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Tibau/RN 2005 LUIZ NAZARENO DE SOUZA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AVANÇADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS AMPLI ENGENHARIA CIVIL Tibau/RN 2025 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AVANÇADO Relatório apresentado ao Centro Universitário Anhanguera Pitágoras AMPLI, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Resistência dos Materiais Avançado, 4º semestre do Curso Engenharia Civil. LUIZ NAZARENO DE SOUZA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 2.1 UNIDADE 1 – SEÇÃO 3 ................................................................................... 4 2.1.1 Atividade 1 - Diagramas dos esforços internos solicitantes .......................... 4 2.1.2 Atividade 2 – Continuação - Conferindo resultados ...................................... 7 2.1.3 Procedimento 1 - Conceitos teóricos de torção no regime elástico em eixos de transmissão ............................................................................................................ 9 2.1.4 Procedimento 2 (Virtual) ............................................................................... 9 2.2 UNIDADE 2 – SEÇÃO 3 – FLEXÃO EM BARRAS ......................................... 11 2.2.1 Procedimento Atividade 1 ........................................................................... 11 2.2.2 Procedimento Atividade 2 ........................................................................... 13 2.2.3 Procedimento Atividade 1 (Virtual) .............................................................. 16 2.3 UNIDADE 3 – SEÇÃO 2 – FLAMBAGEM EM BARRAS ................................. 18 2.3.1 Procedimento Atividade 1 (Físico) .............................................................. 18 2.3.2 Procedimento Atividade 2 (Físico) .............................................................. 21 2.3.3 Procedimento Atividade 1 (Virtual) .............................................................. 22 2.4 UNIDADE 4 – SEÇÃO 2 – CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA DE MATERIAIS DÚCTEIS................................................................................................................... 24 2.4.1 Procedimento/Atividade nº 1 (Físico) .......................................................... 24 2.4.2 Procedimento/Atividade nº 2 (Físico) .......................................................... 28 2.4.3 Procedimento/Atividade nº 1 (Virtual) ......................................................... 32 3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 35 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 3 1 INTRODUÇÃO A disciplina de Resistência dos Materiais Avançado tem como objetivo aprofundar o conhecimento dos estudantes de Engenharia, abordando aspectos complexos relacionados às características geométricas, esforços internos e externos em estruturas. Neste contexto, a presente aula prática enfatiza a aplicação dos conceitos teóricos na determinação e interpretação dos diagramas de esforço cortante e momento fletor em vigas isostáticas, utilizando ferramentas computacionais de análise estrutural. Para a realização da prática, será empregado o software Ftool, amplamente utilizado na Engenharia Civil para a modelagem e análise de estruturas planas reticuladas. A infraestrutura disponível compreende o Laboratório de Informática, equipado