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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL – SÃO PAULO OCUPAÇÃO DO CARGO – Nomeação, reintegração, reversão, aproveitamento, readaptação, recondução NOMEAÇÃO / PROVIMENTO Provimento originário Efetivo ou em comissão Nomeado não possui vínculo com a administração* Direito subjetivo Obedece sempre a ordem de classificação – A investidura/posse não segue a ordem de classificação Exceções REINTEGRAÇÃO Provimento derivado Invalida a demissão – CF menciona apenas a demissão judicial Retorno ao cargo de origem e ressarcimento ou equivalente ou disponibilidade Prazo para reintegração Servidor estável ou não estável* REVERSÃO Provimento derivado Retorno de servidor aposentado – Reversão de ofício Contagem da aposentadoria Servidor estável ou não estável Única forma de provimento originário Cargo efetivo ou em comissão Por regra, nomeado não possui vínculo com a administração – Se houver vínculo, o provimento no novo cargo não possui relação com o cargo anterior. É ato administrativo unilateral, não geram nenhuma obrigação para o candidato, é um direito – Representa apenas o direito subjetivo à posse Exceção para a nomeação: Superveniência: Eventuais fatos de uma situação excepcional – Devem ser necessariamente posteriores à publicação do edital Imprevisibilidade: Circunstâncias extraordinárias, imprevisíveis à época Gravidade: Acontecimentos devem ser extremamente graves, impossibilitando o cumprimento das regras do edital Necessidade: Situação deve ser extremamente necessária – Não há outros meios Provimento derivado Invalidada a demissão, por decisão judicial ou pela administração, pela autotutela – A CF e o Estatuto mencionam apenas a invalidação judicial como causa para reintegração Possui efeito EX TUNC Após a reintegração, o servidor retornará ao cargo de origem, devendo ser ressarcido de todas as vantagem que teria direito. Caso o cargo tenha sido extinto, será colocado em cargo de vencimento e habilitação profissional equivalentes. – Não sendo possível a reintegração, ficará em disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, até seu aproveitamento Transitada em sentença a decisão que determinar a reintegração, o respectivo título deverá ser expedido no prazo máximo de 30 dias Servidor não estável também tem direito a reintegração, apesar de não receber essa denominação Provimento derivado Retorno à atividade de servidor aposentado Reversão de ofício: Junta médica oficial declara que deixaram de existir os motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente Independe se o servidor era estável ou cargo está ocupado ou não Será contado, para fins de nova aposentadoria, o tempo que o funcionário revertido estava aposentado por invalidez SERVIDOR ESTÁVEL OU NÃO ESTÁVEL APROVEITAMENTO Provimento derivado Servidor estável Extinção ou desnecessidade de cargo Vinculado para servidor e administração Cassação de disponibilidade READAPTAÇÃO Provimento derivado Cargo após sofrer limitação física ou mental – Evitar aposentadoria RECONDUÇÃO (presente apenas na CF 88) Ocupante de cargo que foi feita reintegração Sem direito de indenização SERVIDOR ESTÁVEL Provimento derivado EXCLUSIVO AO SERVIDOR ESTÁVEL Uma vez extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável que ocupava o cargo ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento Aproveitamento é o retorno à atividade de servidor que estava em disponibilidade Vinculado para o servidor (é obrigado a aceitar nova vaga) e a Administração (se houver vaga, é obrigada a colocar o servidor) CASSAÇÃO DE DISPONIBILIDADE: Se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, será cassada sua disponibilidade Havendo mais de um concorrente disponível, terá preferência o que contar mais tempo de disponibilidade e em igualdade disso, o com maior tempo de serviço público Provimento derivado Investidura em cargo de atribuições compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em exame médico Dessa forma, se evita a aposentadoria de um servidor que poderia ser readaptado Retorno do servidor a cargo anteriormente ocupado – Após a reintegração de servidor (demissão invalidada), o novo ocupante do cargo, SE ESTÁVEL, será reconduzido a seu cargo de origem, aproveitado em outro cargo ou colocado em disponibilidade, sem direito a indenização, mas com remuneração proporcional ao tempo de serviço NOMEAÇÃO NÃO É CONSIDERADA SUFICIENTE PARA SER CONSIDERADO SERVIDOR PÚBLICO – ISSO OCORRE APENAS APÓS A INVESTIDURA (POSSE) Candidato aprovado fora do número de vagas: Não há consolidação sobre o tema. 1 - Parte entende que o candidato aprovado fora do número de vagas recebe direito a aprovação desde que surjam novas vagas no prazo de validade do concurso. 2 - Parte entende que surgirem novas vagas não gera, automaticamente, direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas do edital Posse / INVESTIDURA Investidura em cargo público ocorre com a posse – Só há vínculo jurídico funcional no ato da posse A posse se dá pela assinatura do termo de posse O prazo para tomar posse é de 15 dias, contatos da publicação do ato de provimento. Se o candidato estiver de férias ou licença, o prazo será contato do término do impedimento. Se a posse não ocorre no prazo legal, o ato será tornado sem efeito, logo não se trata de exoneração, pois o vínculo não foi sequer consolidado. A posse pode ocorrer por meio de procuração específica, ou seja, o nomeado poderá outorgar, por procuração, a competência para que outra pessoa assine o termo em seu lugar Na posse, o servidor apresentará declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. A lei especificará casos em que no ato da posse, será exigida declaração de bens e valores do patrimônio do servidor. Competente para dar posse: Prefeito, secretário municipal e autoridades equiparadas Responsável pelo órgão do pessoal É o ato bilateral – Apesar disso, não é contrato administrativo em sentido próprio, já que o servidor público estatuário não firma contrato de trabalho com o poder público, sua relação é de natureza legal ou estatutária Não ocorre posse no caso de reintegração VACÂNCIA: Casos de desocupação do cargo – Aposentadoria, falecimento, exoneração e demissão Transposição, transferência e acesso foram declaradas inconstitucionais TIPOS DE VACÂNCIA (Desocupação do cargo) APOSENTADORIA FALECIMENTO EXONERAÇÃO Servidor passa a inatividade por ato da Administração Pública Pode ser voluntária, compulsória (aos 70 anos) ou por invalidez permanente Dissolução do vínculo jurídico, sem caráter punitivo. Por pedido: O próprio servidor solicita a exoneração Por ofício: Iniciativa da administração. Ocorre quando: A – Não satisfeitas as condições do estágio probatório: Poder público, após o período final de testes, entender que o servidor não está apto para exercer as funções do cargo B – Quando tomada a posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido em lei: Presunção legal de desinteresse pelas atividades do cargo C – Servidor não consegue atingir as metas mínimas de eficiência e é considerado insatisfatório na avaliação periódica de desempenho (insuficiência de desempenho) D – Em caso de excesso de despesas com pessoal: Para adequação a Lei de Responsabilidade Fiscal – Exoneração de servidores comissionados (no mínimo 20%), seguido por exoneração de servidores não estáveis e por fim exoneração de servidores estáveis E – Servidores detentores de cargos em comissão – Livre nomeação e livre exoneração Direitos e vantagens de ordem pecuniária Diárias, auxílio para diferença de caixa, salário-família, salário-esposa, auxílio-doença, gratificações, adicional por tempo de serviço, sexta-parte Vencimento e remuneração Vencimento: Retribuição mensal paga ao funcionário pelo efetivo exercício do cargo – Padrão e vantagens incorporadas para todos os efeitos legais – SERVIDOR ATIVO Provento: Retribuição pecuniária que recebe o servidor público aposentado – SERVIDORE SEGURANÇA QUANDO HOUVER NECESSIDADE DE EXECUÇÃO DE OBRAS PARA ADAPTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO, PODEM SER EMITIDO: NEC – NOTIFICAÇÃO DE EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES – PRAZO DE 180 DIAS IEOS – INTIMAÇÃO PARA EXECUÇAÕ DE OBRAS E SERVIÇOS – PRAZO DE 180 DIAS AMBOS PODEM SER PRORROGADOS UMA VEZ Quando o pedido deve ser indeferido: 1 – Ausência da documentação exigida 2 – Projeto com infrações insanáveis 3 – Não atendimento ao comunique-se (comunicado quando o projeto estiver incompleto ou incorreto) no prazo 4 – Não atendimento a NEC ou IEOS Prazo para recurso contra a o pedido indeferido é de 30 dias contados da publicação do despacho TODOS PRAZOS SÃO CONTATOS EM DIAS CORRIDOS: A PARTIR DO PRIMEIRO DIA ÚTIL APÓS O EVENTO ATÉ SEU DIA FINAL INCLUSIVE PRAZO DE VALIDADE DO ALVARÁ DE APROVAÇÃO E ALVARÁ DE EXECUÇÃO FICAM SUSPENSO ENQUANTO HOUVER: 1 – DECISÃO JUDICIAL QUE IMPLIQUE A PARALISAÇÃO OU NÃO INÍCIO DA OBRA 2 – CALAMIDADE PÚBLICA 3 – DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA Documentos de controle da atividade edilícia podem ser> Revogados – Atender interesse público Cassados – Desvirtuamento pelo interessado da licença concedida ou descumprimento de exigências Anulados – Comprovação de ilegalidade em sua expedição Em caso de cassação ou anulação, Prefeitura deve notificar o interessado para apresentação de defesa no prazo de 30 dias – Também em 30 dias, a autoridade deve decidir sobre a anulação ou cassação do documento. Durante esse período, a Prefeitura pode suspender os efeitos do primeiro documento emitido para evitar prejuízo CERTIFICADO DE CONCLUSÃO, REGULARIZAÇÃO, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA PERDEM SUA EFICÁCIA CASO OCORRAM ALTERAÇÕES DE ORDEM FÍSICA NO IMÓVEL EM RELAÇÃO AS CONDIÇÕES ACEITAS PELA PREFEITURA PEDIDOS DE LICENCIAMENTO COMPETÊNCIA DA SECRETARIA MUNICIPAL 1 – DIRETOR DA DIVISÃO 2 – COORDENADOR 3 – SECRETÁRIO MUNICIPAL COMPETÊNCIA DA SUBPREFEITURA 1 – SUPERVISOR TÉNCICO DE USO DO SOLO 2 – COORDENADOR 2 - SUBPREFEITO PRAZO PARA DECISÃO: 90 DIAS ALVARÁ DE APROVAÇÃO E EXECUÇÃO SOLICITADOS JUNTOS: 120 DIAS CASO NESSE PRAZO ALVARÁ DE APROVAÇÃO NÃO SEJA DECIDIDO, PODERÁ REQUERER ALVARÁ DE EXECUÇÃO, QUE SE NÃO DECIDIDO EM 30 DIAS, OBRA PODERÁ SER INICIADA INSTÂNCIAS E PRAZOS PARA DESPACHO Instâncias para pedido de licenciamento de competência da Secretaria Municipal: Diretor de Divisão Técnica Coordenador Secretário Municipal de licenciamento – Quando em recurso, encerra a instância administrativa Competência das subprefeituas: Supervisor técnico de uso do solo Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Subprefeito – Quando em recurso, encerra a instância administrativa PRAZO PARA DECISÃO DOS PEDIDOS, INCLUSIVE RECURSO, SE ENCERRA EM 90 DIAS – FICA SUSPENSO DURANTE A PENDÊNCIA DO ANTEDIMENTO PELO INTERESSADO DAS EXIGÊNCIAS DO COMUNIQUE-SE ACABADO O PRAZO PARA DECISÃO DO PROCESSO DE ALVARÁ DE APROVAÇÃO, O INTERESSADO PODE REQUERER O ALVARÁ DE EXECUÇÃO CASO EM 30 DIAS O ALVARÁ DE EXECUÇÃO NÃO TENHA SIDO INDEFERIDO, A OBRA PODE SER INICIADA, SENDO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO PROFISISONAL E POSSUIDOR A ADEQUAÇÃO DA OBRAS AS POSTURAS MUNICIPAIS QUANDO SOLICITADO ALVARÁ DE APROVAÇÃO E EXECUÇÃO JUNTOS, O PRAZO DE DECISÃO É DE 120 DIAS EDIFICAÇÃO EXISTENTE 1 – EDIFICAÇÃO REGULAR: Tiver certificado de Conclusão Constar do Setor de Edificações Regulares do Cadastro de Edificações do Município Edificação com área menor ou até 5% maior em relação à área constante no documento utilizado para comprovação de sua regularidade, é considerada como regular REFORMA: Edificação regular: Pode ser reformada, desde que a reforma não crie desconformidade Edificação irregular: Se atende o disposto na LOE, PDE ou LPUOS: Pode ser regularizada e reformada, expedindo o Certificado de Regularização para a área a ser regularizada e Alvará de Aprovação para a reforma pretendida Se não atende o disposto na LOE, PDE e LPUOS: Pode ser reformada, desde que seja prevista a supressão da infração REQUALIFICAÇÃO Edificação licencidada de acordo com a legislação de 1992 e com área regular lançada no Cadastro de Edificações do Município, por período mínimo de 10 anos, INDEPENDENTE DE SUA REGULARIDADE, pode ser requalificada. Na requalificação, são aceitas soluções que não atendam as disposições previstas na LOE, PDE ou LPUOS, desde que não comprometam a salubridade, nem causem redução de acessibilidade ou segurança. RECONSTRUÇÃO Edificação regular pode ser reconstruída em caso de inocência ou outro sinistro A Prefeitura pode recusar a reconstrução nos moldes anterior de edificação com índices e volumetria em desacordo com a LOE, PDE ou LPUOS que seja considerada prejudicial ao interesse urbanístico. PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS RELATIVOS À ATIVIDADES EDILÍCIA Verificação da Regularidade da Obra Toda obra ou edificação pode a qualquer momento, ser vistoriado pela Prefeitura Deve ser mantido no local da obra o documento que comprova o licenciamente da atividade em execução OBRAS SEM LICENÇA 1 – MULTA 2 – EMBARGO – Cessa quando: Eliminação das infrações que o motivaram Expedição de Alvará de Autorização ou Execução (obra sem licença) Se houver resistência do embargo após 5 dias: 1 – Aplicar multar diárias 2 – Solicitar auxílio policial e pareensão de materiais 3 – Se houver risco, auto de interdição 3 – INTIMAÇÃO PARA ADOTAR PROVIDÊNCIAS (5 DIAS) Para a obra sem licença, serão aplicados concomitantemente: 1 – Multa 2- Embargo 3 – Intimação para adotar providências visando à solução da irregularidade em 5 dias Para desvirtuamento da licença: - Intimação para solução das irregularidades em 5 dias - Multa - Se houver desatendimento da intimação: embargo DURANTE O EMBARGO, SÃO PERMITIDOS APENAS A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS INDISPENSÁVEIS À ELIMINAÇÃO DAS INFRAÇÕES QUE O MOTIVARAM, OBSERVADAS AS EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO O embargo cessa somente após: 1 – Eliminação das infrações que o motivaram 2 – Expedição de Alvará de Autorização ou Execução, quando forem obras sem licença Após 5 dias do embargo a prefeitura deve vistoriar a obra. Havendo resistência do embargo (prosseguimento dos trabalhos no imóvel sem eliminação das irregularidades exigidas na intimação) 1 – Aplicar multas diárias até sua paralisação ou regularização 2 – Solicitar auxílio policial, apreensão de materiais e desmonte de equipamentos – Pode entrar como crime de desobediência Constatada situação de risco, deverá ser lavrado o auto de interdição VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE DA OBRA Proprietário será intimado a tomar as medidas necessárias em até 5 dias, devendo ser lavrado auto de interdição total ou parcial No caso de irregularidade de ruína, ocorrerá a interdição do entorno do imóvel O não cumprimento da intimação para regularização implica responsabilidade exclusiva do infrator, eximindo-se a prefeitura da responsabilidade pelos danos decorrentes de eventual sinistro Decorrido o prazo, a Prefeitura deverá adotar: 1 – Aplicar multas diárias 2 – Solicitar auxílio policial 3- Requerer instalação de inquérito policial PENALIDADES: PENALIDADES Edificação concluída sem Certificado de Conclusão, Acessibilidade ou Segurança: 5 dias para solicitar o Certificado Multa reaplicada a cada 90 dias, por no máximo 1 ano CONTRA ATOS DE FISCALIZAÇÃO: Defesa ao Supervisor de Fiscalização CONTRA DESPACHO DECISÓRIO CONTRA A DEFESA: Recurso ao Subprefeito em 15 dias Edificação concluída sem Certificado de Conclusão, Acessibilidade ou Segurança, gera intimação no prazo de 5 dias para o possuidor solicitar o Certificado Pedido de Certificado de Conclusão suspende a ação fiscalizatória até a emissão do documento ou indeferimento do pedido A multa será reaplicada a cada 90 dias, até a regularização da edificação, limitado esse período a 1 ano O infrator será notificado pessoalmente ou por via postal, com aviso de recebimento ou por edital, na hipótese de recusa do recebimento da notificação ou de sua não localização Considera-se notificado quando encaminhada notificação por via postal Quando houver multa ao proprietárioe responsável técnico pela obra, a responsabilidade será solidária – Ao responsável técnico, será aplicada multa de 80% dos valores referidos e ao proprietário 100% Sucessos do proprietário também respondem pelas penalidades Contra os atos de fiscalização deste Código, cabe defesa ao Supervisor Técnico de Fiscalização da Subprefeitura, em até 15 dias Contra despacho decisório que desacolher a defesa, caberá recurso ao Subprefeito, em até 15 dias Em caso de moradias econômicas e templos religiosos, prazos desse Código serão aumentados em até 3 vezes e valores de multas reduzidos em até 90% ALINHAMENTO E MELHORAMENTO VIÁRIO São fixados os atuais alinhamentos e nivelamentos dos logradouros públicos existentes em São Paulo A alteração de alinhamento de logradouro público que gere alargamento ou estreitamento deve ser objeto de melhoramento aprovado por lei Alteração de nivelamento pode ser definida pelo Executivo A execução de edificação na faixa a ser desapropriada poderá ser permitida pela Prefeitura, a título precário, sendo prevista sua demolição total e não ficando devida ao proprietário qualquer indenização nesse caso DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Não é considerada área construída computável: 1 – Terraço aberto: com área construída máximo equivalente a 5% da área do terreno 2 – Obra complementar de até 30 metros2 3 – Elemento arquitetônico com até 40 centímetros de profundidade 4- Beiral com até 1,5 metros de largura Em prédio residencial não é considerada área construída computável: 1 – Áre de uso comum no pavimento térreo 2 – Area em qualquer pavimento, não ultrapassando 3m2 por habitação Quando o recuo de frente for dispensado, admite-se avanço de até 40 centrímetros de elemento arquitetônico sobre o passeio público Sistema de energia solar não será computada no cálculo Fica isento do pagamento da TEV/COE pedidos de parcelamento do solo de interesse social e mercado popular O Executivo, à vista da evolução tecnológica e dos costumes, promoverá a constante atualização das prescrições deste Cógido: 1 – Promoção das adequações e remanejamento administrativos necessários ao processo de modernização deste Código 2 – Estabelecimento de novos procedimentos que permitam a reunião do maior número de experiências AULA 06 – LEI Nº 10.072 -Instalação de bancas de jornais e revistas em logradouros públicos A instalação de bancas somente se dará mediante PERMISSÃO DE USO Permissões serão outorgadas na seguinte conformidade: 2/3 quando em pontos vagos, mediante prévio procedimento licitatório (preço anual a ser pago pelo permissionário), a qualquer cidadão O preço anual a ser pago e a forma de pagamento serão afixados por decreto, conforme a localização dos pontos outorgados, tendo em vista a densidade demográfica do local e o valor locativo da área, que seguirá a Planta Genérica de Valores Para bancas acima de 16 metros2, o preço será acrescido de percentuais a serem definidos por decreto No primeiro ano, o pagamento do preço será efetuado de uma só vez, antecedendo a assinatura do Termo de Permissão e nos exercícios subsequentes em 4 parcelas trimestrais, vencíveis no último dia útil de cada trimestre. 