEIS); 
IV Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT); 
V Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB); 
VI Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB); 
VII Zona Especial da Tereza (ZET); 
VIII Zona Especial Sambaquis (ZES); e 
 
 
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IX Zona Especial de Ypuã (ZEY). 
§2º. Com o objetivo de melhor cumprir o controle e fiscalização do poder público, 
nas suas várias esferas, e apoiar no desenvolvimento das várias ações, projetos, 
programas, planos e diretrizes necessários; demarcou-se os limites de algumas Zonas 
Especiais, conforme apresentado nas coordenadas georreferenciadas, presentes 
na tabela do Anexo 15, referentes às seguintes Zonas Especiais: 
I Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM); 
II Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB); 
III Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB); 
IV Zona Especial da Tereza (ZET); e 
V Zona Especial de Ypuã (ZEY). 
§3º. As coordenadas das Zonas Especiais descritas no §2º deste artigo estão em 
formato UTM da Projeção Universal Transversal de Mercator (UTM), sob o Datum 
SAD-69, e apresentados na tabela com todos os Pontos, Marcos e Coordenadas 
UTMs no Anexo 15 desta lei. 
§4º. Os Pontos apresentados no Anexo 15 desta lei, deverão ser implantados “in 
loco” como Marcos de delimitação de cada Zona Especial, devendo ser 
numerados e estar georreferenciados, serem de concreto com a demarcação 
correspondente à descrita no presente anexo, de modo que propicie a fácil 
identificação do mesmo. 
§5º. Os referidos Marcos são protegidos por lei e sua alteração, modificação ou 
destruição será motivo de aplicação de multas e penalidades a serem 
estabelecidas em lei específica, sem que estas desobriguem ou abonem o 
cumprimento das demais medidas legais, criminais e cíveis cabíveis.§6º. A Prefeitura Municipal, no prazo de 180 dias, deverá implantar os Marcos 
representados no anexo. 
§7º. O detalhamento das Zonas Especiais apresentados no §2º deste artigo e demais 
parâmetros urbanísticos pertinentes a elas estão representados nos Anexos 8, 9, 10, 
11 e 12, e Anexo 13 desta lei, respectivamente. 
 
SUBSEÇÃO I 
DAS RESTRIÇÕES AOS PARÂMETROS DE USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO 
 
Art. 61 As Áreas, Setores e Zonas que estiverem sendo atingidas pelo Plano 
Básico e/ou Específico de Proteção de Aeródromo bem como seu 
Zoneamento Básico e/ou Específico de Ruído deverão seguir todos os 
critérios definidos em normas e regulamentos específicos pertinentes, 
além do expresso no Título II, Capítulo III, Seção I da Lei do Plano Diretor 
Municipal de Laguna. 
 
 
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SEÇÃO II 
DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS DO SOLO URBANO 
Art. 62 Os Usos do solo urbano são classificados conforme o atendimento quanto 
à atividade, porte e natureza dos diferentes usos nas áreas, setores e 
zonas especificadas nesta lei, em consonância com os Código de 
Posturas e de Obras do Município. 
Art. 63 Para efeito desta lei os usos do solo urbano ficam classificados: 
I. quanto às atividades; 
II. quanto à natureza; e 
III. quanto ao porte. 
Art. 64 As atividades, segundo suas categorias, classificam-se em: 
I. Uso Habitacional (H): edificações destinadas à habitação permanente, 
podendo ser: 
a) Unifamiliar (HU): edificação destinada a servir de moradia a uma só 
família; 
b) Coletiva horizontal (HCH): edificação composta por mais de 2 
unidades residenciais autônomas, agrupadas horizontalmente com 
áreas de circulação interna comuns à edificação e acesso ao 
logradouro público; 
c) Coletiva vertical (HCV): edificação composta por mais de 2 
unidades residenciais autônomas, agrupadas verticalmente com 
áreas de circulação interna comuns à edificação e acesso ao 
logradouro público. 
II. Uso Institucional (In): edifícios públicos, destinados a comportar atividades 
executadas pelo poder público. Incluem Prefeitura, Câmara de 
Vereadores, sede de concessionárias públicas, entre outros. 
III. Usos Comunitários (C): destinados à educação, lazer, cultura, saúde, 
assistência social, cultos religiosos, com parâmetros de ocupação 
específicos. Subclassificam-se em: 
a) Uso Comunitário 1 (C1): atividades de atendimento direto, funcional 
ou especial ao uso residencial; 
b) Uso Comunitário 2 (C2): atividades que impliquem em 
concentração de pessoas ou veículos, altos níveis de ruídos e 
padrões viários especiais; 
c) Uso Comunitário 3 (C3): atividades de grande porte, que impliquem 
em concentração de pessoas ou veículos, não adequadas ao uso 
residencial e sujeitas a controle específico; 
d) Uso Comunitário 4 (C4): atividades de grande porte e sujeitas a 
controle específico. 
 
