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GEOGRAFIA - Agropecuária IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 1 1. UnB-DF A história da ocupação da região Centro-Oeste está intimamente relacionada à expressão da fronteira agrícola. Julgue os itens a seguir, com relação ao processo de ocupação dessa região. (Indique V, se o item for verdadeiro, ou F se for falso): ( ) No Estado Novo, o governo federal criou um programa de colonização denomina- do Marcha para o Oeste, que povou o campo e criou cidades nessa região. ( ) A implantação da grande lavoura comercial de grãos trouxe para a região Centro- Oeste migrantes vindos do Sul do país. ( ) No recente processo de modernização, a intensificação da produção agrícola na região Centro-Oeste vem trazendo impactos ambientais decorrentes, por exemplo, do uso da irrigação. ( ) Uma das dificuldades para a ocupação da região Centro-Oeste é a sua aridez, uma vez que a maior parte da água existente nessa região é oriunda de necessidade localizadas na região Nordeste do Brasil. 2. UFGO A reordenação territorial do campo brasileiro e as novas fronteiras agrícolas têm constituído uma das ações do Estado, mediante políticas públicas de desenvolvimento regional. Dentre as políticas públicas que articulam desenvolvimento agrícola e regional, cabe ressaltar a criação de pólos de desenvolvimento. Assim, ( ) o Polocentro voltou-se para a expansão da cultura de grãos, principalmente soja e arroz, no cerrado do Brasil Central. ( ) o Prodecer foi um acordo assinado, em 1980, entre o Brasil e a Alemanha, que viabilizou a expansão da soja nos territórios do Acre, Amapá e Roraima. ( ) o Polamazônia propiciou o estabelecimento de pólos de desenvolvimento agro- mineral e agropecuário, na região amazônica, que tiveram como principais con- seqüências o atual desmatamento e a violência na região. ( ) o Polonordeste caracteriza-se pelos investimentos em projetos de irrigação na Zona da mata e na região semi-árida. “Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos, construções Caminhando e cantando e seguindo a canção Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Pelos campos há fome em grandes plantações Pelas ruas marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais forte refrão E acreditem nas flores vencendo os canhões” Vandré. In: Montellato et al., p. 245. 3. Uneb-BA A interpretação dos versos de Vandré, associada aos conhecimentos sobre a agricultura no Brasil, permite concluir: I. A política agrícola implantada pelo governo foi um dos fatos referidos na canção. II. A expansão capitalista no campo consolidou os latifúndios por dimensão. III. A produção foi duplicada nas áreas em que se priorizou a agricultura de exportação. IV. As riquezas provenientes da exportação foram revertidas em benefício do campo, tornando-o cada vez mais auto-suficiente. V. A “ revolução verde ”, desenvolvida no Brasil, possibilitou a implantação de novas tecnologias e a eliminação das estruturas arcaicas e de cultivos tradicionais. AG RO P E C UÁ R IA G E O G R A F IA GEOGRAFIA - Agropecuária IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 2 4. UFSE-PSS Na segunda metade do século XX, teve início, no Brasil, o processo de expansão do capitalismo no campo que promoveu inúmeras transformações na agrope- cuária brasileira, dentre as quais citam-se: ( ) A correção da estrutura fundiária que foi marcada até o início do século XX pela forte concentração de terras. ( ) O aumento da produtividade da mão-de-obra empregada no setor, ampliando a disponibilidade de produtos vegetais e animais. ( ) O crescente consumo de máquinas, tratores e insumos agrícolas que expressam uma forte articulação entre cidade e campo. ( ) A redução da influência dos fatores naturais, tais como, acidez do solo, declividade do terreno ou fraco índice de pluviosidade. ( ) A expansão das lavouras destinadas ao consumo interno da população, fortemente incentivadas pelo governo e pelos altos preços de mercado. 