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AULA 3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE Prof.ª Joy Ganem Longhi 2 INTRODUÇÃO A Vigilância Sanitária (Visa) articula diferentes campos de domínio econômico, jurídico-político e médico-sanitário, realizando ações que permeiam diversas áreas, tendo como foco a prevenção e o controle de riscos, a proteção e a promoção da saúde (Costa, 2009). Suas atividades demandam conhecimento de variadas áreas, como química, farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, sociologia, política, direito, economia política, administração pública, planejamento e gerência, biossegurança e bioética (Rozenfeld, 2000). A Visa realiza ações com o intuito de regular as atividades relacionadas à produção e ao consumo de bens e serviços, seus processos e ambientes de interesse da saúde, sejam eles públicos ou privados (Costa, 2009) As práticas da Visa utilizam a epidemiologia, a geografia, o planejamento urbano e as ciências sociais em saúde para orientar as intervenções realizadas (Silva, 2008). TEMA 1 – HISTÓRICO DA VISA Desde a Idade Antiga, há registros da preocupação com assuntos referentes à vigilância sanitária. Apesar de a humanidade não compreender os processos de contaminação e transmissão de doenças como cólera, varíola, peste e febre tifoide, entendia-se que a água e os alimentos poderiam ser meios de propagação de doenças. Com o crescimento das cidades, tais problemas foram se tornando cada vez mais complexos (Anvisa, 2002) Nesse contexto, especialistas passaram a estudar a água, os alimentos e a remoção do lixo. Por volta dos séculos 17 e 18, a vigilância sanitária começa a ser desenvolvida na Europa (Anvisa, 2002). Já no Brasil, a implantação de ações voltadas para a área surge com a chegada da Corte Portuguesa, tendo como objetivo o controle sanitário dos produtos a serem comercializados e consumidos e dos estabelecimentos comerciais, buscando combater a propagação de doenças, a partir da fiscalização de exercícios profissionais na área da saúde, considerando questões referentes ao saneamento (De Seta, 2007) Em 1889, foi regularizado o serviço de polícia sanitária nas administrações regionais, com a utilização de medidas para a prevenção de epidemias. Em 1914, foi regulamentada a diretoria geral de saúde pública, com foco em ações de 3 vigilância e polícia sanitária em portos, domicílios e lugares públicos (Lucchese, 2001). A expressão “vigilância sanitária” aparece pela primeira vez no país em 1920, incorporada ao Regulamento Sanitário Federal, decreto que estabelecia as competências do Departamento Nacional de Saúde Pública. Referia-se, então, às atividades de controle sanitário de pessoas doentes ou suspeitas de moléstias transmissíveis, de estabelecimentos ou de determinados locais (Magalhães; Freitas, 2001). Em 1976, foi criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). A lei de sua criação determinava as seguintes finalidades: “promover ou elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário, relativos aos portos, aeroportos, fronteiras, produtos médico- farmacêuticos, bebidas e alimentos e outros produtos ou bens” (UFC, 2015). Com a Lei Orgânica de Saúde, a partir de 1990, foram definidos novos conceitos para as áreas de vigilância sanitária e vigilância epidemiológica, com atribuições relativas à vigilância sobre o meio ambiente. A Vigilância Sanitária foi definida como (Magalhães; Freitas, 2001): um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionem direta ou indiretamente com a saúde. Registra-se assim a ampliação das responsabilidades anteriormente restritas a produtos e doenças (Magalhães; Freitas, 2001). Moreira e Costa (2010) apontam que a Anvisa, “primeira agência reguladora na área social do país, é responsável pela execução de um conjunto de atribuições no âmbito federal e coordenação do SNVS. Surgiu em 1999 no contexto da reforma geral do Estado Brasileiro”. TEMA 2 – CONCEITOS BÁSICOS • Fiscalização: é responsável por verificar o cumprimento das normas de proteção à saúde. Seus mecanismos de ação incluem inspeção sanitária e análises laboratoriais de produtos (Costa, 2009). 