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FAMÍLIA E ESCOLA: Um estudo da relação e da parceria no processo de aprendizagem 
Iara da Silva Vilar[footnoteRef:1] [1: Discente 7º Período do Curso de Pedagogia da FAESPA.] 
Ana Christina de Sousa Damaceno[footnoteRef:2] [2: Orientadora. Mestre em Letras(UESPI). anachristina.faespa@gmail.com.] 
 
 RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar aspectos da participação da família que implicam da relação escola e família no processo de ensino aprendizagem. Discutimos aqui o papel da escola e da família o conceito de ressaltar a importância da escola e família a fim de juntas caminhar num só objetivo, que é formar cidadãos de direitos. Ressaltar as características familiares atuais, conceituando uma relação com os segmentos populares. Trata-se de uma metodologia que possibilita a aproximação dos dois sistemas interdependentes família e escola, visando minimizar os conflitos existentes entre eles. 
  
INTRODUÇÃO 
Essa pesquisa relata a relevância da prática na aprendizagem dos alunos no contexto escolar, visando melhorar a qualidade do ensino aprendizagem e assegurar a construção de conhecimentos, dando apoio e cuidados adequados aos filhos é uma responsabilidade bastante exigente. Muitas vezes, os pais estavam preocupados/envolvidos com os outros problemas (profissionais, pessoais, económicos, financeiros) que se esquecem de dar atenção aos seus filhos, o que levou muitas vezes a um afastamento entre pais e filhos, e é precisamente isso que não se quer.
Consideramos fundamental nos dias de hoje, e com a constante evolução da sociedade que as escolas devam acima de tudo ser políticas/estratégias que promoviam uma maior aproximação dos pais ou responsáveis à escola. É muito importante que família e escola se unam na criação de uma “aliança” com vista a conseguirem ajudar educandos e consequentemente alunos, de forma a que os consigam tornar cidadãos ativos e capazes de agir na sociedade dos nossos dias.
Atualmente percebe-se que a escola reclama da ausência da família para acompanhar a criança no seu desenvolvimento escolar da falta de limites dos pais aos filhos, da dificuldade de transmitir uma educação de qualidade. E não há presente maior para os pais do que assistir ao desdobramento da personalidade dos filhos ver sua beleza brilhar no mundo e saber que sua contribuição é essencial.
Insere-se numa temática muito discutida, mas ainda com grandes discrepâncias e lacunas por resolver. É fundamental que os pais se integrem na vida escolar ativa dos seus educandos, de forma a conseguirem dar todo o apoio que eles necessitam no seu crescimento escolar. A escola é um local onde os pais confiam a educação dos seus filhos e encontram nela um tipo de apoio para as suas vidas, sendo mesmo um elemento indispensável para os pais e encarregados de educação
Na escola existe todo um conjunto de professores capazes de poder ajudar e acompanhar não só os alunos como também os encarregados de educação, podendo neste caso, dar pistas educativas, com vista a que os pais possam e consigam perceber as dificuldades e lacunas a preencher nas mais variadas disciplinas. Tudo isto tornaria a relação entre escola-família um pouco mais próxima e promotora de uma saudável construção relacional.
Esta pesquisa se faz importante por acreditarmos que a educação tem como finalidade principal a afirmação dos princípios de valores necessários à construção de uma cultura aos direitos da pessoa humana (Brasil, 2008). É nesta perspectiva que a cada bimestre a escola reúne os seus funcionários e pais de alunos para juntos discutir e abraçar as possibilidades de inovações, de construção coletiva, tirar dúvidas, falar dos avanços, das dificuldades e questionamento feito pelos docentes. Portanto, a quantidade de autores encontrados sobre a temática é muito pequena.
A gestão deve compreender que a participação social é o principal meio para afirmar a democracia na escola, proporcionar uma melhor discrição dos objetivos e metas, uma boa estrutura de organização. Promovendo assim um espaço de relação e maior aproximação entre todos que fazem parte da escola: Gestora, professores, alunos e pais de alunos, vigilantes, zeladores, e agentes comunitários e toda a comunidade beneficiada.
