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Luiz Gustavo Correia 
 
 
 
 
 
 
ATLAS DE ATLAS DE ATLAS DE ATLAS DE 
NEUROANATOMIANEUROANATOMIANEUROANATOMIANEUROANATOMIA 
ANATOMIA MACROSCÓPICA E ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luiz Gustavo César de Barros Correia 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1. Diencéfalo 
 O diencéfalo juntamente com o telencéfalo forma o cérebro. Anatomicamente, a descrição desta 
estrutura é dada a partir do instante em que se tem um prévio conhecimento sobre o III ventrículo. A cavidade 
ímpar e mediana, interposta entre os ventrículos laterais e IV ventrículo é denominada de III ventrículo. Com 
limites precisos e bem-definidos, esta cavidade possui uma importância clínica, pelo fato de estar localizada 
entre duas cavidades ventriculares e, por conta de processos obstrutivos nesta região, pode ocorrer a 
hidrocefalia obstrutiva. O limite anterior é formado pela lâmina terminal e comissura anterior, ambos formados 
embrionariamente pela dilatação da porção central da vesícula telencefalica. A parede lateral é formada, em 
sua maior parte, pelo tálamo e, em menor proporção, pelo hipotálamo. A parede posterior, formada, 
predominantemente, pelo epitálamo e o assoalho por hipotálamo. 
 
1. Tubérculo anterior do tálamo 
2. Aderência intertalâmica 
3. Tela corioidea 
4. Estria medular do 3º ventriculo 
5. Trígono das habênulas 
6. Comissura posterior 
7. Coliculo inferior 
8. Coliculo superior 
9. Sulco hipotalâmico 
10. Corpo mamilar 
11. Tuber cinereo 
12. Lâmina rostral 
13. Quiasma óptico 
14. N. Óptico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Comissura anterior 
2. Cápsula interna 
3. Estria medular 
4. Pulvinar do tálamo 
5. Comissura das habênulas 
6. Corpo pineal 
7. Frênulo do véu medular superior 
8. Pedunculo cerebelar médio 
9. Véu medular superior 
10. Língula do cerebelo 
11. Pedunculo cerebelar inferior 
12. Sulco mediano 
13. Obex 
14. Estria medular do 4º ventriculo 
15. Eminencia medial 
16. Pedunculo cerebelar superior 
17. Coliculo inferior 
18. Braço do coliculo inferior 
19. Trigono das habenulas 
20. Corpo geniculado medial 
21. Braço do coliculo superior 
 
Fig.1 – Corte sagital de hemisfério cerebral. T significa tálamo, M 
significa mesencefalo e P (ponte). CA significa comissura anterior. 
Fig.2 – Vista posterior do Tronco encefálico, mostrando estruturas 
prosencefalicas. 
 
 
1. Nervo óptico 
2. Quiasma óptico 
3. Infundibulo 
4. Tuber cinereo 
5. Corpo mamilar 
6. ACI (A. Carótida interna) 
7. ACM (A. Cerebral média) 
8. ACP (A. comunicante posterior) 
9. Artéria basilar 
10. ------------------- 
11. Nervo oculomotor 
12. Nervo trigêmeo 
13. Nervo facial 
14. Nervo vestíbulo-coclear 
15. Pirâmide bulbar 
16. ACA (A. cerebral anterior) 
17. Úncus 
18. Giro para-hipocampal 
19. Nervo Abducente 
20. Flóculo do cerebelo 
21. Artéria cerebelar superior 
22. Artéria cerebral posterior 
Fig.4 – Vista aproximada da parte posterior diencefalica. 
 
1. Trígono das habênulas 
2. Comissura posterior 
3. Comissura das habênulas 
4. Corpo pineal 
5. Tubérculo anterior do tálamo 
6. Área medial do tálamo 
7. Área lateral do tálamo 
8. Perna posterior da cápsula interna 
9. Idem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Aderëncia intertalämica 
2. Coluna do fornix 
3. Lämina rostral 
4. Comissura anterior 
5. Nervo Óptico 
6. Tuber cinereo 
7. Corpo mamilar 
8. Sulco hipotalâmico 
9. Aqueduto de Sylvius 
10. Coliculo inferior 
11. Coliculo superior 
12. Comissura posterior 
13. Trígono das habenulas 
14. Estria medular do 3º 
ventriculo 
 