4 • Controle: termo utilizado para definir as ações relativas a doenças e agravos, agentes nocivos ao homem e causadores de prejuízos econômicos. Também se prestam para ações sanitárias sobre pessoas, atividades, substâncias, produtos, serviços e órgãos, de modo que não distorçam a normalidade ou fujam de normas devidamente estabelecidas. Segundo Rozenfeld (2000), o controle e a fiscalização são comumente confundidos; no entanto, o conceito de controle é mais amplo, pois inclui o processo de fiscalização, que pode ser desdobrado desde a regulamentação até as ações educativas e de informação ao consumidor. • Inspeção sanitária: de acordo com Costa (2003), refere-se à atividade “destinada a examinar as condições sanitárias de estabelecimentos, processos, produtos, meios de transporte e ambientes e sua conformidade com padrões e requisitos da saúde pública, que visam proteger a saúde individual e coletiva”. • Legislação sanitária: normas de proteção da saúde coletiva e individual. Define as medidas de prevenção e contenção, assim como as regras para as atividades de atuação da vigilância (Costa, 2009). • Monitoramento: refere-se às atividades de acompanhamento, avaliação e controle da vigilância sanitária sobre situações de risco, além de processos, qualidade de produtos e agravos à saúde (Costa, 2009). • Risco: de acordo com Almeida Filho (1997), risco é a “probabilidade da ocorrência de um evento, em um determinado período de observação, em uma população exposta a um determinado fatore de risco, sendo sempre coletivo”. Na área de vigilância sanitária, podemos completar esse conceito com a “possibilidade de ocorrência de eventos que poderão provocar danos à saúde, sem que se possa muitas vezes precisar qual o evento, e até mesmo se algum ocorrerá” (Costa, 2009). TEMA 3 – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA A Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999, deliberou sobre o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), criando a Anvisa e instituindo as jurisdições dos estados e dos municípios para controle e fiscalização dos produtos e serviços de saúde. Desse modo, fica definido que a Anvisa tem como objetivo estabelecer, coordenar e monitorar os sistemas de vigilância toxicológica e farmacológica, assim como regulamentar, controlar e fiscalizar produtos e 5 serviços que possam colocar a saúde pública em perigo. A instituição da União responsável pela vigilância sanitária no Brasil é a Anvisa, responsável pela gestão de todo serviço de Vigilância Sanitária, com competência de nível federal (Anvisa, 2002). De acordo com o Ministério da Saúde (Brasil, 2014), a Anvisa “é uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma agência reguladora caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira”. A Anvisa redirecionou os rumos da vigilância sanitária, passando a administrar as atividades concebidas para o Estado como papel de guardião dos direitos do consumidor e como provedor das condições de saúde da população. Essa agência tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtose serviços submetidos à vigilância sanitária, considerando inclusive os ambientes, os processos, os insumos e as tecnologias pertinentes. Também é responsável pelo controle de portos, aeroportos e fronteiras (Costa 2009; Rozenfeld, 2000). TEMA 4 – AÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO DA VISA A Visa abrange a regulação de uma grande variedade de produtos e serviços de diversas naturezas, como alimentos; medicamentos; produtos biológicos; produtos médicos, odontológicos, hospitalares e laboratoriais; saneantes e desinfetantes; produtos de higiene pessoal e cosméticos. Também realiza o controle de portos, aeroportos e estações de fronteiras (Lucchese, 2001). Grande parte de suas ações enfoca produtos, tecnologias, processos, estabelecimentos, meios de transporte e ambientes. Em menor número, fiscaliza pessoas, em especial viajantes (Costa, 2009). As atividades da vigilância sanitária surgiram da necessidade de proteger a população da propagação de doenças transmissíveis, visando eliminar situações de risco à saúde (Silva Junior, 2004). Conforme Leal (2017), eis a abrangência da Visa: 1. Locais de produção e comércio de alimentos: fábricas, restaurantes, bares, mercados e supermercados, frutarias, açougues, padarias, produtores de laticínios e outros; 2. Lojas