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RESUMO – DIREITO CONSTITUCIONAL 
• O Oficial de uma Corporação Militar exerce poder jurídico, 
necessitando conhecer: 
o Origem. 
o Motivos. 
o Limites do exercício desse poder. 
• No Brasil, como República Democrática de Direito: 
o Todos são iguais perante a lei. 
o A lei está acima da vontade de qualquer cidadão, 
incluindo autoridades civis e militares. 
• A Constituição Federal: 
o Representa a manifestação mais alta do poder 
soberano do povo brasileiro. 
o Exige conhecimento mínimo da doutrina de Direito 
Constitucional para uma compreensão profunda. 
 
Direito 
• Conceito de Direito: 
o Hans Kelsen (Positivista): "Ordem de conduta 
humana, um conjunto de normas com unidade e 
sistema." 
o José Afonso da Silva: "Direito público fundamental 
que dá suporte aos demais ramos jurídicos, 
interpretando e sistematizando os princípios do 
Estado." 
• Objeto de estudo do Direito Constitucional: 
o Constituições positivas. 
 
Fontes do Direito Constitucional 
• Constituições escritas. 
• Tratados internacionais. 
• Doutrina jurídica. 
• Jurisprudência. 
• Costumes (regras não escritas). 
 
Constituição 
Concepções Clássicas 
• Ferdinand Lassale (Sociológico): Constituição é a soma dos 
fatores reais de poder; a escrita seria apenas "folha de 
papel." 
• Carl Schmitt (Político): Decisão política fundamental sobre 
a forma de existência da unidade política. 
• Hans Kelsen (Lógico-Jurídico): Norma fundamental 
hipotética que dá validade às demais normas do sistema 
jurídico. 
Conceito 
• Sistema de normas jurídicas (escritas ou costumeiras) que 
regula: 
o Forma de Estado e governo. 
o Aquisição do poder e estabelecimento de órgãos. 
o Limites de ação e direitos fundamentais. 
Formas de Instituição 
• Outorgada: Imposição por governante/líder. 
o Exemplos: Constituições de 1824, 1937, 1967. 
• Promulgada: Aprovada por Assembleia Constituinte. 
o Exemplos: Constituições de 1891, 1934, 1946, 1988. 
Formas de Alteração 
• Emendas constitucionais (poder constituinte derivado). 
• Nova constituição após ruptura política (poder constituinte 
originário). 
 
Constituição de 1988 
• Características: 
o Promulgada, escrita, analítica (detalhista), formal e 
rígida. 
• Divisão: 
o Preâmbulo: Expressa a vontade da Assembleia 
Constituinte. 
o Parte Dogmática: Artigos 1º a 250. 
o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
(ADCT): Transição entre regimes. 
 
Princípios Fundamentais 
• Art. 1º: Fundamentos do Estado Democrático de Direito: 
o Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, 
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, 
pluralismo político. 
• Art. 2º: Poderes independentes e harmônicos: 
o Legislativo, Executivo e Judiciário. 
• Art. 3º: Objetivos fundamentais: 
o Sociedade livre, justa e solidária. 
o Desenvolvimento nacional. 
o Erradicar pobreza e desigualdades. 
o Promover o bem de todos, sem discriminação. 
• Art. 4º: Princípios das relações internacionais: 
o Independência, direitos humanos, autodeterminação, 
não-intervenção, igualdade entre Estados, entre 
outros. 
 
Direitos Fundamentais (Art. 5º) 
• Igualdade perante a lei. 
• Direito à vida, liberdade de expressão, crença e religião. 
• Livre associação e locomoção. 
• Direito à propriedade, privacidade, devido processo legal. 
• Presunção de inocência, habeas corpus, direito de resposta. 
• Sigilo de correspondência, liberdade de reunião, assistência 
jurídica gratuita. 
• Proibição da tortura e tratamentos cruéis. 
 
