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Sistema
Reprodutor
Masculino
D O S A N I M A I S D O M É S T I C O S
Por Rafaela Fontana de Souza
Sumário 
 
Introdução 
Testículos e sua estrutura 
Epidídimo 
Ducto deferente 
Envoltórios do testículos 
Posição do escroto
Vascularização dos testículos
Uretra 
Glândulas 
Pênis
Prepúcio 
Ereção e ejaculação 
Exercícios 
testiculos e sua estrutura
 
 O sistema genital masculino compreende os órgãos envolvidos no
desenvolvimento, no amadurecimento, no transporte e no armazenamento dos
gametas masculinos (espermatozoides), composto por um par de testículos, o
ducto contorcido do epidídimo, o ducto deferente, a uretra e as glândulas
genitais acessórias; 
 Os testículos, são órgãos pares, os quais se originam
embriologicamente do primórdio gonadal, de modo semelhante aos
ovários nas fêmeas, em um estágio posterior as gônadas masculinas
migram de sua posição de desenvolvimento dentro da cavidade
abdominal para o processo vaginal, coberto pelo escroto; 
Cápsula fibrosa (túnica albugínea);
Septo;
Mediastino;
 A superfície do testículo é revestida por uma cápsula fibrosa
(composta por fibras colágenas e contém vasos sanguíneos maiores). A
lâmina visceral da túnica vaginal é uma membrana serosa contínua
com o peritônio que reveste a cápsula fibrosa e confere uma aparência
lisa à superfície testicular, o parênquima do testículo normalmente se
encontra sob pressão. Como consequência, qualquer expansão
significativa eleva a pressão intratesticular e produz dores severas,
como a que se observa durante a inflamação (orquite). Os
componentes de tecido conjuntivo: 
 Cápsula emite septos, que se irradiam para dentro do testículo,
dividindo o parênquima em lóbulos piramidais, esses septos
convergem centralmente para formar o mediastino do testículo. O
parênquima do testículo é comporto por:
*túbulos seminíferos contorcidos;
* túbulos seminíferos retos;
 *rede do testículo;
 *ductos eferentes; 
 Cada túbulo seminifero apresnta forma de alças, de modo que se
abre em uma rede de túbulos confluentes dentro do mediastino,
chamada de rede do testículo; Antes de penetrar a rede do testículo, as
extremidades dos túbulos seminíferos ficam retas(túbulos
seminíferos reto); O tecido intersticial contém as células de Leydig, as
principais produtoras dos hormônios como a testosterona. Cada rede
do testículo é drenada por 8 a 12 ductos eferentes contorcidos. 
 Cada lóbulo testicular inclui de 2 a 5 túbulos contorcidos, nos
quais ocorre a espermatogênese. A parede desses túbulos contém
células espermatogênicas e células de sustentação (células de Sertoli),
as quais têm função de sustentação e de produção de hormônios e
responsáveis pela regulação da espermatogênese, fornecendo os
nutrientes às células espermatogênicas durante os diferentes estágios
de desenvolvimento e liberando os espermatozoides no lúmen do
túbulo
Epidídimo 
 
