Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

TÓPICOS DE HISTÓRIA GERAL
(O que é a história?)
TEMA 1 – UM OLHAR PARA O PASSADO
Pensar a história, portanto, nos faz olhar para trás e investigar os vestígios que sobreviveram ao tempo e que chegaram até nós como indícios de um passado, os quais representam a matéria-prima do historiador. É na compilação e interpretação desses vestígios que o historiador vai buscar o conhecimento e o entendimento do passado. Essa ação caracteriza, fundamentalmente, o ofício do historiador. Os vestígios representam as fontes do conhecimento para o historiador e derivam da ação do ser humano que constrói sua realidade social e culturalmente.
De acordo com Bergmann (1989), a história tem por preocupação “possibilitar uma consciência histórica”, de tal maneira que forneça uma identificação do indivíduo com o coletivo e dele mesmo como agente do processo histórico.
TEMA 2 – FORMAS DE PERIODIZAÇÃO
Culturas diferentes têm formas diversas de pensar e periodizar o tempo. A cultura representa o aspecto fundamental da vida em sociedade, nos conecta com o grupo e a comunidade a que pertencemos e nos diz quem somos.
Segundo Schneider (1980), “cultura é um sistema de símbolos e significados. Compreende categorias ou unidades e regras sobre relações e modos de comportamento”. Assim estudar uma cultura é estudar um código de símbolos partilhados pelos membros de determinada comunidade.
Para os judeus, os anos passaram a ser contados a partir do que eles acreditam ser a criação de Adão, 2.448 anos antes do chamado Êxodo, ou seja, da saída dos hebreus do Egito sob a liderança de Moisés. Para os muçulmanos, o primeiro ano do calendário corresponde ao momento da fuga do profeta Maomé de Meca para a cidade de Yatreb, denominada Hégira, que ocorreu no ano de 622 do calendário cristão, o qual, por sua vez, tem o marco inicial no nascimento de Jesus. Ainda poderíamos mencionar outros calendários, como o hindu e o maia.
TEMA 3 – DIVISÕES DA HISTÓRIA
A fase mais remota sobre a qual a história tenta formar um conhecimento, baseando as pesquisas apenas em vestígios de achados arqueológicos (de fósseis, instrumentos, pinturas etc.), é a chamada Pré-História, período que se inicia após o aparecimento dos primeiros seres humanos. A maior parte dos livros didáticos apresenta o surgimento da escrita como a divisão entre Pré-História e História, apesar de alguns historiadores já não utilizarem esse critério.
Para melhor estudo, o período da Pré-História é comumente dividido em três fases: • Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: de aproximadamente 4 milhões a 10.000 anos a.C.; • Neolítico ou Idade da Pedra Polida: de aproximadamente 10.000 a 5.000 anos a.C.; • Idade dos metais: de aproximadamente 5.000 a 4.000 anos a.C.
Pensando, então, nessa periodização tradicional, após o surgimento da escrita, de forma geral, segue-se uma periodização que divide a história em uma linha cronológica de acontecimentos considerados relevantes para o mundo ocidental.
· Idade Antiga: do aparecimento da escrita (4000 a.C.) à queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.; 
· Idade Média: da queda do Império Romano ao domínio de Constantinopla pelos turcos-otomanos, em 1453; 
· Idade Moderna: do domínio de Constantinopla pelos turcos-otomanos à Revolução Francesa, em 1789; 
· Idade Contemporânea: da Revolução Francesa à atualidade.
Essa divisão quadripartite da história, de origem francesa, apesar de ainda bastante utilizada, é considerada uma visão eurocêntrica, com apenas acontecimentos europeus como marcos divisórios entre os períodos
TEMA 4 – PRÉ-HISTÓRIA
Acredita-se que os primeiros seres humanos a andar sobre a Terra surgiram na África, mais especificamente na região subsaariana, há mais de três milhões de anos. Todavia, descobertas recentes constataram a possibilidade de terem surgido hominídeos há cerca de 7 a 10 milhões de anos.
A descoberta e o domínio da agricultura – chamada de Revolução Agrícola – levaram o ser humano a passar de caçador, pescador e coletor (que vivia em bandos nômades à procura de alimentos) à condição de agricultor e pastor sedentário, produtor de sua própria sobrevivência.
4.1 Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Os primeiros grupos humanos eram caçadores, coletores e pescadores.
Nessa fase, o ser humano aprendeu a manipular seus primeiros instrumentos, como ossos e pedras, de forma bastante rudimentar (lascas de pedra). Ainda se utilizava de abrigos naturais, como cavernas.
Uma das conquistas mais importantes desse período foi a descoberta e o controle do fogo, que possibilitou a preparação de alimentos, a luta contra o ataque de animais e o aquecimento durante o frio.
4.2 Neolítico ou Idade da Pedra Polida
Nessa época, surgiram novas condições (transformações ambientais e novas técnicas) que permitiram ao ser humano o desenvolvimento da agricultura (trigo, cevada) e a domesticação de animais (pecuária de bovinos, cabras ou carneiros)
À medida que as atividades agropastoris se desenvolviam, os grupos humanos se tornaram sedentários (fixando-se à terra) e mais numerosos
4.3 Idade dos Metais
Nessa fase, o ser humano desenvolveu a fundição de metais, como cobre, bronze e ferro. A metalurgia possibilitou a produção de objetos mais resistentes e de variadas formas. Desenvolveram-se, ainda, a escrita, a numeração, o calendário e um sistema de pesos e medidas.
TEMA 5 – HISTÓRIA
Como vimos, a partir do Período Neolítico houve um gradual aumento da complexidade da vida em sociedade, levando ao surgimento de cidades, ao aparecimento do Estado e das primeiras civilizações
A civilização representaria, então, o estágio de maior complexidade de vida em sociedade, em que já se tem uma cultura própria, um Estado constituído com corpo administrativo e força militar, diferentes grupos sociais e divisão social do trabalho, isto é, cada grupo produzindo de acordo com seu nível social
5.1 Idade Antiga
Corresponde ao período inicial da história, relacionado ao surgimento das primeiras civilizações na região denominada Crescente Fértil, que vai do Egito, no nordeste da África, à região da Mesopotâmia, no Oriente Médio. Nessas regiões, desenvolveram-se civilizações baseadas nos regimes de águas dos rios Nilo, Tigre e Eufrates, e que tinham na agricultura sua principal atividade econômica.
Este período também correspondeu às chamadas civilizações da Antiguidade Clássica, Grécia e Roma, também consideradas civilizações de modo de produção escravista, pois toda a produção de sobrevivência e riqueza estava baseada na força do trabalho escravo.
5.2 Idade Média
Corresponde a um momento de transição entre a chamada Antiguidade e a História Moderna. Durante esse período, que durou mil anos, ocorreu a formação, consolidação e crise da sociedade feudal da Europa Ocidental, com o consequente o surgimento do capitalismo.
