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Tabela das doenças imunopreviníveis 
Doenças 
Agente 
Etiológico 
Modo de 
Transmissão 
Período de 
Incubação 
Período de 
Transmissibilidade 
Manifestações 
clínicas 
Diagnóstico Tratamento Prevenção 
Sarampo 
Vírus RNA, 
pertencente 
ao gênero 
Morbillivi- 
rus, família 
Paramyxovirid
ae. 
Diretamente 
de pessoa a 
pessoa, 
através 
das secreções 
nasofaríngeas
, expelidas ao 
tossir, 
espirrar, falar 
ou 
respirar. 
Geralmente, 
dura 10 dias 
(variando de 7 
a 18 dias), 
desde a data da 
exposição à 
fonte de 
infecção até o 
apareci- 
mento da 
febre, e cerca 
de 14 dias até o 
início do 
exantema. 
De 4 a 6 dias antes 
do apareci- 
mento do exantema 
e até 4 dias após. O 
período de maior 
transmissi- 
bilidade ocorre 2 
dias antes e 2 dias 
após o início do 
exantema. 
 
Infecções 
respiratórias, 
pneumonias, 
encefalites, 
otites médias, 
laringites, 
diarreias, 
panencefalite 
esclerosante 
subaguda 
(Peesa), 
dentre outras. 
Clínico, 
laboratorial e 
epidemiológic
o. 
É sintomático, 
podendo ser 
utilizados 
antitérmicos, 
hidratação 
oral, terapia 
nutricional 
com incentivo 
ao 
aleitamento 
ma- 
terno e 
higiene 
adequada dos 
olhos, pele e 
vias aéreas 
superiores. As 
complicações 
bacterianas do 
Sarampo são 
tratadas 
especificamen
te com 
antibióticos 
adequados 
para cada 
quadro clínico 
e, se possível, 
com 
identificação 
do agente 
bacteriano. 
Vacinação e 
distanciamento 
de pessoas 
infectadas. 
Caxumba 
A caxumba é 
causada por 
vírus da 
família 
Paramyxoviri
dae, gênero 
Paramyxovir
us. 
A 
transmissão 
ocorre por 
via aérea, 
por meio da 
disseminaçã
o de 
gotículas, ou 
por contato 
direto com 
saliva de 
pessoas 
infectadas. 
Já a 
transmissão 
indireta é 
menos 
frequente, m
as pode 
ocorrer pelo 
contato com 
objetos e/ou 
utensílios 
contaminado
s com 
secreção do 
nariz e/ou 
boca. 
O período de 
incubação 
(até o 
aparecimento 
dos sintomas) 
é de 12 a 25 
dias, sendo, 
em média, 16 
a 18 dias. 
O período de 
transmissibilidade 
da doença varia 
entre 6 e 7 dias 
antes das 
manifestações 
clínicas, até 9 dias 
após o surgimento 
dos sintomas. 
Inchaço e 
dor nas 
glândulas 
salivares, 
podendo ser 
em ambos 
os lados ou 
em apenas 
um deles. 
Febre. 
Dor de 
cabeça. 
Fadiga e 
fraqueza. 
Perda de 
apetite. 
Dor ao 
mastigar e 
engolir. 
 
O 
diagnóstico 
da caxumba 
é 
basicamente 
clínico, com 
avaliação 
médica nas 
glândulas. 
Para 
confirmar, o 
profissional 
de saúde 
pode coletar 
uma amostra 
de sangue 
para 
confirmar a 
presença do 
vírus. A 
confirmação 
laboratorial 
da caxumba 
vem no 
resultado 
desse exame 
de sangue, 
que 
apresenta 
anticorpos 
contra 
o paramixovír
us, 
responsável 
por causar a 
doença. Des
sa forma, é 
possível 
excluir com 
certeza a 
hipótese de 
O 
tratamento 
da caxumba 
é baseado 
nos 
sintomas 
clínicos do 
paciente, 
com 
adequação 
da 
hidratação e 
alimentação
, já que 
esses 
pacientes 
aceitam mal 
alimentos 
ácidos, que 
podem 
ocasionar 
dor, 
náuseas e 
até vômitos. 
Além disso, 
a boa 
higiene 
bucal é 
fundamental
. Por ser 
uma 
infecção 
viral, a 
caxumba é 
tratada 
naturalment
e pelo 
Vacinação e 
distanciamento 
de pessoas 
contagiadas. 
outras 
enfermidades 
ou doenças 
que tenham 
sintomas 
parecidos. 
organismo. 
A indicação 
é apenas de 
repouso, 
medicament
os para dor 
e 
temperatura 
e 
observação 
cuidadosa 
para a 
possibilidad
e de 
apareciment
o de 
complicaçõe
s. Nos 
casos que 
cursam com 
meningite 
asséptica, o 
tratamento 
também é 
sintomático. 
Nas 
encefalites, 
a orientação 
é tratar o 
edema 
cerebral e 
manter as 
funções 
vitais. 
 
