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G U I A D O
Departamento de
Educação Inclusiva
2024 
DIRETORIA DE APOIO À EDUCAÇÃO BÁSICA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Eugênio Cunha
"A inclusão escolar começa na alma do professor, contagia seus sonhos e amplia 
seus ideais. A utopia pode ter muitos defeitos, mas pelo menos, uma virtude 
tem: ela nos faz caminhar."
Administrativo e Serviços Gerais
Alessandro Correa 
Alexandra Janaina Bolzan 
Jegiele Flávia de Godói 
Juliete Machado Costa 
Kátia Cristina E. G. Silva 
Lenice Batista Pereira 
Lourenço Cardoso de Sandras 
Maria Cristina Rodrigues da Cunha Paiva 
Maristela Rodrigues dos Santos Campos 
Nara Nice de Sousa Alves Guimarães
Projeto Escola e Família
Adriana Cristina Silva Barros 
Mariana Costa da Silva 
Seção de Assistência ao Educando
Adriana Florencio Pádua 
Carla Arantes Ribeiro R. da Silva 
Elaine Cristina Santana; 
Eliane Beatriz da Silva Marques de Sousa 
Joana Darc Aparecida Braz 
Marcella Marcondes Resende 
Marcia Maria de Carvalho 
Maria Luiza Adão Fidélis 
Mariana Coimbra do Vale Silva 
Phablo Fernando Paula Lemes 
Ruthnea Vieira 
Valquíria Alves Mariano
Assessores Técnico Pedagógicos
Alessandra Beatriz Oliveira Borges Ferreira 
Anelise Cunha Santos Oliveira 
Caroline Franco Gomes 
Cinara Aline de Freitas 
Cintia Gomide Tosta 
Cláudia Aparecida Caetano
Cleide Regina Oliveira 
Daniella Gaspar Resende 
Dirlene Auxiliadora Costa Gonçalves 
EQUIPE
Edson Nunes Neto 
Juliana Fernandes Rocha 
Kellen Mara Dias Ramos
Leandra Coli
Leandro Roberto da Silva
Marciene Laurinda Ferreira
Maria Cristina Rossi
Maria Stella Prado de Azevedo Modesto
Nadia Maristela das Neves
Queila Cassiano Ferreira da Cunha
Soraia Espíndola Cavalheiro Fausto
Vanessa Afonso Romão dos Santos
Vânia Lúcia Morais Faria
Vera Lúcia Resende Rocha Ramos
Atendimentos CREI
Aíssa Rita Sisconeto Nunes 
Andréa Vieira das Virtudes 
Andria Gracielly Ferreira da Cunha 
Bruna da Silva Lucas 
Cláudia Oliveira Ramalho 
Déborah Sarraff Souza Delfino 
Dulceana Pereira 
Fernanda Santos Souza 
Luciana Oliveira Ferreira 
Nayara Maysa de Oliveira Pedrosa 
Paula Katiana Rodrigues Manuel 
Chefe da Seção de Assistência Ao Educando 
Maria Afonsina Colavolpe Rodrigues da Cunha 
Chefe do Departamento de Educação Inclusiva
Gismeire de Fátima Portes Ribeiro
Diretora da Diretoria de Apoio à Educação Básica
Luciana Cruvinel Gouvea
Secretária de Educação 
Juliana Bernardi Petek
Prefeita de Uberaba/MG
Elisa Araújo
Introdução........................................................................................................................................ 5 
Seção de Atendimento Educacional Especilizado.................... ............... .......................... 6 
 O que é?........................................................ .............. .............. .............. ................................... 6 
 Público atendido.......... .............. .............. .............. ................................................................. 6 
Deficiências.......... .............. .............. .............. ................................................................................. 7 
Distúrbios e transtornos de aprendizagem.......... .............. ............... .................................. 8 
Atendimento Pedagógico Domiciliar e hospitalar.......... .............. .............. .................... 10 
Fluxo para atendimento domiciliar......... .............. .............. ................................................. 11 
Fluxo para atendimento hospitalar.................. .............. .............. ........................................ 12 
Atendimento Educacional Especilizado – AEE.......... .............. .............. ........................... 13 
Atendimento aos Distúrbios de Aprendizagem – ADA.......... .............. ........................ 14 
Fluxo de atendimento no AEE/ADA........... .............. .............. .............................................. 15 
Fluxo para solicitação de professor de apoio escolar.......... .............. ........................... 17 
Seção de Assistência ao Educando........... .............. ............................................................ 18 
 O que é?........... .............. ..................... .................................................................................... 18 
 Por que o serviço social e a psicologia na escola?.......... .............. .............. ............. 18 
 Qual o objetivo da Assistência ao Educando na escola?......... .............. ....... ........ 18 
 Público atendido.......... .............. .............. ............................................................................ 18 
Quais são as principais demandas atendidas?.......... .............. .............. ......................... 19 
Como a Seção de Assistência ao Educando recebe as demandas...................... 19 
Quando a unidade escolar solicitará este serviço?.............. .............. .............. .............. 19 
Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver suspeita de
abuso sexual.......... .............. .............. .............. .................................................................. 20 
Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver violência.. 21 
Situações externa à unidade escolar (quando provocadas por família ou
terceiros)...................................................................................................................... 21
Situações internas à unidade escolar (quando provocadas por
aluno) ........................................................................................................................... 21
Situações internas à unidade escolar (quando provocadas por
funcionário) ................................................................................................................ 21
SUMÁRIO
Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver Desproteção
Social (falta de cuidados básicos) .............................................................................. 22 
Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver aluno em uso
de substância psicoativa............................................................................................... 22 