Durante a Idade Média, ocorreu a consolidação da Igreja Católica não apenas como força religiosa na Europa, mas também como força política, passando a ditar a mentalidade da época.
5.3 Idade Moderna
Corresponde ao período que se estende do século XV ao século XVIII, marcando o final do feudalismo.
Entre os temas de relevância desse período, temos: 
• Absolutismo, ou formação das monarquias nacionais; 
• Expansão marítima europeia; 
• Renascimento cultural; 
• Reforma religiosa ou protestante; 
• Iluminismo; 
• Revolução Industrial; 
• Independência das colônias espanholas.
5.4 Idade Contemporânea
Período que se estende da Revolução Francesa, no século XVIII, até os dias atuais. O capitalismo se consolida como sistema econômico, mas surge o socialismo e linhas de pensamento crítico à sociedade burguesa. Também ocorreram conflitos de proporções mundiais.
Entre os temas de relevância desse período, temos: • Revolução Francesa; • Imperialismo ou Neocolonialismo; • Primeira Guerra Mundial; • Revolução Socialista de 1917, na Rússia; • Segunda Guerra Mundial; • Guerra Fria; • Nova Ordem Mundial.
TÓPICOS DE HISTÓRIA GERAL
(Antiguidade)
A maioria desenvolveu-se nas proximidades de grandes rios, aproveitando-se doregime de suas águas que favoreciam a fertilidade da terra e a prática da agricultura. Assim, os vales dos rios Nilo, Eufrates e Tigre foram primordiais para a formação das civilizações egípcia, suméria e babilônica na região denominada Crescente Fértil (Figura 1), que compreende o Egito e a Mesopotâmia no denominado Oriente Próximo. Pelas suas características, são chamadas de sociedades agrárias ou férteis.
TEMA 1 – CIVILIZAÇÕES MESOPOTÂMICAS
O território denominado pelos gregos de Mesopotâmia (terra entre rios) compreendia uma estreita faixa entre os rios Tigre e Eufrates e estava enquadrado no chamado Crescente Fértil, área que compreendia desde o Egito até o Rio Tigre.
De modo geral, eles realizavam atividades agropastoris e urbanas, dedicando-se, principalmente, ao comércio. A maioria dos camponeses vivia em regime de servidão, mas também havia escravos, caracterizados principalmente pelos povos dominados.
Esses povos se destacaram na ciência, na arquitetura e na literatura. Desenvolveram a astrologia e a astronomia, estudando os movimentos de planetas e estrelas.
Foram atribuídos a eles, em especial aos sumérios, o surgimento da primeira escrita conhecida, a cuneiforme (feita em argila mole com um estilete em forma de cunha). Já aos amoritas atribui-se o primeiro código de leis escritas, o chamado Código de Hamurabi, baseado na Lei de Talião, presente também na Bíblia, que determinava que as punições deveriam ser equivalentes em medida ao crime cometido (“Olho por olho, dente por dente”).
TEMA 2 – ANTIGO EGITO, “UMA DÁDIVA DO NILO”
A história da civilização egípcia ainda exerce grande fascínio e curiosidade. Muito do que se sabe sobre o Egito Antigo está ligado à preocupação de seus habitantes com a vida após a morte.
Nascendo em uma região chuvosa e de densas matas, o Nilo recebe boa parte do resíduo orgânico das florestas. Durante as cheias, deposita em suas margens detritos que fertilizam o solo, e quando as águas voltam ao leito normal, as margens estão prontas para o cultivo.
2.1 Evolução da civilização egípcia
Os primeiros grupos humanos que se instalaram junto ao Vale do Nilo datam de 4.000 a.C.
Por volta de 3200 a.C. ocorreu a unificação política do Egito. O poder centralizou-se nas mãos de um único soberano, o faraó, considerado um deus entre os homens.
2.2 Economia e sociedade
A economia egípcia era administrada pelo Estado, isto é, pelo faraó, e tinha por base a agricultura, que dependia exclusivamente do regime de águas do Nilo. A população camponesa pagava tributos tanto na forma de produtos quanto de serviços e era submetida a um regime de servidão coletiva chamado de corveia
2.3 Cultura e religião
A vida cultural no Egito Antigo era pautada por uma profunda religiosidade, acompanhada de muita técnica no campo artístico e grande desempenho no campo científico. Desenvolveram a matemática e a astronomia e criaram um calendário solar, dividindo o ano em 365 dias
Foi a partir da decifração da escrita hieroglífica, realizada pelo francês Champollion, em 1822, que a história egípcia pôde ser mais bem estudada. O primeiro documento decifrado foi a Pedra de Roseta, encontrada por soldados franceses em 1798
TEMA 3 – OS HEBREUS E A TERRA PROMETIDA
Esse foi o caso dos hebreus, cuja civilização desenvolveu-se na região da antiga Canaã, atual Palestina, entre o Egito e a Mesopotâmia, numa área de pouca fertilidade, cortada pelo Rio Jordão. Originariamente, viviam como pastores nômades na Mesopotâmia, organizados em tribos ou clãs independentes e chefiados por um patriarca ou chefe de família.
A história hebraica tem forte influência religiosa. Esse povo se diferenciou dos demais por ter adotado uma religião monoteísta; acreditava que seu único deus, Iavé ou Jeová, havia feito uma aliança com ele para protegê-lo em troca de sua única adoração. De acordo com a Bíblia, o patriarca Abraão recebeu de Iavé a incumbência de conduzir seu povo até a Terra Prometida (Canaã) por volta de 2.000 a.C.
TEMA 4 – GRÉCIA ANTIGA
Da desintegração das comunidades agrícolas do período pré-histórico originaram-se sociedades submetidas a um sistema de servidão coletiva imposto por estados centralizados que se estabeleceram principalmente na região oriental do Mediterrâneo, como vimos
Nas sociedades surgidas na Grécia e em Roma, a divisão em classes envolvia, de um lado, os homens livres (grandes proprietários e pequenos produtores),
O território que hoje chamamos de Grécia já foi o centro de uma rica civilização na Antiguidade. Era conhecido por Hélade, pois foi habitado pelos helenos (povos indo-europeus provenientes da Ásia: aqueus, jônios, eólios e dórios). O nome Grécia originou-se da palavra graeci, um dos povos que habitaram primitivamente a região.
A Grécia Antiga não se constituiu em um Estado único, com apenas um governo; era, na verdade, um conjunto de cidades-Estado independentes (pólis) e rivais, das quais se destacaram, principalmente, Atenas e Esparta.
A pobreza do solo influenciou decisivamente a história da Grécia Antiga. A baixa produtividade forçou os gregos a buscarem alimentos em outras regiões.
