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RESUMO PATO GERAL
PROVA 1
INTRODUÇÃO E CONCEITOS
patologia = estudo do sofrimento (pathos + logos)
sinal: algo que pode ser percebido por outra pessoa que não seja o paciente
sintoma: queixa relatada pelo paciente
etiologia: causa/origem da doença
	pode ser genética ou adquirida
	a partir dela se entende a doença e se gera um tratamento adequado
patogenia: explica como a doença se desenvolve
	"sequência de eventos na resposta das céls ou tecs ao agente etiológico, desde o estímulo inicial até a expressão final da doença
diagnóstico: processo analítico para chegar a uma conclusão OU o prórpio nome da conclusão
prognóstico: previsão de como a doença irá se comportar
biópsia: remover fragmento de um ser vivo (incisional ou excisional)
necrópsia: remover fragmento de um ser morto	
REAÇÕES CELULARES ÀS AGRESSÕES
condições normais: a célula se encontra em homeostasia, mantendo os seus níveis intracelulares dentro de uma faixa razoavelmente estreita dos parâmetros fisiológicos
sob condição de estresse do meio: processo de adaptação; caso a célula não seja capaz de se adaptar ou se sofrer estímulos nocivos (patológicos), ocorre a lesão celular
	caso a lesão seja leve e transitória, pode ser reversível
	lesões intensas e progressivas são irreversíveis, podendo levar à morte celular por necrose ou apoptose
		principais causas: isquemia, infecções, toxinas, reações imunológicas
- ESTÍMULOS PATOLÓGICOS
	mudanças ambientais fora do limite aceitável de normalidade
		podem ser ocasionadas por fatores físicos, químicos e biológicos, além de outros como a demanda de O2 ou ainda devido a fatores nutricionais, imunológicos, endócrinos e genéticos 
	estresse fisiológico excessivo
	*para que o estímulo seja classificado como fisiológico ou patológico, deve-se levar em consideração a sua duração e intensidade e o estado do indivíduo e de suas células
I. PROCESSOS ADAPTATIVOS 
representados por alterações no crescimento ou diferenciação celular e por acúmulos intracelulares
reversíveis em número, tamanho, fenótipo, atividade metabólica ou das funções celulares em resposta às alterações no seu ambiente
- ALTERAÇÕES NO CRESCIMENTO CELULAR
	hiperplasia: aumento do número de células devido à proliferação de células diferenciadas e substituição por células-tronco do tecido
		proliferação celular estimulada por fatores de crescimento 
		ocorre devido ao aumento das exigências funcionais, alterações hormonais, ação de alguns vírus (papilomavírus) ou por traumas e inflamações crônicas
		pode ocorrer junto à hipertrofia e em reposta ao mesmo estímulo
		típica de céls lábeis (alta capacidade de proliferação) e estáveis (apesar de apresentarem este potencial, não costumam proliferar espontaneamente) >> ex.: tecs ósseo e epitelial
		requer fluxo sg, inervação, integridade morfológica e funcional das céls que proliferarão e adequação ao tecido
		são formadas céls idênticas às originais
		hiperplasias fisiológicas: epitélio glandular das mamas durante a adolescência e gravidez, músculo liso do útero na gravidez, regeneração do fígado
		hiperplasias patológicas: distúrbios hormonais (hiperplasia da próstata), queratinização da mucosa labial e jugal por mordiscamento, acantose (aumento no número de céls da camada espinhosa do epitélio), hiperqueratose, hiperplasia fibrosa inflamatória
		processo reversível
		*medicamentos anticonvulsivos podem levar à hiperplasia gengival
	hipertrofia: aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do órgão (não existem céls novas!!!)
