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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PODER LEGISLATIVO 
CONGRESSO NACIONAL E SUAS 
CASAS 
1) (FGV/2022) João, deputado federal, solicitou 
que sua assessoria analisasse quais são os órgãos 
competentes, de acordo com a ordem 
constitucional, para praticar dois atos: 
1. a extinção total das consequências de 
determinados crimes; 
2. o perdão da pena imposta aos condenados por 
certos crimes, que tenham cumprido parte dela e 
preencham os demais requisitos exigidos. 
A assessoria respondeu, corretamente, que o ato 
1 é de competência do: 
A) Congresso Nacional, devendo ser veiculado em 
lei, o mesmo ocorrendo em relação ao ato 2, com 
a distinção de que este último deve ser previsto 
em lei de iniciativa privativa do presidente da 
República; 
B) presidente da República, sendo veiculado em 
decreto, ad referendum do Congresso Nacional, 
enquanto o ato 2, embora também seja veiculado 
em decreto, não depende de aprovação do Poder 
Legislativo; 
C) Congresso Nacional, devendo ser veiculado em 
lei, de iniciativa privativa do presidente da 
República, enquanto o ato 2 é de competência 
deste último agente, que o veiculará por meio de 
decreto; 
D) presidente da República, devendo ser 
veiculado em decreto, ad referendum do 
Congresso Nacional, enquanto o ato 2 é de 
competência deste último órgão, sendo veiculado 
em decreto legislativo; 
E) Congresso Nacional, devendo ser veiculado em 
lei, enquanto o ato 2 é de competência do 
presidente da República, que o veiculará por meio 
de decreto. 
 
 
2) (FGV/2022) Após um acordo entre as 
lideranças partidárias, 27 senadores requereram 
a criação de uma comissão parlamentar de 
inquérito (CPI) com o objetivo de apurar notícias 
de que determinados ilícitos estavam sendo 
praticados no âmbito de uma autarquia federal. 
Alguns dos subscritores do requerimento 
almejavam que a CPI, uma vez instalada, 
determinasse (1) a interceptação telefônica dos 
suspeitos da prática de ilícitos e (2) a quebra do 
seu sigilo bancário. À luz da sistemática 
constitucional, é correto afirmar que o número de 
assinaturas: 
A) impõe a criação da CPI, cuja instalação não 
pode ser obstada pela maioria parlamentar ou 
por órgão diretivo do Senado, sendo que apenas 
a medida alvitrada em 1 poderia ser adotada; 
B) impõe a criação da CPI, cuja instalação não 
pode ser obstada pela maioria parlamentar ou 
por órgão diretivo do Senado, sendo que apenas 
a medida alvitrada em 2 poderia ser adotada; 
C) é insuficiente para a criação da CPI, sendo que, 
caso uma CPI fosse criada e instalada, as medidas 
alvitradas em 1 e 2 poderiam ser adotadas; 
D) é insuficiente para a criação da CPI, sendo que, 
caso uma CPI fosse criada e instalada, apenas a 
medida alvitrada em 2 poderia ser adotada; 
E) é suficiente para o conhecimento do 
requerimento, mas a criação e consequente 
instalação da CPI dependem de deliberação da 
maioria, sendo que apenas a medida alvitrada em 
2 poderia ser adotada. 
 
3) (FGV/2022 – SENADO FEDERAL) Em razão das 
notícias de irregularidades em determinado ente 
da Administração Pública Indireta, que explorava 
atividade econômica em sentido estrito, uma 
comissão permanente do Senado Federal 
deliberou adotar as medidas a seguir. 
I. Convocar determinado ministro de Estado para 
prestar pessoalmente esclarecimentos. 
II. Convocar o presidente do ente da 
Administração Pública indireta para prestar 
pessoalmente esclarecimentos. e 
III. Quebrar o sigilo telefônico dessas autoridades. 
Em relação às referidas medidas, à luz da 
sistemática constitucional, é correto afirmar que 
A) apenas as medidas I e III estão amparadas pela 
Constituição. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
B) apenas as medidas I e II estão amparadas pela 
Constituição. 
C) apenas a medida III está amparada pela 
Constituição. 
D) apenas a medida I está amparada pela 
Constituição. 
E) as medidas I, II e III estão amparadas pela 
Constituição. 
 
