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A revolução digital
Prof. Diogo Tavares Robaina
Apresentação
Você vai compreender a evolução da internet e seu panorama atual no
Brasil e no mundo, além dos conceitos básicos de inteligência artificial,
internet das coisas e big data.
Propósito
Objetivos
Módulo 1
Transformação digital: evolução e o
panorama atual no Brasil e no mundo
Descrever o processo da transformação digital, a evolução e o
panorama atual da internet no Brasil e no mundo.
Módulo 2
Conceitos básicos de IA e seus impactos
Identificar os conceitos básicos de IA e seus impactos nas rotinas de
consumidores e organizações.
Módulo 3
Conceitos básicos de IoT e seus impactos
Identificar os conceitos básicos de IoT e seus impactos nas rotinas
de consumidores e organizações.
Módulo 4
Conceitos básicos de big data e seus
impactos
Identificar os conceitos básicos de big data e seus impactos nas
rotinas de consumidores e organizações.
Introdução
No vídeo a seguir, vamos explorar a evolução da internet no Brasil
e no mundo, destacando conceitos básicos de IA, IoT e big data.
Serão abordadas as mudanças na vida cotidiana e nas
organizações, além de discutir os impactos e questões éticas da
digitalização e da automação de atividades antes humanas.

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Clique no botão abaixo para fazer o download do
conteúdo completo em formato PDF.
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1 - Transformação digital: evolução e o panorama atual no
Brasil e no mundo
Ao final deste módulo, você será capaz de descrever o processo da transformação digital, a
evolução e o panorama atual da internet no Brasil e no mundo.
Revoluções industriais
javascript:CriaPDF()
Estudar os processos e as transformações moldaram a sociedade
moderna, como as revoluções industriais, nos proporciona uma visão
crítica e contextualizada das mudanças econômicas e políticas que
ainda afetam nosso mundo contemporâneo. Elas representam marcos
históricos que redefiniram o modo de produção, influenciaram as
relações sociais e impulsionaram avanços tecnológicos.
Neste vídeo, vamos apresentar as quatro revoluções industriais, desde a
utilização do carvão na primeira, a eletricidade na segunda, os
computadores e a internet na terceira, até as tecnologias emergentes
como IoT, big data e IA na quarta, destacando suas transformações
econômicas, sociais e tecnológicas.
Um dos grandes marcos para a evolução histórica da humanidade foi o
surgimento da indústria.
O mundo assistiu a alguns processos de revolução industrial, que foram
ocasionados pela busca de trabalhos mais dinâmicos, eficientes e
qualificados. Em outras palavras, a evolução industrial buscou alavancar
o processo produtivo, adequando as tecnologias existentes em cada
época.
Para entender o processo de transformação digital, é importante
conhecer um pouco das revoluções industriais que proporcionaram
mudanças tecnológicas e quebras de paradigmas definitivos e radicais
na sociedade, com impactos econômicos, sociais e políticos em todo o
mundo do trabalho e da produção.
Primeira Revolução Industrial ou Indústria 1.0
Aconteceu entre meados dos séculos XVIII e XIX, inicialmente na
Inglaterra e, em seguida, abrangendo os demais países da Europa, EUA e
Japão.
Foi marcada pela descoberta do carvão como fonte de energia, aplicado
às tecnologias mecânicas como máquinas a vapor e as ferrovias.
Essas máquinas substituíram processos manuais e o uso de animais
para gerar força. Nesse período, o processo de produção atingiu
patamares nunca vistos na época.
Máquina à vapor.
Segunda Revolução Industrial ou Indústria 2.0
Ocorreu entre o final do século XIX e início do século XX, na Europa, nos
Estados Unidos e no Japão.
Foi marcada pelo surgimento da eletricidade e seu emprego na
produção de bens de consumo e eletrodomésticos.
A linha de montagem e a difusão da produção em massa também
tiveram início nesse período.
Mudou o modelo do trabalho, que passou a separar o trabalho
intelectual do trabalho de massa.
Eletrodomésticos do século XX.
Terceira Revolução Industrial, Indústria 3.0 ou Revolução
Técnico-Científica-Informacional
Teve início após a Segunda Guerra Mundial, inicialmente nos Estados
Unidos, no Japão e na Alemanha e, posteriormente, se expandiu para o
mundo todo.
Os avanços tecnológicos vividos no período da guerra passaram a
abranger o campo da ciência, integrando-o ao sistema produtivo.
Segundo Castells (2002), a Terceira Revolução Industrial nos apresentou
os computadores de uso pessoal, a tecnologia da informação e, mais
tarde, a partir dos anos 1990, a internet e as plataformas digitais.
Computador de uso pessoal da década de 1990.
O avanço tecnológico provocou uma mudança na relação entre tempo e
espaço, influenciou as relações sociais e as relações entre o homem e o
meio. Foram derrubadas barreiras físicas e temporais em função da
internet, e pessoas de culturas, tradições, línguas e história distintas
passaram a se falar instantaneamente.
A competitividade e a busca pelo lucro moldaram uma nova economia
informacional, global e em rede.
Quarta Revolução Industrial, Indústria 4.0 ou Revolução Digital
Neste momento de nossa história, estamos vivendo a Quarta Revolução
Industrial, um conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab, diretor
e fundador do Fórum Econômico Mundial.
De acordo com o Weforum (2016), Cingapura lidera o índice de preparo
tecnológico, seguido por Finlândia, Suécia, Noruega e Estados Unidos.
A Quarta Revolução Industrial é a transição em direção a novos
sistemas eletrônicos, à tecnologia da informação e das
telecomunicações. Utilizando essas tecnologias como base, a Indústria
4.0 tende a ser totalmente automatizada a partir de sistemas que
combinam máquinas com processos digitais.
Mulher utilizando notebook atual.
Agora é a vez dos dispositivos inteligentes e conectados através de
sensores − internet das coisas ( IoT), gerando, processando e
armazenando dados como nunca antes − big data, somados a
evoluções na área de inteligência artificial (IA) através do aprendizado
de máquinas, computação na nuvem, informática, impressão 3D, drones,
biotecnologia, blockchain, dentre outros.
O desenvolvimento e a incorporação dessas inovações tecnológicas
vêm mudando os modelos de trabalho, as cadeias de produção
industriais e o nosso próprio cotidiano.
Blockchain
Blockchain (ou “o protocolo da confiança”) é uma tecnologia de registro
distribuído que visa à descentralização como medida de segurança. Sua
função é criar um índice global para todas as transações que ocorrem em
um determinado mercado, como um livro-razão, mas de forma pública,
compartilhada e universal. Desta forma, cria consenso e confiança na
comunicação direta entre duas partes, ou seja, sem o intermédio de
terceiros.
Atividade 1
As revoluções industriais trouxeram inúmeras transformações
econômicas, sociais e tecnológicas ao longo da história. Considerando
as características de cada uma, qual das seguintes alternativas
descreve corretamente a principal inovação da Terceira Revolução
Industrial?
Parabéns! A alternativa C está correta.
A Terceira Revolução Industrial, também conhecida como revolução
técnico-científica-informacional, começou após a Segunda Guerra
Mundial e destacou-se pela integração de avanços tecnológicos no
campo da ciência ao sistema produtivo. Esse período foi marcado pela
introdução dos computadores de uso pessoal e, posteriormente, pela
internet e as plataformas digitais, que revolucionaram a comunicação e
a informação, alterando profundamente as relações sociais e
econômicas.
A A descoberta do carvão e a criação das ferrovias.
B A introdução da eletricidade e a produção em massa.
C
O desenvolvimento da internet e das plataformas
digitais.
D
A automação completa e o uso de dispositivos
inteligentes.
E
A primeira máquina de impressão e o surgimento da
imprensa.
A evolução da internet
Estudar a evolução da internet permite uma visão crítica de como
nossas vidas e interações sociaise organizações.
O que é big data?
Você sabe explicar como os dados estão revolucionando o mundo dos
negócios? Para isso, vamos estudar como big data permite explorar
suas aplicações e os desafios associados ao volume, variedade,
velocidade, valor e veracidade dos dados.
Neste vídeo, vamos apresentar os conceitos fundamentais de big data,
explicando os cinco Vs: volume, variedade, velocidade, valor e
veracidade. Serão discutidas as implicações do big data para as
empresas, como ele transforma operações e processos de tomada de
decisão, e como lidar com os desafios de gerenciamento de grandes
volumes de dados.
A mudança mais significativa no mundo dos negócios tem relação com
a ideia de dados.
Empresas que já usavam dados em suas operações agora estão
sentindo uma revolução. Big data não é um conceito novo e já estava
presente nas empresas, que utilizavam dados na avaliação e
gerenciamento de processos e nas previsões e planejamento em longo
prazo. Mas o surgimento da internet o impulsionou, dando uma nova
dimensão para seu volume e armazenamento.
Rogers (2018) descreve o big data como qualquer quantidade volumosa
de dados estruturados, semiestruturados ou não estruturados que
podem fornecer algum tipo de informação. Veja os V´s que identificam
as propriedades que envolvem o big data:
Volume
É a definição mais tradicional do big data, representada pela grande
quantidade de dados que são gerados e os desafios relacionados com
seu armazenamento, acesso e proteção. Segundo a Cisco (2017), nos
próximos anos o cálculo de dados passará a ser feito a partir de
zettabytes e yottabytes, e não mais de gigabytes.
Gigabyte
A nomenclatura dos dados parte de um sistema binário:
A Nomenclatura→→→Bytes
Quilobyte (KB)→→→→1.024
Megabyte→→→→→→1.048.576
Gigabyte→→→→→→1.073.741.824
Terabyte→→→→→→1.099. 511. 627. 776
Petabyte →→→→→→ 1.125.899.906.842.620
Exabyte→→→→→→→1.152.921.504.606.850.000
Zettabyte →→→→→→1.180.591.620.717.410.000.000
Yottabyte→→→→→→1.208.925.819.614.630.000.000.000
Menor unidade: bit (assume somente 2 valores – ligado ou desligado)
Um byte é a composição de 8 bits, capaz de assumir valores diferentes.
Uma letra tem o tamanho de um byte.
Variedade
Dados estão cada vez mais desestruturados, vindos de fontes distintas
e com tipos de informações e formatos diferentes (textos, imagens,
sons, vídeos etc.). Estima-se que quase 90% dos dados gerados sejam
não estruturados, o que impõe um desafio, que é transformá-los em
informações úteis.
Velocidade
A capacidade de coleta e análise dos dados e tomada de decisão
precisa ocorrer muito rapidamente, às vezes em tempo real.
Valor
Qual o valor agregado dos dados? O valor para coleta e uso dos dados
justifica os custos de sua obtenção?
Veracidade
O quão íntegros, exatos, confiáveis, relevantes e consistentes são os
dados? De nada adiantam os outros V’s se os dados estiverem errados.
Em outras palavras, Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas
capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade, velocidade,
valor e veracidade inéditos até os dias atuais.
Atividade 1
Uma empresa de e-commerce utiliza big data para otimizar suas
operações e melhorar a experiência do cliente. Considere as seguintes
situações que a empresa pode enfrentar:
1. A empresa coleta uma grande quantidade de dados de transações
diárias, incluindo milhões de registros de vendas.
2. A empresa lida com dados de diversas fontes, como redes
sociais, feedbacks de clientes, registros de transações e dados de
navegação no site.
3. A empresa precisa processar e analisar dados em tempo real para
oferecer recomendações de produtos durante a navegação do
cliente.
4. A empresa enfrenta desafios em garantir que os dados coletados
sejam precisos e livres de inconsistências.
5. A empresa busca obter informações úteis a partir dos dados para
tomar decisões estratégicas e personalizar a experiência do
cliente.