com desktops de alto desempenho (Engenharia Positivo Master D3400), garantindo a precisão e eficiência no processamento dos modelos estruturais. A prática será dividida em duas etapas principais. Na primeira, os estudantes realizarão a análise de uma viga bi-apoiada de concreto, determinando manualmente grandezas fundamentais, como o momento de inércia da seção transversal e os esforços internos. Em seguida, os cálculos serão validados por meio do software Ftool. Na segunda etapa, a análise será conduzida em uma viga engastada de aço, seguindo a mesma metodologia de cálculo manual e posterior conferência via simulação computacional. Além da flexão em vigas, a prática abordará conceitos de torção no regime elástico em eixos de transmissão, empregando o software MDSolids – uma ferramenta educacional voltada para a Mecânica dos Materiais. O foco recairá sobre a relação entre torque e tensão de cisalhamento, a influência do momento polar de inércia e a distribuição de tensões em eixos circulares maciços e vazados. Ao integrar cálculos analíticos com ferramentas computacionais, esta aula prática visa consolidar a compreensão dos princípios avançados de resistência dos materiais, preparando os estudantes para desafios estruturais mais complexos. Dessa forma, busca-se não apenas aprimorar a capacidade analítica dos alunos, mas também capacitá-los para a utilização de softwares de engenharia na modelagem, simulação e validação de soluções estruturais. 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 UNIDADE 1 – SEÇÃO 3 2.1.1 Atividade 1 - Diagramas dos esforços internos solicitantes Para a viga bi-apoiada, apresentada na figura 1, desenhar os diagramas de esforço cortante e de momento fletor utilizando o software Ftool e considerar que a viga é de concreto. Realize os cálculos manualmente, inclusive do momento de inércia da seção transversal, e, após, utilize o software para validar dos resultados. Figura 1 – Esquema estrutura de uma viga bi-apoiada Fonte: adaptado pelo autor (2024) Reações de apoio: �𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 �𝐹𝐹𝐹𝐹 = −12 − 7 ∙ 3 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 �𝑀𝑀𝐹𝐹 = −12 ∙ 1,6 − 7 ∙ 3 ∙ 4,7 + 6,2 ∙ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 19,02 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 13,98 𝑘𝑘𝑘𝑘 5 Figura 2 – Estrutura da viga no Ftool Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 3 - Seção BD: Fonte: elaborado pelo autor (2024) 6 Figura – 4 Seção DC Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 5 - Seção CA Fonte: elaborado pelo autor (2024) Centróide: 𝐹𝐹𝑦𝑦𝑦𝑦 = 53 ∙ 15 ∙ 26,5 + 12 ∙ 55 ∙ 59 53 ∙ 15 + 12 ∙ 55 = 41,24 𝑦𝑦𝑦𝑦 7 Momento de inércia: 𝐼𝐼𝐹𝐹 = �55 ∙ 123 12 � + (55 ∙ 12 ∙ (59 − 41,24)2) + �15 ∙ 533 12 � + (15 ∙ 53 ∙ (41,24 − 26,5)2) = 574919,608 𝑦𝑦𝑦𝑦4 2.1.2 Atividade 2 – Continuação - Conferindo resultados Figura 6 – Exibindo a carga distribuída atuando na barra DB Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 7 -Diagrama V(kN) Fonte: elaborado pelo autor (2024) 8 Figura 8 - Diagrama Mf(kN·m) Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 9 - Momento de inércia Fonte: elaborado pelo autor (2024) 𝐼𝐼 = 5,7492 ∙ 109𝑦𝑦𝑦𝑦4 = 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝒄𝒄𝒎𝒎𝟓𝟓 9 ATIVIDADE 1 (VIRTUAL) - MDSOLIDS 2.1.3 Procedimento 1 - Conceitos teóricos de torção no regime elástico em eixos de transmissão Cálculo do torque: 