4) (FGV/2022 – SENADO FEDERAL) No início da 
legislatura, seriam definidos os integrantes de 
determinada Comissão permanente do Senado 
Federal. Os senadores filiados aos Partidos 
Políticos Alfa, Beta e Gama, em total de 9 (nove), 
atuavam sob uma liderança comum no âmbito 
dessa Casa Legislativa, o que fez que os líderes dos 
referidos partidos perdessem suas atribuições e 
prerrogativas regimentais. Com isso, ao ver dos 
senadores, aumentavam suas chances de 
participar da referida Comissão. 
Considerando os termos dessa narrativa e à luz da 
sistemática constitucional vigente, é correto 
afirmar que 
A) todos os partidos políticos têm o direito 
assegurado de participar da referida Comissão. 
B) todos os senadores, independente da reunião 
descrita no enunciado da questão, têm o direito 
subjetivo de participar da referida comissão. 
C) deve ser assegurada, tanto quanto possível, a 
representação proporcional, na referida 
Comissão, dos partidos políticos e dos partidos 
reunidos sob uma liderança comum, como 
descrito no enunciado. 
D) deve ser sempre assegurada a representação 
proporcional dos partidos políticos na referida 
Comissão, mas não a participação de partidos 
reunidos sob uma liderança comum, como 
descrito no enunciado. 
E) deve ser assegurada, tanto quanto possível, a 
representação proporcional dos partidos políticos 
na referida Comissão, mas não a participação de 
partidos reunidos sob uma liderança comum, 
como descrito no enunciado. 
 
5) (FGV/2022) Para permitir a ingerência do 
Poder Legislativo na escolha dos titulares dos 
cargos que integram os órgãos de cúpula de 
determinadas autarquias especiais, foi aprovada a 
Lei federal nº XX. 
De acordo com esse diploma normativo, o Senado 
Federal deveria aprovar previamente a escolha 
desses agentes, que seria realizada pelo 
Presidente da República. 
A Lei federal nº XX é 
A) constitucional, pois a lei ordinária pode dispor 
sobre os cargos cujos titulares devem ser 
previamente aprovados pela referida Casa 
Legislativa. 
B) inconstitucional, pois somente a lei 
complementar pode dispor sobre os cargos cujos 
titulares devem ser previamente aprovados pela 
referida Casa Legislativa. 
C) inconstitucional, pois, embora a lei ordinária 
possa dispor sobre a matéria, a competência para 
aprovar a escolha desses agentes é do Congresso 
Nacional, não de uma de suas Casas. 
D) inconstitucional, por afronta à separação dos 
poderes, pois, com exceção das situações 
expressamente previstas na ordem 
constitucional, compete privativamente ao 
Presidente da República realizar as nomeações, 
sem prévia aprovação. 
E) constitucional, pois a Lei federal nº XX tão 
somente reproduziu, em parte, a Constituição de 
1988, já que qualquer nomeação para órgãos de 
cúpula da administração indireta deve ser 
previamente aprovada pelo Senado Federal. 
 
6) (FGV/2022) O Supremo Tribunal Federal, ao 
julgar dois recursos extraordinários, considerou 
inconstitucionais alguns artigos das Leis X e Y do 
Estado Beta. Ao tomar conhecimento do teor 
dessas decisões, o Senado Federal editou 
resolução suspendendo a execução da íntegra das 
referidas leis, entendendo que os preceitos em 
relação aos quais o Tribunal não se manifestara 
expressamente padeciam dos mesmos vícios de 
inconstitucionalidade. 
Em relação a essa narrativa, a atuação do Senado 
Federal: 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
A) foi regular, refletindo o escorreito exercício de 
sua competência constitucional; 
B) somente pode ser objeto de revisão, pelo 
próprio Senado Federal, com observância das 
normas regimentais aplicáveis ao caso; 
C) foi irregular, de modo que o seu ato pode ser 
objeto de mandado de segurança, a ser 
processado e julgado perante o Supremo Tribunal 
Federal; 
D) foi irregular, de modo que o seu ato pode ser 
submetido ao controle concentrado de 
constitucionalidade perante o Supremo Tribunal 
Federal;E) importou em usurpação da competência da 
Assembleia Legislativa do Estado Beta, que 
deveria atuar, no caso concreto, por simetria com 
o modelo federal. 
 