1/3 mediante sorteio público e independente de licitação, as viúvas e cidadãos com invalidez permanente ou idade avançada (Completado 65 anos) E desprovidos de recursos necessários à subsistência LICITAÇÃO DE OUTORGA DE PERMISSÃO: É necessário: Prova de identidade, prova de sanidade física e mental, declaração de antecedentes, título de eleitor. É PERMITIDA A TRANSFERÊNCIA DE PERMISSÃO PARA INSTALAÇÃO DE BANCA, MEDIANTE ANUÊNCIA DO PERMISSIONÁRIO E PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA PREFEITURA. A TRANSFERÊNCIA NÃO SERÁ CONCEDIDA ANTES DE DECORRIDO O PRAZO DE 1 ANO DA OUTORGA DA PERMISSÃO. · Ocorrendo aposentadoria ou invalidez do permissionário, é permitida a transferência da permissão, independente do prazo de 1 ano · Ocorrendo o falecimento do permissionário, o herdeiro, conjugue, filho... indicado poderá prosseguir na exploração do ponto Para obter direito de sucessão, em ambos os casos, o interessado deverá requerê-la no prazo de 180 dias, contados do fato Titulares de Termos de Permissão para utilização de espaço público poderá nomear prepostos, por tempo determinado, para desempenho de sua atividade, em caso de incapacidade ou impedimento temporário É VEDADA A CONCESSÃO DE MAIS DE UM PONTO PARA O MESMO PERMISSIONÁRIO APÓS ESSA REGULARIZAÇÃO, LICITAÇÕES DE NOVOS PONTOS FICARAM SUSPENSAS POR 1 ANO BANCAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SERÃO PADRONIZADAS NA COR CINZA MODELO E DIMENSÃO DAS BANCAS, LOCAIS DE INSTALAÇÃO, ETC.. SERÃO ESTABELECIDOS EM REGULAMENTO Via de regra, não será permitida a instalação de banca em calçada de largura inferior a 3 metros – Exceto se não houver local mais adequado em um raio de 100 metros e não dificulte o transito de pedestres DIMENSÕES DA BANCA Largura: Não excederá 50% da largura da calçada, até 5 metros em calçadas superiores a 10 metros Comprimento: Máximo de 6 metros – Largura: 5 metros – Sendo proporcionais entre si Área máxima: 30 metros2 Dimensões deverão ser comunicadas à Prefeitura em até 90 dias DIREITOS DO PERMISSIONÁRIO Indicar seu substituto em caso de férias, licença médica ou outro motivo Vender figurinos e cartões postais Colocar cartazes na parte traseira e em um de seus lados, de interesse cultural, educativo e artístico – Podendo o município ocupar 20% do espaço da banca para sua divulgação Colocação de luminosos na parte superior da banca – Com o decreto posterior: no máximo 40% do espaço do luminosos, em apenas 2 faces da banca, pela logomarcada Com o decreto: Utilização da cor branca no fundo do luminosos Inserção no espaço lateral dos luminosos, apenas de mensagens institucionais indicadas pela Prefeitua Expor e comercializar bebidas não alcóolicas, de até 600ml – Com o decreto: Refrigerantes em máquinas operadas por ficha Expor e comercializar doces e biscoitos de até 200 gramas e sorvete – Com o decreto posterior, passou a ser de até 30 gramas e ocupando no máximo 1metro2 da banca Expor e comercializar artigos eletrônicos de pequeno porte: CD, pen drive, jogos para vídeo game, carregador de celular, cartucho de impressora, guarda-chuva Expor e comercializar artigos de papelaria: papel sulfite, etiqueta, boné... Cartões pré-pago de recarga e chip Comercialização de assinatura de revistas, captação de serviço de revelação fotográfica Com o decreto posterior: Permitida venda de cigarro Permitido comercializar preservativo É VEDADO AO PERMISSIONÁRIO Vender a menores publicações nocivas Transferir a terceiros ou remover a banca de local determinado Alugar o ponto a terceiros É OBRIGATÓRIO QUE 75% DO ESPAÇO INTERNO ÚTIL DA BANCA SEJA DESTINADO A EXIBIÇÃO DE PRODUTOS EDITORIAIS, PARA NÃO DESCARACTERIZAR O NEGÓCIO PRINCIPAL DA BANCA 1: 75% da área deverá ser ocupada por produtos editoriais 2: 25% poderá ser: CD, pen drive, bebidas, figurino, cartão postal, artigos de papelaria, cartões de recarga, assinaturas de revista 3: Luminoso: Fundo branco, lateral com mensagens da prefeitura 5: Cartazes culturais nas laterais e fundo, sendo 20% da prefeitua TAMANHO MÁXIMO: 5 de largura por 6 de comprimento – Não ultrapassando 50% da largura do passeio* QUALQUER INFRAÇÃO: Multa de ¼ e 1 vez o valor da Unidade de Valor Fiscal do Município de São Paulo – UFM, elevada ao dobro na reincidência Persistindo a infração, será cassada a permissão, com consequente apreensão da banca, após conferido ao permissionário prazo de 15 dias para oferecimento da defesa. A pena de cassação ocorrerá quando cumulativamente o permissionário: Deixar de pagar o preço de permissão e tributos devidos Explorar mais de uma banca Transferir ou locar a banca sem autorização Expuser à venda publicações nocivas DECRETO Nº 22.709 – Regulamenta a lei 10.072 (bancas de jornais e revistas) Instalação de bancas será permitida a título precário Compete às Administrações Regionais, nas respecticasáreas geográficas, efetuar o levantamento nos locais passíveis de instalação de bancas – O sorteio dos pontos será público LICITAÇÃO E SORTEIO Licitação e sorteio para os locais obtidos, será realizada na SADVIAS, a partir da 2ª quinzena do mês de março de cada ano Para participar do sorteio, interessados deverão protocolar requerimento na SADVIAS no prazo de 60 dias, com os seguintes documentos: - Prova de identidade - Prova de sanidade física e mental - Comprovação do estado de viuvez - Atestado médico, se tiver invalidez permanente - Título de eleitor - Prova de residência em São Paulo há pelo menos 2 anos LOCAIS DE PERMISSÃO Instalação de bancas no perímetro de zona de uso residencial somente será permitida após manisfetação favorável da Comissão de Zoneamento da Secretaria Municiapl do Planejamento, com as condições: 1 – Localizada no passeio junto à residência, desde que haja anuência expressa dos proprietários dos lotes em frente ao qual a banca pretende se instalar 2 – Banca deverá observar o espaço mínimo de 1,5 metros para circulação de pedestres EM PRAÇAS E LARGOS, O NÚMERO DE BANCAS DEVERÁ ASSEGURAR: ESPAÇO MÍNIMO DE 100 METROS NAS ÁREAS DE ELEVAÇÃO DA DENSIDADE ESPAÇO MÍNIMO DE 200 METROS NAS DEMAIS ÁREAS EM RUAS DE PEDESTRES, O ESPAÇO MÍNIMO SERÁ DE 100 METROS EM RUAS E AVENIDAS, O ESPAÇO MÍNIMO SERÁ DE 200 METROS É EXPRESSAMENTE PROIBIDA INSTALAÇÃO DE BANCAS EM CALÇADAS COM LARGURA INFERIOR A 3 METROS – COM EXECEÇÃO A localização da banca não poderá ser em frente a portas, passagens ou entradas de casas de diversões, hospitais, escolas e repartições públicas A banca deverá ter extintor próprio Mudança de local da banca somente será feita com prévia autorização e a uma distância máxima de 50 metros do local original. Excepcionalmente, poderá ser superior a 50 metros, quando: Prefeitura necessitar realizar obras de reurbanização For elaborado estudo de reordenação das bancas visando melhor atender a população NENHUMA AUTORIZAÇÃO NAS BANCAS PODERÁ SER FEITA SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA PREFEITURA REGULARIZAÇÃO DAS OCUPAÇÕES Deverá conter os seguintes documentos: - Declaração de 2 Editoras de Jornais e Revistas de São Paulo de que tal exercício é desenvolvido há no mínimo 6 meses - Demais documentos exigidos nas outras situações TEMPO DE PERMISSÃO E CARTÕES DE IDENTIFICAÇÃO Permissionário deverá manter, à disposição da fiscalização, o original ou cópia autenticada do Termo de Permissão de Uso Prefeitura fornecerá Cartões de Identificação, onde estará também o período em que o titular deverá permanecer na banca (mínimo 2 horas diárias) OBRIGAÇÕES DO PERMISSIONÁRIO Manter a banca em funcionamento por pelo menos 8 horas diárias Manter limpa as áreas adjacentes à banca, num raio de 5 metros Permanecer na banca por no mínimo 2 horas diárias AULA 08 – LEI 14.167/2006 / DECRETO Nº52.432 / LEI 9.433 CASSÇÃO DO AUTO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DE LOJISTAS CASSAÇÃO PERMISSÃO DE USO DE AMBULANTES QUE COMERCIALIZEM PRODUTOS IRREGULARES LEI 14.167 Será cassada a licença de funcionamento ou a permissão de uso do ambulante que comercializara, distribuir ou estocar produtos de qualquer natureza que sejam falsificados, pirateados, contrabandeados ou fruto de descaminho. As despesas para execução dessa lei ocorrerão por conta de dotações orçamentárias próprias (OU SEJA, ORÇAMENTO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL), suplementares se necessário – Ou seja, dotação orçamentária própria DECRETO Nº 52.432 – Também fala sobre fiscalização de atividades em imóveis de destinação não-residencial (galerias, shoppings populares... 25 de março) Confere nova regulamentação à lei 14.167, disciplina a fiscalização do comércio irregular e delitos conexos e revoga o decreto 47.801 O GGI-M (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) promoverá a articulação com os organismos federais, estaduais e municipais e da sociedade civil, para ampliar a fiscalização e o combate ao comércio irregular PRODUTOS FALSIFICADOS, PIRATEADOS, DE ORIGEM DUVIDOSA, CONTRABANDEADOS OU FRUTO DE DESCAMINHO Assim caracterizados em razão de: · Ausência de comprovação fiscal da origem lícita dos produtos · Ausência de representação da empresa titular da marca · Constatação realizadas pela Polícia ou agentes vistores da Prefeitura ou Receita Federal, Guarda Civil Metropolitana APÓS REALIZAÇÃO DA APREENSÃO 1 – Subprefeitura – Processo administrativo 2 – Infrator terá 5 dias para oferecer defesa 3 – Será intimado em 3 dias para apresentar defesa 4 – Superviso de Uso do Solo proferirá a decisão Se constatada infração administrativa, a Subprefeitura competente autuará processo administrativo Infrator será intimado para em 5 dias oferecer defesa e indicar as provas que pretende produzir Infrator será intimado para manifestar-se em 3 dias sobre novos documentos juntados, quando for o caso Concluída a instrução, o Supervisor de Uso do Solo e Licenciamento da Subprefeitura proferirá a decisão Contra a decisão do Supervisor de Uso do Solo caberá recurso para o Subprefeito, cuja decisão encerra a instância administrativa Após a decisão administrativa final, a Subprefeitura procederá à ação fiscalizatória, encerrando a atividade ou liberando o imóvel GALERIAS, SHOPPINGS POPULARES 1 – Atividades suspensas – GCM 2 – Flagrante delito de produtos falsificados – GCM fará apressnão e conduzirá responsáveis e produtos ao Distrito Policial 3 – Produtos acondicionais 4 – Porudtos encaminhados ao depósito da PC, Receita ou Prefeitura Será avaliada a regularidade do imóvel e das licenças individuais Havendo inexistência de licença de funcionamento, estabelecimento será fechado e sofrerá sanções aplicáveis, sem prejuízo da continuidade da operação de fiscalização e averiguação complementares, inclusive a apreensão de produtos e equipamentos. Essa fiscalização compete à Supervisão de Fiscalização da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano – CPDU. A Guarda Municipal Metropolitana também participará, verificando evidências de produtos falsificados, pirateados... As atividades dos estabelecimentos poderão ser suspensas durante a fiscalização, para controle de entrada e saída de produtos ou pessoas e apoio a ação do agente vistor, feitos pela GCM que também efetuará o monitoramento do local para coibir a reabertura e conduzirá os responsáveis à autoridade policial em caso de infração ou crime de desobediência – O GCM também poderá requisitar apoio das Secretarias Municipais, no âmbito de suas competências, a fim de auxiliar nas operações realizadas Em situação de flagrante delito para produtos falsificados, pirateados, contrabandeados ou fruto de descaminho, a GCM fará a apreensão do produto e conduzirá ao Distrito Policial os responsáveis e produtos apreendidos Esses produtos serão acondicionados em embalagens apropriadas, fechadas por lacre, identificadas por loja ou boxe e natureza do produto, e encaminhadas aos depósitos da Polícia Civil da Receita Federa ou Prefeitura. Em caso de produtos contrafeitos (cópias), seus exemplares serão submetidos à perícia Secretaria Municipal de Segurança Urbana também designará os agentes que atuarão nos procedimentos de controle e proteção dos depósitos Produtos de origem duvidosa serão encaminhados ao depósito da Subprefeitura competente ou indicado pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras LEMBRAR QUE A GCM ENCAMINHA PARA OS DEPÓSITOS, QUEM FAZ A PROTEÇÃO SÃOS OS AGENTES DA SECRETARIA MUNICIPAL Em caso de produto de origem duvidosa, deverão ser levados ao depósito da Subprefeitura local para a constação. Em caso de suspeita de produto falsificado, contrabandeado, pirateado ou fruto de descaminho, poderá ser comunicado à Central de Atendimento 156 da Prefeitura de São Paulo, 153 da Guarda Civil Metropolitana. LEI 9.433 – NORMAS ESPECIAIS DE SEGURANÇA DE USO – IRREGULARIDADES EM EDIFICAÇÕES Edificações existente que não apresentem condições de segurança, deverão ser adaptadas às exigências de segurança, mediante a execução de obras e serviços considerados necessários para garantir asegurança na sua utilização. Deverão ser executadas nos prazos parciais, fixados no cronograma físico-financeiro e aceitos pela Prefeitura. INFRAÇÕES SUJEITAS À APLICAÇÃO DE PENALIDADES: · Não apresentar laudo técnico de segurança e projeto de adaptação às normas de segurança no prazo de 30 dias do recebimento da notificação – Notificação poderá ser pessoal ou através de carta com aviso de recebimento ou publicação no Diário Oficial do Muniícpio · Não solicitar Auto de Verificação de Segurança ou Alvará de Funcionamento, no prazo de 30 dias do recebimento da notificação · Inserção, pelo perito, de dados falsos ou incorretos no laudo técnico de segurança, assim como a omissão de dados necessários à avaliação das condições reais de segurança da edificação · Inexecução de cada obra ou serviço, ao término do prazo parcial fixado no cronograma físico-financeiro aceito pela Prefeitura · Inexecução de obra ou serviço, no prazo de prorrogação concedido pela Prefeitura Multas serão reaplicadas a cada 60 dias corridos, enquanto persistir a infração – A reaplicação será efetivada por dois períodos consecutivos, quando persistindo a infração, a Prefeitura interditará a edificação, cessando a reaplicação da multa PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO OU RECURSO PARA OBTENÇÃO DO AUTO DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA E DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DE LOCAIS DE REUNIÃO É DE 15 DIAS, CONTADOS DA PUBLICAÇÃO DO DESPACHO, EXCLUÍDO DIA DE INÍCIO. PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E RECURSO NÃO TERÃO EFEITO SUSPENSIVO AULA 09 – LEI Nº 15.031 / DECRETO 51.044 Dispensa da licença de funcionamento o exercício das atividades não residenciais para o microempreendedor individual – MEI MEI – Microempreendedor Individual – Forma jurídica criada no Brasil para formalizar e simplificar a atividade de pequenos empreendedores, criada em 2009 Atualmente é considerado MEI quando receita bruta anual é de 81 mil, ou seja faturamento bruto mensal de 6.750. Principais características do MEI · Formalização simplificada: Processo de registro simplificado, gratuito e pode ser feito pela Internet. Empreendedor recebe CNOJ · Pagamento de imposto reduzido: Paga valor fixo mensal · Cobertura previdenciária: Empreendedor tem acesso a benefícios previdenciários: aposentadoria, auxílio-doença e salário maternidade · Simples formalização: Possui menos obrigações que outras formas de empresa O MEI possui algumas restrições e limitações: · Só pode ter um empregado · Deve exercer atividade econômica permitida para essa categoria A LEGISLAÇÃO DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DA OBTENÇÃO DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES NÃO RESIDENCIAIS PARA O MEI – ESSAS ATIVIDAES NÃO RESIDENCIAIS SERÃ ODEFINIDAS POR ATO DO EXECUTIVO Em caso de dispensa de licença de funcionamento, o Documento comprobatório de registro como MEI e o Cadastro de Contribuinte Mobiliário deverão ser mantidos à disposição dos órgãos de fiscalização municipal Funcionamento das atividades de MEI é admitido em todas as zonas de uso, exceto edificações localizadas em Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER) e Zonas Exclusivamente Residenciais de Proteção Ambiental (ZERp) Para as demais atividades permitidas ao MEI, ele deverá obter licença de funcionamento em prazo não superior a 60 dias A fiscalização das atividades registradas como MEI (definidas em ato do Executivo) terá natureza prioritariamente orientadora, observadas duas visitas para a lavratura do Auto de Multa (multa na segunda visita) ESSA FISCALIZAÇÃO COM ORIENTAÇÃO NÃO SE APLICA AO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL RELATIVO A TRIBUTOS! INFRAÇÃO AOS PARAMETROS DE INCOMODIDA, À SEGURANÇA, À HIGIENE, A SALUBRIDADE GERARÁ AUTO DE INFRAÇÃO E ATUO DE MULTA NO VALOR DE 100 REAIS, DOBRADO NA REINCIDÊNCIA JUNTO AO PRIMEIRO AUTO DE MULTA, SERÁ LAVRADO AUTO DE INTIMAÇÃO PARA REGULARIZAR A SITUAÇÃO OU ENCERRAR A ATIVIDADE NO PRAZO MÁXIMO DE 30 DIAS O DESATENDIMENTO DA REGULARIZAÇÃO GERARÁ O SEGUNDO AUTO DE INFRAÇÃO E DE MULTA E A INTERDIÇÃO DA ATIVIDADE, COM LACRE Caso haja rompimento do lacre, será lavrado Auto de Constatação, Infração e Multa por desobediência, no valor de 200 reais. A multa será renovada automaticamente a cada 30 dias DECRETO 51.044 DISPENSA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO: Aplica-se as atividades, desde que exercidas sob a forma de produção artesanal Verificadas as hipóteses de dispensa de funcionamento, as obrigações e especificidades que deverão ser observadas pelo Microempreendedor Individual serão gravadas na Ficha de Dados Cadastrais, que será afixada permanentemente em local visível ao público e disponível para fiscalização. LICENÇA DE FUNCIONAMENTO: Poderá ser requerida através do Sistema de Licenciamento Eletrônico de Atividades ou protocolizar requerimento de licença de funcionamento na Subprefeitura onde se localiza o imóvel – A licença deverá ser expedida no prazo de 15 dias – Em caso de requerimento incompleto ou incorreto, será expedido comunicado ao interessado, via postal, mencionando todas falhas a serem sanadas, devendo ser atendidas no prazo máximo de 30 dias, sem possiblidade de prorrogação A decisão da autoridade será publicada no Diário Oficial. No caso de indeferimento, o interessado poderá recorrer apenas uma vez. No caso de atividade não residencial, a prefeitura comunicação ao interessado a necessidade de obter licença de funcionamento no prazo de 60 dias. Após esse prazo de 60 dias e passados mais 60 dias sem que tenha sido obtida a licença de funcionamento, a Prefeitura deverá: · Notificar o interessado do cancelamento de sua inscrição no CMM e da perda da eficácia do Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório · Cancelar a inscrição no CMM · Comunicar o cancelamento da inscrição como MEI É vedada a fabricação de artigos pirotécnicos. LEI 16.402 – Parcelamento, uso e ocupação do solo, de acordo com a lei 16.050 – Plano diretor estratégico DIRETRIZES PARA PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 1 – Qualificação do adensamento demográfico, intensificação das atividades econômicas, diversificação do uso do solo e qualificação da paisagem – EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO URBANA 2- Estruturação da centralidade ao longo da principais vias de conexção do Município e em centros e subcentros regionais 3 – Qualificação ambiental do município: Gestão integrada das águas com ênfase na drenagem urbana e melhoria da cobertura vegetal 4 – Incentivo a promoção de construções sustentáveis 5 – Preservação e proteção das unidades de conservação ambiental 6 – Limitação e condicionamento da instalação de empreendimentos de médio e grande porte 7 – Adequação do uso do solo aos modos de transporte não motorizados, em especial uso de bicicleta 8 – Incentivo a integração, no uso do solo, dos diversos modos de transporte 9 – Aproximação do emprego e serviços à moradia 10 – Instalação de equipamentos sociais em locais com carência de serviços públicos, em especial saúde e educação PALAVRAS-CHAVE: EIXOS DE TRANSFORMAÇÃO, PRINCIPAIS VIAS DE CONEXÇÃO, CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS, GESTÃO INTEGRADA DAS ÁGUAS, INTEGRAÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTE, MEIOS DE TRNSPORTE NÃO MOTORIZADOS, EQUIPAMENTOS SOCIAIS, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO ESTRATÉGIA DO ORDENAMENTO TERRITORIAL, O TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO FICA DIVIDIDO EM ZONAS:PORÇÕES DO TERRITÓRIO EM QUE INCIDEM PARÂMETROS PRÓPRIOS DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO – SEMPRE EM ZONAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL, SERÃO APLICADAS AS REGRAS MAIS RESTRITIVAS TERRITÓRIO DE TRANSFORMAÇÃO TERRITÓRIO DE QUALIFICAÇÃO TERRITÓRIO DE PRESERVAÇÃO PROMOÇÃO DO ADENSAMENTO CONSTRUTIVO, POPULACIONAL, ATIVIDADES ECONÔMICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS Manutenção de usos não residenciais existentes, fomento às atividades produtivas Preservação de bairros de baixa e média densidade, destinados à promoção de atividade econômica sustentável e preservação ambiental e cultura DEMOLIÇÃO, DESTRUIÇÃO PROPOSITAL OU CAUSADA PELA NÃO CONSERVAÇÃO OU DESCARACTERIZAÇÃO IRREVERSÍVEL DO IMÓVEL TOMBADO OU EM PROCESSO DE TOMBAMENTO, ACARRETARÁ: · Multa · Extinção dafaculdade de transferência do potencial construtivo e caso tenha sido realizada, a devolução em dobro e corrigida do valor correspondente ao potencia construtivo · Coeficiente de aproveitamento básico será 0,1 · Fator de interesse social e fator de planejamento de outorga do direito de construir terão valor 2 · Impedimento de todos os incentivos previstos nesta lei PARÂMETROS DE PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO DIMENSÕES MÁXIMAS DE LOTES E QUADRAS: Adequar a inserção de empreendimentos de médio e grande porte, melhorar a oferta de áreas públicas CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: Definir categorias, subcategorias e grupos de atividades permitidos em cada zona e sua condição de instalação PARÂMTROS DE INCOMODIDADE: Estabelecer limites da interferência da atividade não residencial em relação à residencial CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DOS USOS: Estabelecer referências conforme usos e atividades não residenciais para adequação das edificações GABARITO DE ALTURA MÁXIMO, RECUO E TAXA DE OCUPAÇÃO: Controlar a volumetria das edificações no lote QUOTA AMBIENTAL E TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA: Promover a qualificação ambiental, em especial melhoria da retenção e infiltração da água nos lotes FRUIÇÃO PÚBLICA, FACHADA ATIVA, LIMITE DE VEDAÇÃO DO LOTE E DESTINAÇÃO DE ÁREA PARA ALARGAMENTO DO PASSEIO PÚBLICO: Ampliar áreas de circulação de pedestres e proporcionar maior utilização do espaço público COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO E COTA-PARTE MÍNIMA E MÁXIMA DE TERRENO POR UNIDADE: Controlar densidade construtiva e demográfica em relação aos serviços públicos e infraestrutura existente PARCELAMENTO DO SOLO URBANO Regula a divisão ou redivisão do solo, objetivando o equilíbrio entre área pública e privada – Somente é permitido o parcelamento do solo para fins urbanos na zona urbana Não será permitido o parcelamento do solo: 1 – Terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de assegurado o escoamento da água 2 – Área com potencial ou suspeita de contaminação 3 – Terrenos com declive igual ou superior a 30% 4 – Em terrenos onde a incidência de processos geológicos não aconselhe a edificação 5 – Áreas de preservação ecológica 6 – Areas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis APENAS AS CONDIÇÕES 4 E 5 NÃO SÃO SANÁVEIS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO: Loteamento: Subdivisão em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação Desmembramento: Subdivisão em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente. Não implica abertura de novas vias ou ampliação Remembramento: Reagrupamento de lotes para edificar, desde que a operação não interfira com o sistema viário existente, nem imponha qualquer outra modificação nos logradouros já existentes Reparcelamento: Reagrupamento e posterior divisão em novos lotes com dimensões, localização ou configuração distintos da situação original Parcelamento de Interesse Social MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO USO DO SOLO Categorias: Uso residencial – R Uso não residencial – NR É admitido a instalação no mesmo lote ou edificação de mais de uma categoria de uso INSTALAÇÃO DE ATIVIDADES DA SUBCATEGORIA IND-3 É PROBIDA EM SÃO PAULO CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO E PARÂMETROS DE INCOMODIDADE Condições de instalação dos usos: Número de vagas para estacionamento: Vestiário para usuários de bicicletas Espaço de carga e descarga Área de embarque e desembarque Horário de carga e descarga e funcionamento: Regulamentados pelo órgão municipal competente Largura da via Parametros de incomodidade: Deverão ser atendidos para uso residencial e não residencial: Ruído Vibração associada Radiação Odores Gases, vapores e material particulado INSTALAÇÃO DE ATIVIDADES DA SUBCATEGORIA IND-3 É PROBIDA EM SÃO PAULO LICENCIAMENTO, FISCALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Edificação classifica-se em conforme ou não conforme: Conforme: Atende as características de parcelamento, uso e ocupação do solo Não conforme: Não atende a qualquer uma das característica de parcelamento, uso e ocupação do solo Uso de imóveis classifica-se em: Permitido no local: passível de ser implantando ou instalado no imóvel Não permitido no local: Não passível de ser implantado ou instalado em função da zona ou largura da vida Conforme: Permitido no local e atende aos parâmetros de incomodidade Não conforme: Não permitido no local ou não atendo a qualquer um dos parâmetros de incomodidade Empreendimento de baixo risco poderão ser instalados em edificações não regulares, asseguradas condições de higiene, segurança de uso, estabilidade. EDIFICAÇÕES EXISTENTES E USOS INSTALADOS O uso comprovadamente instalado até a publicação dessa lei, permitido para o local na legislação vigente e que tenha se tornado não permitido, será tolerado quando: 1 – Edificação possa ser considerada em situação regular 2 – No caso de uso não residencial O executivo poderá possibilitar adequação aos novos parâmetros dessa lei o prazo de 360 dias, exceto: - Exigências de horários de carga e descarga - Exigências de legislação específica de controle de ruído Para essas edificações não serão permitidas ampliações, somente reformas essenciais à segurança e higiene LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES – Licença de funcionamento NENHUMA ATIVIDADE NÃO RESIDENCIAL PODERÁ SER INSTALADA SEM PRÉVIA EMISSÃO, PELA PREFEITURA, DA LICENÇA CORRESPONDENTE – SENDO CONSIDERADA EM SITUAÇÃO IRREGULAR A licença deverá ser emitida preferentemente de modo eletrônico Em unidades habitacionais, exceto ZER, é permitido ao morador o exercício de sua profissão, com emprego máximo de 1 auxiliar ou funcionário Já nas unidades habitacionais em ZER, é permitido aos moradores o exercício de atividades intelectuais, sem receber clientes e sem utilizar auxiliares ou funcionários A licença de funcionamento poderá ser emitida simultaneamente a emissão do certificado de conclusão – Agente vistor verificará se a licença está vigente ou se houveram alterações de utilização ou instalação Emissão de qualquer alvará ou licença de funcionamento de atividades relacionados ao meio ambiente, estará condicionado à manifestação favorável do órgão ambiental competente O executivo estabelecerá critérios de classificação das atividades potencialmente contaminadas capazes de alterar a qualidade do solo ou água: indústria química, petroquímica, metalúrgica, farmacêutica, cemitério, hospital, posto... A LICENÇA DEVERÁ ESTAR AFIXADA EM POSIÇÃO VISÍVEL AO PÚBLICO, NO ACESSO PRINCIPAL DO IMÓVEL FISCALIZAÇÃO – USO IRREGULAR USOS IRREGULARES: Considera-se infrator o proprietário E a pessoa física ou jurídica responsável pelo uso irregular ou não conforme Multa e Auto de intimação para regularizar a situação ou encerrar a atividade em: 90 dias – Atividade conforme 30 dias – Atividade permitida no local 10 dias – Atividade permitida, mas não atende condições de instalação ou normas de segurança 5 dias úteis – Atividade considerada não permitida no local INTERDIÇÃO DE ATIVIDADE: Agente vistor deverá tomar todas as medidas autoexecutórias, visando a cessação da irregularidade constatada: Poderá ser feita utilizando meios físicos que criem obstáculos ao acesso Custos de colocação e retirada de obstáculos físicos serão feitos com base na tabela de preços municiais, com taxa adicional de 100% Se houver desobediência da ordem de interdição: Auto de Constatação, Infração e Multa, sendo o fato noticiado a autoridade policial competente para instauração de inquérito policial Multa por desobediência a interdição será renovada a cada 15 dias, até a comunicação do efetivo encerramento da atividade FISCALIZAÇÃO - DESRESPEITO AOS PARÂMETROS DE INCOMODIDADE Medição da emissão de ruídos será feita pelo agente competente, com sonômetros Não estão sujeitos a proibições dessa lei: Aparelhos sonoros durante propaganda eleitoral Sirenes ou aparelhos sonoros de viaturas Detonações de explosivos Manifestações em festas religiosas, reuniões desportivas, Sinosde templos, com duração não superior a 60 segundos Estabelecimentos que comercializem bebia alcóolica e que funcionem com portas abertas, cujo funcionamento cause prejuízo ao sossego público, não poderão funcionar entre 1 e 5h Punições 1ª autuação: multa e intimação para cessar a irregularidade 2ª autuação: multa, no dobro do valor da primeira e nova intimação 3ª autuação: multa, no triplo do valor da primeira e fechamento administrativo Desobedecido o fechamento administrativo: instauração de inquérito policial, e realizado novo fechamento ou embargo de obra com auxílio policial DISCALIZAÇÃO -PARCELAMENTO IRREGULAR Multa Intimação, simultaneamente à imposição da multa, para apresentação de em até 10 dias de documentação que comprove a regularização do parcelamento do solo – Essa multa será renovada a cada 30 dias Na falta de documento no local da obra que comprove sua regularidade: 1 – Apreensão das máquinas e equipamentos 2 – Apreensão de materiais de construção No caso de edificações não autorizadas: 1 – Multa e embargo 2 – Apreensão e inutilização dos materiais de construção 3 – Intimação dos responsáveis para desfazerem voluntariamente as obras – Seu não atendimento gerará demolição das obras Procedimentos de punição Decreto 57.443 Detalhes referentes ao procedimento de fiscalização da Lei de Parcelamento ENQUADRAMENTO DA IRREGULARIDADE Constatada atividade sem correspondente licença, deverá ser feito o enquadramento legal da irregularidade: AÇÕES PROGRAMADAS: Motivadas por denúncia ou ordem de serviço, supervisor técnico de fiscalização deverá proceder ao enquadramento legal da irregularidade, consultando informações previamente existentes na respectiva unidade a respeito do local a ser fiscalizado: Boletim de Dados Técnicos e informações relativas à regularidade do loteamento Quando necessário colheita de informações in loco, o Supervisor Técnico solicitará a um agente vistor que realize vistoria de constatação AÇÕES DE OFÍCIO: Sendo possível a obtenção de dados necessários à constação da irregularidade no próprio local, o agente vistor procederá ao enquadramento. Não sendo possível o enquadramento, o agente realizará vistoria de constatação e encaminhará ao Supervisor Técnico de Fiscalização ENQUADRAMENTO NÃO PODE SUPERAR 10 DIAS FISCALIZAÇÃO DOS PARAMETROS DE INCOMODIDADE Fiscalização dos parâmetros de incomodidade e aplicação das penalidades serão feitas, de modo concorrente, pela Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano e pelas Supervisões Técnicas de Fiscalização das Prefeituras Regionais Poderá ser determinado o esvaziamento do local como forma de preservação do sossego público Considera-se prejudicial ao sossego público: presença de pessoas que, ainda que fora do estabelecimento, sejam por ele servidas ou atendidas Estabelecimento será responsável pela incomodidade que seus prestadores de serviço venham a causa PEDIDO DE REABERTURA: Analisado em no máximo 30 dias, período em que não havendo decisão, considera-se deferido PEDIDO INDEFERIDO: Caberá recurso ao Supervisor de Uso e Ocupação do Solo ou ao Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, em 15 dias. – O indeferimento não impede o posterior protocolamento de novo pedido de reabertura, após sanadas as irregularidades FECHAMENTO ADMINISTATIVO E INTERDIÇÃO ADMINISTRATIVA (LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO) SÃO MEDIDAS ADMINISTRATIVAS INDEPENDENTES! O DEFERIMENTO DO PEDIDO DE REABERTURA NÃO AUTORIZA O FUNCIONAMENTO ENQUANTO PERSISTIR A INTERDIÇÃO DA ATIVIDADE, ASSI COMO O LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO NÃO AUTORIZA O FECHAMENTO ENQUANTO PERSISTIR O FECHAMENTO ADMINISTRATIVO CONTRA APLICAÇÃO DAS MULTAS Se aplicada por agente técnico do PSIU: 1 Defesa dirigida ao diretor do PSIU 2 Caso 1 seja indeferida, recurso dirigido ao Supervisor Geral de Uso e Ocupação do Solo da SMPR Se aplicada por agente da Prefeitura Regional: 1 – Defesa ao Supervisor Técnico de Fiscalização da Prefeitura Regional 2- Indeferida a defesa, recurso ao Coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Regional FISCALIZAÇÃO DOS PARCELAMENTOS IRREGULARES Máquinas ou equipamentos utilizados na implantação, consolidação ou ampliação de parcelamento irregular, caso não sejam imediatamente e voluntariamente retirados no momento da fiscalização: 1 – Agente vistor poderá apreendê-los ou lacrá-los no local das obras 2 – Sendo possível a apreensão física da máquina ou equipamento e estando identificado seu proprietário, o agente vistor o apreenderá, lavrando Autor de Apreensão 3- Máquina apreendida fica sob responsabilidade da Subprefeitura até a retirada do responsável, em até 30 dias, após isso será leiloado – Para retirada, deverá ser paga despesas de remoção, apreensão, depósito e estadia, pelo preço do serviço disposto em decreto Dinheiro da arrecadação do leilão do maquinário será utilizado para pagamento das despesas de remoção, apreensão, depósito e estadia Caso não seja possível a apreensão da máquina ou equipamento: 1 Agente vistor realizará a lacração no local das obras, usando correntes, cadeados ou quaisquer meios físicos 2 – Para retirar a máquina apreendida, responsável deverá solicitar o levantamento da interdição e remoção do lacre – Caso não seja postulado o levantamento da interdição em 30 dias, o bem será considerado abandonado e sua remoção programada, permanecendo em pátio por no máximo 30 dias para posterior leilão Havendo no local da obra materiais de construção: Sendo possível, materiais serão apreendidos – Proprietário terá 30 dias para retirar os materiais apreendidos Não sendo possível identificar o proprietário e sendo possível sua retirada pela prefeitura, será lavrado Auto de Apreensão com infrator ignorado, o qual será publicado no Diário Oficial da Cidade – Para retirada o proprietário deverá comparecer a subprefeitura e comprovar sua proprieda com notas fiscais DESFAZIAMENTO DE OBRAS Será providenciada a demolição da obra ou dos acréscimos e ampliações, assim como apreensão dos materiais de construção e máquinas Caso a edificação possua bens em seu interior: 1 – Se não habitada: Agente tirará fotos do local e relatará os motivos de seu convencimento – Bens no interior serão colocados a disposição do proprietário ou ficarão na Subprefeitura por 30 dias. Passo esse período serão encaminhados a instituição de caridade 2 – Se habitada: Tirará fotos do local e relatará os motivos da não realização da demolição – Será solicitado inquérito policial Em ambos casos, serão expedidos ofícios aos seguintes órgãos: 1 – Autoridade policial competente 2 – CREA 3 – CRECI Cartório de registro de imóveis Ministério Público Secretaria Municipal de Habitação FISCALIZAÇÃO DE MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Possui natureza orientadora Falta de licença: 30 dias para obtenção Descumprimento de parâmetros de incomodidade: Adequar-se de imediato Na primeira visita haverá apenas a orientação, na segunda visita já será aplicada multa. FISCALIZAÇÃO POR DESRESPEITO A IMÓVEIS TOMBADOS E LOCALIZADOS EM ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO CULTURAL Multa serão aplicadas pela Subprefeitura Constatada a irregularidade, o Departamento de Patrimonio Historico – DPH, comunicar a Subprefeitura LEI 13.614 – Diretrizes para utilização das vias públicas municipais 1- Diretrizes para implantação e instalação de equipamentos de infraestrutura urbana destinados à prestação de serviços públicos e privados 2- Diretrizes das obras de arte de domínio municipal 3- Delega competência ao Departamento de Controle de Uso de Vias para outorgar sua permissão de uso 4- LEI 12.002 – Permissão de uso de passeio público fronteiriço a bares, confeitarias, restaurantes 5- Permissão de colocação de toldos, mesas e cadeiras LEI 13.614 – Diretrizes: - Implantação de galerias técnicas e obras compartilhadas - Substituição das redes de infraestrutura áerea por infraestrutura subterrânea - Substituição de redes isoladas por redes compartilhadas - Implantaçãode rede pública de transmissão de dados, voz, sinais e imagens - Gestão do planejamento e execução da manutenção dos equipamentos de infraestrutura urbana já instalados - Execução do mapeamento da cidade em base cartográfica - Armazenamento de informações georreferenciais referentes à implantação e reparo das