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ABD A. INFLAMATORIO ABD A.OBSTRUTIVO ABD A. PERFURATIVO ABD A. VASCULAR ABD A. 
HEMORRAGICO
EPIDEMIOLOGIA Mais comum em jovens
DEFINIÇÃO Decorre da obstrução de 
um anexo digestivo
Decorre da obstrução de 
um segmento intestinal. 
Pode ser: 
- intraluminal. Ex: 
fecaloma 
- Intrínseco. Ex: 
neoplasia 
- Extrínseco. Ex: hernia, 
volvo e brida 
- Funcional. Ex: ileo 
paralitico
Decorre da perfuração de 
uma víscera oca → 
extravasa ar 
(pneumoperitônio) e líquido 
→ irrita peritônio e casa 
inflamação. 
Pode advir de causa: 
- neoplasica: tumor de 
sigmoide 
- Inflamatoria: ulcera 
peptica 
- Infecciosa: tuberculose 
intestinal 
- Mecanica: obstruçao 
de alca fechada.
Caracterizado por uma 
obstrução vascular da 
irrigação intestinal 
causando isquemia de alças. 
Pode ocorrer por 4 motivos: 
- embolia arterial: 
maioria dos casos; 
relacionada a fibriladas 
atrial crónica ou 
aterosclerose 
- Trombose arterial: raro 
associado a 
ateroesclerose. 
- Trombose venosa: 
triade de virchow: estase 
venosa (hipertensão 
portal), 
hipercoagubilidade 
(lupus sistemico, 
tumores, uso de 
anticoncepcional). 
- Nao oclusivo: 
decorrente de 
vasoconstrição arterial, 
típica de pacientes 
cardiopatas em uso de 
drogas vasoativas.
Decorre de sangramento 
intraperitoneal. 
- afecção ginecologica. 
Ex: gravidez ectopica 
- Tumor hepático 
- Aneurisma de arterias 
esplancnicas rotas. 
- Aneurisma de aorta 
roto 
ETIOLOGIAS Apendicite aguda; vias 
biliares; diverticulite; 
megacolon toxico
Alta: hernia, tumor, 
benzoar 
Baixa: volvo, megacolon, 
deonca inflamatoria 
intestinal.
- Esofago: DUP 
- Delgado: infecciosas, 
iatrogenias, neoplasias 
- Colon: tumor, 
diverticulite 
- Reto: corpo estranho, 
iatrogeni
Trombose, embolia nao 
oclusiva.
Gravidez ectopica; 
aneurisma de aorta; tumor 
ou cisto hepático; ruptura 
do baço; endometriose; 
necrose tumoral.
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EXAME FISICO Peritonismo; sinal de 
Murphy.
Cólicas, dor visceral e 
difusa. 
HIPERTIMPANISMO. 
TOQUE RETAL: SINAL 
DE GERSUNY
Abdome em tábua; sepse; 
peritonite; 
Sinal de jobert (perda da 
maciez hepático e punho 
percussão no hipocondrio 
direito.
Pouco achados no exame 
fisico
Distensão abdominal com 
ascite subita.
QUADRO CLINICO Dor constante, inicialmente 
visceral depois parietal 
localizada. Pode apresentar 
febre, vômitos.
Caracterizada pela triade 
(dor abdominal, distensão e 
parada de eliminação de 
fezes e flatos); ruídos 
aumentados; náuseas 
vômitos, diarreia, 
desidratação, sepse e 
peritonite.
Dor subita, intensa, difusa 
+ em epigástrio -> posição 
antalgica (tronco fletido e 
segurando o abdome.
Dor abdominal intensa, 
súbita, periumbilical e 
difusa; evolui com distensão 
abdominal, sem peritonite; 
mal estado geral 
(taquicardia, hipotensão, 
sudorese, taquipneia) 
- arterial: dor súbita 
- Venoso: dor insidiosa e 
distensão; sangramento 
- Nao oclusivo: distensão e 
leucocitose.
Dor visceral e difusa, pouco 
intensa.