Poliomielite 
O poliovírus 
pertencente 
ao gênero 
Enteroví- 
rus, da família 
Picornaviridae
, composto de 
três sorotipos 
1, 2 e 3. 
Principalment
e por contato 
direto pessoa 
a pessoa, 
pelas vias 
fecal-oral (a 
principal), por 
objetos, 
alimentos e 
água 
contaminados 
com fezes de 
doentes ou de 
portadores, 
ou pela via 
oral- 
oral, por meio 
de gotículas 
de secreções 
da orofaringe 
ao falar, tossir 
ou espirrar. 
Geralmente, de 
7 a 12 dias, 
podendo variar 
de 2 a 30 dias. 
Pode iniciar-se antes 
do surgimento das 
manifestações 
clínicas, sen- 
do o vírus 
encontrado nas 
secreções da 
orofaringe após 36 a 
72 horas a partir da 
infecção. Em 
indivíduos 
infectados, a 
eliminação do vírus 
pela orofaringe 
persiste por um 
período de 
aproximadamente 1 
sema- 
na e nas fezes por 
cerca de 3 a 6 
semanas, enquanto 
nos indivíduos 
reinfectados a 
eliminação do vírus 
se faz por períodos 
mais reduzidos. 
Sequelas 
paralíticas. 
Parada 
respiratória 
devido à 
paralisia 
muscular. 
Isolamento do 
vírus - É 
realizado a 
partir de uma 
amostra de 
fezes 
do caso ou de 
seus contatos. 
Deve ser 
coletada, até o 
14o dia do 
início 
do déficit 
motor, uma 
amostra de 
fezes em torno 
de 4 a 8 
gramas, cor- 
respondente a 
um volume de 
2/3 de um 
coletor 
padrão. As 
amostras 
deverão ser 
conservadas 
em freezer a –
200 C até o 
momento do 
envio ao 
laboratório de 
referência. Se 
não houver 
freezer, 
conservar 
em 
refrigerador 
comum de 4 a 
Não há 
tratamento 
específico, 
mas todos os 
casos 
com 
manifestações 
clínicas devem 
ser internados 
para 
tratamento 
de suporte. 
A doença deve 
ser evitada 
tanto através 
da vacinação 
contra 
poliomielite c
omo também 
de medidas 
preventivas 
contra 
doenças 
transmitidas 
por 
contaminação 
fecal de água 
e alimentos. 
80C por, no 
máximo, 3 dias 
(jamaismcoloc
ar as amostras 
no congelador 
do 
refrigerador). 
• Método de 
PCR 
(Polymerase 
Chain 
Reaction) - 
Esta técnica 
permite 
a amplificação 
da sequência 
alvo do 
genoma viral 
em pelo 
menos 
cem mil vezes, 
em poucas 
horas, 
aumentando 
consideravelm
ente 
a sensibilidade 
do diagnóstico 
viral, 
permitindo a 
identificação 
do 
tipo e origem 
do vírus 
isolado. O 
sequenciamen
to dos 
nucleotídeos 
identifica a 
quantidade de 
mutações na 
região da 
proteína VP1 
e as possíveis 
recombinaçõe
s que possam 
ter ocorrido. O 
vírus é 
considerado 
como vacinal 
se o número 
de mutações 
na região VP1 
for inferior a 
1%. Quando o 
nível de 
divergência 
dessas 
mutações 
ocorrerem 
entre 1 a 15%, 
o vírus é 
considerado 
um Poliovírus 
Derivado 
Vacinal 
(PVDV), 
podendo 
adquirir 
neurovirulênci
a 
sendo 
classificados 
para fins de 
vigilância 
epidemiológic
a como vírus 
selvagem; se 
for superior a 
15%, trata-se 
de um 
Poliovírus 
Selvagem. 
• Exames 
inespecíficos - 
Líquor, 
necessário 
para fazer o 
diagnóstico 
diferencial 
com a 
síndrome de 
Guillain-Barré 
e com as 
meningites 
que evoluem 
com 
deficiência 
motora. Na 
Poliomielite, 
observa-se 
um discreto 
aumento do 
número de 
células, 
podendo 
haver discreto 
aumento de 
proteínas. Na 
síndrome de 
Guillain-Barré, 
ocorre uma 
Poliomielite 
 
330 Secretaria 
de Vigilância 
em Saúde / 
MS 
dissociação 
proteino-
citológica 
(aumento 
acentuado de 
proteínas) 
e, nas 
meningites, 
aumento do 
número de 
células, com 
alterações 
bioquímicas. A 
eletroneuromi
ografia pode 
contribuir para 
descartar 
a hipótese 
diagnóstica de 
Poliomielite. 
Difteria 
Corynebacteri
um 
diphtheriae, 
bacilo gram- 
Positivo. 
Contato 
direto da 
pessoa 
doente ou do 
 
portador com 
pessoa 
suscetível 
através de 
gotículas de 
secreção 
elimi- 
De 1 a 6 dias, 
podendo ser 
mais longo. 
Em média, até 2 
semanas após o 
início dos sintomas. 
A antibioticoterapia 
adequada erradica o 
bacilo diftérico da 
orofaringe, de 24 a 
48 horas após a sua 
introdução, na 
maioria dos casos. O 
portador crônico não 
tratado pode 
transmitir a 
Miocardite, 
neurites 
periféricas, 
nefropatia 
tóxica, 
insuficiência 
renal aguda. 
Isolamento e 
identificação 
do bacilo, 
mesmo sem as 
provas de 
toxigenicidade
, associados ao 
quadro clínico 
e epidemio-
lógico. 
Soro 
antidiftérico 
(SAD), 
Antibioticoter
apia e 
Tratamento de 
suporte. 
Vacinação e 
evitar contato 
direto da pessoa 
doente ou 
portadores.nadas por 
tosse, espirro 
ou ao falar. A 
transmissão 
por objetos 
recém- 
contaminados 
com 
secreções do 
doente ou de 
lesões em 
outras locali- 
zações é 
pouco 
frequente. 
infecção por 6 meses 
ou mais 
Meningites 
Haemophilus 
influenzae.; 
Mycobacteriu
m 
tuberculosis; 
 enterovírus 
(Echovirus e 
Coxsackievirus
), arbovírus 
(com 
destaque para 
o vírus da 
febre do Nilo 
Ocidental), 
vírus do 
Sarampo, 
vírus da 
caxumba, 
vírus da 
coriomeningit
e linfocítica, 
HIV-1, adeno- 
Variam de 
acordo com o 
agente 
infeccioso. 
Variam de 
acordo com o 
agente 
infeccioso. 
Variam de acordo 
com o agente 
infeccioso. 
Em geral, os 
casos evoluem 
sem 
complicações. 
exame 
quimiocitológi
co do líquor; 
bacterioscopi
a direta; 
cultura; 
aglutinação 
pelo látex e 
Reação em 
Cadeia da 
Polimerase 
em Tempo 
Real 
(qPCR). O 
aspecto do 
líquor, 
embora não 
considerado 
um exame, 
funciona 
como um 
indicativo. O 
líquor normal 
é límpido e 
incolor, como 
Para 
tratamento 
das 
meningites 
bacterianas, 
faz-se uso 
de 
antibioticote
rapia em 
ambiente 
hospitalar, 
com drogas 
de escolha 
e dosagens 
terapêuticas 
prescritas 
pelos 
médicos 
assistentes 
do caso. 
Recomenda
-se ainda o 
Evitar contágio 
com pessoas 
infectadas e as 
seguintes 
vacinas: Vacina 
meningocócic
a C 
(Conjugada); 
Vacina 
pneumocócic
a 10-valente 
(conjugada); 
Pentavalente; 
Meningocócic
a C 
(Conjugada); 
Meningocócic
a ACWY 
(Conjugada). 
vírus e vírus 
do grupo 
herpes 
(Herpes 
Simples tipo 1 
e tipo 2, 
Varicela 
 
