Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ODONTOLOGIA
1°SEMESTRE
JOAQUIM JUNIO DE ASSIS MOREIRA
RA:52318738
COMPARAÇÃO ENTRE RESINAS ACRÍLICAS E RESINAS COMPOSTAS E FOTOPOLIMERIZADORES
DIADEMA,SP
2023
JOAQUIM JUNIO DE ASSIS MOREIRA
COMPARAÇÃO ENTRE RESINAS ACRíLICAS E RESINAS COMPOSTAS E FOTOPOLIMERIZADORES
Trabalho dissertativo da matéria de biomateriais odontologicos, sobre resinas acrílicas e compostas e também fotopolimerizadores, visando uma comparação entre esses tipos de resinas e a relação e uso de fotopolimerizadores.
Professor(a) Roseli Freitas Araujo
DIADEMA,SP
2023
RESUMO
Neste trabalho, realizei uma análise comparativa entre resinas acrílicas, resinas compostas e fotopolimerizadores, destacando sua importância nos campos da odontologia, próteses e restaurações dentárias. Inicialmente, explorei as características das resinas acrílicas, suas propriedades, aplicações e limitações, seguido pela análise das resinas compostas, examinando suas vantagens e desvantagens, principalmente em procedimentos de restauração dentária. Além disso, considerei o papel crítico dos fotopolimerizadores na cura desses materiais. Este estudo oferece informações valiosas para profissionais de odontologia e pesquisadores, auxiliando na escolha e aplicação adequadas desses materiais. A comparação entre resinas acrílicas e resinas compostas ressalta suas principais diferenças, beneficiando a qualidade e a longevidade das restaurações e próteses. Ao considerar os fotopolimerizadores, reconhecemos sua influência na eficácia da cura das resinas.
Palavras -chave: Resinas compostas. Resinas acrílicas. Fotopolimerizadores.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1	2
Figura 2	12
Figura 3	22
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	RESINAS ACRILICAS	2
2.1.	Composição basica inicial	3
2.2.	COMPOSIÇÃO QUIMICA	3
2.3.	POLIMERIZAÇÃO	4
2.4.	FASES DA POLIMERIZAÇÃO DA RESINA ACRÍLICA	5
3.	FOTOATIVAÇÃO/POLIMERIZAÇÃO	6
3.1.	POLIMERIZAÇÃO ATRAVÉS DE ENERGIA DE MICROONDAS	6
3.2.	POLIMERIZAÇÃO QUIMICA	7
3.3.	POLIMERIZAÇÃO TÉRMICA	8
4.	PROPRIEDADES	10
5.	ACABAMENTO E POLIMENTO	10
6.	RESINAS COMPOSTAS	11
7.	COMPOSIÇÃO QUIMICA	13
8.	CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS COM BASE NO TAMNHO DAS SUAS PARTICULAS	14
8.1.	MACRO PARTICULAS	14
8.2.	MICRO PARTICULAS	15
8.3.	HIBRIDAS E MICRO HIBRIDAS	16
8.4.	NANO PARTICULADAS E NANO HIBRIDAS	17
9.	RESINAS BULK-FILL	19
10.	FOTOATIVAÇÃO/POLIMERIZAÇÃO	20
10.1.	METODOS DE POLIMERIZAÇÃO	21
10.1.1.	Polimerização Convencional	21
10.1.2.	Técnica Soft-Start ou Gradual	21
10.1.3.	Técnica Pulse Delay	21
11.	TIPOS DE APARELHOS DE FOTOPOLIMERIZAÇÃO	22
12.	AS CONSEQUÊNCIAS DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO INADEQUADA	23
13.	COMPARATIVOS ENTRE AS RESINAS ACRÍLICAS E AS RESINAS COMPOSTAS	24
13.1.	Composição:	24
13.2.	Aplicações:	24
13.3.	Propriedades Mecânicas:	25
13.4.	Resistência Química:	25
13.5.	Processamento e Moldagem:	25
13.6.	Custos:	25
14.	CONCLUSÃO	25
15.	REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO
No campo da odontologia, próteses e restaurações dentárias desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A escolha dos materiais utilizados nesses procedimentos é de extrema importância, pois afeta tanto a funcionalidade quanto a estética dos resultados finais. Duas classes de materiais que têm desempenhado um papel proeminente nesse contexto são as resinas acrílicas e as resinas compostas. Além disso, a eficácia na aplicação desses materiais frequentemente depende do uso de fotopolimerizadores, que são dispositivos críticos na cura das resinas.
Este trabalho se propõe a explorar e comparar esses materiais, destacando suas propriedades, vantagens e desvantagens, bem como a função dos fotopolimerizadores no processo. Ao analisar as características de resinas acrílicas, resinas compostas e fotopolimerizadores, pretende-se fornecer informações valiosas para profissionais de odontologia, e pesquisadores por exemplo, auxiliando na escolha e aplicação adequadas desses materiais em procedimentos clínicos e laboratoriais.
Além disso, a análise das principais diferenças entre esses materiais será benéfica para a evolução e aprimoramento contínuo das técnicas e materiais utilizados na área.
RESINAS ACRILICAS
As resinas acrílicas à base de polimetilmetacrilato (PMMA) são substâncias orgânicas que caem na categoria dos polímeros. Elas são disponibilizadas como um sistema em que você tem um pó e um líquido para misturar. Para utilizá-las, a proporção recomendada é três partes de pó para uma parte de líquido. Essas resinas podem passar pelo processo de polimerização por meio de reações químicas, calor ou luz. Com base nisso, elas são classificadas como Resina Acrílica Ativada Quimicamente (RAAQ), Resina Acrílica Ativada Termicamente (RAAT) e Resina Acrílica Fotoativada.
Duas propriedades essenciais das resinas acrílicas são sua capacidade de absorção e solubilidade, que estão relacionadas às características polares dos polímeros e à presença de espaços físicos em sua estrutura. Para garantir a durabilidade e higiene desses materiais, é crucial reduzir a rugosidade por meio de técnicas de acabamento e polimento. Superfícies ásperas podem criar locais onde microrganismos podem se abrigar e escapar das forças da mastigação e dos procedimentos de higiene bucal.
Apesar das várias vantagens, as resinas acrílicas ainda enfrentam desafios em relação à sua resistência, com um número considerável de fraturas nos objetos produzidos com esse material. Essas fraturas podem ser evitadas ao compreender bem as propriedades do material, suas aplicações e limitações, e ao seguir os procedimentos adequados de manipulação, bem como o uso de princípios protéticos apropriados durante a confecção de próteses.
Figura 1
Fonte: Google imagens (2023).
Composição basica inicial
As resinas acrílicas são substâncias orgânicas que se enquadram na categoria dos polímeros. Elas são produzidas de forma sintética e sua química é baseada em elementos como carbono, hidrogênio e outros componentes não metálicos. Depois de serem moldadas e endurecidas, essas resinas podem assumir diferentes características, como fibras, consistência borrachosa, aspecto resinoso ou rigidez, tudo isso determinado por sua estrutura molecular. Inicialmente, essas resinas eram consideradas produtos resultantes de reações orgânicas, sem um uso específico. No entanto, com o avanço da pesquisa e da tecnologia, as resinas à base de polimetilmetacrilato (PMMA), também conhecidas como resinas acrílicas, surgiram por volta dos anos 1937 a 1940 como uma alternativa incrível, não só para a confecção de próteses dentárias, mas também para uma variedade de outras aplicações. A versatilidade dessas resinas se deve a várias características, como sua biocompatibilidade, ausência de sabor e odor, propriedades térmicas satisfatórias, estabilidade dimensional, facilidade de polimento, aspecto agradável e simplicidade técnica. Com o avanço da tecnologia, essas resinas se tornaram mais fáceis de trabalhar, suas propriedades físicas e mecânicas foram aprimoradas, e elas se tornaram ainda mais compatíveis com aplicações biológicas.