Assinale a alternativa que correlaciona corretamente as situações com
os cinco Vs do big data.
Parabéns! A alternativa B está correta.
A situação 1 refere-se ao volume, pois a empresa coleta uma grande
quantidade de dados de transações diárias. A situação 2 trata da
variedade, devido à diversidade de fontes de dados, como redes
sociais e feedbacks de clientes. A situação 3 diz respeito à velocidade,
já que a empresa precisa processar e analisar dados em tempo real. Já
a situação 4 refere-se à veracidade, enfrentando desafios para garantir
dados precisos e consistentes. Por fim, a situação 5 aborda o valor,
pois a empresa busca informações úteis para tomar decisões
estratégicas e personalizar a experiência do cliente.
A
1-Variedade; 2-Volume; 3-Veracidade; 4-Velocidade; 5-
Valor.
B
1-Volume; 2-Variedade; 3-Velocidade; 4-Veracidade; 5-
Valor.
C
1-Volume; 2-Veracidade; 3-Variedade; 4-Velocidade; 5-
Valor.
D
1-Velocidade; 2-Volume; 3-Variedade; 4-Veracidade; 5-
Valor.
E
1-Valor; 2-Variedade; 3-Velocidade; 4-Volume; 5-
Veracidade.
Origem do big data
Para aproveitarmos as vastas quantidades de dados disponíveis
atualmente, vamos compreender como os dados podem ser gerados,
armazenados e analisados. Dessa maneira, o big data transforma a
maneira como as empresas operam e tomam decisões.
Neste vídeo, vamos abordar a origem e evolução do big data, os cinco
Vs que o definem, e como ele está revolucionando a coleta e análise de
dados. Serão discutidos exemplos práticos em empresas e suas
implicações estratégicas, além de como ele se integra com IoT e IA para
transformar os negócios.
No começo da década de 1990, próximo ao nascimento da web, o
cientista chefe da Silicon Graphics, John Mashey, lançou o termo big
data. Mas ele só ficou mais popular em 2010, quando empresas de
vários segmentos começaram a manipular a vasta oferta de dados
gerados pelos avanços tecnológicos.
Armazenar e analisar dados não é um fenômeno novo, mas as
empresas faziam (e a maioria ainda faz) isso a partir de dados
estruturados, que contêm uma organização para serem recuperados.
Ou seja, etiquetas, linhas e colunas que facilitam o trabalho da
tecnologia, identificando diversos pontos sobre uma informação. Assim,
a partir de planilhas eletrônicas estruturadas as empresas utilizavam
dados para otimizar processos, planejamentos e operações em curso.
John Mashey, cientista chefe da Silicon Graphics.
A quantidade de dados gerados e armazenados vem crescendo desde o
surgimento dos computadores. Mas o diferencial do big data é
explicado a partir de três tendências que se inter-relacionam:
Os dados atualmente estão disponíveis para as empresas em
posts nas mídias sociais, imagens geradas por smartphones,
sinais de mapas e localização emitidos em tempo real, dados de
sensores dos dispositivos conectados (IoT).
Tecnologias como a computação em memória (in-memory
computing), que permite à anunciantes identificar os sites mais
frequentados por um visitante ou selecionar, por exemplo, os
anúncios acessados por cada visitante de uma página na
internet, considerando variáveis como clima e localidade. O
Hadoop é outra tecnologia de estrutura de software que permite
que grande quantidade de dados, armazenada em servidores
distintos e distantes, possam ser processados paralelamente.
Crescimento rápido de tipos variados de dados 
Evolução acelerada na capacidade de gerenciamento e
compreensão desses dados 
Desenvolvimento de infraestrutura de computação na
nuvem 
O big data quebrou o paradigma dos altos investimentos em
infraestrutura própria para coletar, armazenar e analisar dados.
Atualmente, pequenas empresas podem ter acesso a
ferramentas de análise fornecidas por provedores de serviços na
nuvem, como SAP e IBM, e pagam apenas pelos dados e pelo
armazenamento. Houve, portanto, uma democratização no uso
dos dados.
Especialmente com o casamento entre Big data, IoT e IA, as
possibilidades de geração de dados são aparentemente
ilimitadas. Temos visto que a contínua hiperconectividade einteração entre diversos aparelhos, sensores e pessoas vêm
mudando a forma como nos comunicamos e também como as
empresas se comunicam entre si, com seus clientes e como
tomam decisões.
A seguir, entenda a comparação entre as mudanças provocadas pelo Big
Data nas estratégias empresariai. Vamos lá!
De
Dados são
dispendiosos de
gerar nas
empresas.
O desafio dos
dados é armazená-
los e gerenciá-los.
As empresas usam
apenas dados
estruturados.
Os dados são
gerenciados em
departamentos
operacionais.
Os dados são
ferramentas para
gerenciar
processos.
Para
Dados são gerados
continuamente em
todos os lugares.
O desafio dos
dados é convertê-
los em informações
valiosas.
Os dados não
estruturados são
cada vez mais úteis
e valiosos.
O valor dos dados é
conectá-los entre
os departamentos.
Os dados são ativo
intangível
importante para
criar valor.

Atividade 2
O big data tornou-se mais popular em 2010. Qual é uma tendência
relacionada ao seu crescimento nas empresas?
Parabéns! A alternativa C está correta.
Uma das tendências relacionadas ao crescimento do big data nas
empresas é a geração contínua de dados em todos os lugares. Com o
avanço da tecnologia, dados são gerados constantemente através de
mídias sociais, dispositivos conectados e outras fontes. Este
fenômeno altera a forma como as empresas coletam, armazenam e
utilizam dados, destacando a importância de converter esses dados
em informações valiosas para tomar decisões estratégicas. Ao
contrário do passado, em que os dados eram gerados de forma
limitada e armazenados em departamentos específicos, atualmente
eles são um ativo intangível essencial, conectando diferentes áreas da
empresa e criando valor de maneira integrada.
A Armazenamento exclusivo de dados estruturados.
B Desafio de armazenar e gerenciar dados apenas.
C Geração contínua de dados em todos os lugares.
D
Exclusividade de dados nos departamentos
operacionais.
E Escassez de dados confiáveis.
O big data já está entre nós
Para navegar com segurança no ambiente digital, precisamos
compreender como nossos dados pessoais são utilizados. Por isso,
vamos estudar os fatores que influenciam a disposição das pessoas em
compartilhar informações e os riscos associados à privacidade.
Neste vídeo, vamos discutir como as empresas coletam e utilizam
dados pessoais, os fatores que influenciam a disposição dos usuários
em compartilhar informações e os riscos de privacidade no ambiente
digital. Exemplos práticos, como o uso de algoritmos de
reconhecimento facial e plataformas de geolocalização, serão
apresentados para ilustrar essas questões.
Temos oferecido de graça às organizações nossos dados pessoais, ao
fazermos check-in em lugares que frequentamos, ao avaliarmos
voluntariamente serviços, como no Trip Advisor, ou ao marcarmos
amigos nas fotos de nossas redes sociais.
É só observar a rapidez com que os algoritmos de reconhecimento
facial fazem isso automaticamente nas imagens publicadas. Ou como
as diferentes plataformas se comunicam entre si (por exemplo, o
catálogo de endereços do Gmail, listas de amigos do Facebook,
contatos do WhatsApp e Facetime e a agenda de telefones do
smartphone) e sugerem novos amigos, adicionam nomes
automaticamente e mandam notificações de atividades da sua rede de
contatos.
Mulher utilzando reconhecimento facial pelo celular.
O aplicativo Waze, de geolocalização, por exemplo, construiu os dados
sobre mapas e também sobre as condições do trânsito, em tempo real,
com a colaboração dos usuários. Depois de atingir 30 milhões de
usuários, o Waze foi comprado pelo Google por US$1,3 bilhão.
Segundo Rogers (2017), nós nos disponibilizamos a compartilhar
nossas informações com as empresas a partir de quatro fatores-chave:
Se temos alguma recompensa e que tipo de recompensa a receber.
A confiança que depositamos na empresa que solicita os dados.
Que tipo de dados está sendo solicitado.
E a que setor de atividade pertence à organização.
Fato é que quem não é extremamente atento, ou capaz de configurar
sua privacidade em todas essas plataformas, está ainda mais vulnerável
no ambiente digital.
Atividade 3
As pessoas vêm compartilhando por conta própria suas informações
com as empresas. Qual entre os seguintes fatores influencia sua
disposição para compartilhá-los?
Parabéns! A alternativa B está correta.
O tipo de dados solicitados pela empresa é um dos fatores que
influenciam a disposição das pessoas em compartilhar suas
informações. Outros fatores incluem a recompensa oferecida, a
confiança na empresa e o setor de atividade da organização.
Compreender esses fatores é essencial para equilibrar o
compartilhamento de dados e a privacidade no ambiente digital.
Aplicação do big data nas
organizações
Para se manterem competitivas no mercados, as empresas precisam
compreender o impacto do big data, pois ele oferece ferramentas
poderosas para otimizar operações, personalizar ofertas e prever
demandas, transformando dados em ativos estratégicos.
Neste vídeo, vamos discutir as diversas aplicações do big data nas
empresas, incluindo estratégias de marketing, personalização de
ofertas, inovação, previsão de demandas e otimização do e-commerce.
Exemplos práticos, como a Netflix e a Amazon, serão apresentados para
ilustrar como o big data pode transformar as operações empresariais.
A Localização geográfica do usuário.
B Tipos de dados solicitados pela empresa.
C Idade do usuário.
D Marca do dispositivo usado pelo usuário.
E
Recolhimento dos dados por funcionário identificado da
empresa.
Há uma tendência atual de que o big data participe de todos os
processos de tomadas de decisões nas empresas: Desde o serviço aos
clientes, passando pela detecção de fraudes até o planejamento de
comunicação e mídia. As empresas precisam mudar, assim, sua forma
de pensar os dados. Eles devem ser entendidos como ativos
estratégicos.
Vejamos algumas possibilidades e exemplos de utilização do Big Data e
suas ferramentas de análise nas organizações:
Estratégias de marketing e fidelização dos clientes
É possível, através das ferramentas de Big Data, coletar dados que são
determinantes para avaliar a interação dos consumidores com a
empresa e desenvolver estratégias para fazer o cliente retornar mais
vezes através de ofertas personalizadas. O big data também permite
integrar as informações do cliente às suas mídias sociais, possibilitando
mapear o comportamento e o sentimento do mesmo em relação à
marca e permitindo um contato ainda mais personalizado.
Personalização de oferta
A Netflix é um exemplo de empresa que, a partir dos próprios dados,
avalia, renova e personaliza sua grade de programação. Coletando
dados de quem assistiu quais programas, em que horário, em qual
dispositivo, se assistiu até o final, pausou, assistiu mais de uma vez, por
exemplo, a empresa retém cerca de 80% dos clientes com seu sistema
de recomendações.
Inovação
Atualmente, a possibilidade de inovação baseada em ferramentas
tecnológicas, sejam para pesquisa ou mesmo teste, permite um
processo criativo e de experimentação como nunca foi possível. A
prototipagem e o teste em pequenas comunidades, os sites
de crowdsourcing para geração de ideias − como o Dell IdeaStorm e o
My Starbucks Idea − são viabilizadores de projetos inovadores a partir
da participação do público na solução de problemas e novas versões de
produtos antes mesmo do lançamento oficial no mercado.
Copo cujo layout possui o conceito “My Starbucks Idea”.
Previsão de demandas e tendências
O desenvolvimento de ferramentas com modelos preditivos de análise
pode ajudar, por exemplo, a identificar as principais causas de
cancelamento de um serviço e encontrar maneiras de reduzir esses
índices.
