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PLANO DIRETOR MUNICIPAL F A S E
C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N
C O M P A N H I A D E D E S E N V O L V I M E N T O D E S A N T A C A T A R I N A
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução
supervisão
LAGUNA
2010
4
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CRÉDITOS
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Lote 2 – Núcleo 4 – Município: LAGUNA
EQUIPE TÉCNICA CONTRATADA
NÍVEL GERENCIAL
GERÊNCIA GERAL
Arquiteta e Urbanista Dra. Letícia Peret Antunes Hardt ............................... CREA-PR 6.193/D
Engenheiro Civil José Luiz Pinto Muniz .............................................................. CREA-PR 1.828/D
GERÊNCIA TÉCNICA
Arquiteta e Urbanista M.Sc. Patrícia Costa Pellizzaro .................................. CREA-PR 33.061/D
Arquiteta e Urbanista Esp. Sandra Mayumi Nakamura .............................. CREA-PR 33.072/D
GERÊNCIA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA
Arquiteto e Urbanista Esp. Marlos Hardt ........................................................ CREA-PR 74.601/D
Engenheiro Civil Jacinto Albini Salgado .......................................................... CREA-PR 3.517/D
GERÊNCIA OPERACIONAL
Engenheiro Florestal M.Sc. Valmir Augusto Detzel ....................................... CREA-PR 17.516/D
Bacharel em Ciências Contábeis Rosana Lima da Silva .................... CRC-PR 048.962/0-9/D
GERÊNCIA DE PRODUÇÃO
Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato .................................. CREA-PR 81.326/D
Engenheira Civil Maria Emília Schuwarz Accioly ............................................ CREA-PR 6.910/D
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NÍVEL TÉCNICO
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D
ASPECTOS REGIONAIS
Geógrafa Dra. Angela Cristina Orsi Bordonalli ............................................. CREA-PR 22.693/D
ASPECTOS FÍSICOS E NATURAIS
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D
Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D
Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa ....................................... CREA-PR 106.295/D
Arquiteto e Urbanista Diego Steffen Morais .................................................. CREA-SC 68.724-4
Biólogo M.Sc. Jonatha Alexandre Andrade Alves ........................................ CRBio 34.850-03P
Bióloga Fernanda Ribeiro .................................................................................... CRBio 63439-03P
Geógrafa Ana Paula Córdoba ...................................................................... CREA-PR 95.651/D
Geóloga Ana Paula Gabriel Wosniak ........................................................... CREA-PR 30.050/D
Geóloga Camila de Vasconcelos Muller ..................................................... CREA-PR 79.467/D
Geólogo Lucas Micosz ..................................................................................... CREA-PR 84.830/D
ASPECTOS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS
Engenheiro Civil André Labanowisk .................................................................. CREA-SC 5.730-2
Engenheiro Civil Esp. Edilson José Siqueira Junior ........................................ CREA-PR 18.029/D
Engenheiro Civil M.Sc. Mateus de Azevedo Barão ..................................... CREA-PR 70.032/D
Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D
Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa ....................................... CREA-PR 106.295/D
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, DE INFRAESTRUTURA SOCIAL E INSTITUCIONAIS
Advogado Esp. Magda Cristina Villanueva Franco ......................................... OAB-MS 11.496
Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D
Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa ....................................... CREA-PR 106.295/D
Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D
Bacharel em Ciências Contábeis Anderson José Amâncio .................. CRC-PR 036.685/O-4
Economista M.Sc. Elisabete Tieme Arazaki ................................................... CORECON 4.963-8
Economista M.Sc. Rossana Ribeiro Ciminelli .............................................................. CRE 4.358
Economista Vera Lucia Robles Pedroso de Oliveira ...................................... CORECON 6886
Turismóloga M.Sc. Dranda Iomara Scandelari Lemos ...........................................................
ASPECTOS CARTOGRÁFICOS E DE GEOPROCESSAMENTO
Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato ................................. CREA-PR 81.326/D
Geógrafo Antonio Marcos Ferreira ................................................................ CREA-PR 54.706/D
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NÍVEL DE APOIO TÉCNICO
CONSULTORIA TÉCNICA
Arquiteto e Urbanista Dr. Carlos Hardt ............................................................. CREA-PR 6.192/D
PROGRAMAÇÃO VISUAL
Designer Carlon Hardt .................................................................................................................
Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato .................................. CREA-PR 81.326/D
ASSESSORIA
Arquiteta e Urbanista Andréia Jeane Liebl ................................................. CREA-PR 111.546/D
Arquiteta e Urbanista Esp. Débora de Santis ................................................ CREA-PR 24.105/D
Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedroso ....................................... CREA-PR 106.295/D
Arquiteta e Urbanista Nicole Mallmann ...................................................... CREA-PR 108.833/D
Arquiteta e Urbanista Patrícia do Carmo Rodrigues ................................. CREA-PR 108.180/D
Arquiteta e Urbanista Polyana Wehmuth Mazur ........................................CREA-PR 111.718/D
SECRETARIADO
Secretária Giseli Ferreira da Rocha ...........................................................................................
LEVANTAMENTOS DE CAMPO
Engenheiro Civil Adalberto Schen .................................................................... CREA-RS 8.209/D
Engenheiro Civil André Labanowisk ................................................................. CREA-SC 5.730-2
Engenheiro Civil Celito Manuel Brugnara........................................................ CREA-RS 5.251/D
Engenheiro Florestal M.S.c Pyramon Accioly ................................................ CREA-PR 76.493/D
Engenheira Florestal Michela Yamamura Bardelli da Silva ........................ CREA-PR 70.738/D
Médico Veterinário Cristiano Selbach da Silva ............................................... CRMV-RS 10.155
Técnico em Informática Fabiano Augusto Prevedello ..........................................................
PRODUÇÃO GRÁFICA E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS
Acadêmico de Administração Thiago Anderson Manoel da Rosa ...................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Ana Gisele Osaki .................................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Alpendre da Silva ................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Cavallet ................................................
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Caetano de Freitas Medeiros ..........................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Cátia Carachinski ...............................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Daiane Filippi .......................................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Fabio Gonzalez Francio ....................................
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gabriel Ruiz de Oliveira......................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Guilherme Ribeiro Carvalho .............................
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gustavo Ramos Ficker Assis ...............................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Jamile Salim .........................................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Lauanna Cicheleiro Campagnoli ....................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Luis Felipe Hakim Leal .........................................
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Márcio Herique de Souza Carboni ..................
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Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mariana Caze de Souza ...................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mônica Maximo da Silva ...................................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Nina Brusamolin Feijo .........................................
Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Rubens Victor Schvabe Irume .........................
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Vanessa Bassani Tebcherani ............................
Acadêmico de Direito Nikolas Blosseld de Quadros .............................................................
Acadêmico de Geografia João Miguel Alves Moreira .........................................................
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EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL & NÚCLEO GESTOR
CONTATO
Arquiteto e Urbanista Dagoberto Martins ................................................................................
.................................................. Secretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e Habitação
Arquiteta e Urbanista Ana Paula Fogaça ................................................................................
.................................................. Secretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e Habitação
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL | Portaria nº 4, 04 de outubro de 2007
COORDENAÇÃO
Arquiteta e Urbanista Leila da Silva Cardozo ..........................................................................
................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação
Engenheiro Civil Daniel Antunes .................................................... Departamento de Habitação
Engenheiro Civil Fabiano Silveira ................................................... Departamento de Habitação
Engenheiro Civil Giovanni dos Santos Maurício ......................................................................
................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação
Publicitária Heleine Maria da Silva .......................................... Fundação Lagunense de Cultura
Engenheiro Agrimenssor Humberto S. Costa ...........................................................................
................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação
Advogado Júlio César Sant´Anna .............................................................................................
................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação
Assistente Social Kethyn Sônia de Mello ....................................... Departamento de Habitação
Bióloga Liege Rosa ............................................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA
Engenheiro Civil Luiz Miguel Durek Rodriguez Rivas ...............................................................
............................................................................... Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA
Técnico em Edificações Luiz Otávio Pereira ............................................................................
................................................................. Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação
Bióloga Maria Manoela R. Vicente ................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA
Jornalista Taís Sutero Custódio ........................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA
COMPOSIÇÃO NÚCLEO GESTOR | Portaria nº 5, 04 de outubro de 2007
Setor Industrial
Zulma Martins Batista ........................... Titular - Associação Comercial e Industrial de Laguna – ACIL
Maria Ivonete Hilário F. Perim ........ Suplente - Associação Comercial e Industrial de Laguna - ACIL
Setor Comercial
Ondina Silveira ............................................................. Titular – Câmara de Dirigentes Logistas - CDL
Michele dos Reis Kfouri .......................................... Suplente – Câmara de Dirigentes Logistas - CDL
Setor de Autarquias/ Fundações
Arnaldo D’ Amaral Pereira granja Russo, ........................ Titular - Instituto Ambiental Boto Flipper
José Antônio da Silva Santos, ....................................... Suplente - Instituto Ambiental Boto Flipper
Administração Municipal
Célio Antonio .......................................................................................... Titular – Prefeito Municipal
Natanael Wisintainer .......................... Suplente - Secretário de Planejamento Urbano e Habitação
Dagoberto da Silva Martins ................... Titular - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação
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Daniela Raquel Fritsch ....................... Suplente - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação
Ana Paula Fogaça .................................. Titular - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação
Gerson Mattos Ribeiro ....................... Suplente - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação
Poder Judiciário
Lucia Medeiros Gaspar de Souza ........................................................................ Titular - Fórum
Charles da Silva Reis ........................................................................................... Suplente - Fórum
Poder Legislativo
Renato Borges de Oliveira, ................................................ Titular - Câmara Municipal de Laguna
Elias Vieira ......................................................................... Suplente - Câmara Municipal de Laguna
Setor de Agricultura-Pesca
Joel Gaspar de Souza .................................................................................................................
..................... Titular – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI
Jéferson Oliveira ...........................................................................................................................
..................... Titular – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI
Antonio Manoel de Souza ............................................................ Titular - Colônia de Pescadores
Custodia Apolônia ..................................................................... Suplente - Colônia de Pescadores
Setor Governo Federal/ Estadual
Edson Roberto da Luz ..................................................................................................................
.................................... Titular – Companhia de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC
Célio Damiani ................................................................................................................................
....................................... Suplente – Companhia de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC
Arquiteta e Urbanista Ana Paula Cittadin ...............................................................................
...................................................... Titular – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
Engenheira Civil Ariadne Marques de Mendonça ................................................................
................................................. Suplente – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
Vladimir Stello Fernando..............................................................................................................
...................................................... Titular – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
Gizely Cesconetto ........................................................................................................................
................................................. Suplente – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
Clube de Serviço
José Goulart ...................................................................................................... Titular - Lions Clube
Damianos Andreades ................................................................................. Suplente - Lions Clube
Roberto Carlos Alves ......................................................................................Titular - Rotary Clube
Comunidades
Região da Ilha
Maria Aparecida dos Santos Ramos ........................................................................................
................................................................ Titular – União das Associações de Pescadores da Ilha - UAPI
Amilton dos Santos ......................................................................................................................
........................................................... Suplente – União das Associações de Pescadores da Ilha - UAPI
Valtoir Duarte ................................................................................................................................
................................. Titular – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete
Elias Scolmeiter ..............................................................................................................................
............................ Suplente – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete
Região Norte
Edgar Teixeira da Silva .............................. Titular - Associação de Moradores do Bairro Barranceira
Paulo Cesar Barcelos ........................... Suplente - Associação de Moradores do Bairro Barranceira
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Região da Pescaria Brava
José Nascimento ................................... Titular - Associação de Moradores de Carreira do Siqueiro
Região do Ribeirão
Estevão Roberto Corrêa Leonardo .............. Titular - Conselho Comunitário de Ribeirão Pequeno
Elisabete da Rosa Texeira ...................... Suplente Grupo Organizado de Mulheres “Luar do Setão”
Região do Mar Grosso
Antonio Joaquim de Castro Faria ....................................................................... Titular - SOMAR
João Batista de Bassi ......................................................................................... Suplente - SOMAR
Entidades de Classe
Rita de Cássia Garrozi Silva Cardoso ........................................................................................
......................................................... Titular - Associação Regional de Engenharia e Arquitetura - AREA
Leonardo Fernandes Pascoal .....................................................................................................
..................................................... Suplente - Associação Regional de Engenharia e Arquitetura - AREA
Alvino José Júnior ..........................................................................................................................
.............................................................. Titular – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis – CRECI
Gil Ungaretti Neto .........................................................................................................................
.......................................................... Suplente – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis – CRECI
Agnaldo Mendonça de Limas ..........Titular - Fundação Lagunense de Cultura de Meio Ambiente
Inácia da Rosa Machado ............. Suplente - Fundação Lagunense de Cultura de Meio Ambiente
Jane Soares ....................................................................... Titular - Fundação Lagunense de Cultura
Lindomar da Giusti Junior ........................................... Suplente - Fundação Lagunense de Cultura
Cb Paulo Ribeiro e Silva ..................................................................... Titular - Corpo de Bombeiros
Sd Fábio Clauino Ferreira ............................................................. Suplente - Corpo de Bombeiros
João Maria Paulino Gomes ....................... Titular - Delegacia de Capitania dos Portos de Laguna
Herculado Mesquita Sousa ................... Suplente - Delegacia de Capitania dos Portos de Laguna
Ethne Flor da Casa ..................................................................... Titular - Caixa Econômica Federal
Dayana Marine Eiseler .......................................................... Suplente - Caixa Econômica Federal
Antônio da Silva ..........................................................Titular - Defesa Civil do Município de Laguna
Ketlyn Sônia de Mello ............................................ Suplente - Defesa Civil do Município de Laguna
Julia Guedes ......................................................... Titular - Assossiação de Moradores do Alagamar
Sônia Ricardo ................................................... Suplente - Assossiação de Moradores do Alagamar
Benetido Carlos Pereira .................................. Titular - Conselho Comunitário do Ribeirão Pequeno
Estevão Roberto C. Leonardo .................. Suplente - Conselho Comunitário do Ribeirão Pequeno
Helder Remor de Souza ................................................. Titular - Sociedade Amigos do Mar Grosso
Luiz Carlos Mello de Oliveira .................................... Suplente - Sociedade Amigos do Mar Grosso
Ângelo Luiz Matos .........................................................................................................................
........................... Titular - Instituto Brasileiro de Planejamento Esportivo e Educação Física Tática e Ação
Humberto José da Silva ...............................................................................................................
...................... Suplente - Instituto Brasileiro de Planejamento Esportivo e Educação Física Tática e Ação
Luiz Francisco Cardoso ................................................................................................................
.................... Titular - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna
Robson Fernandes ........................................................................................................................
.............. Suplente - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna
Nivaldo Rodrigues .........................................................................................................................
.................... Titular - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna
Claudionor Dias Pereira ...............................................................................................................
.............. Suplente - Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários do Comércio de Laguna
Antônio Manoel de Souza ...................................................... Titular - Colônia de Pescadores Z 14
Custodia Apolônia Santana Martins ................................ Suplente - Colônia de Pescadores Z 14
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APRESENTAÇÃO
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Este documento trata-se das Proposições para a Legislação Básica, referente à FASE
4 do processo de elaboração do Plano Diretor Municipal – PDM de Laguna.
A definição da Legislação Básica é fundamentalmente balizada pelo conteúdo dos
produtos das fases anteriores. Ainda, foram tomadas como referência e base de
princípios legislações federais, estaduais e municipais, principalmente a Lei Federal
n.º 10.257/01 – Estatuto da Cidade, Lei Federal n.º 6.766/79 e alterações,
regulamentações e normativas do Ministério das Cidades, CONAMA, e Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Na finalização do plano, as minutas deverão ser submetidas à apreciação pela
Câmara Municipal para aprovação e entrada em vigor do Plano Diretor Municipal.
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SUMÁRIO
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1
1 LEGISLAÇÃO BÁSICA ...................................................... 11
1.1 MINUTA LEI DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL .......................... 11
TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ............................................................... 11
CAPÍTULO I DA CONCEITUAÇÃO .......................................................................................... 11
CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS ............................................................ 13
SEÇÃO I DAS FINALIDADES E DOS PRINCÍPIOS ................................................................................... 13
SEÇÃO II DOS OBJETIVOS ...................................................................................................................... 14
CAPÍTULO III DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO ........................................................... 16
CAPÍTULO IV DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA ....................................... 16
CAPÍTULO V DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL ........................................... 17
TÍTULO II DAS DIRETRIZES E AÇÕES ESTRATÉGICAS DAS POLÍTICAS URBANAS .... 18
CAPÍTULO I DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ......................................... 18
SEÇÃO I DA CULTURA, ESPORTE E LAZER ............................................................................................. 19
CAPÍTULO II DA POLÍTICA AMBIENTAL ................................................................................... 20
SEÇÃO I SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES ............................................................................... 24
CAPÍTULO III DAS POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS ...................... 26
SEÇÃO I DO SISTEMA AEROVIÁRIO ...................................................................................................... 26
SEÇÃO II DO SISTEMA FERROVIÁRIO .................................................................................................... 27
SEÇÃO III DO SISTEMA HIDROVIÁRIO MARÍTIMO ................................................................................ 27
SEÇÃO IV DO SISTEMA VIÁRIO .............................................................................................................. 28
SEÇÃO V DO SISTEMA DE TRANSPORTE E MOBILIDADE ..................................................................... 29
SEÇÃO VI DO SANEAMENTO PÚBLICO ................................................................................................ 31
SEÇÃO VII DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA .................................................................................................. 33
SEÇÃO VIII DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 34
SEÇÃOIX DO SERVIÇO FUNERÁRIO ..................................................................................................... 35
SEÇÃO X DA SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................................................... 35
SEÇÃO XI DO ABASTECIMENTO ALIMENTAR ....................................................................................... 36
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL ............................................................. 37
CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES .................................................................................................. 37
CAPÍTULO II DO PERÍMETRO URBANO ................................................................................... 38
CAPÍTULO III DA PAISAGEM URBANA .................................................................................... 38
CAPÍTULO IV DO PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO, HISTÓRICO, CULTURAL E
ARQUEOLÓGICO ..................................................................................................................... 39
CAPÍTULO V DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL ......................................................... 40
CAPÍTULO VI DO ZONEAMENTO URBANO ............................................................................ 42
CAPÍTULO VII DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO .................................................... 43
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2
TÍTULO IV DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL ...................... 43
CAPÍTULO I DOS INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS E DE PLANEJAMENTO ..................... 44
SEÇÃO I DO PLANO PLURIANUAL ........................................................................................................ 44
SEÇÃO II DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E DO ORÇAMENTO ANUAL ....................................... 45
CAPÍTULO II DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS E POLÍTICOS ................................................. 45
SEÇÃO I URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA ................................................................................................... 46
SEÇÃO II CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO .............................................................................. 47
SEÇÃO III CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA .............................................. 47
SEÇÃO IV DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR .................................................... 48
SEÇÃO V DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR .............................................................. 48
SEÇÃO VI DO DIREITO DE PREEMPÇÃO .............................................................................................. 49
SEÇÃO VII DO DIREITO DE SUPERFÍCIE ................................................................................................. 50
SEÇÃO VIII DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS ............................................................... 50
SEÇÃO IX DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS ........................ 51
SEÇÃO X DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA 52
SEÇÃO XI DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO ........................................................................................... 52
SEÇÃO XII DO TOMBAMENTO ............................................................................................................... 53
SEÇÃO XIII INSTITUIÇÃO DE ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) ................................... 53
SEÇÃO XIV LEGITIMAÇÃO DE POSSE ................................................................................................... 53
SEÇÃO XV DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA ........................................................................................... 54
CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS AMBIENTAIS ..................................................................... 54
SEÇÃO I DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) ........................................................................ 54
SEÇÃO II DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) ............................................................... 54
SEÇÃO III DA INSTITUIÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ........................................................ 55
TÍTULO V DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO ................... 56
CAPÍTULO I DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO .................... 56
CAPÍTULO II DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES ................................................... 57
CAPÍTULO III DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL ........................................... 59
CAPÍTULO IV DA PARTICIPAÇÃO POPULAR NA GESTÃO DA POLÍTICA URBANA ........... 60
CAPÍTULO V DAS CONFERÊNCIAS PÚBLICAS ........................................................................ 60
SEÇÃO I DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ......................................................... 61
SEÇÃO II DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL ............................................................... 65
SEÇÃO III DAS AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS ........................................................................ 67
TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ............................................ 67
1.2 MINUTA DE LEI DO PERÍMETRO URBANO .................................. 97
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1.3 MINUTA DE LEI DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO
SOLO MUNICIPAL .................................................................... 107
CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ........................................................... 108
SEÇÃO I DOS OBJETIVOS ..................................................................................................................... 109
SEÇÃO II DAS DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 110
CAPÍTULO II DO MACROZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL .. 112
SEÇÃO I DAS ÁREAS E MACROZONAS MUNICIPAIS ......................................................................... 112
SEÇÃO II DA CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE USO DO SOLO MUNICIPAL ......................... 116
CAPÍTULO III DO ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO .................... 117
SEÇÃO I DAS ÁREAS, SETORES E ZONAS URBANAS .......................................................................... 117
SEÇÃO II DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS DO SOLO URBANO ....................................................... 139
CAPÍTULO IV DAS ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS .................................................................. 141
CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................ 142
1.4 MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DE SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE MUNICIPAL ........................................................ 197
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................ 198
TÍTULO II DO SISTEMA VIÁRIO .................................................................................. 202
CAPÍTULO I DAS VIAS ESTADUAIS E FEDERAIS ..................................................................... 202
CAPÍTULO II DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS MUNICIPAIS .............................................. 202
SEÇÃO I DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS URBANAS DA SEDE ....................................................... 202
CAPÍTULO III DAS VIAS PROJETADAS ................................................................................... 204
SEÇÃO I DAS DIMENSÕES DAS VIAS ...................................................................................................205
SEÇÃO II DAS CICLOVIAS E CICLO FAIXAS ....................................................................................... 205
CAPÍTULO IV DA IMPLANTAÇÃO DAS VIAS ........................................................................ 205
CAPÍTULO V DO SISTEMA HIDROVIÁRIO ............................................................................. 206
CAPÍTULO VI DAS CALÇADAS, PASSEIOS, MEIO-FIO E DOS MUROS .............................. 206
CAPÍTULO VII DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTOS ........................................................... 207
CAPÍTULO VIII DOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO (PGT) .......................................... 208
TÍTULO III DAS SANÇÕES E PENALIDADES .............................................................. 211
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................ 211
1.5 MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DO PARCELAMENTO DO
SOLO URBANO......................................................................... 277
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................ 277
TÍTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO .............................................. 282
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................... 282
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CAPÍTULO III DAS EXIGÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS DE
PARCELAMENTO ..................................................................................................................... 283
SEÇÃO I DAS DIRETRIZES PARA A CONSULTA PRÉVIA ...................................................................... 283
SEÇÃO II DO PROJETO DE PARCELAMENTO .................................................................................... 286
SEÇÃO III DA DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................ 286
SEÇÃO IV DO CONTEÚDO DO PROJETO DE LOTEAMENTO ........................................................... 287
SEÇÃO V ................................................................................................................................................ 289
DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS DE LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS ........................... 289
SEÇÃO VII DA EMISSÃO DE ALVARÁ ................................................................................................. 291
SEÇÃO VIII DA ENTREGA DAS OBRAS ................................................................................................ 291
CAPÍTULO IV DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA .................................................................. 292
CAPÍTULO V DAS EXIGÊNCIAS URBANÍSTICAS PARA O PARCELAMENTO ...................... 293
CAPÍTULO VI DAS EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS PARA O PARCELAMENTO ......................... 297
SEÇÃO I DO REGISTRO DO PARCELAMENTO (LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS) ............ 298
SEÇÃO II DA INTERVENÇÃO ................................................................................................................ 301
CAPÍTULO VII DOS CONTRATOS ............................................................................................ 302
CAPÍTULO VIII DAS RESPONSABILIDADES ............................................................................. 303
SEÇÃO I DO EMPREENDEDOR ............................................................................................................ 303
SEÇÃO II DO PODER PÚBLICO ............................................................................................................ 305
SEÇÃO III DOS CONDÔMINOS ........................................................................................................... 306
CAPÍTULO IX DOS PARCELAMENTOS ILEGAIS ..................................................................... 306
CAPÍTULO X DO LOTEAMENTO PARA A FORMAÇÃO DE SÍTIOS DE RECREIO ............... 308
CAPÍTULO XI DOS LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS E EMPRESARIAIS ...................................... 309
CAPÍTULO XII DO REMEMBRAMENTO ................................................................................... 310
CAPÍTULO XIII DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................ 311
CAPÍTULO XIV DOS CONDOMÍNIOS .................................................................................... 312
TÍTULO III DAS PENALIDADES .................................................................................... 313
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................ 314
1.6 MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DO CÓDIGO DE OBRAS ... 317
TÍTULO I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES .............................................................. 318
CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS .................................................................................................. 318
CAPÍTULO II DOS CONCEITOS ............................................................................................... 319
TÍTULO II DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES ..................................................... 325
CAPÍTULO I DO MUNICÍPIO .................................................................................................... 325
CAPÍTULO II DO PROPRIETÁRIO OU POSSUIDOR ................................................................ 326
CAPÍTULO III DO PROFISSIONAL ............................................................................................ 327
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TÍTULO III DAS OBRAS PÚBLICAS .............................................................................. 329
TÍTULO IV DAS OBRAS EXISTENTES, REFORMAS, REGULARIZAÇÕES E
RECONSTRUÇÕES DE EDIFICAÇÕES ...................................................................... 330
CAPÍTULO I DAS REFORMAS .................................................................................................. 330
CAPÍTULO II DAS REGULARIZAÇÕES .................................................................................... 331
CAPÍTULO III DAS RECONSTRUÇÕES .................................................................................... 331
TÍTULO V DAS OBRAS PARALISADAS OU EM RUÍNAS ........................................... 332
TÍTULO VII DA DEMOLIÇÃO ..................................................................................... 333
TÍTULO VIII DAS OBRAS EM LOGRADOUROS PÚBLICOS....................................... 333
CAPÍTULO I DOS PASSEIOS .................................................................................................... 335
CAPÍTULO II DO REBAIXAMENTO DE GUIAS OU MEIO FIO ............................................... 336
TÍTULO X DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS ......................................... 337
CAPÍTULO I DO CANTEIRO DE OBRAS E INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS .......................... 337
CAPÍTULO III DO FECHAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS .............................................. 338
CAPÍTULO IV DAS PLATAFORMAS DE SEGURANÇA E VEDAÇÃO EXTERNA DAS
OBRAS ...................................................................................................................................... 338
CAPÍTULO V DAS ESCAVAÇÕES, MOVIMENTO DE TERRA, ARRIMO E DRENAGEM ..... 340
CAPÍTULO VI DAS SONDAGENS ........................................................................................... 341
TÍTULO XI DOS COMPONENTES, MATERIAIS, ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E
EQUIPAMENTOS ........................................................................................................342
CAPÍTULO I DOS COMPONENTES BÁSICOS ........................................................................ 342
CAPÍTULO II DAS FUNDAÇÕES E PAREDES .......................................................................... 344
CAPÍTULO III DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS .......................................................................... 344
SEÇÃO I INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ....................................................................................... 344
SEÇÃO II DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO .......................................................................................... 345
SEÇÃO III DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................ 346
SEÇÃO IV DAS INSTALAÇÕES PARA ANTENAS DE TELEVISÃO ........................................................ 346
SEÇÃO V DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS ...................................................................................... 346
SEÇÃO VI DO CONDICIONAMENTO AMBIENTAL ............................................................................. 346
SEÇÃO VII DA INSONORIZAÇÃO ........................................................................................................ 347
SEÇÃO VIII DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) – PÁRA
RAIOS ...................................................................................................................................................... 347
SEÇÃO IX DA INSTALAÇÃO DE GÁS ................................................................................................... 348
SEÇÃO X DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ....................................................................................... 348
SEÇÃO XI DO ABRIGO PARA GUARDA DE LIXO ............................................................................... 349
SEÇÃO XII DOS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS ................................................................................. 349
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SEÇÃO XIII DOS ELEVADORES ............................................................................................................. 350
CAPÍTULO IV DOS COMPLEMENTOS DA EDIFICAÇÃO ..................................................... 351
SEÇÃO I DOS MUROS, CERCAS E GRADES ....................................................................................... 351
SEÇÃO II DAS FACHADAS E ELEMENTOS CONSTRUTIVOS EM BALANÇO ..................................... 353
SEÇÃO III DAS MARQUISES .................................................................................................................. 353
SEÇÃO IV DAS SACADAS .................................................................................................................... 354
SEÇÃO V DAS PÉRGULAS .................................................................................................................... 354
SEÇÃO VI DOS TOLDOS ....................................................................................................................... 355
SEÇÃO VII DAS CHAMINÉS E TORRES ................................................................................................. 356
SEÇÃO VIII DA SOBRELOJA ................................................................................................................. 357
SEÇÃO IX DOS JIRAUS E PASSARELAS ................................................................................................ 357
SEÇÃO X DOS SÓTÃOS ........................................................................................................................ 358
SEÇÃO XI DAS PORTARIAS, GUARITAS E ABRIGOS ........................................................................... 358
SEÇÃO XII DA CIRCULAÇÃO E SISTEMAS DE SEGURANÇA ............................................................ 359
CAPÍTULO V INSOLAÇÃO, ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS ..... 359
SEÇÃO I DOS DUTOS ............................................................................................................................ 361
SEÇÃO II DOS PÁTIOS ........................................................................................................................... 361
CAPÍTULO VI DA ABERTURA DE PORTAS E JANELAS .......................................................... 362
CAPÍTULO VII DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ..................................................................... 364
CAPÍTULO VIII DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO E GARAGENS .................................... 365
TÍTULO XII DAS NORMAS ESPECÍFICAS .................................................................... 366
CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS ..................................................................... 366
SEÇÃO I DAS RESIDÊNCIAS ISOLADAS ............................................................................................... 367
SEÇÃO II DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS ......................................................................................... 367
SEÇÃO III DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL ........................ 368
SEÇÃO IV DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL .................. 368
SEÇÃO V DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS ....................................................................................... 369
SEÇÃO VI DA HABITAÇÃO POPULAR ................................................................................................ 369
SEÇÃO VII DA HABITAÇÃO COLETIVA ............................................................................................... 370
SEÇÃO VIII EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TRANSITÓRIAS .................................................................. 371
CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES, USOS E BENFEITORIAS NA ÁREA RURAL ....................... 372
CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES NÃO HABITACIONAIS ..................................................... 373
SEÇÃO I DOS EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS ......................................................................................... 374
SEÇÃO II DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS ....................................................................................... 374
SEÇÃO III DO COMÉRCIO ESPECIAL .................................................................................................. 375
SEÇÃO IV DOS RESTAURANTES, LANCHONETES, BARES E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES .. 376
SEÇÃO V DOS AÇOUGUES E PEIXARIAS ............................................................................................ 377
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SEÇÃO VI DAS MERCEARIAS E QUITANDAS ...................................................................................... 378
SEÇÃO VII DOS MERCADOS E SUPERMERCADOS ............................................................................ 378
SEÇÃO VIII DAS EDIFICAÇÕES PARA USOS DE SAÚDE ..................................................................... 379
SEÇÃO IX DAS ESCOLAS E CRECHES .................................................................................................. 379
SEÇÃO X DAS EDIFICAÇÕES PARA LOCAIS DE REUNIÃO ............................................................... 380
SEÇÃO XI DOS PAVILHÕES ................................................................................................................... 382
SEÇÃO XII DAS GARAGENS NÃO COMERCIAIS ............................................................................... 382
SEÇÃO XIII DAS GARAGENS COMERCIAIS ........................................................................................383
SEÇÃO XIV ESTACIONAMENTO E GARAGEM ................................................................................... 384
SEÇÃO XV DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO, LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO ............................... 387
SEÇÃO XVI SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS ................................................................. 388
SEÇÃO XVII VAREJISTAS E ATACADISTAS DE PRODUTOS PERIGOSOS ........................................... 388
SEÇÃO XVIII DAS EDIFICAÇÕES PARA USOS INDUSTRIAIS ............................................................... 389
CAPÍTULO IV LOTAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES ....................................................................... 390
CAPÍTULO V CIRCULAÇÃO E UM MESMO NÍVEL ............................................................... 390
CAPÍTULO VI ESCADAS .......................................................................................................... 391
CAPÍTULO VII DAS RAMPAS ................................................................................................... 393
TÍTULO XIII DA APROVAÇÃO DE PROJETOS E DO LICENCIAMENTO DE
OBRAS ........................................................................................................................ 394
CAPÍTULO I DA CONSULTA PRÉVIA ...................................................................................... 395
CAPÍTULO II DA COMUNICAÇÃO ........................................................................................ 396
CAPÍTULO III DOS ALVARÁS .................................................................................................. 397
SEÇÃO I DO ALVARÁ DE APROVAÇÃO ............................................................................................ 397
SEÇÃO II DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO .......................................................................................... 401
SEÇÃO III DO ALVARÁ DE ALINHAMENTO E NIVELAMENTO ........................................................... 404
SEÇÃO IV DO ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO ........................................................................................ 405
CAPÍTULO IV DO “HABITE-SE” - CERTIFICADO DE CONCLUSÃO ..................................... 406
TÍTULO XIV DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ........................................ 407
CAPÍTULO I DA ANÁLISE DOS PROCESSOS ......................................................................... 407
CAPÍTULO II DOS PRAZOS PARA DESPACHOS E RETIRADA DE DOCUMENTOS ............. 408
CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ................................................................. 408
TÍTULO XV DOS PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO ......................................... 409
CAPÍTULO I DA VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA OBRA ........................................ 409
CAPÍTULO II DA APREENSÃO ................................................................................................ 411
CAPÍTULO III DA VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE DA
EDIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 412
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CAPÍTULO IV DO AUTO DE INFRAÇÃO ................................................................................ 414
CAPÍTULO V DOS RECURSOS ................................................................................................. 414
TÍTULO XVI DAS PENALIDADES ................................................................................. 415
CAPÍTULO I DA INTERDIÇÃO .................................................................................................. 416
CAPÍTULO II DO EMBARGO ................................................................................................... 416
CAPÍTULO III DA DEMOLIÇÃO ............................................................................................... 417
CAPÍTULO IV DA MULTA ......................................................................................................... 418
TÍTULO XVII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ......................................... 419
1.7 MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI DE CÓDIGO DE POSTURAS E
MEIO AMBIENTE ....................................................................... 453
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................... 453
CAPÍTULO II DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO .......................................................... 455
SEÇÃO I DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS ............................................................................. 455
SEÇÃO II DA DENOMINAÇÃO E EMPLACAMENTO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E
NUMERAÇÃO PREDIAL......................................................................................................................... 456
SEÇÃO III DA PROPAGANDA E PUBLICIDADE .................................................................................. 457
CAPÍTULO III DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS ................................ 461
SEÇÃO I DAS ATIVIDADES COMERCIAIS, DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, COMUNITÁRIOS E
INDUSTRIAIS ............................................................................................................................................ 462
SEÇÃO II DO COMÉRCIO AMBULANTE .............................................................................................. 465
SEÇÃO III DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE CARÁTER PROVISÓRIO E DIVERTIMENTOS E
FESTEJOS PÚBLICOS .............................................................................................................................. 467
SEÇÃO IV DOS EQUIPAMENTOS DE USO COMERCIAL OU DE SERVIÇOS EM LOGRADOUROS
PÚBLICOS ............................................................................................................................................... 468
SEÇÃO V DO LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS ......................................................... 470
CAPÍTULO IV DO MEIO AMBIENTE ......................................................................................... 471
CAPÍTULO V DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL ................................................. 471
CAPÍTULO VI DAS ÁGUAS E DOS RIOS ................................................................................. 472
SEÇÃO I DA LIMPEZA DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E MANUTENÇÃO DE TERRENOS NÃO
EDIFICADOS ........................................................................................................................................... 473
SEÇÃO II DA HIGIENE DAS EDIFICAÇÕES .......................................................................................... 476
CAPÍTULO VII DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO ................................................... 476
CAPÍTULO VIII DA REGULAMENTAÇÃO ANTI-FUMO .......................................................... 477
SEÇÃO I DA ARBORIZAÇÃO NO MUNICÍPIO .................................................................................... 479
SEÇÃO II DA ARBORIZAÇÃO PÚBLICA EM PROJETOS DE PARCELAMENTOS DO SOLO ............. 480
SEÇÃO III DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO ................................................................... 480
SEÇÃO IV DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS ....................................................................... 482
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SEÇÃO V DO FUNCIONAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DOS CEMITÉRIOS ....................................... 485
SEÇÃO VI DA SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................................................489
CAPÍTULO IX DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES .................................................................. 492
SEÇÃO I DAS MULTAS ........................................................................................................................... 492
SEÇÃO II DA APREENSÃO .................................................................................................................... 494
SEÇÃO III DO EMBARGO ...................................................................................................................... 495
SEÇÃO IV DA CASSAÇÃO ................................................................................................................... 495
CAPÍTULO X DA INTERDIÇÃO ................................................................................................ 496
CAPÍTULO XI DO PROCESSO E DA EXECUÇÃO ................................................................. 496
CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................. 497
1.8 MINUTA DE LEI DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO ..................... 499
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................ 499
CAPÍTULO II PROCEDIMENTOS .............................................................................................. 501
CAPÍTULO III DA TRANSFERÊNCIA DO IMÓVEL E PAGAMENTO AO PROPRIETÁRIO ..... 502
1.9 MINUTA DE LEI DO DIREITO DE PREEMPÇÃO ......................... 505
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS ....................................................................................... 505
CAPÍTULO II ABRANGÊNCIA.................................................................................................. 505
CAPÍTULO III PROCEDIMENTOS ............................................................................................. 507
CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ........................................................... 508
1.10 MINUTA DE LEI DA COMPULSORIEDADE DO SOLO URBANO 511
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS ....................................................................................... 511
CAPÍTULO II DA NOTIFICAÇÃO PARA APROVEITAMENTO COMPULSÓRIO .................. 512
CAPÍTULO III DO PROJETO DE APROVEITAMENTO ............................................................ 513
CAPÍTULO IV DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO (IPTU) PROGRESSIVO NO
TEMPO ...................................................................................................................................... 513
CAPÍTULO V DA DESAPROPRIAÇÃO-SANÇÃO ................................................................. 514
CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS ...................................................................... 514
1.11 MINUTA LEI DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE
CONSTRUIR .............................................................................. 517
1.12 MINUTA LEI DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR ....
................................................................................................. 523
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................ 523
CAPÍTULO II CONTROLE DE TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO ................ 526
CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................ 526
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1.13 MINUTA LEI DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇAS (EIV)...