COMPOSIÇÃO QUIMICA
De acordo com a norma ISO 1567, a International Organization for Standardization (ISO) classifica as resinas acrílicas em cinco tipos distintos: Tipo 1 (polímeros termo polimerizáveis), Tipo 2 (polímeros autopolimerizáveis), Tipo 3 (polímeros termoplásticos), Tipo 4 (materiais fotoativados) e Tipo 5 (materiais polimerizados através de microondas). Geralmente, as resinas acrílicas são disponibilizadas aos profissionais odontológicos como um sistema composto por pó (polímero) e líquido (monômero), sendo o principal componente químico o polimetilmetacrilato (PMMA), um composto resinoso sintético. O monômero é essencialmente constituído de metilmetacrilato ou metacrilato de metila, juntamente com hidroquinona (0,006%), que age como inibidor de polimerização para garantir a estabilidade durante o armazenamento. O líquido, quando misturado ao pó, tem a função de parcialmente dissolver o polímero, formando uma massa plástica que pode ser moldada. Este líquido é transparenteà temperatura ambiente, com um ponto de ebulição de 100,8°C, calor de polimerização de 12,9 Kcal/mol e densidade de 0,945 g/ml a 20°C.
O pó é composto por microesferas pré-polimerizadas de PMMA que se dissolvem no monômero. Além disso, contém peróxido de benzoíla, que atua como iniciador da reação de polimerização. A proporção correta entre o pó e o líquido é crucial para alcançar propriedades ideais na estrutura final produzida com esse material, sendo a relação recomendada geralmente de 3 partes de pó para 1 parte de líquido em volume. Um agente de ligação cruzada, como o etilenoglicol dimetacrilato (EGDMA), em uma concentração de 1 a 2% em volume, pode ser adicionado ao líquido. 
O EGDMA, estruturalmente similar ao metacrilato de metila, contribui para a formação de uma estrutura reticular interconectada, aumentando a resistência à deformação.
Para finalizar o processo, a resina acrílica deve passar por um procedimento de polimerização desencadeado por um ativador, que pode ser luz, energia de microondas, ativação química ou ativação térmica.
POLIMERIZAÇÃO
A polimerização, como definida, é um processo que consiste em uma série de reações químicas nas quais uma grande quantidade de moléculas menores, conhecidas como monômeros, se unem para formar uma macromolécula ou polímero. Geralmente, todo polímero deriva de uma unidade estrutural simples, frequentemente recorrente, que se relaciona essencialmente com a estrutura do monômero. Em essência, a polimerização é uma reação intermolecular repetitiva, capaz de progredir indefinidamente, frequentemente exigindo uma intervenção física, como calor, irradiação por micro-ondas ou luz, para completar o processo.
A polimerização de resina acrílica pode ocorrer através de várias vias, incluindo reações químicas, ativação térmica ou exposição à luz, resultando em três categorias principais: Resina Acrílica Ativada Quimicamente (RAAQ), Resina Acrílica Ativada Termicamente (RAAT) e Resina Acrílica Fotoativada. No caso da ativação térmica, o calor necessário para iniciar a polimerização pode ser fornecido por meio de aquecimento em banho-maria, calor seco ou energia de micro-ondas.
Os monômeros, que se transformam para formar a resina acrílica, são compostos de baixo peso molecular com alta pressão de vapor e, portanto, baixo ponto de ebulição. É crucial controlar a temperatura durante a fase de polimerização para evitar a vaporização dos monômeros e a formação de poros e bolhas no produto final. Na formação do polímero de ácido acrílico, o etileno é incorporado a um grupo metila, resultando no ácido metilacrílico e seu éster, o metacrilato. A polimerização é catalisada por agentes oxidantes, como peróxido de hidrogênio ou peróxido de benzoíla, e inibida por desoxidantes, como a hidroquinona e o pirogalol.
Os polímeros baseados em polimetilmetacrilato (PMMA), quando submetidos a tensões de tração, estão sujeitos a deformações resultantes do alongamento das moléculas na direção da tensão aplicada, bem como da dobra e estiramento das ligações covalentes na cadeia. Isso pode resultar em um pequeno deslocamento das moléculas adjacentes, que encontram resistência em ligações secundárias ou forças de Van der Waals relativamente fracas. A aproximação das moléculas de monômeros durante a reação de polimerização leva a uma alteração dimensional volumétrica chamada de contração, que pode ser parcialmente compensada pela expansão que ocorre quando o polímero é imerso em água ou saliva.
FASES DA POLIMERIZAÇÃO DA RESINA ACRÍLICA
A reação de polimerização pode ser dividida em várias etapas que correspondem à formação das cadeias poliméricas a partir da união de monômeros. Primeiro, na fase de Indução, acontecem dois fenômenos importantes. A ativação envolve a quebra de moléculas de peróxido de benzoíla por um agente químico ou físico, formando radicais livres. Em seguida, na etapa de iniciação, esses radicais livres se ligam aos monômeros, rompendo suas duplas ligações e transferindo sua excitação para a nova molécula formada.
Na fase de Propagação, os radicais livres continuam a romper duplas ligações em outros monômeros, aumentando o tamanho da cadeia polimérica. Isso resulta no crescimento da cadeia e no aumento do seu peso molecular.
A Terminação é a fase em que dois radicais macromoleculares se encontram e se combinam, estabilizando um ao outro e encerrando o crescimento da cadeia.
Por fim, na etapa de Transferência de Cadeia, ocorre a reorganização dos radicais. Aqueles que perdem átomos de hidrogênio reformam duplas ligações, mantendo a possibilidade de uma nova ativação, enquanto os que ganham átomos de hidrogênio estabilizam átomos com elétrons desemparelhados.
FOTOATIVAÇÃO/POLIMERIZAÇÃO
As resinas acrílicas fotoativadas foram desenvolvidas com o propósito de permitir o controle preciso do tempo de reação durante a polimerização. As resinas que respondem à luz visível iniciam o processo de polimerização quando absorvem a luz, principalmente através da canforoquinona (iniciador). Uma vez ativada, a canforoquinona reage com um agente redutor, dando origem a radicais livres. A partir desse ponto, inicia-se a polimerização dos monômeros metacrílicos, formando uma matriz polimérica com ligações cruzadas.
POLIMERIZAÇÃO ATRAVÉS DE ENERGIA DE MICROONDAS
A polimerização de resina através da aplicação de energia de micro-ondas teve sua primeira menção no contexto odontológico em 1968, por NISHII, e foi posteriormente desenvolvida por pesquisadores japoneses na década de 80. Nesse processo, a energia das micro-ondas é convertida em energia térmica. As micro-ondas induzem a vibração das moléculas, gerando fricção e, como resultado, o aquecimento da resina. Um dos principais benefícios da utilização da polimerização de resinas acrílicas por meio da energia de micro-ondas é a notável rapidez do processo, o que reduz significativamente o tempo necessário para a polimerização. Além disso, é considerado um método mais "limpo" de processamento, contanto que seja usada uma mufla especial não metálica como parte do procedimento inicial.
As bases de próteses feitas com resinas acrílicas polimerizadas por energia de micro-ondas apresentam níveis de precisão dimensional equivalentes ou até superiores às bases produzidas de maneira convencional. No entanto, é importante observar que uma das principais desvantagens dessa técnica é o custo mais elevado associado à aquisição da mufla especial, em comparação com uma mufla metálica tradicional. Isso se deve principalmente à fragilidade da mufla especial, que tem uma tendência a fraturar após repetidas pressões. A fratura da mufla para micro-ondas ocorre quando há um excesso de pressão aplicada durante o processo de inclusão e pressão.
POLIMERIZAÇÃO QUIMICA
A polimerização química dos monômeros das resinas acrílicas pode ocorrer de duas maneiras, por condensação ou por reações de adição simples. Esse processo resulta na formação de moléculas gigantes com tamanhos praticamente ilimitados, que adotam uma conformação espacial altamente complexa. Elas apresentam espaços vazios internos, cuja distribuição varia conforme a composição da resina.
