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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL – SÃO PAULO
	OCUPAÇÃO DO CARGO – Nomeação, reintegração, reversão, aproveitamento, readaptação, recondução
	NOMEAÇÃO / PROVIMENTO
Provimento originário
Efetivo ou em comissão
Nomeado não possui vínculo com a administração*
Direito subjetivo
Obedece sempre a ordem de classificação – A investidura/posse não segue a ordem de classificação
Exceções 
	REINTEGRAÇÃO
Provimento derivado
Invalida a demissão – CF menciona apenas a demissão judicial
Retorno ao cargo de origem e ressarcimento ou equivalente ou disponibilidade
Prazo para reintegração
Servidor estável ou não estável*
	REVERSÃO
Provimento derivado
Retorno de servidor aposentado – Reversão de ofício
Contagem da aposentadoria
Servidor estável ou não estável
	Única forma de provimento originário
Cargo efetivo ou em comissão
Por regra, nomeado não possui vínculo com a administração – Se houver vínculo, o provimento no novo cargo não possui relação com o cargo anterior.
É ato administrativo unilateral, não geram nenhuma obrigação para o candidato, é um direito – Representa apenas o direito subjetivo à posse
Exceção para a nomeação:
Superveniência: Eventuais fatos de uma situação excepcional – Devem ser necessariamente posteriores à publicação do edital
Imprevisibilidade: Circunstâncias extraordinárias, imprevisíveis à época
Gravidade: Acontecimentos devem ser extremamente graves, impossibilitando o cumprimento das regras do edital
Necessidade: Situação deve ser extremamente necessária – Não há outros meios
	Provimento derivado
Invalidada a demissão, por decisão judicial ou pela administração, pela autotutela – A CF e o Estatuto mencionam apenas a invalidação judicial como causa para reintegração
Possui efeito EX TUNC
Após a reintegração, o servidor retornará ao cargo de origem, devendo ser ressarcido de todas as vantagem que teria direito.
Caso o cargo tenha sido extinto, será colocado em cargo de vencimento e habilitação profissional equivalentes. – Não sendo possível a reintegração, ficará em disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, até seu aproveitamento
Transitada em sentença a decisão que determinar a reintegração, o respectivo título deverá ser expedido no prazo máximo de 30 dias
Servidor não estável também tem direito a reintegração, apesar de não receber essa denominação
	Provimento derivado
Retorno à atividade de servidor aposentado
Reversão de ofício: Junta médica oficial declara que deixaram de existir os motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente
Independe se o servidor era estável ou cargo está ocupado ou não
Será contado, para fins de nova aposentadoria, o tempo que o funcionário revertido estava aposentado por invalidez
SERVIDOR ESTÁVEL OU NÃO ESTÁVEL
	APROVEITAMENTO
Provimento derivado
Servidor estável
Extinção ou desnecessidade de cargo
Vinculado para servidor e administração
Cassação de disponibilidade
	READAPTAÇÃO
Provimento derivado
Cargo após sofrer limitação física ou mental – Evitar aposentadoria
	RECONDUÇÃO (presente apenas na CF 88)
Ocupante de cargo que foi feita reintegração
Sem direito de indenização
SERVIDOR ESTÁVEL
	Provimento derivado
EXCLUSIVO AO SERVIDOR ESTÁVEL
Uma vez extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável que ocupava o cargo ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
Aproveitamento é o retorno à atividade de servidor que estava em disponibilidade
Vinculado para o servidor (é obrigado a aceitar nova vaga) e a Administração (se houver vaga, é obrigada a colocar o servidor)
CASSAÇÃO DE DISPONIBILIDADE: Se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, será cassada sua disponibilidade
Havendo mais de um concorrente disponível, terá preferência o que contar mais tempo de disponibilidade e em igualdade disso, o com maior tempo de serviço público
	Provimento derivado
Investidura em cargo de atribuições compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em exame médico
Dessa forma, se evita a aposentadoria de um servidor que poderia ser readaptado
	Retorno do servidor a cargo anteriormente ocupado – Após a reintegração de servidor (demissão invalidada), o novo ocupante do cargo, SE ESTÁVEL, será reconduzido a seu cargo de origem, aproveitado em outro cargo ou colocado em disponibilidade, sem direito a indenização, mas com remuneração proporcional ao tempo de serviço
NOMEAÇÃO NÃO É CONSIDERADA SUFICIENTE PARA SER CONSIDERADO SERVIDOR PÚBLICO – ISSO OCORRE APENAS APÓS A INVESTIDURA (POSSE)
Candidato aprovado fora do número de vagas: Não há consolidação sobre o tema. 1 - Parte entende que o candidato aprovado fora do número de vagas recebe direito a aprovação desde que surjam novas vagas no prazo de validade do concurso. 2 - Parte entende que surgirem novas vagas não gera, automaticamente, direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas do edital
Posse / INVESTIDURA
Investidura em cargo público ocorre com a posse – Só há vínculo jurídico funcional no ato da posse
A posse se dá pela assinatura do termo de posse
O prazo para tomar posse é de 15 dias, contatos da publicação do ato de provimento. Se o candidato estiver de férias ou licença, o prazo será contato do término do impedimento. Se a posse não ocorre no prazo legal, o ato será tornado sem efeito, logo não se trata de exoneração, pois o vínculo não foi sequer consolidado.
A posse pode ocorrer por meio de procuração específica, ou seja, o nomeado poderá outorgar, por procuração, a competência para que outra pessoa assine o termo em seu lugar
Na posse, o servidor apresentará declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. A lei especificará casos em que no ato da posse, será exigida declaração de bens e valores do patrimônio do servidor.
Competente para dar posse:
Prefeito, secretário municipal e autoridades equiparadas
Responsável pelo órgão do pessoal
É o ato bilateral – Apesar disso, não é contrato administrativo em sentido próprio, já que o servidor público estatuário não firma contrato de trabalho com o poder público, sua relação é de natureza legal ou estatutária
Não ocorre posse no caso de reintegração
VACÂNCIA: Casos de desocupação do cargo – Aposentadoria, falecimento, exoneração e demissão
Transposição, transferência e acesso foram declaradas inconstitucionais
	TIPOS DE VACÂNCIA (Desocupação do cargo)
	APOSENTADORIA
	FALECIMENTO
	EXONERAÇÃO
	Servidor passa a inatividade por ato da Administração Pública
Pode ser voluntária, compulsória (aos 70 anos) ou por invalidez permanente
	
	Dissolução do vínculo jurídico, sem caráter punitivo.
Por pedido: O próprio servidor solicita a exoneração
Por ofício: Iniciativa da administração. Ocorre quando:
A – Não satisfeitas as condições do estágio probatório: Poder público, após o período final de testes, entender que o servidor não está apto para exercer as funções do cargo
B – Quando tomada a posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido em lei: Presunção legal de desinteresse pelas atividades do cargo
C – Servidor não consegue atingir as metas mínimas de eficiência e é considerado insatisfatório na avaliação periódica de desempenho (insuficiência de desempenho)
D – Em caso de excesso de despesas com pessoal: Para adequação a Lei de Responsabilidade Fiscal – Exoneração de servidores comissionados (no mínimo 20%), seguido por exoneração de servidores não estáveis e por fim exoneração de servidores estáveis
E – Servidores detentores de cargos em comissão – Livre nomeação e livre exoneração
Direitos e vantagens de ordem pecuniária
Diárias, auxílio para diferença de caixa, salário-família, salário-esposa, auxílio-doença, gratificações, adicional por tempo de serviço, sexta-parte
Vencimento e remuneração
Vencimento: Retribuição mensal paga ao funcionário pelo efetivo exercício do cargo – Padrão e vantagens incorporadas para todos os efeitos legais – SERVIDOR ATIVO
Provento: Retribuição pecuniária que recebe o servidor público aposentado – SERVIDORE SEGURANÇA QUANDO HOUVER NECESSIDADE DE EXECUÇÃO DE OBRAS PARA ADAPTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO, PODEM SER EMITIDO:
NEC – NOTIFICAÇÃO DE EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES – PRAZO DE 180 DIAS
IEOS – INTIMAÇÃO PARA EXECUÇAÕ DE OBRAS E SERVIÇOS – PRAZO DE 180 DIAS
AMBOS PODEM SER PRORROGADOS UMA VEZ
Quando o pedido deve ser indeferido: 
1 – Ausência da documentação exigida
2 – Projeto com infrações insanáveis
3 – Não atendimento ao comunique-se (comunicado quando o projeto estiver incompleto ou incorreto) no prazo
4 – Não atendimento a NEC ou IEOS
Prazo para recurso contra a o pedido indeferido é de 30 dias contados da publicação do despacho
TODOS PRAZOS SÃO CONTATOS EM DIAS CORRIDOS: A PARTIR DO PRIMEIRO DIA ÚTIL APÓS O EVENTO ATÉ SEU DIA FINAL INCLUSIVE
PRAZO DE VALIDADE DO ALVARÁ DE APROVAÇÃO E ALVARÁ DE EXECUÇÃO FICAM SUSPENSO ENQUANTO HOUVER:
1 – DECISÃO JUDICIAL QUE IMPLIQUE A PARALISAÇÃO OU NÃO INÍCIO DA OBRA
2 – CALAMIDADE PÚBLICA
3 – DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA
Documentos de controle da atividade edilícia podem ser>
Revogados – Atender interesse público
Cassados – Desvirtuamento pelo interessado da licença concedida ou descumprimento de exigências
Anulados – Comprovação de ilegalidade em sua expedição
Em caso de cassação ou anulação, Prefeitura deve notificar o interessado para apresentação de defesa no prazo de 30 dias – Também em 30 dias, a autoridade deve decidir sobre a anulação ou cassação do documento. Durante esse período, a Prefeitura pode suspender os efeitos do primeiro documento emitido para evitar prejuízo
CERTIFICADO DE CONCLUSÃO, REGULARIZAÇÃO, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA PERDEM SUA EFICÁCIA CASO OCORRAM ALTERAÇÕES DE ORDEM FÍSICA NO IMÓVEL EM RELAÇÃO AS CONDIÇÕES ACEITAS PELA PREFEITURA
	PEDIDOS DE LICENCIAMENTO
	COMPETÊNCIA DA SECRETARIA MUNICIPAL
	1 – DIRETOR DA DIVISÃO
2 – COORDENADOR
3 – SECRETÁRIO MUNICIPAL
	
