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Praticando
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Itens iniciais
Apresentação
Praticar é fundamental para o seu aprendizado. Sentir-se desafiado, lidar com a frustração e aplicar conceitos
são essenciais para fixar conhecimentos. No ambiente Praticando, você terá a oportunidade de enfrentar
desafios específicos e estudos de caso, criados para ampliar suas competências e para a aplicação prática
dos conhecimentos adquiridos.
Objetivo
Ampliar competências e consolidar conhecimentos através de desafios específicos e estudos de caso
práticos.
1. Estudo de caso
Comunicação Eficaz no Ambiente Profissional
Caso Prático
Carlos, um jovem recém-contratado em uma empresa multinacional de tecnologia em São Paulo, está
enfrentando dificuldades com a comunicação escrita no ambiente profissional. Embora tenha uma sólida
formação técnica, Carlos percebe que seus e-mails e relatórios são frequentemente mal interpretados, o que
gera confusões e atritos entre os colegas e superiores. Esses problemas começaram a surgir há cerca de três
meses, quando ele passou a assumir responsabilidades de comunicação direta com clientes e parceiros
internacionais. A raiz do problema parece estar na falta de clareza, objetividade e precisão de suas
mensagens, que muitas vezes contêm vícios de linguagem, como pleonasmos, ambiguidades e frases
excessivamente longas e rebuscadas. Carlos já recebeu feedback negativo de seu gerente, que destacou a
necessidade de aprimorar suas habilidades comunicacionais para evitar prejuízos à imagem da empresa e
garantir o sucesso nas negociações.
Diante dessa situação, analise as possíveis estratégias que Carlos pode adotar para melhorar sua
comunicação escrita no ambiente profissional, considerando os conceitos de clareza, objetividade e precisão
apresentados na disciplina. Discuta a importância dessas características na comunicação organizacional e
proponha um plano de ação para Carlos aprimorar suas habilidades comunicacionais.
Chave de resposta
Para melhorar sua comunicação escrita, Carlos deve focar em estratégias que garantam a clareza,
objetividade e precisão de suas mensagens. Primeiramente, ele deve evitar o uso de pleonasmos e jargões,
preferindo uma linguagem simples e direta, que facilite a compreensão da mensagem por todos os
destinatários. A clareza pode ser alcançada ao organizar suas ideias de forma lógica, evitando
ambiguidades e utilizando frases curtas e bem estruturadas. A objetividade exige que ele foque apenas
nas informações essenciais, eliminando detalhes desnecessários que possam distrair o leitor. Para alcançar
precisão, Carlos deve escolher cuidadosamente as palavras e evitar termos vagos ou técnicos sem a
devida explicação.
Além disso, é fundamental que Carlos revise seus textos antes de enviá-los, buscando identificar e corrigir
possíveis erros gramaticais e de estilo. Ele também pode se beneficiar de cursos de comunicação
empresarial e de feedback contínuo de colegas e superiores para ajustar sua abordagem comunicacional
conforme necessário. Ao adotar essas práticas, Carlos não apenas melhorará a eficácia de sua
comunicação, mas também contribuirá para a credibilidade e imagem profissional da empresa, facilitando
as negociações e o relacionamento com clientes e parceiros.
A comunicação clara, objetiva e precisa é essencial no ambiente organizacional porque evita mal-
entendidos, promove a eficiência e reforça a confiança entre os colaboradores e clientes. Um plano de
ação eficaz para Carlos pode incluir o uso de checklists para garantir que cada mensagem atende aos
critérios de clareza e objetividade, além de práticas regulares de escrita e feedback. Ao seguir essas
diretrizes, Carlos estará mais preparado para se comunicar de forma eficaz e profissional, minimizando os
riscos de interpretações equivocadas e fortalecendo seu papel na empresa.
Temas de Referência Utilizados:
A Língua no Ambiente Profissional •
Linguagem e Língua: Conceitos •
2. Desafios
LINGUAGEM E LÍNGUA CONCEITOS
Desafio 1
Como profissional que utiliza tecnologias digitais no dia a dia, você deve compreender como essas
ferramentas possibilitam a integração de diversas formas de comunicação, como palavras, imagens, sons e
outros recursos. Em um ambiente de trabalho, a troca de mensagens que mistura escrita com emojis ou
emoticons tornou-se comum, assim como a utilização de aulas a distância que combinam textos, vídeos,
podcasts, imagens e símbolos. Esse fenômeno é resultado da convergência de diferentes mídias, criando o
que é conhecido como hipermídia. Considere a seguinte situação: você está elaborando um relatório que deve
ser apresentado em uma reunião virtual, utilizando diferentes tipos de mídia para assegurar que a informação
seja clara e compreendida por todos os participantes. Avalie as seguintes afirmações:
I - A linguagem hipermidiática representa uma evolução na forma como integramos diferentes tipos de
linguagem no ambiente digital.
II - A convergência de mídias possibilitada pelas tecnologias digitais permite uma comunicação mais rica e
diversificada.
A respeito dessas afirmações, assinale a resposta correta.
A
As afirmações I e II são verdadeiras, e a II complementa a I.
B
As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não complementa a I.
C
A afirmação I é verdadeira, e a II é falsa.
D
A afirmação I é falsa, e a II é verdadeira.
E
As afirmações I e II são falsas.
A alternativa A está correta.
A linguagem hipermidiática representa uma nova forma de integração de diferentes tipos de linguagem,
facilitada pela convergência de mídias digitais. As tecnologias digitais proporcionam uma comunicação mais
rica e diversificada ao permitir que múltiplas formas de mídia sejam usadas simultaneamente. Ambas as
afirmações são verdadeiras e se complementam, explicando como a hipermídia enriquece a comunicação.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Linguagem hipermidiática
"Com as tecnologias digitais e a internet, essa integração entre as linguagens verbal e não verbal fica muito
evidente e interessante, pois usamos palavras, imagens, sons e outros recursos para interagir nas redes
sociais. É cada vez mais comum trocarmos mensagens em que a escrita se mistura com emojis ou
emoticons. Tudo isso é possível por causa de outra integração: convergência entre diferentes mídias
formando o que tem sido chamado de hipermídia."
Desafio 2
Imagine que você é um profissional atuando em uma empresa e, durante uma reunião importante, você
precisa expressar sua discordância em relação à opinião de um colega. Em vez de reagir impulsivamente e
dizer "Você está completamente errado, essa sua visão limitada só trará problemas!", você escolhe uma
abordagem mais diplomática e diz: "Acredito que há uma possibilidade de equívoco na sua visão, pois pode
ser que ela acarrete algumas complicações. Por isso, tenho dificuldades em concordar com você". Esse
cuidado na formulação da fala e na maneira de se dirigir ao outro pode ser considerado uma demonstração de
que:
A
a linguagem é somente expressão do que temos em mente e o foco deve ser apenas a correção gramatical.
B
o contexto e o interlocutor não precisam ser considerados no uso da língua, pois a linguagem é uma
experiência de interação que não tem relação com quem fala e quem ouve.
C
a língua é interação e por isso o modo como falamos provoca reações em nosso interlocutor.
D
a língua é tão somente uma experiência de comunicação, por isso o mais importante é verbalizar claramente o
que pensamos, sem levar em conta como nosso interlocutor reagirá.
E
ao usar a linguagem, o indivíduo não realiza ações, não age nem atua sobre o interlocutor.
A alternativa C está correta.
A) Incorreta. A alternativa A sugere que a linguagem é apenas uma expressão do que temos em mente,
focando exclusivamente na correção gramatical. No entanto, a linguagem vai além disso. A linguagem é
também uma ferramenta de interação social e não se limita apenas à expressão de pensamentos. É
importante considerar como nossas palavras impactam o contexto e oadequado, o que é esperado em uma comunicação profissional.
Apresentação III: "Bom dia! Gostaria de me candidatar a uma vaga de emprego." Semelhante à
apresentação II, essa frase é clara, direta e usa uma linguagem apropriada para o contexto de uma
entrevista de emprego.
Apresentação IV: "Tudo bem? Gostaria de me apresentar para uma vaga de trabalho nessa firma." Embora
comece com uma saudação mais casual, a frase em si é formal e adequada para o contexto profissional.
A linguagem formal e clara é crucial em comunicações profissionais, pois evita mal-entendidos e transmite
uma imagem positiva e competente. A habilidade de se comunicar formalmente é valorizada em processos
seletivos e outras interações no ambiente de trabalho.
Ponto de Retorno
Módulo 1
Linguagem e Comunicação Profissional
“O estilo e a linguagem do texto, no contexto do ambiente profissional, devem seguir padrões de
modernidade, otimizando o uso do tempo e do espaço na troca de mensagens. Um texto bem escrito,
adequado às normas gramaticais e aos padrões da moderna redação empresarial, pode reforçar a
credibilidade e a qualidade de uma organização. O texto comercial ou institucional deve ser caracterizado
pela sua eficácia. O destinatário desse texto, o cliente ou um parceiro, deve responder à mensagem que
recebeu da forma que o emissor espera. Quanto mais próxima da intenção ou do objetivo estiver a
resposta, mais eficaz será o texto. No ambiente profissional, a linguagem deve estar a serviço da
comunicação eficiente, a qual consiste em fazer as pessoas entenderem a mensagem e a responderem
provocando novas trocas – de preferência na direção tencionada. A comunicação sempre é uma via de
duas mãos."
Desafio 2
No ambiente de trabalho, é essencial comunicar-se com clareza e objetividade para evitar mal-entendidos e
promover um ambiente colaborativo. Imagine que você é o novo funcionário de uma empresa e precisa redigir
um relatório que será apresentado ao seu gerente. Durante esse processo, é importante estar atento às
recomendações que favorecem a clareza e a compreensão do texto. Considere as orientações a seguir para
identificar uma prática que não contribui para a clareza em comunicações e textos oficiais.
A
Utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto
técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área.
B
Usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações
excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração.
C
Buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto.
D
Utilizar regionalismos e neologismos.