zoster, 
Epstein-Barr, 
citomegalovír
us). 
“água de 
rocha”. Nos 
processos 
infecciosos, 
ocorre o 
aumento de 
elementos 
figurados 
(células), 
causando 
turvação, 
cuja 
intensidade 
varia de 
acordo com a 
quantidade e 
o tipo desses 
elementos. 
tratamento 
de suporte, 
como 
reposição 
de líquidos 
e cuidadosa 
assistência. 
Para as 
meningites 
virais, na 
maioria dos 
casos, não 
se faz 
tratamento 
com 
medicament
os antivirais. 
Em geral as 
pessoas 
são 
internadas e 
monitoradas 
quanto a 
sinais de 
maior 
gravidade, e 
se 
recuperam 
espontanea
mente. 
Porém 
alguns vírus 
como 
herpesvírus 
pode vir a 
provocar 
meningite 
com 
necessidad
e de uso de 
antiviral 
específico. 
A devida 
conduta 
sempre é 
determinada 
pela equipe 
médica que 
acompanha 
o caso. 
Nas 
meningites 
fúngicas o 
tratamento 
é mais 
longo, com 
altas e 
prolongadas 
dosagens 
de 
medicação 
antifúngica, 
escolhida 
de acordo 
com o fungo 
identificado 
no 
organismo 
do paciente. 
A resposta 
ao 
tratamento 
também é 
dependente 
da 
imunidade 
da pessoa, 
e pacientes 
com história 
de 
HIV/AIDS, 
diabetes, 
câncer e 
outras 
doenças 
imunodepre
ssoras são 
tratados 
com maior 
rigor e 
cuidado 
pela equipe 
médica. 
Nas 
meningites 
por 
parasitas, 
tanto o 
medicament
o contra a 
infecção 
como as 
medicações 
para alívio 
dos 
sintomas 
são 
administrad
os por 
equipe 
médica em 
paciente 
internado. 
 
Rotavírus 
vírus RNA 
da 
família Reov
iridae, do 
gênero 
Rotavírus 
pela via 
fecal-oral 
(contato 
pessoa a 
pessoa, 
ingestão de 
água e 
alimentos 
contaminado
s, contato 
com objetos 
contaminado
s, e 
propagação 
aérea por 
aerossóis) e 
é encontrado 
em altas 
concentraçõ
es nas fezes 
de crianças 
infectadas. 
dois dias, em 
média. 
A 
transmissibilidade 
excreção viral 
máxima acontece 
nos 3º e 4º dias a 
partir dos primeiros 
sintomas. Apesar 
disso, é possível 
detectar rotavírus 
nas fezes de 
pacientes mesmo 
após a completa 
resolução da 
diarreia. 
Os sinais e 
sintomas 
clássicos do 
Rotavírus 
(rotavirose), 
principalme
nte na faixa 
etária dos 
seis meses 
aos dois 
anos, são 
as 
ocorrências 
repentinas 
de 
vômitos. Na 
maioria das 
vezes, 
também 
podem 
aparecer, 
junto com 
os 
vômitos: 
Diarreia 
com 
aspecto 
aquoso, 
gorduroso e 
explosivo; 
Febre alta. 
a partir da 
coleta da 
amostra de 
fezes 
frescas (in 
natura), em 
torno de 5 a 
10 ml, sem 
conservante
s. Posteriorm
ente, a 
amostra deve 
ser 
armazenada 
em 
frasco/pote 
com tampa 
rosqueada 
devidamente 
identificado, 
e enviada ao 
laboratório 
da rede de 
saúde 
pública para 
análise. Diant
e da suspeita 
de rotavírus, 
deve ser 
realizado o 
diagnóstico 
diferencial 
considerando
-se todos os 
microrganism
os capazes 
o paciente 
deve ser 
tratado por 
meio da 
reposição de 
líquidos e 
minerais, 
para prevenir 
ou corrigir a 
desidratação, 
e manejo 
nutricional 
adequado 
vacina para 
rotavírus 
humano 
G1P1[8] 
(atenuada) e 
manter-se 
distante de 
pessoas 
infectadas. 
Podem 
ocorrer 
formas 
leves e 
subclínicas 
nos adultos 
e formas 
assintomátic
as na fase 
neonatal e 
durante os 
quatro 
primeiros 
meses de 
vida. Nas 
formas 
graves, o 
Rotavírus 
(rotavirose) 
pode 
provocar: 
Desidrataç
ão; 
Febre; 
Morte. 
 
de causar 
doenças 
diarreicas 
agudas. 
Recomenda-
se, portanto, 
a coleta 
simultânea 
de amostras 
de fezes para 
análise viral, 
bacteriana e 
parasitológic
a. 
HPV 
 Papilomavír
us Humano 
Por ato sexual 
ou contato 
entre pele. 
Aproximadam
ente, 2 a 8 
meses, mas 
pode demorar 
até 20 anos 
para aparecer 
algum sinal 
da infecção. 
Geralmente em 
torno de 24 meses. 
A infecção 
pelo HPV 
não 
apresenta 
sintomas na 
maioria das 
pessoas, 
mas provocar 
o 
aparecimento 
de lesões e o 
O diagnóst
ico do 
HPV se 
baseia 
no exame 
clínico das 
lesões que 
ele 
O tratamento 
das verrugas 
anogenitais 
(região 
genital e no 
ânus) 
consiste na 
destruição 
das lesões. 
Independent
e de realizar 
Vacinação e 
proteção e uso 
de preservativos 
nas relações 
sexuais. 
surgimento 
de câncer. 
ocasiona, 
como 
verrugas 
anogenitais
, ou da 
avaliação 
de lesões 
subclínicas, 
que não 
são visíveis 
de forma 
direta, 
através da 
realização 
de exames 
como 
a colpocito
logia 
oncótica 
(papanicol
au), 
colposcopi
a ou 
exame 
histopatol
ógico. 
o tratamento, 
as lesões 
podem 
desaparecer, 
permanecer 
inalteradas 
ou aumentar 
em número 
e/ou volume. 
Rubéola 
Vírus RNA, 
gênero 
Rubivirus, 
família Togavi- 
ridae. 
Direto, pelo 
contato com 
secreções 
nasofa- 
De 14 a 21 dias, 
com duração 
média de 17 
De 5 a 7 dias antes 
do início do 
exantema e de 5 a 7 
dias após. 
Febre baixa; 
Linfoadenop
atia retro 
auricular, 
Clínico, 
laboratorial e 
epidemiológic
o. O teste mais 
 