 Epidídimo está fixo firmemente ao testículo e
consiste em alças de túbulos contorcidos
alongados, cuja união é mantida por tecido
conjuntivo. Ele pode ser dividido em três partes:
Cabeça; Corpo; Cauda; 
A cabeça do epidídimo está firmemente fixada à cápsula testicular e
recebe os ductos eferentes do testículo;
Imediatamente após penetrarem o epidídimo, os ductos eferentes se
unem para formar o ducto do epidídimo. Os ductos contorcidos formam
o corpo do epidídimo;
O ducto do epidídimo continua até a cauda do epidídimo, emerge pela
cauda e continua como ducto deferente, é no ducto do epidídimo que os
espermatozoides amadurecem;
Os espermatozoides são armazenados na cauda do epidídimo até o
momento da ejaculação.
Ducto Deferente
A ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo, origina-se
como uma parte ondulante da cauda do epidídimo e torna-se reto,
gradualmente à medida que atravessa a margem medial do testículo;
O ducto deferente ascende dentro do cordão ou funículo espermático e
penetra a cavidade abdominal, ele forma uma alça cranialmente
convexa dentro de uma dobra do peritônio e passa sob o ureter quando
atinge a superfície dorsal da bexiga. Por fim, esse ducto perfura a
próstata, para se abrir na parte proximal da uretra no colículo seminal,
a parte terminal do ducto deferente torna-se mais espessa para formar
a ampola do ducto deferente, com a presença de glândulas ampolares;
*No equino e nos ruminantes, o ducto deferente se une ao ducto
excretor (ductus excretorius) da glândula vesicular próximo ao seu
término. A via compartilhada desses dois ductos é conhecida como
ducto ejaculatório; 
Envoltórios do testículo 
 As diferentes camadas dos envoltórios do testículo correspondem
às camadas da parede abdominal, são elas:
 A arteria testicular se ramifica de aorta abdominal irriga o epidídimo
as veias testiculares tem um pelos em forma de rede, anastomose
arteriovenulares estão presentes entre a artéria testicular e as veias
circundantes dentro do funículo espermatico. O plexo desemboca na
veia cava caudal. 
E S C R O T O C O M P E L E E X T E R N A ;
C A M A D A S U B C U T Â N E A
F I B R O M U S C U L A R ( T U N I C A
D A R T O S ) ;
F Á S C I A E S P E R M Á T I C A E X T E R N A
C O M D E S T A C A M E N T O S D A S
F Á S C I A S A B D O M I N A I S ;
M Ú S C U L O C R E M A S T E R ( I N T E R N O
D O A B D O M E ) 
P R O C E S S O V A G I N A L C O M F Á S C I A
E S P E R M Á T I C A I N T E R N A 
L Â M I N A P A R I E T A L D A T Ú N I C A
V A G I N A L 
 Os testículos recebem inervação do sistema nervoso autônomo. Fibras
simpáticas e parassimpática, os linfáticos desembocam nos linfonodos
escrotais ou nos linfonodos inguinais superficiais.
 As diferentes camadas dos envoltórios do testículo correspondem
às camadas da parede abdominal, são elas:
O formato do processo vaginal se assemelha a uma garrafa, com
uma parte proximal estreita, cuja extensão depende da posição do
escroto, e uma parte distal mais ampla, que se molda aos órgãos
que envolve;
O processo vaginal envolve o cordão espermático o qual é
composto pelo ducto deferente e pelos vasos e nervos testiculares,
juntamente às suas membranas serosas;
Vascularização
 
 As glândulas produzem secreção que junto ao espermatozoide
produz o sêmen. A sua presença varia entre as espécies e pode incluir
algumas das seguintes glândulas, glândula ampola, glândula vesicular,
próstata e glândula bulbouretral. O touro e o garanhão possuem todas, ja
cachaço não possui a ampolar, o gato não possui a vesicular e o cão a
vesicular e bulbouretral. 
Glândula vesicular; no equino é oca e superfície lisa, no touro e suino é 
 em formato piramidal e superfície é irregular.
Próstata presente em todos os mamíferos.
Glândula bulbouretral, rica em fibras musculares lisas as quais 
 responsáveis por expelir as secreções das glândulas. 
Glândulas Genitais 
 A uretra masculina se prolonga desde o óstio interno da uretra, até o
óstio externo da uretra na extremidade livre do pênis. Com base em sua
localização, ela pode ser dividida em parte pélvica e parte peniana.
Uretra 
 As duas colunas dorsais de tecido erétil são conhecidas como os
pilares do pênis, os quais consistem em um centro de tecido cavernoso
envolto por uma camada espessa de tecido conjuntivo, a túnica albugínea;
 Os corpos cavernosos pares preenchidos com sangue convergem e
prosseguem distalmente no corpo do pênis. O corpo cavernoso de cada
pilar permanece distinto dentro do corpo, onde existe um septo entre eles;
 
Raiz do pênis com: pilares do pênis (formados por duas colunas de
tecido cavernoso), 
Bulbo ímpar do pênis (formado pelo corpo esponjoso do pênis)
Corpo do pênis com: corpo cavernoso e corpo esponjoso 
Glande do pênis com; corpo esponjoso 
 Osso peniano, uma modificação do corpo cavernoso (cão). 
 O órgão é construído a partir de três colunas de tecido erétil, as quais
são independentes na raiz do pênis, mas se combinam nos segmentos
restantes deste ele é composto pelas seguintes divisões e subdivisões:
Pênis
Prepúcio 
 
 Oprepúcio, ou bainha, é uma dobra de pele que cobre a extremidade
livre do pênis em estado de repouso. Ele consiste em lâminas externa e
interna, as quais são contínuas no óstio prepucial; O prepúcio equino
possui uma característica distinta, pois apresenta uma prega adicional
que permite o alongamento considerável do pênis durante a ereção.
V A R I A Ç Ã O N A S E S P É C I E S
 O corpo esponjoso ímpar fornece a terceira coluna de tecido erétil e é
mais delicado que os corpos cavernosos, com espaços maiores para o
sangue;
 O corpo esponjoso se prolonga para além da extremidade distal do corpo
cavernoso, para formar a glande do pênis, a qual constitui o ápice do
órgão inteiro. A glande do pênis conta com o óstio externo da uretra em
todos os mamíferos domésticos, com exceção dos pequenos ruminantes,
nos quais um processo uretral livre prolonga a uretra para além da
glande; 
 
