Apostila - Flores

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FLORES
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FLORES
A QUAL GRUPO PERTENCE?
O grande grupo de plantas que possui
flores é conhecido como as
"Angiospermas" ou "Magnoliophyta". As
angiospermas são um grupo diversificado
e predominante de plantas que
compreende a maioria das plantas com
flores encontradas na Terra. Elas incluem
uma ampla variedade de espécies, desde
pequenas ervas até grandes árvores, e
desempenham um papel vital na
reprodução de plantas com sementes,
fornecendo alimentos para muitos seres
vivos, incluindo humanos. As
angiospermas são caracterizadas pela
presença de flores, que são órgãos
reprodutivos especializados, e seus
frutos, que desenvolvem-se a partir do
ovário da flor e contêm as sementes.
A flor é um órgão reprodutivo das plantas
angiospermas (plantas com flores). Suas
principais funções estão relacionadas à
reprodução e à produção de sementes.
Aqui estão as principais funções de uma
flor em uma planta: 
Produção de Gametas:
As flores são responsáveis pela
produção de gametas masculinos
(pólen) e gametas femininos (óvulos).
Essas estruturas reprodutivas são
essenciais para o processo de
fertilização.
Polinização:
A polinização é o transporte do pólen
das anteras (parte masculina da flor)
para o estigma (parte feminina da flor)
da mesma flor ou de flores diferentes.
Isso pode ocorrer através do vento,
água, insetos, pássaros ou outros
agentes polinizadores.
Fertilização:
Após a polinização, o tubo polínico
cresce em direção aos óvulos no
ovário, permitindo a fertilização.
Esse processo resulta na formação
do embrião, que se desenvolve para
se tornar a semente.
Produção de Sementes:
O ovário, localizado na base da flor,
se desenvolve em um fruto após a
fertilização. O fruto protege e abriga
as sementes. As sementes são
dispersas e, quando encontram
condições adequadas, germinam
para formar novas plantas.
Atrativo para Polinizadores:
As flores muitas vezes possuem
cores vibrantes, aromas atraentes e
néctar para atrair polinizadores,
como insetos, pássaros e morcegos.
Essa interação beneficia tanto as
plantas quanto os polinizadores.
Variedade Genética:
A reprodução sexual através de
flores contribui para a variabilidade
genética nas populações de plantas.
Isso é essencial para a adaptação às
mudanças ambientais e para a
evolução das espécies.
Em resumo, as flores desempenham um
papel fundamental na reprodução e na
sobrevivência das plantas, facilitando a
formação de sementes e a continuidade da
espécie.
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Cada parte de uma flor desempenha um
papel específico no processo reprodutivo da
planta.
Pétala:
Função: As pétalas são estruturas
geralmente coloridas e encontradas
na coroa da flor. Sua principal
função é atrair polinizadores, como
insetos, pássaros ou até mesmo o
vento. As cores vibrantes e os
padrões nas pétalas ajudam a atrair
os polinizadores, contribuindo para o
sucesso da polinização.
Sépala:
Função: As sépalas são estruturas
localizadas na base da flor,
formando o cálice. Elas são
frequentemente verdes e protegem a
flor enquanto ela ainda está em
botão. Além disso, as sépalas
podem auxiliar na proteção dos
órgãos reprodutivos da flor contra
danos externos.
Androceu:
Função: O androceu é a parte
masculina da flor, composta por
estames. Cada estame geralmente
consiste em uma haste chamada de
filete e uma estrutura terminal
chamada de antera. A antera produz
grãos de pólen, que contêm as
células reprodutivas masculinas. O 
 androceu é responsável pela
 produção e liberação de pólen para a 
 polinização.
Gineceu:
Função: O gineceu é a parte
feminina da flor, composta por
carpelos. Cada carpelo geralmente
inclui um estigma, um estilo e um
ovário. O estigma é a superfície
receptiva ao pólen, o estilo é a
conexão entre o estigma e o ovário,
e o ovário contém os óvulos. O
gineceu é responsável pela
produção dos óvulos e pelo
processo de fertilização, levando à
formação de sementes e frutos.
Essas partes trabalham juntas no processo
de reprodução sexual das plantas com
flores, permitindo a polinização, fertilização e
a formação de sementes para garantir a
continuidade da espécie.
FLOR
Vamos classificar as partes de uma flor
com base em suas categorias:
Pedúnculo:
Categoria: Eixo Floral
Função: Suporte da flor, conecta a
flor ao caule.
Receptáculo:
Categoria: Eixo Floral
Função: Parte alargada do
pedúnculo onde as partes florais
estão inseridas.
