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Questões resolvidas

Paciente 31 anos, G2P2A0, diabetes gestacional nas 2 gestações anteriores, gestação atual de 28 semanas pela DUM e US de primeiro trimestre. IMC 28 Kg/m2, sem outras alterações (glicemia de jejum com 12 semanas: 90 mg/dl), assintomática, comparece à consulta pré-natal apresentando os seguintes resultados de exames solicitados na consulta prévia: TOTG com 75g realizado com 24 semanas de gestação; Glicemia de jejum: 94 mg/dl; Glicemia 1 hora após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Glicemia 2 horas após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Ultrassom obstétrico (realizado na data da consulta): Gestação tópica simples compatível com 28 semanas pela cronologia e ultrassom de primeiro trimestre. Circunferência abdominal no percentil 70 e peso estimado no percentil 80 da idade gestacional. Polidramnia leve.
Considerando o caso acima, é correto afirmar:
a. Esta paciente deve receber orientações dietéticas e sobre atividade física, realizar glicemias capilares pelo menos três vezes por semana.
b. Esta paciente não deveria ter realizado o TOTG com 75g devido à história prévia de diabetes gestacional.
c. O resultado do TOTG é compatível com diabetes gestacional e esta paciente deve ser insulinizada considerando o resultado do exame ultrassonográfico.
d. O TOTG apresenta apenas um valor alterado, não preenche critérios para diabetes gestacional, apesar dos fatores de risco.
e. O resultado do ultrassom evidencia feto GIG (grande para a idade gestacional) associado a polidramnia, achados comuns no diabetes gestacional.

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Questões resolvidas

Paciente 31 anos, G2P2A0, diabetes gestacional nas 2 gestações anteriores, gestação atual de 28 semanas pela DUM e US de primeiro trimestre. IMC 28 Kg/m2, sem outras alterações (glicemia de jejum com 12 semanas: 90 mg/dl), assintomática, comparece à consulta pré-natal apresentando os seguintes resultados de exames solicitados na consulta prévia: TOTG com 75g realizado com 24 semanas de gestação; Glicemia de jejum: 94 mg/dl; Glicemia 1 hora após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Glicemia 2 horas após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Ultrassom obstétrico (realizado na data da consulta): Gestação tópica simples compatível com 28 semanas pela cronologia e ultrassom de primeiro trimestre. Circunferência abdominal no percentil 70 e peso estimado no percentil 80 da idade gestacional. Polidramnia leve.
Considerando o caso acima, é correto afirmar:
a. Esta paciente deve receber orientações dietéticas e sobre atividade física, realizar glicemias capilares pelo menos três vezes por semana.
b. Esta paciente não deveria ter realizado o TOTG com 75g devido à história prévia de diabetes gestacional.
c. O resultado do TOTG é compatível com diabetes gestacional e esta paciente deve ser insulinizada considerando o resultado do exame ultrassonográfico.
d. O TOTG apresenta apenas um valor alterado, não preenche critérios para diabetes gestacional, apesar dos fatores de risco.
e. O resultado do ultrassom evidencia feto GIG (grande para a idade gestacional) associado a polidramnia, achados comuns no diabetes gestacional.

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N2 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
 
1. No Brasil, a hemorragia pós-parto (HPP) é a segunda 
causa de morte materna, estando apenas atrás dos 
distúrbios hipertensivos na gravidez. Em função disso, 
o Ministério da Saúde do Brasil, em parceria com a 
Organização Pan-Americana de Saúde/Organização 
Mundial da Saúde (Opas/OMS), institucionalizou a 
Estratégia Zero Morte Materna por hemorragia. Com 
base na estratificação de risco. Essa é uma estratégia 
simples e de baixo custo, que pode ser utilizada na 
rotina da assistência obstétrica. 