Fluxo entre Seção de Assistência ao Educando e as Unidades Escolares............ 22 
Atribuições dos assistêntes sociais..................................................................................... 23 
O que é Busca Ativa?................................................................................................................ 23
Fluxo de encaminhamento para Busca Ativa.................................................................. 24
Atribuições dos psicólogos da Seção.................................................................................. 25
Projeto Escola e Família........................................................................................................... 25
A psicologia no projeto Escola e Família............................................................................ 25
Professor Referência................................................................................................................. 25
Centro de Referência em Educação Inclusiva.................................................................. 26
 O que é?....................................................................................................................... 26
 Público atendido....................................................................................................... 26
 Atendimentos realizados....................................................................................... 26
 Como recebe as demandas.................................................................................. 26
 Quando a unidade escolar deve solicitar estes serviçosPsicológico.................................................................................................. 27 
 Fonoaudiológico........................................................................................ 27
 Terapia Ocupacional............................................................................... 27 
 Psicopedagógico....................................................................................... 28 
 Neuropedagógico..................................................................................... 28
 Estimulação Motora................................................................................. 29
 Terapia Visual............................................................................................ 29
 Rastreamento da Síndrome de Irlen.................................................. 30
Devolutivas para as Unidades............................................................................................... 30 
5
 A Secretaria de Educação, por meio da Diretoria de Apoio à Educação
Básica e do Departamento de Educação Inclusiva, tendo em vista a
necessidade de compreender a estrutura e organização deste
departamento, resolveu elaborar um documento de estratégias e
orientações que viesse facilitar o fluxo de acesso ao trabalho
desempenhado.
 O Departamento de Educação Inclusiva prioriza a garantia do acesso, da
permanência e do desenvolvimento dos estudantes com deficiências,
transtorno do espectro autista, altas habilidades, superdotação,
distúrbios/transtornos de aprendizagem e dos educandos em situação de
desproteção social nas Unidades de Ensino da Rede Municipal de Uberaba,
proporcionando condições adequadas para a aprendizagem, por meio de
orientação e acompanhamento do trabalho desenvolvido nas Unidades de
Ensino.
 Para isso, o departamento se divide em três núcleos de atendimento:
Seção de Atendimento Educacional Especializado, Seção de Assistência
ao Educando e Centro de Referência em Educação Inclusiva.
INTRODUÇÃO
Departamento de Educação Inclusiva
Seção de
Atendimento
Educacional
Especializado
Seção de
Assistência ao
Educando
Centro de
Referência
em Educação
Inclusiva (CREI)
O que é? 
É um serviço da educação especial com a função de apoiar, orientar e
assessorar as unidades de ensino municipal, quanto à acessibilidade e à 
realização de adaptações necessárias que garantam ao estudante o pleno 
acesso ao currículo em condições de igualdade. Além de acompanhar e
orientar os professores na elaboração do Plano de Desenvolvimento
Individual (PDI) e no acompanhamento do trabalho desenvolvido nas salas
de recursos multifuncionais (AEE/ADA).
Público Atendido: 
Educandos que apresentam deficiências (visuais, auditiva, física, intelectual
e múltipla), transtorno do espectro autista, altas habilidades ou
superdotação. 
A Seção também acompanha os educandos com distúrbios/transtornos de
aprendizagem e os estudantes que necessitam de atendimento domiciliar ou
hospitalar. 
O QUE É DEFICIÊNCIA?
Caracteriza-se educando com deficiência aquele que tem impedimentos de longo
prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com
uma ou mais barreiras, podem restringir sua participação plena e efetiva na escola e
na sociedade. 
6
SEÇÃO DE ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
7
Cegueira
Ausência total de visão até a perda da percepção luminosa.
Baixa Visão
Comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, após a
melhor correção. Possui resíduos visuais que permitem a leitura de
textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos. 
Surdocegueira
Trata-se de deficiência única, caracterizada pela deficiência auditiva e
visual concomitantemente. 
Deficiência Auditiva
Consiste na perda bilateral, parcial ou total, de 41 dB até 70 dB, aferida
por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz.
O estudante que apresenta uma perda leve ou moderada terá dificuldade
de perceber igualmente todos os fonemas das palavras. Poderá utilizar a
língua oral, apresentando dificuldades na articulação das palavras, na
leitura e na escrita. 
Surdez
Consiste na perda auditiva acima de
71 dB, aferida por audiograma nas
frequências de 500 Hz, 1000 Hz,
2000 Hz e 3000 Hz.
O estudante que apresenta este nível de
perda auditiva não consegue entender a
voz humana, bem como adquirir a língua
oral. Em geral, utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como forma
de comunicação. A língua portuguesa será utilizada como segunda língua. 
Deficiência Intelectual
Incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento
intelectual e no comportamento adaptativo, e está expressa nas
habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos
dezoito anos de idade. (AAMR, 2006). 