E
Explicitamente o significado da sigla na primeira referência a ela.
A alternativa D está correta.
A) Utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre
assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área: Correta. Utilizar palavras e
expressões simples é uma prática recomendada para garantir a clareza em comunicações e textos oficiais.
Isso facilita a compreensão, especialmente quando o texto é dirigido a um público diverso. No caso de
assuntos técnicos, a utilização de terminologia específica é necessária e adequada, pois comunica de
maneira precisa conceitos que podem ser complexos.
B) Usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações
excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração:
Correta. Frases curtas e bem estruturadas ajudam na clareza do texto, facilitando a leitura e o
entendimento. A ordem direta das orações (sujeito, verbo, complemento) é a mais simples e direta,
tornando o texto mais fácil de seguir. A adoção da ordem inversa pode ser utilizada para evitar
ambiguidades, desde que não torne o texto confuso.
C) Buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto: Correta. A uniformidade do tempo verbal
contribui para a coesão e coerência do texto, evitando confusão no entendimento das ações descritas.
Essa prática é essencial para manter a clareza e a consistência da comunicação.
D) Utilizar regionalismos e neologismos: Incorreta. O uso de regionalismos e neologismos pode prejudicar a
clareza do texto, uma vez que esses termos podem não ser compreendidos por todos os leitores.
Regionalismos são termos específicos de uma determinada região, e neologismos são palavras novas que
ainda não estão amplamente difundidas. Ambos podem gerar dúvidas e dificultar a comunicação eficiente.
E) Explicitamente o significado da sigla na primeira referência a ela: Correta. Definir o significado das siglas
na primeira menção é uma prática recomendada para garantir que todos os leitores compreendam o texto.
Isso evita ambiguidades e assegura que a comunicação seja clara e precisa.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Clareza e precisão
"Percebeu como a clareza na transmissão das ideias contribui para a correta compreensão de um texto?
Esse é um fator primordial em toda comunicação. É preciso ter clareza sobre o que você quer comunicar e
transcrever adequadamente essa organização mental, considerando que outra pessoa lerá o que você
escrever. Quanto mais clareza no texto, mais chances de um leitor não familiarizado com o tema ser capaz
de compreender as ideias presentes sem grandes problemas. Quando escrever um texto ou documento
que será lido por pessoas de outras áreas, tenha cuidado com o uso de vocabulário técnico, evitando o
excesso desses termos e oferecendo explicações quando julgar adequado. Evite parágrafos muito longos,
frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de precisão."
Desafio 3
No seu novo emprego, você recebeu a tarefa de revisar relatórios e comunicados internos. Uma das suas
principais responsabilidades é assegurar que os documentos sejam claros e não tenham ambiguidades que
possam causar mal-entendidos. Ambiguidades podem prejudicar a clareza e a síntese da comunicação.
Analise as seguintes frases e identifique aquela que apresenta problemas de ambiguidade.
A
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer que ele participe.
B
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer participar.
C
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer.
D
A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dela.
E
A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dele.
A alternativa C está correta.
A) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer que ele participe: Correta. Esta frase é clara
porque especifica que o diretor não quer que o cliente participe da reunião. Não há ambiguidade quanto ao
sujeito ou a ação.
B) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer participar: Correta. Esta frase também é
clara, pois indica que o diretor não deseja participar da reunião, sem ambiguidade sobre quem está sendo
referido.
C) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer: Incorreta. Esta frase é ambígua porque não
esclarece o que o diretor não quer. Pode-se interpretar que o diretor não quer participar da reunião, mas
também pode ser entendido que o diretor não quer que o cliente participe. Essa ambiguidade pode levar a
mal-entendidos e confusão na comunicação.
D) A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dela: Correta. Embora a frase possa ser
simplificada para maior clareza, ela é suficientemente clara, indicando que a conversa aconteceu na sala da
prefeita. Não há ambiguidade sobre de quem é a sala.
E) A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dele: Correta. Similarmente à alternativa D, esta
frase é clara ao especificar que a conversa ocorreu na sala do chefe de gabinete. Não há ambiguidade
sobre a posse da sala.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Clareza e precisão
"Quando escrever um texto ou documento que será lido por pessoas de outras áreas, tenha cuidado com o
uso de vocabulário técnico, evitando o excesso desses termos e oferecendoexplicações quando julgar
adequado. Evite parágrafos muito longos, frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de
precisão. Essa forma de escrita pode prejudicar a clareza do texto, pois a ordem indireta leva o leitor a um
maior esforço para compreender a mensagem, tentando mentalmente colocar a frase na ordem direta."
Desafio 4
No seu novo emprego, você recebeu a tarefa de revisar relatórios e comunicados internos. Uma das suas
principais responsabilidades é assegurar que os documentos sejam claros e não tenham ambiguidades que
possam causar mal-entendidos. Ambiguidades podem prejudicar a clareza e a síntese da comunicação.
Analise as seguintes frases e identifique aquela que apresenta problemas de ambiguidade.
A
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer que ele participe.
B
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer participar.
C
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer.
D
A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dela.
E
A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dele.
A alternativa C está correta.
A) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer que ele participe: Correta. Esta frase é clara
porque especifica que o diretor não quer que o cliente participe da reunião. Não há ambiguidade quanto ao
sujeito ou a ação.
B) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer participar: Correta. Esta frase também é
clara, pois indica que o diretor não deseja participar da reunião, sem ambiguidade sobre quem está sendo
referido.
C) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer: Incorreta. Esta frase é ambígua porque não
esclarece o que o diretor não quer. Pode-se interpretar que o diretor não quer participar da reunião, mas
também pode ser entendido que o diretor não quer que o cliente participe. Essa ambiguidade pode levar a
mal-entendidos e confusão na comunicação.
D) A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dela: Correta. Embora a frase possa ser
simplificada para maior clareza, ela é suficientemente clara, indicando que a conversa aconteceu na sala da
prefeita. Não há ambiguidade sobre de quem é a sala.
E) A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dele: Correta. Similarmente à alternativa D, esta
frase é clara ao especificar que a conversa ocorreu na sala do chefe de gabinete. Não há ambiguidade
sobre a posse da sala.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Clareza e precisão
"Quando escrever um texto ou documento que será lido por pessoas de outras áreas, tenha cuidado com o
uso de vocabulário técnico, evitando o excesso desses termos e oferecendo explicações quando julgar
adequado. Evite parágrafos muito longos, frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de
precisão. Essa forma de escrita pode prejudicar a clareza do texto, pois a ordem indireta leva o leitor a um
maior esforço para compreender a mensagem, tentando mentalmente colocar a frase na ordem direta."
Desafio 5
Em um cenário profissional, frequentemente é necessário escrever de maneira concisa para transmitir
informações de forma clara e eficiente. Imagine que você precisa elaborar uma comunicação interna para
todos os funcionários da sua empresa. Uma das técnicas para atingir essa concisão é substituir locuções
adjetivas por um adjetivo.
Assinale a alternativa em que o período a seguir é reescrito utilizando adequadamente essa técnica.
A
As áreas dos grandes centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões do entorno das
cidades.
B
As áreas urbanas não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões rurais.
C
As áreas continentais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões periféricas.
D
As áreas municipais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões provincianas.
E
As áreas dos centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões das zonas rurais.
A alternativa B está correta.
A) As áreas dos grandes centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões do entorno
das cidades: Incorreta. Embora a frase tenha sido modificada, não houve a substituição de locuções
adjetivas por um adjetivo simples. O termo "grandes centros" é uma locução adjetiva que não foi
substituída por um único adjetivo. Além disso, a estrutura da frase ainda contém complexidade
desnecessária, que poderia ser simplificada para melhor clareza e concisão.
B) As áreas urbanas não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões rurais: Correta. Nesta
alternativa, há a substituição correta de locuções adjetivas por adjetivos. "Áreas das cidades" foi
substituído por "áreas urbanas" e "regiões do campo" por "regiões rurais", exemplificando bem a técnica de
concisão. A frase tornou-se mais direta e fácil de entender, eliminando a redundância e complexidade
desnecessária, o que é essencial em comunicações profissionais.
C) As áreas continentais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões periféricas:
Incorreta. Esta alternativa também não utiliza a técnica de substituição de locuções adjetivas por adjetivos
simples. "Áreas continentais" e "regiões periféricas" não refletem a mudança desejada do original "áreas
das cidades" e "regiões do campo". Além disso, o uso desses termos pode introduzir ambiguidades que
dificultam a clareza do texto.
D) As áreas municipais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões provincianas:
Incorreta. Semelhante à alternativa C, esta frase não utiliza a substituição adequada de locuções adjetivas.
Os termos "áreas municipais" e "regiões provincianas" não seguem a técnica de tornar a frase mais concisa
e direta. A manutenção dessas locuções adjetivas deixa a frase menos eficiente e mais difícil de processar
rapidamente.
E) As áreas dos centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões das zonas rurais:
Incorreta. Apesar de ser uma modificação, esta alternativa mantém a estrutura de locuções adjetivas
complexas, não utilizando um único adjetivo para simplificar a frase. A presença de locuções como "áreas
dos centros" e "regiões das zonas rurais" não ajuda na concisão e clareza do texto, que é um objetivo
central em comunicações profissionais.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Concisão
“Concisão é a capacidade de comunicar o máximo de informação com o mínimo de palavras, evitando-se
subterfúgios e clichês que tornam o texto antiquado e rebuscado. Conforme aponta Gold (2005, p. 7), o
texto conciso se caracteriza, também, como aquele em que todas as palavras e informações utilizadas têm
uma função significativa. As palavras devem estar impregnadas de sentido, dispensando-se os elementos
que são desnecessários, e a técnica da redução precisa ser aplicada eficazmente."
3. Conclusão
Considerações finais
Parabéns! Incluir exercícios em sua rotina de estudos te auxilia a fixar, aplicar e desenvolver a capacidade de
resolver problemas! Continue, o processo de aprender é contínuo e seu esforço fundamental.