 
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IV. Comércio e Serviço (CS): atividades pelas quais fica definida uma 
relação de troca visando o lucro e estabelecendo-se a circulação de 
mercadorias, ou atividades pelas quais fica caracterizado o préstimo de 
mão-de-obra ou assistência de ordem intelectual, subdivido em: 
a) Comércio e Serviço Vicinal e de Bairro (CSVB): atividade comercial 
varejista de pequeno e médio porte, destinada ao atendimento de 
determinado bairro ou zona; 
b) Comércio e Serviço Setorial (CSS): atividades comerciais varejistas e 
de prestação de serviços, destinadas ao atendimento de maior 
abrangência; 
c) Comércio e Serviço Geral (CSG): atividades comerciais varejistas e 
atacadistas ou de prestação de serviços, destinados a atender à 
população em geral, que, por seu porte ou natureza, exijam 
confinamento em área própria; 
d) Comércio e Serviço Específico 1 (CSE1): atividade peculiar cuja 
adequação à vizinhança e ao sistema viário depende de análise 
especial; 
e) Comércio e Serviço Específico 2 (CSE2): atividade peculiar cuja 
adequação à vizinhança e ao sistema viário depende de análise 
especial. 
V. Industrial (I): atividade pela qual resulta a produção de bens pela 
transformação de insumos, subdividida em: 
a) Indústria Tipo 1(I1): atividades industriais compatíveis com o uso 
residencial, não incômodas ao entorno; 
b) Indústria Tipo 2 (I2): atividades industriais compatíveis ao seu entrono 
e aos parâmetros construtivos da zona, não geradoras de intenso 
fluxo de pessoas e veículos; 
c) Indústria Tipo 3 (I3): atividades industriais em estabelecimentos que 
implique na fixação de padrões específicos, quando as 
características de ocupação do lote, de acesso, de localização, de 
tráfego, de serviços urbanos e disposição dos resíduos gerados. 
Parágrafo Único. A descrição detalhada das classificações das atividades de uso 
do solo estão contidas no Anexo 14, parte integrante desta lei. 
Art. 65 As atividades urbanas constantes das categorias de uso comercial, de 
serviços e industrial classificam-se quanto à natureza em: 
I. perigosa: atividades que possam dar origem a explosões, incêndios, 
trepidações, produção de gases, poeiras, exalação de detritos danosos 
à saúde ou que eventualmente possam por em perigo pessoas ou 
propriedades circunvizinhas; 
II. nocivas: atividades que impliquem a manipulação de ingredientes, 
matérias-primas ou processos que prejudiquem a saúde ou cujos resíduos 
 