	COMPETÊNCIA DA SUBPREFEITURA
	1 – SUPERVISOR TÉNCICO DE USO DO SOLO
2 – COORDENADOR
2 - SUBPREFEITO
	PRAZO PARA DECISÃO: 90 DIAS
ALVARÁ DE APROVAÇÃO E EXECUÇÃO SOLICITADOS JUNTOS: 120 DIAS
	CASO NESSE PRAZO ALVARÁ DE APROVAÇÃO NÃO SEJA DECIDIDO, PODERÁ REQUERER ALVARÁ DE EXECUÇÃO, QUE SE NÃO DECIDIDO EM 30 DIAS, OBRA PODERÁ SER INICIADA
INSTÂNCIAS E PRAZOS PARA DESPACHO
Instâncias para pedido de licenciamento de competência da Secretaria Municipal:
Diretor de Divisão Técnica
Coordenador
Secretário Municipal de licenciamento – Quando em recurso, encerra a instância administrativa
Competência das subprefeituas:
Supervisor técnico de uso do solo
Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
Subprefeito – Quando em recurso, encerra a instância administrativa
PRAZO PARA DECISÃO DOS PEDIDOS, INCLUSIVE RECURSO, SE ENCERRA EM 90 DIAS – FICA SUSPENSO DURANTE A PENDÊNCIA DO ANTEDIMENTO PELO INTERESSADO DAS EXIGÊNCIAS DO COMUNIQUE-SE
ACABADO O PRAZO PARA DECISÃO DO PROCESSO DE ALVARÁ DE APROVAÇÃO, O INTERESSADO PODE REQUERER O ALVARÁ DE EXECUÇÃO
CASO EM 30 DIAS O ALVARÁ DE EXECUÇÃO NÃO TENHA SIDO INDEFERIDO, A OBRA PODE SER INICIADA, SENDO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO PROFISISONAL E POSSUIDOR A ADEQUAÇÃO DA OBRAS AS POSTURAS MUNICIPAIS
QUANDO SOLICITADO ALVARÁ DE APROVAÇÃO E EXECUÇÃO JUNTOS, O PRAZO DE DECISÃO É DE 120 DIAS
EDIFICAÇÃO EXISTENTE
1 – EDIFICAÇÃO REGULAR:
Tiver certificado de Conclusão
Constar do Setor de Edificações Regulares do Cadastro de Edificações do Município
Edificação com área menor ou até 5% maior em relação à área constante no documento utilizado para comprovação de sua regularidade, é considerada como regular
REFORMA:
Edificação regular: Pode ser reformada, desde que a reforma não crie desconformidade
Edificação irregular: Se atende o disposto na LOE, PDE ou LPUOS: Pode ser regularizada e reformada, expedindo o Certificado de Regularização para a área a ser regularizada e Alvará de Aprovação para a reforma pretendida
Se não atende o disposto na LOE, PDE e LPUOS: Pode ser reformada, desde que seja prevista a supressão da infração
REQUALIFICAÇÃO
Edificação licencidada de acordo com a legislação de 1992 e com área regular lançada no Cadastro de Edificações do Município, por período mínimo de 10 anos, INDEPENDENTE DE SUA REGULARIDADE, pode ser requalificada.
Na requalificação, são aceitas soluções que não atendam as disposições previstas na LOE, PDE ou LPUOS, desde que não comprometam a salubridade, nem causem redução de acessibilidade ou segurança.
RECONSTRUÇÃO
Edificação regular pode ser reconstruída em caso de inocência ou outro sinistro
A Prefeitura pode recusar a reconstrução nos moldes anterior de edificação com índices e volumetria em desacordo com a LOE, PDE ou LPUOS que seja considerada prejudicial ao interesse urbanístico.
PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS RELATIVOS À ATIVIDADES EDILÍCIA
Verificação da Regularidade da Obra
Toda obra ou edificação pode a qualquer momento, ser vistoriado pela Prefeitura
Deve ser mantido no local da obra o documento que comprova o licenciamente da atividade em execução
	OBRAS SEM LICENÇA
	1 – MULTA
	2 – EMBARGO – Cessa quando:
Eliminação das infrações que o motivaram
Expedição de Alvará de Autorização ou Execução (obra sem licença)
Se houver resistência do embargo após 5 dias:
1 – Aplicar multar diárias
2 – Solicitar auxílio policial e pareensão de materiais
3 – Se houver risco, auto de interdição
	3 – INTIMAÇÃO PARA ADOTAR PROVIDÊNCIAS (5 DIAS)
Para a obra sem licença, serão aplicados concomitantemente:
1 – Multa
2- Embargo
3 – Intimação para adotar providências visando à solução da irregularidade em 5 dias
Para desvirtuamento da licença:
- Intimação para solução das irregularidades em 5 dias
- Multa
- Se houver desatendimento da intimação: embargo
DURANTE O EMBARGO, SÃO PERMITIDOS APENAS A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS INDISPENSÁVEIS À ELIMINAÇÃO DAS INFRAÇÕES QUE O MOTIVARAM, OBSERVADAS AS EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO
O embargo cessa somente após:
1 – Eliminação das infrações que o motivaram
2 – Expedição de Alvará de Autorização ou Execução, quando forem obras sem licença
Após 5 dias do embargo a prefeitura deve vistoriar a obra. Havendo resistência do embargo (prosseguimento dos trabalhos no imóvel sem eliminação das irregularidades exigidas na intimação)
1 – Aplicar multas diárias até sua paralisação ou regularização
2 – Solicitar auxílio policial, apreensão de materiais e desmonte de equipamentos – Pode entrar como crime de desobediência
Constatada situação de risco, deverá ser lavrado o auto de interdição
VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE DA OBRA
Proprietário será intimado a tomar as medidas necessárias em até 5 dias, devendo ser lavrado auto de interdição total ou parcial
No caso de irregularidade de ruína, ocorrerá a interdição do entorno do imóvel
O não cumprimento da intimação para regularização implica responsabilidade exclusiva do infrator, eximindo-se a prefeitura da responsabilidade pelos danos decorrentes de eventual sinistro
Decorrido o prazo, a Prefeitura deverá adotar:
1 – Aplicar multas diárias 
2 – Solicitar auxílio policial
3- Requerer instalação de inquérito policial
PENALIDADES:
	PENALIDADES
	Edificação concluída sem Certificado de Conclusão, Acessibilidade ou Segurança: 5 dias para solicitar o Certificado
Multa reaplicada a cada 90 dias, por no máximo 1 ano
	CONTRA ATOS DE FISCALIZAÇÃO: Defesa ao Supervisor de Fiscalização
CONTRA DESPACHO DECISÓRIO CONTRA A DEFESA: Recurso ao Subprefeito em 15 dias
Edificação concluída sem Certificado de Conclusão, Acessibilidade ou Segurança, gera intimação no prazo de 5 dias para o possuidor solicitar o Certificado
Pedido de Certificado de Conclusão suspende a ação fiscalizatória até a emissão do documento ou indeferimento do pedido
A multa será reaplicada a cada 90 dias, até a regularização da edificação, limitado esse período a 1 ano
O infrator será notificado pessoalmente ou por via postal, com aviso de recebimento ou por edital, na hipótese de recusa do recebimento da notificação ou de sua não localização
Considera-se notificado quando encaminhada notificação por via postal
Quando houver multa ao proprietárioe responsável técnico pela obra, a responsabilidade será solidária – Ao responsável técnico, será aplicada multa de 80% dos valores referidos e ao proprietário 100%
Sucessos do proprietário também respondem pelas penalidades
Contra os atos de fiscalização deste Código, cabe defesa ao Supervisor Técnico de Fiscalização da Subprefeitura, em até 15 dias
Contra despacho decisório que desacolher a defesa, caberá recurso ao Subprefeito, em até 15 dias
Em caso de moradias econômicas e templos religiosos, prazos desse Código serão aumentados em até 3 vezes e valores de multas reduzidos em até 90%
ALINHAMENTO E MELHORAMENTO VIÁRIO
São fixados os atuais alinhamentos e nivelamentos dos logradouros públicos existentes em São Paulo
A alteração de alinhamento de logradouro público que gere alargamento ou estreitamento deve ser objeto de melhoramento aprovado por lei
Alteração de nivelamento pode ser definida pelo Executivo
A execução de edificação na faixa a ser desapropriada poderá ser permitida pela Prefeitura, a título precário, sendo prevista sua demolição total e não ficando devida ao proprietário qualquer indenização nesse caso
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Não é considerada área construída computável:
1 – Terraço aberto: com área construída máximo equivalente a 5% da área do terreno
2 – Obra complementar de até 30 metros2
3 – Elemento arquitetônico com até 40 centímetros de profundidade
4- Beiral com até 1,5 metros de largura
Em prédio residencial não é considerada área construída computável:
1 – Áre de uso comum no pavimento térreo
2 – Area em qualquer pavimento, não ultrapassando 3m2 por habitação
Quando o recuo de frente for dispensado, admite-se avanço de até 40 centrímetros de elemento arquitetônico sobre o passeio público
Sistema de energia solar não será computada no cálculo
Fica isento do pagamento da TEV/COE pedidos de parcelamento do solo de interesse social e mercado popular
O Executivo, à vista da evolução tecnológica e dos costumes, promoverá a constante atualização das prescrições deste Cógido:
1 – Promoção das adequações e remanejamento administrativos necessários ao processo de modernização deste Código
2 – Estabelecimento de novos procedimentos que permitam a reunião do maior número de experiências
AULA 06
 – LEI Nº 10.072 -Instalação de bancas de jornais e revistas em logradouros públicos
A instalação de bancas somente se dará mediante PERMISSÃO DE USO
Permissões serão outorgadas na seguinte conformidade:
2/3 quando em pontos vagos, mediante prévio procedimento licitatório (preço anual a ser pago pelo permissionário), a qualquer cidadão
O preço anual a ser pago e a forma de pagamento serão afixados por decreto, conforme a localização dos pontos outorgados, tendo em vista a densidade demográfica do local e o valor locativo da área, que seguirá a Planta Genérica de Valores
Para bancas acima de 16 metros2, o preço será acrescido de percentuais a serem definidos por decreto
No primeiro ano, o pagamento do preço será efetuado de uma só vez, antecedendo a assinatura do Termo de Permissão e nos exercícios subsequentes em 4 parcelas trimestrais, vencíveis no último dia útil de cada trimestre.
1/3 mediante sorteio público e independente de licitação, as viúvas e cidadãos com invalidez permanente ou idade avançada (Completado 65 anos) E desprovidos de recursos necessários à subsistência
LICITAÇÃO DE OUTORGA DE PERMISSÃO:
É necessário:
Prova de identidade, prova de sanidade física e mental, declaração de antecedentes, título de eleitor.
É PERMITIDA A TRANSFERÊNCIA DE PERMISSÃO PARA INSTALAÇÃO DE BANCA, MEDIANTE ANUÊNCIA DO PERMISSIONÁRIO E PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA PREFEITURA. A TRANSFERÊNCIA NÃO SERÁ CONCEDIDA ANTES DE DECORRIDO O PRAZO DE 1 ANO DA OUTORGA DA PERMISSÃO.
· Ocorrendo aposentadoria ou invalidez do permissionário, é permitida a transferência da permissão, independente do prazo de 1 ano
· Ocorrendo o falecimento do permissionário, o herdeiro, conjugue, filho... indicado poderá prosseguir na exploração do ponto
Para obter direito de sucessão, em ambos os casos, o interessado deverá requerê-la no prazo de 180 dias, contados do fato
Titulares de Termos de Permissão para utilização de espaço público poderá nomear prepostos, por tempo determinado, para desempenho de sua atividade, em caso de incapacidade ou impedimento temporário
É VEDADA A CONCESSÃO DE MAIS DE UM PONTO PARA O MESMO PERMISSIONÁRIO
APÓS ESSA REGULARIZAÇÃO, LICITAÇÕES DE NOVOS PONTOS FICARAM SUSPENSAS POR 1 ANO
BANCAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SERÃO PADRONIZADAS NA COR CINZA
MODELO E DIMENSÃO DAS BANCAS, LOCAIS DE INSTALAÇÃO, ETC.. SERÃO ESTABELECIDOS EM REGULAMENTO
Via de regra, não será permitida a instalação de banca em calçada de largura inferior a 3 metros – Exceto se não houver local mais adequado em um raio de 100 metros e não dificulte o transito de pedestres
DIMENSÕES DA BANCA
Largura: Não excederá 50% da largura da calçada, até 5 metros em calçadas superiores a 10 metros
Comprimento: Máximo de 6 metros – Largura: 5 metros – Sendo proporcionais entre si
Área máxima: 30 metros2
Dimensões deverão ser comunicadas à Prefeitura em até 90 dias
	DIREITOS DO PERMISSIONÁRIO
	Indicar seu substituto em caso de férias, licença médica ou outro motivo
	Vender figurinos e cartões postais
	Colocar cartazes na parte traseira e em um de seus lados, de interesse cultural, educativo e artístico – Podendo o município ocupar 20% do espaço da banca para sua divulgação
	Colocação de luminosos na parte superior da banca – Com o decreto posterior: no máximo 40% do espaço do luminosos, em apenas 2 faces da banca, pela logomarcada
Com o decreto:
Utilização da cor branca no fundo do luminosos
Inserção no espaço lateral dos luminosos, apenas de mensagens institucionais indicadas pela Prefeitua
	Expor e comercializar bebidas não alcóolicas, de até 600ml – Com o decreto: Refrigerantes em máquinas operadas por ficha
	Expor e comercializar doces e biscoitos de até 200 gramas e sorvete – Com o decreto posterior, passou a ser de até 30 gramas e ocupando no máximo 1metro2 da banca
	Expor e comercializar artigos eletrônicos de pequeno porte: CD, pen drive, jogos para vídeo game, carregador de celular, cartucho de impressora, guarda-chuva
	Expor e comercializar artigos de papelaria: papel sulfite, etiqueta, boné...
	Cartões pré-pago de recarga e chip
	Comercialização de assinatura de revistas, captação de serviço de revelação fotográfica
	Com o decreto posterior: Permitida venda de cigarro
 Permitido comercializar preservativo
	É VEDADO AO PERMISSIONÁRIO
	Vender a menores publicações nocivas
	Transferir a terceiros ou remover a banca de local determinado
	Alugar o ponto a terceiros
É OBRIGATÓRIO QUE 75% DO ESPAÇO INTERNO ÚTIL DA BANCA SEJA DESTINADO A EXIBIÇÃO DE PRODUTOS EDITORIAIS, PARA NÃO DESCARACTERIZAR O NEGÓCIO PRINCIPAL DA BANCA
1: 75% da área deverá ser ocupada por produtos editoriais
2: 25% poderá ser: CD, pen drive, bebidas, figurino, cartão postal, artigos de papelaria, cartões de recarga, assinaturas de revista
3: Luminoso: Fundo branco, lateral com mensagens da prefeitura
5: Cartazes culturais nas laterais e fundo, sendo 20% da prefeitua
TAMANHO MÁXIMO: 5 de largura por 6 de comprimento – Não ultrapassando 50% da largura do passeio*
QUALQUER INFRAÇÃO:
Multa de ¼ e 1 vez o valor da Unidade de Valor Fiscal do Município de São Paulo – UFM, elevada ao dobro na reincidência
Persistindo a infração, será cassada a permissão, com consequente apreensão da banca, após conferido ao permissionário prazo de 15 dias para oferecimento da defesa. A pena de cassação ocorrerá quando cumulativamente o permissionário:
Deixar de pagar o preço de permissão e tributos devidos
Explorar mais de uma banca
Transferir ou locar a banca sem autorização
Expuser à venda publicações nocivas 
DECRETO Nº 22.709 – Regulamenta a lei 10.072 (bancas de jornais e revistas)
Instalação de bancas será permitida a título precário
Compete às Administrações Regionais, nas respecticasáreas geográficas, efetuar o levantamento nos locais passíveis de instalação de bancas – O sorteio dos pontos será público
LICITAÇÃO E SORTEIO
Licitação e sorteio para os locais obtidos, será realizada na SADVIAS, a partir da 2ª quinzena do mês de março de cada ano
Para participar do sorteio, interessados deverão protocolar requerimento na SADVIAS no prazo de 60 dias, com os seguintes documentos:
- Prova de identidade
- Prova de sanidade física e mental
- Comprovação do estado de viuvez
- Atestado médico, se tiver invalidez permanente
- Título de eleitor
- Prova de residência em São Paulo há pelo menos 2 anos
LOCAIS DE PERMISSÃO
Instalação de bancas no perímetro de zona de uso residencial somente será permitida após manisfetação favorável da Comissão de Zoneamento da Secretaria Municiapl do Planejamento, com as condições:
1 – Localizada no passeio junto à residência, desde que haja anuência expressa dos proprietários dos lotes em frente ao qual a banca pretende se instalar
2 – Banca deverá observar o espaço mínimo de 1,5 metros para circulação de pedestres
EM PRAÇAS E LARGOS, O NÚMERO DE BANCAS DEVERÁ ASSEGURAR: ESPAÇO MÍNIMO DE 100 METROS NAS ÁREAS DE ELEVAÇÃO DA DENSIDADE
ESPAÇO MÍNIMO DE 200 METROS NAS DEMAIS ÁREAS
EM RUAS DE PEDESTRES, O ESPAÇO MÍNIMO SERÁ DE 100 METROS
EM RUAS E AVENIDAS, O ESPAÇO MÍNIMO SERÁ DE 200 METROS
É EXPRESSAMENTE PROIBIDA INSTALAÇÃO DE BANCAS EM CALÇADAS COM LARGURA INFERIOR A 3 METROS – COM EXECEÇÃO
A localização da banca não poderá ser em frente a portas, passagens ou entradas de casas de diversões, hospitais, escolas e repartições públicas
A banca deverá ter extintor próprio
Mudança de local da banca somente será feita com prévia autorização e a uma distância máxima de 50 metros do local original. Excepcionalmente, poderá ser superior a 50 metros, quando:
Prefeitura necessitar realizar obras de reurbanização
For elaborado estudo de reordenação das bancas visando melhor atender a população
NENHUMA AUTORIZAÇÃO NAS BANCAS PODERÁ SER FEITA SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA PREFEITURA
REGULARIZAÇÃO DAS OCUPAÇÕES
Deverá conter os seguintes documentos:
- Declaração de 2 Editoras de Jornais e Revistas de São Paulo de que tal exercício é desenvolvido há no mínimo 6 meses
- Demais documentos exigidos nas outras situações
TEMPO DE PERMISSÃO E CARTÕES DE IDENTIFICAÇÃO
Permissionário deverá manter, à disposição da fiscalização, o original ou cópia autenticada do Termo de Permissão de Uso
Prefeitura fornecerá Cartões de Identificação, onde estará também o período em que o titular deverá permanecer na banca (mínimo 2 horas diárias)
	OBRIGAÇÕES DO PERMISSIONÁRIO
	Manter a banca em funcionamento por pelo menos 8 horas diárias
	Manter limpa as áreas adjacentes à banca, num raio de 5 metros
	Permanecer na banca por no mínimo 2 horas diárias
AULA 08 – LEI 14.167/2006 / DECRETO Nº52.432 / LEI 9.433
CASSÇÃO DO AUTO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DE LOJISTAS
CASSAÇÃO PERMISSÃO DE USO DE AMBULANTES QUE COMERCIALIZEM PRODUTOS IRREGULARES
LEI 14.167
Será cassada a licença de funcionamento ou a permissão de uso do ambulante que comercializara, distribuir ou estocar produtos de qualquer natureza que sejam falsificados, pirateados, contrabandeados ou fruto de descaminho.
As despesas para execução dessa lei ocorrerão por conta de dotações orçamentárias próprias (OU SEJA, ORÇAMENTO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL), suplementares se necessário – Ou seja, dotação orçamentária própria
DECRETO Nº 52.432 – Também fala sobre fiscalização de atividades em imóveis de destinação não-residencial (galerias, shoppings populares... 25 de março)
Confere nova regulamentação à lei 14.167, disciplina a fiscalização do comércio irregular e delitos conexos e revoga o decreto 47.801
O GGI-M (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) promoverá a articulação com os organismos federais, estaduais e municipais e da sociedade civil, para ampliar a fiscalização e o combate ao comércio irregular
PRODUTOS FALSIFICADOS, PIRATEADOS, DE ORIGEM DUVIDOSA, CONTRABANDEADOS OU FRUTO DE DESCAMINHO
Assim caracterizados em razão de:
· Ausência de comprovação fiscal da origem lícita dos produtos
· Ausência de representação da empresa titular da marca
· Constatação realizadas pela Polícia ou agentes vistores da Prefeitura ou Receita Federal, Guarda Civil Metropolitana
APÓS REALIZAÇÃO DA APREENSÃO
1 – Subprefeitura – Processo administrativo
2 – Infrator terá 5 dias para oferecer defesa
3 – Será intimado em 3 dias para apresentar defesa
4 – Superviso de Uso do Solo proferirá a decisão
Se constatada infração administrativa, a Subprefeitura competente autuará processo administrativo
Infrator será intimado para em 5 dias oferecer defesa e indicar as provas que pretende produzir
Infrator será intimado para manifestar-se em 3 dias sobre novos documentos juntados, quando for o caso
Concluída a instrução, o Supervisor de Uso do Solo e Licenciamento da Subprefeitura proferirá a decisão
Contra a decisão do Supervisor de Uso do Solo caberá recurso para o Subprefeito, cuja decisão encerra a instância administrativa
Após a decisão administrativa final, a Subprefeitura procederá à ação fiscalizatória, encerrando a atividade ou liberando o imóvel
GALERIAS, SHOPPINGS POPULARES
1 – Atividades suspensas – GCM
2 – Flagrante delito de produtos falsificados – GCM fará apressnão e conduzirá responsáveis e produtos ao Distrito Policial
3 – Produtos acondicionais
4 – Porudtos encaminhados ao depósito da PC, Receita ou Prefeitura
Será avaliada a regularidade do imóvel e das licenças individuais
Havendo inexistência de licença de funcionamento, estabelecimento será fechado e sofrerá sanções aplicáveis, sem prejuízo da continuidade da operação de fiscalização e averiguação complementares, inclusive a apreensão de produtos e equipamentos.
Essa fiscalização compete à Supervisão de Fiscalização da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano – CPDU. A Guarda Municipal Metropolitana também participará, verificando evidências de produtos falsificados, pirateados...
As atividades dos estabelecimentos poderão ser suspensas durante a fiscalização, para controle de entrada e saída de produtos ou pessoas e apoio a ação do agente vistor, feitos pela GCM que também efetuará o monitoramento do local para coibir a reabertura e conduzirá os responsáveis à autoridade policial em caso de infração ou crime de desobediência – O GCM também poderá requisitar apoio das Secretarias Municipais, no âmbito de suas competências, a fim de auxiliar nas operações realizadas
Em situação de flagrante delito para produtos falsificados, pirateados, contrabandeados ou fruto de descaminho, a GCM fará a apreensão do produto e conduzirá ao Distrito Policial os responsáveis e produtos apreendidos
Esses produtos serão acondicionados em embalagens apropriadas, fechadas por lacre, identificadas por loja ou boxe e natureza do produto, e encaminhadas aos depósitos da Polícia Civil da Receita Federa ou Prefeitura. 
Em caso de produtos contrafeitos (cópias), seus exemplares serão submetidos à perícia
Secretaria Municipal de Segurança Urbana também designará os agentes que atuarão nos procedimentos de controle e proteção dos depósitos
Produtos de origem duvidosa serão encaminhados ao depósito da Subprefeitura competente ou indicado pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras
LEMBRAR QUE A GCM ENCAMINHA PARA OS DEPÓSITOS, QUEM FAZ A PROTEÇÃO SÃOS OS AGENTES DA SECRETARIA MUNICIPAL
Em caso de produto de origem duvidosa, deverão ser levados ao depósito da Subprefeitura local para a constação.
	
 Em caso de suspeita de produto falsificado, contrabandeado, pirateado ou fruto de descaminho, poderá ser comunicado à Central de Atendimento 156 da Prefeitura de São Paulo, 153 da Guarda Civil Metropolitana.
LEI 9.433 – NORMAS ESPECIAIS DE SEGURANÇA DE USO – IRREGULARIDADES EM EDIFICAÇÕES
Edificações existente que não apresentem condições de segurança, deverão ser adaptadas às exigências de segurança, mediante a execução de obras e serviços considerados necessários para garantir asegurança na sua utilização. Deverão ser executadas nos prazos parciais, fixados no cronograma físico-financeiro e aceitos pela Prefeitura.
INFRAÇÕES SUJEITAS À APLICAÇÃO DE PENALIDADES:
· Não apresentar laudo técnico de segurança e projeto de adaptação às normas de segurança no prazo de 30 dias do recebimento da notificação – Notificação poderá ser pessoal ou através de carta com aviso de recebimento ou publicação no Diário Oficial do Muniícpio 
· Não solicitar Auto de Verificação de Segurança ou Alvará de Funcionamento, no prazo de 30 dias do recebimento da notificação
· Inserção, pelo perito, de dados falsos ou incorretos no laudo técnico de segurança, assim como a omissão de dados necessários à avaliação das condições reais de segurança da edificação
· Inexecução de cada obra ou serviço, ao término do prazo parcial fixado no cronograma físico-financeiro aceito pela Prefeitura
· Inexecução de obra ou serviço, no prazo de prorrogação concedido pela Prefeitura
Multas serão reaplicadas a cada 60 dias corridos, enquanto persistir a infração – A reaplicação será efetivada por dois períodos consecutivos, quando persistindo a infração, a Prefeitura interditará a edificação, cessando a reaplicação da multa 
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO OU RECURSO PARA OBTENÇÃO DO AUTO DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA E DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DE LOCAIS DE REUNIÃO É DE 15 DIAS, CONTADOS DA PUBLICAÇÃO DO DESPACHO, EXCLUÍDO DIA DE INÍCIO.
PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E RECURSO NÃO TERÃO EFEITO SUSPENSIVO
AULA 09 – LEI Nº 15.031 / DECRETO 51.044
Dispensa da licença de funcionamento o exercício das atividades não residenciais para o microempreendedor individual – MEI
MEI – Microempreendedor Individual – Forma jurídica criada no Brasil para formalizar e simplificar a atividade de pequenos empreendedores, criada em 2009
Atualmente é considerado MEI quando receita bruta anual é de 81 mil, ou seja faturamento bruto mensal de 6.750.
Principais características do MEI
· Formalização simplificada: Processo de registro simplificado, gratuito e pode ser feito pela Internet. Empreendedor recebe CNOJ 
· Pagamento de imposto reduzido: Paga valor fixo mensal
· Cobertura previdenciária: Empreendedor tem acesso a benefícios previdenciários: aposentadoria, auxílio-doença e salário maternidade
· Simples formalização: Possui menos obrigações que outras formas de empresa
O MEI possui algumas restrições e limitações:
· Só pode ter um empregado
· Deve exercer atividade econômica permitida para essa categoria
A LEGISLAÇÃO DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DA OBTENÇÃO DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES NÃO RESIDENCIAIS PARA O MEI – ESSAS ATIVIDAES NÃO RESIDENCIAIS SERÃ ODEFINIDAS POR ATO DO EXECUTIVO
Em caso de dispensa de licença de funcionamento, o Documento comprobatório de registro como MEI e o Cadastro de Contribuinte Mobiliário deverão ser mantidos à disposição dos órgãos de fiscalização municipal
Funcionamento das atividades de MEI é admitido em todas as zonas de uso, exceto edificações localizadas em Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER) e Zonas Exclusivamente Residenciais de Proteção Ambiental (ZERp)
Para as demais atividades permitidas ao MEI, ele deverá obter licença de funcionamento em prazo não superior a 60 dias
A fiscalização das atividades registradas como MEI (definidas em ato do Executivo) terá natureza prioritariamente orientadora, observadas duas visitas para a lavratura do Auto de Multa (multa na segunda visita)
ESSA FISCALIZAÇÃO COM ORIENTAÇÃO NÃO SE APLICA AO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RELATIVO A TRIBUTOS!
INFRAÇÃO AOS PARAMETROS DE INCOMODIDA, À SEGURANÇA, À HIGIENE, A SALUBRIDADE GERARÁ AUTO DE INFRAÇÃO E ATUO DE MULTA NO VALOR DE 100 REAIS, DOBRADO NA REINCIDÊNCIA 
JUNTO AO PRIMEIRO AUTO DE MULTA, SERÁ LAVRADO AUTO DE INTIMAÇÃO PARA REGULARIZAR A SITUAÇÃO OU ENCERRAR A ATIVIDADE NO PRAZO MÁXIMO DE 30 DIAS
O DESATENDIMENTO DA REGULARIZAÇÃO GERARÁ O SEGUNDO AUTO DE INFRAÇÃO E DE MULTA E A INTERDIÇÃO DA ATIVIDADE, COM LACRE
Caso haja rompimento do lacre, será lavrado Auto de Constatação, Infração e Multa por desobediência, no valor de 200 reais. A multa será renovada automaticamente a cada 30 dias
DECRETO 51.044
DISPENSA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO: Aplica-se as atividades, desde que exercidas sob a forma de produção artesanal
Verificadas as hipóteses de dispensa de funcionamento, as obrigações e especificidades que deverão ser observadas pelo Microempreendedor Individual serão gravadas na Ficha de Dados Cadastrais, que será afixada permanentemente em local visível ao público e disponível para fiscalização.
LICENÇA DE FUNCIONAMENTO: Poderá ser requerida através do Sistema de Licenciamento Eletrônico de Atividades ou protocolizar requerimento de licença de funcionamento na Subprefeitura onde se localiza o imóvel – A licença deverá ser expedida no prazo de 15 dias – Em caso de requerimento incompleto ou incorreto, será expedido comunicado ao interessado, via postal, mencionando todas falhas a serem sanadas, devendo ser atendidas no prazo máximo de 30 dias, sem possiblidade de prorrogação
A decisão da autoridade será publicada no Diário Oficial. No caso de indeferimento, o interessado poderá recorrer apenas uma vez. No caso de atividade não residencial, a prefeitura comunicação ao interessado a necessidade de obter licença de funcionamento no prazo de 60 dias.
Após esse prazo de 60 dias e passados mais 60 dias sem que tenha sido obtida a licença de funcionamento, a Prefeitura deverá:
· Notificar o interessado do cancelamento de sua inscrição no CMM e da perda da eficácia do Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório
· Cancelar a inscrição no CMM
· Comunicar o cancelamento da inscrição como MEI
É vedada a fabricação de artigos pirotécnicos. 
LEI 16.402 – Parcelamento, uso e ocupação do solo, de acordo com a lei 16.050 – Plano diretor estratégico
	DIRETRIZES PARA PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
	1 – Qualificação do adensamento demográfico, intensificação das atividades econômicas, diversificação do uso do solo e qualificação da paisagem – EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO URBANA
	2- Estruturação da centralidade ao longo da principais vias de conexção do Município e em centros e subcentros regionais
	3 – Qualificação ambiental do município: Gestão integrada das águas com ênfase na drenagem urbana e melhoria da cobertura vegetal
	4 – Incentivo a promoção de construções sustentáveis
	5 – Preservação e proteção das unidades de conservação ambiental
	6 – Limitação e condicionamento da instalação de empreendimentos de médio e grande porte
	7 – Adequação do uso do solo aos modos de transporte não motorizados, em especial uso de bicicleta
	8 – Incentivo a integração, no uso do solo, dos diversos modos de transporte
	9 – Aproximação do emprego e serviços à moradia
	10 – Instalação de equipamentos sociais em locais com carência de serviços públicos, em especial saúde e educação
	PALAVRAS-CHAVE: EIXOS DE TRANSFORMAÇÃO, PRINCIPAIS VIAS DE CONEXÇÃO, CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS, GESTÃO INTEGRADA DAS ÁGUAS, INTEGRAÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTE, MEIOS DE TRNSPORTE NÃO MOTORIZADOS, EQUIPAMENTOS SOCIAIS, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
COMO ESTRATÉGIA DO ORDENAMENTO TERRITORIAL, O TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO FICA DIVIDIDO EM ZONAS:PORÇÕES DO TERRITÓRIO EM QUE INCIDEM PARÂMETROS PRÓPRIOS DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO – SEMPRE EM ZONAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL, SERÃO APLICADAS AS REGRAS MAIS RESTRITIVAS
	TERRITÓRIO DE TRANSFORMAÇÃO
	TERRITÓRIO DE QUALIFICAÇÃO
	TERRITÓRIO DE PRESERVAÇÃO
	PROMOÇÃO DO ADENSAMENTO CONSTRUTIVO, POPULACIONAL, ATIVIDADES ECONÔMICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
	Manutenção de usos não residenciais existentes, fomento às atividades produtivas
	Preservação de bairros de baixa e média densidade, destinados à promoção de atividade econômica sustentável e preservação ambiental e cultura
	