Organização Político-Administrativa 
Art. 18 - Estrutura Básica 
• A República Federativa do Brasil é formada pela: 
o União; 
o Estados; 
o Municípios; 
o Distrito Federal. 
• Autonomia: Todos os entes federativos são autônomos nos 
termos da Constituição, possuindo competências 
legislativas, administrativas e tributárias próprias. 
§ 1º - Capital Federal 
• Brasília é definida como a Capital Federal. 
§ 2º - Territórios Federais 
• Os Territórios Federais integram a União. 
• A criação, transformação em Estado ou reintegração ao 
Estado de origem serão reguladas por Lei Complementar. 
§ 3º - Alterações nos Estados 
• Os Estados podem: 
o Incorporar-se entre si; 
o Subdividir-se; 
o Desmembrar-se para se anexarem a outros ou 
formarem novos Estados/Territórios Federais. 
• Requisitos para as alterações: 
o Aprovação popular: Plebiscito para consulta à 
população diretamente interessada. 
o Aprovação legislativa: Lei complementar aprovada 
pelo Congresso Nacional. 
§ 4º - Criação, Fusão e Desmembramento de Municípios 
• Requisitos: 
o Realização de estudos de viabilidade municipal, 
apresentados e divulgados conforme a lei. 
o Consulta prévia às populações envolvidas por meio 
de plebiscito. 
o Lei Estadual para formalizar o processo, dentro do 
período determinado por Lei Complementar Federal. 
 
Competências da União (Art. 21) 
A União possui competências exclusivas, ou seja, apenas ela 
pode exercer as atividades previstas. Estas competências 
asseguram a soberania nacional e a organização do Estado: 
Áreas Estratégicas e Soberania 
1. Defesa Nacional e Soberania: 
o Declarar guerra e celebrar a paz; 
o Organizar as Forças Armadas e autorizar a presença 
de forças estrangeiras no território nacional; 
o Garantir a segurança das fronteiras e o controle do 
espaço aéreo. 
2. Manutenção da Ordem e Serviços Públicos: 
o Decretar estado de defesa, estado de sítio e 
intervenção federal; 
o Planejar e executar serviços essenciais, como 
transporte ferroviário e aquaviário 
interestadual/internacional e infraestrutura portuária. 
3. Preservação do Meio Ambiente e Patrimônio Nacional: 
o Explorar os serviços e garantir a preservação de 
recursos minerais, hidroenergéticos e da navegação 
aérea; 
o Administrar as áreas ambientais protegidas. 
Infraestrutura e Planejamento 
1. Organização Nacional: 
o Controlar a emissão de moeda; 
o Regular sistemas de telecomunicações e radiodifusão; 
o Gerir serviços postais e concessões de energia 
elétrica. 
2. Intervenção em Estados e Municípios: 
o Regular normas gerais de educação, trânsito, trabalho 
e comércio internacional. 
 
Processo Legislativo (Art. 59) 
O processo legislativo regula a criação de normas jurídicas no 
Brasil, abrangendo: 
Espécies Normativas: 
1. Emendas Constitucionais: 
o Alterações à Constituição, exigindo aprovação por 3/5 
dos membros de cada Casa Legislativa, em dois 
turnos. 
2. Leis Complementares: 
o Regulações específicas previstas pela Constituição. 
Exemplo: Lei de Responsabilidade Fiscal. 
3. Leis Ordinárias: 
o Normas gerais aprovadas por maioria simples. 
Exemplo: Código Penal. 
4. Leis Delegadas: 
o O Congresso delega ao Presidente a competência 
para legislar, mas define limites claros. 
5. Medidas Provisórias: 
o Editadas pelo Presidente em casos de urgência e 
relevância, com força de lei imediata, mas sujeitas à 
apreciação do Congresso Nacional. 
6. Decretos Legislativos e Resoluções: 
o Regulação de assuntos internos do Congresso ou de 
caráter internacional. 
Tramitação Geral: 
1. Iniciativa Legislativa: 
o Pode partir do Presidente, parlamentares, Supremo 
Tribunal Federal, ou cidadãos (projeto de iniciativa 
popular, com no mínimo 1% do eleitorado). 
2. Deliberação: 
o Discussão e votação nas duas Casas Legislativas 
(Câmara dos Deputados e Senado). 
3. Sanção ou Veto Presidencial: 
o O Presidente pode sancionar (aprovar) ou vetar, total 
ou parcialmente, o projeto de lei. 
4. Promulgação: 
o Após sanção ou derrubada de veto, a norma é 
promulgada e publicada. 
 
