Prévia do material em texto
N2 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 1. No Brasil, a hemorragia pós-parto (HPP) é a segunda causa de morte materna, estando apenas atrás dos distúrbios hipertensivos na gravidez. Em função disso, o Ministério da Saúde do Brasil, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), institucionalizou a Estratégia Zero Morte Materna por hemorragia. Com base na estratificação de risco. Essa é uma estratégia simples e de baixo custo, que pode ser utilizada na rotina da assistência obstétrica. Assinale a alternativa correta. a. A sequência correta de procedimentos na HPP por atonia é reposição volêmica agressiva, uso de medicação venosa, compressão uterina e histerectomia. b. O uso universal de ocitocina pós-parto, o clampeamento oportuno do cordão umbilical e a tração controlada do cordão não diminuem a ocorrência da HPP. c. Cesariana prévia, plaquetopenia, pré-eclâmpsia grave, gravidez única, placenta prévia e nuliparidade são considerados fatores de risco para a HPP. d. A atonia uterina é uma importante causa de HPP e fatores como gemelaridade, macrossomia fetal e trabalho de parto prolongado predispõe a sua ocorrência. e. A HPP é definida como a perda de 1000 ml de sangue durante a primeira hora pós-parto e as principais causas são a coagulopatia e lacerações do canal de parto. 2. Paciente 51 anos, separada, G3P3CA0, refere ter realizado Histerectomia Subtotal devido miomas aos 49 anos. Há 06 meses iniciou queixas de fogachos intensos, principalmente noturnos, que atrapalham o descanso e o sono. Refere ainda acordar cansada, irritada e indisposta. Hipertensa controlada com medicamento. Nega diabetes, tabagismo, evento tromboembólico, apesar de ter muitas varizes. Refere que a Mãe é diabética e é portadora de varizes de membros inferiores. Traz resultado de citopatológico de colo uterino, mamografia, exames de sangue e pesquisa de sangue oculto nas fezes, sem alterações. A proposta terapêutica mais adequada para essa paciente é a. terapia hormonal com estrogênio e progesterona via oral b. terapia hormonal com estrogênio via transdérmica c. Prescrever fitoterápico a base de soja d. terapia hormonal com estrogênio via vaginal e via oral e. terapia hormonal com estrogênio via oral 3. Uma mulher de 39 anos, no 28° dia do puerpério, G6P6n, queixa-se de “descida de uma bola pela vagina” há 15 dias. Ao exame físico, apresenta prolapso de _____ pélvicos (POPQ) com o ponto Ba = -3, ponto Bp = +1 e C = -1 numa vagina de ____ centímetros de comprimento e colo de tamanho normal. Essa paciente apresenta a. prolapso de parede anterior estádio II. b. prolapso de parede anterior estádio I. c. prolapso de parede posterior estádio II. d. prolapso de parede anterior e posterior estádio II. e. prolapso de parede posterior estádio III. 4. Paciente 31 anos, G2P2A0, diabetes gestacional nas 2 gestações anteriores, gestação atual de 28 semanas pela DUM e US de primeiro trimestre. IMC 28 Kg/m2, sem outras alterações (glicemia de jejum com 12 semanas: 90 mg/dl), assintomática, comparece à consulta pré-natal apresentando os seguintes resultados de exames solicitados na consulta prévia: TOTG com 75g realizado com 24 semanas de gestação; Glicemia de jejum: 94 mg/dl Glicemia 1 hora após 75g de dextrosol: 150 mg/dl Glicemia 2 horas após 75g de dextrosol: 150 mg/dl Ultrassom obstétrico (realizado na data da consulta): Gestação tópica simples compatível com 28 semanas pela cronologia e ultrassom de primeiro trimestre. Circunferência abdominal no percentil 70 e peso estimado no percentil 80 da idade gestacional. Polidramnia leve. Considerando o caso acima, é correto afirmar: a. Esta paciente deve receber orientações dietéticas e sobre atividade física, realizar glicemias capilares pelo menos três vezes por semana. b. Esta paciente não deveria ter realizado o TOTG com 75g devido à história prévia de diabetes gestacional. c. O resultado do TOTG é compatível com diabetes gestacional e esta paciente deve ser insulinizada considerando o resultado do exame ultrassonográfico. d. O TOTG apresenta apenas um valor alterado, não preenche critérios para diabetes