 
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sólidos, líquidos ou gasosos possam poluir a atmosfera, o solo e/ ou os 
cursos d’água; e 
III. incômodas: atividades que possam produzir ruídos, trepidações, gases, 
poeiras, exalações ou conturbações no tráfego, induções à implantação 
de atividades urbanisticamente indesejáveis, que venham incomodar a 
vizinhança e/ ou contrariem o zoneamento do município. 
Art. 66 As atividades urbanas constantes das categorias de uso comercial, de 
serviços e industrial classificam-se quanto ao porte em: 
I. pequeno porte: área de construção até 150,00m² (cento e cinquenta 
metros quadrados); 
II. médio porte: área de construção entre 150,01m² (cento e cinquenta 
metros e um centímetro quadrado) e 500,00m² (quinhentos metros 
quadrados); 
III. grande porte: área de construção superior a 500,00m² (quinhentos metros 
quadrados). 
Art. 67 As atividades não especificadas no Anexo 14, nesta Lei serão analisadas 
pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) que estabelecerá 
alternativas de localização e eventuais medidas mitigadoras. 
CAPÍTULO IV 
DAS ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS 
Art. 68 Consideram-se área não computável as áreas edificadas que não serão 
consideradas no cálculo do coeficiente de aproveitamento. 
Art. 69 São consideradas áreas não computáveis: 
I. superfície ocupada por escadas enclausuradas, a prova de fumaça e 
com até 15,00m² (quinze metros quadrados), poço de elevadores, 
central de gás, central elétrica (de transformadores) e central de ar 
condicionado; 
II. sacadas, balcões ou varandas de uso exclusivo da unidade até o limite 
de 6,00m² (seis metros quadrados) por unidade imobiliária; 
III. floreiras de janela projetadas no máximo 50,00cm (cinquenta 
centímetros) além do plano da fachada; 
IV. reservatórios e respectivas bombas, ar condicionado, geradores e outros 
equipamentos de apoio, desde que com altura máxima de 2,00m (dois 
metros); 
V. áreas ocupadas com casas de máquinas, caixa d’água e barrilete; 
VI. até 100% da área mínima exigida para áreade recreação desde que de 
uso comum; 
 
 
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VII. até dois pavimentos exclusivos para vagas de garagem, desde que haja 
elevador; 
VIII. sótão em residência, desde que esteja totalmente contido no volume do 
telhado e caracterizado como aproveitamento deste espaço, e; 
IX. ático não sendo considerado no cálculo do número de pavimentos, 
desde que atendidos os seguintes itens: 
a) projeção da área coberta sobre a laje da cobertura do último 
pavimento, desde que não ultrapasse o máximo de 1/3 (um terço) 
da área do pavimento imediatamente inferior, sendo no ático 
permitido todos os compartimentos necessários para a instalação 
de casa de máquinas, caixa d’água, áreas de circulação comum 
do edifício, dependências destinadas ao zelador, área comum de 
recreação e parte superior de unidade duplex nos edifícios de 
habitação coletiva; 
b) afastamento mínimo de 3,00m (três metros) em relação à fachada 
do recuo frontal e de 2,00m (dois metros) em relação à fachada 
dos afastamentos (laterais e de fundos) do pavimento 
imediatamente inferior; 
c) será tolerado somente o volume da circulação vertical no 
alinhamento das fachadas frontais e de fundos; 
d) pé-direito máximo para dependências destinadas ao zelador e 
parte superior da unidade duplex de 3,20m (três metros e vinte 
centímetros); e 
e) são toleradas áreas destinadas a nichos, que constituam elementos 
de composição das fachadas e que atendam as condições 
estabelecidas no Código de Obras e Posturas. 
Parágrafo Único. Para efeito de verificação da taxa de ocupação, não serão 
considerados os elementos constantes nas alíneas de I a III deste artigo. 
CAPÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 70 Todos os projetos em andamento, ainda não licenciados, protocolados 
nos órgãos competentes anteriormente à data de vigência desta lei, 
terão o prazo de 06 (seis) meses para serem ajustados à presente lei, ao 
Código de Posturas e Código de Obras. 
§1º. As informações constantes nas consultas de construção e parcelamento do 
solo, expedidas anteriormente à data de vigência desta lei terão validade de 06 
(seis) meses, contados da data de sua expedição. 
 