Não há 
tratamento 
específico 
para a 
rubéola. Os 
sinais e 
A prevenção 
da rubéola é 
feita por meio 
da vacinação, 
além do 
distanciamento 
ríngeas de 
pessoas 
infectadas. 
dias, podendo 
variar de 12 a 
23 dias. 
occipital e 
cervical; 
Exantema 
máculo-
papular. 
 
utilizado é o 
ensaioimunoe
nzimático 
(ELISA) para 
detecção de 
anti- 
corpos 
específicos 
IgM e IgG e/ou 
pela 
identificação 
do vírus a 
partir 
 
de secreção 
nasofaríngea e 
urina, até o 7o 
dia do início 
do exantema. 
A coleta de 
sangue deve 
ser feita logo 
no primeiro 
contato com 
caso 
suspeito. 
Aquelas 
coletadas após 
28 dias são 
consideradas 
tardias, mas, 
mesmo assim, 
devem ser 
aproveitadas e 
encaminhadas 
ao laboratório 
 
sintomas 
apresentados 
devem ser 
tratados de 
acordo com a 
sintomatologi
a e 
terapêutica 
adequada, 
conforme 
cada caso. 
de pessoas 
infectadas. 
de referência 
estadual para 
a realização da 
pesquisa de 
IgM. É impor- 
tante ressaltar 
que resultados 
não-reagentes 
para IgM não 
descartam 
 
a possibilidade 
de infecção 
recente pelo 
vírus da 
Rubéola. 
Doenças 
Agente 
Etiológico 
Modo de 
Transmissão 
Período de 
Incubação 
Período de 
Transmissibilidade 
Manifestações 
clínicas 
Diagnóstico Tratamento Prevenção 
Raiva 
Chlamydia 
psittaci. 
Via 
respiratória, 
por meio da 
aspiração de 
poeira 
contaminada 
por dejetos 
dos animais 
doentes ou 
portadores. 
Apesar de 
rara, é 
possível a 
transmissão 
via 
respiratória, 
de pessoa a 
pessoa, na 
fase aguda da 
doença. 
De 1 a 4 
semanas. 
Dura semanas ou 
meses. 
Pericardite, 
miocardite, 
endocardite, 
tromboflebite 
superficial, 
hepatitese 
encefalopatia 
são 
complicações 
não muito 
frequentes. 
Clínico-
epidemiológic
o e sorológico, 
por meio da 
re- 
ação de 
fixação do 
complemento 
e/ou Elisa. 
Títulos 
aumentados 
em 
 
quatro vezes 
entre a fase 
aguda e a 
convalescença
, obtidos com 
inter- 
Adultos: 
Doxiciclina, 
100mg, via 
oral, de 12/12 
horas, 
 
durante 14 a 
21 dias. Em 
menores de 7 
anos, deve ser 
utilizada 
Eritro- 
micina, 30 - 
40mg/kg/dia, 
via oral, de 6/6 
horas. 
Vacina 
antirrábica e 
distanciamento 
de animais 
portadores do 
vírus. 
valo de 2 a 3 
semanas entre 
cada coleta, 
confirmam o 
diagnóstico. 
Na 
presença de 
quadro clínico 
sugestivo, o 
achado de 
títulos de 1:32 
pode 
ser 
considerado 
evidência de 
infecção. O 
isolamento do 
agente no san- 
gue ou em 
secreções, 
além de 
cultura de 
tecidos, 
apesar de 
possível, é 
de difícil 
execução, 
requerendo 
laboratórios 
especializados 
para a sua 
realização. No 
exame 
radiográfico, 
observa-se 
pneumonia 
com conso- 
lidação de um 
lobo, mas 
pode haver 
padrão 
intersticial ou 
miliar com 
ou sem 
derrame 
pleural. 
Coqueluche 
Bordetella 
pertussis. 
Contato 
direto da 
pessoa 
doente com 
pes- 
soa suscetível 
(gotículas de 
secreção 
eliminadas 
por tosse, 
espirro ou 
ao falar). A 
transmissão 
por objetos 
recém-
contaminados 
com secre- 
ções do 
doente é 
pouco 
frequente, em 
virtude da 
dificuldade do 
agente 
 
sobreviver 
fora do 
hospedeiro. 
Em média, de 5 
a 10 dias, 
podendo variar 
de 1 a 3 
semanas e, 
raramente, até 
42 dias. 
Para efeito de 
controle, conside- 
ra-se que esse 
período se estende 
de 5 dias após o 
contato com um 
 
doente (final do 
período de 
incubação) até 3 
semanas após o 
início dos 
 
acessos de tosse 
típicos da doença 
(fase paroxística). Em 
lactentes me- 
nores de 6 meses, o 
período de 
transmissibilidade 
pode prolongar-se 
 
por até 4 a 6 
semanas após o 
início da tosse. A 
maior 
transmissibilidade 
ocorre na fase 
catarral. 
Pneumonia e 
otite média 
por B. 
pertussis, 
pneu- 
monias por 
outras 
etiologias, 
ativação de 
Tuberculose 
latente, 
atelec- 
tasia, 
bronquiectasia
, enfisema, 
pneumotórax, 
ruptura de 
diafragma; 
 
encefalopatia 
aguda, 
convulsões, 
coma, 
hemorragias 
intracerebrais, 
he- 
morragia 
subdural, 
estrabismo, 
O diagnóstico 
específico é 
realizado 
mediante o 
isola- 
mento da B. 
pertussis por 
meio de 
cultura de 
material 
colhido de na- 
sorofaringe, 
com técnica 
adequada. 
Essa técnica é 
considerada 
como 
“padrão-ouro” 
para o 
diagnóstico 
laboratorial da 
Coqueluche, 
por seu 
alto grau de 
especificidade, 
embora sua 
sensibilidade 
seja variável. 
Administração 
do 
medicamento 
Eritromicina 
(medicamento 
antimicrobian
o). 
Vacinação e 
evitar o contato 
com pessoas 
infectadas. 
surdez; 
hemorragias 
subconjuntivai
s, 
 