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 @adrianefauth Profa. Adriane Fauth 
@FauthAdriane Adriane Fauth 
 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
PODER LEGISLATIVO 
ESTATUTO DOS CONGRESSITAS 
1) (FGV/2023) Pedro, Deputado Estadual, no 
mês imediatamente anterior à posse nesse cargo, 
aceitara atuar como diretor executivo de uma 
sociedade empresária concessionária de serviço 
público de transporte intermunicipal, vínculo 
este que cessou no dia anterior à sua posse. 
Alguns meses depois, em um debate envolvendo 
projeto de lei que versava sobre a agência 
reguladora estadual, que deveria atuar no 
âmbito da generalidade dos serviços públicos 
desse nível federativo, Mário, também Deputado 
Estadual, informou que Pedro não tinha isenção 
para participar do debate, tornando pública a 
referida informação. 
À luz da sistemática estabelecida na Constituição 
da República, é correto afirmar que a conduta de 
Pedro 
A) não é juridicamente ilícita. 
B) é ilícita e deve acarretar, como consequência, 
a perda do mandato. 
C) será lícita ou ilícita conforme dispuser a 
Constituição Estadual e o regimento interno da 
Assembleia Legislativa. 
D) é ilícita, mas, com a posse, ocorreu a preclusão 
de qualquer medida que poderia ser adotada em 
seu desfavor. 
E) é lícita, já que as vedações incidentes sobre os 
Deputados Estaduais somente se tornam 
operativas após a posse. 
 
2) (FGV/2022) Maria estava concorrendo ao 
mandato eletivo de Deputada Federal. Por ser 
muito íntegra, além de profissional qualificada na 
área de informática, consultou o seu advogado a 
respeito da existência, ou não, de alguma 
vedação a que tivesse contratos com uma 
autarquia federal. O questionamento decorria do 
fato de Maria possuir um contrato dessa 
natureza, o qual apresentava peculiaridades, em 
relação às obrigações de ambas as partes, que o 
distinguiam dos demais contratos celebrados 
pela autarquia na área de informática. 
O advogado respondeu corretamente que 
A) se eleita, Maria, desde a posse, não poderá 
manter o referido contrato com a autarquia 
federal. 
B) não há óbice à continuidade do contrato, por 
se tratar de atividade privada e essencialmente 
lícita. 
C) se eleita, Maria, desde a proclamação dos 
eleitos, não poderá manter o referido contrato 
com a autarquia federal. 
D) se eleita, Maria, desde a expedição do 
diploma, não poderá manter o referido contrato 
com a autarquia federal. 
E) não há óbice à continuidade do contrato, 
desde que Maria se abstenha de votar a respeito 
de proposições que tangenciem o seu objeto. 
 
3) (FGV/2022) O deputado estadual João 
concedeu ampla entrevista a um popular 
programa televisivo, informando que havia uma 
organização criminosa instalada no governo do 
Estado com o objetivo de fraudar licitações e 
contratos administrativos. Descreveu em 
detalhes o modus operandi da organização 
criminosa e informou que recebera as 
informações de dois servidores públicos 
estaduais de absoluta confiança. 
Em razão dessa narrativa, foi instaurada 
investigação penal para apurar os fatos e 
identificar os membros da organização 
criminosa. A primeira providência foi intimar o 
deputado estadual João para depor. 
À luz da sistemática constitucional, João: 
A) está obrigado a depor sobre os fatos e a 
fornecer a identidade das pessoas que passaram 
as informações; 
B) não está obrigado a depor sobre os fatos nem 
a fornecer a identidade das pessoas que 
passaram as informações; 
C) está obrigado a depor sobre os fatos, mas não 
a fornecer a identidade das pessoas que 
passaram as informações; 
D) não está obrigado a depor sobre os fatos, mas 
deve fornecer a identidade das pessoas que 
passaram as informações; 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
E) está obrigado a depor sobre os fatos, mas pode 
silenciar em relação àquilo que o implique, 
devendo preservar o sigilo de suas fontes. 
 
4) (FGV/2022) A Polícia Civil do Estado Alfa, em 
uma operação de rotina, constatou que o 
Deputado Federal João estava em situação de 
flagrância na prática de determinada infração 
penal. 
À luz da sistemática constitucional, é correto 
afirmar que João 
A) não pode ser preso, salvo com autorização 
prévia da respectiva Casa Legislativa, mas o 
processo penal não carece de autorização para 
ser iniciado. 
B) deve ser preso em flagrante, qualquer que seja 
a infração penal, e os autos serão remetidos à 
Casa Legislativa, que resolverá sobre a prisão, 
devendo ainda autorizar o início de eventual 
processo penal. 
C) deve ser preso em flagrante, apenas se a 
hipótese for de crime inafiançável, e os autos 
serão remetidos à Casa Legislativa, que resolverá 
sobre a prisão, devendo ainda autorizar o início 
de eventual processo penal. 
D) deve ser preso em flagrante, apenas se a 
hipótese for de crime inafiançável, e os autos 
serão remetidos à Casa Legislativa, que resolverá 
sobre a prisão, mas o processo penal não carece 
de autorização para ser iniciado. 
E) deve ser preso em flagrante, qualquer que seja 
a infração penal, e os autos serão remetidos ao 
Supremo Tribunal Federal, que resolverá sobre a 
prisão, sendo que o início do processo penal 
depende de autorização da Casa Legislativa. 
 