Assinale a alternativa correta. 
a. A sequência correta de procedimentos na HPP por 
atonia é reposição volêmica agressiva, uso de 
medicação venosa, compressão uterina e 
histerectomia. 
b. O uso universal de ocitocina pós-parto, o 
clampeamento oportuno do cordão umbilical e a 
tração controlada do cordão não diminuem a 
ocorrência da HPP. 
c. Cesariana prévia, plaquetopenia, pré-eclâmpsia 
grave, gravidez única, placenta prévia e nuliparidade 
são considerados fatores de risco para a HPP. 
d. A atonia uterina é uma importante causa de HPP e 
fatores como gemelaridade, macrossomia fetal e 
trabalho de parto prolongado predispõe a sua 
ocorrência. 
e. A HPP é definida como a perda de 1000 ml de sangue 
durante a primeira hora pós-parto e as principais 
causas são a coagulopatia e lacerações do canal de 
parto. 
2. Paciente 51 anos, separada, G3P3CA0, refere ter 
realizado Histerectomia Subtotal devido miomas aos 
49 anos. Há 06 meses iniciou queixas de fogachos 
intensos, principalmente noturnos, que atrapalham o 
descanso e o sono. Refere ainda acordar cansada, 
irritada e indisposta. Hipertensa controlada com 
medicamento. Nega diabetes, tabagismo, evento 
tromboembólico, apesar de ter muitas varizes. Refere 
que a Mãe é diabética e é portadora de varizes de 
membros inferiores. Traz resultado de citopatológico 
de colo uterino, mamografia, exames de sangue e 
pesquisa de sangue oculto nas fezes, sem alterações. 
A proposta terapêutica mais adequada para essa 
paciente é 
a. terapia hormonal com estrogênio e progesterona via 
oral 
b. terapia hormonal com estrogênio via transdérmica 
c. Prescrever fitoterápico a base de soja 
d. terapia hormonal com estrogênio via vaginal e via 
oral 
e. terapia hormonal com estrogênio via oral 
3. Uma mulher de 39 anos, no 28° dia do puerpério, 
G6P6n, queixa-se de “descida de uma bola pela 
vagina” há 15 dias. Ao exame físico, apresenta 
prolapso de _____ pélvicos (POPQ) com o ponto Ba = 
-3, ponto Bp = +1 e C = -1 numa vagina de ____ 
centímetros de comprimento e colo de tamanho 
normal. 
Essa paciente apresenta 
a. prolapso de parede anterior estádio II. 
b. prolapso de parede anterior estádio I. 
c. prolapso de parede posterior estádio II. 
d. prolapso de parede anterior e posterior estádio II. 
e. prolapso de parede posterior estádio III. 
4. Paciente 31 anos, G2P2A0, diabetes gestacional nas 
2 gestações anteriores, gestação atual de 28 semanas 
pela DUM e US de primeiro trimestre. IMC 28 Kg/m2, 
sem outras alterações (glicemia de jejum com 12 
semanas: 90 mg/dl), assintomática, comparece à 
consulta pré-natal apresentando os seguintes 
resultados de exames solicitados na consulta prévia: 
TOTG com 75g realizado com 24 semanas de gestação; 
Glicemia de jejum: 94 mg/dl 
Glicemia 1 hora após 75g de dextrosol: 150 mg/dl 
Glicemia 2 horas após 75g de dextrosol: 150 mg/dl 
Ultrassom obstétrico (realizado na data da consulta): 
Gestação tópica simples compatível com 28 semanas 
pela cronologia e ultrassom de primeiro trimestre. 
Circunferência abdominal no percentil 70 e peso 
estimado no percentil 80 da idade gestacional. 
Polidramnia leve. 
Considerando o caso acima, é correto afirmar: 
a. Esta paciente deve receber orientações dietéticas e 
sobre atividade física, realizar glicemias capilares pelo 
menos três vezes por semana. 
b. Esta paciente não deveria ter realizado o TOTG com 
75g devido à história prévia de diabetes gestacional. 
c. O resultado do TOTG é compatível com diabetes 
gestacional e esta paciente deve ser insulinizada 
considerando o resultado do exame ultrassonográfico. 
d. O TOTG apresenta apenas um valor alterado, não 
preenche critérios para diabetes gestacional, apesar 
dos fatores de risco. 
e. O resultado do ultrassom evidencia feto GIG (grande 
para a idade gestacional) associado a polidramnia, 
achados comuns no diabetes gestacional 
5. Em consulta de pré-natal, gestante com 32 semanas 
de gestação queixa-se de dor pélvica leve, polaciúria e 
disúria há 3 dias. Nega febre e outros sintomas. 