Otimização do e-commerce
Quando fazemos uma compra e o site nos mostra informações como
“quem comprou esse produto comprou também” ou “esses outros
produtos podem interessar”, as empresas de e-commerce estão
utilizandoferramentas de big data para indicar produtos baseados no
perfil de cada consumidor e, assim, ampliar suas oportunidades de
vendas.
A Amazon é um exemplo de otimização de cross selling ou venda
cruzada, ao analisar os hábitos de leitura dos clientes e recomendar
outros livros. Segundo a empresa, 30% de suas vendas são derivadas
das recomendações “you might also want” (você pode querer também).
Marketing baseado em localizaçãos (location based marketing)
Identificar que um cliente está passando perto do ponto de vendas e
convidá-lo para entrar através de uma promoção pode aumentar sua
propensão de visita à loja.
A empresa americana PlaceCast oferece um serviço chamado
Shopalerts para envio de mensagens aos clientes próximos às lojas
físicas.
Redução de custos
Como já vimos, em parceria com a IA, o Big Data ajuda a otimizar as
operações logísticas, como o controle da frota da empresa por
telemetria e o rastreamento por satélite para coletar dados.
Para refletir
Esse volume extraordinário de dados circulando livremente pela internet
gera um debate importante que envolve algumas questões éticas
quanto ao seu uso e armazenamento:
Privacidade e segurança da informação
A privacidade é outro grande desafio para o uso do big data. As
cyberameaças − como costumam ser chamadas pelas áreas de
Tecnologia da Informação as ações como roubo de dados de
consumidores, ataques a dados como arma de guerra entre empresas e
espionagem de dados por governos − crescem a cada dia.
Filtro bolha
Essa concentração de dados sobre os usuários nas mãos de poucas
empresas de alta tecnologia e o uso de algoritmos para organizar,
classificar e sugerir conteúdos – o chamado “filtro bolha” – podem nos
tirar a possibilidade de relacionamento com as pessoas diferentes de
nós, fazer descobertas ao acaso, descobrir novas informações.
Atividade 4
Sobre o uso do big data em uma rede de supermercados, analise as
afirmações a seguir:
1. Analisar os padrões de compra dos clientes permite oferecer
cupons de desconto personalizados, aumentando a satisfação e a
lealdade dos clientes.
2. O uso de big data permite entender os hábitos de compra
individuais, possibilitando a criação de ofertas que atendem às
preferências específicas de cada cliente.
Assinale a alternativa correta.
Parabéns! A alternativa A está correta.
Ao utilizar big data para analisar os padrões de compra dos clientes, a
rede de supermercados pode oferecer cupons de desconto
personalizados. Esse uso estratégico dos dados aumenta a satisfação
e a lealdade dos clientes, pois as ofertas são adaptadas às suas
preferências específicas. Essa personalização é um exemplo claro de
como o big data pode ser aplicado para melhorar a experiência do
cliente e impulsionar o engajamento.
O que você aprendeu neste
conteúdo?
A internet evoluiu desde a antiga internet 1.0, criada nos anos 1990
por Tim Berners-Lee, basicamente formada por sites com
interatividade limitada.
A evolução exponencial da internet integrou tecnologias como
inteligência artificial (AI), internet das coisas (IoT) e big data.
AI, IoT e big data influenciam nossas vidas e as relações de
negócios.
A
As duas afirmações são verdadeiras, e a afirmação 2
justifica a 1.
B
As duas afirmações são verdadeiras, mas a afirmação 2
não justifica a 1.
C A afirmação 1 é verdadeira e a 2 é falsa.
D A afirmação 1 é falsa e a 2 é verdadeira.
E As duas afirmações são falsas.
A internet, aliada a novas tecnologias, traz conforto e agilidade para
nosso modelo de vida acelerado.
Cada vez mais estamos conectado a plataformas digitais e
dispositivos inteligentes.
As oportunidades para empresas trazidas pela era digital
representam o futuro dos negócios, permitindo inovação e geração
de valor.
Empresas podem entender e atender melhor às expectativas e
necessidades dos clientes com o uso das novas tecnologias.
É importante refletir sobre as questões éticas e morais relacionadas
à internet, aprendizado de máquinas, dispositivos conectados e big
data.
Ainda não temos plena consciência dos potenciais benefícios e
riscos trazidos pela era digital, mas é preciso maximizar benefícios
e minimizar riscos.
Fala, mestre!
Nos últimos anos, a digitalização no Brasil permitiu que grupos sub-
representados ganhassem protagonismo, criando novas alianças na
sociedade. Com essa transformação, mesmo organizações tradicionais
como o Rotary Club enfrentaram desafios para se adaptar às redes
sociais, que facilitam a formação de novos grupos de convivência
baseados em interesses variados. Esse fenômeno impactou também a
vivência política, especialmente nas eleições de 2018, onde diversos
movimentos de renovação ganharam visibilidade. O autor menciona sua
participação em três desses movimentos (RenovaBR, Agora e Livres),
destacando a importância da inclusão de novas agendas e perspectivas
políticas. Ele também ressalta como a digitalização da política ajudou a
desmistificar a percepção de que essa área era restrita a certos grupos,
mostrando que diversas trajetórias podem contribuir significativamente
para o cenário político.

Explore +
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia os livros a
seguir:
A quarta revolução industrial, de Klaus Martin Schwab.
Marketing e comunicação na era pós-digital: As regras mudaram, de
Walter Longo.
Leia também o artigo How Netflix used big data to generate billions,
SeleritySAS (em inglês).
Para acessar mais dados sobre a internet no Brasil, acesse os sites do
IBGE e da Cetic.
Para conhecer a agenda brasileira para a Indústria 4.0, acesse o site
Industria 4.0.
Assista ao vídeo Web 2.0 Expo NY 09: Tim O'Reilly − The O'Reilly Radar,
para aprofundar seus conhecimentos sobre web 2.0 (em inglês).
Confira também os filmes de ficção-científica Metrópolis (1927);
Frankenstein (1931); 2001: Uma odisseia no espaço (1968); Blade
Runner: O caçador de androides (1982); A.I.: Inteligência Artificial (2001)
; Matrix (1999); Eu, Robô (2004); Ela (2014); e Ex_Machina: Instinto
Artificial (2015).
Assista ao filme O jogo da imitação sobre a história de Alan Turing,
matemático inglês que descobriu o princípio fundamental do
funcionamento dos computadores modernos.
Veja também o documentário O dilema das redes, disponível na
plataforma Netflix, que propõe uma vasta discussão sobre as questões
éticas envolvendo a utilização e a manipulação de nossos dados.
Referências
ANALYTICS SOFTWARE & SOLUTIONS. Consultado em meio eletrônico
em: 24 nov. 2020.
ASIMOV, I. Eu, Robô. São Paulo: Círculo do Livro, s.d.
CASTELLS, M. A era da informação: Economia, sociedade e cultura. v. 1.
São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GARTNER. Leading the IoT: Gartner insights on how to lead in a
connected world. Consultado na internet em: 24 nov. 2020.
KEMP, S. Digital in 2018: World’s internet users pass the 4 billion
mark. In: We are Social. Publicado em: 30 jan 2018.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0. Rio de Janeiro:
Sextante, 2017.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
LUGER, G. F. Inteligência Artificial. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2013.
MADAKAM, S.; TRIPATHI, S. Internet of Things (IoT): Aa literature review.
In: Journal of Computer and Communications. vol. 03, n. 5, 2015.
MAGRANI, E. A Internet das Coisas. Rio de Janeiro: FGV, 2018.
RECUERO, R. Redes sociais na internet. 2. ed. Porto Alegre: Salinas,
2011.
REID, K. 11 search statistics you need to know in 2020. Consultado na
internet em: 24 nov. 2020.
ROGERS, D. L. Transformação digital: Repensando o seu negócio para a
era digital. São Paulo: Autêntica Business, 2017.
SÁ, P. R. G. de; LIMA, V. M. Comunicação, planejamento e convergência
das mídias. Rio de Janeiro: FGV, 2018.
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negócios. São Paulo: Autêntica, 2018.
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WIKIPEDIA. RankBrain. Consultado na internet em: 26 nov. 2020.
WIKIPEDIA. Usabilidade. Consultadona internet em: 25 nov.2020.
WORLD ECONOMIC FORUM. Consultado na internet em: 24 nov. 2020.
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hiperconectividade e pelas inovações digitais.
Neste vídeo, vamos abordar a criação da Arpanet, a expansão da
internet nos anos 1970 e 1980, a criação da World Wide Web por Tim
Berners-Lee, e as três gerações da internet: Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0,
destacando suas características e transformações.
Desde a sua criação, a internet aponta para uma realidade
hiperconectada, na qual nossa existência não é mais passível de
separação entre universos físicos e digitais.
A seguir, um pouco da história da internet:
Onde tudo começou
No final da década de 1960, o Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, por meio de sua agência de pesquisa, a Defense Advanced
Research Projects Agency (DARPA) criou a ARPANET, uma rede de
computadores interconectados que se destinava a aplicações militares
e científicas. Essa rede deu início ao que se conhece atualmente por
internet. Inicialmente, as primeiras conexões realizadas pela ARPANET
ocorreram entre instituições acadêmicas.
Expansão
Entre as décadas de 1970 e 1980, seu alcance foi ampliado para grande
parte das instituições de ensino dos Estados Unidos, interligando
grupos de pesquisa de Ciência da Computação aplicada. No começo da
década de 1980, com o início da comercialização dos primeiros
computadores pessoais, houve um crescimento exponencial da
utilização da internet como ambiente digital tecnológico.
Teclado de computador pessoal da Apple antigo.
A criação da World Wide Web
No final da década de 1980, Tim Berners-Lee, enquanto trabalhava no
CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), propôs a World
Wide Web e desenvolveu seus primeiros conceitos. Em 1990, com o
apoio do CERN e a colaboração de Robert Cailliau, ele refinou a proposta
e iniciou o desenvolvimento prático do sistema. No início da década de
1990, ele lançou os primeiros sites e navegadores, tornando a www
acessível ao público. O termo web simplificou a nomenclatura, mas vale
ressaltar que web em si não é a internet, ela é uma aplicação criada para
compartilhamento de arquivos (HTML, por exemplo). Para isto, ela se
utiliza de:
Navegadores (browsers como Internet Explorer, Safari e Chrome)
como ferramentas de acesso.
Linguagens usadas para criar um website (HTML, CCS, JavaScript,
entre outras).
Servidor web, onde os arquivos ficam hospedados.
Em suma, a World Wide Web, criada entre o final dos anos 1980 e o
início dos anos 1990 por Tim Berners-Lee e cientistas do CERN, é um
protocolo para distribuição de informação, não devendo ser confundida
com a internet em si. Ela utiliza navegadores, linguagens de
programação como HTML, CSS e JavaScript, e servidores web para
hospedar arquivos, facilitando o compartilhamento de informações on-
line.
As três gerações da internet
Costuma-se dividir a web em três gerações:
Nessa primeira versão, os websites eram estáticos, não havia
interação entre produtores e consumidores de conteúdo (ready-
only web). Mas vale ressaltar que foi a primeira vez que o mundo
teve acesso a uma quantidade tão grande e tão diversa de
informações, de forma gratuita.
Um exemplo são os primeiros sites de e-commerce que
disponibilizavam seus catálogos online apenas para ampliar o
acesso dos consumidores.
A web evoluiu rapidamente e ganhou novas ferramentas que a
tornaram mais dinâmica, dando início à fase 2.0. Foi assim
nomeada por Tim O’Reilly, da O´Reilly Media, em uma
conferência, em 2004. A web 2.0 é marcada pela interação,
compartilhamento, colaboração e cocriação constante entre
usuários. Ou seja, nesse momento as conversas na internet são
múltiplas e simultâneas e não há mais um único dono do
discurso. Esse novo paradigma comunicacional é marcado pelo
surgimento de plataformas Wiki, como a Wikipedia, redes sociais
e blogs.