	
	
DEMOLIÇÃO, DESTRUIÇÃO PROPOSITAL OU CAUSADA PELA NÃO CONSERVAÇÃO OU DESCARACTERIZAÇÃO IRREVERSÍVEL DO IMÓVEL TOMBADO OU EM PROCESSO DE TOMBAMENTO, ACARRETARÁ:
· Multa
· Extinção dafaculdade de transferência do potencial construtivo e caso tenha sido realizada, a devolução em dobro e corrigida do valor correspondente ao potencia construtivo
· Coeficiente de aproveitamento básico será 0,1
· Fator de interesse social e fator de planejamento de outorga do direito de construir terão valor 2
· Impedimento de todos os incentivos previstos nesta lei
	PARÂMETROS DE PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO
	DIMENSÕES MÁXIMAS DE LOTES E QUADRAS: Adequar a inserção de empreendimentos de médio e grande porte, melhorar a oferta de áreas públicas
	CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: Definir categorias, subcategorias e grupos de atividades permitidos em cada zona e sua condição de instalação
	PARÂMTROS DE INCOMODIDADE: Estabelecer limites da interferência da atividade não residencial em relação à residencial
	CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DOS USOS: Estabelecer referências conforme usos e atividades não residenciais para adequação das edificações
	GABARITO DE ALTURA MÁXIMO, RECUO E TAXA DE OCUPAÇÃO: Controlar a volumetria das edificações no lote
	QUOTA AMBIENTAL E TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA: Promover a qualificação ambiental, em especial melhoria da retenção e infiltração da água nos lotes
	FRUIÇÃO PÚBLICA, FACHADA ATIVA, LIMITE DE VEDAÇÃO DO LOTE E DESTINAÇÃO DE ÁREA PARA ALARGAMENTO DO PASSEIO PÚBLICO: Ampliar áreas de circulação de pedestres e proporcionar maior utilização do espaço público
	COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO E COTA-PARTE MÍNIMA E MÁXIMA DE TERRENO POR UNIDADE: Controlar densidade construtiva e demográfica em relação aos serviços públicos e infraestrutura existente
	PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
	Regula a divisão ou redivisão do solo, objetivando o equilíbrio entre área pública e privada – Somente é permitido o parcelamento do solo para fins urbanos na zona urbana
	Não será permitido o parcelamento do solo:
1 – Terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de assegurado o escoamento da água
2 – Área com potencial ou suspeita de contaminação
3 – Terrenos com declive igual ou superior a 30%
4 – Em terrenos onde a incidência de processos geológicos não aconselhe a edificação
5 – Áreas de preservação ecológica
6 – Areas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis
APENAS AS CONDIÇÕES 4 E 5 NÃO SÃO SANÁVEIS
	MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO:
Loteamento: Subdivisão em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação
Desmembramento: Subdivisão em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente. Não implica abertura de novas vias ou ampliação
Remembramento: Reagrupamento de lotes para edificar, desde que a operação não interfira com o sistema viário existente, nem imponha qualquer outra modificação nos logradouros já existentes
Reparcelamento: Reagrupamento e posterior divisão em novos lotes com dimensões, localização ou configuração distintos da situação original
Parcelamento de Interesse Social
MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO
	
	USO DO SOLO
	Categorias:
Uso residencial – R
Uso não residencial – NR
É admitido a instalação no mesmo lote ou edificação de mais de uma categoria de uso
	INSTALAÇÃO DE ATIVIDADES DA SUBCATEGORIA IND-3 É PROBIDA EM SÃO PAULO
	CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO E PARÂMETROS DE INCOMODIDADE
	Condições de instalação dos usos:
Número de vagas para estacionamento:
Vestiário para usuários de bicicletas
Espaço de carga e descarga
Área de embarque e desembarque
Horário de carga e descarga e funcionamento: Regulamentados pelo órgão municipal competente
Largura da via
Parametros de incomodidade: Deverão ser atendidos para uso residencial e não residencial:
Ruído
Vibração associada
Radiação
Odores
Gases, vapores e material particulado
	INSTALAÇÃO DE ATIVIDADES DA SUBCATEGORIA IND-3 É PROBIDA EM SÃO PAULO
	LICENCIAMENTO, FISCALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
	Edificação classifica-se em conforme ou não conforme:
Conforme: Atende as características de parcelamento, uso e ocupação do solo
Não conforme: Não atende a qualquer uma das característica de parcelamento, uso e ocupação do solo
Uso de imóveis classifica-se em:
Permitido no local: passível de ser implantando ou instalado no imóvel
Não permitido no local: Não passível de ser implantado ou instalado em função da zona ou largura da vida
Conforme: Permitido no local e atende aos parâmetros de incomodidade
Não conforme: Não permitido no local ou não atendo a qualquer um dos parâmetros de incomodidade
Empreendimento de baixo risco poderão ser instalados em edificações não regulares, asseguradas condições de higiene, segurança de uso, estabilidade.
	EDIFICAÇÕES EXISTENTES E USOS INSTALADOS
	O uso comprovadamente instalado até a publicação dessa lei, permitido para o local na legislação vigente e que tenha se tornado não permitido, será tolerado quando:
1 – Edificação possa ser considerada em situação regular
2 – No caso de uso não residencial
O executivo poderá possibilitar adequação aos novos parâmetros dessa lei o prazo de 360 dias, exceto:
- Exigências de horários de carga e descarga
- Exigências de legislação específica de controle de ruído
Para essas edificações não serão permitidas ampliações, somente reformas essenciais à segurança e higiene
	
	LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES – Licença de funcionamento
	NENHUMA ATIVIDADE NÃO RESIDENCIAL PODERÁ SER INSTALADA SEM PRÉVIA EMISSÃO, PELA PREFEITURA, DA LICENÇA CORRESPONDENTE – SENDO CONSIDERADA EM SITUAÇÃO IRREGULAR
	A licença deverá ser emitida preferentemente de modo eletrônico
	Em unidades habitacionais, exceto ZER, é permitido ao morador o exercício de sua profissão, com emprego máximo de 1 auxiliar ou funcionário
Já nas unidades habitacionais em ZER, é permitido aos moradores o exercício de atividades intelectuais, sem receber clientes e sem utilizar auxiliares ou funcionários
	A licença de funcionamento poderá ser emitida simultaneamente a emissão do certificado de conclusão – Agente vistor verificará se a licença está vigente ou se houveram alterações de utilização ou instalação
	Emissão de qualquer alvará ou licença de funcionamento de atividades relacionados ao meio ambiente, estará condicionado à manifestação favorável do órgão ambiental competente
O executivo estabelecerá critérios de classificação das atividades potencialmente contaminadas capazes de alterar a qualidade do solo ou água: indústria química, petroquímica, metalúrgica, farmacêutica, cemitério, hospital, posto...
	A LICENÇA DEVERÁ ESTAR AFIXADA EM POSIÇÃO VISÍVEL AO PÚBLICO, NO ACESSO PRINCIPAL DO IMÓVEL
	FISCALIZAÇÃO – USO IRREGULAR
	USOS IRREGULARES: Considera-se infrator o proprietário E a pessoa física ou jurídica responsável pelo uso irregular ou não conforme
	Multa e Auto de intimação para regularizar a situação ou encerrar a atividade em:
90 dias – Atividade conforme
30 dias – Atividade permitida no local
10 dias – Atividade permitida, mas não atende condições de instalação ou normas de segurança
5 dias úteis – Atividade considerada não permitida no local
	INTERDIÇÃO DE ATIVIDADE:
Agente vistor deverá tomar todas as medidas autoexecutórias, visando a cessação da irregularidade constatada:
Poderá ser feita utilizando meios físicos que criem obstáculos ao acesso
Custos de colocação e retirada de obstáculos físicos serão feitos com base na tabela de preços municiais, com taxa adicional de 100%
Se houver desobediência da ordem de interdição:
Auto de Constatação, Infração e Multa, sendo o fato noticiado a autoridade policial competente para instauração de inquérito policial
Multa por desobediência a interdição será renovada a cada 15 dias, até a comunicação do efetivo encerramento da atividade
	
	FISCALIZAÇÃO - DESRESPEITO AOS PARÂMETROS DE INCOMODIDADE
	Medição da emissão de ruídos será feita pelo agente competente, com sonômetros
	Não estão sujeitos a proibições dessa lei:
Aparelhos sonoros durante propaganda eleitoral
Sirenes ou aparelhos sonoros de viaturas
Detonações de explosivos
Manifestações em festas religiosas, reuniões desportivas,
Sinosde templos, com duração não superior a 60 segundos
Estabelecimentos que comercializem bebia alcóolica e que funcionem com portas abertas, cujo funcionamento cause prejuízo ao sossego público, não poderão funcionar entre 1 e 5h
Punições
1ª autuação: multa e intimação para cessar a irregularidade
2ª autuação: multa, no dobro do valor da primeira e nova intimação
3ª autuação: multa, no triplo do valor da primeira e fechamento administrativo
Desobedecido o fechamento administrativo: instauração de inquérito policial, e realizado novo fechamento ou embargo de obra com auxílio policial
	