Dentre as pólis gregas, Atenas, por suas contribuições para nossos
tempos atuais, tem um destaque especial na História. Foram os atenienses que
nos deixaram como legados a democracia e o conceito de participação do
indivíduo nos assuntos da cidade, a chamada cidadania.
Outra importante contribuição foi a filosofia. Até por volta do século VII a.C., os gregos explicavam sua origem e a realidade em que viviam por meio da mitologia, que, repleta de elementos simbólicos e sobrenaturais, buscava explicar as ações humanas mediante a interferência dos deuses.
TEMA 5 – ROMA ANTIGA
Já Roma partiu para a construção de um grande império unificado. A base de sua economia também era a mão de obra escrava, e para manter e ampliar o sistema escravista teve que desenvolver 12 uma política expansionista que trouxesse mais terras e escravos para a agricultura
Quadro 1 – Grupos sociais na Roma Antiga
Patrícios Latifundiários que compunham a nobreza local; eram os cidadãos romanos. 
Plebeus Comerciantes, artesãos e agricultores livres; eram a maioria da população, a base do exército e não gozavam de direitos políticos. 
Clientes Homens livres associados aos patrícios. Prestavam-lhes serviços. Escravos Prisioneiros de guerra; eram considerados propriedade.
5.1 Monarquia
As informações sobre Roma no período da Monarquia ainda estão ligadas às lendas. Apenas sabemos que os quatro primeiros reis eram italiotas, e os três últimos, etruscos. No ano de 509 a.C., descontentes com as medidas adotadas, que beneficiavam os plebeus, os patrícios depuseram o rei etrusco Tarquínio, implantando um governo republicano. O Senado, composto somente por patrícios, tornou-se o órgão de maior poder na política romana.
5.2 República
Os patrícios passaram a controlar os altos cargos do governo
Como os plebeus não gozavam de direitos políticos, o Senado, após a pressão exercida por esse grupo, criou o cargo de tribuno da plebe, cujo mandato era de um ano.
A resistência às reformas dos irmãos Graco como tribunos da plebe não conseguiu impedir que algumas leis surgissem em favor da população;
Após vencer Cartago, os romanos dirigiram seu imperialismo sobre Grécia, Macedônia, Egito e regiões da Ásia Menor. Por fim, o Mar Mediterrâneo foi inteiramente controlado e chamado de mare nostrum (nosso mar).
5.3 Império
O primeiro imperador romano foi Otávio Augusto, sobrinho do grande
general e ditador Júlio César, assassinado por uma conspiração do Senado.
Esse período pode ser dividido em dois momentos diferentes:
Alto Império – corresponde ao momento de apogeu de Roma e de maior expansão territorial; 
Baixo Império – corresponde ao momento de declínio e queda de Roma.
Apesar da prosperidade e da paz no primeiro período do Império, a vida política com os sucessores de Otávio Augusto foi bastante agitada. Vários imperadores controversos, como Calígula e Nero, contribuíram para o enfraquecimento de Roma.
Nessa segundametade da história do Império, merecem destaque alguns imperadores: Diocleciano, criador da Tetrarquia, que dividiu a administração entre quatro generais com a finalidade de obter estabilidade interna, mas sem sucesso; Constantino, que transferiu a capital de Roma para Bizâncio (Constantinopla), antiga colônia grega; e, por fim, Teodósio, que em 395 dividiu o Império em duas partes: o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla (hoje Istambul, na Turquia).
Considerado o “pai da História”, o viajante grego Heródoto teve uma vida invejável: observando e colhendo informações sobre as grandes civilizações de sua época, percorreu os lugares mais interessantes da Antiguidade e viu de perto monumentos, costumes, nações e cidades, das quais só ouvimos falar graças a relatos como os que ele deixou. Heródoto descreveu a população egípcia trabalhando em 550 a.C. da seguinte forma:
TÓPICOS DE HISTÓRIA GERAL
(Idade média)
Agora, vamos analisar o período que se convencionou chamar de Idade Média, compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente em 476 e a tomada da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente (chamado de Império Bizantino), pelos turcos otomanos em 1453.
TEMA 1 – DIVISÃO DO PERÍODO MEDIEVAL
caracterizou-se, principalmente, pelo desenvolvimento do sistema feudal na Europa Ocidental, que descentralizou o poder político e estabeleceu uma economia basicamente agrária de subsistência
Portanto, as características feudais, nessa fase da Idade Média, valem apenas para a Europa Ocidental.
O período medieval pode ser dividido em: 
• Alta Idade Média (século V ao século XI) – nesse período se deu a formação e consolidação do feudalismo, por meio da interação entre três elementos básicos: a civilização romana, a chegada dos povos “bárbaros” (chamados assim pelos romanos), principalmente os germânicos, e o fortalecimento do cristianismo. 
• Baixa Idade Média (século IX ao século XV) – nesse período, se deu tanto o auge quanto a crise do sistema feudal, a formação de novas dinâmicas sociais e econômicas, principalmente por meio do surgimento do capitalismo comercial, maior laicização do saber e do poder político.
TEMA 2 – ALTA IDADE MÉDIA
A partir do século III, com a crise do Império Romano, os chamados povos bárbaros migraram para as regiões do Império em busca de terras e de melhores condições de sobrevivência. Segundo a visão dos romanos, todos os povos que viviam fora de seu império e que não falavam o latim ou o grego eram considerados bárbaros, isto é, não civilizados.
2.1 Instalação dos povos bárbaros
Dentre os povos bárbaros, os germânicos foram os que mais contribuíram para a desintegração do Império Romano do Ocidente e para a formação do feudalismo.
Entre os reinos que se formaram, podemos principalmente destacar os que estão dispostos no Quadro 1. Quadro 1 – 
Reinos Reino dos Francos Estabeleceu-se na região da Gália (atual território da França) 
Reino dos Visigodos Estabeleceu-se na Península Ibérica 
Reino dos Ostrogodos Estabeleceu-se na Península Itálica 
Reino dos Anglo-saxões Estabeleceu-se na região da atual Inglaterra
Merece principal destaque o Reino Franco, que se formou e se desenvolveu na Europa Central sob o comando de duas dinastias: a Merovíngia (séculos V a VIII); e a Carolíngia (séculos VIII a IX). A dinastia Carolíngia foi a mais importante e duradoura, transformando-se em um grande império, principalmente sob o comando de Carlos Magno.