Poderes do Estado 
Poder Legislativo (Arts. 44-46) 
O Poder Legislativo exerce a função de elaborar leis e fiscalizar os 
atos do Poder Executivo. É formado pelo: 
Congresso Nacional 
• Bicameral: Composto por: 
1. Câmara dos Deputados: Representa o povo, com 
deputados eleitos proporcionalmente à população 
dos Estados. 
2. Senado Federal:Representa os Estados e o Distrito 
Federal, com 3 senadores por unidade federativa, 
eleitos por voto majoritário. 
Competências do Legislativo 
1. Aprovar leis ordinárias, complementares e orçamentárias. 
2. Autorizar a declaração de guerra ou celebração de paz. 
3. Fiscalizar e controlar atos do Executivo por meio de 
comissões e CPIs. 
Poder Executivo (Arts. 76-84) 
Estrutura 
• O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da 
República, auxiliado por ministros de Estado. 
Competências do Presidente 
1. Chefe de Estado: 
o Representa o Brasil em relações internacionais; 
o Celebra tratados e convenções, com aprovação do 
Congresso. 
2. Chefe de Governo: 
o Garante a execução das leis; 
o Propõe políticas públicas e leis ao Congresso. 
3. Chefe da Administração: 
o Nomeia e exonera ministros; 
o Comanda as Forças Armadas; 
o Exerce o poder de veto. 
Reeleição e Mandato 
• O mandato presidencial é de 4 anos, com possibilidade de 
uma reeleição consecutiva. 
Poder Judiciário (Art. 92) 
O Poder Judiciário é responsável por interpretar e aplicar a lei, 
garantindo a justiça e a solução de conflitos. 
Órgãos do Judiciário: 
1. Supremo Tribunal Federal (STF): 
o Guarda da Constituição, julgando causas de maior 
relevância nacional. 
2. Superior Tribunal de Justiça (STJ): 
o Uniformiza a interpretação da legislação federal. 
3. Justiças Especializadas: 
o Trabalhista, Eleitoral e Militar. 
4. Justiça Federal: 
o Competente para causas envolvendo a União, 
autarquias ou empresas públicas federais. 
5. Tribunais Regionais e Juízes de 1º grau: 
o Atuam em âmbitos regionais e locais. 
Princípios Básicos: 
• Acesso universal à Justiça. 
• Garantia da imparcialidade e autonomia. 
 
Funções Essenciais à Justiça 
São instituições que, embora não façam parte do Poder 
Judiciário, são indispensáveis para o funcionamento da Justiça. 
1. Ministério Público (Art. 127): 
o Defesa da ordem jurídica, do regime democrático e 
dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
o Promove a ação penal pública e atua como fiscal da 
lei. 
2. Advocacia Pública: 
o Representa os entes públicos judicial e 
extrajudicialmente, como a Advocacia-Geral da União 
(AGU). 
3. Defensoria Pública: 
o Assegura a defesa gratuita a pessoas carentes, 
promovendo acesso à Justiça. 
4. Advocacia Privada: 
o Representa os interesses de cidadãos e empresas, 
sendo essencial à administração da Justiça. 
 
QUESTÕES 
Questões sobre Direito Constitucional 
1. Segundo Hans Kelsen, o Direito pode ser definido como: 
a) Um conjunto de regras costumeiras. 
b) Uma ordem de conduta humana que forma um sistema 
de normas. 
c) Uma interpretação sociológica dos fatores reais de poder. 
d) Um conjunto de normas exclusivamente escritas. 
2. De acordo com José Afonso da Silva, o Direito 
Constitucional é: 
a) Um conjunto de normas subordinadas ao direito penal. 
b) O direito público fundamental que organiza o Estado. 
c) O conjunto de regras internacionais aplicadas ao país. 
d) A expressão do poder militar de uma nação. 
3. Entre as fontes do Direito Constitucional, NÃO se encontra: 
a) Doutrina jurídica. 
b) Costumes. 
c) Decisões unilaterais de chefes de Estado. 
d) Tratados internacionais. 
4. Qual das seguintes constituições brasileiras foi promulgada? 
a) Constituição de 1824. 
b) Constituição de 1937. 
c) Constituição de 1988. 
d) Constituição de 1967. 
5. Uma Constituição considerada analítica é caracterizada por: 
a) Tratar apenas de princípios gerais. 
b) Conter muitos detalhes e especificidades. 
c) Ser resumida e objetiva. 
d) Basear-se exclusivamente em costumes. 
 
Questões sobre Princípios Fundamentais 
6. O fundamento da República Federativa do Brasil que trata 
da valorização do trabalho é: 
a) Cidadania. 
b) Dignidade da pessoa humana. 
c) Soberania. 
d) Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
7. De acordo com o artigo 1º da Constituição Federal, todo o 
poder emana: 
a) Do presidente da República. 
b) Dos representantes eleitos. 
c) Do povo, que o exerce direta ou indiretamente. 
d) Das Forças Armadas. 
8. É objetivo fundamental da República Federativa do Brasil: 
a) Declarar guerra quando necessário. 
b) Construir uma sociedade livre, justa e solidária. 
c) Manter a integridade nacional a qualquer custo. 
d) Controlar todas as formas de manifestação social. 
9. Um dos princípios que rege as relações internacionais do 
Brasil é: 
a) Desrespeito ao terrorismo. 
b) Cooperação entre os povos para o progresso da 
humanidade. 
c) Independência dos Estados estrangeiros. 
d) Autoridade internacional irrestrita. 
10. A Constituição Federal assegura o seguinte direito a 
todos: 
a) Exclusividade na prática de crenças. 
b) Presunção de culpa até prova em contrário. 
c) Liberdade de locomoção em tempos de paz. 
d) Anonimato na manifestação do pensamento. 
 