DIAGNOSTICO TC ou US, exames 
laboratoriais.
Radiografia do abdome 
agudo, tomografia (padrão-
ouro)
Radiografia do abdome 
agudo.
Rx abdome 
angiotc abdome
EXAMES 
LABORATORIAS; USG; 
TC (PACIENTE 
ESTAVEL, 
RESPONDEDOR); 
MANEJO Hidratação, antibiotico e 
cirurgia.
Jejum, SNG, analgesia, 
hidtratacao, cirurgia (em 
muitos casos)
Cirurgia de emergencia Gasometria, lactato e 
cirurgia
SUPORTE INTENSIVO, 
LAPAROTOMIA 
(PACIENTE INSTAVEL), 
tranfusao sanguínea.
COMPLICAÇOES COLECISTITE 
GANGRENOSA; 
COLELITIASE 
ALITIASICA; FISTULA 
BILIAR, SINDROME DE 
MIRIZZI.
ABD A. INFLAMATORIO ABD A.OBSTRUTIVO ABD A. PERFURATIVO ABD A. VASCULAR ABD A. 
HEMORRAGICO
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INTRA-ABDOMINAL EXTRA-ABDOMINAL
INFLAMAÇAO CARDIACA (ISQUEMIA MIOCARDICA, MIOCARDITE, ENDOCARDITE, IC)
PERITONITE PULMONAR (PNEUMONIA, PNEUMOTORAX, EMPIEMA)
OBSTRUCAO INTESTINAL ESOFAGICA (ESOFAGITE, RUPTURA DE ESOFAGO)
ALTERACOES VASCULARES (RUPTURAS, ISQUEMIAS, VASCULITE) GENITURINARIA (TORÇAO TESTICULAR, NEFROLITIASE, INFECCAO 
URINARIA, DISTENSAO VESICAL)
DISTENÇAO VISCERAL HEMATOLOGICA (ANEMIA FALCIFORME, ANEMIA HEMOLITICA, 
LEUCEMIA AGUDA, HEMOFILIA)
INFECCIOSA (FEBRE TIFOIDE, FARINGITE, MONONUCLEOSE, 
OSTEOMIELITE)
METABOLICA (CETOCIDOSE, PORFIRIA, UREMIA, DOENÇA 
TIREOIDIANA, HIPERPARATIREOIDISMO)
INTOXICAÇAO EXOGENA (CHUMBO, METANOL)
NEUROGENICOS (TABES DORSALLIS, RADICULITES)
PAREDE ABDOMINAL (ESPASMO, HEMATOMA, INFECCAO E HERPES-
ZOSTER)
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ABDOME AGUDO INFLAMATORIO 
APENDICITE 
AGUDA
COLELITIASE COLECISTITE COLEDOCOLITIAS
E 
COLANGITE DIVERTICULITE
FISIOPATOLOGIA/
DEFINIÇÃO
Obstrução -> 
aumento da pressão 
-> edema e 
distensão abdominal 
-> pode ocorrer 
proliferação 
bacteriana e 
hipersecrecao -> 
isquemia e ulceração 
-> abcesso e 
necrose -> 
peritonite/ 
perfuração 
Sais biliares x lecitina 
x colesterol
Desbalanço em um 
dos componentes 
(excesso de 
colesterol; menor 
concentração de 
sais biliares).
Obstrução do ducto 
cistico = liberacao de 
mediadores 
inflamatórios .
- estase da bile = 
edema > distensão > 
inflamação > 
necrose. Proliferação 
bacteriana e 
infecção.
Presença de um ou 
mais cálculos no 
ducto colédoco, 
provocando 
obstrução total ou 
parcial.
- Coledocolitiase 
primaria? Calculo 
formado e 
proveniente da v.b
- Coledocolitiase 
secundaria? 
Cálculos se formam 
no proprio coledoco 
ou em outra porção.
Infecção bacteriana 
do trato biliar.