 No início da ereção, o fluxo sanguíneo para o pênis aumenta enquanto
as paredes das artérias relaxam. Ao mesmo tempo, o fluxo venoso fica
obstruído na raiz do pênis, onde as veias são comprimidas contra o arco
isquiático. Isso tem mais efeito no corpo cavernoso do que no esponjoso;
o último, portanto, preenche após o primeiro. O processo continua e se
intensifica após a penetração do pênis, e a pressão interna do tecido erétil
se eleva ainda mais. Após a ejaculação, o corpo cavernoso se esvazia antes
do corpo esponjoso, e a pressão cai rapidamente.
 Em espécies com pênis fibroelástico, pouco sangue adicional é
necessário para distender os espaços cavernosos. Portanto, uma ereção
total é adquirida mais rapidamente. O pênis não aumenta muito de
tamanho, e sua projeção ocorre, em grande parte, devido à distensão da
flexura sigmoide;
 No pênis musculocavernoso, os espaços cavernosos são muito maiores,
de modo que é necessário reter um volume maior de sangue para se obter
uma ereção total. Portanto, esse processo requer mais tempo e há um
aumento muito maior da extensão e do diâmetro do pênis.
A ereção ocorre antes da ejaculação. O sêmen é transportado
continuamente em direção à ampola do ducto deferente por meio de
movimentos peristálticos do ducto do epidídimo e do ducto deferente,
causados por células musculares. 
Ereção e ejaculação 
 
 
A lâmina externa é a pele da superfície exterior marcada por uma rafe
mais ou menos distinta como a continuação da rafe do escroto.
 A lâmina interna possui uma grande quantidade de tecido linfoide e
glândulas sebáceas modificadas que secretam esmegma, facilitando a
introdução do pênis na vagina da fêmea.
Exercícios
 
1. Cite os nomes dos principais vasos do sistema reprodutor
masculino:
2. Qual a função das glândulas genitais?
3. Cite as glândulas genitais acessórias presentes em cada
espécie citada
4. Como se divide e subdivide o pênis dos animais domésticos?
5. Em que animais encontramos o osso peniano?
6. Qual estrutura se prolonga além da glande em pequenos
ruminantes? 
7. Defina prepúcio e sua importância 
8. Cite os músculos penianos.
9. O que é flexura sigmoide, em que espécie de animais está
presente e qual a sua relação com o mm. retrator do pênis?
10. Diferencie pênis fibroelastico de musculocavernoso.
 
Gabarito:
1- Artéria testicular, veia testicular que desembocam na veia cava
caudal. 
2- Formar o semên, que nada mais é que espermatozoide e líquidos
ejaculativos.
3- O. Touro e p garanhão possuem todas(ampolas, vesicular, próstata e
bulbouretral), o suíno nao possui a apolar, o cão não possui a vascular
e bulbouretral,o gato não possui a vesicular e o suíno não possui a
ampolar.
4- Raiz do pênis (pilar do pênis e bulbo impar do pênis), corpo do
pênis (corpo cavernoso e esponjoso) e glade do pênis (corpo esponjoso
ou osso peniano no cão).
5-No cachorro.
6- A uretra.
7- É uma petequeiro envolve a extremidade do pênis, possibilita que
ele aumenta detamanho durante a ereção.
8-Isquicavernoso par, bulboesponjoso e retrátil do pênis par.
9- Presente no pênis fibroso, tem formato em S e forma uma feluxura e
quando excitado o músculo relaxa, está presente no touro. 
10- O fibroelastico a ereção ocorre mais rápido pois não é necessário
tanto sangue, ja o musculucavernoso tem mais espaço para receber o
sangue, sendo assim demora mais para a ereção completa. 
 
Referências:
 Reece, William O. Anatomia funcional e fisiologia dos animais
domésticos / 
William O. Reece, Eric W. Rowe ; tradução José Jurandir Fagliari,
Fabiana 
Buassaly Leistner. - 5. ed. - Rio de Janeiro : Roca, 2020.
 
Livro - Anatomia dos Animais Domésticos: Texto e Atlas Colorido

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