A escola é uma instituição com objetivo explícito: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, aprendizagem dos contextos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atividades e valores) que, aliás, deve acontecer de maneira contextualizada potencializando nos discentes a capacidade de tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que estão inseridos o grande desafio da instituição escolar, fazer do seu ambiente um meio que favoreça o aprendizado.
De acordo com Libâneo (2005), devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove para todo o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos.
Junto a escola tem-se a família como instituição social contribuidora no processo de formação humana, pois, a própria legislação educacional dispõe que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar.
O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua presença no contexto escolar também é reconhecida publicamente através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que diz em seu artigo1ª o seguinte discurso:
A Educação abrange os processos formativos que se desenvolver na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos socais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (Brasil, 1996).
Levando-se em consideração que a família e a escola buscam atingir os mesmos objetivos, ou seja, preparar a criança para o mundo, devem estes comungar os mesmos ideais para que possam vir a superar dificuldades e conflitos que diariamente angustiam os profissionais da escola e também os próprios alunos e seus pais. Diante disso, a escola nunca educaria sozinha, responsabilidade educacional da família jamais cessara. Uma vez escolhida à escola, a relação com ela apenas começa. É preciso diálogo entre escola, pais e filhos. (REIS, 2007)
Portanto, uma boa relação entre a família e a escola deve este presente em qualquer trabalho educativo que tenho como principal alvo o aluno. A escola deve também, exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo, informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em reciprocidade, escola e família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às crianças.
Julga-se que esta investigação trará importantes contribuições: Do ponto de vista acadêmico ela interioriza a discussão das problemáticas educacionais antes centralizadas na capital do estado com poucos estudos desenvolvidos no interior sobre esta temática. Já do ponto de vista profissional nos direciona ao alargamento das possibilidades de intervenção frente a demandas percebidas no cenário educativo, em especial das questões que envolvem a relação escola e família de alunos pertencentes a segmentos populares.
A problemática consiste em responder o seguinte questionamento: Em que medida a relação escola e família contribui no processo ensino aprendizagem de crianças pertencentes aos segmentos populares?
Assim, é preciso compreender, por exemplo, que quando escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar suas crianças e adolescentes, muitos dos conflitos hoje observados em sala de aula serão paulatinamente superados.
No entanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente participe da vida escolar de seus filhos. Pais e mães devem comparecer à escola não apenas para receber avaliações ou quandoa situação já estiver fora de controle.
Diante dessa pesquisa, temos como objetivo geral: Analisar as implicações da relação escola e família no processo de aprendizagem. E, com específicos: a. Conhecer a função social da escola e da família e suas influências na aprendizagem; b. Discutir as concepções dos docentes e pais\responsáveis sobre essa relação; c. Analisar como os problemas familiares interferem na aprendizagem dos alunos no campo empírico em questão.
REFERENCIAL TEÓRICO
FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA	
A família é o primeiro grupo social onde a criança aprende a importância de ser um ser social na escola e na sociedade. É nesta instituição que a criança aprende as primeiras lições de aprendizagem do que devem fazer dizer ou pensar.
Segundo Del Priore (2001, p. 40): “A família é o primeiro grupo social da criança onde ela começa o longo e interminável processo de aprendizagem de convivência social”. O autor nos diz que a família é o alicerce para aprendizagem da criança seguindo logo da escola.
Afinal ela é o local privilegiado para o desenvolvimento humano das crianças, é importante haver uma inter-relação afetiva entre os seus familiares na sua convivência social.
Dessa forma, definimos a família como um grupo humano sempre desempenhando seu papel primordial na transmissão de cultura e tradições espirituais na manutenção dos ritos e nos costumes e na conservação das técnicas do patrimônio, que eles disputam com outros grupos sociais. É sempre a família que prevalece nas primeiras existências e na apresentação dos instintos, na aquisição da linguagem e no processo da família.
Segundo Ponce (2001, p. 58):
As relações das crianças na sociedade, intermediadas pela família, são um fenômeno mutável no tempo. A família é uma instituição social e historicamente situada, sujeito a mudanças de acordo com as diferentes relações estabelecidas entre os homens.