Compartilhe conosco como foi sua experiência com este conteúdo. Por favor, responda a este formulário de
avaliação e nos ajude a aprimorar ainda mais a sua experiência de aprendizado!
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Praticando
1. Itens iniciais
Apresentação
Objetivo
1. Estudo de caso
Comunicação Eficaz no Ambiente Profissional
2. Desafios
LINGUAGEM E LÍNGUA CONCEITOS
TEXTO E DISCURSO
NORMA CULTA E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
DIFICULDADES GRAMATICAIS
A LÍNGUA NO AMBIENTE PROFISSIONAL
3. Conclusão
Considerações finaisinterlocutor, além de utilizar a língua
para promover a interação humana .
B) Incorreta. A linguagem não é uma experiência isolada de quem fala e quem ouve. A alternativa B sugere
que o contexto e o interlocutor não precisam ser considerados, o que é incorreto. A linguagem é uma
experiência de interação que envolve tanto o contexto social quanto os interlocutores. A comunicação
efetiva requer adaptação às circunstâncias e aos indivíduos envolvidos na interação .
C) Correta. A alternativa C está correta ao afirmar que a língua é interação e que o modo como falamos
provoca reações em nosso interlocutor. A concepção de linguagem como interação humana destaca a
importância de considerar a resposta do outro e as circunstâncias sociais. A linguagem não é apenas a
expressão de pensamentos, mas um meio de agir e influenciar o outro, provocando reações e efeitos na
comunicação .
D) Incorreta. A alternativa D sugere que a linguagem é apenas uma experiência de comunicação e que o
mais importante é verbalizar claramente o que pensamos, sem levar em conta como nosso interlocutor
reagirá. No entanto, a linguagem envolve a interação com o outro e deve considerar as reações e respostas
do interlocutor para ser eficaz. A comunicação não é apenas sobre clareza, mas também sobre a
consideração do contexto e do interlocutor .
E) Incorreta. A alternativa E afirma que ao usar a linguagem, o indivíduo não realiza ações nem atua sobre o
interlocutor, o que é incorreto. A linguagem é um lugar de interação humana onde ações são realizadas e
efeitos são produzidos. A linguagem tem o poder de influenciar o outro e de provocar mudanças no
comportamento e nas respostas do interlocutor .
Ponto de Retorno
Módulo 3
Linguagem como lugar ou experiência de interação humana
"A linguagem deve ser compreendida além de sua função de expressar o que pensamos ou sentimos, pois,
ao nos expressarmos, nos dirigimos a alguém, ou seja, comunicamos algum tipo de mensagem para uma ou
mais pessoas. Por isso, há outra concepção de linguagem que compreende a língua, por exemplo, como um
código por meio do qual elaboramos nossas mensagens para serem comunicadas. Ao usar a língua, o
indivíduo realiza ações, age, atua sobre o interlocutor. A linguagem, aqui, é um 'lugar de interação humana,
de interação comunicativa pela produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma dada situação
de comunicação e em um contexto sócio-histórico e ideológico' (TRAVAGLIA, 2003, p. 23)" .
Desafio 3
Você, como um profissional da área de linguística, está analisando o papel da linguagem na comunicação
humana. De acordo com estudos, a linguagem é a capacidade específica da espécie humana de se comunicar
por meio de signos. Considerando a importância da linguagem na vida cotidiana e sua função na expressão de
pensamentos e interação social, qual é a função da linguagem mencionada no trecho a seguir?
A linguagem é a capacidade específica da espécie humana de se comunicar por meio de signos. Entre as
ferramentas culturais do ser humano, a linguagem ocupa um lugar à parte, porque o homem não está
programado para aprender física ou matemática, mas está programado para falar, para aprender línguas,
quaisquer que elas sejam. Todos os seres humanos, independentemente de sua escolaridade ou de sua
condição social, a menos que tenham graves problemas psíquicos ou neurológicos, falam.
A
Comunicar-se por meio de signos.
B
Programar o aprendizado de física e matemática.
C
Aprender línguas específicas.
D
Excluir indivíduos com problemas psíquicos ou neurológicos.
E
Determinar a escolaridade e a condição social.
A alternativa A está correta.
A) Correta. A função da linguagem mencionada no trecho é comunicar-se por meio de signos. A linguagem
é a capacidade específica da espécie humana de se comunicar através de sinais ou signos, destacando-se
como uma ferramenta cultural essencial. A comunicação por meio de signos é o que diferencia a linguagem
humana de outras formas de interação .
B) Incorreta. Embora a linguagem seja uma ferramenta fundamental para a aprendizagem, ela não está
programada especificamente para ensinar física ou matemática. O trecho enfatiza que o ser humano é
programado para falar e aprender línguas, não disciplinas específicas. A linguagem é uma habilidade inata
para comunicação, e não um meio exclusivo para aprendizado acadêmico especializado .
C) Incorreta. A capacidade humana de aprender línguas não está limitada a línguas específicas. A
linguagem permite a aprendizagem de qualquer língua, o que é uma parte da sua função comunicativa
geral. O trecho destaca que a capacidade de falar e aprender qualquer língua é uma característica universal
do ser humano, não limitada a idiomas específicos .
D) Incorreta. O trecho menciona que todos os seres humanos falam, exceto aqueles com graves problemas
psíquicos ou neurológicos, mas essa não é a função da linguagem em si. A exclusão mencionada é uma
exceção, não uma função da linguagem. A linguagem é uma ferramenta inclusiva para a comunicação entre
indivíduos, independentemente de suas capacidades específicas .
E) Incorreta. A função da linguagem não é determinar a escolaridade ou a condição social das pessoas. A
linguagem é um meio de comunicação universal, independentemente da escolaridade ou condição social. A
capacidade de comunicação por meio da linguagem é uma característica inata e universal, não definida
pelas condições socioeconômicas dos indivíduos.
Ponto de Retorno
Módulo 1
Linguagem verbal e linguagem não verbal
"A linguagem constitui todos os sistemas de sinais ou signos convencionais que nos permitem a
comunicação [...] A linguagem humana, por exemplo, pode ser verbal e não verbal. Gestos, imagens e sons
são exemplos de linguagem não verbal. O semáforo é outro exemplo de linguagem não verbal [...] A partir
da caracterização da linguagem verbal como uma linguagem humana que utiliza a palavra, perceba que a
língua é um tipo de linguagem, mas ela não é a única linguagem de que dispomos. Ou seja, a língua é uma
linguagem humana específica, baseada na palavra" .
Desafio 4
Imagine que você está desenvolvendo um projeto de comunicação interna na sua empresa, onde é essencial
que as mensagens sejam claras e bem estruturadas para garantir a compreensão de todos os colaboradores.
A linguagem utilizada precisa ser cuidadosamente planejada, desde a sua construção interna até a interação
social. Considere a seguinte situação: ao preparar um comunicado importante, você deve dominar as regras
de organização lógica do pensamento para que a mensagem seja eficaz. Avalie as seguintes afirmações:
I - A construção da expressão começa internamente na mente, requerendo uma organização lógica do
pensamento.
II - Para que a construção da expressão seja clara e eficaz, é essencial dominar as regras gramaticais e de
estruturação lógica.
A respeito dessas afirmações, assinale a opção correta.
A
As afirmações I e II são verdadeiras, e a II complementa a I.
B
As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não complementa a I.
C
A afirmação I é verdadeira, e a II é falsa.
D
A afirmação I é falsa, e a II é verdadeira.
E
As afirmações I e II são falsas.
A alternativa A está correta.
A construção da expressão realmente começa internamente na mente e requer uma organização lógica do
pensamento. Para que essa expressão seja clara e eficaz, é essencial dominar as regras gramaticais e de
estruturação lógica. Ambas as afirmações são verdadeiras e se complementam, explicando como a clareza
na comunicação depende da organização interna do pensamento e do domínio das regras gramaticais.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
Concepções de linguagem
"De acordo com essa concepção, a linguagem corresponde a uma expressão que se constrói no interior da
mente e tem, na exteriorização, apenas uma tradução. A linguagem é entendida como uma forma de
expressar pensamentos, sentimentos, intenções, vontades, ordens, pedidos etc. Nessa forma de entender
a linguagem, a intenção deexpressar alguma coisa é um ato monológico. Isso quer dizer que a enunciação
ou o ato de fala (o modo como nos expressamos) está centrado na pessoa que se expressa por meio da
linguagem, sem dar tanta importância ao outro e às circunstâncias sociais nas quais a enunciação
acontece."
Desafio 5
Em sua prática profissional, você frequentemente precisa utilizar diferentes formas de comunicação, como
verbal e não verbal. Por exemplo, ao conduzir uma apresentação, você pode usar gestos, imagens e sons para
reforçar seu ponto de vista. Considere a seguinte situação: ao preparar uma apresentação para a diretoria,
você deve integrar diferentes tipos de linguagem para tornar sua mensagem mais eficaz. Analise as
afirmativas abaixo sobre a integração de linguagens.
I - A linguagem hipermidiática é um exemplo da interação entre linguagem verbal e não verbal.
II - Gestos, imagens e sons são exemplos de linguagem não verbal. O semáforo também exemplifica a
linguagem não verbal.
III - Ao distinguirmos entre linguagem verbal e não verbal, estamos sugerindo que apenas uma delas seja
importante e mereça atenção.
É correto o que se afirma em:
A
I, apenas.
B
II, apenas.
C
I e II, apenas.
D
II e III, apenas.
E
I, II e III.
A alternativa C está correta.
A linguagem hipermidiática exemplifica a interação entre linguagem verbal e não verbal, como descrito na
assertiva I. Gestos, imagens e sons são efetivamente formas de linguagem não verbal, exemplificados pelo
semáforo, como mencionado na assertiva II. A assertiva III está incorreta, pois a distinção entre linguagens
não implica que apenas uma delas seja importante; ambas têm seu valor e função no processo
comunicativo.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Linguagens verbal e não verbal
"Assim como os signos podem ser de diversas naturezas ou tipos, há diferentes tipos de linguagem. A
linguagem humana, por exemplo, pode ser verbal e não verbal. Gestos, imagens e sons são exemplos de
linguagem não verbal. O semáforo é outro exemplo de linguagem não verbal. Com as tecnologias digitais e
a internet, essa integração entre as linguagens verbal e não verbal fica muito evidente e interessante, pois
usamos palavras, imagens, sons e outros recursos para interagir nas redes sociais."