Paciente já apresentou episódio semelhante nesta 
gestação sendo tratada com cefalexina por 7 dias. Ao 
exame físico: bom estado geral, afebril, dinâmica 
uterina ausente, bcf 140, colo fechado e Giordano 
ausente. 
Neste caso, a conduta MAIS ADEQUADA é: 
a. Solicitar urocultura, prescrever antibiótico oral por 
sete dias, modificar terapia conforme antibiograma, 
realizar urocultura de controle e manter profilaxia oral 
até o parto. 
b. Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia 
oral por sete dias conforme antibiograma e realizar 
urocultura de controle do tratamento. 
c. Solicitar exame simples de urina, após resultado 
prescrever antibioticoterapia oral por sete dias e 
realizar urocultura de controle de tratamento. 
d. Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia 
oral por sete dias, modificar terapia conforme 
antibiograma e realizar urocultura de controle de 
tratamento 
e. Solicitar exame simples de urina, prescrever 
antibioticoterapia venosa por sete dias, urocultura de 
controle do tratamento e profilaxia oral até 37 
semanas. 
6. Sabrina, primigesta, comparece com resultados de 
exames de primeiro trimestre (hoje está com 10 
semanas de idade gestacional calculado por ecografia 
precoce), chama a atenção a sorologia para 
toxoplasmose: IgG e IgM positivo. Foi feito o teste de 
avidez de IgG para toxoplasmose na mesma amostra, 
com resultado de 90%. Baseado nisso, assinale a 
alternativa correta. 
a. A avidez é alta, seguir acompanhamento no risco 
habitual. 
b. A análise da avidez de IgG idealmente não deve ser 
feita na mesma amostra de sangue da sorologia IgM e 
IgG. 
c. A avidez é baixa, iniciar espiramicina e encaminhar 
ao ambulatório de alto risco. 
d. A avidez é baixa, fazer análise de líquido amniótico 
para investigar infecção fetal. 
e. A avidez é intermediária, repetir a análise em 4 
semanas. 
7. Os movimentos contínuos, sucessivos e 
entrelaçados do mecanismo de parto em 
apresentações fletidas são necessárias para a 
progressão no canal de parto. De maneira 
concomitante, as contrações uterinas também 
desempenham importante papel. Identifique 
corretamente os tempos sequenciais do mecanismo 
de parto nas apresentações cefálicas fletidas. 
a. insinuação, desprendimento, rotação externa da 
cabeça e desprendimento das espáduas. 
b. desprendimento, rotação externa da cabeça, 
desprendimento das espáduas e insinuação. 
c. Insinuação, descida, desprendimento, rotação 
externa da cabeça e desprendimento das espáduas. 
d. insinuação, rotação externa da cabeça e 
desprendimento das espáduas. 
e. descida, desprendimento, rotação externa da cabeça 
e desprendimento das espáduas. 
8. Gestante de 26 semanas de idade gestacional traz 
exames solicitados. Encontra-se bem em uso de 
polivitamínicos. Dentre os exames, você visualiza 
urocultura: coli. Ela nega sintomas urinários. Refere 
ter tratado um episódio de ITU no 1° trimestre da 
gestação. Assinale a conduta correta a ser tomada. 
a. Iniciar tratamento empírico com antibiótico de 
amplo espectro. 
b. Orientar aumento de ingesta hídrica, sem 
necessidade de tratamento. 
c. internar para antibioticoterapia venosa. 
d. Iniciar antibioticoterapia ambulatorial seguida de 
quimioprofilaxia com Nitrofurantoína. 
e. Iniciar antibioticoterapia ambulatorial 
imediatamente,sendo a 1° escolha Ciprofloxacino. 