5. UFF-RJ A polêmica sobre o uso da soja transgênica no Brasil revela a importância que a engenharia genética adquiriu na agricultura atual. A aplicação da engenharia genética na agricultura tem por base: a) A reorganização dos sistemas de cultivo que modifica a interação de plantas e ani- mais, revolucionando a relação ambiental e a produtividade da agricultura. b) A reorganização das obras de irrigação numa escala que modifica as condições climá- ticas e microambientais, do solo, alterando as características genéticas das plantas. c) A reorganização administrativa das empresas rurais que as aproxima das empresas urbanas, reestruturadas mediante a reengenharia de insumos. d) A reorganização do código genético pela técnica do DNA recombinante de relação ambiental para as plantas. e) A reorganização da relação da agricultura com a indústria, por meio da qual a pri- meira se torna semelhante à segunda, como forma de atividade de transformação da natureza. 6. FUVEST-SP A propósito da agricultura brasileira, pode-se afirmar que a) a escravidão por dívida consiste numa situação de servidão do trabalhador, caracterís- tica da parceria. b) o Estatuto do Trabalhador Rural dos anos sessenta substituiu a antiga Legislação dos Trabalhadores Rurais. c) a empresa agropecuária capitalista caracteriza-se pela presença do trabalhador agre- gado. d) a denominação “bóia-fria” é dada ao trabalhador temporário que vive nos latifúndios. e) a unidade familiar de subsistência tanto pode contratar força de trabalho quanto ven- der trabalho familiar. Fonte: Cartilha sobre Transgênicos. Gipas. Fundação J. Candiru. s/d. GEOGRAFIA - Agropecuária IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 3 7. Centro Universitário do Triângulo-MG Observe. Áreas – I, II, III, IV – Cinturões agrícolas e/ou de criação de gado. Tomando-se a distância à grande cidade como o único fator para a organização espacial da produção agrícola e pecuarista, teremos nas áreas I, II, III e IV, respectivamente, as seguintes atividades: a) pecuária bovina de corte; cultivo de fibras; lavouras de exportação; reflorestamento; b) produção de hortifrutigranjeiros; pecuária leiteira de bovinos; cultivo de cereais; pe- cuária bovina de corte; c) produção de matérias-primas industriais; fruticultura; suinocultura; extrativismo vegetal; d) floricultura; triticultura; lavouras de subsistência; silvicultura; e) cultivo de oleaginosas; pecuária leiteira de caprinos; lavouras de leguminosas; criação de eqüinos. 8. UEL-PR “A quantidade de postos de trabalho não-agrícolas gerados no campo brasileiro cresceu 35% nos anos 90, saltando de 3,4 milhões para 4,6 milhões. Já os postos de trabalho ligados direta- mente à lavoura diminuíram 9% na mesma década, passando de 11 milhões para 10 milhões.” Adaptado de Veja, 20/09/00. Com base no texto e no conhecimento sobre a modernização da agricultura brasileira, considere as seguintes afirmativas: I. A atividade não-agrícola vem ganhando importância como fator de fixação do ho- mem no campo, na medida em que aumenta o número de estabelecimentos rurais onde se desenvolvem atividades econômicas diversificadas. II. A industrialização da agricultura implicou mudanças no modo de produzir e nas relações sociais de trabalho. III. Parte dos trabalhadores agrícolas dispensados pela mecanização das lavouras já não migra para as cidades, devido às novas oportunidades de emprego geradas no pró- prio meio rural. Assinale a alternativa correta. a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. b) Apenas a afirmativa III é verdadeira. c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. d) Nenhuma das afirmativas é verdadeira. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 9. UFMS Sobre a agricultura da Região Centro oeste do Brasil. É correto afirmar: a) A grande maioria de suas terras agricultáveis está ocupada por soja, por ter a área de cerrado um solo propício a esse tipo de agricultura. b) Os incentivos governamentais possibilitam a correção da acidez do solo,possibilitan- do a expansão da agricultura. c) A cidade de Dourados representa o segundo pólo agrícola do Estado de Mato Grosso do Sul, na cultura da soja. d) O maior produtor de soja da região é o Estado de Mato Grosso do Sul, seguido pelo Mato Grosso em 2ºlugar. e) O cultivo agrícola nas áreas de cerrado é antigo nessa região. GEOGRAFIA - Agropecuária IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 4 10. PUC-RS “O aumento significativo da produção de alimentos é o resultado da modernização do campo e da introdução de novas técnicas agrícolas, principalmente no mundo desenvolvido onde é maior o nível de capitalização e onde são utilizadas as mais avançadas tecnologias. No entanto esta revolução vem provocando uma série de impactos ambientais em ecossistemas agrícolas.” Adaptado de SENE, Eustáquio / MOREIRA C., João. Espaço Geográfico e Globalização. São Paulo, Ed. Scipione, 1998. Dentre as explicações para esses impactos ambientais, temos: 1. o plantio de uma única espécie, em grandes extensões de terra, causa desequilíbrios nas cadeias alimentares pré-existentes, favorecendo a proliferação de pragas; 2. os cortes feitos nas encostas das montanhas, para a formação de degraus, onde são feitos cultivos, provocam um revolvimento dos solos, o que facilita o transporte dos nutrientes pelas águas das chuvas; 3. a maciça utilização de agrotóxicos provoca a proliferação de linhagens resistentes, for- çando o uso de pesticidas cada vez mais potentes, o que causa danos tanto aos trabalha- dores que os manuseiam quanto aos consumidores de alimentos contaminados; 4. a utilização indiscriminada de agrotóxicos acelera a contaminação do solo e seu empobre- cimento, ao impedir a proliferação de microorganismos fundamentais para sua fertilidade. Estão corretas as afirmativas: a) 1 e 2; d) 1, 3 e 4; b) 1 e 3; e) 1, 2, 3 e 4. c) 1, 2 e 3; 11. UnB-DF A produção de algodão sempre esteve relacionada à região Sul. Em notícia recente publicada no Jornal de Brasília, um empresário comentava as vantagens em rela- ção ao Sul do país para a implantação da cultura do algodão no Distrito Federal. Parte das vantagens e dos benefícios apontados na reportagem são listados a seguir. I. O regime regular das chuvas, que coincide com período entre o plantio e o início da safra. No Sul, chove o ano todo. II. O algodão tem uma grande resistência ao veranico regional, em que pode haver até vinte dias sem chuvas nos meses de janeiro e fevereiro. As raízes do algodoeiro podem alcançar um metro de profundidade em busca de água. III. A utilização da mão-de-obra é intensiva. Em apenas 500 ha plantados em Planaltina, serão gerados 150 empregos, muitos deles só para a capina. IV. Em Unaí, onde a cultura já foi implantada, o banco do Brasil teve participação fun- damental: foram financiados desde a correção do solo e o custeio da lavoura até o investimento em máquinas e na indústria beneficiadora. V. O caroço é aproveitamento pelos agricultores da região para enriquecer a ração do gado, enquanto as plumas separadas do grão são vendidas para tecelagens. Com o auxílio das informações apresentadas, julgue os seguintes itens. ( ) É intensa a presença do Estado na agricultura brasileira quando se trata da grande produção. ( ) De acordo com os números apresentados: 500 ha de área plantada para 150 empre- gos, o sistema de produção referido em III tem caráter essencialmente familiar. ( ) O fortalecimento da agroindústria é uma tendência em muitas áreas brasileiras. ( ) A atividade agrícola apresenta relativa dependência dos fatores naturais, como está sugerido em I e II. 12. U. Católica de Salvador-BA Com base nos conhecimentos sobre solos e seu uso, pode- se concluir: a) Os solos zonais – inexistentes no Brasil – têm sua formação associada a fatores locais e possuem elevada fertilidade. b) Os latossolos – encontrados em todas as latitudes – são pouco desenvolvidos. c) A terra roxa é um latossolo e foi desenvolvido a partir da decomposição de rochas eruptivas como o basalto. d) O solo de loess – predominante no Nordeste brasileiro – é formado por sedimentos eólicos e possui granulação fina. e) O solo de massapê, muito utilizado no Nordeste para o cultivo da cana-de-açúcar, é um solo intrazonal, com coloração clara, arenoso e com baixo teor de argilas.