epistaxe, 
edema de 
face, úlcera do 
frênulo 
lingual, 
hérnias 
(umbilicais, 
 
inguinais e 
diafragmáticas
), conjuntivite, 
desidratação 
e/ou desnutri- 
ção. 
Como a B. 
pertussis 
apresenta um 
tropismo pelo 
epitélio 
respiratório 
ciliado, a 
cultura deve 
ser feita a 
partir da 
secreção 
nasofaríngea. 
A 
coleta do 
espécime 
clínico deve 
ser realizada 
antes do início 
da anti- 
bioticoterapia 
ou, no 
máximo, até 3 
dias após seu 
início. Por isso, 
é 
importante 
procurar a 
unidade de 
saúde ou 
entrar em 
contato com a 
coordenação 
da vigilância 
epidemiológic
a, na 
secretaria de 
saúde do 
município ou 
estado. 
Febre 
Amarela 
Vírus 
amarílico, 
arbovírus do 
gênero 
Flavivírus 
e família 
Flaviviridae. 
Na FAS, o 
ciclo de 
transmissão 
se processa 
entre o 
macaco 
infectado → 
mosquito 
silvestre → 
macaco sadio. 
Na 
FAU, a 
transmissão 
se faz através 
da picada do 
mosquito Ae. 
aegypti, no 
ciclo: homem 
infectado → 
Ae. aegypti → 
homem sadio. 
Varia de 3 a 6 
dias, após a 
picada do mos- 
quito fêmea 
infectado. 
O sangue dos 
doentes é infectan- 
te de 24 a 48 horas 
antes do 
aparecimento dos 
sintomas até 3 a 5 
dias 
após, tempo que 
corresponde ao 
período de viremia. 
No mosquito Ae. 
aegypti, o período de 
incubação é de 9 a 
12 dias, após o que 
se mantém 
infectado por toda a 
vida. 
Fase aguda - 
Este é o 
estágio inicial 
da infecção 
com sintomas 
de 
Febre 
Dor de cabeça 
Dores 
musculares 
Sensibilidade 
à luz 
Náusea, 
vômito ou 
ambos 
Perda de 
apetite 
Tontura 
Fase tóxica 
Após 3-4 dias 
de fase 
aguda, os 
sintomas 
desaparecem 
e a maioria 
dos casos se 
recupera 
nesta fase. A 
fase tóxica 
ocorre 
quando os 
sintomas 
reaparecem 
após um ou 
dois dias. 
Durante a 
É clínico, 
epidemiológic
o e 
laboratorial. 
Não existe 
tratamento 
antiviral 
específico. É 
apenas 
sintomático, 
com cuidadosa 
assistência ao 
paciente que, 
sob hospita- 
lização, deve 
permanecer 
em repouso, 
com reposição 
de líquidos e 
das 
perdas 
sanguíneas, 
quando 
indicada. 
Vacinação e 
proteção contra 
os mosquitos 
portadores 
(como 
repelentes e 
telas). 
fase tóxica, 
os sintomas 
são mais 
graves e 
fatais, 
podendo 
incluir: 
amarelament
o dos olhos 
(icterícia) e 
pele 
Dores de 
estômago e 
vômitos 
Redução na 
capacidade 
de urinar 
Frequencia 
cardíaca lenta 
Falência renal 
e hepática 
Convulsões 
 
Tuberculose 
M. 
tuberculosis, 
também 
conhecido 
como ba- 
cilo de Koch 
(BK). O 
complexo M. 
tuberculosis é 
constituído de 
várias 
espécies: M. 
tuberculosis, 
M. bovis, M. 
africanum e 
M. microti. 
Myco- 
A Tuberculose 
é transmitida 
de pessoa a 
pessoa, 
principalment
e, através do 
ar. A fala, o 
espirro e, 
principalmen- 
te, a tosse de 
um doente de 
Tuberculose 
pulmonar 
bacilífera 
lança no 
 
Após a infecção 
pelo M. 
tuberculosis, 
trans- 
correm, em 
média, 4 a 12 
semanas para a 
detecção das 
lesões 
primárias. 
A maioria dos 
novos casos de 
doença 
pulmonar 
ocorre em 
torno de 12 
Enquanto o doente 
estiver eli- 
minando bacilos e 
não houver iniciado 
o tratamento. Com o 
início do 
esquema terapêutico 
recomendado, a 
transmissão é 
reduzida, gradati- 
vamente, a níveis 
insignificantes, ao 
fim de poucos dias 
ou semanas. As 
crianças, com 
Tuberculose 
pulmonar, 
Distúrbio 
ventilatório 
obstrutivo 
e/ou 
restritivo, 
infecções 
respiratórias 
de repetição, 
formação de 
bronquiectasia
s, he- 
moptise, 
atelectasias, 
empiemas. 
São 
fundamentais 
os seguintes 
métodos: 
• Clínico - 
Baseado nos 
sintomas e 
história 
epidemiológic
a. Os casos 
suspeitos de 
Tuberculose 
em crianças e 
adolescentes 
devem ser 
encaminhados 
para a unidade 
São 
utilizados 
quatro 
medicamento
s para o 
tratamento 
dos casos de 
tuberculose 
que utilizam 
o esquema 
básico: 
rifampicina, 
isoniazida, 
pirazinamida 
e etambutol. 
Além da 
vacinação, é 
adequado 
seguir alguns 
meios de 
prevenção, 
como: Use 
máscara, se um 
membro da 
família estiver 
infectado em 
casa; mantenha 
os utensílios e o 
quarto 
separados, se 
possível; 
mantenha as 
crianças ou 
bacterium 
tuberculosis. 
ar gotículas, 
de tamanhos 
variados, 
contendo no 
seu interior o 
bacilo. 
meses após a 
infecção inicial. 
geralmente não são 
infectantes. 
de referência, 
para 
investigação e 
confirmação 
do 
diagnóstico. 
Após definição 
do diagnóstico 
e esta- 
belecido o 
tratamento, a 
criança deverá 
voltar para 
acompanhame
nto 
na Unidade 
Básica de 
Saúde. 
• Laboratorial 
- Exames 
bacteriológico
s. 
idosos mais 
vulneráveis 
longe da pessoa 
infectada 
Evite grandes 
reuniões 
Lave as mãos 
ou desinfete 
regularmente 
quando estiver 
fora de casa 
Evite usar 
roupas 
molhadas ou 
meio molhadas 
Mantenha a 
casa 
suficientemente 
ventilada 
Limpe os dutos 
AC do carro e da 
casa 
regularmente 
Siga e eduque a 
etiqueta para 
tossir e espirrar 
 
Influenza 
vírus da 
influenza 
A 
transmissão 
ocorre de 
forma direta, 
por meio das 
secreções 
das vias 
respiratórias 
de uma 
pessoa 
contaminada 
ao espirrar, 
tossir ou 
falar; e 
também de 
Dura em torno 
de 24 a 72 
horas. 
por um período de 
até 7 dias após o 
início dos sintomas 
Febre;Dor de 
garganta; 
Tosse; 
Dor no 
corpo; 
Dor de 
cabeça. 
 