2.2 Formação e consolidação da Igreja Católica
Durante a Idade Média, a Igreja concentrou praticamente toda a cultura intelectual, e a maior parte da população era analfabeta (tanto nobres quanto camponeses). Valendo-se de sua influência religiosa e prerrogativa de liderança sobre os cristãos, exerceu controle sobre a sociedade, submetendo todos a uma mentalidade que colocava Deus como o centro de todas as coisas (teocentrismo) e que tudo acontecia conforme Sua vontade, passando a considerar como "infiéis" ou "hereges" todos aqueles que não seguissem seus ditames ou tentassem desviar o credo romano
2.3 Feudalismo
Com a descentralização do poder político, as leis se estabeleceram mediante costumes que eram transmitidos oralmente (lei consuetudinária), à maneira dos povos germânicos. Isso fazia com que em cada propriedade rural os senhores governassem impondo leis e padrões morais de acordo com conceitos próprios.
Basicamente, a sociedade feudal se idealizava com base em três posições hierarquicamente ordenadas
· Oratore: os que rezavam, referente ao clero católico; 
• Bellatore: os que combatiam, referente aos nobres e cavaleiros; 
• Laboratore: os que trabalhavam, referente aos servos camponeses.
TEMA 3 – IMPÉRIO BIZANTINO
A cidade de Bizâncio (atual Istambul) foi inicialmente uma colônia grega. Situada entre a Europa e a Ásia, no Estreito de Bósforo, tornou-se rota obrigatória de passagem de caravanas de mercadores entre o Oriente e o Ocidente. Sua localização privilegiada e estratégica a fez alvo de disputas entre os povos desde a Antiguidade. Por muitas vezes foi invadida e dominada, inclusive pelos romanos, que acabaram por integrá-la a seu Império
Em 330, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império para Bizâncio e mudou seu nome para Constantinopla
O Império Bizantino atingiu seu apogeu no governo de Justiniano (527 a 565, século VI), tanto na expansão territorial, reconquistando terras perdidas pelo Império do Ocidente, quanto na produção econômica e cultural. Seus domínios alcançaram a Península Ibérica, áreas do norte da África e a Península Itálica.
Os interesses políticos e as diferenças de dogmas e de rituais provocaram uma série de atritos entre Roma e Constantinopla. Finalmente em 1054, deu-se o rompimento, o chamado Cisma do Oriente, originando duas Igrejas distintas: Igreja Católica Apostólica Romana, com sede em Roma, comandada pelo papa; e Igreja Cristã Ortodoxa Grega, com sede em Bizâncio, comandada pelo patriarca de Constantinopla
A queda de Constantinopla foi considerada um importante marco na história do Ocidente para a historiografia e passou a demarcar a divisão entre a Idade Média e a Idade Moderna.
TEMA 4 – CIVILIZAÇÃO ÁRABE MUÇULMANA
Maomé, considerado o profeta do islamismo, segundo a crença, teria recebido as revelações da nova fé do Anjo Gabriel, que lhe anunciou a existência de um único Deus (a palavra Allah do idioma árabe significa Deus). Por colocar em risco o poder dos coraixitas (os guardiões do santuário dos ídolos da Caaba, em Meca) com a nova fé, Maomé foi perseguido e teve que fugir para a cidade de Yatreb em 622, acompanhado de seus seguidores e sendo recebido pelas autoridades locais, que aceitaram a sua pregação. Esse fato deu início ao calendário muçulmano, ficando conhecido como Hégira (fuga). Mais tarde, em homenagem a Maomé, a cidade passou a ser chamada de 12 Medina (cidade do profeta), onde o profeta conseguiu converter um grande número de seguidores.
Os seguidores de Maomé, após a morte dele, reuniram seus ensinamentos no Corão ou Alcorão (a leitura) – livro sagrado do islamismo que serve como um código de justiça, de moral e de normas sociais.
Os chamados khalifas (sucessores de Maomé) iniciaram uma sequência de conquistas territoriais, as quais permitiram aos árabes dominarem o Oriente Médio, norte da Índia e da África, regiões da Ásia Central, ilhas do Mediterrâneo e parte da Península Ibérica.
TEMA 5 – BAIXA IDADE MÉDIA
Foi durante a chamada Baixa Idade Média, que se estendeu do século XI ao século XV, que a Europa Ocidental presenciou o auge do feudalismo, mas também a sua decadência (a partir da crise do século XIV) e o surgimento de uma nova ordem econômica, política e social: a capitalista.
5.1 As cruzadas
As cruzadas também surgiam como uma solução para o grande crescimento populacional. Nobres feudais sem direito a terras na Europa, filhos de servos excluídos dos feudos, entre outros, formavam uma grande massa de desocupados, mercenários e miseráveisque saqueavam pelas estradas e viviam marginalizados
5.2 Renascimento comercial e urbano a partir dos séculos XI/XII
Por meio das cruzadas, os europeus tiveram contato com outro universo cultural, com outras formas de vida e com produtos até então quase completamente desconhecidos para eles. Estamos nos referindo às chamadas especiarias (Figura 13) como variados tipos de temperos (gengibre, pimenta do reino, canela, cravo, mostarda e noz moscada), artigos de luxo como perfumes, essências, tecidos finos como seda, porcelanas, almofadas, tapetes, joias e inúmeros outros produtos que passaram a ter grande aceitação entre a população europeia acostumada com móveis rústicos, camas desconfortáveis, tecidos grosseiros, alimentação desprovida de temperos e utensílios simples e grosseiros.
Após séculos de existência do sistema feudal, em que a economia era praticamente de subsistência, o renascimento do comércio provocou um aumento na circulação de moedas, e o capitalismo comercial começou a tomar corpo.
TÓPICOS DE HISTÓRIA GERAL
(Modernidade)
TEMA 1 – MONARQUIAS NACIONAIS
A decadência do sistema feudal, o desenvolvimento do comércio e o crescimento das cidades caracterizaram o processo de passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Essas transformações, ocorridas na Europa Ocidental, provocaram mudanças sociais e políticas: o fortalecimento da burguesia (composta por artesãos e comerciantes) e a centralização do pode
A formação das monarquias nacionais resultou da aliança entre a burguesia, que tinha interesse em derrubar as rígidas estruturas do sistema feudal, e o rei, que pretendia centralizar o poder em suas mãos.
Os Estados modernos (ou monarquias nacionais) começaram a nascer na segunda metade do século XV em Portugal, Espanha, França e Inglaterra. No Estado moderno, existe uma identificação entre o Estado e o monarca, restringindo-se liberdades e direitos individuais, praticando-se o autoritarismo e até a violência
Vários intelectuais procuraram elaborar e defender teses que pudessem legitimar ideologicamente a existência de soberanos absolutos, com plenos poderes sobre tudo e todos, como forma de fortalecimento do Estado. Entre esses pensadores, podemos destacar Nicolau Maquiavel, Jean Bodin, Thomas Hobbes e Jacques Bossuet
1.1 Mercantilismo
Ao contrário do feudo, a base econômica da maioria dos Estados nacionais era o comércio. A riqueza não estava mais ligada à posse da terra, mas sim ao acúmulo de metais, com os quais se poderia cunhar moedas e incrementar a atividade comercial.