As resinas acrílicas quimicamente ativadas, também conhecidas como resinas de polimerização a frio, resinas autopolimerizáveis ou resinas de autocura, não requerem a aplicação de energia térmica para a polimerização, podendo ser polimerizadas à temperatura ambiente. O agente ativador nessas resinas é uma amina terciária, geralmente a dimetil-para-toluidina, que é adicionada ao monômero. Após a mistura do pó com o líquido, a amina terciária decomponde o peróxido de benzoíla presente no pó. Como resultado, são gerados radicais livres que reagem com as moléculas de monômero disponíveis, iniciando o crescimento da cadeia polimérica. A polimerização segue um processo semelhante ao das resinas termopolimerizadas. A principal diferença entre as resinas termoativadas e as quimicamente ativadas é a maneira como o peróxido de benzoíla é decomposto para permitir a formação de radicais livres. Outros fatores do processo,como ativadores e retardadores, permanecem os mesmos.
As resinas acrílicas quimicamente ativadas não atingem um grau de polimerização completo, resultando em uma quantidade residual de monômero livre, geralmente variando de 3% a 5%, em comparação com 0,2% a 0,5% nas resinas termoativadas. O monômero residual pode ser um potencial irritante para os tecidos em contato com a peça acrílica, afetando a biocompatibilidade das bases de dentadura e agindo como um plastificante. Isso resulta em uma redução da resistência transversal da peça confeccionada com resinas quimicamente ativadas, que tem cerca de 80% da resistência das peças termoativadas. Enquanto a resistência máxima e a rigidez das resinas quimicamente ativadas são inferiores às das termoativadas, o módulo de elasticidade pode permanecer relativamente constante, podendo até superar o das resinas termoativadas. Isso se deve à maior quantidade inicial de metacrilato de metila na mistura das resinas quimicamente ativadas, bem como à presença de porosidades na sua estrutura, o que facilita a difusão do monômero residual.
POLIMERIZAÇÃO TÉRMICA
O ativador da polimerização termicamente ativada nas resinas é o calor, que eleva a temperatura da massa. Quando a temperatura excede 60°C, ocorre a decomposição do peróxido de benzoíla, originando radicais livres. Cada radical livre reage com uma molécula de monômero disponível, iniciando o processo de crescimento da cadeia polimérica e desencadeando a reação de polimerização. Ao final do processo, é comum encontrar de 0,2 a 0,5% de monômero residual nas peças.
A etapa de polimerização das resinas termicamente ativadas envolve o chamado "ciclo de polimerização" ou "cura." O calor é aplicado à resina por meio da imersão da mufla em um banho de água aquecida a temperaturas predefinidas. A água é mantida a essas temperaturas por períodos que variam de acordo com o ciclo escolhido. O ciclo tradicional implica em processar a resina acrílica em uma temperatura constante de 74°C durante 8 horas ou mais, sem permitir a ebulição da água. Já o ciclo rápido começa com a submersão do material em água à temperatura ambiente, elevando-a a 74°C por 90 minutos para polimerizar as partes mais espessas. Posteriormente, a temperatura da água é aumentada para 100°C, permitindo a ebulição por 60 minutos para polimerizar as áreas mais finas. Após o processo de polimerização, o resfriamento é realizado durante 30 minutos na mesma água onde ocorreu a polimerização, antes de ser completado à temperatura ambiente.
O resfriamento gradual da mufla após o ciclo de polimerização é recomendado para reduzir a tensão interna ao mínimo, assegurando a produção de uma base de dentadura precisa e livre de distorções. Geralmente, os ciclos de polimerização mais longos apresentam resultados superiores em comparação aos ciclos mais curtos. Isso ocorre porque a utilização de temperaturas mais baixas durante a polimerização resulta em menores distorções nas peças de resina acrílica e evita a ebulição do monômero. A reação de polimerização das resinas termicamente ativadas é exotérmica, liberando 80 calorias por grama/cm3 de monômero polimerizado. Esse calor gerado durante o ciclo pode influenciar a polimerização e a formação de porosidades.
No entanto, durante a reação de polimerização dentro da mufla, o calor gerado pode não ser eficazmente dissipado devido à baixa condutividade térmica da resina acrílica e do gesso, resultando em uma temperatura da resina que pode exceder significativamente a do gesso e da água circundante, assim como a temperatura de ebulição do monômero (100,8°C). Essa elevação da temperatura tem um impacto substancial nas propriedades físicas da resina polimerizada, podendo levar a distorções e porosidades. Portanto, é fundamental evitar que o monômero entre abruptamente em ebulição, o que poderia forçar as paredes do gesso na mufla e provocar distorções e porosidades.
A temperatura de polimerização também desempenha um papel significativo nas propriedades da resina, incluindo cor e dureza. Resinas termicamente ativadas não podem ser esterilizadas, mas têm vantagens em termos de estética, facilidade de processamento, possibilidade de reparo e reembasamento, estabilidade dimensional, boa tolerância aos tecidos de suporte, não corrosividade, resistência adequada a situações de impacto e acessibilidade econômica. Diversos fatores relacionados às propriedades das resinas termicamente ativadas podem afetar substancialmente o resultado final das próteses produzidas. Durante o armazenamento, podem ocorrer polimerizações parciais que afetam as propriedades físicas da prótese final. Portanto, é essencial prestar atenção à temperatura de polimerização, pois ela influencia o resultado final da polimerização e propriedades como a cor e a dureza da prótese.
Resinas termo polimerizáveis têm aplicações além das próteses totais, sendo utilizadas para coroas totais em dentes anteriores e em coroas unitárias posteriores e pontes fixas de pequena extensão. Também pode ser utilizada para confecção de coroas provisórias.
PROPRIEDADES
As resinas acrílicas à base de polimetilmetacrilato exibem diversas propriedades mecânicas. A resistência à tração varia de 27,5 a 82,7 MPa, a taxa de alongamento situa-se entre 5% e 15%, a resistência à flexão abrange valores de 62,1 a 103,5 MPa, e a contração após 30 dias varia de 0,025 a 0,152 mm (SIMOND E ELLIS, 1943). A dureza Knoop oscila entre 18 e 20. A resistência à tração é de cerca de 59 MPa, e a resistência ao impacto, avaliada através do teste Charpy, varia de 0,098 a 1,27 J. O módulo de elasticidade atinge 2.400 MPa, e a temperatura de amolecimento é de 125°C. Após uma semana de imersão em água, as resinas acrílicas apresentam um aumento de aproximadamente 0,5% em seu peso, mas esse aumento é reversível quando a resina seca. Além disso, a resina experimenta uma redução no módulo de deflexão após a saturação com água ou o aumento da temperatura.
Entre as propriedades mecânicas das resinas acrílicas, algumas desvantagens se destacam, como a baixa resistência transversal, baixa resistência à tensão, limitada resistência à deflexão e ao impacto, e baixa flexibilidade. Essas limitações podem levar à ocorrência de fraturas, mas o uso de princípios protéticos adequados durante a fabricação das próteses pode ajudar a prevenir essas fraturas.
Devido ao crescente número de pesquisas e dúvidas sobre as propriedades das resinas acrílicas, a Associação Dental Americana (ADA) estabeleceu especificações que abordam características como estabilidade dimensional, solubilidade, grau de dureza, resistência à flexão, entre outras.
ACABAMENTO E POLIMENTO
O acabamento e polimento são etapas cruciais para qualquer artefato feito de resina acrílica antes de sua instalação na cavidade bucal. Esses procedimentos trazem benefícios essenciais para a saúde e a função. A redução da rugosidade da superfície tem como resultado a diminuição do acúmulo de resíduos alimentares e bactérias. Superfícies rugosas criam áreas onde microrganismos encontram abrigo, escapando das forças da mastigação e dos processos de higiene bucal. Em contraste, superfícies mais polidas são as mais desejadas em termos de limpeza e redução de infecções bacterianas, uma vez que diminuem a retenção de microrganismos na superfície da resina acrílica, após procedimentos de higiene convencionais.