Por meio de 
análise clínica 
ou exames 
específicos, 
como o PCR. 
De acordo 
com o 
Protocolo de 
Tratamento 
de Influenza 
2017, do 
Ministério da 
Saúde, o uso 
do antiviral 
Fosfato de 
Oseltamivir 
está indicado 
para todos os 
casos de 
Síndrome 
Vacina e 
distanciamento 
de portadores 
do vírus. 
forma 
indireta, 
quando após 
contato com 
superfícies 
contaminada
s, a pessoa 
leva as 
mãos com o 
vírus até a 
boca, nariz e 
olhos. 
Respiratória 
Aguda Grave 
(SRAG) e 
casos de 
Síndrome 
Gripal (SG) 
com 
condições ou 
fatores de 
risco para 
complicações
. O início do 
tratamento 
deve ocorrer 
preferencialm
ente nas 
primeiras 48 
horas após o 
início dos 
sintomas 
Hepatite B 
Vírus da 
Hepatite B 
(HBV). Um 
vírus DNA, da 
família 
Hepadnavirida
e. 
O HBV é 
altamente 
infectivo e 
facilmente 
transmitido 
pela via 
sexual, por 
transfusões 
de sangue, 
procedimento
s 
médicos e 
odontológicos 
e 
hemodiálises 
sem as 
adequadas 
normas de 
 
De 30 a 180 
dias (em 
média, de 60 a 
90 dias). 
De 2 a 3 semanas 
antes dos pri- 
meiros sintomas, 
mantendo-se 
durante a evolução 
clínica da doença. O 
portador crônico 
pode transmitir por 
vários anos. 
Cronificação 
da infecção, 
cirrose 
hepática e 
suas 
complicações 
(ascite, 
hemorragias 
digestivas, 
peritonite 
bacteriana es- 
pontânea, 
encefalopatia 
hepática) e 
carcinoma 
hepatocelular. 
Clínico-
laboratorial e 
laboratorial. 
Apenas com 
os 
aspectos 
clínicos não é 
possível 
identificar o 
agente 
etiológico, 
sendo 
228 Secretaria 
de Vigilância 
em Saúde / 
MS 
necessária a 
realização de 
exames 
Não existe 
tratamento 
específico para 
a forma 
aguda. 
Se necessário, 
apenas 
sintomático 
para náuseas, 
vômitos e 
prurido. 
Como norma 
geral, 
recomenda-se 
repouso 
relativo até, 
praticamente, 
a 
Evitar o 
contato com 
sangue 
infectado ou 
de quem se 
desconheça o 
estado de 
saúde, não 
partilhar 
objetos 
cortantes e 
perfurantes, 
nem 
instrumentos 
usados para a 
preparação de 
drogas 
injetáveis, e 
usar sempre 
preservativo 
nas relações 
biossegurança
, pela 
transmissão 
vertical (mãe-
filho), por 
contatos ín- 
timos 
domiciliares 
(compartilha
mento de 
escova dental 
e lâminas de 
 