.................................................................................................. 537
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1 LEGISLAÇÃO BÁSICA
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1 LEGISLAÇÃO BÁSICA
1.1 MINUTA LEI DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL
LEI DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE LAGUNA
LEI Nº , DE DE DE 20...
Súmula: Institui o Plano Diretor Municipal, estabelece
objetivos, diretrizes e instrumentos para as
ações de planejamento no Município de
LAGUNA e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE LAGUNA
Faço saber que a Câmara Municipal de LAGUNA, Estado de Santa Catarina,
APROVOU, e eu, Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais que me são
conferidas, SANCIONO a seguinte Lei:
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO
Art. 1° Esta Lei institui o Plano Diretor Municipal de Laguna, com fundamentos na
Constituição Federal, Constituição do Estado de Santa Catarina, no
Estatuto da Cidade – Lei Federal nº 10.257/2001, bem como na Lei
Orgânica do Município.
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Parágrafo Único. As normas, os princípios básicos e as diretrizes para implantação do
Plano Diretor Municipal, são aplicáveis a toda a extensão territorial do Município.
Art. 2° O Plano Diretor Municipal de Laguna, nos termos desta Lei, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento urbano do Município,
integra o processo de planejamento municipal e definirá:
I. a função social da cidade e da propriedade;
II. as estratégias de desenvolvimento municipal, configuradas pelas políticas
setoriais e diretrizes de desenvolvimento municipal;
III. o processo de planejamento, acompanhamento e revisão do Plano
Diretor Municipal;
IV. o traçado do perímetro urbano;
V. as áreas de expansão urbana;
VI. o uso e ocupação do solo urbano e rural;
VII. o disciplinamento do parcelamento, implantação de loteamentos e
diretrizes para regularização fundiária;
VIII. a hierarquização das vias urbanas e municipais, classificação e questões
de mobilidade;
IX. a atualização do código de obras e código de posturas.
Parágrafo Único. As políticas, diretrizes, ações estratégicas, normas, programas,
planos plurianuais e orçamentos anuais deverão atender ao estabelecido nesta Lei
e Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões, bem como nas Leis que integram o
Plano Diretor Municipal de Laguna.
Art. 3° Integram o Plano Diretor Municipal as seguintes leis:
I. Lei do Plano Diretor Municipal;
II. Lei do Perímetro Urbano;
III. Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal;
IV. Lei de Sistema Viário e Mobilidade Municipal;
V. Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
VI. Código de Obras;
VII. Código de Posturas e Meio Ambiente;
VIII. Lei do Consórcio Imobiliário;
IX. Lei do Direito de Preempção;
X. Lei da Compulsoriedade do Solo Urbano;
XI. Lei da Outorga Onerosa do Direito de Construir;
XII. Lei da Transferência do Direito de Construir; e
XIII. Lei do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).
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Parágrafo Único. Outras leis e decretos poderão vira integrar ou complementar o
Plano Diretor Municipal de Laguna, desde que tratem de matéria pertinente ao
desenvolvimento urbano e às ações de planejamento municipal.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS
SEÇÃO I
DAS FINALIDADES E DOS PRINCÍPIOS
Art. 4° O Plano Diretor Municipal de Laguna é o instrumento básico da política
de desenvolvimento municipal, sob o aspecto físico, social, econômico e
administrativo, tendo como finalidades a orientação da atuação do
Poder Público e da iniciativa privada, o atendimento às aspirações da
comunidade, a disciplina do desenvolvimento municipal e a preservação
e conservação dos recursos naturais locais.
Art. 5° O Plano Diretor Municipal de Laguna tem por princípios:
I. a justiça social e a redução das desigualdades sociais e regionais;
II. o desenvolvimento sustentável do Município;
III. a função social da propriedade;
IV. a gestão democrática, participativa e descentralizada, com a
participação de setores da sociedade civil e do governo;
V. o direito universal à cidade, compreendendo a terra urbana, a moradia
digna, ao saneamento ambiental, a infraestrutura urbana, ao transporte,
aos serviços públicos, ao trabalho, à cultura e ao lazer;
VI. a preservação e recuperação do ambiente natural e construído;
VII. o enriquecimento cultural da cidade pela diversificação, atratividade e
competitividade;
VIII. a garantia da qualidade ambiental;
IX. o fortalecimento da regulação pública e o controle sobre o uso e
ocupação do espaço da cidade; e
X. a integração horizontal entre os órgãos da Administração Pública,
promovendo a atuação coordenada no desenvolvimento e aplicação
das estratégias e metas do Plano, consubstanciadas em suas políticas,
programas e projetos.
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SEÇÃO II
DOS OBJETIVOS
Art. 6° O objetivo geral do Plano Diretor Municipal de Laguna é orientar a
política de desenvolvimento do Município, considerando as suas
condicionantes e aproveitando suas potencialidades.
Art. 7° São objetivos específicos do Plano Diretor Municipal de Laguna:
I. ordenar o crescimento urbano do Município, em seus aspectos físico-
ambiental, econômico, social, histórico, cultural e administrativo, dentre
outros;
II. promover o máximo aproveitamento dos recursos administrativos,
financeiros, naturais, culturais e comunitários do Município;
III. ordenar o uso e ocupação do solo, em consonância com a função
socioeconômica da propriedade;
IV. promover a regularização fundiária;
V. promover o desenvolvimento do setor primário de forma a assegurar:
a) a qualidade das vias municipais (rurais);
b) a regulamentação das atividades agrossilvipastoris; e
c) a proteção ambiental.
VI. promover o desenvolvimento do setor secundário de Laguna de forma a
minimizar a degradação ambiental e paisagística atento aos níveis de
poluição;
VII. promover o desenvolvimento do setor terciário de Laguna;
VIII. promover a instalação de empresas, indústrias e agroindústrias no
município;
IX. promover a equilibrada e justa distribuição espacial da infraestrutura
urbana e dos serviços públicos essenciais, visando:
a) garantir a plena oferta dos serviços de abastecimento de água
potável em toda a área urbanizada do Município;
b) prever a implementação e ampliação de sistema coletivo de
coleta e tratamento de esgoto sanitário em toda a área urbanizada
do Município;
c) garantir a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos em
aterro sanitário;
d) garantir a coleta e destinação adequada dos resíduos de serviços
de saúde;
e) assegurar a qualidade e a regularidade da oferta dos serviços de
infraestrutura de interesse público, acompanhando e atendendo ao
aumento da demanda;
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f) promover melhorias na malha viária urbana, como pavimentação,
utilizando matéria-prima local, e sinalização;
g) promover, em conjunto com as concessionárias de serviços de
interesse público, a universalização da oferta dos serviços de
energia elétrica, iluminação pública, telecomunicações e de
transporte coletivos.
X. intensificar o uso das regiões bem servidas de infraestrutura e
equipamentos para otimizar o seu aproveitamento;
XI. direcionar o crescimento da cidade para áreas propícias à urbanização,
evitando, sempre que possível, problemas ambientais, sociais e de
mobilidade;
XII. compatibilizar o uso dos recursos naturais e cultivados, além da oferta de
serviços, com o crescimento urbano, de forma a controlar o uso e
ocupação do solo;
XIII. evitar a centralização excessiva de serviços;
XIV. proteger o meio ambiente de qualquer forma de degradação
ambiental, mantendo a qualidade da vida urbana e rural, com as
finalidades de:
a) consolidar e atualizar as ações municipais para a gestão ambiental,
em consonância com as legislações municipais, estaduais e
federais;
b) promover a preservação, conservação, defesa, recuperação e
melhoria do meio ambiente natural, em harmonia com o
desenvolvimento social e econômico do Município;
c) recuperar e conservar as matas ciliares;
d) preservar as margens dos rios, lagoas, orla marítima fauna e reservas
florestais do Município, evitando a ocupação na área rural, dos
locais com declividade acima de 30%, das áreas sujeitas à
inundação e dos fundos de vale;
e) contribuir para a redução dos níveis de poluição e degradação
ambiental e paisagística;
f) recuperar áreas degradadas;
g) melhorar a limpeza urbana, a redução do volume de resíduo
gerado, a reciclagem do lixo urbano, o tratamento e destino final
dos resíduos sólidos.
XV. valorizar a paisagem natural e urbana de Laguna, a partir da
conservação de seus elementos constitutivos;
XVI. dotar o Município de Laguna de instrumentos técnicos e administrativos
capazes de prevenir os problemas do desenvolvimento urbano futuro e,
ao mesmo tempo, indicar soluções para as questões atuais;
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XVII. promover a integração da ação governamental municipal com os
órgãos federais e estaduais e a iniciativa privada;
XVIII. promover o desenvolvimento socioeconômico, através da dinamização
do sistema de geração de emprego e renda dos setores primário,
secundário e terciário.
XIX. incentivar o empreendedorismo local;
XX. impulsionar o desenvolvimento do turismo, especialmente de cunho
histórico-cultural, balneário e de esportes;
XXI. promover políticas de valorização da cultura, identidade local;
XXII. propiciar a participação da população na discussão e gestão da cidade
e na criação de instrumentos legais de decisão colegiada, considerando
essa participação como produto cultural do povo, com vistas a:
a) aperfeiçoar o modelo de gestão democrática da cidade por meio
da participação dos vários segmentos da comunidade na
formulação, execução e acompanhamento dos planos, programas,
projetos e ações para o desenvolvimento do município;
b) ampliar e democratizar as formas de comunicação social e de
acesso público às informações e dados da administração;
c) promover avaliações do modelo de desenvolvimento urbano, social
e econômico adotado.
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO
Art. 8° A ordenação, a expansão e o desenvolvimento do Município, serão
implementados por meio de políticas setoriais integradas, suas diretrizese
ações estratégicas que, em conjunto, compõem a Política Urbana do
Município.
CAPÍTULO IV
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA
Art. 9° A propriedade urbana, pública ou privada, cumpre sua função social
quando atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de
exigência estabelecidos no Plano Diretor Municipal e nas leis integrantes
a este, no mínimo, aos seguintes requisitos:
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I. atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de
vida, à justiça social, ao acesso universal aos direitos fundamentais
individuais e sociais e ao desenvolvimento econômico e social;
II. compatibilidade do uso da propriedade com a infraestrutura,
equipamentos e serviços públicos disponíveis, como também com a
preservação da qualidade do ambiente urbano e natural e com a
segurança, bem-estar e saúde de seus moradores, usuários e vizinhos;
III. a preservação dos recursos e bens naturais do Município e a
recuperação das áreas degradadas ou deterioradas;
IV. compatibilização da ocupação do solo com os parâmetros definidos
pela Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo do Município.
§1º. Do direito de propriedade sobre o solo não decorre, necessariamente, o direito
de construir, cujo exercício deverá ser autorizado pelo Poder Público, segundo os
critérios estabelecidos na Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal.
§2º. Os direitos decorrentes da propriedade individual estarão subordinados aos
interesses da coletividade.
CAPÍTULO V
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL
Art. 10 A propriedade rural cumprirá sua função social quando houver a correta
utilização econômica da terra e sua justa distribuição, de modo a
atender o bem estar social da coletividade, mediante a produtividade e
a promoção da justiça social, tendo em vista:
I. O aproveitamento racional e adequado do solo;
II. A utilização adequada dos recursos e bens naturais disponíveis e
preservação do meio ambiente;
III. A observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV. A exploração que favoreça o bem estar dos proprietários e
trabalhadores.
§1º. A propriedade rural deve ainda cumprir a função socioambiental, com vistas
aos requisitos ambientais, simultaneamente aos demais elementos, quando cumprir
as disposições e condutas discriminadas nas leis federais, estaduais e municipais
vigentes.
§2º. Em caso de descumprimento das regras impostas por essas leis, a Prefeitura
Municipal deverá aplicar a pena de multa nos limites e condições estabelecidas
por legislação específica, tais como Código de Obras, Código de Posturas, sem
prejuízo de outras.
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§3º. O órgão público ambiental competente do Município será responsável pela
fiscalização das propriedades rurais, bem como pela aplicação e respectiva
cobrança das penalidades descritas na legislação complementar.
§4º. O valor arrecadado com as multas aplicadas pelo descumprimento da função
socioambiental da propriedade rural será revertido para o Fundo de
Desenvolvimento Municipal, e gerenciado pelo Conselho de Desenvolvimento
Municipal, nos termos desta Lei.
§5º. O cumprimento das normas descritas no §1º. não exime o proprietário do
cumprimento de todas as demais leis de preservação ambiental de competência
do Estado e da União.
TÍTULO II
DAS DIRETRIZES E AÇÕES ESTRATÉGICAS DAS POLÍTICAS
URBANAS
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 11 A consecução dos objetivos do Plano Diretor Municipal de Laguna, dar-
se-á com base na implementação de políticas integradas, visando
ordenar a expansão e o desenvolvimento do Município, permitindo o seu
crescimento planejado e ambientalmente sustentável, com melhoria da
qualidade de vida.
Art. 12 A política de desenvolvimento municipal compõe-se de macrodiretrizes,
diretrizes e ações estratégicas, definidas de acordo com as
condicionantes, deficiências e potencialidades do município.
Parágrafo Único. São macrodiretrizes estratégicas de desenvolvimento do Município
de Laguna:
I. Desenvolvimento Estratégico Regional;
II. Estruturação da Infraestrutura e serviços urbanos;
III. Conservação e valorização do patrimônio histórico e cultural;
IV. Conservação ambiental;
V. Desenvolvimento local;
VI. Desenvolvimento socioeconômico;
VII. Dinamização e fortalecimento do turismo;
VIII. Articulação administrativa;
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IX. Estruturação da infraestrutura social;
X. Desenvolvimento territorial sustentável;
XI. Garantia da qualidade de vida e bem-estar;
XII. Fortalecer a ação social;
XIII. Fortalecimento e ampliação da rede de responsabilidade solidária para
a ação social;
XIV. Promoção e incentivo a convivência familiar, a autonomia e a
integração do idoso na comunidade;
XV. Promoção a inclusão da pessoa portadora de deficiência e
necessidades especiais na família e na comunidade;
XVI. Desenvolvimento junto ao jovem uma cultura de protagonista de
participação e de corresponsabilidade para com a comunidade; e
XVII. Promoção, no âmbito da Assistência Social, do enfrentamento à
violência, à exploração e abuso sexual, e o atendimento à população
de rua, à vitimizada e àquela em conflito com a lei.
Art. 13 São ações estratégicas da Política municipal de assistência social:
I. melhorar o sistema de serviços habitacionais;
II. promover o desenvolvimento educacional;
III. expandir e estruturar a oferta de serviços de saúde;
IV. estruturar, ampliar e fortalecer os serviços e programas de assistência
social;
V. promover programa municipal de cultura, esporte e lazer; e
VI. ampliar o Programa de Inclusão Digital ("Melhor Idade").
SEÇÃO I
DA CULTURA, ESPORTE E LAZER
Art. 14 A política municipal da cultura, esporte e lazer tem como fundamento a
promoção de ações que possibilitem a utilização do tempo livre, a
prática esportiva, a melhoria e conservação da saúde por meio da
atividade física, a sociabilização e promover o desenvolvimento sócio-
artístico-cultural da população, com os seguintes objetivos:
I. formular, planejar, implementar e fomentar práticas culturais, de esporte,
lazer e atividades físicas para o desenvolvimento das potencialidades do
ser humano e de seu bem estar; e
II. desenvolver a cultura e o costume esportivo e de lazer junto à
população, com práticas cotidianas baseadas em valores de integração
do homem com a natureza e da sua identificação com a cidade.
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Art. 15 São diretrizes gerais da política municipal da cultura, esporte e lazer:
I. ampliação das possibilidades de convivência cotidiana do cidadão com
atividades artísticas e culturais, considerando novas formas de expressão
e a inserção da arte no âmbito comunitário;
II. ampliação de programas nos segmentos de cultura, esporte, educação
e rendimento como fator de promoção social;
III. ampliação de programas destinados à disseminação de práticas
artísticas e saudáveis junto à comunidade; e
IV. promoção da preservação e conservação do patrimônio cultural da
Cidade.
Art. 16 São açõesestratégicas da Política municipal da cultura, esporte e lazer:
I. incentivar a conservação do patrimônio histórico;
II. ampliar, reformar e construir espaços de lazer com a contratação de
profissionais capacitados;
III. desenvolver programas para aumentar a permanência do turista no
município;
IV. criar Parque de Eventos Culturais (Festividades /Auditório/ Teatro);
V. potencializar e melhorar a infraestrutura dos Parques Municipais;
VI. promover legislações e ações que visam o tombamento de edifícios
históricos com a finalidade de preservar a história e cultura do município;
VII. implantar áreas de lazer em várias regiões do município, sejam áreas
urbanas ou rural;
VIII. promover a prática esportiva nas escolas;
IX. implantar biblioteca pública, bem como acervo desta e equipamentos;
X. incentivar as festividades culturais e religiosas no município; e
XI. apoiar grupos de dança existente no município bem como a cultura
local.
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA AMBIENTAL
Art. 17 A política ambiental municipal tem como objetivo promover a
conservação, proteção, recuperação e o uso racional do meio
ambiente, em seus aspectos natural e cultural, estabelecendo normas,
incentivos e restrições ao seu uso e ocupação, visando a preservação
ambiental e a sustentabilidade da Cidade, para as presentes e futuras
gerações.
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Parágrafo Único. Constituem os aspectos natural e cultural do meio ambiente, o
conjunto de bens existentes no Município, de domínio público ou privado, cuja
proteção ou preservação seja de interesse público, quer por sua vinculação
histórica, quer por seu valor natural, cultural, urbano, paisagístico, arquitetônico,
arqueológico, artístico, etnográfico e genético, entre outros.
Art. 18 São diretrizes gerais da política ambiental municipal:
I. implementação de diretrizes contidas na Política Nacional do Meio
Ambiente, Política Nacional de Recursos Hídricos, Política Nacional de
Saneamento, Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, Lei
Orgânica do Município e demais normas correlatas e regulamentares
federais e estaduais;
II. promoção da sustentabilidade ambiental planejando e desenvolvendo
estudos e ações visando incentivar, proteger, conservar, preservar,
restaurar, recuperar e manter a qualidade ambiental urbana e cultural;
III. elaboração de planos, programas e ações de proteção e educação
ambiental e cultural visando garantir a gestão compartilhada;
IV. garantia do lançamento na natureza, de qualquer forma de matéria ou
energia, não produza riscos à natureza ou a saúde pública e que as
atividades potencialmente poluidoras ou que utilizem recursos naturais,
tenham sua implantação e operação controlada;
V. definição de forma integrada, de áreas prioritárias de ação
governamental visando à proteção, preservação e recuperação da
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI. identificação de unidades de conservação e outras áreas de interesse
para a proteção de mananciais, ecossistemas naturais, flora e fauna,
recursos genéticos e outros bens naturais e culturais, estabelecendo
normas a serem observadas nessas áreas;
VII. ampliação de áreas integrantes do Sistema Municipal de Áreas Verdes;
VIII. estabelecimento de normas específicas para a proteção de recursos
hídricos, por meio de planos de uso e ocupação de áreas de manancial
e bacias hidrográficas;
IX. promoção de adoção de padrões de produção e consumo de bens e
serviços compatíveis com os limites de sustentabilidade ambiental;
X. promoção do saneamento ambiental, por meios próprios ou de terceiros,
com a oferta de serviços públicos adequados aos interesses e
necessidades da população e às características locais;
XI. promoção da preservação do patrimônio cultural edificado e dos sítios
históricos, mantendo suas características originais e sua ambiência na
paisagem urbana, por meio de tombamento ou outros instrumentos, e
orientar e incentivar o seu uso adequado;
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XII. identificação dos bens de valor ambiental e cultural, de natureza
material e imaterial, de interesse de conservação e preservação,
integrantes do Patrimônio Ambiental e Cultural do Município;
XIII. estabelecimento de normas, padrões, restrições e incentivos ao uso e
ocupação dos imóveis, públicos e privados, considerando os aspectos do
meio ambiente natural, cultural e edificado, compatíveis com os limites
da sustentabilidade ambiental;
XIV. orientação do uso adequado do patrimônio, dos sítios históricos e
arqueológicos, e da paisagem urbana;
XV. estabelecimento de incentivos construtivos e fiscais visando à
preservação, conservação e recuperação do patrimônio cultural e
ambiental;
XVI. redução, anual, da emissão de poluentes nocivos à saúde despejados no
ar, no solo e nas águas, observados os protocolos internacionais relativos
à matéria firmados pelo Brasil;
XVII. articulação ambiental territorial regional, conscientização e fiscalização
ambiental regional;
XVIII. promoção de programas para recuperação de vegetação das áreas de
preservação permanente e a recuperação de áreas degradas;
XIX. estabelecimento de ações para a delimitação das áreas de proteção
ambiental e controle de uso e ocupação do solo;
XX. estruturação do sistema de esgotamento sanitário;
XXI. viabilizar ações necessárias para a proteção de áreas passíveis de serem
utilizadas para a captação de água;
XXII. promover ações para viabilizar o monitoramento da qualidade das
águas;
XXIII. incentivar a conservação ambiental, especialmente das feições
litorâneas;
XXIV. promoção de programas de controle da qualidade da água, controle
do uso e ocupação do solo, controle de cheias e inundações, controle
de riscos geológicos e geotectônicos; e
XXV. monitoramento de desastres naturais através do monitoramento de
dados metrológicos.
Art. 19 A Política Municipal Ambiental compõe-se de ações estratégias como:
I. implementar ações de conscientização, visando adequação e redução
das quantidades de agrotóxicos utilizadas;
II. desenvolver planos, programas e projetos de recuperação das áreas
degradadas ambientalmente, mitigando-as;
III. ampliar o sistema de controle e disposição das embalagens de
agrotóxicos utilizadas;
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IV. realizar estudo específico que delimite áreas que deverão ser protegidas
sinalizando-as, com intuito de preservar a qualidade da nascente e das
áreas de captação de água superficial e subterrânea, seja na região do
Gí ou do Farol de Santa Marta, entre outras;
V. realizar estudo específico que determine a viabilidade da utilização do
Ribeirão Pequeno, como área de captação, delimitando a área que
deverá ser protegida com vistas a preservar a qualidade das nascentes e
área de captação;
VI. sistematizar dados de controle das águas subterrâneas;
VII. realizar estudos específicos que delimitem as áreas de proteção de
poços e nascentes existentes e elaborar cadastro técnico destes;
VIII. fiscalizar sistematicamente o aterro sanitário;
IX. ordenar o solo através do zoneamento para evitar a ocupação de áreas
impróprias redirecionamento o desenvolvimento para as áreas mais
adequadas;
X. avaliar o processo de dragagem do rio Tubarão, em especial quando à
disposição final dosresíduos;
XI. implantar sistema de monitoramento da qualidade das águas nas praias
e lagoas, para verificação da balneabilidade;
XII. elaborar e implantar plano de controle de cheias e Plano Diretor de
Drenagem Municipal;
XIII. tornar obrigatório o estudo geotectônico nas escavações, aterros e
intervenção realizada em taludes e encostas em geral;
XIV. estruturar o sistema de fiscalização ambiental de forma integrada;
XV. monitorar e levantar dados históricos de eventos climáticos através de
parcerias;
XVI. realizar estudos dos processos eólicos para avaliar avanço de dunas;
XVII. elaborar estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a
instalação de geradores eólicos nas regiões de dunas litorâneas;
XVIII. Implementar projeto de saneamento básico e buscar parcerias com
empresas ou companhias de saneamento;
XIX. realizar estudo específico, que delimite as áreas de proteção dos poços e
nascentes existentes;
XX. elaborar Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) para o
aterro sanitário, que deverá contemplar o monitoramento da área de
influência do empreendimento, monitoramento ambiental dos efluentes
gerados, bem como a caracterização geológica e hidrogeológica da
área e do entorno em escala de detalhe; e
XXI. fomentar a fiscalização ambiental no município.
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SEÇÃO I
SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES
Art. 20 Compõem o Sistema Municipal de Áreas Verdes:
I. Áreas verdes públicas ou privadas com vegetação significativa, parques
e Unidades de Conservação, cujas funções são proteger as
características ambientais existentes e oferecer espaços públicos
adequados e qualificados ao lazer da população;
II. Áreas de preservação permanente (nascentes, cabeceiras dos cursos
d’água dentre outras) que integram as bacias hidrográficas do
Município;
III. Áreas públicas ou privadas, em situação de degradação ambiental, que
devem ser recuperadas e destinadas, preferencialmente, ao lazer da
população, de forma a contribuir com o equilíbrio ambiental; e
IV. Áreas naturais preservadas em função da existência de populações
tradicionais.
Art. 21 O Sistema Municipal de Áreas Verdes tem por objetivo:
I. Assegurar usos compatíveis com a preservação e proteção ambiental
nas áreas integrantes do sistema;
II. Adotar critérios justos e equitativos de provisão e distribuição das áreas
verdes e de lazer no âmbito municipal;
III. Definir critérios para a vegetação a ser empregada no paisagismo
urbano, garantindo sua diversificação;
IV. Garantir a multifuncionalidade das unidades através do tratamento
paisagístico a ser conferido às mesmas e atender às demandas por
gênero, idade e condição física;
V. Ampliar os espaços de lazer ativo e contemplativo, criando parques
lineares ao longo dos cursos d’água;
VI. Integrar as áreas de vegetação significativa de interesse paisagístico,
protegidas ou não, de modo a garantir e fortalecer sua condição de
proteção e preservação;
VII. Ampliar e articular os espaços de uso público, em particular os
arborizados e destinados à circulação e bem-estar dos pedestres;
VIII. Mobilizar a população envolvida de modo a identificar suas
necessidades e anseios quanto às características físicas e estéticas do
seu bairro de moradia; e
IX. Garantir as formas tradicionais de organização social relacionada com
recursos naturais preservados.
Art. 22 São diretrizes relativas ao sistema:
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I. Manutenção e ampliação da arborização de ruas, criando faixas verdes
que conectem praças, parques ou áreas verdes;
II. Estímulo à parceria entre setores públicos e privados;
III. Disciplinamento do uso, nas praças, nos parques e demais áreas verdes,
das atividades culturais e esportivas, bem como dos usos de interesse
turístico;
IV. Estabelecimento de programas de recuperação de áreas degradadas; e
V. Criação e implantação de Unidades de Conservação da natureza, a fim
de assegurar amostras representativas dos ecossistemas e preservar o
patrimônio genético, biológico, ecológico e paisagístico do Município.
Art. 23 São ações relativas ao sistema:
I. inserir os Parques Municipais, Estaduais e Federais existentes e futuros no
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e Sistema
Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), com a participação
pública na elaboração e implementação dos Planos de Manejo dos
parques.
II. promover a criação de um conselho municipal de proteção do
patrimônio histórico-cultural do município;
III. elaborar Lei de Proteção do Patrimônio Cultural;
IV. realizar levantamento, enquadrar e criar Unidades de Conservação (UCs)
nos remanescentes vegetacionais do município, de acordo com SNUC e
SEUC;
V. promover a inclusão da Vegetação de Interesse Científico e Paisagístico
(VICP) do município em Zonas de Uso Restrito (ZUR) e ou Zona de Uso
Especial (ZUE);
VI. priorizar as linhas de pesquisa agrícola voltadas para o desenvolvimento
de sistemas agrosilvipastoris, visando criar alternativas de produção a
partir de espécies nativas e exóticas na Mata Atlântica; e
VII. promover a criação de corredores ecológicos entre remanescentes
vegetacionais através da arborização urbana com essência em espécies
nativas e com a restauração de Áreas de Preservação Permanentes
(APPs) degradadas.
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CAPÍTULO III
DAS POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DO SISTEMA AEROVIÁRIO
Art. 24 Constitui o sistema Aeroviário de Laguna o aeródromo, nas proximidades
do balneário Praia do Sol, destinado ao tráfego de aeronaves, dotado
de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves,
embarque e desembarque de pessoas e cargas.
§1º. Os aeródromos somente serão licenciados no município mediante
apresentação dos planos específicos em conformidade com as exigências da
Portaria n.1.141/GM5, de 08/12/1987 do Ministério da Aeronáutica, suas alterações e
com esta lei.
§2º. O Sistema aeroviário requer tratamento específico quanto ao uso e ocupação
do solo no entorno dos aeródromos, que se refletem na Lei de Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo, bem como na Lei de Parcelamento do Solo Urbano.
Art. 25 São ações estratégicas da Política Municipal do sistema aeroviário:
I. Garantir a ocupação nas Zonas de Proteção do aeroporto nos padrões
exigidos pelo órgão federal competente em regulamento próprio da
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), Portaria
1.141, GM5 08.12.1987 e suas alterações, bem como determinações das
demais autoridades competentes quanto ao:
a) Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo;
b) Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos;
c) Plano de Zona de Proteção de Auxílio à Navegação Aérea;
d) Plano Básico de Zoneamento de Ruído; e
e) Plano Específico de Zoneamento de Ruído.
II. Garantir que não se instalem atividades perigosas ou prejudiciais nas
Áreas de Aproximação, Áreas de Transição dos Aeródromos e Helipontos
e demais correlatas, exigindo que os projetos para qualquer tipo de
implantação ou aproveitamento de propriedades localizadas nessas
áreas sejam submetidos à autorização do Comando Aéreo Regional –
COMAR ou demais autoridades competentes.
III. Colaborar com o Departamento de Aviação Civil (DAC), quandosolicitado, na elaboração dos Planos Específicos de Zoneamento de
Ruído e incorporação desse zoneamento na legislação municipal.
IV. Promover a manutenção e melhoria das vias de acesso e melhorar a
integração dos sistemas de transporte municipal; e
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V. Estabelecer políticas de incentivo ao uso aeroviário junto aos demais
modais existentes;
SEÇÃO II
DO SISTEMA FERROVIÁRIO
Art. 26 O Sistema ferroviário é constituído pela malha ferroviária, equipamentos e
edificações , assim como as faixas de domínio da Estrada de Ferro Dona
Teresa Cristina que liga a região carbonífera de Criciúma, entre outros
municípios às regiões portuárias de Laguna, Imbituba e demais.
Art. 27 São ações estratégicas da Política municipal do sistema ferroviário:
I. Reestruturar os serviços de infraestrutura ferroviária municipal, bem como
políticas e ações visando fortalecer e melhor integrar o sistema com os
diversos portos e malhas ferroviárias estadual e nacional; e
II. elaborar e implementar planos, programas, ações, entre outros que
mitiguem e compensem os efeitos e possíveis conflitos provenientes do
uso e operação da referida malha ferroviária com as demais atividades,
usos e ocupações de seu entrono no município.
SEÇÃO III
DO SISTEMA HIDROVIÁRIO MARÍTIMO
Art. 28 O Sistema hidroviário marítimo é constituído pela infraestrutura física de
mobilidade hidroviária existentes na Bacia Hidrográfica do rio Tubarão e
complexo lagunar, onde as embarcações fazem o transporte municipal e
intermunicipal de pessoas e cargas.
Art. 29 São ações estratégicas da Política municipal do sistema hidroviário
marítimo:
I. Infraestruturar novo local para embarque e desembarque com
estacionamentos, área de acúmulo de veículos, serviços de comércio,
táxi, ônibus entre outros, na região do Perrixil, com possibilidade de
interface intermodal;
II. Promover melhorias no sistema hidroviário de passageiros a curto prazo; e
III. Realizar a manutenção periódica das estruturas existentes.
§1º. Para implantação e melhoria do sistema hidroviário será feito estudo para sua
implementação, melhoria na fiscalização do funcionamento do sistema,
viabilização de integração entre municípios, participação do Município nas
decisões e elaboração de normas para a qualificação do transporte lagunar em
conjunto com os órgãos e entidades governamentais federais e estaduais afins.
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§2º. Buscar, no momento de relocação e/ou implantação, da rodoviária ou
atracação de balsas e transporte hidroviário de passageiros, situá-los próximo ao
complexo lagunar (espelho d’água), de forma a criar um terminal intermodal entre
o modal rodoviário e hidroviário.
SEÇÃO IV
DO SISTEMA VIÁRIO
Art. 30 O Sistema Viário é constituído pela infraestrutura física das vias municipais
(rurais) e urbanas e logradouros que compõem a malha por onde
circulam os veículos, pessoas e animais.
Parágrafo Único. O Sistema Viário Municipal é objeto de lei específica, que integrará
este Plano Diretor, observadas as diretrizes estabelecidas.
Art. 31 São objetivos da política municipal do sistema viário:
I. planejar, executar e manter o sistema viário segundo critérios de
segurança e conforto da população, respeitando o meio ambiente,
obedecidas as diretrizes de uso e ocupação do solo e do transporte de
passageiros;
II. promover a continuidade ao sistema viário por meio de diretrizes
rodoviárias e de arruamento a serem implantadas e integradas ao
sistema viário oficial, especialmente nas áreas de urbanização
incompleta;
III. promover tratamento urbanístico adequado nas vias, de modo a
proporcionar a segurança dos cidadãos e a preservação do patrimônio
histórico, ambiental, cultural, paisagístico, urbanístico e arquitetônico da
Cidade;
IV. hierarquizar o sistema viário, de forma a propiciar o melhor deslocamento
de veículos e pedestres, atendendo as necessidades da população, do
sistema de transporte coletivo, individual e de bens;
V. planejar, ordenar e operar a rede viária municipal, priorizando o
transporte público de passageiros;
VI. aperfeiçoar e ampliar o sistema de circulação de pedestres e de pessoas
portadoras de deficiência, propiciando conforto, segurança e facilidade
nos deslocamentos; e
VII. garantir o acesso às propriedades e comunidades rurais.
Art. 32 São ações estratégicas da Política municipal do sistema viário:
I. melhorar a geometria, substrato e revestimento viário existente em várias
regiões;
II. implantar programa de pavimentação dos acessos para as
comunidades;
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III. regulamentar através da Lei do Sistema Viário a faixa de domínio e
manutenção ao longo das vias municipais;
IV. elaborar projetos e finalizar a implantação do anel viário de desvio do
tráfego pesado;
V. promover melhorias na estruturação da malha viária urbana;
VI. garantir a continuidade do Programa de Pavimentação das vias nos
bairros;
VII. implantar ciclovias e ciclo faixas, como importante meio de transporte no
município;
VIII. readequar os projetos em relação as condicionantes físico-ambientais; e
IX. elaborar estudos, projetos e viabilizar recursos para a implantação de
pontes.
SEÇÃO V
DO SISTEMA DE TRANSPORTE E MOBILIDADE
Art. 33 A Mobilidade urbana é composta pelo conjunto de políticas de
transporte e circulação que visam proporcionar acesso amplo e
democrático ao espaço urbano, garantindo a acessibilidade, equidade,
segurança e a circulação das pessoas e das mercadorias, orientada
para a inclusão social.
Art. 34 São objetivos do Sistema de Mobilidade Urbana:
I. planejar e executar de forma integrada as questões de transporte,
trânsito e uso do solo;
II. priorizar a circulação dos pedestres em relação aos veículos motorizados
e dos veículos coletivos em relação aos particulares;
III. regulamentar todos os serviços de transporte do município;
IV. revitalizar, recuperar e construir passeios, viabilizando e otimizando a
circulação de pedestres;
V. permitir integração do transporte com outros municípios;
VI. implementar políticas de segurança do trânsito municipal; e
VII. mitigar o conflito entre a circulação de veículos e de pedestres.
Art. 35 O Sistema de Mobilidade é integrado pelos sistemas viário e de
transporte, que devem interligar as diversas áreas do Município.
Art. 36 O Sistema Municipal de Transporte é constituído pelos serviços de
transportes de passageiros e de cargas, abrigos, estações de embarque
e desembarque de passageiros e operadores de serviços, submetidos à
regulamentação específica para sua execução.
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Art. 37 São diretrizes específicas da política municipal de transporte:
I. estabelecimento de critérios de planejamento e operação de forma
integrada aos sistemas estadual e interestadual, atendendo aos
interesses e necessidades da população e características locais;
II. estruturação de medidas reguladoras para o transporte de carga;
III. definição das principais rotas, os padrões de veículos e os pontos de
cargae descarga a serem utilizados no abastecimento e na distribuição
de bens dentro do Município;
IV. estabelecimento de horários especiais de tráfego de veículos de
transporte de cargas bem como restrições de tonelagem nos principais
eixos ou áreas da Cidade;
V. promoção de meios institucionais adequados para a perfeita harmonia
no planejamento e gerenciamento dos serviços de transporte de
passageiros e de cargas no âmbito federal e estadual;
VI. promoção da atratividade do uso do transporte coletivo de passageiros
por intermédio de deslocamentos rápidos, seguros, confortáveis e custos
compatíveis;
VII. estabelecimento de políticas tarifárias que preservem o equilíbrio
econômico e social do sistema de transporte;
VIII. busca da excelência de padrões de qualidade que proporcionem aos
usuários do sistema de transporte crescente grau de satisfação com o
serviço;
IX. racionalização do sistema de transporte e as formas de gerenciamento e
controle de operação;
X. adequação da oferta de transportes à demanda, compatibilizando seus
efeitos indutores com os objetivos e diretrizes de uso e ocupação do solo
e da circulação viária;
XI. estruturação das medidas reguladoras para os sistemas autorizados de
transporte de passageiros; e
XII. possibilidade da participação da iniciativa privada na operação e
implantação de infraestrutura do sistema, sob a forma de investimento,
concessão de serviço público, autorização ou obra.
Art. 38 São ações estratégicas da Política municipal de transporte:
I. elaborar e implantar projeto de padronização de passeios e ciclovias nas
comunidades rurais;
II. elaborar e implantar projeto de arborização pública e paisagismo
urbano;
III. implantar novo terminal de transportes (coletivo municipal e
intermunicipal);
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IV. promover maior abrangência e melhor infraestruturação do sistema de
transporte coletivo;
V. elaborar e implantar projeto de Mobilidade Urbana e Padronização de
Calçadas e Passeios Públicos de acordo com a legislação do Sistema
Viário Municipal;
VI. elaborar e implantar projeto de melhoria da sinalização viária (ciclistas,
pedestres e veículos); e
VII. realizar campanha de conscientização, sensibilização e educação no
trânsito à população.
SEÇÃO VI
DO SANEAMENTO PÚBLICO
Art. 39 O Sistema de Saneamento Público, a ser regulamentado em lei
específica, observados os objetivos e diretrizes propostos, visa a
qualidade de vida, através de um ambiente salubre, e incorpora os
seguintes subsistemas e responsabilidades:
I. abastecimento de água;
II. esgotamento sanitário;
III. drenagem pluvial;
IV. coleta e tratamento de resíduos sólidos.
Art. 40 O Sistema de Saneamento Público tem como diretrizes:
I. a sustentabilidade ambiental, econômica e da infraestrutura existente e
a implantação, com sua máxima produtividade, eficácia e
racionalidade;
II. a justiça social, através do resgate da dignidade, da cidadania e da
salvaguarda dos direitos básicos, considerando-se o contexto
socioambiental local; e
III. a universalização, a integralidade, a equidade, a regularidade, a
continuidade, a eficiência e a qualidade dos serviços do sistema de
saneamento e seu enquadramento em padrões sanitários adequados.