	DISCALIZAÇÃO -PARCELAMENTO IRREGULAR
	Multa
	Intimação, simultaneamente à imposição da multa, para apresentação de em até 10 dias de documentação que comprove a regularização do parcelamento do solo – Essa multa será renovada a cada 30 dias
	Na falta de documento no local da obra que comprove sua regularidade:
1 – Apreensão das máquinas e equipamentos
2 – Apreensão de materiais de construção
No caso de edificações não autorizadas:
1 – Multa e embargo
2 – Apreensão e inutilização dos materiais de construção
3 – Intimação dos responsáveis para desfazerem voluntariamente as obras – Seu não atendimento gerará demolição das obras
Procedimentos de punição
Decreto 57.443
Detalhes referentes ao procedimento de fiscalização da Lei de Parcelamento
ENQUADRAMENTO DA IRREGULARIDADE
Constatada atividade sem correspondente licença, deverá ser feito o enquadramento legal da irregularidade:
AÇÕES PROGRAMADAS: Motivadas por denúncia ou ordem de serviço, supervisor técnico de fiscalização deverá proceder ao enquadramento legal da irregularidade, consultando informações previamente existentes na respectiva unidade a respeito do local a ser fiscalizado: Boletim de Dados Técnicos e informações relativas à regularidade do loteamento
Quando necessário colheita de informações in loco, o Supervisor Técnico solicitará a um agente vistor que realize vistoria de constatação
AÇÕES DE OFÍCIO: Sendo possível a obtenção de dados necessários à constação da irregularidade no próprio local, o agente vistor procederá ao enquadramento. Não sendo possível o enquadramento, o agente realizará vistoria de constatação e encaminhará ao Supervisor Técnico de Fiscalização
ENQUADRAMENTO NÃO PODE SUPERAR 10 DIAS
	FISCALIZAÇÃO DOS PARAMETROS DE INCOMODIDADE
	Fiscalização dos parâmetros de incomodidade e aplicação das penalidades serão feitas, de modo concorrente, pela Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano e pelas Supervisões Técnicas de Fiscalização das Prefeituras Regionais
	Poderá ser determinado o esvaziamento do local como forma de preservação do sossego público
	Considera-se prejudicial ao sossego público: presença de pessoas que, ainda que fora do estabelecimento, sejam por ele servidas ou atendidas
Estabelecimento será responsável pela incomodidade que seus prestadores de serviço venham a causa
	PEDIDO DE REABERTURA: Analisado em no máximo 30 dias, período em que não havendo decisão, considera-se deferido
PEDIDO INDEFERIDO: Caberá recurso ao Supervisor de Uso e Ocupação do Solo ou ao Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, em 15 dias. – O indeferimento não impede o posterior protocolamento de novo pedido de reabertura, após sanadas as irregularidades
	FECHAMENTO ADMINISTATIVO E INTERDIÇÃO ADMINISTRATIVA (LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO) SÃO MEDIDAS ADMINISTRATIVAS INDEPENDENTES! O DEFERIMENTO DO PEDIDO DE REABERTURA NÃO AUTORIZA O FUNCIONAMENTO ENQUANTO PERSISTIR A INTERDIÇÃO DA ATIVIDADE, ASSI COMO O LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO NÃO AUTORIZA O FECHAMENTO ENQUANTO PERSISTIR O FECHAMENTO ADMINISTRATIVO
	CONTRA APLICAÇÃO DAS MULTAS
	Se aplicada por agente técnico do PSIU:
1 Defesa dirigida ao diretor do PSIU
2 Caso 1 seja indeferida, recurso dirigido ao Supervisor Geral de Uso e Ocupação do Solo da SMPR
	Se aplicada por agente da Prefeitura Regional:
1 – Defesa ao Supervisor Técnico de Fiscalização da Prefeitura Regional
2- Indeferida a defesa, recurso ao Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Regional
	FISCALIZAÇÃO DOS PARCELAMENTOS IRREGULARES
	Máquinas ou equipamentos utilizados na implantação, consolidação ou ampliação de parcelamento irregular, caso não sejam imediatamente e voluntariamente retirados no momento da fiscalização:
	1 – Agente vistor poderá apreendê-los ou lacrá-los no local das obras
	2 – Sendo possível a apreensão física da máquina ou equipamento e estando identificado seu proprietário, o agente vistor o apreenderá, lavrando Autor de Apreensão
	3- Máquina apreendida fica sob responsabilidade da Subprefeitura até a retirada do responsável, em até 30 dias, após isso será leiloado – Para retirada, deverá ser paga despesas de remoção, apreensão, depósito e estadia, pelo preço do serviço disposto em decreto
	Dinheiro da arrecadação do leilão do maquinário será utilizado para pagamento das despesas de remoção, apreensão, depósito e estadia
	Caso não seja possível a apreensão da máquina ou equipamento:
1 Agente vistor realizará a lacração no local das obras, usando correntes, cadeados ou quaisquer meios físicos
	2 – Para retirar a máquina apreendida, responsável deverá solicitar o levantamento da interdição e remoção do lacre – Caso não seja postulado o levantamento da interdição em 30 dias, o bem será considerado abandonado e sua remoção programada, permanecendo em pátio por no máximo 30 dias para posterior leilão
	Havendo no local da obra materiais de construção:
Sendo possível, materiais serão apreendidos – Proprietário terá 30 dias para retirar os materiais apreendidos
Não sendo possível identificar o proprietário e sendo possível sua retirada pela prefeitura, será lavrado Auto de Apreensão com infrator ignorado, o qual será publicado no Diário Oficial da Cidade – Para retirada o proprietário deverá comparecer a subprefeitura e comprovar sua proprieda com notas fiscais
	DESFAZIAMENTO DE OBRAS
	Será providenciada a demolição da obra ou dos acréscimos e ampliações, assim como apreensão dos materiais de construção e máquinas
	Caso a edificação possua bens em seu interior:
1 – Se não habitada: Agente tirará fotos do local e relatará os motivos de seu convencimento – Bens no interior serão colocados a disposição do proprietário ou ficarão na Subprefeitura por 30 dias. Passo esse período serão encaminhados a instituição de caridade
2 – Se habitada: Tirará fotos do local e relatará os motivos da não realização da demolição – Será solicitado inquérito policial
	Em ambos casos, serão expedidos ofícios aos seguintes órgãos:
1 – Autoridade policial competente
2 – CREA
3 – CRECI
Cartório de registro de imóveis
Ministério Público
Secretaria Municipal de Habitação
	FISCALIZAÇÃO DE MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
	Possui natureza orientadora
	Falta de licença: 30 dias para obtenção
Descumprimento de parâmetros de incomodidade: Adequar-se de imediato
Na primeira visita haverá apenas a orientação, na segunda visita já será aplicada multa.
	FISCALIZAÇÃO POR DESRESPEITO A IMÓVEIS TOMBADOS E LOCALIZADOS EM ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO CULTURAL
	Multa serão aplicadas pela Subprefeitura
	Constatada a irregularidade, o Departamento de Patrimonio Historico – DPH, comunicar a Subprefeitura
LEI 13.614 – Diretrizes para utilização das vias públicas municipais
1- Diretrizes para implantação e instalação de equipamentos de infraestrutura urbana destinados à prestação de serviços públicos e privados
2- Diretrizes das obras de arte de domínio municipal
3- Delega competência ao Departamento de Controle de Uso de Vias para outorgar sua permissão de uso
4- LEI 12.002 – Permissão de uso de passeio público fronteiriço a bares, confeitarias, restaurantes
5- Permissão de colocação de toldos, mesas e cadeiras
LEI 13.614 – Diretrizes:
- Implantação de galerias técnicas e obras compartilhadas
- Substituição das redes de infraestrutura áerea por infraestrutura subterrânea
- Substituição de redes isoladas por redes compartilhadas
- Implantaçãode rede pública de transmissão de dados, voz, sinais e imagens
- Gestão do planejamento e execução da manutenção dos equipamentos de infraestrutura urbana já instalados
- Execução do mapeamento da cidade em base cartográfica 
- Armazenamento de informações georreferenciais referentes à implantação e reparo das redes de infraestrutura urbana
TODAS IMPLEMENTAÇÕES DEVERÃO SER DE FORMA PROGRESSIVA, RESPEITANDO VIABILDIADE TÉCNICA E FINANCEIRA
Essa lei também institui o Conselho Técnico de Análise de Projetos e Obras, composto por membros com formação técnica compatível. Membros que fazem parte:
Transporte
Empresa municipal de urbanismo
Cultura
Negócios Jurídicos
Infraestrutura urbana
Controle de uso de vias públicas
Obras
Competências do Conselho Técnico de Análise de Projetos e Obras:
- Emitir parecer nos projetos de implantação e instalação de equipamentos de infraestrutura
- Emitir parecer nos processos que lhe forem submetidos
- Estabelecer diretrizes para a formação técnica dos servidores que atuam na análise e aprovação dos projetos
- Estabelecer a estratégia de fiscalização do uso das vias públicas
- Estabelecer diretrizes para normatizar procedimentos 
- Estabelecer comunicação com a comunidade atingida pela obra
- Elaborar regimento interno
Competências do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – CONVIAS:
OUTORGAR AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO PERMISSÃO DE USO, PRECÁRIO E ONEROSO, DE VIAS PÚBLICAS MUNICIPAIS E DAS OBRAS DE ARTE PARA IMPLANTAÇÃO E PASSEGEM DE EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA DESTINADOS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS
Permissão de uso – Firmada pelo Diretor de CONVIAS:
Obriga o permissionário iniciar as obras em até 6 meses
Obrigado o permissionário a utilizar a área apenas para a finalidade aprovada
Obrigado a remanejar os equipamentos quando solicitado – PRAZO MÁXIMO: 120 dias
Responsabilizar-se por qualquer prejuízo decorrente do uso da área
Obriga a pagar retribuição mensal estipulada, de acordo com:
· Área cedida
· Extensão do espaço aéreo ocupado
· Tipo de solução técnica adotada pelo permissionário
· Classificação do sistema viário
· Localização do equipamento
· Tipo de serviço prestado pelo permissionário
O Permissionário poderá ser dispensado em até no máximo 30% do total do pagamento da retribuição mensal, pelo prazo máximo de 10 anos, quando:
· Para a instalação de seus equipamentos de infraestrutura construir galeria técnica para a Prefeitura na qual possam instalar-se outros permissionários
· Contribuir para a implantação da rede pública de transmissão de dados
· Substituir seus equipamentos de infraestrutura urbana aéreos por subterrâneos: - Caso seja área predefinidas para execução de obras de reurbanização, o valor da contribuição mensal será aumentado em 33%, enquanto não realizar a obra – Caso a prefeitura tenha que realizar a obra, o permissionário responderá pelo custo de sua execução, acrescido de 10%
Executar as obras de reparação do pavimento das vias públicas e passeios, reinstalar o mobiliário urbano e a sinalização viária
A PREFEITURA COMUNICARÁ OS LOCAIS DE INTERVENÇÃO URBANA AOS PERMISSIONÁRIOS NO PRAZO MÍNIMO DE 120 DIAS
Requisitos para outorga de permissão de uso
Depende de:
Entrega pelo interessado de seu plano quadrimestral de implantação e instalação de equipamentos
Aprovação, pela CONVIAS, do projeto de instalação de equipamentos nas vias públicas
Aprovado o projeto, a CONVIAS emitirá o Termo de Permissão de Uso e Alvará de Instalação – No recebimento de ambos, o permissionário deverá efetuar o recolhimento da caução, prestada em garantia de reposição ao seu estado original, da via pública, obra de arte, mobiliário e sinalização viária. – Esse valor será de no máximo 30% do valor estimado do custo de reposição da via pública ou obra de arte, podendo ser prestada mediante depósito em dinheiro ou fiança bancária ou seguro-garantia.
Após 30 dias da conclusão da obra, essa caução será liberada ao permissionário
O PERMISSIONÁRIO TAMBÉM DEVERÁ PROVIDENCIAR JUNTO AO ÓRGÃO DE TRÂNSITO A PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DA VIA
OBRAS DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NAS VIAS PÚBLICAS DEVEM SER DEVIDAMENTE SINALIZADAS PELO PERMISSIONÁRIO, QUE SE NECESSÁRIO AS ISOLARÁ – CABE TAMBÉM AO PERMISSIONÁRIO DAR PUBLICIDADE DA EXECUÇÃO DA OBRA OU SERVIÇO À COMUNIDADE
EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA JÁ INSTALADOS, DEVE ESTAR PREVISTA EM PROGRAMAÇÃO QUADRIMESTRAL. NO CASO DAS OBRAS NECESSITAREM DE MANUTENÇÃO, A SUBPREFEITURA EXPEDIRÁ ALVARÁ DE MANUTENÇÃO.
NO RECEBIMENTO DO ALVARÁ DE MANUTENÇÃO, O INTERESSADO DEVERÁ EFETUAR O RECOLHIMENTO DA CAUÇÃO
OBRAS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA: DISPENSAM AS EXIGÊNCIAS DE ACOMPANHAMENTO QUADRIMESTRAL E EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ – OBRAS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA: CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR COM NECESSIDADE DE ATENDIMENTO IMEDIATO
MESMO AS OBRAS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DEVERÃO SER COMUNICADOS, POR ESCRITO, À SUBPREFEITURA COMPETENTE, ANTES DO INÍCIO DE SUA EXECUÇÃO – NO PRAZO DE 24 HORAS, CONTADO DO INÍCIO DA EXECUÇÃO, O PERMISSIONÁRIO DEVERÁ ENCAMINAHR A SUBPREFEITURA RELATÓRIO DA OCORRENCIA, INDICANDO AS OBRAS OU SERVIÇSO QUE ESTÃO SENDO EXECUTADOS E ESTIMARÁ O PRAZO DE SUA DURAÇÃO – CASO A OBRA DURE MAIS DE 48 HORAS, EXECUTOR DEVERPA PROVIDENCIAR ALVARÁ DE MANUTENÇÃO
PARA LIGAÇÕES DOMICILIARES, CONVIAS PODERÁ DISPENSAR AS EXIGÊNCIAS DA LEI – EXCETO: PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DA VIA E PAGAMENTO DA RETRIBUIÇÃO MENSAL
Responsável pela fiscalização técnica dos Termos de Permissão e pela manutenção:
Multas:
10 mil por metro quadrado de obra ou serviço executado sem prévio alvará de instalação ou manutenção
Multa diária de 2 mil por metro quadrado de área danificada até que seja sanada a irregularidade
Multa de 300 reais por metro quadrado de obra ou serviço, para cada uma das infrações às normas dessa lei
Em caso de reincidência, as multas serão aplicadas em dobro
Penalidades: Aplicadas além das multas
Apreensão dos materiais e equipamentos
Remoção dos equipamentos de infraestrutura que estejam sendo implantados sem prévio alvará de instalação
Suspensão da expedição de alvará de instalação para nova obra pelo prazo de 60 dias ou 120 dias no caso de reincidência.
Repor o pavimento e mobiliário urbano em até 48 horas, sob pena de lhe ser cobrado o custo da reposição executado pela Subprefeitura, corrigido e acrescido de 10% a título de taxa de administração
DEFESAS CONTRA AS MULTAS:
Projetos de instalação e implantação de equipamentos urbanos deverão ser analisados por CONVIAS no prazo de 60 dias.
Alvará de Manutenção dos equipamentos de infraestrutura urbana já instalados no prazo de 30 dias. 
Pedidos de permissão de ocupação da via para início de obras ou serviços deverão ser analisados pela entidade municipal responsável pelo transito no prazo de 30 dias
LEI 12.002 – Permissão de uso de passeio público fronteiriço a bares, confeitarias, restaurantes...
Lei estipula faixa mínima de 1,2 metro para passagem de pedestres – Essa faixa deve ser marcada com tinta amarela (segundo o decreto que regulamentou a lei)
Fica proibida a instalação de amplificadores de som e estandes de venda e televisores.
Toldos devem ser retráteis e removíveis, com altura mínima de 3 metros, não tendo vedação lateral ou sendo instalados em esquinas, ocupando no máximo 50% do passeio público
Quando cassada a permissão, a Prefeitura intimará o permissionário a retirar os equipamentos, no prazo de 30 dias, após o que serão apreendidos e removidos
É permitido ao bares, lanchonetes... possuidores de Auto de Licença de Funcionamento ou Alvará de Funcionamento a colocação de mesas, cadeiras e toldos na calçada. Essa permissão também poderá ser estendido ao Microempreendedor Individual, dispensado do Auto de Licença de Funcionamento
A permissão também poderá ser concedida aos estabelecimentos possuidores de Auto de Licença de Funcionamento Condicionado
PARA A INSTALAÇÃO DAS MESAS, CADEIRAS E TOLDOS NO PASSEIO PÚBLICO:
· Termo de Permissão de Uso, com:
Localização e testada dolote
Todas as medidas do passeio público, inclusive com a disposição da instalação pretendida das mesas
Documentação da condição legal da empresa
Documentação da sua qualidade de responsável legal do estabelecimento
Seguintes dados:
Alvará de funcionamento, auto de licença de funcionamento, auto de licença de funcionamento condicionado
Endereço do imóvel
LEI 15.777 – Lei do Silêncio - Emissão de ruídos sonoros de aparelhos de som em veículos automotores estacionados
Veículos estacionados em vias públicas e em áreas particulares são proibidos de emitir ruídos sonoros enquadrados como de alto nível, especialmente em horário noturno.
Exceções a proibição: veículos em movimento, veículos profissionais e publicitários e utilizados em manifestações sindicais e populares.
Multa: 1 mil reais – Primeira reincidência: Dobro do valor – Segunda reincidência: Quatro vezes o valor – Considera-se reincidência a mesma infração em período inferior a 30 dias
Em caso de recusa em baixar o som, a autoridade poderá apreender provisoriamente o aparelho de som ou veículo até que a ordem seja restabelecida.
DECRETO 60.581 – Controle de ruídos na execução de obras de construção civil
	LIMITES DE PRESSÃO SONORA: controlar a poluição sonora
	7 às 19h: 85 dB
	19h às 7h: 59db
	Sábado: 8h às 14h: 85db
	Sábado 14h às 8h e Domingos e feriados: 59db
Exceções: Obras de movimentação de terra, demolição e estrutura, das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. 
 Obras públicas e atividades de carga e descarga em obras de construção civil, realizadas entre 21h e 00 se segunda a sexta
Medição dos ruídos: Feita por sonômetro – Agentes da Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano – PSIU – Norma técnica aplicável: NBR 10.151/2019
Terceira infração resulta no embargo da obra
Em caso de esgotamento das medidas administrativas, a PSIU deverá:
- Encaminhar cópia das principais peças da aição fiscal à Delegacia de Polícia
 - Expedir ofícios ao CREA ou CAU
Pedido de desembargo: Prazo máximo de 30 dias para análise do pedido
LEI 17.733 – Implantação de estação rádio-base (ERB) e estação rádio-base móvel (ERB móvel) e estação rádio-base de pequeno porte (mini ERB)
Essa lei abragen as estações destinadas à operação de serviços de telecomunicações autorizadas e homologadas pela autoridade federal competente
Não estão sujeitas as prescrições dessa lei: radares militares e civis com propósito de defesa ou controle de tráfego aéreo
Infraestrutura de radionavegação aeronáutica e telecomunicações aeronáuticas
	DEFINIÇÕES
	ESTAÇÃO RÁDIO-BASE: Poste, torre, antenas – Determinada área
São instalações necessários aos serviços de infraestrutura de utilidade pública relacionadas à rede de telecomunicações
Caso necessário, os componentes da ERB deverão receber tratamento acústico para que o ruído não ultrapasse os limites máximos permitidos para cada zona de uso
Instalação em imóveis tombados depende de prévia anuência dos órgãos competentes
A ERB pode ser instalada em qualquer logradouro, independente de sua largura
NECESSIDA DE ALVARÁ DE IMPLANTAÇÃO, REQUERIDO PELA OPERADORA OU DETENTORA – ALVARÁ POSSUI VALIDADE DE 10 ANOS
	ESTAÇÃO RÁDIO-BASE MÓVEL: Caráter perene ou transitório
	ESTAÇÃO RÁDIO-BASE DE PEQUENO PORTE: Prover ou aumentar a capacidade de transmissão – Dimensão física reduzida e baixo impacto visual:
A – Ocultos em mobiliário urbano ou enterrados
B- Antenas instaladas em postes de iluminação com altura inferior a 25 metros
C – Instalação não dependa da construção de novas infraestruturas 
	REQUERIMENTO DE ALVARPA DE IMPLANTAÇÃO DE ERB
Prazo para emissão: 60 dias – Prazo máximo: 180 dias
Passo o prazo sem indeferimento, a implantação poderá ser iniciada
	1 – Cópia de certidão negativa de débitos em nome do requerente
	2 – Atestado técnico emitido por profisisonal habilitado
	3 – Anuência do Comanda da Aeronáutica – Em casos exigidos
	4 – Autorização do proprietário ou possuidor do bem no qual será implantada a estação rádio base
COMPONENTES DE ESTAÇÃO RÁDIO-BASE NÃO SERÃO CONSIDERADOS ÁREA CONSTRUÍDA OU EDIFICADA
	INSTALAÇÃO DE ERB MÓVEL E MINI ERB
	Depende de cadastro eletrônico – Independe de licença ou autorização
	Permanencia máxima da ERB móvel no mesmo local: 90 dias, sendo prorrogável pelo mesmo período
	Cadastro deverá ser renovado a cada 5 anos
	
Instalação de ERB em bem municipal:
Poderá ser admitida mediante permissão de uso onerosa
Fica dispensada do cadastramento eletrônico os seguintes bens municipais, desde que concedida a permissão de uso onerosa:
Obras de arte
Mobiliários urbanos 
Postes de iluminação
Cameras 
Fiscalização
Comepete a subprefeitura
NENHUMA ERB, ERB móvel ou mini ERB poderá ser instalada sem alvará ou cadastro, exceção quando instaladas nos bens municipais acima:
	SANÇÕES POR DESATENDIMENTO DE OBRIGAÇÕES LEGAIS
	Qualquer ERB previamente cadastrada: 
1 – Intimação para remoção ou regularização em 30 dias
2 – Não atendida, nova intimição para remoção e multa de 10 mil
	Qualquer ERB sem alvará ou cadastro:
1 – Intimação para remoção ou regularização em 30 dias e multa de 10 mil
2 – Nova intimação e multa
	Ambas multas serão renováveis a cada 30 dias
	Em caso de não remoção ou regularização, Prefeitura poderá realizar a remoção, cobrando em dobro do infrator
	No local de instalação, deverá ter exibição dos dados que permitam sua identificação
Compartilhamento de Infraestrutura:
É obrigatório o compartilhamento de infraestrutura de suporte, exceto quando houver motivo técnico
Disposições finais e transitórias: 
- Preço público para licenciamento e cadastro será pago no ato do protocolo do requerimento, com valor fixado em decreto
- Qualquer ERB regular instalada antes desse decreto, deverão renovar o licenciamento no prazo de 2 anos. 
- Qualquer ERB irregular instalada antes desse decreto, deverá apresentar requerimento em até 180 dias
- Pedidos de instalação de qualquer ERB em distritos prioritário terão redução de 50% no preço público para pedidos em até 7 meses após a regulamentação dessa lei e redução de 30% para pedidos entre 7 e 12 meses da regulamentação
- Empresas de telecomunicação terão prazo de 90 dias para licenciamento ou cadastramento da ERB autorizada, sob perda de validade da autorização
COMPETE A SECRETARIA DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE MANTER ATUALIZADOS CADASTROS RELATIVOS AO CONTROLE AMBIENTAL E AS ESTAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
LEI 15.947 – Comercialização de alimentos em vias e áreas públicas, comida de rua
Comércio e doação de alimentos em vias públicas deverá obedecer essa lei, excetuadas as feiras livres.
	CATEGORIAS
	A – Comercializados em veículos automotores, até comprimento máximo de 6,30 metros
	B – Comercializados em carrinhos – Carregado pela força huamana
	C – Comercializados em barracas desmontáveis
	É VEDADA A COMERCIALIZAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS EM TODAS CATEGORIAS, EXCETO EM CASO DE EVENTO AUTORIZADO PELO PODER EXECUTIVO
Termo de Permissão de Uso – tpu
Caberá ao Supprefeito a emissão do TPU
O TCU levará em consideração:
- Existência de espaço físico para receber o equipamento e consumidores – Faixa livre de 1,20 metros para circulação
- Adequação do equipamento quanto às normas sanitárias e de segurança do alimento
- Qualidade técnica da proposta
- Compartibilidade entre equipamento e local, considerando trânsito, fluxo de pedestres
- Número de permissões já expedidas para o local
- Eventuais incomodidades geradas pela atividade pretendida
- Disposição do permissionário para manutenção e zeladoria, conservação, execução e manutenção de melhorias urbanas.
É VEDADA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM ZER – ZONA ESTRITAMENTE RESIDENCIAL
UTILIZAÇÃO DE VIAS E ÁREAS NO INTERIOR DE PARQUES MUNICIPAIS: Analisadas pelo conselho gestor e decididas pelo Diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Secretaria do Verde e Meio Ambiente
OBSERVAÇÕES:
É vedada a concessão de mais de um TPU a mesma pessoa jurídica
É vedada a concessão de TPU a pessoafísica, salvo empresário individual
É vedada a concessão de TPU à sócio ou conjungue de qualquer sócio de já permissionados
É limitado a 2 TPU contratos celebrados por meio de franquia empresarial
O mesmo ponto poderá atender a 2 permissionários diferentes, desde que exerçam suas atividades em dias ou períodos distintos
TPU poderá ser suspenso: sem aviso prévio, na realização de serviços ou obras de modificação na sinalização da via que impeçam o estacionamento do equipamento – Nesse caso, permissionário poderá requerer a Subprefeitura sua transferência para um raio de até 50 metros
TPU poderá ser revogada: Por descumprimento das obrigações assumidas, assim como por interesse público, mediante regular processo administrativa
PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DO TPU
Pedido feito a Subprefeitura
Cópia de CPF do empresário individual ou CNPJ
Definição do local pretendido, com foto, e horário e dias de funcionamento (acima de 4 horas e menos de 12 horas por dia)
Descrição dos equipamentos que serão utilizados
Indicação dos alimentos que pretende comercializar
Certificado do Curso de Boas práticas de manipulação de alimentos
A análise do pedido poderá indicar mudanças que julgar necessária 
Em caso de análise favorável do pedido, será realizado chamamento público para recebimento da proposta dos interessados no mesmo local. Havendo mais de um interessado no mesmo local, serão consideradas as mesmas informações anteriores.
Publicado o TPU, permissionário terá até 90 dias, prorrogável uma única vez, para se instalar efetivamente e realizar inspeção da Vigilancia Sanitária
Preço público
O preço público devido pela ocupação da área, a ser pago anualmente, será definido pelo Poder Executivo e terá como base a Planta Genérica de Valores e categorias de equipamento
	OBRIGAÇÕES DO PERMISSIONÁRIO
	Apresentar-se durante período de comercialização
	Responder perante a administração por atos de seus auxiliares
	Afixar em local visível seu TPU
	Manter área limpa e recipientes para receber lixo
	Manter equipamento em estado de conservação e higiente
	Manter cópia do certificado de realização do curso de boas práticas de manipulação de aliemtnos pelo permissionário e seus axuliares
Nas categorias A e B, é obrigatório que o veículo esteja cadastrado no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária
	PROIBIÇÕES DO PERMISSIONÁRIO
	Alterar seu equipamento
	Manter ou ceder equipamento para terceiro
	Permitir a permanência de animais na área do equipamento
	