TEXTO E DISCURSO
Desafio 1
Imagine que você é um redator de manuais de instruções e está desenvolvendo um guia sobre como escrever
textos instrucionais eficazes para novos colaboradores da empresa. Considerar o texto como uma unidade
coesa e significativa é essencial. Dessa forma, entender o texto como um todo organizado que gera sentido
implica afirmar que:
A
na leitura, é adequado tomar as frases ou partes do texto isoladamente.
B
é recomendável basear a compreensão do texto em um fragmento isolado do contexto.
C
o texto não precisa ser uma unidade, delimitado e com começo, meio e fim.
D
um texto tem que fazer sentido e possuir princípio e fim, mesmo que ele seja um texto muito pequeno.
E
o que se escreve tem de fazer sentido apenas para quem está escrevendo.
A alternativa D está correta.
A) Incorreta. Analisar frases ou partes de um texto isoladamente desconsidera o contexto global e leva a
interpretações equivocadas. Um texto é uma unidade de sentido, e suas partes são interdependentes. A
análise isolada de frases pode comprometer a compreensão da mensagem total, já que a coesão e a
coerência são cruciais para a geração de sentido. A leitura deve sempre considerar o texto como um todo
para preservar sua integridade semântica.
B) Incorreta. Compreender um texto a partir de um fragmento isolado ignora a necessidade de considerar o
contexto completo, o que inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. Cada parte do texto contribui
para a construção do seu sentido global. Basear-se apenas em um fragmento compromete a integridade do
entendimento, pois desconsidera a estrutura e a lógica do texto como um todo.
C) Incorreta. A ideia de que o texto não precisa ser uma unidade com começo, meio e fim está errada, pois
a coerência textual depende de uma estrutura organizada. Um texto sem essas partes definidas se torna
fragmentado e confuso, impedindo a comunicação clara e eficaz. A unidade estrutural é essencial para que
o texto faça sentido e cumpra seu objetivo comunicativo.
D) Correta. Um texto deve fazer sentido, independentemente do seu tamanho. Mesmo um texto pequeno
deve possuir uma estrutura clara, com início, desenvolvimento e fim, garantindo coesão e coerência. Esta
estrutura é fundamental para que o texto seja compreensível e significativo para o leitor, proporcionando
clareza e direcionamento na leitura.
E) Incorreta. A escrita deve fazer sentido tanto para quem escreve quanto para quem lê. A comunicação
eficaz exige que o autor considere o entendimento do leitor, garantindo que a mensagem seja clara e
coesa. Escrever apenas para si mesmo não atende ao propósito comunicativo do texto, pois ignora o papel
do leitor na decodificação e compreensão da mensagem.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
A definição de texto e a coesão textual
"O texto é um todo orgânico gerador de sentido. Essa definição nos ajuda a perceber que um texto tem que
fazer sentido e possui princípio e fim, mesmo que ele seja um texto muito pequeno. Compreender que o
texto é um todo orgânico que produz sentido também traz como desdobramento estabelecer
correspondência e articulação entre suas partes. As frases não podem ser soltas ou simplesmente
amontoadas numa sequência sem sentido e sem unidade."
Desafio 2
Como futuro profissional na área de comunicação e linguística, é fundamental compreender como o discurso é
construído e interpretado ao longo do tempo. Imagine que você está realizando uma pesquisa sobre a
relevância dos clássicos literários e como eles continuam a impactar os leitores ao longo dos séculos. Um
exemplo clássico é "A Odisseia", de Homero. O texto original foi escrito há milhares de anos, mas a sua
interpretação é continuamente renovada cada vez que um novo leitor entra em contato com a obra. Se você
tivesse lido "A Odisseia" no passado e resolvesse relê-la hoje, sua interpretação seria diferente devido às
mudanças na sua visão de mundo e nos seus conhecimentos adquiridos ao longo do tempo.
Com base nisso, avalie as seguintes afirmações sobre os conceitos de texto e discurso e a relação entre eles:
I - Texto e discurso são conceitos que devem ser compreendidos como distintos e ao mesmo tempo
complementares.
PORQUE
II - Discurso é o texto em atividade comunicativa, vindo a público e se realizando.
A
As assertivas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B
As assertivas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
C
A assertiva I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D
A assertiva I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E
As assertivas I e II são proposições falsas.
A alternativa B está correta.
Texto e discurso são realmente conceitos distintos, porém complementares. O texto é o produto estático da
enunciação, enquanto o discurso é dinâmico e se realiza na atividade comunicativa. Quando você lê um
texto, você está, na verdade, completando o processo discursivo iniciado pelo autor. Assim, as mudanças
na interpretação de "A Odisseia" ao longo do tempo exemplificam como o discurso se completa de forma
dinâmica com a leitura e releitura pelos diferentes leitores ao longo dos anos.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
O Conceito de Texto e de Discurso
A mulher pergunta: “Você sabe que horas são?” A jovem responde apenas: “Sei”. A resposta 'sei'
provavelmente frustrou quem perguntou. A decepção ou mesmo o estranhamento diante de tal resposta
ocorre porque a intenção de quem pergunta não é obter uma informação sobre o conhecimento ou não do
horário, mas pedir um dado que traga sentido, referência e clareza. A intenção de quem pergunta é um
elemento fundamental na enunciação, assim como a forma como o texto é recebido pelo enunciatário.comunicação eficaz depende de clareza e precisão, não de ambiguidade. Linguagem
ambígua pode gerar mal-entendidos e prejudicar a eficácia da comunicação, como demonstrado no cenário
onde a resposta "Sei" não satisfaz a pergunta "Que horas são?". A ambiguidade na linguagem pode
confundir o receptor e comprometer a transmissão da mensagem, especialmente em contextos onde a
clareza é essencial.
B) Incorreta. Embora a gramática correta seja importante para a comunicação, ela não é suficiente por si só
para garantir a eficácia da comunicação. A intenção e o contexto também desempenham papéis cruciais na
transmissão clara e precisa da mensagem. A gramática correta garante a estrutura adequada da
mensagem, mas a intenção comunicativa é fundamental para que a mensagem seja compreendida
conforme o esperado.
C) Incorreta. A enunciação é, de fato, uma abordagem teórica importante na linguística, mas a questão em
foco é a intenção comunicativa. A enunciação considera a relação entre quem fala e quem ouve, mas o
problema aqui é a falta de alinhamento na intenção e compreensão da mensagem. A eficácia da
comunicação depende da clareza da intenção do falante e da capacidade do ouvinte de decodificá-la
corretamente.
D) Correta. A intenção de quem pergunta é fundamental para a compreensão do significado de uma
resposta. No exemplo dado, a intenção era saber a hora, e a resposta "Sei" não atendeu a essa intenção,
causando insatisfação. A comunicação eficaz exige que o receptor da mensagem compreenda a intenção
do emissor para responder adequadamente. A clareza na comunicação depende da correspondência entre
a intenção do falante e a interpretação do ouvinte.
E) Incorreta. Respostas curtas e diretas são desejáveis em muitos contextos, mas a eficácia da
comunicação depende mais de atender à intenção do interlocutor do que de brevidade. No cenário
apresentado, a brevidade da resposta "Sei" foi ineficaz porque não atendeu à necessidade de informação
da pessoa que perguntou. A resposta precisa ser adequada à pergunta e à intenção do falante para ser
considerada eficaz.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
Intencionalidade da nossa fala ou escrita
"A intenção de quem pergunta é um elemento fundamental na enunciação, assim como a forma como o
texto é recebido pelo enunciatário. É possível que um texto não explicite as intenções do autor, ou seja, a
enunciação pode estar implícita. Nesse caso, será preciso ouvir ou ler o texto, entendê-lo e perceber as
intenções do autor."
NORMA CULTA E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Desafio 1
Imagine que você é um professor de português em uma escola de ensino médio e precisa explicar aos seus
alunos a importância da variação linguística. Durante uma de suas aulas, você decide utilizar um poema como
ferramenta didática para ilustrar como a língua portuguesa varia dependendo do contexto e da camada social
dos falantes. Você escolhe o poema "Pronominais", de Oswald de Andrade, e pede aos alunos que analisem o
texto para identificar as diferentes formas de uso da língua presentes na obra. Você destaca que essa análise
ajudará a compreender como a língua portuguesa pode ser flexível e rica em diversidade.
Leia o poema a seguir.
PRONOMINAIS
De-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da nação brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(OSWALD DE ANDRADE)
Sobre o poema acima, podemos afirmar que:
A
apresenta um exemplo de variação linguística, pois registra o uso de expressões tanto da norma culta quanto
da linguagem coloquial ou informal.
B
o uso do pronome átono "me" iniciando o último verso é um exemplo de que a língua é uniforme e não varia.
C
a língua portuguesa é falada sempre do mesmo modo pelas diferentes camadas sociais da população
brasileira.
D
trata-se de uma constatação de que a língua padrão é falada igualmente por todos os segmentos da
sociedade brasileira.
E
a língua padrão é uniforme e seu uso é inversamente proporcional à escolaridade de seus usuários.
A alternativa A está correta.
A) Apresenta um exemplo de variação linguística, pois registra o uso de expressões tanto da norma culta
quanto da linguagem coloquial ou informal. Correta. Esta alternativa está correta porque o poema
"Pronominais", de Oswald de Andrade, ilustra claramente a coexistência de dois registros linguísticos: a
norma culta ("De-me um cigarro") e a linguagem coloquial ("Me dá um cigarro"). A análise do poema
demonstra como a língua varia dependendo do contexto e da classe social, refletindo a diversidade
linguística do português brasileiro.