redes de infraestrutura urbana TODAS IMPLEMENTAÇÕES DEVERÃO SER DE FORMA PROGRESSIVA, RESPEITANDO VIABILDIADE TÉCNICA E FINANCEIRA Essa lei também institui o Conselho Técnico de Análise de Projetos e Obras, composto por membros com formação técnica compatível. Membros que fazem parte: Transporte Empresa municipal de urbanismo Cultura Negócios Jurídicos Infraestrutura urbana Controle de uso de vias públicas Obras Competências do Conselho Técnico de Análise de Projetos e Obras: - Emitir parecer nos projetos de implantação e instalação de equipamentos de infraestrutura - Emitir parecer nos processos que lhe forem submetidos - Estabelecer diretrizes para a formação técnica dos servidores que atuam na análise e aprovação dos projetos - Estabelecer a estratégia de fiscalização do uso das vias públicas - Estabelecer diretrizes para normatizar procedimentos - Estabelecer comunicação com a comunidade atingida pela obra - Elaborar regimento interno Competências do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – CONVIAS: OUTORGAR AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO PERMISSÃO DE USO, PRECÁRIO E ONEROSO, DE VIAS PÚBLICAS MUNICIPAIS E DAS OBRAS DE ARTE PARA IMPLANTAÇÃO E PASSEGEM DE EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA DESTINADOS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS Permissão de uso – Firmada pelo Diretor de CONVIAS: Obriga o permissionário iniciar as obras em até 6 meses Obrigado o permissionário a utilizar a área apenas para a finalidade aprovada Obrigado a remanejar os equipamentos quando solicitado – PRAZO MÁXIMO: 120 dias Responsabilizar-se por qualquer prejuízo decorrente do uso da área Obriga a pagar retribuição mensal estipulada, de acordo com: · Área cedida · Extensão do espaço aéreo ocupado · Tipo de solução técnica adotada pelo permissionário · Classificação do sistema viário · Localização do equipamento · Tipo de serviço prestado pelo permissionário O Permissionário poderá ser dispensado em até no máximo 30% do total do pagamento da retribuição mensal, pelo prazo máximo de 10 anos, quando: · Para a instalação de seus equipamentos de infraestrutura construir galeria técnica para a Prefeitura na qual possam instalar-se outros permissionários · Contribuir para a implantação da rede pública de transmissão de dados · Substituir seus equipamentos de infraestrutura urbana aéreos por subterrâneos: - Caso seja área predefinidas para execução de obras de reurbanização, o valor da contribuição mensal será aumentado em 33%, enquanto não realizar a obra – Caso a prefeitura tenha que realizar a obra, o permissionário responderá pelo custo de sua execução, acrescido de 10% Executar as obras de reparação do pavimento das vias públicas e passeios, reinstalar o mobiliário urbano e a sinalização viária A PREFEITURA COMUNICARÁ OS LOCAIS DE INTERVENÇÃO URBANA AOS PERMISSIONÁRIOS NO PRAZO MÍNIMO DE 120 DIAS Requisitos para outorga de permissão de uso Depende de: Entrega pelo interessado de seu plano quadrimestral de implantação e instalação de equipamentos Aprovação, pela CONVIAS, do projeto de instalação de equipamentos nas vias públicas Aprovado o projeto, a CONVIAS emitirá o Termo de Permissão de Uso e Alvará de Instalação – No recebimento de ambos, o permissionário deverá efetuar o recolhimento da caução, prestada em garantia de reposição ao seu estado original, da via pública, obra de arte, mobiliário e sinalização viária. – Esse valor será de no máximo 30% do valor estimado do custo de reposição da via pública ou obra de arte, podendo ser prestada mediante depósito em dinheiro ou fiança bancária ou seguro-garantia. Após 30 dias da conclusão da obra, essa caução será liberada ao permissionário O PERMISSIONÁRIO TAMBÉM DEVERÁ PROVIDENCIAR JUNTO AO ÓRGÃO DE TRÂNSITO A PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DA VIA OBRAS DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NAS VIAS PÚBLICAS DEVEM SER DEVIDAMENTE SINALIZADAS PELO PERMISSIONÁRIO, QUE SE NECESSÁRIO AS ISOLARÁ – CABE TAMBÉM AO PERMISSIONÁRIO DAR PUBLICIDADE DA EXECUÇÃO DA OBRA OU SERVIÇO À COMUNIDADE EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE EQUIPAMENTOS DE INFRAESTRUTURA JÁ INSTALADOS, DEVE ESTAR PREVISTA EM PROGRAMAÇÃO QUADRIMESTRAL. NO CASO DAS OBRAS NECESSITAREM DE MANUTENÇÃO, A SUBPREFEITURA EXPEDIRÁ ALVARÁ DE MANUTENÇÃO. NO RECEBIMENTO DO ALVARÁ DE MANUTENÇÃO, O INTERESSADO DEVERÁ EFETUAR O RECOLHIMENTO DA CAUÇÃO OBRAS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA: DISPENSAM AS EXIGÊNCIAS DE ACOMPANHAMENTO QUADRIMESTRAL E EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ – OBRAS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA: CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR COM NECESSIDADE DE ATENDIMENTO IMEDIATO MESMO AS OBRAS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DEVERÃO SER COMUNICADOS, POR ESCRITO, À SUBPREFEITURA COMPETENTE, ANTES DO INÍCIO DE SUA EXECUÇÃO – NO PRAZO DE 24 HORAS, CONTADO DO INÍCIO DA EXECUÇÃO, O PERMISSIONÁRIO DEVERÁ ENCAMINAHR A SUBPREFEITURA RELATÓRIO DA OCORRENCIA, INDICANDO AS OBRAS OU SERVIÇSO QUE ESTÃO SENDO EXECUTADOS E ESTIMARÁ O PRAZO DE SUA DURAÇÃO – CASO A OBRA DURE MAIS DE 48 HORAS, EXECUTOR DEVERPA PROVIDENCIAR ALVARÁ DE MANUTENÇÃO PARA LIGAÇÕES DOMICILIARES, CONVIAS PODERÁ DISPENSAR AS EXIGÊNCIAS DA LEI – EXCETO: PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DA VIA E PAGAMENTO DA RETRIBUIÇÃO MENSAL Responsável pela fiscalização técnica dos Termos de Permissão e pela manutenção: Multas: 10 mil por metro quadrado de obra ou serviço executado sem prévio alvará de instalação ou manutenção Multa diária de 2 mil por metro quadrado de área danificada até que seja sanada a irregularidade Multa de 300 reais por metro quadrado de obra ou serviço, para cada uma das infrações às normas dessa lei Em caso de reincidência, as multas serão aplicadas em dobro Penalidades: Aplicadas além das multas Apreensão dos materiais e equipamentos Remoção dos equipamentos de infraestrutura que estejam sendo implantados sem prévio alvará de instalação Suspensão da expedição de alvará de instalação para nova obra pelo prazo de 60 dias ou 120 dias no caso de reincidência. Repor o pavimento e mobiliário urbano em até 48 horas, sob pena de lhe ser cobrado o custo da reposição executado pela Subprefeitura, corrigido e acrescido de 10% a título de taxa de administração DEFESAS CONTRA AS MULTAS: Projetos de instalação e implantação de equipamentos urbanos deverão ser analisados por CONVIAS no prazo de 60 dias. Alvará de Manutenção dos equipamentos de infraestrutura urbana já instalados no prazo de 30 dias. Pedidos de permissão de ocupação da via para início de obras ou serviços deverão ser analisados pela entidade municipal responsável pelo transito no prazo de 30 dias LEI 12.002 – Permissão de uso de passeio público fronteiriço a bares, confeitarias, restaurantes... Lei estipula faixa mínima de 1,2 metro para passagem de pedestres – Essa faixa deve ser marcada com tinta amarela (segundo o decreto que regulamentou a lei) Fica proibida a instalação de amplificadores de som e estandes de venda e televisores. Toldos devem ser retráteis e removíveis, com altura mínima de 3 metros, não tendo vedação lateral ou sendo instalados em esquinas, ocupando no máximo 50% do passeio público Quando cassada a permissão, a Prefeitura intimará o permissionário a retirar os equipamentos, no prazo de 30 dias, após o que serão apreendidos e removidos É permitido ao bares, lanchonetes... possuidores de Auto de Licença de Funcionamento ou Alvará de Funcionamento a colocação de mesas, cadeiras e toldos na calçada. Essa permissão também poderá ser estendido ao Microempreendedor Individual, dispensado do Auto de Licença de Funcionamento A permissão também poderá ser concedida aos estabelecimentos possuidores de Auto de Licença de Funcionamento Condicionado PARA A INSTALAÇÃO DAS MESAS, CADEIRAS E TOLDOS NO PASSEIO PÚBLICO: · Termo de Permissão de Uso, com: Localização e testada dolote Todas as medidas do passeio público, inclusive com a disposição da instalação pretendida das mesas Documentação da condição legal da empresa Documentação da sua qualidade de responsável legal do estabelecimento Seguintes dados: Alvará de funcionamento, auto de licença de funcionamento, auto de licença de funcionamento condicionado Endereço do imóvel LEI 15.777 – Lei do Silêncio - Emissão de ruídos sonoros de aparelhos de som em veículos automotores estacionados Veículos estacionados em vias públicas e em áreas particulares são proibidos de emitir ruídos sonoros enquadrados como de alto nível, especialmente em horário noturno. Exceções a proibição: veículos em movimento, veículos profissionais e publicitários e utilizados em manifestações sindicais e populares. Multa: 1 mil reais – Primeira reincidência: Dobro do valor – Segunda reincidência: Quatro vezes o valor – Considera-se reincidência a mesma infração em período inferior a 30 dias Em caso de recusa em baixar o som, a autoridade poderá apreender provisoriamente o aparelho de som ou veículo até que a ordem seja restabelecida. DECRETO 60.581 – Controle de ruídos na execução de obras de construção civil LIMITES DE PRESSÃO SONORA: controlar a poluição sonora 7 às 19h: 85 dB 19h às 7h: 59db Sábado: 8h às 14h: 85db Sábado 14h às 8h e Domingos e feriados: 59db Exceções: Obras de movimentação de terra, demolição e estrutura, das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. Obras públicas e atividades de carga e descarga em obras de construção civil, realizadas entre 21h e 00 se segunda a sexta Medição dos ruídos: Feita por sonômetro – Agentes da Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano – PSIU – Norma técnica aplicável: NBR 10.151/2019 Terceira infração resulta no embargo da obra Em caso de esgotamento das medidas administrativas, a PSIU deverá: - Encaminhar cópia das principais peças da aição fiscal à Delegacia de Polícia - Expedir ofícios ao CREA ou CAU Pedido de desembargo: Prazo máximo de 30 dias para análise do pedido LEI 17.733 – Implantação de estação rádio-base (ERB) e estação rádio-base móvel (ERB móvel) e estação rádio-base de pequeno porte (mini ERB) Essa lei abragen as estações destinadas à operação de serviços de telecomunicações autorizadas e homologadas pela autoridade federal competente Não estão sujeitas as prescrições dessa lei: radares militares e civis com propósito de defesa ou controle de tráfego aéreo Infraestrutura de radionavegação aeronáutica e telecomunicações aeronáuticas DEFINIÇÕES ESTAÇÃO RÁDIO-BASE: Poste, torre, antenas – Determinada área São instalações necessários aos serviços de infraestrutura de utilidade pública relacionadas à rede de telecomunicações Caso necessário, os componentes da ERB deverão receber tratamento acústico para que o ruído não ultrapasse os limites máximos permitidos para cada zona de uso Instalação em imóveis tombados depende de prévia anuência dos órgãos competentes A ERB pode ser instalada em qualquer logradouro, independente de sua largura NECESSIDA DE ALVARÁ DE IMPLANTAÇÃO, REQUERIDO PELA OPERADORA OU DETENTORA – ALVARÁ POSSUI VALIDADE DE 10 ANOS ESTAÇÃO RÁDIO-BASE MÓVEL: Caráter perene ou transitório ESTAÇÃO RÁDIO-BASE DE PEQUENO PORTE: Prover ou aumentar a capacidade de transmissão – Dimensão física reduzida e baixo impacto visual: A – Ocultos em mobiliário urbano ou enterrados B- Antenas instaladas em postes de iluminação com altura inferior a 25 metros C – Instalação não dependa da construção de novas infraestruturas REQUERIMENTO DE ALVARPA DE IMPLANTAÇÃO DE ERB Prazo para emissão: 60 dias – Prazo máximo: 180 dias Passo o prazo sem indeferimento, a implantação poderá ser iniciada 1 – Cópia de certidão negativa de débitos em nome do requerente 2 – Atestado técnico emitido por profisisonal habilitado 3 – Anuência do Comanda da Aeronáutica – Em casos exigidos 4 – Autorização do proprietário ou possuidor do bem no qual será implantada a estação rádio base COMPONENTES DE ESTAÇÃO RÁDIO-BASE NÃO SERÃO CONSIDERADOS ÁREA CONSTRUÍDA OU EDIFICADA INSTALAÇÃO DE ERB MÓVEL E MINI ERB Depende de cadastro eletrônico – Independe de licença ou autorização Permanencia máxima da ERB móvel no mesmo local: 90 dias, sendo prorrogável pelo mesmo período Cadastro deverá ser renovado a cada 5 anos Instalação de ERB em bem municipal: Poderá ser admitida mediante permissão de uso onerosa Fica dispensada do cadastramento eletrônico os seguintes bens municipais, desde que concedida a permissão de uso onerosa: Obras de arte Mobiliários urbanos Postes de iluminação Cameras Fiscalização Comepete a subprefeitura NENHUMA ERB, ERB móvel ou mini ERB poderá ser instalada sem alvará ou cadastro, exceção quando instaladas nos bens municipais acima: SANÇÕES POR DESATENDIMENTO DE OBRIGAÇÕES LEGAIS Qualquer ERB previamente cadastrada: 1 – Intimação para remoção ou regularização em 30 dias 2 – Não atendida, nova intimição para remoção e multa de 10 mil Qualquer ERB sem alvará ou cadastro: 1 – Intimação para remoção ou regularização em 30 dias e multa de 10 mil 2 – Nova intimação e multa Ambas multas serão renováveis a cada 30 dias Em caso de não remoção ou regularização, Prefeitura poderá realizar a remoção, cobrando em dobro do infrator No local de instalação, deverá ter exibição dos dados que permitam sua identificação Compartilhamento de Infraestrutura: É obrigatório o compartilhamento de infraestrutura de suporte, exceto quando houver motivo técnico Disposições finais e transitórias: - Preço público para licenciamento e cadastro será pago no ato do protocolo do requerimento, com valor fixado em decreto - Qualquer ERB regular instalada antes desse decreto, deverão renovar o licenciamento no prazo de 2 anos. - Qualquer ERB irregular instalada antes desse decreto, deverá apresentar requerimento em até 180 dias - Pedidos de instalação de qualquer ERB em distritos prioritário terão redução de 50% no preço público para pedidos em até 7 meses após a regulamentação dessa lei e redução de 30% para pedidos entre 7 e 12 meses da regulamentação - Empresas de telecomunicação terão prazo de 90 dias para licenciamento ou cadastramento da ERB autorizada, sob perda de validade da autorização COMPETE A SECRETARIA DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE MANTER ATUALIZADOS CADASTROS RELATIVOS AO CONTROLE AMBIENTAL E AS ESTAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES LEI 15.947 – Comercialização de alimentos em vias e áreas públicas, comida de rua Comércio e doação de alimentos em vias públicas deverá obedecer essa lei, excetuadas as feiras livres. CATEGORIAS A – Comercializados em veículos automotores, até comprimento máximo de 6,30 metros B – Comercializados em carrinhos – Carregado pela força huamana C – Comercializados em barracas desmontáveis É VEDADA A COMERCIALIZAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS EM TODAS CATEGORIAS, EXCETO EM CASO DE EVENTO AUTORIZADO PELO PODER EXECUTIVO Termo de Permissão de Uso – tpu Caberá ao Supprefeito a emissão do TPU O TCU levará em consideração: - Existência de espaço físico para receber o equipamento e consumidores – Faixa livre de 1,20 metros para circulação - Adequação do equipamento quanto às normas sanitárias e de segurança do alimento - Qualidade técnica da proposta - Compartibilidade entre equipamento e local, considerando trânsito, fluxo de pedestres - Número de permissões já expedidas para o local - Eventuais incomodidades geradas pela atividade pretendida - Disposição do permissionário para manutenção e zeladoria, conservação, execução e manutenção de melhorias urbanas. É VEDADA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM ZER – ZONA ESTRITAMENTE RESIDENCIAL UTILIZAÇÃO DE VIAS E ÁREAS NO INTERIOR DE PARQUES MUNICIPAIS: Analisadas pelo conselho gestor e decididas pelo Diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Secretaria do Verde e Meio Ambiente OBSERVAÇÕES: É vedada a concessão de mais de um TPU a mesma pessoa jurídica É vedada a concessão de TPU a pessoafísica, salvo empresário individual É vedada a concessão de TPU à sócio ou conjungue de qualquer sócio de já permissionados É limitado a 2 TPU contratos celebrados por meio de franquia empresarial O mesmo ponto poderá atender a 2 permissionários diferentes, desde que exerçam suas atividades em dias ou períodos distintos TPU poderá ser suspenso: sem aviso prévio, na realização de serviços ou obras de modificação na sinalização da via que impeçam o estacionamento do equipamento – Nesse caso, permissionário poderá requerer a Subprefeitura sua transferência para um raio de até 50 metros TPU poderá ser revogada: Por descumprimento das obrigações assumidas, assim como por interesse público, mediante regular processo administrativa PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DO TPU Pedido feito a Subprefeitura Cópia de CPF do empresário individual ou CNPJ Definição do local pretendido, com foto, e horário e dias de funcionamento (acima de 4 horas e menos de 12 horas por dia) Descrição dos equipamentos que serão utilizados Indicação dos alimentos que pretende comercializar Certificado do Curso de Boas práticas de manipulação de alimentos A análise do pedido poderá indicar mudanças que julgar necessária Em caso de análise favorável do pedido, será realizado chamamento público para recebimento da proposta dos interessados no mesmo local. Havendo mais de um interessado no mesmo local, serão consideradas as mesmas informações anteriores. Publicado o TPU, permissionário terá até 90 dias, prorrogável uma única vez, para se instalar efetivamente e realizar inspeção da Vigilancia Sanitária Preço público O preço público devido pela ocupação da área, a ser pago anualmente, será definido pelo Poder Executivo e terá como base a Planta Genérica de Valores e categorias de equipamento OBRIGAÇÕES DO PERMISSIONÁRIO Apresentar-se durante período de comercialização Responder perante a administração por atos de seus auxiliares Afixar em local visível seu TPU Manter área limpa e recipientes para receber lixo Manter equipamento em estado de conservação e higiente Manter cópia do certificado de realização do curso de boas práticas de manipulação de aliemtnos pelo permissionário e seus axuliares Nas categorias A e B, é obrigatório que o veículo esteja cadastrado no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária PROIBIÇÕES DO PERMISSIONÁRIO Alterar seu equipamento Manter ou ceder equipamento para terceiro Permitir a permanência de animais na área do equipamento Utilizar postes, árvores ou bancos para montagem do equipamento ou exposição das mercadorias Apregoar sua atividade por equipamentos de som Colocar na via qualquer tipo de carpete, tapete EQUIPAMENTOS ESTARÃO ISENTOS DO PAGAMENTO DE ZONA AZUL Fiscalização HIGIÊNICO-SANITÁRIA: COVISA Atendimento ao TPU: SubPrefeitura DOAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS É autorizada a doação de alimentos para consumo imediato, condicionada à prévia autorização da Subprefeitura competente – Sem necessidade de chamamento público, TPU e pagamento de preço público É dispensada