	Utilizar postes, árvores ou bancos para montagem do equipamento ou exposição das mercadorias
	Apregoar sua atividade por equipamentos de som
	Colocar na via qualquer tipo de carpete, tapete
EQUIPAMENTOS ESTARÃO ISENTOS DO PAGAMENTO DE ZONA AZUL
Fiscalização
HIGIÊNICO-SANITÁRIA: COVISA
Atendimento ao TPU: SubPrefeitura
DOAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS
É autorizada a doação de alimentos para consumo imediato, condicionada à prévia autorização da Subprefeitura competente – Sem necessidade de chamamento público, TPU e pagamento de preço público
É dispensada de autorização a distribuição de produtos industrializados e que não dependam da manipulação para preparo.
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS:
Autoridades competentes:
Funcionários da Coordenação de Vigilância Sanitária – COVISA
São acompanhadas de auto de infração e imposição de Penalidade - AIIP
Sanções:
 Advertência: Deixar de afixar o TPU ou Certificado de Realização do Curso de Boas práticas de manipulação de alimentos
 multa: Não estiver munido de documentos para sua identificação ou de seu comércio, não manter a área limpa ou lixo, deixar de comparecer no local da atividade, causar dano a bem público, utilizar postes e árvores para montagem de equipamento, permitir a presença de animais, expor mercadorias além do limite do equipamento, colocar na calçada qualquer tipo de tapete, reincidência de advertência
apreensão de equipamentos e mercadorias: comercializar ou manter produtos sem inspeção, utilizar equipamentos sem permissão, utilizar equipamentos não cadastros na Vigilância Sanitária (categoria A e B)
suspensão de atividades: deixar de pagar o preço público, deixar de destinar resíduos líquidos em caixas de armazenamento, apregoar sua atividade por divulgação sonora, efetuar alterações físicas nas vias, manter ou ceder equipamentos para terceiros, reincidência de multa
Suspensão de 1 a 360 dias
cancelamento do termo de permissão de uso: Reincidência em infrações de apreensão ou suspensão, transferência do TPU ou alteração do quadro societário, armazenar ou comercializar produtos em desacordo com sua permissão – 
Autuado terá prazo de 10 dias para apresentação de defesa com efeito suspensivo ao Supervisor de Fiscalização da Subprefeitura
Contra a decisão, caberá recurso ao Subprefeito, com prazo de 30 dias
Feiras livres
Comuns: Realizadas uma vez por semana em via pública
Confinada: Uma ou mais vezes por semana, em áreas delimitadas
Instalação das feiras deverá observar:
- Funcionar em vias públicas com largura mínima de 6 metros entre guias 
- Ser localizada em áreas que permitam o estacionamento de veículos dos usuários e que disponham de sanitários
- Vias públicas que não ocasionem prejuízo ao tráfego de veículos, evitando ruas arborizadas ou com grande número de postes e edifícios
- Respeitar distância mínima de 100 metros da entrada de hospitais, cemitérios, estabelecimentos de ensino, postos de combustíveis
- No mesmo dia não poderão ser realizadas duas feiras comuns com distância mínima de 800 metros
FUNCIONAMENTO
De terça-feira a domingo, exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro
Horários – Feira comum: 
Descarregamento de equipamentos e mercadorias – 7h as 8h
Comercialização – 8h a 14h
Desmontagem das bancas e carregamento de caminhões – 14h a 14h45
Montagem dos equipamentos deverá respeitar distância mínima de 60 cm entre eles e caso seja montada na calçada, entre o equipamento e a residência
Os grupos de comércio são no total 21 e definidos conforme o produto comercializado – A cor do toldo e anteparo, assim como as características do veículo para transporte do produto também dependem do grupo do produto
	REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO
	Pescados, aves e animais de corte deverão permanecer dentro de vitrinas, acondicionados em recipientes apropriados
	Produto não comercializado em sua embalagem orginial, dados de seu rótulo deverão ser transcritos para etiqueta
	É proibida a utilização de qualquer enfeite, inclusive, folhas de hortaliças, junto aos alimentos expostos à venda
	Pastéis e salgados deverão ser fritos em tachos de aço inoxidável
	Molho vinagrete deverá ser apresentado para consumo em porções individuais
PERMISSÃO DE USO PARA FEIRANTES
É precária, onerosa e por prazo indeterminado, mediante regular processo de seleção
Permissionária deverá revalidar sua matrícula anualmente
A permissão de uso poderá ser transferida após exercício mínimo de 5 anos consecutivos – Nesse caso, a importância correspondente a 1 vez seu preço anual deverá ser recolhida
PREENCHIMENTO DAS VAFAS LIVRES NAS FEIRAS>
1 – Feirante que não tenha feira designada para o mesmo dia da semana e menor pontuação de irregularidades
2 – Feirante que tenha feira no mesmo dia, mas dela pretenda ser transferido
3 – Havendo empate, a vaga será atribuída aquele cuja data de início de atividade seja mais antiga
4 – Interessados que ainda não operam feiras livres
No caso de aposentadoria ou falecimento do feirante a transferência da permissão de uso será a seu conjugue ou herdeiro
PREÇO PÚBLICO
O valor do metro quadrado será estabelecido por decreto, que também definirá preços públicos relativos a serviços administrativos, limpeza dos locais 
Será cobrado em até 10 parcelas mensais
	OBRIGAÇÕES DO FEIRANTE
MESMAS OBRIGAÇÕES DO COMÉRCIO DE RUA, ACRESCIDO DE:
	Apresentar-se durante período de comercialização, munido de documentos necessários a sua identificação e de seu comércio
	Manter a disposição da fiscalização dados referentes aos fornecedores de toso produtos
	Instalar balança em local de fácil visualizaçãoPermitir, quando solicitado por autoridade, acesso aos locais onde as operação de manipulação e acondicionamento de alimentos se realizam
	PERMISSÕES
	Comercializar em até 6 feiras livres por semana
	Solicitar a baixa de uma ou mais feiras designadas na matrícula
	Ausentar-se da feira por:
5 dias consecutivos por falecimento do cônjugue, filhos, pais e pessoas que vivam sob sua dependência
	30 dias por ano para férias
	120 dias após o parto
	30 dias por motivo justificado
	8 dias por casamento
	