Conforme o Educacenso, são consideradas deficiências:
Deficiência Física
Consiste em impedimentos físicos e/ou motores que demandam o uso de
recursos, meios e sistemas que garantam acessibilidade ao currículo e aos
espaços escolares. São exemplos de deficiência física: paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de
membro, paralisia cerebral, nanismo, dentre outros. (BRASIL, 2020, p. 6).
Deficiência Múltipla
Consiste na associação de dois ou mais tipos de deficiência
(intelectual/visual/auditiva/física). 
Transtorno do Espectro Autista
Aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
da comunicação e interação social, padrões restritos e repetitivos de
comportamentos, interesses ou atividades.
Altas Habilidades/Superdotação
Caracteriza-se pelo potencial elevado nas diferentes áreas de seu
interesse, isoladas ou combinadas entre si, tais como: realização de
operações lógicas, talento nas artes plásticas e na música, habilidades de
liderança e comunicação, capacidade de autopercepção e empatia, entre
outras. Também apresenta elevada criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
8
https://www.enciclopedia-crianca.com/disturbios-de-aprendizagem
DISTÚRBIOS/TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM 
Caracterizam-se por problemas que afetam a capacidade da criança de receber,
processar, analisar ou armazenar informações. Podem dificultar a aquisição, pela
criança, de habilidades de leitura, escrita, soletração e resolução de problemas
matemáticos. O distúrbio ou transtorno se difere da dificuldade por ser relacionado a
algo patológico, que sugere comprometimentos neurológicos das funções cerebrais.
Os distúrbios/transtornos de aprendizagem são sempre diagnosticados por
um médico especialista, sendo os mais comuns na rede:
DISCALCULIA
A dificuldade de aprendizagem em matemática pode causar problemas na
compreensão dos números, de cálculos e símbolos matemáticos e na
organização e no registro de informações para solucionar problemas. 
DISGRAFIA
Caracterizada pela dificuldade de aprendizagem na expressão escrita,
podendo aparecer em uma caligrafia lenta, difícil de ler, em textos mal
escritos, e problemas com ortografia, gramática e pontuação. Escrever
exige habilidades visuais, motoras e de processamento de informações
complexas. 
TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
Caracterizado pela disfunção auditiva central, afetando as vias centrais
da audição. Atinge as áreas do cérebro relacionadas às habilidades
auditivas e dificulta a detecção e a interpretação das informações sonoras.
Dessa forma, a pessoa ouvirá, porém terá dificuldades em interpretar a
mensagem recebida. Entre os sintomas, destacam-se a dificuldade de
memorização em atividades diárias, dificuldades na leitura e na escrita,
fadiga nas aulas, demora na compreensão do que foi falado, falta de
atenção ou distração em excesso, necessidade de quea pessoa repita as
frases, agitação e dificuldade para executar tarefas solicitadas.
TDAH (TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE)
Caracterizada pela desatenção, hiperatividade e impulsividade. Embora
não seja um transtorno de aprendizagem, afeta o processo de
aprendizagem da criança não devido à sua capacidade intelectual, e sim
ao seu comportamento.
DISLEXIA
Caracterizada pela dificuldade na aprendizagem
da leitura, geralmente se relacionando à
dificuldade de perceber uma palavra como uma
combinação de diferentes sons. Isso pode dificultar
a compreensão de que as letras representam um
som e suas combinações formam uma palavra. 
9
10
ATENDIMENTO DOMICILIAR E HOSPITALAR
Caracteriza-se pelo atendimento educacional às crianças ou adolescentes
hospitalizados, em ambiente de tratamento de saúde a mais de 15 dias ou em
ambiente domiciliar acometido por doenças prolongadas, impossibilitando o aluno de
frequentar as aulas. Esta ação está assegurado pela A Lei 13.716 de 24 de setembro
de 2018 altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 ( Lei de Diretrizes e Bases da
Educação nacional).
https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/atendimento-educacional-domiciliar-hospitalar
Os Atendimentos Domiciliares ou Hospitalares são sempre solicitados por
um médico especialista e autorizado pela inspeção escolar, sendo os mais
comuns: 
Alunos que fazem uso constante de respiração mecânica; 
Alunos com doenças degenerativas em fase avançada;
Alunos acamados impossibilitados de se deslocarem até a unidade
escolar;
Alunos em tratamento de doenças onco-hematológicas.
ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR (APD) E HOSPITALAR
O médico emite parecer da necessidade do atendimento domiciliar,
com o CID e especifica o motivo que impede o educando a
frequentar o ambiente escolar.
1
2 O responsável pelo educando entrega o documento emitido pelo
médico na unidade de ensino que o educando está matriculado.
O Departamento de Educação Inclusiva, encaminha o documento
recebido para o e-mail da Inspeção Escolar, para que emitam
autorização por escrito.
4
O Departamento de Educação Inclusiva solicita o professor
regente que atenderá o educando em seu domicílio ao RH SEMED.7
A unidade de ensino encaminha o documento emitido pelo
médico ao Departamento de Educação Inclusiva, pelo e-mail:
 deinclusao@uberabadigital.com.br
A Inspeção Escolar analisa o documento e emite autorização por
escrito via e-mail deinclusao@uberabadigital.com.br com cópia
para unidade escolar solicitante. 
