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Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia FACULDADE UNOPAR - Porto Velho/RO Aluno: Luzia de Brito Figueiredo Cardoso Curso: Engenharia da Computação RA: 3519226203 Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia Princípio da Conservação de Energia Estática Hidrostática Dilatômetro Linear Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia INTRODUÇÃO Realização de atividades práticas em um ambiente virtual utilizando o software dos Laboratórios Virtuais da ALGETEC. Durante essas atividades, exploraram-se os seguintes conceitos: Princípio de conservação de energia: Movimento de Rolamento: Dois cilindros, com características distintas, foram submetidos a um movimento combinado de translação e rotação em um plano inclinado. Utilizou-se um multicronômetro digital conectado a um sensor para registrar a velocidade de translação dos cilindros de aço (um oco e um maciço). A partir dos dados coletados, foram calculadas diversas grandezas, incluindo velocidade angular, momento de inércia, energia cinética de translação, energia cinética de rotação e energia potencial gravitacional para cada objeto testado. Estática Balança de Prato: Este experimento explorou as condições de equilíbrio de corpos rígidos. Utilizou-se uma balança de prato com um contrapeso móvel para obter dados sobre a distância ao eixo de aplicação de forças, permitindo o cálculo da massa dos objetos usados para exercer uma força de rotação na balança. Hidrostática Empuxo: O objetivo deste experimento foi validar o princípio científico do "empuxo", também conhecido como princípio de Arquimedes. Foi possível observar a força exercida pelos líquidos nos sólidos e calcular uma característica específica do material, o volume. O experimento envolveu o uso de um dinamômetro e materiais auxiliares. Dilatômetro: Neste experimento, foram utilizados materiais metálicos (cobre, latão e aço), um bico de Bunsen para alterar a temperatura desses materiais, um termômetro para registrar as alterações de temperatura e um relógio comparador para coletar os dados. Posteriormente, foram realizados cálculos para validar os dados coletados. Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia ATIVIDADE PRÁTICA 1 - Princípios da Conservação de energia 1. Acessei a plataforma online da ALGETEC. 2. Iniciei o Experimento Virtual “Princípio da Conservação da Energia”. 3. Posicionei o nível bolha sobre o plano inclinado e alinhei a base. 4. Configurei o sensor para a posição 300 mm na régua. 5. Ajustei a inclinação da rampa para 20º usando o fuso elevador. 6. Conectei a fonte de energia do multicronômetro na tomada. 7. Pluguei o cabo do sensor na porta S0 do multicronômetro. 8. Liguei o multicronômetro. 9. Escolhi o idioma português no multicronômetro. 10. Selecionei a função “F2 VM 1 SENSOR”. 11. Informei a largura do corpo de prova, que era de 50 mm. 12. Coloquei o cilindro oco próximo ao bloco de madeira. 13. Liberei o botão do mouse para iniciar o movimento do cilindro. 14. Verifiquei a velocidade linear indicada pelo sensor e registrei as informações na tabela. 15. Repeti os passos 12 a 14 mais duas vezes. 16. Reiniciei o multicronômetro e repeti os passos 10 a 15 deste experimento com o cilindro maciço.Coletei os dados de dimensão e massa dos cilindros. 17. Preenchi as tabelas 01, 02 e 03 (em anexo) com as grandezas solicitadas por meio dos cálculos utilizando os dados medidos. 18. Comparando os valores da Energia Potencial Gravitacional Inicial com a Energia Cinética Total. Após executar os procedimentos de 12 a 14 no experimento três vezes para cada objeto, foi viável calcular a média dos dados a seguir: Após executar os procedimentos de 12 a 14 no experimento em três repetições para cada objeto, foi viável determinar a média dos dados subsequentes. Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço Descida 1 0,052 m/s 0,045 m/s Descida 2 0,048 m/s 0,046 m/s Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia Descida 3 0,050 m/s 0,046 m/s Média 0,050m/s 0,045666 m/s Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço Massa (kg) 0,110 kg 0,300kg Diâmetro interno (m) 0,4 m 0,5 m Diâmetro externo (m) 0,5 m Grandezas Cilindro Oco Cilindro Maciço Momento de Inércia (kg.m²) 0,0022kg⋅m2 0,009375kg⋅m2 Velocidade Linear Média (m/s) 0,050m/s 0,045666 m/s Velociade Angular (rad/s) 0,25rad/s 0,182664rad/s Energia Cinética de Translação (J) 0,0001375J 0,0002956J Energia Cinética de Rotação (J) 0,0001375J 0,000308475J Energia Cinética Total (J) 0,000275J 0,000604075J Energia Potencial Gravitacional Inicial (J) 1,0809J 1,0809J Diferença percentual entre a Energia Cinética Total e a Energia Potencial Inicial em relação a esta (J) 99,999% 99,999% EXPLICANDO A DISTINÇÃO ENTRE OS VALORES DA ENERGIA POTENCIAL INICIAL E A ENERGIA CINÉTICA TOTAL NO INSTANTE EM QUE OS CILINDROS PASSAM PELO SENSOR: A disparidade surge devido às flutuações na energia global e à transformação dessa energia em diferentes modalidades durante o deslocamento. A energia potencial inicial é aquela associada à posição de um objeto em relação a um ponto de referência, determinada pela sua altura em relação a esse ponto e outros fatores. Enquanto isso, a energia cinética refere-se à energia vinculada ao movimento de um objeto, influenciada tanto pela sua massa quanto pela sua velocidade. Quando o Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia cilindro é liberado do ponto mais alto da rampa e inicia seu percurso descendente, sua energia potencial inicial é convertida em energia cinética à medida que ganha velocidade. Conforme a altura diminui, a energia potencial declina, ao passo que a energia cinética aumenta com o incremento da velocidade. No ponto mais baixo da trajetória, toda a energia potencial inicial é transformada em energia cinética máxima. No entanto, se ocorrer dissipação de energia durante o trajeto, seja por atrito, colisões com obstáculos ou outros fatores, a energia total do sistema não será completamente preservada. Isso implica que a energia cinética total medida pelo sensor, considerando-o como o ponto mais baixo da trajetória, pode ser inferior à energia potencial inicial. A discrepância entre esses valores representa a quantidade de energia perdida ao longo do deslocamento. Assim sendo, a diferença entre os valores da energia potencial inicial e a energia cinética total está associada à conservação de energia e às possíveis dissipações energéticas durante o deslocamento do objeto. ATIVIDADE PRÁTICA 2 - Estatística - Energia 1. Acessando a plataforma online da ALGETEC. 2. Acessando o Experimento Virtual "Estática - Balança de Prato". 3. Verificando e registrando os dados de massa do prato. 4. Verificando e registrando a massa do contrapeso. 5. Colocando um corpo de teste sobre o prato da balança. 6. Ajustando o contrapeso até alcançar o equilíbrio. 7. Registrando as distâncias do peso e do contrapeso até o pivô da balança. 8. Repetindo os procedimentos para os outros três corpos de teste. 9. Calculando a massa de cada corpo deteste usando a condição de equilíbrio de momentos. Condição Inicial Peso do prato = 200 g P = 0,2 x 10 = 2 N Peso do contrapeso = 500 g P = 0,5 x 10 = 5 N Distância do prato ao eixo de rotação = 14,5 cm = 0,145 m Distância do contrapeso ao eixo de rotação = 28,3 cm = 0,283 m Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia MA(Prato) = F x d MB(Contrapeso) = F x d para MA = MB MA(Prato) = 2 x 0,145 0,29 = 5 x d MA = 0,29 Nm d = 0,29/5 = 0,058 m = 5,8 cm Aproximando o contrapeso do eixo de rotação a uma distância de 5,8 cm, o sistema estará em equilíbrio. Inserindo os pesos e equalizando o sistema deslizando o contrapeso e medindo a sua distância até o eixo de rotação 1) Peso corpo de prova 01 Distância do contrapeso eixo = 10,1 cm = 0,101 m MB(Contrapeso) = F x d MB(Contrapeso) = 5 x 0,101 MB = 0,505 Nm Para MB = MA MA = F x d 0,505 = F x 0,145 F = 0,505/0,145 +/ - 3,45 N 2N (Prato) +/- 1,48 N 1,48 N / 10 (aceleração) = 0,148 Kg 2) Peso corpo de prova 2 Distância do contrapeso ao eixo = 8,7 cm = 0,087 m MB(Contrapeso) = F x d MB(Contrapeso) = 5 x 0,087 MB = 0,435 Nm Para MB = MA MA = F x d 0,435 = F x 0,145 F = 0,435/0,145 +/ - 3 N 2N (Prato) +/- 1 N 1 N / 10 (aceleração) = 0,100 Kg 3) Peso corpo de prova 03 Distância do contrapeso eixo = 7,8 = 0,078 m MB(Contrapeso) = F x d MB(Contrapeso) = 5 x 0,078 MB = 0,390 Nm Para MB = MA MA = F x d 0,390 = F x 0,145 F = 0,390/0,145 +/ - 2,69 N 2N (Prato) +/- 0,69 N 0,69 N / 10 (aceleração) = 0,069 Kg 4) Peso corpo de prova 04 Distância do contrapeso eixo = 7,2 = 0,072 m MB(Contrapeso) = F x d MB(Contrapeso) = 5 x 0,072 MB = 0,360 Nm Para MB = MA MA = F x d 0,360 = F x 0,145 F = 0,360/0,145 +/ - 2,48 N 2N (Prato) +/- 0,48 N 0,48 N / 10 (aceleração) = 0,048 Kg 5) Soma da massa de todos os corpos de prova = 565 g→ P = m x a = 0,565 x 10 = 5,65 N Razão entre o peso dos corpos de prova e a distância do contra peso ao eixo de rotação para equilibrar o sistema: MA = F x d MA = 5,65 x 0,145 MA = 0,82 Nm Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia Para MA = MB MB = F x d 0,82 = 5 x d D = 0,82/5 = 0,164 m ATIVIDADE PRÁTICA 3 - Hidrostática - Energia 1. Acessando a plataforma online da ALGETEC. 2. Acessando o Experimento Virtual "Hidrostática". 3. Colocando o cilindro sobre a mesa. 4. Calibrando o dinamômetro. 5. Posicionando o cilindro sob o recipiente transparente e registrando o valor mostrado pelo dinamômetro. 6. Levantando o dinamômetro. 7. Colocando o béquer sob o dinamômetro. 8. Baixando novamente o dinamômetro e registrando o novo valor indicado por ele. 9. Calculando o empuxo sobre o cilindro. 10. Determinando o volume do cilindro e comparando-o com o valor fornecido. 11. Utilizando a pisseta para encher o recipiente transparente acima do cilindro, registrando o novo valor de força indicado pelo dinamômetro. 12.. Explicar o porquê do novo valor. Conclusão: Após submergir o cilindro sob o recipiente no dinamômetro, podemos observar que a força resultante de seu peso é de 0,9091N. Ao ser imerso na água, ele Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia sofre uma força de sentido contrário, denominada empuxo, alterando sua resultante para 0,4184N. Portanto, ao comparar esses resultados, podemos concluir que a força que reduziu o peso do cilindro é o empuxo. Matematicamente, o cálculo do módulo da força que causou a diminuição de peso é: E = Pfcl - Pdcl E = 0,9091N - 0,4184N E= 0,4907N 0,4907 = 1000 x 9,8 x V V = 0,4907/1000 x 9,8 V ≅ 0,049 m³ Quando adicionamos água no recipiente transparente acima do cilindro de Arquimedes, o dinamômetro registra um valor diferente devido ao aumento do empuxo. O princípio de Arquimedes afirma que um objeto imerso em um fluido experimenta uma força de empuxo igual ao peso do fluido que ele desloca. Quando adicionamos água ao recipiente, aumentamos o volume de água acima do cilindro, o que aumenta o peso do fluido deslocado e, portanto, o empuxo sobre o cilindro. O dinamômetro registra essa mudança no empuxo como uma alteração na força exercida sobre o cilindro. Portanto, o valor indicado pelo dinamômetro será maior quando adicionamos água ao recipiente transparente, pois o empuxo sobre o cilindro aumenta devido ao aumento do volume de água deslocado. ATIVIDADE PRÁTICA 4 - Dilatômetro Linear - Energia 1. Acessando a plataforma online da ALGETEC. 2. Acessando o Experimento Virtual "Dilatômetro". 3. Selecionado o corpo de prova de cobre com 500 mm de comprimento. 4. Medido sua temperatura inicial e anotado. 5. Movimentando o corpo de prova para a base. 6. Arrastando o batente até a posição zero da escala. 7. Travado o batente. 8. Zerado o relógio comparador. 9. Ligado o sistema de aquecimento, ou seja, a chama do bico de Bunsen. 10. Aguardando até que a temperatura final de aquecimento se estabilizasse. 11. Anotando a temperatura final. 12. Registrado a variação de comprimento do corpo de prova mostrada no relógio comparador. 13. Desligado a chama e movido o corpo de prova para a mesa. 14. Repetido os passos anteriores com os cilindros de latão e aço. 15. Elaborado uma tabela contendo todos os dados obtidos. 16. Calculado o coeficiente de dilatação linear de cada material. Relatório de Aula Prática - Física Geral e Experimental - Energia Temperatura inicial corpo de prova de cobre de 500 mm = 024.7 ºC variação de comprimento= 60 Temperatura inicial corpo de prova de latão de 500 mm = 024.8 ºC variação de comprimento= 71 Temperatura inicial corpo de prova de latão de 500 mm = 024.8 ºC variação de comprimento = 40 Material T0 (ºC) ΔL (mm) T (ºC) ΔT (ºC) α (ºC-1) Cobre 024.7ºC 60 mm 094.3ºC 069.6ºC 17.10 − 6 Latão 024.7ºC 71 mm 094.3ºC 069.6ºC 19.10-6 Aço 024.7ºC 40 mm 094.3ºC 069.6ºC 11.10-6 α Cobre ≅ 2,29 X 10-5 ºC-1 α Latão ≅ -2,85 X 10-5 ºC-1 α Aço ≅ 1,06 X 10-4 ºC-1 As diferenças nos valores dos coeficientes de dilatação linear dos materiais podem ser atribuídas às propriedades específicas de cada material. Cobre: O coeficiente de dilatação linear do cobre é α Cobre ≅ 2,29 X 10-5 ºC-1. O cobre é conhecido por ter um coeficiente de dilatação linear relativamente baixo em comparação com outros metais. Isso significa que, para uma variação dada na temperatura, o cobre se expandirá menos em comparação com outros materiais. Latão: O coeficiente de dilatação linear do latão é α Latão ≅ -2,85 X 10-5 ºC-1. O latão é uma liga de cobre e zinco e geralmente tem um coeficiente de dilatação linear um pouco maior do que o do cobre puro. Isso ocorre devido às propriedades únicas da liga, onde a adição de zinco pode alterar as propriedades de dilatação do material. Aço: O coeficiente de dilatação linear do aço é α Aço ≅ 1,06 X 10-4 ºC-1. O aço tem um coeficiente de dilatação linear mais alto do que o cobre e o latão. Isso se deve às propriedades do aço, que é uma liga de ferro e carbono. O carbono pode aumentar significativamente a dilatação térmica do material, resultando em um coeficiente de dilatação linear mais alto. Em resumo, as diferenças nos valores dos coeficientes de dilatação linear refletem as diferentes composições e estruturas dos materiais. Cada material responde de maneira diferente às variações de temperatura devido às suas propriedades únicas, o que resulta em coeficientes de dilatação linear distintos.