-> quando ha estase 
da v.b pode haver 
crescimento 
bacteriano e 
formação de pus que 
com o aumento da 
pressão nas vias 
biliares pode se 
tornar superlativa 
(séptica) e originar a 
pentade de Reynolds 
Diverticulite aguda é 
uma complicação da 
doença diverticular. 
A doença diverticular 
é a presença de 
diverticulos no 
intestino. Oq é 
divertículo? É a 
profusão de algum 
órgão oco.
Diverticulite -> 
inflamação do 
divertículo.
QUADRO CLINICO Dor epigástrica e 
periumbilical - difusa 
-> migra pra FID -> 
vomitos, disuria, 
febre, anorexia; dor é 
progressiva.
- Blumberg: 
descompressão 
brusca dolorosa 
em FID.
- Rovsing: dor 
referida a 
palpação de FIE.
Dor HCD que piora 
com alimentos 
gordurosos que 
estimulam a 
contração da 
vesícula.
Auto limitado ( 6h
Colica biliar 6 horas; 
sinais de defesa 
abdominal.
- sinais locais de 
inflamação: 
murphy + dor, 
rigidez em HCD
- Sinais sistémicos 
de inflamação: 
febre, leucocitose, 
pcr elevado
NA SUSPEITA DE 
COLEDOCOLITIASE
? Avaliar:
- ICTERICIA 
FLUTUANTE
- COLICAS
- COLELITIASE, 
COLECISTITE
- PANCREATITE 
AGUDA
- ICTERICIA 
OBESTRUTIVA
- COLANGITE.
DOR ABDOMINAL + 
SINAIS DE SEPSE 
+ ICTERICIA 
OBSTRUTIVA.
- triade de Charcot: 
febre + dor em 
hipocondrio + 
icterícia 
- Pentade de 
reynolds: febre + 
dor em 
hipocondrio direito 
+ hipotensão + 
confusão mental
Dor abdominal de 
evolução 
progressiva; febre; 
náuseas; 
leucocitose; disuria;
-> formas 
complicadas? Massa 
palpável, peritonite, 
sepse.
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DIAGNOSTICO Avaliação clinica e 
exame fisico;
Escore de alvarado. 
TC -> EXAME 
PADRA-OURO.
Com cálculos: 
quadro clinico + 
USG com cálculos + 
indicar cirurgia 
eletiva
USG de abdome 
superior -> melhor 
exame.
COLECISTOGRAFIA 
-> padrão-ouro
Deve-se desconfiar:
1. Alterações no 
hepatograma (alt, 
art, fal, ggt, bt)
2. Dilatação do 
coledoco (>5mm)
3. Pancreatite biliar
USG? É encontrada 
colelitiase associada 
a dilatação do 
colédoco > 5mm.
USG + EXAMES 
LABORATORIAIS.
Criterios de tokyo
A - febre > 38, 
calafrios; 
leucocitose.
B - bilirrubina > 2mg/
dl; AST, ALT, FA, 
GGT ELEVADAS
C - imagem 
compatível: dilatação 
das vias biliares; 
etiologia visível.
Tc de abdome e 
pelve com contraste 
(padrão-ouro)
APENDICITE 
AGUDA
COLELITIASE COLECISTITE COLEDOCOLITIAS
E 
COLANGITE DIVERTICULITE
Debs :0
TRATAMENTO Cirurgia (incisão - 
mcburney); 
laparoscopia (se tiver 
disponível)
Colecistectomia Depende do grau - 
leve, moderada e 
grave.
- leve: paciente 
estável -> 
colecistectomia. 
Pacienteinstável? 
-> terapia de 
suporte (jejum, 
analgesia, 
hidratado) e 
cirurgia tardia. ATB 
(cef + metro)
- Moderada: 
analgesia 
(cef+metro), jejum, 
hidratação e 
colecistectomia. 
Paciente teve uma 
resposta inicial 
ruim e piora? ATB 
+ DRENAS = 
COLECISTOTOMI
A.
Primeira opção = 
CPRE
Se coledoco dilatado 
( cirurgia 
biliodigestiva.