5) (FGV/2021) João, deputado federal, foi 
denunciado pelo Procurador-Geral da República, 
perante o Supremo Tribunal Federal, pela prática 
de crime contra a Administração Pública. 
Nesse caso, a denúncia: 
A) somente poderá ser apreciada mediante 
prévia autorização da Câmara dos Deputados, o 
que não afetará o exercício do mandato; 
B) pode ser livremente apreciada, 
independentemente de autorização da Câmara 
dos Deputados, mas esta Casa pode sustar o seu 
andamento; 
C) uma vez recebida, acarretará o afastamento 
automático de João, salvo decisão em contrário 
da Câmara dos Deputados, tomada por maioria 
absoluta de votos; 
D) pressupõe o juízo de admissibilidade da 
Câmara dos Deputados, o qual, em sendo 
positivo, permitirá o início do processo criminal 
em desfavor de João; 
E) somente poderá ser apreciada mediante 
prévia autorização do Congresso Nacional, que 
também pode sustar o seu andamento no 
momento que lhe pareça adequado. 
 
6) (FGV/2019) A Deputada Federal Joana e o 
Vereador Pedro, do Município Beta, participaram 
de um “ato de desagravo ao povo brasileiro”, na 
Capital Federal, no qual fizeram severas críticas à 
atuação de alguns órgãos federais, atribuindo, 
inclusive, a prática de crimes a diversos agentes 
públicos neles lotados. 
Um servidor público federal procurou o seu 
advogado e solicitou orientação sobre a 
possibilidade de responsabilizar os referidos 
parlamentares por suas declarações. 
À luz da sistemática constitucional, o advogado 
informou corretamente que: 
A) ambos os parlamentares podem ser 
responsabilizados, já que não possuem qualquer 
tipo de imunidade; 
B) apenas a Deputada Federal pode ser 
responsabilizada, pois somente ela atua em 
Brasília; 
C) apenas o Vereador pode ser responsabilizado, 
pois não possui imunidade fora do território do 
Município Beta; 
D) nenhum dos dois parlamentares pode ser 
responsabilizado, já que ambos possuem 
imunidade; 
E) os parlamentares somente podem ser 
responsabilizados caso tenham renunciado à 
imunidade no início da legislatura. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
7) (FGV/2017) Edílio, dias após ser empossado 
como Deputado Estadual, foi informado de que 
possuía um tipo de imunidade material no 
exercício da função, o que impedia que certos 
atos por ele praticados ensejassem as mesmas 
consequências que ensejariam para uma pessoa 
comum. 
Considerando o sistemajurídico-constitucional 
brasileiro, é correto afirmar que configura 
imunidade dessa natureza a impossibilidade de o 
referido parlamentar ser: 
A) responsabilizado, durante o mandato, por 
qualquer ato estranho à função; 
B) processado, durante ou após o término do 
mandato, sem prévia autorização da Assembleia 
Legislativa; 
C) processado, durante o mandato, sem prévia 
autorização da Assembleia Legislativa; 
D) responsabilizado pelas opiniões, palavras e 
votos vinculados ao exercício do mandato; 
E) preso, em qualquer hipótese, após a expedição 
do respectivo diploma. 
 
 
 
 
 