Art. 41 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação ao
abastecimento de água:
I. garantir a universalização dos serviços e abastecimento de água, de
maneira ininterrupta e de acordo com os padrões ambientais e de saúde
pública vigentes;
II. estabelecer procedimentos, normas e diretrizes para a preservação,
recuperação e ocupação das áreas onde se encontrem poços que
abastecem a cidade, bem como o contínuo monitoramento dos
mananciais;
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III. monitorar e controlar as perdas do sistema de abastecimento, a fim de
reduzi-las; e
IV. promover campanhas institucionais de informação e conscientização
para o uso racional da água.
Art. 42 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação ao
esgotamento sanitário:
I. garantir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de
esgotos, de maneira ininterrupta e de acordo com os padrões ambientais
e de saúde pública vigentes;
II. proceder à análise periódica dos esgotos tratados de acordo com os
padrões e normas vigentes;
III. implantar o sistema de remoção e tratamento do lodo resultante do
tratamento dos esgotos e dar destinação e monitoramento adequado
aos resíduos gerados;
IV. estabelecer procedimentos preventivos e prescritivos para impedir,
desestimular e retirar os lançamentos indevidos das águas pluviais na
rede de esgotos; e
V. combater permanentemente os vetores que povoam as redes de
esgoto, de modo a controlar e erradicar a ocorrência de doenças.
Art. 43 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação à
drenagem pluvial:
I. assegurar através de sistemas físicos naturais e construídos, o escoamento
das águas pluviais em toda a área do município de modo a propiciar
segurança e conforto aos cidadãos priorizando as áreas sujeitas a
inundações;
II. garantir a segurança à margem de curso d’água e outras áreas de fundo
de vale, onde haja risco de inundações de edificações;
III. administrar os cursos d’água cujas bacias de contribuição se localizam
integralmente no Município;
IV. articular com os Municípios vizinhos a realização de ações de interesse
comum visando a conservação das bacias de contribuição e os sistemas
de drenagem;
V. implantar gestão integrada da infraestrutura de drenagem urbana; e
VI. criar mecanismos e parâmetros técnicos de macrodrenagem que
garantam o equilíbrio do ciclo hidrológico nas bacias de contribuição do
Município, em especial no núcleo urbano, visando evitar pontos de
alagamento.
Art. 44 Constituem objetivos para o sistema de saneamento em relação à coleta
e tratamento de resíduos sólidos:
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I. garantir a universalização dos serviços de coleta, tratamento e
disposição dos resíduos, de maneira ininterrupta e de acordo com os
padrões ambientais e de saúde pública vigentes;
II. proteger a saúde pública por meio do controle de ambientes insalubres
derivados de manejo e destinação inadequados de resíduos sólidos;
III. preservar a qualidade do meio ambiente e recuperar as áreas
degradadas ou contaminadas, através do gerenciamento eficaz dos
resíduos sólidos;
IV. promover a inserção da sociedade nas possibilidades de exploração
econômica das atividades ligadas a resíduos, visando oportunidades de
geração de renda e emprego;
V. criar mecanismos específicos para a redução da geração de resíduos;
VI. incentivar, através de programas específicos, a implantação de
reciclagem de resíduos; e
VII. reconhecer e disciplinar a catação ambulante de materiais recicláveis,
através de programas específicos.
Art. 45 São ações estratégicas da Política municipal de saneamento público:
I. ampliar o sistema de abastecimento público de água;
II. elaborar e implantar sistema de coleta e tratamento de esgoto;
III. elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico;
IV. elaborar e implantar Plano de Macrodrenagem Municipal;
V. priorizar Planos, Programa, Projetos e Ações especiais de prevenção e
implantação de drenagens devido a topografia municipale da
microrregião;
VI. elaborar e implantar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; e
VII. elaborar e implantar programa de coleta seletiva do lixo.
SEÇÃO VII
DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Art. 46 A Iluminação Pública visa conferir conforto e segurança à população,
assegurando adequada iluminação noturna nas vias, calçadas e
logradouros públicos, adotando medidas de gestão visando a
conservação e eficiência energética, redução do consumo e o uso
racional de energia, fomentando a cogeração, minimização dos
impactos ambientais com estímulo a fontes renováveis.
Art. 47 Constituem objetivos para a iluminação pública:
I. buscar formas alternativas de energia, para alimentação do sistema de
iluminação pública;
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II. promover campanhas educativas visando o respeito às instalações
referentes à iluminação pública e a redução de consumo evitando-se o
desperdício;
III. conceder o direito de uso do solo, subsolo ou do espaço aéreo do
Município, em regime oneroso, na forma estabelecida em lei específica;
IV. modernizar com maior eficiência a rede de iluminação pública, com
programa municipal de gerenciamento da rede;
V. reciclar lâmpadas e materiais nocivos ao meio ambiente utilizados no
sistema de iluminação pública;
VI. racionalizar a iluminação em próprios municipais e edifícios públicos; e
VII. ampliar a cobertura de atendimento na Cidade, buscando a eliminação
de ruas sem iluminação pública.
Art. 48 Constitui ação para a iluminação pública:
I. ampliar iluminação pública, em especial no interior (área rural);
II. ampliar a rede de iluminação pública urbana; e
III. melhorar a eficiência de iluminação da rede pública municipal, assim
como diminuir o consumo das mesmas.
SEÇÃO VIII
DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
Art. 49 Constituem objetivos e diretrizes da política de comunicação:
I. fixar estratégias para acompanhamento da evolução tecnológica dos
sistemas de comunicações e telemática em nível municipal e regional,
estimulando a participação e controle compartilhado entre os setores
público e privado e a sociedade;
II. atuar junto às empresas concessionárias visando promover a
disponibilização dos sistemas de telefonia e de transmissão de dados e
imagens, integrando-os com centros urbanos regionais, nacionais e
internacionais; e
III. proporcionar os sistemas de telecomunicações e telemática em
infraestrutura de suporte, visando a atração de novos investimentos e
empreendimentos urbanos e rurais.
Art. 50 São ações estratégicas da Política de comunicação:
I. promover a melhorias e expansão permanente dos meios de
comunicação em todo município; e
II. promover a manutenção no atendimento do sistema de correios.
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SEÇÃO IX
DO SERVIÇO FUNERÁRIO
Art. 51 O serviço funerário tem caráter público e essencial, podendo ser
delegado à iniciativa privada, e reger-se-á por lei específica.
Parágrafo Único. O serviço público de competência do Município de Laguna,
relativo ao sepultamento de corpos humanos sem vida, é disciplinado
precipuamente pela circunstância fática da ocorrência do evento, determinado
pelo local do óbito.
Art. 52 O serviço funerário atentará à regularidade, continuidade, generalidade,
atualidade, eficiência e segurança na sua prestação, além da cortesia
na relação com os familiares da pessoa falecida, tendo como diretrizes:
I. descentralizar e ampliar a prestação do serviço à comunidade;
II. controlar e monitorar os serviços prestados pela iniciativa privada; e
III. ampliar e melhorar a prestação de serviços de cemitério municipal.
Art. 53 Serão elaborados estudos geotectônicos e o monitoramento para
melhoria da infraestrutura do cemitério municipal, bem como, estudos
para implantação de nova área para expandir os serviços funerários.
SEÇÃO X
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 54 A política municipal de segurança pública tem como fundamento
desenvolver e implantar medidas que promovam a proteção do
cidadão, articulando e integrando os organismos governamentais e a
sociedade, para organizar e ampliar a capacidade de defesa da
comunidade e dos próprios municipais, com os seguintes objetivos:
I. potencializar as ações e os resultados de segurança pública mediante a
articulação com as instâncias públicas federal e estadual e com a
sociedade organizada; e
II. articular as instâncias responsáveis pela proteção da população, dos
bens, dos serviços e dos próprios do Município.
Art. 55 São diretrizes gerais da política municipal de segurança:
I. realização de parceria e a corresponsabilidade da sociedade com o
poder público nas ações de segurança pública, defesa comunitária e
proteção do cidadão;
II. promoção da educação e a prevenção na área de segurança pública;
III. intervenção em caráter preventivo e prescritivo nos ambientes e
situações potencialmente geradores de transtornos sociais;
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IV. articulação e parcerias conjuntas entre as várias esferas públicas em nível
federal, estadual e municipal e a sociedade civil organizada; sobretudo
quanto ao corpo de bombeiros, defesa civil, capitania dos portos, e
polícias civil e militar.
V. manutenção do quadro efetivo adequado para a manutenção da
segurança dos próprios públicos; e
VI. integração programaticamente aos sistemas estadual e federal de
segurança pública, suprindo pessoal, estrutura, tecnologia e informação
necessários ao bom desempenho de suas atribuições definidas em
convênio.
Art. 56 São ações da política da segurança pública:
I. ampliar o efetivo da polícia militar; e
II. ampliar e efetivar as rondas noturnas nas comunidades;
SEÇÃO XI
DO ABASTECIMENTO ALIMENTAR
Art. 57 A política municipal do abastecimento alimentar tem como objetivo
geral a promoção da segurança alimentar à população, especialmente
àqueles em situação de risco social, melhorando o seu padrão nutricional
e facilitando o acesso a produtos alimentícios básicos de qualidade e
com baixo custo.
Art. 58 São diretrizes da política municipal do abastecimento:
I. consolidação da rede social de abastecimento;
II. promoção da educação alimentar que vise a forma correta e mais
econômica de assegurar uma alimentação saudável;
III. Apoio a iniciativas na produção, distribuição e comercialização de
alimentos;
IV. incentivo da produção de hortaliças, grãos e plantas medicinais em
imóveis públicos e privados;
V. promoção de ações de combate à fome; e
VI. viabilização de alimentação em situações emergenciais e de
calamidade;
VII. promover ações para a diversificação dos produtos e serviços
comercializados em especial os gastronômicos em períodos de veraneio.
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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 59 A organização territorial é a expressão espacial das políticas públicas
urbanas e setoriais, com o objetivo de alcançar o desenvolvimento
equilibrado do município, consistindo na organização e controle do uso e
ocupação do solo no território municipal, de modo a evitar e corrigir asdistorções do processo de desenvolvimento urbano e seus efeitos
negativos sobre o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e
social e a qualidade de vida da população.
§1º. A organização territorial abrange todo o território municipal, envolvendo áreas
urbanas e áreas rurais.
§2º. A lei específica de uso e ocupação do solo complementa o disposto neste
título.
Art. 60 Constituem objetivos gerais da organização territorial:
I. definir o perímetro urbano;
II. organizar o controle do uso e ocupação do solo nas áreas urbanas;
III. definir áreas especiais que, pelos seus atributos, são adequadas à
implementação de determinados programas de interesse público ou
necessitam de programas especiais de manejo e proteção;
IV. definir diretrizes viárias;
V. qualificar os usos que se pretendem induzir ou restringir em cada área da
cidade;
VI. promover o adensamento compatível com a infraestrutura em regiões de
baixa densidade e/ou com presença de áreas vazias ou subutilizadas;
VII. preservar, recuperar e sustentar as regiões de interesse histórico,
paisagístico, cultural e ambiental;
VIII. urbanizar e qualificar a infraestrutura e habitabilidade nas áreas de
ocupação precária;
IX. combater e evitar a poluição e a degradação ambiental; e
X. integrar e compatibilizar o uso e a ocupação do solo entre a área
urbana e a área rural do Município.
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CAPÍTULO II
DO PERÍMETRO URBANO
Art. 61 O perímetro urbano do Município e as áreas de urbanização específica
serão definidos em lei específica.
CAPÍTULO III
DA PAISAGEM URBANA
Art. 62 A Paisagem Urbana é patrimônio visual de uso comum da população
que requer ordenação, distribuição, conservação e preservação, com o
objetivo de evitar a poluição visual e de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida no meio urbano.
Art. 63 É obrigatória a recuperação de áreas degradadas ou que venham a se
caracterizar como áreas degradadas sendo responsabilizados os seus
autores e ou proprietários.
Art. 64 Caberá aos cidadãos do município, e em especial aos órgãos e
entidades da administração municipal, zelar pela qualidade da
paisagem urbana, promovendo as medidas adequadas para a:
I. disciplina e controle da poluição visual e sonora, dos recursos hídricos, do
solo e do ar que possam afetar a paisagem urbana;
II. ordenação da publicidade ao ar livre;
III. ordenação do mobiliário urbano;
IV. manutenção de condições de acessibilidade e visibilidade das áreas
verdes;
V. recuperação de áreas degradadas; e
VI. conservação e preservação de sítios significativos.
Art. 65 O Poder Público Municipal, no rol de suas atribuições constitucionais,
estabelecerá as ações e medidas reparadoras para a recuperação de
áreas degradadas, bem como, os prazos para a sua execução,
exercendo, também, a fiscalização do seu cumprimento.
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39
CAPÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO PAISAGÍSTICO, HISTÓRICO, CULTURAL E
ARQUEOLÓGICO
Art. 66 São objetivos gerais da política do patrimônio paisagístico, histórico,
cultural e arqueológico:
I. coordenar, integrar e executar as políticas de pesquisa, sistematização e
salvaguarda do patrimônio paisagístico, histórico, cultural e
arqueológico;
II. elaborar, definir e executar a política pública de conservação do
patrimônio paisagístico, histórico, cultural e arqueológico;
III. mapear, identificar e registrar os suportes adequados, os bens culturais
tangíveis e intangíveis do Município;
IV. fomentar parcerias que visem ao desenvolvimento de técnicas, métodos
e pesquisas que impactem positivamente a conservação do patrimônio
paisagístico, histórico, cultural e arqueológico;
V. fomentar parcerias que visem à inversão de recursos na recuperação,
utilização e disponibilização pública de bens do patrimônio paisagístico,
histórico, cultural e arqueológico caros à memória social urbana do
Município;
VI. fomentar as pesquisas e estudos que aprimorem o alcance e a
efetividade dos suportes legais de registro e salvaguarda dos bens do
patrimônio paisagístico, histórico, cultural e arqueológico, especialmente
o instrumento jurídico do tombamento;
VII. incrementar as publicações relativas à memória e ao patrimônio
paisagístico, histórico, cultural e arqueológico do Município;
VIII. VIII. fortalecer e criar a legislação municipal específica de conservação e
salvaguarda dos bens do patrimônio paisagístico, histórico, cultural e
arqueológico; e
IX. georreferenciar as informações pertinentes à política de patrimônio
paisagístico, histórico, cultural e arqueológico, especialmente localização
de bens de valor histórico, projeção de áreas envoltórias, bens em
estudos de tombamento e projeção de respectivas áreas envoltórias,
áreas ou bens de interesse cultural passíveis de tombamento ou de
qualquer outra forma de salvaguarda, situação de conservação dos
imóveis tombados ou relacionados para o tombamento.
Art. 67 São ações da política do patrimônio paisagístico, histórico, cultural e
arqueológico:
I. proteger as nascentes;
II. diminuir os focos de poluição com destinação adequada do esgoto;
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III. proteger e adequar às fontes de captação de água;
IV. efetuar limpeza dos rios;
V. estabelecer juntamente com o órgão federal competente, a área de
entorno da poligonal de tombamento do Centro Histórico de Laguna;
VI. Promover projetos e programas especiais para apoio e valorização do
patrimônio imaterial existente; e
VII. Viabilizar mecanismos que valorizem a paisagem natural e urbana em
Laguna, em especial na Zona do Centro Histórico (ZCH).
CAPÍTULO V
DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL
Art. 68 O Macrozoneamento fixa as regras fundamentais de ordenamento do
território e tem como objetivo definir diretrizes para a utilização dos
instrumentos de ordenação territorial e de zoneamento de uso e
ocupação e de parcelamento do solo.
Art. 69 A Política de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo tem por finalidade
precípua a ocupação, uso e transformação do território do município
com vistas a propiciar a satisfação das demandas econômicas, sociais e
ambientais de modo sustentável e equilibrado.
Art. 70 Os objetivos da política de uso, ocupação e parcelamento do solo são:
I. evitar a expansão desordenada das áreas urbanas através da ocupação
preferencial dos vazios urbanos;
II. orientar os investimentos de acordo com a demanda da população
local e do desenvolvimento das atividades econômicas;
III. ordenar e controlar as formas de ocupação de acordo com o equilíbrio
socioambiental;
IV. estabelecer índices urbanísticos adequados ao equilíbrio socioambiental;
V. implementar legislação específica para condomínios; e
VI. garantir a permanência das comunidades tradicionais por meio dos
mecanismos de regularização fundiária.
Art. 71 São ações estratégicas prioritárias da política de uso, ocupação e
parcelamento do solo:
I. regulamentar o uso e ocupação do solo urbano e municipal;
II. promover a fiscalização quanto à implantação de loteamentos no
município;
III. promover a regularização da nomenclatura das vias em alguns bairros;
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IV. realizar estudos sobre a necessidade de transformação de algumas
localidades em áreas urbanas, bem como desenvolver seus perímetros e
parâmetros urbanísticos;
V. realizar estudos e escolha de áreas estratégicas e destiná-las como áreas
de interesse público, em especial no centro da cidade; e
VI. incentivar o uso de vazios urbanos.
Art. 72 Consideram-se Macrozonas:
I. Macrozona Urbana; e
II. Macrozona Municipal.
Art. 73 A Macrozona Urbana (MZU), desdobra-se nas seguintes Áreas, Setores e
Zonas:
I. Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG);
II. Área de Preservação Permanente (APP);
III. Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR);
IV. Setor do Farol (SEF);
V. Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1);
VI. Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2);
VII. Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3);
VIII. Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4);
IX. Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS);
X. Zona do Centro Histórico (ZCH);
XI. Zona Especial de Acesso (ZEA);
XII. Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM);
XIII. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS);
XIV. Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT);
XV. Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB);
XVI. Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB);
XVII. Zona Especial da Tereza (ZET);
XVIII. Zona Especial Sambaquis (ZES);
XIX. Zona Especial de Ypuã (ZEY);
XX. Zona do Farol (ZF);
XXI. Zona Industrial (ZI);
XXII. Zona Mista (ZM);
XXIII. Zona de Preservação Ambiental do Morro da Glória (ZPAM1);
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XXIV. Zona de Preservação Ambiental do Morro do Gravatá (ZPAM2);
XXV. Zona de Preservação do Manancial (ZPM);
XXVI. Zona do Porto de Laguna (ZPL);
XXVII. Zona Residencial 1 (ZR1);
XXVIII. Zona Residencial 2 (ZR2);
XXIX. Zona Residencial 3 (ZR3);
XXX. Zona Residencial 4 (ZR4);
XXXI. Zona Residencial 5 (ZR5);
XXXII. Zona Residencial 6 (ZR6);
XXXIII. Zona Residencial 7 (ZR7);
XXXIV. Zona Residencial 8 (ZR8); e
XXXV. Zona Rural (ZRU).
Art. 74 A Macrozona Municipal desdobra-se nas seguintes Macrozonas:
I. Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS);
II. Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM);
III. Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA);
IV. Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR);
V. Macrozona Urbana (MZU);
VI. Macrozona Rural 1 (MZRU1) – Planícies;
VII. Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros; e
VIII. Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis.
CAPÍTULO VI
DO ZONEAMENTO URBANO
Art. 75 As compartimentações da zona urbana, de acordo com o suporte
natural, infraestrutura, densidade, uso e ocupação do solo, serão objeto
da Lei de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, observados os
objetivos e diretrizes estabelecidos em lei específica.
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CAPÍTULO VII
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
Art. 76 O território do Município será ordenado por meio de parcelamento, a ser
regulamentado em lei própria, para atender as funções econômicas e
sociais da Propriedade e Cidade, compatibilizando desenvolvimento
urbano, condições ambientais e saneamento.
Parágrafo Único. A lei de Parcelamento do Solo deverá estar compatibilizada com o
estabelecido neste Plano Diretor Municipal (PDM).
Art. 77 Deverá ter prévia licença o parcelamento do solo:
I. para fins urbanos ou de urbanização;
II. para a formação de chácaras de lazer;
III. para a formação de núcleos residenciais, mesmo que mantidos sob a
forma de condomínio;
IV. para a criação de áreas comerciais, institucionais e de lazer;
V. para a criação de áreas industriais, de núcleo ou de distritos industriais;
VI. para a exploração extrativista;
VII. nas áreas onde existam florestas que sirvam para uma das seguintes
finalidades:
a) conservar o regime das águas e proteger mananciais;
b) evitar a erosão das terras pela ação dos agentes naturais;
c) assegurar condições de salubridade pública; e
d) proteger sítios que, por sua importância e beleza, mereçam ser
conservados.
VIII. VIII. para outros fins que não dependam de autorização exclusiva da
União ou do Estado.
Art. 78 O parcelamento do solo poderá ser feito mediante loteamento,
desmembramento, desdobro de lote e remembramento, cujas definições
estão em lei específica.
TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL
Art. 79 Para ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da Cidade e
da Propriedade urbana, e para o planejamento, controle, gestão e
promoção do desenvolvimento urbano e ambiental, o Município de
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Laguna adotará, dentre outros, os instrumentos previstos no Art. 4º da Lei
Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.
Parágrafo Único. Os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade regem-se pela
legislação que lhes é própria, observado o disposto neste Plano Diretor Municipal
(PDM).
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS E DE PLANEJAMENTO
Art. 80 São instrumentos orçamentários e de planejamento, sem prejuízo de
outros previstos na legislação municipal, estadual ou federal:
I. plano plurianual;
II. lei de diretrizes orçamentárias; e
III. lei orçamentária anual.
§1º. O Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual deverão
incorporar as políticas, macrodiretrizes, programas, projetos e as ações estratégicas
contidas neste Plano Diretor Municipal, instrumento básico do processo de
planejamento municipal.
§2º. As políticas, macrodiretrizes, programas, projetos e ações referidas no parágrafo
anterior estão contidas no volume F3 – PROPOSTAS do processo de elaboração
deste Plano Diretor Municipal e Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões, sendo
ambas as partes integrantes desta Lei.
§3º. As prioridades Alta, Média e Baixa estabelecidas na coluna de Prioridades do
Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões representam respectivamente, de 01 (um)
a 03 (três) anos, de 04 (quatro) a 06 (seis) anos, e de 07 (sete) até 10 (dez) anos para
começarem a ser realizadas pelas ações do poder público municipal.
§4º. A coluna de Investimentos do Anexo 1 – Tabela de Diretrizes de Gestões possui
valores estimados e orientativos, sendo portanto necessário sua atualização e
adequações necessárias, segundo a realidade econômica do município no ato e
época de sua implementação.
SEÇÃO I
DO PLANO PLURIANUAL
Art. 81 O Plano Plurianual é o principal instrumento de planejamento das ações
do Município, tanto para garantir a manutenção dos investimentos
públicos em áreas sociais quanto para estabelecer os programas, valores
e metas.
Art. 82 O Poder Executivo deverá atender as seguintes diretrizes:
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I. deverão ser compatibilizadas as atividades do planejamento municipal
com as diretrizes do Plano Diretor Municipal e com a execução
orçamentária, anual e Plurianual; e
II. o Plano Plurianual deverá ter abrangência de todo o território e sobre
todas as matérias de competência municipal.
SEÇÃO II
DAS DIRETRIZESORÇAMENTÁRIAS E DO ORÇAMENTO ANUAL
Art. 83 A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
da Administração Pública Municipal, incluindo as Despesas de Capital
para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da Lei
Orçamentária Anual e alterações na legislação tributária.
Parágrafo Único. Todas as ações da Administração Municipal deverão ser
disciplinadas e registradas nas leis orçamentárias do Município, inclusive as oriundas
de parcerias com outros entes federados, da Administração Direta ou Indireta, para
obtenção de recursos.
Art. 84 A Lei Orçamentária Anual assegurará investimentos prioritários em
programas de educação, saúde, habitação, saneamento básico e
proteção ao meio ambiente.
CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS E POLÍTICOS
Art. 85 Para os fins deste Plano Diretor Municipal, poderão ser utilizados os
seguintes instrumentos jurídicos e políticos dentro do perímetro urbano
municipal, conforme aspectos estabelecidos pela Lei Federal n.º
10.257/2001, sem prejuízo de outros, devendo os mesmos ser
regulamentados por lei específica:
I. Urbanização específica;
II. Concessão de direito real de uso;
III. Concessão de uso especial para fins de moradia;
IV. Da outorga onerosa do direito de construir;
V. Da transferência do direito de construir;
VI. Do direito de preempção;
VII. Do direito de superfície;
VIII. Das operações urbanas consorciadas;
IX. Do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
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X. Da desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública;
XI. Do consórcio imobiliário;
XII. Do tombamento;
XIII. Instituição de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS);
XIV. Legitimação de posse; e
XV. Demarcação Urbanística.
SEÇÃO I
URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA
Art. 86 Lei específica poderá autorizar a aprovação, por ato próprio, de
parcelamento destinado a urbanização específica, desde que
localizados nas macrozonas pertinentes.
§1º. Entende-se pela transformação de área urbana para área de urbanização
específica, os parcelamentos já consolidados e caracterizados como tal pelo órgão
municipal competente.
§2º. É necessário o processo de georreferenciamento e mapeamento,
levantamento fotográfico, formulação, saídas de campo e oficinas de trabalho,
exceto para áreas de interesse social.
§3º. Os parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo de cada área de
urbanização específica serão definidos em lei específica municipal.
Art. 87 A regularização dos parcelamentos objeto de Urbanização Específica
deverá ser precedida de Plano de Urbanização Específica.
§1º. O Plano de Urbanização Específica, deverá atender as diretrizes do órgão
público competente e garantir as seguintes condições urbanísticas mínimas:
I. abastecimento de água potável;
II. coleta, tratamento e destinação de esgoto;
III. drenagem de águas pluviais e estabilização dos leitos carroçáveis;
IV. rede e distribuição de energia elétrica e iluminação pública; e
V. abertura de vias e colocação de guias e sarjetas em conformidade com
as condições estabelecidas na Lei de Mobilidade Urbana.
§2º. O Plano de Urbanização Específica a ser submetido à análise e à aprovação do
órgão público competente deverá definir os projetos executivos a serem
elaborados, especificando as obras e os serviços a serem executados pelo
empreendedor com seus respectivos custos e prazos de execução.
§3º. Caberá ao empreendedor, o cumprimento de todas as exigências técnicas e
jurídicas requeridas para a aprovação do Plano de Urbanização Específica e a
execução das obras necessárias à regularização do empreendimento, estando
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sujeito às penalidades previstas na Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
e demais alterações, em especial dada pela Lei Federal nº 9.785, de 29 de janeiro
de 1999.
Art. 88 Aprovado o Plano de Urbanização Específica, a Prefeitura Municipal
expedirá a licença para execução das obras e serviços.
Art. 89 Após o cumprimento das exigências estabelecidas, a Prefeitura Municipal
expedirá o Decreto de Regularização, que possibilitará o registro junto ao
Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo Único. A regularização dos parcelamentos irregulares não implica no
reconhecimento, pelo Poder Executivo Municipal, de quaisquer obrigações
assumidas pelo parcelador junto aos adquirentes dos lotes.
SEÇÃO II
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO
Art. 90 Lei específica poderá autorizar a concessão do direito real de uso para
processos de regularização fundiária de ocupações indevidas em imóveis
públicos.
§1º. A concessão do direito real de uso de imóveis públicos poderá ser contratada
coletivamente nos casos de programas habitacionais de interesse social,
desenvolvidos pelo Poder Público.
§2º. A lei deverá prever os requisitos para aplicação da concessão do direito real de
uso bem como o prazo para outorga do titulo definitivo.
SEÇÃO III
CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA
Art. 91 Lei específica poderá autorizar a outorga àquele que residia em área
urbana, de propriedade pública, por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e
sem oposição, título de concessão de uso especial para fins de moradia,
em relação à referida área ou edificação, desde que não seja
proprietário ou concessionário de outro imóvel urbano ou rural.
§1º. A lei deverá prever os requisitos para a concessão de uso especial para fins de
moradia, facultado ao Poder Público assegurar o exercício do direito de concessão
de uso especial para fins de moradia, individual ou coletivamente, em local
diferente daquele que gerou esse direito, na hipótese de ocupação do imóvel:
I. localizado em área de risco, cuja condição não possa ser equacionada
e resolvida por obras e outras intervenções;
II. bem de uso comum do povo;
III. localizado em área destinada a projeto de urbanização;
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IV. de comprovado interesse da defesa nacional, da preservação ambiental
e da proteção dos ecossistemas naturais; e
V. reservado à construção de represas e obras congêneres.
§2º. Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, o Poder Público
recuperará o domínio pleno do imóvel.
SEÇÃO IV
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 92 Lei específica poderá autorizar a outorga onerosa do direito de construir,
também denominada solo criado, a ser emitida pelo Município, a fim de
possibilitar a edificação acima dos índices urbanísticos básicos
estabelecidos de coeficiente de aproveitamento, número de pavimentos
ou alteração de uso, e porte, mediante contrapartida financeira do setor
privado, em áreas dotadas de infraestrutura.
Art. 93 A outorga onerosa do direito de construir será regulamentada em lei, que
determinará as zonas onde poderá ser exercida, as fórmulas de cálculo,
a contrapartida, as condições relativas à sua aplicação, os limites
máximos de coeficiente de aproveitamento, número de pavimentos,
alteração de uso e porte, de acordo com a compartimentação das
macrozonas, e a infraestrutura implantada, sendo que os seus recursos
serão aplicados para as seguintes finalidades:
I. execução de programas e projetos habitacionais de interesse social e
regularização fundiária;
II. promoção, proteção e preservaçãodo patrimônio histórico, cultural,
natural e ambiental;
III. ordenamento e direcionamento da ocupação urbana;
IV. criação de espaços de uso público de lazer e áreas verdes; e
V. implantação de equipamentos urbanos e comunitários.
SEÇÃO V
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 94 Lei específica poderá autorizar a transferência do direito de construir,
também denominada transferência de potencial construtivo, a ser
expedida pelo Município ao proprietário do imóvel urbano, ou alienar
mediante escritura pública, o potencial construtivo de determinado lote,
para as seguintes finalidades:
I. promoção, proteção e preservação do patrimônio histórico cultural,
natural e ambiental;
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II. programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas
por população de baixa renda e habitação de interesse social;
III. implantação de equipamentos urbanos e comunitários, e espaços de uso
público;
IV. melhoramentos do sistema viário básico; e
V. proteção e preservação de mananciais.
§1º. A transferência do direito de construir também poderá ser dada ao proprietário
de um imóvel impedido de utilizar plenamente o potencial construtivo definido na
Lei de Zoneamento Uso e Ocupação do Solo, por limitações relativas à preservação
do patrimônio ambiental ou cultural.
§2º. O mesmo benefício poderá ser concedido ao proprietário que doar ao
Município o seu imóvel, ou parte dele, para os para os fins previstos nos incisos I a V
do "caput" deste artigo.
Art. 95 A transferência do direito de construir será regulamentada em lei
específica, que determinará, dentre outras, as condições de aplicação
do instrumento, os casos passíveis de renovação de potencial e as
condições de averbação em registro de imóveis.
SEÇÃO VI
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
Art. 96 O Município, por meio do direito de preempção, terá a preferência para
aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre
particulares e o Poder Público dele necessite para:
I. regularização fundiária;
II. execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III. constituição de reserva fundiária;
IV. ordenamento e direcionamento da ocupação urbana;
V. implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI. criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII. criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de
interesse ambiental; e
VIII. proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.
Art. 97 As áreas em que incidirão o direito de preempção serão delimitadas em
legislação específica, que, dentre outros, também fixará seus prazos de
vigências e as finalidades para as quais os imóveis se destinarão.
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SEÇÃO VII
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 98 Lei específica poderá autorizar o Município a receber ou conceder
diretamente ou por meio de suas empresas ou autarquias, o direito de
superfície de terreno, por tempo determinado ou indeterminado,
mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.
§1º. O direito de superfície poderá abranger o direito de utilizar o solo, o subsolo ou
o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo,
atendida a legislação urbanística.
§2º. A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa.
SEÇÃO VIII
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 99 O Município poderá constituir operações urbanas consorciadas,
compostas de conjuntos de intervenções e medidas coordenadas, com
a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e
investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área
transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização
ambiental, notadamente ampliando os espaços públicos, organizando o
sistema de transporte coletivo, implantando programas de melhorias de
infraestrutura, sistema viário e de habitações de interesse social.
Parágrafo Único. Cada operação urbana consorciada será criada por lei
específica, que poderá prever a emissão pelo Município de quantidade
determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão
alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras e serviços
necessários à própria operação, se o caso, e deverá prever medidas a serem
adotadas, além de, no mínimo:
I. definição da área de abrangência e do perímetro da área da
intervenção;
II. finalidade da operação proposta;
III. programas básicos de ocupação da área e de intervenções previstas;
IV. estudo prévio de impacto de vizinhança;
V. programa de atendimento econômico e social para a população
diretamente afetada pela operação;
VI. contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e
investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos; e
VII. forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com
representação da sociedade civil.
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Art. 100 A operação urbana consorciada pode ser proposta pelo Poder Público,
ou por qualquer cidadão ou entidade que nela tenha interesse.
§1º. No caso de operação urbana consorciada de iniciativa da municipalidade, o
Poder Público, poderá, mediante chamamento em edital, definir a proposta que
melhor atenda ao interesse público.
§2º. No caso de operação urbana consorciada proposta pela comunidade, o
interesse público da operação será avaliado a atestado pelo Poder Público, ouvido
o órgão colegiado municipal de política urbana.
Art. 101 Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal como contrapartida em
operações urbanas consorciadas, serão aplicados exclusivamente em
programa de intervenções, a ser definido na lei de criação da respectiva
operação.
SEÇÃO IX
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS
Art. 102 Nos termos fixados em lei específica, o Município poderá exigir do
proprietário o adequado aproveitamento, por meio de parcelamento,
edificação ou utilização, de imóvel que não estiver cumprindo com sua
função social, assim considerado aquele que:
I. estiver integralmente vazio ou estiver ocupado com coeficiente de
aproveitamento inferior a 10% do coeficiente básico definido para a
respectiva zona;
II. estiver, mesmo edificado, abandonado há mais dois anos, sem que
tenha havido nesse período tentativa de venda, locação, cessão ou
outra forma de dar uso social à propriedade.
Parágrafo Único. Excetuam-se da compulsoriedade de aproveitamento:
I imóveis integrantes das Áreas de Proteção Ambiental;
II áreas de Parques de Conservação, de Lazer e Lineares, de Bosques de
Lazer e de Conservação, de Reservas Biológicas e as Unidades de
Conservação Específicas;
III imóveis com Bosques Nativos Relevantes, onde o índice de cobertura
florestal seja igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) da área do
imóvel; e
IV imóveis com Áreas de Preservação Permanente, conforme o
estabelecido no Código Florestal Brasileiro, onde o índice de
comprometimento dessas áreas seja igual ou superior a 50% (cinquenta
por cento) da área do imóvel.
Art. 103 O Município, nos termos definidos em lei, promoverá a notificação dos
proprietários, intimando-os a dar o aproveitamento adequado para os
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respectivos imóveis, determinando as condições e prazos para
implementação da referida obrigação.
Art. 104 Em caso de descumprimento das condições e prazos delimitados na
notificação, o Município procederá à aplicação do IPTU Progressivo no
Tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos
consecutivos, conforme estipulação em lei própria.
SEÇÃO X
DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA
PÚBLICA
Art. 105 O município poderá, nos termos de lei específica, proceder à
desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública,
se, decorridos cinco anos de cobrança do Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) progressivo no tempo, o proprietário não tenha cumprido a
obrigação de parcelamento, edificação ou utilização.
SEÇÃO XI
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Art. 106 Lei específica poderá instituir o consórcio imobiliário, como forma de
viabilização de planos de urbanização ou edificação, por meio do qual o
proprietário transfere ao Município seu imóvel e, após a realização das
obras, recebe como pagamento, unidades imobiliárias devidamente
urbanizadas ou edificadas.
Art. 107 O proprietário de imóvel sujeito à compulsoriedade poderá, nos termos
da lei, propor ao Poder Público a instituição de consórcio imobiliário.
Art. 108 O consórcio imobiliário poderá, obedecidos aos requisitos e formas da lei,
ser instituído em áreas dentro do perímetro urbano destinadas a:
I. proporcionar lotes para realocação de população residente em áreas
de risco;
II. proporcionar lotes para habitação social;
III. proporcionar área para implantação de equipamentos comunitários ou
área de lazer; e
IV. assegurar a preservação de áreas verdes significativas.
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SEÇÃO XII
DO TOMBAMENTO
Art. 109 Lei específica disporá sobre o tombamento de bens públicos ou privados
de caráter histórico, artístico, paisagístico, arqueológico, turístico, cultural
ou científico, de reconhecido valor para a preservação da identidade e
da paisagem local.
SEÇÃO XIII
INSTITUIÇÃO DE ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)
Art. 110 Lei específica disporá sobre a instituição de Zonas Especiais de Interesse
Social (ZEIS) ou Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) no município.
Parágrafo Único. ZEIS ou AEIS são instrumentos urbanísticos que definem regras para
o uso e a ocupação do solo no município com as seguintes características básicas:
I. estabelecem áreas destinadas para construção de moradia popular e
Habitações de Interesse Social (HIS);
II. constitui uma categoria de zoneamento;
III. permite o estabelecimento de um padrão urbanístico próprio e
diferenciado para determinadas áreas da cidade.
SEÇÃO XIV
LEGITIMAÇÃO DE POSSE
Art. 111 Legitimação de posse consiste em instrumento da Regularização
Fundiária, prevista na Lei Federal 11.977/2009, com o objetivo de dar a
proteção às posses de pessoas de baixa renda que moram em
ocupações urbanas informais.
Art. 112 Requer as seguintes exigências:
I. Ocupação deve atender às exigências de usucapião especial urbano ou
concessão de uso especial para fins de moradia; ou
II. A área deve ser uma ZEIS, AEIS ou área pública declarada de interesse
para regularização fundiária;
III. Finalidade da ocupação deve ser a moradia da própria pessoa ou de
sua família;
IV. O morador não pode ser possuidor , proprietário ou foreiro de outro
imóvel urbano ou rural;
V. O possuidor não pode ter sido beneficiado anteriormente por outra
legitimação de posse.
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SEÇÃO XV
DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA
Art. 113 Demarcação Urbanística consiste em instrumento da Regularização
Fundiária, prevista na Lei Federal 11.977/2009 com o objetivo de
identificar a área objeto de intervenção (a poligonal do assentamento),
dando suporte ao processo da Legitimação de Posse.
CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS AMBIENTAIS
SEÇÃO I
DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)
Art. 114 O Estudo Prévio de Impacto Ambiental será exigido no contexto do
licenciamento ambiental, à construção, instalação, reforma,
recuperação, ampliação e operação de empreendimentos, atividades
ou obras potencialmente causadoras de significativa degradação do
meio ambiente, de acordo com os termos da legislação federal,
estadual e municipal.
SEÇÃO II
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)
Art. 115 Fica instituído o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e seu respectivo
Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), como instrumentos de análise
para subsidiar o licenciamento de empreendimentos ou atividades,
públicas ou privadas, que na sua instalação ou operação possam causar
impactos ao meio ambiente, sistema viário, entorno ou à comunidade de
forma geral, no âmbito do Município.
Parágrafo Único. Nos casos de propostas de alterações da lei do Plano Diretor e
demais legislações relacionadas ao planejamento urbano e territorial, o Conselho
de Desenvolvimento Municipal (CDM) poderá exigir o Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), bem como demais
estudos pertinentes para fins de fundamentação da respectiva alteração.
Art. 116 Os empreendimentos e atividades, privados ou públicos, que
dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou
funcionamento a cargo do Poder Público Municipal, serão definidos em
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legislação específica, que também estabelecerá os critérios para sua
exigência.
Art. 117 O EIV será elaborado de forma a contemplar os efeitos positivos e
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida
da população residente na área e suas proximidades, incluindo para
análise, no mínimo, os seguintes itens:
I. descrição detalhada do empreendimento;
II. delimitação das áreas de influência direta e indireta do empreendimento
ou atividade, considerando entre outros aspectos:
a) o adensamento populacional;
b) equipamentos urbanos e comunitários;
c) uso e ocupação do solo;
d) valorização imobiliária;
e) geração de tráfego e demanda por transporte público;
f) ventilação e iluminação;
g) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural; e
h) descrição detalhada das condições ambientais.
III. identificação dos impactos a serem causados pelo empreendimento ou
atividade, nas fases de planejamento, implantação, operação e
desativação, se for o caso; e
IV. medidas de controle ambiental, mitigadoras ou compensatórias
adotadas nas diversas fases, para os impactos citados no inciso anterior,
indicando as responsabilidades pela implantação das mesmas.
Parágrafo Único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do Estudo de
Impacto de Vizinhança (EIV) e do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), que
ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público
Municipal, por qualquer interessado.
Art. 118 A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de
Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
SEÇÃO III
DA INSTITUIÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Art. 119 As Unidades deConservação (UCs) serão instituídas e terão suas
características, objetivos e peculiaridades definidas através de lei.
Parágrafo Único. Entende-se por Unidades de Conservação as áreas no Município
de propriedade pública ou privada, com características naturais de relevante valor
ambiental ou destinadas ao uso público, legalmente instituídas, com objetivos e
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limites definidos, sob condições especiais de administração e uso, às quais se
aplicam garantias de conservação, proteção ou utilização pública.
Art. 120 Lei criará o Sistema de Unidades de Conservação, assim compreendido
como o conjunto de Unidades de Conservação instituídas pelo Poder
Público e classificadas de acordo com a lei.
TÍTULO V
DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO
Art. 121 O Sistema Municipal de Gestão do Planejamento é o conjunto de órgãos
e entidades públicas e representantes da sociedade civil voltados para
propiciar o desenvolvimento de um processo contínuo, dinâmico e
flexível de planejamento e gestão da política urbana.
CAPÍTULO I
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO
Art. 122 O Sistema Municipal de Gestão do Planejamento é composto pela
seguinte estrutura:
I. Estrutura administrativa da Prefeitura;
II. Poder legislativo e executivo;
III. Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM);e
IV. Demais conselhos existentes.
Art. 123 São objetivos do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento:
I. instituir canais de participação da sociedade na gestão municipal das
políticas urbanas;
II. integrar os órgãos e entidades municipais afins ao desenvolvimento
territorial;
III. buscar a transparência e democratização dos processos de tomadas de
decisão sobre assuntos de interesse público;
IV. instituir mecanismos permanentes e sistemáticos de discussões públicas
para o detalhamento, implementação, revisão e atualização dos rumos
da política urbana municipal e do Plano Diretor Municipal (PDM);
V. instituir processos de formulação, implementação e acompanhamento
dos planos, programas e projetos urbanos;
VI. viabilizar a articulação, otimização e estruturação administrativa; e
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VII. buscar reestruturação tributária, financeira e legal.
Art. 124 São diretrizes do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento:
I. ampliação da rede institucional envolvida com o planejamento e a
gestão da política urbana para promover maior articulação e integração
entre as áreas;
II. clareza na definição das competências de cada órgão envolvido com a
política urbana, bem como as regras de integração da rede institucional,
de modo a agilizar o processo decisório;
III. fortalecimento dos canais de comunicação Inter setorial,
intergovernamental e com os municípios vizinhos;
IV. parcerias com entidades e associações, públicas e privadas, em
programas e projetos de interesse da política urbana;
V. interação com lideranças comunitárias;
VI. otimização dos recursos técnicos, humanos e materiais disponíveis;
VII. ampliação do quadro de servidores municipais voltados para atuação
no planejamento e gestão do desenvolvimento territorial mediante
concurso público para o preenchimento de cargos de natureza técnica
ou administrativa;
VIII. aprimoramento constante dos servidores responsáveis pelo planejamento
e gestão do desenvolvimento territorial, com ênfase na atualização do
conhecimento dos conteúdos relativos à gestão urbana e à perspectiva
de abordagem integrada do ambiente urbano; e
IX. sistematização da informação de modo a favorecer o planejamento e a
gestão do desenvolvimento urbano e ambiental.
CAPÍTULO II
DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES
Art. 125 Para garantir a gestão democrática, o Poder Executivo manterá
atualizado, permanentemente, o Sistema Municipal de Informações
socioeconômicas, financeiras, patrimoniais, administrativas, ambientais e
físico-territoriais, inclusive cartográficas, e outras de relevante interesse
para o município, de acordo com as seguintes diretrizes:
I. assegurar sucinta e periódica divulgação dos dados do Sistema
Municipal de Informações, em especial aos Conselhos, às entidades
representativas de participação popular e às instâncias de participação
e representação regional, por meio de publicação em jornais locais, na
página eletrônica da Prefeitura Municipal e outros;
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II. atender aos princípios da simplificação, economicidade, eficácia,
clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação de meios e
instrumentos para fins idênticos do Sistema Municipal de Informações;
III. estruturar e apresentar o Sistema Municipal de Informações publicamente
no prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a partir da aprovação
deste Plano Diretor Municipal;
IV. os agentes públicos e privados, em especial os concessionários de
serviços públicos que desenvolvem atividades no Município, deverão
fornecer ao Executivo Municipal, no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias a partir da estruturação do sistema, todos os dados e
informações que forem considerados necessários ao Sistema Municipal
de Informações; e
V. é assegurado, a qualquer interessado, o direito à ampla informação
sobre os conteúdos de documentos, informações, estudos, planos,
programas, projetos, processos e atos administrativos e contratos,
ressalvadas as situações em que o sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado.
Art. 126 O Sistema de Informações será organizado em quatro subsistemas:
I. subsistema de banco de dados;
II. subsistema de indicadores;
III. subsistema documental; e
IV. subsistema de expectativas da sociedade.
Art. 127 O Subsistema de banco de dados deverá seguir, no mínimo, as seguintes
ações:
I. levantamento, classificação e reagrupamento de bases de dados,
existentes e demais classes de informações para migração e
armazenamento em banco de dados;
II. elaboração de base cartográfica digital, em escala 1:5.000; e
III. integração com o Cadastro Imobiliário, Planta Genérica de Valores
(PGV) e Setores Censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE);
IV. utilização de um gerenciador de banco de dados;
V. priorização da aquisição de uma coleção de imagens orbitais com
resolução mínima de 70,00 cm (setenta centímetros). ou escala 1:20.000;
VI. objetivar o cadastro único, multiutilitário, que reunirá informações de
natureza imobiliária, tributária, judicial, patrimonial, ambiental e outras de
interesse para a gestão municipal.
Art. 128 O Subsistema de indicadores deverá prever uma sistematização e
acompanhamento frequente da evolução dos resultados.
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§1º. Deverão ser utilizados inicialmente os indicadores previstos no Plano Diretor
Municipal, bem como os valores de base e meta, os quais foram definidos de forma
participativa.
§2º. Cada departamento deverá repassar ao mínimo bimestralmente as
informações afins a respeito dos indicadores, alimentando o subsistema com
informações atualizadas.
§3º. O subsistema de indicadoresdeverá possuir ferramentas que possibilitem gerar
alternativas estatísticas e visuais que servirão de apoio ao planejamento municipal e
possibilitar melhor conhecimento da realidade municipal.
Art. 129 O Subsistema documental deverá registrar todos os documentos legais e
outros produtos elaborados em um sistema único, incluindo leis, decretos,
portarias, planos, programas, projetos e outros.
Art. 130 O Subsistema de expectativas da sociedade deverá configurar um canal
direto de comunicação com toda a população municipal e proceder a
um adequado compilamento do processo de gestão democrática, em
que:
I. sugestões, críticas e observações sejam processadas e encaminhadas
para a estrutura municipal correspondente;
II. os procedimentos e materiais relativos à gestão democrática municipal,
seja em material de divulgação, relatórios e atas de audiências públicas,
audiovisual e demais materiais correlatos, sejam armazenados,
compilados e atualizados.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 131 O processo de planejamento municipal dar-se-á de forma integrada,
contínua e permanente, em conformidade com as diretrizes
estabelecidas nesta lei.
§1º. O processo municipal de planejamento deve promover:
I. Revisão e adequação do Plano Diretor Municipal e da legislação
urbanística, sempre que necessário;
II. Atualização e disseminação das informações de interesse do Município;
III. Coordenação das Leis do Plano Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias e
do Orçamento Anual;
IV. Ordenamento do pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade
e da propriedade e promoção do bem estar dos habitantes do
Município; e
V. participação democrática popular.
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§2º. Propostas de alteração deste Plano Diretor deverão ser apreciadas em
Conferência Pública e pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal.
CAPÍTULO IV
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR NA GESTÃO DA POLÍTICA URBANA
Art. 132 É assegurada a participação direta da população em todas as fases do
processo de gestão democrática da Política Urbana, dentre outras,
mediante as seguintes instâncias de participação:
I. Conferências públicas;
II. Conselho de Desenvolvimento Municipal;
III. Fundo de Desenvolvimento Municipal;
IV. Audiências e consultas públicas;
V. Assembléias Regionais de Política Municipal;
VI. Iniciativa popular de projetos de lei, de planos, programas e projetos de
desenvolvimento municipal;
VII. Conselhos correlatos reconhecidos pelo Poder Executivo Municipal;
VIII. Assembléias e reuniões de elaboração do Orçamento Municipal;
IX. Programas e projetos com gestão popular;
X. Sistema Municipal de Informações; e
XI. Conselhos municipais.
CAPÍTULO V
DAS CONFERÊNCIAS PÚBLICAS
Art. 133 As Conferências Públicas, abertas à participação de qualquer cidadão,
ocorrerão ordinariamente a cada dois anos, e extraordinariamente
quando convocadas pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal ou
pelo chefe do Poder Executivo ou quando ocorrer a Conferência
Regional, Estadual e Nacional nos casos de necessidade de alteração da
Lei do Plano Diretor.
Art. 134 São objetivos das Conferências Públicas:
I. promover debates sobre matérias da política de desenvolvimento urbano
e ambiental;
II. sugerir ao Poder Executivo Municipal adequações em objetivos, diretrizes,
planos, programas e projetos urbanos;
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III. sugerir propostas de alterações do Plano Diretor e da legislação
urbanística, a serem consideradas quando de sua revisão; e
IV. avaliar a política urbana, apresentando criticas e sugestões.
SEÇÃO I
DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 135 Fica instituído o Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna
(CDM), órgão colegiado, de natureza permanente, deliberativa,
consultiva e propositiva, que deverá ser regulamentado em um prazo
Máximo de 60 (sessenta) dias e seu Regimento Interno aprovado em 90
(noventa) dias, contados a partir da aprovação do Plano Diretor
Municipal.
Parágrafo Único. O regimento interno deverá regulamentar o processo de criação,
funcionamento e extinção das câmaras técnicas e grupos de trabalho.
Art. 136 Os conselhos municipais existentes dos setores da habitação, comércio e
indústria; meio ambiente; e transporte urbano e trânsito serão absorvidos
pelo CDM, passando a integrar câmaras técnicas específicas do CDM,
com as seguintes denominações:
I. Câmara Técnica da Habitação de Laguna;
II. Câmara Técnica do Comércio e Indústria de Laguna;
III. Câmara Técnica de Transporte Urbano e Trânsito;
IV. Câmara Técnica do Meio Ambiente; e
V. Câmara Técnica de Turismo e Cultura.
Parágrafo Único. Outras Câmaras Técnicas poderão ser criadas a qualquer
momento tendo em vista o desenvolvimento urbano e municipal.
Art. 137 O Poder Executivo Municipal em conjunto com a Comissão de
Acompanhamento e Núcleo Gestor do Plano Diretor, convocará e
coordenará uma Conferência da Cidade de caráter extraordinário com
a finalidade de eleger os (as) Conselheiros (as) para a instituição da
primeira gestão do Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna
que deverá acompanhar a implementação do Plano Diretor.
§1º. No processo de convocação da Conferência da Cidade serão realizadas
reuniões preparatórias, conforme orientações do Conselho Nacional das Cidades.
§2º. O Conselho de Desenvolvimento Municipal de caráter provisório terminará o
mandato quando da realização da próxima Conferência da Cidade, em
consonância com o Calendário Nacional de Conferências estipulado pelo
Conselho Nacional das Cidades.
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Art. 138 O Conselho de Desenvolvimento Municipal deverá ser considerado de
instância máxima deliberativa do processo de planejamento e gestão
municipal e do Plano Diretor Municipal, tendo como diretrizes:
I. Constituir um espaço público para estabelecer parcerias, dirimir conflitos
coletivos e legitimar as ações e medidas referentes à política de
desenvolvimento municipal;
II. Mobilizar o governo municipal e a sociedade civil para a discussão,
avaliação e formulação das diretrizes e instrumentos de gestão das
políticas públicas no município;
III. Acompanhar e avaliar a implementação da legislação orçamentária
municipal de acordo com as diretrizes, planos, estratégias, programas e
projetos expressos no plano diretor municipal;
IV. Discutir e buscar articulação com outros conselhos setoriais;
V. Acompanhar, avaliar e garantir a continuidade das políticas, programas
e projetos de desenvolvimento municipal;
VI. Acompanhar, avaliar e garantir a regularização fundiária e inclusão
social no município; e
VII. Definir uma agenda para o município, contendo um plano de ação com
as metas e prioridades do governo e da sociedade para com a gestão
urbana.
Art. 139 Compete ao Conselho de Desenvolvimento Municipal:
I. Acompanhar, monitorar e incentivar a implementação do Plano Diretor
Municipal, analisando e deliberando sobre questões relativas à sua
aplicação;
II. Coordenar as políticas setoriais de desenvolvimento socioeconômico
implementadas no Município;
III. Deliberar sobre projetos de Lei de interesse da política urbana, antes de
seu encaminhamento à Câmara Municipal;
IV. Emitir parecer sobre as propostas de alteração da Lei do Plano DiretorMunicipal, oriundas da Câmara de Vereadores antes da sanção ou veto
por parte do Poder Executivo, de modo a subsidiar a decisão do Prefeito
Municipal, desde que respeitadas as condições determinadas no Art.142
e §§1º e 2º desta Lei;
V. Gerir os recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Municipal;
VI. Aprovar as minutas de Projetos de Leis vinculadas ao Plano Diretor
Municipal do Poder Executivo a ser enviada para o Legislativo;
VII. Acompanhar a implementação dos demais instrumentos para o
desenvolvimento territorial previstos nesta Lei;
VIII. Deliberar nos limites de sua competência alteração nos parâmetros e
procedimentos nos termos da Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo
Urbano e Municipal;
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IX. Zelar pela integração das políticas setoriais elaboradas pelas Secretarias
Municipais e Conselhos Setoriais de participação popular;
X. Deliberar sobre as omissões e casos não perfeitamente definidos pela
legislação urbanística municipal;
XI. Convocar, organizar e coordenar as conferências e reuniões
preparatórias;
XII. Convocar audiências públicas;
XIII. Elaborar e aprovar o regimento interno.
§1º. Para a deliberação sobre projetos de lei determinada no inciso III, o Executivo
Municipal deverá encaminhá-lo com justificativa da necessidade de sua
aprovação ao Conselho de Desenvolvimento Municipal que, em no máximo 3 (três)
sessões deverá deliberar sobre sua viabilidade, podendo sugerir alteração de seu
conteúdo.
§2º. Os projetos de lei de interesse da política urbana deverão seguir os princípios
instituídos por esta Lei, pela Lei Federal 10.257/2001 e pela Constituição Federal da
República, assim como suas demais alterações.
§3º. Durante a discussão de projetos de lei, poderão ser convocadas Audiências
Públicas, seguindo os requisitos dos Arts. 151 e 152 desta Lei.
Art. 140 O Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna (CDM) será
composto de forma paritária, contando com 36 (trinta e seis) membros
com direito a voto e pelo mesmo número de suplentes, respeitando a
seguinte representação:
I. 08 (oito) representantes indicados pelo Poder Executivo sendo destes um
representante do órgão responsável pelo setor de planejamento urbano,
pelo órgão responsável pelo setor de obras e outro pelo órgão
responsável pelo setor de meio ambiente do município;
II. 02 (dois) representantes do Poder Legislativo;
III. 12 (doze) representantes das regiões comunitárias no desenvolvimento
do Plano Diretor Municipal, sendo que o CDM pode incluir novas
comunidades e bairros nas regiões já pré-estabelecidas;
IV. 5 (cinco) representantes do setor do Comércio e Serviço e Indústria,
sendo 2 (dois) representantes de entidades classe;
V. 2 (dois) representantes de associações de moradores de Laguna;
VI. 2 (dois) representantes de Sindicatos;
VII. 2 (dois) representantes de Entidade Não Governamental;
VIII. 2 (dois) representantes de órgãos responsáveis pela proteção histórica e
cultural do município; e
IX. 1 (um) representante indicado por entidade vinculada à educação,
pesquisa e cultura.
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§1º. O mandato dos (as) Conselheiros (as) será de no máximo 2 (dois) anos, sendo
possível a reeleição, não coincidindo com o início ou término e gestões municipais.
§2º. Os representantes da sociedade civil, referidos no Caput deste artigo serão
indicados previamente em reuniões preparatórias e eleitos e empossados na
Conferência da Cidade, que será realizada a cada 2 (dois) anos, sendo que estes
representantes devem residir no município e já exerça a atividade naquela
respectiva categoria.
§3º. Os representantes do Poder Público serão indicados pelo respectivo órgão e
poderão ser reconduzidos por, no máximo, 1 (um) mandato, havendo,
necessariamente, renovação de pelo menos 1/3 (um terço) dos(as) conselheiros(as)
indicados(as) a cada mandato.
§4º. Os representantes dos Órgãos Colegiados Municipais serão indicados entre
os(as) conselheiros(as) da sociedade civil dos respectivos Conselhos ou Órgãos, e
poderão ser reconduzidos por, no máximo, 1 (um) mandato.
§5º. O Presidente do Conselho de Desenvolvimento Municipal será eleito entre os
(as) conselheiros(as) na primeira reunião de cada mandato;
§6º. Os (as) conselheiros(as) não serão remunerados no exercício de suas funções;
§7º. O voto dos conselheiros deverá se dar de forma aberta e pública.
Art. 141 Serão convocados a participar do Conselho de Desenvolvimento
Municipal, na qualidade de observadores e/ou convidados, sem direito a
voto:
I. Demais representantes dos órgãos colegiados do Município;
II. Representantes de órgãos estaduais e/ou federais relacionados ao
planejamento territorial e ambiental;
III. Representantes de municípios limítrofes; e
IV. Representantes das demais organizações da sociedade civil.
Art. 142 O quórum mínimo de instalação das reuniões do Conselho Municipal de
Desenvolvimento é de cinquenta por cento mais um dos(as)
conselheiros(as) com direito a voto.
§1º. Não havendo quórum mínimo para instalação da reunião do Conselho de
Desenvolvimento Municipal (CDM), o regimento interno regulamentará os casos,
prazos e condições para segunda chamada.
§2º. As deliberações do Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) serão
válidas quando aprovadas por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros com
direito a voto presentes na reunião.
Art. 143 O Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) poderá instituir
Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho específicos a critério de suas
deliberações internas.
Parágrafo Único. O regimento interno deverá regulamentar o processo de criação,
funcionamento e extinção das câmaras técnicas e grupos de trabalho.
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Art. 144 O Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) deve integrar a
estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal, conservando sua
autonomia não se subordinando às determinações e definições no
exercício de suas funções.
Art. 145 O Poder Executivo Municipal garantirá o suporte técnico, operacional e
financeiro necessário ao pleno funcionamento do Conselho de
Desenvolvimento Municipal e Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho.
§1º. A integração do Conselho à Estrutura Administrativa Municipal visa à
disponibilização do suporte administrativo, operacional e financeiro necessário para
sua implementação e pleno funcionamento.
§2º. O suporte técnico, operacional e financeiro deverá ser garantido a fim de
permitir que os conselhos cumpram seus objetivos, tendo infraestrutura, pessoal e
espaço físico adequados.
SEÇÃO II
DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 146 Fica instituído o Fundo de Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM),
com a finalidade de apoiar ou realizar investimentos destinados a
concretizar os princípios, políticas, objetivos gerais, programas, ações e
projetos urbanísticos e ambientais integrantes ou decorrentes desta Lei,
na Lei Federal 10.257/2001 e no que couber à Lei Federal nº 11.124/2005,
em obediência às prioridades nelas estabelecidas.
Art. 147 O Fundo de Desenvolvimento Municipal será formado pelos seguintes
recursos:
I. Recursos próprios do Município, sendo destinado no mínimo 5% (cinco por
cento) dos recursos da capacidade de investimento do Orçamento
Municipal;
II.Contribuições, doações e transferências de pessoas jurídicas de direito
público, privado ou de pessoas físicas;
III. Produtos de operações de crédito celebradas com organizações
nacionais e internacionais;
IV. Rendas provenientes da aplicação financeira dos seus recursos próprios;
V. Receitas decorrentes da cobrança de multas por infração às legislações
urbanísticas e ambiental;
VI. Receita proveniente da outorga onerosa de potencial construtivo e dos
demais instrumentos de planejamento previstos no Plano Diretor;
VII. Recursos auferidos para a realização de Medidas Compensatórias nas
áreas ambiental e urbanística; e
VIII. Outras receitas que lhe sejam destinadas por lei.
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L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
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66
§1º. Os recursos financeiros previstos neste artigo serão depositados em instituição
financeira oficial, em conta específica – Fundo de Desenvolvimento Municipal de
Laguna (FDM).
§2º. Os recursos financeiros previstos neste artigo poderão ser aplicados diretamente
pelo FDM ou através de formalização de parcerias ou contratos administrativos do
Município com entidades públicas ou privadas.
Art. 148 O Fundo de Desenvolvimento Municipal será administrado pelo Conselho
de Desenvolvimento Municipal de Laguna, cujos recursos serão
destinados à aplicação prioritariamente em:
I. Planejamento e execução de programas e projetos habitacionais de
interesse social localizados no perímetro do município;
II. Regularização fundiária;
III. Implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
IV. Preservação, proteção e recuperação de área de interesse histórico,
ambiental, urbanístico, paisagístico e paleontológico;
V. Planejamento e execução de sistema de drenagem urbana;
VI. Planejamento e execução de obras viárias e de transporte;
VII. Desenvolvimento tecnológico, institucional e de políticas públicas na
área urbanística e ambiental;
VIII. Conservação da biodiversidade e da qualidade ambiental.
Art. 149 O Conselho de Desenvolvimento Municipal de Laguna fará prestação de
contas das aplicações do fundo através de:
I. Elaboração e apresentação do Plano de Aplicação Anual dos recursos
do Fundo de Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM);
II. Elaboração e apresentação de relatórios e respectivos balanços anuais
dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM);
III. Acompanhamento da execução física dos planos, programas e projetos
para a aplicação de recursos do Fundo de Desenvolvimento Municipal
de Laguna (FDM);
IV. Viabilização de celebração de parcerias e contratos administrativos que
objetivem a atender às finalidades do Fundo de Desenvolvimento
Municipal de Laguna (FDM); e
V. Manutenção dos controles orçamentários e financeiros relativos à
execução das receitas e despesas do Fundo de Desenvolvimento
Municipal de Laguna (FDM).
Art. 150 O Poder Executivo aprovará por Decreto o Regulamento do Fundo de
Desenvolvimento Municipal de Laguna (FDM) no prazo de 90 (noventa)
dias, a contar da data da publicação desta lei.
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67
SEÇÃO III
DAS AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS
Art. 151 A Audiência Pública é a instância de discussão onde a Administração
Pública informa e esclarece dúvidas sobre planos e projetos de interesse
dos cidadãos direta e indiretamente atingidos pelos mesmos e estes são
convidados a exercer o seu direito de manifestação acerca do tema ou
ação correspondente.
§1º. Todos os documentos relativos ao tema da Audiência Pública serão colocados
à disposição de qualquer interessado para exame e extração de cópias, inclusive
por meio eletrônico, com antecedência mínima de quinze dias da data de
realização da respectiva Audiência.
§2º. Este instrumento será utilizado necessariamente para definir alterações na
legislação urbanística.
§3º. As audiências públicas serão promovidas pelo Poder Público Executivo ou
Legislativo, conforme o caso, para garantir a gestão democrática da cidade, nos
termos do Art. 43 da Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.
Art. 152 A consulta pública é a instância consultiva que ocorrerá na forma de
Assembléias, nas quais a Administração Pública tomará decisões
baseadas no conjunto de opiniões expressas pela população
interessada.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 153 O Presente Plano Diretor Municipal deverá ser revisto, pelo menos, a
cada 10 (dez) anos ou sempre que fatos significativos o requeiram.
Art. 154 Fica assegurada a validade das licenças, aprovações de projetos e dos
demais atos praticados antes da vigência desta lei, de acordo com a
legislação aplicável a época, devendo, para tanto, suas execuções
serem iniciadas em até 90 (noventa) dias. Parágrafo Único. Extinguindo-se
os efeitos do ato, por qualquer motivo, o respectivo processo
administrativo passará a ser apreciado à luz desta lei.
Art. 155 O Poder Executivo divulgará, de forma ampla e didática, o conteúdo
desta Lei visando o acesso da população aos instrumentos de política
urbana que orientam a produção e organização do espaço habitado.
Art. 156 Enquanto não forem aprovadas as legislações complementares,
compatíveis com as políticas e diretrizes deste Plano Diretor, continuará
em vigência toda a legislação que trata de desenvolvimento urbano.
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68
Art. 157 A lei poderá autorizar o Município a atuar no Licenciamento Ambiental,
dentro dos padrões e conforme estabelecido na legislação e
regulamentação pertinente, devendo estipular, inclusive, sobre a
utilização de Termo de Ajustamento de Conduta.
Art. 158 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
LAGUNA, ............ de ..................... 20....