𝐽𝐽 = 𝜋𝜋 32 (0,64 − 0,44) = 0,01021 𝑦𝑦4 𝐶𝐶 = 0,6 2 = 0,3 𝑦𝑦 𝑇𝑇 = 𝜎𝜎 ∙ 𝐽𝐽 𝐶𝐶 = 120 ∙ 0,01021 0,3 = 𝟓𝟓,𝟓𝟓𝟎𝟎𝟓𝟓 𝒌𝒌𝒌𝒌 ∙ 𝒎𝒎 Figura 10 – Eixo de Transmissão Fonte: elaborado pelo autor (2024) Pequena diferença, dado que a inserção do ratio dos diâmetros do manual foi de 0,67 o que retorna um valor de diâmetro menor de 40,2 cm. 2.1.4 Procedimento 2 (Virtual) Encontrar e determinar o diâmetro interno do eixo de transmissão, sabendo que 10 o motor transmite uma potência de 3 MW ao eixo com velocidade angular de 30 rad/s. Sabe-se também queque a tensão de cisalhamento admissível apresenta valor de 80 MPa. O eixo possui um comprimento de 250mm. 𝑇𝑇 = 𝑃𝑃 𝑓𝑓 = 3000 ∙ 1000 (30) = 105 𝑘𝑘 ∙ 𝑦𝑦 𝐽𝐽 0,125 = 105 80 ∙ 106 → 𝐽𝐽 = 1,5625 ∙ 10−4 𝑦𝑦4 1,5625 ∙ 10−4 = 𝜋𝜋 32 (0,254 − 𝐹𝐹4) ∴ 𝐹𝐹 = 0,21934 𝑦𝑦 = 𝟓𝟓𝟐𝟐𝟓𝟓,𝟑𝟑𝟓𝟓 𝒎𝒎𝒎𝒎 Figura 11 – Resolução no MDSolids Fonte: elaborado pelo autor (2024) 11 2.2 UNIDADE 2 – SEÇÃO 3 – FLEXÃO EM BARRAS 2.2.1 Procedimento Atividade 1 Para a viga de concreto (módulo de elasticidade longitudinal igual a 25 000 MPa) bi- apoiada apresentada na figura 12, determinar o deslocamento vertical da linha elástica no ponto C, localizado a 2m do apoio A, e no ponto D, localizado a 3,5m do mesmo apoio. Realize os cálculos primeiramente à mão, inclusive do momento de inércia da seção transversal, e utilize o software para comparar os resultados. Figura 12 – Viga de Concreto bi-apoiada Fonte: adaptado pelo autor (2024) Resolução Centróide: 𝐹𝐹𝑦𝑦𝑦𝑦 = 30 𝑦𝑦𝑦𝑦 Momento de inércia: 𝐼𝐼𝐹𝐹 = �20 ∙ 603 12 � = 360000 𝑦𝑦𝑦𝑦4 Reações de apoio: �𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 12 �𝐹𝐹𝐹𝐹 = −5 ∙ 7 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 �𝑀𝑀𝐹𝐹 = −5 ∙ 7 ∙ 3,5 + 7 ∙ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 17,5 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 17,5 𝑘𝑘𝑘𝑘 Equação de momento: 𝑀𝑀(𝐹𝐹) = 17,5𝐹𝐹 − 5𝐹𝐹2 2 Integrando: 𝜃𝜃(𝐹𝐹) = 17,5𝐹𝐹2 2 − 5𝐹𝐹3 6 + 𝐶𝐶1 𝐸𝐸𝐼𝐼 Integrando: ∆(𝐹𝐹) = 17,5𝐹𝐹3 6 − 5𝐹𝐹4 24 + 𝐹𝐹𝐶𝐶1 + 𝐶𝐶2 𝐸𝐸𝐼𝐼 Condições de contorno C1 e C2= ∆(0) = 17,5𝐹𝐹3 6 − 5𝐹𝐹4 24 + 𝐹𝐹𝐶𝐶1 + 𝐶𝐶2 𝐸𝐸𝐼𝐼 = 0 ∴ 𝐶𝐶2 = 0 ∆(7) = 17,5𝐹𝐹3 6 − 5𝐹𝐹4 24 + 𝐹𝐹𝐶𝐶1 + 0 𝐸𝐸𝐼𝐼 = 0 ∴ 𝐶𝐶1 = −71,46 Portanto: ∆(𝐹𝐹) = 17,5𝐹𝐹3 6 − 5𝐹𝐹4 24 − 71,46𝐹𝐹 25000 ∙ 3,6 ∙ 10−3 13 ∆(2) = 17,5𝐹𝐹3 6 − 5𝐹𝐹4 24 − 71,46𝐹𝐹 25000 ∙ 3,6 ∙ 10−3 = −𝟐𝟐,𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝒎𝒎 ∆(3,5) = 17,5𝐹𝐹3 6 − 5𝐹𝐹4 24 − 71,46𝐹𝐹 25000 ∙ 3,6 ∙ 10−3 = −𝟐𝟐,𝟓𝟓𝟑𝟑𝟓𝟓 𝒎𝒎 Figura 13 - Ftool Fonte: elaborado pelo autor (2024) 2.2.2 Procedimento Atividade 2 Figura 14 – Viga em Balanço Fonte: adaptado pelo autor (2024) 14 Resolução Centróide: 𝐹𝐹𝑦𝑦𝑦𝑦 = (40 ∙ 5 ∙ 47,5) + (5 ∙ 45 ∙ 22,5) 40 ∙ 5 + 5 ∙ 45 = 34,26 𝑦𝑦𝑦𝑦 Momento de inércia: 𝐼𝐼𝐹𝐹 = �40 ∙ 53 12 � + (40 ∙ 5(47,5 − 34,26)2) + �5 ∙ 453 12 � + (5 ∙ 45(34,26 − 22,5)2) = 104561,9 𝑦𝑦𝑦𝑦4 Reações de apoio: �𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 �𝐹𝐹𝐹𝐹 = −2 ∙ 3 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 �𝑀𝑀𝐹𝐹 = 2 ∙ 3 ∙ 1,5 = 9 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 6 𝑘𝑘𝑘𝑘 Equação de momento: X até 3 𝑀𝑀(𝐹𝐹) = −9 + 6𝐹𝐹 − 2𝐹𝐹2 2 X de 3 até 5 𝑀𝑀(𝐹𝐹) = 0 Integrando: 𝜃𝜃1(𝐹𝐹) = −9𝐹𝐹 + 3𝐹𝐹2 − 𝐹𝐹3 3 + 𝐶𝐶1 𝐸𝐸𝐼𝐼 15 𝜃𝜃2(𝐹𝐹) = 0 + 𝐶𝐶3 𝐸𝐸𝐼𝐼 Integrando: ∆(𝐹𝐹) = −9𝐹𝐹2 2 + 𝐹𝐹3 − 𝐹𝐹4 12 + 𝐹𝐹𝐶𝐶1 + 𝐶𝐶2 𝐸𝐸𝐼𝐼 ∆2(𝐹𝐹) = 𝐹𝐹𝐶𝐶3 + 𝐶𝐶4 𝐸𝐸𝐼𝐼 Contorno: 𝜃𝜃(0) = −9𝐹𝐹 + 3𝐹𝐹2 − 𝐹𝐹3 3 + 𝐶𝐶1 𝐸𝐸𝐼𝐼 = 0 ∴ 𝐶𝐶1 = 0 ∆(0) = −9𝐹𝐹2 2 + 𝐹𝐹3 − 𝐹𝐹4 12 + 𝐹𝐹𝐶𝐶1 + 𝐶𝐶2 𝐸𝐸𝐼𝐼 = 0 ∴ 𝐶𝐶2 = 0 𝜃𝜃1(3) = 𝜃𝜃2(3) = −9𝐹𝐹 + 3𝐹𝐹2 − 𝐹𝐹3 3 𝐸𝐸𝐼𝐼 = 𝐶𝐶3 𝐸𝐸𝐼𝐼 ∴ 𝐶𝐶3 = −9 ∆(3) = ∆2(3) = − 9𝐹𝐹2 2 + 𝐹𝐹3 − 𝐹𝐹4 12 𝐸𝐸𝐼𝐼 = −9𝐹𝐹 + 𝐶𝐶4 𝐸𝐸𝐼𝐼 ∴ 𝐶𝐶4 = 6,75 ∆2(5) = −9𝐹𝐹 + 6,75 205000 ∙ 1,046 ∙ 10−3 = −𝟓𝟓,𝟐𝟐𝟓𝟓𝟎𝟎𝟓𝟓 𝒎𝒎 16 Figura 15 - Ftool Fonte: elaborado pelo autor (2024) Observa-se que em ambos os procedimentos os resultados obtidos no software foram os mesmos que os realizados “a mão”. 