Questões sobre Direitos Fundamentais 
11. A característica dos direitos fundamentais que indica 
que eles não podem ser comercializados é: 
a) Historicidade. 
b) Relatividade. 
c) Inalienabilidade. 
d) Prescritibilidade. 
12. Um exemplo de garantia constitucional seria: 
a) Direito à propriedade. 
b) Direito à intimidade. 
c) Habeas corpus. 
d) Liberdade de expressão. 
13. A liberdade de associação é permitida desde que: 
a) Não tenha caráter paramilitar. 
b) Seja aprovada pelo Poder Executivo. 
c) Não envolva questões políticas. 
d) Esteja registrada em cartório. 
14. O sigilo de correspondência pode ser violado: 
a) Quando autorizado pelo destinatário. 
b) Em casos de segurança nacional, sem necessidade de 
ordem judicial. 
c) Somente por ordem judicial. 
d) Por decisão unilateral de uma autoridade pública. 
15. A presunção de inocência significa que: 
a) Ninguém pode ser considerado culpado até decisão 
judicial transitada em julgado. 
b) Todos são inocentes, independentemente de julgamento. 
c) A prova da culpa é desnecessária em processos judiciais. 
d) O acusado deve ser mantido preso até o julgamento. 
 
Questões sobre Organização Político-Administrativa 
16. A organização político-administrativa do Brasil 
compreende: 
a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
b) O Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. 
c) Apenas a União e os Estados. 
d) A Constituição e suas emendas. 
17. A criação de novos Municípios depende de: 
a) Decisão do governador estadual. 
b) Consulta prévia à população interessada via plebiscito. 
c) Decreto presidencial. 
d) Aprovação por emenda constitucional. 
18. É competência privativa da União: 
a) Decretar o estado de sítio. 
b) Instituir impostos municipais. 
c) Criar territórios estrangeiros. 
d) Legislar sobre direito penal e civil. 
19. A Capital Federal do Brasil, conforme a Constituição, é: 
a) São Paulo. 
b) Brasília. 
c) Rio de Janeiro. 
d) Belo Horizonte. 
20. A defesa territorial e aeroespacial é uma 
responsabilidade: 
a) Das Forças Armadas. 
b) Dos Estados e Municípios. 
c) Da Câmara dos Deputados. 
d) Exclusivamente do Presidente da República. 
 
Questões sobre Poderes da União 
21. O Poder Legislativo é exercido: 
a) Pelo Congresso Nacional, composto pelo Senado e pela 
Câmara dos Deputados. 
b) Pelo Presidente da República e seus ministros. 
c) Exclusivamente pelo Senado Federal. 
d) Apenas por representantes dos Estados. 
22. O Senado Federal é composto por: 
a) Deputados eleitos pelo sistema proporcional. 
b) Representantes do povo, eleitos pelo voto direto. 
c) Representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos 
pelo princípio majoritário. 
d) Representantes indicados pelo Poder Executivo. 
23. Uma medida provisória deve ser convertida em lei: 
a) Pela aprovação do Congresso Nacional. 
b) Pelo Presidente da República. 
c) Pelo Supremo Tribunal Federal. 
d) Pela Assembleia Legislativa do Estado. 
24. Compete ao Poder Executivo: 
a) Criar emendas constitucionais. 
b) Exercer o comando supremodas Forças Armadas. 
c) Declarar inconstitucionalidades. 
d) Regulamentar o processo legislativo. 
25. O Supremo Tribunal Federal é responsável por: 
a) Julgar apenas questões relacionadas ao Presidente da 
República. 
b) Controlar a constitucionalidade das leis. 
c) Aprovar leis complementares. 
d) Organizar as Forças Armadas. 
 