gestacional, apesar dos fatores de risco. e. O resultado do ultrassom evidencia feto GIG (grande para a idade gestacional) associado a polidramnia, achados comuns no diabetes gestacional 5. Em consulta de pré-natal, gestante com 32 semanas de gestação queixa-se de dor pélvica leve, polaciúria e disúria há 3 dias. Nega febre e outros sintomas. Paciente já apresentou episódio semelhante nesta gestação sendo tratada com cefalexina por 7 dias. Ao exame físico: bom estado geral, afebril, dinâmica uterina ausente, bcf 140, colo fechado e Giordano ausente. Neste caso, a conduta MAIS ADEQUADA é: a. Solicitar urocultura, prescrever antibiótico oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma, realizar urocultura de controle e manter profilaxia oral até o parto. b. Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias conforme antibiograma e realizar urocultura de controle do tratamento. c. Solicitar exame simples de urina, após resultado prescrever antibioticoterapia oral por sete dias e realizar urocultura de controle de tratamento. d. Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma e realizar urocultura de controle de tratamento e. Solicitar exame simples de urina, prescrever antibioticoterapia venosa por sete dias, urocultura de controle do tratamento e profilaxia oral até 37 semanas. 6. Sabrina, primigesta, comparece com resultados de exames de primeiro trimestre (hoje está com 10 semanas de idade gestacional calculado por ecografia precoce), chama a atenção a sorologia para toxoplasmose: IgG e IgM positivo. Foi feito o teste de avidez de IgG para toxoplasmose na mesma amostra, com resultado de 90%. Baseado nisso, assinale a alternativa correta. a. A avidez é alta, seguir acompanhamento no risco habitual. b. A análise da avidez de IgG idealmente não deve ser feita na mesma amostra de sangue da sorologia IgM e IgG. c. A avidez é baixa, iniciar espiramicina e encaminhar ao ambulatório de alto risco. d. A avidez é baixa, fazer análise de líquido amniótico para investigar infecção fetal. e. A avidez é intermediária, repetir a análise em 4 semanas. 7. Os movimentos contínuos, sucessivos e entrelaçados do mecanismo de parto em apresentações fletidas são necessárias para a progressão no canal de parto. De maneira concomitante, as contrações uterinas também desempenham importante papel. Identifique corretamente os tempos sequenciais do mecanismo de parto nas apresentações cefálicas fletidas. a. insinuação, desprendimento, rotação externa da cabeça e desprendimento das espáduas. b. desprendimento, rotação externa da cabeça, desprendimento das espáduas e insinuação. c. Insinuação, descida, desprendimento, rotação externa da cabeça e desprendimento das espáduas. d. insinuação, rotação externa da cabeça e desprendimento das espáduas. e. descida, desprendimento, rotação externa da cabeça e desprendimento das espáduas. 8. Gestante de 26 semanas de idade gestacional traz exames solicitados. Encontra-se bem em uso de polivitamínicos. Dentre os exames, você visualiza urocultura: coli. Ela nega sintomas urinários. Refere ter tratado um episódio de ITU no 1° trimestre da gestação. Assinale a conduta correta a ser tomada. a. Iniciar tratamento empírico com antibiótico de amplo espectro. b. Orientar aumento de ingesta hídrica, sem necessidade de tratamento. c. internar para antibioticoterapia venosa. d. Iniciar antibioticoterapia ambulatorial seguida de quimioprofilaxia com Nitrofurantoína. e. Iniciar antibioticoterapia ambulatorial imediatamente,sendo a 1° escolha Ciprofloxacino. 9. Primigesta com idade gestacional (IG) de 39 semanas e 5 dias foi internada para assistência ao trabalho de parto e teve diagnóstico de distocia de ombros pelo médico assistente. Diante desse quadro, qual a primeira conduta a ser adotada? a. Solicitar ajuda adicional. b. Realizar a manobra de WOOD reverso. c. Realizar pressão supra-púbica (manobra de Mc Roberts) d. Realizar episiotomia. e. Colocar a parturiente em posição de quatro apoios (manobra de Rubin I). 