Sépalas:
Categoria: Perianto (coletivamente
formam o cálice)
Função: Proteção da flor em botão
e suporte para as pétalas.
Pétalas:
Categoria: Perianto (coletivamente
formam a corola)
Função: Atrair polinizadores por
meio de cores, formas e aromas.
Cálice:
Categoria: Perianto
Composto por: Sépalas
Função: Proteção e suporte para
as partes reprodutivas.
Corola:
Categoria: Perianto
Composto por: Pétalas
Função: Atrair polinizadores e
proteger órgãos reprodutivos.
PARTES DA FLOR
PRINCIPAIS PARTES DE UMA FLOR
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Androceu:
Categoria: Parte Reprodutiva
Composto por: Estames (filete e
antera)
Função: Produção e liberação de
pólen.
Gineceu:
Categoria: Parte Reprodutiva
Composto por: Carpelo (ovário,
estigma, estilete)
Função: Produção de óvulos,
fertilização e desenvolvimento de
sementes e frutos.
Estame:
Categoria: Androceu
Composto por: Filete e Antera
Função: Estrutura que carrega os
órgãos reprodutivos masculinos.
Carpelo:
Categoria: Gineceu
Composto por: Ovário, Estigma,
Estilete
Função: Estrutura que carrega os
órgãos reprodutivos femininos.
Fase Vegetativa:
O ciclo de vida de uma flor começa
com a germinação de uma semente,
dando origem a uma plântula. Nesta
fase, a planta desenvolve raízes,
caule e folhas, mas ainda não
produz flores.
Fase Reprodutiva - Formação de Botões
Florais:
Quando a planta atinge a
maturidade, ela entra na fase
reprodutiva. Botões florais começam
a se formar nos pontos de
crescimento, muitas vezes nos
ramos mais jovens.
Desenvolvimento da Flor:
Os botões florais se abrem,
revelando flores completas com
estruturas reprodutivas. Cada flor
possui pétalas (corola), sépalas
(cálice), estames (androceu) e
carpelos (gineceu).
Polinização:
A polinização é o processo de
transferência do pólen, que contém
as células reprodutivas masculinas,
para o estigma, parte receptiva do
carpelo. Isso pode ocorrer por meio
do vento, insetos, pássaros, abelhas
ou outros agentes polinizadores. No
caso da polinização pelo vento, o
pólen é liberado no ar e levado pelo
vento até o estigma da flor. No caso
da polinização por insetos, estes
visitam as flores em busca de néctar,
transportando o pólen entre flores
durante sua busca.
Fertilização:
O pólen germina no estigma e forma
um tubo polínico que cresce em
direção ao ovário. Isso permite que
as células reprodutivas masculinas
alcancem os óvulos no ovário para a
fertilização.
C I C L O D E V I D A
 D E U M A F L O R
Desenvolvimento do Ovário e Semente:
Após a fertilização, o ovário se
desenvolve em um fruto, e os óvulos
se transformam em sementes. O
fruto amadurece para proteger as
sementes e promover sua dispersão.
Dispersão de Sementes:
O fruto amadurecido é consumido
por animais, cai no solo ou se abre
para liberar as sementes. As
sementes dispersas têm a
oportunidade de germinar e iniciar
um novo ciclo de vida, dando origem
a uma nova planta.
Ciclo Recomeça:
O ciclo de vida continua quando as
sementes germinam e dão origem a
novas plantas, reiniciando o ciclo de
crescimento, reprodução e
dispersão.
O papel dos insetos, vento ou outros
agentes polinizadores na polinização é
crucial para muitas plantas com flores,
contribuindo para o sucesso reprodutivo e
diversidade genética. Essa relação
simbiótica entre plantas e polinizadores é
fundamental para a saúde dos
ecossistemas.
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A polinização é um processo crucial no ciclo reprodutivo
das plantas com flores (angiospermas). Envolve a
transferência de pólen, que contém as células
reprodutivasmasculinas, de uma parte da flor para outra,
promovendo a fertilização e a produção de sementes.
Principais elementos da polinização:
Produção de Pólen:1.
O pólen é produzido nas anteras, que são parte
dos estames (órgãos masculinos) da flor. Cada
grão de pólen contém células reprodutivas
masculinas.
Agente Polinizador:2.
O transporte do pólen até a parte feminina da flor
(o estigma) pode ser realizado por diferentes
agentes polinizadores, como insetos (abelhas,
borboletas, moscas), pássaros, vento, água, ou
até mesmo pequenos mamíferos.
Transferência do Pólen:3.