É importante ressaltar que a adesão de Candida albicans, por exemplo, a uma base de dentadura é consideravelmente menor em superfícies lisas (após acabamento e polimento) em comparação com superfícies rugosas. O polimento mecânico gera valores de rugosidade superficial e solubilidade significativamente menores do que o polimento químico, que, por sua vez, resulta em uma maior sorção inicial de água.
Assim, o acabamento e polimento adequados não apenas aprimoram a estética dos artefatos de resina acrílica, mas também são fundamentais para a manutenção da saúde bucal, pois facilitam a limpeza, reduzem o acúmulo de microrganismos e contribuem para uma maior higiene e confortodo paciente.
RESINAS COMPOSTAS
Segundo Pratap et al., 2019, desde 1930, as resinas à base de metacrilato têm tido um papel importante na odontologia. No entanto, apenas na década de 60, quando partículas de quartzo foram adicionadas a um dimetacrilato conhecido como BisGMA, foi possível obter um material com propriedades satisfatórias. Além disso, o Dr. Raphael Bowen contribuiu significativamente com a descoberta do silano, um material capaz de unir de maneira eficaz as partículas inorgânicas à matriz orgânica das resinas compostas. Desde então, com o avanço da tecnologia e o aprimoramento de sua fórmula, as resinas compostas têm passado por modificações em suas propriedades (Bayne, 2013). Atualmente, vários estudos têm demonstrado inovações na formulação das resinas compostas, todos com o objetivo comum de aumentar a durabilidade, aliada a uma estética superior (Rodrigues et al., 2021).
A odontologia, que historicamente dependia de restaurações de amálgama em dentes posteriores e anteriores, está experimentando uma mudança significativa. Especialmente após o Tratado de Minata, que determinou a redução gradual do uso de amálgama na odontologia, tem havido uma crescente adoção das resinas compostas (Lynch; Mcconnell; Wilson, 2014); (Chesterman et al., 2017); (Liu, J. et al., 2021).
Figura 2
Fonte: Google imagens (2023).
De acordo com Ferracane, 2011, a resina composta é agora a escolha preferencial para restaurações em dentes posteriores em muitos países. Suas aplicações abrangem desde restaurações diretas, revestimento de cavidades, selamento de sulcos, cimentações, restaurações provisórias, até o uso em núcleos de preenchimento para próteses, entre outros. Apesar das diversas aplicações mencionadas, o potencial completo desse material ainda não foi totalmente explorado devido à sua notável versatilidade (Ferracane, 2011).
Apesar de todos os avanços tecnológicos, a composição dos três componentes básicos das resinas compostas permanece inalterada, sendo a matriz orgânica, as partículas de carga e os agentes de união (Severo & dos Reis, 2022). A matriz orgânica consiste em monômeros dimetacrilatos polimerizáveis, que reagem entre si quando expostos à luz visível, formando uma massa resistente. Na maioria das resinas, essa matriz é uma mistura de monômeros, com o Bis-GMA, TEGDMA e UDMA sendo os principais. O Bis-GMA possui alto peso molecular e alta viscosidade, o que requer a mistura com monômeros menores para alcançar a consistência adequada (Ferracane, 2011).
As partículas de carga desempenham várias funções, incluindo a redução da contração de polimerização, a melhoria das propriedades físicas e a diminuição do coeficiente de expansão térmica. Por fim, os agentes de união ligam a parte orgânica e inorgânica, permitindo que o material seja coeso e uniforme (Cramer, Stansbury & Bowman, 2011).
Até recentemente, as indústrias estavam concentradas em modificar as partículas de reforço ou enchimento das resinas para reduzi-las ao máximo, visando melhorar as propriedades mecânicas e de polimento (Fernandes et al., 2014). No entanto, as atuais mudanças estão centradas na matriz orgânica resinosa, especialmente nos polímeros constituintes da matriz, com o objetivo de reduzir a tensão e a contração durante a polimerização (Fernandes et al., 2014); (Ferracane, 2011).
As resinas são classificadas de acordo com suas partículas inorgânicas, mais precisamente, com base em seus tamanhos, incluindo as macro partículas, seguidas das micro partículas, híbridas, micro híbridas, nanopartículas e nanohíbridas (Ferracane, 2011).
Conforme Chesterman et al., 2017, apesar de as resinas compostas tradicionais serem amplamente utilizadas, a técnica de inserção incremental é uma das desvantagens desse material, uma vez que sua execução inadequada pode resultar em um vedamento marginal deficiente e em uma resina subpolimerizada, levando a falhas na restauração. Recentemente, uma nova resina chamada de bulk fill foi desenvolvida. Esse material é promissor, pois permite a inserção de incrementos maiores, resultando em uma restauração mais rápida (Lynch, Mcconnell & Wilson, 2014).
COMPOSIÇÃO QUIMICA
Metacrilato de bisfenol A-glicidil (Bis-GMA): Este monômero é amplamente empregado em compósitos resinosos como o mais utilizado. Embora ofereça uma baixa contração de polimerização e uma notável resistência, ele enfrenta desafios relacionados à viscosidade excessiva e um grau de conversão relativamente menor (Pratap et al., 2019).
Bisfenol A-glicol dimetacrilato etoxilado (Bis-EMA): Caracterizado por sua baixa viscosidade e reduzida contração de polimerização, o Bis-EMA é uma opção vantajosa, servindo como um diluente eficaz e substituto para o TEGDMA (Pratap et al., 2019).
Dimetacrilato de trietilenoglicol (TEGDMA): Devido à sua baixa viscosidade, o TEGDMA é frequentemente empregado como diluente na matriz orgânica. Quando usado em conjunto com o Bis-GMA, contribui para a formação de um compósito com sólidas propriedades mecânicas devido às ligações estabelecidas durante o processo de polimerização (Pratap et al., 2019).
Dimetacrilato de uretano (UDMA): O UDMA, apesar de ter uma viscosidade superior ao TEGDMA e Bis-EMA, é ainda menor do que a do Bis-GMA. Em muitas resinas compostas contemporâneas, ele é empregado como um substituto parcial ou completo do Bis-GMA. Em comparação direta com o Bis-GMA, o UDMA apresenta um grau de conversão dos monômeros mais elevado (Pratap et al., 2019).
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS COM BASE NO TAMNHO DAS SUAS PARTICULAS
MACRO PARTICULAS
As primeiras resinas foram classificadas com base no seu teor de carga. Nesse tipo de resina, a partícula de carga principal originalmente utilizada era o quartzo. No entanto, devido à sua radiopacidade inferior à da dentina, o quartzo foi substituído por vidros de bário e estrôncio, que são mais radiopacos (Melo et al., 2011; Severo & dos Reis, 2022).
As partículas de carga dessas resinas, que tinham tamanhos variando entre 10 a 50 micrômetros, apresentavam uma notável resistência como característica positiva. No entanto, enfrentavam desafios relacionados à obtenção de uma superfície lisa, polimento adequado, manutenção da suavidade, facilidade para incorporar pigmentos e, como resultado, problemas de manchamento. Esses desafios levaram ao desenvolvimento de outros tipos de compósitos (Ferracane, 2011; Melo et al., 2011; Pratap et al., 2019). Atualmente, as resinas macro particuladas não são mais utilizadas, mas como um exemplo dessa classe de resinas, podemos mencionar o Concise (3M, Saint Paul, Minnesota, EUA) (Melo et al., 2011).