barbear), 
acidentes 
perfurocortan
tes, 
compartilham
ento de 
seringas e 
de material 
para a 
realização de 
tatuagens e 
piercings. 
sorológicos. 
Os exames 
laboratoriais 
inespecíficos 
incluem as 
dosagens de 
aminotransfer
ases – 
ALT/TGP 
e AST/TGO – 
que 
denunciam 
lesão do 
parênquima 
hepático. O ní- 
vel pode estar 
até 25 a 100 
vezes acima 
do normal. As 
bilirrubinas 
são 
elevadas e o 
tempo de 
protrombina 
pode estar 
aumentada 
(TP>17s ou 
INR>1,5), 
indicando 
gravidade. Os 
exames 
específicos são 
feitos por 
meio de 
métodos 
sorológicos e 
de biologia 
molecular. 
normalização 
das 
aminotransfer
ases. 
sexuais são as 
principais 
formas de 
prevenir o 
contágio. A 
realização de 
tatuagens, a 
colocação de 
‘piercings’ e de 
tratamentos 
com 
acupuntura só 
deve ser feita 
se os 
instrumentos 
utilizados 
estiverem 
adequadament
e esterilizados. 
Hepatite A 
Vírus da 
Hepatite A 
(HAV). Vírus 
RNA, família 
Picornaviridae
. 
Fecal-oral, 
veiculação 
hídrica, 
pessoa a 
pessoa 
(contato 
intrafamiliar e 
institucional), 
alimentos 
contaminados 
e objetos 
inanimados. 
Transmissão 
percutânea 
(inoculação 
acidental) 
e parenteral 
(transfusão) 
são muito 
raras, devido 
ao curto 
período de 
viremia. 
Varia de 15 a 
45 dias, média 
de 30 dias. 
Desde a segunda 
semana antes 
do início dos 
sintomas até o final 
da segunda semana 
de doença. 
As formas 
prolongadas 
ou recorrentes 
são raras e 
caracterizam-
se pela 
manutenção 
das 
transaminases 
em níveis 
eleva- 
dos por meses 
ou, até 
mesmo, 1 ano. 
A forma 
fulminante 
apresenta 
letalidade 
elevada (40 a 
80% dos 
casos). Ocorre 
necrose 
maciça ou 
Secretaria de 
Vigilância em 
Saúde / MS 
223 
Hepatite A 
submaciça do 
fígado. Os 
primeiros 
sinais e 
sintomas são 
brandos e 
inespecíficos. 
Icterícia e 
indisposição 
progressivas, 
Pode ser 
clínico-
laboratorial, 
clínico-
epidemiológic
o e 
laboratorial. 
Apenas com 
os aspectos 
clínicos, não é 
possível 
identificar 
o agente 
etiológico, 
sendo 
necessária a 
realização de 
exames 
sorológi- 
cos. 
Entretanto, 
pode-se 
confirmar 
clinicamente 
os casos 
secundários 
em um surto, 
no qual o 
caso-índice 
teve sorologia 
confirmada 
(anti- 
HAVIgM). Os 
exames 
laboratoriais 
inespecíficos 
incluem as 
dosagens 
Não existe 
tratamento 
específico para 
a forma 
aguda. 
Se necessário, 
apenas 
sintomático 
para náuseas, 
vômitos e 
prurido. 
Como 
recomendação 
geral, orienta-
se repouso 
relativo até 
pratica- 
mente a 
normalização 
das 
aminotransfer
ases. Dieta 
pobre em 
gordura 
e rica em 
carboidratos é 
de uso 
popular, 
porém seu 
maior 
benefício é 
ser mais 
agradável para 
o paciente 
anorético. De 
forma prática, 
deve-se 
Lavar as 
mãos 
(incluindo 
após o uso 
do sanitário, 
trocar fraldas 
e antes do 
preparo de 
alimentos); 
Lavar com 
água tratada, 
clorada ou 
fervida, os 
alimentos 
que são 
consumidos 
crus, 
deixando-os 
de molho por 
30 minutos; 
Cozinhar 
bem os 
alimentos 
antes de 
consumi-los, 
principalment
e mariscos, 
urina 
escurecida, e 
coagulação 
anormal são 
sinais que 
devem chamar 
atenção para o 
de- 
senvolvimento 
de 
insuficiência 
hepática 
aguda (10 a 30 
dias). A dete- 
riorização 
neurológica 
progride para 
o coma ao 
longo de 
poucos dias 
após a 
apresentação 
inicial. 
de 
aminotransfer
ases – 
ALT/TGP e 
AST/TGO – 
que 
denunciam 
lesão 
do 
parênquima 
hepático. O 
nível de ALT 
pode estar 3 
vezes maior 
que 
o normal, 
podendo 
atingir até 
mais de 
2.000UI/l. As 
bilirrubinas 
são 
elevadas, 
podendo 
alcançar 
valores vinte a 
vinte e cinco 
vezes acima 
do normal, 
sobretudo à 
custa da 
fração não 
conjugada 
(indireta) e o 
tempo de 
protrombina 
pode estar 
diminuído 
recomendar 
que o próprio 
paciente 
defina sua 
dieta, de 
acordo com 
seu 
apetite e 
aceitação 
alimentar. A 
única restrição 
relaciona-se à 
ingestão 
de álcool, que 
deve ser 
suspensa por 6 
meses, no 
mínimo, e, 
preferen- 
cialmente, por 
1 ano. 
Medicamentos 
não devem ser 
administrados 
sem 
recomendação 
médica, para 
não agravar o 
dano hepático. 
As drogas 
consideradas 
“hepatoprotet
oras”, 
associadas ou 
não a 
complexos 
vita- 
frutos do mar 
e peixes; 
Lavar 
adequadame
nte pratos, 
copos, 
talheres e 
mamadeiras; 
Usar 
instalações 
sanitárias; 
No caso de 
creches, pré-
escolas, 
lanchonetes, 
restaurantes 
e instituições 
fechadas, 
adotar 
medidas 
rigorosas de 
higiene, 
tais como a 
desinfecção 
de objetos, 
bancadas e 
chão 
utilizando 
(TP>17s ou 
INR>1,5), 
indicando 
gravidade. 
Outros 
exames 
podem estar 
alterados, 
como a 
glicemia e a 
albumina 
(baixas). Os 
exames 
específicos são 
feitos pela 
identificação 
dos 
marcadores 
sorológicos 
Na infecção 
aguda, o anti-
HAV IgM é 
positivo 
(desde o início 
da sinto- 
matologia, 
que, 
normalmente, 
desaparece 
após 3 - 6 
meses do 
quadro 
clínico). Na 
infecção 
passada e na 
vacinação, o 
anti-HAV/IgG 
é positi- 
mínicos, não 
têm nenhum 
valor 
terapêutico. 
hipoclorito de 
sódio a 2,5% 
ou água 
sanitária. 
Não tomar 
banho ou 
brincar perto 
de valões, 
riachos, 
chafarizes, 
enchentes ou 
próximo de 
onde haja 
esgoto; 
Evitar a 
construção 
de fossas 
próximas a 
poços e 
nascentes de 
rios; 
Usar 
preservativos 
e 
higienização 
das mãos, 
genitália, 
períneo e 
vo (detectado 
1 semana após 
o início dos 
sintomas, que 
se mantêm ao 
longo da vida) 
região anal 
antes e após 
as relações 
sexuais. 
 