Durante a visita do agente polinizador à flor em
busca de néctar, o pólen adere ao corpo do
polinizador. Quando o polinizador se move para
outra flor da mesma espécie em busca de mais
alimento, parte do pólen é transferida para o
estigma dessa nova flor.
Fertilização:4.
Após a transferência do pólen para o estigma,
ocorre a germinação do pólen e o crescimento de
um tubo polínico em direção ao ovário. Esse tubo
transporta as células reprodutivas masculinas até
os óvulos dentro do ovário, onde ocorre a
fertilização.
Desenvolvimento do Fruto e Sementes:5.
A fertilização resulta no desenvolvimento do
ovário em um fruto, enquanto o óvulo se
transforma em uma semente. O fruto protege as
sementes e facilita sua dispersão.
Dispersão de Sementes:6.
O fruto amadurecido é consumido por animais, cai
no solo, ou se abre para liberar as sementes. As
sementes dispersas têm a oportunidade de
germinar e iniciar um novo ciclo de vida.
A polinização desempenha um papel crucial na
reprodução das plantas com flores, promovendo
variabilidade genética, adaptabilidade e a manutenção da
diversidade nas comunidades vegetais. A variedade de
agentes polinizadores reflete a complexidade e a
adaptabilidade desse processo nas diferentes espécies
de plantas.
A polinização pode ocorrer de duas maneiras principais:
autopolinização e polinização cruzada. Vamos entender
cada uma delas:
Autopolinização:1.
Definição: Autopolinização é o processo pelo qual
o pólen de uma flor é transferido para o estigma
da mesma flor ou de outra flor na mesma planta.
Mecanismo: Pode ocorrer por meio de
autoincompatibilidade, onde as flores têm
mecanismos para evitar a fertilização pelos
próprios grãos de pólen, ou por
autocompatibilidade, onde a planta é capaz de
aceitar seu próprio pólen.
Vantagens: Garante a fertilização mesmo em
ambientes com escassez de polinizadores. É
eficiente em termos energéticos, pois não requer
recursos para atrair polinizadores.
Polinização Cruzada:2.
Definição: Na polinização cruzada, o pólen é
transferido de uma flor para o estigma de outra
flor, geralmente de plantas diferentes da mesma
espécie.
Mecanismo: Depende da ação de agentes
polinizadores, como insetos, pássaros, vento,
água ou outros organismos. Os polinizadores
transportam o pólen entre flores, promovendo a
variabilidade genética.
Vantagens: Aumenta a variabilidade genética nas
populações, o que pode conferir vantagens
adaptativas em ambientes em constante
mudança. Também favorece a recombinação
genética.
Diferenças entre Autopolinização e Polinização
Cruzada:
Genética:
Na autopolinização, há menor variabilidade
genética, pois o pólen é proveniente da mesma
planta. Na polinização cruzada, ocorre mistura de
genes entre diferentes plantas, promovendo
variabilidade.
Dependência de Polinizadores:
A autopolinização pode ocorrer sem a
necessidade de agentes polinizadores. Na
polinização cruzada, muitas vezes, depende de
animais, vento ou outros meios para transferir o
pólen.
Adaptação ao Ambiente:
A autopolinização é mais comum em ambientes
estáveis, onde a variabilidade genética pode não
ser tão crucial. A polinização cruzada é favorecida
em ambientes variáveis, proporcionando uma
maior adaptabilidade.
Ambos os tipos de polinização desempenham papéis
importantes na reprodução das plantas e têm implicações
diferentes em termos de variabilidade genética e
adaptação ao ambiente.
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P
O
LI
N
IZ
A
Ç
Ã
O
EXEMPLOS:
Insetos:
Exemplo: Flores de Morango (Fragaria × ananassa)
Descrição: As flores de morango são polinizadas
por insetos, principalmente abelhas. Elas têm
pétalas brancas e produzem néctar para atrair
polinizadores. A polinização por insetos é
essencial para a formação adequada dos frutos
de morango.
Vento:
Exemplo: Flores de Gramíneas (como as do trigo,
milho)
Descrição: Muitas plantas da família das
gramíneas, incluindo cultivos importantes como
trigo e milho, são polinizadas pelo vento. Elas
geralmente têm flores pequenas, sem pétalas
vistosas, e produzem grandes quantidades de
pólen leve que é disperso pelo vento.
Aves:
Exemplo: Flores de Beija-Flor (como as do Agapanto)
Descrição: Algumas flores são adaptadas para a
polinização por aves, especialmente beija-flores.
Essas flores muitas vezes têm formas tubulares e
cores vibrantes, como o Agapanto. Os beija-flores
se alimentam do néctar dessas flores, e, ao fazê-
lo, transferem pólen entre as flores, promovendo a
polinização.
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