10. O diagnóstico precoce da gravidez gemelar e da corionicidade é determinante para a assistência pré- natal. Na gravidez gemelar monocoriônica, ocorre a maior probabilidade de complicações e pior prognóstico fetal, que poderão ser sugeridos no exame de ultrassonografia pela ausência do Sinal _______________. a. de gravidez cornual. b. do “T”. c. lambda. d. de gestação múltipla. e. do septo espesso. 11. A gestação gemelar é considerada de alto risco pois se associa a um maior número de complicações. Entre as complicações fetais, a prematuridade e o baixo peso são as mais frequentes e as que mais impactam o prognóstico neonatal. O acompanhamento e a conduta nas gestações gemelares baseiam-se, fundamentalmente, no tipo de corionicidade. Sobre este tema, analise as afirmações a seguir. I. Gemelares dicoriônicos apresentam duas placentas e sempre serão diamnióticas, ou seja, cada feto possui sua placenta e bolsa amniótica. II. A determinação da corionicidade é confirmada por meio do exame ultrassonográfico morfológico do segundo trimestre. III. A presença do sinal do lambda (projeção do córion na membrana amniótica que divide as bolsas amnióticas) na ultrassonografia do primeiro trimestre diagnostica a gestação dicoriônica. É correto apenas o que se afirma em a. II b. I c. I e III d. III e. I e II 12. Primigesta de 38 semanas de gestação foi internada devido a amniorrexe. Estava com 4 cm de dilatação, colo amolecido e 80% apagado. BCF: 136, 3 contrações de 30 segundos em 10 min. Realizou US com doppler normal e cardiotocografia padrão fetal tranquilizador. Relatou diagnóstico de HIV há 3 anos com tratamento regular com antirretroviral e exames durante todo o pré-natal. Carga viral indetectável no exame realizado com 37 semanas de gravidez. Diante do exposto, assinale a alternativa correta sobre a profilaxia da transmissão vertical do HIV nesse caso. a. Paciente pode ter parto vaginal, porém deve receber AZT por via endovenosa durante o trabalho de parto. b. Paciente apresenta indicação de realizar cesárea, porém antes, deve receber 3 horas de AZT por via endovenosa. c. Paciente pode ter parto vaginal e amamentar seu filho, não sendo necessário nenhuma medicação durante o trabalho de parto ou puerpério. d. Paciente apresenta indicação de realizar cesárea imediatamente e não deve amamentar seu recém- nascido. e. Paciente pode ter parto vaginal, não sendo necessário nenhuma medicação durante o trabalho de parto, porém não deve amamentar seu recém- nascido. 13. Paciente de 72 anos, com queixa de “bola na vagina” há um ano. POP-Q de Aa = +3, Ba = +3., C = +5, D +3, Ap = -3, Bp = -3, CVT = 7cm. Baseado nesses valores, indique a conduta nessa paciente. a. Histerectomia vaginal + colporrafia posterior. b. Colporrafia posterior. c. Histerectomia vaginal + colporrafia anterior. d. Histerectomia vaginal. e. Histerectomia vaginal + colporrafia anterior e posterior. 14. Mulher de 30 anos comparece à consulta ginecológica com queixa de corrimento amarelo- esverdeado, de odor desagradável associado a disúria e dor durante a relação sexual. Ao exame físico foi identificado leucorreia amarelada e bolhosa associado a eritema vulvovaginal, colpite com aspecto de framboesa e teste das aminas positivo. Com base nessa informação e no diagnóstico mais provável, qual o tratamento adequado? a. Doxicilina 100 mg, via oral, de 12/12h, por 14 dias e sem necessidade de tratamento do parceiro. b. Clindamicina 2%, 5 g, via vaginal, aplicar por 7 dias, associado a tratamento do parceiro e rastreio de outras IST’s. c. Metronidazol 2g, via oral, dose única, associado a tratamento do parceiro e rastreio de outras IST’s. d. Fluconazol 150 mg, via oral, dose única, associado a tratamento do parceiro e rastreio de outras IST’s. e. Metronidazol, creme vaginal, aplicar por 7 dias e sem a necessidade do tratamento do parceiro. 