MICRO PARTICULAS
Com o intuito de abordar as questões estéticas deficientes das resinas macro particuladas, surgiram as resinas micro particuladas. Estas resinas são definidas por conter partículas com um tamanho médio de cerca de 40 nanômetros, ou 0,04 micrômetros, sendo a sílica coloidal ou pirogênica a partícula de carga predominante. Apesar de oferecerem excelentes características estéticas, como uma superfície lisa, capacidade de polimento e brilho aprimorado devido às partículas menores, as resinas micro particuladas apresentam limitações em termos de resistência mecânica, devido à restrição na incorporação das partículas de sílica coloidal na matriz orgânica (Ferracane, 2011; Pratap et al., 2019).
De acordo com Margeas em 2012, as resinas micro particuladas são adequadas para restaurações de classe III, V, facetas diretas e a combinação de resinas híbridas com as micro particuladas é uma escolha clínica sólida - o material híbrido fornece resistência, enquanto a estética é proporcionada pelo material micro particulado. Entretanto, de acordo com Melo et al. em 2011, embora ainda estejam disponíveis no mercado, essas resinas estão gradualmente cedendo espaço para as resinas micro híbridas. Portanto, suas aplicações estão limitadas a áreas planas que não requerem alta resistência mecânica (Severo & dos Reis, 2022).
É importante notar que, apesar de apresentarem boas propriedades estéticas, as resinas micro particuladas,quando usadas como o único material, não são a escolha ideal para restaurações de classe IV. Para essas restaurações, os compostos híbridos são preferíveis, pois oferecem melhores propriedades mecânicas, combinadas com uma boa estética (Heintze, Rousson & Hickel, 2015).
No entanto, como observado por Melo et al. em 2011, as resinas micro particuladas têm algumas limitações, incluindo alta sorção de água, um coeficiente de expansão térmica elevado, um baixo módulo de elasticidade, resistência à tração limitada e uma contração de polimerização significativa. Um exemplo de resina micro particulada é a Durafill VS (Heraeus Kulzer, Hanau, Alemanha) (Melo et al., 2011).
HIBRIDAS E MICRO HIBRIDAS
Com o propósito de aprimorar as propriedades mecânicas que eram limitadas pela baixa incorporação de partículas inorgânicas nas resinas micro particuladas, e ao mesmo tempo unir estética e polibilidade, foram desenvolvidas as resinas híbridas (Severo & Reis, 2022). Estas resinas incluem em sua composição uma pequena quantidade em peso de micropartículas de sílica coloidal e aproximadamente 55% de macropartículas de vidro de metais pesados, resultando em um percentual de carga próximo a 80% em peso. A distinção fundamental entre as resinas micro híbridas e as híbridas está na quantidade de partículas menores em sua composição, sendo que as resinas micro híbridas possuem uma maior proporção (Melo et al., 2011).
Conforme o trabalho de Ferracane em 2011, as resinas híbridas são caracterizadas por partículas de tamanho médio ligeiramente superior a 1 micrômetro, combinadas com porções de sílica de 40 nanômetros. Por outro lado, as resinas micro híbridas passam por um refinamento adicional, onde as partículas têm um tamanho de 0,4 a 1 micrômetro, em conjunto com porções de sílica de 40 nanômetros ou 0,04 micrômetros.
De acordo com Melo et al. em 2011, a alta carga inorgânica presente nesses materiais permite uma elevada resistência, baixa contração de polimerização e facilidade de acabamento. Graças a essas propriedades, as resinas híbridas são consideradas versáteis, podendo ser usadas tanto em dentes posteriores quanto anteriores (Ferracane, 2011; Melo et al., 2011; Margeas, 2012).
No entanto, segundo Margeas em 2012, as resinas híbridas tendem a perder seu brilho ao longo do tempo e, portanto, exigem manutenção de polimento. Um exemplo de resina micro híbrida é a Z250 (3M, Saint Paul, Minnesota, EUA) (Melo et al., 2011).
Outras características das resinas híbridas incluem baixa expansão e contração térmica, facilidade de acabamento, baixo desgaste e rugosidade superficial (comparáveis às resinas micro particuladas) (Melo et al., 2011).
Segundo o estudo de Ilie, Renez & Heckel em 2011, resinas nanohíbridas e micro híbridas não apresentam diferenças clínicas significativas em relação às propriedades mecânicas, embora muitas amostras das primeiras possuam propriedades superiores à média das micro híbridas.
NANO PARTICULADAS E NANO HIBRIDAS
No que diz respeito à composição das partículas inorgânicas, os compósitos nano particulados e nano híbridos representam a vanguarda na área. Esses nano compósitos foram desenvolvidos com o objetivo de proporcionar propriedades mecânicas e estéticas superiores, sem comprometer a viscosidade, e abordar o principal desafio enfrentado em restaurações dentárias extensas: as fraturas (Ilie, Renez & Heckel, 2011).
Conforme destacado por Pratap et al., em 2019, partículas de carga nanométrica oferecem notáveis melhorias no polimento e na estética, além de reduzirem o desgaste. Além disso, a introdução de nanopartículas em resinas compostas tem aprimorado a flexibilidade, resistência a fraturas e aderência ao tecido. Pertencem a esse grupo materiais que incorporam partículas com tamanhos entre 1 e 100 nanômetros (Ferracane, 2011; Alzraikat et al., 2018).
As resinas nano particuladas são principalmente compostas por sílica cristalina e zircônia. Além da inovação em relação ao tamanho das partículas inorgânicas, os compósitos nanométricos têm mostrado uma tendência a substituir parcial ou totalmente os monômeros tradicionais, como Bis-GMA, Bis-EMA, UDMA e TEGDMA. Uma alternativa para esses componentes da matriz orgânica é a adição de monômeros ácidos, que são usados na tentativa de reduzir a contração de polimerização, uma vez que possuem elevado peso molecular e menos ligações duplas (Ilie, Renez & Heckel, 2011).
Atualmente, os nano compósitos se apresentam em duas formas distintas: compósitos nano particulados e nano híbridos. Os primeiros consistem inteiramente de partículas inorgânicas nanométricas, enquanto os segundos combinam partículas nanométricas com partículas de enchimento convencionais em tamanhos micrométricos (Alzraikat et al., 2018; Maran et al., 2020).
Segundo Ferracane em 2011, a formulação das resinas torna difícil distinguir entre resinas nano híbridas e micro híbridas. Como exemplo de resina nanoparticulada, podemos mencionar o Filtek Supreme (3M, Saint Paul, Minnesota, EUA), e como exemplo de resina nano híbrida, a Brilliant NG (Coltene, Altstätten, Suíça) (Melo et al., 2011).
À medida que o tamanho das partículas inorgânicas diminui, a proteção da porção orgânica/macia da resina aumenta, o que resulta em menor desgaste e menos alterações superficiais (Ilie, Renez & Heckel, 2011; Kaizer et al., 2014). Conforme Alzraikat et al. em 2018, em termos de abrasão superficial, estudos indicam uma vantagem das resinas compostas nanoparticuladas em comparação com as resinas micro híbridas.
Em uma revisão sistemática avaliando estudos in vitro, Kaizer et al. em 2014 investigaram se os compostos nano particulados ofereciam de fato uma textura mais suave e um brilho superior em comparação com os compostos micro híbridos. Concluíram que não existem dados que justifiquem uma superioridade significativa dos nano compósitos em relação aos compósitos micro híbridos em termos de brilho e suavidade, uma vez que a escolha do sistema de polimento e acabamento exerce uma influência considerável nos resultados desses parâmetros avaliados.
No entanto, em uma revisão realizada por Alzraikat e colaboradores em 2018, ao avaliar o desempenho de nano compósitos e compósitos híbridos em restaurações dentárias posteriores, observaram que, ao longo do período de acompanhamento, ambos se mostraram igualmente eficazes, mas os nano compósitos se destacaram pela sua melhor capacidade de polimento, retenção de brilho e menor desgaste abrasivo.