Na read-write web, agora surgem os prosumers: Quem só
consumia também produz conteúdo. E nesse mar de
informações, os mecanismos de busca, como o Google, criado
em 2004, tornaram-se imprescindíveis.
De acordo com REID (2020), estima-se que atualmente o Google
tenha uma média de 5,5 bilhões de buscas por dia, ou seja, mais
de 63.000 buscas realizadas por segundo, com um número de
8.910.000.000 de resultados disponíveis para acesso.
Ainda na década de 1990, surgiram as redes sociais, que
elevaram a internet a um novo patamar de usabilidade e
interação entre milhões de usuários espalhados pelo globo.
Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que
as pessoas podem empregar uma ferramenta ou um objeto a fim
de realizar uma tarefa específica e importante.
A usabilidade pode também se referir aos métodos de
Web 1.0 
Web 2.0 
mensuração da usabilidade e ao estudo dos princípios por trás
da eficiência percebida de um objeto.
Estamos a caminho do que se entende por web 3.0 ou web
semântica, baseada em um consumo de conteúdo mais
inteligente e relevante, com o propósito de disponibilizar o
acesso às informações mais alinhado aos interesses e hábitos
dos usuários.
A web 3.0 foi assim nomeada pelo jornalista John Markoff,
do The New York Times, com base na evolução do termo web
2.0, e é marcada pelo uso da internet para cruzamento de dados
e pela conexão não só de pessoas, mas de objetos que
interagem com pessoas e também com outros objetos.
A seguir, as principais diferenças entre as webs 1.0, 2.0 e 3.0:
Web 1.0 Web 2.0
Usuários
Empresas/milhares
de usuários.
Comunidades
virtuais/bilhões de
usuários.
Interação
Individual, a partir
de uma lista de
amigos.
Compartilhamento nas
redes sociais na
internetcompartilhame
nas redes sociais na
internet.
Participação
do usuário.
Leitura. Escrita e leitura.
Aplicações
Centralização nas
organizações, com
sites institucionais.
Descentralização e
participação do públic
com blogs e mídias
sociais.
Web 3.0 
Web 1.0 Web 2.0
Conteúdos
Portais de
informação, sites
institucionais
estáticos
Plataformas, conteúdo
orgânico, com pessoa
conectadas em
comunidades virtuais
Comunicação Unilateral Multilateral
Publicidade Banners Interativa
Tabela: Principais diferenças entre a web 1.0, 2.0 e 3.0.
Flávia Barroso de Mello.
Atividade 2
A evolução da internet é marcada por diferentes fases e inovações.
Qual das seguintes alternativas descreve corretamente a principal
característica da Web 2.0?
Parabéns! A alternativa B está correta.
A Navegadores e servidores web.
B Interação e colaboração entre usuários.
C Consumo inteligente de conteúdo.
D Redes de computadores interconectados.
E Acesso gratuito a informações.
A Web 2.0, que surgiu no início dos anos 2000, é caracterizada pela
maior participação e interação dos usuários na criação e
compartilhamento de conteúdo. Diferente da Web 1.0, estática e
unidirecional, a Web 2.0 possibilitou uma comunicação multilateral e o
surgimento de plataformas colaborativas como blogs, redes sociais e
wikis.
Panorama da internet no Brasil e no
mundo
Compreender a evolução da internet é fundamental para entender as
transformações sociais, econômicas e culturais que ela provoca. Além
disso, ao estudar esse tema, podemos construir uma visão crítica das
mudanças em nossa sociedade e nas relações com empresas e
organizações.
Neste vídeo, vamos explorar a expansão global da internet, as projeções
de crescimento de usuários, o aumento de dispositivos conectados, a
importância das tecnologias de comunicação para empresas e dados
específicos sobre o uso da internet no Brasil, destacando a
conectividade móvel e as atividades mais comuns dos usuários.
A internet continua a se expandir globalmente, influenciando diversos
aspectos da vida cotidiana e transformando a forma como nos
comunicamos, trabalhamos, consumimos e interagimos com o mundo
ao nosso redor. O crescimento constante da conectividade tem
impulsionado a digitalização de setores essenciais, como educação,
saúde, comércio e entretenimento, tornando os serviços mais acessíveis
e dinâmicos. Além disso, a evolução das redes móveis, especialmente
coma implementação do 5G, tem possibilitado conexões mais rápidas e
estáveis, favorecendo o desenvolvimento de novas tecnologias, como
inteligência artificial, automação e realidade aumentada. À medida que a
conectividade cresce, torna-se cada vez mais essencial debater temas
como privacidade, segurança de dados e o impacto das novas
tecnologias na sociedade.
Internet no mundo
A internet tem se tornado uma força transformadora em nossas vidas.
Dados recentes da União Internacional de Telecomunicações (UIT),
aliados às análises do Ericsson Mobility Report e da GSMA Intelligence,
revelam o seguinte:
Em 2024, em torno de 5,5 bilhões de pessoas estavam conectadas à
rede, correspondendo a aproximadamente 68% da população mundial.
Esse avanço é acompanhado por um aumento no número de
dispositivos conectados, com uma média de 3,7 dispositivos por pessoa
e muitas residências chegando a contar com quase 10 aparelhos,
impulsionados pela disseminação de smartphones, wearables e
tecnologias da Internet das Coisas (IoT).
Um dado importante: quase metade dos dispositivos já suporta
funcionalidades para reprodução de conteúdo em vídeo, reflexo da
crescente demanda por serviços de streaming e videoconferência. Outro
aspecto relevante é o papel das conexões máquina à máquina (M2M),
que representam aproximadamente 50% do total global de dispositivos,
demonstrando a expansão contínua da IoT.
Internet no Brasil
No cenário brasileiro, a Pesquisa TIC Domicílios 2024 mostra um avanço
significativo na conectividade:
Em áreas urbanas, cerca de 86% dos lares dispõem de acesso à
internet, o que se traduz em aproximadamente 141 milhões de
usuários.
Em áreas rurais essa realidade é mais desafiadora, com apenas
55% dos domicílios conectados.
A mobilidade é um fator crucial, pois 99% dos usuários acessam a
internet com dispositivos móveis, e 60% desses acessos são realizados
exclusivamente via smartphone – um dado que ressalta a importância
desse dispositivo, sobretudo entre as famílias de menor poder
aquisitivo.
Quanto ao uso, as atividades on-line no Brasil também se diversificaram:
78% dos usuários realizam chamadas por voz ou vídeo.
35% conectam-se para atividades profissionais.
42% já realizaram compras on-line.
Já em relação ao consumo de conteúdo, 76% assistem a vídeos, 75%
ouvem música, 60% leem notícias, 40% jogam on-line e 16%
acompanham podcasts. Além disso, 30% dos usuários se engajam na
criação e compartilhamento de seus próprios conteúdos.
Tendências
Diversas fontes apontam tendências significativas para o uso da
internet nos próximos anos. A Internet das Coisas (IoT) também está
em expansão, com estimativas indicando que o número de dispositivos
IoT conectados deve chegar a 27 bilhões até 2025. No Brasil, a
tecnologia 5G é um fator-chave, com projeções de movimentar US$ 25,5
bilhões até o fim de 2025, impulsionando tecnologias como inteligência
artificial e automação.
Essas tendências indicam uma crescente digitalização e conectividade
global, transformando diversos setores e aspectos da vida cotidiana.
Esses dados revelam não apenas o impacto global e nacional da
internet, mas também as tendências que apontam para um futuro cada
vez mais conectado, repleto de oportunidades e desafios. Enquanto o
mundo avança rumo a uma era digital mais integrada, o Brasil precisa
enfrentar as desigualdades no acesso, especialmente nas áreas rurais,
para garantir uma inclusão digital abrangente e sustentável.
Atividade 3
A evolução da internet e das tecnologias de comunicação tem moldado
significativamente a sociedade. Qual das alternativas a seguir reflete
corretamente um aspecto do uso da internet no Brasil?
A
Aproximadamente 86% dos lares em áreas urbanas
dispõem de acesso à internet.
B 70% dos brasileiros compram on-line semanalmente.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A alternativa A é a correta, pois o texto informa que, em áreas urbanas,
aproximadamente 86% dos lares dispõem de acesso à internet,
demonstrando um alto nível de conectividade nas cidades brasileiras.
As demais alternativas não condizem com os dados apresentados: a
alternativa B está equivocada, já que o texto revela que apenas 42%
dos usuários realizam compras on-line, e não 70% semanalmente; a
alternativa C é incorreta, pois o texto indica que 78% dos usuários
realizam chamadas por voz ou vídeo, e não em torno de 40%; a
alternativa D apresenta um dado distorcido, visto que apenas 35% dos
usuários acessam a internet para atividades profissionais; e a
alternativa E também está incorreta, pois, em áreas rurais, 55% dos
domicílios têm acesso à internet, e não menos de 50%.
Impacto das transformações digitais
para as estratégias das empresas
Compreender a transformação digital, além de nos ajudar a identificar
como as tecnologias moldam as estratégias empresariais e a criação de
valor, também nos permite entender as dinâmicas de mercado e a
inovação necessária para manter a competitividade.
Neste vídeo, vamos apresentar as cinco dimensões da transformação
digital — consumidores, concorrentes, dados, inovação e valor.
Mostraremos como as tecnologias digitais estão redefinindo os
modelos de negócios e práticas de marketing, destacando os desafios e
premissas fundamentais para a adaptação e sucesso das empresas.
C
Aproximadamente 40% dos usuários realizam
chamadas por voz ou vídeo.
D 90% dos brasileiros utilizam a internet para trabalho.
E
Menos de 50% dos domicílios em área rural têm acesso
à internet.
Depois de conhecer um pouco do cenário atual da internet no Brasil e no
mundo, talvez surja o questionamento:
Identificamos como cinco essas dimensões. Acompanhe!

Consumidores

Qual é o impacto de todo
esse ecossistema digital nas
práticas e rotinas das
organizações?
Resposta
Levando em conta, ainda, que todas as
atividades de uma organização são atos de
comunicação e de construção de valor, tanto
para o público interno quanto para o externo.
Identificamos dimensões que fundamentam
a transformação digital e,
consequentemente, impactam em suas
estratégias.

Concorrentes

Dados

Inovação

Valor
A partir dessas cinco dimensões, as tecnologias digitais estão
redefinindo as premissas dos modelos de negócios e práticas de
marketing, o que pressupõe que os gestores devem estar atentos às
novas dinâmicas do mercado.
O quadro a seguir mostra os principais desafios e as premissas que
devem ser consideradas no processo de transformação digital dos
negócios:
De:
Consumidores como um mercado de massa.
Comunicação de massa é a utilizada.
A empresa é a principal influenciadora de marketing para a
persuasão de compra.
Dinâmica unilateral de criação de valor.
Lucros pela escala.
Para:
Os consumidores como uma rede dinâmica de relações.
Comunicação é multilateral.
Os consumidores são os influenciadores e advogados de
marca.
Consumidores 
Dinâmica recíproca de criação de valor.
Lucros pela satisfação.
De:
Concorrentes de uma mesma indústria.
Concorrentes claramente identificados.
Concorrência como um jogo de “soma zero”.
Os recursos de maior valor estão dentro das empresas.
Produtos com atributos e benefícios únicos.
Concentração de mercado em poucos concorrentes.
Para:
Concorrentes em diversas indústrias.
Falta de separação clara entre parceiros e concorrentes.
Cooperação entre concorrentes em determinadas áreas.
Os recursos de maior valor estão nas redes fora das
empresas.
Plataformas de negócio com parceiros para gerar valor.
Maior simetria na competição dada a lógica de rede.