2.2.3 Procedimento Atividade 1 (Virtual) Considere uma viga de concreto, bi-apoiada, de comprimento igual à 4m. Para o carregamento da estrutura, será considerado o peso próprio do concreto (25 kN/m³) uniformemente distribuído ao longo de todo comprimento da viga. Para esta situação serão avaliadas quatro diferentes seções transversais retangulares, de acordo com a Tabela 1. Quadro 1 – Dados da Viga bi apoiada 4 metros Seção Largura (cm) Altura (cm) 1 15 20 2 15 25 3 15 30 4 15 35 Fonte: elaborado pelo autor (2024) 17 Utilizando: 𝑞𝑞 = 25 ∙ 𝐴𝐴 𝑀𝑀𝑚𝑚á𝑥𝑥 = 𝑞𝑞 ∙ 𝐿𝐿2 8 𝐼𝐼 = 𝐹𝐹 ∙ ℎ3 12 𝐹𝐹 = ℎ − ℎ 2 Quadro 12 – Cálculos por seção Seção q (kN/m) Mmax (kN·m) I (cm4) Y (cm) σmax (kN/cm2) 1 0,7500 1,500 10000,00 10,00 0,000015 2 0,9375 1,875 19531,25 12,50 0,000012 3 1,1250 2,250 33750,00 15,00 0,00001 4 1,3125 2,625 53593,75 17,50 8,57143E-06 Fonte: elaborado pelo autor (2024) Diagramas de momento fletor (kN·m): 18 Resposta da pergunta chave: Apesar do valor da carga do peso próprio aumentar com o aumento da altura da seção transversal, o fator preponderante na resistência à flexão da peça é seu momento de inércia que é dependente do cubo da altura portanto podemos observar menores tensões em peças com maior altura de seção transversal, dado essa reflexão podemos observar perfis do tipo “I”, tipo “W” e tipo “T” que utilizam desse princípio para um melhor desempenho na resistência à flexão. 2.3 UNIDADE 3 – SEÇÃO 2 – FLAMBAGEM EM BARRAS 2.3.1 Procedimento Atividade 1 (Físico) Uma coluna com perfil W150x13 é utilizada para suportar uma coberta. O comprimento da coluna é 2 m e o modulo de elasticidade do aço é E = 200 GPa e a tensão de escoamento é = 250 MPa. Quais são, respectivamente, as cargas críticas para a coluna caso ela tenha as seguintes vinculações: 1. Biarticulada; 2. Biengastada; 3. Engastada/articulada; 4. Engastada/livre? 19 Figura 16 - Rotulada Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 17 - Engastada Fonte: elaborado pelo autor (2024) 20 Figura 18 - Rotulada/engastada Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 19 - Livre/engastada Fonte: elaborado pelo autor (2024) 21 2.3.2 Procedimento Atividade 2 (Físico) Uma coluna de aço A deve suportar uma carga crítica de 1000 kN sem sofrer flambagem. Dois tipos de colunas podem ser utilizados: uma barra circular de diâmetro 100 mm ou um tudo com diâmetro de 100 mm e espessura de 12,5 mm. O modulo de elasticidade do aço é E = 200GPa e a tensão de escoamento é = 250 MPa. Qual o comprimento máximo que cada coluna pode ter para suportar tal carregamento e qual coluna terá o maior comprimento máximo? Figura 20 – Largura máxima coluna Fonte: elaborado pelo autor (2024) Lmáx = 98,435 m 22 Figura 21 – Largura máxima coluna Fonte: elaborado pelo autor (2024) Lmáx: 81,386 m A seção circular tem a possibilidade de maior comprimento máximo por possuir um momento de inércia polar maior. 