Conforme o trabalho de Kaizer e colaboradores, Maran et al. em 2020 avaliaram se as resinas nano particuladas ou nano híbridas eram superiores às resinas híbridas convencionais em restaurações de dentes posteriores, levando em consideração a textura superficial, a longevidade das restaurações e a manutenção da cor. Eles concluíram que não há evidências substanciais que justifiquem a superioridade, uma vez que as diferenças observadas nesses parâmetros são mínimas ou inconclusivas.
De acordo com Alzraikat et al. em 2018, ainda não existem evidências de desempenho superior a longo prazo dos compósitos nano particulados em áreas de alta tensão de força, porém, eles se mostram certamente superiores aos compósitos micro particulados. Em última análise, tanto os nano compósitos quanto os compósitos híbridos apresentam resultados clínicos aceitáveis.
De acordo com Alzraikat et al. em 2018, os nano compósitos podem apresentar uma maior capacidade de absorção de água, o que pode limitar seu desempenho clínico. Nesse contexto, Maran et al. em 2020 sugerem que os nano compósitos podem ser mais suscetíveis à absorção de água, levando à degradação da interface entre a matriz e as partículas de carga e, consequentemente, diminuindo suas propriedades mecânicas.
RESINAS BULK-FILL
concebidas com o intuito de simplificar a prática clínica em restaurações diretas, especialmente quando se trata de dentes posteriores, pois permitem a aplicação em camadas de 4-5mm de espessura (Rodrigues et al., 2021). Entre as modificações que possibilitaram esse avanço notável, destaco o uso de fotoiniciadores mais reativos e uma maior translucidez, o que resulta em uma conversão mais eficaz dos monômeros e uma cura mais profunda. Esses fatores desempenham um papel fundamental na obtenção de propriedades mecânicas satisfatórias e na garantia da durabilidade da restauração. Além disso, a incorporação de monômeros moduladores da polimerização contribui para reduzir a contração de polimerização e minimizar o estresse na interface adesiva (Veloso et al., 2017).
Apesar de as empresas fabricantes alegarem uma diminuição na retração volumétrica, pesquisas em ambiente controlado indicam que somente a tensão decorrente da contração nas resinas bulk fill é inferior àquela observada nas resinas convencionais, enquanto a primeira se equipara (Chesterman et al., 2017).
No que concerne às características estéticas, as resinas bulk fill apresentam restrições, desaconselhando-se o seu emprego em áreas de destaque estético. Quando utilizadas nesses contextos, é necessário combinar seu uso com uma camada final de resinas híbridas convencionais (Chesterman et al., 2017).
Geralmente, elas se apresentam em duas variações distintas: Bulk Fill de alta fluidez e Bulk Fill convencional. Na versão de alta fluidez, devido à sua menor viscosidade e menor teor de material de preenchimento em comparação com outras resinas tradicionais, essa substância é indicada para forrar cavidades profundas, seguidas de uma aplicação subsequente de resinas compostas convencionais (Veloso et al., 2017).
De acordo com Baroudi e Rodrigues em 2015, em restaurações conservadoras de dentes posteriores, o uso de resinas fluidas é uma alternativa viável, uma vez que a aplicação com uma agulha garante uma adaptação adequada e preserva mais o tecido dental saudável. Esses mesmos autores também afirmam que, em restaurações cervicais de Classe V, as resinas fluidas constituem uma opção sólida, uma vez que um estudo de acompanhamento de um ano concluiu que as restaurações realizadas com resinas fluidas apresentaram uma taxa de sucesso maior do que aquelas feitas com resinas compostas híbridas.
FOTOATIVAÇÃO/POLIMERIZAÇÃO
Ao longo dos anos, tem havido mudanças tanto na composição das resinas quanto nos sistemas de fotoativação. Vale ressaltar que a polimerização é o processo que resulta no endurecimento das resinas, ocorrendo quando os monômeros se convertem em polímeros. No caso das resinas compostas, a fotopolimerização é induzida por uma fonte de energia que é capaz de ativar o iniciador fotossensível, geralmente a canforoquinona, devido à sua sensibilidade à luz com comprimento de onda entre 450 e 500 nm (luz azul). Quando exposta a esses fótons, a canforoquinona entra em um estado de excitação conhecido como estado triplo (FRANCO, LOPES, 2003).
A contração volumétrica das resinas compostas é um fenômeno sempre presente no processo de polimerização do material. Isso acontece devido à transformação de ligações duplas de carbono em ligações simples, que ocorre como resultado da ação dos agentes de polimerização. A magnitude da contração é diretamente proporcional à conversão dos monômeros e, portanto, à formação dessas ligações covalentes (BURGUESS, 1999).
METODOS DE POLIMERIZAÇÃO
Dentre os métodos disponíveis para a polimerização das resinas compostas, destacam-se diversas abordagens:
Polimerização Convencional 
Neste método, 100% da intensidade da luz é aplicada ao longo de todo o procedimento de fotoativação.
Técnica Soft-Start ou Gradual 
Esta técnica permite que haja um afastamento da luz durante o período inicial (geralmente nos primeiros 10 ou 20 segundos), seguido pela retomada da aproximação da luz no término da fotoativação.
Técnica Pulse Delay 
Nesta abordagem, uma baixa intensidade de luz é aplicada por um determinado período, o suficiente para permitir a cura da superfície. Isso é seguido por um período de 3 a 5 minutos durante o qual ocorre uma polimerização interna mais lenta. O acabamento e polimento da superfície são realizados nesse período, seguidos por uma segunda exposição com maior intensidade de luz (BARATIERI, et al, 2002).
O objetivo principal dessas técnicas é reduzir a formação de falhas nas margens, lacunas e rachaduras no esmalte, visando obter uma boa adaptação marginal. Elas envolvem a fase inicial de fotopolimerização com baixa intensidade de luz e um tempo de atraso, permitindo uma fase pré-gel mais evidente com uma baixa taxa de conversão de monômeros, o que possibilita o fluxo do material e minimiza o estresse interno devido à contração (PASHLEY, 2003).
Na etapa final dessas técnicas, a conclusão da cura é realizada com alta intensidade luminosa, assegurando um grau adequado de conversão necessário para atingir propriedades físicas e mecânicas satisfatórias.
Além dessas técnicas mencionadas, há outras abordagens, como a polimerização gradual exponencial ou em rampa, onde a intensidade luminosa aumenta gradualmente ao longo do tempo de ativação, bem como o pulse delay ou pulso tardio, em que a luz é aplicada por 5 segundos, seguida por uma pausa de aproximadamente 1 minuto, e depois retoma o procedimento (SAHAFI et al., 2001). Por fim, o pulse cure ou pulso de luz consiste na emissão intermitente de flashes de luz durante todo o processo de fotopolimerização.
TIPOS DE APARELHOS DE FOTOPOLIMERIZAÇÃO
Antes do desenvolvimento dos modernos fotopolimerizadores, as resinas compostas dependiam de ativação química para garantir uma polimerização uniforme. Nesse processo, uma pasta com peróxido de benzoíla como iniciador e outra com um ativador à base de amina terciária eram usadas para impulsionar a polimerização. Isso resultava em uma conversão uniforme tanto na superfície quanto na base da resina (FRANCO, LOPES, 2003).
Com o tempo, várias fontes de luz e técnicas de ativação surgiram no mercado. Inicialmente, a luz ultravioleta permitiu um endurecimento controlado, mas apresentava limitações na profundidade de polimerização, com valores muito baixos (BUSATO, 1997).
Figura 3
Fonte: Google imagens (2023).
Para superar as desvantagens da luz ultravioleta, foram introduzidos os fotopolimerizadores de luz halógena. Eles resolveram o problema dos danos à saúde ocular causados pela luz ultravioleta e foram capazes de atingir uma profundidade de polimerização que poderia ultrapassar os tecidos dentais (BUSATO, 1997). Os primeiros fotopolimerizadores comerciais incluíram o Fotofil da J&J e o Translux da Kulzer no Brasil (RUEGGEBERG; JORDAN, 1993; PRICE et al., 2000).