 
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§2º. Os projetos licenciados perderão sua validade se as obras não forem iniciadas 
no prazo de 06 (seis) meses, contado a partir da data de licenciamento, sujeitando-
se às normas da presente lei. 
Art. 71 As edificações concluídas com recuos frontais inferiores aos 
estabelecidos nesta lei, deverão observar os novos parâmetros, em caso 
de reformas ou demolição 
Art. 72 Será admitida a transferência ou substituição de alvará de 
funcionamento de estabelecimentos legalmente autorizado, desde que 
a nova localização ou atividade atenda aos dispositivos expressos nesta 
Lei e em seus regulamentos. 
Art. 73 Os alvarás de funcionamento para o exercício de atividades que 
contrariem as disposições contidas nessa Lei, e que tenham sido 
expedidos em conformidade com a legislação vigente à época, serão 
respeitados ate a data de vigência, ressaltando-se as demais disposições 
da legislação em vigor. 
Art. 74 Em caso de um mesmo lote ficar em zonas diferentes prevalecerão os 
critérios mais restritivos, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal 
(CDM). 
Art. 75 O remembramento de terrenos que se situam em zonas de uso e 
ocupação do solo diferentes, somente poderá ser aprovado se houver 
parecer técnico favorável expedido pelo órgão competente do Poder 
Executivo Municipal e aprovação do Conselho de Desenvolvimento 
Municipal (CDM). 
Art. 76 Ficará a cargo do órgão municipal competente ouvido o Conselho de 
Desenvolvimento Municipal (CDM), ou ao Órgão Estadual competente o 
pedido de estudos ambientais e/ ou medidas mitigadoras conforme a 
natureza das atividades desenvolvidas ou o porte das mesmas. 
Art. 77 A presente lei entrará em vigor a partir da data de sua publicação, 
revogadas as disposições em contrário. 
 
 
LAGUNA, ............ de ..................... 20... 
 
 
 
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ANEXO 1 
PARÂMETROS URBANÍSTICOS 
 
 
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COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO (CA) 
 
 
TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA (TO) 
 
 
 
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TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA (TP) 
 
 
 
ALTURA MÁXIMA – NÚMERO DE PAVIMENTOS (Pav) 
 
 
 
 
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LOTE MÍNIMO E TESTADA MÍNIMA 
 
 
RECUOS E AFASTAMENTOS 
 
 
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L A G U N A
 
PREFEITURA 
COMPANHIA
 
150
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ANEXO 2 
MAPA DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL 
 
 
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ANEXO 3 
MAPA DO MACROZONEAMENTO E SISTEMA VIÁRIO MUNICIPAL 
 
 
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ANEXO 4 
PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL 
(MACROZONEAMENTO) 
 