PREFEITO MUNICIPAL
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69
ANEXO 1
TABELAS DE DIRETRIZES DE GESTÕES
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71
Quadro 1: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES REGIONAIS NO MUNICÍPIO DE
LAGUNA
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
A
SP
EC
TO
S
FÍ
SI
C
O
-E
SP
A
C
IA
IS
DESENVOLVIMENTO
ESTRATÉGICO
REGIONAL
ARTICULAÇÃO
AMBIENTAL E
TERRITORIAL
REGIONAL
CONSCIENTIZAÇÃO
E FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
REGIONAL
promover a conscientização
e fiscalização regional do Uso
e Ocupação sustentável da
bacia do complexo lagunar e
do rio Tubarão
15.000 (ano)
Governos
Federal e
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão;
FATMA; Polícia
AmbientalEstadual;
Prefeituras
Municipais;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores e
Produtores
Rurais;
promover a conscientização
e fiscalização regional do Uso
e Ocupação sustentável da
orla e balneários litorâneo
segundo atividades
condizentes
25.000 (ano)
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
IBAMA; SDR
Laguna;
FATMA; FLAMA;
Prefeituras
Municipais;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores e
Produtores
Rurais;
intensificar a conscientização
e fiscalização regional e local
quanto ao Uso e Ocupação
sustentável dos morros e
promontórios existentes
10.000 (ano)
desenvolver, fiscalizar e
implantar projetos e obras de
infraestrutura que promovam
a mobilidade e acessibilidade
segura da população de
Laguna e região
Valores deverão
ser estimados
segundo os
aspectos técnicos
de cada projeto
e obra específico
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
Marinha;
Capitania dos
Portos; IBAMA;
SDR Laguna;
FATMA; Polícia
Ambiental
Estadual;
FLAMA;
Prefeituras
Municipais;
DNIT; DEINFRA
realizar a pavimentação e
manutenção dos principais
trajetos do sistema viário
estadual e regional
Governos
Federal e
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão;
IBAMA; FATMA;
Polícia
Ambiental
Estadual;
FLAMA; PML;
DNIT; DEINFRA
intensificar a conscientização
e fiscalização regional e local
quanto ao Uso e Ocupação
das faixas de domínio e non
aedificandi das rodovias
10.000 (ano)
realizar estudos e projetos
quanto a alternativas de rotas
e modais de transporte que
possam desafogar o tráfego
pesado do Centro Histórico
de Laguna
60.000
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
Marinha;
Capitania dos
Portos; IBAMA;
SDR Laguna;
FATMA; FLAMA;
PML; DNIT;
DEINFRA
(continua)
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72
(continuação do Quadro 1)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
A
SP
EC
TO
S
FÍ
SI
C
O
-E
SP
A
C
IA
IS
DESENVOLVIMENTO
ESTRATÉGICO
REGIONAL
ARTICULAÇÃO
AMBIENTAL E
TERRITORIAL
REGIONAL
PROMOÇÃO DA
ACESSIBILIDADE E
MOBILIDADE
REGIONAL
promover a realização da
pavimentação, manutenção
e fiscalização o Uso e
Ocupação sustentável do
solo regional e local ao longo
da rodovia estadual
Valores já
estimados em
programas e
ações da Gestão
de Infraestrutura e
Serviços Públicos
Governos
Federal e
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão;
IBAMA; FATMA;
Polícia
Ambiental
Estadual;
FLAMA; PML;
DNIT; DEINFRA
realizar estudos e projetos
quanto a alternativas
mobilidade e ligação entre as
regiões da península
(centro/sede) e a ilha (pontas
e farol)
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
Marinha;
Capitania dos
Portos; IBAMA;
SDR Laguna;
FATMA; FLAMA;
PML; DNIT;
DEINFRA
elaborar estudos de
viabilidade técnico-
econômico sobre o potencial
do modal ferroviário em
Laguna e região
60.000
Governos
Federal e
Estadual; SDR
Laguna;
FATMA; FLAMA;
PML; DNIT;
DEINFRA
AFIRMAÇÃO,
DEMARCAÇÃO E
RECONHECIMENTO
DOS LIMITES
MUNICIPAIS DE
LAGUNA, IMBITUBA E
PESCARIA BRAVA
demarcar os marcos e limites
físicos bem definidos nas
divisas municipais
120.000
Governo
Estadual; SDR
de Laguna;
Prefeituras
Municipais;
garantir a prestação dos
serviços públicos e
institucionais pertinentes às
populações de acordo com a
constituição
CONSCIENTIZAÇÃO
E FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
REGIONAL
exigir, promover, apoiar e
participar em conjunto com
os demais municípios
pertencentes à APA da Baleia
Franca da elaboração do
Plano de Manejo e
Zoneamento Ecológico e
Econômico da Unidade de
Conservação
60.000
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
Marinha;
Capitania dos
Portos; IBAMA;
Instituto Chico
Mendes;
CONAPA-BF;
SDRs Laguna e
Tubarão;
FATMA; FLAMA;
Prefeituras
Municipais
EQ
UI
PA
M
EN
TO
S
DO
ES
PA
Ç
O
ARTICULAÇÃO
POLÍTICA E
AMBIENTAL
REGIONAL
MELHORIA DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
REGIONAL
realizar campanhas de
conscientização ambiental e
coleta seletiva nos municípios
atendidos da região
Valor já estimado
em programa e
ação da Gestão
de Infraestrutura e
Serviços Públicos
Governos
Federal e
Estadual; SDR
Laguna;
FATMA; FLAMA;
Prefeituras
Municipais
(continua)
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73
(continuação do Quadro 1)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
EQ
UI
PA
M
EN
TO
S
DO
E
SP
A
Ç
O
DESENVOLVIMENTO
ESTRATÉGICO
REGIONAL
ARTICULAÇÃO
POLÍTICA E
AMBIENTAL
REGIONAL
MELHORIA DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
REGIONAL
fortalecer ações bem como
realizar planos especiais de
ordenamento territorial com
os municípios vizinhos, em
especial naqueles
pertencentes ao complexo
lagunar e bacia do rio
Tubarão
Governo
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão;
FATMA;
Prefeituras
Municipais;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores e
Produtores
Rurais;
PO
PU
LA
Ç
Ã
O
E
E
C
O
N
O
M
IA
DESENVOLVIMENTO
ESTRATÉGICO
REGIONAL
DINAMIZAÇÃO
ECONÔMICO-
SOCIAL REGIONAL
ESTRUTURAÇÃO DOS
SETORES
ECONÔMICOS
REGIONAL
integrar e estruturar o setor
terciário, sobre tudo ao que
compete ao circuito turismo e
comércio regional
15.000 (ano)
Governo
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão;
Prefeituras
Municipais;
Iniciativa
Privada
FORTALECIMENTO E
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
E SOCIAIS DA
REGIÃO
potencializar, incentivar e
fomentar a instalação de
equipamentos sociais, sobre
tudo os de educação técnica
e superior, com vistas ao
aproveitamento da
infraestrutura ociosa existente
regional em períodos de
baixa temporada
Incentivos, apoio
e isenções para a
atração de
atividades típicas
para o
aproveitamento
da infraestrutura e
capacitação e
formação de
mão de obra
local e regional
Governos
Federal e
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão;
Prefeituras
Municipais;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
PROMOÇÃO DA
ACESSIBILIDADE E
MOBILIDADE
REGIONAL
promover constantes estudos
e investimentos para a
manutenção dos serviços e
infraestrutura de transporte
portuárias e hidroviários de
Laguna e região
Valores deverão
ser estimados
segundo os
aspectos técnicos
de cada projeto
e obra específico
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
Marinha;
Capitania dos
Portos; APL;
CONAPA-BF;
SDRs Laguna e
Tubarão;
FATMA; FLAMA;
Prefeituras
Municipais
readequar, manter e fiscalizar
constantemente as obras e
áreas de entorno dos Molhes
da Passagem da Barra
Valores deverão
ser estimados
segundo os
aspectos técnicos
de cada projeto
e obra específico
firmar parcerias com
municípios vizinhos quanto à
possibilidade de transporte
hidroviário de passageiros e
mercadorias
Valor já estimado
em programa e
ação da Gestão
de Infraestrutura e
Serviços Públicos
Governos
Federal e
Estadual; SDR
Laguna;
FATMA; FLAMA;
Prefeituras
Municipais
(conclusão)
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74
Quadro 2: DIRETRIZES PARA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE LAGUNA
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
A
SP
EC
TO
S
HI
ST
Ó
RI
C
O
S
CONSERVAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E CULTURAL
REESTRUTURAÇÃO
DO USO E
OCUPAÇÃO DO
TERRITÓRIO
MUNICIPAL
PROMOÇÃO DE
DIRETRIZES PARA
POLÍTICAS DE
PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO
IMATERIAL
realizar diretrizes para
geração de Políticas,
Programas e Projetos
especiais de apoio e
valorização do patrimônio
imaterial existente
60.000 (ano)
Governos
Federal e
Estadual; IPHAN
Laguna;
Fundação
Lagunense
Cultural;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
implementar a aplicação de
instrumentos do Estatuto da
Cidade no Plano Diretor
Municipal para a proteção,
valorização e manutenção
dos bens materiais existentes
Governos
Federal e
Estadual; PML;
CVL; IPHAN
Laguna;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
promover ações de
revitalização e utilização das
edificações, de preferência
por uso público e/ou coletivo
de fácil acesso e
contemplação da lagoa
PML; CVL;
IPHAN Laguna;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
instituir regras de usos misto no
Uso e Ocupação do solo
urbano que promovam o
aproveitamento nos mais
variados horários, edificações
e valorização da Zona do
Centro Histórico
PML; CVL;
IPHAN Laguna;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
US
O
E
O
C
UP
A
Ç
Ã
O
D
O
S
O
LO
U
RB
A
N
O
DESENVOLVIMENTO DO
USO E OCUPAÇÃO
SUSTENTÁVEL DO
TERRITÓRIO
promover regramento de uso
e ocupação nas diversas
localidades rurais de acordo
com as diretrizes do
Macrozoneamento Municipal
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores;
Produtores
Rurais; Iniciativa
Privada;
promover a adequação e
expansão do perímetro
urbano existente, segundo
tendências de uso e
ocupação, em especial
quanto à duplicação da BR-
101, bem como a
demarcação dos novos
limites propostos
35.000 (para
instalação dos
marcos de divisa
do perímetro
urbano
georreferenciado
s)
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
promover a revisão e
expansão das normas
vigentes (lei de Uso e
Ocupação do Solo) bem
como de seus parâmetros
urbanísticos de acordo com
as novas exigências do
Estatuto das Cidades e
demais legislações atuais
existentes
Governos
Federal e
Estadual; PML;
CVL; IPHAN
Laguna; IBAMA;
FATMA; FLAMA;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
(continua)
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75
(continuação do Quadro 2)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
US
O
E
O
C
UP
A
Ç
Ã
O
D
O
S
O
LO
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RB
A
N
O
DESENVOLVIMENTO DO
USO E OCUPAÇÃO
SUSTENTÁVEL DO
TERRITÓRIO
REESTRUTURAÇÃO
DO USO E
OCUPAÇÃO DO
TERRITÓRIO
MUNICIPAL
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
revisar e adequar as regras e
normativas da lei de
Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo Municipal
às corretas atividades para o
desenvolvimento sustentável
do território municipal
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores;
Produtores
Rurais; Iniciativa
Privada;
avaliar, adotar e implementar
instrumentos urbanísticos e
jurídicos de regularização
fundiária nas regiões e
comunidades identificadas
pelo PMHIS e PDM
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
FORTALECIMENTO
DOS INSTRUMENTOS
DE FISCALIZAÇÃO
MUNICIPAL
promover a fiscalização e
controle do território urbano e
rural de acordo com as novas
legislações revistas na
elaboração do Plano Diretor
Municipal (PDM)
60.000 (ano)
Governos
Federal e
Estadual;
Ministério
Público; IBAMA;
FATMA; FLAMA;
SDR Laguna e
Tubarão; PML;
Sociedade Civil
Organizada;
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
promover a melhoria e
adequação dos
equipamentos, infraestruturas
e serviços públicos de acordo
com as normas vigentes
Valores previstos
em programas e
ações específicos
da Gestão de
Infraesturura e
Serviços Públicos
revisar e adequar as regras e
normativas da lei de
Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo Municipal
às corretas atividades para o
desenvolvimento sustentável
do território municipal
Governos
Federal e
Estadual; DNIT;
DEINFRA; PML;
CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
US
O
E
O
C
UP
A
Ç
Ã
O
D
O
S
O
LO
R
UR
A
L
promover regramento de uso
e ocupação nas diversas
localidades rurais de acordo
com as diretrizes do
Macrozoneamento Municipal
Governos
Federal e
Estadual;
Ministério
Público; IBAMA;
FATMA; FLAMA;
SDR Laguna e
Tubarão; PML;
CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores;
Produtores
Rurais;
avaliar, adotar e implementar
instrumentos urbanísticos e
jurídicos como a adoção do
Núcleo de Urbanização
Específica para melhorias de
infraestrutura e serviços
públicos
promover regramento de uso
e ocupação nas diversas
localidades rurais de acordo
com as diretrizes do
Macrozoneamento Municipal
(continua)
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76
(continuação do Quadro 2)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
al
ta
2010 - 2014
Á
RE
A
S
DE
IN
TE
RE
SS
E
E
PR
O
TE
Ç
Ã
O
E
SP
EC
IA
L
DESENVOLVIMENTO DO
USO E OCUPAÇÃO
SUSTENTÁVEL DO
TERRITÓRIO
REESTRUTURAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
USO E OCUPAÇÃO
DO TERRITÓRIO NAS
ÁREAS DE INTERESSE
ESPECIAL
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
promover regramento de uso
e ocupação nas diversas
localidades urbanas e rurais
de acordo com as diretrizes
do Macrozoneamento e
Zoneamento Municipal
Governos
Federal e
Estadual;
Ministério
Público; IBAMA;
FATMA; FLAMA;
SDR Laguna e
Tubarão; PML;
CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores;
Produtores
Rurais;
revisar e adequar as regras e
normativas da lei ambiental
municipal bem como dos
Códigos de Obras e Posturas
municipais
Governos
Federal e
Estadual;
Ministério
Público; IBAMA;
FATMA; FLAMA;
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores;
Produtores
Rurais;
ESTRUTURAÇÃO E
FORTALECIMENTO
DOS INSTRUMENTOS
DE ORDENAMENTO
DAS ÁREAS DE
INTERESSE ESPECIAL
promover e realizar o Plano
de Gerenciamento Costeiro
Municipal de Laguna
(GERCO-LAG)
250.000
Governos
Federal e
Estadual; SPU;
Ministério da
Cidades;
GERCO/SC;
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Pescadores;
Produtores
Rurais
atualizar todo o cadastro
multifilitário de imóveis
municipal segundo novo
Zoneamento e Plano Diretor,
em especial quanto às áreas
de entorno do complexo
lagunar
500.000
promover a fiscalização e
controle do território urbano e
rural de acordo com as novas
legislações revistas na
elaboração do Plano Diretor
Municipal (PDM)Valor da ação já
estimada nesta
tabela
Á
RE
A
S
DE
IN
TE
RE
SS
E
E
PR
O
TE
Ç
Ã
O
E
SP
EC
IA
L
REESTRUTURAÇÃO
DO USO E
OCUPAÇÃO DO
TERRITÓRIO
MUNICIPAL
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
revisar e adequar as regras e
normativas da lei de
Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo Municipal
às corretas atividades para o
desenvolvimento sustentável
do território municipal
Governos
Federal e
Estadual; DNIT;
DEINFRA; PML;
CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
CONSERVAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E CULTURAL
promover ações de
revitalização, valorização e
utilização do patrimônio da
antiga rede ferroviário federal
existente no município
Governos
Federal e
Estadual; PML;
CVL; IPHAN
Laguna;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
promover a revisão e
expansão das normas
vigentes (lei de Zoneamento,
Uso e Ocupação do Solo)
bem como de seus
parâmetros urbanísticos e
perímetro de tombamento de
acordo com as novas
exigências do Estatuto das
Cidades e demais legislações
atuais existentes
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
77
(continuação do Quadro 2)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
Á
RE
A
S
DE
IN
TE
RE
SS
E
E
PR
O
TE
Ç
Ã
O
E
SP
EC
IA
L
CONSERVAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E CULTURAL
REESTRUTURAÇÃO
DO USO E
OCUPAÇÃO DO
TERRITÓRIO
MUNICIPAL
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
promover e fomentar
parcerias e convênios em
Planos, Programas, Projetos e
Ações que promovam a
proteção do patrimônio e o
desenvolvimento
socioeconômico da cidade
Governos
Federal e
Estadual; PML;
CVL; IPHAN
Laguna;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
CONSERVAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E CULTURAL
REESTRUTURAÇÃO
DO USO E
OCUPAÇÃO DO
TERRITÓRIO
MUNICIPAL
REESTRUTURAÇÃO E
REVISÃO DOS
INSTRUMENTOS DE
ORDENAMENTO
TERRITORIAL
manter e fortalecimento da
existência do escritório
regional do IPHAN em Laguna
promover a revisão e
expansão das normas
vigentes (lei de Zoneamento,
Uso e Ocupação do Solo)
bem como de seus
parâmetros urbanísticos e
perímetro de tombamento de
acordo com as novas
exigências do Estatuto das
Cidades e demais legislações
atuais existentes
(conclusão)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
78
Quadro 3: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAL NO MUNICÍPIO DE
LAGUNA
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
HI
DR
O
G
RA
FI
A
CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL
CONTROLE DA
QUALIDADE DAS
ÁGUAS
CONSCIENTIZAÇÃO
AMBIENTAL
implementar ações de
conscientização, visando
adequação e redução das
quantidades de agrotóxicos
utilizadas ou mesmo
alternativas de manejo sem
seu uso
20.000
FATMA;
Cooperativas;
APA/ ICMBIO;
PML; FLAMA;
ampliar o sistema de coleta e
disposição das embalagens
de agrotóxicos utilizadas
30.000
RECUPERAÇÃO DA
VEGETAÇÃO DE
APPS
elaborar e implantar plano de
recuperação das APPs
degradadas e programas de
educação ambiental
valor estimado
orçado no
programa de
Recuperação de
Áreas
Degradadas)
DELIMITAÇÃO DAS
ÁREAS DE PROTEÇÃO
realizar estudo específico que
delimite a área que deverá
ser protegida sinalizando-a,
com intuito de preservar a
qualidade da nascente e da
área de captação
40.000 FATMA; CASAN; FLAMA; PML;
CONTROLE DE USO E
OCUPAÇÃO DO
SOLO
elaborar e implantar lei de
zoneamento que impeça a
ocupação das áreas
impróprias, direcionando o
desenvolvimento às áreas
mais adequadas
Governo
Federal e
Estadual; PML;
RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
RECUPERAÇÃO DA
VEGETAÇÃO DE
APPS
elaborar e implantar plano de
recuperação das APPs
degradadas
40.000 IBAMA; FATMA; PML; FLAMA
CONTROLE DA
QUALIDADE DAS
ÁGUAS
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
elaborar projetos de
saneamento básico estes valores
serão
computados nas
Políticas de
Saneamento
Governo
Federal; PAC;
FUNASA;
CASAN; buscar parceria com
empresas ou companhias de
saneamento
UTILIZAÇÃO DE
NOVA ÁREA DE
CAPTAÇÃO
realizar estudo específico que
determine a viabilidade da
utilização do Ribeirão
Pequeno, e também delimitar
a área que deverá ser
protegida, com intuito de
preservar a qualidade da
nascente e da área de
captação
60.000
Governo
Federal; PAC;
FUNASA;
CASAN;
MONITORAMENTO
DA QUALIDADE DAS
ÁGUAS
sistematizar os dados de
controle de qualidade das
águas subterrâneas
Governo
Federal e
Estadual;
FATMA; FLAMA;
CASAN; PML;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
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79
(continuação do Quadro 3)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
HI
DR
O
G
RA
FI
A
CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL
CONTROLE DA
QUALIDADE DAS
ÁGUAS
DELIMITAÇÃO DAS
ÁREAS DE PROTEÇÃO
realizar estudo específico, que
delimite as áreas de proteção
dos poços e nascentes
existentes
30.000
FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
elaborar projetos de
saneamento básico
estes valores
serão
computados nas
Políticas de
Saneamento)
Governo
Federal; PAC;
FUNASA;
CASAN; PML;
implementar ações de
conscientização, visando
adequação e redução das
quantidades de agrotóxicos
utilizadas
estes valores já
estão
computados no
Projeto de
Conscientização
Ambiental)
FATMA; FLAMA;
EPAGRI; PML;
Cooperativas e
Associações de
Produtores
Rurais;
fiscalizar sistematicamente o
aterro sanitário
FATMA; FLAMA;
PML;
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
elaborar e complementar os
projetos de saneamento
básico das áreas não
atendidas pelo sistema
estes valores
serão
computados nas
Políticas de
Saneamento
Governo
Federal; PAC;
FUNASA;
CASAN;
MONITORAMENTO
DA QUALIDADE DAS
ÁGUAS
elaborar cadastro técnico dos
poços existentes no município
DNPM; CASAN;
PML;
FE
IÇ
Õ
ES
L
ITO
RÂ
N
EA
S
CONSERVAÇÃO DAS
FEIÇÕES LITORÂNEAS
CONTROLE DE USO E
OCUPAÇÃO DO
SOLO
elaborar e implantar lei de
zoneamento que impeça a
ocupação das áreas
impróprias, direcionando o
desenvolvimento às áreas
mais adequadas e já
consolidadas pela ocupação
urbana
Governo
Federal e
Estadual; PML;
CONTROLE DA
QUALIDADE DAS
ÁGUAS
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
complementar os projetos de
saneamento básico para as
áreas sobrecarregadas
durante a temporada
estes valores
serão
computados nas
Políticas de
Saneamento)
Governo
Federal; PAC;
FUNASA;
CASAN; PML;
CONSERVAÇÃO DAS
FEIÇÕES LITORÂNEAS
CONTROLE DE USO E
OCUPAÇÃO DO
SOLO
elaborar e implantar lei de
zoneamento que impeça a
ocupação das áreas
impróprias, direcionando o
desenvolvimento às áreas
mais adequadas
GovernoFederal e
Estadual; PML;
CONTROLE DA
QUALIDADE DAS
ÁGUAS
MONITORAMENTO
DA QUALIDADE DAS
ÁGUAS
avaliar do processo de
dragagem do rio Tubarão, em
especial quanto à deposição
final dos resíduos
40.000
Governo
Estadual; SDR
Laguna e
Tubarão;
FATMA; FLAMA;
PML; PMT;
Sociedade Civil
Organizada;
Universidades e
Faculdades;
implementar sistema de
monitoramento da qualidade
das águas nas praias e
lagoas, verificando a
balneabilidade destas
40.000
(continua)
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80
(continuação do Quadro 3)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
G
EO
M
O
RF
O
LO
G
IA
E
G
EO
LO
G
IA
CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL
CONTROLE DE
CHEIAS E
INUNDAÇÕES
MONITORAMENTO
DE DESASTRES
NATURAIS
elaborar e implantar plano de
controle de cheias 40.000
Governo
Federal e
Estadual;
Ministério das
Cidades;
Defesa Civil;
EPAGRI; CIRAM;
PML;
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA DE
DRENAGEM
realizar o cadastro do sistema
de drenagem atual e
elaborar um plano diretor de
drenagem
estes valores
serão
computados nas
Políticas de
Saneamento)
Governo
Federal; PAC;
FUNASA;
CASAN; PML;
CONTROLE DE USO E
OCUPAÇÃO DO
SOLO
elaborar e implantar lei de
zoneamento que impeça a
ocupação das áreas
impróprias, direcionando o
desenvolvimento às áreas
mais adequadas
Governo
Federal e
Estadual; PML;
CONTROLE DE
RISCOS
GEOLÓGICOS E
GEOTÉCNICOS
ESTABILIDADE DE
TALUDES
tornar obrigatório o estudo
geotécnico nas escavações,
aterros e intervenções
realizadas em taludes e
encostas em geral
IBAMA; FATMA;
Defesa Civil;
FLAMA; PML;
Sociedade Civil
Organizada;
FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
estruturar sistema de
fiscalização ambiental
integrada
CONTROLE DE USO E
OCUPAÇÃO DO
SOLO
elaborar e implantar lei de
zoneamento que impeça a
realização destas atividades
em áreas impróprias,
direcionando o
desenvolvimento às áreas
mais adequadas
Governo
Federal e
Estadual; PML;
FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
estruturar sistema de
fiscalização ambiental
integrada
DNPM; FATMA;
FLAMA; PML;
Sociedade Civil
Organizada;
formar equipe municipal de
fiscalização ambiental,
devidamente treinada e
equipada
50.000 FLAMA; PML;
ESTABILIDADE DE
TALUDES
tornar obrigatório o estudo
geotécnico nas escavações,
aterros e intervenções
realizadas em taludes e
encostas em geral
DNPM; FATMA;
FLAMA; PML;
Sociedade Civil
Organizada;
FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
estruturar sistema de
fiscalização ambiental
integrada
(continua)
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81
(continuação do Quadro 3)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
C
LI
M
A
E
C
O
N
DI
Ç
Õ
ES
M
ET
ER
EO
LÓ
G
IC
A
S
CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL
MONITORAMENTO
DE DADOS
METEOROLÓGICOS
MONITORAMENTO
DE DESASTRES
NATURAIS
monitorar e levantar dados
históricos de eventos
climáticos realizando diversas
parcerias
Governo
Federal e
Estadual;
Ministério das
Cidades;
Defesa Civil;
EPAGRI; CIRAM;
PML;
GERAÇÃO DE
ENERGIA EÓLICA
realizar monitoramento dos
processos eólicos (direção,
força, etc.) para verificação
do avanço das dunas
50.000
Governo
Federal;
Ministério de
Minas e
Energia; ANEEL;
PML; Iniciativa
Privada;
Universidades;
elaborar estudo de
viabilidade técnica,
econômica e ambiental, bem
como Estudos de Impacto
Ambiental (EIA/RIMA) para
instalação de geradores
eólicos nas regiões de dunas
litorâneas
50.000
(conclusão)
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
82
Quadro 4: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NO MUNICÍPIO
DE LAGUNA
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
PO
PU
LA
Ç
Ã
O
DESENVOLVIMENTO
LOCAL
TREINAMENTO E
QUALIFICAÇÃO DE
MÃO-DE-OBRA
GARANTIR ACESSO À
EDUCAÇÃO BÁSICA,
PROJETO DE
QUALIFICAÇÃO DE
MÃO DE OBRA
(NÍVEL TÉCNICO);
LINHAS DE
FINANCIAMENTO
PARA SETORES COM
PRESENÇA DE
ECONOMIAS DE
AGLOMERAÇÃO
criar o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Local
PML;
Sociedade Civil
Organizada;
EM
PR
EG
O
E
R
EN
DA
DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO
DINAMIZAÇÃO DO
SISTEMA DE
GERAÇÃO DE
EMPREGO E RENDA
NOS SETORES
PRIMÁRIOS,
SECUNDÁRIOS E
TERCIÁRIOS
PROMOÇÃO E
FORTALECIMENTO
DO SISTEMA DE
GERAÇÃO DE
EMPREGO E RENDA
acompanhar
sistematicamente o mercado
de trabalho e geração de
renda
50.000 (Anual) PML;
promover programas de
geração de emprego e renda 150.000 (Anual)
Secretaria
Estadual do
Trabalho; PML;
SEBRAE; SINE;
Associação
Comercial e
Sindicatos;
realizar o treinamento
específico visando melhoria
da qualidade dos serviços
prestados
150.000 (Anual)
Secretaria
Estadual do
Trabalho; PML;
SEBRAE;
Associação
Comercial e
Sindicatos;
realizar o treinamento
específico visando melhoria
da qualidade dos serviços
prestados
80.000
Governo
Federal; PML;
Iniciativa
privada e
Faculdades;
realizar o treinamento de mão
de obra em setores que
apresentam vantagens
comparativas
50.000 (Anual)
promover linhas de
financiamento
Banco do Brasil;
Caixa
Econômica
Federal;
treinar a mão de obra para o
setor pesqueiro 20.000 (Anual)
PML; Iniciativa
privada e
Faculdades;
garantir assistência técnica e
adoção de novas técnicas de
produção mais adequadas às
características físicas da
região
Governos
Estadual e
Federal;
CIDASC;
EPAGRI;
criar políticas de incentivo e
benefícios fiscais para
atração de novos
empreendimentos e indústrias
Governos
Federal e
Estadual; PML;
Ministério das
Cidades;
SEBRAE;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
83
(continuação do Quadro 4)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
EM
PR
EG
O
E
R
EN
DA
DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO
DINAMIZAÇÃO DO
SISTEMA DE
GERAÇÃO DE
EMPREGO E RENDA
NOS SETORES
PRIMÁRIOS,
SECUNDÁRIOS E
TERCIÁRIOS
PROMOÇÃO E
FORTALECIMENTO DO
SISTEMA DE GERAÇÃO
DE EMPREGO E RENDA
prover o município de
novas áreas para
loteamentos industriais
buscar mercados estáveis
para escoar a produção
PML; Iniciativa
privada
regulamentar lei específica
de industrialização no
município
PML; CVL;
criar programa de geração
de emprego e renda
PML; CVL;
Iniciativa
Privada; SINE;
SEBRAE
incentivar a produção e
comercialização dos
produtos locais
PML; Iniciativa
Privasa; SESC,
entre outros
BA
SE
E
C
O
NÔ
M
IC
A
DINAMIZAÇÃO E
FORTALECIMENTO DO
TURISMO
ORGANIZAÇÃO
MUNICIPAL PARA
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E
TURÍSTICO
ORGANIZAÇÃO DO
TURISMO
explorar e melhorar a
estrutura turística já
instalada
Governo
Federal e
Estadual;
Ministério do
Turismo; PML e
Iniciativa
Privada;
qualificar a mão-de-obra
empregada em turismo
Valores estimados
no Projeto
"Incentivo ao
Empreendedorism
o Local"
PML; Iniciativa
Privada;
SESC/SENAI;
Faculdades e
Universidades
desenvolver políticas de
desenvolvimento
econômico, ambiental e
sustentáveis
Governo
Federal e
Estadual;
Ministério do
Turismo; FATMA;
PML; FLAMA;
Sociedade Civil
Organizada e
Iniciativa
Privada;
elaborar projetos de
paisagismo e mobiliários
urbanos condizentes com
as diversas regiões de
Laguna
250.000
promover a organização
do turismo e valorização da
cultura local
50.000
INCENTIVO AO
EMPREENDEDORISMO
LOCAL
fortalecer o Conselho e
órgão Municipal voltado
exclusivamente ao turismo
PML;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
promover a organização
do turismo e valorização da
cultura local
Valores estimados
no Projeto
"Organização do
Turismo"
Governo
Federal e
Estadual;
Ministério do
Turismo; PML e
Iniciativa
Privada;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
84
(continuação do Quadro 4)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
BA
SE
E
C
O
N
Ô
M
IC
A
DINAMIZAÇÃO E
FORTALECIMENTO DO
TURISMO
ORGANIZAÇÃO
MUNICIPAL PARA
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E
TURÍSTICO
INCENTIVO AO
EMPREENDEDORISMO
LOCAL
realizar cursos de
capacitação turística
80.000 (Anual)
PML; Iniciativa
Privada;
SESC/SENAI;
Faculdades e
Universidades qualificar a mão-de-obra empregada em turismo
planejar e participar de
circuitos turísticos regionais,
turismo religioso, natural,
entre outros
60.000
Governo
Estadual; SDR
Laguna;
Municípios
Vizinhos; PML;
Iniciativa
Privada
PROMOVER MELHORIA
NO SISTEMA VIÁRIO DO
MUNICÍPIO
melhorar as condições das
vias de acesso aos atrativos
turísticos
Valores estimados
na Política de
Pavimentação e
Manutenção
Viária
Governo
Federal e
Estadual;
Ministério do
Turismo; PML;
delimitar e regrar as vias e
locais de acesso e
estacionamento aos
atrativos, sobre tudo os
naturais
MELHORIA DA
SINALIZAÇÃO
TURÍSTICA
promover a organização
do turismo e valorização da
cultura local
PML; Iniciativa privada;
promover a manutenção
da sinalização turística 160.000
Ministério
Turismo; PML;
INCENTIVO AO
EMPREENDEDORISMO
LOCAL
explorar estrutura turística já
instalada
PML; Iniciativa
privada; incentivar o
empreendedorismo local
voltado ao turismo em todo
o território
estruturar e melhor a
infraestrutura de recepção
dos atrativos turísticos,
especialmente os naturais
PML; Iniciativa privada;
promover a organização
do turismo e valorização da
cultura local
Valores estimados
no Projeto
"Organização do
Turismo"
PML; Iniciativa
Privada;
SESC/SENAI;
Faculdades e
Universidades
BA
SE
E
C
O
N
Ô
M
IC
A
DINAMIZAÇÃO E
FORTALECIMENTO DO
TURISMO
ESTRUTURAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
TURISMO HISTÓRICO-
CULTURAL
VALORIZAÇÃO DOS
SÍTIOS
ARQUEOLÓGICOS E
SAMBAQUIS
desenvolver projetos de
infraestruturação dos
possíveis sítios a serem
explorados e formar
parcerias e convênios
500.000 IPHAN; PML;
Secretaria de
Cultura;
Iniciativa
Privada;
Sociedade Civil
Organizada;
desenvolver políticas e
campanhas de
sensibilização e
instrumentalização da
comunidade e turistas
50.000
(continua)
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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
85
(continuação do Quadro 4)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
BA
SE
E
C
O
N
Ô
M
IC
A
DINAMIZAÇÃO E
FORTALECIMENTO DO
TURISMO
ESTRUTURAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO
TURISMO HISTÓRICO-
CULTURAL
PROMOÇÃO,
ORGANIZAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DA
CULTURA E
IDENTIDADE LOCAL
desenvolver políticas de
incentivo e fomento ao
desenvolvimento das
atividades culturais ligada ao
turismo
20.000 (Anual)
IPHAN; PML;
Secretaria de
Cultura;
Iniciativa
Privada;
Sociedade Civil
Organizada
VALORIZAÇÃO,
FORTALECIMENTO E
DINAMIZAÇÃO DO
CENTRO HISTÓRICO
fomentar incentivos e
isenções fiscais para
preservação e valorização
dos edifícios do Centro
Histórico
IPHAN; PML;
Secretaria de
Cultura;
Iniciativa
Privada;
Sociedade Civil
Organizada;
desenvolver mecanismos de
preservação e políticas de
atração de atividades
apropriadas ao Centro
Histórico
(conclusão)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
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86
Quadro 5: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS NO
MUNICÍPIO DE LAGUNA
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
C
IR
C
UL
A
Ç
Ã
O
, T
RA
N
SP
O
RT
E
E
M
O
BI
LI
DA
DE
U
RB
A
N
A
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
ADEQUAÇÃO DO
SISTEMA E
INFRAESTRUTURA
VIÁRIA E
MOBILIDADE
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE
URBANA melhorar a geometria, substrato e revestimento viário
existente
1.000.000
Governo
Federal e
Estadual;
DEINFRA; PML;
Iniciativa
Privada; APL;
ESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DO
SISTEMA VIÁRIO
FEDERAL construir passarelas, trincheiras
e afins 1.500.000
Governo
Federal (DNIT);
Governo
Estadual
(DEINFRA);
Iniciativa
Privada
ESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DO
SISTEMA VIÁRIO
ESTADUAL
melhorar da geometria,
substrato e revestimento viário
existente
já previsto em
outra ação desta
tabela
Governo
Federal e
Estadual;
DEINFRA; PML;
Iniciativa
Privada; APL;
implantar ciclovias e
ciclofaixas no município 300.000
Governo
Federal
(Ministério das
Cidades);
Governo
Estadual; PML;
Iniciativa
Privada;
readequar projetos existentes
em relação às condicionantes
físico-ambientais
50.000
Governo
Federal (DNIT);
Governo
Estadual
(DEINFRA);
Iniciativa
Privada; PML;
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE
URBANA
elaborar estudo, projeto e
orçamento relativos à
implantação de ponte entre
as regiões da Sede com
Passagem da Barra
250.000
Governo
Federal (DNIT);
Governo
Estadual
(DEINFRA);
Iniciativa
Privada; PML;
ESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DO
SISTEMA VIÁRIO
ESTADUAL
promover a correta
pavimentação e
manutenção da Estrada
Geral do Farol
2.500.000
Governo
Federal (DNIT);
Governo
Estadual
(DEINFRA);
Iniciativa
Privada; PML;
ESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DO
SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE
MUNICIPAL
realizar a manutenção
prioritária das vias/ estradas
municipais principais e
secundárias
1.000.000 (Ano)
Governo
Estadual;
DEINFRA; PML;
Iniciativa
Privada;
Comunidades
Rurais;
(continua)P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
87
(continuação do Quadro 5)
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
C
IR
C
UL
A
Ç
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O
, T
RA
N
SP
O
RT
E
E
M
O
BI
LI
DA
DE
U
RB
A
N
A
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
ADEQUAÇÃO DO
SISTEMA E
INFRAESTRUTURA
VIÁRIA E
MOBILIDADE
ESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DO
SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE
MUNICIPAL
implantar sinalização viária
nas vias/ estradas municipais
Principais e secundárias
250.000 (Ano)
Governo
Federal
(Ministérios dos
Transportes e
Turismo);
Governo
Estadual;
DEINFRA; PML;
Inciativa
Privada;
MELHORIA DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS
DE FISCALIZAÇÃO
NO MUNICÍPIO
promover a regularização e
manutenção da Fiscalização
do Trânsito Municipal
150.000,00 (Ano)
Governo
Estadual;
DEINFRA; PML;
Iniciativa
Privada;
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE
URBANA
promover a pavimentação e
manutenção das vias urbanas
existentes
1.000.000 (Ano)
Governo
Federal
(Ministério das
Cidades);
Governo
Estadual; BNDS;
CEF; PML;
Iniciativa
Privada;
implementar padronização
das calçadas, bem como
promover a acessibilidade
universal
250.000 (Ano)
Governo
Federal
(Ministério das
Cidades) PML;
Iniciativa
Privada;
implementar a arborização e
paisagismo urbano ao longo
das vias urbanas
100.000 (Ano)
Governo
Federal
(Ministério das
Cidades) PML;
Iniciativa
Privada;
implementar sinalização viária
urbana 500.000
Governo
Federal
(Ministérios dos
Transportes e
Turismo);
Governo
Estadual;
DEINFRA; PML;
Iniciativa
Privada;
elaborar e aprovar legislação
regulamentadora do Sistema
Viário
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
promover estudos de possíveis
alargamentos viários
PML; CVL;
Conselho de
Desenvolviment
o Urbano;
READEQUAÇÃO DO
SISTEMA DE
TRANSPORTE
PÚBLICO MUNICIPAL
MELHORIA DOS
SERVIÇOS DE
TRANSPORTE
COLETIVO E
MOBILIDADE
MUNICIPAL
promover melhorias
constantes nos serviços e
equipamentos de transporte
250.000 (Ano)
PML;
Concessionária
s; Iniciativa
Privada;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
88
(continuação do Quadro 5)
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
C
IR
C
UL
A
Ç
Ã
O
, T
RA
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SP
O
RT
E
E
M
O
BI
LI
DA
DE
U
RB
A
N
A
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
READEQUAÇÃO DO
SISTEMA DE
TRANSPORTE
PÚBLICO MUNICIPAL
MELHORIA DOS
SERVIÇOS DE
TRANSPORTE
COLETIVO E
MOBILIDADE
MUNICIPAL
aumentar e diversificar o
número de empresas
concessionárias do transporte
coletivo
30.000
PML; CVL;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativo
Privada
adequar parcela da frota de
ônibus existentes às
normativas e recomendações
sobre acessibilidade
120.000 (Ano)
Governo
Federal;
Governo
Estadual; PML;
Iniciativa
Privada
ampliar novas linhas de
transporte público coletivo,
turístico e escolar
Governo
Federal;
Governo
Estadual; PML;
Iniciativa
Privada;
Sociedade Civil
Organizada;
REESTRUTURAR OS
EQUIPAMENTOS DE
TRANSPORTE
COLETIVO
implementar a instalação do
novo Terminal Rodoviário
Municipal e Intermunicipal
1.000.000
Governo
Federal;
Governo
Estadual; PML;
Iniciativa
Privada
SI
ST
EM
A
A
ER
O
VI
Á
RI
O
FORTALECIMENTO
DO SISTEMA
AEROVIÁRIO
INCENTIVAR O USO
AEROVIÁRIO COMO
MODAL DE
TRANSPORTE
estabelecer políticas de
inventivo ao uso aeroviário
junto aos demais modais
existentes
Governo
Estadual; SDR
de Laguna e
Tubarão;
Prefeituras
Municipais
Laguna e
Jaguaruna; e
Iniciativa
Privada;
MELHORAR A
INFRAESTRUTURA DO
AEROPORTO
MUNICIPAL
instalar infraestrutura
necessária para abrigar
aeronaves e passageiros
750.000
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativo
Privada;
SI
ST
EM
A
H
ID
RO
VI
Á
RI
O
FORTALECER O
MODAL
HIDROVIÁRIO
REESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DA
INFRAESTRUTURA
HIDROVIÁRIA
MUNICIPAL
realizar a manutenção
periódica das estruturas
existentes no município
50.0000 (ano)
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativo
Privada;
implementar melhorias na
infraestrutura da região do
Perrexil (sistema viário,
pavimentação, sinalização,
estacionamentos)
250.000
Governo
Estadual; SDR
de Laguna e
Tubarão;
Prefeitura
Municipal
Laguna e
Imaruí; e
Iniciativa
Privada;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
89
(continuação do Quadro 5)
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
SI
ST
EM
A
H
ID
RO
VI
Á
RI
O
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
ADEQUAÇÃO DO
SISTEMA E
INFRAESTRUTURA
VIÁRIA E
MOBILIDADE
REESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DA
INFRAESTRUTURA
HIDROVIÁRIA
MUNICIPAL
adquirir equipamento de
draga e realizar constantes
estudos de batimetria e
ambientais para o contínuo
processo de dragagem no
complexo lagunar e foz do rio
Tubarão
500.000
Governos
Federal e
Estadual;
Antaq;
Capitania dos
Portos; SPU;
APL; PML;
FATMA; Polícia
Ambiental
Estadual;
FATMA; FLAMA;
Sociedade Civil
Organizada;
MELHORIA DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS
DE FISCALIZAÇÃO
NO MUNICÍPIO
manter os efetivos,
infraestrutura e equipamentos
das guardas Municipal e
Naval existentes no município
150.000 (ano)
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativo
Privada;
ESTUDAR OUTRAS
FORMAS DE
REALIZAR A
TRAVESSIA DA ILHA
À PENÍNSULA
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA VIÁRIO E
MOBILIDADE
URBANA
buscar parcerias e linhas de
crédito para a
implementação da melhoria
da travessia escolhida em
estudo próprio
100.000 (ano)
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativo
Privada;
FORTALECER O
MODAL
HIDROVIÁRIO
PROMOVER O
TRANSPORTE
HIDROVIÁRIO
MUNICIPAL
estudar a possibilidade de
adoção do modal hidroviário
de passageiros em todo
município
30.000
PML; CVL;
Iniciativa
Privada;
SI
ST
EM
A
F
ER
RO
VI
Á
RI
O
FORTALECIMENTO
DO SISTEMA
FERROVIÁRIO
REESTRUTURAR OS
SERVIÇOS E
INFRAESTRUTURA
FERROVIÁRIA
MUNICIPAL
realizar estudos quanto à
viabilidade econômica da
ampliação e atendimento
ferroviário para passageiros e
cargas em Laguna ligando ao
porto e sede urbana
30.000
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativo
Privada;
SA
N
EA
M
EN
TO
B
Á
SI
C
O
ADEQUAÇÃO,
MELHORIA E
EXPANSÃO DA
INFRAESTRUTURA DE
SANEAMENTO
BÁSICO MUNICIPAL
MELHORAR E
EXPANDIR O SISTEMA
DE SANEAMENTO
BÁSICO EXISTENTE
implementar as atuais ações,
programas, projetos e planos
existentes
valores já
previstos de
acordo com o
Plano de
Saneamento
Municipal Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativo
Privada;
CASAN;
Concessionárias
EXPANDIR O SISTEMA
DE COLETA E
TRATAMENTO DE
EFLUENTES NO
MUNICÍPIO
captar verbas e implementar
novos trechos da rede de
Coleta e Tratamento de
Efluentes conformediretrizes
do Plano de Saneamento
Municipal
valores deverão
ser estimados de
acordo com os
programas e
projetos
elencados no
Plano de
Saneamento
Municipal
ADEQUAR,
MELHORAR E
EXPANDIR O SISTEMA
DE DRENAGEM
MUNICIPAL
implementar e manter sistema
de monitoramento,
manutenção e ampliação da
rede de drenagem urbana
250.000 (Ano)
Governo
Federal e
Estadual;
DEINFRA; PML;
Iniciativa
Privada;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
90
(continuação do Quadro 5)
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
SA
N
EA
M
EN
TO
B
Á
SI
C
O
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
ADEQUAÇÃO,
MELHORIA E
EXPANSÃO DA
INFRAESTRUTURA DE
SANEAMENTO
BÁSICO MUNICIPAL
ADEQUAR,
MELHORAR E
EXPANDIR O SISTEMA
RESÍDUOS SÓLIDOS
MUNICIPAL E
REGIONAL
elaborar e implementar Plano
Municipal de Gestão de
Resíduos Sólidos (PMGRS) bem
como programas e ações de
conscientização ambiental e
de coleta seletiva nos
municípios atendidos pelo
aterro sanitário existente em
Laguna
150.000
Governo
Federal e
Estadual; SDRs
Laguna e
Tubarão; PML;
Iniciativa
Privada
ampliar o atendimento das
localidades não assistidas
pelo serviço de coleta de
resíduos municipal
50.000 (Ano)
PML; Iniciativa
Privada;
Comunidade
em Geral
EN
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G
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E
IL
UM
IN
A
Ç
Ã
O
P
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LI
C
A
PROMOVER A
GERAÇÃO DE
ENERGIAS LIMPAS
NO MUNICÍPIO
FOMENTAR A
IMPLANTAÇÃO,
GERAÇÃO E
TRANSMISSÃO DE
NOVAS FORMAS DE
ENERGIA LIMPA NO
MUNICÍPIO DE
LAGUNA
realizar os estudos ambientais
pertinentes, entre outros,
quanto à potencialidade e
viabilidade técnica-
econômica-ambiental da
implementação de parque
eólico no município de
Laguna, em especial nas
porções nordeste e sudeste
(península e ilha)
300.000
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativa
Privada;
Concessionárias
de Energia;
SE
RV
IÇ
O
S
FU
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ER
Á
RI
O
S
ADEQUAR E
ESTRUTURAR O
SISTEMA FUNERÁRIO
MUNICIPAL
PROMOVER
MELHORIAS NA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICO
FUNERÁRIO DE
LAGUNA
elaborar estudos geotécnicos
de monitoramento e
melhorias de infraestrutura do
cemitério municipal
360.000
Governo
Federal e
Estadual; PML;
estudar novas áreas para a
expansão e/ou implantação
de novas áreas aos cemitérios
existentes no município de
Laguna
120.000
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativa
Privada;
SE
G
UR
A
N
Ç
A
P
ÚB
LI
C
A
ESTRUTURAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE
SEGURANÇA
PÚBLICA
MELHORIA E
IMPLANTAÇÃO DE
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS DE
SEGURANÇA
realizar obras de melhoria da
infraestrutura e equipamentos
do sistema
350.000
Governo
Estadual; PML;
promover melhorias nos
equipamentos, infraestrutura e
efetivo, em especial quanto à
expansão do atendimento
dos serviços de segurança
pública no município nas
comunidades mais distantes
do centro e área rural
250.000 (Ano)
adequar e melhorar a
sinalização viária existente,
assim como intensificar as
campanhas educativas e de
direção defensiva no
município
50.000 (Ano)
Governo
Federal e
Estadual; PML;
DEINFRA; DNIT;
(continua)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
91
(continuação do Quadro 5)
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
SE
G
UR
A
N
Ç
A
P
ÚB
LI
C
A
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS PÚBLICOS
ESTRUTURAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE
SEGURANÇA
PÚBLICA
MELHORIA E
IMPLANTAÇÃO DE
INFRAESTRUTURA E
SERVIÇOS DE
SEGURANÇA
implantar grandes
reservatórios elevados de
água e ampliar rede de
hidrantes para combate de
incêndio nas diferentes
regiões de Laguna
800.000
Governo
Federal e
Estadual;
CASAN; PML;
Iniciativa
Privada
construir e implantar posto
policial no Centro Histórico de
Laguna, bem como prover
efetivo próprio para a região
do Centro
120.000
Governo
Estadual; PML;
ACIL;
Comunidade
em Geral;
Iniciativa
Privada;
fomentar parcerias e
implantar delegacia
especializada contra
violência à mulher no
município, assim como
equipá-la e prover o efetivo
necessário a sua operação
250.000
Governo
Estadual; PML;
ACIL;
Comunidade
em Geral;
Iniciativa
Privada;
A
BA
ST
EC
IM
EN
TO
A
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M
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TA
R
REESTRUTURAÇÃO E
MELHORIA DO
SISTEMA DE
ABASTECIMENTO
ALIMENTAR
MUNICIPAL
PROMOVER
MELHORIAS NOS
SERVIÇOS E
EQUIPAMENTO DA
INFRAESTRUTURA DE
ABASTECIMENTO
ALIMENTAR
promover diversificação dos
produtos e serviços prestados
e comercializados, sobre tudo
os gastronômicos nos períodos
de alta temporada
incentivos e
políticas de
conscientização e
isenções
PML; Iniciativa
Privada;
Sociedade civil
em geral;
analisar e estudar possíveis
ações relativas à minimização
dos impactos urbanos, viários,
entre outros dos super e
hipermercados existentes
60.000
DEINFRA; DNIT;
PML; Iniciativa
Privada;
Sociedade civil
em geral;
(conclusão)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
92
Quadro 6: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE
LAGUNA
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
HA
BI
TA
Ç
Ã
O
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA
SOCIAL MUNICIPAL
ESTRUTURAÇÃO
HABITACIONAL
DIGNA E DE
QUALIDADE
MELHORAR O
SISTEMA E SERVIÇOS
DE HABITAÇÃO
MUNICIPAL
implantar programa de
assistência técnica para
habitação de interesse social
30.000 (Anual)
Governo
Federal;
MCMV; PAC;
Profissionais e
técnicos da
área; CREA;
IAB, Etc.
implantar programa de
financiamento de Habitação
de Interesse Social
250.000 (Anual)
Governo
Federal e
Estadual;
MCMV; PAC;
implantar programa Melhoria
Habitacional 1.000.000
Governo
Federal e
Estadual;
MCMV; PAC;
PML;
implantar programa de
Regularização Fundiária para
Habitações de Interesse Social
Governo
Federal e
Estadual;
MCMV; PAC;
CEF; PML;
desenvolver e adequar a Lei
de Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo Municipal
PML
desenvolver e adequar a Lei
de Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo Municipal
PML
implantar programa de
Regularização Fundiária
Governos
Federal e
Estadual; CEF;
PML;
ED
UC
A
Ç
Ã
O
DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL NO
MUNICÍPIO
READEQUAR OS
EQUIPAMENTOS E
SERVIÇOS DE
EDUCAÇÃO
readequar a infraestrutura das
escolas e do quadro de
funcionários
3.000.000 (Anual)
Governo
Federal e
Estadual; PML
readequar a infraestrutura das
escolas e do quadro de
funcionários
3.000.000 (Anual)
Governo
Federal e
Estadual; PML
investir em formação e
treinamento de professores e
demais funcionários
30.000 (Anual)
Governo
Federal;
Governo
Estadual;
Secretaria
Estadual de
Educação e
Universidades
adequar a oferta de
transporte público escolar
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Iniciativa
privada;
(continua)
P LAN O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
93
(continuação do Quadro 6)
DIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
SA
ÚD
E
ESTRUTURAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA
SOCIAL MUNICIPAL
EXPANSÃO E
ESTRUTURAÇÃO DA
OFERTA DE SERVIÇOS
MUNICIPAIS DE
SAÚDE
FORTALECER E
MELHORAR OS
SERVIÇOS E
EQUIPAMENTOS DE
SAÚDE
construir e ampliar a rede
física e contratação de novos
profissionais
5.000.000 (Anual)
Governo
Federal e
Estadual;
ampliar relacionamento
institucional em torno dos
Consórcios intermunicipais de
Saúde
Governos
Federal e
Estadual; PML e
Sociedade Civil
Organizada;
implantar programas de
prevenção 20.000 (Anual)
Governo
Federal e
Estadual; PML;
Universidades e
Sociedade Civil
Organizada;
A
SS
IS
TÊ
N
C
IA
S
O
C
IA
L
ESTRUTURAÇÃO DO
SISTEMA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
NO MUNICÍPIO
AMPLIAR E
FORTALECER OS
SERVIÇOS E
PROGRAMAS DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
ampliar a estrutura física de
atendimento e do quadro de
funcionários
1.200.000 (Anual) Governo Federal;
buscar firmar convênios
técnicos com entidades para
que seu uso e operação se
tornem auto-sustentável
30.000 (Ano)
Governos
Federal e
Estadual,
Iniciativa
Privada,
Sociedade Civil
e Universidades
C
UL
TU
RA
, E
SP
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RT
E
E
LA
ZE
R
PROGRAMA
MUNICIPAL DE
CULTURA, ESPORTE E
LAZER
CONSERVAR E
VALORIZAR O
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO-
CULTURAL
desenvolver programas para
aumentar a permanência do
turista no município
PML; Iniciativa
Privada
incentivar à Conservação do
Patrimônio Histórico 200.000 (Anual)
DESENVOLVER
MELHORIAS E
EXPANSÃO DOS
SERVIÇOS E
EQUIPAMENTOS DE
CULTURA, ESPORTE E
LAZER
incentivar a utilização dos
espaços naturais para a
prática de esporte e
atividades físicas (lagoa, rio,
praia e dunas)
Governos
Federal e
Estadual; PML;
Sociedade Civil
Organizada;
Iniciativa
Privada;
Universidades ampliar, reformar construir de
espaços de lazer e
contratação de profissionais
capacitados
500.000 (Anual)
(conclusão)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
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94
Quadro 7: DIRETRIZES PARA A GESTÃO INSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE LAGUNA
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
A
DM
IN
IS
TR
A
Ç
Ã
O
M
UN
IC
IP
A
L
ARTICULAÇÃO
ADMINISTRATIVA
OTIMIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
ESTRUTURAÇÃO
ADMINISTRATIVA
reavaliar as atribuições de
cada órgão e ajustar de
acordo com as funções que
atendem cada demanda
municipal.