9. Primigesta com idade gestacional (IG) de 39 
semanas e 5 dias foi internada para assistência ao 
trabalho de parto e teve diagnóstico de distocia de 
ombros pelo médico assistente. Diante desse quadro, 
qual a primeira conduta a ser adotada? 
a. Solicitar ajuda adicional. 
b. Realizar a manobra de WOOD reverso. 
c. Realizar pressão supra-púbica (manobra de Mc 
Roberts) 
d. Realizar episiotomia. 
e. Colocar a parturiente em posição de quatro apoios 
(manobra de Rubin I). 
10. O diagnóstico precoce da gravidez gemelar e da 
corionicidade é determinante para a assistência pré-
natal. Na gravidez gemelar monocoriônica, ocorre a 
maior probabilidade de complicações e pior 
prognóstico fetal, que poderão ser sugeridos no 
exame de ultrassonografia pela ausência do Sinal 
_______________. 
a. de gravidez cornual. 
b. do “T”. 
c. lambda. 
d. de gestação múltipla. 
e. do septo espesso. 
11. A gestação gemelar é considerada de alto risco 
pois se associa a um maior número de complicações. 
Entre as complicações fetais, a prematuridade e o 
baixo peso são as mais frequentes e as que mais 
impactam o prognóstico neonatal. O 
acompanhamento e a conduta nas gestações 
gemelares baseiam-se, fundamentalmente, no tipo de 
corionicidade. Sobre este tema, analise as afirmações 
a seguir. 
I. Gemelares dicoriônicos apresentam duas placentas 
e sempre serão diamnióticas, ou seja, cada feto possui 
sua placenta e bolsa amniótica. 
II. A determinação da corionicidade é confirmada por 
meio do exame ultrassonográfico morfológico do 
segundo trimestre. 
III. A presença do sinal do lambda (projeção do córion 
na membrana amniótica que divide as bolsas 
amnióticas) na ultrassonografia do primeiro trimestre 
diagnostica a gestação dicoriônica. 
É correto apenas o que se afirma em 
a. II 
b. I 
c. I e III 
d. III 
e. I e II 
12. Primigesta de 38 semanas de gestação foi 
internada devido a amniorrexe. Estava com 4 cm de 
dilatação, colo amolecido e 80% apagado. BCF: 136, 3 
contrações de 30 segundos em 10 min. Realizou US 
com doppler normal e cardiotocografia padrão fetal 
tranquilizador. Relatou diagnóstico de HIV há 3 anos 
com tratamento regular com antirretroviral e exames 
durante todo o pré-natal. Carga viral indetectável no 
exame realizado com 37 semanas de gravidez. 
Diante do exposto, assinale a alternativa correta sobre 
a profilaxia da transmissão vertical do HIV nesse caso. 
a. Paciente pode ter parto vaginal, porém deve receber 
AZT por via endovenosa durante o trabalho de parto. 
b. Paciente apresenta indicação de realizar cesárea, 
porém antes, deve receber 3 horas de AZT por via 
endovenosa. 
c. Paciente pode ter parto vaginal e amamentar seu 
filho, não sendo necessário nenhuma medicação 
durante o trabalho de parto ou puerpério. 
d. Paciente apresenta indicação de realizar cesárea 
imediatamente e não deve amamentar seu recém-
nascido. 
e. Paciente pode ter parto vaginal, não sendo 
necessário nenhuma medicação durante o trabalho 
de parto, porém não deve amamentar seu recém-
nascido. 
13. Paciente de 72 anos, com queixa de “bola na 
vagina” há um ano. POP-Q de Aa = +3, Ba = +3., C = +5, 
D +3, Ap = -3, Bp = -3, CVT = 7cm. Baseado nesses 
valores, indique a conduta nessa paciente. 
a. Histerectomia vaginal + colporrafia posterior. 
b. Colporrafia posterior. 
c. Histerectomia vaginal + colporrafia anterior. 
d. Histerectomia vaginal. 
e. Histerectomia vaginal + colporrafia anterior e 
posterior. 
14. Mulher de 30 anos comparece à consulta 
ginecológica com queixa de corrimento amarelo-
esverdeado, de odor desagradável associado a disúria 
e dor durante a relação sexual. Ao exame físico foi 
identificado leucorreia amarelada e bolhosa 
associado a eritema vulvovaginal, colpite com aspecto 
de framboesa e teste das aminas positivo. 