 
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Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Municipal (MACROZONEAMENTO) 
MACROZONAS 
USOS OCUPAÇÃO 
PERMITIDO PERMISSÍVEL PROIBIDO 
C
O
EF
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 (m
) 
Macrozona 
Ambiental de Uso 
Sustentável 
(MZAUS) 
-Preservação e 
Recuperação; 
-Pesquisa Científica; 
-Educação 
Ambiental; 
-Atividades Turísticas 
e de Lazer; e 
-Usos 
Agrossilvipastoris. 
-Usos 
Habitacionais; (1) 
-Demais usos 
estipulado no 
Zoneamento 
Urbano. 
-Todos demais 
Usos. 
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano 
(ZONEAMENTO) 
Macrozona de 
Preservação do 
Manancial 
(MZPM) 
-Preservação e 
Recuperação; 
-Pesquisa Científica; 
-Educação 
Ambiental. 
-Atividades 
Turísticas e de 
Lazer; (1) 
-Mineração/ 
Exploração 
Mineral (Água). 
-Todos demais 
Usos. - - - - 
Módulo 
do 
INCRA 
2 10 5 
Macrozona de 
Preservação 
Ambiental (MZPA) 
-Preservação e 
Recuperação; 
-Pesquisa Científica; 
-Educação 
Ambiental; 
-Usos 
Agrossilvipastoris. 
-Usos 
Habitacionais; (1) 
-Atividades 
Turísticas e de 
Lazer; (1) 
-Todos demais 
Usos. - - - - 
Módulo 
do 
INCRA 
2 10 5 
Macrozona da 
Faixa Lindeira à 
BR-101 (MZBR) 
-Educação 
Ambiental; 
-Pesquisa Científica; 
-Preservação; 
-Atividades 
Turísticas e de 
Lazer; 
-Mineração; 
-Usos 
Agrossilvipastoris; 
-Usos 
Habitacionais; 
-Todos demais 
Usos. 
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano 
(ZONEAMENTO) 
Macrozona 
Urbana (MZU) 
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e 
Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO) 
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano 
(ZONEAMENTO) 
Macrozona Rural 
1 (MZRU1) 
-Preservação e 
Recuperação; 
-Pesquisa Científica; 
-Educação 
Ambiental; 
-Usos 
Agrossilvipastoris; 
-Agroindústrias. 
-Usos 
Habitacionais; (1) 
-Atividades 
Turísticas e de 
Lazer; (1) e 
-Mineração/ 
Exploração 
Mineral. 
-Todos demais 
Usos. - - - - 
Módulo 
do 
INCRA 
2 10 5 
Macrozona Rural 
2 (MZRU2) 
-Preservação e 
Recuperação; 
-Pesquisa Científica; 
-Educação 
Ambiental; 
-Atividades Turísticas 
e de Lazer; e 
-Usos 
Agrossilvipastoris. 
-Usos 
Habitacionais; (1) 
-Agroindústrias; (1) 
-Mineração/ 
Exploração 
Mineral. 
-Todos demais 
Usos. - - - - 
Módulo 
do 
INCRA 
2 10 5 
Macrozona Rural 
3 (MZRU3) 
-Preservação e 
Recuperação; 
-Pesquisa Científica; 
-Educação 
Ambiental; e 
-Atividades Turísticas 
e de Lazer. 
-Usos 
Habitacionais; (1) 
e 
-Usos 
Agrossilvipastoris; 
(1) 
-Todos demais 
Usos. - - - - 
Módulo 
do 
INCRA 
2 10 5 
Nota: 
(1) Uso controlado com restrições, respeitando-se o Módulo Mínimo do INCRA e demais 
normas pertinentes relativas. 
 
 
 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
158
 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
159 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 5 
MAPA DO ZONEAMENTO MUNICIPAL 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
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ANEXO 6 
MAPA DO ZONEAMENTO E SISTEMA VIÁRIO MUNICIPAL 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
163 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 7 
MAPA DA ÁREA ESPECIAL DE ESTUDO DA GALHETA (AEEG) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
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ANEXO 8 
MAPA DA ZONA ESPECIAL DO FAROL DE SANTA MARTA (ZEFSM) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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ANEXO 9 
MAPA DA ZONA ESPECIAL PASSAGEM DA BARRA (ZEPAB) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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ANEXO 10 
MAPA DA ZONA ESPECIAL PONTA DA BARRA (ZEPB) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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ANEXO 11 
MAPA DA ZONA ESPECIAL TEREZA (ZET) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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173 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 12 
MAPA DA ZONA ESPECIAL YPUÃ (ZEY) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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175 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 13 
PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO 
(ZONEAMENTO) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
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P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
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Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO) 
Á
RE
A
S,
 S
ET
O
RE
S 
E 
ZO
N
A
S 
USOS OCUPAÇÃO 
PE
RM
ITI
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PE
RM
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ID
O
 
C
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– 
C
A
 
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(%
) 
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 (%
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) 
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A
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TO
 
LA
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L 
(m
) (
1)
 
Bá
s.
 
M
áx
. 
Bá
s.
 
