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Nierison de Souza MACHADO
RESPOSTAS APS
1) RESPOSTA - C
2) RESPOSTA - C
3) RESPOSTA - C - B
4) RESPOSTA - B
5) RESPOSTA - C
6) RESPOSTA - B
7) RESPOSTA – D - C
8) RESPOSTA - A
9) RESPOSTA - B
10) RESPOSTA - A
11) RESPOSTA – A 
12) RESPOSTA - D
13) RESPOSTA - E
14) RESPOSTA - B
15) RESPOSTA - C
QUESTÕES DISSERTATIVAS:
16) Ironita, 73 anos, a fim de adquirir um celular, vai até uma Americaninhas e pede para ver os modelos ao vendedor, referindo que quer pagar parcelado via boleto e que gostaria de um celular com preço acessível. O vendedor lhe oferece um Motorola G7 Play no valor de R$899,99, e o parcelamento ficou em R$125,00 mensais em 24 meses. O vendedor, mesmo sabendo da condição da senhora, não advertiu sobre os juros. Alguns dias após a compra, Juliana, filha de Ironita, verifica a irregularidade da venda e vai até a loja exigir esclarecimento e o cancelamento da compra. Não obtendo resposta satisfatória, resolve entrar com ação em face da loja Americaninhas. Sabendo disso, responda: quais devem ser os argumentos, embasamento legal e pedidos da demanda a ser ajuizada? 
- ARGUMENTOS: Primeiramente cabe o pedido para reconhecer a vulnerabilidade do consumidor, (disposto no inciso I, do Art 4º do CDC), haja vista ser uma idosa. É notória a prática abusiva e desleal, numa conduta que não informa o preço final do produto num parcelamento com taxação abusiva, agindo contrário aos direitos básicos do consumidor previsto no Art 6º do CDC. Assim, cabe o cancelamento imediato da compra (Art 51 CDC) e restituição dos valores, bem como danos morais pelo ocorrido (Art 14 CDC combinado com Art 927 CC/02). 
- EMBASAMENTO LEGAL:
 Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:              
        I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.	
 Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
 III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;	
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
  	IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
CC/02. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
- DEMANDA: 
a) requer a inversão do ônus da prova de acordo com o Art 6º, VIII da lei 8078/90;
b) requer o cancelamento imediato da compra e restituição dos valores pagos;
c) requer a condenação da Ré ao pagamento de uma indenização, de cunho compensatório, pedagógico e punitivo, com máximo rigor, pelos danos morais causados a Autora, tendo como agravante se tratar de uma pessoa idosa.
   