15. Primigesta, 38 semanas, está em franco trabalho de parto há 6 horas. Foi realizado o toque vaginal e no momento encontra-se com dilatação completa, feto em apresentação cefálica no plano zero de DeLee. Está com anestesia peridural contínua há 30 minutos, sem dor. Na dinâmica uterina apresenta 2 contrações de 50 segundos em 5 minutos. BCF 130 bpm, bolsa íntegra. Paciente traz plano de parto desejando parto na água, porque acredita ter mais benefícios para ela e para o bebê. No caso acima, segundo as diretrizes nacionais de assistência ao parto normal, é recomendado a. o uso de ocitocina, pois o padrão de contrações não está adequado para o período expulsivo. b. esperar até 2 horas após a anestesia para indicar qualquer tipo de procedimento. c. amniotomia. d. levar a paciente para a banheira ressaltando as evidências de qualidade do parto na água. e. que seja orientado iniciar a realização do puxo dirigido. 16. Gestante, 35 anos de idade, G1P0A0, sem comorbidades prévias à gestação, vem a consulta de pré-natal com 26 semanas de gestação, sem queixas. Ao exame físico apresenta-se com IMC de 29, corada, pressão arterial de 120 x 80 mmHg, ausculta cardiopulmonar dentro da normalidade, altura de fundo uterino de 30 cm, batimentos cardiofetais de 140 bpm e sem edema de membros inferiores. Exames laboratoriais: hemoglobina de 11,5 g/dL, sorologias não reagentes, TOTG 75g (jejum: 90, 1h: 175, 2h: 160 mg/dL). Com base nessas informações, é correto concluir que a paciente: a. Tem um quadro de diabetes mellitus (DM) gestacional e apresenta risco aumentado de desenvolvimento de DM tipo 2 pós-parto. b. Tem quadro de overt diabetes e apresenta sinais de complicações obstétricas devido à hiperglicemia. c. Tem um quadro de diabetes mellitus (DM) gestacional, mas não apresenta risco aumentado de desenvolvimento de DM tipo 2 pós-parto. d. Tem quadro de diabetes mellitus (DM) gestacional, mas não apresenta sinais de complicações obstétricas. e. Não tem quadro de diabetes mellitus (DM) gestacional e não apresenta risco aumentado de desenvolvimento de DM tipo 2 pós-parto. 17. Uma paciente primigesta, assintomática, traz ao pré-natal, seus exames com 28 semanas de gestação, apresentando sorologia para toxoplasmose com IgG e IgM positivos. Seus exames prévios eram todos negativos. Perante o exposto acima, percebemos que se trata de um a. Caso confirmado, devendo ser iniciados pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico. b. Caso confirmado, devendo ser iniciado espiramicina e pesquisa de infecção fetal. c. Caso provável, devendo ser iniciada espiramicina imediatamente. d. Caso suspeito, devendo ser solicitados novos IgG e IgM e teste de avidez de IgG. e. Caso suspeito, devendo ser solicitado o teste de avidez de IgG para confirmação. 18. Paciente, 39 anos, G2P1, em uso de metildopa 750mg/dia desde o primeiro trimestre quando apresentou PA = 150x90, em duas ocasiões. Procura o pronto atendimento no curso de 30ª semana de gestação, queixando-se de cefaleia. Ao exame, PA = 190x110mmHg, proteinúria de fita: 2+. Assinale o diagnóstico para essa paciente. a. Hipertensão crônica agravada com pré-eclâmpsia. b. Hipertensão gestacional. c. Pré-eclâmpsia. d. Hipertensão crônica. e. Iminência de eclampsia. 19. Primigesta de 18 anos de idade, durante acompanhamento pré-natal normal, com 32 semanasiniciou níveis pressóricos de 150 x 90 mmHg, registrado em 4 momentos diferentes. Assintomática. Realizou avaliação laboratorial que revelou • Plaquetas: 150.000/mcL • Creatinina: 0,8 mg/dL • AST: 20 Ui/L • ALT: 22 Ui/L • LDH: 320,0 U/L • Proteinúria de 24h: 280 mg/l Diante do caso acima a hipótese mais provável é a. Hipertensão gestacional b. Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade c. Pré-eclâmpsia superajuntada d. Pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade e. Hipertensão crônica 20. Paciente, 23 anos, primípara, se encontra no sétimo dia após cesariana, que foi realizada após 30 horas de amniorrexe prematura em gestação de termo, chega ao pronto-socorro queixando-se de dor em ambas as mamas, que se encontram engurgitadas com recém-nascido com boa pega. Refere ainda saída de sangue vaginal em coágulos e odor forte. Refere mialgia e anorexia. Ao exame das mamas observa-se túrgidas sem pontos de flutuação ou sinais flogísticos. Ao exame físico abdominal nota-se útero a 3 cm da cicatriz umbilical, ligeiramente hipotônico, a palpação ocorre saída de coágulos com odor fétido/pútrido. A temperatura oral é de 38,5°C; PA: 80/30mmHg; FC: 110bpm; pele pegajosa, perfusão tissular regular. A hipótese diagnóstica e a conduta são: a. Endometrite puerperal; solicitar exames laboratoriais, culturas, internação, avaliar abordagem cirúrgica e iniciar antibiótico em amplo espectro. b. Ingurgitamento mamário; compressas quentes e suspensão temporária da amamentação. c. Endometrite puerperal; prescrever antibiótico e alta com reavaliação em uma semana. d. Mastite puerperal; compressas quentes, suspensão da amamentação e antibioticoterapia sistêmica. e. Mastite puerperal; manutenção da lactação, compressas quentes alternadas com frias e observação clínica. 