Essas práticas diferenciavam-se de acordo com cada Estado europeu; porém, de maneira geral, podemos identificar alguns princípios básicos do mercantilismo, como:
TEMA 2 – EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA
As novas monarquias nacionais passaram a incentivar e a financiar as navegações, pois tinham interesse em conquistar terras e expandir as atividades comerciais, aumentando seu poder. Por sua vez, a burguesia também tinha grande interesse na expansão comercial, o que significava aumento de seus lucros.
2.1 Navegações portuguesas
O pioneirismo português nas grandes navegações deveu-se, fundamentalmente, ao fato de o país ter sido o primeiro a centralizar o poder em torno de uma monarquia nacional, a qual estava aliada a uma poderosa classe de ricos comerciantes.
Sua primeira aventura náutica foi a conquista de Ceuta, em 1415, um importante entreposto comercial controlado pelos árabes, no norte da África. A partir de então, a expansão portuguesa não mais cessou, conquistando ilhas do Atlântico, como Madeira (1419) e Arquipélago dos Açores (1431), e iniciando a exploração da costa ocidental da África, por intermédio de expedições como a de Gil Eanes, que dobrou o Cabo Bojador em 1434.
2.2 Navegações espanholas
A entrada da Espanha na expansão marítima sofreu um certo atraso em virtude da falta de unidade política e da luta para a expulsão dos mouros da Península Ibérica. Foi somente a partir de 1492 que os chamados reis católicos, Isabel e Fernando, se voltaram para a expansão marítima e, sem muitos recursos, patrocinaram a viagem do navegador genovês Cristóvão Colombo, entregando-lhe uma pequena esquadra de apenas três galeões.
2.3 Tratado de Tordesilhas
Inicialmente, foi assinado o Tratado de Toledo (Portugal; Castela, 1479), pelo qual Portugal garantia seu direito de exploração das terras ao sul das Ilhas Canárias, o que assegurava aos portugueses a rota para a Ásia e a costa africana.
Tratado de Tordesilhas (Castela; Portugal, 1494), o qual aumentava para 370 léguas a distância em relação ao ponto de partida, em Cabo Verde. Por esse tratado, a América ficou dividida entre portugueses e espanhóis, o que, de forma alguma, agradou outros governantes europeus, como os reis da França e da Inglaterra, que não reconheciam apenas direitos ibéricos sobre as terras americanas
2.4 Consequências da expansão marítima europeia
As populações dos continentes conquistados (Ásia, África e América) foram subjugadas pelos europeus e até submetidas à escravidão, como os negros africanos e os índios americanos
O mundo começou a sofrer um processo de europeização, pois os valores cristãos da Europa Ocidental passaram a ser impostos sobre os outros povos, até mesmo com o uso da força
2.5 Conquista e colonização da América
Por essa política, as colônias deveriam fornecer produtos agrícolas tropicais, metais preciosos e matérias-primas às metrópoles (países colonizadores) e delas consumir produtos manufaturados. Essa relação comercial baseava-se no chamado pacto colonial, imposto pelas metrópoles às suas colônias, pelo qual se estabelecia um monopólio de comércio: a colônia só poderia comercializar com a sua metrópole
A Espanha foi o primeiro Estado europeu a ocupar terras na América, logo seguida por Portugal.
TEMA 3 – RENASCIMENTO CULTURAL (ANTROPOCENTRISMO) - RACIONALISMO
As transformações ocorridas na Europa, a partir do final da Idade Média, como a reativação do comércio e da vida urbana, a substituição da economia feudal pela capitalista e o fortalecimento da burguesia, foram responsáveis por 10 um intenso movimento de desenvolvimento cultural e científico denominado Renascimento, no início da Idade Moderna.
Fazia parte dessa nova mentalidade burguesa a negação do modelo cultural anterior, atrelado à Igreja, à ideia de distinção social que privilegiava a nobreza.
Os dogmas eclesiásticos começaram a ser abalados com a nova mentalidade que começava a se estabelecer. O movimento da Renascença voltou-se à valorização do homem (antropocentrismo) e da vida terrena, em contraposição ao teocentrismo medieval, em que Deus era o centro de todas as coisas. Sem abandonar por completo a sua religiosidade, o europeu ocidental passou a ver o mundo de forma mais racional e crítica
3.1 Renascimento italiano
As ricas cidades italianas, como Florença, Milão, Nápoles, Veneza e Bolonha, eram, geralmente, governadas por poderosas famílias burguesas (os Médicis, os Sforzas...), que, em busca de projeção social, financiavam artistas e intelectuais Esses patrocinadores da nova cultura, conhecidos como mecenas, incentivaram e possibilitaram financeiramente o desenvolvimento artístico e científico desse período, tendo sido também, o mecenato, praticado por nobres e papas. O Renascimento italiano teve nomes importantes, como:
Leonardo da Vinci (1452-1527): considerado o protótipo do homem renascentista, pois se dedicou a diferentes áreas do conhecimento e das artes: foi pintor, escultor, astrônomo, cientista, arquiteto, além de dedicarse aos estudos da anatomia humana. Na pintura, suas maiores obras foram: Mona Lisa e A última ceia.
Nicolau Maquiavel (1469-1527): considerado o pai da ciência política. Em seu livro O príncipe, defendeu a centralização política e a postura autoritária do governante. Foi um dos principais nomes na construção do pensamento absolutista e na formação das monarquias nacionais;
Michelangelo (1475-1564): escultor, pintor e arquiteto, destacou-se pelos afrescos no teto da Capela Sistina (Vaticano), onde apresentouvárias
Galileu Galilei (1564-1642): astrônomo e físico italiano, confirmou o heliocentrismo. É considerado o fundador da física moderna.
TEMA 4 – REFORMA RELIGIOSA
No início do século XVI, o movimento reformista religioso fez parte do conjunto de transformações que levaram a uma mudança de mentalidade da sociedade europeia, fazendo com que a Igreja Católica passasse a ser duramente criticada pelo poder, pela riqueza acumulada ao longo dos séculos e pela corrupção em que vivia a maioria de seus membros, principalmente nos cargos mais altos.
· Simonia: venda de relíquias sagradas e de cargos na Igreja; 
 • Indulgências: pagamentos pelo perdão dos pecados; compra da salvação.
Na nova mentalidade que se estabelecia, racional e humanista, a Igreja tornou-se vulnerável a críticas e questionamentos, principalmente por parte da burguesia, que se via em pecado por buscar o lucro, praticar a usura (empréstimo a juros) e a avareza (acumulação de capital).