5
O assessor do Departamento de Educação Inclusiva realiza reunião
com a família e com a escola para as devidas orientações e
esclarecimentos. 
6
O RH SEMED convoca o professor e encaminha para entrevista
pelos profissionais do Departamento de Educação Inclusiva para
análise do perfil e orientações necessárias.
8
3
FLUXO PARA ATENDIMENTO DOMICILIAR 
11
mailto:deinclusao@uberabadigital.com.br
O médico emite parecer da necessidade do atendimento domiciliar,
com o CID e especifica o motivo que impede o educando a
frequentar o ambiente escolar.
1
2 O responsável pelo educando entrega o documento emitido pelo
médico na unidade de ensino que o educando está matriculado.
O Departamento de Educação Inclusiva, encaminha o documento
recebido para o e-mail da Inspeção Escolar, para que emitam
autorização por escrito.
4
O Departamento de Educação Inclusiva solicita o professor
regente que atenderá o educando no hospital ao RH SEMED.7
A unidade de ensino encaminha o documento emitido pelo
médico ao Departamento de Educação Inclusiva, pelo e-mail:
 deinclusao@uberabadigital.com.br
A Inspeção Escolar analisa o documento e emite autorização por
escrito via e-mail deinclusao@uberabadigital.com.br com cópia
para unidade escolar solicitante. 
5
O assessor do Departamento de Educação Inclusiva realiza reunião
com a família, a equipe hospitalar e a escola para as devidas
orientações e conhecimento do fluxo do hospital.
6
O RH SEMED convoca o professor e encaminha para entrevista
pelos profissionais do Departamento de Educação Inclusiva para
análise do perfil e orientações necessárias.
8
3
FLUXO PARA ATENDIMENTO HOSPITALAR 
12
mailto:deinclusao@uberabadigital.com.br
As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados em escolas de
educação básica onde se realiza no contraturno os seguintes atendimentos:
 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) 
Atendimento aos Distúrbios de Aprendizagem (ADA) 
 O que é? 
É um serviço da educação especial com a função de complementar ou
suplementar a formação do estudante por meio da disponibilização de
serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para
sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. 
 Público Atendido 
Conforme a legislação vigente, considera-se público da educação especial os
educandos com Deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Altas
Habilidades ou Superdotação. 
 Onde acontece o AEE? 
É realizado na sala de recursos multifuncionais/AEE da própria Unidade
Escolar. Caso a Unidade não ofereça o AEE, este deverá ser realizado em
outra Unidade que ofereça o serviço. 
 Quando acontece? 
No contraturno da escolarização, não sendo substitutivo do ensino regular,
pois tem caráter complementar e/ou suplementar. Nos casos em que o aluno
esteja no Tempo Integral, deverá frequentar o AEE no turno em que acontecem
as oficinas, com flexibilidade de horário, para que não haja perda de carga
horária de uma mesma atividade. 
Como acontece? 
Os alunos são atendidos conforme a especificidade de cada caso, podendo ser
individualmente ou em grupo. O professor do AEE deve: 
13
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
O QUE SÃO SALAS MULTIFUNCIONAIS?
Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas
dos alunos, público-alvo da educação especial. 
Elaborar e executar o Plano de Atendimento Educacional Especializado, 
avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e
de acessibilidade. 
 O que é?
É um serviço oferecido pelo Departamento de Educação Inclusiva, realizado pela
professora do AEE, com a utilização de estratégias e recursos diversificados que
atenda a especificidade e necessidade do aluno com distúrbio de aprendizagem. 
 Público Atendido: 
Conforme a legislação vigente, considera-se público da educação especial os
educandos com Deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Altas
Habilidades ou Superdotação. 
Como acontece? 
Os alunos são atendidos conforme a especificidade de cada caso, podendo ser
individualmente ou em grupo. O professor do ADA deve: 
Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas
dos alunos, público-alvo da educação especial. 
Elaborar e executar o Plano de Atendimento aos Distúrbios de
Aprendizagem, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade. 
 Quando acontece? 
No contraturno da escolarização, não sendo substitutivo do ensino regular, pois
tem caráter complementar. Nos casos em que o aluno esteja no Tempo Integral,
deverá frequentar o ADA no turno em que acontecem as oficinas, com
flexibilidade de horário, para que não haja perda de carga horária de uma
mesma atividade. 
14
O ATENDIMENTO AOS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM – ADA
Matrícula do aluno na unidade de ensino.1
2
Professora da sala regular preenche o roteiro de observação
do aluno e entrega para análise e assinatura do coordenador
pedagógico.
O professor da sala de recursos analisa o documento e agenda com
a família um horário para anamnese e assinatura da autorização
ou da desistência.
4
15
Concedido o atendimento pela família, agenda-se a avaliação
diagnóstica com o educando para dar início aos atendimentos.5
O coordenador pedagógico encaminha o roteiro de observaçãopara o professor da sala de recursos multifuncional.3
 Observação importante: Caso a família recuse o atendimento no AEE,
a mesma deve assinar um documento de desistência da vaga. 
FLUXO PARA ATENDIMENTO NO AEE/ADA 
16
 O que faz o professor de apoio escolar?