B) O uso do pronome átono "me" iniciando o último verso é um exemplo de que a língua é uniforme e não
varia. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque o uso do pronome "me" no início do verso "Me dá um
cigarro" é um exemplo de variação linguística, evidenciando a diferença entre a linguagem formal e a
informal. A língua portuguesa não é uniforme e apresenta variações significativas conforme o contexto e os
falantes.
C) A língua portuguesa é falada sempre do mesmo modo pelas diferentes camadas sociais da população
brasileira. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a língua portuguesa varia consideravelmente
entre as diferentes camadas sociais. O poema mostra essa variação ao contrastar a norma culta com a
linguagem coloquial, utilizada por diferentes grupos sociais.
D) Trata-se de uma constatação de que a língua padrão é falada igualmente por todos os segmentos da
sociedade brasileira. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a língua padrão não é falada
igualmente por todos os segmentos da sociedade brasileira. O poema evidencia que há uma distinção clara
entre a norma culta e a linguagem coloquial, refletindo as diferenças sociais e educacionais entre os
falantes.
E) A língua padrão é uniforme e seu uso é inversamente proporcional à escolaridade de seus usuários.
Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a língua padrão não é uniforme e seu uso não é
inversamente proporcional à escolaridade dos usuários. Na verdade, a norma culta tende a ser mais
utilizada por indivíduos com maior escolaridade, enquanto a linguagem coloquial é mais comum entre
falantes com menos escolaridade. O poema ilustra essas variações linguísticas de maneira clara.
Ponto de retorno:
Módulo 1
Variação linguística: o que é?
"A língua sofre variações ao longo do tempo, conforme o espaço geográfico, a estrutura social e a situação
ou o contexto de uso. Isso significa dizer que uma língua está sujeita a passar por modificações no tempo e
no espaço a fim de satisfazer às necessidades de expressão e de comunicação, individuais ou coletivas, de
seus usuários. Isso é o que se chama variação linguística. Podemos abordar a variação linguística sob
diversas perspectivas. Se levarmos em conta uma situação de comunicação qualquer, teremos alguns
elementos que vão apontar para variedades no uso da língua. Nossa fala pode variar de acordo com a
situação ou com o contexto, conforme o falante e as pessoas que ouvem (interlocutores), o assunto tratado
ou a intenção da mensagem. Perceba que a variação linguística corresponde a diferentes ocorrências de
uma mesma língua."
Desafio 2
Como profissional da educação, você frequentemente se depara com diferentes formas de linguagem
utilizadas pelos seus alunos, dependendo do contexto social e educacional. Para ilustrar a importância da
variação linguística, você decide usar um poema que mostra como a linguagem pode variar dentro de um
mesmo idioma. Isso ajudará seus alunos a compreenderem que a língua não é fixa e imutável, mas sim um
reflexo das diversas realidades e contextos nos quais é utilizada.
Leia atentamente o poema a seguir.
VÍCIO NA FALA
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
(OSWALD DE ANDRADE)
Assinale a alternativa que traz uma afirmação sustentada pelo poema e em conformidadecom o conceito de
variação linguística.
A
O poema apresenta construções da língua portuguesa que são típicas de falantes de classes sociais menos
escolarizadas.
B
As pronúncias retratadas no poema estão de acordo com a ortoepia, ou seja, com o que estabelece a norma
gramatical.
C
As pronúncias retratadas no poema estão fora da norma gramatical e impedem qualquer comunicação ou
entendimento.
D
A pronúncia distinta da norma culta impede tanto a comunicação quanto a construção dos telhados.
E
O poema, ao tratar de uma variedade linguística desprestigiada socialmente, estigmatiza essa variante
linguística e desvaloriza o trabalho das pessoas mais simples ao revelar a incapacidade delas.
A alternativa A está correta.
A) O poema apresenta construções da língua portuguesa que são típicas de falantes de classes sociais
menos escolarizadas. Correta. Esta alternativa está correta porque o poema "Vício na Fala" de Oswald de
Andrade ilustra claramente o uso de pronúncias e construções linguísticas que são típicas de falantes com
menor nível de escolaridade. Essas construções estão fora da norma gramatical padrão, mas ainda assim,
são funcionais e compreensíveis dentro de seu contexto social. O poema destaca a naturalidade com que
essas variações ocorrem na fala cotidiana.
B) As pronúncias retratadas no poema estão de acordo com a ortoepia, ou seja, com o que estabelece a
norma gramatical. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque as pronúncias apresentadas no poema
não estão de acordo com a ortoepia. Pelo contrário, elas se afastam das normas gramaticais prescritas,
evidenciando a variação linguística que ocorre entre falantes de diferentes níveis educacionais e contextos
sociais.
C) As pronúncias retratadas no poema estão fora da norma gramatical e impedem qualquer comunicação
ou entendimento. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque, embora as pronúncias estejam fora da
norma gramatical, elas não impedem a comunicação ou o entendimento. O poema mostra que, apesar das
variações, a comunicação ainda é possível e eficaz, mesmo que não esteja em conformidade com a norma
culta.
D) A pronúncia distinta da norma culta impede tanto a comunicação quanto a construção dos telhados.
Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque o poema demonstra que a pronúncia distinta da norma
culta não impede a comunicação nem a construção dos telhados. A variação linguística apresentada é
suficiente para que as ações descritas no poema sejam compreendidas e realizadas.
E) O poema, ao tratar de uma variedade linguística desprestigiada socialmente, estigmatiza essa variante
linguística e desvaloriza o trabalho das pessoas mais simples ao revelar a incapacidade delas. Incorreta.
Esta alternativa está incorreta porque o poema não estigmatiza a variante linguística apresentada. Pelo
contrário, ao finalizar com "E vão fazendo telhados", o poema valoriza o trabalho das pessoas mais simples,
mostrando que, apesar de utilizarem uma forma de falar diferente da norma culta, elas ainda realizam
tarefas importantes e significativas.
Ponto de retorno:
Módulo 1
Variação Social
"As diferentes formas de falar marcam os grupos sociais ou, até mesmo, a faixa etária de determinado
conjunto de pessoas. Ao ouvir alguém falando 'percurá' (no lugar de procurar), 'iorgute' (em vez de iogurte),
'os hôme' (e não os homens) ou 'pra mim fazer' (no lugar de para eu fazer), certamente você associará esse
falante a um grupo social com baixa ou nenhuma escolaridade. A falta de domínio da língua padrão,
prestigiada socialmente, é um indicador de pertencimento a determinado grupo social. As gírias usadas por
um falante podem revelar também a que grupo social e à qual faixa etária ele pertence. Do mesmo modo,
os jargões técnicos podem indicar a atividade profissional de quem os utiliza."
Desafio 3
Você é um gestor de comunicação em uma empresa e precisa entender como a linguagem utilizada em meios
digitais pode afetar a clareza e a formalidade da comunicação corporativa. Durante um treinamento, você
utiliza o conceito de "internetês" para explicar como a linguagem digital pode variar da norma culta e impactar
a percepção dos leitores. Isso ajudará a sua equipe a compreender a importância de adaptar a linguagem
conforme o contexto e o público-alvo, evitando o uso inadequado do "internetês" em situações formais.
Com as mídias digitais e o acesso à internet, uma importante manifestação da variação linguística é o
internetês.
Assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta sobre essa ocorrência.
A
O uso de siglas e abreviaturas no internetês é convencional e prejudica a velocidade das mensagens escritas
nos meios digitais.
B
Haverá inadequação no uso da língua quando escrevermos um trabalho acadêmico ou redigirmos um e-mail
na empresa em que trabalhamos com a informalidade do internetês.
C
O internetês é uma manifestação linguística característica de baixa escolaridade e classes sociais
desprestigiadas.
D
A informalidade e a irreverência do internetês não permitem a incorporação de termos de outras línguas, como
o inglês.
E
A mistura de escrita, sons, imagens e outras linguagens no internetês prejudica a expressividade por usar
diferentes códigos.
A alternativa B está correta.
A) O uso de siglas e abreviaturas no internetês é convencional e prejudica a velocidade das mensagens
escritas nos meios digitais. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque o uso de siglas e abreviaturas
no internetês, na verdade, visa aumentar a agilidade e a velocidade da comunicação escrita nos meios
digitais. Embora essas abreviações possam ser consideradas inadequadas em contextos formais, elas são
amplamente utilizadas para tornar a comunicação mais rápida e eficiente em ambientes informais.
B) Haverá inadequação no uso da língua quando escrevermos um trabalho acadêmico ou redigirmos um e-
mail na empresa em que trabalhamos com a informalidade do internetês. Correta. Esta alternativa está
correta porque a informalidade do internetês não é adequada para contextos formais, como trabalhos
acadêmicos ou e-mails corporativos. Em tais situações, é essencial utilizar a norma culta para garantir
clareza, profissionalismo e adequação ao contexto, evitando a linguagem coloquial e as abreviações típicas
do internetês.
C) O internetês é uma manifestação linguística característica de baixa escolaridade e classes sociais
desprestigiadas. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque o internetês não é necessariamente uma
manifestação de baixa escolaridade ou de classes sociais desprestigiadas. Ele é uma variação linguística
que surgiu com o uso das tecnologias digitais e é amplamente utilizado por pessoas de diferentes níveis de
escolaridade e classes sociais, principalmente pela sua praticidade e rapidez na comunicação.
D) A informalidade e a irreverência do internetês não permitem a incorporação de termos de outras línguas,
como o inglês. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque o internetês frequentemente incorpora
termos de outras línguas, especialmente do inglês. A utilização de estrangeirismos é uma característica
marcante dessa variação linguística, refletindo a influência global e o intercâmbio cultural presentes nos
ambientes digitais.
E) A mistura de escrita, sons, imagens e outras linguagens no internetês prejudica a expressividade por
usar diferentes códigos. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque, ao contrário do que sugere, a
mistura de diferentes códigos no internetês pode enriquecer a expressividade e a comunicação. O uso de
caracteres especiais, emojis e outros elementos visuais complementa a mensagem escrita, tornando-a
mais dinâmica e eficaz para transmitir emoções e intenções de forma rápida e intuitiva.