Proibições: As mesmas do comércio de rua, acrescido:
Faltar a feira por 4 vezes consecutivas ou 8 alternadas
	COMPETÊNCIAS DA ABAST – SUPERVISÃO GERAL DE ABASTECIMENTO
	Criar, extinguir e suspender o funcionamento das feiras livres em atendimento ao interesse público
	Promover o preenchimento de vagas existentes nas férias
	Outorgar permissão de uso 
	Estabelecer o número de inscrição do feirante
	Manter visível a marcação correspondente ao local de montagem das bancas
	Elaborar normas complementares das feiras livres
A FISCALIZAÇÃO DAS FEIRAS LIVRES É FEITA PELAS SUBPREFEITURAS EM CONJUNTO COM A ABAST!
A OCUPAÇÃO INDEVIDA POR TECEIROS DO ESPAÇO DESIGNADO AO FEIRANTE NÃO O EXIMIRÁ DA RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DO PREÇO PÚBLICO E DEMAIS ENCARGOS
É PROIBIDO O COMÉRCIO AMBULANTE NO RECINTO DAS FEIRAS LIVRES
Vias utilizadas para a realização das férias deverão contar com placas informativas, constando o dia e horário de seu funcionamento
PROCESSO ADMINITRATIVO
Topo tipo de demanda de um particular junto à Administração é um processo administrativo
Autoridade: Agente público dotado de poder de decisão
Processo administrativo: Conjunto de documento, ainda que não autuados, que exijam decisão – Autuado: Documento organizado em pasta e numerado – O QUE DEFINE UM PROCESSO ADMINISTRATIVO É A NECESSIDADE DE TOMADA DE DECISÃO
A ADMINISTRATIÇÃO OBEDECERÁ OS PRINCÍPIOS: Atendimento a o interesse público, eficiência, legalidade, motvaição, proporcionalidade, moralidade, impessoailidade 
O AGENTE PÚBLICO OBEDECERÁ AOS PRINCÍPIOS: Atuação conforme a lei, vedada a promoção pessoal do agente ou autoridade, indicação dos pressupostos de fato e direito que determinaram a decisão, observância das formalidades essenciais, proibição de cobranças de despesas processuais (ressalvadas as previstas em lei)
A INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NORMA ADMINISTRATIVA DEVE SER APLICADA DA FORMA QUE MELHOR ATENDER O FIM PÚBLICO A QUE SE DIRIGE
	DIREITOS DO MUNÍCIPE
	DEVERES DO MUNÍCIPE
	Receber tratamento respeitoso
	Expor fatos conforme a verdade
	Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha condição de interessado
	Proceder com lealdade e boa fé
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SE DIVIDEM EM COMUNS E ESPECIAIS
PROCESSO COMUM:
Requerimento do interessado deverá conter:
1 – Órgão a que se dirige
Identificação do interessado 
Endereço do requerente
Formulação do pedido com fatos e fundaementos
Data e assinatura do requerente ou representante
Obervações: Quando vários pedidos tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento
Quando o requerimento for dirigido a órgão imcompetente, este providenciará seu encaminhamento ao órgão competente
INTERESSADOS:
Pessoa que iniciou o processo
Aqueles que tem direitos ou interesses afetados pela decisão do processo
Organizações no referente a direitos e interesses coletivos
COMPETÊNCIA:
Irrenunciável
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO:
Impedido de atuar no processo:
Servidor que tenha interesse pessoal na matéria
Esteja litigando com o interessado ou com seu cônjugue ou companheiro
Suspeição:
Amizade íntima ou inimizade com alguns dos interessados
INSTRUÇÃO PROCESSUAL:
Momento em que se busca produzir as provas
Sempre que possível, instrução do processo será realizada em reunião conjuntas dos órgãos competentens
Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado
DECISÃO E RECURSOS:
Concluída a instrução processual, autoridade deverá decidir em 15 dias, permitida a prorrogação justificada.
Após a decisão, caberá recurso em até 15 dias para a autoridade imediatamente superior, sem efeito suspensivo – Não cabe recurso de decisão do prefeito
VISTA, PEDIDO DE CÓPIA E CERTIDÃO
Interessados tem direito à vista do processo e obter certidões dos daos e documentos que o integram, ressalvados os protegidos por sigilo.
A vista também será concedida a terceiro não figurante no processo, desde que seja declarada a necessidade de seu conhecimento 
A autorização da retirada do documento será em até 5 dias, vedada sua prorrogação
Compete a chefia da unidade onde estão os documentos autorizar sua retirada, não sendo permitido se existirem documento originais ou cópias de difícil restauração
Qualquer interessado poderá requerer copia do processo administrativo, pagando o preço público correspondente
Certidões sobre atos e decisões, para defesa de direitos e clarecimentos de situações, serão expedidas no prazo de 15 dias, independentemento do pagamento de taxas
APLICAÇÃO DAS SANÇÕES
Processos que possam resultar em aplicação de sanção, devem ser assegurados: contraditório, ampla defesa, produção de provas, interposição de recursos
Decisões sobre infrações que causem risco de saúde, segurança ou integridade física de pessoas, o direito à ampla defesa será feito após imposição da penalidade
ANULAÇÃO DE ATOS
A administração anulará seus próprios atos, quando houverem vícios que os tornem ilegais, salvo se:
1 – Ultrapassar o prazo de 10 anos de sua produção
2 – Da irregularidade não resultar qualquer prejuízo
3 – Forem passíveis de convalidação
Quando a anulação for requerida por pessoa interessada:
DISPOSIÇÕES FINAIS:
Para apuração de infrações às posturas municipais, agentes com poderes de fiscalização poderão se valer de meios eletrônicos, como câmeras, vídeos e GPS para gravação dos atos
NENHUM IMÓVEL PODERÁ SER OCUPADO PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE USO NÃO RESIDENCIAL, SEM PRÉVIA EMISSÃO PELA PREFEITURA, DA LICENÇA CORRESPONDENTE, SENDO ASSIM CONSIDERADO IRREGULAR – EXCETO:
EXERCÍCIO DE PROFISSÃO DOS MORADORES EM SUA RESIDÊNCIA, EXCETO ZER, COM EMPREGO MÁXIMO DE UM AUXILIAR
ATIVIDADES INTELECTUAIS DOS MORADORES EM SUA RESIDÊNCIA SEM AUXILIARES
PERDA DA LICENÇA:
Invalidação
Cassação
Desvirtuamento do uso licenciado
LICENÇAS
Serão expedidas as seguintes licenças:
Licença de Funcionamento
Alvará de Funcionamento: Estabelecimetnos com capacidade de lotação de 250 pessoas: cinemas, templos religiosos, museu, bar, clube...
Eventos em imóveis, edificaç~eos e suas áreas externas, terrenos vagos, logradouros públicos... também precisam de alvará de funcionamento
Alvará de Autorização para eventos públicos e temporários
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image3.pngAPOSENTADO
Vencimentos e concessão de vantagens não podem ser objeto de convenções coletivas ou acordos coletivos de trabalho
Salário mínimo: A remuneração total do servidor não pode ser inferior ao salário mínimo – O vencimento pode ser inferior, a remuneração total não pode
· Servidor perderá o vencimento do dia em que faltar ao serviço ou quando chegar após a hora seguinte a marcada para o início dos trabalhos ou se retirar antes da última hora
· Perderá 1/3 do valor do vencimento do dia quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte à marcado ou se retirar dentro da última hora
Faltas: As faltas, até o máximo de 6 por ano, não excedendo uma por mês, poderão ser abonadas por motivo justificado ou a critério da autoridade competente.
O funcionário não poderá sofrer qualquer desconto: férias, casamento (até 8 dias), luto de pai, irmão, companheiro, conjugue e filho (até 8 dias), lutro de padrasto, madrasta, sogro e cunhado (2 dias), exercício de outro cargo em comissão, convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por lei, licença por acidente de trabalhou ou doença, licença a gestante, licença compulsória, faltas abonadas, missão de interesse do Município em outros pontos do território nacional ou exterior, participação de delegações esportivas ou culturais pelo prazo oficial da convocação, desempenho de mandato legislativo ou chefia do Poder Executivo
Frequencia do funcionário será apurada por meio de ponto
Nenhum desconto poderá incidir sobre o vencimento ou provento do servidor, salvo por imposição legal ou autorização expressa do funcionário, por dano causado a administração 
Eventuais reposições e indenizações ao erário poderão ser parceladas. O valor de cada parcela não poderá exceder a decima parte do vencimento líquido do funcionário. Se o servidor solicitar exoneração, for demitido ou abandonar o cargo, a reposição não poderá ser parcelada
	POSSIBILIDADES DE RESTITUIÇÃO
	Recebimento em decorrência de decisão administrativa posteriormente revogada
	Recebimento em decorrência de decisão judicial precária posteriormente revogada
	Recebimento em decorrência de decisão judicial transitada em julgado, posteriormente desconstituída por meio de ação rescisória
	Incabível a devolução – Servidor agiu de boa-fé, a administração errou
Princípio da legítima confiança ou da segurança jurídica
	É devida a restituição dos valores – O servidor é sabedor da fragilidade e provisoriedade da decisão
	Devolução incabível
GRATIFICAÇÕES
Será concedida gratificação:
· Pela prestação de serviço extraordinário
· Pela prestação de serviço noturno: Entre 22h e 6 horas – Adicional de 25%
· Pelo exercício em Gabinete do Prefeito e outras autoridades
· Pela elaboração ou execução de trabalho técnico ou científico de utilidade para o serviço público
· Pela participação em Conselhos, Comissões ou Grupos de Trabalhos especiais, 
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
Concedido até o dia 22 do mês de dezembro
Valor corresponde a 1/12 da remuneração integral relativa a dezembro, por mês de serviço do ano correspondente, sendo a fração superior a 14 dias de trabalho considerada como mês integral.
O servidor exonerado de cargo em comissão, ou que tiver cessada a designação para substituição, a partir do mês de novembro, terá o 13 salário calculado pela média dos meses anteriores. Servidores inativos receberão o 13 com base no valor integral dos proventos de dezembro
Não estão inclusos na remuneração ou proventos:
· O valor do próprio 13 salário
· Valores decorrentes de conversão de licença-prêmio em dinheiro
· Valores pagos a título de indenização em geral
· Valores dos créditos de PIS/PASEP e outros, não pertinentes à própria remuneração ou proventos e lançados em folha em virtude convênios.
Servidor exonerado, demitido, dispensado ou falecido receberá o 13 salário devido
Quinquênio
É um adicional concedido ao servidor, ativo ou inativo, após cada período de cinco anos de serviço público, contínuos ou não
Sexta parte do vencimento
Benefício concedido ao funcionário que completar 25 anos de efetivo exercício no serviço público municipal – Esse valor será incorporado ao vencimento
Salário família
Todo funcionário ou inativo, que tiver alimentário (filhos ou equiparados, de até 14 anos) sob sua guarda ou sustento, no valor correspondente ao fixado para o Regime Geral da Previdência Social
Se pai e mãe são funcionários públicos e vivem em comum, o salário família será concedido apenas a um deles.
Salário-esposa:
Conceido ao funcionário, desde que sua mulher não exerça atividade remunerada
Auxílio-funeral 
Devido ao cônjuge do servidor falecido, em valor equivalente a um mês da remuneração 
Auxílio-doença
Um mês de vencimento, após cada período de 12 meses consecutivos de licença para tratamento de saúde
Diárias
Custear despesas para deslocamento da sede
Servidor que afastar-se do Município em caráter temporário, fará jus a transporte e diárias destinado a indenizar parcelas de despesas com pousada, alimentação e locomoção
Ajuda de custo
Servidor que no interesse do serviço, permanecer fora do município por mais de 30 dias, por missão ou estudo
Direitos e vantagens de ordem geral
Férias
Duração de 30 dias, que podem ser acumulados apenas no caso de indeclinável necessidade do serviço ou motivo justo comprovado, por até o máximo de dois anos consecutivos
Primeira férias ocorre após doze meses de exercício
Licenças
Para tratamento de saúde: Para licença superior a 90 dias, será obrigatória perícia médica – Pode ser prorrogada por ofício ou a pedido do interessado
Por motivo de doença em pessoa da família: Mediante inspeção médica, doença do conjugue ou parente de até 2 grau – Assistência do servidor deverá ser indispensável e não pode ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo – Tempo máximo de 24 meses – O desconto dos vencimentos nessa licença é progressivo, sendo total a partir do sétimo mês
À gestante: Além do início do oitavo mês, com duração de 180 dias
Por motivo de afastamento do cônjugue: Licença para servidor acompanhar cônjuge, sendo funcionário público civil ou militar, que foi deslocado para prestar serviços fora do Município – Possui prazo indeterminado
Para serviço militar: Servidor convocado para o serviço militar ou outros serviços públicos obrigatórios por lei
Para tratar de interesse particular: Prazo de até 2 anos, sem remuneração	 - Concedida de forma discricionária pela administração
Compulsória: A juízo da autoridade sanitária competente, ao funcionária ao qual se possa atribuir condição de fonte de infecção de doença transmissível
Por acidente de trabalho ou doença profissional: 
Os benefícios abaixo deverão ser pleiteados no prazo de cinco anos:
1 – Contados da data da perícia médica
2 – Da data da verificação, pelo médico ou junta médica, quando se tratar de doença profissional
3 – Da data do acidente.
A esse funcionário será concedido: 
1 -Licença para tratamento de saúde, com vencimento integral
2 - Auxilío-acidentário em caso de redução parcial e permanente da capacidade laborativa
3 - Aposentadoria com provento integral, quando ocorrer perda total e permanente da capacidade de trabalho
4 - Pecúlio, pago uma única vez, se o acidente resultar aposentadoria
5 - Pensão ao beneficiário do funcionário que vier a falecer em virtude de acidente do trabalho
6 - Assistência médica domiciliar, hospitalar e cirúrgica, totalmente gratuita, desde o momento do evento
Direito de petição
É uma forma de solicitar direitos ou providências da Administração
Direito de requerer/representar, pedir consideração e recorrer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo, seguindo as regras:
A – Nenhuma solicitação poderá ser encaminhada sem conhecimento da autoridade a que o funcionário estiver imediatamente subordinado
B – Pedido de reconsideração deverá ser dirigido à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão
C- Nenhum pedido de reconsideração poderá ser renovado
D – Recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferidoa decisão
F- Nenhum recurso poderá ser encaminhado mais de uma vez a mesma autoridade
O prazo é de 60 dias, a contar da publicação do ato impugnado
Pedido de reconsideração e recurso não tem efeito suspensivo
REGIME DISCIPLINAR
Deveres - Obrigações ou condutas que os agentes devem adotar
PONTUAL, TRAJADO, ECONOMIA MATERIAL, RESIDIR NO MUNICÍPIO, SIGILO, ORDENS SUPERIOR
1 -Assíduo e pontual
2 -Cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegal – Nesse caso deverá levar a conhecimento de superiores
3-Guardar sigilo sobre os assuntos da Administração
4- Residir no município ou mediante autorização, em localidade próxima
5- Zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado à sua guarda
6 -Apresentar-se convenientemente trajado em serviço
Proibições
DEPRECIAR A ADM, RETIRAR DOCUMENTO, PROVEITO PESSOAL, HONORÁRIOS, DESIGNAR PARENTES, GERÊNCIA OU PARTICIPAÇÃO EM EMPRESA PARCEIRA DA ADM, RIFAS
Referir-se depreciativamente em informação, parecer ou despacho, pela imprensa ou meio de divulgação, quanto as autoridades e atos da Administração
Retirar qualquer documento da unidade de trabalho
Valer-se de sua qualidade de funcionário para obter proveito pessoal
Circular rifas ou listas de donativos no local de trabalho
Receber honorário de fornecedores ou entidades fiscalizadas
Designar para trabalhar sob suas ordens imediatas, parentes de até segundo grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre escolha, não podendo exceder a dois o número de auxiliares nessa condição
Participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais que mantenham relações comerciais ou administrativas com o município
Ter parte em sociedade que mantenha relação comercial ou administrativa com o município
RESPONSABILIDADES
Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor poderá responder nas esferas civil, penal e administrativa, simultaneamente ou não – Essas esferas de poder são independentes e o julgamento em uma esfera, não impede a decisão em outra.
Esfera civil: Ocorrência de dano e respectivo ressarcimento
Esfera penal: Aplicação de sanções penais
Esfera administrativa: Prática dos ilícitos administrativos - Demissão
Qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda – Nesse caso, será o único em que o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez e com acréscimo a importância do prejuízo.
Penalidades disciplinares – Quem pode aplicar a pena: 
Prefeito – Poderá delegar aos secretários demissão por abandono de emprego, faltas ao serviço e ineficiência
Secretários Municipais: Até suspensão
Diretores de Departamento: Até suspensão de 15 dias
Demais chefias: Repreensão e suspensão de 5 dias
Prescrição da pena: 2 anos – Repreensão ou suspensão
5 anos – Demissão, demissão a bem do serviço e cassação de aposentadoria
Quando a infração também for capitulada como crime, o prazo de prescrição será o mesmo previsto na legislação penal
Ambos contados na data que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta
Ressarcimento é imprescritível
Abertura de procedimento administrativo interrompe a prescrição até a decisão final proferida por autoridade competente – A interrupção faz o prazo correr do zero no momento em que se encerrar o motivo
Sanções administrativas impostas aos servidores em decorrência de prática de ilícitos:
Repreensão: Mais branda, aplicada por escrito, casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres
Suspensão: Falta grave ou reincidência – Não superior a 120 dias – Poderá ser convertida em multa, não excedente à metade dos vencimento do funcionário e não perdurando por mais de 120 dias – Funcionário perde todos direitos e vantagens durante a suspensão
Demissão: Abandono do cargo, falta ao serviço sem justa causa por mais de 60 dias durante o ano, acumulação proibida de cargos públicos (se provada a má fé), ofensa física a servidor ou particular, ineficiência do serviço
Demissão a bem do serviço: Incontinência pública escandalosa ou vícios de jogos proibidos, praticar crimes hediondos, crimes contra a administração pública, revelar segredos que tenha conhecimento em razão do cargo ou função, insubordinação grave, lesar patrimônio ou cofres públicos, receber ou solicitar propina ou comissões, pedir empréstimo a pessoas sujeitas a sua fiscalização, conceder vantagens ilícitas, exercer advocacia administrativa
Cassação de aposentadoria ou disponibilidade: Praticou quando em atividade falta grave que causaria pena de demissão, aceitou ilegalmente cargo ou função pública, aceitou representação de Estado estrangeiro, praticou usura (rendimento de capital)
AUTORIDADE QUE TIVER CONHECIMENTO DE INFRAÇÃO QUE ENSEJA PENA DE REPREENSÃO E SUSPENSÃO DE ATÉ 5 DIAS, DEVERÁ NOTIFICAR POR ESCRITO O SERVIDOR DA INFRAÇÃO, COM PRAZO DE 3 DIAS PARA OFERECIMENTO DA DEFESA, POR ESCRITO E COM ENTREGA DE CONTRA RECIBO
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
Apuração de responsabilidade de servidor praticada no exercício de sua função ou que tenha relação com as atribuições do cargo
Apenas penalidades administrativas
Averiguação preliminar deverá ser adotada pela autoridade que tiver ciência da irregularidade, sendo concluída no prazo de 20 dias. Após isso, será remetida para o Titular da Pasta ou da Subprefeitura de onde ocorreu o fato, que decidirá:
1 – Aplicação de penalidade de repreensão e suspensão de até 5 dias – Falta não grave, não houver dano ao patrimônio público ou for irrisório
2 – Arquivamento do feito: Comprovada inexistência de responsabilidade
3 – Remessa dos autos ao Departamento de Procedimento Disciplinares – PROCED: Quando a autoria do fato estiver comprovada e estiver definida a responsabilidade subjetiva do servidor
PROCESSO SUMÁRIO
Falta disciplinar não comportar demissão
Sindicância
Peça preliminar do inquérito administrativo, destinada a investigar fatos não definidos ou quando faltarem elementos indicativos da autoria. Tem caráter sigiloso, não aplica penalidade, meramente investigatório.
Prazo de conclusão de 30 dias, podendo ser prorrogado mediante justificação fundamentada
Inquérito administrativo
Falta disciplinar possa determinar a pena de demissão
A competência de instauração pertence ao Prefeito, que poderá delegar.
Será iniciado em 5 dias, contatos do recebimento dos autos pela Comissão Processante e concluído no prazo de 180 dias, contados do seu início – Podendo ser prorrogado.
Quando prática de penalidade punível com demissão a bem do serviço público ou quando o funcionário for preso em flagrante delito ou preventivamente, o inquérito deverá ser concluído no prazo de 60 dias, contados da citação válida do indiciado, podendo ser prorrogado, pelo prazo de 60 dias – Na hipótese do indiciado não comparecer ao julgamento, a citação será feita por editais publicados no órgão oficial durante 3 dias consecutivos – Defesa terá 3 dias para indicar as provas que pretende produzir
Não é necessária a presença de advogado para aplicação das sanções
Em 5 dias o defensor deverá apresentar, por escrito, as razões de defesa do indiciado – A defesa terá 5 dias para apresentação de seu relatório, após a defesa escrita, onde terá as provas colhidas e indicando a pena cabível ou outras medidas
REVISÃO DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
Após a conclusão do inquérito, a revisão somente será recebida e processada, quando:
A – Decisão for contrária a dispositivo legal ou a evidência dos autos
B – Decisão se fundar em depoimentos, exames periciais ou documento comprovadamente falsos ou eivados de erros
C – Surgirem, após decisão, provas de inocência do punido.
É inconstitucional o depósito prévio de recurso para abertura de recurso/revisão administrativa
A revisão não autoriza agravação da pena – Caso o punido faleça, o pedido de revisão poderá ser formulado pelo conjugue ou parente
Pedido de revisão será sempre dirigido ao Prefeito – Comissão que participou do processo disciplinar primitivo, ficará impedida de funcionar no processo revisional
AULA 2
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
O munícipio de São Paulo possuicompetência e autonomia política, legislativa, administrativa e financeira – Auto-organização, autoadministração, autogoverno e autolegislação
O munícipio é pessoa jurídica de direito interno
O Município respeitará os seguintes princípios:
1 – Práticas democrática: Soberania e participação popular, transparência e controle popular, cooperação com outros entes federativos, garantia de acesso à todos aos bens, serviços e condições de vida indispensáveis, defesa e preservação do território, moralidade administrativa, acolhida e tratamento igual a todos
soberania e participação popular: voto direto e secreto, plebiscito, referendo e iniciativa popular
 transparência e controle popular; 
independência de associações e movimentos sociais,
 programação e planejamento sistemático,
cooperação com outros entes federativos
 garantia de acesso à todos aos bens, serviços e condições de vida indispensáveis: municípios possuem competência para prestar de forma direta ou por concessão serviços públicos como o transporte coletivo
Defesa, preservação do território, recursos naturais e meio ambiente
Moralidade administrativa e idoneidade dos agentes
 acolhida e tratamento igual a todos que venham para o município, preservação de valores históricos e culturais
2 – Política urbana
USO JUSTO DO TERRITÓRIO, ACESSO A TODOS PARA MORADIA, TRANSPORTE, SENAMENTO, SAÚDE, SEGURANÇA PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO, MEIO AMBIENTE
Objetivo: Desenvolvimento das funções sociais da cidade, função social da propriedade, bem-estar de seus habitantes. Por:
· Uso socialmente justo e ecologicamente correto do território
· Acesso a todos cidadãos de condições adequadas de moradia, transporte, saneamente básico, saúde, educação...
· Segurança e proteção do patrimônio paisagístico, cultura e histórico
· Preservação, proteção e recuperação do meio ambiente
Para atingir esses objetivos:
· Controle da implantação e funcionamentos de atividades industriais, comerciais e de uso residencial para corrigir deseconomias do processo de urbanização
· Correta utilização de áreas de risco geológico e hidrológica – Escoamento de águas pluviais e prevenção da erosão do solo
· Uso racional e responsável dos recursos hídricos
· Criação e manutenção de áreas de especial interesse histórico, social, cultural ou esportivo
· Ações dirigidas às moradias coletivas
· Combate a todas formas de poluição ambiental
· Preservação dos fundos de vale de rios, córregos e leitos
· Município formulará o Plano Municipal de Saneamento Básico
· PAISAGEM URBANA: A lei ordenará a paisagem urbana, promovendo-a em seus aspectos estéticos, culturais, funcionais e ambientais – Considerando os sistemas estruturais, viário e de transporte público
Plano diretor: - Artigo 150
É o instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento urbano e de orientação de todos os agentes da cidade – Orienta a ocupação do espaço municipal.
É assegurada a participação dos munícipes e suas entidades representativas na elaboração, controle e revisão do Plano Diretor
Função social da propriedade urbana – Artigo 151
1 – Coibir o uso especulativa da terra como reserva de valor
2 – Assegurar o adequado aproveitamento da atividade imobiliária, do potencial dos terrenos urbanos, respeitando a capacidade instalado dos serviços públicos
Obtenção de recursos com a iniciativa privada - 152
152 – O município poderá, na forma da lei, obter recursos junto à iniciativa privada para construção de obras e equipamentos
Adequado aproveitamento do solo: edificação compulsória, IPTU progressivo, sanção/desapropriação - 153
153 – O poder público poderá exigir do proprietário do solo urbano não edificado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de (penas aplicadas em sequência):
- Parcelamento ou edificação compulsória
- Imposto sobre a propriedade predial e territorial, de forma progressiva – IPTU PROGRESSIVO (um dos objetivos do IPTU é garantir o cumprimento da função social da propriedade)
- Desapropriação-sanção com pagamento mediante título da dívida pública
Assegurar política urbana: direito de superfície, transferência de direito de construir, contribuição de melhoria - 154
154 – Para assegurar os princípios e diretrizes da política urbana, o munícipio poderá usar: o direito de superfície, a transferência do direito de construir, a contribuição de melhoria.
156 – A prestação de serviços ou realização de obras públicas por entidades vinculadas ao Município, deverão ser obrigatoriamente submetidas ao Município da aprovação ou compatibilização.
Divisão do município em distritos - 157
157 – Permite-se a divisão do Município em distritos, para melhor organizar a prestação dos serviços públicos
Destinação bens públicos dominicais: Assentamento da população de baixa renda, instalação de equipamento coletivo - 158
158 – Bens públicos dominicais serão prioritariamente destinados a assentamento da população de baixa renda e instalação de equipamento coletivos
Significativa repercussão ambiental: Relatório de impacto de vizinhança - 159
159 – Projetos de implantação de obras ou equipamento que tenham significativa repercussão ambiental, deverão vir acompanhados de relatório de impacto de vizinhança – Que será fornecida gratuitamente aos morados da área e suas associações- É possível a realização de audiência pública antes da decisão final sobre o projeto
	ARTIGOS
	150
	PLANO DIRETOR – ORIENTA A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO
ORIENTA TODOS AGENTES
	151
	FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
	152
	OBTER RECURSOS JUNTO À INICIATIVA PRIVADA PARA CONSTRUÇÃO DE OBRAS
	153
	CORRETO ADEQUAMENTO DO SOLO: EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – IPTU PROGRESSIVO – DESSAPROPRIAÇÃO / SANÇÃO
	154
	ASSEGURAR A POLÍTICA URBANA: DIREITO DE SUPERFÍCIE, TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
	157
	DIVISÃO DO MUNICÍPIO EM DISTRITOS
	158
	BENS DOMINICIAIS DESTINADOS PARA ASSENTAMENTO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
	159
	RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – PROJETOS DE REPERCUSSÃO AMBIENTAL
	160
	MUNICÍPIO DISCIPLINARÁ AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SEU TERRITÓRIO: COMERCIAL, INDUSTRIAL, SERVIÇOS...
Conceder e renovar licença para instalação e funcionamento
Fixar horários e condições de funcionamento
Fiscalizar suas atividades para que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e a população
Estabelecer e aplicar penalidades
Regulamentar a afixação de cartazes, anúncios e demais instrumentos de publicidade
Normatizar o comércio regular, ambulante e atividade mercantil transitória
Regulamente a execução e controle de obras, visando a observâncias das normas urbanísticas de segurança, higiene e qualidade de vida.
Outorgar a permissão de uso em locais apropriados para os serviços de interesse da coletividade
	162
	ESTIMULAR A SUBSTITUIÇÃO DO PERFIL INDUSTRIAL
	163
	TRATAMENTO FAVORECIDO ÀS MICRO-EMPRESAS
	164
	ESTIMULAR O TURISMO
	165
	DEFESA DO CONSUMIDOR
	166
	COORDENARÁ SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE PRODUTOS
EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ECONÔMICA – São Paulo deve ser agente normativo e regulador de toda a atividade econômica
Artigo 160 – Poder Municipal disciplinará as atividades econômicas desenvolvidas em seu território: estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços e similares. Atribuições
Conceder e renovar licença para instalação e funcionamento
Fixar horários e condições de funcionamento
Fiscalizar suas atividades para que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e a população
Estabelecer e aplicar penalidades
Regulamentar a afixação de cartazes, anúncios e demais instrumentos de publicidade
Normatizar o comércio regular, ambulante e atividade mercantil transitória
Regulamente a execução e controle de obras, visando a observâncias das normas urbanísticas de segurança, higiene e qualidade de vida.
Outorgar a permissão de uso em locais apropriados para os serviços de interesse da coletividade
Artigo 162 – Poder Público estimulará a substituição do perfil industrial das empresas localizadas no Município, incentivando a transformação para indústrias de menor impacto ambiental, vedando a instalaçãode qualquer atividade comprovadamente poluidora.
163 – Tratamento favorecido às micro-empresas: Simplificação de obrigações administrativas e tributárias
164 – Município promoverá o turismo
165 – Promoverá a defesa do consumidor
166 – Coordenará a ação de sistema de abastecimento de produtos no território do Município
Aula 05
Lei Municipal – 15.445 /2011 – Limpeza de imóveis + fechamento de terrenos + passeios públicos
Limpeza de imóveis
Responsáveis por imóveis, edificados ou não, vizinhos a vias ou logradouros públicos, são obrigados a mantê-los limpos, capinados e drenados, respondendo pela sua utilização como depósito de lixo, detritos ou resíduos.
Fechamento de terrenos
Terrenos não edificados, com frente para vias ou logradouro público dotado de pavimentação ou guias e sarjetas, são OBRIGADOS a executar, manter e conversar gradil, muro ou outro tipo de fecho, observadas regras fixadas por decreto.
Fechamento poderá ser metálico, de pedra, concreto ou alvenaria revestida, com altura de 1,20 metros e ser provido de portão
Caso maior, 50% deverá ser vazado
Prazo de 12 meses para cumprimento do fechamento, a partir da data da expedição do Termo de Verificação de Execução de Obras.
A execução do fechamento depende de comunicação e de Alvará de Alinhamento e Nivelamento. Atualmente, o alvará poderá ser dispensando, caso o alinhamento e nivelamento acompanhe os já existentes, excluídos os fechamentos de muro de arrimo.
Terrenos com alvará de execução ou autorização em vigor, são dispensados da execução de gradil, muro ou fecho desde que instalados nos alinhamentos ou sobre o passeio, os tapumes.
Dispensa da execução do gradil:
- Terreno apresentar acentuado desnível em relação ao leito do logradouro
- Existir curso d’água ou acidente geográfico junto ao alinhamento
Fechamento inexistente: Sua construção, reconstrução ou preservação está em desacordo com as regras e padrões técnicos estabelecidos na norma específica. Fechamentos executados até a data de publicação desse lei não se enquadram nessa definição
PASSEIOS PÚBLICOS
Responsáveis por imóveis são obrigados a executar, manter e conservar os respectivos passeios na extensão correspondente à sua testada, conforme normatização expedida pelo Executivo
Excluídos da obrigação, imóveis localizados nas vias integrantes:
· Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC
· Rotas do Plano Emergencial de Calçadas
· Rede Viária estrutural dos tipos N1, N2 e N3
Passeio inexistente: Executado em desconformidade com as normas técnicas vigentes à época de sua construção e reconstrução
Em mau estado de manutenção e conservação: Quando apresentar buracos, desníveis ou obstáculos que impeça a circulação livre e segura dos pedestres
Instalação de mobiliário urbano nos passeios, como telefones públicos, caixas de correios e lixeiras, não poderá bloquear, obstruir ou dificultar o acesso de veículos, livre acesso e circulação de pedestres, em especial das pessoas com deficiência ou a visibilidade dos pedestres e motoristas
INDEPENDENTE DA LARGURA DO PASSEIO, DEVERÁ SER RESPEITADA A FAIXA LIVRE MÍNIMA DE 1,20M PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES
Prazo para executar, manter e conversar passeio:
12 meses da expedição do Termos de Verificação de Execução de Obras
Em caso de existência de espécie arbórea, o responsável estará dispensado do cumprimento da obrigação de executar, manter e conversar o passeio. Após o corte, o responsável terá o prazo de 30 dias para regularização.
	LEI 15.445
	Limpeza de terrenos
	Fechamento
	Passeio
	Abertura de gárgulas, rebaixamento de chanframento
	Obrigação do responsável
	Material e altura:
Prazo
Casos excludentes
Fechamento inexistente
	Obrigação do responsável
Faixa livre de circulação
Passeio inexistente
Passeio em mau estado de conservação
Casos excludentes
Existência de espécie arbórea
	Responsabilidade da prefeitura, mediante pedido e pagamento do custo
Se executado por pessoa física
Multa no rebaixamento para travessia de pedestres e canteiros centrais 
	PREFEITURA PODERÁ CELEBRAR CONTATO COM EMPRESA PRIVADA PARA FISLIZAÇÃO E EXECUÇÃO DESSA LEI
	PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO: 60 DIAS
PRAZO PARA REMOÇÃO MOBILIÁRIO: 20 DIAS
CASO ULTRAPASSE 60 DIAS: PREFEITURA PODERÁ EFETUAR A APREENSÃO E REMOÇÃO DO MOBILIÁRIO URBANO
	APÓS SANADAS IRREGULARIDADES: COMUNICAR À PREFEITURA
MULTA RENOVADA À CADA 60 DIAS, ATPE A COMUNICAÇÃO
 