Esta instituição social constitui a base da sociedade contemporânea, funcionando como unidade em que todo indivíduo deve estar inserido para formação de seu caráter e construção do seu eu social. A nova tendência de prestigiar a família como organismo social, como instituição, e como núcleo fundamental da sociedade desborda do direito legislado e alcança os doutrinadores, tendo mesmo inspirado toda uma corrente que sustenta hoje a sua personalidade jurídica.
Dessa maneira, torna-se difícil encontrar uma definição de família de forma a dimensionar o que, no contexto social dos dias de hoje, se insere nesse conceito.
É mais ou menos intuitivo identificar família com a noção de casamento, ou seja, um conjunto de pessoas ligadas a um casal, unido pelo vínculo do matrimônio. Também vem à mente a imagem da família patriarcal, sendo o pai a figura central, na companhia da esposa, e rodeados de filhos, genros, noras e netos (DIAS, 2005, p. 34).
Porém, sempre cabe à família educar e estar alerta, pois o contrato com a escola pode ser rescindido, mas o contrato de pai, mãe e filho é para a vida toda. Portanto, é muito importante exercer os papéis com sabedoria e responsabilidade de todos.
Ao longo da história a família vem passando por transformações importantes as quais se relacionam com o contexto sociocultural e mesmo econômico no país. No Brasil colônia, marcado pela escravidão e pela produção rural para as exportações, percebemos um modelo de família extensa e patriarcal, onde os casamentos baseavam-se em interesses econômicos e a mulher era destinada aos fazeres domésticos e a educação dos filhos.
Nas últimas décadas a divisão de papeis entre homens e mulheres sofreu grandes transformações, tendo em vista, hoje tanto os homens como as mulheres pleiteiam os mesmos direitos encerrando-se aquela divisão de papeis sociais que ideologicamente representa pai provedor, mãe rainha do lar.
Segundo Kaloustian (2011, p.12), a família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes.
De acordo com Gokhale (2012) acrescenta que a família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. A educação, bem-sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. Evidenciado, no nosso tipo de organização social1, o papel crucial da família quanto à proteção, afetividade e educação, onde buscar fundamentação para a relação educação escola/família?
O dever da família com o processo da escolaridade e a importância da sua presença no contexto escolar é publicamente reconhecido na legislação nacional e nas diretrizes do Ministério da Educação aprovadas no decorrer dos anos 90, tais como:
•	Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90), nos artigos 4º e 55;
•	Política Nacional de Educação Especial, que adota como umas de suas diretrizes gerais: adotar mecanismos que oportunizem a participação efetiva da família no desenvolvimento global do aluno.
•	Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), artigo 1º, 2º, 6º e 12;
•	Plano Nacional de Educação (aprovado pela lei nº 10172/2007), que define como uma de suas diretrizes a implantação de conselhos escolares e outras formas de participação da comunidade escolar (composta também pela família) e local na melhoria do funcionamento das instituições de educação e no enriquecimento das oportunidades educativas e dos recursos pedagógicos.
A função social da família, derivando, portanto, dos princípios fundamentais da República, acima de tudo o da dignidade da pessoa humana, “é um parâmetro que eleva alguns direitos elencados entre os arts. 226 a 230 à categoria de fundamentais, principalmente quando envolvem direitos das crianças e dos adolescentes [...]” (GAMA; GUERRA, DUARTE, 2007). A função social da família é então de organizar o que servirá de matriz para o indivíduo adulto. 
Acompanha esta mudança do modelo familiar, uma mudança significativa na relação dada entre o público e o privado. A família, agora privatizada, valorizando a intimidade, remodela sua morada, culminando em divisão da mesma em espaço para visitas (salas e varandas) e o espaço familiar (quartos, cozinha).
Portanto, a família tem uma função dentro da sociedade e esta é a de formar cidadãos conscientes e aptos para a convivência social, independente de que âmbito esteja inserido.
FAMÍLIA E APRENDIZAGEM ESCOLAR
Quando se define uma família, logo se incluem em sua definição os membros do grupo familiar e sua estrutura, os vínculos que mantêm e as funções que esta instituição possui em especial no que tange a educação dos filhos.