e áreas de lazer: shoppings, cinemas, ginásios de esporte, postos de gasolina, piscinas, clubes, estádios e academias de ginástica; 6 3. Indústria: de cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde, saneantes, perfumes e produtos de higiene pessoal; 4. Laboratórios: banco de sangue e hemoderivados; 5. Agrotóxico: indústria e postos de venda destes produtos; 6. Radiação ionizante: hospitais, clínicas médicas e odontológicas que façam uso para fins diagnósticos; 7. Locais públicos: escolas, cemitérios, presídios, hospitais, clínicas, farmácias, salões de beleza e asilos; 8. Portos, aeroportos e fronteiras. Para controlar os riscos e exercer poder de polícia, a vigilância sanitária dispõe de instrumentos como a legislação, a fiscalização, o monitoramento, o laboratório, a vigilância de eventos adversos e outros agravos e a pesquisa epidemiológica. Também realiza ações de informação, comunicação e educação para a saúde (Costa, 2009). Dentre as ações da Visa, podemos citar: • Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE): para sua expedição, deve ser levado em consideração se a atividade é permitida e se é de interesse social. Também é preciso observar se a empresa é legalizada, em local adequado e com capacidade técnica para o exercício adequado. A AFE deve ser requerida por todas as empresas produtoras de bens regulados pela Lei n. 6.360/76, farmácias e empresas que atuam em áreas de portos, aeroportos e fronteiras. Sua concessão é de competência da esfera federal (Costa, 2009). • Licença sanitária: todos os serviços de saúde e de interesse para a saúde necessitam de licença sanitária para funcionar. A Visa realiza uma inspeção sanitária com o objetivo de avaliar as condições das instalações, a capacitação técnica e operacional da empresa, a responsabilidade profissional e os demais quesitos necessários. De competência da Visa municipal (Costa, 2009). • Registro de produtos: os produtos com impacto sobre a saúde, para que possam entrar no mercado, devem apresentar um registro. Para isso, a Visa avalia os documentos apresentados sobre a formulação, substâncias permitidas/proibidas, validade dos ensaios clínicos controlados (em caso de medicamentos) e outros testes, como informes de bulas, rótulos, embalagens e peças publicitárias. Sua concessão é de competência da esfera federal (Costa, 2009). • Pesquisas epidemiológicas, de laboratório ou de outra natureza: atividades realizadas com intuito de esclarecer determinadas questões, 7 como fatores de risco relacionados a todos os elementos que estão sob a vigilância sanitária, além de determinadas doenças e agravos. O objetivo também é fundamentar a regulamentação de substâncias e produtos (Costa, 2009). Assim, podemos concluir que as ações da Visa devem promover e proteger a saúde da população, de modo a eliminar, minimizar ou prevenir riscos à saúde, intervindo nos problemas sanitários originados no meio ambiente ou na realização dos serviços de interesse à saúde. 4.1 Ações em casos de ameaças à saúde Segundo Costa (2009), compete à Visa, ao identificar ameaças à saúde: • Fazer a apreensão cautelar de produtos ou a interdição de atividades ou de estabelecimento de saúde ou outros; • Suspender ou cancelar o registro de produtos e a AFE; • Impor normas restritivas para maior controle de riscos; • Impor penalidades ou encaminhar o caso para o Poder Judiciário, quando há crime contra a saúde pública e outros ilícitos. Essas ações devem ocorrer em caso de: suspeita ou comprovação da utilização de produtos nocivos; produtos que apresentem riscos aumentados em sua utilização; situações de surtos; delinquência sanitária ou outros fatores (Costa, 2009). O poder de polícia é exclusivo da vigilância sanitária de estados e municípios, podendo ser empregado em fiscalizações, na aplicação de intimações e infrações sanitárias. Há a possibilidade de interdição de estabelecimentos e apreensão de produtos e equipamentos. 