De:
Aquisição e tratamento de dados onerosos.
O desafio é o armazenamento e manipulação.
Uso apenas de dados estruturados.
Os dados são utilizados somente em algumas áreas da
empresa.
Concorrentes 
Dados 
Os dados são vistos como uma ferramenta para aumento de
efetividade operacional.
Para:
Dados gerados em todos os ambientes – dentro e fora da
empresa.
O desafio é transformar o dado em informação.
Dados não estruturadossão a base para as discussões.
O valor dos dados está na utilização por toda a empresa.
Os dados são fontes de criação de valor.
De:
Decisões baseadas em intuição e senioridade.
Teste de ideias e conceitos é oneroso, lento e difícil.
Baixa frequência na realização de experimentos conduzidos
por especialistas.
O desafio é encontrar a solução correta.
A falha é evitada a todo custo.
O foco é no produto final.
Para:
Decisões baseadas em testes e validações.
Testar é fácil, rápido e barato.
Alta frequência na condução de experimentos por qualquer
profissional.
O desafio é resolver o problema certo.
Os erros são considerados aprendizados.
O foco é no protótipo e melhoria contínua após lançamento
no mercado.
Inovação 
De:
A proposição de valor é definida pela indústria.
Realização da proposição de valor.
Otimização do modelo de negócios o quanto antes.
Gestores são trocados em função da oferta atual.
O sucesso no mercado promove complacência.
Para:
A proposição de valor é definida pelas necessidades e
desejos dos consumidores.
Descoberta da próxima necessidade ou desejo do
consumidor.
Evoluir antes do necessário para se manter relevante e
único.
Gestores são direcionados para a criação de novos
negócios.
Apenas os mais proativos sobrevivem.
Como você verá a seguir, tecnologias como a inteligência artificial, a
internet das coisas e o big data estão diretamente relacionadas à
inovação, à solução de problemas e à geração de valor e vantagem
competitiva para as empresas.
Fica claro, então, que transformação digital tem a ver mais com
estratégia e inovação do que com tecnologia.
Para refletir
Não há dúvidas de que a transformação digital afetou não só a nossa
vida, como a dinâmica de negócios para organizações de todos os
tamanhos e setores de atividade. Mas é preciso pensar sobre as
questões do ciberespaço que o tornam um ambiente vulnerável.
No final de 2019, o criador da web, Tim Berners-Lee, apresentou o
“Contract for the web” (“Contrato para a rede”), de sua ONG, a World
Valor 
Wide Web Foundation.
Com uma série de boas práticas online para governos, indivíduos e
organizações, a proposta do documento é lutar contra cyberbullying,
fake news, manipulações e melhorar a privacidade na rede, ao mesmo
tempo em que propõe a garantia do acesso global e irrestrito à internet.
Mastro de telecomunicações antenas de tecnologia sem fio.
A iniciativa não é uma solução para as questões éticas e morais
relacionadas ao uso da internet, mas representa um importante passo
para que essas discussões sejam ampliadas e ganhem força
globalmente, ajudando a transformar a internet em um lugar mais
inclusivo.
Atividade 4
A transformação digital impacta diretamente as estratégias
organizacionais. Qual das alternativas a seguir descreve corretamente
um aspecto da transformação digital nas empresas?
A
Consumidores como um mercado de massa, com
comunicação unilateral.
B
Concorrentes claramente identificados, com recursos
internos valiosos.
Parabéns! A alternativa D está correta.
A transformação digital envolve a geração e utilização de dados em
todos os ambientes, transformando-os em informações valiosas para a
empresa. As outras alternativas descrevem práticas tradicionais, que
estão sendo superadas pela transformação digital: consumidores
como um mercado de massa e comunicação unilateral, concorrentes
claramente identificados com recursos internos valiosos, decisões
baseadas em intuição com aversão a falhas e foco no produto final.
2 - Conceitos básicos de IA e seus impactos
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os conceitos básicos de IA e seus
impactos nas rotinas de consumidores e organizações.
C
Decisões baseadas em intuição, evitando falhas a todo
custo.
D
Dados gerados em todos os ambientes, utilizados para
criar valor.
E
Inovação focada no produto final, com possibilidade de
melhorias até o lançamento no mercado.
O que é inteligência artificial?
Para acompanhar as inovações tecnológicas que estão transformando
diversos setores, precisamos estudar os mecanismos da inteligência
artificial (IA). Além disso, ela nos permite criar uma visão crítica sobre
como as máquinas podem aprender e tomar decisões de forma similar
aos seres humanos.
Neste vídeo, vamos apresentar a definição de IA, suas capacidades de
imitar comportamentos humanos, como aprendizado, percepção e
tomada de decisões. Também discutiremos suas limitações atuais, a
dependência de grandes volumes de dados e a contribuição humana no
desenvolvimento desses sistemas.
A Inteligência artificial é, sem dúvida, um dos pilares da transformação
digital.
Segundo Luger (2013), a IA (inteligência artificial) ou AI (artificial
intelligence) pode ser definida como um campo da Ciência da
Computação destinado à automação do comportamento inteligente.
Ou seja, a IA – como chamaremos a inteligência artificial daqui para
frente – busca criar mecanismos que capacitem máquinas a pensarem
como seres humanos: Aprendam, percebam e decidam, diante de uma
determinada situação, quais caminhos seguir, de forma racional. Tudo
isso baseado em padrões enormes de big data.
Seremos capazes de replicar
a nós mesmos? Ou nossa
inteligência é um fenômeno
único e original no universo?

Atividade 1
A inteligência artificial é um campo da ciência da computação que se
destina à automação do comportamento inteligente. Qual das
alternativas a seguir descreve corretamente uma característica da IA?
Resposta
O homem ainda não foi capaz de reproduzir
um mecanismo totalmente semelhante ao
cérebro, com as células e as ligações
nervosas que existem entre elas.
Por isso, a imitação que podemos obter é
apenas aproximada. Ou seja, os
pesquisadores da IA conseguem replicar
programas computacionais que imitam
nossa capacidade de raciocinar, de perceber
o mundo e, até mesmo, que sejam capazes
de falar e compreender a nossa linguagem.
Mas eles ainda dependem da alimentação de
dados feita pelas mãos humanas.
A Capacidade de replicar totalmente o cérebro humano.
B Dependência de alimentação de dados humanos.
C Inutilidade em processos de aprendizado.
D Compreensão limitada da linguagem humana.
Parabéns! A alternativa B está correta.
A IA, apesar de avançada, ainda não consegue replicar totalmente o
cérebro humano e suas conexões nervosas. Ela depende de grandes
volumes de dados alimentados por humanos para aprender, perceber e
tomar decisões.
Qual é a origem da IA?
Como a tecnologia tem sido moldada ao longo do tempo? Para
responder a essa pergunta e entender as implicações da IA para o
futuro, precisamos conhecer os seus marcos históricos, que oferecem
uma visão rica sobre o desenvolvimento de autômatos e programas
inteligentes.
Vamos abordar, no vídeo, a evolução da IA, desde as primeiras tentativas
de criar máquinas que imitam o pensamento humano, até os marcos
históricos como a criação da Roda de Leibniz, o Teste de Turing, e os
avanços nas décadas de 1960, 1980 e 2000, culminando nos
assistentes pessoais inteligentes.
Apesar de ter uma recente popularização na mídia, o interesse do
homem por criar autômatos que agissem e pensassem à sua
semelhança é antigo.
A profusão de películas para o cinema que abordaram esse tema
evidenciam essa fascinação e trouxeram o eterno conflito homem
versus máquina, em que robôs, computadores e programas
computacionais agem ora para nos ajudar, ora para destruir a
humanidade.
Ainda no século XVII, por exemplo, Gottfried Wilhelm von Leibniz
concluiu uma máquina funcional que ficou conhecida como Roda de
Leibniz, que integrava um tambor e uma manivela que impulsionavam
E Impossibilidade de imitar a capacidade de raciocínio.
as rodas e os cilindros para realização de operações complexas de
multiplicação e divisão.
Roda de Leibniz.
Mas a IA como campo de pesquisa consolidou-se a partir da Segunda
Guerra Mundial (1939-1945). Em um encontro conhecido como o
Simpósio de Hixon, nos Estados Unidos,ao final da guerra,
pesquisadores apresentaram suas descobertas acerca de mecanismos
que imitavam ações humanas e estudos desenvolvidos sobre o cérebro.
As décadas seguintes foram de grande desenvolvimento.
Veja alguns marcos importantes para os avanços da IA:
 Década de 1950
O matemático inglês Alan Turing descobriu o
princípio fundamental do funcionamento dos
computadores modernos, desenvolvendo uma
forma de avaliar se uma máquina consegue se
passar por um humano em uma conversa por
escrito. Esse experimento é conhecido como o
Teste de Turing.
Atividade 2
O interesse do homem pela criação de autômatos que imitassem seu
pensamento é antigo. Qual dos seguintes marcos é corretamente
associado ao desenvolvimento da IA na década de 1950?
 Década de 1960
É criado o Doctor, um programa de computador
capaz de imitar um psicanalista, que analisava
frases e respondia utilizando a máquina de
escrever.
 Década de 1980
Edward Feigenbaum propôs softwares que realizam
atividades complexas de um campo, fazendo o
papel de humanos, mas com velocidade de
raciocínio e base de dados bem mais vasta. Assim
se deu a aproximação da IA do mercado
corporativo, que percebeu a utilidade de programas
de computador inteligentes e direcionados.
 Década de 2000
A DARPA (parte do departamento de defesa dos
EUA) criou os primeiros assistentes pessoais
inteligentes, muito antes da voz Siri, da Apple, ou
Alexa, da Amazon, começarem a fazer parte do
nosso dia a dia.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Na década de 1950, Alan Turing desenvolveu o princípio fundamental
do funcionamento dos computadores modernos e criou o teste de
Turing, um experimento para avaliar se uma máquina pode se passar
por um humano em uma conversa por escrito.
Campos de estudos da IA
Você conhece os diferentes tipos de inteligência artificial? Vamos agora
compreender a distinção entre IA fraca e IA forte, bem como os desafios
da computação cognitiva, que proporciona uma visão crítica sobre o
potencial e as limitações da IA.
Neste vídeo, vamos explicar a diferença entre IA fraca e IA forte,
destacando como a primeira é usada atualmente e os desafios para
alcançar a segunda. Também abordaremos a computação cognitiva e
seu papel na melhoria da interação entre humanos e máquinas,
exemplificando com o sistema BIA do banco Bradesco.
A Criação do Doctor, um programa que imitava um
psicanalista.
B Desenvolvimento do teste de Turing por Alan Turing.
C
Proposição de softwares corporativos por Edward
Feigenbaum.
D
Criação dos primeiros assistentes pessoais inteligentes
pela DARPA.
E
Conclusão da Roda de Leibniz, por Gottfried Wilhelm
von Leibniz.
A IA pode ser dividida em:
Weak AI (IA fraca)
Dispositivos capazes apenas de raciocinar e tomar decisões baseadas
em programações prévias pelo modelo IFTTT (if this then that – se isso,
então aquilo).
Na Weak AI, não há vontades da máquina, uma vez que o conhecimento
da IA depende do fator humano.
Strong AI (IA forte)
A IA chamada de forte discute a criação de computadores capazes de
autoconsciência e que possam pensar nos mesmos moldes que um
humano.
Aqui, será possível que, por exemplo, o sistema escreva uma poesia não
apenas pela composição das palavras, mas pela intenção de construção
de significados em uma dada cultura, da mesma maneira que um
humano o faz. Nesse cenário, a IA atingiria o estado que é chamado de
singularidade.
Atualmente, a IA disponível para nosso uso se encontra no
estágio de fraca (Weak AI).