No entanto, os fotopolimerizadores de lâmpada halógena ainda são amplamente utilizados na prática clínica devido à sua eficácia comprovada. Eles consistem em uma lâmpada com filamento de tungstênio, um selecionador de comprimento de onda (filtro), um sistema de refrigeração e fibras ópticas. No entanto, eles também têm desvantagens, como a diminuição gradual da eficiência da luz com o uso, degradação do filtro e do bulbo, e a geração de calor, que pode danificar o tecido pulpar (CALDARELLI, et al, 2011).
Atualmente, outros equipamentos, como a luz emitida por arco de plasma de xenônio e a luz de laser de argônio, estão sendo utilizados para reduzir o tempo clínico necessário à fotopolimerização dos compósitos (POLIONATO, 1998).
A luz de LED (diodo emissor) se destaca como uma das opções mais utilizadas atualmente. Ela possui várias vantagens, como não necessitar de aquecimento, maior durabilidade, e não requer filtros. No entanto, também apresenta desvantagens, como custos mais elevados de aquisição e manutenção e a possibilidade de danos ao tecido pulpar devido ao calor gerado (CALDARELLI, et al, 2011).
O sistema de LED oferece uma alternativa promissora em relação aos aparelhos de lâmpada halógena. Ele é composto por semicondutores no estado sólido que produzem luz por eletroluminescência. Os dispositivos de LED são duráveis, não precisam de filtros ou refrigeração, são silenciosos, têm maior seletividade de luz e consomem menos energia, resultando em menos calor gerado durante o processo de polimerização (CALDARELLI, et al, 2011).
AS CONSEQUÊNCIAS DA FOTOPOLIMERIZAÇÃOINADEQUADA
A resistência da união entre a resina e a estrutura do dente, bem como as propriedades físicas, estabilidade da cor e sensibilidade são afetadas negativamente quando não é aplicada energia suficiente à resina. Também ocorre que quando o compósito de resina não é adequadamente curado, ele não consegue resistir às forças da mastigação e, como resultado, haverá maior desgaste, maior sensibilidade pós-operatória de produtos químicos que podem causar maiores sensibilidades e, muito provavelmente, mais recorrentes cáries nas margens. (BARATIERI, et al, 2002) A margem gengival da caixa proximal é o local onde ocorrem as cáries mais recorrentes. A resina na parte inferior da caixa proximal é particularmente difícil de curar porque é a menos acessível, é a mais afastada da ponta da luz e recebe o menor nível de irradiância (brilho) da luz. Por esses motivos, o uso de uma luz de cura ou uma técnica de cura com luz inadequada pode ser um culpado significativo pela falha prematura das resinas compostas de Classe II na margem gengival da caixa proximal. (BARATIERI, et al, 2002)
COMPARATIVOS ENTRE AS RESINAS ACRÍLICAS E AS RESINAS COMPOSTAS
Resinas acrílicas e resinas compostas são dois tipos de materiais amplamente utilizados em várias aplicações, incluindo odontologia, construção, design de interiores e fabricação de produtos de consumo.
Composição:
Resinas Acrílicas: São polímeros termoplásticos à base de ésteres de ácido acrílico. Elas são frequentemente derivadas de produtos petroquímicos e podem ser modificadas para atender a várias necessidades específicas.
Resinas Compostas: São geralmente materiais à base de resina polimérica, como a resina de poliéster ou a resina epóxi, reforçada com partículas sólidas, como fibra de vidro, carbono ou minerais. A combinação de resina e partículas reforçantes confere a essas resinas alta resistência e durabilidade.
Aplicações:
Resinas Acrílicas: São comumente usadas na fabricação de plásticos, vernizes, adesivos, próteses dentárias, próteses oculares, resinas para unhas e outras aplicações relacionadas à saúde.
Resinas Compostas: São usadas em uma ampla variedade de aplicações, incluindo a fabricação de peças de fibra de vidro, revestimentos de superfícies, peças automotivas, componentes de barcos, peças de construção civil e odontologia.
Propriedades Mecânicas:
Resinas Acrílicas: Geralmente, as resinas acrílicas não são tão resistentes quanto as resinas compostas em termos de resistência mecânica. Elas podem ser frágeis e tendem a quebrar ou rachar sob carga excessiva.
Resinas Compostas: Possuem excelentes propriedades mecânicas devido à sua natureza reforçada. Elas são conhecidas por sua alta resistência à tração, flexão e impacto.
Resistência Química:
Resinas Acrílicas: Têm uma boa resistência química a muitos produtos químicos, mas podem ser sensíveis a solventes agressivos.
Resinas Compostas: Dependendo da resina base e das partículas de reforço, as resinas compostas podem oferecer uma excelente resistência química a uma variedade de substâncias químicas.
Processamento e Moldagem:
Resinas Acrílicas: São termoplásticas e podem ser facilmente moldadas por meio de processos de aquecimento e moldagem, como injeção ou termoformagem.
Resinas Compostas: São frequentemente termofixas, o que significa que uma vez curadas, não podem ser remoldadas. O processo de cura geralmente envolve a aplicação de calor e pressão.
Custos:
Resinas Acrílicas: Geralmente são mais acessíveis em termos de custo, tornando-as uma opção econômica para muitas aplicações.
Resinas Compostas: Tendem a ser mais caras, principalmente devido ao custo das partículas de reforço e ao processo de fabricação.
CONCLUSÃO
A escolha entre resinas acrílicas e resinas compostas depende das necessidades específicas da aplicação. As resinas acrílicas são mais adequadas para aplicações em que a resistência mecânica não é a principal preocupação, enquanto as resinas compostas são preferidas quando a durabilidade e a resistência são fundamentais. Ambos os tipos de resinas têm vantagens e desvantagens, e a escolha certa deve levar em consideração as propriedades necessárias para a aplicação em questão.
REFERÊNCIAS
ALBERS, H. F. Resin polymerization. Adept Report, v.6, p.1-16, 1999. 
AMARAL C. M.; CASTRO, A.K.B.B.; PIMENTA, L.A.F.; AMBROSANO, G.M.B.; Effect of techniques of composite resin insertion and polymerization on microleakage and microhardness. Pesqui. Odontol. Bras;16(3):257-262, 2002. 
AMARAL, C. M. (2003). Influência das técnicas de polimerização das resinas compostas na microinfiltração, microdureza, formação de fendas e resistência à microtração (Tese de doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 
ANDAKO, Roberto Takeshi. Fotopolimerização de resinas compostas. 2002. Disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Espodonto210994.PDF. Acesso em: 17. Jun. 2020 
Anusavice KJ. (Ed.). Phillips materiais dentários. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000; 412.
Anusavice KJ. Phillips science of dental materials. 10 ed. Philadelphia: WB Saunders Company. 1996;237-71.
Anusavise KJ. Phillips Materiais Dentários. 10. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998; l0:125-39 Química das resinas sintéticas; 11:140-47 Resina para base de dentadura.
ASMUSSEN, E.; PEUTZFELDT, A. Influence of pulse-delay curing on softening of polymer structures. J. Dent. Res., Washington,DC, v.80, n.6, p.1570-1573, June 2001.
Baratieri LN. Odontologia Restauradora – Fundamentos e Possibilidades, São Paulo: Livraria Santos Editora. 2002; 116.
Barros J. Clássico Artigos Odontológicos Ltda. S. Paulo, Comunicação Pessoal, Maio 2001. 
BARROS, YBAM. Avaliação da adaptação marginal e resistência à tração de restaurações classe II diretas e semi-diretas com resina composta bulkfill [dissertação]. Cuiabá MT: Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas/Universidade de Cuiabá; 2015. 
Blagojevic V, Murphy VM. Microwave polymerization of denture base materials. A comparative study. J Oral Reha- bil. Oxford. 1999; 26(10):804-8.