2.3.3 Procedimento Atividade 1 (Virtual) 23 Figura 22 – Flambagem da Coluna Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 23- Gráfico de Flambagem Fonte: elaborado pelo autor (2024) O eixo preferencial de flambagem como mostrado é o eixo Y. 24 2.4 UNIDADE 4 – SEÇÃO 2 – CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA DE MATERIAIS DÚCTEIS 2.4.1 Procedimento/Atividade nº 1 (Físico) Figura 24 – Resolução item A Fonte: elaborado pelo autor (2024) 25 Figura 25 – Verificação de Falha - Tresca Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 26 – Verificação de Falha Von mises Fonte: elaborado pelo autor (2024) 26 Figura 27 – item B Resolução Fonte: elaborado pelo autor (2024) 27 Figura 28 – Verificação de Falhas Tresca Fonte: elaborado pelo autor (2024) Figura 29 - Verificação de falha Von mises Fonte: elaborado pelo autor (2024) 28 Apenas o material do item “A” falha na verificação de Tresca, os demais cenários não apresentamvalores de escoamento. 2.4.2 Procedimento/Atividade nº 2 (Físico) Para uma coluna de concreto exibida na figura 30 abaixo, verifique pelo critério de Mohr se haverá ruptura do material. Considere um concreto com resistência a compressão de 40 MPa e resistência a tração de 4 MPa. Figura 30 – Coluna de Concreto Fonte: adaptador pelo autor (2024) Quadro 3 – Resolução no MDSolids Section properties for the shaft are as follows: OD = 1,000 m ID = 0,000 m c = 1,000 m / 2 = 0,5000 m Area = π(1,000 m)2 / 4 = 0,7854 m2 J = π(1,000 m)4 / 32 = 0,09817 m4 I = π(1,000 m)4 / 64 = 0,04909 m4 S = 0,04909 m4 / 0,5000 m = 0,09817 m3 Q = (1,000 m)3 / 12 = 0,08333 m3 For stress element A (on the top of the shaft): The force Px= -25.000,000 kN creates the following stresses: 29 a) A uniformly distributed axial compression normal stress. The magnitude of the normal stress is given by: |σx| = |Nx| / Area = 25.000,000 kN / 0,7854 m2 = 31,831 MPa __________________________________________________ The concentrated torque Mx = 500,000 kN-m about the x axis creates shear stress. The magnitude of the shear stress is given by: |τT| = |T|c / J = (500,000 kN-m)(0,5000 m) / 0,09817 m4 = 2,546 MPa Sign convention: Generally, the proper shear stress direction is determined by inspection. The direction of the stress is shown on the stress element. __________________________________________________ Summary for stress element A (on the top of the shaft): The normal stresses for the combined loading can be determined by superimposing the individual cases. For stress element A (on the top of the shaft), the total normal stress acting on the element is a compression stress of 31,831 MPa. The shear stresses for the combined loading act in the positive z direction on the positive x face of the element. The magnitude of the shear stress is 2,546 MPa. The principal stresses for the element are σp1 = 0,2024 MPa and σp2 = -32,033 MPa The maximum in-plane shear stress is τmax = 16,118 MPa and the absolute maximum shear stress equals the in-plane shear stress. This condition occurs when σp1 and σp2 have opposite signs. __________________________________________________ For stress element D (on the +z side of the shaft): The force Px= -25.000,000 kN creates the following stresses: a) A uniformly distributed axial compression normal stress. The magnitude of the normal stress is given by: |σx| = |Nx| / Area = 25.000,000 kN / 0,7854 m2 = 31,831 MPa __________________________________________________ The concentrated torque Mx = 500,000 kN-m about the x axis creates shear stress. The magnitude of the shear stress is given by: 30 |τT| = |T|c / J = (500,000 kN-m)(0,5000 m) / 