Os bots rodam uma série de rotinas previstas pelos programadores para
fundamentar e alimentar o aprendizado contínuo da IA.
Lembrando que os bots são alimentados por uma programação de
dados feita por um ser humano, pois, como já mencionamos, os
dispositivos de IA não têm capacidade de autonomia e nem
independência do fator humano.
Ensinar os computadores a pensar, porém, não é tão simples assim.
A SAS, empresa americana pioneira em Business Intelligence, descreve
a IA como um campo de estudo vasto e complexo, englobando diversas
teorias, métodos de desenvolvimento e tecnologias, e está baseada em
três pilares:
Bots
Programas de computador criados para rodar pela internet realizando
tarefas repetitivas e automatizadas.
De maneira simplificada, é o processo de coletar dados de
naturezas diversas, aprender com eles e, com isso, determinar
uma ação ou realizar uma predição sobre um evento.
Pode ser compreendido como um método para a implementação
do machine learning. Em essência, é pautado por um
aprendizado baseado em redes neurais, que podem ser
compreendidas como um tipo de algoritmo para ganho de
conhecimento sobre algo. Os sistemas do Google Translate e
Cortana (assistente da Microsoft) são baseados em deep
learning.
Tratado como um subcampo da IA, objetiva a melhoria da
interação entre pessoas e máquinas. Aqui, a ideia é que, a cada
interação entre as partes, o sistema aprenda e melhore a
interpretação do que é falado, como no caso da BIA, o sistema
utilizado pelo banco Bradesco no aplicativo para atendimento
dos seus clientes.
A IA já está entre nós
Na frase a seguir, podemos observar que o brilhante físico e cientista
Stephen Hawking profetizava o futuro da IA. Ainda não chegamos lá,
mas ela está evoluindo rápido, tornando-se cada vez mais presente em
nossas vidas e se expandindo para diferentes setores do trabalho e dos
negócios.
Machine learning (aprendizado de máquina) 
Deep learning (aprendizagem profunda) 
Computação cognitiva 
Todos os aspectos das nossas
vidas serão transformados, e isso
pode ser o maior evento na história
da nossa civilização.
(Hawking, 2011)
É possível, por exemplo, que você já esteja utilizando dispositivos e
plataformas de IA sem nem mesmo ter percebido. Veja só!
Já experimentou procurar fotos a partir de objetos e situações
específicas no Google Fotos, como “abraços”, “cores”, “árvore”? E
aqueles GIFs, montagens ou efeitos nas fotos sugeridas pelo
aplicativo? Isso é IA.
Sabe aquele texto em inglês que você não estava conseguindo
traduzir e colocou no Google Tradutor? Isso é IA.
Já consultou seu feed do Facebook hoje? Atualizações de status,
fotos, vídeos, links, atividades do aplicativo e curtidas de pessoas,
páginas e grupos que você segue no Facebook. Isso é IA.
Sabe quando você visita o site de uma empresa e uma janela pop-
up surge no canto da tela, colocando-se à disposição para tirar
dúvidas? Isso é IA.
Atividade 3
A IA pode ser dividida em fraca e forte. Qual das alternativas a seguir
descreve corretamente uma característica da IA fraca (weak AI)?
A
Capacidade de autoconsciência e pensamento
humano.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A IA fraca refere-se a sistemas que executam tarefas específicas
baseadas em regras e programações definidas por humanos,
previamente, como o modelo IFTTT (if this then that).
A aplicação da IA nas organizações
Sabemos que a IA está transformando os negócios. Portanto, para
aproveitar suas vantagens, vamos estudar como ela pode melhorar a
tomada de decisões, otimizar processos e personalizar a experiência do
cliente.
Neste vídeo, vamos discutir as diversas aplicações da IA nas empresas,
desde a personalização da jornada do cliente até a otimização de
estoques e o atendimento ao cliente. Serão abordados exemplos
práticos como marketing programado, recomendações personalizadas,
preços dinâmicos e chatbots.
A IA tem evoluído para fornecer diversos benefícios específicos para
todas as indústrias.
B Autonomia e independência do fator humano.
C
Raciocínio e decisões com base em programações
prévias.
D Escrita de poesias com intenção de significado cultural.
E Vontades de máquina.
As aplicações da IA nas empresas são variadas e, sem dúvida, de alto
impacto, tanto no processo de criação e captura de valor como no
processo de tomada de decisão − desde o lançamento de produtos,
passando pelo seu abastecimento nas lojas, até o relacionamento com
os clientes.
Defato, as ferramentas de IA disponíveis para aplicação em estratégias
de negócios estão cada vez mais eficientes e ajudam a transformar a
jornada de compras de cada cliente em uma experiência praticamente
única e exclusiva.
Consumidores satisfeitos com sua busca de compra na internet.
Os consumidores, porém, estão mais exigentes e esperam mais das
empresas, que precisam se adequar para conquistá-los.
O consumidor 3.0 é um desafio para as organizações:
Bem informado.
Está sempre conectado.
Preza pelo conforto em suas experiências de compra.
Exige ser bem atendido, com eficiência e agilidade.
Está disposto a pagar mais, caso perceba valor.
Tem como hábito pesquisar, comparar preços e consultar outras
pessoas por meio das redes sociais.
Na loja física, já entra conectado ao celular, sabendo que ali irá
encontrar uma determinada marca e modelo do produto que deseja,
sabendo suas principais características e com uma boa noção de
preço.
Veja como a IA pode ser aplicada para agregar valor para o cliente:
Perfil do consumidor e comportamento do consumidor
Mapear o comportamento dos consumidores e prever suas próximas
ações já é possível rastreando praticamente todos os seus passos pela
rede. Dados de navegação em lojas on-line ou nas redes sociais podem
mostrar que tipo de anúncios e páginas o cliente já visitou, por exemplo.
Combinando a base de dados própria e as bases de dados da internet,
as empresas trabalham com mais precisão de resultados, conseguindo
classificar seus clientes em clusters, monitorar seu comportamento e
até mesmo − através de análises preditivas − identificar quando estarão
mais propensos a mudar seus hábitos de consumo. Assim é possível,
por exemplo, disparar uma campanha de marketing personalizada.
Transformação da jornada do cliente
A IA é uma das principais responsáveis por transformar a jornada de
compras do cliente em algo único. Através do conhecimento do perfil e
do comportamento do consumidor, é possível às empresas gerar uma
abordagem mais personalizada, como em ações de:
Anúncios programados para oferecer exatamente aquele produto
que o cliente estava procurando, naquele momento, através de
uma pesquisa relacionada − feita pelo cliente ou por algoritmos
de IA que calculam corretamente os fatores demográficos da
sua região.
Através de soluções de IA, é possível acompanhar as compras
dos clientes e, consequentemente, seus gostos, oferecendo,
assim, recomendações personalizadas de compras. O sistema
de recomendações da Netflix, por exemplo, usa os dados de
consumo dos usuários como base para sugerir programas.
Marketing programado 
Curadoria e recomendações personalizadas 
Otimização da navegação em ambientes virtuais (e-
commerce) 
A IA pode ser utilizada para guiar a própria jornada de compras
no ambiente virtual. Se o cliente tem preferência por agilidade, o
botão de compra pode estar sempre disponível, por exemplo.
O Google consegue entender melhor o que os usuários estão
tentando localizar em suas buscas através de um sistema de
Inteligência Artificial denominado RankBrain. O RankBrain é um
algoritmo de mecanismo de pesquisa baseado em aprendizado
de máquina, cuja utilização foi confirmada pelo Google em 26 de
outubro de 2015. Ajuda o Google a processar resultados de
pesquisa e fornecer resultados de pesquisa mais relevantes para
os usuários.
Isso contribui para melhorar a otimização de sites e o conjunto de
estratégias, com o objetivo de potencializar e melhorar o
posicionamento de um site (SEO − Search Engine Optimization) nas
páginas de resultados nos sites de busca.
Os preços flutuantes das passagens de avião ou a tarifa
dinâmica do Uber, que varia de acordo com horário e dia em que
o cliente utiliza o serviço, são calculados graças ao machine
learning.
Essas ferramentas permitem determinar um preço dinâmico,
com base em fatores diversos, entre eles:
Análise da concorrência.
Comportamento do consumidor.
Período do ano.
Giro de mercadorias.
Nível do estoque.
Margem de lucro.
Melhora do posicionamento de sites 
Preço dinâmico 
O chatbot é um programa de computador que tenta simular um
ser humano ao conversar com pessoas. Ou seja, estamos
falando de um robô virtual que dá informações, tira dúvidas e
automatiza algumas etapas do atendimento ao cliente. Um dos
mais populares chatbots do varejo no Brasil é a Lu, do Magazine
Luiza. Utilizando deep learning, ela consegue entender a
linguagem natural, compreender gírias e até mesmo erros de
português. A Lu está à disposição dos clientes 24h por dia, 7
dias por semana, está diretamente integrada aos dados da
empresa e o cliente pode consultá-la diretamente, não
dependendo de interface humana para consulta.
Um exemplo é o chamado pop-up de retenção. Durante uma
navegação para uma compra, uma IA coleta dados das
pesquisas do cliente. Ao fechar o pedido, a página dispara um
pop-up em sua tela com uma foto do produto com um valor
promocional ou um cupom de desconto com uma contagem
regressiva. Ou seja, é uma promoção vinculada ao carrinho de
compras com o objetivo de estimular o cliente a fechar a
compra.
A IA tem um impacto positivo de ponta a ponta na cadeia de
suprimentos. Seu funcionamento é todo voltado à otimização
dos processos, desde sistemas de reabastecimento autônomos
até softwares que calculam com precisão o momento de
disparar um novo pedido.
Para otimizar estoques, por exemplo, a IA é utilizada na captura
de dados do consumo real das lojas e propõe o reabastecimento
de acordo com a demanda, indicando a quantidade de produtos
que deve ser comprada ou distribuída, especificando por cada
item e loja.
Atendimento ao cliente personalizado 
Retenção de clientes 
Omnichannel 
Em resumo, a inteligência artificial transforma a jornada de compras ao
permitir abordagens personalizadas através de marketing programado,
curadoria e recomendações, otimização da navegação em e-commerce,
melhoria do posicionamento de sites, precificação dinâmica,
atendimento ao cliente com chatbots, retenção de clientes com pop-ups
de descontos e a otimização da cadeia de suprimentos omnichannel.
Essas aplicações resultam em uma experiência de compra mais
eficiente e alinhada às necessidades e comportamentos dos
consumidores.
Para refletir
Em sua obra clássica da ficção científica – Eu, Robô −, Isaac Asimov,
considerado um dos maiores escritores desse gênero literário da
história, criou as Três Leis da Robótica, que serviram como base para
outras obras de ficção e, em algumas circunstâncias, até para a
realidade. São elas:
Primeira lei
Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um
ser humano sofra algum mal.
Segunda lei
Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos exceto nos
casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
Terceira lei
Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção
não entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei.
Alguns cientistas defendem que o medo que a humanidade tem dos
robôs é infundado e construído, entre outras coisas, pelos estereótipos
criados pela literatura sobre robótica e IA.
Mas, tratando da realidade, segundo o We Forum (2016), há, sim,
desafios éticos e morais que se impõem ao desenvolvimento da IA e
que precisam ser discutidos e considerados pelos governantes e pela
sociedade:
Desemprego
Há uma automação crescente das atividades (estima-se que 45% dos
empregos que existem atualmente serão automatizados em apenas 20
anos) e máquinas já estão migrando, inclusive, para trabalhos cognitivos
e estratégicos.
Desigualdade econômica
Como distribuir a riqueza criada pelas máquinas?
Segurança e privacidade de dados
Os dados serão coletados indistintamente? Como serão armazenados?