Ponto de retorno:
Módulo 1
A linguagem da Internet
"Além das variações linguísticas que você acabou de conhecer, também é importante prestar atenção às
alterações que a língua portuguesa apresenta nos meios digitais. Com a Internet e os diversos recursos
para escrevere falar usando um computador ou celular, surge uma variedade linguística que recebeu o
nome de internetês. Algumas características da variedade linguística na Internet são: abundância de siglas
e abreviaturas não convencionais, dando mais agilidade e velocidade à escrita. Estrangeirismos, usando e
incorporando termos de outra língua, frequentemente do inglês. Uso de caracteres especiais (@, #) e
emoticons (ou emojis) para adequação aos códigos utilizados em meios digitais ou como alternativa para
expressar emoções e intuitos. A informalidade e a irreverência da linguagem na Internet acabam se
distanciando da formalidade da língua que utilizamos nos documentos, nos livros, na escola ou nas relações
mais formais no trabalho. Por isso mesmo, haverá inadequação no uso da língua quando escrevermos um
trabalho acadêmico ou redigirmos um e-mail na empresa em que trabalhamos com a informalidade ou
alguma característica do internetês."
Desafio 4
Você é um editor de textos acadêmicos e frequentemente precisa revisar trabalhos que seguem as normas da
gramática normativa. Durante um curso de formação, você decide usar exemplos práticos para mostrar aos
participantes como identificar e corrigir construções inadequadas. Para isso, você apresenta diversas frases e
pede aos alunos que identifiquem a construção correta de acordo com a norma culta. Essa atividade ajudará
os participantes a compreenderem melhor as regras gramaticais e a aplicá-las corretamente em suas revisões.
A gramática normativa pode ser entendida como um manual de regras para o uso adequado da língua, de
acordo com a norma culta. Das alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta uma construção adequada
à gramática normativa.
A
O livro que eu gosto está esgotado.
B
Não há nada entre mim e você.
C
Ana trouxe o livro pra mim ler.
D
Eu vi ela ontem.
E
Me dá um cigarro.
A alternativa B está correta.
A) O livro que eu gosto está esgotado. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a construção
adequada segundo a norma culta deveria ser "O livro de que eu gosto está esgotado." A preposição "de" é
exigida pelo verbo "gostar" e deve ser incluída antes do pronome relativo "que". A norma culta da língua
portuguesa prescreve o uso correto das preposições para garantir clareza e precisão na comunicação. A
ausência da preposição pode levar a uma interpretação equivocada e a um desvio das normas gramaticais
estabelecidas.
B) Não há nada entre mim e você. Correta. Esta alternativa está correta porque a construção está de
acordo com a gramática normativa. O uso da preposição "entre" seguido dos pronomes "mim" e "você" está
correto, uma vez que "mim" é o pronome oblíquo adequado a ser usado após preposição. A gramática
normativa estabelece que após preposições, devem-se usar pronomes oblíquos, e não pronomes retos.
Assim, a frase "Não há nada entre mim e você" segue essa regra, sendo gramaticalmente correta e
adequada para situações formais de comunicação.
C) Ana trouxe o livro pra mim ler. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a construção correta
deveria ser "Ana trouxe o livro para eu ler." Após a preposição "para", deve-se usar o pronome reto "eu"
quando este for o sujeito do verbo no infinitivo ("ler"). A norma culta exige essa distinção para evitar
ambiguidades e manter a coerência gramatical. O uso de "mim" como sujeito do infinitivo é um erro comum,
mas não aceito pela gramática normativa.
D) Eu vi ela ontem. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a forma correta de acordo com a norma
culta é "Eu a vi ontem." O pronome oblíquo "a" deve ser usado no lugar do pronome reto "ela" quando
funciona como objeto direto. A gramática normativa prescreve o uso de pronomes oblíquos átonos em
função de objeto direto para assegurar a correção e a formalidade na construção das frases.
E) Me dá um cigarro. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a forma correta segundo a gramática
normativa é "Dá-me um cigarro." O pronome oblíquo átono "me" deve ser posicionado após o verbo no
início de uma oração afirmativa, seguindo a regra da ênclise. A norma culta exige o uso da ênclise em
contextos formais para manter a estrutura sintática adequada e evitar construções consideradas
coloquiais.
Ponto de retorno:
Módulo 2
Gramática normativa
"A gramática normativa é a gramática da escola, por meio da qual você aprendeu as principais regras ou
normas da língua padrão, principalmente da modalidade escrita. Ela prescreve o que é considerado correto
e reprova o que é errado de acordo com a norma culta, a única considerada como válida. Por isso mesmo, a
gramática normativa também é denominada 'gramática prescritiva'. A gramática normativa tende a
considerar apenas os fatos da língua escrita, tomando a variedade oral da norma culta como idêntica à
escrita. Apresenta uma descrição do padrão culto da língua e dita normas de bem falar e escrever,
valorizando a correção gramatical."
Desafio 5
Você é um linguista e está realizando uma pesquisa sobre as variações linguísticas dentro do Brasil. Em uma
das etapas do seu estudo, você decide examinar as diferenças regionais na fala e na escrita dos brasileiros.
Durante uma palestra, você apresenta um texto que ilustra como essas variações podem ocorrer mesmo
dentro de um país que compartilha a mesma língua oficial. Esse exemplo ajudará o público a entender a
riqueza e a diversidade da língua portuguesa no Brasil.
Às vezes, há variações também dentro do próprio país em que o português é a língua oficial. Na escrita, que
adota a norma culta, é mais uniforme, mas na fala, não! O gaúcho fala de um modo que é só seu; o catarinense
falado em Florianópolis, uma ilha, não é o mesmo do resto do litoral, nem o da região serrana, que é
semelhante ao modo de falar do gaúcho. Baseado nas informações acima, responda: como chamamos essas
riquezas de oralidade na língua materna?
A
Idioma local.
B
Sotaques.
C
Gírias.
D
Prosódia.
E
Variedades linguísticas.
A alternativa E está correta.
A) Idioma local. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque "idioma local" refere-se a uma língua
diferente que é falada em uma região específica, o que não é o caso do português no Brasil. As variações
mencionadas no texto referem-se a diferentes formas de falar a mesma língua, e não a idiomas distintos. O
conceito de idioma local se aplica quando há uma língua completamente diferente falada em uma região
específica, o que não se alinha com as variações regionais da língua portuguesa.
B) Sotaques. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque, embora os sotaques sejam uma forma de
variação linguística, eles representam apenas um aspecto dessa diversidade. O termo "variedades
linguísticas" abrange um espectro mais amplo de diferenças, incluindo vocabulário, expressões e estruturas
gramaticais, além dos sotaques. Focar apenas nos sotaques limita a compreensão das diversas formas de
variação que ocorrem dentro do português falado no Brasil.
C) Gírias. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque as gírias são termos ou expressões informais,
usados por determinados grupos sociais, mas não abrangem toda a diversidade linguística mencionada no
texto. As variações regionais envolvem muito mais do que apenas gírias. As gírias são apenas uma pequena
parte das variações linguísticas, não abrangendo a totalidade das mudanças e adaptações linguísticas que
ocorrem em diferentes regiões e contextos.
D) Prosódia. Incorreta. Esta alternativa está incorreta porque a prosódia refere-se ao ritmo, à entonação e à
melodia da fala. Embora seja um aspecto importante da variação linguística, ela não abrange todas as
diferenças regionais mencionadas no texto. A prosódia é apenas um componente da variação linguística,
relacionado mais à forma como as palavras são pronunciadas e entoadas, mas não cobrindo todas as
nuances das variedades linguísticas.
E) Variedades linguísticas. Correta. Esta alternativa está correta porque "variedades linguísticas" é o termo
que melhor descreve as diferentes formasde falar o português em diferentes regiões do Brasil. Inclui
sotaques, vocabulário, expressões e até mesmo estruturas gramaticais que variam conforme a localidade e
outros fatores sociais e culturais. Reconhecer as variedades linguísticas permite uma compreensão mais
completa e inclusiva das múltiplas formas de expressão que coexistem no mesmo idioma.
Ponto de retorno:
Módulo 1
Variação Regional
"Variações da língua numa perspectiva geográfica, originando os regionalismos. Manifestam-se,
principalmente, pelo sotaque e por palavras ou expressões utilizadas pelos falantes de determinada região.
Um exemplo desse tipo de variação são os falares ou dialetos. Veja a diferença entre alguns falares no
Brasil: 'Caraca! Esse curso é muito maneiro!' 'Bah, esse curso é tri!' As diferentes designações no Brasil para
um mesmo referente ou aspecto da realidade é outro exemplo de variação linguística na dimensão
geográfica: macaxeira no Nordeste, mandioca em São Paulo e aipim no Rio de Janeiro correspondem à
mesma raiz utilizada na culinária nacional. Não podemos afirmar que determinada região do país fala 'o
português mais correto'. Tal afirmação é falsa, pois o que há são variações da língua portuguesa. Sendo o
português uma língua falada por diversas nações, em diferentes continentes, é interessante lembrar que a
língua também varia de um país para outro, tanto na fala quanto na escrita. Ainda que o Novo Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa procure padronizar a grafia das palavras, há alguns aspectos na escrita
que são peculiares em Portugal e outros no Brasil."
DIFICULDADES GRAMATICAIS
Desafio 1
Como profissional que lida frequentemente com a comunicação escrita, imagine que você precisa redigir um
relatório para sua equipe. É crucial utilizar as expressões da língua portuguesa corretamente para transmitir
suas ideias com precisão. Considere o uso da expressão "de encontro a" no contexto apropriado. Qual das
seguintes frases utiliza essa expressão de maneira correta e eficaz?
A
Estou muito contente porque sua proposta vem de encontro a tudo que desejava.
B
Não há como fecharmos um acordo, pois sua proposta vem de encontro a tudo que defendo.