Responsável pelo imóvel:
· Proprietário, titular do domínio ou da propriedade, o condomínio ou possuidor do imóvel
· A União, Estado ou município e os órgãos e entidades da respectiva Administração Indireta, quanto aos próprios de seu domínio, posse ou guarda.
O responsável, proprietário, titular do domínio ou propriedade, será solidariamente responsável pela regularidade dos imóveis nos termos das disposições da lei, bem como das penalidades decorrentes.
Antes da aplicação das penalidades previstas em lei, o responsável receberá uma Notificação Orientativa nos termos definidos em Lei.
O descumprimento das disposições da lei acarretará a lavratura, por irregularidade constatada, de autos de multa e de intimação para regularizar a limpeza, fechamento ou passeio, no prazo improrrogável de 60 dias.
Esse prazo será reduzido a 20 dias nos casos de irregularidade de instalação de mobiliário urbano nos passeios.
Os autos de multa e intimação será encaminhados ao endereço constante no Cadastro imobiliário Fiscal e serão objeto de publicação por edital no Diário Oficial da Cidade.
Após as irregularidades serem sanadas, o responsável fica obrigado a comunicar à prefeitura do Município de São Paulo.
A multa será renovada a cada 60 dias, até a comunicação do sanemaneto da irregularidade.
Contra a multa: Apresentação de defesa, com efeito suspensivo, dirigida ao Supervisor de Fiscalização da Subprefeitura, no prazo de 60 dias contados a partir da data de publicação do edital de multa e intimação
Contra a decisão que desacolher a defesa: caberá recurso com efeito suspensivo, dirigido ao Subprefeito, no prazo de 30 dias contados da data da publicação da decisão
O infrator fica obrigado a realizar o pagamento do valor da multa:
1 – Defesa for indeferida e não tenha sido apresentado recurso em tempo hábil
2 – Recurso for indeferido – Encerra a instância administrativa
A prefeitura poderá executar as obras e serviços não realizados nos prazos estipulados, cobrandos dos responsáveis o custo apropriado, sem prejuízo dos juros.
A prefeitura poderá efetuar a apreensão e remoção do mobiliário urbano, caso a irregularidade perdure por mais de 60 dias.
Abertura de gárgulas, rebaixamento de chanframento de guias e das travessias sinalizadas para pedestres
Serão executados pela Prefeitura, mediante requerimento do interessado e pagamento dos preços devidos
Pessoas físicas ou jurídicas que executarem esses serviços receberá multa correspondente ao triplo do valor do preço do serviço
Caso a prefeitura previsse refazer ou reparar os serviços executados clandestinamente, além da multa, o infrator responderá pelo preço correspondente ao refaziament ou guias danificadas
O rebaixamento da parte dos passeios necessário ao acesso de pedestres, nas travessias sinalizadas e nos canteiros centrais das vias públicas é de responsabilidade da prefeitura, cabendo ao infrator multa de mil reias.
Executivo criará um disque-calçadas
Executivo disponibilizará orientação técnica aos munícips para auxiliar no cumprimento da lei
Administração poderá celebrar contrato com empresa privada, com vista à prestação de serviço de apoio operacional para fiscalização e execução das obras e serviços dessa lei.
	LEI
	ITENS
	15.545
	Limpeza de terrenos, fechamento de terrenos, passeios e imobiliários em passeios, abertura de gárgulas, rebaixamento de guiais e faixas de pedestres
	LEI 13.478
	Grandes geradores de resíduos sólidos, resíduos de serviços de saúde, feiras livres, acondicionamento e coleta de resíduos
	LEI 14.223
	Anúncios
Lei 13.478 – 2002
Organização do Sistema de Limpeza Urbano de São Paulo: Grandes geradores, geradores de resíduossólidos de serviço de saúde, feiras, varrição de passeio, acondicionamento de resíduos, proibições gerais
Os grandes geradores:
Obrigados a cadastrar-se à Autoridade Municipal de Limpeza Urbana – AMLURB – No cadastro: volume e massa mensal de resíduos sólidos produzidos pelo estabelecimento, operador contratado para realização dos serviços de coleta e destino final dos resíduos sólidos
Os grandes geradores deverão contratar os autorizatários dos serviços prestados em regime privado para a execução dos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos
É vedado aos grandes geradores a disposição de resíduos em locais próprios da coleta de resíduos domiciliares, bem como em passeios e sistema viário. Em caso de descumprimento, o grande gerador arcará com multa e custos e ônus decorrentes da coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos.
Os grandes geradores deverão manter registro e comprovante de cada coleta feita, quantidade coletada e destinação dos resíduos.
Geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde
Deverão ser segregados na origem e tratados em sistemas cadastrados, controlados e fiscalizados pela autoridade municipal de limpeza urbana – AMLURB
Feiras livres
1 -Feirantes deverão manter limpa a área de localização de suas barracas
2 - Deverão manter individualmente recipientes próprios para recolhimento dos resíduos.
3 - Comerciantes de aves, pescados ou animais de corte deverão efetuar a higienização e desodorização de sua área
4 - A prefeitura poderá proceder a varrição dos resíduos provenientes das feiras mediante pagamento do “preço público”, fixado pelo Executivo
Acondicionamento dos resíduos sólidos e apresentação à coleta
É proibido acumular resíduos com fim de utilizá-los ou removê-los para outros locais que não estabelecidos pelo Poder Público, salvo casos autorizados
Em caso de resíduos acumulados, a coleta, transporte e destinação poderá ser feita pelo Poder Público, caso em que haverá multa e cobrança do dobro do valor correspondente.
É proibido acondicionar juntamente com resíduos comuns, resíduos explosivo, tóxico ou corrosivo e materiais perfurantes não protegidos por invólucros.
É proibida a colocação dos resíduos acondicionados na calçada, no período diurno, com antecedência maior que 2 horas imediatamente anteriores ao horário previsto para a coleta regular, ou antes das 18 horas, caso a coleta seja efetuada no período noturno
É proibida a instalação e uso de incinerador
Da coleta e destinação final por munícipes-usuários
É vedada a execução da coleta de resíduos pelo munícipe-usuário, excetuadas hipóteses de autorização ou permissão para a prestação de tais serviços.
A AMLURB editará as regras relativas à coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos em regime privado, especialmente:
Obrigação de manutenção de locais adequados para armazenamento de resíduos sépticos
Obrigação de elaboração de plano de gerenciamento de resíduos
Observância de padrões e critérios de segurança ambiental
Obrigação de informar a AMLURB as quantidades mensais de resíduos sólidos operados
Obrigação de manter em seu poder registros e comprovantes de suas atividades
Transporte de resíduo sólido deverá ser realizado por veículo apropriado, devidamente identificado
Varrição e conservação da limpeza
A varrição do passeio é responsabilidade do proprietário ou possuidor do imóvel
A Prefeitura poderá encarregar-se subsiadiariamente, da realização dessa atividade, no caso de imóvel localizado em via de grande circulação de pedestres, corredores comerciais, passeios de viadutos ou adjacentes a abrigos de ônibus
Os serviços de varrição e lavagem poderão ser executados pela própria Prefeitura, quando não executados pelo responsável, por “pagamento do preço público” – A coleta, transporte, tratamento e destinação poderão também ser executados pela prefeitura, sendo cobrado o dobro do valor correspondente.
Todos estabelecimentos comerciais deverão manter recipientes para resíduos para uso do público.
É proibido o depósito de entulho, terra e resíduos de mais de 50 gramas em vias, canteiros e jardins
É proibido Veículos abandonados em vias públicas, por mais de 5 dias consecutivos ou materiais de construção depositados em via pública por mais de 2 dias consecutivos.
É proibida nas vias a publicidade ou propaganda mediante distribuição de materiais impressos distribuídos manualmente ou lançados de veículos – AMLURB poderá editar regulamentação com exceções a essa regra.
É proibido descarregar ou despejar óleo, gordura, graxa, tinta em vias – Excluem dessa regra a água de lavagem de prédio cuja construção não permita o escoamento para o interior, entre 22 e 8 horas
Limpeza de terrenos e áreas livres
A limpeza das áreas, ruas internas, estradas e serviços comundos dos agrupamentos de edificações constitui obrigação dos proprietários e usuários.
Disposições gerais
São infrações administrativas passíveis de penalidades:
1 - Colar cartazes
2- Produzir poeira ou borrifar líquidos que incomodem os vizinhos
3- Obstruir passagens de água (quando utilizar material cimentício como concreto a multa será multiplicada por três)
4- Lavar ou reparar veículos em vias públicas
5- Realizar triagem ou catação, no lixo
6- Atear fogo ao lixo
	
	PROIBIÇÕES GERAIS
	INFRAÇÃO
	PENALIDADE
	PARA APLICAÇÃO DA PENALIDADE
	Lavar carro em via pública
	Sanção
Multa
Suspensão temporária da atividade
Cancelamento da matrícula
Revogação da permissão de uso de bem público
Apreensão e remoção do veículo e materiais
Grandes geradores e feirantes: Suspensão de 5 ou 15 dias
	Condições pessoais e antecedentes do infrator
Natureza e gravidade da infração
Danos dela resultantes ao Sistema Municipal de Limpeza Urbana
Vantagem auferida
Circunstâncias agravantes ou atenuantes
	Atear fogo ao lixo
	
	
	Realizar triagem no lixo
	
	
	Colar cartazes
	
	
	Obstruir passagem de água
	
	
	Produzir poeira ou borrifar líquidos
	
	
Sanções aplicáveis aos munícipes-usuários
As ações ou omissões do estabelecido nessa lei, acarretam:
Advertência
Multa
Possível prejuízo civil e penal
Suspensão temporária da atividade
Cancelamento de matrícula
Revogação da permissão de uso de bem público
Fechamento administrativo
Cassação de alvará de funcionamento
Apreensão e remoção do veículo e materiais – Que poderá ser recuperado após pagamento da multa
Para aplicação dessas sanções, será considerados:
Condições pessoais e antecedentes do infrator
Natureza e gravidade da infração
Danos dela resultantes ao Sistema Municipal de Limpeza Urbana
Vantagem auferida
Circunstâncias agravantes ou atenunantes
NAS INFRAÇÕES PRATICADAS POR PESSOA JURÍDICA, VERIFICADA A MÁ-FÉ, TAMBÉM SERÃO PUNIDOS COM A SANÇÃO DE MULTA SEUS ADMINISTRADORES OU CONTROLADORES
Grandes geradores e feiras livres poderão ser punidos:
Com a suspensão da atividade, pelo prazo de 5 dias na primeira reincidência e 15 na seguinte
LEI 14.223 / 2006 – LEI CIDADE LIMPA
Lei referente a ordenação dos elementos que compõem a paisagem urbana
Considera-se paisagem urbana: Espaço aéreo e superfície externa de qualquer elemento natural ou construído, como água, fauna, construções, elementos de sinalização urbana VISÍVEIS POR QUALQUER OBSERVADOR SITUADO EM ÁREAS DE USO COMUM DO POVO
OBJETIVOS DA ORDENAÇÃO DA PAISAGEM:
1 – Bem estar estético, cultural e ambiental
2 – Segurança
3 – Valorização do ambiente natural
4 – Preservação da memória cultural
5 – Percepção e compreensão dos elementos referenciais da paisagem
6 – Fácil acesso aos serviços de emergência
Diretrizes para colocação de elemtnso que compõem a paisagem urbana:
Livre acesso de pessoas à infraestrutura urbana
Priorizar a sinalização de interesse públicos para garantir segurança
Combate a poluição visual
Estratégias para implantação da política da paisagem urbana:
1 – Elaboração de normas e programas específicos para os setores da cidade
2 – Criação de novos padrões, de comunicação institucional 
3 – Criação de mecanismos eficazes de fiscalização
Definições:
Anúncioindicativo: Visa apenas identificar no próprio local da atividade
Anúncio publicitário: Fora do local de atividade
Anúncio especial: Características específicas, finalidade cultural, eleitoral, educativa ou imobiliária
	PAISAGEM URBANA
	OBJETIVOS
	DIRETRIZES
	ESTRATÉGIAS
	Valorização cultural e ambiental
	Combate a poluição visual
	Elaboração de normas e padrões
	Bem estar social e cultural
	Livre acesso de pessoas a infra estrutura
	Mecanismos de fiscalização
	Acesso a serviços de emergência
	Segurança através da sinalização
	
	Segurança
	
	
Definições: Anúncio indicativo, anúncio publicitário, anúncio especial, área de exposição do anúncio, bem de valor cultural, mobiliário urbano, fachada, imóvel edificado ou não-edificado, testada ou alinhamento
Não são considerados anúncios: Nomes, símbolos e logos, sinalizações (lotação, emergência, cartão de crédito, segurança), sinalização na bomba de posto, banner de evento cultural, identificação de empresa em veículo automotor
Normas para anúncios: Segurança, bom estado de conservação, atender as normas, não prejudicar visibilidade: bens de valor cultural, sinalizações
Proibida instalação de anúncios: Rios e córregos, parques e praças, imóveis em zona residencial, torre ou poste de energia, hidrante, túneis, pontes... a uma distância inferior a 30 metros, veículos automotores, prejudique visualização de bens tombados, prejudique a edificação em que está ou vizinha, cores que confundam com a sinalização
Proibido colocar anúncio na paisagem: Prejudique a visualização de bens tombados, prejudique a edificação em que está ou edificação vizinha, cores que confundam com a sinalização de trânsito ou incêndio 
Anúncio colocado em espaço interno de qualquer edificação, será considerado visível quando localizado em até 1 metros de qualquer abertura que se comunique com o exterior.
Anúncio em imóvel edificado público ou privado
- Permitido apenas um único anúncio por imóvel
- Em imóbel com testada igual ou maior que 100 metros lineares poderão ser instalados 2 anúncios com área total não superior a 10 metros quadrados cada.
	TAMANHO DO ANÚNCIO
	TESTADA DO IMÓVEL
	ANÚNCIO
	MENOR QUE 10 metros
	MENOR QUE 1,5 M2
	ENTRE 10 E 100 metros
	MENOR QUE 4 M2
	MAIOR QUE 100 metros
	DOIS, MENORES QUE 10 M2 CADA COM DISTÂNCIA MÍNIMA DE 40 METROS ENTRE CADA
	
	
Anúncio instalado em suporte em forma de totem ou estrutura tubular: deverá estar contido no lote e não ultrapassar a altura de 5 metros (estrutura + anúncio)
O anúncio não poderá avançar sobre o passeio público ou calçada
Edificação existentes no alinhamento, o anúncio poderá avançar até 15 cm sobre o passeio	
Anúncio em frontão de toldo retrátil, a altura das letras não poderá ultrapassar 20 centímetros
Quando o imóvel for de esquina ou tiver mais de uma frnete para o logradouro, será permitido um anúncio por testada
É proibido anúncio na cobertura de edificações
Não permitida a colocação de banners, faixar ou qualquer outro elemento dentro ou fora do lote, para chamar atenção para ofertas, produtos ou informações
É PROIBIDA A COLOCAÇÃO DE ANÚNCIO PUBLICITÁRIO NOS IMÓVEIS PÚBLICOS E PRIVADOS, EDIFICADOS OU NÃO
ANÚNCIO ESPECIAIS
Finalidade cultural: Apresentações artísticas, data de valor histórico... Veiculação não superior a 30 dias
Finalidade educativa, informativa ou de orientação social e religiosa
Finalidade eleitoral: Retirados em até 15 dias após a eleição 
Finalidade imobiliária: Área máxima de 1 metros quadrado e dentro do lote
ANÚNCIO PUBLICITÁRIO EM MOBILIÁRIO URBANOA:
Mobiliário urbano: Abrigo de parada de transporte público, sanitário público, painel eletrônico para texto, cabine de segurança, bancas de jornais, estruturas destinadas à reciclagem, quiosques em parques, lixeiras, relógio
O mobiliário urbano não poderá:
1 – Obstruir a circulação de pedestres ou impedir a locomoção de pessoas com deificiência
2 – Obstruir o acesso a faixa de travessias
3 – Estar localizado em ilhas de travessia (exceto ponto de ônibus e relógio), esquina e viaduto
Deverá respeitar a faixa mínima de 1,5 metros livre nas calçadas (no mínimo metade da largura) e nos calçadões faixa mínima de 4,5 metros
Licenciamento e cadastro de anúncios – CADAN
Anúncio indicativo somente pode ser instalado após devida emissão de licença que implicará seu registro no Cadastro de anúncios – CADAN
A licença será promovida por meio eletrônico, não sendo necessária sua renovação. Qualquer alteração na característica do anúncio implica exigência de imediata solicitação de nova licença.
Já o anúncio de finalidade cultural, depende de autorização da Secretaria Municipal de Cultura – Não há necessidade de licença nesse caso
É dispensado de licenciamento o anúncio em mobiliário e equipamento urbano
	CANCELAMENTO DA LICENÇA DO ANÚNCIO
	1 – Solicitação do interessado
	2 – Se alteradas as características do anúncio
	3 – Quando houver mudança de local de instalação do anúncio
	4 – Se modificadas as características do imóvel
	5 – Por infringência das disposições da lei e não forem sanadas as irregularidades
	6 – Não atendimento a eventuais exigências dos órgãos
	7 - 
Responsáveis pelo anúncio deverão manter o número de licença do anúncio ou CADAN de forma visível e legível, sob pena de sanção
RESPONSÁVEIS PELO ANÚNCIO
	SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS
	Proprietário e possuidor do imóvel
	ASPECTOS TÉCNICOS, DE SEGURANÇA
	Solidariamente empresa instaladora
	PARTE ESTRUTURAL E ELÉTRICA
	Solidariamente respectivos profissionais
	MANUTENÇÃO
	Solidariamente empresa de manutenção
São solidariamente responsáveis pelo anúncio: Proprietário e possuidor do imóvel onde está o anúncio. A empresa instaladora também é solidariamente responsável pelos aspectos técnicos e de seguranças de instalação do anúncio, bem como sua remoção.
 