de autorização a distribuição de produtos industrializados e que não dependam da manipulação para preparo. INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS: Autoridades competentes: Funcionários da Coordenação de Vigilância Sanitária – COVISA São acompanhadas de auto de infração e imposição de Penalidade - AIIP Sanções: Advertência: Deixar de afixar o TPU ou Certificado de Realização do Curso de Boas práticas de manipulação de alimentos multa: Não estiver munido de documentos para sua identificação ou de seu comércio, não manter a área limpa ou lixo, deixar de comparecer no local da atividade, causar dano a bem público, utilizar postes e árvores para montagem de equipamento, permitir a presença de animais, expor mercadorias além do limite do equipamento, colocar na calçada qualquer tipo de tapete, reincidência de advertência apreensão de equipamentos e mercadorias: comercializar ou manter produtos sem inspeção, utilizar equipamentos sem permissão, utilizar equipamentos não cadastros na Vigilância Sanitária (categoria A e B) suspensão de atividades: deixar de pagar o preço público, deixar de destinar resíduos líquidos em caixas de armazenamento, apregoar sua atividade por divulgação sonora, efetuar alterações físicas nas vias, manter ou ceder equipamentos para terceiros, reincidência de multa Suspensão de 1 a 360 dias cancelamento do termo de permissão de uso: Reincidência em infrações de apreensão ou suspensão, transferência do TPU ou alteração do quadro societário, armazenar ou comercializar produtos em desacordo com sua permissão – Autuado terá prazo de 10 dias para apresentação de defesa com efeito suspensivo ao Supervisor de Fiscalização da Subprefeitura Contra a decisão, caberá recurso ao Subprefeito, com prazo de 30 dias Feiras livres Comuns: Realizadas uma vez por semana em via pública Confinada: Uma ou mais vezes por semana, em áreas delimitadas Instalação das feiras deverá observar: - Funcionar em vias públicas com largura mínima de 6 metros entre guias - Ser localizada em áreas que permitam o estacionamento de veículos dos usuários e que disponham de sanitários - Vias públicas que não ocasionem prejuízo ao tráfego de veículos, evitando ruas arborizadas ou com grande número de postes e edifícios - Respeitar distância mínima de 100 metros da entrada de hospitais, cemitérios, estabelecimentos de ensino, postos de combustíveis - No mesmo dia não poderão ser realizadas duas feiras comuns com distância mínima de 800 metros FUNCIONAMENTO De terça-feira a domingo, exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro Horários – Feira comum: Descarregamento de equipamentos e mercadorias – 7h as 8h Comercialização – 8h a 14h Desmontagem das bancas e carregamento de caminhões – 14h a 14h45 Montagem dos equipamentos deverá respeitar distância mínima de 60 cm entre eles e caso seja montada na calçada, entre o equipamento e a residência Os grupos de comércio são no total 21 e definidos conforme o produto comercializado – A cor do toldo e anteparo, assim como as características do veículo para transporte do produto também dependem do grupo do produto REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO Pescados, aves e animais de corte deverão permanecer dentro de vitrinas, acondicionados em recipientes apropriados Produto não comercializado em sua embalagem orginial, dados de seu rótulo deverão ser transcritos para etiqueta É proibida a utilização de qualquer enfeite, inclusive, folhas de hortaliças, junto aos alimentos expostos à venda Pastéis e salgados deverão ser fritos em tachos de aço inoxidável Molho vinagrete deverá ser apresentado para consumo em porções individuais PERMISSÃO DE USO PARA FEIRANTES É precária, onerosa e por prazo indeterminado, mediante regular processo de seleção Permissionária deverá revalidar sua matrícula anualmente A permissão de uso poderá ser transferida após exercício mínimo de 5 anos consecutivos – Nesse caso, a importância correspondente a 1 vez seu preço anual deverá ser recolhida PREENCHIMENTO DAS VAFAS LIVRES NAS FEIRAS> 1 – Feirante que não tenha feira designada para o mesmo dia da semana e menor pontuação de irregularidades 2 – Feirante que tenha feira no mesmo dia, mas dela pretenda ser transferido 3 – Havendo empate, a vaga será atribuída aquele cuja data de início de atividade seja mais antiga 4 – Interessados que ainda não operam feiras livres No caso de aposentadoria ou falecimento do feirante a transferência da permissão de uso será a seu conjugue ou herdeiro PREÇO PÚBLICO O valor do metro quadrado será estabelecido por decreto, que também definirá preços públicos relativos a serviços administrativos, limpeza dos locais Será cobrado em até 10 parcelas mensais OBRIGAÇÕES DO FEIRANTE MESMAS OBRIGAÇÕES DO COMÉRCIO DE RUA, ACRESCIDO DE: Apresentar-se durante período de comercialização, munido de documentos necessários a sua identificação e de seu comércio Manter a disposição da fiscalização dados referentes aos fornecedores de toso produtos Instalar balança em local de fácil visualizaçãoPermitir, quando solicitado por autoridade, acesso aos locais onde as operação de manipulação e acondicionamento de alimentos se realizam PERMISSÕES Comercializar em até 6 feiras livres por semana Solicitar a baixa de uma ou mais feiras designadas na matrícula Ausentar-se da feira por: 5 dias consecutivos por falecimento do cônjugue, filhos, pais e pessoas que vivam sob sua dependência 30 dias por ano para férias 120 dias após o parto 30 dias por motivo justificado 8 dias por casamento Proibições: As mesmas do comércio de rua, acrescido: Faltar a feira por 4 vezes consecutivas ou 8 alternadas COMPETÊNCIAS DA ABAST – SUPERVISÃO GERAL DE ABASTECIMENTO Criar, extinguir e suspender o funcionamento das feiras livres em atendimento ao interesse público Promover o preenchimento de vagas existentes nas férias Outorgar permissão de uso Estabelecer o número de inscrição do feirante Manter visível a marcação correspondente ao local de montagem das bancas Elaborar normas complementares das feiras livres A FISCALIZAÇÃO DAS FEIRAS LIVRES É FEITA PELAS SUBPREFEITURAS EM CONJUNTO COM A ABAST! A OCUPAÇÃO INDEVIDA POR TECEIROS DO ESPAÇO DESIGNADO AO FEIRANTE NÃO O EXIMIRÁ DA RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DO PREÇO PÚBLICO E DEMAIS ENCARGOS É PROIBIDO O COMÉRCIO AMBULANTE NO RECINTO DAS FEIRAS LIVRES Vias utilizadas para a realização das férias deverão contar com placas informativas, constando o dia e horário de seu funcionamento PROCESSO ADMINITRATIVO Topo tipo de demanda de um particular junto à Administração é um processo administrativo Autoridade: Agente público dotado de poder de decisão Processo administrativo: Conjunto de documento, ainda que não autuados, que exijam decisão – Autuado: Documento organizado em pasta e numerado – O QUE DEFINE UM PROCESSO ADMINISTRATIVO É A NECESSIDADE DE TOMADA DE DECISÃO A ADMINISTRATIÇÃO OBEDECERÁ OS PRINCÍPIOS: Atendimento a o interesse público, eficiência, legalidade, motvaição, proporcionalidade, moralidade, impessoailidade O AGENTE PÚBLICO OBEDECERÁ AOS PRINCÍPIOS: Atuação conforme a lei, vedada a promoção pessoal do agente ou autoridade, indicação dos pressupostos de fato e direito que determinaram a decisão, observância das formalidades essenciais, proibição de cobranças de despesas processuais (ressalvadas as previstas em lei) A INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NORMA ADMINISTRATIVA DEVE SER APLICADA DA FORMA QUE MELHOR ATENDER O FIM PÚBLICO A QUE SE DIRIGE DIREITOS DO MUNÍCIPE DEVERES DO MUNÍCIPE Receber tratamento respeitoso Expor fatos conforme a verdade Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha condição de interessado Proceder com lealdade e boa fé PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SE DIVIDEM EM COMUNS E ESPECIAIS PROCESSO COMUM: Requerimento do interessado deverá conter: 1 – Órgão a que se dirige Identificação do interessado Endereço do requerente Formulação do pedido com fatos e fundaementos Data e assinatura do requerente ou representante Obervações: Quando vários pedidos tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento Quando o requerimento for dirigido a órgão imcompetente, este providenciará seu encaminhamento ao órgão competente INTERESSADOS: Pessoa que iniciou o processo Aqueles que tem direitos ou interesses afetados pela decisão do processo Organizações no referente a direitos e interesses coletivos COMPETÊNCIA: Irrenunciável IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO: Impedido de atuar no processo: Servidor que tenha interesse pessoal na matéria Esteja litigando com o interessado ou com seu cônjugue ou companheiro Suspeição: Amizade íntima ou inimizade com alguns dos interessados INSTRUÇÃO PROCESSUAL: Momento em que se busca produzir as provas Sempre que possível, instrução do processo será realizada em reunião conjuntas dos órgãos competentens Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado DECISÃO E RECURSOS: Concluída a instrução processual, autoridade deverá decidir em 15 dias, permitida a prorrogação justificada. Após a decisão, caberá recurso em até 15 dias para a autoridade imediatamente superior, sem efeito suspensivo – Não cabe recurso de decisão do prefeito VISTA, PEDIDO DE CÓPIA E CERTIDÃO Interessados tem direito à vista do processo e obter certidões dos daos e documentos que o integram, ressalvados os protegidos por sigilo. A vista também será concedida a terceiro não figurante no processo, desde que seja declarada a necessidade de seu conhecimento A autorização da retirada do documento será em até 5 dias, vedada sua prorrogação Compete a chefia da unidade onde estão os documentos autorizar sua retirada, não sendo permitido se existirem documento originais ou cópias de difícil restauração Qualquer interessado poderá requerer copia do processo administrativo, pagando o preço público correspondente Certidões sobre atos e decisões, para defesa de direitos e clarecimentos de situações, serão expedidas no prazo de 15 dias, independentemento do pagamento de taxas APLICAÇÃO DAS SANÇÕES Processos que possam resultar em aplicação de sanção, devem ser assegurados: contraditório, ampla defesa, produção de provas, interposição de recursos Decisões sobre infrações que causem risco de saúde, segurança ou integridade física de pessoas, o direito à ampla defesa será feito após imposição da penalidade ANULAÇÃO DE ATOS A administração anulará seus próprios atos, quando houverem vícios que os tornem ilegais, salvo se: 1 – Ultrapassar o prazo de 10 anos de sua produção 2 – Da irregularidade não resultar qualquer prejuízo 3 – Forem passíveis de convalidação Quando a anulação for requerida por pessoa interessada: DISPOSIÇÕES FINAIS: Para apuração de infrações às posturas municipais, agentes com poderes de fiscalização poderão se valer de meios eletrônicos, como câmeras, vídeos e GPS para gravação dos atos NENHUM IMÓVEL PODERÁ SER OCUPADO PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE USO NÃO RESIDENCIAL, SEM PRÉVIA EMISSÃO PELA PREFEITURA, DA LICENÇA CORRESPONDENTE, SENDO ASSIM CONSIDERADO IRREGULAR – EXCETO: EXERCÍCIO DE PROFISSÃO DOS MORADORES EM SUA RESIDÊNCIA, EXCETO ZER, COM EMPREGO MÁXIMO DE UM AUXILIAR ATIVIDADES INTELECTUAIS DOS MORADORES EM SUA RESIDÊNCIA SEM AUXILIARES PERDA DA LICENÇA: Invalidação Cassação Desvirtuamento do uso licenciado LICENÇAS Serão expedidas as seguintes licenças: Licença de Funcionamento Alvará de Funcionamento: Estabelecimetnos com capacidade de lotação de 250 pessoas: cinemas, templos religiosos, museu, bar, clube... Eventos em imóveis, edificaç~eos e suas áreas externas, terrenos vagos, logradouros públicos... também precisam de alvará de funcionamento Alvará de Autorização para eventos públicos e temporários image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image42.png image43.png image1.png image2.png image3.pngAPOSENTADO Vencimentos e concessão de vantagens não podem ser objeto de convenções coletivas ou acordos coletivos de trabalho Salário mínimo: A remuneração total do servidor não pode ser inferior ao salário mínimo – O vencimento pode ser inferior, a remuneração total não pode · Servidor perderá o vencimento do dia em que faltar ao serviço ou quando chegar após a hora seguinte a marcada para o início dos trabalhos ou se retirar antes da última hora · Perderá 1/3 do valor do vencimento do dia quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte à marcado ou se retirar dentro da última hora Faltas: As faltas, até o máximo de 6 por ano, não excedendo uma por mês, poderão ser abonadas por motivo justificado ou a critério da autoridade competente. O funcionário não poderá sofrer qualquer desconto: férias, casamento (até 8 dias), luto de pai, irmão, companheiro, conjugue e filho (até 8 dias), lutro de padrasto, madrasta, sogro e cunhado (2 dias), exercício de outro cargo em comissão, convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por lei, licença por acidente de trabalhou ou doença, licença a gestante, licença compulsória, faltas abonadas, missão de interesse do Município em outros pontos do território nacional ou exterior, participação de delegações esportivas ou culturais pelo prazo oficial da convocação, desempenho de mandato legislativo ou chefia do Poder Executivo Frequencia do funcionário será apurada por meio de ponto Nenhum desconto poderá incidir sobre o vencimento ou provento do servidor, salvo por imposição legal ou autorização expressa do funcionário, por dano causado a administração Eventuais reposições e indenizações ao erário poderão ser parceladas. O valor de cada parcela não poderá exceder a decima parte do vencimento líquido do funcionário. Se o servidor solicitar exoneração, for demitido ou abandonar o cargo, a reposição não poderá ser parcelada POSSIBILIDADES DE RESTITUIÇÃO Recebimento em decorrência de decisão administrativa posteriormente revogada Recebimento em decorrência de decisão judicial precária posteriormente revogada Recebimento em decorrência de decisão judicial transitada em julgado, posteriormente desconstituída por meio de ação rescisória Incabível a devolução – Servidor agiu de boa-fé, a administração errou Princípio da legítima confiança ou da segurança jurídica É devida a restituição dos valores – O servidor é sabedor da fragilidade e provisoriedade da decisão Devolução incabível GRATIFICAÇÕES Será concedida gratificação: · Pela prestação de serviço extraordinário · Pela prestação de serviço noturno: Entre 22h e 6 horas – Adicional de 25% · Pelo exercício em Gabinete do Prefeito e outras autoridades · Pela elaboração ou execução de trabalho técnico ou científico de utilidade para o serviço público · Pela participação em Conselhos, Comissões ou Grupos de Trabalhos especiais, DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO Concedido até o dia 22 do mês de dezembro Valor corresponde a 1/12 da remuneração integral relativa a dezembro, por mês de serviço do ano correspondente, sendo a fração superior a 14 dias de trabalho considerada como mês integral. O servidor exonerado de cargo em comissão, ou que tiver cessada a designação para substituição, a partir do mês de novembro, terá o 13 salário calculado pela média dos meses anteriores. Servidores inativos receberão o 13 com base no valor integral dos proventos de dezembro Não estão inclusos na remuneração ou proventos: · O valor do próprio 13 salário · Valores decorrentes de conversão de licença-prêmio em dinheiro · Valores pagos a título de indenização em geral · Valores dos créditos de PIS/PASEP e outros, não pertinentes à própria remuneração ou proventos e lançados em folha em virtude convênios. Servidor exonerado, demitido, dispensado ou falecido receberá o 13 salário devido Quinquênio É um adicional concedido ao servidor, ativo ou inativo, após cada período de cinco anos de serviço público, contínuos ou não Sexta parte do vencimento Benefício concedido ao funcionário que completar 25 anos de efetivo exercício no serviço público municipal – Esse valor será incorporado ao vencimento Salário família Todo funcionário ou inativo, que tiver alimentário (filhos ou equiparados, de até 14 anos) sob sua guarda ou sustento, no valor correspondente ao fixado para o Regime Geral da Previdência Social Se pai e mãe são funcionários públicos e vivem em comum, o salário família será concedido apenas a um deles. Salário-esposa: Conceido ao funcionário, desde que sua mulher não exerça atividade remunerada Auxílio-funeral Devido ao cônjuge do servidor falecido, em valor equivalente a um mês da remuneração Auxílio-doença Um mês de vencimento, após cada período de 12 meses consecutivos de licença para tratamento de saúde Diárias Custear despesas para deslocamento da sede Servidor que afastar-se do Município em caráter temporário, fará jus a transporte e diárias destinado a indenizar parcelas de despesas com pousada, alimentação e locomoção Ajuda de custo Servidor que no interesse do serviço, permanecer fora do município por mais de 30 dias, por missão ou estudo Direitos e vantagens de ordem geral Férias Duração de 30 dias, que podem ser acumulados apenas no caso de indeclinável necessidade do serviço ou motivo justo comprovado, por até o máximo de dois anos consecutivos Primeira férias ocorre após doze meses de exercício Licenças Para tratamento de saúde: Para licença superior a 90 dias, será obrigatória perícia médica – Pode ser prorrogada por ofício ou a pedido do interessado Por motivo de doença em pessoa da família: Mediante inspeção médica, doença do conjugue ou parente de até 2 grau – Assistência do servidor deverá ser indispensável e não pode ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo – Tempo máximo de 24 meses – O desconto dos vencimentos nessa licença é progressivo, sendo total a partir do sétimo mês À gestante: Além do início do oitavo mês, com duração de 180 dias Por motivo de afastamento do cônjugue: Licença para servidor acompanhar cônjuge, sendo funcionário público civil ou militar, que foi deslocado para prestar serviços fora do Município – Possui prazo indeterminado Para serviço militar: Servidor convocado para o serviço militar ou outros serviços públicos obrigatórios por lei Para tratar de interesse particular: Prazo de até 2 anos, sem remuneração - Concedida de forma discricionária pela administração Compulsória: A juízo da autoridade sanitária competente, ao funcionária ao qual se possa atribuir condição de fonte de infecção de doença transmissível Por acidente de trabalho ou doença profissional: Os benefícios abaixo deverão ser pleiteados no prazo de cinco anos: 1 – Contados da data da perícia médica 2 – Da data da verificação, pelo médico ou junta médica, quando se tratar de doença profissional 3 – Da data do acidente. A esse funcionário será concedido: 1 -Licença para tratamento de saúde, com vencimento integral 2 - Auxilío-acidentário em caso de redução parcial e permanente da capacidade laborativa 3 - Aposentadoria com provento integral, quando ocorrer perda total e permanente da capacidade de trabalho 4 - Pecúlio, pago uma única