21. Carolina, 18 anos, nuligesta, sem parceiro fixo, usando DIU de cobre. Relata leucorreia de odor fétido, pior após coito, há 5 dias, associado à dispareunia de superfície e disúria. Ao exame especular: leucorreia esverdeada, grumos esparsos, eritema de colo do útero. Whiff test positivo (odor de peixe podre) e fita de pH > 4,5, microscopia a fresco no consultório com microrganismos flagelados móveis. Qual o diagnóstico mais provável e tratamento recomendado? a. Vaginose bacteriana, metronidazol 2g VO em dose única. b. Gonorreia, ciprofloxacino 500mg VO em dose única. c. Tricomoníase, metronidazol 2g VO em dose única. d. Clamídia, azitromicina 1g VO em dose única. e. Candidíase, fluconazol 150mg VO em dose única. 22. Gestante de 34 semanas comparece à consulta apresentando os seguintes exames laboratoriais: IgM para toxoplasmose de 92 Ui/ml (VR: até 1,6 Ui/ml) e IgG para toxoplasmose de 30 Ui/ml (VR: até 3,0 Ui/ml). Exames realizados no primeiro trimestre sem alterações, com IgM para toxoplasmose de 0,1 Ui/ml e IgG de 0,5 Ui/ml. Diante deste caso clínico, a conduta a ser tomada é a. Solicitar teste de avidez de IgG para confirmar infecção pela toxoplasmose. Caso alta avidez, iniciar tratamento para toxoplasmose. b. Iniciar tratamento e considerar realização de amniocentese para confirmar infecção fetal, devido à toxoplasmose já confirmada. c. Solicitar teste de avidez de IgG para confirmar infecção pela toxoplasmose. Caso baixa avidez, iniciar tratamento para toxoplasmose. d. Encaminhar paciente para cesariana devido a risco de infecção fetal, devido à toxoplasmose já confirmada e idade gestacional de 34 semanas. e. Iniciar tratamento para toxoplasmose com ciprofloxacino, devido à toxoplasmose já confirmada. 23. Uma gestante de 20 semanas comparece à consulta de pré-natal com queixa de corrimento vaginal aumentado e com odor fétido há duas semanas. Ao exame especular, apresenta mucosa trófica, sem hiperemia, leucorreia branca, fluida, em moderada quantidade com bolhas e odor. O teste das aminas (whiff test) foi positivo e o pH vaginal igual a 6. O diagnóstico e o tratamento mais indicados são: a. Tricomoníase e metronidazol oral por 7 dias. b. Tricomoníase e metronidazol vaginal por 10 dias. c. Vaginose bacteriana e miconazol vaginal por 7 dias. d. Vaginose bacteriana e metronidazol oral por 7 dias. e. Candidíase e nistatina vaginal por 7 dias. 24. Paciente de 22 anos, G1P0, gestação gemelar monocoriônica e diamniótica. IG: 25 semanas (ultrassom de primeiro trimestre concordante com DUM). Pré-natal irregular. Vem à consulta de rotina e apresenta ultrassom obstétrico realizado há 1 semana. Um dos fetos apresenta-se com oligohidramnio importante, sem visualização de urina em sua bexiga, peso fetal abaixo do percentil 3. O outro feto apresenta-se com polidrâmnio acentuado. Paciente refere contrações esparsas e não dolorosas. Nega outras queixas. O diagnóstico no caso em questão é: a. ruptura prematura de membrana amniótica b. válvula de uretra posterior c. trabalho de parto prematuro d. insuficiência uteroplacentária e. síndrome de transfusão feto fetal 25. Paciente secundigesta, com 14 semanas de gestação, comparece à consulta pré-natal da Unidade Básica de Saúde apresentando VDRL com título de 1:4 e FTA-Abs negativo. Ao exame clínico e ginecológico apresenta-se normal. Frente a esse quadro, qual a sua conduta? a. tratar a gestante com penicilina cristalina IM, pois o VDRL apresentou titulagem 1:4, independente do resultado do FTA-Abs b. tratar a gestante e o parceiro com penicilina benzatina IM, pois o VDRL apresentou