Com base nessa informação e no diagnóstico mais 
provável, qual o tratamento adequado? 
a. Doxicilina 100 mg, via oral, de 12/12h, por 14 dias e 
sem necessidade de tratamento do parceiro. 
b. Clindamicina 2%, 5 g, via vaginal, aplicar por 7 dias, 
associado a tratamento do parceiro e rastreio de outras 
IST’s. 
c. Metronidazol 2g, via oral, dose única, associado a 
tratamento do parceiro e rastreio de outras IST’s. 
d. Fluconazol 150 mg, via oral, dose única, associado a 
tratamento do parceiro e rastreio de outras IST’s. 
e. Metronidazol, creme vaginal, aplicar por 7 dias e sem 
a necessidade do tratamento do parceiro. 
15. Primigesta, 38 semanas, está em franco trabalho 
de parto há 6 horas. Foi realizado o toque vaginal e no 
momento encontra-se com dilatação completa, feto 
em apresentação cefálica no plano zero de DeLee. Está 
com anestesia peridural contínua há 30 minutos, sem 
dor. Na dinâmica uterina apresenta 2 contrações de 50 
segundos em 5 minutos. BCF 130 bpm, bolsa íntegra. 
Paciente traz plano de parto desejando parto na água, 
porque acredita ter mais benefícios para ela e para o 
bebê. 
No caso acima, segundo as diretrizes nacionais de 
assistência ao parto normal, é recomendado 
a. o uso de ocitocina, pois o padrão de contrações não 
está adequado para o período expulsivo. 
b. esperar até 2 horas após a anestesia para indicar 
qualquer tipo de procedimento. 
c. amniotomia. 
d. levar a paciente para a banheira ressaltando as 
evidências de qualidade do parto na água. 
e. que seja orientado iniciar a realização do puxo 
dirigido. 
16. Gestante, 35 anos de idade, G1P0A0, sem 
comorbidades prévias à gestação, vem a consulta de 
pré-natal com 26 semanas de gestação, sem queixas. 
Ao exame físico apresenta-se com IMC de 29, corada, 
pressão arterial de 120 x 80 mmHg, ausculta 
cardiopulmonar dentro da normalidade, altura de 
fundo uterino de 30 cm, batimentos cardiofetais de 
140 bpm e sem edema de membros inferiores. 
Exames laboratoriais: hemoglobina de 11,5 g/dL, 
sorologias não reagentes, TOTG 75g (jejum: 90, 1h: 
175, 2h: 160 mg/dL). 
Com base nessas informações, é correto concluir que 
a paciente: 
a. Tem um quadro de diabetes mellitus (DM) 
gestacional e apresenta risco aumentado de 
desenvolvimento de DM tipo 2 pós-parto. 
b. Tem quadro de overt diabetes e apresenta sinais de 
complicações obstétricas devido à hiperglicemia. 
c. Tem um quadro de diabetes mellitus (DM) 
gestacional, mas não apresenta risco aumentado de 
desenvolvimento de DM tipo 2 pós-parto. 
d. Tem quadro de diabetes mellitus (DM) gestacional, 
mas não apresenta sinais de complicações obstétricas. 
e. Não tem quadro de diabetes mellitus (DM) 
gestacional e não apresenta risco aumentado de 
desenvolvimento de DM tipo 2 pós-parto. 
17. Uma paciente primigesta, assintomática, traz ao 
pré-natal, seus exames com 28 semanas de gestação, 
apresentando sorologia para toxoplasmose com IgG e 
IgM positivos. Seus exames prévios eram todos 
negativos. 
Perante o exposto acima, percebemos que se trata de 
um 
a. Caso confirmado, devendo ser iniciados 
pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico. 
b. Caso confirmado, devendo ser iniciado espiramicina 
e pesquisa de infecção fetal. 
c. Caso provável, devendo ser iniciada espiramicina 
imediatamente. 
d. Caso suspeito, devendo ser solicitados novos IgG e 
IgM e teste de avidez de IgG. 
e. Caso suspeito, devendo ser solicitado o teste de 
avidez de IgG para confirmação. 