M
áx
. 
Bá
s.
 
M
ín
. 
M
ín
. 
(m
²) 
M
áx
. 
(m
²) 
(1
3)
 
Bá
s.
 
M
ín
. 
Bá
s.
 
M
ín
. 
AEEG * 
-HU; -HCH; -
In; -C4; -
CSVB; -CSS; -
I1; -I2. 
- Todas 
demais 
atividades. 
(2) * (2) * (2) * (2) (2) (2) 2 5 * 1,5 * 
APP -C4; -CSE2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
* * * * * * * * * * * * * * 
SEBR 
-In; -CSG; -CSE1; 
-I2; -I3. 
-HU; -HCH; -
HCV; -C3; -
C4; -CSS; -I1. 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 60 80(3) (4) 30 20(3) (4) 25 1.440 14.400 2 10 5(3) (4) 5 3
(3) (4) 
SEF 
-In; -C1; -C2; -
C4; -CSVB; -
CSS; -I1; 
-HU; -HCH; -
HCV; -C3; -
CSG; -I2 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 50 * 40 * 12 360 1.440 2 5 * 3 * 
SESC1 
-HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB; 
-CSS; -CSE1; -I1; 
-HU; -HCH; -
C3; -CSG; -I2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 
1,5(3) 
(4) 50 60
(3) (4) 30 25(3) (4) 18 720 7.200 2/4
(3) 
(4) 10 5
(3) (4) 3 
1,5(3) 
(4) 
SESC2 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB; 
-CSS; -CSG; -I1 
-C3; -CSG; -I2 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 2(3) (4) 50 70(3) (4) 25 15(3) (4) 12 360 2.880 
2 ou 
4(3) (4) 5 3
(3) (4) 1,5 3(3) (4) 
SESC3 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB; 
-CSS; -I1; 
-C3; -CSG; -
CSE1; -I2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
2 3(3) (4) 50 60(3) (4) 30 25(3) (4) 12 360 2.880 
4 ou 
6(3) (4) 5 * 2 
h/6(3) 
(4) 
SESC4 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C2; -
CSVB; -CSS; 
-C1; -C3; -C4; 
-CSG; -CSE1; 
- Todas 
demais 
atividades. 
3 4(3) (4) 50 60(3) (4) 25 20(3) (4) 12 360 2.880 
6 ou 
8(3) (4) 4 * 2 
h/6(3) 
(4) 
ZAUS(5) -C4; 
-HU; -HCH; -
In; -C3; -I3; 
- Todas 
demais 
atividades. 
0,5(6) * 30(6) * 50(6) * 25(6) 
2.500 
(6) 
25.000 
(6) 2
(6) 15(6) * 5(6) * 
ZCH(7) 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -CSVB; -
CSS; -I1; 
-C3; -C4; -
CSG; -CSE1; -
CSE2; -I2 
- Todas 
demais 
atividades. 
Parâmetros estabelecidos em maior detalhe segundo estudos, diretrizes e normativas dos órgãos 
competentes PML e IPHAN. 
ZEA * 
-HU; -In; -C2; -
C4; -CSVB; -
CSS; -CSG; -
CSE1; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 40 * 30 * 18 720 * 2 5 * 3 * 
ZEFSM(9) * * * * * * * * * * * * * * * * * 
ZEIS 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
CSVB; 
-C2; -C4; -
CSS; -CSG; -
CSE1; -CSE2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 
1,5(3) 
(4) 50 70
(3) (4) 30 20(3) (4) 10/ 5(10) 
250/ 
125(10) 
1.000 
(3) (4) 
2 ou 
3(3) (4) 5 
3(3)(4)/
0(10) 1,5 
1,5(3) 
(4) 
ZEIT(6) * 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; 
-C2; -C3; -C4; 
-CSVB; -CSS; -
CSE2; -I1; 
- Todas 
demais 
atividades. 
0,8 1(3) (4) 40 50(3) (4) 50 40(3) (4) 15 720 8.640 
2/ 
4(3)(4) 10 5
(3) (4) 3 
1,5(3) 
(4) 
ZEPaB(9) * * * * * * * * * * * * * * * * * 
ZEPB(9) * * * * * * * * * * * * * * * * * 
ZET(9) * * * * * * * * * * * * * * * * * 
ZES 
(5)(6) 
* -In; -C2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
 360 3 1,5 
ZEY(9) * * * * * * * * * * * * * * * * * 
ZF * 
-HU; -HCH; -
In; -C4; -CSG; 
-CSE2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 40 * 30 * 25(6) 720 8.640 2(6) 10 * 3 * 
ZI 
-In; -C4; -CSVB; -
CSS; -CSG; -
CSE1; -I1; -I2; -I3; 
-HU; -HCH; -
C1; -C2; -
CSE2 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 
1,5(3) 
(4) 50 60
(3) (4) 25 20(3) (4) 25 1.440 17.280 2 ou 3(3)(4) 10 5
(3) (4) 5 3(3) (4) 
 