Questões Diversas 
26. A Constituição de 1988 é considerada rígida porque: 
a) Suas emendas exigem procedimento mais simples que as 
leis ordinárias. 
b) Suas emendas exigem um quorum qualificado. 
c) Não permite alterações em nenhuma hipótese. 
d) Foi elaborada exclusivamente por juristas renomados. 
27. O poder constituinte derivado é responsável por: 
a) Elaborar uma nova Constituição. 
b) Alterar a Constituição vigente através de emendas. 
c) Suspender a eficácia de leis ordinárias. 
d) Garantir o cumprimento das normas internacionais. 
28. O ADCT da Constituição de 1988 tem como objetivo: 
a) Declarar os direitos fundamentais. 
b) Regular a transição entre regimes constitucionais. 
c) Substituir artigos do texto principal. 
d) Estabelecer normas imutáveis. 
29. Um exemplo de cláusula pétrea na Constituição é: 
a) A soberania nacional. 
b) O direito de propriedade. 
c) A forma federativa de Estado. 
d) A concessão de asilo político. 
30. O direito à intimidade está garantido no artigo: 
a) 3º 
b) 5º 
c) 18º 
d) 34º 
Gabaritos 
1. b 
2. b 
3. c 
4. c 
5. b 
6. d 
7. c 
8. b 
9. b 
10. c 
11. c 
12. c 
13. a 
14. c 
15. a 
16. a 
17. b 
18. d 
19. b 
20. a 
21. a 
22. c 
23. a 
24. b 
25. b 
26. b 
27. b 
28. b 
29. c 
30. b 
 