O professor de apoio escolar é aquele que exerce atividades de
alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua
em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária.
 Público Atendido: 
A LBI assegura a oferta de profissional de apoio para estudantes com 
deficiência auditiva, visual, física, intelectual ou com transtorno do espectro
autista, quando necessário. 
Como acontece o acompanhamento do professor de apoio escolar? 
O professor de apoio escolar ajuda a favorecer o desenvolvimento de
processos pessoais e sociais do educando, visando a autonomia gradativa.
Desenvolve atividades flexibilizadas para o estudante, conforme
necessidade.
 Quando solicitar este professor? 
Sempre que o professor regente perceber que o educando se
enquadra no perfil do público atendido e que faz necessário
os serviços atribuídos a este profissional, deverá
preencher a ficha de solicitação e encaminhar
para o coordenador pedagógico, que, após
análise, encaminha ao departamento de
educação inclusiva, pelo e-mail:
deinclusao@uberabadigital.com.br.
ACOMPANHAMENTO DO PROFESSOR DE APOIO ESCOLAR (PAE)
mailto:deinclusao@uberabadigiral.com.br
Matrícula na unidade de ensino.1
2 Análise do professor regente quanto à necessidade.
Encaminhamento da solicitação para o coordenador pedagógico.4
Se deferido, o assessor passa imediatamente para chefia imediata
que solicita o profissional ao RH SEMED.7
17
Coordenador pedagógico analisa a solicitação e encaminha para
o Departamento pelo e-mail: deinclusao@uberabadigital.com.br5
Análise da solicitação e observação do educando pelo assessor
deste departamento.6
O RH SEMED convoca o professor e encaminha para entrevista
no CREI.8
A equipe do CREI realiza entrevista a fim de analisar o perfil
professor/aluno e se deferido, encaminha ao RH a unidade e o
aluno que ele deverá atender.
9
Preenchimento da solicitação de apoio escolar pela professora
regente.3
FLUXO PARA SOLICITAÇÃO DO
PROFESSOR DE APOIO ESCOLAR
18
SEÇÃO DE
ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO
 O que é?
O Serviço Social e a Psicologia, na Seção, são desenvolvidos na perspectiva
de atuar junto às políticas públicas de educação, assistência social, saúde,
habitação, entre outras que compõem a rede de proteção de direitos
destinadas ao educando e suas famílias.
Por que o Serviço Social e a Psicologia na escola?
Sabemos que as crianças e adolescentes que frequentam as unidades
escolares municipais são usuários dos serviços disponibilizados por outras
políticas da rede, devido aos reflexos das expressões da questão social. A
inserção do Serviço Social na escola deve ser vista como potencializadora
de práticas includentes e de garantia dos direitos dos atores envolvidos.
A atuação do psicólogo perpassa os processos de formação de professores,
desenvolvimento da subjetividade humana, as influências das refrações da
questão social estabelecidas e suas inter-relações com o processo
educacional. 
 Qual o objetivo da Seção de Assistência ao Educando nas escolas?
O objetivo do trabalho no âmbito da política pública de educação, se dá em
caráter multiprofissional, envolvendo assistentes sociais promovendo a
interação entre a escola, a família e a rede socioassistencial, visando a
prevenção, inclusão e acompanhamento às demandas que envolvam
crianças e adolescentes em observância ao cumprimento do Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, no que tange a prioridade absoluta a esse
segmento.
 Público Atendido:
Educandos e famílias que estejam em situação de desproteção social,
favorecendo a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de
participação na escola, incluindo-as no processo educativo; Ampliar a visão
social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as expressões
da questão social.
19
Quais são as principais demandas atendidas?
Suspeitas de violência de qualquer natureza (sexual, física e
psicológica);
Gravidez na adolescência; 
Orientações sobre direitos;
Negligência familiar;
Situações de desproteção social;
Demandas relacionadas à falta de acesso à política de saúde,
assistência social, habitação e segurança pública, com vistas a um
atendimento em rede que garanta os atendimentos; 
Evasão escolar.
Como a Seção de Assistência ao Educando recebe as demandas?
Demandas espontâneas;
Demandas encaminhadas pelas unidades de ensino;
Demandas encaminhadas pela rede de proteção;
Órgãos de proteção do Município.
Exemplo: Conselho Tutelar, Vara da Infância
e Juventude, entre outros.
Quando a unidade escolar
solicitará este serviço?
Quando houver:
Suspeita de abuso sexual;
Suspeita de violência (física,
emocional, verbal, etc);
Desproteção social (falta de
cuidados básicos);
Educandos em uso de
substância psicoativa.
20
A unidade de ensino encaminha
a ficha circunstancial via e-mail.
assistenciaaoeducando@edu.uberabadigital.com.br
Se o educando relatar na
unidade de ensino que o fato
ocorrido aconteceu em até
10 dias, a unidade deverá
encaminhar o educando
para o Hospital das Clínicas
(HC) concomitantemente ao
envio da ficha encaminhada
para a Seção de Assistência
ao Educando.
Se o educando relatar na
unidade de ensino que o fato
ocorrido aconteceu há mais
de 10 dias, a SAE deverá
encaminhar o educando para
o NEVAS e em momento
oportuno será realizado
atendimento com a família.