Limites da aprendizagem das máquinas
Quem determinará os limites de aprendizado de uma IA? Como ensinar
ética e moral a uma máquina?
Atividade 4
Qual é um dos benefícios da aplicação da IA em estratégiasde
negócios?
A Melhorar a eficiência operacional com análise preditiva.
B
Substituir totalmente o trabalho humano em todas as
áreas.
C
Eliminar a necessidade de dados para tomada de
decisões.
D Reduzir a importância da experiência do cliente.
E
Parabéns! A alternativa A está correta.
A aplicação da IA em estratégias de negócios oferece inúmeros
benefícios, incluindo a melhoria da eficiência operacional através da
análise preditiva. Isso permite que as empresas façam previsões
precisas sobre comportamentos dos consumidores, otimizem
estoques e personalizem a experiência do cliente, resultando em maior
satisfação e fidelização.
Fala, mestre!
O vídeo discute os desafios e transformações que a cultura digital
impõe às escolas modernas. Aborda o impacto que tecnologias
emergentes, como a inteligência artificial, têm sobre a educação, e
como isso exige uma reformulação do modelo educacional tradicional,
originalmente moldado pela primeira Revolução Industrial. Os
palestrantes destacam que, enquanto há uma grande oferta de soluções
digitais e plataformas adaptativas, também existem preocupações com
o impacto dessas tecnologias na atenção e saúde mental dos
estudantes. Mencionam ainda que algumas famílias e até bilionários
preferem escolas sem tecnologia para seus filhos, refletindo sobre a
importância de habilidades como a escrita manual. O vídeo também
discute a necessidade de educar não só os alunos, mas também as
famílias para uma melhor integração das tecnologias no contexto
educacional. Sim, o resumo é de um vídeo.
Padronizar as operações realizadas, uniformizando as
ofertas das empresas.

3 - Conceitos básicos de IoT e seus impactos
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os conceitos básicos de IoT e seus
impactos nas rotinas de consumidores e organizações.
O que é a internet das coisas (IoT)
A internet das coisas (IoT), além de explicar como a conectividade entre
dispositivos está transformando o mundo, nos permite entender as
inovações disruptivas que estão mudando comportamentos e
mercados.
Neste vídeo, vamos explicar o conceito de internet das coisas (IoT), sua
capacidade de conectar dispositivos e pessoas, e suas aplicações em
produtos e sistemas inteligentes. Serão abordados exemplos de
inovações disruptivas, como a transformação causada pelos serviços
de streaming no mercado de videolocadoras.
Nos dias atuais, há, aproximadamente, 5,5 bilhões de usuários de
internet em todo o mundo, representando em torno de 68% da
população global, com acessos realizados por meio de dispositivos
como smartphones, desktops e tablets.
Essencialmente, a internet faz a conexão das pessoas via máquinas e
digitaliza, em muitos casos, as relações sociais que existem no mundo
físico.
No entanto, devemos nos questionar se a comunicação entre humanos
é a única viabilizada pela internet.
De acordo com o Gartner (2017) − consultoria norte-americana −, em
2020 seriam mais de 20 bilhões de equipamentos conectados,
formando o que é chamado de internet das coisas (Internet of Things),
ou IoT, como chamaremos aqui.
Não há uma unanimidade em relação ao conceito de IoT.
De maneira geral, pode ser entendida como um ambiente de objetos
físicos, interconectados com a internet, criando um ecossistema de
computação onipresente (ubíqua), para executar de forma coordenada
uma determinada ação.
Ou seja, a IoT conecta objetos e pessoas, dados e ambientes virtuais,
que interagem uns com os outros no espaço e no tempo − conforme
explica Magrani (2018) − e se materializa em:
Produtos IoT
Seria possível pensar em
processos de compra e
venda sem a intervenção
direta das pessoas?
Resposta
A resposta é sim.

Como uma secadora de roupas conectada, por exemplo.
Sistemas IoT
Como um sistema inteligente para abastecimento de lojas.
Ambientes inteligentes
Como, por exemplo, um edifício ou uma casa.
Diariamente, objetos se conectam à internet com capacidade de
compartilhar, processar, armazenar e analisar um enorme volume de
dados. Por isso, o conceito de IoT está diretamente relacionado ao de
big data, que conheceremos mais adiante.
Atenção!
Aliada à IA e à big data, a IoT possibilita o que conhecemos
como inovação disruptiva, ou seja, inovações que transformam um
mercado ou setor existente apresentando uma solução inovadora
superior para um produto ou serviço.
Para os consumidores, essa superioridade deve ficar evidente pela
maior acessibilidade, conveniência ou simplicidade, a ponto de resultar
em uma quebra de paradigma, uma mudança no comportamento de
consumo da sociedade em geral, resultando no total ou parcial
desaparecimento da solução anterior.
Exemplo
O clássico de inovação disruptiva é o Netflix e outros serviços de
streaming que praticamente extinguiram as videolocadoras no Brasil e
no mundo.
Atividade 1
O conceito de internet das coisas não é unânime, mas há um
entendimento geral sobre ela. Qual é uma característica fundamental
da IoT?
Parabéns! A alternativa B está correta.
A característica fundamental da IoT é a interconexão de objetos físicos
pela internet, permitindo que esses dispositivos compartilhem,
processem, armazenem e analisem dados. Isso cria um ecossistema
de computação onipresente, transformando mercados e
comportamentos de consumo ao proporcionar maior acessibilidade,
conveniência e simplicidade.
Origem da IoT
Vamos ver como a IoT está revolucionando nossas interações com
objetos e ambientes, oferecendo novos paradigmas e transformações
significativas.
Neste vídeo, vamos abordar a origem e o conceito da IoT, explicando
sua evolução desde a proposta de Kevin Ashton, em 1999. Serão
discutidos os impactos da IoT como um novo paradigma da web 3.0,
suas aplicações tecnológicas, e como ela transforma as relações entre
pessoas e objetos.
A Comunicação exclusiva entre seres humanos.
B Interconexão de objetos físicos pela internet.
C
Redução da necessidade de dados para tomadas de
decisão.
D Dependência total de intervenção humana.
E Conexão entre objetos sem uso de internet.
A IoT é, de forma simplificada, uma evolução da internet, e reflete
também a evolução da sociedade.
Curiosidade
Kevin Ashton, do MIT, que propôs o termo internet das coisas, em 1999,
apontou que as pessoas precisavam se conectar com a internet, a partir
de meios variados, em função da falta de tempo imposta pela
contemporaneidade. Segundo ele, através da IoT, deverá ser possível
armazenar dados, até sobre movimentos dos nossos corpos, com uma
precisão cada vez maior.
Desenvolvida no contexto da Revolução Digital, é considerada, por
muitos, um novo paradigma relacionado à web 3.0, já que representa um
momento inédito para toda a sociedade, com impactos em nossas vidas
que ainda não temos como estimar.
Em sua base, trata-se de uma revolução tecnológica, mas configura-se
como uma transformação definitiva nas relações entre pessoas e
objetos.
A premissa da IoT consiste em conectar objetos à internet e às redes de
computadores, permitindo que esses objetos se comuniquem com
servidores ou entre eles.
Atualmente, a IoT possui aplicações variadas, como casas inteligentes,
cidades conectadas e indústrias com equipamentos interligados a
tomadores de decisão, controladores e servidores.
Atividade 2
A internet da coisas, sendo uma evolução da internet, está ligada à
evolução da sociedade. Qual é um dos principais impactos da IoT na
sociedade?
A Reduzir a necessidade de conexão entre dispositivos.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A IoT tem como um de seus principais impactos a transformação das
relações entre pessoas e objetos. Ela permite a interconexão de
dispositivos físicos pela internet, facilitando a coleta e análise de
dados com precisão. Isso cria um ecossistema de computação
onipresente que revoluciona a forma como interagimos com o mundo
ao nosso redor, proporcionando novas possibilidades e mudanças nos
paradigmas tecnológicos e sociais.
A IoT já está entre nósVocê já parou para pensar como a tecnologia está transformando
nossas vidas diárias? Vamos então estudar a IoT, que nos permite
explorar como dispositivos interconectados podem otimizar tarefas
cotidianas e criar novas experiências para os consumidores.
Neste vídeo, vamos analisar as diversas aplicações da IoT, incluindo
wearables, carros autônomos e casas inteligentes. Serão apresentados
exemplos práticos, como pulseiras que monitoram atividade física,
carros da Tesla que se atualizam remotamente e dispositivos
domésticos conectados que automatizam tarefas diárias.
B Facilitar a comunicação exclusiva entre humanos.
C Transformar as relações entre pessoas e objetos.
D Eliminar a necessidade de armazenamento de dados.
E
Eliminar a necessidade da internet por meio de
dispositivos.
Do ponto de vista dos consumidores, há produtos integrados à IoT nas
mais variadas áreas. De fato, objetos interconectados podem nos ajudar
nas resoluções das questões do nosso dia a dia.
Wearables
Uma das categorias mais vendidas no mundo são os wearables ou
tecnologias vestíveis. Ou seja, trata-se de peças de vestuário com
conectividade de IoT que produzem informações sobre os usuários.
Destacam-se na categoria pulseiras e tênis que monitoram a atividade
física do usuário. Todas essas tecnologias vestíveis geram uma
tonelada de dados que as empresas começam a entender para pensar
em aplicações futuras.
Pulseira monitorando a atividade física conectada com aplicativo.
Carros autônomos
Os carros autônomos são outra categoria de produtos conectados. Eles
se comunicam entre si e definem o melhor momento (velocidade e
trajeto, por exemplo) de fazer um cruzamento em vias urbanas.
Automóvel da miontadora Tesla.
A montadora Tesla já possui em sua frota carros com diversos recursos
para comunicação com outros equipamentos portadores de sensores e
inteligência artificial. Com o objetivo de produzir carros cada vez mais
autônomos, a Tesla possui uma vantagem competitiva que as outras
montadoras não têm: A atualização e eventuais ajustes nos seus carros
de maneira remota, sem custos aos seus clientes.
Por causa desse recurso, durante o furacão Irma, que atingiu o estado
americano da Flórida, em 2017, a Tesla alterou remotamente a
configuração das baterias de alguns modelos, permitindo que os
veículos tivessem maior autonomia temporária. Essa atualização ajudou
os motoristas a percorrerem distâncias maiores sem necessidade de
recarga, facilitando a evacuação da região afetada.
Esse pequeno ajuste fez com que os clientes conseguissem chegar em
locais seguros a tempo. Em outra situação, a montadora fez a
manutenção de um erro no sistema de carga dos carros sem que os
clientes precisassem ir até uma concessionária apenas enviando a
atualização pela internet, como se faz com um smartphone.
Casas inteligentes
As casas inteligentes também estão na lista de produtos com
conectividade IoT que já estão entre nós. A automação da casa é um
cenário mais próximo do mercado brasileiro em se tratando de IoT, pois
já é possível encontrar diversos dispositivos para a formação de uma
pequena rede doméstica de objetos inteligentes, como: lâmpadas
Philips Hue, cafeteiras Nespresso, Apple HomeKit e outros mais.
Casal verificando configurações de sua casa inteligente.
Lâmpadas Philips Hue
As lâmpadas Philips Hue permitem um sistema pessoal de iluminação sem
fio, controlando com facilidade as luzes usando dispositivos como celular
ou tablet.
Apple HomeKit
O HomeKit é a plataforma da Apple para automação residencial. Ele
permite aos usuários configurar e controlar eletrodomésticos inteligentes
usando dispositivos Apple, inclusive a Siri, assistente de voz da Apple.
Acompanhe e imagine a sequência de eventos a seguir para entender a
dinâmica da IoT em uma casa inteligente:
 Localização geográfica do usuário via Wase
Um poste na rua envia uma mensagem para o carro
do João, avisando sobre bloqueio no caminho.