0,09817 m4 = 2,546 MPa Sign convention: Generally, the proper shear stress direction is determined by inspection. The direction of the stress is shown on the stress element. __________________________________________________ Summary for stress element D (on the +z side of the shaft): The normal stresses for the combined loading can be determined by superimposing the individual cases. For stress element D (on the +z side of the shaft), the total normal stress acting on the element is a compression stress of 31,831 MPa. The shear stresses for the combined loading act in the negative y direction on the positive x face of the element. The magnitude of the shear stress is 2,546 MPa. The principal stresses for the element are σp1 = 0,2024 MPa and σp2 = -32,033 MPa The maximum in-plane shear stress is τmax = 16,118 MPa and the absolute maximum shear stress equals the in-plane shear stress. This condition occurs when σp1 and σp2 have opposite signs. Fonte: elaborado pelo autor (2024) 31 Figura 31 - Cálculo do círculo de Mohr e tensões principais Fonte: elaborado pelo autor (2024) 32 Figura 32 - Critérios de falha Mohr Fonte: elaborado pelo autor (2024) A peça não falha. 2.4.3 Procedimento/Atividade nº 1 (Virtual) A estrutura escolhida simula uma laje em balanço que por norma é calculada por metro, então podemos representar graficamente como uma barra que concentra 1 metro de largura desta laje. A carga definida foi de 8 kN/m valor usual da norma NBR 6118 para uma laje de concreto maciça em balanço como todos seus componentes ( aproximadamente 5 kN/m de concreto+revestimentos+alvenaria e 3 kN/m de consideração normativa), mais uma alvenaria de 1,2 metros de altura, 0,15 metros de largura de guarda corpo na ponta (23 kN): 33 Figura 33 – Estrutura de laje em balanço no FTOOL Fonte: elaborado pelo autor (2024) Tensão normal de maior relevância se trata a gerada pela flexão no ponto de engaste da laje. Definindo uma seção transversal com uma laje de altura de 0,15 m e largura padrão para cálculo de 1 m. Área de armadura estipulada: 1105 mm2 correspondente a 9 barras de 12,5 mm por metro. Cobrimento nominal da armadura adotado: 3 cm. Aço CA50, Concreto fck= 30MPa. Eaço = 210 GPA, Econcreto = 25 GPA. Cálculo da linha neutra através do momento de área (considerando estádio 1 com toda peça trabalhando à tração e compressão): 𝐹𝐹 = 7,76 𝑦𝑦𝑦𝑦 Momento de inércia: Cálculo da tensão normal máxima de compressão no concreto (material que primeiro falha, desconsiderando o concreto tracionado): 100 ∙ 𝐹𝐹2 2 − 100 ∙ (15 − 𝐹𝐹)2 2 − 210 25 ∙ 1105 102 ∙ (15 − 3 − 𝐹𝐹) = 0 𝐼𝐼 = 100 ∙ 7,763 3 + 100 ∙ 7,243 3 + 210 25 ∙ 1105 100 ∙ (12 − 7,76)2 = 29895,08 𝑦𝑦𝑦𝑦4 34 𝑇𝑇𝑐𝑐 = 154,28 ∙ 1000 ∙ 0,776 2,99 ∙ 10−4 = 400 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 (Necessidade de armação composta na peça). Para cálculo das tensões normais máxima temos em base para essa peça apresentando 400Mpa de compressão. 