O assistente social faz a análise
da ficha recebida e encaminha
para o Conselho Tutelar.
Os órgãos competentes irão
realizar os procedimentos
cabíveis.
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA
UNIDADE DE ENSINO QUANDO HOUVER
SUSPEITA DE ABUSO SEXUAL
21
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA
UNIDADE DE ENSINO QUANDO
HOUVER VIOLÊNCIA
SITUAÇÕES EXTERNAS À UNIDADE ESCOLAR 
(QUANDO PROVOCADAS POR FAMÍLIA OU TERCEIROS) 
SITUAÇÕES INTERNAS À UNIDADE ESCOLAR
A Assistência ao Educando encaminha a depender da situação
apresentada para: Conselho Tutelar ou CREAS ou UPA infantil (Hospital
Regional) ou hospital das crianças, quando o aluno tiver até 14 anos
completo. Acima dos 14 anos, encaminha para o UPA do Mirante ou
UPA do São Benedito.
A unidade de ensino aciona imediatamente o setor jurídico da SEMED
via e-mail, com cópia para: Seção de Assistência ao Educando; Diretoria
de Ensino; Departamento de RH SEMED, assessoria de comunicação e
fale com a SEMED.
O setor jurídico e o RH SEMED, acionam a Controladoria Geral do
Município para análise e conduta de acordo com a lei vigente.
A unidade de ensino encaminha a ficha circunstancial via e-mail: 
 assistenciaaoeducando@edu.uberabadigital.com.br
A unidade de ensino aciona a Seção de Assistência ao Educando.
Quando provocada por um aluno:
Quando provocada por funcionários da unidade:
22
A assistente social
e/ou psicóloga
entra em contato
telefônico com a
unidade escolar e
acolhe a demanda.
A assistente social
e/ou psicóloga faz
encaminhamentos
pertinentes para os
equipamentos disponíveis
na rede socioassistencial
(SGDCA)
A assistente social e/ou
psicóloga elaboram pareceres
(quando necessário), realizam
devolutivas para a unidade
de ensino e seguem
acompanhando a unidade
escolar e a família.
A secretária da Seção de Assistência ao Educando, recebe a
demanda via e-mail e entrega ao assistente social e à psicóloga
responsável pela unidade de ensino.
FLUXO ENTRE SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA
AO EDUCANDO E AS UNIDADES ESCOLARES
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO QUANDO
HOUVER DESPROTEÇÃO SOCIAL (FALTA DE CUIDADOS BÁSICOS) 
A Seção de Assistência ao Educando acolhe a família e encaminha
para os órgãos competentes, CRAS da região de abrangência,
CREAS e/ou outros.
A unidade de ensino aciona a Seção de Assistência ao Educando.
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO QUANDO
HOUVER ALUNO EM USO DE SUBSTÂNCIAPSICOATIVA
A Seção de Assistência ao Educando encaminha para o serviço de
saúde especializado (CAPS AD e CAPS IJ) e para o Conselho Tutelar.
A unidade de ensino aciona a Seção de Assistência ao Educando.
23
Atribuições dos assistentes sociais da seção:
Proporcionar o conhecimento da realidade social local, identificando as
expressões da questão social do público atendido pelas unidades escolares
municipais;
Identificar as demandas reprimidas e que necessitam de intervenções
psicossociais;
Mediar, junto à rede de garantia de direitos das crianças e dos adolescentes,
a efetivação das políticas públicas, por meio da prestação de serviços de
qualidade, de forma equânime e igualitária, primando pela qualidade dos
atendimentos, resguardadas as competências de cada órgão de proteção; 
Legitimar o fortalecimento da rede socioassistencial, com a parceria dos
demais órgãos, participando de reuniões, audiência e demais acionamentos
da rede;
Atuar nas situações de evasão e faltas escolares, quando as demandas
apresentadas forem de cunho social. 
 O que é a busca ativa?
A busca ativa tem o objetivo de identificar as reais razões que impedem os
educandos de frequentar as unidades de ensino, evitando-se, assim, o crescente
índice de evasão. 
Ela potencializa estratégias
de intervenção diante de
dificuldades escolares
decorrentes de situações
externas ao ambiente
escolar, como violência, uso
abusivo de drogas, gravidez
na adolescência, assim
como situações de risco,
que são reflexos das
expressões da questão
social que afetam o
cotidiano escolar.
Acompanhamento Pedagógico
direcionado ao Educando
público da Busca Ativa.
24
3º contato com a família do
educando infrequente, por
meio de reunião, para registro
do termo de ciência acima de
10 dias de falta.
Recepção, acolhimento e
observação diária. 
1
2
Registro diário da
frequência escolar.
2º contato com a família do
educando infrequente.
6 a 10 dias de falta.
4
7
5
Realizar os encaminhamentos
da Busca Ativa para Seção de
Assistência ao Educando via
e-mail:
assistenciaaoeducando@
edu.uberabdigital.com.br
acima de 15 dias de faltas.
6
1º contato com a família do
educando infrequente.
2 a 5 dias de falta.
3
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO
PARA BUSCA ATIVA
Responsável: Secretário(a) escolar
Quem pode realizar: professor referência,
vice-diretor, apoio à direção, auxiliar de
secretaria.
Responsável: Equipe gestora, pedagógica e
professor de referência.