vez, se o acidente resultar aposentadoria 5 - Pensão ao beneficiário do funcionário que vier a falecer em virtude de acidente do trabalho 6 - Assistência médica domiciliar, hospitalar e cirúrgica, totalmente gratuita, desde o momento do evento Direito de petição É uma forma de solicitar direitos ou providências da Administração Direito de requerer/representar, pedir consideração e recorrer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo, seguindo as regras: A – Nenhuma solicitação poderá ser encaminhada sem conhecimento da autoridade a que o funcionário estiver imediatamente subordinado B – Pedido de reconsideração deverá ser dirigido à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão C- Nenhum pedido de reconsideração poderá ser renovado D – Recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferidoa decisão F- Nenhum recurso poderá ser encaminhado mais de uma vez a mesma autoridade O prazo é de 60 dias, a contar da publicação do ato impugnado Pedido de reconsideração e recurso não tem efeito suspensivo REGIME DISCIPLINAR Deveres - Obrigações ou condutas que os agentes devem adotar PONTUAL, TRAJADO, ECONOMIA MATERIAL, RESIDIR NO MUNICÍPIO, SIGILO, ORDENS SUPERIOR 1 -Assíduo e pontual 2 -Cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegal – Nesse caso deverá levar a conhecimento de superiores 3-Guardar sigilo sobre os assuntos da Administração 4- Residir no município ou mediante autorização, em localidade próxima 5- Zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado à sua guarda 6 -Apresentar-se convenientemente trajado em serviço Proibições DEPRECIAR A ADM, RETIRAR DOCUMENTO, PROVEITO PESSOAL, HONORÁRIOS, DESIGNAR PARENTES, GERÊNCIA OU PARTICIPAÇÃO EM EMPRESA PARCEIRA DA ADM, RIFAS Referir-se depreciativamente em informação, parecer ou despacho, pela imprensa ou meio de divulgação, quanto as autoridades e atos da Administração Retirar qualquer documento da unidade de trabalho Valer-se de sua qualidade de funcionário para obter proveito pessoal Circular rifas ou listas de donativos no local de trabalho Receber honorário de fornecedores ou entidades fiscalizadas Designar para trabalhar sob suas ordens imediatas, parentes de até segundo grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre escolha, não podendo exceder a dois o número de auxiliares nessa condição Participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais que mantenham relações comerciais ou administrativas com o município Ter parte em sociedade que mantenha relação comercial ou administrativa com o município RESPONSABILIDADES Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor poderá responder nas esferas civil, penal e administrativa, simultaneamente ou não – Essas esferas de poder são independentes e o julgamento em uma esfera, não impede a decisão em outra. Esfera civil: Ocorrência de dano e respectivo ressarcimento Esfera penal: Aplicação de sanções penais Esfera administrativa: Prática dos ilícitos administrativos - Demissão Qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda – Nesse caso, será o único em que o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez e com acréscimo a importância do prejuízo. Penalidades disciplinares – Quem pode aplicar a pena: Prefeito – Poderá delegar aos secretários demissão por abandono de emprego, faltas ao serviço e ineficiência Secretários Municipais: Até suspensão Diretores de Departamento: Até suspensão de 15 dias Demais chefias: Repreensão e suspensão de 5 dias Prescrição da pena: 2 anos – Repreensão ou suspensão 5 anos – Demissão, demissão a bem do serviço e cassação de aposentadoria Quando a infração também for capitulada como crime, o prazo de prescrição será o mesmo previsto na legislação penal Ambos contados na data que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta Ressarcimento é imprescritível Abertura de procedimento administrativo interrompe a prescrição até a decisão final proferida por autoridade competente – A interrupção faz o prazo correr do zero no momento em que se encerrar o motivo Sanções administrativas impostas aos servidores em decorrência de prática de ilícitos: Repreensão: Mais branda, aplicada por escrito, casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres Suspensão: Falta grave ou reincidência – Não superior a 120 dias – Poderá ser convertida em multa, não excedente à metade dos vencimento do funcionário e não perdurando por mais de 120 dias – Funcionário perde todos direitos e vantagens durante a suspensão Demissão: Abandono do cargo, falta ao serviço sem justa causa por mais de 60 dias durante o ano, acumulação proibida de cargos públicos (se provada a má fé), ofensa física a servidor ou particular, ineficiência do serviço Demissão a bem do serviço: Incontinência pública escandalosa ou vícios de jogos proibidos, praticar crimes hediondos, crimes contra a administração pública, revelar segredos que tenha conhecimento em razão do cargo ou função, insubordinação grave, lesar patrimônio ou cofres públicos, receber ou solicitar propina ou comissões, pedir empréstimo a pessoas sujeitas a sua fiscalização, conceder vantagens ilícitas, exercer advocacia administrativa Cassação de aposentadoria ou disponibilidade: Praticou quando em atividade falta grave que causaria pena de demissão, aceitou ilegalmente cargo ou função pública, aceitou representação de Estado estrangeiro, praticou usura (rendimento de capital) AUTORIDADE QUE TIVER CONHECIMENTO DE INFRAÇÃO QUE ENSEJA PENA DE REPREENSÃO E SUSPENSÃO DE ATÉ 5 DIAS, DEVERÁ NOTIFICAR POR ESCRITO O SERVIDOR DA INFRAÇÃO, COM PRAZO DE 3 DIAS PARA OFERECIMENTO DA DEFESA, POR ESCRITO E COM ENTREGA DE CONTRA RECIBO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Apuração de responsabilidade de servidor praticada no exercício de sua função ou que tenha relação com as atribuições do cargo Apenas penalidades administrativas Averiguação preliminar deverá ser adotada pela autoridade que tiver ciência da irregularidade, sendo concluída no prazo de 20 dias. Após isso, será remetida para o Titular da Pasta ou da Subprefeitura de onde ocorreu o fato, que decidirá: 1 – Aplicação de penalidade de repreensão e suspensão de até 5 dias – Falta não grave, não houver dano ao patrimônio público ou for irrisório 2 – Arquivamento do feito: Comprovada inexistência de responsabilidade 3 – Remessa dos autos ao Departamento de Procedimento Disciplinares – PROCED: Quando a autoria do fato estiver comprovada e estiver definida a responsabilidade subjetiva do servidor PROCESSO SUMÁRIO Falta disciplinar não comportar demissão Sindicância Peça preliminar do inquérito administrativo, destinada a investigar fatos não definidos ou quando faltarem elementos indicativos da autoria. Tem caráter sigiloso, não aplica penalidade, meramente investigatório. Prazo de conclusão de 30 dias, podendo ser prorrogado mediante justificação fundamentada Inquérito administrativo Falta disciplinar possa determinar a pena de demissão A competência de instauração pertence ao Prefeito, que poderá delegar. Será iniciado em 5 dias, contatos do recebimento dos autos pela Comissão Processante e concluído no prazo de 180 dias, contados do seu início – Podendo ser prorrogado. Quando prática de penalidade punível com demissão a bem do serviço público ou quando o funcionário for preso em flagrante delito ou preventivamente, o inquérito deverá ser concluído no prazo de 60 dias, contados da citação válida do indiciado, podendo ser prorrogado, pelo prazo de 60 dias – Na hipótese do indiciado não comparecer ao julgamento, a citação será feita por editais publicados no órgão oficial durante 3 dias consecutivos – Defesa terá 3 dias para indicar as provas que pretende produzir Não é necessária a presença de advogado para aplicação das sanções Em 5 dias o defensor deverá apresentar, por escrito, as razões de defesa do indiciado – A defesa terá 5 dias para apresentação de seu relatório, após a defesa escrita, onde terá as provas colhidas e indicando a pena cabível ou outras medidas REVISÃO DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO Após a conclusão do inquérito, a revisão somente será recebida e processada, quando: A – Decisão for contrária a dispositivo legal ou a evidência dos autos B – Decisão se fundar em depoimentos, exames periciais ou documento comprovadamente falsos ou eivados de erros C – Surgirem, após decisão, provas de inocência do punido. É inconstitucional o depósito prévio de recurso para abertura de recurso/revisão administrativa A revisão não autoriza agravação da pena – Caso o punido faleça, o pedido de revisão poderá ser formulado pelo conjugue ou parente Pedido de revisão será sempre dirigido ao Prefeito – Comissão que participou do processo disciplinar primitivo, ficará impedida de funcionar no processo revisional AULA 2 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO O munícipio de São Paulo possuicompetência e autonomia política, legislativa, administrativa e financeira – Auto-organização, autoadministração, autogoverno e autolegislação O munícipio é pessoa jurídica de direito interno O Município respeitará os seguintes princípios: 1 – Práticas democrática: Soberania e participação popular, transparência e controle popular, cooperação com outros entes federativos, garantia de acesso à todos aos bens, serviços e condições de vida indispensáveis, defesa e preservação do território, moralidade administrativa, acolhida e tratamento igual a todos soberania e participação popular: voto direto e secreto, plebiscito, referendo e iniciativa popular transparência e controle popular; independência de associações e movimentos sociais, programação e planejamento sistemático, cooperação com outros entes federativos garantia de acesso à todos aos bens, serviços e condições de vida indispensáveis: municípios possuem competência para prestar de forma direta ou por concessão serviços públicos como o transporte coletivo Defesa, preservação do território, recursos naturais e meio ambiente Moralidade administrativa e idoneidade dos agentes acolhida e tratamento igual a todos que venham para o município, preservação de valores históricos e culturais 2 – Política urbana USO JUSTO DO TERRITÓRIO, ACESSO A TODOS PARA MORADIA, TRANSPORTE, SENAMENTO, SAÚDE, SEGURANÇA PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO, MEIO AMBIENTE Objetivo: Desenvolvimento das funções sociais da cidade, função social da propriedade, bem-estar de seus habitantes. Por: · Uso socialmente justo e ecologicamente correto do território · Acesso a todos cidadãos de condições adequadas de moradia, transporte, saneamente básico, saúde, educação... · Segurança e proteção do patrimônio paisagístico, cultura e histórico · Preservação, proteção e recuperação do meio ambiente Para atingir esses objetivos: · Controle da implantação e funcionamentos de atividades industriais, comerciais e de uso residencial para corrigir deseconomias do processo de urbanização · Correta utilização de áreas de risco geológico e hidrológica – Escoamento de águas pluviais e prevenção da erosão do solo · Uso racional e responsável dos recursos hídricos · Criação e manutenção de áreas de especial interesse histórico, social, cultural ou esportivo · Ações dirigidas às moradias coletivas · Combate a todas formas de poluição ambiental · Preservação dos fundos de vale de rios, córregos e leitos · Município formulará o Plano Municipal de Saneamento Básico · PAISAGEM URBANA: A lei ordenará a paisagem urbana, promovendo-a em seus aspectos estéticos, culturais, funcionais e ambientais – Considerando os sistemas estruturais, viário e de transporte público Plano diretor: - Artigo 150 É o instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento urbano e de orientação de todos os agentes da cidade – Orienta a ocupação do espaço municipal. É assegurada a participação dos munícipes e suas entidades representativas na elaboração, controle e revisão do Plano Diretor Função social da propriedade urbana – Artigo 151 1 – Coibir o uso especulativa da terra como reserva de valor 2 – Assegurar o adequado aproveitamento da atividade imobiliária, do potencial dos terrenos urbanos, respeitando a capacidade instalado dos serviços públicos Obtenção de recursos com a iniciativa privada - 152 152 – O município poderá, na forma da lei, obter recursos junto à iniciativa privada para construção de obras e equipamentos Adequado aproveitamento do solo: edificação compulsória, IPTU progressivo, sanção/desapropriação - 153 153 – O poder público poderá exigir do proprietário do solo urbano não edificado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de (penas aplicadas em sequência): - Parcelamento ou edificação compulsória - Imposto sobre a propriedade predial e territorial, de forma progressiva – IPTU PROGRESSIVO (um dos objetivos do IPTU é garantir o cumprimento da função social da propriedade) - Desapropriação-sanção com pagamento mediante título da dívida pública Assegurar política urbana: direito de superfície, transferência de direito de construir, contribuição de melhoria - 154 154 – Para assegurar os princípios e diretrizes da política urbana, o munícipio poderá usar: o direito de superfície, a transferência do direito de construir, a contribuição de melhoria. 156 – A prestação de serviços ou realização de obras públicas por entidades vinculadas ao Município, deverão ser obrigatoriamente submetidas ao Município da aprovação ou compatibilização. Divisão do município em distritos - 157 157 – Permite-se a divisão do Município em distritos, para melhor organizar a prestação dos serviços públicos Destinação bens públicos dominicais: Assentamento da população de baixa renda, instalação de equipamento coletivo - 158 158 – Bens públicos dominicais serão prioritariamente destinados a assentamento da população de baixa renda e instalação de equipamento coletivos Significativa repercussão ambiental: Relatório de impacto de vizinhança - 159 159 – Projetos de implantação de obras ou equipamento que tenham significativa repercussão ambiental, deverão vir acompanhados de relatório de impacto de vizinhança – Que será fornecida gratuitamente aos morados da área e suas associações- É possível a realização de audiência pública antes da decisão final sobre o projeto ARTIGOS 150 PLANO DIRETOR – ORIENTA A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO ORIENTA TODOS AGENTES 151 FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE 152 OBTER RECURSOS JUNTO À INICIATIVA PRIVADA PARA CONSTRUÇÃO DE OBRAS 153 CORRETO ADEQUAMENTO DO SOLO: EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – IPTU PROGRESSIVO – DESSAPROPRIAÇÃO / SANÇÃO 154 ASSEGURAR A POLÍTICA URBANA: DIREITO DE SUPERFÍCIE, TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 157 DIVISÃO DO MUNICÍPIO EM DISTRITOS 158 BENS DOMINICIAIS DESTINADOS PARA ASSENTAMENTO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 159 RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – PROJETOS DE REPERCUSSÃO AMBIENTAL 160 MUNICÍPIO DISCIPLINARÁ AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SEU TERRITÓRIO: COMERCIAL, INDUSTRIAL, SERVIÇOS... Conceder e renovar licença para instalação e funcionamento Fixar horários e condições de funcionamento Fiscalizar suas atividades para que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e a população Estabelecer e aplicar penalidades Regulamentar a afixação de cartazes, anúncios e demais instrumentos de publicidade Normatizar o comércio regular, ambulante e atividade mercantil transitória Regulamente a execução e controle de obras, visando a observâncias das normas urbanísticas de segurança, higiene e qualidade de vida. Outorgar a permissão de uso em locais apropriados para os serviços de interesse da coletividade 162 ESTIMULAR A SUBSTITUIÇÃO DO PERFIL INDUSTRIAL 163 TRATAMENTO FAVORECIDO ÀS MICRO-EMPRESAS 164 ESTIMULAR O TURISMO 165 DEFESA DO CONSUMIDOR 166 COORDENARÁ SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE PRODUTOS EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ECONÔMICA – São Paulo deve ser agente normativo e regulador de toda a atividade econômica Artigo 160 – Poder Municipal disciplinará as atividades econômicas desenvolvidas em seu território: estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços e similares. Atribuições Conceder e renovar licença para instalação e funcionamento Fixar horários e condições de funcionamento Fiscalizar suas atividades para que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e a população Estabelecer e aplicar penalidades Regulamentar a afixação de cartazes, anúncios e demais instrumentos de publicidade Normatizar o comércio regular, ambulante e atividade mercantil transitória Regulamente a execução e controle de obras, visando a observâncias das normas urbanísticas de segurança, higiene e qualidade de vida. Outorgar a permissão de uso em locais apropriados para os serviços de interesse da coletividade Artigo 162 – Poder Público estimulará a substituição do perfil industrial das empresas localizadas no Município, incentivando a transformação para indústrias de menor impacto ambiental, vedando a instalaçãode qualquer atividade comprovadamente poluidora. 