COMPILAÇÃO 
 
MOTIVOS 
• O Oficial de uma Corporação Militar exerce diariamente 
poder jurídico, e para isso, precisa ter pleno conhecimento 
da origem, motivos e limites do exercício desse poder. 
• O Brasil, enquanto República Democrática de Direito, iguala 
todas as pessoas, tendo o Direito (lei) acima da vontade de 
todos os cidadãos, inclusive das maiores autoridades civis e 
militares. 
• A Constituição Federal é a manifestação mais alta do poder 
soberano do povo brasileiro, e sua compreensão mais 
profunda requer conhecimento mínimo da doutrina de 
Direito Constitucional. 
DIREITO 
• “O Direito é uma ordem de conduta humana. É um 
conjunto de normas que possui uma unidade e forma um 
sistema.” Conceito positivista - Hans Kelsen 
• “O Direito Constitucional é o direito público fundamental, 
no qual os demais ramos jurídicos encontram apoio, e que 
expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas 
fundamentais do Estado.” José Afonso da Silva Conceito 
• O Direito Constitucional tem como principal objeto de 
estudo, as Constituições positivas. 
FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL 
• Nas próprias constituições escritas 
• Nos tratados internacionais (Direito Natural??) 
• Na doutrina jurídica 
• Na jurisprudência 
• Nos costumes (regras não escritas) 
CONSTITUIÇÃO 
• CONCEPÇÕES CLÁSSICAS SOBRE CONSTITUIÇÃO 
o Ferdinand Lassale - sentido sociológico: constituição é 
a soma dos fatores reais de poder que regem uma 
sociedade. A constituição escrita é mera folha de 
papel. 
o Carl Schmitt - sentido político: constituição é a decisão 
política fundamental e concreta sobre o modo e 
forma de existência da unidade política. 
o Hans Kelsen - sentido lógico-jurídico: norma 
fundamental hipotética que dá validade e regula a 
criação de outras normas do sistema jurídico. 
• Conceito: É o sistema de normas jurídicas escritas ou 
costumeiras, que regula a forma de Estado, a forma de 
governo, o modo de aquisição do poder, o estabelecimento 
de seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos 
fundamentais do homem e as respectivas garantias. Em 
síntese, é o conjunto de normas que organiza os elementos 
constitutivos do Estado. 
FORMA DE INSTITUIÇÃO 
• Outorgada: quando é imposta pelo governante, líder 
político ou grupo instalado no poder. Ex. Constituições 
brasileiras de 1824 (D. Pedro I); 1937 (Getúlio Vargas) e 
1967 (aprovada por imposição do governo militar). 
• Promulgada: quando é aprovada por uma Assembleia 
Constituinte de representantes do povo. Ex. Constituições 
brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988 
FORMAS DE ALTERAÇÃO 
• Por emendas constitucionais (poder constituinte derivado) 
• Por uma ruptura política com a constituição vigente e 
edição de uma nova constituição (poder constituinte 
originário) 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 
• Promulgada: aprovada por Assembleia Constituinte 
• Escrita: possui texto compilado e assinado 
• Analítica (prolixa): trata de detalhes, e não só princípios 
• Formal: trouxe em seu corpo conteúdo que não é de 
natureza constitucional 
• Rígida: as emendas exigem quorum mais difícil que as leis, e 
possui cláusulas imutáveis (pétreas) 
DIVISÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 
• Preâmbulo: abre a constituição e transmite o espírito 
(vontade) da Assembleia Constituinte 
• Parte Dogmática: Artigos 1º a 250 
• Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT: 
organiza a mudança entre o regime constitucional anterior 
e o novo 
PREÂMBULO 
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia 
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, 
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o 
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos 
de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, 
fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e 
internacional, com a solução pacífica das controvérsias, 
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
• Forma de Estado (divisão, autonomia e soberania): exs: 
Estado unitário, Estado Federado, Confederação 
(personalidade jurídica internacional) 
• Forma de Governo (titular do poder político): exs: 
Monarquia; Aristocracia; República 
• Sistema de Governo (quem chefiará o governo): exs: 
Presidencialismo; Semipresidencialismo; Parlamentarismo – 
• Regime de Governo (relação entre governante e 
governados): exs: Autocracia; Totalitarismo; Democracia 
TÍTULO I 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: 
• I - a soberania; 
• II - a cidadania; 
• III - a dignidade da pessoa humana; 
• IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
• V - o pluralismo político. 
• Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o 
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, 
nos termos desta Constituição. 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre 
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República 
Federativa do Brasil: 
• I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
• II - garantir o desenvolvimento nacional; 
• III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais; 
• IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações 
internacionais pelos seguintes princípios: 
• I - independência nacional; 
• II - prevalência dos direitos humanos; 
• III - autodeterminação dos povos; 
• IV - não-intervenção; 
• V - igualdade entre os Estados; 
• VI - defesa da paz; 
• VII - solução pacífica dos conflitos; 
• VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
• IX - cooperação entre os povos para o progresso da 
humanidade; 
• X - concessão de asilo político. 
• Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a 
integração econômica, política, social e cultural dos povos 
da América Latina, visando à formação de uma comunidade 
latino-americanade nações. 
DIREITO SUBJETIVO 
• É a declaração de uma prerrogativa dotada de: 
o 1) imperatividade (dever ser) 
o 2) coercibilidade (é legítimo o uso da força) 
o 3) heteronomia (independe da vontade dos 
obrigados) 
o 4) bilateralidade atributiva (direito > dever) 
DIREITOS X GARANTIAS 
• direitos: declarações de prerrogativas 
• garantias: recursos jurídicos destinados a fazer efetivos os 
direitos que asseguram 
• Ex: direito à intimidade e vida privada garantia da 
inviolabilidade do sigilo de correspondências e 
comunicações telegráficas 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
• “Situações jurídicas que devem ser concretizadas 
(fundamentais), sem as quais a pessoa humana não se 
realiza, não convive e, às vezes, não sobrevive.” José Afonso 
da Silva 
• Características: 
o HISTORICIDADE Assim como qualquer direito, nascem, 
se modificam e desaparecem com a “evolução” 
histórica da humanidade 
o INALIENABILIDADE São direitos intransferíveis, 
inegociáveis, pois não são de conteúdo econômico-
patrimonial. São conferidos a todos e, logo, 
indisponíveis. 
o IMPRESCRITIBILIDADE Não se perdem com o tempo 
(não prescrevem). São sempre exercíveis e não 
perdem sua exigibilidade. 
o IRRENUNCIABILIDADE Não se renunciam direitos 
fundamentais. Alguns deles podem até não ser 
exercidos, mas não se admite que sejam renunciados. 
o RELATIVIDADE Embora sejam universais (alcançam a 
todos sem distinção), não são absolutos, e podem ser 
relativizados conforme a situação e os conflitos de 
interesses que deles surgirem. 
ARTIGO 5º 
• Igualdade perante a lei: Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade (caput). 