Muitos pais ainda esbarram no dilema “Como acompanhar os filhos na aprendizagem escolar”, pois se sentem inseguros nesta função. Segundo Paro (2000, p. 33), os professores pretendem que a família dê continuidade à educação oferecida na escola, principalmente auxiliando as crianças nos deveres escolares, o que ele domina como uma continuidade de mão única, enquanto os pais, embora cheguem a conceber a escola como a segunda família, vivenciam “[...] a timidez diante dos professores, o medo da reprovação dos filhos e a distância que sentem da cultura da escola”. (p. 33) Nessa perspectiva entendemos que o convívio diário, nas conversas, na forma de proceder diante das rotinas do dia a dia é que a criança compreende os mitos, as crenças, os ritos de sua família, assim como a forma deles de viver e conviver.
O papel da família também é de suma importância no que diz respeito às horas de estudos e as tarefas de casa, relacionadas à aprendizagem acadêmica, portanto a família deve dar apoio, criar hábitos de estudos, estabelecendo rotinas, dando suporte material e emocional, para que o filho/aluno aprenda a pensar e a resolver problemas.
A falta de contato com os pais dos alunos que apresentam dificuldades para aprender, a forma com quea família reage pode agravar ou ajudar sua recuperação. As famílias podem trazer informações sobre os fatores que interferem na aprendizagem escolar do aluno.
A contribuição da família na aprendizagem da criança é muito importante na construção da identidade, da autonomia, responsabilidade, conhecimento e exercício de cidadania para o sucesso no desenvolvimento intelectual, moral e na formação do indivíduo como um todo.
A sociedade tem passado por transformações sociais e culturais importantes nos últimos tempos. As novas concepções familiares, bem como o relacionamento entre indivíduos no meio familiar, refletem em larga escala essas mudanças.
 Na sociedade, o ser humano, tem que passar um bom tempo na escola, essa forma de participar, é voltada para a socialização, interação e pela busca do conhecimento, independente de idade, classe social, religião ou sexo. A participação é feita através de processos que geralmente tem um começo, um meio e consequentemente um fim.
Portanto, a família tem o dever de educar já que a escola é só um complemento desse processo. A relação entre família e escola é fundamental na vida escolar dos alunos. Vale ressaltar, que a família e a escola, tem em comum a formação intelectual do indivíduo e seu pleno desenvolvimento social.
Uma precisa do apoio da outra, para que juntos mostrem ao aluno o caminho da justiça e da igualdade, para que assim um novo mundo seja construído com pessoas boas e honestas. A família, como instituição primária, nunca pode ser substituída e sim, contribuir com demais instituições que lhe são apresentadas. O papel da família é determinante para a formação da criança no contexto social.
Para Prado (1981):
A família sempre representou o elo a mais para a criança. Ela é uma constituição social variando da história a disposição das formas e tendência num lugar e época conforme o grupo social que esteja sendo observado (Prado,1981, p.12).
	Dessa maneira, a família varia conforme os tempos, principalmente atualmente. Há família que formam-se de diferentes maneiras, o importante é que a família ofereça os cuidados básicos a criança, ampliando seus conhecimentos de forma a se tornarem bons adultos perante a sociedade, pois tudo começa na infância, onde a criança absorve bons exemplos praticados pelos pais.
É de extrema importância a participação e colaboração da família no ambiente escolar, pois quando ocorre essa integração o professor participa efetivamente da vida do educando, conhecendo e percebendo melhor todas as qualidades e as dificuldades específicas dele, facilitando assim que o educador elabore aulas mais significativas, que avalie de forma ampla sua práxis pedagógica, possibilitando a promoção e o desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.
De acordo com Minuchin (2011, p.5).
Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
É notório que a presença dos pais na escola muitas vezes causa um certo desconforto. Quando participam ou solicitam explicações, era entendido como queixa e até como invasão. Hoje, a presença dos pais e da comunidade está sendo considerada como uma ampliação das possibilidades de uma boa relação, tanto da escola quanto das famílias. Portanto, é nessa grade de reuniões de pais e mestres que essa aprendizagem vem sendo proporcionada diretamente.
É sempre importante que a família esteja engajada no processo ensino aprendizagem, isto, vem a favorecer o desempenho escolar, pois das vinte quatro horas do dia, apenas quatro horas a criança permanece na escola, as outras vinte horas está no convívio familiar. Queiramos ou não, os pais e as escolas compartilham a mesma tarefa na educação de filhos, embora de modos diferentes. Na prática, nos dias de hoje, o desempenho dos pais é muito insuficiente, principalmente, nas aprendizagens sociais, pois a criança, ou adolescente, parece não apresentar maturidade suficiente para enfrentar seus problemas. Com isso, nota-se que muitas famílias passam essa responsabilidade à escola.