18. Paciente, 39 anos, G2P1, em uso de metildopa 
750mg/dia desde o primeiro trimestre quando 
apresentou PA = 150x90, em duas ocasiões. Procura o 
pronto atendimento no curso de 30ª semana de 
gestação, queixando-se de cefaleia. Ao exame, PA = 
190x110mmHg, proteinúria de fita: 2+. Assinale o 
diagnóstico para essa paciente. 
a. Hipertensão crônica agravada com pré-eclâmpsia. 
b. Hipertensão gestacional. 
c. Pré-eclâmpsia. 
d. Hipertensão crônica. 
e. Iminência de eclampsia. 
19. Primigesta de 18 anos de idade, durante 
acompanhamento pré-natal normal, com 32 semanasiniciou níveis pressóricos de 150 x 90 mmHg, 
registrado em 4 momentos diferentes. Assintomática. 
Realizou avaliação laboratorial que revelou 
• Plaquetas: 150.000/mcL 
• Creatinina: 0,8 mg/dL 
• AST: 20 Ui/L 
• ALT: 22 Ui/L 
• LDH: 320,0 U/L 
• Proteinúria de 24h: 280 mg/l 
Diante do caso acima a hipótese mais provável é 
a. Hipertensão gestacional 
b. Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade 
c. Pré-eclâmpsia superajuntada 
d. Pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade 
e. Hipertensão crônica 
20. Paciente, 23 anos, primípara, se encontra no 
sétimo dia após cesariana, que foi realizada após 30 
horas de amniorrexe prematura em gestação de 
termo, chega ao pronto-socorro queixando-se de dor 
em ambas as mamas, que se encontram engurgitadas 
com recém-nascido com boa pega. Refere ainda saída 
de sangue vaginal em coágulos e odor forte. Refere 
mialgia e anorexia. Ao exame das mamas observa-se 
túrgidas sem pontos de flutuação ou sinais flogísticos. 
Ao exame físico abdominal nota-se útero a 3 cm da 
cicatriz umbilical, ligeiramente hipotônico, a palpação 
ocorre saída de coágulos com odor fétido/pútrido. 
A temperatura oral é de 38,5°C; PA: 80/30mmHg; FC: 
110bpm; pele pegajosa, perfusão tissular regular. 
A hipótese diagnóstica e a conduta são: 
a. Endometrite puerperal; solicitar exames 
laboratoriais, culturas, internação, avaliar abordagem 
cirúrgica e iniciar antibiótico em amplo espectro. 
b. Ingurgitamento mamário; compressas quentes e 
suspensão temporária da amamentação. 
c. Endometrite puerperal; prescrever antibiótico e alta 
com reavaliação em uma semana. 
d. Mastite puerperal; compressas quentes, suspensão 
da amamentação e antibioticoterapia sistêmica. 
e. Mastite puerperal; manutenção da lactação, 
compressas quentes alternadas com frias e observação 
clínica. 
21. Carolina, 18 anos, nuligesta, sem parceiro fixo, 
usando DIU de cobre. Relata leucorreia de odor fétido, 
pior após coito, há 5 dias, associado à dispareunia de 
superfície e disúria. Ao exame especular: leucorreia 
esverdeada, grumos esparsos, eritema de colo do 
útero. Whiff test positivo (odor de peixe podre) e fita 
de pH > 4,5, microscopia a fresco no consultório com 
microrganismos flagelados móveis. Qual o diagnóstico 
mais provável e tratamento recomendado? 
a. Vaginose bacteriana, metronidazol 2g VO em dose 
única. 
b. Gonorreia, ciprofloxacino 500mg VO em dose única. 
c. Tricomoníase, metronidazol 2g VO em dose única. 
d. Clamídia, azitromicina 1g VO em dose única. 
e. Candidíase, fluconazol 150mg VO em dose única. 
22. Gestante de 34 semanas comparece à consulta 
apresentando os seguintes exames laboratoriais: IgM 
para toxoplasmose de 92 Ui/ml (VR: até 1,6 Ui/ml) e 
IgG para toxoplasmose de 30 Ui/ml (VR: até 3,0 
Ui/ml). Exames realizados no primeiro trimestre sem 
alterações, com IgM para toxoplasmose de 0,1 Ui/ml 
e IgG de 0,5 Ui/ml. 