 
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4 
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 
 
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S,
 S
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USOS OCUPAÇÃO 
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(m
) 
A
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A
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TO
 
LA
TE
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L 
(m
) (
1)
 
Bá
s.
 
M
áx
. 
Bá
s.
 
M
áx
. 
Bá
s.
 
M
ín
. 
M
ín
. 
(m
²) 
M
áx
. 
(m
²) 
(1
3)
 
Bá
s.
 
M
ín
. 
Bá
s.
 
M
ín
. 
ZM 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB; 
-CSS; -CSE1; -I1; 
-I2 
-C3; -CSG; -
I3; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 
1,5(3) 
(4) 50 70
(3) (4) 25 20(3) (4) 12 360 4.320 2 ou 3(3)(4) 5 3
(3) (4) 1,5 
1,5(3) 
(4) 
ZPAM1 * 
-HU(11); -In; -
C1(11); -C3(11); 
-C4; -
CSVB(11); -
CSS(11); -CSE2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 40 
60(6) 
(10) 30 
20(6) 
(10) 
12/ 
6(6) (10) 
720/ 
250(6) 
(10) 
3.600 
(6) 2 5 0
(6) (10) 3 
1,5(6) 
(10) 
ZPAM2 * 
-In; -C3; -C4; -
CSE2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 40 60(6) 30 20(6) 24(6) 720(6) 
7.200 
(6) 2 5 * 3 
*) 
ZPL(12) -C4; -CSG; 
-HU; -In; -C1; -
C2; -CSS; -
CSE1; -I1; -I2; 
-I3; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1(6) * 50(6) * 30(6) * 25(6) 720(6) * 4(6) 15(6) * 10(6) * 
ZPM * -C2; -C4; 
- Todas 
demais 
atividades. 
0,5(6) * 30(6) * 50(6) * 25(6) 
2.500 
(6) 
25.000 
(6) 2
(6) 15(6) * 5(6) * 
ZR1 
-HU; -HCH; -In; -
C1; -C2; -C4; -
CSVB; -CSS; -
CSG; -I1; 
-HCV;-C3; -
CSE1; -CSE2; -
I2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
0,8 * 40 * 30 * 18 720 4.320 2 3 * 3 * 
ZR2 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB; 
-CSS; -CSG; -I1; 
-C3; -CSE1; -
I2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
1 * 50 * 25 * 12 360 2.160 2 5 * 1,5 * 
ZR3 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C3; -C4; -
CSVB; -CSS; -I1 
-CSG ; -CSE1; 
-I2; 
- Todas 
demais 
atividades. 
2 3(3) (4) 50 60(3) (4) 25 20(3) (4) 12 360 2.880 
4 ou 
6(3) (4) 5 * 2 
h/6(3) 
(4) 
ZR4 
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -CSVB; -
CSS; 
-C3; -C4; -
CSG; -CSE1; -
I1; 
- Todas 
demais

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