C
Gostei bastante de sua palestra, ela vem de encontro aos ideais que defendo.
D
Suas ideias são muito boas e vêm de encontro a tudo que sempre ensinei.
E
Parabenizo o palestrante pela brilhante exposição que, por sinal, vem de encontro aos princípios de nossa
instituição.
A alternativa B está correta.
A) Incorreta. A expressão "de encontro a" significa algo que se opõe ou está em choque com outra coisa. O
contexto da frase "de encontro a tudo que desejava" sugere uma oposição ao que se desejava, o que não
faz sentido lógico. A frase deveria usar "ao encontro de", que indica concordância e satisfação. Isso se
deve ao fato de que "ao encontro de" indica algo que está alinhado e em conformidade com uma
expectativa ou desejo, o que claramente não é o caso aqui.
B) Correta. Aqui, "de encontro a tudo que defendo" está usada corretamente para expressar oposição. A
proposta mencionada está em desacordo com os princípios ou ideias defendidas pelo locutor, o que torna
correto o uso da expressão. Este uso está de acordo com a ideia de algo que é contrário ou conflitante com
os valores e ideias defendidos, exatamente como a expressão sugere. A escolha correta dessa expressão
destaca a importância de entender as sutilezas das palavras na comunicação profissional.
C) Incorreta. Novamente, "de encontro a" sugere oposição. Se a palestra "vem de encontro aos ideais que
defendo", significa que a palestra está contra esses ideais. A expressão correta seria "ao encontro de",
indicando que a palestra está em alinhamento com os ideais defendidos. Usar a expressão incorreta pode
causar confusão e transmitir uma mensagem errada aos leitores.
D) Incorreta. Esta frase também está incorreta pelo mesmo motivo da alternativa C. A expressão "de
encontro a" deve ser usada para indicar algo que se opõe. Para indicar que as ideias são boas e se alinham
com o que sempre foi ensinado, a expressão correta seria "ao encontro de". A clareza na escolha das
palavras é essencial para a comunicação eficaz.
E) Incorreta. Parabenizar alguém pela exposição e depois dizer que ela vem "de encontro aos princípios de
nossa instituição" sugere que a exposição é contrária aos princípios da instituição, o que não faz sentido no
contexto de um elogio. O correto seria "ao encontro dos princípios". Esse erro comum ilustra a necessidade
de um entendimento claro das nuances das expressões idiomáticas na língua portuguesa.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
Palavras e expressões parecidas, mas diferentes
"Ao encontro de / De encontro a: A expressão ao encontro de indica ser favorável, aproximar-se,
concordância. Já de encontro a indica oposição, choque."
Desafio 2
Como profissional que escreve relatórios e documentos técnicos, é fundamental utilizar a linguagem
corretamente para assegurar a clareza e a precisão das informações transmitidas. Em uma recente elaboração
de relatório, Lúcia utilizou a frase: "Os eventos se passaram a cerca de duas semanas." Ao revisar o texto,
Lúcia questionou se a expressão utilizada estava correta para indicar o tempo decorrido.
Considere o contexto profissional de redação técnica e analise as afirmativas abaixo para determinar a
adequação do uso da expressão.
I- O shopping está a cerca de dois quilômetros de distância.
II- Estou aguardando o início da reunião há cerca de duas horas.
III- Não estou familiarizado a cerca desse assunto.
Indique a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).
A
Apenas a afirmativa I está correta.
B
Apenas a afirmativa II está correta.
C
Apenas a afirmativa III está correta.
D
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
E
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
A alternativa D está correta.
A expressão correta para indicar um período de tempo decorrido é "há cerca de" e não "a cerca de". A
expressão "a cerca de" é utilizada para indicar distância no espaço ou no tempo futuro, não um período já
decorrido.
Afirmação I: A expressão "a cerca de" é utilizada para marcar distância no espaço e no tempo futuro. Esta
afirmação está correta, conforme as normas gramaticais do uso de preposições e locuções adverbiais.
Afirmação II: "Há cerca de" é a expressão correta para indicar um período de tempo decorrido. Esta
afirmação também está correta, pois "há cerca de" é a forma adequada para indicar um tempo que já
passou.
Afirmação III: A expressão "a cerca de" não é correta para ser usada como sinônimo de “sobre, a respeito”.
O correto é usar “acerca”. Esta afirmação está incorreta, pois "a cerca de" deve ser usada apenas para
marcar distância no espaço ou tempo futuro.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
A escrita e o sentido das palavras
Acerca de significa sobre, a respeito de. “Temos o documento que traz orientações acerca das novas
práticas do mercado”. A cerca de marca distância no espaço e no tempo futuro. “Estávamos a cerca de
duzentos quilômetros de nosso destino.” Há cerca de indica período aproximado. “A nossa indústria
começou a operar no Brasil há cerca de dois anos."
Desafio 3
Em seu papel de revisar e melhorar a precisão de comunicações formais, Mariana encontrou a frase: "Este
documento deve ser enviado a baixo assinado." Reconhecendo a importância da precisão na linguagem
formal, Mariana considerou a necessidade de ajustar a preposição utilizada para garantir clareza e correção.
Com base em seu conhecimento profissional de redação e revisão de documentos, analise as afirmações
abaixo sobre o uso correto das expressões "a baixo" e "abaixo".
I- O médico examinou o menino de alto a baixo.
II- As recomendações estão indicadas na lista abaixo.
III- Todos os alunos se consideram abaixo do professor.
Indique a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).
A
Apenas a afirmativa I está correta.
B
Apenas a afirmativa II está correta.
C
Apenas a afirmativaIII está correta.
D
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
E
As afirmativas I, II e III estão corretas.
A alternativa E está correta.
As expressões "a baixo" e "abaixo" têm usos distintos na língua portuguesa. "A baixo" indica ideia de
movimento, enquanto "abaixo" indica posição fixa ou inferioridade.
Afirmação I: A expressão "a baixo" é usada para indicar ideia de movimento. Esta afirmação está correta,
conforme as regras gramaticais que regem o uso de preposições e locuções adverbiais.
Afirmação II: A expressão "abaixo" é usada para indicar posição fixa. Esta afirmação também está correta,
pois "abaixo" é apropriada para descrever uma localização fixa ou um estado inferior.
Afirmação III: A expressão "abaixo" é utilizada para transmitir ideia de posição de inferioridade. Esta
afirmação está correta, pois "abaixo" também pode ser utilizada para descrever hierarquias ou situações de
subordinação.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
A escrita e o sentido das palavras
Abaixo indica posição fixa. “Os funcionários não estão abaixo de mim, eles são cooperadores.” A baixo traz
a ideia de movimento. “Aquele senhor sempre me olha de alto a baixo.” Acima indica posição fixa. “Ele se
considera acima de mim.” A cima traz a ideia de movimento. “Precisamos arrumar esta prateleira de baixo a
cima."
Desafio 4
Como revisor de textos em uma editora, é essencial garantir que todas as palavras estejam grafadas
corretamente para evitar erros que possam comprometer a qualidade do material publicado. Uma das palavras
que frequentemente causa confusão é aquela que denota uma situação fora do comum ou a exclusão de uma
regra geral. Qual das seguintes opções está grafada corretamente?
A
Exessão.
B
Essessão.
C
Exceção.
D
Exeção.
E
Excessão.
A alternativa C está correta.
A) Incorreta. A grafia "exessão" está incorreta. A palavra correta é "exceção", que vem do latim "excepção".
O uso de 'ss' em vez de 'ç' é um erro ortográfico comum. A ortografia correta é crucial para a precisão e
clareza do texto, e "exessão" não existe na língua portuguesa. Confundir 'ss' e 'ç' pode ocorrer devido à
pronúncia similar, mas é essencial distinguir entre elas para manter a correção ortográfica.
B) Incorreta. "Essessão" é uma grafia completamente incorreta. Não existe essa palavra na língua
portuguesa. A confusão aqui pode surgir do som similar ao início de palavras como "essência". No entanto,
"exceção" tem uma grafia bem definida que não inclui 'ss' duplo no início, e conhecer a etimologia das
palavras pode ajudar a evitar esses erros.
C) Correta. "Exceção" é a grafia correta. Significa algo que foge à regra geral ou uma exclusão específica. É
importante lembrar que a grafia correta envolve a combinação das letras 'e', 'x', 'c', 'e', 'ç', 'ã'. Esta palavra é
usada frequentemente para indicar que algo não segue a norma comum, e sua escrita correta é essencial
em contextos formais e profissionais. A correta compreensão e uso de "exceção" são fundamentais para a
comunicação escrita eficaz.
D) Incorreta. "Execão" é uma grafia errada. Falta a letra 'c' antes do 'ç', e não representa a pronúncia correta
da palavra. A ausência do 'c' altera completamente a ortografia da palavra, tornando-a incorreta. A precisão
na grafia de palavras é vital para a credibilidade do texto, especialmente em documentos formais e
acadêmicos.
E) Incorreta. "Excessão" é um erro comum, mas incorreto. A duplicação da letra 's' não ocorre na palavra
"exceção". Embora a palavra "excesso" exista e possa causar confusão, "exceção" segue uma regra
ortográfica diferente que deve ser memorizada. Erros desse tipo podem ser evitados com prática e
consulta frequente a dicionários e gramáticas.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Problemas de ortografia
"A grafia correta de muitas palavras é crucial para a clareza e precisão na comunicação escrita. A forma
correta de escrever uma palavra aparece nas gramáticas no capítulo dedicado à ortografia, cujas regras
nem sempre são simples. Veja, a seguir, alguns casos que orientam o uso correto da ortografia:
Exito - A grafia correta é: êxito.
Incrivel - A grafia correta é: incrível.
Há situações em que devemos simplesmente observar o que se convencionou como grafia aceitável para
determinado vocábulo ou palavra."
Desafio 5
Como redator publicitário, é fundamental utilizar as expressões corretas para comunicar claramente os
objetivos de uma campanha. Em um anúncio, foi notado o uso incorreto da expressão "afim de melhorar a
qualidade". Sabendo que a expressão correta deve indicar propósito, qual das seguintes opções substitui
corretamente "afim de" no texto base?