16) Discorra sobre a responsabilidade dos profissionais liberais no Código de Defesa do Consumidor.
A responsabilidade civil dos profissionais liberais é apurada mediante verificação de culpa, ou seja, sujeita-se à comprovação de que os danos causados decorreram da negligência, da imprudência ou da imperícia do agente, nos termos do disposto no artigo 14, § 4º, do Código de Defesa do Consumidor.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
Jonas comprou um aparelho de barbear elétrico da marca Barbados Ltda, empresa líder no mercado de eletrodomésticos, nas lojas Batucada Ltda, na cidade onde mora cidade onde mora. Quando foi usar o barbeador, seguindo o que constava no manual de instrução, uma lâmina se soltou e fez um profundo corte em seu rosto.
Diante da situação descrita, responda (em todas as respostas aponte embasamento legal e doutrinário):
1) Trata-se de responsabilidade pelo vício ou defeito do produto?
2) Explique como Jonas poderá buscar seus direitos. Aborde: o que pode pedir, qual a medida cabível, quais requisitos deve cumprir.
3) Indique quem é o legitimado passivo para responder frente ao dano sofrido por Jonas.
4) Aponte o prazo que deverá ser observado por Jonas para tomar alguma medida.
SUA RESPOSTA
1) Trata-se de uma responsabilidade pelo defeito do produto, uma violação da segurança que ocasiou dano ao consumidor, § 1° do Art 12. 
2) Deve pedir uma reparação dos danos causados, judicializando com ação indenizatória por danos morais, solicitando inclusive a devolução dos valores, Art 186 e 927 CC e Art 18 CDC. 
3) A empresa Barbados Ltda responderá de forma objetiva a responsabilidade pelo produto,  Art 12 CDC . 
4) Deverá observar o prazo de 5 (cinco) anos para pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto. Art 27 CDC
Marisa de Lima adquiriu um aparelho de telefone celular em uma loja de departamentos para dar como presente a um sobrinho em seu aniversário. O bem foi adquirido em 10 de maio de 2015 e entregue ao sobrinho na primeira semana de julho, quando Paulinho imediatamente passou a utilizar o aparelho. No dia das crianças do mesmo ano, quando novamente encontrou o sobrinho, este informou que o aparelho está apresentando problema de aquecimento e desligamento espontâneo quando está brincando em um jogo e que notou a existência do vício em meados de setembro.
A partir desses fatos, é correta a seguinte afirmação.
Ainda não decorreu o prazo decadencial para apresentar reclamação perante o fornecedor, pois como se trata de vício oculto, o prazo iniciou-se no momento em que o aparelho começou a apresentar o problema.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) é tido pela doutrina como uma norma principiológica, diante da proteção constitucional dos consumidores, que consta, especialmente , do art.5º , XXXII, da Constituição Federal , ao enunciar que " o Estado promoverá , na forma da lei , a defesa do consumidor " .
Acerca do tema e da jurisprudência dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinale a alternativa correta:
O início da contagem do prazo de decadência para a reclamação de vícios do produto (art. 26 do CDC) se dá após o encerramento da garantia contratual.
Laura compareceu a uma loja de departamentos, onde comprou um aparelho de som, que seria entregue na sua casa no prazo de dez dias. Ao chegar em casa, pesquisou o preço do produto na internet, vindo então a descobrir que o mesmo aparelho de som estava em promoção numa outra loja, sendo anunciado pela metade do preço que pagou. Então, no mesmo dia, voltou à loja onde havia feito a compra, pleiteando o desfazimento do negócio e a restituição integral do preço. Nesse caso, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Laura
não tem direito ao desfazimento do negócio por mero arrependimento.
Fortunato, empresário, proprietário de uma redede supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta.
Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
Carlito da Silva ficou sem energia elétrica em sua residência por várias horas e acabou tendo prejuízo com perda de produtos de consumo doméstico que encontravam-se no freezer e geladeira da sua residência. Tendo acionando a concessionária, esta informou que não constava a existência de interrupção no fornecimento do serviço. Foi enviado um técnico e este constatou que a energia elétrica estava sendo regularmente fornecida. Inconformado, Carlito da Silva, sustentando que a concessionária estava omitindo a verdade, ingressou com ação judicial, calcado na legislação consumerista, pleiteando indenização por danos materiais e morais pelo período que ficou sem energia elétrica.
Diante desses fatos, assinale a alternativa correta.
Ainda que se aplique a inversão do ônus da prova, tal fato não exonera Carlito da Silva do ônus de apresentar alguma evidência do fato de que efetivamente houve a interrupção da prestação do serviço pela concessionária.
Pelo site de uma loja virtual, Carine adquiriu uma batedeira, parcelando diversas vezes no cartão de crédito. Ao receber o produto, embora tenha constatado ser de boa qualidade, concluiu que agiu compulsivamente. Por esta razão, no dia em que o recebeu, contatou o serviço de assistência ao consumidor (SAC), postulando o desfazimento do negócio, e que a transação não seja lançada na fatura. Nos termos do Código Defesa do Consumidor, a loja virtual
não terá que desfazer o negócio, tendo em vista que o Código de Defesa do Consumidor garante o direito de arrependimento somente em virtude de vícios ou defeitos.
Leia as assertivas abaixo e, ao final, assinale a opção correta:
 
I – Todas as vítimas dos acidentes de consumo são consumidoras por equiparação.
II - Um pedestre atingido por pneu que se desprende de um ônibus intermunicipal de passageiro terá o prazo prescricional de 5 anos para ajuizar ação de indenização por danos materiais e morais contra a empresa de transporte.
III – Quanto à responsabilidade por vício do produto, o prazo máximo de 30 dias para que o vício seja sanado é passível de redução ou ampliação, por convenção das partes.
TODOS ESTÃO CERTAS
Em 10 de janeiro de 2019, Patrícia foi até uma loja onde adquiriu uma televisão, que ficou, desde então, guardada em sua residência. Quando Patrícia retirou o aparelho da caixa, em 20 de março de 2019, notou que a tela estava trincada. Em 19 de maio de 2019, formulou reclamação formal ao fornecedor da televisão. Em 22 de maio de 2019, o fornecedor respondeu à reclamação, negando-se a reparar o produto. Inconformada, Patrícia ajuizou ação contra o fornecedor, em 18 de junho de 2019, pleiteando a substituição do produto. Em contestação, o fornecedor arguiu a decadência do direito. Nesse caso, a arguição de decadência deve ser
acolhida, pois o direito de reclamar pelo vício do produto caducou em abril de 2019.

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