163 – Tratamento favorecido às micro-empresas: Simplificação de obrigações administrativas e tributárias 164 – Município promoverá o turismo 165 – Promoverá a defesa do consumidor 166 – Coordenará a ação de sistema de abastecimento de produtos no território do Município Aula 05 Lei Municipal – 15.445 /2011 – Limpeza de imóveis + fechamento de terrenos + passeios públicos Limpeza de imóveis Responsáveis por imóveis, edificados ou não, vizinhos a vias ou logradouros públicos, são obrigados a mantê-los limpos, capinados e drenados, respondendo pela sua utilização como depósito de lixo, detritos ou resíduos. Fechamento de terrenos Terrenos não edificados, com frente para vias ou logradouro público dotado de pavimentação ou guias e sarjetas, são OBRIGADOS a executar, manter e conversar gradil, muro ou outro tipo de fecho, observadas regras fixadas por decreto. Fechamento poderá ser metálico, de pedra, concreto ou alvenaria revestida, com altura de 1,20 metros e ser provido de portão Caso maior, 50% deverá ser vazado Prazo de 12 meses para cumprimento do fechamento, a partir da data da expedição do Termo de Verificação de Execução de Obras. A execução do fechamento depende de comunicação e de Alvará de Alinhamento e Nivelamento. Atualmente, o alvará poderá ser dispensando, caso o alinhamento e nivelamento acompanhe os já existentes, excluídos os fechamentos de muro de arrimo. Terrenos com alvará de execução ou autorização em vigor, são dispensados da execução de gradil, muro ou fecho desde que instalados nos alinhamentos ou sobre o passeio, os tapumes. Dispensa da execução do gradil: - Terreno apresentar acentuado desnível em relação ao leito do logradouro - Existir curso d’água ou acidente geográfico junto ao alinhamento Fechamento inexistente: Sua construção, reconstrução ou preservação está em desacordo com as regras e padrões técnicos estabelecidos na norma específica. Fechamentos executados até a data de publicação desse lei não se enquadram nessa definição PASSEIOS PÚBLICOS Responsáveis por imóveis são obrigados a executar, manter e conservar os respectivos passeios na extensão correspondente à sua testada, conforme normatização expedida pelo Executivo Excluídos da obrigação, imóveis localizados nas vias integrantes: · Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC · Rotas do Plano Emergencial de Calçadas · Rede Viária estrutural dos tipos N1, N2 e N3 Passeio inexistente: Executado em desconformidade com as normas técnicas vigentes à época de sua construção e reconstrução Em mau estado de manutenção e conservação: Quando apresentar buracos, desníveis ou obstáculos que impeça a circulação livre e segura dos pedestres Instalação de mobiliário urbano nos passeios, como telefones públicos, caixas de correios e lixeiras, não poderá bloquear, obstruir ou dificultar o acesso de veículos, livre acesso e circulação de pedestres, em especial das pessoas com deficiência ou a visibilidade dos pedestres e motoristas INDEPENDENTE DA LARGURA DO PASSEIO, DEVERÁ SER RESPEITADA A FAIXA LIVRE MÍNIMA DE 1,20M PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES Prazo para executar, manter e conversar passeio: 12 meses da expedição do Termos de Verificação de Execução de Obras Em caso de existência de espécie arbórea, o responsável estará dispensado do cumprimento da obrigação de executar, manter e conversar o passeio. Após o corte, o responsável terá o prazo de 30 dias para regularização. LEI 15.445 Limpeza de terrenos Fechamento Passeio Abertura de gárgulas, rebaixamento de chanframento Obrigação do responsável Material e altura: Prazo Casos excludentes Fechamento inexistente Obrigação do responsável Faixa livre de circulação Passeio inexistente Passeio em mau estado de conservação Casos excludentes Existência de espécie arbórea Responsabilidade da prefeitura, mediante pedido e pagamento do custo Se executado por pessoa física Multa no rebaixamento para travessia de pedestres e canteiros centrais PREFEITURA PODERÁ CELEBRAR CONTATO COM EMPRESA PRIVADA PARA FISLIZAÇÃO E EXECUÇÃO DESSA LEI PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO: 60 DIAS PRAZO PARA REMOÇÃO MOBILIÁRIO: 20 DIAS CASO ULTRAPASSE 60 DIAS: PREFEITURA PODERÁ EFETUAR A APREENSÃO E REMOÇÃO DO MOBILIÁRIO URBANO APÓS SANADAS IRREGULARIDADES: COMUNICAR À PREFEITURA MULTA RENOVADA À CADA 60 DIAS, ATPE A COMUNICAÇÃO Responsável pelo imóvel: · Proprietário, titular do domínio ou da propriedade, o condomínio ou possuidor do imóvel · A União, Estado ou município e os órgãos e entidades da respectiva Administração Indireta, quanto aos próprios de seu domínio, posse ou guarda. O responsável, proprietário, titular do domínio ou propriedade, será solidariamente responsável pela regularidade dos imóveis nos termos das disposições da lei, bem como das penalidades decorrentes. Antes da aplicação das penalidades previstas em lei, o responsável receberá uma Notificação Orientativa nos termos definidos em Lei. O descumprimento das disposições da lei acarretará a lavratura, por irregularidade constatada, de autos de multa e de intimação para regularizar a limpeza, fechamento ou passeio, no prazo improrrogável de 60 dias. Esse prazo será reduzido a 20 dias nos casos de irregularidade de instalação de mobiliário urbano nos passeios. Os autos de multa e intimação será encaminhados ao endereço constante no Cadastro imobiliário Fiscal e serão objeto de publicação por edital no Diário Oficial da Cidade. Após as irregularidades serem sanadas, o responsável fica obrigado a comunicar à prefeitura do Município de São Paulo. A multa será renovada a cada 60 dias, até a comunicação do sanemaneto da irregularidade. Contra a multa: Apresentação de defesa, com efeito suspensivo, dirigida ao Supervisor de Fiscalização da Subprefeitura, no prazo de 60 dias contados a partir da data de publicação do edital de multa e intimação Contra a decisão que desacolher a defesa: caberá recurso com efeito suspensivo, dirigido ao Subprefeito, no prazo de 30 dias contados da data da publicação da decisão O infrator fica obrigado a realizar o pagamento do valor da multa: 1 – Defesa for indeferida e não tenha sido apresentado recurso em tempo hábil 2 – Recurso for indeferido – Encerra a instância administrativa A prefeitura poderá executar as obras e serviços não realizados nos prazos estipulados, cobrandos dos responsáveis o custo apropriado, sem prejuízo dos juros. A prefeitura poderá efetuar a apreensão e remoção do mobiliário urbano, caso a irregularidade perdure por mais de 60 dias. Abertura de gárgulas, rebaixamento de chanframento de guias e das travessias sinalizadas para pedestres Serão executados pela Prefeitura, mediante requerimento do interessado e pagamento dos preços devidos Pessoas físicas ou jurídicas que executarem esses serviços receberá multa correspondente ao triplo do valor do preço do serviço Caso a prefeitura previsse refazer ou reparar os serviços executados clandestinamente, além da multa, o infrator responderá pelo preço correspondente ao refaziament ou guias danificadas O rebaixamento da parte dos passeios necessário ao acesso de pedestres, nas travessias sinalizadas e nos canteiros centrais das vias públicas é de responsabilidade da prefeitura, cabendo ao infrator multa de mil reias. Executivo criará um disque-calçadas Executivo disponibilizará orientação técnica aos munícips para auxiliar no cumprimento da lei Administração poderá celebrar contrato com empresa privada, com vista à prestação de serviço de apoio operacional para fiscalização e execução das obras e serviços dessa lei. LEI ITENS 15.545 Limpeza de terrenos, fechamento de terrenos, passeios e imobiliários em passeios, abertura de gárgulas, rebaixamento de guiais e faixas de pedestres LEI 13.478 Grandes geradores de resíduos sólidos, resíduos de serviços de saúde, feiras livres, acondicionamento e coleta de resíduos LEI 14.223 Anúncios Lei 13.478 – 2002 Organização do Sistema de Limpeza Urbano de São Paulo: Grandes geradores, geradores de resíduossólidos de serviço de saúde, feiras, varrição de passeio, acondicionamento de resíduos, proibições gerais Os grandes geradores: Obrigados a cadastrar-se à Autoridade Municipal de Limpeza Urbana – AMLURB – No cadastro: volume e massa mensal de resíduos sólidos produzidos pelo estabelecimento, operador contratado para realização dos serviços de coleta e destino final dos resíduos sólidos Os grandes geradores deverão contratar os autorizatários dos serviços prestados em regime privado para a execução dos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos É vedado aos grandes geradores a disposição de resíduos em locais próprios da coleta de resíduos domiciliares, bem como em passeios e sistema viário. Em caso de descumprimento, o grande gerador arcará com multa e custos e ônus decorrentes da coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos. Os grandes geradores deverão manter registro e comprovante de cada coleta feita, quantidade coletada e destinação dos resíduos. Geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde Deverão ser segregados na origem e tratados em sistemas cadastrados, controlados e fiscalizados pela autoridade municipal de limpeza urbana – AMLURB Feiras livres 1 -Feirantes deverão manter limpa a área de localização de suas barracas 2 - Deverão manter individualmente recipientes próprios para recolhimento dos resíduos. 3 - Comerciantes de aves, pescados ou animais de corte deverão efetuar a higienização e desodorização de sua área 4 - A prefeitura poderá proceder a varrição dos resíduos provenientes das feiras mediante pagamento do “preço público”, fixado pelo Executivo Acondicionamento dos resíduos sólidos e apresentação à coleta É proibido acumular resíduos com fim de utilizá-los ou removê-los para outros locais que não estabelecidos pelo Poder Público, salvo casos autorizados Em caso de resíduos acumulados, a coleta, transporte e destinação poderá ser feita pelo Poder Público, caso em que haverá multa e cobrança do dobro do valor correspondente. É proibido acondicionar juntamente com resíduos comuns, resíduos explosivo, tóxico ou corrosivo e materiais perfurantes não protegidos por invólucros. É proibida a colocação dos resíduos acondicionados na calçada, no período diurno, com antecedência maior que 2 horas imediatamente anteriores ao horário previsto para a coleta regular, ou antes das 18 horas, caso a coleta seja efetuada no período noturno É proibida a instalação e uso de incinerador Da coleta e destinação final por munícipes-usuários É vedada a execução da coleta de resíduos pelo munícipe-usuário, excetuadas hipóteses de autorização ou permissão para a prestação de tais serviços. A AMLURB editará as regras relativas à coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos em regime privado, especialmente: Obrigação de manutenção de locais adequados para armazenamento de resíduos sépticos Obrigação de elaboração de plano de gerenciamento de resíduos Observância de padrões e critérios de segurança ambiental Obrigação de informar a AMLURB as quantidades mensais de resíduos sólidos operados Obrigação de manter em seu poder registros e comprovantes de suas atividades Transporte de resíduo sólido deverá ser realizado por veículo apropriado, devidamente identificado Varrição e conservação da limpeza A varrição do passeio é responsabilidade do proprietário ou possuidor do imóvel A Prefeitura poderá encarregar-se subsiadiariamente, da realização dessa atividade, no caso de imóvel localizado em via de grande circulação de pedestres, corredores comerciais, passeios de viadutos ou adjacentes a abrigos de ônibus Os serviços de varrição e lavagem poderão ser executados pela própria Prefeitura, quando não executados pelo responsável, por “pagamento do preço público” – A coleta, transporte, tratamento e destinação poderão também ser executados pela prefeitura, sendo cobrado o dobro do valor correspondente. Todos estabelecimentos comerciais deverão manter recipientes para resíduos para uso do público. É proibido o depósito de entulho, terra e resíduos de mais de 50 gramas em vias, canteiros e jardins É proibido Veículos abandonados em vias públicas, por mais de 5 dias consecutivos ou materiais de construção depositados em via pública por mais de 2 dias consecutivos. É proibida nas vias a publicidade ou propaganda mediante distribuição de materiais impressos distribuídos manualmente ou lançados de veículos – AMLURB poderá editar regulamentação com exceções a essa regra. É proibido descarregar ou despejar óleo, gordura, graxa, tinta em vias – Excluem dessa regra a água de lavagem de prédio cuja construção não permita o escoamento para o interior, entre 22 e 8 horas Limpeza de terrenos e áreas livres A limpeza das áreas, ruas internas, estradas e serviços comundos dos agrupamentos de edificações constitui obrigação dos proprietários e usuários. Disposições gerais São infrações administrativas passíveis de penalidades: 1 - Colar cartazes 2- Produzir poeira ou borrifar líquidos que incomodem os vizinhos 3- Obstruir passagens de água (quando utilizar material cimentício como concreto a multa será multiplicada por três) 4- Lavar ou reparar veículos em vias públicas 5- Realizar triagem ou catação, no lixo 6- Atear fogo ao lixo PROIBIÇÕES GERAIS INFRAÇÃO PENALIDADE PARA APLICAÇÃO DA PENALIDADE Lavar carro em via pública Sanção Multa Suspensão temporária da atividade Cancelamento da matrícula Revogação da permissão de uso de bem público Apreensão e remoção do veículo e materiais Grandes geradores e feirantes: Suspensão de 5 ou 15 dias Condições pessoais e antecedentes do infrator Natureza e gravidade da infração Danos dela resultantes ao Sistema Municipal de Limpeza Urbana Vantagem auferida Circunstâncias agravantes ou atenuantes Atear fogo ao lixo Realizar triagem no lixo Colar cartazes Obstruir passagem de água Produzir poeira ou borrifar líquidos Sanções aplicáveis aos munícipes-usuários As ações ou omissões do estabelecido nessa lei, acarretam: Advertência Multa Possível prejuízo civil e penal Suspensão temporária da atividade Cancelamento de matrícula Revogação da permissão de uso de bem público Fechamento administrativo Cassação de alvará de funcionamento Apreensão e remoção do veículo e materiais – Que poderá ser recuperado após pagamento da multa Para aplicação dessas sanções, será considerados: Condições pessoais e antecedentes do infrator Natureza e gravidade da infração Danos dela resultantes ao Sistema Municipal de Limpeza Urbana Vantagem auferida Circunstâncias agravantes ou atenunantes NAS INFRAÇÕES PRATICADAS POR PESSOA JURÍDICA, VERIFICADA A MÁ-FÉ, TAMBÉM SERÃO PUNIDOS COM A SANÇÃO DE MULTA SEUS ADMINISTRADORES OU CONTROLADORES Grandes geradores e feiras livres poderão ser punidos: Com a suspensão da atividade, pelo prazo de 5 dias na primeira reincidência e 15 na seguinte LEI 14.223 / 2006 – LEI CIDADE LIMPA Lei referente a ordenação dos elementos que compõem a paisagem urbana Considera-se paisagem urbana: Espaço aéreo e superfície externa de qualquer elemento natural ou construído, como água, fauna, construções, elementos de sinalização urbana VISÍVEIS POR QUALQUER OBSERVADOR SITUADO EM ÁREAS DE USO COMUM DO POVO OBJETIVOS DA ORDENAÇÃO DA PAISAGEM: 1 – Bem estar estético, cultural e ambiental 2 – Segurança 3 – Valorização do ambiente natural 4 – Preservação da memória cultural 5 – Percepção e compreensão dos elementos referenciais da paisagem 6 – Fácil acesso aos serviços de emergência Diretrizes para colocação de elemtnso que compõem a paisagem urbana: Livre acesso de pessoas à infraestrutura urbana Priorizar a sinalização de interesse públicos para garantir segurança Combate a poluição visual Estratégias para implantação da política da paisagem urbana: 1 – Elaboração de normas e programas específicos para os setores da cidade 2 – Criação de novos padrões, de comunicação institucional 3 – Criação de mecanismos eficazes de fiscalização Definições: Anúncioindicativo: Visa apenas identificar no próprio local da atividade Anúncio publicitário: Fora do local de atividade Anúncio especial: Características específicas, finalidade cultural, eleitoral, educativa ou imobiliária PAISAGEM URBANA OBJETIVOS DIRETRIZES ESTRATÉGIAS Valorização cultural e ambiental Combate a poluição visual Elaboração de normas e padrões Bem estar social e cultural Livre acesso de pessoas a infra estrutura Mecanismos de fiscalização Acesso a serviços de emergência Segurança através da sinalização Segurança Definições: Anúncio indicativo, anúncio publicitário, anúncio especial, área de exposição do anúncio, bem de valor cultural, mobiliário urbano, fachada, imóvel edificado ou não-edificado, testada ou alinhamento Não são considerados anúncios: Nomes, símbolos e logos, sinalizações (lotação, emergência, cartão de crédito, segurança), sinalização na bomba de posto, banner de evento cultural, identificação de empresa em veículo automotor Normas para anúncios: Segurança, bom estado de conservação, atender as normas, não prejudicar visibilidade: bens de valor cultural, sinalizações Proibida instalação de anúncios: Rios e córregos, parques e praças, imóveis em zona residencial, torre ou poste de energia, hidrante, túneis, pontes... a uma distância inferior a 30 metros, veículos automotores, prejudique visualização de bens tombados, prejudique a edificação em que está ou vizinha, cores que confundam com a sinalização Proibido colocar anúncio na paisagem: Prejudique a visualização de bens tombados, prejudique a edificação em que está ou edificação vizinha, cores que confundam com a sinalização de trânsito ou incêndio Anúncio colocado em espaço interno de qualquer edificação, será considerado visível quando localizado em até 1 metros de qualquer abertura que se comunique com o exterior. Anúncio em imóvel edificado público ou privado - Permitido apenas um único anúncio por imóvel - Em imóbel com testada igual ou maior que 100 metros lineares poderão ser instalados 2 anúncios com área total não superior a 10 metros quadrados cada. TAMANHO DO ANÚNCIO TESTADA DO IMÓVEL ANÚNCIO MENOR QUE 10 metros MENOR QUE 1,5 M2 ENTRE 10 E 100 metros MENOR QUE 4 M2 MAIOR QUE 100 metros DOIS, MENORES QUE 10 M2 CADA COM DISTÂNCIA MÍNIMA DE 40 METROS ENTRE CADA Anúncio instalado em suporte em forma de totem ou estrutura tubular: deverá estar contido no lote e não ultrapassar a altura de 5 metros (estrutura + anúncio) O anúncio não poderá avançar sobre o passeio público ou calçada Edificação existentes no alinhamento, o anúncio poderá avançar até 15 cm sobre o passeio Anúncio em frontão de toldo retrátil, a altura das letras não poderá ultrapassar 20 centímetros Quando o imóvel for de esquina ou tiver mais de uma frnete para o logradouro, será permitido um anúncio por testada É proibido anúncio na cobertura de edificações Não permitida a colocação de banners, faixar ou qualquer outro elemento dentro ou fora do lote, para chamar atenção para ofertas, produtos ou informações É PROIBIDA A COLOCAÇÃO DE ANÚNCIO PUBLICITÁRIO NOS IMÓVEIS PÚBLICOS E PRIVADOS, EDIFICADOS OU NÃO ANÚNCIO ESPECIAIS Finalidade cultural: Apresentações artísticas, data de valor histórico... Veiculação não superior a 30 dias Finalidade educativa, informativa ou de orientação social e religiosa Finalidade eleitoral: Retirados em até 15 dias após a eleição Finalidade imobiliária: Área máxima de 1 metros quadrado e dentro do lote ANÚNCIO PUBLICITÁRIO EM MOBILIÁRIO URBANOA: Mobiliário urbano: Abrigo de parada de transporte público, sanitário público, painel eletrônico para texto, cabine de segurança, bancas de jornais, estruturas destinadas à reciclagem, quiosques em parques, lixeiras, relógio O mobiliário urbano não poderá: 1 – Obstruir a circulação de pedestres ou impedir a locomoção de pessoas com deificiência 2 – Obstruir o acesso a faixa de travessias 3 – Estar localizado em ilhas de travessia (exceto ponto de ônibus e relógio), esquina e viaduto Deverá respeitar a faixa mínima de 1,5 metros livre nas calçadas (no mínimo metade da largura) e nos calçadões faixa mínima de 4,5 metros Licenciamento e cadastro de anúncios – CADAN Anúncio indicativo somente pode ser instalado após devida emissão de licença que implicará seu registro no Cadastro de anúncios – CADAN A licença será promovida por meio eletrônico, não sendo necessária sua renovação. Qualquer alteração na característica do anúncio implica exigência de imediata solicitação de nova licença. Já o anúncio de finalidade cultural, depende de autorização da Secretaria Municipal de Cultura – Não há necessidade de licença nesse caso É dispensado de licenciamento o anúncio em mobiliário e equipamento urbano CANCELAMENTO DA LICENÇA DO ANÚNCIO 1 – Solicitação do interessado 2 – Se alteradas as características do anúncio 3 – Quando houver mudança de local de instalação do anúncio 4 – Se modificadas as características do imóvel 5 – Por infringência das disposições da lei e não forem sanadas as irregularidades 6 – Não atendimento