Braden M, Davy KWM, Parker S, Ladizesky NH, Ward IM. Denture base poly(methylmethacrylate) reinforced with ultra-high modulus polyethylene fibers. Br Dent J. London. 1988; 164:109-13.
BURGESS, J. O. et al. An evaluation of four light-curing units comparing soft and hard curing. Pract. Periodont. Aesthet. Dent., New York, v.11, p.125-132, 1999. 
BUSATO, A. L. S. et al. Dentistica: restaurações em dentes anteriores. Sao Paulo: Artes Médicas, 1997.
Buudai S, et al. Hardness of denture reline materials polymerized with different techniques. J Osaka Univ Dent. Sch. Osaka. 1995; 35:39-44.
CALDARELLI, Pablo Guilherme; BELTRANI, Fernanda Carolina; PEREIRA, Stella Kossatz; CARDOSO; Sueli de Almeida. Aparelhos fotopolimerizadores: evolução e aplicação clínica - uma revisão da literatura. 2011. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/occ/v10n4/a03v10n4.pdf. Acesso em 17. Jun. 2020 
Callister Jr WD. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma introdução, 5ª. Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora. 2002.
Casemiro LA, Martins CHG, Pires-De-Souza FCP, Panzeri H. Antimicrobial and mechanical properties of acrylicres in swith incorporated silver-zinc zeolite- part I. Gerodontol. 2008; 25:187-94.
CHAIN, M. C. Unidades fotoativadoras de luz visível— fotopolimerizadores. In: BARATIERI, L. N. et al. Estética: restaurações adesivas diretas em dentes anteriores fraturados. So Paulo: Santos, 1995.
Craig RG, Powers JM, Wataha JC. Materiais dentários - propriedades e manipulação, 7ed. São Paulo: Santos. 2002; 257-72.
Craig RG. Restorative dental materials. 10 ed., Saint Louis: Mosby. 1997; 584.
De Clerck JP. Micro wave polymerization of acrylic resins used in dental prostheses. J Prosth Dent. St Louis.1987; 57(5):650-8.
Dietliker RK. (1991) Chemistry and Technology of UV and EB Formulation for Coating, Inks, and Paints. v.3, SITA Technology Ltd., London.
Fraga MA. Análise da sorção de água em amostras de re- sina acrílica ativada termicamente e submetidas a altera- ções de pressão, temperatura e tempo. Piracicaba, Faculdade deOdontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas, 1998. 58. (Dissertação, Mestrado em Clínica Odontológica, Área Prótese).
Graziani M. Prótese maxilo-facial. 2. ed. Rio de Janeiro: Científica, 1956; 585. 
Hilgert E, et al. Curvas Térmicas de resinas acrílicas durante a polimerização por energia de microondas, In: Reu- nião Anual Da Sociedade Brasileira De Pesquisas Odontologicas, 18, 2001, Águas de Lindóia. Pesq Odontol Brasil. São Paulo. SBPqO. 2001; 99. Suplemento. 
Ilbay SG, Güvener S, Alkumru HN. Processing dentures using a microwave technique. J Oral Rehabil. Oxford. 1994; 21(1):103-9. 
International Organization For Standardization (ISO). Spe- cification 1567. Dentistry – Denture base polymers, 3ª ed. Switzerland. l999.
Jennings RE, Wuebbnhorst AM. The effect of metal –reinforcements on the transverse strength of acrylic resin. J Dent Child. Chicago. 1960; 27:162-8.
Kilfoil BM. The tensile strength of a composite resine reinforced with carbon fibers. J Prosthet Dent. St. Louis. 1983; 50:40-3.
Kimpara ET, Paes-Junior TJA, Seraidarian PI, Uemura ES. Processamento alternativo para eliminar porosidades em resina acrílica para bases de próteses totais. Rev Bras Prot Clin 1999; 1(4):325-9. 
Kimura H, Teraoka F, Saito T. Applications of Microwave for Dental Technique (Part 2). J Osaka Univ Dent Sch. Osaka. 1984; 24:21-9. 
Lamb DJ, Ellis B, Priestley D. The effects of process variables on levels of residual monomer in auto polymerizing dental acrylic resin. J Dent. Kindlington. 1983; 11(1):80-8. 
Levin B, Sanders JL, Reitz PV. The use of microwave energy for processing acrylic resins. J Prosth Dent. St Louis. 1989; 61(3):381-3. 
Marquezini AD, Bombonatti PE. Adaptação de bases de dentaduras em função de marcas de resinas acrílicas, diferentes ciclos de polimerização e absorção de água. Rev Odont UNESP. São Paulo. 1987; 15/16:147-53. 
Mezzomo E. Reabilitação oral para o clínico. 3. ed. São Paulo: Liv. Santos. 1997; 561.
Nishii M. Studies on the curing of denture base resins with microwave irradiation: with particular reference to heat-curing resins. J Osaka Dental Univ. Osaka. 1968; 2(1):23-40. 
Peyton FA. History of resins in dentistry. Dent Clin North Am, Philadelphia. 1975; 19(2):211-22.
Peyton FA. Packing and processing denture base resins. J Am Dent Ass. Chicago. 1950; 40(5):520-8. 
Phillips RW. Materiais dentários de Skinner, 7.ed., Rio de Janeiro: Editora Interamericana. 1984; 112-54. 
Phillips RW. Skinner materiais dentários. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993; 334.
Phillips RW. Skinner’s Science of dental materials, 7 ed. Philadelphia: Saunders, 1973; 157-209. 
Sanders JL, Levin B, Reitz PV. Porosity in denture acrylic resins cured by microwave energy. Quint Int Berlin. 1987; 18(7):453-6.
Schoonover IC, Sweeney WT. Some properties of two types of resins used for dentures. J Am Dent Ass. Chicago. 1938; 25(23):1487-1500. 
Simond HR, Ellis C. Handbook of plastics. New York: {s.n.}, 1943; 1. 
 Skinner, E. W., Cooper, E. N. Physical properties of denture resins: Part1.Curing shrinkage and water sorption. J Am Dent Ass. Chicago. 1943; 30(23):1845-52.
Straioto FG, Ricomini Filho AP, Fernandes Neto AJ, Del Bel Cury AA. Polytetrafluorethylene added to acrylic re- sins: mechanical properties. Braz Dent J. 2010; 21:55-9.
Taylor PB. Acrylic Resins: Their manipulation. J. Am. Dent Ass. Chicago. 1941; 28(3):373-87.
Taylor R, Maryan C, Verran J. Retention of oral microor- ganisms on cobalt-chromium alloy and dental acrylic resin with different surface finishes. J Prosthet Dent. St. Louis. 1998; 80(5):592-97. 
Turano JC, Turano LM. Fundamentos de prótese total. 4. ed. São Paulo: Quintessence Books. 1998; 560. 
Turck MD, Richards MW. Microwave processing for denturere lines, repairs, and rebases. J Prosth Dent. St Louis. 1993; 69(3):340-3
Vallittu PK, Miettinen V, Alakuijala P. Residual monomer content and its release into water fromdenture base materials. Dent Mater. Washington. 1995; 11(6):338-42. 
Wallace PW, et al. Dimensional accuracy of denture resin cured by microwave energy. J Prosth Dent. St Louis. 1991; 66(3):403-9. 
Woelfel JB. Newer materials and techniques in prosthetic resin materials. Dent Clin North Am. Philadelphia. 1971; 15(1):67-79. 
Woelfel JB. Processing complete dentures. Dent Clin North Am. Philadelphia. 1977; 21(2):329-38. 
Yeung KC, Chow TW, Clark RK. Temperature and dimen- sional changes in the two-stage processing technique for complete dentures. J Dent. Kindlington. 1995; 23(4):245-53. 
2
image2.png
image3.jpeg
image4.jpeg
image1.png