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 @adrianefauth Profa. Adriane Fauth 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
PODER LEGISLATIVO 
PROCESSO LEGISLATIVO 
1) (FGV/2023) Com o objetivo de atender a uma 
grande mobilização da sociedade civil 
organizada, o presidente da República editou a 
Medida Provisória nº X. Esse diploma normativo, 
inovando na ordem jurídica, impediu que as 
pessoas condenadas em decisões transitadas em 
julgado, pela prática das condutas que elencou, 
particularmente lesivas à probidade 
administrativa, viessem a concorrer a cargos 
eletivos nos oito anos subsequentes ao trânsito 
em julgado da referida condenação. Apesar de 
esse diploma normativo contar com amplo apoio 
da sociedade, foi grande a insatisfação do Partido 
Político Alfa com a sua edição, já que diversos dos 
seus correligionários seriam impedidos de 
concorrer na próxima eleição. Instado a se 
pronunciar sobre a constitucionalidade da 
Medida Provisória nº X, o advogado do Partido 
respondeu, corretamente, que ela era: 
A) formal e materialmente inconstitucional; 
B) formal e materialmente constitucional; 
C) formalmente constitucional e materialmente 
inconstitucional; 
D) formalmente inconstitucional e 
materialmente constitucional; 
E) formalmente inconstitucional, salvo se vier a 
ser aprovada pela maioria absoluta dos membros 
das Casas Legislativas do Congresso Nacional, e 
materialmente inconstitucional. 
 
2) (FGV/2023) O prefeito do Município Alfa 
apresentou, à Câmara Municipal, projeto de lei 
com o objetivo de alterar a Lei municipal nº X, 
que veiculara o regime jurídico dos servidores 
públicos municipais. De acordo com a 
proposição, seria criada uma gratificação de 
desempenho e alterada a sistemática afeta à 
concessão de licença para tratar de assuntos de 
interesse particular. No âmbito da Câmara 
Municipal, o projeto de lei sofreu diversas 
emendas apresentadas pelos parlamentares, 
sendo, ao final, (1) alterados os requisitos 
formais propostos para a fruição da gratificação 
de desempenho; (2) introduzida a gratificação de 
qualificação, a ser paga aos servidores que 
frequentassem os cursos indicados; e (3) 
rejeitada a alteração da sistemática afeta à 
licença para tratar de assuntos de interesse 
particular. Ao receber o projeto para sanção, o 
prefeito consultou sua assessoria a respeito de 
sua compatibilidade com a Lei Orgânica 
Municipal, que reproduzia as normas afetas ao 
processo legislativo regular previstas na 
Constituição da República de 1988, adequando-
as apenas ao unicameralismo. A assessoria 
respondeu, corretamente, que as normas afetas 
ao processo legislativo foram observadas: 
A) apenas na situação 1; 
B) apenas na situação 2; 
C) apenas nas situações 1 e 3; 
D) apenas nas situações 2 e 3; 
E) nas situações descritas em 1, 2 e 3. 
 
3) (FGV/2023) Em uma gincana jurídica, os 
grupos participantes deveriam se posicionar a 
respeito das características essenciais, à luz da 
ordem constitucional brasileira, da “emenda 
constitucional” e da “revisão constitucional”. O 
grupo Alfa argumentou que ambas deveriam ser 
aprovadas em sessões bicamerais, de modo que 
cada Casa Legislativa deveria analisá-las 
isoladamente. O grupo Beta sustentou que o 
quórum de aprovação da emenda e da revisão 
era diferenciado. O grupo Gama, por sua vez, 
defendeu que somente a emenda conta com 
limites materiais expressos, o que não se 
verificava em relação à revisão. 
Ao fim da gincana, os jurados concluíram 
corretamente, em relação às afirmações dos 
grupos participantes, que 
A) todas estavam certas. 
B) apenas a do grupo Alfa estava certa. 
C) apenas as dos grupos Alfa e Beta estavam 
certas. 
D) apenas as dos grupos Alfa e Gama estavam 
certas. 
E) apenas as dos grupos Beta e Gama estavam 
certas. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
4) (FGV/2022 – SENADO FEDERAL) Ana, 
estudante de direito, fez uma apresentação em 
sala de aula na qual sustentava que: 
I. O processo legislativo, em razão da forma 
federativa de Estado, era necessariamente 
bicameral. 
II. O processo legislativo era marcado pela 
legitimidade plúrima, em que todas as estruturas 
estatais de poder e, observados certos requisitos, 
o próprio povo, poderiam apresentar projetos de 
lei sobre qualquer matéria de competência do 
Congresso Nacional. 
III. A promulgação da lei, no entanto, era ato 
privativo do Presidente da República, de modo 
que nenhuma outra autoridade ou órgão poderia 
realizá-la. 
Ao cotejarmos as afirmações de Ana à luz dos 
balizamentos estabelecidos para o processo 
legislativo pela ordem constitucional, é correto 
afirmar que 
A) todas estão corretas. 
B) todas estão erradas. 
C) Ana somente está errada em sua abordagem 
sobre a promulgação. 
D) Ana somente está errada em sua abordagem 
sobre a legitimidade plúrima. 
E) Ana somente está errada em sua abordagem 
sobre o caráter bicameral do processo legislativo. 
 