4.1 Reforma Luterana
O monge alemão Martinho Lutero (1483-1546), profundamente decepcionado com os abusos e a corrupção em que vivia o clero, foi o primeiro reformista religioso. Lutero, que era professor de teologia da Universidade de Wittenberg, recusou-se à venda de indulgências pela Igreja (perdão aos 14 pecados) e, em 1517, fixou na porta de sua igreja as chamadas 95 teses, em que criticava ferozmente a Igreja e o papa. Em 1521, foi excomungado e refugiou-se num castelo sob a proteção de nobres alemães, onde traduziu a Bíblia para o alemão.
A doutrina luterana expandiu-se pela Europa, atingindo Alemanha, Dinamarca, Suécia e Noruega, e influenciou outros movimentos contra a Igreja Católica.
4.2 Reforma Calvinista
João Calvino nasceu na França, onde estudou teologia e direito. Influenciado pelas ideias de Lutero, aderiu ao protestantismo e iniciou suas pregações. Para livrar-se das perseguições dos católicos franceses, fugiu para Genebra, na Suíça.
Suas ideias eram mais radicais e severas que as de Lutero e ele as expôs no livro Instituição da religião cristã. Ele condenava o lazer; o jogo; o culto às imagens; a dança; o uso de joias; e aplicava uma rígida censura para vigiar e punir os cidadãos que não seguissem suas regras
Enquanto Lutero defendia a fé e as obras como forma de salvação, Calvino pregava predestinação, considerando que o que determina o destino dos homens é a vontade de Deus e não a fé ou o merecimento
4.3 Contrarreforma
Diante dos movimentos protestantes, a reação imediata da Igreja Católica foi punir os rebeldes reformistas a partir do século XVI e iniciar um movimento interno de moralização e de reorganização que ficou conhecido como contrarreforma.
Mais tarde, em 1545, a Igreja convocou o Concílio de Trento, que negou a livre interpretação da Bíblia; reafirmou os dogmas do catolicismo e a liderança do papa sobre todos os cristãos; confirmou o culto aos santos, às imagens e às relíquias sagradas; criou o chamado Index (relação de livros proibidos); criou seminários para a formação dos sacerdotes; e confirmou o celibato.
Também fortaleceu a Inquisição com o propósito de julgar e punir as heresias (crimes contra a fé católica). Apesar de já existirem desde a Idade Média, os Tribunais da Santa Inquisição foram usuais principalmente nos países ibéricos e na Península Itálica, regiões de grande influência católica, durante a Idade Moderna. O temor às suas torturas e condenações à fogueira passou a fazer parte do cotidiano da vida das pessoas.
TEMA 5 – ILUMINISMO E REVOLUÇÃO
O Iluminismo foi um movimento intelectual dos séculos XVII e XVIII, que representou uma grande mudança de mentalidade, por meio do desenvolvimento do racionalismo surgido no Renascimento. A razão seria a luz que afastaria a humanidade das trevas da ignorância, daí terem denominado seu movimento de Iluminismo e o século XVIII, de Século das Luzes.
Entre os principais nomes de pensadores iluministas temos John Locke, Voltaire, Montesquieu, Diderot, Rousseau e Adam Smith. Esses pensadores tiveram um papel fundamental na formação do mundo ocidental, exercendo influência no modelo político e econômico das atuais democracias, bem como na organização das sociedades e na defesa dos direitos humanos. Seus ideais deflagraram importantes processos revolucionários de seu tempo, como:
• A transformação, na sociedade, que ocorreria a partir da chamada Revolução Industrial; 
• A independência da treze colônias norte-americanas que formariam os Estados Unidos; 
• A derrubada da monarquia absolutista e dos privilégios da nobreza e do clero, na Revolução Francesa; 
• A luta pela libertação das colônias latino-americanas; 
• Os movimentos de libertação do Brasil em relação a Portugal, como a Inconfidência Mineira.
5.1 Revolução Industrial
A partir de 1750, desenvolveu-se na Europa um processo de grandes transformações desencadeado pela acumulação de riqueza (capital) e pelo aumento de produção. Ele aconteceu inicialmente na Inglaterra, teve como expoente tecnológico a energia a vapor vinda do carvão e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo
Adam Smith, considerado o pai do liberalismo, o que contrariava a intervenção do Estado ditada pelas políticas mercantilistas. Podemos citar como consequências da Revolução Industrial iniciada no século XVIII: 
• O êxodo rural; 
• O crescimento urbano desordenado; 
• O surgimento da classe operária (proletariado) e de movimentos de trabalhadores;
 • O aparecimento de novas doutrinas antiburguesas, como o socialismo e o anarquismo.
TÓPICOS DE HISTÓRIA GERAL
(Idade contemporânea)
Nesta aula, estudaremos o que se denomina Idade Contemporânea, período da História que se estende da Revolução Francesa, no século XVIII, até os dias atuais. A Revolução Francesa, em 1789, é considerada um marco de passagem entre a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.
O historiador Eric Hobsbawm em sua obra clássica A Era das Revoluções traz a noção de “dupla revolução”, recordando que, além da Revolução Francesa, houve outro processo revolucionário fundamental para a formação do mundo contemporâneo: a Revolução Industrial. Uma das suas principais consequências foi a definitiva consolidação do capitalismo. Em contrapartida, testemunhou-se também o surgimento de pensamentos de crítica à sociedade burguesa, como o socialismo e o anarquismo.
TEMA 1 – REVOLUÇÃO FRANCESA
No final do século XVIII, assim como a maioria dos países europeus, a França era governada por uma monarquia absolutista, ainda considerada de direito divino. O rei Luís XVI (1774-1792), pertencente à dinastia de Bourbon, parecia governar sem grandes preocupações com a crise econômica em que o país estava mergulhado. Desde o reinado de Luís XIV, as despesas do Estado já eram muito superiores à arrecadação tributária.
Ainda sob moldes feudais, a ordem social estamental estabelecida pelo Antigo Regime dividia a sociedade francesa em três Estados (ou estamentos): 
• O primeiro Estado, formado pelo clero, dividido em alto clero (de origem nobre) e baixo clero (de origem popular), não pagava impostos.
 • O segundo Estado, composto pela nobreza, correspondia a 4% da população e gozava de privilégios políticos; também não pagavam impostos. 
• O terceiro Estado, o mais heterogêneo dos estados e formado por grupos economicamente diferentes, pois era composto pelo restante da população, como operários, camponeses, artesãos e toda a burguesia, os quais pagavam os impostos, sustentando os privilégios do clero e da nobreza.
Então, em 14 de julho de 1789, o povo invadiu a Bastilha, uma prisão política que simbolizava o poder da monarquia francesa, dando início à revolução. Em seguida, a rebelião espalhou-se pelo interior do país, e os camponeses invadiram castelos e mosteiros, massacrando membros da nobreza.
Enquanto a revolução seguia, em agosto de 1789, a assembleia aprovou um dos mais importantes documentos do período contemporâneo, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Inspirada no ideário iluminista, essa declaração garantia, principalmente, o direito de igualdadeperante a lei e de luta contra qualquer tipo de opressão, documento que serviria de base para constituição de todo o país que no futuro se dissesse democrático.