A
A fim de.
B
Com fim de.
C
Em fim de.
D
Por fim de.
E
Ao fim de.
A alternativa A está correta.
A) Correta. "A fim de" é a expressão correta para indicar propósito ou intenção. No contexto da frase, "a fim
de melhorar a qualidade" comunica claramente que o objetivo é a melhoria da qualidade, utilizando a
preposição adequada para este sentido. Essa expressão é usada para expressar finalidade e é essencial em
contextos formais e profissionais para garantir clareza e precisão. A correta utilização dessa expressão
demonstra domínio da norma culta da língua portuguesa.
B) Incorreta. "Com fim de" não é uma expressão usada na língua portuguesa para indicar propósito. Embora
"com" e "fim" sejam palavras corretas, a expressão resultante não faz sentido no contexto gramatical e
semântico. Usar expressões como "com fim de" pode confundir o leitor e prejudicar a clareza da
mensagem.
C) Incorreta. "Em fim de" também está incorreta. Esta combinação não é usada para indicar propósito. "Em
fim" pode ser utilizado para referir-se a uma conclusão ou término, mas não no sentido de intenção ou
objetivo. A precisão no uso de expressões é crucial para evitar ambiguidades e mal-entendidos.
D) Incorreta. "Por fim de" é uma expressão incorreta. "Por fim" é uma locução adverbial que significa
"finalmente", mas adicionar "de" não forma uma expressão válida para indicar propósito. A escolha errada
de preposições e locuções pode comprometer a clareza e a coerência do texto.
E) Incorreta. "Ao fim de" pode ser usada para indicar o término de um período ou processo, mas não para
indicar propósito. É uma confusão comum, mas "a fim de" é a forma correta para expressar intenção ou
objetivo. Compreender e aplicar corretamente essas expressões é fundamental para uma comunicação
eficaz e precisa.
Ponto de Retorno:
Módulo 2
Palavras e expressões parecidas, mas diferentes
"A fim de / Afim: A expressão a fim de é usada com o sentido de finalidade, propósito. Afim significa
afinidade ou algo que é similar. Não confunda os usos para garantir a precisão da comunicação escrita."
A LÍNGUA NO AMBIENTE PROFISSIONAL
Desafio 1
Em um ambiente profissional, a comunicação adequada é crucial para o sucesso. Imagine que você está se
candidatando a uma vaga de emprego e precisa se apresentar de forma que demonstre profissionalismo e
competência. A maneira como você se comunica pode causar boa ou má impressão.
Considere as seguintes formas de se apresentar em uma entrevista de emprego e identifique quais são
apropriadas para um ambiente profissional.
I. Oi, cara, gostaria de desenrolar um trabalho pra mim.
II. Bom dia! Gostaria de me apresentar para a vaga de emprego.
III. Bom dia! Gostaria de me candidatar a uma vaga de emprego.
IV. Tudo bem? Gostaria de me apresentar para uma vaga de trabalho nessa firma.
Assinale a alternativa que contém somente as apresentações elaboradas em linguagem formal:
A
II, III e IV.
B
I, II e III.
C
I e II.
D
I.
E
I, III e IV.
A alternativa A está correta.
A comunicação formal é essencial em contextos profissionais para transmitir seriedade e respeito. A
alternativa correta inclui as apresentações que usam uma linguagem adequada para um ambiente de
entrevista de emprego.
Apresentação II: "Bom dia! Gostaria de me apresentar para a vaga de emprego." Essa frase demonstra
cordialidade e um nível de formalidadeexplicações quando julgar
adequado. Evite parágrafos muito longos, frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de
precisão. Essa forma de escrita pode prejudicar a clareza do texto, pois a ordem indireta leva o leitor a um
maior esforço para compreender a mensagem, tentando mentalmente colocar a frase na ordem direta."
Desafio 4
No seu novo emprego, você recebeu a tarefa de revisar relatórios e comunicados internos. Uma das suas
principais responsabilidades é assegurar que os documentos sejam claros e não tenham ambiguidades que
possam causar mal-entendidos. Ambiguidades podem prejudicar a clareza e a síntese da comunicação.
Analise as seguintes frases e identifique aquela que apresenta problemas de ambiguidade.
A
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer que ele participe.
B
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer participar.
C
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer.
D
A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dela.
E
A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dele.
A alternativa C está correta.
A) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer que ele participe: Correta. Esta frase é clara
porque especifica que o diretor não quer que o cliente participe da reunião. Não há ambiguidade quanto ao
sujeito ou a ação.
B) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer participar: Correta. Esta frase também é
clara, pois indica que o diretor não deseja participar da reunião, sem ambiguidade sobre quem está sendo
referido.
C) O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer: Incorreta. Esta frase é ambígua porque não
esclarece o que o diretor não quer. Pode-se interpretar que o diretor não quer participar da reunião, mas
também pode ser entendido que o diretor não quer que o cliente participe. Essa ambiguidade pode levar a
mal-entendidos e confusão na comunicação.
D) A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dela: Correta. Embora a frase possa ser
simplificada para maior clareza, ela é suficientemente clara, indicando que a conversa aconteceu na sala da
prefeita. Não há ambiguidade sobre de quem é a sala.
E) A prefeita conversou com o chefe de gabinete na sala dele: Correta. Similarmente à alternativa D, esta
frase é clara ao especificar que a conversa ocorreu na sala do chefe de gabinete. Não há ambiguidade
sobre a posse da sala.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Clareza e precisão
"Quando escrever um texto ou documento que será lido por pessoas de outras áreas, tenha cuidado com o
uso de vocabulário técnico, evitando o excesso desses termos e oferecendo explicações quando julgar
adequado. Evite parágrafos muito longos, frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de
precisão. Essa forma de escrita pode prejudicar a clareza do texto, pois a ordem indireta leva o leitor a um
maior esforço para compreender a mensagem, tentando mentalmente colocar a frase na ordem direta."
Desafio 5
Em um cenário profissional, frequentemente é necessário escrever de maneira concisa para transmitir
informações de forma clara e eficiente. Imagine que você precisa elaborar uma comunicação interna para
todos os funcionários da sua empresa. Uma das técnicas para atingir essa concisão é substituir locuções
adjetivas por um adjetivo.
Assinale a alternativa em que o período a seguir é reescrito utilizando adequadamente essa técnica.
A
As áreas dos grandes centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões do entorno das
cidades.
B
As áreas urbanas não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões rurais.
C
As áreas continentais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões periféricas.
D
As áreas municipais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões provincianas.
E
As áreas dos centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões das zonas rurais.
A alternativa B está correta.
A) As áreas dos grandes centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões do entorno
das cidades: Incorreta. Embora a frase tenha sido modificada, não houve a substituição de locuções
adjetivas por um adjetivo simples. O termo "grandes centros" é uma locução adjetiva que não foi
substituída por um único adjetivo. Além disso, a estrutura da frase ainda contém complexidade
desnecessária, que poderia ser simplificada para melhor clareza e concisão.
B) As áreas urbanas não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões rurais: Correta. Nesta
alternativa, há a substituição correta de locuções adjetivas por adjetivos. "Áreas das cidades" foi
substituído por "áreas urbanas" e "regiões do campo" por "regiões rurais", exemplificando bem a técnica de
concisão. A frase tornou-se mais direta e fácil de entender, eliminando a redundância e complexidade
desnecessária, o que é essencial em comunicações profissionais.
C) As áreas continentais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões periféricas:
Incorreta. Esta alternativa também não utiliza a técnica de substituição de locuções adjetivas por adjetivos
simples. "Áreas continentais" e "regiões periféricas" não refletem a mudança desejada do original "áreas
das cidades" e "regiões do campo". Além disso, o uso desses termos pode introduzir ambiguidades que
dificultam a clareza do texto.
D) As áreas municipais não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões provincianas:
Incorreta. Semelhante à alternativa C, esta frase não utiliza a substituição adequada de locuções adjetivas.
Os termos "áreas municipais" e "regiões provincianas" não seguem a técnica de tornar a frase mais concisa
e direta. A manutenção dessas locuções adjetivas deixa a frase menos eficiente e mais difícil de processar
rapidamente.
E) As áreas dos centros não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões das zonas rurais:
Incorreta. Apesar de ser uma modificação, esta alternativa mantém a estrutura de locuções adjetivas
complexas, não utilizando um único adjetivo para simplificar a frase. A presença de locuções como "áreas
dos centros" e "regiões das zonas rurais" não ajuda na concisão e clareza do texto, que é um objetivo
central em comunicações profissionais.
Ponto de Retorno:
Módulo 1
Concisão
“Concisão é a capacidade de comunicar o máximo de informação com o mínimo de palavras, evitando-se
subterfúgios e clichês que tornam o texto antiquado e rebuscado. Conforme aponta Gold (2005, p. 7), o
texto conciso se caracteriza, também, como aquele em que todas as palavras e informações utilizadas têm
uma função significativa. As palavras devem estar impregnadas de sentido, dispensando-se os elementos
que são desnecessários, e a técnica da redução precisa ser aplicada eficazmente."
3. Conclusão
Considerações finais
Parabéns! Incluir exercícios em sua rotina de estudos te auxilia a fixar, aplicar e desenvolver a capacidade de
resolver problemas! Continue, o processo de aprender é contínuo e seu esforço fundamental.
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avaliação e nos ajude a aprimorar ainda mais a sua experiência de aprendizado!
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Praticando
1. Itens iniciais
Apresentação
Objetivo
1. Estudo de caso
Comunicação Eficaz no Ambiente Profissional
2. Desafios
LINGUAGEM E LÍNGUA CONCEITOS
TEXTO E DISCURSO
NORMA CULTA E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
DIFICULDADES GRAMATICAIS
A LÍNGUA NO AMBIENTE PROFISSIONAL
3. Conclusão
Considerações finais