a eventuais exigências dos órgãos 7 - Responsáveis pelo anúncio deverão manter o número de licença do anúncio ou CADAN de forma visível e legível, sob pena de sanção RESPONSÁVEIS PELO ANÚNCIO SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS Proprietário e possuidor do imóvel ASPECTOS TÉCNICOS, DE SEGURANÇA Solidariamente empresa instaladora PARTE ESTRUTURAL E ELÉTRICA Solidariamente respectivos profissionais MANUTENÇÃO Solidariamente empresa de manutenção São solidariamente responsáveis pelo anúncio: Proprietário e possuidor do imóvel onde está o anúncio. A empresa instaladora também é solidariamente responsável pelos aspectos técnicos e de seguranças de instalação do anúncio, bem como sua remoção. SECRETARIA MUNICIAPL DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS – SMSP COMISSÃO DE PROTEÇÃO A PAISAGEM URBANA- CPPU SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA- SMC EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO - EMURB Supervisionar a atuação das subprefeituras em paisagem urbana Parecer sobre casos de aplicação da legislação de anúncios Anúncios de finalidade cultural Disciplinar elementos presentes nas áreas públicas Expedir atos normativos Elaborar projetos de normas modificativas da legislação vigente Autorizar e ficar condições para anúncios nos bens de valor cultural Elaborar elementos da sinalização de transito Gerenciar o CADAN Propor normar e diretrizes Infrações e penalidades 1 – Exibir anúncio sem a necessário licença ou autorização 2 – Exibir anúncio com dimensões diferentes das aprovadas 3 – Exibir anúncio fora do prazo da licença de anúncio 4 – Exibir anúncio sem constar de forma legível o número da licença do anúncio ou CADAN RESPONDEM SOLIDARIAMENTE PLEA INFRAÇÃO PRATICADA OS RESPONSÁVEIS PELO ANÚNCIO Penalidades: Antes da aplicação das penalidades, o responsável receberá uma Notificação Orientativa Multa: 10 mil por anúncio irregular – Acréscimo de mil por cada metro quadrado que exceder os 4 m2 – Persistindo a infração, será cobrada multa de 20 mil, reaplicada a cada 15 dias Cancelamento imediato da licença ou autorização Remoção do anúncio – Em até 5 dias: Anúncio indicativo ou especial – 24 horas: anúncio com risco iminente Termos de cooperação entre Poder Público e privado terão prazo máximo de 3 anos e deverão ser publicados no Diário Oficial da Cidade, no prazo máximo de 30 dias contados de sua assinatura. AULA 03 LEI 16.642 / 2017 - COE Aprovou o CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - COE Introduziu alterações na lei 15.150 e 15.764 O COE disciplina as regras a serem observadas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização de obras, edificações e equipamentos, dentro dos limites do imóvel, assim como os respectivos procedimentos administrativos, executivos e fiscalizatórios. A análise dos projetos e pedidos deve observar: 1 – Plano diretor, legislação de parcelamento, usoe ocupação do solo 2 – Planos de melhoramento viário aprovado 3 – Limitações decorrentes de tombamento e preservação de imóveis GLOSSÁRIO ACESSIBILIDADE Utilização com segurança e autonomia por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida ACESSÍVEL Pode ser utilizado por qualquer pessoa, inclusive com deficiência ou mobilidade reduzida ADAPTAÇÃO RAZOÁVEL Modificação e ajuste necessário que não acarrete ônus desproporcional ALINHAMENTO Divisa entre o terreno e o logradouro público ÁTICO Volume superior da edificação que abriga casa de máquinas e equipamentos BEIRAL Prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas da edificação CANTEIRO DE OBRA Espaço delimitado pelo tapume, destinado ao preparo e apoio a execução da obra DEMOLIÇÃO Total derrubamento de uma edificação EDIFICAÇÃO Obra coberta EDIFICAÇÃO TRANSITÓRIA Edificação passível de montagem e desmontagem EMBARGO Ordem de paralisação dos trabalhos na obra ou serviço em execução EQUIPAMENTO Elemento não considerado como área construída PERMANENTE: De caráter duradouro TRANSITÓRIO: Passível de montagem e desmontagem INTERDIÇÃO Desocupação do imóvel em situação irregular ou de risco MOBILIÁRIO Não é edificação ou equipamento. Ex: Guarita, abrigo, viveiro de planta MOVIMENTO DE TERRA Modificação do perfil do terreno OBRA COMPLEMENTAR Edificação secundária ou parte da edificação que complementa a atividade desenvolvida no imóvel: - Passagem coberta de pedestre sem vedação lateral - Abrigo de automóvel, lixo... - Bilheteria, portaria, caixa eletrônico OBRA DE EMERGÊNCIA Obra de caráter urgente PAVIMENTO Plano de piso PEÇA GRÁFICA Representação gráfica de elementos para compreensão de um projeto PESSOA COM DEFICIÊNCIA Possui impedimento de longo prazo PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA Possui dificuldade de movimentação permanente ou temporária RECONSTRUÇÃO Obra de recuperação e recomposição de uma edificação motivada por sinistro RECUO Distância entre o limite externo da edificação e a divisa do lote REFORMA Implica alteração da área construída ou volumetria, com manutenção de parte ou de toda área existente, com ou sem mudança de uso REFORMA SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA Intervenção na edificação sem alteração da área construída. Modificação de estrutura, pé-direito... com ou sem mudança de uso REPARO Obra destinada a manutenção de um edifício, SEM MUDANÇA DE USO, SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA, SEM ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA... REQUALIFICAÇÃO Intervenção em edificação existente, visando adequação e modernização, com ou sem mudança de uso SALIÊNCIA Marquise, jardineira, floreira... TAPUME Vedação provisória usada durante a construção TERRAÇO ABERTO Justaposto a edificação, constituída em balcão aberto, retrátil ou vazada USO PRIVADO Espaço de utilização exclusiva da população permanente da edificação USO RESTRITO Uso apenas por pessoas autorizadas O licenciamento de projetos e obras não implica o reconhecimento pela Prefeitura do direito de propriedade ou posse sobre o imóvel PROPRIETÁRIO Detentor de título de propriedade do imóvel registrado no Cartório de Registro de Imóveis POSSUIDOR Quem tem de fato o exercício, pleno ou não, de usar o imóvel Possui os mesmos direitos do proprietário, desde que apresente: 1 – Certidão de registro imobiliário 2 – Contrato com autorização expressa do proprietário compromisso de compra e venda registrado no Cartório escritura definitiva sem registro decisão judicial reconhecendo o usucapião Pedidos de documentos de controle da atividade edilícia: devem ser subscritos pelo proprietário ou possuidor em conjunto com profissional habilitado Profissional habilitado poderá ser: 1 – Responsável técnico pelo projeto: Atendimento à legislação, conteúdo das peças gráficas e especificações O projeto também deve observar normas específicas e emitidas pelas concessionárias de serviços públicos: água, esgoto, energia e gás 2 – Responsável técnico pela obra: Correta execução da obra, instalação e manutenção de equipamentos – Assume consequências diretas e indiretas de sua atuação Esse profissional habilitado poderá atuar individual ou solidariamente como pessoa física ou responsável por pessoa jurídica, podendo exercer ou não ambas funções. É facultada a transferência de responsabilidade profissional, assumindo o novo profisisonal a responsabilidade pela parte já executada, SEM PREJUÍZO DA RESPONSABILIZAÇÃO DO PROFISSIONAL ANTERIOR No caso de alteração do projeto e do responsável técnico, o profissional inicial deverá ser comunicado do ocorrido. A prefeitura, mesmo aprovando e fiscalizando o projeto, não se responsabiliza por ele. Caso contrário, se tornaria uma grande seguradora universal Não é necessário licenciamento: · Obra e serviço de reparo e limpeza · Restauro (restituir as características originais) · Alteração do interior da edificação que não implique modificação da estrutura · Execução de obra de baixo impacto urbanístico: Construção e demolição de obra complementar com no máximo 30 metros2 · Instalação de saliência (jardineira, floreira...) com até 40 cm de profundidade · Beiral de cobertura de até 1,5 metros de largura · Construção de muro no alinhamento e divisa · Construção de espelho d’água, poço · Construção de piscina · Substituição de revestimento de telhado · Passagem coberta com largura máxima de 3 metros e sem vedação lateral ALVARÁ DE APROVAÇÃO – - Perde a validade em 2 anos (tempo para pedido do alvará de execução - Quando edificação tiver mais de um bloco, a validade do alvará fica dilatada por mais um ano para cada bloco excedente, até 5 anos LICENCIA O PROJETO PARA Construção de edificação nova Reforma de edificação existente Requalificação de edificação existente DEVERÁ INCLUIR (Quando necessário) Demolição parcial ou total Execução de muro de arrimo Execução de movimento de terra Instalação de equipamento O PEDIDO DE ALVARÁ DEVERÁ CONTER Documento referente ao imóvel Peças gráficas do projeto Levantamento topográfico elaborado por profissional habilitado Declaração assinada pelo profissional habilitado, atestando a conformidade do projeto e instalação de equipamentos CARACTERÍSTICAS DO ALVARÁ Se houver necessidade de análise técnica, deverá ser solicitado novo alvará Alteração de projeto aprovado se dá por meio de emissão de novo Alvará de aprovação Pode ser emitido mais de um alvará de aprovação para o mesmo imóvel PRAZO DE VALIDADE FICA SUSPENSO Calamidade pública Decisão Judicial Declaração de utilidade pública Observações importantes sobre alvarás ALVARÁ DE APROVAÇÃO: Pode ser pedido mais de um para o mesmo imóvel Alteração do projeto necessita de novo alvará Perde a validade em 2 anos – Alvará de execução ALVARÁ DE EXECUÇÃO: Um único poderá incluir o licenciamento de mais de um tipo de serviço – Cada imóvel poderá ter apenas 1 alvará de execução Poderá ser pedido alvará de execução parcial para cada bloco, no caso de compreender edificação de mais de um bloco. São permitidas pequenas alteração de área no projeto (5%) Validade: Demolição, muro de arrimo, movimentação de terra: 2 anos para conclusão Execução de edificação nova, reforma ou reconstrução: 2 anos para início das obras, não podendo permanecer parada por mais de um ano ALVARÁ DE EXECUÇÃO – AUTORIZA A EXECUÇÃO, INDISPENSÁVEL PARA INÍCIO DA OBRA Construção de edificação nova, reforma ou requalificação de edificação existente, demolição – Um único alvará poderá incluir o licenciamento de mais de um tipo de serviço No caso de um único alvará se referir a um conjunto de serviços ou obras de responsabilidade de vários profissionais, deverá constar a área de atuação de cada um deles. Só poderá ser emitido após comprovação do atendimento a ressalvas constantes do Alvará de Aprovação e o pagamento integral de outorga onerosaQuando houver mais de um alvará de Aprovação para o mesmo imóvel, o alvará de execução poderá ser concedido apenas para um deles Poderá ser requerido alvará de execução parcial para cada bloco, no caso do Alvará de parovação compreender edificação de mais de um bloco Após sua emissão, apenas serão aceitas pequenas alterações no projeto É PERMITIDO NÃO É PERMITIDO Menos que 5% de alteração de áreas computáveis, áreas não computáveis ou taxa de ocupação Alteração de uso Categoria de uso Área de terreno Em caso de alvará de execução para demolição, murro de arrimo ou movimento de terra, o alvará perderá a eficácia se as obras não forem concluídas em até 2 anos. Em caso de alvará para execução de edificação nova, reforma ou reconstrução o alvará perderá a eficácia caso a obra não tenha sido iniciada em 2 anos ou após iniciada, permanecer parada por período superior a 1 ano Em ambos casos, o prazo de validade do alvará fica suspenso durante a tramitação de projeto modificativo A obra paralisada com o Alvará de execução caduco pode ser reiniciada após o reexame do projeto ALVARÁ DE EXECUÇÃO PODERÁ SER EXPEDIDO JUNTAMENTO COM O ALVARÁ DE APROVAÇÃO, POR UM MESMO PROCEDIMENTO. NESSE CASO, O PRAZO DE VALIDADE SERÁ A SOMA DOS DOIS ALVARÁS SE UMA DIFICAÇÃO FOR CONSTITUÍDA POR UM OCNJUNTO DE BLOCOS CUJOS PROJETOS FORAM ELABORADOS POR PROFISSIONAIS DIFERENTES, ELES RESPONDEM SOLIDARIAMENTE POR TODO O CONJUNTO SÃO ACEITAS DIVERGÊNCIAS DE ATÉ 5% ENTRE AS DIMENSÕES FEITAS POR LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E ÁREA CONSTANTE NO DOCUMENTO – QUANDO DIVERGÊNCIA FOR MAIOR, O ALVARÁ DE APROVAÇÃO PODERÁ SER EMITIDO, PORÉM, O DE EXECUÇÃO DEPENDERÁ DA APRESENTAÇÃO DA CERTIDÕ DE MATRÍCULA DO IMÓVEL COM DIMENSÃO RETIFICADA. PEÇA GRÁFICA DEVE CONTER Implantação da edificação Planta baixa do perímetro de todos os andares No caso de reforma com alteração de área, indicação dos acréscimos ou decréscimos de área PARA USO NÃO RESIDENCIAL ESPECIAL Identificação das rotas de fuga Localização de escadas de segurança Cálculo da lotação dos pavimentos CERTIFICADO DE CONCLUSÃO É o documento hábil para a comprovação da regularidade da edificação – Válido quando acompanhado das peças gráficas aprovadas referentes ao Alvará de Execução, inclusive para registro no Cartório de Registro de Imóveis NECESSÁRIO PARA UMA EDIFICAÇÃO SER CONSIDERADA REGULAR! Expedido mediante pedido do proprietário ou possuidor para, quando da conclusão de obra de: · Nova edificação · Reforma de edificação · Requalificação de edificação · Reconstrução de edificação · Demolição de edificação · Movimento de terra Poderá ser emitido certificado de conclusão parcial: · Se a parte concluída atender às exigências previstas · No caso de edificação irregular, no todo ou em parte, NÃO PODERÁ SER EMITIDO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO · São aceitas pequenas alterações de até 5% Deverá ter: 1 – Declaração do profissional da obra atestando sua conclusão 2 – Documentos e licenças eventualmente ressalvados no Alvará de Execução CERTIFICADO DE REGULARIZAÇÃO Expedido mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário Quando da conclusão de obra executado sem prévia licença/ autorização da Prefeitura, para o qual seja obrigatória emissão de Alvará de Execução Pedido deve ter: Documentação do imóvel Peças gráficas do projeto, assinadas por profissional habilitado Levantamento topográfico para verificação das dimensões Declaração assinada por profissional habilitado CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE – APENAS APÓS CERTIFICADO DE REGULARIZAÇÃO OU DE SEGURANÇA Mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário, quando da conclusão da adaptação da edificação existente às condições de acessibilidade. Pode ser requerido junto ao Certificado de Regularização ou Certificado de Segurança da edificação – Não com o certificado de conclusão, pois se o proprietário obteve o certificado de conclusão, obrigatoriamente a obra já é acessível, por isso, o certificado de acessibilidade só ocorre após o certificado de regularização Devem ser adaptadas as condições de acessibilidade, edificações destinadas ao uso: 1 – Público: Administrado por órgão ou entidade da Administração Pública 2 – Coletivo: Atividade não residencial 3 – Privado: Habitação multifamiliar – Todas áreas comuns devem ser acessíveis – Pode ser dispensado quando a adaptação acarretar ônus desproporcional ou indevido ao seu proprietário ou possuidor Pedido deve ter: Documentação do imóvel Peça gráfica com serviço de adaptação proposto Declaração do profissional responsável pela obra CADASTRO DE ELEVADOR, BOMBA, FILTRO E EQUIPAMENTOS PERMANENTES NA PREFEITURA É REQUISITO PARA EMISSÃO DE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO, REGULARIZAÇÃO, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA CERTIFICADO DE SEGURANÇA (DEVE POSSUIR CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE) Mediante procedimento administrativo, a pedido do proprietário Adaptação da edificação às condições de segurança de uso Deve incluir o Certificado de Acessibilidade, caso a edificação ainda não tenha esse documento Pedido deve ter: Documentação do imóvel Peça gráfica com serviço de adaptação proposto Declaração do profissional responsável pela obra CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE OU DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA NO CÓDIGO ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO – SITUAÇÕES TRANSITÓRIAS E ACESSÓRIAS À OBRA Perde eficácia em 6 meses, podendo ser revalidado uma vez por igual período Mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário, para: 1 – Implantação ou utilização de edificação transitória, como estande de vendas 2 – Avanço de tapume sobre passeio público 3 – Avanço de grua sobre espaço público 4 – Instalação de estande de vendas em imóvel distinto da obra Deverá ter: · Documentação do imóvel · Peças gráficas · Declaração do profissional Perde eficácia: Pode ser cancelado a qualquer momento pela prefeitura, pois é precário – Desvirtuamento do objeto CADASTRO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS Necessário para qualquer tipo de alvará que envolva esses itens você precisa desse cadastro Proprietário deve cadastrar na prefeitura os equipamentos; - Elevador, escada rolante - Tanque de armazenagem, bomba, filtro de combustível - Equipamento de sistema especial de segurança da edificação Deverá ter: Peças gráficas Declaração do profissional Perde eficácia: Caso tenha alterações de ordem física no equipamento O responsável técnico deve renovar o cadastro, sob pena de caducidade e sanções, a cada: 1 ano: Elevador e demais equipamentos de transporte permanente 5 anos: Tanque de armazenagem, bomba, filtro de combustível e equipamentos afins FICHA TÉCNICA E DIRETRIZES DE PROJETO Todos pedidos devem ser instruídos com documentação e peças gráficas que permitam o entendimento do projeto A pedido do interessado, prefeitura emite ficha técnica do imóvel: informações relativas ao uso e ocupação do solo, incidência de melhoramentos e dados cadastrais A pedido do interessado prefeitura emite Diretrizes do Projeto TAXAS TAXA PARA EXAME E VERIFICAÇÃO DOS PEDIDOS DE DOCUMENTOS DE CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA – Serve para pedidos de alvará, certificado e cadastro. A taxa deve ser integralmente recolhida no momento da ocorrência do fato gerador É isento de pagamento da taxa os pedidos relativos a Empreendimento Habitacional de Interesse Social, estabelecimento de ensino sem fins lucrativos, hospital sem fins lucrativos, templo religioso São também isentos pedidos referentes a empreendimentos públicos do Município, Estado e União PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Pedidos: Devem ser instruídos com todos elementos necessários à sua apreciação Todos documentos exigidos para instrução dos pedidos podem ser substituídos por equivalentes eletrônicos Diversos pedidos do mesmo imóvel podem ser analisados em um único processo O processo que apresentar elementos incompletos ou incorretos deve ser objeto de um único comunicado – Prazo para atendimento do comunicado é de 30 dias contados de sua publicação, podendo ser prorrogado uma única vez CERTIFICADO RE REGULARIZAÇÃO, CERTIFICADO E ACESSIBILIDADE