1.1 Independência das colônias espanholas
As transformações que ocorriam na Europa entre os séculos XVIII e XIX, principalmente a Revolução Francesa, influenciaram as colônias na América e permitiram o aparecimento de movimentos de independência, assim como a Revolução Haitiana foi central no imaginário americano como exemplo de sublevação popular e marcada por seus ideais de liberdade e anticoloniais, questionando, inclusive, a suposta universalidade de direitos preconizada pelos revolucionários franceses, pois a França mantinha o Haiti como uma de suas colônias no continente americano.
Porém, com as independências, houve uma grande fragmentação política e territorial, em que as elites que tomaram o poder, compostas por ricos latifundiários, criaram governos oligárquicos e ditatoriais comandados por caudilhos.
TEMA 2 – IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
A produção industrial diversificou-se com a introdução da siderurgia (transformação do ferro em aço) e a ampliação das ferrovias, seguidas das invenções do automóvel e do avião. Essa fase é classificada como Segunda Revolução Industrial
Já nos séculos XIX e XX, as disputas entre as nações industrializadas geraram uma nova fase de dominação, voltada principalmente para África, Ásia e para os países da América Latina, que, apesar de já terem conquistado sua independência política, continuavam submetidos à dependência econômica. Essa nova fase foi denominada de neocolonialismo ou imperialismo.
TEMA 3 – GUERRAS MUNDIAIS
O período que vai de 1914 a 1945 correspondeu ao momento do século XX que o historiador Eric Hobsbawm denominou de a era da guerra total, caracterizado pela catástrofe das duas guerras mundiais, pela ascensão dos regimes totalitários, pelos campos de concentração e extermínio da Alemanha Nazista e pelo início da era nuclear.
3.1 Primeira Guerra Mundial
A Alemanha, que viveu um processo de unificação tardio (1870), entrou atrasada na disputa imperialista pelas colônias africanas e asiáticas. Com o rápido desenvolvimento de sua indústria após a unificação, o Estado germânico passou a pressionar a comunidade internacional no sentido de aumentar sua área de domínio.
Considerado a primeira guerra moderna, o conflito durou de 1914 a 1918 e envolveu 35 países. De um lado, os aliados às chamadas potências centrais (Alemanha e Áustria-Hungria) e, de outro, os aliados à Entente (Inglaterra, França e Rússia)
Depois do final da guerra, em 1919, as potências vencedoras reuniramse na França e assinaram o Tratado de Versalhes. Por esse tratado, a Alemanha derrotada foi responsabilizada pela guerra, sendo obrigada a indenizar os países vencedores, limitar suas atividades industriais e militares, além de ceder territórios e suas colônias.
O tratado, na realidade, com suas penalidades pesadas, acabou por semear as causas que levariam o mundo a uma Segunda Guerra Mundial.
3.2 Pensamento socialista
O pensamento socialista estabeleceu-se nas primeiras décadas do século XIX e, como alternativa ao capitalismo, apresentou a preocupação por uma sociedade que eliminasse as desigualdades entre os homens e rejeitasse o capital e o mercado
A teoria socialista ganhou força e consistência com Karl Marx e Friedrich Engels. Segundo eles, a sociedade sempre evoluiu por meio do conflito entre explorados e exploradores, chamado luta de classes. Propunham que os operários se organizassem para, com uma revolução, derrubar a burguesia e a sociedade capitalista, fazendo nascer a sociedade socialista, na qual não haveria propriedade privada nem diferenças sociais
3.3 Revolução Socialista Russa de 1917
O governo monárquico absolutista pertencia à dinastia Romanov desde o início do século XVII e estava nas mãos do Czar Nicolau II desde 1894, apoiado pela nobreza e pela Igreja Ortodoxa Russa.
A situação de penúria dos operários e camponeses e o autoritarismo do governo czarista tornaram o país vulnerável à divulgação das ideias revolucionárias, propiciando a formação do primeiro partido socialista do país, Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR), em 1889. Já em 1903, divergências entre os membros do partido originaram sua divisão em dois grupos de tendências opostas:
Mencheviques – (minoria) defendiam que os trabalhadores poderiam conquistar o poder estabelecendo alianças com a burguesia liberal. Acreditavam que era necessário o pleno desenvolvimento do capitalismo para, então, iniciar a ação revolucionária dos trabalhadores.
Bolcheviques – (maioria) defendiam que os trabalhadores deveriam conquistar o poder de forma imediata pela luta revolucionária. Pregavam a formação de uma ditadura do proletariado. Seu principal líder era Lênin
O processo revolucionário pode ser dividido nas seguintes etapas:
Revolução Branca (menchevique), fevereiro de 1917: o czar foi forçado a abdicar, e estabeleceu-se um governo provisório, cuja maioria dos membros eram mencheviques. O novo governo adquiriu um caráter burguês, cujas decisões não correspondiam aos anseios da população nem aos interesses dos sovietes (comitês de operários, soldados e camponeses rebeldes voltados a divulgar o pensamento socialista).
Revolução Vermelha (bolchevique), outubro de 1917: Lênin deu início, então, a uma nova revolução para a derrubada do governo provisório. Para governar a Rússia, foi criado o Conselho de Comissários do Povo, cujo comando coube a Lênin, auxiliado por Trotski e Stálin. O novo governo retirou a Rússia da Primeira Guerra, e o Partido Bolchevique transformou-se em Partido Comunista. Lênin distribuiu terras e nacionalizou bancos, indústrias e estradas de ferro
Guerra Civil (1918-1921): os antigos colaboradores do czar, com o apoio de nações estrangeiras, formaram o chamado Exército Branco, com objetivo de derrubar o governo socialista-bolchevique, porém este reagiu com o Exército Vermelho e, após quatro anos de guerra, venceu
Em 1922, com a situação política definida, após a derrota do Exército Branco, muitas províncias que haviam se separado da Rússia por ocasião da guerra civil voltaram a reintegrar-se, formando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Em 1924, Lênin morreu, e o governo passou a ser disputado por outros dois líderes revolucionários: Trótski, que defendia a expansão imediata da revolução socialista para outros países; e Stálin, que pretendia consolidar primeiro o socialismo na Rússia e depois expandi-lo. Nessa disputa, Stálin saiu vitorioso, estabelecendo um governo forte e centralizado. De acordo com seus princípios, procurou exaltar o nacionalismo e o fortalecimento do socialismo internamente.
3.4 Crise de 29
Durante quase toda a década de 1920, os Estados Unidos viveram em plena euforia econômica e passaram a divulgar para o mundo inteiro, principalmente pelo cinema, o American way of life (estilo de vida americano), cujo principal objetivo era incentivar o consumo dos produtos norte-americanos.