	SECRETARIA MUNICIAPL DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS – SMSP
	COMISSÃO DE PROTEÇÃO A PAISAGEM URBANA- CPPU
	SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA- SMC
	EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO - EMURB
	Supervisionar a atuação das subprefeituras em paisagem urbana
	Parecer sobre casos de aplicação da legislação de anúncios
	Anúncios de finalidade cultural
	Disciplinar elementos presentes nas áreas públicas
	Expedir atos normativos
	Elaborar projetos de normas modificativas da legislação vigente
	Autorizar e ficar condições para anúncios nos bens de valor cultural
	Elaborar elementos da sinalização de transito
	Gerenciar o CADAN
	
	
	Propor normar e diretrizes
	
	
	
	
	
	
	
	
Infrações e penalidades
1 – Exibir anúncio sem a necessário licença ou autorização
2 – Exibir anúncio com dimensões diferentes das aprovadas
3 – Exibir anúncio fora do prazo da licença de anúncio
4 – Exibir anúncio sem constar de forma legível o número da licença do anúncio ou CADAN
RESPONDEM SOLIDARIAMENTE PLEA INFRAÇÃO PRATICADA OS RESPONSÁVEIS PELO ANÚNCIO
Penalidades: Antes da aplicação das penalidades, o responsável receberá uma Notificação Orientativa
Multa: 10 mil por anúncio irregular – Acréscimo de mil por cada metro quadrado que exceder os 4 m2 – Persistindo a infração, será cobrada multa de 20 mil, reaplicada a cada 15 dias
Cancelamento imediato da licença ou autorização
Remoção do anúncio – Em até 5 dias: Anúncio indicativo ou especial – 24 horas: anúncio com risco iminente
Termos de cooperação entre Poder Público e privado terão prazo máximo de 3 anos e deverão ser publicados no Diário Oficial da Cidade, no prazo máximo de 30 dias contados de sua assinatura.
AULA 03
LEI 16.642 / 2017 - COE
Aprovou o CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - COE
Introduziu alterações na lei 15.150 e 15.764
O COE disciplina as regras a serem observadas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização de obras, edificações e equipamentos, dentro dos limites do imóvel, assim como os respectivos procedimentos administrativos, executivos e fiscalizatórios.
A análise dos projetos e pedidos deve observar:
1 – Plano diretor, legislação de parcelamento, usoe ocupação do solo
2 – Planos de melhoramento viário aprovado
3 – Limitações decorrentes de tombamento e preservação de imóveis
	GLOSSÁRIO
	ACESSIBILIDADE
	Utilização com segurança e autonomia por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida
	ACESSÍVEL
	Pode ser utilizado por qualquer pessoa, inclusive com deficiência ou mobilidade reduzida
	ADAPTAÇÃO RAZOÁVEL
	Modificação e ajuste necessário que não acarrete ônus desproporcional
	ALINHAMENTO
	Divisa entre o terreno e o logradouro público
	ÁTICO
	Volume superior da edificação que abriga casa de máquinas e equipamentos
	BEIRAL
	Prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas da edificação
	CANTEIRO DE OBRA
	Espaço delimitado pelo tapume, destinado ao preparo e apoio a execução da obra
	DEMOLIÇÃO
	Total derrubamento de uma edificação
	EDIFICAÇÃO
	Obra coberta 
	EDIFICAÇÃO TRANSITÓRIA
	Edificação passível de montagem e desmontagem
	EMBARGO
	Ordem de paralisação dos trabalhos na obra ou serviço em execução
	EQUIPAMENTO
	Elemento não considerado como área construída
PERMANENTE: De caráter duradouro
TRANSITÓRIO: Passível de montagem e desmontagem
	INTERDIÇÃO
	Desocupação do imóvel em situação irregular ou de risco
	MOBILIÁRIO
	Não é edificação ou equipamento. Ex: Guarita, abrigo, viveiro de planta
	MOVIMENTO DE TERRA
	Modificação do perfil do terreno
	OBRA COMPLEMENTAR
	Edificação secundária ou parte da edificação que complementa a atividade desenvolvida no imóvel:
- Passagem coberta de pedestre sem vedação lateral
- Abrigo de automóvel, lixo...
- Bilheteria, portaria, caixa eletrônico
	OBRA DE EMERGÊNCIA
	Obra de caráter urgente
	PAVIMENTO
	Plano de piso
	PEÇA GRÁFICA
	Representação gráfica de elementos para compreensão de um projeto
	PESSOA COM DEFICIÊNCIA
	Possui impedimento de longo prazo
	PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA
	Possui dificuldade de movimentação permanente ou temporária
	RECONSTRUÇÃO
	Obra de recuperação e recomposição de uma edificação motivada por sinistro
	RECUO
	Distância entre o limite externo da edificação e a divisa do lote
	REFORMA
	Implica alteração da área construída ou volumetria, com manutenção de parte ou de toda área existente, com ou sem mudança de uso
	REFORMA SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA
	Intervenção na edificação sem alteração da área construída. Modificação de estrutura, pé-direito... com ou sem mudança de uso
	REPARO
	Obra destinada a manutenção de um edifício, SEM MUDANÇA DE USO, SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA, SEM ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA...
	REQUALIFICAÇÃO
	Intervenção em edificação existente, visando adequação e modernização, com ou sem mudança de uso
	SALIÊNCIA
	Marquise, jardineira, floreira...
	TAPUME
	Vedação provisória usada durante a construção
	TERRAÇO ABERTO
	Justaposto a edificação, constituída em balcão aberto, retrátil ou vazada
	USO PRIVADO
	Espaço de utilização exclusiva da população permanente da edificação
	USO RESTRITO
	Uso apenas por pessoas autorizadas
O licenciamento de projetos e obras não implica o reconhecimento pela Prefeitura do direito de propriedade ou posse sobre o imóvel
	PROPRIETÁRIO
	Detentor de título de propriedade do imóvel registrado no Cartório de Registro de Imóveis
	POSSUIDOR
	Quem tem de fato o exercício, pleno ou não, de usar o imóvel
Possui os mesmos direitos do proprietário, desde que apresente:
1 – Certidão de registro imobiliário
2 – Contrato com autorização expressa do proprietário
 compromisso de compra e venda registrado no Cartório
 escritura definitiva sem registro 
 decisão judicial reconhecendo o usucapião
Pedidos de documentos de controle da atividade edilícia: devem ser subscritos pelo proprietário ou possuidor em conjunto com profissional habilitado 
Profissional habilitado poderá ser:
1 – Responsável técnico pelo projeto: Atendimento à legislação, conteúdo das peças gráficas e especificações 
O projeto também deve observar normas específicas e emitidas pelas concessionárias de serviços públicos: água, esgoto, energia e gás
2 – Responsável técnico pela obra: Correta execução da obra, instalação e manutenção de equipamentos – Assume consequências diretas e indiretas de sua atuação
Esse profissional habilitado poderá atuar individual ou solidariamente como pessoa física ou responsável por pessoa jurídica, podendo exercer ou não ambas funções.
É facultada a transferência de responsabilidade profissional, assumindo o novo profisisonal a responsabilidade pela parte já executada, SEM PREJUÍZO DA RESPONSABILIZAÇÃO DO PROFISSIONAL ANTERIOR
No caso de alteração do projeto e do responsável técnico, o profissional inicial deverá ser comunicado do ocorrido.
A prefeitura, mesmo aprovando e fiscalizando o projeto, não se responsabiliza por ele. Caso contrário, se tornaria uma grande seguradora universal
 
Não é necessário licenciamento:
· Obra e serviço de reparo e limpeza
· Restauro (restituir as características originais)
· Alteração do interior da edificação que não implique modificação da estrutura
· Execução de obra de baixo impacto urbanístico: Construção e demolição de obra complementar com no máximo 30 metros2
· Instalação de saliência (jardineira, floreira...) com até 40 cm de profundidade
· Beiral de cobertura de até 1,5 metros de largura
· Construção de muro no alinhamento e divisa
· Construção de espelho d’água, poço
· Construção de piscina
· Substituição de revestimento de telhado
· Passagem coberta com largura máxima de 3 metros e sem vedação lateral
	ALVARÁ DE APROVAÇÃO – 
- Perde a validade em 2 anos (tempo para pedido do alvará de execução
- Quando edificação tiver mais de um bloco, a validade do alvará fica dilatada por mais um ano para cada bloco excedente, até 5 anos
	LICENCIA O PROJETO PARA
	Construção de edificação nova
Reforma de edificação existente
Requalificação de edificação existente
	DEVERÁ INCLUIR (Quando necessário)
	Demolição parcial ou total
Execução de muro de arrimo
Execução de movimento de terra
Instalação de equipamento 
	O PEDIDO DE ALVARÁ DEVERÁ CONTER
	Documento referente ao imóvel
Peças gráficas do projeto
Levantamento topográfico elaborado por profissional habilitado
Declaração assinada pelo profissional habilitado, atestando a conformidade do projeto e instalação de equipamentos
	CARACTERÍSTICAS DO ALVARÁ
	Se houver necessidade de análise técnica, deverá ser solicitado novo alvará
Alteração de projeto aprovado se dá por meio de emissão de novo Alvará de aprovação
Pode ser emitido mais de um alvará de aprovação para o mesmo imóvel
	PRAZO DE VALIDADE FICA SUSPENSO
	Calamidade pública
Decisão Judicial
Declaração de utilidade pública
Observações importantes sobre alvarás
ALVARÁ DE APROVAÇÃO: Pode ser pedido mais de um para o mesmo imóvel
 Alteração do projeto necessita de novo alvará
 Perde a validade em 2 anos – Alvará de execução
ALVARÁ DE EXECUÇÃO: Um único poderá incluir o licenciamento de mais de um tipo de serviço – Cada imóvel poderá ter apenas 1 alvará de execução
Poderá ser pedido alvará de execução parcial para cada bloco, no caso de compreender edificação de mais de um bloco. 
São permitidas pequenas alteração de área no projeto (5%)
Validade: Demolição, muro de arrimo, movimentação de terra: 2 anos para conclusão
 Execução de edificação nova, reforma ou reconstrução: 2 anos para início das obras, não podendo permanecer parada por mais de um ano 
	ALVARÁ DE EXECUÇÃO – AUTORIZA A EXECUÇÃO, INDISPENSÁVEL PARA INÍCIO DA OBRA
	Construção de edificação nova, reforma ou requalificação de edificação existente, demolição – Um único alvará poderá incluir o licenciamento de mais de um tipo de serviço
No caso de um único alvará se referir a um conjunto de serviços ou obras de responsabilidade de vários profissionais, deverá constar a área de atuação de cada um deles.
Só poderá ser emitido após comprovação do atendimento a ressalvas constantes do Alvará de Aprovação e o pagamento integral de outorga onerosaQuando houver mais de um alvará de Aprovação para o mesmo imóvel, o alvará de execução poderá ser concedido apenas para um deles
Poderá ser requerido alvará de execução parcial para cada bloco, no caso do Alvará de parovação compreender edificação de mais de um bloco
Após sua emissão, apenas serão aceitas pequenas alterações no projeto
	É PERMITIDO
	NÃO É PERMITIDO
	Menos que 5% de alteração de áreas computáveis, áreas não computáveis ou taxa de ocupação
	Alteração de uso
Categoria de uso
Área de terreno
	Em caso de alvará de execução para demolição, murro de arrimo ou movimento de terra, o alvará perderá a eficácia se as obras não forem concluídas em até 2 anos.
Em caso de alvará para execução de edificação nova, reforma ou reconstrução o alvará perderá a eficácia caso a obra não tenha sido iniciada em 2 anos ou após iniciada, permanecer parada por período superior a 1 ano
Em ambos casos, o prazo de validade do alvará fica suspenso durante a tramitação de projeto modificativo
A obra paralisada com o Alvará de execução caduco pode ser reiniciada após o reexame do projeto
	
ALVARÁ DE EXECUÇÃO PODERÁ SER EXPEDIDO JUNTAMENTO COM O ALVARÁ DE APROVAÇÃO, POR UM MESMO PROCEDIMENTO. NESSE CASO, O PRAZO DE VALIDADE SERÁ A SOMA DOS DOIS ALVARÁS
SE UMA DIFICAÇÃO FOR CONSTITUÍDA POR UM OCNJUNTO DE BLOCOS CUJOS PROJETOS FORAM ELABORADOS POR PROFISSIONAIS DIFERENTES, ELES RESPONDEM SOLIDARIAMENTE POR TODO O CONJUNTO
SÃO ACEITAS DIVERGÊNCIAS DE ATÉ 5% ENTRE AS DIMENSÕES FEITAS POR LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E ÁREA CONSTANTE NO DOCUMENTO – QUANDO DIVERGÊNCIA FOR MAIOR, O ALVARÁ DE APROVAÇÃO PODERÁ SER EMITIDO, PORÉM, O DE EXECUÇÃO DEPENDERÁ DA APRESENTAÇÃO DA CERTIDÕ DE MATRÍCULA DO IMÓVEL COM DIMENSÃO RETIFICADA.
	PEÇA GRÁFICA DEVE CONTER
	Implantação da edificação
	Planta baixa do perímetro de todos os andares
	No caso de reforma com alteração de área, indicação dos acréscimos ou decréscimos de área
	
	PARA USO NÃO RESIDENCIAL ESPECIAL
	Identificação das rotas de fuga
	Localização de escadas de segurança
	Cálculo da lotação dos pavimentos
CERTIFICADO DE CONCLUSÃO
É o documento hábil para a comprovação da regularidade da edificação – Válido quando acompanhado das peças gráficas aprovadas referentes ao Alvará de Execução, inclusive para registro no Cartório de Registro de Imóveis
NECESSÁRIO PARA UMA EDIFICAÇÃO SER CONSIDERADA REGULAR!
Expedido mediante pedido do proprietário ou possuidor para, quando da conclusão de obra de:
· Nova edificação
· Reforma de edificação 
· Requalificação de edificação
· Reconstrução de edificação
· Demolição de edificação
· Movimento de terra
Poderá ser emitido certificado de conclusão parcial:
· Se a parte concluída atender às exigências previstas
· No caso de edificação irregular, no todo ou em parte, NÃO PODERÁ SER EMITIDO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO
· São aceitas pequenas alterações de até 5%
Deverá ter:
1 – Declaração do profissional da obra atestando sua conclusão
2 – Documentos e licenças eventualmente ressalvados no Alvará de Execução
CERTIFICADO DE REGULARIZAÇÃO
Expedido mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário
Quando da conclusão de obra executado sem prévia licença/ autorização da Prefeitura, para o qual seja obrigatória emissão de Alvará de Execução
Pedido deve ter:
Documentação do imóvel
Peças gráficas do projeto, assinadas por profissional habilitado
Levantamento topográfico para verificação das dimensões
Declaração assinada por profissional habilitado
CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE – APENAS APÓS CERTIFICADO DE REGULARIZAÇÃO OU DE SEGURANÇA
Mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário, quando da conclusão da adaptação da edificação existente às condições de acessibilidade.
Pode ser requerido junto ao Certificado de Regularização ou Certificado de Segurança da edificação – Não com o certificado de conclusão, pois se o proprietário obteve o certificado de conclusão, obrigatoriamente a obra já é acessível, por isso, o certificado de acessibilidade só ocorre após o certificado de regularização
Devem ser adaptadas as condições de acessibilidade, edificações destinadas ao uso:
1 – Público: Administrado por órgão ou entidade da Administração Pública
2 – Coletivo: Atividade não residencial
3 – Privado: Habitação multifamiliar – Todas áreas comuns devem ser acessíveis – Pode ser dispensado quando a adaptação acarretar ônus desproporcional ou indevido ao seu proprietário ou possuidor
Pedido deve ter:
Documentação do imóvel
Peça gráfica com serviço de adaptação proposto
Declaração do profissional responsável pela obra
CADASTRO DE ELEVADOR, BOMBA, FILTRO E EQUIPAMENTOS PERMANENTES NA PREFEITURA É REQUISITO PARA EMISSÃO DE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO, REGULARIZAÇÃO, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA
CERTIFICADO DE SEGURANÇA (DEVE POSSUIR CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE)
Mediante procedimento administrativo, a pedido do proprietário
Adaptação da edificação às condições de segurança de uso
Deve incluir o Certificado de Acessibilidade, caso a edificação ainda não tenha esse documento
Pedido deve ter:
Documentação do imóvel
Peça gráfica com serviço de adaptação proposto
Declaração do profissional responsável pela obra
CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE OU DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA NO CÓDIGO
ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO – SITUAÇÕES TRANSITÓRIAS E ACESSÓRIAS À OBRA
Perde eficácia em 6 meses, podendo ser revalidado uma vez por igual período
Mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário, para:
1 – Implantação ou utilização de edificação transitória, como estande de vendas
2 – Avanço de tapume sobre passeio público
3 – Avanço de grua sobre espaço público
4 – Instalação de estande de vendas em imóvel distinto da obra
Deverá ter:
· Documentação do imóvel
· Peças gráficas
· Declaração do profissional
Perde eficácia:
Pode ser cancelado a qualquer momento pela prefeitura, pois é precário – Desvirtuamento do objeto 
CADASTRO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Necessário para qualquer tipo de alvará que envolva esses itens você precisa desse cadastro
Proprietário deve cadastrar na prefeitura os equipamentos;
- Elevador, escada rolante 
- Tanque de armazenagem, bomba, filtro de combustível
- Equipamento de sistema especial de segurança da edificação
Deverá ter:
Peças gráficas
Declaração do profissional
Perde eficácia:
Caso tenha alterações de ordem física no equipamento
O responsável técnico deve renovar o cadastro, sob pena de caducidade e sanções, a cada:
1 ano: Elevador e demais equipamentos de transporte permanente
5 anos: Tanque de armazenagem, bomba, filtro de combustível e equipamentos afins
FICHA TÉCNICA E DIRETRIZES DE PROJETO
Todos pedidos devem ser instruídos com documentação e peças gráficas que permitam o entendimento do projeto
A pedido do interessado, prefeitura emite ficha técnica do imóvel: informações relativas ao uso e ocupação do solo, incidência de melhoramentos e dados cadastrais 
A pedido do interessado prefeitura emite Diretrizes do Projeto
TAXAS
TAXA PARA EXAME E VERIFICAÇÃO DOS PEDIDOS DE DOCUMENTOS DE CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA – Serve para pedidos de alvará, certificado e cadastro.
A taxa deve ser integralmente recolhida no momento da ocorrência do fato gerador
É isento de pagamento da taxa os pedidos relativos a Empreendimento Habitacional de Interesse Social, estabelecimento de ensino sem fins lucrativos, hospital sem fins lucrativos, templo religioso
São também isentos pedidos referentes a empreendimentos públicos do Município, Estado e União
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Pedidos:
Devem ser instruídos com todos elementos necessários à sua apreciação
Todos documentos exigidos para instrução dos pedidos podem ser substituídos por equivalentes eletrônicos 
Diversos pedidos do mesmo imóvel podem ser analisados em um único processo
O processo que apresentar elementos incompletos ou incorretos deve ser objeto de um único comunicado – Prazo para atendimento do comunicado é de 30 dias contados de sua publicação, podendo ser prorrogado uma única vez
CERTIFICADO RE REGULARIZAÇÃO, CERTIFICADO E ACESSIBILIDADE

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