5) (FGV/2022 – SENADO FEDERAL) O Presidente 
da República editou a Medida Provisória nº XX, 
disciplinando determinadas relações jurídicas de 
trato continuado. 
No curso do processo legislativo, foi aprovado 
projeto de lei de conversão, que inseriu 
modificações no texto inicialmente adotado pelo 
Chefe do Poder Executivo, o que resultou na 
exclusão de algumas relações jurídicas do alcance 
da referida Medida Provisória. 
Considerando os termos dessa afirmativa, é 
correto afirmar que a Medida Provisória nº XX 
A) manter-se-á integralmente em vigor até que o 
Presidente da República sancione ou vete o 
projeto. 
B) manter-se-á integralmente em vigor até o fim 
do processo legislativo afeto ao projeto de lei de 
conversão. 
C) perderá a sua eficácia se não for convertida em 
lei no prazo de sessenta dias, prorrogável por 
igual período, o que acarretará o retorno das 
situações jurídicas ao status quo. 
D) permanecerá em vigor, na parte não alterada 
pelo projeto de lei de conversão, até o fim do 
processo legislativo, enquanto a parte alterada 
terá a sua eficácia cessada assim que concluída a 
votação pelo Congresso Nacional. 
E) perderá sua eficácia se não for convertida em 
lei no prazo de sessenta dias, prorrogável por 
igual período, devendo o Congresso Nacional 
disciplinar, por decreto legislativo, as relações 
jurídicas dela decorrentes. 
 
6) (FGV/2022 – SENADO FEDERAL) Com base em 
alentado anteprojeto elaborado por uma 
comissão de notáveis, o Presidente da República 
apresentou projeto de lei veiculando um “Código 
Empresarial”, que foi muito elogiado em razão de 
sua elevada sistematização, além de aumentar a 
confiabilidade dos empresários, principalmente 
estrangeiros, na legislação brasileira. O Chefe do 
Poder Executivo, sensível a essa constatação e 
com o objetivo de superar alguns problemas 
enfrentados pela República Federativa do Brasil 
junto à Organização Mundial do Comércio, 
solicitou que o referido projeto tramitasse em 
regime de urgência, a começar pela Casa 
Legislativa iniciadora. À luz da sistemática 
constitucional, é correto afirmar que a Casa 
Legislativa iniciadora será 
A) o Senado Federal, sendo que a aprovação, ou 
não, do regime de urgência, dependerá de 
deliberação do plenário da Casa Legislativa. 
B) a Câmarados Deputados, sendo que os prazos 
afetos ao regime de urgência não são aplicados 
na situação descrita na narrativa. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
C) o Senado Federal, sendo que a aprovação, ou 
não, do regime de urgência, dependerá de 
deliberação da mesa diretora da Casa Legislativa. 
D) a Câmara dos Deputados, não havendo 
margem de liberdade para a Casa Legislativa 
aprovar, ou não, o regime de urgência solicitado 
pelo Presidente da República. 
E) a Câmara dos Deputados, não havendo 
margem de liberdade para a Casa Legislativa 
aprovar, ou não, o regime de urgência solicitado 
pelo Presidente da República. 
 
7) (FGV/2022 – SENADO FEDERAL) O 
parlamentar federal XX estava muito 
sensibilizado com a reinvindicação de reajuste 
remuneratório insistentemente apresentada por 
diversas associações de servidores públicos 
federais. Por essa razão, solicitou que sua 
assessoria jurídica elaborasse o respectivo 
projeto de lei, o qual tinha convicção que seria 
aprovado, sequencialmente, por cada Casa do 
Congresso Nacional e sancionado pelo 
Presidente da República. Caso fosse promulgada 
uma lei resultante do processo legislativo 
descrito na narrativa, seria correto afirmar que 
ela 
A) não apresentaria qualquer vício, tendo total 
higidez jurídica perante a ordem constitucional. 
B) apresentaria apenas vício de iniciativa, que 
seria suprido pela sanção do Presidente da 
República. 
C) apresentaria apenas vício procedimental, em 
relação à sanção do Presidente da República. 
D) apresentaria apenas vício de iniciativa, que 
não seria suprido pela sanção do Presidente da 
República. 
E) não apresentaria qualquer vício, desde que o 
projeto tenha sido aprovado pela maioria de três 
quintos de cada Casa. 
 
 
 
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