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Pincel Atômico - 02/04/2025 15:35:34 1/4 SELMA LÚCIA DE ARAUJO Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (18828) Atividade finalizada em 31/08/2024 21:19:16 (2395051 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FILOSOFIA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO [1166595] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 3] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-JUN/2024 - SGegu0A260624 [130847] Aluno(a): 91636972 - SELMA LÚCIA DE ARAUJO - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 1,46 pontos como nota [358494_1112 75] Questão 001 (UFU – Adaptada) Para bem compreender o poder político e derivá-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei de natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem. LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Abril Cultural, 1978. A partir da leitura do texto acima e de acordo com o pensamento político do autor, assinale a alternativa correta. Para Locke, em estado de natureza, cada indivíduo encara seu semelhante como um concorrente que precisa ser dominado. Segundo Locke, a existência de permissão para agir é compatível com o estado de natureza. X Segundo Locke, a origem do poder político depende do estado de natureza. Segundo Locke, o estado de natureza se confunde com o estado de servidão. Para Locke, o direito dos homens a todas as coisas independe da conveniência de cada um. [358493_1126 83] Questão 002 (UEG GO/2009 - ADAPTADA) Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos. garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens. garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade. X permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades. não interferir nas questões relativas à propriedade. Pincel Atômico - 02/04/2025 15:35:34 2/4 [358495_1112 82] Questão 003 (UFMA – 2008) Leia com atenção a seguinte afirmação de Rousseau. “Enfim, cada um dando ninguém e, não existindo um associado sobre o qual não se adquira o mesmo direito que se lhe cede sobre si mesmo, ganha-se o equivalente de tudo que se perde, e maior força para conservar o que se tem. Se separar-se, pois, do pacto social aquilo que não pertence à sua essência, ver seguintes termos: ‘Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. Imediatamente, esse ato de associação produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia, e que, por esse mesmo ato, ganha sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade”. ROUSSEAU, J. – J. Do Contrato Social. Coleção Os Pensadores. O Pacto Social somente é possível a partir da vontade geral, descrita acima. Segundo Rousseau, tal conceito significa: vontade de todos. vontade da maioria. vontade individual. vontade de uma grande parte. X vontade comum coletiva. [358494_1112 77] Questão 004 (PUC-PR – 2015) Leia o fragmento a seguir, extraído do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Rousseau: “É do homem que devo falar, e a questão que examino me indica que vou falar a homens, pois não se propõem questões semelhantes quando se teme honrar a verdade. Defenderei, pois, com confiança a causa da humanidade perante os sábios que a isso me convidam e não ficarei descontente comigo mesmo se me tornar digno de meu assunto e de meus juízes”. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p.159. A partir da teoria contratualista de Rousseau, assinale a alternativa que representa aquilo que o filósofo de Genebra pretende defender na obra. Que a desigualdade social é permitida pela lei natural e, portanto, o Estado não é responsável pelo conflito social. Que a desigualdade moral ou política é uma continuidade daquilo que já está presente no estado natural. X Que há, na espécie humana, duas espécies de desigualdade: a primeira, natural, e a segunda, moral ou política. Que no estado natural existe apenas o direito de propriedade. Que a desigualdade social é autorizada pela lei natural, ou seja, que a natureza não se encontra submetida à lei. Pincel Atômico - 02/04/2025 15:35:34 3/4 [358493_1126 84] Questão 005 (UNIOESTE – 2013 – ADAPTADA) “Através dos princípios de um direito natural preexistente ao Estado, de um Estado baseado no consenso, de subordinação do poder executivo ao poder legislativo, de um poder limitado, de direito de resistência, Locke expôs as diretrizes fundamentais do Estado liberal.” Bobbio. Considerando o texto citado e o pensamento político de Locke, seguem as afirmativas abaixo: I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil. II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke. III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus ina-lienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. IV. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual “se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente”, decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza. Das afirmativas feitas acima: as afirmações III e IV estão corretas. X as afirmações I, II E IV estão corretas. as afirmação II e III estão corretas. as afirmações I e III estão corretas. somente a afirmação I está correta. [358493_1112 72] Questão 006 (UFF – 2012) O filósofo inglês John Locke (1632-1704) é um dos fundadores da concepção liberal da vida política. Em sua defesa da liberdade como um atributo que o homem possui desde que nasce, ele diz: “Para compreender corretamente o que é o poder político e derivá-lo a partir de sua origem, devemos considerar qual é a condição em que todos os homens se encontram segundo a natureza. E esta condição é a de completa liberdade para poder decidir suas ações e dispor de seus bens e pessoas do modo que quiserem, respeitados os limites das leis naturais, sem precisar solicitar a permissão ou de depender da vontade de qualquer outro ser humano.” Assinale o documento histórico que foi diretamente influenciado pelo pensamento de Locke. X A “Declaração de Independência” dos Estados Unidos (1776). O “Manifesto Comunista”, de Karl Marx e Frederico Engels (1848). A declaração da “Doutrina Monroe” (1823). O livro “O que é a propriedade?”, de Proudhon (1840). A “Concordata” estabelecida entre Napoleão e o Vaticano (1801). Pincel Atômico - 02/04/2025 15:35:34 4/4 [358493_111270] Questão 007 (UNICAMP – Adaptada) “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.” Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36. Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que: Para Rousseau, o homem nasce mau e é corrompido, no estado de natureza, pelas instituições e pela sociedade. Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir os impostos por contratos comerciais com os cidadãos. O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado em solo francês. X Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a sobrevivência da sociedade. A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato social e pregar a soberania do povo. [358493_1126 88] Questão 008 (FCC – 2018) Para o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom, livre e feliz no estado de natureza. Os vícios e a corrupção resultam da vida em sociedade. É na sociedade que os homens adquirem sentimento de inveja, cobiça e ódio entre seus semelhantes. Para que o homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defende uma revolução que ponha fim às instituições criadas pelo homem em sociedade e a adoção de um modo de vida anarquista. a ruptura radical com os vícios da vida em sociedade e o retorno definitivo à vida em contato com a natureza. que cada indivíduo busque ser bom na vida social ao controlar seus instintos maldosos, pois assim alcançará a felicidade. uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja contaminado pelos vícios da sociedade. X a adequação aos bons costumes da vida em sociedade, pois é impossível o retorno definitivo à natureza.