Capítulo 2. Telencéfalo 
 O cérebro é formado, anatomicamente, pela união entre o telencéfalo e diencéfalo. O telencéfalo é 
formado por dois hemisférios cerebrais ou telencéfalicos, que possuem união anatômica (através de fibras 
comissurais, dentre elas, o corpo caloso) e funcional. Partindo-se do principio que os hemisférios cerebrais 
são assimétricos em função, ou seja, o direito apresenta funções distintas das do esquerdo, se faz necessário 
esta intercomunicação. 
 O estudo da neuroanatomia telencéfalica é dividido em estudo da anatomia de superfície (situação 
anatômica dos sulcos e giros corticais) e anatomia profunda (núcleos da base, ventrículos laterais). Neste 
primeiro momento, abordaremos a anatomia de superfície, localizando os principais sulcos e giros visíveis na 
superfície telencefálica. 
 Para estudo anatômico, o telencéfalo é dividido em faces para estudo: súpero-lateral, medial e 
inferior. A face súpero-lateral é vista como uma face convexa, que apresentam 5 lobos, relacionando-se com 
os ossos da calvária craniana que os mesmos estão subjacentes, excetuando-se o lobo da ínsula. 
Diferentemente, a face medial, é uma face mais plana e regular, não apresentando a mesma correlação dos 
lobos que foi visto na face súpero-lateral. Já a face inferior é totalmente irregular, apresentando sulcos e giros 
inconstantes, sendo recobertos, em parte pelo cerebelo e tronco encefálico. Por isso, o seu estudo deve ser 
feito em uma peça anatômica in situ sem a presença do cerebelo (no mínimo, hemisférios cerebelares). 
 
 
 
 
1. Giro pré-central 
2. Giro frontal superior 
3. Giro frontal médio 
4. Giro frontal inferior 
5. Giro pós-central 
6. Lóbulo parietal superior, E 
7. Lóbulo parietal inferior, E 
8. Giro supra-marginal 
9. Sulco central 
10. Sulco pós-central 
11. Sulco intraparietal 
12. Sulco pré-central 
13. Sulco frontal superior 
14. Sulco frontal inferior 
15. Sulco lateral (ramo posterior) 
 
 
 
Fig. 1 – Face súpero-lateral do telencéfalo. A seta em vermelho representa o pólo 
1. Giro pré-central 
2. Giro frontal superior 
3. Giro frontal médio 
4. Giro frontal inferior 
5. Giro pós-central 
6. Giro pré-central com PIA 
7. Giro pós-central com PIA 
8. Giro frontal superior com PIA 
9. Giro frontal médio com PIA 
10. Giro frontal inferior com PIA 
11. Sulco frontal inferior 
12. Sulco frontal superior 
13. Sulco frontal superior 
14. Sulco frontal inferior 
15. Sulco pré-central 
16. Sulco central 
17. Sulco intraparietal 
18. Sulco pós-central 
19. Fissura longitudinal 
20. Sulco pós-central 
21. Giro supramarginal 
22. Sulco central 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Giro temporal superior 
2. Giro temporal médio 
3. Giro temporal inferior 
4. Giro supra-marginal 
5. Giro pré-central 
6. Giro pós-central 
7. Lóbulo parietal superior 
8. Giro frontal inferior (GFI) 
9. Sulco central 
10. Ramo posterior do sulco lateral 
11. Ramo anterior do sulco lateral 
12. Ramo ascendente 
13. Sulco temporal superior 
14. Sulco temporal inferior 
15. Parte orbital GFI 
16. Parte triangular GFI 
17. Parte opercular GFI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2 – Face súpero-lateral do telencéfalo. Observa-se a metade esquerda sem o 
revestimento meningeo; O hemisfério direito está recoberto por pia-máter, o que 
dificulta a localização topográfica das circunvoluções cerebrais 
Fig. 3 – Face súpero-lateral do telencéfalo. Propositadamente, colocamos esta 
imagem para demonstrar, de maneira mais visível, o lobo temporal e seus 
giros/sulcos. Demonstramos ainda a anatomia do giro frontal inferior. 
1. Giro frontal superior (face medial) 
2. Giro do cíngulo 
3. Giro occipitotemporal medial 
4. Cúneos 
5. Pré-cuneos 
6. Lobulo paracentral 
7. Area septal 
8. Esplênio do corpo caloso 
9. Tronco do corpo caloso 
10. Joelho do corpo caloso 
11. Rostro do corpo caloso 
12. Sulco do giro do cingulo 
13. Sulco do corpo caloso. 
14. Sulco calcarino 
15. Sulco parieto-occipital 
16. Giro fasciolar 
17. Sulco subparietal 
18. Ramo marginal do sulco do 
cingulo 
19. Sulco central 
20. Sulco paracentral 
 
 
 
 
 
 
1. Giro do cíngulo 
2. Giro frontal superior (face medial) 
3. Giro occipito-temporal medial 
4. Cúneos 
5. Pré-cuneos 
6. Lobulo para-central 
7. Esplênio do corpo caloso 
8. Tronco do corpo caloso 
9. Joelho do corpo caloso 
10. Rostro do corpo caloso 
11. Sulco parieto-occipital 
12. Sulco calcarino 
13. Sulco do corpo caloso 
14. Sulco do cíngulo 
15. Sulco para-central 
1. Giro occipitotemporal medial 
Fig. 4 – Face medial do telencefalo. iS, significao Istmo do giro do cíngulo, 
integrante do circuito de Papez. 
Fig. 5 – Face medial do telencefálo. Observa-se que os giros e sulcos não são iguais 
em determinados encéfalos. 
 A anatomia da face inferior do telencéfalo é bastante irregular. De maneira convencional, devemos 
identificar, primeiramente, o sulco que limita esta da face súpero-lateral, que é o sulco occipito-temporal. 
Partindo deste sulco, poderemos observar, medialmente, o giro occipitotemporal lateral. Na face medial, 
estudamos a anatomia do sulco calcarino, que delimita inferiormente e posteriormente o cúneos. Este sulco é 
formado na face inferior e, deste, parte o sulco parieto-occipital. Outra, abaixo deste sulco, visualizamos o giro 
occipito-temporal medial. No instante em que este se fusiona com o istmo do giro do cíngulo, forma-se o giro 
parahipocampal. A parte mais anterior e medial deste giro é o uncus, com formato de gancho. O sulco entre 
os giros occipito-temporal lateral e parahipocampal é denominado de sulco colateral. 
 