Automaticamente, o Waze calcula uma rota
alternativa, o que acrescenta 60 minutos na
previsão de chegada em casa para jantar com a sua
família.
 Sugestões Apple Watch durante a rota
escolhida
O carro informa ao condutor sobre a alteração na
rota e sugere uma pausa para lanchar, tendo em
vista a última refeição registrada pela Apple Watch.
 Geração contínua de dados em todos os
lugares durante o trajeto
O motorista aprova a nova rota e segue para uma
padaria no caminho. Baseando-se nas informações
dos postes, das calçadas e da rua, o carro informa à
padaria que haverá uma parada e já exibe a
informação de uma nova fornada de pães para o
motorista.
 Interconexão de objetos físicos pela
internet por meio do iPhone
O iPhone envia uma mensagem para as pessoas na
casa e informa do atraso. Como a Nespresso
Expert está programada para preparar um café
exatamente no momento da chegada do João, a
máquina verifica se há cápsula para ser consumida
no momento da sua chegada, uma vez que o seu
filho consumiu café minutos antes das mensagens.
 Nespresso Expert monitora a quantidade de
cápsulas utilizadas
Devido à falta de cápsulas, a máquina envia um
pedido de compra para a Nespresso que, com o seu
serviço de entrega no mesmo dia, já realiza a
entrega.
Atividade 3
A IoT pode ajudar em aspectos de nossa rotina. Qual das seguintes
alternativas é um exemplo de sua aplicação em casas inteligentes?
Parabéns! A alternativa A está correta.
 Apple HomeKit envia informação da
chegada do usuário em casa para
termostato
Ao chegar em casa, com a temperatura
automaticamente ajustada para 21° pelo
termostato conectado pelo Apple HomeKit, João
acompanha a entrega das suas cápsulas e aguarda
o jantar com a sua família.
A
Lâmpadas que ajustam a luminosidade
automaticamente.
B Fogões que funcionam a gás natural.
C Geladeiras que regulam a temperatura internamente.
D Sofás ajustáveis manualmente.
E Janelas de vidro duplo para isolamento térmico.
Lâmpadas que ajustam a luminosidade automaticamente são um
exemplo de aplicação da IoT em casas inteligentes. Esses dispositivos
fazem parte de uma rede doméstica, incluindo diversos objetos
conectados, como termostatos e cafeteiras, que se comunicam para
otimizar a experiência dos moradores. A conectividade entre esses
dispositivos permite a automação de tarefas diárias, proporcionando
maior conveniência e eficiência.
Aplicação da IoT nas organizações
Como a IoT pode transformar negócios e otimizar operações? Para
responder a essa pergunta, vamos estudar como a IoT cria valor por
meio de inovação e eficiência.
Neste vídeo, vamos entender as aplicações da IoT no varejo, indústria e
setor público, destacando exemplos como manutenção preditiva,
transporte inteligente, armazenamento sob demanda, lojas inteligentes e
produtos inovadores. Também abordaremos estratégias para criar valor
em produtos IoT e como essas tecnologias podem transformar cidades
e serviços públicos.
Além de oferecer produtos e possibilidades para os consumidores, a IoT
também vai impactar profundamente a forma como as organizações se
estruturam e fazem negócios.
Segundo Kotler (2018), as empresas precisarão identificar maneiras de
utilizar a IoT para criar valor, especialmente através do uso de dados
para alinhar seu modelo de negócios aos interesses do cliente.
Observar como a tecnologia e os preceitos de sustentabilidade têm
mudado a forma como os clientes consomem, adequando novos e
diferentes meios para distribuir ofertas e serviços, é criar e distribuir
valor com sucesso.
Varejo
A SAS (empresa americana pioneira em Business Intelligence) aponta
cinco aplicações possíveis da IoT no varejo:
Usada no gerenciamento de energia, na prevenção de falhas ou
na detecção de outros problemas. Em um supermercado, por
exemplo, sensores acoplados a produtos dos setores de frios e
laticínios podem monitorar as possíveis variações de energia
para garantir a qualidade dos alimentos.
Manutenção, rastreamento e otimizaçãode rotas com mais
precisão do que o uso de GPS.
A IoT possibilita monitorar as vendas em tempo real e também
na gestão de inventário. O RFID, por exemplo, é um item da IoT
muito bem testado em estocagem. Trata-se de um dispositivo
eletrônico, normalmente em forma de etiqueta (tag) adesiva, que
recebe uma série de informações, através de um chip, com uma
antena microscópica embutida, capaz de receber, registrar dados
e retransmiti-los quando acionado. Na prática, funciona como
um código de barras eletrônico, com a grande diferença de não
utilizar um leitor ótico, mas, sim, um sensor de radiofrequência
(RF), capaz de armazenar mais informações do que o código de
barras.
Serviços com base na geolocalização podem oferecer de forma
personalizada a um cliente que já está dentro de uma loja física,
por exemplo, um desconto ou uma oferta especial.
Manutenção preditiva 
Transporte inteligente 
Armazenamento sob demanda 
Cliente conectado 
Em um shopping center, por exemplo, a IoT pode analisar o
tráfego de pessoas, o que ajuda a entender sua jornada de
compras completa, possibilitando a personalização desta.
Em resumo, a IoT oferece diversas aplicações no varejo, como
manutenção preditiva para garantir a qualidade dos produtos, transporte
inteligente para otimização de rotas, armazenamento sob demanda para
gestão eficiente de inventário, cliente conectado para ofertas
personalizadas com base na geolocalização e lojas inteligentes para
analisar o tráfego de pessoas e personalizar a experiência de compra.
Indústria
No caso das indústrias fabricantes de produtos IoT, é preciso que
tenham em mente que um produto, simplesmente porque se conecta à
internet e pode ser acessado e controlado a distância, não cria valor por
si só. Ou seja, só porque podemos conectar um produto, não
necessariamente queremos e vamos conectá-lo.
Esta é uma questão importante, tendo em vista que os custos para
produção de um dispositivo com conectividade são mais altos e a
organização precisa criar valor suficiente para cobrir esses custos
extras.
Curiosidade
Como criar valor para o cliente em um produto de IoT? Bruce Sinclair
(2018), em seu livro IoT: Como usar a Internet das Coisas para alavancar
seus negócios, sugere maneiras de criar valor em IoT.
A seguir, veremos quatro formas de agregar valor com IoT de acordo
com o livro de Bruce Sinclair, que acabamos de citar. Acompanhe!
Tornar os produtos melhores, através da inovação
Ou seja, entregar ao cliente um produto que faça de uma maneira nova
ou melhor algo que para ele é valioso. Pode ser um produto totalmente
novo ou uma evolução de um que já existe.
Aumentar a eficiência operacional de um produto
Loja inteligente 
Um exemplo são algumas empresas fornecedoras de eletricidade que
usam um SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), o que
possibilita a conexão entre os sensores da linha de energia e o comando
central, evitando que as faltas de energia sejam descobertas somente
após a reclamação dos clientes.
Suportar melhor os produtos
A partir de uma manutenção preditiva, proativa e prescritiva, contra uma
manutenção reativa ou preventiva, apenas. Os carros autônomos da
Tesla, já apresentados aqui, são um bom exemplo de criação de valor
com a manutenção a distância.
Criar melhor os novos produtos
Para que eles não sejam engavetados após três ou quatro meses de
uso, como acontece com alguns wearables, como as pulseiras da marca
FitBit. Visivelmente, há espaço para melhorias ou até para novos
produtos. É possível identificar para que eles estão sendo utilizados e
comparar ao uso pretendido, por exemplo. A proposta aqui, então, é usar
os dados coletados de um produto para inspirar novos, sejam físicos ou
digitais.
Setor público
A IoT pode ser aplicada também para inovar ou otimizar soluções no
setor público, como a implementação de dispositivos para transformar a
cidade em um espaço inteligente ou melhorar o atendimento à saúde
pública.
Na mobilidade urbana, os meios de transporte podem ser
monitorados por GPS para otimização conforme a demanda;
e também é possível organizar os sinais de trânsito
conforme informações coletadas do tráfego.
Na coleta de lixo, sensores podem avisar aos responsáveis
sobre a necessidade de coleta e otimizar a logística dos
caminhões.
Na segurança, é possível prever a ocorrência de situações
com a necessidade de maior policiamento.
Cidades inteligentes 
Na saúde pública, a IoT pode ajudar:
No registro eletrônico de histórico de saúde dos pacientes.
No monitoramento de pacientes e alertas em tempo real.
Nos diagnósticos mais precisos e antecipados.
Na análise de imagens.
A IoT não apenas enriquece a oferta de produtos e serviços aos
consumidores, mas também transforma significativamente as
estruturas e operações das empresas. Conforme apontado por Kotler
(2018), as organizações devem explorar a IoT para gerar valor, utilizando
dados para alinhar seus modelos de negócios aos interesses dos
clientes. A chave para o sucesso reside em observar e adaptar-se às
mudanças tecnológicas e aos princípios de sustentabilidade, garantindo
que a criação e distribuição de valor atendam às novas demandas e
expectativas dos consumidores.
Para refletir
A IoT pode trazer grandes benefícios para o mundo e já é possível ver
suas aplicações na organização do trânsito, na agilização de
tratamentos médicos e também na preservação do meio ambiente. Mas
há questões relacionadas ao seu uso que podem provocar distorções
que precisam ser consideradas com cautela.
Internet das coisas inúteis
Será que as tecnologias digitais sempre facilitam a vida das pessoas?
Alguns estudos apontam para uma diferenciação entre internet “das
coisas úteis” e internet “das coisas inúteis”, ou seja, produtos que não
apresentam caráter de real utilidade e novidade, mas que são
considerados inovadores simplesmente por serem digitais. Um exemplo
é o Egg Minder, uma bandeja Wi-Fi para ovos que se comunica com o
celular, informando quando seus ovos acabaram. Talvez uma lista de
compras fosse mais útil e mais barata, levando em conta os altos
custos dos dispositivos de IoT.
E-waste
Saúde pública 
Parece piada, mas esses produtos incomuns e de utilidade duvidosa
para a vida prática contribuem para um dos grandes problemas
relacionados à IoT: o e-waste, ou seja, o lixo gerado pelo descarte
desses produtos, que se tornam obsoletos mais rapidamente em
relação aos não inteligentes.
Privacidade e segurança dos dados
Outro problema relacionado à IoT é a confiança dos consumidores em
relação ao destino dos seus dados coletados. As empresas ainda não
conseguem garantir aos usuários a proteção e a segurança aos seus
dados com a mesma velocidade com que desenvolvem os produtos de
IoT. Os dados coletados são armazenados em nuvens e são suscetíveis
a ataques de hackers e vazamentos. Alguns estudiosos alertam,
inclusive, que essa pode ser uma ameaça à evolução da indústria.
Atividade 4
A empresa SAS elenca aplicações da IoT no varejo. Qual é uma dessas
aplicações?
A
Implementação de manutenção preditiva em setores de
frios.
B
Contratação de novos funcionários para atendimento
ao cliente.
C Redesign de layout de lojas para melhorar a circulação.
D Campanhas de marketing em redes sociais.
E Renovação de vitrines com materiais sustentáveis.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A implementação de manutenção preditiva no varejo é uma aplicação
da IoT que permite monitorar variáveis como a energia em setores de
frios e laticínios para garantir a qualidade dos alimentos. Sensores
acoplados a esses produtos detectam variações e previnem falhas,
demonstrando como a IoT pode melhorar a eficiência operacional e a
segurança no varejo. As outras opções listadas são práticas comuns
na gestão de lojas.
4 - Conceitos básicos de big data e seus impactos
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os conceitos básicos de big data e seus
impactos nas rotinas de consumidores

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