Diante deste caso clínico, a conduta a ser tomada é 
a. Solicitar teste de avidez de IgG para confirmar 
infecção pela toxoplasmose. Caso alta avidez, iniciar 
tratamento para toxoplasmose. 
b. Iniciar tratamento e considerar realização de 
amniocentese para confirmar infecção fetal, devido à 
toxoplasmose já confirmada. 
c. Solicitar teste de avidez de IgG para confirmar 
infecção pela toxoplasmose. Caso baixa avidez, iniciar 
tratamento para toxoplasmose. 
d. Encaminhar paciente para cesariana devido a risco 
de infecção fetal, devido à toxoplasmose já confirmada 
e idade gestacional de 34 semanas. 
e. Iniciar tratamento para toxoplasmose com 
ciprofloxacino, devido à toxoplasmose já confirmada. 
23. Uma gestante de 20 semanas comparece à 
consulta de pré-natal com queixa de corrimento 
vaginal aumentado e com odor fétido há duas 
semanas. Ao exame especular, apresenta mucosa 
trófica, sem hiperemia, leucorreia branca, fluida, em 
moderada quantidade com bolhas e odor. O teste das 
aminas (whiff test) foi positivo e o pH vaginal igual a 
6. O diagnóstico e o tratamento mais indicados são: 
a. Tricomoníase e metronidazol oral por 7 dias. 
b. Tricomoníase e metronidazol vaginal por 10 dias. 
c. Vaginose bacteriana e miconazol vaginal por 7 dias. 
d. Vaginose bacteriana e metronidazol oral por 7 dias. 
e. Candidíase e nistatina vaginal por 7 dias. 
24. Paciente de 22 anos, G1P0, gestação gemelar 
monocoriônica e diamniótica. IG: 25 semanas 
(ultrassom de primeiro trimestre concordante com 
DUM). Pré-natal irregular. Vem à consulta de rotina e 
apresenta ultrassom obstétrico realizado há 1 
semana. Um dos fetos apresenta-se com 
oligohidramnio importante, sem visualização de urina 
em sua bexiga, peso fetal abaixo do percentil 3. O 
outro feto apresenta-se com polidrâmnio acentuado. 
Paciente refere contrações esparsas e não dolorosas. 
Nega outras queixas. O diagnóstico no caso em 
questão é: 
a. ruptura prematura de membrana amniótica 
b. válvula de uretra posterior 
c. trabalho de parto prematuro 
d. insuficiência uteroplacentária 
e. síndrome de transfusão feto fetal 
25. Paciente secundigesta, com 14 semanas de 
gestação, comparece à consulta pré-natal da Unidade 
Básica de Saúde apresentando VDRL com título de 1:4 
e FTA-Abs negativo. Ao exame clínico e ginecológico 
apresenta-se normal. Frente a esse quadro, qual a sua 
conduta? 
a. tratar a gestante com penicilina cristalina IM, pois o 
VDRL apresentou titulagem 1:4, independente do 
resultado do FTA-Abs 
b. tratar a gestante e o parceiro com penicilina 
benzatina IM, pois o VDRL apresentou titulagem 1:4, 
independente do resultado do FTA-Abs 
c. tratar a gestante com penicilina benzatina IM, pois o 
VDRL apresentou titulagem 1:4, independente do 
resultado do FTA-Abs 
d. Dar seguimento normal do pré-natal pois a amostra 
foi não reagente para sífilis, pois o FTA-Abs, que é um 
teste específico para sífilis foi negativo 
e. Repetir mensalmente o teste não treponêmico VDRL, 
para acompanhamento da evolução da doença 
26. No Brasil, estima-se que 0,4% das gestantes sejam 
soropositivas para HIV e que a maior parte dos casos 
de transmissão vertical do HIV ocorra durante o 
trabalho de parto e parto propriamente dito. Sobre 
isso, analise as afirmativas abaixo: 
I. A carga viral elevada é destacada como principal 
fator de risco para transmissão vertical do HIV, sendo 
um dos determinantes da via de parto. 