Tétano 
Clostridium 
tetani. 
A transmissão 
ocorre pela 
introdução 
dos 
esporos em 
uma solução 
de 
continuidade 
da pele e 
mucosas 
(ferimen- 
tos 
superficiais ou 
profundosde 
qualquer 
natureza), 
contaminados 
com terra, 
poeira, fezes 
de animais ou 
humanas. 
Varia de 1 dia a 
alguns meses, 
mas geral- 
mente é de 3 a 
21 dias. Quanto 
menor for o 
tempo de 
incubação, 
maior 
a gravidade e 
pior o 
prognóstico. 
O Tétano não é 
doença contagio- 
sa, portanto não é 
transmitida 
diretamente de 
pessoa a pessoa. 
Parada 
respiratória 
e/ou cardíaca, 
disfunção 
respi- 
ratória, 
infecções 
secundárias, 
disautonomia, 
crise 
hipertensiva, 
ta- 
quicardia, 
fratura de 
vértebras, 
hemorragias 
digestiva e 
intracraniana, 
edema 
cerebral, 
flebite e 
embolia 
pulmonar. 
Clínico-
epidemiológic
o, não 
dependendo 
de confir- 
mação 
laboratorial. 
O doente deve 
ser internado 
em unidade 
assistencial 
apropriada, 
com mínimo 
de ruído, de 
luminosidade, 
com 
temperatura 
estável e 
agradável. 
Casos graves 
têm indicação 
de terapia 
intensiva, 
onde existe 
suporte 
técnico 
necessário 
para manejo 
de 
complicações 
e 
consequente 
redução das 
sequelas e da 
letalidade. Os 
princípios 
bási- 
cos do 
tratamento do 
A principal 
foram de 
prevenção é a 
vacina 
antitetânica. 
tétano são: 
sedação do 
paciente; 
neutralização 
da 
toxina 
tetânica; 
erradicação do 
C. tetani do 
paciente, 
debridamento 
do 
foco infeccioso 
e medidas 
gerais de 
suporte. 
• 
Neutralização 
da toxina 
(Imunoglobuli
na Humana 
Antitetânica 
(IGHAT) ou, na 
indisponibilida
de, usar o Soro 
Antitetânico 
(SAT). 
• Erradicação 
do C. tetani 
(Penicilina G 
Cristalina ou 
Metronidazol, 
além de 
debridamento 
e limpeza dos 
focos 
suspeitos). 
• Sedação do 
paciente 
(sedativos 
benzodiazepíni
cos e 
miorrelaxante
s 
- Diazepam, 
Clorpromozina
, Midazolan). 
• 
Debridamento 
do foco: 
limpar o 
ferimento 
suspeito com 
soro 
fisiológico ou 
água e sabão. 
- Medidas de 
suporte 
(internação 
em quarto 
silencioso, em 
penum- 
bra, com 
redução 
máxima dos 
estímulos 
auditivos, 
visuais, táteis 
e cuidados 
gerais no 
equilíbrio do 
estado 
clínico). 
Varicela 
Um vírus RNA, 
o Varicella-
zoster, da 
família 
Herpetovirida
e. 
Pessoa a 
pessoa, pelo 
contato direto 
ou por 
secreções 
respiratórias 
(disseminação 
aérea de 
partículas 
virais/aeros- 
sóis) e, 
raramente, 
através de 
contato com 
lesões. 
Também 
pode ser 
transmitida 
indiretamente
, por objetos 
contaminados 
com 
secreções 
de vesículas e 
membranas 
mucosas de 
pacientes 
infectados. 
Entre 14 a 16 
dias, podendo 
variar entre 10 
a 20 dias após 
o contato. 
Pode ser mais 
curto em 
pacientes 
imunode- 
primidos e mais 
longo após 
imunização 
passiva. 
Varia de 1 a 2 dias 
antes da erup- 
ção até 5 dias após o 
surgimento do 
primeiro grupo de 
vesículas. 
Infecção 
bacteriana 
secundária de 
pele: 
impetigo, 
absesso, 
celulite, 
erisipela, 
causada por S. 
aureus, 
Streptococcus 
pyo- 
genes, que 
podem levar a 
quadros 
sistêmicos de 
sepse, com 
artrite, 
pneumonia, 
endocardite; 
encefalite ou 
meningite e 
glomerulonefri
te. 
Pode ocorrer 
síndrome de 
Reye, 
caracterizado 
por quadro 
neurológico 
de rápida 
progressão e 
disfunção 
hepática, 
associado ao 
uso de ácido 
acetilsalicílico, 
principalment
Principalment
e, clínico-
epidemiológic
o. 
Sintomático - 
Antihistamínic
os sistêmicos, 
para atenuar o 
prurido, 
e banhos de 
permanganato 
de potássio, 
na diluição de 
1:40.000. 
Havendo 
infecção 
secundária, 
recomenda-se 
o uso de 
antibióticos 
sistêmicos. 
Varicela em 
crianças é uma 
doença 
benigna, que 
em geral 
não necessita 
de tratamento 
específico. 
• Tópico - 
Compressas 
de 
permanganato 
de potássio 
(1:40.000) e 
água 
boricada a 2%, 
várias vezes ao 
dia. Deve-se 
ter o cuidado 
de proteger 
Vacinação. 
Lavar as 
mãos após 
tocar nas 
lesões. 
Isolamento: 
crianças com 
varicela não 
complicada 
só devem 
retornar à 
escola após 
todas as 
lesões terem 
evoluído para 
crostas. 
Crianças 
imunodeprimi
das ou que 
apresentam 
curso clínico 
prolongado 
só deverão 
retornar às 
atividades 
após o 
término da 
e em crianças. 
Infecção fetal, 
durante a 
gestação, 
pode levar à 
embriopatia, 
com síndrome 
da Varicela 
congê- 
nita (Varicela 
neonatal que 
se expressa 
por meio de 
um ou mais 
dos 
420 Secretaria 
de Vigilância 
em Saúde / 
MS 
Doenças 
Infecciosas e 
Parasitárias 
seguintes 
sintomas: 
microoftalmia, 
catarata, 
atrofia óptica 
e do sistema 
nervoso 
central). 
Imunodeprimi
dos podem ter 
a forma de 
Varicela dis- 
seminada, 
Varicela 
hemorrágica. 
A nevralgia 
os olhos 
quando da 
aplicação do 
permanganato 
• Específico - 
Antivirais 
- Crianças: 
quando 
indicado, 
20mg/kg/dose
, VO, 4 vezes 
ao dia, 
dose máxima 
800mg/dia, 
durante 5 dias. 
- Adultos: 
(altas doses) - 
800mg, VO, 5 
vezes ao dia, 
durante 7 
dias. Só tem 
efetividade 
quando 
iniciado nas 
primeiras 24 
horas 
da doença, 
ficando a 
indicação a 
critério 
médico. 
Crianças 
imunocompro
metidas 
devem fazer 
uso de 
aciclovir 
venoso ou 
erupção 
vesicular. 
Pacientes 
internados: 
isolamento 
de contato e 
respiratório 
até a fase de 
crosta. 
Desinfecção: 
concorrente 
dos objetos 
contaminado
s com 
secreções 
nasofaríngea
s. 
Imunoprofilax
ia em surtos 
de ambiente 
hospitalar. 
 
pós-herpética 
é definida 
como dor 
persistente 
por 4 a 6 
semanas após 
a erupção 
cutânea. Sua 
incidência é 
claramente 
associada à 
idade, 
atingindo 
cerca de 40% 
dos 
indivíduos 
acima de 50 
anos. É mais 
frequente em 
mulheres e 
após 
comprometim
ento do 
trigêmeo. 
em casos 
graves (adulto 
ou criança), na 
dosagem de 
10mg/kg, a 
cada 8 horas, 
infundido 
durante 1 
hora, durante 
7 a 14 dias. 
Seu 
Secretaria de 
Vigilância em 
Saúde / MS 
421 
Varicela / 
Herpes Zoster 
uso está 
indicado, com 
restrições, em 
gestantes com 
complicações 
graves de 
Varicela. 
Outros 
antivirais têm 
sido indicados. 
A nevralgia 
pós-herpética 
(NPH) é uma 
complicação 
frequente (até 
20%) da 
infecção pelo 
Herpes Zoster, 
que se 
caracteriza 
pela refrata- 
riedade ao 
tratamento. A 
terapia 
antiviral 
específica, 
iniciada em 
até 72 
horas após o 
surgimento do 
rash, reduz a 
ocorrência da 
NPH. O uso 
de 
corticosteróid
es, na fase 
aguda da 
doença, não 
altera a 
incidência e a 
gravidade do 
NPH, porém 
reduz a 
neurite aguda, 
devendo ser 
adotado 
em pacientes 
sem 
imunocompro
metimento.

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