- LEVE: ATB + 
SUPORTE + 
DRENAGEM EM 
24/48H
- MODERADA: ATB 
+ SUPORTE + 
DRENAGEM 
IMEDIATA.
- GRAVE: ATB + 
SUPORTE + 
DRENAGEM 
IMEDIATA.
Depende se for 
diverticulite nao 
complicada ou 
complicada.
Nao complicada: 
ATB
Complicada: 
HINCHEY I -> ATB + 
OBSERVAÇAO
HINCHEY II -> ATB + 
DRENAGEM 
PERCUTANEA;
HINCHEY III -> ATB 
+ CIRURGIA 
HINCHEY IV -> ATB 
+ CIRURGIA DE 
HARTMANN.
APENDICITE 
AGUDA
COLELITIASE COLECISTITE COLEDOCOLITIAS
E 
COLANGITE DIVERTICULITE
Debs :0
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO 
DEFINIÇAO QUADRO CLINICO CLASSIFICAÇAO DIAGNOSTICO ETIOLOGIA 
É caracterizado como 
parada de progressão do 
transito intestinal causando 
dilatação proximal e 
esvaziamento distal -> 
aumento de pressão 
intestinal, o que leva ao 
aumento da força na 
tentativa de vencer a 
obstrução -> o intestino não 
consegue vencer ha um 
sequestro de líquidos para 
3* espaço -> redução de 
perfusão -> isquemia -> 
necrose -> perfuração 
intestinal.
Triade classica: dor 
abdominal 
+ distensão abdominal + 
parada de fezes e flatos -> 
RHA aumentados, náuseas e 
vômitos; diarreia paradoxal, 
desidratação, sepse e 
peritonite.
O. Alta: obstrução de 
intestino delgado. -> vômitos 
precoce, biliosos, com menos 
distensão; alcalose 
matabolica. Causas? Bridas, 
hérnias.
O. Baixa: obstrução de colon 
e reto. -> vômitos tardios, 
fecaloides, distensão maior; 
acidose metabólica. Causas? 
Neoplasia do colorretal, volvo, 
megacolon
O. Parcial: é uma suboclusao 
intestinal -> ex. Paciente com 
fecaloma mas ainda evacua.
O. Total: é uma oclusão total; 
não ha eliminação de flatos.
O. Mecânica: ha um 
mecanismo obstruindo como: 
fecaloma, estenose, brida…
O. Funcional: o paciente 
apresenta alguma condição 
que não deixa o insemino 
funcionar como: síndromes 
metabólicas, 
medicamentosas, 
constipação.
Anamnese e exame: 
Idoso? Perda de peso? 
Sintomas em evolução? 
Cirurgia previa? Litíase/
diverticulo? alta x baixa?
Sempre examinar a região 
inguinal (hérnia inguinal 
encarcerada) e fazer o toque 
retal.
Exames de imagem: 
Radiografia de abdome (3 
incidencias) -> avaliar o nível 
hidroaéreo, distinguir entre 
alta e baixa -> se for 
confirmado algum sinal de 
alarme -> cirurgia!
Se o paciente for estável, 
realizar TC.
Paciente instável? SNG, 
hidratação, sintomas, 
laboratoriais.
- bridas: + comum de ab. 
Agudo obstrutivo alto; 
aderências pós-cirúrgicas. 
Tratamento? SNG + jejum + 
hidratação + analgesia. Não 
melhorou? TC abdome c/ 
contraste VO após 48/72h.
- Volvo: + comum em idosos, 
portadores de doença de 
chagas e megacolon. É 
quando o intestino da 
voltas ao redor dele 
mesmo, causando 
interrupção do fluxo 
sanguíneo e consequente 
necrose das alças 
intestinais. 
- Fecaloma: + comum em 
idosos, acamados e 
constipados crônicos. Sinal 
de GERSUNY. Oq fazer? 
Lavagem + esvaziamento + 
laxativos. cirurgia? 
Perfuração, isquemia ou 
necrose.
Debs :0

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