1. Giro occipito-temporal medial 
2. Istmo do giro do cíngulos 
3. Giro parahipocampal 
4. Giro occipitotemporal lateral 
5. Uncus 
6. Sulco calcarino 
7. Sulco colateral 
8. Sulco parieto-occipital 
9. Sulco calcarino 
10. Giro reto 
11. Giros orbitários 
12. Sulco olfatório 
13. Sulcos orbitários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No interior, profundamente, ao telencéfalo, podemos evidenciar estruturas anatômicas que contém 
líquor, são os ventrículos laterais. São formados, anatomicamente, por 4 porções: corno frontal, parte central, 
corno occipital e corno temporal. Para delimitar cada uma das porções, recém-descritas, deve-se avaliar a 
anatomia do fórnice. Ou seja, o corno frontal é a porção ventricular localizada adiante ao forame 
interventricular, mais especificamente, no instante em que a coluna do fórnice forma seu limite anterior. Já a 
parte central, vai desde o forame interventricular, até o esplênio do corpo caloso. Do esplênio, os ventrículos 
laterais se ajustam na forma de um C, formando ainda um ramo posterior. O local da bifurcação dos 
ventrículos laterais, especificamente, de sua parte central, é denominado de trígono colateral. A porção 
anterior a este trígono é dita corno temporal, já a parte posterior, é o corno occipital. 
 
 
 
Fig. 6 – Face inferior do telencéfalo. 
1. Trígono colateral 
2. Álveo do hipocampo 
3. Pé do hipocampo 
4. Eminência colateral 
5. Bulbo do corno posterior 
6. Cápsula interna 
7. Tronco do corpo caloso 
8. Cápsula interna 
9. Giros longos da ínsula 
10. Giros curtos da ínsula 
11. Transição entre coluna e corpo 
do fórnice 
12. Veia tálamo-estriada superior na 
estria terminal 
13. Tapete do corpo caloso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Cabeça do núcleo caudado 
2. Corpo do núcleo caudado 
3. Joelho do corpo caloso 
4. Veia septal anterior 
5. Tronco do corpo caloso 
6. Veia tálamo-estriada superior 
7. Eminência colateral 
8. Trígono colateral 
9. Tapete 
10. Esplênio do corpo caloso 
 
Fig.7 - Conexões hipocampais, demonstrando o fórnice se comunicando com o 
hipocampo. Pode-se perceber que houve a retirada do opérculo do frontal, temporal 
e parietal demonstrando o lobo insular. 
Fig.8 Anatomia ventricular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.9 - Corte coronal pré-caloso de Jakob, em nível do Joelho do Corpo caloso. Na imagem, se observa JCc. Joelho do 
corpo caloso; NC. Núcleo Caudado; Li. Límen da ínsula; CF. Corno Frontal; SL. Sulco Lateral; CR. Coroa Radiada. 
 
Fig.10 - Corte ântero-capsular de Jakob. Identificam-se TCc. Tronco do corpo caloso; CNc. Cabeça do Núcleo caudado
PAc. Perna anterior da cápsula interna; SP. Septo pelúcido; PUt. Putâmen; GP. Globo Pálido; QO. Quiasma Óptico. 
 
 
 
Fig.11 - Corte genículo-capsular de Jakob. Descrevem-se, TCc. Tronco Corpo caloso; CNc. Cabeça do Núcleo caudado; 
PUt. Putâmen; III. Terceiro ventrículo; Cl. Claustrum; TO. Trato óptico; CA. Corpo amigdalóide 
Fig.12 - Corte genículo-capsular de Jakob. Descrevem-se, TCc. Tronco Corpo caloso; CNc. Cabeça do Núcleo caudado; 
PUt. Putâmen; III. Terceiro ventrículo; Cl. Claustrum; TO. Trato óptico; CA. Corpo amigdalóide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.13 Corte retrolenticular de Jakob. TCc. Tronco do corpo caloso; TA. Tálamo; AI. Aderência intertalâmica; CNc. Corpo 
do Núcleo caudado; Cf. Corpo do Fórnice. 
Fig.14 Corte retrolenticular de Jakob. TCc. Tronco do corpo caloso; TA. Tálamo; AI. Aderência intertalâmica; 
CNc. Corpo do Núcleo caudado; Cf. Corpo do Fórnice.

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