II. O parto normal deve ser estimulado, sendo 
realizada amniotomia precoce para acelerar o período 
expulsivo. 
III. A cesárea eletiva deve ser realizada na 38ª semana 
de gestação, a fim de evitar que a gestante entre em 
trabalho de parto, ou ocorra a ruptura prematura das 
membranas, caso a gestante esteja com carga viral 
acima de 1000 cópias/mL. 
IV. O clampeamento do cordão umbilical deverá ser 
realizado imediatamente após a retirada do RN, e, em 
seguida, iniciar a primeira dose do AZT oral, ainda na 
sala de parto ou nas primeiras 6 horas após o 
nascimento. 
V. A amamentação deve ser suspensa, sendo 
recomendado enfaixar as mamas da puérpera. 
Estão corretas apenas 
a. I, III, IV e V. 
b. I, II, III, IV e V. 
c. I, II, IV e V. 
d. II, III e IV. 
e. I, III e V. 
27. Uma paciente tercigesta de 35 anos, hipertensa 
crônica, com 32 semanas de gestação, comparece à 
consulta de pré-natal com queixa de dor de cabeça 
sem melhora com paracetamol e inchaço nas pernas. 
Está em uso de metildopa 2g/dia. Ao exame físico, 
apresenta PA 150x100 mmHg, altura uterina de 31 cm, 
bcf 140, edema de membros inferiores com cacifo 
2+/4+ e ganho de peso 6 kg em 15 dias. 
É mais provável que esta paciente apresente 
a. síndrome HELLP e eclâmpsia. 
b. síndrome HELLP secundária a pré-eclâmpsia grave. 
c. pré-eclâmpsia sobreposta à HAC e iminência de 
eclampsia. 
d. hipertensão gestacional com insuficiência renal. 
e. pré-eclâmpsia sobreposta à HAS e HELLP. 
28. Gestante de 23 anos, primigesta, 41 semanas, em 
trabalho de parto. Foi avaliada no pronto 
atendimentode uma maternidade e evoluiu conforme 
o partograma. 
 
Analisando o partograma, é possível afirmar que: 
a. trata-se de uma distocia de descida devido à 
desproporção cefalopélvica. 
b. trata-se de uma distocia funcional que não teve 
resposta com ocitocina. 
c. o emprego de fórceps de Simpson pode abreviar o 
nascimento. 
d. a conduta expectante é adequada em virtude das 
condições de bem-estar fetal. 
e. o bem-estar fetal está garantido até o presente 
momento. 
29. Paciente de 48 anos, G4PN2A2, comparece a seu 
ambulatório queixando-se de ressecamento vaginal 
com dispareunia de entrada e profundidade, iniciada 
há cerca de 06 meses. Refere desejo sexual 
preservado, histerectomia total realizada há 05 anos 
por miomatose levando à hipermenorreia e mãe 
falecida de câncer de mama aos 75 anos. 
Diante do quadro apresentado, escolha a melhor 
alternativa terapêutica. 
a. Terapia estrogênica e progestínica via oral. 
b. Terapia estrogênica via transdérmica. 
c. Terapia estrogênica via vaginal 
d. Tratamento não hormonal com veraliprida. 
e. Orientação quanto à contraindicação absoluta à 
terapia hormonal. 
30. Mulher de 44 anos, Gesta 3, Para 3, todas 
cesarianas. Apresenta queixa de dismenorreia 
secundária com piora progressiva nos últimos 2 anos 
e aumento do fluxo menstrual após salpingectomia 
bilateral. Realizou ultrassonografia endovaginal e 
pélvico evidenciando volume uterino aumentado, 
áreas hipoecogênicas heterogêneas __________ e 
espessamento miometrial assimétrico. 
Diante do quadro clínico, qual a causa mais provável e 
o tratamento correto para o _____? 
a. Pólipo endometrial; histeroscopia cirúrgica. 
b. Adenomiose; histerectomia. 
c. Leiomioma; miomectomia. 
d. Sarcoma; histerectomia e esvaziamento de 
linfonodos pélvicos. 
e. Endometriose; sistema intrauterino liberador de 
levonorgestrel.

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