PML;
implantar órgão que atenda
as demandas exclusivas da
área de urbanismo)
256.000 PML;
implantar órgão que atenda
as necessidades de Controle
Interno
256.000 PML;
estruturar órgão fiscalização
que atenda as demandas
ambientais, urbanísticas e
tributárias)
256.000 PML; FLAMA; IBAMA; FATMA;
implantar Avaliação de
Desempenho dos servidores
municipais
5.000 PML;
implantar um Plano de
Capacitação dos Servidores 5.000 PML;
IN
ST
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EN
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BU
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S
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FI
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A
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C
EI
RO
S
ESTRUTURAÇÃO
TRIBUTÁRIA E
FINANCEIRA
manter e aprimorar a gestão
de responsabilidade fiscal PML;
incentivar a emissão de notas
fiscais 10.000
PML; Iniciativa
Privada;
desenvolver campanha de
divulgação dos investimentos
realizados pela prefeitura,
visando incentivar
pagamento de impostos
10.000
PML; Sindicatos
da Indústria,
Comércio e
Prestação de
Serviços, entre
outros
desenvolver novas leis e
incentivos que atraiam a
instalação de novas empresas
e atividades geradoras de
emprego e renda condizentes
com a realidade de Laguna
PML
REESTRUTURAÇÃO
LEGAL
atualizar e complementar os
instrumentos legais de
planejamento urbano
municipal, entre outras
normas e leis necessárias
PML; CVL;
(continua)
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(continuação do Quadro 7)
POLÍTICAS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00)
PARCERIAS
MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS
ba
ixa
m
éd
ia
a
lta
2010 - 2014
IN
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M
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A
N
C
EI
RO
S
ARTICULAÇÃO
ADMINISTRATIVA
OTIMIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
REESTRUTURAÇÃO
LEGAL
atualizar e complementar os
instrumentos legais de
planejamento urbano
municipal, entre outras normas
e leis necessárias
PML; CVL;
atualizar e complementar os
instrumentos legais de
planejamento urbano
municipal, entre outras normas
e leis necessárias
PML; CVL;
PL
A
N
EJ
A
M
EN
TO
E
G
ES
TÃ
O
ESTRUTURAÇÃO DO
PROCESSO DE
PLANEJAMENTO E
GESTÃO MUNICIPAL
manter e atualizar os
instrumentos de planejamento
municipal
PML;
sistematizar reuniões técnicas
internas entre gestores,
comunidade e sociedade civil
organizada
15.000 (Ano)
PML; Conselhos;
Sociedade Civil
Organizada,
Associações e
Sindicatos em
Geral;
rever prioridades de
investimentos municipais PML; CVL;
implantar sistema de
informações por meio da
implantação de um banco de
dados integrado
informatizado (todos os
setores da administração
municipal)
77.000
PML; Governo
Federal e
Estadual;
O
RG
A
N
IZ
A
Ç
Ã
O
C
O
M
UN
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RI
A
PARTICIPAÇÃO DA
SOCIEDADE
ORGANIZAÇÃO
COMUNITÁRIA
fortalecer e sistematizar
encontros técnicos entre os
conselhos municipais
existentes
15.000 (Ano)
PML; Conselhos;
Sociedade Civil
Organizada
promover a capacitação dos
conselheiros municipais 5.000 (Ano) atores locais
(conclusão)
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1.2 MINUTA DE LEI DO PERÍMETRO URBANO
LEI DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE LAGUNA
LEI Nº , DE DE DE 20...
Súmula: Define o novo Perímetro Urbano da sede e do
Município de Laguna.
O PREFEITO MUNICIPAL DE LAGUNA
Faço saber que a Câmara Municipal de Laguna, Estado de Santa Catarina,
APROVOU, e eu, Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais que me são
conferidas, SANCIONO a seguinte Lei:
Art. 1° Esta Lei define o novo Perímetro Urbano da sede do município de
Laguna.
Parágrafo Único. O memorial descritivo do perímetro encontra-se no Art. 4º. desta
lei.
Art. 2° São partes integrantes desta lei os seguintes anexos:
I. Anexo 1 – Mapa do Perímetro Urbano; e
II. Anexo 2 – Tabela com os Pontos, Marcos e Coordenadas Universal
Transversal de Mercator (UTM).
Art. 3° São consideradas áreas urbanas do Município de Laguna, o espaço
territorial definido pelo perímetro que se segue, cujo mapa de
localização está no Anexo 1.
Art. 4°As coordenadas descritas a seguir estão em formato UTM da Projeção
Universal Transversal de Mercator (UTM), sob o Datum SAD-69.
I. Perímetro Urbano da Sede – Utilizando como apoio o ponto de partida o
Marco LAG01 (coordenadas UTM 709.514,3806 E e 6.832.776,7435 N)
localizado na foz do Rio da Barra do Camacho no oceano Atlântico,
segue pelo eixo do referido curso d’águas, sentido geral noroeste até
encontrar a margem esquerda Lagoa do Camacho no Marco LAG02
(coordenadas UTM 709.000,8439 E e 6.833.707,8980 N); onde passa a
percorrer toda margem da referida lagoa, passando por canal artificial e
pela Lagoa da Gamboa Grande, assumindo por sua fez as margens da
Lagoa de Santa Marta, em sentido geral nordeste, onde segue pelo eixo
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de curso d’água sem denominação, afluente do Rio Tubarão, sentido
montante, até encontrar o atual leito do Rio Tubarão, retificado, onde
por sua fez passa seguido, sentido jusante até sua foz na Lagoa de Santo
Antônio, onde se encontra o Marco LAG03 (coordenadas UTM
716.678,9305 E e 6.845.1486078 N); deste ponto segue por linha reta e
seca, sentido geral nordeste, até encontrar as margens da península,
onde se encontra a sede, bairro Magalhães, no Marco LAG04
(coordenadas UTM 717.196,9500 E e 6.845.768,7100 N); segue deste ponto
pelas margens da península da sede, sentido geral oeste/ nordeste, pelas
margens da Lagoa de Santo Antônio, até encontrar a atual ponte da
cabeçudas, onde se encontra o Marco LAG05 (coordenadas UTM
712.541,0394 E e 6.852.286,4676 N); segue deste ponto pela borda sul da
referida ponte, sentido geral oeste/ nordeste, até encontrar o continente,
na região da Laranjeiras, Marco LAG06 (coordenadas UTM 711.293,6400 E
e 6.853.434,4000 N); deste ponto segue pelas margens da Lagoa de
Santo Antônio e continente, sentido geral sudoeste, até ponto cerca de
300m (trezentos metros) paralelo ao termino da faixa non aedificandi,
logo após o termino da faixa de domínio do atual traçado da rodovia
federal BR-101, onde se encontra o Marco LAG07 (coordenadas UTM
710.491,5711 E e 6.853.195,8967 N); onde deste ponto passa a percorrer
paralelamente à referida faixa non aedificandi da porção sul da BR-101,
a uma distância de 300m (trezentos metros), em sentido geral oeste até
encontrar o Marco LAG08 (coordenadas UTM 708.167,3400 E e
6.853.023,8078 N) nas proximidades da região do KM37, porção sul; onde
segue pelo eixo de via local sem denominação existente, sentido geral
sul, até encontrar o Marco LAG09 (coordenadas UTM 708.118,9977 E e
6.852.841,1802 N), localizado a uma distância de 530m (quinhentos e
trinta metros) do termino da faixa non aedificandi, logo após a faixa de
domínio do atual traçado da rodovia federal BR-101; onde deste ponto
passa a seguir em paralelo a referid a faixa non aedificandi da BR-101,
sentido geral oeste, à 530m (quinhentos e trinta metros), até encontrar o
limite municipal de Laguna com Capivari de Baixo, no Marco LAG10
(coordenadas UTM 702.610,6334 E e 6.853.395,5705 N); deste ponto segue
pela divisa com o referido município, sentido geral norte/ noroeste, até
encontrar o Marco LAG11 (coordenadas UTM 701.870,2390 E e
6.854.596,3639 N) distante 530m (quinhentos e trinta metros) do término
da faixa non aedificandi da BR-101 em sua porção norte; segue deste
ponto, em sentido geral leste, até encontrar o Marco LAG12
(coordenadas UTM 706.449,2299 E e 6.854.461,6931 N) situado a 120m
(cento e vinte metros) do término da faixa non aedificandi, logo após o
termino da faixa de domínio da rodovia estadual SC-437; deste ponto
segue em paralelo ao termino da faixa non aedificandi da SC-437 em sua
porção oeste, sentido geral norte (sentido Pescaria Brava/ Imaruí), até
encontrar o Marco LAG13 (coordenadas UTM 708.863,7393 E e
6.858.529,1783 N) localizado a 120m (cento e vinte metros) após o término
do tecido urbano da localidade de Pescaria Brava, ao norte; deste
ponte segue em linha reta e seca, sentido geral nordeste, até encontrar
as margens da Lagoa do Imaruí, onde se encontra o Marco LAG14
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(coordenadas UTM 709.058,5627 E e 6.858.670,0349 N); passa a seguir
pelas margens da Lagoa do Imaruí, sentido geral sul, até faixa paralela
de 120m (cento e vinte metros) à faixa non aedificandi logo após o
termino da faixa de domínio da SC-437 em sua porção leste, onde se
encontra o Marco LAG15 (coordenadas UTM 709.092,6451 E e
6.857.492,2895 N); onde deste ponto passa a seguir em paralelo a referida
faixa non aedificandi da SC-437, em sentido geral sul/ sudeste, até
encontrar o Marco LAG16 (coordenadas UTM 706.679,0358 E e
6.854.392,4303 N) situado à 530m (quinhentos e trinta metros) do termino
da faixa non aedificandi logo após a faixa de domínio do atual traçado
da rodovia federal BR-101 em sua porção norte; deste ponto segue em
faixa paralela de 530m (quinhentos e trinta metros) ao termino da faixa
non aedificandi da BR-101, sentido geral leste, até encontrar às margens
da Lagoa do Imaruí, onde está situado o Marco LAG17 (coordenadas
UTM 708.675,7703 E e 6.853.986,2161 N); passa a seguir deste ponto pelas
margens da Lagoa do Imaruí, sentido geral leste/ sudeste, até encontrar
a antiga ponde de ferro da Estrada de Ferro Teresa Cristina (EFTC), na
região da Ponte das Laranjeiras, onde se encontra o Marco LAG18
(coordenadas UTM 711.462,4228 E e 6.853.471,5788 N); deste ponto segue
pela borda norte da referida ponte de ferro, em sentido geral sudeste,
até encontrar as margens da península, na região da Cabeçudas, onde
se encontra o Marco LAG19 (coordenadas UTM 712.525,4100 E e
6.852.404,9600 N); segue a partir deste ponto pelas margens da Lagoa do
Imaruí, sentido geral noroeste/ norte, passando pelas margens da Lagoa
Mirim até encontrar o limite municipal de Laguna com Imbituba, onde se
encontra o Marco LAG20 (coordenadas UTM 721.828,2677 E e
6.862.785,0669 N); seguindo pelo referido limite municipal, sentido geral
oeste/ nordeste, até encontrar a linha pré a mar do oceano Atlântico, na
região de Itapirubá, onde se encontra o Marco LAG21 (coordenadas
UTM 724.812,7930 E e 6.862.849,4103 N); por fim, deste ponto segue pela
orla oceânica, sentido geral sul até encontrar a foz do Rio Barra do
Camacho, onde se encontra o Marco LAG01 (coordenadas UTM
709.514,3806 E e 6.832.776,7435 N) ponto inicial deste memorial; fechando
assim a descrição deste perímetro com área de 132,38 Km² (cento e
trinta e dois vírgula trinta e oito quilômetros quadrados).
§1º. O Anexo 2 apresenta a tabela com todas os Pontos, Marcos e Coordenadas
UTMs deste artigo.
§2º. O Mapa do Perímetro Urbano de Laguna, se apresenta confeccionado na
escala 1:110.000, conforme Anexo 1 da presente lei.
§3º. As coordenadas UTM dos Marcos 20 e 21 deste descritivo, podem vir a sofrer
alterações devido ao processo litigioso entre o município de Laguna e Imbituba
quanto à correta delimitação municipal, em especial na região de Itapirubá,
devendo portanto, ser considerado em caso de ajuste ou modificação decorrente
deste processo, o limite municipal definitivo.
§4º. Ficará a cargo do órgão municipal de planejamento urbano e municipal,
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), proceder os eventuais
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ajustes técnicos que sefizerem necessários quanto a exposto no §3º deste artigo,
para posterior sanção municipal de nova lei sobre perímetro urbano ajustado.
Art. 5° Os marcos a serem implementados “in loco” deverão ser numerados e
estarem georreferenciados, serem de concreto com a demarcação
correspondente à descrita na presente lei, de modo que propicie a fácil
identificação do mesmo.
§1º. Os referidos marcos são protegidos por lei e sua alteração, modificação ou
destruição será motivo de aplicação de multas e penalidades a serem
estabelecidas em lei específica, sem que estas desobriguem ou abonem o
cumprimento das demais medidas legais, criminais e cíveis cabíveis.
§2º. A Prefeitura Municipal, no prazo de 180 dias, deverá implantar os marcos
representados no mapa em anexo.
Art. 6° O perímetro urbano poderá ser alterado, desde que aprovado pelo
Conselho Municipal de Desenvolvimento (CDM), e instituído por Lei.
Art. 7° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga as demais
disposições em contrário.
LAGUNA, ............ de ..................... 2010.
PREFEITO MUNICIPAL
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ANEXO 1
MAPA DO PERÍMETRO URBANO
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ANEXO 2
TABELA COM OS PONTOS, MARCOS E COORDENADAS UNIVERSAL
TRANSVERSAL DE MERCATOR (UTM)
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PONTOS/
MARCOS Coordenada E (Leste) Coordenada N (Norte)
LAG01 709.514,3806 6.832.776,7435
LAG02 709.000,8439 6.833.707,8980
LAG03 716.678,9305 6.845.1486078
LAG04 717.196,9500 6.845.768,7100
LAG05 712.541,0394 6.852.286,4676
LAG06 711.293,6400 6.853.434,4000
LAG07 710.491,5711 6.853.195,8967
LAG08 708.167,3400 6.853.023,8078
LAG09 708.118,9977 6.852.841,1802
LAG10 702.610,6334 6.853.395,5705
LAG11 701.870,2390 6.854.596,3639
LAG12 706.449,2299 6.854.461,6931
LAG13 708.863,7393 6.858.529,1783
LAG14 709.058,5627 6.858.670,0349
LAG15 709.092,6451 6.857.492,2895
LAG16 706.679,0358 6.854.392,4303
LAG17 708.675,7703 6.853.986,2161
LAG18 711.462,4228 6.853.471,5788
LAG19 712.525,4100 6.852.404,9600
LAG20(1) 721.828,2677 6.862.785,0669
LAG21(1) 724.812,7930 6.862.849,4103
Notas:
(1) As coordenadas georrefenciadas nestes Pontos/ Marcos podem vir a sofrer alterações,
face ao processo e disputa jurídica entre o município de Laguna e Imbituba, devendo ser
considerado como referencial o limite municipal dos municípios como limite da área
urbana de Laguna.
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1.3 MINUTA DE LEI DE ZONEAMENTO, USO E
OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL
LEI DE ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE LAGUNA
LEI Nº , DE DE 20...
Súmula: Dispõe sobre o Zoneamento, Uso e Ocupação
do Solo Municipal de Laguna, revogando a Lei
n° 4, de 06 de março de 1979, bem como suas
alterações, e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE LAGUNA
Faço saber que a Câmara Municipal de Laguna, Estado de Santa Catarina,
APROVOU, e eu, Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais que me são
conferidas, SANCIONO a seguinte Lei:
Art. 1° O Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal de Laguna serão
regidos pelos dispositivos desta Lei, aplicadas concomitantemente à Lei
de Parcelamento do Solo Urbano e ao Código de Obras do Município e
Código de Posturas e Meio Ambiente, bem como aos anexos integrantes.
Parágrafo Único. O Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal divide o
território municipal de Laguna em macrozonas, áreas, setores e zonas; definem a
distribuição da população neste espaço em função da infraestrutura e das
condicionantes socioambientais.
Art. 2° São partes integrantes desta lei os seguintes anexos:
I. Anexo 1 – Parâmetros Urbanísticos;
II. Anexo 2 – Mapa do Macrozoneamento Municipal;
III. Anexo 3 – Mapa do Macrozoneamento e Sistema Viário Municipal;
IV. Anexo 4 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Municipal
(MACROZONEAMENTO);
V. Anexo 5 – Mapa do Zoneamento Municipal;
VI. Anexo 6 – Mapa do Zoneamento e Sistema Viário Municipal;
VII. Anexo 7 – Mapa da Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG);
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VIII. Anexo 8 – Mapa da Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM);
IX. Anexo 9 – Mapa da Zona Especial Passagem da Barra(ZEPaB);
X. Anexo 10 – Mapa da Zona Especial Ponta da Barra (ZEPB);
XI. Anexo 11 – Mapa da Zona Especial Tereza (ZET);
XII. Anexo 12 – Mapa da Zona Especial Ypuã (ZEY);
XIII. Anexo 13 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Urbano
(ZONEAMENTO);
XIV. Anexo 14 – Classificação das Atividades de Uso do Solo Urbano; e
XV. Anexo 15 – Tabela com os Pontos, Marcos e Coordenadas Universal
Transversal de Mercator (UTM) das Zonas Especiais.
CAPÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Art. 3° As disposições desta lei devem ser observadas obrigatoriamente:
I. Na concessão de alvarás de construção, reformas e ampliações;
II. Na concessão de alvarás de localização de usos e atividades urbanas;
III. Na execução de planos, programas, projetos, obras, e serviços referentes
a edificações de qualquer natureza;
IV. Na urbanização de áreas;
V. No parcelamento do solo; e
VI. Na implantação de atividades no meio rural que estejam estabelecidos
nos parâmetros de uso desta lei.
Art. 4° É obrigatória a destinação de quantidade de vagas para
estacionamento, carga e descarga, e áreas de embarque e
desembarque em todas as edificações conforme indicado nas Tabelas
pertinentes, as quais são parte integrante da Lei do Sistema Viário e
Mobilidade Municipal de Laguna.
Parágrafo Único. Toda e qualquer alteração de Uso, Atividade, Natureza e Porte,
conforme estabelecidos nesta lei, seja por motivo de reforma ou alterações dos
mesmos em estabelecimentos existentes deverão obedecer o disposto neste artigo.
Art. 5° Ficam toleradas, a título provisório, todas as edificações cujos usos,
atividades e parâmetros urbanísticos venham a estar em desacordo com
os novos parâmetros estabelecidos por esta Lei, desde que tais
edificações estejam regularizadase cumprindo todas as exigências legais
do zoneamento vigente até a aprovação desta lei.
Parágrafo Único. Fica o Órgão de Planejamento Municipal legalmente instituído,
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), autorizado a definir
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possíveis critérios específicos para a liberação e renovação de novos alvarás de
uso, construção, reforma e afins, sempre que necessário.
SEÇÃO I
DOS OBJETIVOS
Art. 6° A presente Lei tem por objetivos:
I. Estabelecer critérios de ocupação e utilização do solo municipal, tendo
em vista o cumprimento da função social da cidade e da propriedade;
II. Orientar o crescimento da cidade visando minimizar os impactos sobre
áreas ambientalmente frágeis;
III. Definir macrozonas, áreas, setores e zonas, em âmbito municipal e
urbano, respectivamente, estabelecendo parâmetros de uso e
ocupação do solo;
IV. Promover por meio de um regime urbanístico adequado, a qualificação
do ambiente urbano;
V. Prever e controlar densidades demográficas e de ocupação do solo
municipal, como medida para a gestão do bem público, da oferta de
serviços públicos e da conservação do meio ambiente;
VI. Compatibilizar usos e atividades complementares entre si, tendo em vista
a eficiência do sistema produtivo e da eficácia dos serviços e da
infraestrutura.
VII. Criar melhor condição de ambiente urbano no que se refere às relações
entre as diversas atividades, evitando a proximidade de usos
incompatíveis ou inconvenientes;
VIII. Compatibilizar o uso e ocupação do solo com o sistema viário e com o
transporte coletivo; e
IX. Evitar o uso abusivo do solo, assim como regular o seu desuso, com o fim
de evitar danos materiais, desconfortos e insegurança à população.
SUBSEÇÃO I
DO MACROZONEAMENTO DA FAIXA LINDEIRA
Art. 7° O Macrozoneamento da Faixa Lindeira tem por objetivo:
I. Integrar o planejamento e ordenamento do espaço urbano com a
operação das rodovias federais, em especial da BR-101, visando mitigar
os conflitos e preservar a funcionalidade das rodovias;
II. Preservar a capacidade das rodovias com padrões aceitáveis de
operação em termos de fluidez e segurança;
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III. Criar canais de acessibilidade para veículos e pedestres de modo a
minimizar os efeitos de segregação urbana e territorial; e
IV. Pactuar propostas de planejamento e ordenamento do espaço da faixa
lindeira entre os Lotes Fronteiriços através dos canais e órgãos
competentes.
SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 8° Para os efeitos de interpretação e aplicação desta lei, adotam-se os
conceitos e definições adiante estabelecidas, e ilustradas no Anexo 1
desta lei, em parte:
I. Macrozona, Área, Setor ou Zona é a delimitação de uma parte do
espaço do município, definida por suas características físicas, sociais e
ambientais e sobre onde incidirá parâmetros específicos de uso e
ocupação do solo.
II. Uso do solo é o relacionamento das diversas atividades para uma
determinada macrozona, áreas, setor ou zona, sendo esses usos definidos
como:
a) permitido – compreendem as atividades que apresentem clara
compatibilidade com as finalidades urbanísticas da zona
correspondente;
b) permissível – compreendem as atividades cujo grau de adequação
à zona dependerá da análise do Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM) e outras organizações julgadas afins;
c) proibido – compreendem as atividades que, por sua categoria,
porte ou natureza, são nocivas, perigosas, incômodas e/ou
incompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona
correspondente; e
d) tolerado – compreendem as atividades que após a aprovação do
Plano Diretor Municipal e Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do
Solo Municipal, estiverem em desacordo com estas, face a já
estarem devidamente e legalmente instaladas no município.
III. Ocupação do solo é a maneira como a edificação ocupa o terreno, em
função das normas e índices urbanísticos incidentes sobre os mesmos.
IV. Práticas conservacionistas significam a produção de alimentos com o
solo permanentemente protegido, com a redução ou eliminação de
revolvimento da terra, rotação de culturas e a diminuição do uso de
agrotóxicos. Tem por objetivo preservar, melhorar e otimizar os recursos
naturais, mediante o manejo integrado do solo, da água, da
biodiversidade, compatibilizando com o uso de insumos externos.
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V. Parâmetros urbanísticos ou de ocupação, são os índices urbanísticos,
ilustrados e presentes no Anexo 1 parte integrante desta Lei, são definidos
como:
a) Coeficiente de Aproveitamento básico (CA) é o valor que se deve
multiplicar com a área do terreno para se obter a área máxima
computável a construir, determinando o potencial construtivo do
lote;
b) e) Taxa de Ocupação máxima (TO) é o percentual expresso pela
relação entre a área de projeção da edificação sobre o plano
horizontal e a área total do lote;
c) f) Taxa de Permeabilidade mínima (TP) é o percentual expresso pela
relação entre a área permeável às águas pluviais do lote e a área
total do lote.
d) altura da edificação ou gabarito é a dimensão vertical máxima da
edificação, em números de pavimentos a partir do térreo, inclusive;
e) lote mínimo área mínima de lote, para fins de parcelamento do
solo;
f) lote máximo área máxima permitida por lote, para fins de
parcelamento do solo;
g) testada mínima dimensão mínima da menor face do lote
confrontante com uma via.
h) recuo frontal é a distância mínima perpendicular entre a parede
frontal da edificação no pavimento térreo, incluindo o subsolo, e o
alinhamento predial existente ou projetado do lote ou módulo. Sua
exigência visa criar uma área livre de qualquer tipo de construção
para utilização pública, como alargamento de vias e
permeabilidade do solo, por exemplo;
i) afastamento é a menor distância entre duas edificações, ou a
menor distância perpendicular permitida entre uma edificação e as
linhas divisórias laterais e do fundo do lote onde ela se situa, desde
que as mesmas possuam abertura para ventilação e iluminação,
salvo projeções de saliências em edificações, nos casos previstos no
Código de Obras;
VI. Dos termos gerais:
a) Área Computável é a área a ser considerada no cálculo do
Coeficiente de Aproveitamento (CA) do terreno e Taxa de
Ocupação máxima (TO);
b) Regime Urbanístico é o conjunto de medidas relativas a uma
determinada macrozona, área, setor e/ou zona que estabelecem a
forma de ocupação e disposição das edificações em relação ao
lote, à rua e ao entorno.
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CAPÍTULO II
DO MACROZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL
Art. 9° O Macrozoneamento Municipal de Laguna divide seu território em:
I. Macrozonas Urbanas, caracterizado pela área urbana definida em lei
específica; e
II. Macrozonas Rurais, caracterizada pelas demais áreas não contempladas
como urbanas em lei específica.
SEÇÃO I
DAS ÁREAS E MACROZONAS MUNICIPAIS
Art. 10 O município de Laguna fica dividido em Macrozonas conforme Anexo 2 –
Mapa de MacrozoneamentoMunicipal e Anexo 3 – Mapa de
Macrozoneamento e Sistema Viário Municipal, que recebem a
denominação como segue:
III. Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS);
IV. Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM);
V. Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA);
VI. Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR);
VII. Macrozona Urbana (MZU);
VIII. Macrozona Rural 1 (MZRU1) – Planícies;
IX. Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros; e
X. Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis.
Parágrafo Único. Os critérios de uso e ocupação do solo municipal nas diversas
Macrozonas estão contidos no Anexo 4 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo
Municipal (MACROZONEAMENTO).
Art. 11 Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS), apresenta uma vasta
riqueza de ecossistemas ambientais, alguns frágeis, outros protegidos por
legislações federal, estadual e municipal; tais como campos de dunas,
vários tipos de restingas e vegetações típicas das feições litorâneas do
sul, áreas alagáveis, entre outros; onde devido a sua grande extensão
territorial há vários estágios de intervenção antrópica apresentando
alterações no seu ecossistema primitivo, entretanto existe grande
potencial para conservar a biodiversidade e explorar usos e atividades
sustentáveis, em especial pelas condições físicas como solo e
permeabilidade, aquíferos subterrâneos, ventos, dentre outras; frente a
ocorrência de ocupação humana de baixíssimo impacto.
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§1º. Nesta macrozona devem ser restringidas atividades econômicas que importem
em descaracterização de ecossistemas e na redução de populações naturais e o
uso direto dos recursos naturais, permitindo-se o uso criterioso da biota e recursos
naturais baseado em princípios técnico-científicos rigidamente controlados.
§2º. Esta macrozona tem como finalidade restringir a ocupação urbana visando a
preservação e conservação do meio ambiente, bem como a recuperação
ambiental através de medidas mitigadoras.
§3º. Caracteriza esta macrozona pela forte presença de condicionantes naturais
tais como campos de dunas, áreas alagadiças e aquíferos subterrâneos, boa
precipitação pluviométrica, além de ventos constantes, o que condiciona esta
macrozona como uma excelente área para exploração, uso e atividades
sustentáveis, em especial as de serviços e equipamentos públicos tais como
captação e exploração de água e energia eólica.
Art. 12 Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM), corresponde à
porção centro-leste do município em que se encontram áreas de
restinga, dunas e áreas alagáveis, além da atual bacia de captação
superficial, Rio Ponteiras e Lagoa do Gí, com uso e ocupação de
características ainda não urbanas e predominância de médias a
grandes propriedades.
§1º. Esta área tem o objetivo de controlar o uso destas sub-bacias, de modo a
proporcionar a conservação dos mananciais de abastecimento públicos de água
atual e futuro, garantindo a qualidade ambiental dessa área.
§2º. Nesta área também é permissível usos e atividades de caráter coletivo e
público, tais como serviços públicos de coleta, tratamento e distribuição de água,
escolas, faculdades e campus universitários, entre outros; de baixíssima densidade e
que possibilitem estudos futuros da área e outras regiões similares quanto ao
potencial de abastecimento e recarga de seus aquíferos subterrâneos, além de
possibilitar uma ocupação esparsa e menos densa da macrozona.
Art. 13 Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA), corresponde ao
complexo de morros do Gravatá e Atalaia, situada entre os Moles Sul,
Ponta da Barra, Lagoa de Santo Antônio, Passagem da Barra e a Praia
da Tereza na porção leste do município, apresentando baixíssimo
impacto e alterações no seu ecossistema primitivo, cuja intervenção
antrópica é praticamente nula e inexistente.
§1º. Nesta Área devem ser restringidas atividades econômicas que importem em
descaracterização de ecossistemas e na redução de populações naturais e o uso
direto dos recursos naturais, permitindo-se o uso criterioso da biota e recursos
naturais baseado em princípios técnico-científicos rigidamente controlados.
§2º. Esta área tem como finalidade restringir a ocupação urbana visando a
preservação e conservação do meio ambiente e paisagem, bem como a
recuperação ambiental através de medidas mitigadoras.
Art. 14 Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR), assim compreendida
como aquela correspondente à porção do território do município, em
faixa paralela à rodovia federal (BR-101), onde a instalação de usos e
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atividades de comércio, serviço e indústrias de médio e grande porte
subordinam-se à necessidade do desenvolvimento sustentável de
atividades predominantemente econômicas, sociais e ambientais,
aproveitando sua vocação e potencialidade do município e região.
§1º. A definição desta macrozona busca aproveitar a presença de várias
infraestruturas de transporte e escoamento instaladas no município, tais como a
rodovia federal BR-101, ferrovia Teresa Cristina, a atual e futura pontes da região da
Cabeçuda/ Laranjeiras, configurando um corredor logístico que corta o município
de nordeste a oeste.
§2º. A delimitação da Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 se dá em faixa paralela
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da
referida rodovia, da seguinte forma:
I. Faixa variável tendo como limite a linha férrea da Estrada Teresa Cristina,
a leste da BR-101, entre a divisa com Imbituba até a região do Estreito;
II. 200,00 m (duzentos metros) paralela a leste a BR-101, entre a região do
Estreito até a via de acesso à Praia do Sol;
III. 550,00 m (quinhentos e cinquenta metros) paralela a BR-101:
a) a leste, entre a via de acesso à Praia do Sol e a Estrada Geral da
Barbacena, também conhecida como conhecida como Acesso
Norte.
b) a oeste, entre a região do Estreito, Perrixil e Caputera até encontrar
via local e diretriz viária na região dos Bentos.
IV. 200,00 m (duzentos metros) paralela a BR-101:
a) a leste, entre a Estrada Geral da Barbacena, também conhecida
como conhecida como Acesso Norte até a linha férrea próxima ao
rodovia estadual SC-436 na região do Jardim Juliana.
b) a oeste, entre via projetada na região da Barranceira até encontrar
o limite às margens da Lagoa do Imaruí.
V. Faixa variável respeitando a oeste às margens a Lagoa do Imaruí,
passando por Laranjeiras até a região do KM37; e a leste respeitando a
linha férrea e ponte da Cabeçudas na região do Bananal.
VI. 300,00 m (trezentos metros) paralela ao sul da BR-101, entre a região do
Bananal e via local no Sertão da Maricota;
VII. 530,00 m (quinhentos e trinta metros) paralelo a BR-101:
a) ao norte, entre a região do KM37 até a divisa com Capivari de Baixo
na região da Estiva.
b) ao sul, entre a região do Sertão da Maricota até a divisa com
Capivari de Baixo na região da Estiva, contornando a região do
Sertão da Maricota pela linha férrea.
Art. 15 Macrozona Urbana (MZU), área de consolidação da urbanização através
de usos e atividades correlatas, definida por grande parte do perímetro
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urbano, em que seus usos e parâmetros de ocupação são definidos no
zoneamento municipal.
Parágrafo Único. Os parâmetrosde uso e ocupação do solo desta macrozona,
onde predomina usos urbanos, são detalhados no Capítulo III da presente Lei.
Art. 16 Macrozona Rural 1 – Planícies (MZRU1), área caracterizada por baixas
declividades com relevo suave a moderado, propício a maior
mecanização de seus cultivos e manejo do solo, inclui áreas já utilizadas
por atividades de agricultura, pastagem ou silvicultura em suas
adjacências, bem como ocupações esparsas de caráter mais urbano.
§1º. Esta área tem por objetivo promover atividades voltadas à agricultura,
pecuária, silvicultura, criações diversas e agroindústrias, segundo práticas
conservacionistas, desempenhando papel fundamental no município, onde as
atividades primárias são predominantes.
§2º. Esta área tem como principal característica, relevos planos onde a prática e o
desenvolvimento de atividades rurais mecanizadas se apresentam mais pertinentes
no município.
§3º. Devido às características topográficas apresentadas nesta área, diferentes das
demais de seu entorno, esta macrozona se apresenta a mais propícia das áreas
rurais para a expansão urbana e o desenvolvimento de usos e atividades urbanas
num futuro se necessário.
Art. 17 Macrozona Rural 2 – Áreas Declivosas e Morros (MZRU2), inclui as áreas já
utilizadas por atividades de agricultura, pastagem ou silvicultura e suas
adjacências.
§1º. Esta área tem como finalidade restringir a ocupação de caráter urbano mais
denso visando a preservação e conservação do meio ambiente e paisagem, bem
como a recuperação ambiental, podendo desenvolver atividades voltadas à
agricultura, pecuária, silvicultura, criações diversas e turísticas, segundo práticas
conservacionistas, desempenhando papel fundamental no município, onde as
atividades primárias são predominantes.