4.2 Controle sanitário de cargas e viajantes Costa (2009) aponta que, no controle de cargas e viajantes, é papel da Visa: • Realizar o controle das condições sanitárias e a adequação dos meios de transportes, da área portuária e seu entorno e dos recintos alfandegários, assim como fazer o controle sanitário das cargas de interesse da saúde; 8 • Realizar o controle da saúde dos viajantes em casos de doenças de notificação internacional e vacinação obrigatória; • Desenvolver ações informativas .de controle sanitário em situações epidêmicas. As ações de controle sanitário em portos, aeroportos e fronteiras visam, além da verificação da regularidade do produto e da empresa, garantir a armazenagem e o transporte em conformidade com as especificações técnicas que a carga exige para a manutenção de sua identidade e qualidade. Além disso, protegem a população de riscos inerentes à circulação de mercadorias e pessoas, e também a agricultura e os rebanhos, contra a introdução de doenças exóticas que podem acarretar enormes prejuízos econômicos (Brasil, 2014; Rozenfeld, 2000). 4.3 Educação e orientação Os profissionais da Visa devem educar a população a respeito de hábitos de saúde, compra de produtos e prevenção de doenças. Assim, consideramos como atividades importantes: • Desenvolver ações informativas e educativas com consumidores, cidadãos, viajantes, profissionais de saúde, produtores, comerciantes e interessados. • Enviar alerta sanitário à comunidade científica, aos prescritores e demais profissionais de saúde e interessados; 4.4 Normatizações e regulamentos Costa (2009) cita ainda que compete à Visa, no que tange aos regulamentos e normatizações: • Realizar o monitoramento de preço de medicamentos nos diversos setores e instituições. Esta atividade regulatória é restrita ao domínio federal; • Estabelecer articulações em temas de competências concorrentes; • Encaminhar demandas ao Poder Executivo ou Legislativo. 9 TEMA 5 – COMPETÊNCIAS A competência constitucional das ações da Vigilância Sanitária é comum às três esferas do governo: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. No que tange à legislação sobre proteção e defesa da saúde, é concorrente entre as unidades federativas, de modo que as ações deverão ser simultâneas e harmônicas entre si, estabelecendo o texto constitucional que cabe à União legislar sobre as normas gerais (art. 24, parágrafo 1º); à esfera estadual, suplementar essas normas no que couber (parágrafo 2º), assim como suprir omissões legislativas federais (parágrafo 3º); e finalmente, ao município,legislar sobre assuntos de interesse local, bem como suplementar a legislação federal e estadual pertinente à saúde, naquilo que for de interesse local (Moraes, 2001). Conforme Carvalho e Santos (2006), combinando as competências atribuídas a cada uma das esferas de governo (União, Estados, DF e Municípios) com as atribuições comuns e os objetivos gerais do SUS, enunciados na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde, enquadrando-as no esquema de limites para o exercício dessas competências pelas entidades estatais, podemos concluir que, em matéria de vigilância sanitária, incluindo o poder de polícia administrativa sanitária: 1. A União se limita a expedir normas gerais sobre o sistema nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e coordenando-o em todo o território nacional; 2. Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de Vigilância Sanitária e de saúde do trabalhador, suplementando, nesses setores, a legislação sobre normas gerais expedidas pela União; 3. Os Municípios podem, na medida dos interesses predominantemente locais, suplementar a legislação federal e estadual no tocante à aplicação e execução de ações e serviços de Vigilância Sanitária. A vigilância sanitária compartilha competências com outros setores institucionais. Por exemplo: os alimentos também são compartilhados por áreas da saúde e da agricultura; o controle dos agrotóxicos tem participação das instituições do setor de saúde, da agricultura, do meio ambiente; os serviços de saúde que utilizam radiação ionizante têm suas fontes controladas pela Comissão de Energia Nuclear (Costa, 2009) 10 REFERÊNCIAS ALMEIDA FILHO, N. A. A ciência e a epidemiologia. 2. ed. Salvador: APCE- Abrasco, 1997. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Cartilha de Vigilância Sanitária: Cidadania e Controle Social. 2. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2002. BRASIL. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós- Vacinação. 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