35 3 CONCLUSÃO A realização da presente aula prática de Resistência dos Materiais Avançado, com o suporte dos softwares Ftool e MDSolids, evidenciou a importância da integração entre teoria e prática na formação de engenheiros estruturais. A utilização dessas ferramentas computacionais permitiu uma abordagem mais interativa e eficiente na análise de estruturas complexas, proporcionando aos estudantes uma compreensão aprofundada dos conceitos fundamentais e sua aplicabilidade no dimensionamento e verificação de elementos estruturais. No contexto da análise de vigas isostáticas, a experimentação prática com o Ftool não apenas validou os cálculos manuais, mas também facilitou a visualização gráfica dos diagramas de esforço cortante e momento fletor, aprimorando a interpretação dos comportamentos estruturais. A análise de vigas de concreto e aço ampliou o repertório técnico dos estudantes, preparando-os para enfrentar desafios diversificados em projetos reais. Além disso, a abordagem da torção em eixos de transmissão, realizada com o MDSolids, aprofundou a compreensão dos fenômenos mecânicos associados à torção elástica. Por meio da simulação computacional, os alunos puderam explorar conceitos como tensão de cisalhamento, momento polar de inércia e distribuição de tensões, visualizando de maneira clara sua manifestação em eixos circulares maciços e vazados. A experiência prática proporcionou um aprendizado mais significativo, permitindo que os estudantes consolidassem não apenas o conhecimento teórico, mas também desenvolvessem habilidades essenciais para a resolução de problemas reais na engenharia estrutural. A capacidade de utilizar ferramentas computacionais avançadas se destaca como uma competência fundamental, preparando os futuros engenheiros para desafios cada vez mais complexos. Dessa forma, a aula prática de Resistência dos MateriaisAvançado, com o uso do Ftool e MDSolids, consolida-se como um componente essencial na formação de engenheiros altamente qualificados, capacitados para aplicar conceitos estruturais avançados e utilizar tecnologias especializadas na modelagem, análise e dimensionamento de estruturas. 36 REFERÊNCIAS ALIC, CARMEN; MIKLOS, CRISTINA; MIKLOS, I. ZSOLT. Interactice and Collaborative learning in mechanical engineering using internet. Acta Technica Corviniensis-Bulletin of Engineering, ISSN, p. 2067-3809. MARTHA, Luiz Fernando. Análise de estruturas metálicas com ligações semirrígidas utilizando a ferramenta educacional FTOOL. 2021. Tese de Doutorado. PUC-Rio. POMA TINTAYA, Ever Luis. Aplicación del software MDSolids en el aprendizaje de fuerzas internas de las vigas en estudiantes de la Universidad Continental de Huancayo. 2018. VEIGA, Janaina; DE ALENCAR CARVALHO, Carlos Vitor; RODRIGUES, Chang Kuo. Uma Proposta pedagógica com o software Ftool para apoio ao ensino da estática baseado na teoria dos registros de representação semiótica. Revista de Educação, Ciências e Matemática, v. 10, n. 1, 2020. 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 UNIDADE 1 – SEÇÃO 3 2.1.1 Atividade 1 - Diagramas dos esforços internos solicitantes 2.1.2 Atividade 2 – Continuação - Conferindo resultados 2.1.3 Procedimento 1 - Conceitos teóricos de torção no regime elástico em eixos de transmissão 2.1.4 Procedimento 2 (Virtual) 2.2 UNIDADE 2 – SEÇÃO 3 – FLEXÃO EM BARRAS 2.2.1 Procedimento Atividade 1 2.2.2 Procedimento Atividade 2 2.2.3 Procedimento Atividade 1 (Virtual) 2.3 UNIDADE 3 – SEÇÃO 2 – FLAMBAGEM EM BARRAS 2.3.1 Procedimento Atividade 1 (Físico) 2.3.2 Procedimento Atividade 2 (Físico) 2.3.3 Procedimento Atividade 1 (Virtual) 2.4 UNIDADE 4 – SEÇÃO 2 – CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA DE MATERIAIS DÚCTEIS 2.4.1 Procedimento/Atividade nº 1 (Físico) 2.4.2 Procedimento/Atividade nº 2 (Físico) 2.4.3 Procedimento/Atividade nº 1 (Virtual) 3 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS