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FERRAMENTEIRO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA - DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO
Coordenação de:
LUIZ GONZAGA FERREIRA
HELI MENEGALE
PEDRO SENNA
Elaboração de:
AÉCIO BATISTA DE SOUZA
GUERINO ALEXANDRE BER1
IRINEO CALDERINI -
JOSÉ ARIOVALDO FRARE -
PLíNlO JOSE GHERARDI -
-
'INI -
SEI
SEI
SEk
SEI
SEI
A evolução no campo industrial e a crescente necessidade
de produtos fabricados em série e de boa qualidade, intensificou
dentro da metalurgia a produção de peças estampadas.
Em particular, a produção de elementos de chapa estampada
tem representado um grande avanço da técnica industrial e se
pode considerar como uma das mais importantes na produção em
série.
Atualmente os processos de estampagem entram em quase
todos os ramos da técnica industrial, onde poderíamos destacar
as indústrias automobilísticas, de brinquedos, artigos elétricos e
eletrônicos, ntensílios domésticos, máquinas e calculadores, bici-
cletas, etc.
As técnicas relativas aos trabalhos em prensa, têm por obje-
tivo métodos de fabricação rápidas e econômicas. A fabricação de
produtos pelo sistema de estampagem, apresenta as seguintes van-
tagens:
1 - Capacidade de produção elevada;
2 - Baixo custo por unidade;
3 - Intercambiabilidade absoluta e bom acabamento;
4 - Leveza e boa resistência.
Além destas vantagens, os elementos estampados reduzem a
aplicação de soldas, parafusos, rebites, como também substituem
em muitos casos peças fundidas.
De tudo o que foi dito acima, concluímos da grande impor-
tância dêste setor no campo industrial, o que o torna de grande
interêsse para aquêles que desejam nêle especializar-se ou que
pretendem ampliar seus conhecimentos para aplicação segura do
desenvolvimento de estudos em outros setores.
O ramo de ferramentaria abrange um campo vasto, pois
dêle fazem parte trabalhos que se diferenciam de acordo com a
natureza do material a ser estampado e as operações que o es-
tampo deve executar, ou sejam: dobrar, cortar, repuxar, moldar,
extrudar, cunhar, forjar, etc.
FERRAMENTEIRO I ESTAMPOS - ESTAMPAGEM
OPERAÇÓES DOS ESTAMPOS
Os estampos são dispendiosos pelo custo Dependendo das características dos es-
elevado dos materiais nêles empregados, pela tampos e das prensas utilizadas, a capacidade
mão-de-obra especializada e pelo emprêgo de de produção varia de 150 a 1.000 peças por
máquinas, equipamentos, instrumentos e apa- minuto.
relhos de boa qualidade e alta precisão, que As peças produzidas pelos estampos são
sua confecção exige. denominadas produtos.
Denomina-se estámpagem a série de formada numa peça com forma geométrica
operações pelas quais a chapa plana é trans- final própria, seja esta plana ou não.
OPERA$X3ES DOS ESTAMPOS
As diferentes operações a que são sub- 2) Modificação da forma sob pressão.
metidas as chapas de metal através dos estam- A primeira abrange todas as operações
pos, podem ser subdivididas em duas catego- de corte e a segunda de dobrar, curvar, enro-
rias. lar, extrudar, formar, calcar, embutir, etc.
1) Seccionamento por ação de corte.
P r o d u t o
Cor t e simples
P r o d u t o
C o r t e dup lo
4 MEC - 1971 - 15.0
-- - - - - - --
C o r t e p a r c i a l
S e m i c o r t e
F u r a r e C o r t a r
F u r a r
C o r t e s imul tãneo
-. -
R e f i l a r
P r o d u t o
P r o d u t o
I
P r o d u t o S e p a r a r
P r o d u t o . S e p a r a r
D o b r a em V D o b r a em L
D o b r a em Z D o b r a e m U c o m a b a s
\
CURVAR - ENROLAR
C u r v a s c i l í n d r i c a s
C u r v a r e v e r s o
C u r v a e m U
EMBUTIR
R e p u x o r a s o R e p u x o m é d i o R e p u x a p r o f u n d o
FORMAR
F o r m a r r e l ê v o
F o r m a r a b a s
EXTRUDAR
E x t r u d a r f u r o E x t r u d a r p a s t i l h a
FERRAMENTEIR'
ESTAMPO PARA FURAR E CORTAR CHAPA
QUADRADA - DEFINIÇÁO - NOMENCLATURA
FOLHA DE
T I C N O L ~ G ~ C A 1 I
I
-
1.6
I
l
i
-
Estampo é um conjunto de elementos que associados e adaptados às prensas ou ba-
lancins executam operações em chapas, tais como: cortar, dobrar, formar, enrolar, curvar,
repuxar, cunhar, etc.
Constroem-se estampos para produção de peças em série.
As peças produzidas pelos estampos são denominadas Produtos e as sobras da tira
Retalho.
P r o d u t o
I I
I I
Reta lho d a t i r a
R e t a l h o
78 MEC - 1971 - 15.000
-- - &
BASES - Dependendo das características técnicas dos estampos as bases são cons-
truídas de aço 1030 A ou de ferro fundido.
MATRIZES - Geralmente emprega-se aso especial indeformável na construção de
matrizes.
FACA DE AVANÇO - O material empregado na construção da faca de avanço
também é o aço indeformável.
PORTA-PUNÇÃO - O material indicado para êsse elemento dos estampos é
aço 1030A.
PLACA DE CHOQUE - Constrói-se a placa de choque com o aço 1060 A.
PUNÇÕES - O material indicado para os punções é o mesmo empregado na cons-
trução das matrizes.
GUIA DOS PUNÇÕES - O material empregado na construção das guias dos pun-
ções varia conforme as características dos estampos. Geralmente usa-se aço 1030 A.
PORTA-ESPIGA - Conforme as características dos- estampos, constrói-se o porta-
espiga de aço 1030 A ou de ferro fundido.
ESPIGA - O material indicado para a construçâo das espigas é o aço 1030 A.
PINOS DE GUIA - Geralmente são feitos de aço prata.
FERRAMENTEIRO FASES DE CORTE
TECNOLÓGICA
Estampo de corte progressivo para furar e cortar com faca de avanço e tope fixo.
I
I
I
Punção cortador
f
Tope
F ig . i
FASES DE CORTE
\ Foca de avanyo -
As figuras ao lado mostram a sequência
das operações para cortar o produto com o
emprêgo da faca de avanço.
Na l.a fase a tira avança até o encosto
(fig. 1) e recebe o primeiro corte da faca de
avanço (fig. 2).
Na 2.a fase, a parte cortada L1, avança
no comprimento igual ao da faca de avanço.
A tira é cortada lateralmente pela 2.a vez e
ao mesmo tempo o punção furador faz pri-
meiro furo (fig. 3).
Na 3.a fase, repetem-se as operajões an-
teriores e o punção cortador corta o primeiro
produto. Fig. 4.'
/o Fase
Fíg. 2
Punçdo
furodor
20 Fase
Fig. 3 [[
Punqüo
cor tador
7
'UNJA0 DO TOPE FIXO 1 AMPO C(
O tope fixo no estampo com faca de As figuras 5 e 6 mostram quando o tope
avanço é geralmente empregado para o apro- fixo entra em ação pelo estreitamento "L" da
veitamento total da tira. tira.
Top e Punção
cortador Tope hrnçõo furador
I / I
i
MEC - 1971 - 15.000
-
TIPO DE ESTAMPO COM TOPE-MóVEL F6LHA DE
FERRAMENTEIRO FASES DE CORTE INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
I .9
Como mostra a fig. 7, há outro tipo de
estampo que, embora não possua faca' de avan-
ço, permite obter o mesmo produto, por meio
de topes-móveis. A escolha dêste ou daquele
tipo requer uma análise prévia, a fim de se
verificar qual o mais vantajoso, técnica, ou
econômicamente, além de se levar em conta
o fator precisão do produto de acordo com a
tolerância exigida, produção, etc.
A figura ao lado mostra um tipo de es-
tampo com 2 topes móveis e um tope fixo -
fig. 7.
Fase - A tira é introduzida no estampo
e o 1.O tope móvel é pressionado manual-
mente, a fim de parar a mesma.
Pisando-se no pedal da prensa o punção fura-
dor entra em ação e fura a tira - Fig. 8.
Fig. 7
2.a Fase - Após ter feito o furo na tira, esta
é introduzida novamente e o 2.O tope móvel
agora pressionado limita sua passagem. Pi-
sando-se no pedal pela 2.a vez, o p u n ~ ã o cor-
tador desce e corta o 1.O produto. Fig. 9.
MEC - 1971 - 15.000
ch I
Fig. 9
Fig. 8
Gu ia
l= Tope móvel
3." Fase - Nesta fase, os topes móveis mite o engate do retalho da tira, para limit
não têm mais função isto é, estão em repouso. o passo, até o final da estampagem.
Agora, o tope fixo tem sua atuação, pois per-
FERRAMENTEIRO
O passo é a distância compreendida
entre o centro de um produto a outro na tira
ou, é a medida do produtosuficiente, poderá vergar e romper e produtos sobre a mesa da prensa, faz-se um
a matriz. Em alguns casos, poderá ocasionar canal em toda a extensão da base, na parte
a perda total do estampo. inferior. O canal possibilita a retirada dos
As partes laterais da base destinadas a retalhos de produtos, evitando que os mes-
suportar as garras de fixajão, nunca poderão mos se comprimam sôbre a mesa da prensa,
ser os lados por onde entrará ou sairá a tira. causando danificação ao estampo.
Matriz
Base com rebaixo para saida do Produto
AEC - 1971 - 15.000 173
8
Punções
Çentradores furadores
/ -7-7--
Punçdo
cortador
I - - - -. - -
MEC - 1971 - 15.000
FERRAMENTEIRO
Os centradores têm por objetivo levar temperado e revenido, com dureza de 56 a
a tira já furada, na posição exata para o corte 58 R. C.
de um produto que não permita descentrali- Nem sempre êle é fixado no porta-
zação de furos devido às tolerâncias exigidas. punção. As vêzes, pode ser alojado no punção
O uso dos tentador-s é particularmente cortador, desde que produto seja na
eficaz e recomendável para chapas que tenham fase anterior.
menos de 0,5 mm de espessura. Quando o produto não tiver furo, o
centrador ou centradores devem ser colocados
São colocados da mesma maneira como lateralmente, aproveitando o espaçamento da
o são os punções comuns, isto é, no porta- tira, de preferência na direção do retalho exis-
punção. tente de um produto a outro.
O diâmetro dêsses elementos deve ser O comprimento dos centradores, ou seja,
sempre inferior ao do punção que fez 0 furo da parte paralela, é maior que o comprimento
onde êle deverá se alojar. Em geral, essa dife- dos punções que cortam, de uma espessura da
rença vai de 0,05mm a 0,l mm. chapa, pois os centradores deverão chegar an-
O material usado pode ser aço prata, tes do pufição do corte.
r = d
rf = 0,3 d
A figura abaixo apresenta uma tira perfurada onde serão introduzidos os centradores.
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
CENTRADORES - TIPOS E FINALIDADES
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
4.1 6
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS , FGLHA DE
FERRAMENTEIRO PINOS DE GUIA INFORMACÁO TECNOLóGICA
4.17
Também conhecidos por pinos passado-
res, são elementos que têm por objetivo po-
sicionar as placas dos estampos, no lugar
exato, sem que as mesmas possam se mover,
corrigindo também as folgas existentes na
fixação das placas pelos parafusos. O ajuste
nos furos das placas deve ser forçado. Deve-se
passar o alargador nos furos onde serão intro-
duzidos os pinos de guia.
São feitos de aço prata, temperados e re-
É recomendável que os mesmos sejam
colocados nas extremidades das placas, bem
distanciados, próximo aos parafusos. Sempre
que possível, os seus diâmetros devem ser
iguais aos dos parafusos.
Geralmente, são em número de dois ou
mais. Aconselha-se fazer os furos para os pinos
sempre passantes para facilitar a passagem do
alargador, bem como a montagem e desmonta-
gem do estampo quando necessário.
Quiu dos Purp~Oe-E
Para se estabelecer as medidas dos pun-
çòes é necessário destacar-se quais as suas fun-
ções no estampo: furar ou cortar. Conside-
rando-se a folga entre punção e matriz pode-se
i também determinar as medidas dos furos da
matriz. As dimensões do produto e suas tole-
râncias serão o ponto fundamental para esta-
belecermos essas medidas.
O punção furador deverá ter a medida
do furo do produto acrescida da tolerância
para mais, pois o furo tem tendência a "fe-
char". Para o furo da matriz que corta o pro-
FERRAMENTEIRO
duto, deve-se dar a medida com tolerância
para menos, pois o produto tem tendência a
"crescer".
Considerando-se que o produto é uma
arruela, podemos estabelecer as medidas dos
punções furador e cortador, bem como os
respectivos furos da matriz.
DIMENSIONAMENTO DE PUNÇõES
E MATRIZES
A seguir, damos um exemplo para se de-
terminar as medidas dos punções e matrizes
para furar e cortar arruelas, conforme desenho
abaixo.
Como vimos anteriormente, a medida
do punção furador deverá ter a medida do
furo da arruela acrescida de tolerância para
mais, ou seja: 13,1 mm.
Consultando-se a tabela de folga, (FIT
2.5) vamos encontrar para chapa de aço
1030 A de 2 mm de espessura uma folga de
0,10 que nos permite estabelecer também as
medidas do furo da matriz, ou seja: 13,l +
F6LHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
Aço 1030
4.1 8
Punção cortador
Ma triz
7-
Fora de escala
O furo da matriz que corta o produto Através da folga que é 0,10 podemos
deverá ser a medida da arruela, com tolerân- também estabelecer a medida do punção cor-
cia para menos, ou seja: 24,9 mm. tador, ou seja: 24,9 - 2.0,10 = 24,7.
1
176 MEC - 1971 - 15.000
I TIPOS DE FORNOS FGLHA DE
FERRAMENTEIRO TEMPERA - PUNÇÕES E h" A "" '""" INFORMACHO
MEC
O aquecimento das matrizes e punções
para têmpera, pode ser feito em fornos de câ-
mara ou banhos de sais. (Figs. 1 e 2).
bi
G ~ S e Oxigênio
Fig. 1
Quando o aquecimento para têmpera
é feito em fornos de câmaras, as matrizes e
punqões devem ser protegidos contra a oxi-
dação.
Esta proteção pode ser feita pelo empa-
cotamento das peças em uma caixa bem fe-
chada. (Fig. 3).
A caixa deve conter no seu interior pó
de carvão vegetal ou limalha de ferro fundido,
onde as peças são mergulhadas.
Sempre que possível, a têmpera em pun-
ções e matrizes deve ser feita em banhos de
sais, o que é em si uma proteção contra a des-
carbonetação.
)E SAL
Fig. 2
A oxidação importa na descarbonetação,
diminuindo assim, na superfície, a dureza das
peças temperadas.
I
Para evitar que a limalha ou pó de car-
vão vegetal adira à superfície das peças, é acon-
selhável embrulhá-las com papel embebido em
óleo.
NOTA
A temperatura e o processo de resfriamento na têmpera dos aços variam de acordo
com as características dos mesmos.
De preferência, seguir instruções dos fabricantes.
Pó de carvão ou
limalha de ferro
fundido -
Peças para têmpera
Caixa de aço
REVENIMENTO - PUNÇõES E MATRIZES F6LHA DE
FERRAMENTEIRO TABELA COMPARATIVA DE DUREZA INFORMAÇÃO
TECNOL6GICA
4.20
I
Depois da têmpera, submete-se os pun- O revenimento torna o aço menos que-
ções e matrizes ao tratamento térmico de reve- bradiço e mais resistente, o que é de impor-
nimento, cujo motivo principal é diminuir a tância fundamental no caso de estampos.
fragilidade e aumentar a tenacidade.
1
indicados pelos fabricantes de aços para pun-
ções e matrizes.
As especificações a respeito de têmpera, Abaixo, damos uma tabela de dureza,
revenimento e dureza devem seguir, à risca, para alguns tipos de matrizes, punções e ele-
as temperaturas e processos de reshiamento mentos dos estampos.
)E DCKELA EM HRC
PEÇAS
J I CORTADORES I 60 - 62 I
DOBRADORES 56 - 58
ç REPUXADORES a 58 - 60
E CORTADORES DOBRADOS 58 - 60
S CORTADORES REPUXADORES 58 - 60
MATRIZES EM GERAL 60 - 62
MATRIZES COM PERIGO DE QUEBRA 58 - 60
FACA DE AVANÇO 60 - 62
EXTRATORES 56 - 58
LEVANTADORES DE TIRAS 56 - 58
COLUNAS DE GUIA I 58 - 59
BUCHAS DE GUIA 58 - 59
PINOS DE GUIA . 56 - 58
PINOS DE ENCOSTO 56 - 58
-
PLACAS DE CHOQUE 54 - 56
PINOS CENTRADORES 58 - 60
NOTA No caso de pequena produção e quando
Tôdas as peças devem ser temperadas o material a cortar for mole, a matriz pode
e revenidas. dispensar a têmpera.
. 178 MEC - 1971 - 15.000
L -. - - - --- - -
ESTAMPO PARA SUPORTE DO F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 PILOTO DE RADIO INFORMACAO
TECNOLóGICA
5.1
Este tipo de estampo serve para produ- O contorno total do produto não é cor-
tos que não necessitam de muita precisão. tado de uma só vez, razão pela qual forma
A posição do punção no estampo evita uma pequena saliência na interseção dos
o retalho da tira entre dois produtos conse- cortes.
cutivos.
I
I
ODUTO
A
1---4MPO P - ' FURAR E CORTAR
FORMA PP TIMITII , , - , _ -_ITE- --- --
Material .' Aço 1030
FASES DE CORv- - - ' TIRA
FASE
Retalho
FASE
Neste estampo, o encostoangular centraliza a tira para ser cortada em seguida,
pelo punção.
Fig. 1
JRA " TIRA
t
i
. T I R A
i
i
I
Para se obter o produto (fig. 1) cal- NOTA
cula-se a largura "X" como segue: -
AB = a diagonal do quadrado ABCD com
lado 30. -
AB = 30.1,414 = 42,42 ou X = 43.
CALCULO DQ PASS(
- Quando se dispõe a peça inclinada a 45O,
calcula-se o passo "P" como segue:
ESTAMPO PARA SUPORTE DO FGLHA DE
FERRAMENTEIRO PILOTO DE RADIO INFORMAÇ~O
TECNOL~GICA 5.2
A largura da tira deve ser um pouco
maior que a largura da peça, para assegurar
um corte perfeito.
I
I
I
I
- -
ab = a diagonal do quadrado abcd com
- lado 12.
ab = 12.1,414 = 16,968 ou P = 16,97.
184 MEC - 1971 - 15.000
. .
TABELA PARA DETERMINAR OS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO
ESPAÇAMENTOS E LARGURA DA TIRA
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
5.4
OBSERVAÇÃO: Quando a tira levar centradores conforme figura, as medidas de C e B, saem em função da
colocação de E e F.
NOTA: As medidas indicadas na tabela podem ser alteradas quando fbr provada a sua conveniência.
MATERIAL ESPEÇSURA A B C a E P
0,2
até 10 0,s - 1,2 0,5 1 0,s 3
até incl. 10- 30 1 2 - 2 0,5 - 1 1 - 1,s 0,5 3
A le 30-100 2 -3 1 - 2 1,5 - 2 0,5 - 1
0,s 3,5
100-300 3 -5 2 -3 2 - 2,5 1 -2 4
0,s
até 10 1 -1,5 1 1,5 1 3
Ago 1020 a 1050 até incl.
10- 30 1,s - 2 1 - 1,5 1,5 -2 1 3 5
1
30- 100 2 - 3,5 1,5 - 2 2 - 2,5 1 - 2 4
100 - 300 3,5 - 5,5 2 - 3,5 2,5 - 3 2 - 3 4
1
até 10 1,s - 2 1,s 2 1,5 3
E 1 0 - 3 0 2 -2,s 1,5 -2 2 - 2,5
até incl. 1,5 3,5
1,s
30 - 100 2,5 - 3,5 2 -2,5 2,5 - 3 1,5 - 2,5 4
100 - 300 3,5 - 6 2,5 - 3,5 3 - 8 3 29-5 - 3,5 5
até 10
1,5
2 - 225 2 2 3 2
Alumini
3,5
10- 30 2 3 - 3,5 2 - 2,5 2,s 2 - 4
até incl.
2
30 - 100 3,5 - 6 2,5 - 3,5 2,5 - 3 2 - 3 4
100 - 300 , 5 -6 3,5 -3 3 - 3,5 3 -4 5
2
até 10 3 - 3,5 3 3 3 3 4
10- 30 3 3 - 4 3 - 3,5 3,5 - 4 3 4
até incl.
3
30 - 100 4 -5 3,5 - 4,5
100 - 300 5 -6 4 5 - 6 4,5 - 5 4,5 - 6 6
3
até 10 5 -5.5 5 5 5 5
10- 30 5,s - 6 5 - 5,5 5 -6 6 5
até incl.
5
30 - 100 6 -8 5,5 - 6 6 - 7 6 -8 6
100 - 300 8 -10 6 - 8 7 -8 8 - 10 8
até 10
0 2
2 - 2,5 2 2 5 1 3 3
10- 30 2,5 - 3 2 - 2,5 2,5 - 3 1,5 - 2
até incl. Patinax 30 - 100 3 -4 2,5 - 3 3 -4
0,5
2 - 2,5 4
100 - 300 4 - 5 3 -4 4 -5 2,5 - 3
3y5 I
6
OU até 10 2,5 - 3
0,s
2,s 2 5 . 2 3 I
10- 30 3 -4 2,5 - 3 2,5 - 3 2 - 2,5 3 3
material isolante até incl.
1
30 - 100 4 -6 3 -4 3 -4 2,5 - 3 4
100 - 300 6 -8 4 -6 4 -5 3 -4 6
1
até 10 3 -4 3 3 2 3 3
10- 30 4 -5 3 -4 3 -4 2,5 - 3 3 3
até incl.
2
30 - 100 5 - 6,5 4 -5 4 - 5 3 -4 5
100 - 300 6,5 - 10 5 - 6,5 5 -6 4 -6 6
0 2 até 10 1 0,5 2 0,5 3 Presspan
até ind. 10- 50 1 -3 0,5 - 2 2 - 3 0,5 - 1,5 3,5
0 5 50 - 200 3 -5 2 -4 3 - 5 1,5 - 3 4
0,5 até 10 1,5 1,5 3 1 3
até ind. 10- 50 1,5 - 3,5 1,5 - 3 3 -4 1 - 1,5 3,5 . 1
papelão 1 5 50 - 200 3,5 - 5,5 3 -5 4 - 5 1,5 - 3 4
1,5 até 10 3 3 5 2 3 3
meio duro até ind. 10- 50 3 -6 3 -5 6 2,5 - 4 3 3
3 50 - MO 6 - 10 5 - 7 7 4 - 5 5
i
184 MEC - 1971 - 15.000
Punção
Camisa
Fig. 2 Fig. 3
-.
I
I
I
I
I
1
I
. - .- -- -- -- . . - - - - -- -
FERRAMINTEIRO ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES
PUNGÃO
É a parte do estampo que pressiona a NOTA: Os punções cilíndricos até o
dando forma ao produto. Sua função varia aço prata.
conforme a finalidade do estampo, ou seja:
furar, cortar, dobrar, enrolar, embutir, etc.
O material empregado na construção
dos punções é o aço indeformável, ou aço es-
jm5
chapa ou tira, contra as cavidades da matriz, diâmetro de 11 mm geralmente são feitos de
pecial, resistente ao desgaste e ao choque; de-
ve ser temperado e revenido em temperatura
conforme indicação dos fabricantes de aço.
A dureza em R. C. deve chegar entre
60 e 62 para que trabalhe em condições
ideais. f i
A fim de evitar a ruptura dos punções
durante a prensagem, não é recomendável
utilizá-los com diâmetro de espessura inferio-
Fig. 1
res à espessura da chapa a ser cortada. Para
punções cilíndricos, o diâmetro mínimo deve Quando o comprimento do punção ul-
ter a espessura da tira mais 20 %. trapassar a 10 vêzes o seu diâmetro, há o pe-
Ex.: para furar uma chapa de 3 n ~ m de rigo de ocorrer a flambagem e consequente-
espessura, 0 dihnetro mínimo do punção mente a ruptura do punção. Neste caso, deve
deve ter: ser o mesmo, bem guiado e para garantir um
d = 3 + 3 X 2 0 bom trabalho, sem risco de quebra costuma-se
100 fazê-lo mais grosso e rebaixá-lo conforme
d = 3,6 mm mostra a figura 2.
A parte rebaixada não deve ser maior
que 8 a 10 mm em seu comprimento e ser
concordada com o diâmetro maior, por meio
de um raio, que lhe dê reforço, (Fig. 2).
Além dêsse caso, os punções de peque-
nos diâmetros se fazem geralmente de duas
peças, isto é, o punção pròpriamente dito, pa-
ralelo, e uma bucha ou camisa de aço prata
que o envolve (Fig. 3).
MEC - 1971 - 15.000 187
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA 1
I
Esse tipo
êste poderá ser
Damos a
porta-punção.
7
substitui com vantagem o anterior, pois, no caso de ruptura do punção,
substituído rapidamente por outro sem perda de tempo.
seguir algumas formas de punções e tipos de fixagão dos mesmos no
FORMAS DE PUNÇBES
Cabecas remoshadas Cabecos torneados
I I
'o3 ' 1 pq 'e- =/ pf@ \$ ~ , t
4
com camiso diretornente torneado torneado e com
face de encosto
FERRAMENTEIRO
Vários são os sistemas de fixação dos punções no porta-punção; eis abaixo alguns
exemplos:
FIXAÇÃO DOS PUNGUES
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES
resina
7
com pino de guio
F6LHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
com resina
5.6
com parafuso
-.
MEC - 1971 - 15.01
Porto - punçÜe
Pino
FERRAMENTEIRO
guia
NOTA
-Quando o punção tem uma base de apoio suficiente, pode ser fixado no porta-punção
por meio de, no mínimo, dois parafusos e dois pinos de guia.
VANTAGENS:
-Dispensa o encaixe para o punção no porta-punção.
- Economiza material de custo elevado porque pode ser mais curto.
MEC - 1971 - 15.000 189
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
FORMAS E FIXAÇÃO DOS PUNÇõES
F6LHA DE
TECNOL6GICA INFORMAÇÁO
5.7
Fig. 1
- . .-
Fig. 2
FERRAMENTEIRO
I Os sistemas de fixação apresentados nas - Fig. 2 - Maior economia de material e
figs. 1-2 e 3, são usados para punções de pe- de mais simples execução.
quenos diâmetros e oferecem as seguintes van- - Fig. 3 - Além de apresentar as mesmas
tagens: vantagens da fig. 2, o punção
- Fig. 1 - Economia de material de aço es- pode ser regulado conforme o
pecial. > desgaste.
Fig. 4
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
Furos paro extroção B?
T- - - - FORMAS E FIXAÇAO DOS PUNÇÕES TECNOLÓGICA 5.8
FGLHA DE
I
Fig. 5
NOTAS
Na fig. 5, a matriz e o punção são fixa-
As figuras 4 e 5, apresentam sistemas de dos mediante uma esfera sob a ação de uma
fixação de punções e matriz que permitem mola.
I sua troca com grande facilidade, evitando a A extração é feita por intermédio de
desmontagem do estampo fixado na prensa. um pino, o qual, através de um furo, empurra
I
, Na fig. 4, o pungo é fixado com sim- a esfera contra a mola, soltando o pungão ou
ples apêrto de uma porca. a matriz.
I
I
190
I
MEC - 1971 - 15.000
1-
INFORMACAO
ESFBRÇO DE CORTE
..
Para reduzir o esforço de corte, afia-se a parte ativa dos punções ou matrizes, con-
forme figuras abaixo.
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
ESFBRÇO DE CORTE
PUNÇÕES ESCALONADOS E SEGMENTADOS
Usam-se êstes tipos de corte, geralmente
para cortar chapas grossas. A parte ativa da
matriz ou punção afiados com inclinação, re-
duz o esfôrço de aproximadamente 2 / 3.
Fórmula = E c = P.e .2 .Rc
3
Ec = Esforço de corte
P = P.erímetro a ser cortado
Rc = Resistência ao corte em Kg/mmz
(Ver tabela)
Rstes tipos de matrizes e punsões usam-se
geralmente para cortar chapas grossas.
a
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOL6GICA
PUNÇOES ESCALONADOS
5.9Existe outro processo para reduzir o
esforço de corte, que é o de punções escalona-
dos, ou seja, punções com comprimentos dife-
rentes.
P o r t a e s p i g a -
Placa de c h o q u e
Porta p u n ç õ o -
A diferença entre os comprimentos dos punções varia entre meia a uma espessura
do material a ser cortado.
1 MEC - 1971 - 15.000 191
I
I
I
I
I
1
FERRAMENTEIRO
-
r UL~ÇÕES SE-_/ldNTADOS
Os punções de grandes dimensões que ou iiierios 250 mm, devem ser executados com
ultrapassam o limite da têmpera, ou seja, mais l~locos postiços.
O suporte dos segmentos postiços deve Eles devem ser bem ajustados nos encai-
ser feito de aço 1020 ou aço fundido. xes do suporte e sua fixação é feita por para-
Os segmentos postiços são feitos de aço fusos e pinos de guia.
indeformável, temperado e retificado.
192 MEC - 1971 - 15.000
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
ESFORÇO DE CORTE
PUNÇÕES SEGMENTADOS E ESCALONADOS
F6LHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
5.1 0
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS F6LHA DE
FERRAMENTEIRO MATRIZES INFORMAÇAO 5.1 1
TECNOLóGICA
4Tn "
É a parte do estampo que forma o pro- 2 - Com postiços encaixados
duto, sob a ação do punção. 3 - Segmentadas
O primeiro tipo se refere às matrizes
Podemos destacar três tipos principais executadas em uma só placa, de aço indefor-
de matrizes de corte: mável. 13 o tipo mais comumente usado em
1 - Inteiriças estampos convencionais. Exemplo:
Corte A 8
\
.L-:.$+ --e- -
8 rl ---
--- -. -- + .-. -.--
i
- .+.- -.+.+.. .
As matrizes para corte de chapas até sos e no mínimo de dois pinos de guia. Os
2 mm de espessura são sobrepostas na base. pinos deverão manter entre si o maior espa-
Neste caso a fixação será por meio de parafu- çamento possível.
MEC - 1971 - 15.000 193 - - -
uAS MATRIZES INTEIRI
MATRIZES COM POSTIÇOS ENCAIXADOS
O segundo tipo diz respeito a matrizes cujas partes ativas são postiços de aço especial,
indeformável, encaixadas em placas de aço de baixo teor de carbono. Considerando que o
aço especial é mais caro, haverá uma economia de material.
Estes tipos de matrizes são aconselháveis quando a mão-de-obra não encarece a sua
execução. I
FERRAMENTEIRO
Também a vantagem de serem fàcilmente substituídas no caso de desbaste ou
ruptura.
Motriz
I I
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
MATRIZES
Motriz
7
Constroem-se matrizes segrnentaaas, por
duas razões principais:
1.O) Nos casos de matrizes de grandes
dimensões, para reduzir as defor-
mações decorrentes na têmpera e
FOLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
permite uma manutenção mais
econômica;
2 . O ) Para facilitar a sua construção
quando os contôrnos de corte forem
complicados.
5.12
1 . O CASO
C o r t e A - 8
Pino de guia Parafuso - Base
I
I
MEC - 1971 - 15.000
- - -- - . - - . -- -- -
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO MATRIZES INFORMAÇÁO TECNOLóGICA
5.13
2." CASO
Cada segmento deve ser perfeitamente ajustado na base. A base pode ser aço 1030 A
ou aço fundido. A fixaqáo dos segmentos na base é feita por anel e parafusos.
Ma triz / CORTE A-6
Para cortar chapas de 2 mm de espessura as matrizes podem ser parcialmente ou
totalmente encaixadas.
As matrizes devem ser temperadas e
I I revenidas conforme indicação dos fabricantes.
I
Para trabalhar em condições ideais, a
dureza H . R . C. deve ser de 60 a 62.
Recomendam-se aços que tenham as se-
guintes características:
1) Alto teor de cromo e carbono.
2) Coeficiente razoável de não deformação.
3) Resistência ao desgaste.
4) Ser fàcilmente usinável.
A espessura da matriz depende do es-
forço de corte.
As matrizes serão encaixadas em todo o contorno externo, se os esforços laterais pro-
venientes do corte forem da mesma ordem de grandeza. A fixação, neste caso, será feita
sòmente com parafusos.
I AÇ
I Os materiais empregados na construção
de matrizes são, na totalidade, aços especiais,
indeformáveis, resistentes ao desgaste.
FERRAMENTEIRO
I
196 MEC - 1971 - 15.
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
MATRIZES
FdLHA DE
TECNOL~GICA INFORMAÇÃO
5.1
-Vários são os sistemas de fixação das matrizes na base; eis abaixo alguns exemplos:
Quando os punções não são guiados pela guia fixada na matriz, podem ser guiados me-
diante colunas fixadas no porta-punção como no exemplo abaixo:
i
guia -
MEC - 1971 - 15.000 197
FERRAMENTEIR0
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
SISTEMAS DE FIXAÇAO DE MATRIZES
FBLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
5-15
Base
Base com calços paralelos
Quando a descarga dos retalhos e produtos coincide com o furo da mesa da prensa,
não é necessário a abertura de canais, nem a colocação de calços.
I
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FBLHA DE FERRAMENTEIRO
I BASES E PORTA-ESPIGA INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
5.17
i I Além das bases convencionais, existem bases e cabeçotes de ferro fundido, que se
encontram no comércio, já prontos, apenas necessitando de algumas usinagens e ajustes, de
acordo com a necessidade.
Damos a seguir alguns exemplos dos tipos mais usados.
A estampagem de letras, em peças, pode mando cavidades. Estas cavidades ficam com 1
ser feita pela simples penetração dos punções, a forma das letras, dadas pelo punção.
que afastam as moléculas do material, for-
- .- ..
Estampo para .' Furar - Estampar letras - Cortar
FERRAMENTEIR0
PRODUTO
ESTAMPO PARA CUNHAR E CORTAR FGLHA DE
PLACA DE IDENTIFICAÇÁO INFORMAÇAO
FASES DE CORTE TECNOLóGICA
6.1
Corte A - A
Neste estampo o encosto fixo está dis-
posto de modo a não permitir o espaçamento
entre os cortes sucessivos, havendo uma eco-
nomia do material. Uma parte do produto
não é cortado, havendo também uma redução
no esforço de corte.
O avanço da fase é determinado por
um pino de encosto móvel.
Os avanços sucessivos são determinados
por um encosto fixo na guia.
I 1
MEC - 1971' - 15.000 213
OUTRO TIPO DE ESTAMPO PARA FURAR F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 E CORTAR PLACA DE IDENTIFICA@O INFORMACÃO
COM ESPAÇAMENTO NA TIRA TECNOL~GICA 6.2
Neste tipo de estampo, os avanços da tira são limitados por três topes, sendo dois
móveis e um fixo. Para a primeira estampagem pressiona-se o tope móvel n.O 1 que limita
o 1." avanço da tira.
I P R O D U T O
Espessura I
Mat.: ai'uminio
Para a segunda estampa-
gem, pressiona-se o tope mó-
vel n.O 2, que limita o se-
gundo avanço da tira. Acio-
nando-se o pedal da prensa,
os punções furadores e cor-
tadores entram em ação, fu-
rando e cortando simultâ-
Acionando-se o pedal
da prensa, o pun~ão
furador entra em ação
e fura a tira.
Ia. Fase --
2o.Tope rndvel
(em repouso) O
neamente a tira e o produto.
Para as demais estampagens,
os dois topes móveis perma- 1 , fixo
necem em repouso, enquan- D
to que os avanços da tira 3a.Fase
passam a ser limitados pelo
tope fixo.
20.iope móvel [3 [3 lo.Tope móvel
(em repouso) (em repouso)
Retalho da tira após
a 30. estompagem
. . -
I
I
214
I
MEC - 1971 - 15.000
FOLHA DE
FERRAMENTEIRO E X E C U S Ã O DE L E T R A S E N U M E R O S INFORMAÇÃO
TECNOLóGICA
6.3
- A execução das letras e dos números deve - Abaixo, exemplos de letras e números de
ser feita ao inverso de como são lidas, exceto fôrma:
aquelas de fornia simétrica.
NOTAS - Pode-se ler no verso desta fôlha (virada
- O número seis usa-se também como nú- contra a luz) a leitura correta de todos os
mero nove. números e letras Simétricas.
MEC - 1971 - 15.000 215
ASSI MÉTRICA
LETRAS A ESTAMPAR
-- -
1
FERRAMENTEIRO
MEC - 1971 - 15.000
PRENSA DE FRICÇÃO F6LHA DE
NOMENCLATURA - CARACTERÍSTICA INFORMAÇÁO
FUNCIONAMENTO TECNOLóGICA
6.5
A prensa de fricção é uma máquina de A cunhagem de moedas,' medalhas e
construção robusta, cujos movimentos inter- moldes para cunhagem de peças são trabalhos
mitentes e alternativos, permitem fazer-se tra- típicos de prensa de fricção.
balhos de cunhagem e estampagem a quente.
NOMENCLATURA
A = Corpo
B = Bucha
C = Parafuso
D = Volante
E = EixoF = Disco de fricção
G = Disco de fricção
H = Martelo
K = Guia do martelo
L = Alavanca de comando dos discos
M = Inversor
Descida do Martelo Subida do Martelo
A descida do martelo é feita pelo aciona- Acionando a alavanca "L" para cima, o
mento da alavanca "L" para baixo, por inter- volante "F" desloca-se, pressionando o disco
médio do inversor "M", que aperta o disco "D", invertendo a sua rotação, fazendo subir
"G" contra o volante "D", pondo-o em movi- o martelo "H".
mento, juntamente com o parafuso "C", que
faz descer o martelo "HJ'.
L
Este estampo tem a parte frontal livre
para colocar e retirar com facilidade o pro-
duto.
A estampagem de letras neste estampo
é feita simultâneamente com as dobras. A
FERRAMENTEIRO
placa suportada pelas molas tem duas fun-
ções :
a) pressionar o produto contra o punção para
evitar o seu deslocamento e
b) extrair o produto após as operações de do-
brar e estampar as letras.
IVRE PARA DOBRAR E ,, ,
SIMULTÂNEAMENTE
ESTAMPO PARA DOBRAR E
GRAVAR LETRAS SIMULTÂNEAMENTE
Fig. i
Material.' Alumínio (do tarefa N r i 3 J
F8LHA DE
I NFORMAÇAO
TECNOL6GICA
NOTA
Os estampos que têm a parte frontal As colunas servem de guia, permitindo
livre, permitem também aproveitamento de perfeito funcionamento entre as partes supe-
retalhos ou subprodutos. rior e inferior do estampo.
6.6
1 i18 MEC - 1971 - 15.OC
- - -
FBLHA DE
FERRAMENTEIRO CALCULO DO DESENVOLVIMENTO A B C D INFORMAÇAO
TECNOLBGICA 6.8
Exemplo para calcular o desenvolvimento ABCD
Considerando o triângulo AOB se obtém:
O desenvolvimento ABCD é = 5,38 + 8 + 5,38 = 18,76
- A função da placa de choque é evitar que
a cabeça temperada do punção, sob a ação
do golpe de trabalho, penetre no porta-
espiga que é de aço comum.
- Aplica-se a placa de choque, quando a su-
perfície da cabeça do punção é pequena
e, também, quando a cabe~a do punção
coincide com a rosca da espiga. Sua espes-
sura varia entre 3 a 8 mm.
- A placa de choque deve ser temperada. Po-
rém, quando o golpe de trabalho não é
excessivo, pode ser simplesmente de aço
duro.
A aplicação da borracha na execução dos - Substitui punções no corte de chapas finas,
estampos oferece as seguintes vantagens: porque sendo a matriz que corta, o punção
- Evita gravuras de baixo relêvo nas matri- tem simplesmente a função de pressionar
zes, o que é trabalhoso e de custo elevado; o material contra o gume da matriz.
- Substitui molas no impulsionamento dos
, extratores e dos prensa-chapas;
!20 . MEC - 1971 - 15.0(
- - - - -- - . - - - -- -- -
Visto do conjunto infer ior
1
I
I
FERRAMENTEIR0
Faca de avanço
I
i
-i
le Fase I
A -.
~ Ú l c u l o do valor de * x " e de "L*
h Seno de 60e= - D+e
0,866 - - h h = 0,866 x (Ote1 - - - - ~ + e
x = 2 h L = X + D + 2 e
0 - Diametro do Punçüo
L = Largura da Tira
5 0 F a s e
X = ir tância entre Puneões
e =Espessura d a Chapa
P=Passo
MEC - 1971 - 15.000 23 1
ESTAMPO DE CORTE MúLTIPLO PARA
TRÊS ARRUELAS - FASES DE CORTE
CALCULO DE "X" E DE "L"
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
7.1
T i r o
Produto
=P
D = D i 6 m e t r o do Punçdo
L = L a r g u r a d a T i r o
distância e n t r e Punções
e~ Espessura d a T i ra
P= Passo
h = A l t u r a do t r i â n g u l o
1s Fase
30 Fase
(duas peças
por golpe 1
FERRAMENTEIRO
h Ssn. 60° = -
D + e
I I
232 MEC - 1971 - 15.0
- - - - -- -. - -- - -
ESTAMPO DE CORTE MÚLTIPLO PARA
DUAS ARRUELAS - CALCULO
FASES DE CORTE
FÔLHA DE
I N FORMACAO
TECNOLÓGICA
7.2
ESQUEMAS DE ESTAMPQS DE CORTE MúLTIPLQ PROGRESSIVO
M a t r i z
T I R A
1 3 a s e
Produto
t
M a t r i z
R e t a l h o da t i r a . I
* "~~o$oo . , r-.,., .i(.,-.. ?ii.. o?, $5
F-To12J;;o 0 0 4 gfx. '&&.a-"a L. I
A tira deve ficar constantemente encos-
tada sobre a guia direitk.
A guia da esquerda deve ser construída
de tal modo que na entrada da tira o canal
tem uma largura L + X + folga, e na saída
uma largura L.
Um estampo com faca de avanço per-
mite uma marcha contínua da prensa.
Na prática, não se emprega faca de
avanço para o corte de material com espessura
superior a 3 mm.
Em alguns casos as facas de avanço po-
dem ter uma saliência que permanece sempre
dentro da matriz, a qual substitui o encosto
temperado, conforme mostra a figura abaixo.
Material
7
Foco de ovonco
Matriz /
Punção
P e ç a cor tada
I
Passo Passo - Posso - -
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO FACA DE AVANÇO - CENTRADORES INFORMAQO
TECNOLÓGICA 7.8
A posição da faca de avanço no estampo ças e à dispcsição na tira, aconselha-se fazer
não influi no seu funcionamento, mas sim, estampos com duas facas de avanço, para me-
no mell-ior aproveitamento do material. Ihor aproveitamento do material e evitar per-
Em caso de estampos com dois ou vários das de peças inacabadas, como ilustra a figura
grupos de punções, devido às formas das pe- abaixo:
Nesse processo com duas facas de avanço coloca-se então, unia seguiicla raca de avanço
a distância entre a faca A - 1 e o punção C do outro lado da tira.
é superior a um passo. A posição dessa segunda faca é total-
Nesse caso, a boa utilização da tira é mente independente da primeira; é simples-
sòmente no seu início de corte, porque, mente para permitir a utilização completa da
quando a faca terminar o corte total da tira, tira.
ficará uma sobra de material com compri- A faca pode ser colocada depois do pun-
mento de xy sem ser utilizado. ção de corte.
Para aproveitar essa perda do material,
238 MEC - 1971 - 15.0(
--
FERRAMENTEIRO ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO FÔLHA DE
PARA FURAR, CORTAR E SEPARAR INFORMACÃO
TECNOLÓGICA 7.10
Tope móvel "
Faca de avanço
- T I R A
Q 8
@ Q
I
I
I
I
1
T I R A
-T IRA
l
i
. .
, .
NOTAS Novamente são executados os furos, o corte
lateral e formados os dois primeiros pro-
- Na l.a fase, a tira é furada e cortada lateral- dutos.
mente na medida do produto (84 mm). - Na 3.a fase, são repetidas, simultâneamente,
- Na 2.a fase, o terminal "A" da parte cor- a primeira e segunda fase e separados os
tada da tira avança até o tope móvel "B". dois segundos produtos.
I
I
! h
I
1 240 MEC - 1971 - 15.000
-
A faca de avanço tem a função de deter-
minar com exatidão o avanço da tira, o qual
deve ser igual ao "Passo".
--- -
- 1
FBLHA DE
FERRAMENTEIRO FUNÇÁO DA FACA DE AVANÇO I N FORMACA0
TECNOLÓGICA
7.1 1
EncÔsto F a c a d e a v a n ç o , S a I i e n c i o s ,
A A
2
T I R A
Desgaste nos contos v i v o s
- Geralmente a faca de avanço sofre - Rsse inconveniente é eliminado fa-
desgaste nos seus cantos vivos (fig. acima), zendo-se o punção com um comprimento
dando origem a pequenas saliências na tira, maior que o passo e aplicando-se um tope
as quais impedem o normal deslizamento da móvel.
mesma na guia.
O tope móvel tem a fuiição de permitir o mesmo corte a saliência formada em conse-
que a faca de avanço tenha um comprimento qüência do posterior desgaste nos cantos vivos
maior que o "Passo" e tainbéin garantir, que de sua parte ativa.
MEC - 1971 - 15.000 24 1
A
'OPE I
Neste tipo de faca de avanço a saliên- do mesmo, é eliminada no corte sucessivo.
cia "s" formada em conseqüência do desgaste
P a s s o
I
I
I
\ Corte da saliência
FERRAMENTEIR0
Formacõo da saliência ' S " i
FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
OUTROS TIPOS DE FACA DE AVANÇO
OB~ERVA~ÃO pequena dimensão há o perigo de ruptura do
Por ser o de.nte "D", normaln~ente, de mesmo.
7.1 2
Neste tipo de faca de avanço, as saliên- porque as mesmas não interferem no desliza-
cias formadas não precisam ser eliminadas, mento da tira na guia.
OBSERVA~ÁO a formação do dente "D" e conseqüentemente
Nesta forma de faca de avanço, evita-se o perigo da ruptura é menor.
L 242 MEC - 1971 - 15.000 -
TIPO DE ESTAMPO DE CORTE COM FaLHA DE
FERRAMENTEIR0 PUNCKO DE CORTE LATERAL E TOPE M6VEL zc"N"O!zÃ& 7-13
A medida da largura da faca de avanço
corresponde à medida do passo. Nos casos em
que o passo requer um grande avanço, pode-se
empregar o sistema que determina o avanço
por um punção de corte lateral e por um tope
móvel, como mostra a figura abaixo.
CORTE L TERAL
Considerando o fator aproveitamento do material, deve-se estudar a disposição do I
produto na tira, que pode ser no sentido longitudinal, transversal e oblíquo.
DETERMINAÇÃO DE "8"
cotg s =
B + C
A
32
cotg 8 = ---- - 2,56
12,5
Sen . S
Sendo S igual a a', teremos:
D = A . cos 8" = 12,5 . 0,93148 = 11,64
Y = 2 r + 2 D = 2 . 3 + 2 . 11,64=28
L = Y +2e=29 ,28+2 . 0,95=31,18
O passo "P" deve ser exatamente igual a "X". Isto para garantir, na 2.a fase, a per-
feita centralização dos furos nas abas do produto.
ESTAMPO PARA. FAZER FIXADOR DO FGLHA DE
FERRAMENTECRO MOSTRADOR E PILOTO - DETALHE INFORMACÃO
TECNOLóGiCA
8.1
Sempre que possível, quando a quanti- A figura abaixo nos dá um exemplo de
dade das peças a serem estampadas fôr em um estampo que executa tôdas as operações
grande escala, deve-se construir estampos que que o produto requer, ou seja: furar, separar,
executem tôdas as operações necessárias para dobrar, e cortar.
a formação final do produto.
Material : AGO 0,3 % I
f 9 Fase
Produto "A"
7
Pino de encosto
Existem produtos que pela sua forma
complexa dificultam a fabricação de estain-
pos que requerem diversas fases, implicando
na sua manutenção e custo. Nestes casos é
conveniente dividir-se as operações em dois
ou mais estampos.
MEC - 1971 - 15.000 25 1
ESTAMPO PROGRESSIVO DE FOLHA DE
FERRAMENTEIRO FURAR - SEPARAR E DOBRAR COM I N FO RMACÃO
PRENSA-CHAPA TECNOLÓGICA
8.2
- - - - .
i SOBRE -
1 - A razão da diferença "d" entre o pun-
cão "PM" e os demais é necessária para
evitar a penetração demasiada dêstes na
matriz, o que poderia causar quebra ou
desgaste da parte ativa.
13 boa norma que a penetração do
punção na matriz seja de 1 ou 2 min
após o corte.
2 - O punção "P" é móvel para funcionar
como prensa-chapa e garantir que o pun-
ção "PM" execute o corte de separação
antes do dobramento.
3 - Na fase, há um desperdício de + ou
- 2 mm, para assegurar o perfeito esqua-
drejamento da tira e conseqüentemente,
posicionamento exato do: avanço, dobra-
mento, rasgos e furos.
4 - Após o assentamento do punção "P" na
base, o punção "PM" deve descer ainda,
Abaixo um exemplo:
para con~pletar o dobramento, metade
da sua abertura "aJ' menos "XJ' .
espessura da
e - 2
2 x e = 4
chapa
5 - O produto "A" se obtém com o avanço
sucessivo normal da tira.
O produto "B" se obtém virando a tira
I após a foimação de cada produto " A .
252 MEC - 1971 - 15.000
Regra geral, nos estampos, os punções funcionam no conjunto superior e a ma-
triz no conjunto inferior. Em alguns casos, pode-se inverter esta ordem, colocando-se a
matriz no conjunto superior (matriz - punção) e o punção no conjunto inferior (pun-
ção - matriz).
este processo nos dá um produto de alta precisão, reduz o tamanho do estampo e
as fases de corte, porém, torna-o mais complexo, dificultando a sua execução pelo agru-
pamento dos punções em um espaqo limitado. I
FERRAMENTEIR0
ESTAMPO DE -
(
FORK ' PRIMITIV ' DO R" TER1 ' -
ESTAMPO PARA FAZER A BASE DA SARJETA
i
I T I R A
\ Material .' Chapa preta
Fig. f
FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
8.3
F UNÇÃO VALOR IFÓRMULAS ( VALOR
Seno D-C ~ e n o ~ = a + c = C o s . 4
Co-seno 07 C o s . ~ = b + C = s8n .0~
~ ó n ~ e n t e E t g . ~ = a + b = c0t.s
Cofangente AX cotb = b + a = tg. s
CÁLCULO
Exemplo de como calcular a cota "Y" (figura abaixo) depois de curvada a peça.
-
OB = . tg a = 9 . 1,327 = 11,943valor de Y
Ver tabela de funções trigonométricas - FIT 1 .22 a 1 .25.
TIPOS DE ESTAMPOS FBLHA DE
FERRAMENTEIR0 FURAR E CORTAR EM DUAS ETAPAS i N FORMAÇÁo
TECNOLÓGICA
8.5
Quando o produto for de forma simétrica. êle pode ser cortado em duas etapas com
a inversão da tira.
Neste caso tanto a matriz como o punção, possuem um único perfil para a forma-
@o dos dois extremos do produto.
VI
t I
I30
.RA FURAR -
---
Inversõo manual para f
Este tipo de estampo é de fácil execução, quando o produto não requer grande preci-
pois, a guia e matriz não são inteiriças, evi- são. Não é recomendável para alta produção.
tando assim a operação de vazamento. A inversão da tira torna mais demorada a ope-
A construção dêste estampo justifica-se ração de estampagem.
- - - -. - - - - -
2) Determinar-se o valor do ângulo "a2"
(fig. 2)
--
d = 8 (raio)
c = a + sena 1 = 12 + 0,43261
Sena 2 = 8 t 27,73 = 0,28849
Sena 2 = 0,28849
a 2 = 16046'
FERRAMENTEIR0
PARA DETERMINAR O VALOR DO ÂNGULO "a" PROCEDE-SE C O M 8 SEGUE:
1) Determinar o valor do ângulo "ai" (fig. 1)
a = 20- 8= 12
b = 5 0 + 2 = 2 5
tga 1 = 12 + 25 = 0,84
tga 1 = 0,84
a 1 = 25'38'
Fig. 1
I
Fig. 2
3) Concluindo-se, o valor do ângulo "a"
será: (fig. 3)
a
- 90' - (25'38' + 16'46') = 47'36'
2
a
a r 2 X- 2
a = 2 X 47036'
a = 95'12'
Fig. 3 PARA DETERMINAR O VALOR DO
ÂNGULO "B" PROCEDE-SE COMO
SEGUE:
Fig. 4
MEC - 1971 - 15.000
I
257
DETERMINAÇÃO DOS ÂNGULOS
FOLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOL6GICA 8.7
TIPO DE ESTAMPO PARA FaLHA DE
FERRAMENTEIRO CUJZVAR COM PLANO I N C L I N A D O INFõRMACÁO TECNOL6GICA
8.8
Para a formação de determinados produtos, constroein-se estampos que permitem,
através da descida do punqão, o fechamento simultâneo da matriz bi-partida, provocado
por um plano inclinado.
Pode-se utilizar êste processo para formar os produtos das figuras 1 e 2, que reque-
rem curvas superiores a 180°.
LRA CURVAR EM DUAS FASES DISTINTAS
PLANO INCLINADO
Fig. '1
P R O D U T O S
J
M a t r h móvel Cursor de apóio
O cursor de apoio serve para reter a matriz até o momento de iniciar o fechamen-
to da mesma.
I
258
I
MEC - 1971 - 15.000
L - -
C o r t e A - i 3
FERRAMENTEIR0
Abaixo, outro tipo de estampo para pro- Neste estampo, o p u n ~ ã o é encaixado
duzir o mesmo produto da folha anterior. no porta-pun~ão para facilitar a sua usinagem
e substituição.
C J I MI'‘"--"-
Durante a descida, o p u n ~ ã o faz uma Em seguida, por ação dos planos inclinados
parte do curvamento até penetrar na sede do porta-punção, as matrizes fecham-se com-
aberta das matrizes, que ainda estão paradas. pletando o curvarnento.
MEC - 1971 - 15.000 259
TIPO DE ESTAMPO PARA
CURVAR COM PLANO INCLINADO
F6LHA DE
INFORMAÇAO
TECNOL6GICA p.9
O estampo da figura abaixo, caracte- esforço para formar e cortar o produto, como
riza-se, pelo tipo de punção que permite fazer é o caso do alumínio.
várias operações de uma só vez. Além de furar,
chanfrar e curvar, separa o produto.
Estes tipos de punções são usados apenas
para materiais que necessitam de pequeno
FERRAMENTEIRQ
ESTAM , CHANFRAR, CUR1
TIPO DE ESTAMPO PARA
FURAR - CHANFRAR E CURVAR
Fiq. 1
T I R A
F8LHA DE
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
Mater ia l : - ~ l u m Í n i o
8.1 0
- Na I.a fase, são formados o rasgo, os chan-
fros e a curva.
- Na 2.a fase o produto é separado.
Formação do char?ro \
Corte de separação
20 F A S E
O extrator além de soltar a tira que se prende ao punção-furador, serve para guiá-lo.
O punção-furador ao penetrar na tira evita o deslizamento da mesma durante a for-
mação da curva.
--
60 MEC - 1971 - 15.0(
e 2
R = 8 + - = 8 + 2- = 9 (raio neutro maior) 2
e
r:- - 2
2 - 2
- = 1 (raio neutro menor)
NOTA
Para alumínio, descontar f 5 % devido ao estiramento do material.
FORMULAS
C X R X L X e 2
- Esforço "E" para DOBRAR: E =
L (Tarefa n.O 1)
4
- Esforço "E" para CORTAR: E = P X e X - R
5 (Tarefa n . O 8)
FERRAMENTEIRO
CALCULO DA MEDIDA "X" (l.a fase)
a 50 -i
- - .- .- L.-- 1 -
2 X 1,9 X 3,14
AB = = 2,98
4
2 X 3,65 X 3,14
CD = = 11,46
2
ABCDEF = (2 X 2,98) + (2 X 3,18) + 11,46 = 23,78
Diminuicão no comprimento = 23,78 - 11,l = 12,68
X = 50 - 12,68 = 37,32
CALCULO DA MEDIDA "Y" (S." &se)
, 2 X 1,9 X 3,14
AB = X 125O= 4,14
3 60°
2 X 3,65 X 3,14
BC = X 250" = 15,91
360°
ABCD = (2 X 4,14) + 15,91 = 24,19
Diminuição no comprimento = 24,19 - 9,l = 15,09
Y = 50 - 15,09 = 34,91
262
L
MEC - 1971 - 15.000
L - - - - - - - - - -- - - - -. -
CALCULO DA MEDIDA "X" E "Y" NA 1 . I E 2."
FASE RESPECTIVAMENTE
F6LHA DE
INFORMASAO
TECNOLÓGICA
8.12
O estampo da figura abaixo, possui um
punção móvel que dobra as abas do produto
a 900, sob a reação das molas.
Após, a dobra a 90° o punção móvel se
desloca juntamente com o produto para com-
pletar a curva a 1800 pelo deslizamento na
matriz.
I TIPO DE ESTAMPO FOLHA DE FERRAMENTEIRO DOBRAR E CURVAR INFORMn~iãO 8.13
TECNOLÓGICA
I
,
Fig. I Resistência do mater ia l : 15 kg/mm2
i
20 F a s e
Completa a 180°
MEC - 1971 - 15.000 263
I * Fase
C u r v a a 90° I
Neste tipo de estampo as molas têm a fungão de suportar a carga para dobrar a 90°
na primeira fase.
O estampo abaixo é composto por ma- tendo a mola com resistência inferior à do
trizes móveis, acionadas por intermédio de punção, cede até assentar-se na base.
cunhas. Na 2." fase, a chapa é curvada a 1800,
Na l.a fase, a chapa é curvada a 90°, sob a ação das cunhas, que continuando a des-
sob a acão da mola do punção. O prensa-chapa, cer acionam as matrizes, completando a for-
mação do produto.
- .
P R O D U T O
FERRAMENTEIR0
IVme 29 Fase
I
264 MEC - 1971 - 15.OC
TIPO DE ESTAMPO
DE CURVAR COM MATRIZES MÓVEIS
FÔLHA DE
INFBRMAQXO
TECNOLÓGICA 8.1 4
P R O D U T O
Curvar 1 2 Fase
Estampo paro enrolar
(completo a peço a n t e r i o r )
~ u n ç ã o
t
r r b
• Motriz
J L
P R O D U T O
Enro lar 2 0 Fase
.
- -- -
FERRAMENTEIRO APLICAÇÃO DE MOLAS HELICOIDAIS F6LHA DE
EM ESTAMPOS DE DOBRAR INFORMA-O
TECNOLÓGICA
8.17
Nos estampos em que 'as molas devem funcionam umas dentro das outras, cuja soma
suportar grandes esforços para dobrar, é ne- de esforços que suportam é igual ao de uma
cessário colocar-se molas de arame grosso, as mola com arame grosso. As molas de arame
quais ocupam grandes áreas para os seus alo- fino têm maior flexibilidade e são mais fáceis
jamentos. Para evitar que isso aconteça, po- de serem construídas.
de-se utilizar molas de arames mais finos que
Quando se coloca, molas dentro de ou-
tras, deve-se inverter a direção das espiras, ou
seja, uma esquerda e outra direita para evitar. Quando o material a ser dobrado requer
que as espiras se entrelacem. um esforço grande, não possibilitando o em-
A carga máxima admissível das molas prêgo de molas nos estampos, utiliza-se pren-
para dobrar, deve ser igual ou superior ao sas com molas.
esforço necessário para dobrar. Ver tabela de molas - Página, 269.
. - - - - - . - - - - -
NOMENCLATURA
d = diâmetro do arame
D = diâmetro interno
P = passo
r = raio médio
L = comprimento da mola, sem carga
L1 = comprimento da mola, com carga má-
xima
L2 = comprimento da mola, com excesso de
carga
n = número de espiras úteis
N = número total de espiras
C = carga máxima admissível em kg.
f = cedimento por espira
F = flexão total ativa
T = campo de flexão inativa
NOTAS
O aumento de 1,5 espiras, no número
de espiras úteis, se faz necessário para o per-
feito assentamento das extremidades da mola.
- A resistência da mola aumenta até o limite
máximo de flexão F.
- No campo de flexão T, não há aumento de
resistência, existindo porém, o perigo de
deforma550 permanente da mola. Deve,
portanto, ser evitado.
I
268 MEC - 1971 - 15.000
--- - __. _ _ _ - -- . - - -
A mola é um dispositivomecânico com
que se dá impulso ou resistência ao movimen-
to de uma peça. São diversos os tipos de molas
existentes, sendo as molas helicoidais as de
maior emprêgo. Seguem as representa~ões
normais, simplificadas e esquemáticas, segun-
do as Normas Técnicas.
Na representação de molas helicoidais
indicamos o diâmetro do fio, o número de es-
piras, o diâmetro interno da .espira e o com-
primento livre.
D = Diâmeno interno d = DeCamewo do m m e &e aço
C = Carga m Kg P = PWSO
f = Deform@a por es@ra
MEC - 1971 - 15.000 269 1
--L
RESINAS FUNDÍVEIS EM ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO APLICAÇÃO - FIXAÇÃO DE PUNÇÕES E INFORMACÃO
MATRIZES - EXEMPLOS TECNOLÓGICA
8.20
As aplicações de resinas fundíveis em 2) Na fixação de: punqões - matrizes
estampos trazem uma série de vantagens: - buchas - colunas.
1) Melhor qualidade das ferramentas
a) Diminui o atrito entre punções
e guias.
b) Permite alta qualidade no ajuste
entre punções e guias.
c) .Ajuste perfeito nos perfis dos
punções.
2) Baixo custo das ferramentas. Facilita
a execução.
- Usa-se a resina na fixação de punqões
de perfis irregulares para evitar a usi-
nagem difícil e trabalhosa das sedes
PLICAÇÕES
1) Na execução das partes ativas nas
guias de punção.
dos mesmos.
- Usa-se também no caso de vários
punções cilíndricos no mesmo es-
tampo, para facilitar e assegurar uma
perfeita centragem.
O f i s ~ ~ v ~ ~ õ a s gão na ieaiila e coiisecliieiileiiieii~e clo
- Os escariados não deixam a resina deslo- punção.
car-se para baixo ou para cima. - As paredes laterais da resina variam entre
- Os canais na periferia evitam eventual tor- 2 a 5mm.
70 MEC - 1971 - 15.000
I FUNDÍVEIS EM ESTAMPOS
FIXAÇÃO DE 1L IIZES - BUCHAS - COLUNAS
Porta -matriz
I
KFCUÇÃO n A P A K
Resina
7
Resina r - 7 7
PREPARASAO DOS ALOJAMENTOS PARA APWWÇAO DE RESINA
GUIA DOS PUNSOES
Face de kontacfo/
'
L Como mostra a figura 2 o ajuste do punção na pequena espessura que restou após
ter feito o alojameilto para a resina torna o vazamento mais fácil.
I
272
I
MEC - 1971 - 15.000
FOLHA DE
FERRAMENTEIRO PREPARAÇÃO DA RESINA FUNDÍVEL INF~RMAÇÃO 8.23
TECNOLÓGICA
São inúmeras as aplicações de resinas na indústria. Para cada tipo de trabalho como
em ferramentaria pode ser utilizada resina na confecção de estampos. Sua aplicação justi-
fica-se pela alta qualidade e eliminação de grande parte do trabalho especializado.
O T ipo de Resina usado na confecção de estampos, é a "Araldite CW. 214" à qual
antes de ser aplicada, adiciona-se um outro produto chamado Endurecedor.
Para cada 100 gramas de Resina, adiciona-se 8,5 gramas de Endurecedor.
PREPARAÇAQ DA RESINA PARA O TRABALHO
A resina deve ser revolvida, a fim de se misturar de modo homogênio o material de
enchimento qu,e estiver assentado no fundo do recipiente - (lata).
O Endurecedor é adicionado à resina, e depois de cuidadosamente misturado, a massa
deve ser fundida antes de ultrapassar um período de 20 minutos numa temperatura de
trabalho de 25O a 50° C.
NOTA
Para remover a resina e misturar o endurecedor pode-se utilizar a máquina de furar.
MÈTCIDO DE APLICAÇÃO DA RESINA
Deve-se lavar os alojamentos da resina e o punção com benzina para eliminar da
superfície matérias gordurosas.
Cola-se um protetor de aproximadamente 5 mm de altura, em virtude da decanta-
ção do pó de ferro existente na resina.
Protetor de
papelão ou
de metal
Em seguida, com um pincel aplica-se no macho, o produto separador.
O produto separador é um líquido que impede a aderência do punção na resina.
L
MEC - 1971 - 15.000
.
ESQUADREJAMENTO DO PUNÇAO NA (
Punção
7
-- - - - - -
FERRAMENTEIRO
Sua secagem é rápida e é aplicado em
camadas milesimais. A aplicação de um deter-
minado número de camadas permite a folga.
Quando o conjunto estiver pronto para
receber a resina êle deve antes ser aquecido
a -t 500 C.
Êste aquecimento pode ser feito com
lâmpada ou estufa.
O esquadrejamento do punção na guia é uma operagáo que deve ser feita com mui-
to cuidado pois ela garante o bom funcionamento e tempo de vida do estampo.
Logo após o aquecimento é feito o enchimento.
Depois de despejado o composto, deixa-se endurecer lentamente. Pode-se acelerar o
endurecimento levando novamente à estufa.
Depois de retirada a camada excedente superficial faz-se o enchimento do porta-
punção.
274
s
MEC - 1971 - 15.000
- - -
MÉTODO DE APLICAÇÁO
DA RESINA FUNDÍVEL
F6LHA DE
INFORMAÇÂO
TECNOLÓGICA
8-24
Os estampos de repuxo são aquêles que tomando sua forma, até completar-se na fase
têm por finalidade transformar chapas planas final.
em peças ocas, de formas cilíndricas, elípticas,
I
Quando se trata de estampos de repuxo
cônicas, quadradas, retangulares, etc. para baixa produção, pode-se construir dois
Os estampos de repuxo para alta pro- ou mais estampos simples, de fácil constru-
dução, geralmente possuem diversas fases de cão. Nestes casos cada estampo executa apenas
operações, através das quais, o produto vai uma das operações que o produto requer.
FERRAMENTEIRO
ESTAMPO PARA REPUXAR EM DUAS PASSAGENS COM A SUBSTITUIÇÃO DE
MATRIZES, PUNÇBES E GUIAS
ESTAMPO PARA REPUXAR ANEL
F6LHA DE
INF0RMAÇ;íiO I
TECNOLóGICA
9.1
PRODUTO
l
FORMA ANTERIOR DO MATERIAL
l.a passagem
Material .' Chapa preta No22
ESTAMPO PARA EMBUTIR
2.a passagem
este estampo necessita de duas operações para a formação do produto. Sua constru-
ção permite a substituição do punção, matriz e guia para executar a segunda operação.
FUNÇÃO DAS GUIAS " G ' E ""Gl"
- A função da guia " G , na l.a passagem, é de guiar o punção durante a fase de trabalho.
- A função da guia "Gl", na passagem, é de sòmente centralizar o punção durante a
fase de fixação do estampo na pr,ensa, após o que, deve ser r,etirada para permitir a entra-
da do produto da l.a passagem.
I
MFC i 1971 - 1 5 nnn
Calcular o diâmetro "D" do disco, para se obter o produto como na figura abaixo.
RAÉTODO GRÁFICO
Para se determinar gràficamente o raio do disco, constrói-se um triângulo o qual deve
ter um cateto "h" correspondente à altura do produto, e uma hipotenusa igual à altura
"h" mais a metade do diâmetro "d" que determina o outro cateto correspondente ao raio
"r" do disco "D".
I Para maior aproximação, desenhar o gráfico em Escala bem ampliada,
Fórmula
D = b/625 f 1 200
= V' 1 825
D = 42,7
, 284 MEC - 1971 - 15.0
DIÂMETROS SUCESSIVOS DOS REPUXOS FBLHA DE
FERRAMENTEY R 0 CALCULO INFORMACAO 9.3
TECNOLóGICA
Para se obter um repuxo racional, a tou-se que, na primeira passagem deve haver,
altura "h" não deve ultrapassar a medida do aproximadamente, uma redução de 40 Cr,
diâmetro "d" do produto. Quando "h" for (0,6) do diâmetro "D" do disco, para se de-
superior à metade de "d" deve-se calcular o terminar "dl".
número de passagens. . Para as passagens sucessivas a redu~ão
Através de experiências práticas, consta- será de 20 % (0,B) de "dl", d2.
I NOTA
Os valores encontrados podem ser arredondados.
EXEMPLO
Calcular as dimensões "d" e "h" em passagem de um produto cujas dimensões
são: h - 80 e d - 20.
Consegue-se em casos excepcionais, al- empregado- e principalmente, usando estam-
tura "h" igual ao diâmetro "d" dependendo pos executados em perfeitas condições de tra-
isso da utilidade da chapa, do lubrificante balho.
NOTA
O número racional de passagens Evita: Alongamento excessivo, quebraduras e en-
cruamento do material.
MEC - 1971 - 15.000 285
F6LHA DE DIPERENÇA "f" ENTRE MATRIZ E PUNÇÃO
INFORMASAO FERRAMENTEIRO LUBRIFICANTES PARA REPUXAR
TECNOLÓGICA 9.4
DII--- ENÇA "f
A diferença "£" entre o diâmetro da matriz e o diâmetro do punção deve ser:
- para chapas finas (até 1 mm), f = 2 . e
- para chapas mais espêssas, f = 2 . e + t
t = 40 yo da tolerância máxima de laminasão.
I
EXEMPLO
- Para embutir uma chapa de "e" = 3 inm, cuja tolerância de laminaçãoé de -+ 0,l mm,
qual deverá ser a diferença "f", entre os diâmetros da matriz e do punção?
Teremos: e = 3,l (espessura máxima da chapa)
f = 2 . 3 , l + 0,04 = 6,24
NOTAS
- Se essa diferença for maior o produto apresentará pequenas ondulações na sua parede
lateral.
- Se essa diferença for menor, o produto se esticará e até poderá romper-se. no caso de
ficar superado o limite de elasticidade.
- Além da justa diferença entre os diâmetros da matriz e do punção, suas partes ativas
devem ser perfeitamente lisas, e durante o funcionamento lubrificadas.
LU ~ K ~ F I C A N T E S '- IRA REPU-- ' -.
AÇO -gordura (vegetal ou animal) misturada com cêra virgem
- óleo de rícino (em casos especiais)
ALUMÍNIO E
SUAS LIGAS - querosene - terebentina
- óleo de coco - vaselina
ZINCO-CHUMBO
ESTANHO
METAL BRANCO - óleo mineral denso
BRONZE '
LATA0 - COBRE - óleo solúvel - óleo mineral denso
I
I
1
I
286 MEC - 1971 - 15
- .-i.- - -- - . -. -. -*.-
Para obtenção da produto
nas passagens sucessivas
- O raio "r" do punção, na última passagem, será igual ao exigido pelo produto.
- Aumentando-se ou diminuindo-se excessivamente os raios "R" e "r" há, respectiva-
mente, o perigo da formação de ondulações ou ruptura devido ao estiramento de-
masiado do material.
FERRAMENTEIRO
FUROS PARA SAfDA DE AR
F6LHA DE
VALORES DOS RAIOS " R - "Y" INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
9.5
- Para facilitar o assentamento da peça a ser
embutida, na parte frontal do punção e a
sua saída após a embutidura, deve-se exe-
cutar no punção, furos para a saMa do ar.
Para obtenção do produto na passa-
gem ou no caso de uma só passagem
AGO R = 6 a 10e
r = 2 a 4e
ALUMfNIO R = 3 a 5e
r = e
- . r -
I
MEC - 1971 - 15.000 287
ESTIRAMENTO DO MATERIAL FBLHA DE
FERRAMENTEIRO DURANTE O REPUXO INFORMA~AO
TECNOL6GICA 9.6
I
I
I
i
Supondo subdividir-se a superfície en- Porém, os trilngulos "T" constituindo
tre os diâmetros "D" e 'd" em pequenos re- o excesso de material que deverá, neceasària-
tângulos "A" e extraindo os triângulos "T" mente, expandir-se para cima, formará um
intermediários se obtém, dobrando êsses re- anel de altura "Y" e de área igual à soma
tângulos em ângulo reto, a formação cilín- das áreas de todos os triângulos "T".
drica da peça, cuja altura "hJJ será igual ao
comprimento do retângulo.
I
!
I
I
OBSERVAÇÃO
A superfície lateral do produto durante se estira um pouco mais, devido ao atrito entre
a embutidura, além do estiramento causado punção e matriz.
pelo excesso de material acima demonstrado,
288 MEC - 1971 - 15.000
dl = diâmetro do punção da primeira passagem
e = espessura da chapa a ser embutida
R = resistência a tração em kg/mm2
D = diâmetro do disco a ser embutido
dl
N = coeficiente da relação - D
TABE
Calcular o esforço necessário para embutir uma peça cilíndrica com as dimensões
indicadas abaixo.
ESFÔRÇO PARA REPUXAR FOLHA DE
FERRAMENTEIRO CALCULOS INFORMACAO
TECNOLÓGICA
9.7
O esforço para embutir é determinado pela fórmula:
E = d l . r . e . R . N
dl = 0,6 . 106 = 64 (diiirrietro do punqão na l.a passagem)
dl - 64
- -
D - 106 = 0,6; pela tabela correspondente a N = 0,86
Aplicando a fórmula
E = d l . r . e . R . N
E = 64 . 3,14 :2 . 40 . 0,86 = 13836 kg
D = 106 (diâmetro do disco)
MEC - 1971 - 15.000
- Nos estampos da folha, após o repuxo, o
diâmetro do produto aumenta ligeira-
mente, devido à elasticidade do material;
- Na subida do punção, devido a êsse au-
mento, o produto é extraído ao encontrar
o bordo da matriz.
NOTA
- Quando a elasticidade do material não
garante um suficiente aumento, usam-se
dispositivos como o exemplo da figura ao
lado.
OUTRO TIPO "7 EST
so - chapa
PRESSÃQ DO PRENSA-CHAPA
FERRAMENTEIRO
Os valôres de U são dados pela tabela seguinte i .*
Ao se repuxar uma peça, além do es- podendo mesmo causar a sua ruptura pelo
forço para repuxar já considerado, deve-se alongamento do metal, quando o limite de
juntar e levar ,em conta o esforço Pc que o resistência do material é ultrapassado.
prensa-chapa deve exercer sobre a chapa, para
um bom resultado do trabalho. Calculado o esfôrço, (em Kg) são esco-
lhidas as molas e distribuídas no estampo, em
O papel do prensa-chapa é o de impedir disposição simétrica tantas quantas forem
a formação de rugas, ou de ondulações no necessárias. Para isso, consultar uma tabela produto. É necessário, portanto, conhecer a
de molas. pressão certa que se deve dar para que o tra-
balho se realize em boas condições. Sendo D o diâmetro ao disco a repu-
Todavia, essa pressão não deve ser qual- xar, o diâmetro do punção repuxador e U a
quer. Muito fraca, sua ação não seria eficaz e pressão específica por mm2 a exercer sobre o
não impediria a formação de rugas no pro- metal, os ensaios práticos nos conduzirão a
duto. Muito forte, seu efeito seria nocivo e aplicar a fórmula seguinte para se obter o
teria como resultado, um aumento da super- valor de Pc.
fície em oposição ao seu deslocamento radial,
MEC - 1971 - 15.000 291
ESTAMPO PARA REPUXAR
PRENSA-CHAPA
M a t e r i a 1
AlumI'nio
Z inco
Duraluminio
Latão
Aço i n o x i d d v e l
Aço para repuxo
u kg/mmZ
O, 12
O , i5
0 ,16
0 , 2 0
O ,20
0,25
FaLHA DE
IN FORMACHO
TECNOLÓGICA
9.9
REPUXO DE PRODUTOS DE
SECÇÃO CIRCULAR I FOLHA DE
i N F O R h 4 A ~ i O 1 9.1 0 1
TECNOLÓGICA
F6RMULAS PARA O CALC
292 MEC - 1971 - 15000 -
FERRAMENTEIRO
JLAS PARA O CALC'L-- DO DIÂMETRO "ri 30 DISCO
A = f ( f d s - 2 r h I
S = Desenvolvimento
Os diâmetros "D" dos discos, calculados através das fórmulas
acima, são teóricos.
- Na prática as dimensões dos produtos, de um modo geral, apresen-
tam pequenas alterações devido a variacão do coeficiente de elas-
ticidade do material empregado.
-
P r o d u t o
2 94 MEC - 1971 - 15.000
FERRAMENTEIRO
;TAMPO DE EORMP
São estampos que têm por finalidade formar nervuras, pequenas reentrâncias e sa-
liências, etc.
TIPO DE ESTAMPO DE FORMAR
FOLHA DE
INFORMACAo
TECNOL~GICA
9.12
OUTRO TIPO DE ESTAMPO FOLHA DE
FERRAMENTEIRO (DUPLO EFEITO) I N F O R M A ~ O 9.1 5
TECNOL6GICA
P R 0 D U T O
O estampo acima, corta o disco (D = 43,6), embute e fura o produto (+ = 8) em
uma só fase de trabalho. Este tipo de estampo denomina-se de duplo efeito.
MEC - 1971 - 15.000 297
~ a ú o r paro o ~ á ~ c u ~ o
Espessura da c h a p a ,
D i â m s t r a maior do punçgo (conhecido )
~it?rnetra menor do punção.
Comprimento da parte ,paralelo, no dlometra menor do punçüo.
R a i o s de orredondarnontos da pungdo.
DIametro do furo da m a t r i z .
Raio da m a t r i z .
A l tu ra do r e p u x o .
ESTAMPO PARA FAZER A BASE FBLHA DE
FERRAMENTEIRO DO ENCADERNADOR INFORMA-O . 1 0.1
TECNOLÓGICA
I
Para facilitar a estampagem de certos produtos pode-se inverter as posições dos pun-
ções e matrizes no estampo.
a) A matriz é fixada no porta-espiga e guiada mediante colunas;
b) Os punções são fixados na base através do porta-punção.
P R O D U T O
à 1 DE FORMA
E C E D A T> A
FORMA PRIMITIVA DO MATERIAL
Q
Corte de SEPARAÇÃO sem
desperdício de mater ia l
/
O extrator neste estampo tem três funções:
a) Extrair o produto que se prende no punção;
b) Prensar a tira na matriz para evitar possíveis deslizamentos;
c) Guiar a tira.
Foser sucessivos
MEC - 1971 - 15.000 309
Nestes estampos, a penetração dos pun- contôrno formando a dobra no produto na
ções nas cavidades da matriz, além de cortar, secção não cortada.
dobra o produto. Estampo para corte de formação e do-
FERRAMENTEIRO
I O punção corta apenas três partes do bramento - Simultâneo.
PRODUTO
ESTAMPO PARA FAZER A BASE DO
PRENDEDOR DE PAPEL
M A T E R I A L
A lumin io latonado
1 x 125 x 190 mm
Fig. I
FOLHA DE
INFORMAWO
TECNOLÓGICA
ESTAMPO PARA CORTAR - DO1
10.2
Coluna de guia
A parte ativa do punção é inclinada.
As arestas dopunção e da matriz que fazem a dobra, são arredondadas.
MEC - 1971 - 15.01
I DETALHES DO ESTAMPO PARA CORTAR I FOLHA DE
FERRAMENTEIRO E DOBRAR SIMULTÂNEAMENTE INFORMACÃO 10.3
TECNOLÓGICA I
NOTAS
- A inclinação na parte ativa do punção (2
vêzes a espessura da chapa) permite uma
diminuição do esfôrço de corte aproxima-
damente de 213. Isto facilita o corte e o
inicio do dobramento.
- Para facilitar o dobramento, a matriz e o
punção devem ter forma como na figura
acima.
- A folga "F" entre punção e matriz deve ser
igual à espessura da chapa acrescida de 0,l
e 0,2 mm, para facilitar a entrada do pun-
ção e conseqüentemente o dobramento.
- O arredondamento "r" evita riscas na parte
dobrada da chapa.
- A função da descarga "D" é facilitar o do-
bramento e evitar que a peça fique prêsa
na matriz devido ao acréscimo de material,
que se origina, nos laterais da parte do-
brada. Esta uma vez solta da matriz, subird
prêsa aos pui~ções e será expulsa por meio
do extrator.
AEC - 1971 - 15.000 3 I
Após a estampagem de um furo, ou do ela continue a subir e a tira fica retida no
corte de um produto, a tira se agarra nos canal da p i a , sobre a matriz pois a guia fun-
punções que a furaram e sobe juntamente com ciona como extrator fixo do retalho da tira.
êstes, porérn a guia dos pun@es impede que
FERRAMENTEIR0
O esforço para a extração do retalho da
tira é considerável e neste caso, os parafusos
de fixação das placas o suportam.
Porém, há casos de estarnpos em que a
guia ou extrator não são fixos, são suspensos
ou flutiiantes, e ambos funcionam como extra-
tor do retalho da tira por meio de molas que
atuam sobre os mesmos. O esforço das molas
deve vencer o esforço de extração para que o
retalho se desprenda dos punções furadores.
O esfôrqo para extração deve ser cal-
culado baseado no esforço de corte correspon-
dente. Aproximadamente, considera-se de 2 a
5 % do esforço de corte.
ESTAMPO DE CORTE
ESFBRÇO PARA EXTRAÇAO DO RETALHO
DA TIRA
Assim após calculado o esforço de extra-
$50, escolhem-se as molas, tantas cyuantas fo-
rem necessárias, consultando-se uma tabela de
molas.
1 112 MEC - 1971 - 15.0(
F6LHA DE
lNFORMA6ÁO
TECNOL6GICA
10.4
COLUNAS E BUCHAS
FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO INFORMA-O 10.6
TECNOLÓGICA
As colunas também conhecidas por colu- na base do estampo, com pressão (H7m6) e
nas de guia como o próprio nome indica, ser- na parte superior elas devem deslizar em bu-
vem para guiar e manter um perfeito movi- chas de aço, encaixadas no cabeçote ou traba-
mento retilínio uniforme entre as partes in- lha diretamente no mesmo.
ferior e superior do estampo em funciona- Em certos casos podem ser fixadas na
mento. parte superior do estampo quando o trabalho
São feitos de aço cromo níquel, cemen- assim o exige, porém, não é recomendável,
tadas e retificadas. Sua dureza deve estar pelo perigo que oferece ao prensista e ainda,
entre 58 a 59 RC. por acumular detritos na bucha, os quais po-
Geralmente, são fixadas diretamente dem causar a danificação do estampo.
I
REBAIXADAS E COM FIXAÇÃD NA
COM RANHURAS PARTE SUPERIOR
E RANHURAS
As colunas podem ser lisas ou ranhuradas para reter o lubrificante.
314 MEC - 1971 - 15.000
LISA REBAIXADA
LISA
A -Coluna cilíndrica - -
B -Coluna com reduçio - -
C -Bucha -- -
COLUNAS E HUCHAS FERRAMENTEIRO ANÉIS
v
31 6 I MEC - 1971 - 15.000
FERRAMENTEIRO BUCHAS, COLUNAS COM ESFEKAS
As buchas com esferas são aplicadas em colunas, quando se trata de estampos cpe
requerem perfeito funcionamento e grande precisão.
Disco de aluminio - 1 mm espessura
Mont~gem s curso da
bucho com rolamento
Detalhe de fixu@o das esferas
MEC -
FBLHA DE
FERRAMENTEIRO BUCHAS, COLUNAS COM ESFERAS INFORMACÃO 1 0.1 0
TECHOLÓGICA
I
318 MEC - 1971 - 15.000
! ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES FOLHA DE
FERRAMENTEIRO FIXA E M6VEL DO PORTA-CADEADO 11.1 INFORMAWO
TECNOLÓGICA /
I
I
I
Considerando-se o fator econômico que estampo. Nestes casos, o desperdício de mate-
sempre deve ser evidenciado na construção rial é mínimo, pois o retalho da tira serve
de estampos, pode-se recorrer ao processo de para completar outra peça. I
estampagem de duas peqas diferentes num só
ESTAMPO
Punção
Corte 6 - i3
O punção dêste estampo não tem a
forma dos produtos a serem cortados. O seu
perfil irregular forma em etapas os produtos
I
#
'~&~:w?:-&Aqp$!DE FIG. GEOM. TECNOLÓGICA
11.5
3 A ~ I - @ @ A A X T A T ~ T P T ~ A n v ~ A @ í n n A P n A P C T T n T ; ' n T i I O T n
NOTAS
- Com o processo ANALÍTICO s,e obtém a serem cortadas e não os diâmetros dos furos
localização da espiga com mais rapidez e como nos exemplos precedentes.
com maior exatidão. - Quando as áreas a cortar são de forma re-
- Quando o estampo faz corte misto (re- gular, (como na fig. 1) para efeito de cál-
dondo, quadrado, retangular, etc.) consi- culo, consideram-se os eixos, passando pe-
dera-se para efeito de cálculo da localiza- 10s centros de gravidade dos mesmos.
ção da espiga, quer pelo processo gráfico - Quando essas áreas são de forma irregular,
ou analítico, as ÁREAS das superfícies a (como na fig. 2) devem ser decompostas em
áreas regulares.
OBSERVA~~ES
- A localização certa da espiga é indispensá- - Quando o cálculo demonstrar que a des-
vel quando a diferença das superfícies de centralização é mínima, a localização da
corte dos punções é grande ou quando a espiga pode ser feita no centro do porta-
disposição dos mesmos é assimétrica. espiga.
MEC - 1971 - 15.000 32
O centro de g r a v i d a d e é a
i n t e r s e ç i o das d iagona is
P a r a l e l o g r a m o
ESTAMPO PARA CORTAR AS PARTES F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 INFORMACÃO FIXA E M6VEL DO PORTA-CADEADO TECNOL6GICA
O estampo acima, em comparação com
o estampo apresentado na FIT 11.1 apre-
senta as seguintes vantagens e desvantagens:
Vantagens:
1 - I-, de mais fácil execução.
2 - Sendo o punção "P" mais robusto, ofe-
rece menor risco de quebra.
3 - Seu perímetro de corte é menor.
4 - É mais indicado para corte de chapas
mais espêssas.
Desvantagens:
1 - Em cada golpe, desperdiça material da
I tira, igual ao comprimento "A", en-
quanto que no estampo da FIT 11.1 o
desperdício é mínimo.
2 - Produz menor número de peças sobre
um mesmo número de tiras.
Exemplo: Para se produzir 5.000 pares
de peças, com tiras de 1.000 mm de
comprimento, usando-se o estampo da
FGlha 1 / 6 seriam necessárias :
5.000.20
1.000 = 100 tiras
Usando-se o estampo acima, seriam ne-
cessárias :
5.000.68
1.000
= 340 tiras
3 - Em conseqüência disso fica:
3 . 1 - aumentado o número de cortes
da tesoura, na preparação das
tiras.
3 . 2 - diminuída a produção das peças
no mesmo período de tempo.
P R O D U T O
D I S P O S I T I V O
REOULAVEL
FERRAMENTEIR0
No de furos = 5
As características técnicas dos produtos podem ser feitas em estampos, porém quando
e a quantidade que se deseja produzir, são os se trata de pequena série, não compensa pelo
fatores que determinam os processos de fabri- alto custo dos mesmos. Nestes casos também
cação, razão pela qual, certas operações não se constroem dispositivos de usinagem por
podem ser feitas através de estampos. Nestes serem mais simples e mais baratos.
casos constrói-se, ao invés de estampos, dispo- A seguir damos um exemplo de um dis-
sitivos de usinagem. positivo de usinagem regulável para furar
Muitas vêzes determinadas operações uma pequena série de peças.
PQRMã ANTERIOR -
I I
h
Moteriol .' Aço 0,3% C.
--. O
(I
332 MEC - 1971 - 15.000
DISPOSITIVO DE USINAGEM REGULAVEI.
I FGLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
11.8
NS de divisões
cota X = 2(seno a x 50) = 2(seno 120° x 50)
2
-
2
DIVISÃO DE UMA CIRCUNFERENCIA FBLHA DE
FERRAMENTEIRO EM PARTES IGUAIS INFORMACÃO 1 1 1 0
TECNOL6GICA
Exemplo: Dividir uma circunferência de raio
70 mm, em 7 partes iguais.
Consultando a tabela abaixo, encontra-
mos na coluna do N.O de Divisões, o n.0 7
concordando no sentido horizontal com o
N.O constante 0,8671, que multiplicado por
70 (raio da circunferência a dividir) dará
60,7 mm, abertura que se deve ao compasso
(comprimento da corda).
Número Comprimento Comprimento
Angulo central da corda Número
de
Divisões
3
4
5
6
7
8
9
1 O
11
12
13
14 ,
15
16
17
18
19
L
334 MEC - 1971 - 15.000
correspondente
1200
900
72O
60°
51° 25'
450
400
36O
320 43'
30°
270 41'
25O 42'
24O
22O 30'
21° 10'
20°
180 56'
correspondente
ao raio = 1
1,7320
1,4142
1,1755
1,0000
0,8672
0,7653
0,6840
0,6 180
0,5632
0,5176
0,4784
0,4448
0,4158
0,3901
0,3763
,0,3473
0,3289
de
Divisões
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
3 1
32
33
. 34
35
36
Ângulo central
correspondente
18O
17O208'
16O 21'
15O 39'
15O
140 24'
13O 50'
13O 20'
120 51'
12O 24'
12O
110 36'
110 15'
100 54'
1 O 0 35'
100 17'
1 0°
da corda
correspondente
ao raio = 1
0,3128
0,2979
0,2845
0,2722
0,2610
0,2506
0,2408
0,2321
0,2235
0,2 160
0,2090
0,2021
0,1957
O, 1899
0,1841
0,1789
O, 1743
DESENVOLVIMENTO DO ARCO 'AB" FBLHA DE
FERRAMENTEIRO NUMERO DE DIV1SõES "N" INFORMAÇÃO 11.11
D1STÂNCI.S " X E "Y" TECNOLÓGICA
CALCULOS
A
- Calcular o desenvolvimento do arco "AB", o número de divisões "N" e as distâncias
"x" e "y" para marcar e furar rasgos circulares (como na figura abaixo).
Rasgo
/ - Os furos devem estar localizados entre si, o mais pr6ximo possivel.
- O furo "D" deve ser executado com broca menor (2 1 mm), controlando, eventual-
mente corrigindo e terminando conforme a dimensão do rasgo.
- O diâmetro "d" deve ser sempre menor (* 1 mm) que o diâmetro "D".
- Considera-se para a figura acima
R = 100
a = 160'
D = 15
d = 14
A
- Determinar AB ,- "N" - "X" - "Y"
AEC - 1971 - 15.000
-i) - -
33
- A câmara "C" pode ser executada com uma das ferramentas desenhadas abaixo:
CARACTERfSTICAS DA FERRAMENTA
FERRAMENTEIRO
- A lâmina cortadora pode ser de aço rápido
ou de aço carbono (temperado e revenido)
e deve ser bem ajustada na própria sede.
- As dimensões da lâmina, devem ser iguais
ou proporcionais às da tabela apresentada
'na folha.
1
@
Fig. I Fig. 2
i
Fig. 3
I
FERRAMENTA PARA A EXECUÇÃO
DA CÂMARA "C"
- A dimensão "A" deve ser igual ao diâme-
tro da câmara a ser executada.
- Quando a lâmina for de dimensões muito
reduzidas (como no caso desta tarefa) a
execu~ão da sede para a mesma, pode ser
simplificada, ajustando-se e soldando-se
convenientemente no rasgo pré-executado
a peça posti~a "P" (fig. 1).
F6LHA DE
INFORMACAO
TECNOLóGICA
- O diâmetro "d" da haste deve ser igual ao - Para pequena série de peças a serem usina-
diâmetro menor do pino expansível. das, usa-se geralmente a lâmina cortadora
apresentada nas figuras 1 e 2.
- A fixação da lâmina pode ser feita me- - Para grande skrie e quando o produto
diante o pino cônico (fig. l), parafuso exige melhor acabamento, usa-se o tipo de
(fig. 2). fresa apresentada na figura 3.
AEC - 1971 - 15.000 337
1 1.1 3
1 -Centralizar corretamente, o vértice do prisma em "V" com o eixo da broca e fixar
com grampos.
FERRAMENTEIRO
2 -Colocar a peça sobre o prisma e furar (4 7).
3 -Substituir a broca pela haste e introduzi-la no furo até permitir a montagem da 1â-
mina cortadora, em sua sede.
4 - Reduzir a R.P.M. da furadeira (aproximadamente 50 %).
5 - Broquear, avançando lentamente, até a profundidade estabelecida.
ATEN ÇÁO
Pare a máquina antes de levantar a broca ou a haste.
338 MEC - 1971 - 15.000
EXECUÇÃO DA CÂMARA "C"
FBLHA DE
INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
1 1.1 4
Fig. f
FERRAMENTEIRO
F6LHA DE
OUTROS TIPOS DE DISPOSITIVOS INFORMAÇÃO 11-16
TECNOL6GICA
H
Corte Y - Y
I Y
C o r t e X - X
- Na figura 1 apresenta-se uma máscara para - A finalidade das mesmas é deixar livre a
a furaçáo radial de uma bucha. passagem da rebarba formada na parte in-
ferior dos furos executados.
- No corpo "A" aloja-se a bucha a furar "B".
A fixaçao da mesma se efetua mediante o - A figura 2 apresenta outra máscara muito
parafuso "C", a arruela de apêrto "D" e o simples, para furar uma peça com assento .
suporte móvel "E", o qual, girando sobre de forma irregular.mais o espaço que
separa um produto do outro (Passo = A + B).
As medidas do espaçamento da tira dependem
de vários fatores, tais como: forma do produto,
espessura da chapa, e natureza do material.
De modo geral, como mostra a figura 1 1,
TIPO DE ESTAMPO COM TOPE-M6VEL
FASES DE CORTE
Fig. fO
as medidas B, C, D variam de uma ou duas
vêzes a espessura do material.
FGLHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
A medida da largura da faca de avanço deve
ser rigorosamente a medida do passo.
1.1
Os vazamentos dos estampos podem ser fei-
tos com auxílio do Balancim - Ver páginas
163 e 164.
Passo i-i-i
I I I I
I I
-
I
I i - ,
I I
I
f I _L
L A d 3 - 0 f Foco de awnco I
Fig. l i
! MEC - 1971 - 15.
NOÇKO DE TOLERÂNCLA
Entende-se por tolerância, a variação permitida na medida de uma peça durante sua
usinagem. Essa variação é permitida por existir sempre um êrro que não se pode evitar,
motivado pela imperfeição dos instrumentos de medição, das máquinas e do operador.
Intercambiabilidade - Para que não surjam dificuldades durante a montagem de
peças é preciso que as mesmas se ajustem perfeitamente bem nos seus lugares, sem reto-
que; elas precisam, portanto, ser intercanzbiáveis.
Intercambiabilidade é então a propriedade que as peças produzidas em série ou em
cadeia têm de poder ser montadas sem retoque e ser substituídas entre si sem prejuízo
do seu funcionamento.
SISTEMA INTERNACIONAL DE TOLERÂNCIA (Sistema ISO)
Rsse sistema é constituído de uma série de princípios, regras e tabelas que permitem
a escolha racional de tolerâncias para a produção econômica de peças mecânicas inter-
cambiáveis.
Para tornar mais fácil o entendimento dêsse sistema, seus principais pontos serão a
seguir estudados em detalhes.
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FÔLHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES I N FORMACÁO
TECNOLÓGICA
1.1 1
TOLERÂNCIA {T)
É a variação permitida na dimensão da peça, dada pela diferença entre as dimensões
máxima e mínima.
A unidade de tolerância adotada é o micro (milésimo de milímetro).
MEC - 1971 - 15.000 83
Dimensão Nominal (D. nom.) ou linha zero.
E apenas uma dimensão de base, pois, a medida efetiva da peça depende da tolerância.
E aquela que vem marcada no desenho, isto é, a cota da peça.
Afastamentos - (As e Ai):
Superior - é. a diferença entre as dimensões máxima e nominal.
Inferior - é a diferença entre as dimensões mínima e nominal.
Convencionou-se considerar positivos os valores dos afastamentos que se encontram sobre
a linha zero e negativos aqueles situados abaixo da mesma.
FERRAMENTEIRO
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS
ISO - NOÇÕES
Dimensão Máxima (19. máx.)
É o valor máximo permitido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite superior da
tolerância.
Dimensão Mínima (D. min.)
É o valor mínimo permitiido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite inferior da
tolerância.
Dimensão Efetiva (D. ef.)
Dimensão efetiva ou real é o valor que se obtém medindo a pesa.
84 MEC - 1971 - 15.000
1 FÔLHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
1.12
Conjunto dos valores compreendidos entre os afastamentos superior e inferior. Corres-
ponde também ao intervalo que vai da dimensão máxima à dimensão mínima.
I
O sistema de tolerância ISO prevê a existência de 21 campos, representados por letras
do alfabeto latino, sendo as maiúsculas para os furos e as minúsculas para os eixos.
Furos:
A B C D E F G H J K M N P R S T U V X Y Z
Eixos:
a b c d e f g h j k m n p r s t u v x y z
Estas letras indicam as posições dos campos de tolerâncias em relação i linha zero, indi- I
cando as primeiras os ajustes móveis e as últimas os ajustes £orçados sobre pressão.
Tolerâncias
poro furds
O
BBm 1 O
U:
Tolerâncias
a para eixos
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS F6LHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES iNFoRMAcÃ0
TECNOLÓGICA
1.14
GRUPOS DE DXETS(F,ES
O sistema de tolerância ISO foi estudado para a produ~ão de peças mecânicas intercam-
biáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm.
Para simplificar o sistema e facilitar a sua utilização prática êsses valores foram reunidos
em 13 grupos de dimensões:
QUALIDADE DE TRABAL H 0 - (Graus de tolerâncias)
A qualidade das peças dos britadores, das tesouras e outras máquinas grosseiras não
é a mesma das peças pertencentes a plainas, tornos mecânicos, fresadoras, etc.
Enquanto o acabamento das primeiras é apenas regular e os seus ajustes têm folgas
consideráveis, as últimas não sòmente exigem um acabamento melhor como também ajus-
tes mais exatos.
Justamente por essa razão o sistema ISO estabelece 16 qualidades de trabalho, capazes
de serem adaptadas a quaisquer tipos' de produção mecânica.
Essas qualidades são designadas por IT 1, IT 2... IT 16 (I de ISO e T de tolerância).
1 -
Puta mechic~i greawír~
I
86 MEC - 1971 - 15.0
ESCOLHA DA QUALIDADE
a) A s qualidades d e 1 a 5, correspondem à mecânica extraprecisa - é reservada
particularmente para calibradores.
I
I
I
I
I
I
I
b) A qualidade 6, corresponde à mecânica muito precisa. É indicada para eixos das
máquinas ferramentas como: fresadoras, retificadoras, etc.
c) A qualidade 7, indica mecânica de precisão.
É particularmente prevista para furos que se ajustam com eixos de qualidade 6.
-
d) A qualidade 8, é de média pí-ecisão. Indicada para eixos que se ajustam com qua-
lidade 7. Presta-se também para a execução de peças de máquinas que não exigem
muita precisão nos ajustes.
e) A qualidade 9, designa a mecânica corrente. É indicada para a execução de certos
órgãos de máquinas industriais que se podem ajustar com folgas consideráveis.
1.15
f ) As qualidades 1 0 e 11, indicam mecânica ordinária.
A escolha da qualidade depende do tipo de construção ou da função desempenhada
pelas peças.
Como regra geral pode-se dizer que:
r
MEC - 1971 - 15.000
FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
FERRAMENTEIRO
g) A s qualidades q u e vão de 1 2 a 1 6 são empregadas em mecânica grosseira.
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS
ISO - NOÇÕES
- -- - - - -
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FGLHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACAO
TECNOLÓGICA
1.16
AJUSTE MECÃNICO
E o encaixe obtido entre duas peças de forma inversa (macho e fêmea), sem que entre-
tanto, durante sua usinagem, uma tenha sido verificada com a outra.
Se na execução de uma máquina houvesse vários furos com a mesma dimensão, nos quais
os eixos devessem, alguns girar, outros deslizar e outros ficar presos, todos os furos pode-
riam ser executados dentro da mesma tolerância, dando-se entretanto para os eixos ts-
lerâncias diferentes de acôrdo com a função de cada um.
Os mesmos ajustes poderiam ser conseguidos, executando-se todos os eixos com a mesma
tolerância e variando-se a tolerância dos furos também de acôrdo com os seus respectivos
tipos de encaixes.
No primeiro caso, observa-se que variam as djmensões do eixo; no segundo caso variam
as dimensões do furo.
A possibilidade de se conseguir todos os encaixes possíveis, variando apenas o eixo ou o
furo, deu margem a que se criassem duas classes de ajustes ISO que são: Sistema furo
base e sistema eixo base.
TOLERÂNCIA E AJUSTES MECÂNICOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
1.17
SISTEMA FURO RASE
O sistema furo base, também conhecido por furo padrão ou furo único, é aquêle em
que o afastamento do furo ocupa sempre a mesma posição em relação à linha zero.
Os sistemas furo base recomendados pela ISO são os seguintes:
LTnbu zero -
SISTEMA EIXO BASE
.O sistema de ajuste eixo base, também conhecido por eixo padrão ou eixo Único, é
aquêle em que o afastamento superior do eixo ocupa sempre a mesma posição em rela-
ção A linha zero.
Os sistemas eixo base recomendados pela ISO são os seguintes:
TIPOS DE AJUSTES
Os diferentes tipos de ajustes mecânicos dependem da função que a peça vai desem-
penhar na máquina.
1 - Ajuste com folga - é aquêle em que o afastamentoo parafuso "F", permite a saída da bucha
já furada. - Na canaleta "A" da base está introduzido
o suporte articulado "B".
- Outro detalhe importante são as três cana- - ~ ~ ~ i ~ ~ ~ ~ ~ ~ d ~ - ~ ~ o parafuso aciona;re
letas "G", opostas às buchas de guia "H". a garra "D" que atuando sobre a peça a
furar "E" efetuará sua fixação.
L
3i4iO MEC - 1971 - 15.000
-
I
Fig . 2
MOLDES PARA RESINA F6LHA DE
FERRAMENTEIR0 FORMAÇÃO DE PRODUTOS INFORMACAO 1 1.1 8
TECNOLÓGICA
- A formação de produtos de resina termoendurecente se obtém por:
PRESÇAO, IN JEC;ÃO E EXTRUSÃO
POR PRESSA0
Matr iz
aquecido
/-----
NOTAS
Para êste processo usam-se prensas com
assento superior e inferior aquecidos, para
transmitir, ao punção e à matriz, a tempera-
tura necessária.
- De acordo com o tipo de termoendurecente
empregado, essa temperatura varia entre
1000 a 160°.
- Para permitir uma boa transformação quí-
mica da resina, após a prensagem é necessá-
rio conservar o estampo fechado durante
um espaço de tempo, que varia de 20 a 45
segundos por milímetro de espessura da
parede do produto.
- A pressão mínima a exercer sobre o mate-
rial deve ser de 150 kg/cm2.
MEC - 1971 - 15.000
- .
I
I MOLDES PARA RESINA FBLHA DE
FERRAMENTEIRO FORMAÇÃO DE PRODUTOS INFORMACÃO 1 1 9
TECNOL6GICA
-A formação de produtos de resina termoplástico se obtém por:
INJEGãQ - EXTRUSAO - INSUFLAÇÃO - ESTAMPAGEM
Canal de i n j -
Regulador térmico
Pressõo -
,
NOTAS
- O material é aquecido e, pela ação do pistão, entra no estampo através do canal de
injeção.
- Os produtos de termoplástico, para evitar deformação, devem ser extraídos dos estam-
pos convenientemente frios. Para isso, são feitos nos estampos, furos de circulaçãõ de
água que garantem a refrigeraçáo dos mesmos.
- Para produtos de pequenas dimensões essa refrigeração pode ser dispensada.
MEC - 1971 - 15.000
A - - 343
RESINAS TERMOENDURECENTE E TERMOPLASTICO
- Termoendurecente e termoplástico são resinas sintéticas comumente chamadas plásticos.
- Os principais materiais dos quais se obtêm são: CARVÃO FOSSIL, BENZOL.
RESINAS SINTÉTICAS MAIS USADAS
Terrnoendurecentes
- Baquelite (à base de feno1 e serragem)
- Polopas (à base de ureia)
- Melopas (à base de melarnina)
- Poliester (à base de poliestireno)
- Bolietileno (à base de gás de óleo cru)
- Poliamyde - "Nylon" (à base de óleo de mamona)
- Galalite (à base de caseína)
NOTAS
- A resina termoendurecente é um material IRREVERSfVEL.
Durante a formação do produto o material sofre uma transformação química e conse-
qüentemente, não pode voltar ao estado primitivo.
-A resina termoplástico é um material REVERSfVEL.
Durante a formação do produto o material não sofre alteração química e conseqüente-
mente pode voltar ao estado primitivo.
344 MEC - 1971 - 15.000
- - A
TERMOENDURECENTE
- - 1 - -- --
-----c - v - - - . 5s - -A-
RESINAS TERMOENDURECENTE E F6LHA DE
FERRAMENTEIRO INFQRMACHO 11 -21 TERMOPLASTICO TECNOLOGICA
- -
1
- Nesfe processo o material é introduzido na câmara de enchi1
estampo, com exceção do pistão, deverá estar aniieriJa
- 7 1
..
- Pela ação do pistão, o material é injetado na seae do produto a
- Usa-se êste processo, quando pela sua forma, o produto não
~ I
nento que, como todo o
.través do canal de injeção.
pode ser obtido pelo pro-
cesso a pressão.
Pis t h
- Este processo é usado para se obter: tubos, barras e outros perfilados.
TER LASTICO
Aquecimento,
Regulador té rmico
\ \
Material
/---
g e m
\ P l a n o de guia
Impulsionodor helicoidal
-Este processo é usado para se obter: tubos, barras e outros perfilados.
- O material é injetado por meio do eixo impulsionador .helicoidal.
RESINAS TERMOENDURECENTE E F6LHA DE
FERRAMENTEIRO
TERMOPLASTICO
INFORMACÁO 1 1 -22
TECNOL6GICA
I
I
I
u
l
i
l
i I 1
I. I - Neste processo usa-se o material em folhas e não em pó ou grãos como nos casos pre-
cedentes.
- O vapor aquece o material e o ar comprimido empurra até assentá-lo na matriz.
i. - Para o perfeito assentamento do material na parte ativa, a matriz e o porta-matriz, de-
vem ser providos de furos para a saída d o ar.
-
1 346
MEC - 1971 - 15.000
.; -h - - - e . -
Folha de materiol aquecido
\
Furo para c i r c u l o ~ ã 6 do vapor
P r o d u t o /
-
ESTAMPO ARTICULADO PARA RESINA FBLHA DE
FERRAMENTEIRO IRREVERSÍVEL - POR PRESSÃO INFORMAÇAO 1 1.23 TECNOLóGICA
-Formação de um produto em termoendurecimento, por pressão, em um estampo ar-
ticulado. I
FUNCIONAMENTO
- O parafuso "A" é roscado no punção "B".
-Após o enchimento da câmara "C", o punção descendo comprime o material formando
o produto.
- Na subida simultânea do expulsor "E" e do punção "B", a matriz abre-se permitindo
a extração do produto. -
I
I
MEC - 1971 - 15.000 . - - - - - - - .- . - 34; -"
FORMAÇÃO DE PRODUTOS F6LHA DE FERRAMENTEIRO SAÍDA DE AR NOS ESTP """^" INFORMACÃC~ 1 1 -24
POR ESTAMPAGEM
\ Produto
- Este processo é pràticamente o mesmo termoplástico, deve ser aquecida para per-
usado para embutir chapas de metal. mitir inaior estiramento.
- Normalmente o aquecimento é feito fa-
- A única diferenga é que, sendo a tira de zendo-a passar em água fervente.
v li" I l l i l . l l \
- Os canais feitos nos estampos permitem a
saída do ar e também a saída dos gases que
se formam na transformaqão do material
durante a estampagem.
- As medidas dos canais variam de 1 a 3 ,mm
de largura e 0,3 a 0,5 mm de profundi-
dade. Essas medidas dependem das dimen-
sões do produto.
- Em certos casos os canais podem ser subs-
tituídos por pequenos furos.
NOTA
- Quando o produto é de pequena dimensão os canais ou furos para a saída do ar podem
ser dispensados.
34 8 MEC - 1971 - 1
CARACTERÍSTICA DO AÇO INFORMACÁO FOLHA DE FERRAMENTEIRO
ACABAMENTO E DEFEITOS MAIS COMUNS 1 1.25
TECNOLÓGICA
CAKACTERÍSTICAS DO AÇO PARA MATRIZ E PUNÇÃO
O aço empregado para construir a ma- deve possuir resistência ao calor e ótima ho-
triz e o punção dos estampos para resina sin- mogeneidade estrutural.
tética, além de ser temperável e indeformável
ACABAMENTO DAS PARTES ATIVAS DO PUNÇÃO E DA MATRIZ
As partes ativas da matriz e do punção Um ótimo acabamento se consegue bru-
devem ser rigorosamente lisas pois o mínimo nindo, ou melhor, cromando essas partes
risco ou rasura se reproduzirá n o produto. ativas.
CUIDADOS DURANTE A ESTAMPAGEM
- Antes de estampar, lubrificar as partes ativas dos estampos, com uma liga composta de:
Cêra de carnaúba . . . . 60 %
Parafina . . . . . . . . . . . 28 %
. . . . . . . . . . . . . Benzo1 12 70
- No caso de estampagem de material à base de algodão ou amianto é mais indicada à se-
guinte liga:
. . . . . . . . . . Estearina 78 %
Petróleo . . . . . . . . . . . 12 %
- Antes de cada estampagem limpar cuidadosamente as partes ativas, se possível com jato
de ar.
DEFEITOS MAIS COMUNS
1 - O produto tende a aderir na parte ativa.
Esse inconveniente pode s.er causado por
riscos, rasuras, pouca conicidade ou in-
suficiente polimento.
2 - O produto estampado não fica suficien-
temente endurecido, apresentando-se
opaco ou com trincas.
Elimina-se aumentando a temperatura e
o tempo de estampagem.
3 - O produto apresenta falhas nos pontos
mais distantes do canal de injeção. Eli-
mina-se aumentando a pressão.
4 - O produto, durante o eshiamento, se
contrai demasiado e se apresenta com
superfícies azuladas. Elimina-se dimi-
nuindo a temperatura e o tempo desuperior do eixo é menor ou
igual ao afastamento inferior do furo.
2 - Ajuste com interferência - é aquêle em que o afastamento superior do furo é menor
ou igual ao afastamento inferior do eixo.
3 - Ajuste incerto - é aquêle em que o afastamento superior do eixo é maior do que o
afastamento inferior do furo e o afastamento superior do furo é maior do que o
afastamento inferior do eixo.
MEC - 1971 - 15.000
namentos necessi -
Peças que giram
Montagem ?I mão poden-
bri ficados deslo-
de montagens e
em de terioração
as sem deter1
I
I
,
I
I
I
I
90 MEC - 1971 - 15 000
- - - - - - - -
-- -. -- - - - - - -
FERRAMENTEIRO
TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS
ISO - TABELA
FdLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
1.18
AJUSTES RECOMENDADOS - SISTEMA FURO BASE H 7
Tolerâncias em milésimos de mi1;metros = I
280 315 + 52
+ I30 + 202 - 108 - 4 9 - 32 - 16 + 4 + 20 + 34
+ 98 + 170
315 355 0
+ 144 + 226 - 62 - 18 O + 18 + 40 + 57 + 7 3
+ 108 + 190
355 400 + 57
+ 150 + 244 - 119 - 54 - 36 - I8 + 4 + 21 + 37
+ + 208
400 450 O - 6 8 - 2 0
+ I66 + 272
O + 20 + 45 + 63 + 8 0
+ 126 + 232
450 500 + 63 -131 - 6 0 - 4 0 - 2 0 + 5 + 2 3 + 4 0
+ I 7 2 + 2 9 2
+ 180 + 252
Nota:- Para pjustes com outros coripos de tolerÚncias, existem outras
FERRAMENTEIRO
tabelas.
FÔLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS
1SO - TABELA
MEC - 1971 - 15.000
1.19
INDICAÇAO DA TOLERÂNCIA NOS DESENHOS
Para a indicação da tolerância nos desenhos, é importante reconhecer-se imediata-
mente quando se trata de furo ou eixo.
Furos - peças fêmeas
T
1
!
l
i
Eixos - peças machos
I
1
!
1
I
Há peFas que podem ter partes que são machos e partes que são fêmeas.
Os desenhos das peças com indicasão de tolerâncias deverão ser cotados do modo seguinte:
escreve-se a dimensão nominal seguida de uma letra que, como vimos, indica o campo de
tolerância adotado e um número que determina a qualidade.
Para peças fêmeas a letra é maiúscula, geralmente H ; para peças machos a letra é minú,s-
cula, e pode variar conforme o tipo de ajuste desejado.
Nos desenhos de conjuntos, onde as peças aparecem montadas a indicação da tolerância
I
poderá ser do seguinte modo:
TOLERÂNCIAS E AJUSTES MECÂNICOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO ISO - NOÇÕES INFORMACÁO TECNOLÓGICA
1.21
I
Este sistema nem sempre é o recomendável, porque, dificulta a determinação do instru-
mento de verificação, salvo em que a tolerância seja tal que dispense os calibradores fixos
e a verificação possa ser feita com instrumento de leitura direta.
MEC - 1971 - 15000 93
Em casos especiais, poder-se-á ao invés dos sfmbolos recomendados pela ISO, indicar o va-
lor da tolerância diretamente nos desenhos.
L I N H A S T R I G O N O M a T R l C A S
O' 10' 20' 30' 40' 60'
O 0,~OOOO 0,00291 0,00582 0,00873 0,01164 0,01454 0,01745 89
1 0,01745 0,02036 0,02327 0,02618 0,02908 0,03199 0,03490 88
2 0,03490 0,03781 0,04071 0,04362 0,04653 0,04943 0,05234 87
3 0,05234 0,05524 0,05814 0,0610V 0,06395 0,06685 0,06976 86
4 0,06976 0,07266 0,07556 0,07846 0,08136 0,08426 0,08716 85
5 0,08716 0,09005 0,09295 0,09585 0,09874 0,10164 0,10453 84
6 0,10453 0,10742 0,11031 0,11320 0,11609 0,11898 0,12187 83
7 0,12187 0,12476 0,12764 0,13053 0,13341 0,13629 0,13917 82
8 0,13917 0,14205 0,14493 0,14781 0,15069 0,15356 0,15643 81
9 0,15643 0,15931 0,16218 0,16505 0,16792 0,17078 0,17365 80
10 0,17365 0,17651 0,17937 0,18224 0,18509 0,18795 0,19081 79
ll 0,19081 0,19366 0,19652 0,19937 0,20222 0,20507 0,20791 78
12 0,20791 0,21076 0,21360 0,21644 0,21928 0,22212 0,22495 77
13 0,22495 0,22778 0,23062 0,23345 0,23627 0,23910 0,24192 76
14 0,24192 0,24474 0,24756 0,25038 0,25320 0,25601 0,25882 75
3 0,26443 0,26724 0,27004 0,27284 0,27564 74
0,28123 0,28402 0,28680 0,28959 0,29237 73
0,29793 0,30071 0,30348 0,30625 0,30902 72
0,31454 0,31730 0,32006 0,32282 0,32557 71
0,33106 0,33381 0,33655 0,33929 0,34202 70
20 0,34202 0,34475 0,34748 0,35021 0,35293 0,35565 0,35837 69
21 0,35837 0,36108 0,36379 0,36650 0,36921 0,37191 0,37461 68
22 0,37461 0,37730 0,37999 0,38268 0,38537 0,38805 0,39073 67
23 0,39073 0,39341 0,39608 0,39875 0,40142 0,40408 0,40674 66
24 0,40674 0,40939 0,41204 0,41469 0,41734 0,41998 0,42262 65
25 0,42262 0,42525 0,42788 0,43051 0,43313 0,43575 0,43837 64
26 0,43837 0,44098 0,44359 0,44620 0,44880 0,45140 0,45399 63
27 0,45399 0,45658 0,45917 0,46175 0,46433 0,46690 0,46947 62
0,46947 0,47204 0,47460 0,47716 0,47971 0,48226 0,48481 61 I? 0,48481 0,48735 0,48989 0,49242 0,49495 0,49748 0,50000 60
30 0,50000 0,50252 0,50503 0,50754 0,51004 0,51254 0,51504 59
0,51504 0,51753 0,52002 0,52250 0,52498 0,52745 0,52992 58
-- 0,52992 0,53238 0,53484 0,53730 0,53975 0,54220 0,54464 57
33 0,54464 0,54708 0,54951 0,55194 0,55436 0,55678 0,55919 56
34 0,55919 0,56160 0,56401 0,56641 0,56880 0,57119 0,57358, 55
35 0,57358 0,57596 0,57833 0,58070 0,58307 0,58543 0,58779 54
36 0,58779 0,59014 0,59248 0,59482 0,59716 0,59949 0,60182 53
37 0,60182 0,60414 0,60645 0,60876 0,61107 0,61337 0,61566 52
38 0,61566 0,61795 0,62024 0,62251 0,62479 0,62706 0,62932 51
3Q 0,62932 0,63158 0,63383 0,63608 0,63832 0,64056 0,64279 60
I 0,64279 0,64501 0,64723 0,64945 0,65166 0,65386 0,65606 49
41 0,65606 0,65825 0,66044 0,66262 0,66480 0,66697 0,66913 48
4s 0,66913 0,67129 0,67344 0,67559 0,67773 0,67987 0,68200 47
43 0,'68200 0,68412 0,68624 0,68835 0,69046 0,69256 0,69466 46
44 0,69466 0,69675 0,69883 0,70091 0,70298 0,70505 0,70711 45
g0' 60' 40' 30' R(Y 10' O'
Min. - S E N O 3 I
LINHAS TRIGONOMÉTRICAS - (continuqão)
C O - S E N O
V 10' 20' W 40' 50'
O 1,00000 1,00000 0,99998 0,99996 0,99993 0,99989 0,99985 89
1 0,99985 0,99979 0,99973 0,99966 0,99958 0,99949 0,99939 88
2 0,99939 0,99929 0,99917 0,99905 0,99892 0,99878 0,99863 87
3 0,99863 0,99847 0,99831 0,99813 0,99795 0,99776 0,99756 86
4 0,99756 0,99736 0,99714 0,99692 0,99668 0,99644 0,99619 85
5 0,99619 0,99594 0,99567 0,99540 0,99511 0,99482 0,99452 $4
6 0,99452 0,99421 0,99390 0,99357 0,99324 0,99290 0,99255 83
7 0,99255 0,99219 0,99182 0,99144 0,99106 0,99067 8,99027 82
8 0,99027 0,98986 0,98944 0,98902 0,98858 0,98814 0,98769 81
9 0,98769 0,98723 0,98676 0,98629 0,98580 0,98531 0,98481 80
10 0,98481 0,98430 0,98378 0,98325 0,98272 0,98218 0,98163 79
11 0,98163 0,98107 0,98050 0,97992 0,97934 0,97875 0,97815 78
12 0,97815 0,97754 0,97692 0,97630 0,97566 0,97502 0,97437 77
13 0,97437 0,97371 0,97304 0,97237 0,97169 0,97100 0,97030 76
14 0,97030 0,96959 0,96887 0,96815 0,96742 0,96667 0,96593 75
15 0,96593 0,96517 0,96440 0,96363 0,96285 0,96206 0,96126 74
16 0,96126 0,96046 0,95964 0,95882 0,95799 0,95715 0,95630 73
17 0,95630 0,95545 0,95459 0,95372 0,95284 0,95195 0,95106 72
18 0,95106 0,95015 0,94924 0,94832 0,94740 0,94646 0,94552 71.
19 0,94552 0,94457 0,94361 0,94264 0,94167 0,94068 0,93969 70
20 0,93969 0,93869 0,93769 0,93667 0,93565 0,93462 0,93358 69
21 0,93358 0,93253 0,93148 0,93042 0,92935 0,92827 0,92718 68
22 0,92718 0,92609 0,92499 0,92388 0,92276 0,92164 0,92050 67
0,92050 0,91936 0,91822 0,91706 0,91590 0,91472 0,91355 66
24 0,91355 0,91236 0,91116 0,90996 0,90875 0,90753 0,90631 65
25 0,90631 0,90507 0,90383 0,90259 0,90133 0,90007 0,89879 64
26 0,89879 0,89752 0,89623 0,89493 0,89363 0,89232 0,89101 63
27 0,89101 0,88968 0,88835 0,88701 0,88566 0,88431 0,88295 62
28 0,88295 0,88158 0,88020 0,87882 0,87743 0,87603 0,87462 61
29 0,87462 0,87321 0,87178 0,87036 - 0,86892 -- 0,86748 0,86603 60 -------- - --
30
--
0,86603 0,86457 0,86310 0,86163 0,86015 0,85866 0,85717 59
31 0,85717 0,85567 0,85416 0,85264 0,85112 0,84959 0,84805 58
32 0,84805 0,84650 0,84495 0,84339 0,84182 0,84025 0,83867 57
33 0,83867 0,83708 0,83549 0,83389 0,83228 0,83066 0,82904 56
34 0,82904 0,82741 0,82577 0,82413 0,82248 0,82082 O,ã1915 55
35 0,81915 0,81748 0,81580 0,81412 0,81242 0,81072 0,80902 54
36 0,80902 0,80730 0,805580,80386 0,80212 0,80038 0,79864 53
37 0,79864 0,79688 0,79512 0,79335 0,79158 0,78980 0,78801 52
38 0,78801 0,78622 0,78442 0,78261 0,78079 0,77897 0,77715 51
39 0,77715 0,77531 0,77347 0,77162 0,76977 0,76791 0,76604 50
40 0,76604 0,76417 0,76229 0,76041 0,75851 0,75661 0,75471 49
41 475471 0,75280 0,75088 0,74896 0,74703 0,74509 0,74314 48
42 0,74314 0,74120 0,73924 0,73728 0,73531 0,73333 0,73135 47
43 0,73135 0,72937 0,72737 0,72537 0,72337 O,S136 0,71934 46
44 0,71934 0,71732 0,71529 0,71325 0,71121 0,70916 0,707ll 45
50' 40' 30' 20' 10' V
S E N O
, UNHAS TRIBONOMnRICAS - (c&&)
i
T A N G E N T E
W w w w 6v
-------
o 0,00000 0,00291 0,00582 0,00873 0,01164 0,01455 0,01746 89
1 0,01746 0,02036 0,02328 0,02619 0,02910 0,03201 0,03492 88
2 0,03492 0,03783 0,04075 0,04366 0,04658 0,04949 0,05241 87
3 0,05241 0,05533 0,05824 0,06116 0,06408 0,06700 0,06993 8 f i
4 0,06993 0,07285 0,07578 0,07870 0,08163 0,08456 0,08749 85
5 0,08749 0,09042 0,09335 0,09629 0,09923 0,10216 0,10510 84
6 0,10510 0,10805 0,11099 0,11394 0,11688 0,11983 0,12278 83
7 0,12278 0,12574 0,12869 0,13165 0,13461 0,13758 0,14054 $2
g 0,14054 0,14351 0,14648 0,14945 0,15243 0,15540 0,15838 81
g 0,15838 0,16137 0,16435 0,16734 0,17033 0,17333 0,17633 80
10 0,17633 0,17933 0,18223 0,18534 0,18835 0,19136 0,19438 79
11 0,19438 h19740 0,20042 0,20345 0,20648 0,20952 0,21256 78
0,21256 0,21560 0,21864 0,22169 0,22475 0,22781 0,23087 7'7
13 0,23087 0,23393 0,23700 0,24008 0,24316 0,24624 0,24933 76
14 0,24933 0,25242 0.25552 0,25862 0,26172 0,26483 0,26795 75
15 0,26795 0,27107 0,27419 0,27732 0,28046 0,28360 0,28675 74
16 0,28675 0,28990 0,29305 0,29621 0,29938 0,30255 0,30573 73
17 0,30573 0,30891 0,31210 0,31530 0,31850 0,32171 0,32492 72
28 0,32492 0,32814 0,33136 0,33460 0,33783 0,34108 0,34433 7J.
19 0,34433 0,34758 8,35085 0,35412 0,35740 0,36068 0,36397 70
0,36397 0,36727 0,37057 0,37388 0,37720 0,38053 0,38386 69
0,38386 0,38721 0,39055 0,39391 0,39727 0,40065 0,40403 68
0,40403 0,40741 0,41081 0,41421 0,41763 0,42105 0,42447 67
a3 0,42447 0,42791 0,43136 0,43481 0,43828 0,44175 0,44523 66
24 0,44523 0,44872 0,45222 0,45573 0,45924 0,46277 0,46631 65
0,46631 0,46985 0,47341 0,47698 0,48055 0,48414 0,48773 64
0,48773 0,49134 0,49495 0,49858 0,50222 0,50587 0,50953 63
27 0,50953 0,51319 0,51688 0,52057 0,52427 0,52798 0,53171 G2
28 0,53171 0,53545 0,53920 0,54296 0,54673 0,55051 0,55431 61
ag 0,55431 0,55812 0,56194 0,56577 0,56962 -0,57348 0,57735 60
8 0 - 0,57735 0,58124 0,58513 0,58905 0,59297 0,59691 0,60086 59
31 0,60086 0,60483 0,60881 0,61280 0,61681 0,62083 0,62487 58
32 0,62487 0,62892 0,63299 0,63707 0,64117 0,64528 0,64941 57
33 0,64941 0,65355 0,65771 0,66189 0,66608 0,67028 0,67451 56
34 0,67451 0,67875 0,68301 0,68728 0,69157 0,69588 0,70021 55
35 0,70021 0,70455 0,70891 0,71329 61,71769 0,72211 0,72654 54
36 0,72654 0,73100 0,73547 0,73996 0,74447 0,74900 0,75355 53
37 0,75355 0,75812 0,76272 0,76733 0,77196 0,77661 0,78129 52
38 0,78129 0,78598 0,79070 0,79544 0,80020 0,80498 0,80978 51
39 0,80978 0,81461 0,81946 0,82434 0,82923 0,83415 0,83910 50
U) 0,83910 0,84407 0,84906 0,85408 0,85912 0,86419 0,86929 49
0,86929 0,87441 0,87955 0,88473 0,88992 0,89515 0,90040 48
42 0,90040 0,90569 0,91099 0,91633 0,92170 0,92709 0,93252 47
43 0,93252 0,93797 0,94345 0,94896 0,95451 0,96008 0,96569 46
44 0,96569 0,97133 0,97700 0,98270 0,98843 0,99420 1,00000 45
w # 30' 20' 1v
C O T A N G E N T E
T A N G E N T E
FERRAMENTEIRO TECMOLÓGICA
UNHAS TRIGONOMETRICAS - (cont inq&)
MEC - 1971 - 15.000
I FOLHA DE
APLiCAÇõES DE PARAFUSOS NOS ESTAMPOS ~NFORMA~AO I 1 .&5 1
TECNOLÓGICA
I
I Nos estampos são usados diferentes serem de material especial e tratado her-
tipos de parafusos de acorda com sua necessi- mèticamente.
I dade.
2 . O ) Podem ser usadcs os de cabeça c6nica na
1.O) Os parafusos de cabeça cilíndrica, tipo fixação de peças que não requerem gran-
I "Allen", são os mais utilizados, porque des esforços.
oferecem as seguintes vantagens:
a) melhor fixação dos conjuntos. 3 . O ) Os de cabeça cilíndrica com fendas são
confeccionados de acordo com as suas fun-
b) possibilita pequenos deslocamentos das pe- ções no estampo. Geralmente aplica-se
$as antes da fixação definitiva com os pi- êste tipo de parafusos em exksatores,
nos de guia. prensa-chapas, etc. Possibilita pequenos
c) oferecem melhor resistência à tração por deslocamentos.
NOTA
Ver tabela de dimensões de parafusos. Pág. 100
MEC - 1971. - 15.000 99
e' dac & o pela cota I
P A R A F I I ALOJAMENTO B
DIMENS~ES DO PARAFUSO D E CABEÇA CIL~NDRI(
PARAFUSO A 1 ( ALOJAMENTO B
100 MEC - 1971 - 15.000
---- - - - - - . - - - -
Matrizes com partes postiças, são forma- Os segmentos devem estar perfeitamente
das por segmentos de aqo indeformável en- encaixados à base e fixados com pinos de guia
caixados na base. Estes tipos de matrizes facili- e parafuso.
tam as substituições dos segnlentos nos casos
de desgaste ou ruptura.
FERRAMENTElRO
PROD FQRMA
ESTAMPO P A U LINGUETA DE TRINCO
MATRIZ COM PARTES POSTIÇAS
'ERIAL
FASES DE CORTE
A6LHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
OBSERVAJÃO
Este tipo de estampo é clenominado "Estampo de Corte de Separação".
2.1
Sendo, normalmente, a largura das tiras
preparada na tesoura, sua medida pode variar
(- 0,5 mm). Por essa razão, o punção deve
ser construído conforme a figura abaixo:
A = B + l m m
L = mínimo 5 mm
OBSERVAÇ~ES - Para segurança do punção, a dimensão "IA"
não deve ser inferior a 5 mm; porém, iio
- Para assegurar um corte perfeito, "A" deve caso de corte de chapas mais espêssas, sua
ser sempre maior que "B", devido à varia- medida deve ser aumentada.
ção que a tira pode apresentar na sua lar- - Os cantos "C" devem sempre ser arredon-
gura. dados para evitar quebras.
I I
MEC - 1971 - 15.000 107
FOLGA ADEQUADA
O desgaste da matriz e do punção será
muito menor, quando a folga for bem deter-
minada e bem dividida, como mostra a figura
ao lado.
-- - r FOLGA ENTRE PUNÇÃO E MATRIZ F8LHA DE
FERRAMENTEIRO ADEQUADA - INSUFICIENTE - EXCESSIVA INFORMACÁO
TECNOL6GICA 2.2
Para se obter um bom corte através de Como regra geral, ela será tanto menor
um estampo, o punção e a matriz devem ter quanto mais fina for a espessura da chapa a
entre si uma folga adequada. Essa folga obe- ser cortada.
dece a uma determinada percentagem relacio-
nada com a espessura e natureza do material Dessa folga depende o tempo de vida
a ser cortado. do estampo e a qualidade do produto.
D-d F=-
2
I
I
FOLGA INStJFICIENTE
I
A folga insuficiente pode ocasionar:
1) Maior esforço sobre a matriz, trincamento
da mesma, quebra do punção e rebarbas
nos contornos do produto e do retalho.
2) Maior desgaste do punção e da matriz,
resultando pequena durabilidade do es-
tampo.
1
FOLGA EXCESSIVA I I
I
!
A folga excessiva pode ocasionar:
1) Deformação e conicidade no bordo do pro-
duto.
2) Rebarbas nos contornos do produto e do
retalho.
108 MEC - 1971 - 15000
I-_ - - - -- -- -
FOLGA ENTRE PUNÇÃO E MATRIZ F6LHA DE
FERRAMENTEIRO ATRAVÉS DE ENSAIOS INFORMACÁO TECNOL6GICA
2.3
Quando há dificuldade para se medir a Este fenômeno ocorre em função da
folga entre punção e matriz é necessário £a- folga entre punção e matriz, sendo que a parte
zer-se ensaios na prensa ou balancim para se lisa é cortada e a parte rugosa é rompida.
determinar a folga adequada. Baseando-se neste princípio podemos
controlar a folga entre punção e matriz, exa-
Os bordos dos produtos cortados em es- minando o bordo dos produtos estampados
tampos, apresentam duas partes distintas: uma durante os ensaios, conforme demonstram as
lisa e outra rugosa. figuras abaixo.
FASES AP: :NTAC RAN?
Rugoso -
S.a FASE
2 ...* i: - ..:'.?.;.t>-,.:*.. . ,+:- -5.. *:r ,i- . - .-r----..~.* :
- .e: *?;..? ,. - - . .* . a ..e'. .: *::.b- .. ... ,...,. , . .:.:,.~,~::'..t;:!;~:~..~.~:;.;~a-+-:;.-.a; ...- -x* .,$.
2 . .-*;-4 *- -..;..::---:-.--3
e; 70
2 2 G RECOZ. MOLE GD, GBK 30 A 40 COMPOSIÇÃO QUÍMICA O/,
LEVEMENTE 2 LG RELAMINADO 32 A 42 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-0,2
l-l
W m K32 32 A 44 Mn. 0,20-0,45 - P 0,06 MAX.
S T 2 4 0 K40
RELAMINADO 40 A 55 S. 0,05 MAX. 9 8 Kljo* A GD, GBK 50 A 65
$ 2 . K 6 0 # ' FR I 0 RP 60 A 75
$1 K7O# > 70
2 G RECOZ. MOLE GD, GBK 28 A 38 COMPOSIÇÃO QUÍMICA %
q c n m LEVEMENTE
&o: LG RELAMINADO 30 A 40 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-0,15
W 8 Z, R32 GD, GBK 32 A 42 Mn. 0,2-0,45 - P 0,04 MAX.
ST 4 3 2 K40 . RELAMINADO 40 A 50 S 0,04 MAX.
0 K50* A RP, RPG 50 A 60
K60' FRIO
5
60 A 70
a K70 * > 70
G RECOZ. MOLE GD, GBK 28 A 38 COMPOSIÇÃO QUÍMICA %
LEVEMENTE LG RELAMINADO 30 A 40 C. 0,10 MAX. - Si 0,03-01 '
. K32 S T 4 485 GD, GBK 32 A 42 Mn. 0,2-0;45 - P 0,03 MAX.
K40 RELAMINADO 40 A 50 S 0,035
8 8 8 K ~ O * A RP, RPG 50 A 60
$ 2 2 K60* FRIO 60 A 70
K70 > 70
Para Espessuras de Chapa Superiores a 4 mm não se pode obter dureza de laminação superior a K 40.
As abreviaturas para os estados de laminação a frio correspondem às seguintes designações
LG = 11 16 dura K32 = 118 dura K40 = 1 /4 dura K50 = 1 /2 dura K60 = 314 a 44 dura K70 dureza de mola
Qualidade de Superfície
GD = Recozido Escuro - Cor Cinza Azulada, Admissivel Escamas Fortemente Aderidas
GBK = Recozido Polido - Superfície Polida
RP = Sem Rachaduras ou Porosidades - Aspecto Liso e Uniforme
RPG = Sem Rachaduras ou Porosidades de Brilho Claro - Superf. Lisa e Brilhante
I
1 8 MEC - 1971 - 15.000
I
- - - -- . - - - - -
FERRAMENTEIRO AÇOS - CARACTERÍSTICA E APLICAÇÃO
MEC
F6LHA DE
INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
2.1 3
COMPOS1~AO
QUf MICA APLICAÇÓES
Forne-
dureza cida
Brinell
C - 0,8 yo
Cr - 4,5 0/,
Mo - 1,O 0/,
W - 18,5 %
Co - 10,5 0/,
V - 1,6 yo
C - 0,72 0/,
Cr - 4,5 %
W - 18,O %
V - 1.2 yo
C - 0,28 yo
Cr - 3,O0/,
W - 2,5 7,
V - 0,2CC Super Rapid
Extra W K Z N B S Special-KR Amutit - S
MARATHON Kobalt 1 ~pezial-w (CNK-2) Bora
Rapid
Spezial Veresta
ROCHILING Gigant 88 Gigant 50 RCW-2 RAB-W RCC-W RUS-4
UDDEHOLM - UHB Castor 9 Castor 3 Valand Grane Sverker 3 Arne
BOFORS
A-2
2.750
3.355
SODERFORS
A-4
(2.550)
(2.721) ------
A-3
2.730
2.581
ALPINE
FHONIX
A-5
2.312
2.436
BOHLER
A-6
2.140
2.419
MARATHON
ROCHILING
- - --
UDDEHOLM - UHB
18 - 4. 511
(AHD AHA) - Etd Blanco-H
I I I
Tirann - Etd (ARH
Extra ZAEH)
My - Extra I I 1 ETD-180 1 Kz,"
Durax-W-Z SS4/KSN
Robust I - I RT-9/10 I RNO
Regin I Tirfing I UHB - 20 1 Stainless 31
I 2.343 -
4.436 -
316 0,7
VCN - 182 VW - 1
RIM - 215 1 T P - 24
Masb Rótex
1.810-SSW WS-1 Extra
Stainless
24 Borez
122 MEC - 1971 - 15.000
~ o / r m u l o e Exemplo
3
E = d E s f 6 r F o de Corte
E = 2 7.000
Espessura do Matriz " E " em mm
MEC - 1971 - 15.000 123
Para produtos que pela sua forma reque- plo abaixo o perfil do produto foi subdividido
rem operações de corte, dobra ou repuxo, cons- em quatro partes, cada uma correspondendo
troem-se estampos que nas suas fases consecuti- à forma de um lado do produto. Cada lado
vas de corte, não destacam o produto, man- do produto é cortado em partes distintas,
tendo-o prêso à tira, para ser destacado e for- dando no final, a forma do seu contorno.
mado simultâneainente na fase final. No exem-
.- - - - - - - - -
7 FERRAMENTEIR0
P R O D U T O
I
FORMA P R I M I T I V A DO M A T E R I A L
E S T A M P O P A R A : F U R A R - FORMAR - S E P A R A R - D O B R A R
Neste caso, a disposição dos punqões per- NOTA
mite que na sua fase de corte, o produto se Nos estampos que tenham mais de duas fases
mantenha prêso à tira, até o momento de de corte, pode-se aplicar duas facas de avanço,
que permitem o aproveitamento final da tira.
MEC - 1971 - 15.000 129
TIPO DE ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO
FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM
DIREÇÕES OPOSTAS
FaLHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
3.1
L
TIPO DE ESTAMPO DE CORTE PROGRESSIVO FOLHA DE
FERRAMENTEIR0 FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM INFORMACAO
DIREÇQES OPOSTAS TECNOLÓGICA 3.2
I FASES DO DOBR 'RA:
Nesta fase, o pun~ão separa o produto da tira e dobra as abas laterais.
Durante a fase as cunhas se apóiam nas chavêtas fixadas nas colunas.
130 MEC - 1971 - 15.0
NOTA
Nesta fase, as cunhas introduzindo-se nos rasgos das. colunas permitem a descida do pun-
ção e do suporte, dobrando assim, as abas longitudinais do produto.
FERRAMENTEIRO
MEC - 1971 - 15.000 131
TIPO DE ESTAMPO .DE CORTE PROGRESSIVO
FURA - CORTA - SEPARA E DOBRA EM
DIREÇõES OPOSTAS
FGLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
3.3
ESQUEMAS DE ESTAMPOS PARA DOBRAR EM "L e Z"
P u n ç ã o d o b r a d o r
ESTAMPO PARA I I I DOBRAR EM "L"
Peça d o b r a d a em "L"
FERRAMENTEIRO
Peça dobrada em "z"
ESTAMPO PARA
DOBRAR EM 2'
MEC - 1971 - 15.000 133
TIPO DE ESTAMPO
DOBRA
FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
3.5
TIPO DE ESTAMPO FOLHA DE FERRAMENTEIRO DOBRA
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA 3.6
DOBI SIMULTÂNEAMENTE A 90 % EM DUAS DIREÇÕEs
O sistema de planos inclinados pode ser cima. Ao terminar o curso do punção as ope-
aplicado em estampos para dobrar produtos rações de dobrar se completam em direções
em duas direções opostas. No momento em opostas.
que o punção inicia as dobras para baixo, as
matrizes móveis são acionadas pelas rampas Estampo para dobrar a 90° simultânea-
do punção, iniciando as outras dobras para mente em duas diregões.
P R O D U T O
F O R M A A N T E R I O R D O P R O D U T O
Fig. I I
ESTAMPO PARA DOBRAR A 90° EM DUAS DIREÇõES OPOSTAS
nada
As partes inclinadas do punção não se calibragem final do produto entre a superfí-
assentam completamente sobre as superfícies cie plana do punção e da matriz fixa, dando
I planas das matrizes móveis, para permitir a a forma final no produto.
134 MEC - 1971 - 15.000
ESTAMPO PARA DOBRA EM "L" (com prensa-chapa)
1
I
I
I
I
I
- _ _ _ _ _ _ . --- -- P
3.7
I
I
135
MEC - 1971 - 15.000
--r
FBLHA DE
INFORMACÁQ
TECNOLÓGICA
FERRAMENTEIRO
ESTAMPO DE DOBRA COM
I
I
I
i
PRENSA-CHAPA
- -LNSA-CHAPA
E a peça que prende a chapa a ser do- A escolha da prensa deve ser ao menos
brada, por meio de molas, afim de evitar um igual ao esfôr~o de dobrar, aumentada da po-
escorregamento da mesma no momento em tência das molas da prensa-chapa.
que está sendo dobrada. O estampo com prensa-chapa permite
A fbrça necessária para impedir este des- dar ao produto maior precisão na dobra do
lizamento é de aproximadamente 40 D/, do que o estampo de dobra simples.
esforço da dobra.
EXEMPLO:
Para enrolar tubos com paredes
"GROS
1 I Z P r é - e n r o l a r
2 % E n r o l a r
Estampo para
pré-enrolar
FERRAMENTEIRO
Em duas fases tubos com paredes: "MÉDIAS" e "GROSSAS"
I
i 1 9 F A S E
Tubos com paredes "MÉDIAS" e "FINAS"
(Em uma fase)
Para curvar arames
MEC - 1971 - 15 000 131
TIPOS DE ESTAMPOS PARA ENROLAR
TUBOS E CURVAR ARAMES
FÔLHA DE
INFORMACÁO
TECNOLÓGICA
3.9
Extrator prensa-chapa
O extrator prensa-chapa com mola, tem a finalidade de prender a peça no início
do dobramento e expulsá-la depois de dobrada.
Como calcillar o desenvolvimento "X" da peça representada na figura, abaixo, antes de
dobrá-la.
4 eixoneutro X 3,14 9 X 3 . 1 4
-- O desenvolvimento do arco AB = - -
2 2
= 14,13
A
- O desenvolvimento total "X" = L + AB + L' = (30 - 5) + 14,13 + (10 - 5) = 44,13
1 138
I .
MEC - 1971 - 15.1
, w
Figura I
X = o desenvolvime~ito do arco AB
-- - - - - -
FERRAMENTEIRB
CALCULOS:
- Para satisfazer as condi~ões da figura 2 - Quanto maior for a relação entre o diâme-
(AB = 135O), toma-se como rnedida do tro "d" e a espessura "e" melhores serão
dsmetro interno "d" cinco vêzes a espes- os resultados.
sura "e" da chapa. Alterando-se esta relação - Porém o diâmetro "d" nunca deve ser me-
cunsequenteniente alterar-se-á o ângulo de nor que duas vezes a espessura "e".
135O e o desenvolvimento AB.
MEC - 1971 - 15.000 139
-
--
5 = diâmetro internoadI -
bJ=diânaetro do eixo neutro I
Figura 2
9 eixo neutro X X 135' 6 X 3.04 X 135O
FERRAMENTEIRO TIPOS DE ESTAMPO PARA CURVAR
Espiga
Punção
Peça a c u r v a r
Flg. 2
-r
1
I
I
I
I
I
I
I
I
FERRAMENTEIRO TIPOS DE ESTAMPO PARA CURVAR
E ENROLAR 3.13
A figura acima, mostra um estampo que Este tipo de estampo além de curvar
dá formas curvas e cilíndricas (enrola), em enrola o produto. Invertendo-se a posiçáo dos
chapas ou produtos planos. calços laterais, A e B pode-se enrolar produ-
tos como o das figuras 1 e 2.
Quando se trata de baixa produção,
pode-se construir estarnpos simples, que fa-
zem várias operações simultâneamente e in-
dependentes.
Fig. 1
FBLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA 1
I
I
. I
I
I
I
I
I
i
1
I
I
MEC - 1971 - 15.000
-
141
A -- -
FERRAMENTEIRO ESTAMPO PARA DOBRAR EM "U"
OPERAÇAQ DE DOBRAR
É a operação mecânica efetuada em má- dobrar, poderá retornar à sua forma plana
quinas especiais chamadas dobradeiras, em primitiva, pela simples operação de desdo-
dispositivos ou estampss, que adaptados às brar, porém, isso não ocorre na prática em
prensas, executam essa operação. virtude de um deslocamento molecular das
Através da operação de dobrar, obtêm-se fibras do metal, ou seja, um alongamento das
peças com formas angulares, partindo-se de mesnias.
peças plainas. O produto obtido pela açáo de
Fase anterior - Peça desenvolvida
P R O D U T O
punc60
Produto - Tira -
O esquema do estampo ao lado, nos mos-
tra a operação de dobrar eni "U" partindo-se
de um produto plano obtido de um estampo
de corte.
Este tipo de estampo é de construção
relativamente simples.
A extração do produto pode se dar por
meio de molas colocadas sob o extrator no
próprio estampo, oupor meio de pinos extra-
tores, quando a prensa utiiizada possui mola
na sua parte inferior.
O raio interno rnínimo aceitável das do-
bras é igual à espessura da chapa. Deve-se
evitar, sempre que possível, as dobras ern
ângulo vivo.
12 MEC -, 1971 - 15.000
LCULOS
Como calcular o comprimento da peqa desenhada abaixo, antes de dobrá-la:
CALCULOS DA PLANIFICAÇAO DE PESAS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO DOBRADAS A 900 INFORMACAO 3.1 6
TECNOLÓGICA
O -
/
I
-
Eixo neutro
Q
8 = 90° até menos 6O. trincas ou quebraduras na peça a dobrar;
Esta variação no ângulo do punção é varia conforme a natureza do material a ser
mais ou menos acentuada, para compensar o dobrado.
retorno do material, ocasionado pela elastici- Para aços em geral: r = e
i
I
dade do mesmo. Para metais não ferrosos o raio varia
de O a 0,6 de "e". 1
I
I I
- A profundidade "h" na matriz deve ser O canto "A" da matriz deve ser arredon-
"h" = 5 a 6 "e". dado a fim de evitar riscar o produto.
O punção e a matriz devem ser tempera-
- O canal "B" da matriz é igual ao ângulo dos ou endurecidos para evitar desgaste pre-
de peça "B" = 90°. maturo.
MEC - 1971 - 15.000
I
I
I
145 ,
CALCULOS
Para calcular e medir uma dimensão em canal V com 90° de abertura proceder como nos
exemplos :
1 . O Calcular X
-
AO = 1 / 2 Diagonal
2 . O Medir X através de Y
Na medição de quotas em posiqões angulares, mede-se indiretamente por meio de
um cilindro ou esfera.
CALCULO DE PLANIFICAÇÃO DE F6LHA DE
FERRAMENTEIRO PEÇAS DOBRADAS . - -
I
-
PLANIFICAÇÃO = A. B. C.
"A" e "B" devem ser conhecidos:
O arco "C" é determinado na tabela, mediante "r" e "e". I
EXEMLOS
I1
A = 15
B = 20
e = 0,8
r = O (canto vivo)
Planif. = 15.20.0,3 = 35,3
B = 20
e = 2,5
--- --+.vwx-.,w,sa, s,.G- \ - r = 3,5 m Planif. = 15.20.7,2 = 422
'AI LA Dc V1 ,ORES "C"
OBSERVASÃO
Quando a dobra não fôr a 90' deve-se tomar o valor "CJ' da tabela acima e fazer uma --
relação.
A =15
B = 2 0
e = 2
r = 3,5 A.B. (C.8)
8 = 450 90
NOTA Planif. = 15.20.(6,8.45O) = 38,4
Essa tabela é o resultado de ensaios prá- 90
ticos. Os valores de "C" são aproximados.
--- -
148 MEC - 1971 - 15.000
DOBRA SIMULTANEAMENTE, ,, ,JO EM DUPC n T
f g FASE
As abas transversais são dobradas para O punção dobrador venceu a reação das
baixo pela ação do punqão dobrador. As mo- molas. Estas cedendo, as abas longitudinais
las ainda não cederam, não sofreram com- são dobradas para cima.
pressão.
A
MEC - 1971 - 15.000 149. -
20 FASE
FERRAMENTEIRO I MOLAS PRATO
TABELA - F6RMULAS I FaLHA DE
I NFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
1 3.22
As Molas Prato são empregadas cada molas espirais, por oferecer uma resistência à
vez mais na ferramentaria em substituição às compressão muito maior.
D
Flex. máx. Carga máx
d e h H f Q
mm mm m m m m mm mm kg
10 5 2 0,4 083 087 0,22 21
i 2,5 682 Ot5 0,35 0,85 0,26 30
14 7.2 018 083 !#I 0,22 8 0
i 6 882 O,6 0,45 !,O5 O, 34 4 2
16 882 099 0,35 i , 25 O, 26 f 05
2 0 1 0,2 01 8 O, 55 1 ,35 0,4 f 77
25 f 2,2 f v5 0,55 2,05 0,4 f 300
28 f4,2 i 018 1 ~ 8 Q6 l i 5
2 8 f 4.2 j 3 0,6 5 2, r5 O, 99 290
3 1,5 16,3 i ,25 0, 9 2,15 0,65 195
3 f,5 f 6,3 1,75 097 2,45 0,52 400
35,s i8.3 2 098 5 8 0,s 530
40 20,4 2,25 4 9 3,15 067 350
45 22,4 &5 i 385 O, 75 790
50 25,4 3 i, i 4, f O, 82 i250
56 2 8,5 2 i 8 8 3,8 fr2 480
MONTAGEM DAS MOLAS PRATO
Na aplicação de duas ou mais molas,
além de ficar duplicado ou triplicado o valor
de " Q , pode-se ainda acrescentar ao mesmo,
o esforço gerado pelo atrito entre as molas, na
percentagem de:
12 % no caso de 4 molas 2 a 2 - 18 yo no
caso de 6 molas 3 a 3
24 % no caso de 8 molas 4 a 4 - 30 % no
caso de 10 molas 5 a 5
Na montagem, as molas podem ser guia-
das com parafusos embuchados ou simples-
mente torneados. '
Entre o diâmetro interno "d" das molas
e o diâmetro "d" dos pai-afusos-guia deve
existir ainda uma determinada folga. A parte
decimal 0,2-0,3-0,4-0,5 dos números da coluna
"d" indica o valor dessa folga.
I
C o r t e A-B
ESTAMPO PA T A DO PORTA-
FERRAMENTEIRO INFORMACÁO
Pode-se construir estampos cujo corte da tira já tem a medida dos lados do produto,
não é feito em todo p,erfil do produto, como razão pela qual os lados do produto não serão
acontece nos estampos de separaqão. A largura cortados.
I
Estes tipos de estampos são construidos não cortam o produto, dispensam a operagáo
para produtos que não requerem precisão. de vazamento facilitando a sua execução.
O tope móvel tem a funcão de limitar
Considerando que apenas uma parte do
a tira para a primeira estampa. Nas demais produto é cortada, haverá conseqüentemente
estampas, os avanGos (passo) da tira passam a uma redução no esfôrgo de corte.
ser limitados pelo centrador com mola, alo-
As partes do contorno da matriz que jado no punção.
> -
MEC - 1971 - 15.000 159
\ Tope móvel
V i s t o do c o n j u n t o i n f e r i o r
O estampo com matriz bipartida e com primeira parte é cortada pela matriz mais alta
diferença de altura, é empregado, não só para e a segunda pela matriz mais baixa, comple-
facilitar a execução da matriz, mas também tando assim o produto.
para diminuir o esforço de corte proporcio- Estampo de corte progressivo de furação
nado por essa diferença. e formação com centrador móvel.
O produto é formado em duas etapas: a
FERRAMENTEIR0
PRODUTO
Estampo paro f u r o r - c o r t a r
m
MATRIZ BIPARTIDA
COM DIFERENÇAS DE ALTURA
FASES DE CORTE
I C o r t e A - B
M a t e r i a l .' Aço 1030 B - 40 Kg/rnrn
2
F&HA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
F A S E S DE C O R T E
4.2
1' F a s e
20 Fase
- Neste estampo, a matriz 2 é mais baixa
para diminuir o esforço de corte;
- A espiga está descentralizada para o lado
do punção "P" porque o esforço do mesmo
é superior aos demais. Dessa forma, o es-
forço geral do corte, fica centralizado racional-
mente.
I
160 , MEC - 1971 - 15.00
A pressão exercida pelo punção sobre a ximadamente 113 da espessura da chapa esta
chapa ou tira, tem por efeito seccionar o me- se rompe.
tal. No momento que o mesmo penetra apro- O desenho abaixo nos dá a idéia dêste
fenômeno.
FERRAMENTEIR0
Chapa
M a t r i z
COMPORTAMENTO DA CHAPA
SOB A A W O DO CORTE
TIPOS DE ESTAMPOS
Motr iz
- Estampo de corte progressivo com matriz
bipartida e seis punções de corte.
- Estampo de corte progressivo com matriz
bipartida e quatro punções de corte.
- Fases progressivas da tira.
FdLHA DE
INFBRMAÇAO
TECNOL6GICA
Matr iz
7.
4.3
I Os dois estampos apresentados trabalham com desperdício de material.
I
- -
MEC - 1971 - 15.000 161
ESFORÇO DE CORTE - CALCULO F8LHA DE
FERRAMENTEIRB ESCOLHA DA PRENSA INFORMAÇAO 4.4
TECNOLÓGICA
ESFORÇO DE CORTE - CALCULO
O cálculo do esfôrço de corte permite escolher a prensa de capacidade mais adequa-
da para o trabalho a serrealizado.
Na operação de corte, o material é submetido à ação de uma pressão, motivando a
sua ruptura.
Para se calcular o esforço necessário para cortar ou furar, aplica-se a seguinte fórmula:
E c = P . e . R c
Ec - Esforço de corte
P - Perímetro
e - Espessura do material
Rc - Resistência ao corte
Qual é o esfôrço necessário para cor-
tar o produto representado ao lado?
(Fig. 1).
PERf METRO DADOS
e = 1,5 mm
Rc = 32 Kg/ mm2
4
Fig. 1
CALCULO
Ec= 120.1,5.32
Ec = 5.760 Kg
Ec = 5.760 T.
ESCOLHA DA PRENSA
Assim, para cortar esse produto, a prensa adequada deve ter uma tonelagem equiva-
lente à encontrada no cálculo, acrescida de uma margem de segurança, de aproximada-
mente 20 %.
Para êste caso, uma prensa de 7 toneladas pode ser usada com segurança.
62 MEC - 1971 - 15%
Existe balancim, cujo corpo é de uma só peqa e de construção reforçada. O suporte
de aço quadrado desliza em guias ajustáveis. (Fig. 1).
Fig. 1
FERRAMENTEIRO
A figura 2 mostra outro tipo de balancim cujo corpo é feito de uma só peça, e é
de construção robusta. O suporte é sòlidamente ligado com o parafuso por meio de dois
tirantes e desliza em guias prismáticas, que são reguliveis por uma cunha cônica. (Fig. 2).
Fig. 2
=
164 MEC - 1971' - 15.000
TIPOS DE BALANCINS
FOLHA DE
INFORMAÇAO
TECNOL6GICA
4.6
As prensas de corpo fixo podem ter a mesa móvel, possibilitando o uso de estampos
de diversas alturas, evitando o uso de calços.
NOMENÇLATURA
B - Biela
C - Base
D - Barra de Comando
E - Eixo Excêntrico
F - Fuso Regulador
G - Guias do Martelo
H - Furo Expedidor
M - Mesa Regulável
P - P ~ d a l
R - Régua de Ajuste
U - Ajuste de curso
(bucha excentrica)
V - Volante
PRENSAS EXCÊNTRICAS FOLHA DE
- - - -7
FERRAMENTEIRO NOMENCLATURA - CARACTERÍSTJCAS INFORMACÃO
FUNCIONAMENTO TECNOLÓGICA 4.8
PRENSA D CORPO FIXO
PRENSA DE MESA FIXA
As prensas de mesa fixa, limitam-se a
uma determinada altura máxima dos estam-
pos.
A variação da altura dos estampos é
compensada por calços, para que o martelo
trabalhe normalmente nas guias.
Estes tipos de prensas são utilizados para
trabalhos de corte, dobra, repuxo leve, ex-
trusão, etc.
I
MEC - 1971 - 15.000
A = Eixo do motor
B = Biela.
E = Bucha excêntrica
.
FERRAMENTEIRO
G = Anel
M = Flange
P = Parafuso regular
NOTAS
O curso do martelo se regula:
- Tirar o anel "G"
- Desengrenar o flange "M" da bucha "E"
- Girzr a bucha "E" até conseguir o curso desejado
A posição mais alta ou mais baixa do martelo, referente à mesa, se obtém por meio
do parafuso "P". I
I
MEC - 1971 - 15.000 167
REGULAGEM DO CURSO E b A POSIÇÃO
DO MARTELO
F6LHA DE
I N FORMACÃO
TECNOLóGICA
4.9
I FOLHA DE
FERRAMENTEIRO MONTAGEM DO ESTAMPO NA PRENSA INFORMACAO 4.10
T ECNOLÓGICA
Para fixar o estampo na prensa, proce-
der como segue:
- Introduzir os punçóes na guia do estampo
até atingir um ou dois milímetros da parte
ativa da matriz.
- Regular o curso do martelo tomando por
base a altura da matriz.
I
- Manobrar o volante com a mão, descendo
lentamente o martelo ao seu ponto má-
ximo.
1 - Retirar o mandril.
- Colocar a espiga na sede.
I - Colocar o mandril e apertar levemente as
I duas porcas.
- Regular a posição do marte10,de modo que
fique apoiado no porta-espiga.
- Apertar o parafuso central e depois as duas
porcas.
- Fixar cuidadosamente os grampos na base,
para evitar. que a mesma saia da posição e
force os punções no sentido lateral.
- Levantar o martelo e descer outra vez,
controlando cuidadosamente a penetração
dos punções na matriz.
- Lubrificar os punções antes de iniciar o
funcionamento do estampo, para evitar
que os mesmos engripem-se nas guias.
- Antes de fixar os grampos na base do estampo, verificar se a mesma está totalmente
apoiada sobre os calços ou mesa de prensa.
168 MEC - 1971 - 15.000
-- - - .. - - - - - - - . - - -.--- -
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO INFORMACÁO
D 4
D A 8 ' C r Métrica E F G
f ina
2 5 13 2 3 1 3 3 2 0 2 1 5 5
14 x 1,s
18 x 1.5
3 8 19 3 4 19 4 27 x 1,5 3 0 4 8
5 0 2 5 4 6 25 5 36 x 1,5 4 0 5 1 O
73.5 3 1 5 7 3f 6 44 k 1,5 5 0 6 f 2
PORTA-ESPI GA
1
Sua finalidade é permitir a conexão en- meio de parafusos ou garras diretamente no
tre os punções e o martelo da ~rensa através martelo da prensa.
da espiga. Para evitar possíveis desregulagens, prin-
Existem outros tipos de porta-espiga cipalmente quando o estampo não tem guia
para estampos de grandes dimensões, usados dos punções, deve-se rebitar a espiga no por-
em prensas especiais. Sua fixação é feita por ta-espiga.
NOTA
Na montagem de um estampo na prensa, a superfície superior do porta-espiga deve estar
totalmente apoiada na base do martelo da prensa.
IEC - 1971 - 15.000 171
FERRAMENTEIRO ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
PORTA-ESPIGA
FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
4.1 3
PLACA DE CHOQUE
FERRAMENYEIRO
Situa-se entre o porta-espiga e o porta- duro for o material a ser cortado, mais espêssa
punção. Sua principal função é receber os deverá ser a placa de choque.
choques produzidos pela ação dos punções,
Estas placas devem ser de aço carbono
evitando a formação de cavidades no porta-
temperadas e revenidas com dureza de 56 a
espiga e folgas excessivas nos punc;ões, pre- 58 R. C. e retificadas posteriormente.
judicando o bom funcionamento do estampo.
A sua espessura varia proporcional- Quando as placas são muito grandes,
mente, conforme a espessura e natureza do para evitar excessivo empenamento lia têm-
material a ser cortado. Quanto mais grosso e pera, deve-se fazê-las em várias partes.
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS
E PORTA-PUNÇÃB
Em alguns casos, pode-se colocar discos de aço encaixados no porta-espiga, ao invés
de plâca de choque comum.
PORTA-PU N çao
FOLHA DE
I NFORMACÃO
TECNOLÓGICÂ
Sua função é manter os punções nos seus devidos lugares, auxiliado pelo porta-
espiga com apoio na placa de choque.
Os escariados ou rebaixos do porta-punção servem para alojar as cabeças das punqões.
As cabeças dos punções devem facear com a superfície da placa de choque.
4.14
Placa de Cabetos dos ~UnçÕes Superf superior
choque 1
I
172 MEC - 1971 - 15.0í
.- - -- i .+ - L---
ELEMENTOS DOS ESTAMPOS FOLHA DE
FERRAMENTEIRO GUIA DOS PUNÇÕES E BASE INFORMACÃO
PECNOLQGICA 4.15
GUIA DOS PUNCGES
Sua função é guiar os punções na matriz
e soltar a tira que se prende nos mesmos.
O material empregado na construção
das guias é o aço de baixo teor de carbono.
A espessura das guias variaaconforme o
tamanho do estampo, o curso do punção e as
possibilidades de desgaste do mesmo.
Em casos especiais, quando a quantidade
de produtos produzidos pelo estampo fôr
muito grande, deve-se estudar a possibilidade
de encaixar postiços temperados para gixia-
rem os punções e centradores. O canal para
a passagem da tira deve ser a medida da lar-
gura desta, com 0,l a 0,2 mm para mais e a
a1tur.a do canal, 1,5 vêzes a espessura da tira.
Devido a questões técnicas relativas ao
ponto de contato entre o produto e a matriz,
a guia deve ser executada com a parte superior
voltada para baixo, pois, com isso, teremos um
início de furo com absoluta precisão no ponto
crítico da ferramenta, evitando os desvios de
broca, frequentes, que poderiam causar a iriu-
tilização da guia.
I b r g u r a daiira +O$ ' 1 '/ '/ '
Guia dos punçÓes (com postiços)
BASE
É o elemento responsável por g-rande Os furos para a saída, descarga do pro-
parte da segurança do estampo durante o seu duto ou dos retall-ios, são feitos na base, sem-
f uncionamerito. pre que possível acompanhando o perfil
A base recebe todos os efeitos de pressão daqueles, em continuação às partes cônicas ou
do estampo quando os punções golpeiam a inclinadas dos furos de descarga da matriz.
chapa a ser estampada.
Desta forma, se a base não tiver uma A fim de evitar o acúmulo de retalhos
espessura