§2º. Esta área tem como principal característica, relevos ondulados e solos que
dificultam a prática e o desenvolvimento de atividades rurais mecanizadas em
geral e menor densidade nas ocupações, sendo recomendada maiores cuidados
quanto às práticas conservacionistas e sustentáveis além das formas de uso e
ocupação nesta macrozona.
§3º. A macrozona possui grande potencial para desenvolvimento de atividades
voltadas ao turismo rural, ecoturismo, turismo de veraneio, contemplação e
recreação, onde estas atividades poderão se tornar predominantes.
Art. 18 Macrozona Rural 3 – Áreas Alagadiças (MZRU3), inclui as áreas já
utilizadas por atividades de agricultura, pastagem ou silvicultura e suas
adjacências.
§1º. Esta área tem por objetivo promover atividades voltadas à agricultura,
sobretudo rizicultura, pecuária e criações diversas, segundo práticas
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conservacionistas, desempenhando papel fundamental no município, onde as
atividades primárias são predominantes.
§2º. Esta área tem como principal característica, relevos bastante planos
configurando grandes planícies e o delta e foz do Rio Tubarão no Complexo
Lagunar onde a prática e o desenvolvimento de atividades rurais se faz bastante
limitada por estas condições no município.
Art. 19 As características de ocupação do solo rural devem seguir legislação
federal e estadual, regulamentada e orientada pelos órgãos
competentes.
SEÇÃO II
DA CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE USO DO SOLO MUNICIPAL
Art. 20 Para efeito desta lei as atividades de uso do solo municipal classificam-se
em:
I. Preservação: Atividades que visam garantir a manutenção e
recuperação das características próprias de um ambiente e as
interações entre os seus componentes;
II. Pesquisa científica: Realização concreta de uma investigação planejada,
desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia
consagradas pela Ciência, permitindo elaborar um conjunto de
conhecimentos que auxilie na compreensão da realidade e na
orientação de ações;
III. Educação Ambiental: Conjunto de ações educativas voltadas à
compreensão da dinâmica dos ecossistemas, considerando efeitos da
relação do homem com o meio, a determinação social e a
variação/evolução histórica dessa relação;
IV. Usos Habitacionais: Edificações destinadas à habitação permanente;
V. Atividades Turísticas e de Lazer: Atividades em que são promovidos a
recreação, entretenimento, repouso e informação;
VI. Usos Agrossilvipastoris: conjunto de atividades de administração
(gerenciamento) de agricultura, pecuária, apicultura, piscicultura,
carcinicultura e criações diversas, coletas, de uma floresta e/ou área de
atividades agrossilvipastoris a fim de que seja possível utilizar-se de forma
otimizada os recursos agroflorestais. Abrange aspectos físicos, financeiros,
informativos e organizacionais e tem como resultado precípuo o
aproveitamento dos bens e benefícios produzidos pela floresta, pelo solo
e água, associado à manutenção da qualidade ambiental;
VII. Agroindústrias: Atividade pela qual resulta a produção de bens pela
transformação de insumos agrícolas; e
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VIII. Mineração: Atividade pela qual são extraídos minerais ou substâncias
não metálicas do solo e subsolo.
Parágrafo Único. As atividades de uso do solo nas diversas macrozonas estão
contidos no Anexo 4 – Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Municipal, parte
integrante desta lei.
Art. 21 As atividades de uso do solo municipal se caracterizam sobretudo pelo
predomínio de atividades desenvolvidas no meio rural e/ou áreas com
essas características.
CAPÍTULO III
DO ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
SEÇÃO I
DAS ÁREAS, SETORES E ZONAS URBANAS
Art. 22 O zoneamento urbano, zoneamento e sistema viário urbano, demais
zonas especiais específicas, e parâmetros de uso e ocupação do solo
urbano (zoneamento) do município de Laguna; estão constantes nos
Anexos 5 e 6, Anexos 7 a 12, e Anexo 13, respectivamente; e dividem o
território urbano em Áreas, Setores e Zonas urbanas, que passam a ser
denominadas como segue:
I. Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG);
II. Área de Preservação Permanente (APP);
III. Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR);
IV. Setor do Farol (SEF);
V. Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1);
VI. Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2);
VII. Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3);
VIII. Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4);
IX. Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS);
X. Zona do Centro Histórico (ZCH);
XI. Zona Especial de Acesso (ZEA);
XII. Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM);
XIII. Zona Especial de Interesse Social (ZEIS);
XIV. Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT);
XV. Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB);
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XVI. Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB);
XVII. Zona Especial da Tereza (ZET);
XVIII. Zona Especial Sambaquis (ZES);
XIX. Zona Especial de Ypuã (ZEY);
XX. Zona do Farol (ZF);
XXI. Zona Industrial (ZI);
XXII. Zona Mista (ZM);
XXIII. Zona de Preservação Ambiental do Morro da Glória (ZPAM1);
XXIV. Zona de Preservação Ambiental do Morro do Gravatá (ZPAM2);
XXV. Zona de Preservação do Manancial (ZPM);
XXVI. Zona do Porto de Laguna (ZPL);
XXVII. Zona Residencial 1 (ZR1);
XXVIII. Zona Residencial 2 (ZR2);
XXIX. Zona Residencial 3 (ZR3);
XXX. Zona Residencial 4 (ZR4);
XXXI. Zona Residencial 5 (ZR5);
XXXII. Zona Residencial 6 (ZR6);
XXXIII. Zona Residencial7 (ZR7);
XXXIV. Zona Residencial 8 (ZR8); e
XXXV. Zona Rural (ZRU).
Parágrafo Único. Os critérios de uso e ocupação do solo urbano nas Áreas, Setores e
Zonas urbanas estão contidos na tabela do Anexo 13.
Art. 23 Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG), corresponde à porção de
área balneária conhecida como Paria da Galheta na região da Ilha,
onde se encontram várias ocupações e atividades, sobretudo
habitações, comércio e serviços de pequeno porte, que exploram
principalmente atividades e demandas voltadas ao turismo balneário
eventual e de veraneio da região, sendo considerado de baixa
densidade.
§1º. Esta área caracteriza-se pela ocupação irregular e clandestina de áreas de
dunas, em sua maioria descobertas, cuja pequena parte também ocupa uma
porção do promontório da Galheta.
§2º. A delimitação desta área tem como finalidade respaldar e indicar que tal área
seja incluída nos Planos de Gerenciamento Costeiro Estadual de Santa Catarina e
Municipal de Laguna, onde se possam realizar futuros estudos sobre a viabilidade
de sua consolidação e ocupação atuais, bem como possível regularização,
conforme as legislações federais nº4.771/1965 (Código Florestal), nº9.433/1997
(Política Nacional e Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos), nº7.661/1988
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(Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – PNGC) em especial seu Art. 3º, e
demais normativas e resoluções regulamentadoras pertinentes, em especial as
Resoluções do CONAMA nºs 303/2002, 341/2003, 369/2006 bem como suas
atualizações.
§3º. Os parâmetros e regimes urbanísticos referentes a esta área, presentes na
tabela do anexo 13 da presente lei, visam dar diretrizes gerais das formas de usos,
atividades sustentáveis, bem como formas de ocupação de possíveis edificações.
Art. 24 Área de Preservação Permanente (APP), correspondem às áreas
protegidas, nos termos da Lei Federal nº 4.771/1965 e suas alterações,
coberta ou não por vegetação nativa, com função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e
assegurar o bem estar das populações humanas.
Parágrafo Único. Esta área tem como finalidade preservar e recuperar, com o
objetivo de manter o equilíbrio de todo o ecossistema da região, proteger os cursos
d’água e suas margens, morros e fundos de vales, além de configurar importante
refúgio para a fauna local, caracterizando-se como corredor de biodiversidade.
Art. 25 Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR), corresponde à Macrozona da
Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR), assim compreendida como aquela
porção do território do município, em faixa paralela à rodovia federal
(BR-101), onde a instalação de usos e atividades de comércio, serviço e
indústrias de médio e grande portes subordinam-se à necessidade do
desenvolvimento sustentável de atividades predominantemente
econômicas, sociais e ambientais, aproveitando sua vocação e
potencialidade do município e região.
§1º. A definição desta macrozona busca aproveitar a presença de várias
infraestruturas de transporte e escoamento instaladas no município, tais como a
rodovia federal BR-101, ferrovia Teresa Cristina, a atual e futura pontes da região da
Cabeçuda/ Laranjeiras, configurando importante corredor logístico que corta o
município de nordeste a oeste.
§2º. A delimitação da Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 se dá em faixa paralela
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da
referida rodovia, da seguinte forma:
I. Faixa variável tendo como limite a linha férrea da Estrada Teresa Cristina,
a leste da BR-101, entre a divisa com Imbituba até a região do Estreito;
II. 200,00 m (duzentos metros) paralela a leste a BR-101, entre a região do
Estreito até a via de acesso à Praia do Sol;
III. 550,00 m (quinhentos e cinquenta metros) paralela a BR-101:
a) a leste, entre a via de acesso à Praia do Sol e Estrada Geral da
Barbacena, também conhecida como conhecida como Acesso
Norte.
b) a oeste, entre a região do Estreito, Perrixil e Caputera até encontrar
via local e diretriz viária na região dos Bentos.
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IV. 200,00 m (duzentos metros) paralela a BR-101:
a) a leste, entre a Estrada Geral da Barbacena, também conhecida
como conhecida como Acesso Norte até a linha férrea próxima ao
rodovia estadual SC-436 na região do Jardim Juliana.
b) a oeste, entre via projetada na região da Barranceira até encontrar
o limite às margens da Lagoa do Imaruí.
V. Faixa variável respeitando a oeste às margens a Lagoa do Imaruí,
passando por Laranjeiras até a região do KM37; e a leste respeitando a
linha férrea e ponte da Cabeçudas na região do Bananal.
VI. 300,00 m (trezentos metros) paralela ao sul da BR-101, entre a região do
Bananal e via local no Sertão da Maricota;
VII. 530,00 m (quinhentos e trinta metros) paralelo a BR-101:
a) ao norte, entre a região do KM37 até a divisa com Capivari de Baixo
na região da Estiva.
b) ao sul, entre a região do Sertão da Maricota até a divisa com
Capivari de Baixo na região da Estiva, contornando a região do
Sertão da Maricota pela linha férrea.
§3º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 26 Setor do Farol (SEF), corresponde ao corredor formado pelos terrenos e
glebas urbanas em paralelo à rodovia estadual SC-100 (Interpraias),
também denominada como Estrada Geral do Farol de Santa Marta
(rodovia municipal LAG-050), onde a instalação e desenvolvimento de
usos e atividades comunitários, institucionais, de comércio, serviço e
indústrias de pequeno e médio portes subordinam-se à necessidade do
desenvolvimento sustentável de atividades predominantemente
ambientais, sociais e econômicas, aproveitando a vocação e
potencialidade da infraestrutura existente do município e região; onde
alguns usos e atividades habitacionais, de comércio, serviço e industriais
são permissíveis dependendo de seu porte e natureza.
§1º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana, intensificando
moderadamente e consolidando a ocupação existente, priorizando melhorias no
atendimento de infraestrutura e oferta de comércio e serviços públicos, respeitando
a vocação da via classificada como Estrutural, possibilitando maior oferta e
prestação de serviços à população residente da região da ilha, bem como seus
visitantes e turistas, visando assim aumentar sua qualidade de vida.
§2º. O setor tem ainda como finalidade definir as áreas mais propícias a usos,
ocupações e desenvolvimento de atividades de caráter urbano, aproveitando a
infraestrutura existente e futura, visando desenvolvimento ordenado e sustentável
da região, diminuindo a pressão de densificação e ocupação das áreas balneárias,
dunas e restingas mais a leste da região.
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§3º. A delimitação do corredor formado por este setor se dá em faixa paralela
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da
rodovia SC-100, da seguinte forma:
I. 300,00 m (trezentos metros) paralela à SC-100:
a) a leste, entre diretriz viáriaArterial, prolongamento de via Arterial de
acesso a localidade de Campos Verdes e fim da Zona Especial
Passagem da Barra (ZEPaB), até diretriz viária Estrutural próxima ao
acesso de entrada a localidade do Farol de Santa Marta, via
Arterial.
b) a oeste, entre via Arterial de acesso à localidade de Campos
Verdes até via Arterial próxima a localidade de Santa Marta
Pequena; e entre a localidade do Canto da Lagoa, ao sul desta,
até prolongamento da via de acesso de entrada a localidade do
Farol de Santa Marta, via Arterial.
II. 125,00 m (cento e vinte e cinco metros) paralela à SC-100:
a) a leste, entre a diretriz viária Estrutural próxima ao acesso de entrada
a localidade do Farol de Santa Marta até prolongamento de via
local.
b) a oeste, entre via Arterial de acesso à localidade do Farol de Santa
Marta até via local ao sul.
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 27 Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1), corresponde ao corredor formado
pelos terrenos urbanos situados nos bairros Progresso e Esperança, a partir
do alinhamento predial que se destinam ao uso misto, inclusive
residencial, para usos predominantes de comércio, serviços, institucionais,
comunitários e industriais, de médio e grande portes e considerado de
média a alta densidade.
§1º. Caracteriza pela proximidade a diversos loteamentos existentes e Centro
Histórico e esta situado ao longo de importante via que dá acesso e continuidade
ao tecido urbano para regiões estratégicas no município, e que possuem testadas
voltadas para as seguintes vias:
I. Avenida Calistrato Müller Salles (SC-436);
II. a oeste, Rua Tiradentes e Rua Mário Mato; e
III. a leste, Rua Prefeito Gil Ungaretti; e
IV. ao sul, Rua Ricardo Miranda.
§2º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana, intensificando e
consolidando a ocupação existente, priorizando melhorias no atendimento de
infraestrutura e oferta de comércio e serviços públicos, respeitando a vocação da
via classificada como Arterial, possibilitando maior adensamento para os lotes de
frente a estas vias do setor.
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§3º. O setor tem ainda como finalidade definir área para atração e concentração
de equipamentos e serviços públicos e comunitários, de comércios e serviços de
médio e grande portes, assim como pequenas e médias indústrias, promovendo a
instalação adequada dessas atividades, bem como de infraestrutura pertinente
necessária.
§4º. Deverá se atentar neste setor quando da instalação e desenvolvimento de
atividades que possam se tornar ou gerar Polos Geradores de Tráfego (PGT), devido
às características geométricas e hierarquia viária da Avenida Calistrato Müller Salles
devendo, se necessário, realizar Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e eventuais
medidas e obras mitigadoras, segundo solicitação do órgão responsável pelo setor
de planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM).
Art. 28 Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2), corresponde ao corredor formado
pelos terrenos e glebas urbanas em paralelo à Estrada Geral Barbacena
e rodovia estadual SC-436 a partir do alinhamento predial, e pelas ruas
Manoel Costa, Prefeito Guimarães Cabral, Oscar Guimarães Pinho,
Moreira Gomes, e avenidas Getúlio Vargas, João Pessoa e parte da
Engenheiro Colombo Machado Salles e João Pinho, nos bairros Vila Ponta
das Pedras, Vila Vitória, Magalhães, Navegantes e Centro; e se destinam
ao uso misto, inclusive residencial, para usos e atividades comunitários,
institucionais, de comércio, serviço e indústrias de pequeno e médio
portes, sendo estes predominantes e se subordinando à necessidade do
desenvolvimento sustentável de atividades econômicas, sociais e
ambientais, aproveitando a vocação e potencialidade da infraestrutura
existente ao longo das vias da região.
§1º. Este setor se caracteriza por se desenvolver ao longo de importantes vias que
ligam regiões de usos e atividades predominantemente industriais e de serviços e
comércio de grande porte, tais como o Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR), Zona
Industrial (ZI) e Zona Mistas (ZM); às áreas com características residenciais e de
comércio e serviços vicinais dos vários loteamentos e áreas urbanas existentes.
§2º. A delimitação do corredor formado por este setor se dá em faixa paralela
variável ao término da faixa “Non Aedificandi” logo após a faixa de domínio da
rodovia estadual SC-436 e a partir do alinhamento predial ao longo da Estrada
Geral Barbacena, ruas e avenidas da seguinte forma:
I. 70,00 m (setenta metros) paralelo à SC-436 em ambos os lados;
II. 50,00 m (cinquenta metros) paralelo à Estrada Geral Barbacena, via
Estrutural, em ambos os lados, entre a linha férrea Estrada de Ferro Teresa
Cristina (EFTC) até a rodovia estadual SC-436;
III. Lotes com testada voltada à Avenida João Pessoa, e a partes das
avenidas Engenheiro Colombo Machado Salles e João Pinho;
IV. Lotes com testada voltada à Rua Manoel Costa, Rua Prefeito Guimarães
Cabral, e partes das ruas Oscar Guimarães Pinho e Moreira Gomes; e
V. Todos os lotes, vias e travessas situados entre os trechos da Rua Manoel
Costa e Prefeito Guimarães até a Avenida João Pessoa.
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§3º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana da região,
ordenando, intensificando e consolidando a ocupação existente, priorizando
melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos,
respeitando a vocação das vias classificadas como Estrutural e Arterial,
possibilitando maior adensamento para os lotes de frente a suas vias.
§4º. O setor ainda se configura como importante área de transição de usos e
atividades de maior grau de incomodidade, seja pela atividade, natureza ou porte,
desenvolvido nelas e as áreas residenciais e de uso misto com menor grau de
incomodidade.
§5º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 29 Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3), corresponde ao corredor formado
pelos terrenos e glebas urbanas em paralelo à Avenida Colombo
Machado Salles, seu prolongamento e Avenida Anita Garibaldi, nos
bairros Campo de Fora, Progresso e Balneário Laguna Internacional; e em
paralelo à Avenida Norte-Sul, no Balneário Praia do Sol; que a partir de
seus alinhamentos prediais se destinam ao uso misto, inclusive residencial,
para usos e atividades comunitários, institucionais, de comércio, serviço e
indústrias de pequeno e médio portes, sendo estes predominantes e se
subordinando à necessidade do desenvolvimento sustentável de
atividades econômicas e sociais, aproveitando a vocação e
potencialidade da infraestrutura existente ao longo das vias Arteriais da
região.
§1º. Este setor se caracteriza por se desenvolver ao longo de importantes vias que
ligam regiões de usos e atividades predominantemente institucionais, comunitários,
de comércio e serviços de pequeno e médio portes, no centro de Laguna, à áreas
de uso e atividade misto, com características predominantemente residenciais e de
comércio e serviços vicinais dos bairros Campo de Fora, Progresso e Balneário
Laguna Internacional, buscando assim configurar centro expandido destes bairros,
assim comono Balneário Praia do Sol.
§2º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana da região,
ordenando, intensificando e consolidando a ocupação existente, priorizando
melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de comércio e serviços,
respeitando a vocação das vias classificadas como Arterial, possibilitando maior
adensamento para os lotes de frente a suas vias.
Art. 30 Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4), corresponde ao corredor formado
pelos terrenos com testada voltada para a Rua João Pinho, Avenida
Senador Galotti, e situados entre as ruas Dr. Aurélio Rótulo, Saul Ulyssea,
Moreira Gomes e Oscar Guimarães Pinho, e se destinam ao uso misto,
inclusive residencial, para usos e atividades comunitários, institucionais, de
comércio e serviço, sendo estes últimos predominantes, de pequeno,
médio e grande portes, subordinando-se à necessidade do
desenvolvimento sustentável de atividades econômicas e sociais,
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aproveitando a vocação e potencialidade da infraestrutura existente ao
longo das vias Arteriais da região.
§1º. Este setor se caracteriza por se desenvolver ao longo de importantes vias dos
bairros Navegantes e Mar Grosso, de usos e atividades predominantemente
institucionais, comunitários, de comércio e serviços de pequeno, médio e grande
portes, configurando-se em setor de uso e atividade misto, buscando assim
configurar centro expandido de comércio e serviço dos bairros.
§2º. Este setor tem como finalidade estruturar a paisagem urbana da região,
intensificando e consolidando a ocupação existente, priorizando melhorias no
atendimento de infraestrutura e oferta de comércio e serviços, respeitando a
vocação das vias classificadas como Arterial, possibilitando maior adensamento
para os lotes de frente a suas vias.
Art. 31 Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS), corresponde à Macrozona
Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS), corresponde a grande área
apresentando vasta riqueza de ecossistemas ambientais, protegidos por
legislações federal, estadual e municipal; tais como campos de dunas,
vários tipos de restingas e vegetações típicas das feições litorâneas do
sul, áreas alagáveis, entre outros; onde devido a sua grande extensão
territorial há vários estágios de intervenção antrópica apresentando
alterações no seu ecossistema primitivo, entretanto existe grande
potencial para conservar a biodiversidade e explorar usos e atividades
sustentáveis, em especial pelas condições físicas como solo e
permeabilidade, aquíferos subterrâneos, ventos, dentre outras; frente a
ocorrência de ocupação humana de baixíssimo impacto e densidade.
§1º. Nesta zona devem ser restringidas atividades econômicas que importem em
descaracterização de ecossistemas e na redução de populações naturais e o uso
direto dos recursos naturais, permitindo-se o uso criterioso da biota e recursos
naturais baseado em princípios técnico-científicos rigidamente controlados.
§2º. Esta zona tem como finalidade restringir a ocupação urbana visando a
preservação e conservação do meio ambiente, bem como a recuperação
ambiental através de medidas mitigadoras.
§3º. Caracteriza esta zona pela forte presença de condicionantes naturais tais
como campos de dunas, áreas alagadiças e aquíferos subterrâneos, boa
precipitação pluviométrica, além de ventos constantes, o que condiciona esta
macrozona como uma excelente área para exploração, uso e atividades
sustentáveis, em especial as de serviços e equipamentos públicos tais como
captação e exploração de água e energia eólica.
§4º. A autorização e licença dos usos e atividades nesta zona deverão ser
precedidos de Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio
Ambiente (EIA;RIMA) ou Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) conforme
legislações municipal, estadual e federal pertinentes.
§5º. Os parâmetros urbanísticos apresentados na tabela do Anexo 13 são
meramente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com estudos mais
detalhados realizados e apontados, caso seja necessário, devendo ser aprovados
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pelo órgão municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal,
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) e demais órgãos e
colegiados competentes.
Art. 32 Zona do Centro Histórico (ZCH), correspondente à área urbana central
da sede, onde se originou inicialmente o núcleo urbano de Laguna e por
isso a parte mais antiga e consolidada da cidade, equivalente ao
perímetro de tombamento federal do conjunto de edificações e
paisagem do Centro Histórico e região, sendo considerada de baixa
para média densidades e destinada ao uso misto, inclusive o residencial,
onde importantes usos e atividades comunitários, institucionais, comercial
e de serviços são predominantes.
§1º. A vocação desta zona é a manutenção e preservação de sua cultura, história
e diversidade de usos de pequeno e médio portes, sendo permissível de grande
porte, priorizando seu caráter referencial, institucional, comercial, de serviços e
turístico.
§2º. A aprovação de novas edificações, construções, reformas, ampliações e
restauros deve levar em consideração a manutenção e valorização dos parâmetros
urbanísticos que definem a paisagem histórica e natural característica desta região
em Laguna, sendo esses parâmetros definidos pelo órgão federal competente,
conforme tabela do Anexo 13 desta lei.
§3º. Todo e qualquer estudo, obras de construção, reforma, demolição, ampliação,
interiores e demais pertinentes a esta Zona deverão passar pela análise e anuência
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ou órgão
competente, para posterior aprovação do órgão municipal competente.
§4º. Toda e qualquer obra ou edificação inserida no Perímetro de Entorno da
Poligonal de Tombamento do Centro Histórico de Laguna, apresentado nos mapas
dos Anexos 5 e 6 (Zoneamento Municipal, e do Zoneamento e Sistema Viário
Municipal), delimitado e regulamentado pelo órgão competente (IPHAN), terão
seus gabaritos (altura máxima em pavimentos) restritos a 02 (dois) pavimentos;
permanecendo sem demais restrições os usos, atividades e parâmetros urbanísticos
das várias Áreas, Setores e Zonas atingidas pelo referido perímetro.
Art. 33 Zona Especial de Acesso (ZEA), correspondente, na região da Ponta da
Barra, à área de acesso situada entre as áreas urbanas, da sede
(península) à região conhecida como Ilha, seja atualmente via balsa ou
via barco, sendo considerada de baixa densidade e destinada
prioritariamente ao uso misto de comércio e serviço, especialmente
aqueles correlatos as atividades de transito, passagem e circulação de
pessoas, veículos, bens e mercadorias por esta zona.
§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar sua vocação estratégica
de ligação entre as diferentes áreas urbanas, península e ilha, priorizando melhorias
no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos correlatos.
§2º. Nesta zona deverá ocorrer, preferencialmente, a implantação de futura ponte
que venha ligar as duas áreas urbanas, península e ilha, respeitadas as condições e
detalhes específicos pertinentes em futuros estudos de viabilidade e construção da
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mesma, respeitando assim a vocação das viasclassificadas como Arteriais,
Coletoras e Estruturais, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como
sendo importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido urbano.
Art. 34 Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM), corresponde à área
urbana próxima ao promontório do Cabo de Santa Marta, caracterizada
por uso misto, inclusive residencial com a presença de Habitações de
Interesse Social (HIS) de comunidade pesqueira tradicional, onde
também se desenvolvem usos e atividades de comércio e serviço,
principalmente associadas ao turismo, assim como usos e atividades
institucionais e comunitários, considerada de média a alta densidade.
§1º. Existem nesta zona especial algumas infraestruturas urbanas e serviços públicos
e comunitários adequados já instalados, entre eles rede de abastecimento de
água, drenagem de águas pluviais, coleta de resíduos sólidos, entre outros;
possuindo relativa fragilidade ambiental e declividades que variam de moderada a
alta.
§2º. Esta zona tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação e
constantemente monitorá-la.
§3º. A implantação desta zona visa permitir a instalação de habitações populares
da comunidade típica da região, possibilitando o acesso às moradias à população
de baixa renda desde que haja manutenção e ampliação de infraestrutura e
serviços públicos existentes, respeitado as condicionantes físico-ambientais próprias
da zona.
§4º. Esta zona especial ainda tem como finalidade permitir e fomentar o
desenvolvimento sustentável de usos e atividades de comércio e serviço ligadas ao
setor de turismo, sendo esta outra vocação importante da região e importante
fonte de renda e emprego das populações tradicionais, devendo ser desenvolvidas
de forma equilibrada e respeitado as condicionantes físico-ambientais e
econômicas da zona.
§5º. Os usos e atividades desta zona especial devem se desenvolver de forma a
zelar, conservar e preservar os sambaquis e os aquíferos subterrâneos próximos, em
especial nas áreas de campos de dunas e restingas do entorno da região.
§6º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo
13, bem como o detalhamento de suas Áreas e Zonas, estão ilustradas em mapa
específico, Anexo 8 desta lei.
Art. 35 Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), corresponde a várias áreas do
território de Laguna, onde se encontram comunidades e assentamentos
precários, caracterizado em geral por populações de baixa renda ou
tradicionais, carentes de infraestrutura e serviços urbanos adequados,
onde em algumas destas áreas há relativa fragilidade ambiental e
declividade, sendo considerada de baixa, média e alta densidades,
dependendo da região onde se encontra.
§1º. Configuram entre as ZEIS inicialmente existentes em Laguna:
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I Canto da Lagoa;
II Estreito;
III Farol de Santa Marta;
IV Malvina e Casqueiro;
V Passagem da Barra;
VI Ponta das Pedras, Vila Vitória e Ponta da Balsa;
VII São Judas Tadeu;
VIII Sertão da Maricota; e
IX Taquaruçu.
§2º. Esta zona tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação, conforme
for o caso e segundo diretrizes, programas e planos habitacionais pertinentes,
devendo ser constantemente monitoradas.
§3º. Algumas destas áreas correspondem a Conjuntos Habitacionais de Interesse
Social (CHIS), onde existe infraestrutura e serviços urbanos adequados já instalados,
com condições propicias para criação e expansão de programas Habitacionais de
Interesse Social (HIS) e populares.
§4º. Esta zona ainda tem como objetivo delimitar área prioritária para implantação
de novos programas Habitacionais de Interesse Social (HIS) e populares, criando
banco de terras e estoque fundiário para futuros Conjuntos Habitacionais (CH) e
para a política habitacional municipal em área propícia e já servida de
infraestrutura sanitária, ou conforme Plano Municipal de Habitação de Interesse
Social (PMHIS).
§5º. Novas ZEIS ou Áreas Especiais para Habitações de Interesse Social (AEHIS)
poderão ser criadas em Laguna pelo poder público municipal sempre que
necessário, devendo-se respeitar os parâmetros estabelecidos para esta Área ou
Zona, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), assim como
proceder com os instrumentos de planejamento e participação populares previstos
na lei do Plano Diretor Municipal.
§6º. Os parâmetros urbanísticos apresentados na tabela do Anexo 13 desta lei são
meramente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com estudos mais
detalhados realizados e apontados, podendo estes serem flexibilizados caso seja
necessário, devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes.
§7º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 36 Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT), corresponde às áreas prioritárias
à consolidação e desenvolvimento de usos e atividades voltadas ao
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setor de turismo, sobretudo ao comércio e serviços, bem como
institucionais, comunitários, inclusive residencial, sendo considerada de
baixa densidade; devendo para desenvolve seus usos e atividades ser
aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de planejamento
urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal
(CDM) e demais órgãos e colegiados competentes.
Parágrafo Único. Devido à localização estratégica e frágil de alguns usos e
atividades de certos empreendimentos já instalados em Laguna, os usos e
atividades deverão ser desenvolvidas de forma equilibrada e sustentável,
respeitado as condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e econômicas de
cada área, sendo prioritário, entre outras, a implantação de soluções sanitárias
relativas aos efluentes gerados, bem como promover o livre acesso público aos
locais onde se desenvolvem seus usos e atividades.
Art. 37 Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB), corresponde ao corredor
formado por ocupações existentes de população tradicional e
pescadores às margens da Estrada Geral do Farol de Santa Marta
(rodovia municipal LAG-050), também conhecida como rodovia estadual
SC-100 (Interpraias); onde se desenvolve uso misto, inclusive comércio e
serviço nas principais vias, onde o uso residencial é predominante, sendo
considerada de baixa a média densidade.
§1º. Nesta zona especial configura-se uma ZEIS, em porção a oeste próxima às
margens da Lagoa de Santa Antônio, caracterizada pela presença de pescadores
tradicionais; que tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação e
constantemente monitorá-la.
§2º. A implantação desta zona visa permitir a instalação de habitações populares
da comunidade típica da região, possibilitando o acesso às moradias à população
de baixa renda desde que haja manutenção e ampliação de infraestruturae
serviços públicos existentes, respeitado as condicionantes físico-ambientais próprias
da zona.
§3º. Deverá se atentar nesta zona quando da instalação e desenvolvimento de Usos
e atividades que possam se tornar ou gerar Polos Geradores de Tráfego (PGT),
devido às características geométricas e hierarquia viária da Estrada Geral do Farol
de Santa Marta/ rodovia estadual SC-100 (Interpraias), devendo, se necessário,
realizar Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e/ou eventuais medidas e obras
mitigadoras, segundo solicitação do órgão responsável pelo setor de planejamento
urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) e
demais órgãos e colegiados competentes.
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários
estaduais e municipais presentes na região.
§5º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico,
Anexo 9 desta lei.
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Art. 38 Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB), corresponde à ocupação ao
longo de vários anos de área de aterro, formado pela dragagem da
áreas portuária de Laguna e do rio Tubarão, por população tradicional e
veranistas; além de ocupações ao sopé do morro do Gravatá, mais ao
sul, desenvolvendo na zona especial, uso misto, inclusive comércio e
serviço nas principais vias, sendo o residencial predominante, e também
estando presentes usos e atividades institucionais, comunitários e
turísticos, sendo considerada de baixa a média densidade.
§1º. Esta zona tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de
infraestruturação e regularização fundiária por parte do poder público, além de
ordenar a ocupação existente e diminuir sua densidade de ocupação, conforme
for o caso, em especial ao sopé do morro do Gravatá, segundo diretrizes,
programas e planos habitacionais pertinentes, devendo ser constantemente
monitoradas.
§2º. Nesta zona especial se configura paredão de rochas, utilizadas pela área
portuária de Laguna na construção de seus moles, onde se faz presente área plana
e atualmente pouco ocupada e quase sem edificações, mais ao norte da mesma,
onde deve-se ser evitado sua ocupação, configurando em Área de Preservação
Permanente (APP), necessitando seu uso ser constantemente monitorado e
fiscalizado pelas autoridades competentes.
§3º. É presente nesta zona especial, às margens dos Molhes Sul, área definida como
ZEIT onde devido à localização deverão ser desenvolvidas de forma equilibrada e
sustentável, e respeitado as condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e
econômicas desta área, a implantação de soluções sanitárias relativas aos
efluentes gerados, bem como promover o livre acesso ao público aos locais onde
se desenvolvem seus usos e atividades.
§4º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico,
Anexo 10 desta lei.
Art. 39 Zona Especial da Tereza (ZET), corresponde à área urbana situada na orla
da praia da Teresa, situada em área ambientalmente frágil e de relativa
declividade entre os morros do Gravatá e Atalaia, onde pode-se
desenvolver uso e atividades misto, destinadas ao uso
predominantemente residencial, de baixa densidade.
§1º. Esta zona especial tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de
infraestruturação urbana, sobretudo de saneamento básico e regularização
fundiária, além de ordenar a ocupação existente e manter sua densidade de
ocupação, em especial aos sopés dos morros ao redor da praia da Teresa,
obedecendo diretrizes, programas e planos específicos pertinentes, devendo ser
constantemente monitoradas.
§2º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico,
Anexo 11 desta lei.
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Art. 40 Zona Especial Sambaquis (ZES), corresponde à área do sambaqui situado
próximo ao promontório do Cabo de Santa Marta, onde este se encontra
cercado de edificações e ocupações, usos e atividades de caráter
urbano na região do Farol de Santa Marta, devendo ser preservado e
estudado, conforme permitido em legislações federal, estadual e
municipal pertinentes, sendo esta zona considerada de baixa densidade.
§1º. Os usos, atividades e ocupações permissíveis relativos aos parâmetros
urbanísticos desta zona especial, apresentados na tabela do Anexo 13 desta lei são
meramente indicativos, devendo-se obrigatoriamente realizar Estudo de Impacto
de Vizinhança (EIV), entre outros, podendo sofrer alterações de acordo com
estudos mais detalhados realizados e apontados, devendo ser aprovados pelo
órgão municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal,
ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e demais órgãos e colegiados competentes.
§2º. Face a quantidade e importância dos sítios arqueológicos de sambaquis
existentes em Laguna, novas ZES poderão ser criadas em Laguna, sempre que
necessário, pelo poder público municipal, através do órgão municipal responsável
pelo setor de planejamento urbano e municipal, devendo-se respeitar os termos
preconizados nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, ouvido o
Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), assim como proceder com os
instrumentos de planejamento e participação populares previstos na lei do Plano
Diretor Municipal.
Art. 41 Zona Especial de Ypuã (ZEY), corresponde à área urbana balneária
situada na orla da praia de Ypuã até o promontório da Ilhota, entre área
ambientalmente frágil de campo de dunas móveis e restinga e a orla
oceânica, de uso e atividades misto, destinadas ao uso
predominantemente residencial, de baixa densidade.
§1º. Esta zona especial tem como objetivo delimitar área prioritária para ações de
infraestruturação urbana, sobretudo de saneamento básico e regularização
fundiária, além de ordenar a ocupação existente e manter sua densidade de
ocupação, em especial entre a praia de Ypuã e a região da Ponta da Ilhota
(promontório), obedecendo diretrizes, programas e planos específicos pertinentes,
devendo ser constantemente monitoradas.
§2º. Os parâmetros urbanísticos desta zona especial presentes na tabela do Anexo
13, bem como o detalhamento de suas Zonas, estão ilustradas em mapa específico,
Anexo 11 desta lei.
Art. 42 Zona do Farol (ZF), corresponde à área urbana da região do Farol de
Santa Marta, situado no ápice do promontório do Cabo de Santa Marta,
onde se desenvolve as atividades relativas ao funcionamento e
sinalização marítima do farol às embarcações no oceano Atlântico,
onde o uso institucional e comunitário é prioritário, desempenhando
importante papel no setor e marítimo e navegação do sul do Brasil,
sendo considerada de baixa densidade.
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§1º. Esta zona tem como objetivo regular, consolidar e fomentar as atividades
relacionadas ao Farol de sinalização em si, priorizando melhorias no atendimento
de infraestrutura específico.
§2º. Os usos, atividadese demais parâmetros urbanísticos permissíveis nesta zona
deverão, conforme tabela do Anexo 13, ser aprovados pelo órgão municipal
responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de
Desenvolvimento Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes, em
especial, obedecer às diretrizes das autoridades portuárias pertinentes e afins.
Art. 43 Zona Industrial (ZI), corresponde às áreas urbanas destinadas ao uso
predominantemente de comércio, serviços e indústrias de médio e
grande portes, aproveitando a proximidade das infraestruturas logísticas,
tais como rodovias, ferrovias, linhas de transmissão e demais existentes no
município, sendo considerada de baixa para média densidade, onde
usos residencial são permissíveis, devendo ser estudados caso a caso.
§1º. A implantação desta zona visa definir áreas prioritárias para atração e
concentração de comércio, serviços e indústrias de maior porte ao município,
promovendo a implementação de infraestrutura adequada a tais atividades.
§2º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais de cada área.
Art. 44 Zona Mista (ZM), corresponde à área urbana na região de Cabeçudas
de uso misto e diversificado, onde estão instaladas várias indústrias e
atividades ligadas ao setor pesqueiro de Laguna, assim como usos e
atividades residencial, de comércio, serviços, institucional e comunitários,
sendo considerada de pequeno a média densidade.
§1º. Esta zona tem como objetivo consolidar a ocupação e atividades existentes,
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos.
§2º. A implantação desta zona visa definir área para atração e concentração de
comércio, serviços e indústrias de pequeno e médio portes à região, promovendo a
implementação de infraestrutura adequada a tais atividades.
§3º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de pessoas, veículos e cargas pelo tecido.
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 45 Zona de Preservação Ambiental do Morro da Glória (ZPAM1),
corresponde às áreas dos Morros da Glória e Inhame, relativamente
densa e com várias ocupações e atividades de caráter urbano, entre os
bairros do Centro e Mar Grosso; onde ambos os conjuntos de morros se
encontram situados em áreas ambientalmente frágeis e de relativa
declividade, devendo ser constantemente monitoradas, em especial
quanto ao avanço e ocupação de novas edificações e atividades.
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§1º. Esta zona tem como finalidade restringir o uso e ocupação de possíveis usos e
atividades, visando à conservação do meio ambiente, fauna e flora presentes nesta
zona, onde o desenvolvimento de usos e atividades residencial, institucional,
comunitário e de comércio e serviço são permissíveis, conforme tabela do Anexo
13, devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes.