• Direito à vida: Proteção à vida como direito fundamental. 
• Liberdade de expressão: É livre a manifestação do 
pensamento, sendo vedado o anonimato (inciso IV). 
• Direito de crença e religião: É inviolável a liberdade de 
consciência e de crença, com proteção ao livre exercício dos 
cultos religiosos e garantia de assistência religiosa em 
instituições públicas e privadas (inciso VI). 
• Livre associação: É plena a liberdade de associação para fins 
lícitos, vedada a de caráter paramilitar (incisos XVII e XVIII). 
• Direito de locomoção: Todos têm direito de ir e vir em 
território nacional em tempos de paz (inciso XV). 
• Direito à propriedade: O direito à propriedade é garantido, 
sendo possível a desapropriação por interesse público 
mediante justa indenização (inciso XXII). 
• Direito à privacidade: É inviolável a intimidade, a vida 
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito a indenização por danos materiais ou morais 
decorrentes de sua violação (inciso X). 
• Direito ao devido processo legal: Ninguém será privado da 
liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal 
(inciso LIV). 
• Presunção de inocência: Ninguém será considerado culpado 
até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória 
(inciso LVII). 
• Habeas corpus: Concedido sempre que alguém sofrer ou se 
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua 
liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder 
(inciso LXVIII). 
• Direito de resposta: É assegurado o direito de resposta 
proporcional ao agravo, além de indenização por danos 
materiais, morais ou à imagem (inciso V). 
• Sigilo de correspondência: É inviolável o sigilo da 
correspondência, salvo por ordem judicial (inciso XII). 
• Direito à reunião: Todos podem reunir-se pacificamente, 
sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não 
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o 
mesmo local (inciso XVI). 
• Direito à nacionalidade: É garantido o direito de adquirir ou 
perder a nacionalidade brasileira, conforme as normas 
constitucionais (inciso XLI). 
• Direito à informação: É assegurado o acesso à informação, 
resguardado o sigilo necessário à segurança da sociedade e 
do Estado (inciso XXXIII). 
• Direito à assistência jurídica gratuita: O Estado prestará 
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos (inciso LXXIV). 
• Direito à segurança jurídica: A lei não prejudicará o direito 
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (inciso 
XXXVI). 
• Proibição da tortura e tratamentos cruéis: Ninguém será 
submetido a tortura nem a tratamento desumano ou 
degradante (inciso III). 
• Liberdade de escolha de trabalho: É livre o exercício de 
qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer (inciso XIII). 
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADM DO ESTADO 
Art. 18. A organização político-administrativa da República 
Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta 
Constituição. 
• § 1º Brasília é a Capital Federal. 
• § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, 
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de 
origem serão reguladas em lei complementar. 
• § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se 
ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou 
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através 
de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei 
complementar. 
• § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o 
desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, 
dentro do período determinado por Lei Complementar 
Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante 
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após 
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, 
apresentados e publicados na forma da lei. 
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO 
Art. 21. Compete à União: 
• II - declarar a guerra e celebrar a paz; 
• III - assegurar a defesa nacional; 
• IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, 
que forças estrangeiras transitem pelo território nacional 
ou nele permaneçam temporariamente; 
• V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a 
intervenção federal; 
• XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a 
polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito 
Federal, bem como prestar assistência financeira ao 
Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por 
meio de fundo próprio; 
• XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra 
as calamidades públicas, especialmente as secas e as 
inundações; 
• XXII - executar os serviços de polícia marítima, 
aeroportuária e de fronteiras; 
• XXI - normas gerais de organização, efetivos, material 
bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e 
pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros 
militares; 
• XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa 
marítima, defesa civil e mobilização nacional; 
DA INTERVENÇÃO FEDERAL 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito 
Federal, exceto para: 
• I - manter a integridade nacional; 
• II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da 
Federação em outra; 
• III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; 
• IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas 
unidades da Federação; 
• Art. 36 [...] § 1º O decreto de intervenção, que especificará 
a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se 
couber, nomeará o interventor, será submetido à 
apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia 
Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. 
• § 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades 
afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo 
impedimento legal. 
DO PODER LEGISLATIVO 
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, 
que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes 
do povo,eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em 
cada Território e no Distrito Federal. 
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos 
Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio 
majoritário. 
DO PROCESSO LEGISLATIVO 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
• I - emendas à Constituição; 
• II - leis complementares; 
• III - leis ordinárias; 
• IV - leis delegadas; 
• V - medidas provisórias; 
• VI - decretos legislativos; 
• VII - resoluções. 
DAS EMENDAS PARLAMENTARES AO ORÇAMENTO DA UNIÃO 
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às 
diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos 
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso 
Nacional, na forma do regimento comum. 
• § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, 
que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma 
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso 
Nacional. 
• § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária 
serão aprovadas no limite de 2% (dois por cento) da receita 
corrente líquida do exercício anterior ao do 
encaminhamento do projeto, observado que a metade 
desse percentual será destinada a ações e serviços públicos 
de saúde. 
• § 9º-A Do limite a que se refere o § 9º deste artigo, 1,55% 
(um inteiro e cinquenta e cinco centésimos por cento) 
caberá às emendas de Deputados e 0,45% (quarenta e 
cinco centésimos por cento) às de Senadores. 
• § 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das 