Quem pode realizar: professor referência,
diretor, vice-diretor, apoio à direção e
coordenador pedagógico.
Responsável: Equipe Gestora
Quem pode realizar: Diretor, vice-diretor
e apoio à direção.
Responsável: secretário(a) escolar
Quem pode realizar: servidor administrativo
delegado pela direção.
Responsável: secretário(a) escolar
Quem pode realizar: vice-diretor, apoio à
direção, auxiliar de secretaria, inspetor de
alunos.
Responsável: Secretário(a) escolar
Quem pode realizar: Servidor administrativo
delegado pela direção escolar.
Responsável: Professor referência
Quem pode realizar: professor referência,
vice-diretor, apoio à direção.
 Atribuições dos psicólogos da seção:
Desenvolver o sentimento de pertencimento e responsabilidade em todos
os sujeitos da comunidade escolar;
Oportunizar Espaços de Escutas e Acolhimentos aos educandos, seus
familiares e Servidores;
Utilizar ferramentas e habilidades da Justiça Restaurativa na mediação de
conflitos, acolher e encaminhar, quando necessário todas as demandas
pertinentes a saúde mental dos educandos da rede municipal de ensino;
Acolhimento individual às famílias e/ou alunos; aos professores.
A psicologia no projeto Escola e Família
Tendo por objetivo o fortalecimento do vínculo na relação escola e família, a
Psicologia norteia o Projeto promovendo a saúde mental no ambiente escolar,
mediados pela escuta ativa individualizada e pelas Práticas Restaurativas
(Círculos de Construção de Paz) convidando a comunidade escolar – equipe
gestora, famílias e alunos - a olhar para si, reconhecendo suas potencialidades,
fortalecendo a autoestima, incentivando-os para o exercício de suas
capacidades como sujeitos de direitos, construindo assim uma melhor relação
com o processo ensino-aprendizagem. 
Professor de referência
Este profissional responsabiliza-se pelo acolhimento socioemocional das
famílias no ambiente escolar, atuando com a perspectiva de mediador de
conflitos, buscando articular o melhor diálogo e sempre em exercício da escuta
ativa entre os gestores e demais profissionais técnicos que fazem parte do
cotidiano escolar e as famílias.
Busca reforçar na comunidade escolar uma relação de corresponsabilidade
entre aluno/família e unidade, ampliando o sentido do processo ensino-
aprendizagem.
No que se refere ao fortalecimento de vínculos, cabe também a este profissional
trabalhar, por meio de encaminhamentos, mediados pela Assistência ao
Educando, com a perspectiva de trabalho em rede.
Faz-se necessário ressaltar que, para que o professor(a) referência fortaleça
vínculos, medie conflitos acolhendo com empatia, precisa amparar-se no
Regimento Comum das Unidades Escolares Municipais, ou seja, dentro das
possibilidades daquela unidade escolar enquanto uma instituição de ensino.
PROJETO ESCOLA E FAMÍLIA
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 O que é?
O Centro de Referência em Educação Inclusiva - CREI – tem como função
realizar atendimentos clínicos e pedagógicos aos educandos com
Necessidades Educacionais Específicas, matriculados e frequentes nas
unidades de ensino do município de Uberaba. Além de disponibilizar
recursos, serviços e orientações no ambiente escolar.
 Público Atendido
Educandos matriculados na rede municipal, que possuam diagnóstico
médico de Altas habilidades e/ou superdotação; Transtorno do Espectro
Autista; Deficiência Auditiva; Deficiência Visual; Deficiência Física;
Deficiência Intelectual; Deficiência Múltipla; Distúrbios de Aprendizagem;
Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade - TDAH - e outros
transtornos.
 Atendimentos Realizados:
Psicológico;
Fonoaudiológico;
Terapia Ocupacional;
Psicopedagógico;
Neuropedagógico;
Estimulação Motora;
Terapia Visual;
Rastreamento da Síndrome de Irlen.
Como recebe as demandas:
As demandas são recebidas das unidades de ensino, em documento próprio,
pelo e-mail crei.inclusao@uberabadigital.com.br de acordo com a
especificidade desejada.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM
EDUCAÇÃO INCLUSIVA (CREI)
26
mailto:crei.inclusao@uberabadigital.com.br
Quando a unidade escolar perceber:
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Que a fala da criança não corresponde com a idade cronológica;
Que a criança apresenta trocas na fala;
Que a criança apresenta alterações dos órgãos fonoarticulatórios
(lábios, língua e bochechas);
Alteração na fluência da fala e/ou trocas fonológicas na fala e na escrita. 
IMPORTANTE!
Observar a frequência e intensidade dos sintomas para fazer o encaminhamento.
Os sintomas precisam estar em intensidade e frequência além do esperado e gerar
prejuízos para o aluno.
FONOAUDIOLÓGICO
Quando o professor perceber que o aluno apresenta:
Dificuldades emocionais que interferem no processo de aprendizagem. 
Problemas comportamentais que interferem na adaptação e
socialização no ambiente escolar. 
Dificuldade na interação social. 