§2º. Os possíveis usos e atividades que venham ser desenvolvidos nesta zona devem
necessariamente se dar de forma equilibrada e sustentável, respeitado as
condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e econômicas de suas áreas e
entorno, sendo prioritário, entre outras, a implantação de soluções sanitárias
relativas aos efluentes gerados, drenagem, e monitoramento das encostas, bem
como promover o livre acesso público aos locais onde se desenvolvem seus usos e
atividades.
§3º. A delimitação da ZPAM1 se dá de forma a respeitar limites físicos naturais,
fundiários, entre outros; sendo constituído pelos dois terços (2/3) superiores Morro da
Glória e Inhame, configurado pelas áreas acima da cota de nível de 20,00m (vinte
metros), excluída a ZEIT do Laguna Tourist Hotel ao norte, onde segue em parte por
limite fundiário, parte por linha reta e seca; além de se sobrepor em parte, a oeste,
pelo limite do perímetro de Tombamento do Centro Histórico de Laguna (ZCH).
Art. 46 Zona de Preservação Ambiental do Morro do Gravatá (ZPAM2),
corresponde às áreas dos Morros do Gravatá e Atalaia, na região da Ilha,
menos densos e quase sem ocupações e edificações de caráter urbano;
onde ambos os conjuntos de morros se encontram situados em áreas
ambientalmente frágeis e de relativa declividade, devendo ser
constantemente monitoradas.
§1º. Esta zona tem como finalidade barrar o uso e ocupação de possíveis usos e
atividades, sobretudo o urbano, visando à conservação do meio ambiente, fauna e
flora presentes nesta zona, onde o desenvolvimento de usos e atividades
institucional, comunitário e turísticas são permissíveis, conforme tabela do Anexo 13,
devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes.
§2º. Os possíveis usos e atividades que venham ser desenvolvidos nesta zona devem
necessariamente se dar de forma equilibrada e sustentável, respeitado as
condicionantes paisagísticas, físico-ambientais e econômicas de suas áreas e
entorno, sendo prioritário, entre outras, a implantação de soluções sanitárias
relativas aos efluentes gerados, drenagem, e monitoramento de possíveis novas
ocupações e das encostas, bem como promover o livre acesso público aos locais
onde se desenvolvem seus usos e atividades.
§3º. A delimitação da ZPAM2 se dá de forma a respeitar limites físicos naturais,
fundiários, entre outros, sendo formado pelos dois terços (2/3) superiores Morro do
Gravatá e Atalaia, configurado a oeste, pelas áreas acima da cota de nível de
20,00m (vinte metros), e a leste pela orla marítima oceânica, contornando a ZET ao
sul, até os limites dos Molhes Sul mais ao norte, também contornando a ZEPB.
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Art. 47 Zona de Preservação do Manancial (ZPM), corresponde à Macrozona de
Preservação do Manancial (MZPM), situada na porção centro-leste do
município, onde se encontram áreas de restinga, dunas e áreas
alagáveis, além da atual bacia de captação superficial, Rio Ponteiras e
Lagoa do Gí, com uso e ocupação de características ainda não urbanas
e predominância de médias a grandes propriedades, sendo considerada
de baixíssima densidade.
§1º. Esta área tem o objetivo de controlar o uso destas sub-bacias, de modo a
proporcionar a conservação dos mananciais de abastecimento públicos de água
atual e futuro, garantindo a qualidade ambiental dessa área.
§2º. Nesta área também é permissível usos e atividades de caráter coletivo e
público, tais como serviços públicos de coleta, tratamento e distribuição de água,
escolas, faculdades e campus universitários, entre outros; possibilitem estudos futuros
da área e outras regiões similares quanto ao potencial de abastecimento e recarga
de seus aquíferos subterrâneos, além de possibilitar uma ocupação esparsa e
menos densa nesta zona.
§3º. Os parâmetros urbanísticos apresentados na tabela do Anexo 13 desta lei são
meramente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com estudos mais
detalhadosrealizados e apontados, podendo estes serem flexibilizados caso seja
necessário, devendo ser aprovados pelo órgão municipal responsável pelo setor de
planejamento urbano e municipal, ouvido o Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados competentes.
Art. 48 Zona do Porto de Laguna (ZPL), compreende as áreas lindeiras a baía de
Laguna, na lagoa de Santo Antônio e foz do Rio Tubarão, região do Mar
Grosso, onde já se encontra instalada infraestrutura, edificações e
equipamentos para o correto funcionamento e desenvolvimento das
atividades portuárias, bem como áreas contíguas a estas onde não há
ainda uma ocupação mais densificada, presentes entre outros, cais de
atracação, molhes e outras infraestruturas, sendo considerada de baixa
para média densidade.
§1º. Esta zona é voltada ao crescimento da atividade portuária e pesqueira, através
do desenvolvimento de atividades não conflituosas com a população residente no
entorno imediato.
§2º. Os usos, atividades e demais parâmetros urbanísticos permitidos e permissíveis
nesta zona deverão, conforme tabela do Anexo 13, ser aprovados pelo órgão
municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal, ouvido o
Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) e demais órgãos e colegiados
competentes, em especial, obedecer às diretrizes, programas, zoneamento e
planos específicos das autoridades portuárias pertinentes e afins.
Art. 49 Zona Residencial 1 (ZR1), corresponde às áreas urbanas de uso misto,
onde ocorrem também atividades com características rurais, onde se
pretende promover uso misto predominantemente residencial, de baixa
densidade, também sendo possível o uso e atividades institucional,
comunitários, de comércio e serviços, industrial de pequeno.
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§1º. Esta zona tem como objetivo dotar o município de reserva fundiária para
posterior ocupação e expansão urbana por estar relativamente distante de
infraestrutura urbana e maior densidade de ocupação.
§2º. Visa-se priorizar melhorias no atendimento de infraestrutura, sobre tudo viária e
de transporte público, além da oferta de serviços públicos, estruturando a
paisagem urbana e o desenvolvimento rural.
§3º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
§4º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 50 Zona Residencial 2 (ZR2), corresponde às áreas urbanas de uso misto
destinadas ao uso e atividades predominantemente residencial, de baixa
para média densidade, também sendo possível o uso institucional,
comunitário, de comércios e serviços, e industriais de pequeno e médio
portes.
§1º. Esta zona tem como objetivo atrair, consolidar a ocupação existente,
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura e oferta de serviços públicos.
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
§3º. Deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e recuos frontais
para acesso aos empreendimentos com testada para os vários tipos viários federais,
estaduais e municipais presentes na região.
Art. 51 Zona Residencial 3 (ZR3), corresponde às áreas urbanas de uso misto
destinadas ao uso e atividades predominantemente residencial, de
média densidade, também sendo possível o uso institucional,
comunitário, de comércios e serviços, e industriais de pequeno e médio
portes.
§1º. Esta zona tem como objetivo atrair, intensificar e consolidar a ocupação
existente, priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária e
de transporte público, além da oferta de serviços públicos, estruturando a
paisagem urbana.
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
Art. 52 Zona Residencial 4 (ZR4), corresponde às áreas urbanas da região do Mar
Grosso, de uso misto destinadas ao uso e atividades predominantemente
residencial, de média para alta densidade, também sendo possível o uso
institucional, comunitário, de comércios e serviços de pequeno, médio e
grande portes.
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§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar a ocupação da orla
marítima existente, priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura,
sobretudo viária, de transporte público e de saneamento, além da oferta de
serviços públicos; buscando respeitar altura e gabarito condizentes para se evitar
sombreamente excessivo das praias da orla, estruturando assim a paisagem urbana
da região.
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais, Beira
Mar e Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
Art. 53 Zona Residencial 5 (ZR5), corresponde às áreas urbanas da região do Mar
Grosso e Navegantes, próximo ao base dos Morros da Glória e Inhâme,
de uso misto destinadas ao uso e atividades predominantemente
residencial, de média para alta densidade, também sendo possível o uso
institucional, comunitário, de comércios e serviços de pequeno, médio e
grande portes.
§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar a ocupação existente,
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos,
estruturando a paisagem urbana.
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
Art. 54 Zona Residencial 6 (ZR6), corresponde às áreas urbanas menos densas da
região do Mar Grosso, de uso misto destinadas ao uso e atividades
predominantemente residencial, de média para alta densidade,
também sendo possível o uso institucional, comunitário, de comércios e
serviços de pequeno, médio e grande portes.
§1º. Esta zona tem como objetivo consolidar e intensificar a ocupação existente e
futura, priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos,
estruturando a paisagem urbana.
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
Art. 55 Zona Residencial 7 (ZR7), corresponde às áreas urbanas da região do Mar
Grosso e Navegantes, de uso misto destinadas ao uso e atividades
predominantemente residencial, de alta densidade, também sendo
possível o uso institucional, comunitário, de comércios e serviços de
pequeno, médio e grande portes.
§1º. Esta zona tem como objetivo intensificar e consolidar a ocupação existente,
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos,
estruturando a paisagemurbana.
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§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
Art. 56 Zona Residencial 8 (ZR8), corresponde às áreas urbanas da região do
Balneário Laguna Internacional, de uso misto destinadas ao uso e
atividades predominantemente residencial, de alta densidade, também
sendo possível o uso institucional, comunitário, de comércios e serviços de
pequeno, médio e grande portes.
§1º. Esta zona tem como objetivo atrair, intensificar e consolidar ocupações,
priorizando melhorias no atendimento de infraestrutura, sobretudo viária, de
transporte público e de saneamento, além da oferta de serviços públicos,
estruturando a paisagem urbana.
§2º. Esta zona deve respeitar a vocação das vias classificadas como Arteriais e
Coletoras, pela Lei do Sistema Viário e Mobilidade Municipal, como sendo
importantes vias de ligação e passagem de veículos pelo tecido.
Art. 57 Zona Rural (ZRU), corresponde à área rural do município de Laguna,
sendo subdividida em três macrozonas; Macrozona Rural 1 (MZRU1) –
Planícies, Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros, e
Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis, de uso misto, onde se
desenvolvem predominantemente atividades agrossilvipastoris,
agroindustriais, entre outras, sendo melhor detalhadas em suas
respectivas macrozonas.
§1º. Esta Zona tem por objetivo promover atividades voltadas à agricultura,
pecuária, silvicultura, criações diversas e agroindústrias, segundo práticas
conservacionistas, turismo, lazer e recreação; desempenhando papel fundamental
no município, onde as atividades primárias são predominantes.
§2º. Os usos e atividades de características urbanas e demais parâmetros
urbanísticos permitidos e permissíveis nesta zona estão descritos conforme tabela do
Anexo 13; já os demais usos e atividades de caráter rural, e demais parâmetros
correlatos, estão descritos na tabela do Anexo 4, assim como seu detalhamento nas
demais macrozonas, ilustrados nos Anexos 2 e 3 desta lei.
§3º. Esta zona também permite a consolidação de núcleos de urbanização
específica para que as habitações e ocupações rurais se concentrem em torno de
estruturas já existentes, tais como postos de saúde, escolas, dentre outros;
possibilitando, posteriormente, que o município possa promover a regularização
fundiária dessas localidades.
§4º. Os parâmetros específicos de parcelamento do solo na área rural devem seguir
as determinações legais expressas em lei federal própria, assim como demais
normativas correlatas, em especial às do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA) e demais órgãos e entidades competentes.
Art. 58 Os critérios de uso e ocupação do solo urbano das Áreas, Setores e Zonas
desta Seção estão contidos na tabela do Anexo 13.
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Art. 59 Os Setores presentes no zoneamento, uso e ocupação do solo urbano de
Laguna, configurados pelo Setor da Faixa Lindeira à BR-101 (SEBR), Setor
do Farol (SEF), e Setores de Serviço e Comércio 1, 2, 3 e 4 (SESC1, 2, 3 e4);
visam o aproveitamento das infraestruturas existentes, em especial do
sistema viário, aproveitando sua vocação e potencialidade, criando
corredores paralelos a importantes vias e estruturando a paisagem
urbana, nas várias regiões, priorizando principalmente o desenvolvimento
de usos e atividades de comércio e serviços, entre outros; configurando
em muitas vezes corredores de transição de áreas de atividade mais
incomodas para áreas mais tranquilas, visando descentralizar usos e
atividades do Centro de Laguna, criando centros expandidos de bairros
com intuito de diminuir viagens e aumentar a oferta de áreas comerciais
e de serviços públicos por toda área urbana.
§1º. Nestes setores deverão ser respeitadas as faixas marginais, non aedificandi e
recuos frontais, faixas de domínio e outros; para acesso aos empreendimentos com
testada para os vários tipos viários federais, estaduais e municipais presentes nas
diversas regiões em que encontram.
§2º. O órgão municipal responsável pelo setor de planejamento urbano e municipal,
ouvido ou não o Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM), deverá atentar-se
quanto à instalação e desenvolvimento de usos e atividades que possam se tornar
ou gerar maiores conflitos de vizinhança, em especial aos Polos Geradores de
Tráfego (PGT), devido às características geométricas e hierarquia viária presentes
nos vários Setores, devendo, se necessário, solicitar a realização, por parte dos
interessados em desenvolver tais atividades, Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV)
e eventuais medidas e obras mitigadoras relativas às suas atividades.
Art. 60 As diversas Zonas Especiais presentes em no zoneamento, uso e
ocupação do solo urbano de Laguna, tem como principal objetivo,
delimitar as áreas frágeis, especiais e/ou protegidas por legislações
específicas, sendo prioritária, entre outras, maiores ações de
infraestruturação, regularização fundiária, controle e fiscalização por
parte do poder público, além de buscar ordenar as ocupações e
atividades futuras ou existentes, visando assim manter ou diminuir sua
densidade de ocupação conforme sua região e caráter.
§1º. Configuram como Zonas Especiais, em Laguna, as seguintes zonas:
I Zona Especial de Acesso (ZEA);
II Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM);
III Zona Especial de Interesse Social (ZEIS);
IV Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT);
V Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB);
VI Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB);
VII Zona Especial da Tereza (ZET);
VIII Zona Especial Sambaquis (ZES); e
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IX Zona Especial de Ypuã (ZEY).
§2º. Com o objetivo de melhor cumprir o controle e fiscalização do poder público,
nas suas várias esferas, e apoiar no desenvolvimento das várias ações, projetos,
programas, planos e diretrizes necessários; demarcou-se os limites de algumas Zonas
Especiais, conforme apresentado nas coordenadas georreferenciadas, presentes
na tabela do Anexo 15, referentes às seguintes Zonas Especiais:
I Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM);
II Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB);
III Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB);
IV Zona Especial da Tereza (ZET); e
V Zona Especial de Ypuã (ZEY).
§3º. As coordenadas das Zonas Especiais descritas no §2º deste artigo estão em
formato UTM da Projeção Universal Transversal de Mercator (UTM), sob o Datum
SAD-69, e apresentados na tabela com todos os Pontos, Marcos e Coordenadas
UTMs no Anexo 15 desta lei.
§4º. Os Pontos apresentados no Anexo 15 desta lei, deverão ser implantados “in
loco” como Marcos de delimitação de cada Zona Especial, devendo ser
numerados e estar georreferenciados, serem de concreto com a demarcação
correspondente à descrita no presente anexo, de modo que propicie a fácil
identificação do mesmo.
§5º. Os referidos Marcos são protegidos por lei e sua alteração, modificação ou
destruição será motivo de aplicação de multas e penalidades a serem
estabelecidas em lei específica, sem que estas desobriguem ou abonem o
cumprimento das demais medidas legais, criminais e cíveis cabíveis.§6º. A Prefeitura Municipal, no prazo de 180 dias, deverá implantar os Marcos
representados no anexo.
§7º. O detalhamento das Zonas Especiais apresentados no §2º deste artigo e demais
parâmetros urbanísticos pertinentes a elas estão representados nos Anexos 8, 9, 10,
11 e 12, e Anexo 13 desta lei, respectivamente.
SUBSEÇÃO I
DAS RESTRIÇÕES AOS PARÂMETROS DE USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO
Art. 61 As Áreas, Setores e Zonas que estiverem sendo atingidas pelo Plano
Básico e/ou Específico de Proteção de Aeródromo bem como seu
Zoneamento Básico e/ou Específico de Ruído deverão seguir todos os
critérios definidos em normas e regulamentos específicos pertinentes,
além do expresso no Título II, Capítulo III, Seção I da Lei do Plano Diretor
Municipal de Laguna.
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SEÇÃO II
DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS DO SOLO URBANO
Art. 62 Os Usos do solo urbano são classificados conforme o atendimento quanto
à atividade, porte e natureza dos diferentes usos nas áreas, setores e
zonas especificadas nesta lei, em consonância com os Código de
Posturas e de Obras do Município.
Art. 63 Para efeito desta lei os usos do solo urbano ficam classificados:
I. quanto às atividades;
II. quanto à natureza; e
III. quanto ao porte.
Art. 64 As atividades, segundo suas categorias, classificam-se em:
I. Uso Habitacional (H): edificações destinadas à habitação permanente,
podendo ser:
a) Unifamiliar (HU): edificação destinada a servir de moradia a uma só
família;
b) Coletiva horizontal (HCH): edificação composta por mais de 2
unidades residenciais autônomas, agrupadas horizontalmente com
áreas de circulação interna comuns à edificação e acesso ao
logradouro público;
c) Coletiva vertical (HCV): edificação composta por mais de 2
unidades residenciais autônomas, agrupadas verticalmente com
áreas de circulação interna comuns à edificação e acesso ao
logradouro público.
II. Uso Institucional (In): edifícios públicos, destinados a comportar atividades
executadas pelo poder público. Incluem Prefeitura, Câmara de
Vereadores, sede de concessionárias públicas, entre outros.
III. Usos Comunitários (C): destinados à educação, lazer, cultura, saúde,
assistência social, cultos religiosos, com parâmetros de ocupação
específicos. Subclassificam-se em:
a) Uso Comunitário 1 (C1): atividades de atendimento direto, funcional
ou especial ao uso residencial;
b) Uso Comunitário 2 (C2): atividades que impliquem em
concentração de pessoas ou veículos, altos níveis de ruídos e
padrões viários especiais;
c) Uso Comunitário 3 (C3): atividades de grande porte, que impliquem
em concentração de pessoas ou veículos, não adequadas ao uso
residencial e sujeitas a controle específico;
d) Uso Comunitário 4 (C4): atividades de grande porte e sujeitas a
controle específico.
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IV. Comércio e Serviço (CS): atividades pelas quais fica definida uma
relação de troca visando o lucro e estabelecendo-se a circulação de
mercadorias, ou atividades pelas quais fica caracterizado o préstimo de
mão-de-obra ou assistência de ordem intelectual, subdivido em:
a) Comércio e Serviço Vicinal e de Bairro (CSVB): atividade comercial
varejista de pequeno e médio porte, destinada ao atendimento de
determinado bairro ou zona;
b) Comércio e Serviço Setorial (CSS): atividades comerciais varejistas e
de prestação de serviços, destinadas ao atendimento de maior
abrangência;
c) Comércio e Serviço Geral (CSG): atividades comerciais varejistas e
atacadistas ou de prestação de serviços, destinados a atender à
população em geral, que, por seu porte ou natureza, exijam
confinamento em área própria;
d) Comércio e Serviço Específico 1 (CSE1): atividade peculiar cuja
adequação à vizinhança e ao sistema viário depende de análise
especial;
e) Comércio e Serviço Específico 2 (CSE2): atividade peculiar cuja
adequação à vizinhança e ao sistema viário depende de análise
especial.
V. Industrial (I): atividade pela qual resulta a produção de bens pela
transformação de insumos, subdividida em:
a) Indústria Tipo 1(I1): atividades industriais compatíveis com o uso
residencial, não incômodas ao entorno;
b) Indústria Tipo 2 (I2): atividades industriais compatíveis ao seu entrono
e aos parâmetros construtivos da zona, não geradoras de intenso
fluxo de pessoas e veículos;
c) Indústria Tipo 3 (I3): atividades industriais em estabelecimentos que
implique na fixação de padrões específicos, quando as
características de ocupação do lote, de acesso, de localização, de
tráfego, de serviços urbanos e disposição dos resíduos gerados.
Parágrafo Único. A descrição detalhada das classificações das atividades de uso
do solo estão contidas no Anexo 14, parte integrante desta lei.
Art. 65 As atividades urbanas constantes das categorias de uso comercial, de
serviços e industrial classificam-se quanto à natureza em:
I. perigosa: atividades que possam dar origem a explosões, incêndios,
trepidações, produção de gases, poeiras, exalação de detritos danosos
à saúde ou que eventualmente possam por em perigo pessoas ou
propriedades circunvizinhas;
II. nocivas: atividades que impliquem a manipulação de ingredientes,
matérias-primas ou processos que prejudiquem a saúde ou cujos resíduos
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sólidos, líquidos ou gasosos possam poluir a atmosfera, o solo e/ ou os
cursos d’água; e
III. incômodas: atividades que possam produzir ruídos, trepidações, gases,
poeiras, exalações ou conturbações no tráfego, induções à implantação
de atividades urbanisticamente indesejáveis, que venham incomodar a
vizinhança e/ ou contrariem o zoneamento do município.
Art. 66 As atividades urbanas constantes das categorias de uso comercial, de
serviços e industrial classificam-se quanto ao porte em:
I. pequeno porte: área de construção até 150,00m² (cento e cinquenta
metros quadrados);
II. médio porte: área de construção entre 150,01m² (cento e cinquenta
metros e um centímetro quadrado) e 500,00m² (quinhentos metros
quadrados);
III. grande porte: área de construção superior a 500,00m² (quinhentos metros
quadrados).
Art. 67 As atividades não especificadas no Anexo 14, nesta Lei serão analisadas
pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDM) que estabelecerá
alternativas de localização e eventuais medidas mitigadoras.
CAPÍTULO IV
DAS ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS
Art. 68 Consideram-se área não computável as áreas edificadas que não serão
consideradas no cálculo do coeficiente de aproveitamento.
Art. 69 São consideradas áreas não computáveis:
I. superfície ocupada por escadas enclausuradas, a prova de fumaça e
com até 15,00m² (quinze metros quadrados), poço de elevadores,
central de gás, central elétrica (de transformadores) e central de ar
condicionado;
II. sacadas, balcões ou varandas de uso exclusivo da unidade até o limite
de 6,00m² (seis metros quadrados) por unidade imobiliária;
III. floreiras de janela projetadas no máximo 50,00cm (cinquenta
centímetros) além do plano da fachada;
IV. reservatórios e respectivas bombas, ar condicionado, geradores e outros
equipamentos de apoio, desde que com altura máxima de 2,00m (dois
metros);
V. áreas ocupadas com casas de máquinas, caixa d’água e barrilete;
VI. até 100% da área mínima exigida para áreade recreação desde que de
uso comum;
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VII. até dois pavimentos exclusivos para vagas de garagem, desde que haja
elevador;
VIII. sótão em residência, desde que esteja totalmente contido no volume do
telhado e caracterizado como aproveitamento deste espaço, e;
IX. ático não sendo considerado no cálculo do número de pavimentos,
desde que atendidos os seguintes itens:
a) projeção da área coberta sobre a laje da cobertura do último
pavimento, desde que não ultrapasse o máximo de 1/3 (um terço)
da área do pavimento imediatamente inferior, sendo no ático
permitido todos os compartimentos necessários para a instalação
de casa de máquinas, caixa d’água, áreas de circulação comum
do edifício, dependências destinadas ao zelador, área comum de
recreação e parte superior de unidade duplex nos edifícios de
habitação coletiva;
b) afastamento mínimo de 3,00m (três metros) em relação à fachada
do recuo frontal e de 2,00m (dois metros) em relação à fachada
dos afastamentos (laterais e de fundos) do pavimento
imediatamente inferior;
c) será tolerado somente o volume da circulação vertical no
alinhamento das fachadas frontais e de fundos;
d) pé-direito máximo para dependências destinadas ao zelador e
parte superior da unidade duplex de 3,20m (três metros e vinte
centímetros); e
e) são toleradas áreas destinadas a nichos, que constituam elementos
de composição das fachadas e que atendam as condições
estabelecidas no Código de Obras e Posturas.
Parágrafo Único. Para efeito de verificação da taxa de ocupação, não serão
considerados os elementos constantes nas alíneas de I a III deste artigo.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 70 Todos os projetos em andamento, ainda não licenciados, protocolados
nos órgãos competentes anteriormente à data de vigência desta lei,
terão o prazo de 06 (seis) meses para serem ajustados à presente lei, ao
Código de Posturas e Código de Obras.
§1º. As informações constantes nas consultas de construção e parcelamento do
solo, expedidas anteriormente à data de vigência desta lei terão validade de 06
(seis) meses, contados da data de sua expedição.
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§2º. Os projetos licenciados perderão sua validade se as obras não forem iniciadas
no prazo de 06 (seis) meses, contado a partir da data de licenciamento, sujeitando-
se às normas da presente lei.
Art. 71 As edificações concluídas com recuos frontais inferiores aos
estabelecidos nesta lei, deverão observar os novos parâmetros, em caso
de reformas ou demolição
Art. 72 Será admitida a transferência ou substituição de alvará de
funcionamento de estabelecimentos legalmente autorizado, desde que
a nova localização ou atividade atenda aos dispositivos expressos nesta
Lei e em seus regulamentos.
Art. 73 Os alvarás de funcionamento para o exercício de atividades que
contrariem as disposições contidas nessa Lei, e que tenham sido
expedidos em conformidade com a legislação vigente à época, serão
respeitados ate a data de vigência, ressaltando-se as demais disposições
da legislação em vigor.
Art. 74 Em caso de um mesmo lote ficar em zonas diferentes prevalecerão os
critérios mais restritivos, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Municipal
(CDM).
Art. 75 O remembramento de terrenos que se situam em zonas de uso e
ocupação do solo diferentes, somente poderá ser aprovado se houver
parecer técnico favorável expedido pelo órgão competente do Poder
Executivo Municipal e aprovação do Conselho de Desenvolvimento
Municipal (CDM).
Art. 76 Ficará a cargo do órgão municipal competente ouvido o Conselho de
Desenvolvimento Municipal (CDM), ou ao Órgão Estadual competente o
pedido de estudos ambientais e/ ou medidas mitigadoras conforme a
natureza das atividades desenvolvidas ou o porte das mesmas.
Art. 77 A presente lei entrará em vigor a partir da data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
LAGUNA, ............ de ..................... 20...
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ANEXO 1
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
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COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO (CA)
TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA (TO)
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TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA (TP)
ALTURA MÁXIMA – NÚMERO DE PAVIMENTOS (Pav)
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LOTE MÍNIMO E TESTADA MÍNIMA
RECUOS E AFASTAMENTOS
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150
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ANEXO 2
MAPA DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL
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ANEXO 3
MAPA DO MACROZONEAMENTO E SISTEMA VIÁRIO MUNICIPAL
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ANEXO 4
PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL
(MACROZONEAMENTO)
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Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Municipal (MACROZONEAMENTO)
MACROZONAS
USOS OCUPAÇÃO
PERMITIDO PERMISSÍVEL PROIBIDO
C
O
EF
IC
IE
N
TE
D
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)
A
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A
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TE
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(m
)
Macrozona
Ambiental de Uso
Sustentável
(MZAUS)
-Preservação e
Recuperação;
-Pesquisa Científica;
-Educação
Ambiental;
-Atividades Turísticas
e de Lazer; e
-Usos
Agrossilvipastoris.
-Usos
Habitacionais; (1)
-Demais usos
estipulado no
Zoneamento
Urbano.
-Todos demais
Usos.
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano
(ZONEAMENTO)
Macrozona de
Preservação do
Manancial
(MZPM)
-Preservação e
Recuperação;
-Pesquisa Científica;
-Educação
Ambiental.
-Atividades
Turísticas e de
Lazer; (1)
-Mineração/
Exploração
Mineral (Água).
-Todos demais
Usos. - - - -
Módulo
do
INCRA
2 10 5
Macrozona de
Preservação
Ambiental (MZPA)
-Preservação e
Recuperação;
-Pesquisa Científica;
-Educação
Ambiental;
-Usos
Agrossilvipastoris.
-Usos
Habitacionais; (1)
-Atividades
Turísticas e de
Lazer; (1)
-Todos demais
Usos. - - - -
Módulo
do
INCRA
2 10 5
Macrozona da
Faixa Lindeira à
BR-101 (MZBR)
-Educação
Ambiental;
-Pesquisa Científica;
-Preservação;
-Atividades
Turísticas e de
Lazer;
-Mineração;
-Usos
Agrossilvipastoris;
-Usos
Habitacionais;
-Todos demais
Usos.
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano
(ZONEAMENTO)
Macrozona
Urbana (MZU)
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e
Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO)
Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano
(ZONEAMENTO)
Macrozona Rural
1 (MZRU1)
-Preservação e
Recuperação;
-Pesquisa Científica;
-Educação
Ambiental;
-Usos
Agrossilvipastoris;
-Agroindústrias.
-Usos
Habitacionais; (1)
-Atividades
Turísticas e de
Lazer; (1) e
-Mineração/
Exploração
Mineral.
-Todos demais
Usos. - - - -
Módulo
do
INCRA
2 10 5
Macrozona Rural
2 (MZRU2)
-Preservação e
Recuperação;
-Pesquisa Científica;
-Educação
Ambiental;
-Atividades Turísticas
e de Lazer; e
-Usos
Agrossilvipastoris.
-Usos
Habitacionais; (1)
-Agroindústrias; (1)
-Mineração/
Exploração
Mineral.
-Todos demais
Usos. - - - -
Módulo
do
INCRA
2 10 5
Macrozona Rural
3 (MZRU3)
-Preservação e
Recuperação;
-Pesquisa Científica;
-Educação
Ambiental; e
-Atividades Turísticas
e de Lazer.
-Usos
Habitacionais; (1)
e
-Usos
Agrossilvipastoris;
(1)
-Todos demais
Usos. - - - -
Módulo
do
INCRA
2 10 5
Nota:
(1) Uso controlado com restrições, respeitando-se o Módulo Mínimo do INCRA e demais
normas pertinentes relativas.
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ANEXO 5
MAPA DO ZONEAMENTO MUNICIPAL
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ANEXO 6
MAPA DO ZONEAMENTO E SISTEMA VIÁRIO MUNICIPAL
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ANEXO 7
MAPA DA ÁREA ESPECIAL DE ESTUDO DA GALHETA (AEEG)
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ANEXO 8
MAPA DA ZONA ESPECIAL DO FAROL DE SANTA MARTA (ZEFSM)
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ANEXO 9
MAPA DA ZONA ESPECIAL PASSAGEM DA BARRA (ZEPAB)
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ANEXO 10
MAPA DA ZONA ESPECIAL PONTA DA BARRA (ZEPB)
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ANEXO 11
MAPA DA ZONA ESPECIAL TEREZA (ZET)
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ANEXO 12
MAPA DA ZONA ESPECIAL YPUÃ (ZEY)
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ANEXO 13
PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
(ZONEAMENTO)
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Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO)
Á
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A
S
USOS OCUPAÇÃO
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.
Bá
s.
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.
M
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²)
M
áx
.
(m
²)
(1
3)
Bá
s.
M
ín
.
Bá
s.
M
ín
.
AEEG *
-HU; -HCH; -
In; -C4; -
CSVB; -CSS; -
I1; -I2.
- Todas
demais
atividades.
(2) * (2) * (2) * (2) (2) (2) 2 5 * 1,5 *
APP -C4; -CSE2;
- Todas
demais
atividades.
* * * * * * * * * * * * * *
SEBR
-In; -CSG; -CSE1;
-I2; -I3.
-HU; -HCH; -
HCV; -C3; -
C4; -CSS; -I1.
- Todas
demais
atividades.
1 * 60 80(3) (4) 30 20(3) (4) 25 1.440 14.400 2 10 5(3) (4) 5 3
(3) (4)
SEF
-In; -C1; -C2; -
C4; -CSVB; -
CSS; -I1;
-HU; -HCH; -
HCV; -C3; -
CSG; -I2
- Todas
demais
atividades.
1 * 50 * 40 * 12 360 1.440 2 5 * 3 *
SESC1
-HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB;
-CSS; -CSE1; -I1;
-HU; -HCH; -
C3; -CSG; -I2;
- Todas
demais
atividades.
1
1,5(3)
(4) 50 60
(3) (4) 30 25(3) (4) 18 720 7.200 2/4
(3)
(4) 10 5
(3) (4) 3
1,5(3)
(4)
SESC2
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB;
-CSS; -CSG; -I1
-C3; -CSG; -I2
- Todas
demais
atividades.
1 2(3) (4) 50 70(3) (4) 25 15(3) (4) 12 360 2.880
2 ou
4(3) (4) 5 3
(3) (4) 1,5 3(3) (4)
SESC3
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB;
-CSS; -I1;
-C3; -CSG; -
CSE1; -I2;
- Todas
demais
atividades.
2 3(3) (4) 50 60(3) (4) 30 25(3) (4) 12 360 2.880
4 ou
6(3) (4) 5 * 2
h/6(3)
(4)
SESC4
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C2; -
CSVB; -CSS;
-C1; -C3; -C4;
-CSG; -CSE1;
- Todas
demais
atividades.
3 4(3) (4) 50 60(3) (4) 25 20(3) (4) 12 360 2.880
6 ou
8(3) (4) 4 * 2
h/6(3)
(4)
ZAUS(5) -C4;
-HU; -HCH; -
In; -C3; -I3;
- Todas
demais
atividades.
0,5(6) * 30(6) * 50(6) * 25(6)
2.500
(6)
25.000
(6) 2
(6) 15(6) * 5(6) *
ZCH(7)
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -CSVB; -
CSS; -I1;
-C3; -C4; -
CSG; -CSE1; -
CSE2; -I2
- Todas
demais
atividades.
Parâmetros estabelecidos em maior detalhe segundo estudos, diretrizes e normativas dos órgãos
competentes PML e IPHAN.
ZEA *
-HU; -In; -C2; -
C4; -CSVB; -
CSS; -CSG; -
CSE1;
- Todas
demais
atividades.
1 * 40 * 30 * 18 720 * 2 5 * 3 *
ZEFSM(9) * * * * * * * * * * * * * * * * *
ZEIS
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
CSVB;
-C2; -C4; -
CSS; -CSG; -
CSE1; -CSE2;
- Todas
demais
atividades.
1
1,5(3)
(4) 50 70
(3) (4) 30 20(3) (4) 10/ 5(10)
250/
125(10)
1.000
(3) (4)
2 ou
3(3) (4) 5
3(3)(4)/
0(10) 1,5
1,5(3)
(4)
ZEIT(6) *
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1;
-C2; -C3; -C4;
-CSVB; -CSS; -
CSE2; -I1;
- Todas
demais
atividades.
0,8 1(3) (4) 40 50(3) (4) 50 40(3) (4) 15 720 8.640
2/
4(3)(4) 10 5
(3) (4) 3
1,5(3)
(4)
ZEPaB(9) * * * * * * * * * * * * * * * * *
ZEPB(9) * * * * * * * * * * * * * * * * *
ZET(9) * * * * * * * * * * * * * * * * *
ZES
(5)(6)
* -In; -C2;
- Todas
demais
atividades.
360 3 1,5
ZEY(9) * * * * * * * * * * * * * * * * *
ZF *
-HU; -HCH; -
In; -C4; -CSG;
-CSE2;
- Todas
demais
atividades.
1 * 40 * 30 * 25(6) 720 8.640 2(6) 10 * 3 *
ZI
-In; -C4; -CSVB; -
CSS; -CSG; -
CSE1; -I1; -I2; -I3;
-HU; -HCH; -
C1; -C2; -
CSE2
- Todas
demais
atividades.
1
1,5(3)
(4) 50 60
(3) (4) 25 20(3) (4) 25 1.440 17.280 2 ou 3(3)(4) 10 5
(3) (4) 5 3(3) (4)
P LA N O D I R E T O R M U N I C I P A L F A S E 4
L A G U N A L E G I S L A Ç Ã O
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O NS Ó R C I O H A R D T -E NG E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010
178
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USOS OCUPAÇÃO
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1)
Bá
s.
M
áx
.
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s.
M
áx
.
Bá
s.
M
ín
.
M
ín
.
(m
²)
M
áx
.
(m
²)
(1
3)
Bá
s.
M
ín
.
Bá
s.
M
ín
.
ZM
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB;
-CSS; -CSE1; -I1;
-I2
-C3; -CSG; -
I3;
- Todas
demais
atividades.
1
1,5(3)
(4) 50 70
(3) (4) 25 20(3) (4) 12 360 4.320 2 ou 3(3)(4) 5 3
(3) (4) 1,5
1,5(3)
(4)
ZPAM1 *
-HU(11); -In; -
C1(11); -C3(11);
-C4; -
CSVB(11); -
CSS(11); -CSE2;
- Todas
demais
atividades.
1 * 40
60(6)
(10) 30
20(6)
(10)
12/
6(6) (10)
720/
250(6)
(10)
3.600
(6) 2 5 0
(6) (10) 3
1,5(6)
(10)
ZPAM2 *
-In; -C3; -C4; -
CSE2;
- Todas
demais
atividades.
1 * 40 60(6) 30 20(6) 24(6) 720(6)
7.200
(6) 2 5 * 3
*)
ZPL(12) -C4; -CSG;
-HU; -In; -C1; -
C2; -CSS; -
CSE1; -I1; -I2;
-I3;
- Todas
demais
atividades.
1(6) * 50(6) * 30(6) * 25(6) 720(6) * 4(6) 15(6) * 10(6) *
ZPM * -C2; -C4;
- Todas
demais
atividades.
0,5(6) * 30(6) * 50(6) * 25(6)
2.500
(6)
25.000
(6) 2
(6) 15(6) * 5(6) *
ZR1
-HU; -HCH; -In; -
C1; -C2; -C4; -
CSVB; -CSS; -
CSG; -I1;
-HCV;-C3; -
CSE1; -CSE2; -
I2;
- Todas
demais
atividades.
0,8 * 40 * 30 * 18 720 4.320 2 3 * 3 *
ZR2
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C4; -CSVB;
-CSS; -CSG; -I1;
-C3; -CSE1; -
I2;
- Todas
demais
atividades.
1 * 50 * 25 * 12 360 2.160 2 5 * 1,5 *
ZR3
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -C3; -C4; -
CSVB; -CSS; -I1
-CSG ; -CSE1;
-I2;
- Todas
demais
atividades.
2 3(3) (4) 50 60(3) (4) 25 20(3) (4) 12 360 2.880
4 ou
6(3) (4) 5 * 2
h/6(3)
(4)
ZR4
-HU; -HCH; -
HCV; -In; -C1; -
C2; -CSVB; -
CSS;
-C3; -C4; -
CSG; -CSE1; -
I1;
- Todas
demais