Porém, com a recuperação econômica da Europa a partir de 1925, as exportações americanas diminuíram. Suas indústrias, no entanto, mantiveram o ritmo crescente de produção, o que resultou em uma superprodução industrial e agrícola que ultrapassou a necessidade de compra dos mercados interno e externo, levando o país a uma grande crise
Por fim, em outubro de 1929, ocorreu a queda vertiginosa de milhões de ações na Bolsa de Valores de Nova York. As ações perderam praticamente todo o seu valor financeiro, e inúmeras empresas e bancos foram à falência, desempregando milhões de trabalhadores.
Somente a partir de 1932, o presidente Franklin Roosevelt iniciou um programa norte-americano de recuperação econômica do país, conhecido como New Deal.
3.5 Avanço dos regimes totalitários
Essas ideologias totalitárias baseavam-se em ideais de autoritarismo, unipartidarismo, extremado nacionalismo e radical postura anticomunista. Dentre os regimes totalitários surgidos na Europa, entre as décadasde 1920 e 1930, destacaram-se, primordialmente, o fascismo de Mussolini, na Itália, e o nazismo de Hitler, na Alemanha, que levou ao assassínio de milhões de pessoas, principalmente judeus, nos campos de concentração e extermínio.
3.6 Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
As raízes do conflito podem ser identificadas nos tratados de paz assinados no final da Primeira Guerra e na crise econômica do período pósguerra. O Tratado de Versalhes, elaborado pelos países vencedores (Estados Unidos, Grã-Bretanha e França), estabelecia duras penas às nações derrotadas. As cláusulas desse tratado eram humilhantes e feriram profundamente a soberania dos países submetidos a ele, principalmente a Alemanha, que foi considerada a grande responsável pelo primeiro conflito.
Com supremacia, as chamadas Potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) dominaram o conflito até o início de 1942, quando, finalmente, começaram a sofrer suas primeiras derrotas. Depois de acirrada luta contra os soviéticos, os alemães foram violentamente derrotados pelas tropas de Stálin, na épica Batalha de Stalingrado
Então, a partir de 1942, iniciou-se a virada da guerra em favor das Potências Aliadas, lideradas principalmente por Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética. Em julho de 1943, a Itália foi o primeiro dos países das Potências do Eixo a ser derrotado. A guerra ainda levou mais quase dois anos, com a derrota da Alemanha em maio de 1945. Porém, a guerra só chegou ao fim em 19 de agosto de 1945, 17 após as explosões das bombas nucleares norte-americanas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
ATÉ 1942 -> VITÓRIA POTÊNCIAS DO EIXO
APÓS 1942 -> VITORIA DAS POTÊNCIAS ALIADAS
TEMA 4 – GUERRA FRIA
A Europa ocidental perdeu sua posição de liderança internacional. Seu lugar foi ocupado por Estados Unidos e União Soviética, que se tornaram os grandes líderes mundiais do pós-guerra. Os norte-americanos lideraram o bloco dos países capitalistas, e os soviéticos, o bloco dos países socialistas
Iniciada em 1946, a Guerra Fria caracterizou-se pela extrema competitividade entre EUA e URSS. O clima de rivalidade, somado aos interesses das indústrias de armamentos, levou as grandes potências à chamada corrida armamentista. Sem jamais terem chegado ao confronto direto entre as duas superpotências, a Guerra Fria se constituiu em um conflito ideológico. Contudo, devemos lembrar que mesmo sem um conflito direto entre EUA e URSS, o mundo vivenciou, em diferentes regiões, confrontos, revoltas e golpes ligados diretamente à Guerra Fria e conectados às duas superpotências. Alguns exemplos: Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, os golpes ditatoriais na América Latina etc.
Disputando áreas de influência em todo o mundo, Estados Unidos e União Soviética viveram um período de graves tensões, inauguradas, principalmente, pela chamada Doutrina Truman. Esta, em 1947, estabeleceu, com um discurso do presidente norte-americano Harry Truman, em “defesa do mundo livre”, a chamada ameaça soviética. Durante a chamada Guerra Fria, alguns eventos merecem especial destaque: • Plano Marshall – por ele, os Estados Unidos destinaram recursos aos países arrasados pela Segunda Guerra Mundial. A não aceitação da ajuda por parte da URSS e dos governos sob sua influência acabou por polarizar definitivamente o mundo entre as duas superpotências. 
• OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) – em 1949, formouse como uma aliança militar entre os países da Europa Ocidental, que pertenciam à área de influência dos Estados Unidos. Em contrapartida, em 1955, revidando a criação da OTAN, os países do bloco socialista da Europa Oriental firmaram uma aliança de ajuda militar mútua por meio do Pacto de Varsóvia. 
• República Popular da China – em 1949, após anos de dominação imperialista estrangeira, principalmente inglesa, comunistas liderados por Mao Tse-Tung tomaram o poder e instauraram um regime socialista no país. 19 
• Marcartismo – durante a década de 1950, o governo norte-americano, em uma política conservadora e anticomunista, criou em seu Congresso um comitê liderado pelo senador Joseph McCarthy contra atividades denominadas por ele como antiamericanas ou subversivas, em uma tentativa de justificar a perseguição. 
• Muro de Berlin – em 1961, para garantir sua zona de influência na Alemanha dividida, a URSS construiu o muro, que se tornou um símbolo da divisão política ocorrida durante a Guerra Fria 
• Guerra da Coreia e do Vietnã – durante o período da Guerra Fria, alguns conflitos meramente regionais tomaram proporções mundiais a partir do envolvimento de Estados Unidos e União Soviética. 
• Revolução Cubana – em 1959, Fidel Castro e Che Guevara derrubaram a ditadura de Fulgêncio Batista ligada aos interesses norte-americanos na ilha de Cuba. Após a tomada do poder, Fidel Castro instaurou um regime socialista ligado à União Soviética
TEMA 5 – O FIM DA GUERRA FRIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL
A partir da década de 1970, a economia da União Soviética entrou em um irreversível processo de estagnação promovido pelo declínio da produção industrial e agrícola que, entre outros problemas, gerou a escassez no abastecimento de alimentos e a queda na qualidade dos serviços públicos. Em 1985, Mikhail Gorbatchov tornou-se o novo dirigente do país e, ainda buscando salvá-lo, começou a promover amplas reformas voltadas à criação de uma URSS mais livre (glasnost) e economicamente mais moderna 20 (perestroika). Porém, depois de uma tentativa de golpe e do surgimento de movimentos separatistas de diversas repúblicas pertencentes à URSS, houve o inevitável desmembramento e a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Depois de 69 anos, o poderoso império soviético, que teve um dos papéis centrais na história do século XX, desmoronou

Mais conteúdos dessa disciplina