programações oriundas de emendas individuais, em 
montante correspondente ao limite a que se refere o § 9º 
deste artigo, conforme os critérios para a execução 
equitativa da programação definidos na lei complementar 
prevista no § 9º do art. 165 desta Constituição, observado o 
disposto no § 9º-A deste artigo. 
DAS EMENDAS PARLAMENTARES AO ORÇAMENTO DE GOIÁS 
Art. 111. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às 
diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos 
adicionais serão elaborados pelo Poder Executivo e apreciados 
pela Assembleia Legislativa, na forma de seu regimento e da lei 
complementar a que se refere o art. 110, § 9º. 
• § 8º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária 
serão aprovadas nos seguintes limites, calculados sobre a 
receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado 
pelo Poder Executivo: 
o IV - para o exercício de 2022 e seguintes, 1,2% (um 
vírgula dois por cento), sendo 70% (setenta por cento) 
deste valor destinado à saúde e à educação. 
DO PODER EXECUTIVO 
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da 
República, auxiliado pelos Ministros de Estado. 
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e 
suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente 
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-
Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão 
sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o 
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o 
do Supremo Tribunal Federal. 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da 
República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última 
vaga. 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
• IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; 
• X - decretar e executar a intervenção federal; 
• XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, 
nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los 
para os cargos que lhes são privativos; 
• XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, 
autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por 
ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, 
nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a 
mobilização nacional; 
DO PODER JUDICIÁRIO 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
• I - o Supremo Tribunal Federal; 
• I-A o Conselho Nacional de Justiça; 
• II - o Superior Tribunal de Justiça; 
• II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 
• III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
• IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
• V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
• VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
• VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios. 
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA 
• Ministério Público 
• Advocacia Pública 
• Advocacia 
• Defensoria Pública 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial 
à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da 
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indisponíveis. 
Art. 128. O Ministério Público abrange: 
• I - o Ministério Público da União, que compreende: 
o a) o Ministério Público Federal; 
o b) o Ministério Público do Trabalho; 
o c) o Ministério Público Militar; 
o d) o Ministério Público do Distrito Federal e 
Territórios; 
• II - os Ministérios Públicos dos Estados. 
• § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o 
Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente 
da República dentre integrantes da carreira, maiores de 
trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela 
maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para 
mandato de dois anos, permitida a recondução. 
• § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito 
Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre 
integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para 
escolha de seu Procurador-Geral de Justiça, que será 
nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de 
dois anos, permitida uma recondução. 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
• I - promover, privativamente, a ação penal pública, na 
forma da lei; 
• III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a 
proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente 
e de outros interesses difusos e coletivos; 
• VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos 
de sua competência, requisitando informações e 
documentos para instruí-los, na forma da lei complementar 
respectiva; 
• VII - exercer o controle externo da atividade policial, na 
forma da lei complementar mencionada no artigo anterior; 
• VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de 
inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de 
suas manifestações processuais; 
ADVOCACIA PÚBLICA 
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, 
diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, 
judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei 
complementar que dispuser sobre sua organização e 
funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento 
jurídico do Poder Executivo. 
• § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o 
Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo 
Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta 
e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, 
organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de 
concurso público de provas e títulos, com a participação da 
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, 
exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das 
respectivas unidades federadas. 
ADVOCACIA PÚBLICA EM GOIÁS 
Art. 11. Compete exclusivamente à Assembleia Legislativa: [...] 
• § 3º À Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa, 
instituição permanente, compete exercer a representação 
judicial, o assessoramento no controle externo, a 
consultoria e o assessoramento técnico-jurídico do Poder 
Legislativo. 
Art. 118. À Procuradoria-Geral do Estado, instituição de natureza 
permanente e essencial à Justiça, incumbe a representação 
judicial e a consultoria jurídica do Estado. 
• § 1º A chefia da Procuradoria-Geraldo Estado compete ao 
Procurador-Geral do Estado, nomeado pelo Governador, em 
comissão, entre os Procuradores do Estado estáveis, tendo 
prerrogativas e representação de Secretário de Estado. 
ADVOCACIA 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, 
sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da 
profissão, nos limites da lei. Lei federal nº 8.906/1994 - Estatuto 
da OAB 
DEFENSORIA PÚBLICA 
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como 
expressão e instrumento do regime democrático, 
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos 
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e 
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma 
integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do 
art. 5º desta Constituição Federal . 
• § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da 
União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá 
normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos 
de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso 
público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a 
garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da 
advocacia fora das atribuições institucionais.

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