Quando a unidade escolar deve solicitar o serviço:
PSICOLÓGICO
Quando o professor percebe que mesmo com as intervenções pedagógicas
adequadas e atendimento no AEE/ADA por no mínimo 6 meses, o educando
permanece com:
Alteração no processamento sensorial (Reclama da luz, do som ou de
odores, tem dificuldade para identificar letras, formas e cores
semelhantes, ser exigente com o tipo de comida que quer consumir,
assim como apresentar resistência ao contato físico);
Alteração na coordenação visomotora ampla, global, motricidade fina;
Dificuldade em manusear a uso de tesoura;
Dificuldade na escrita, com realização de trocas de letras, inversão
(rotação dos numerais e/ou escrita espelhada);
TERAPIA OCUPACIONAL
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IMPORTANTE!Para triagem psicopedagógica é necessário o educando ter acima de 6 anos e estar
frequentando o AEE/ADA, por no mínimo 6 meses.
Caso a criança já possua laudo e/ou avaliação psicopedagogica, neuropedagógica ou
neuropsicopedagógica, não se faz necessário fazer nova avaliação.
28
Baixo desempenho acadêmico mesmo om acompanhamento no
AEE/ADA e participação nos projetos de reforço escolar;
Inversão de letras, sílabas ou palavras;
Caligrafia ilegível;
Lentidão para adquirir vocabulário;
Dificuldade acentuada de memorização, concentração, compreensão de
instruções e raciocínio lógico;
Leitura e escrita muito lenta para a idade.
O encaminhamento quando necessário, sempre será feito pela
psicopedagoga que realizou a triagem no CREI.
PSICOPEDAGÓGICO
NEUROPEDAGÓGICO
Não reconhecendo as partes do corpo humano (imagem e esquema
corporal);
Não identificando as cores e/ou formas geométricas; 
Dificuldades com a lateralidade, organização espacial, temporal,
atividades de vida diária e prática;
Dificuldade de socialização, no contato visual, na aceitação ao toque, na
comunicação intraverbal, na autorregulação, no brincar funcional, no
brincar compartilhado e nas funções escritas.
IMPORTANTE!
Esses indicativos devem ser levadas em consideração, quando estiverem dentro da
faixa etária que se espera que essas ações estejam consolidadas.
Quando a família apresentar a unidade de ensino laudo oftalmológico,
diagnosticado com uma patologia, a qual impede de enxergar com
precisão, mesmo com o uso dos óculos;
Quando a família apresentar a unidade de ensino diagnostico médico de
limitações neurológicas e/ou síndromes;
Quando o professor perceber que o educando aproxima muito de seu
material escolar, que apresentam dificuldade em enxergar na lousa;
Quando o professor perceber que ao fazer a cópia da lousa, o aluno pula
palavras e/ou linhas;
Quando o professor perceber que o aluno tende a não observar a
margem do caderno, que na escrita sobrepõe letras e/ou não consegue
seguir a pauta do caderno;
Quando o aluno se queixa de dores de cabeça frequente, associado aos
olhos lacrimejando e vermelhos; 
Quando o alunos já possuir laudo médico de dislexia e TDAH e
apresentar atrasos na aprendizagem e dificuldade na fluência e
compreensão da leitura.
TERAPIA VISUAL
Quando o professor perceber:
Dificuldade de pegar objetos pequenos;
Dificuldade em manter o equilibrio ao sentar ou andar;
Dificuldade em coordenar movimentos entre as duas mãos;
Tônus muscular muito baixo (hipotonia)
Movimentos desajeitados ou desordenados;
Falta de força na mão para escrever ou colorir;
Dificuldade para se vestir, alimentar ou realizar outas atividades da vida
diária que exegem coordenação motora fina;
Dificuldade em realizar movimentos suaves e coordenados;
Dificuldades em subir e/ou descer escadas;
Frustrações em atividades físicas que exigem habilidades motoras
ESTIMULAÇÃO MOTORA
IMPORTANTE!
Esses indicativos devem ser levadas em consideração, quando estiverem dentro da
faixa etária que se espera que essas ações estejam consolidadas.
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IMPORTANTE!
Os educandos encaminhados para este serviço já devem ter passado por consulta
oftalmológica, nos últimos 6 meses, afim de descartar outras possibilidades.
IMPORTANTE!
Os educandos encaminhados para este serviço já devem ter passado por consulta
oftalmológica, nos últimos 6 meses, a fim de descartar outras possibilidades.
Quando o professor perceber: 
Desconforto visual na criança, como: lacrimejamento; prurido ocular
e fotofobia;
Dificuldades de sustentaçao da atenção visual;
Que o aluno se queixa de dores de cabeça frequente;
Que o aluno está com perda da nitidez da leitura e se queixar de
movimentação das palavras.
RASTREAMENTO DA SÍNDROME DE IRLEN
O aluno não poderá estar realizando atendimento em outra
instituição, com a mesma especialidade encaminhada.
Devolutivas para as unidades:
As unidades escolares têm autonomia para conversar com os profissionais
que atendem o educando da sua escola, para receber as devolutivas e/ou
orientações pessoalmente, sempre que for necessário.
Sendo as sextas-feiras, destinadas a este serviço. Basta ligar no número
(34) 3321-9016 para fazer o agendamento. Além disso, a cada semestre,
são enviados para as unidades, via e-mail, relatório de desenvolvimento
e/ou de desligamento do educando.
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