Algumas teorias mostram a ideia de que a escola e a família devem atuar em conjunto na busca de soluções para o desenvolvimento da aprendizagem. Assim, a família e os educadores, devem atuar no desenvolvimento intelectual e afetivo, bem como na aprendizagem de alunos com baixo rendimento, diretamente no centro da dificuldade de aprendizagem.
As crianças precisam ser protegidas e cobradas de acordo com suas necessidades e capacidades, tanto por pais como por professores. Mas como cobrar se os laços de família estão se esfacelando com o passar dos tempos?
Conhecemos e trabalhamos com adolescentes que parecem adaptados no meio familiar, porém não paramos para pensar que a educação tem mudado muito, embora não de maneira a adequar-se a essas novas situações familiares. Com os referenciais teóricos verificou-se que o conceito de família mudou drasticamente.
Antes, fala-se muito das relações interpessoais, porém, os conflitos envolvendo diferenças de opinião aumentam drasticamente. Portanto, precisamos de um olhar atento aos processos de mudanças individuais dentro da família, pois isso trará a maturidade necessária ao convívio do grupo.
PROCESSOS ESCOLARES PARA ACOMPANHAMENTO DA FAMILIA NA ESCOLA
 A participação ativa da família na instituição de ensino é imprescindível para o sucesso escolar dos filhos. A escola, como segundo ambiente social responsável pelo desenvolvimento acadêmico, deve encorajar a participação dos pais, uma vez que isso trará benefícios significativos para a educação da criança. Quando o ambiente familiar e escolar trabalha juntas, a promoção de práticas educativas trará um êxito notável para o aluno.
De acordo com aoyama e Machado (2008, p. 33), tanto a família quanto a escola são responsáveis pela educação das crianças e dos adolescentes em nossa sociedade, mesmo que o objetivo de ambas seja próximo, os papeis são diferenciados, a família é o vínculo mais forte do aluno, e esse vínculo é para toda a vida. Assim, seu papel é de cuidar, proteger, incluir valores que formam as bases para a personalidade. [...] Já a escola é uma instituição criada com o objetivo de transmitir o saber , acumulado pela humanidade, as novas gerações, contribuindo para o desenvolvimento em todos os níveis, físico e cognitivo.
A grande importância que a família exerce na participação da vida da criança como agente educativo é inquestionável, é preciso que se crie um vínculo afetivo entre as duas instituições, escola e família. Os responsáveis devem estar sempre ativos a participar da vida escolar do filho, tanto em casa como no ambiente escolar. A escola espera que a família valorize a educação das crianças, mostrando-as que estudar é um direito e dever de todos.
A escola precisa buscar estratégias que atraia a atenção dos pais, pois as duas instituições escola/famílias sempre fica esperado algo uma da outra. A instituição escolar deve estar sempre se adaptando a vida dos alunos, estar sempre disposta a ouvir os pais e familiares.
Assim, cabe a escola fortalecer a parecia com os pais. Com a inserção de novas tecnologia, as escolas acabam tendo mais oportunidades de terem um relacionamento mais próximo da família, através do uso de um aplicativo, fazendo com que a comunicação seja continua.
Com uma comunicação restabelecida, da escola com os pais, com o compartilhamento de conteúdo, os pais podem se tornar mais participativos, na aprendizagem das crianças, a escola pode passar a conhecer melhor o perfil dos pais dos alunos , estar sempre na procura da família, para que haja sempre esse envolvimento com a educação.
As reuniões são também um excelente momento para que seja desenvolvida uma grande parceria entre os dois lados, tanto o da escola como o da família, para que juntos possam trabalhar da melhor maneira para desenvolvimento da criança, mostrando sempre aos pais o andamento da vida escolar das crianças,pois é a escola que percebe outros motivos que em casa não são observados.