titulagem 1:4, independente do resultado do FTA-Abs c. tratar a gestante com penicilina benzatina IM, pois o VDRL apresentou titulagem 1:4, independente do resultado do FTA-Abs d. Dar seguimento normal do pré-natal pois a amostra foi não reagente para sífilis, pois o FTA-Abs, que é um teste específico para sífilis foi negativo e. Repetir mensalmente o teste não treponêmico VDRL, para acompanhamento da evolução da doença 26. No Brasil, estima-se que 0,4% das gestantes sejam soropositivas para HIV e que a maior parte dos casos de transmissão vertical do HIV ocorra durante o trabalho de parto e parto propriamente dito. Sobre isso, analise as afirmativas abaixo: I. A carga viral elevada é destacada como principal fator de risco para transmissão vertical do HIV, sendo um dos determinantes da via de parto. II. O parto normal deve ser estimulado, sendo realizada amniotomia precoce para acelerar o período expulsivo. III. A cesárea eletiva deve ser realizada na 38ª semana de gestação, a fim de evitar que a gestante entre em trabalho de parto, ou ocorra a ruptura prematura das membranas, caso a gestante esteja com carga viral acima de 1000 cópias/mL. IV. O clampeamento do cordão umbilical deverá ser realizado imediatamente após a retirada do RN, e, em seguida, iniciar a primeira dose do AZT oral, ainda na sala de parto ou nas primeiras 6 horas após o nascimento. V. A amamentação deve ser suspensa, sendo recomendado enfaixar as mamas da puérpera. Estão corretas apenas a. I, III, IV e V. b. I, II, III, IV e V. c. I, II, IV e V. d. II, III e IV. e. I, III e V. 27. Uma paciente tercigesta de 35 anos, hipertensa crônica, com 32 semanas de gestação, comparece à consulta de pré-natal com queixa de dor de cabeça sem melhora com paracetamol e inchaço nas pernas. Está em uso de metildopa 2g/dia. Ao exame físico, apresenta PA 150x100 mmHg, altura uterina de 31 cm, bcf 140, edema de membros inferiores com cacifo 2+/4+ e ganho de peso 6 kg em 15 dias. É mais provável que esta paciente apresente a. síndrome HELLP e eclâmpsia. b. síndrome HELLP secundária a pré-eclâmpsia grave. c. pré-eclâmpsia sobreposta à HAC e iminência de eclampsia. d. hipertensão gestacional com insuficiência renal. e. pré-eclâmpsia sobreposta à HAS e HELLP. 28. Gestante de 23 anos, primigesta, 41 semanas, em trabalho de parto. Foi avaliada no pronto atendimentode uma maternidade e evoluiu conforme o partograma. Analisando o partograma, é possível afirmar que: a. trata-se de uma distocia de descida devido à desproporção cefalopélvica. b. trata-se de uma distocia funcional que não teve resposta com ocitocina. c. o emprego de fórceps de Simpson pode abreviar o nascimento. d. a conduta expectante é adequada em virtude das condições de bem-estar fetal. e. o bem-estar fetal está garantido até o presente momento. 29. Paciente de 48 anos, G4PN2A2, comparece a seu ambulatório queixando-se de ressecamento vaginal com dispareunia de entrada e profundidade, iniciada há cerca de 06 meses. Refere desejo sexual preservado, histerectomia total realizada há 05 anos por miomatose levando à hipermenorreia e mãe falecida de câncer de mama aos 75 anos. Diante do quadro apresentado, escolha a melhor alternativa terapêutica. a. Terapia estrogênica e progestínica via oral. b. Terapia estrogênica via transdérmica. c. Terapia estrogênica via vaginal d. Tratamento não hormonal com veraliprida. e. Orientação quanto à contraindicação absoluta à terapia hormonal. 30. Mulher de 44 anos, Gesta 3, Para 3, todas cesarianas. Apresenta queixa de dismenorreia secundária com piora progressiva nos últimos 2 anos e aumento do fluxo menstrual após salpingectomia bilateral. Realizou ultrassonografia endovaginal e pélvico evidenciando volume uterino aumentado, áreas hipoecogênicas heterogêneas __________ e espessamento miometrial assimétrico. Diante do quadro clínico, qual a causa mais provável e o tratamento correto para o _____? a. Pólipo endometrial; histeroscopia cirúrgica. b. Adenomiose; histerectomia. c. Leiomioma; miomectomia. d. Sarcoma; histerectomia e esvaziamento de linfonodos pélvicos. e. Endometriose; sistema intrauterino liberador de levonorgestrel.