 
METODOLOGIA (OU MATERIAIS E MÉTODOS)
 
A perspectiva empreendida também contempla o método histórico, onde serão estudados os registros fiéis do passado, contribuindo para solucionar problemas atuais. 
Segundo Marconi e Lakatos (2003): 
[…] consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma atual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época.
Além disso, utilizou-se a revisão bibliográfica para aprofundar o conhecimento sobre o tema abordado, enriquecendo a pesquisa através dos teóricos em livros, artigos e revistas.
De acordo com Ruiz (1991, p.32), um estudo de caso busca compreender a dinâmica dos processos constitutivos, envolvendo um diálogo do pesquisador com a realidade estudada que compõem a pesquisa de campo são: pesquisa bibliográfica, determinação de técnicas de coleta, registro e análise dos dados.
Utilizou-se como instrumento a entrevista semiestruturada, já que consideramos está favorável à construção do conhecimento nesta investigação, após a entrevista os dados foram analisados e revisados.
LUDKE & ANDRÉ (1986), a entrevista tem o ambiente natural com sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento.
Utilizou-se também a observação, por entendermos que está ocupa um lugar de destaque na pesquisa, permitindo descobrir através do contato direto do observador com o objeto estudado.
Vasconcelos (2002), é importante lembrar que em qualquer processo de observação a relação entre o observador e o mundo observado é bastante crítica e precisa ser cuidadosamente planejada e ter suas implicações sistematizadas e incluídas na própria análise do fenômeno.
O universo pesquisado foi a Unidade de Educação Básica Deus Menino, por motivo, entretanto mencionado que compreende um quadro de 27 (vinte e sete) funcionários. Onde 5 (cinco) docentes e 5 (cinco) pais foram entrevistadas. A escolha deu-se por considerarmos que pais e professores acusam-se no que diz respeito a culparem-se uns aos outros sobre o processo dessa relação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Nos Resultados, deverá constar a esquematização dos dados encontrados, na forma de categorias analíticas e sistematização dos achados empíricos.
Nesta sessão poderão ser utilizados gráficos, tabelas e quadros. 
	As discussões (análises) geradas a partir dos resultados deverão ser criativas, inovadoras e éticas, de maneira a corroborar com as instruções de pesquisa científicas do país. Levando em consideração a referência a autores e teorias, bem como referenciando os resultados encontrados.
CONSIDERAÇÕES 
	A última parte do trabalho, também é considerada uma das mais importantes, tendo em vista que nesta sessão, deverão ser dedicados alguns apontamentos sobre as principais conclusões da pesquisa e prospecção da sua aplicação empírica para a comunidade científica.
Também se abre a oportunidade de discussão sobre a necessidade de novas pesquisas no campo de atuação, bem como diálogos com as análises referidas ao longo do resumo.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Congresso Nacional. Brasília, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Base da Educação, nº 9.394/96. Ministério da Educação. Brasília, 1996.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
DUARTE, Luís Fernando Dias. Horizontes do indivíduo e da ética no crepúsculo da família. In RIBEIRO, Ivete & RIBEIRO, Ana Clara. (Orgs.). Famílias em processos contemporâneos: inovações culturais na sociedade brasileira. São Paulo: Loyola, 1995.
GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princípios e propostas.6. Ed. São Paulo: Cortez 2000.
GOKHALE, S. D. A família desaparecerá? In Revista Debates Sociais nº 30, ano XVI. Rio de Janeiro, CBSSIS, 1980.
KALOUSTIAN, S. M. (org) Família Brasileira, a base de tudo. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNICEF, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005.
LUDKE, Mengue e ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: Abordagens educativas. São Paulo: Epu, 1986.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento & tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2011.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2000.
PONCE, A. Educação e luta de classes. Tradução: José Severo de Camargo Pereira. 6. Ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 2001. (Coleção Educação Contemporânea).
PRADO. Danda. O que é família. São Paulo. Brasiliense, 1981.
PRIORE, Mary Del (Org.). História das Crianças no Brasil. 5 ed. São Paulo: contexto, 2001.
REIS, Risoleta Pereira. IN: Mundo Jovem. São Paulo: Fev. 2002.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
TEIXEIRA, Elenaldo Celso. Sociedade Civil e participação cidadã no poder local. Salvador: EDUFBA, 2000.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
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