		causada por maior exigência funcional de um tecido ou por estimulação hormonal
		típica de céls permanentes (sem capacidade proliferativa)
		requer as mesmas condições da hiperplasia
		hipertrofias fisiológicas: músculo estriado em atletas, músculo liso do útero durante a gravidez (hipetrofia E hiperplasia)
		hipertrofias patológicas: hipertrofia do miocárdio devido à hipertensão (alcança um limite depois do qual o aumento da massa muscular não pode mais compensar a sobrecarga >> alterações "degenerativas")
	hipotrofia/atrofia: diminuição do tamanho ou da população celular ocasionando a diminuição do órgão/tecido
		a função destas céls está diminuída, mas elas não estão mortas
		causas: desuso, inervação ausente ou defasada, falta de nutrientes, isquemia, envelhecimento, supressão hormonal + aumento na degradação de proteínas e diminuição de sua síntese 
		pode ser irreversível dependendo do tecido (ex.: cérebro e músculos)
	*hipoplasia: tecido ou órgão com desenvolvimento ou crescimento incompleto (malformações) >> NÃO é um tipo de adaptação celular, muito menos o contrário de hiperplasia
- ALTERAÇÕES NA DIFERENCIAÇÃO CELULAR
	metaplasia: um tipo celular adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto 
		um tipo celular frágil é substituído por outro mais resistente 
		processo reversível
		exemplo de metaplasia: epitélio escamoso metaplásico (substituição do epitélio colunar e ciliado da traquéia e brônquios de fumantes por epitélio estratificado pavimentoso; apesar de mais resistente, não efetua a mesma função de proteção dada pelas céls originais >> + aumento do risco de câncer em focos celulares metaplásicos) 
- ACÚMULOS INTRACELULARES
	as células podem acumular diversos tipos de compostos: lipídeos, proteínas, carboidratos, pigmentos, sais minerais etc
	degeneração = acúmulo intracelular
	infiltração = acúmulo intersticial
	as substâncias acumuladas podem ser normais ou anormais endógenas/exógenas OU pigmentos
	causas do acúmulo
		taxa de metabolismo inadequada para remoção
		defeitos metabólicos no acondicionamento, transporte ou secreção das substâncias
		a célula não possui maquinaria enzimática para degradá-la (ex.: antracose)
	os acúmulos podem ser permanentes ou transitórios, inofensivos ou tóxicos, encontrando-se no núcleo ou no citoplasma
	acúmulo de triglicerídeos: degeneração gordurosa/esteatose
		ocorre principalmente no fígado, rins, coração e músculos esqueléticos
		causas: toxinas, obesidade, diabetes tipo II, desnutrição proteica, inanição, anóxia
		reversível 
		*diabéticos utilizam ácidos graxos para a produção de energia, o que acaba causando o acúmulo de gordura no fígado ao passar por ele
		*alcoólatras produzem muita acetil-CoA e gastam muito NAD para metabolizar o álcool, o que inibe o CK >> efeito hepatotóxico + desnutrição crônica
	acúmulo de colesterol
		aterosclerose: no espaço subendotelial, a LDL pode sofrer a ação de ERO, tornando-se LDL-oxidada; a LDL-oxidada apresenta certa citotoxicidade, que atrai macrófagos; os macrófagos captam as LDL-oxidadas, acumulando-se neles e levando à formação de células espumosas; as células espumosas se acumulam próximas às células endoteliais, liberando fatores que promovem a sua proliferação, diminuindo o diâmetro do vaso; além disso, há o depósito de proteína fibrosa na região e a liberação de citocinas que podem levar à calcificação desta parte do vaso sanguíneo (*nas lâminas são visíveis os macrófagos espumosos e as fendas deixadas pelos cristais de colesterol*)
		xantoma e granuloma periapical também são causados por macrófagos espumosos (macrófagos com acúmulo de colesterol)
II. LESÃO E MORTE CELULAR
agente nocivo >> alterações bioquímicas >> alterações estruturais
"alvos fatais" (quando lesados trazem grande prejuízo à célula): respiração celular, membrana celular, síntese proteica, citoesqueleto, material genético
- CONSEQUÊNCIA DE LESÕES CELULARES ORIGINADAS POR ISQUEMIA/HIPÓXIA
	a queda no suprimento de O2 para a célula resulta na depleção do ATP >> defasagem na atividade da bomba sódio-potássio da MP (acúmulo intracelular de sódio e efluxo de potássio) >> tumefação celular e dilatação do RER (desprendimento de seus ribossomos, reduzindo a síntese de proteínas) 
	com alterações da respiração celular e da fosforilação oxidativa, a célula ativa o "plano B" >> glicólise anaeróbia >> produção de ácido láctico >> queda de pH >> condensação da cromatina e diminuição de enzimas celulares
		a fosforilação oxidativa anormal leva à produçãode espécies reativas ao oxigênio (ERO), que atacam ácidos nucleicos e uma variedade de proteínas e lipídios celulares >> lesão da MP e das organelas >> a degradação das membranas lisossômicas resultam no extravasamento de diversas enzimas, que degradam vários dos componentes celulares, levando à necrose
	ocorre também o influxo de cálcio, o que ativa enzimas que trazem danos intracelulares >> proteases danificam o citoesqueleto da célula, podendo levar à sua ruptura
- PONTO DE NÃO RETORNO
	chega-se a este ponto com dano intenso à MP e à respiração celular
	resulta na morte celular, podendo ela ser por necrose ou apoptose
		necrose: conjunto de alterações morfológicas que sucedem a morte celular em um organismo vivo; resultante da ação degradativa de enzimas e desnaturação proteica 
			necrose por coagulação: desnaturação proteica > digestão enzimática, geralmente decorrente de isquemia tecidual; ocorre em tecidos com poucos lisossomos (músculo cardíaco, fígado, rim e baço); tecido necrótico pálido e firme; na odonto: intrusão, extrusão e avulsão do elemento dentário; microscopicamente há mudanças no núcleo: pinocse (núcleo de cromatina condensado e mais escuro, eosinofilia do citoplasma), cariorrexe (fragmentação do núcleo) e cariólise (dissolução da cromatina e perda da coloração do núcleo)
			necrose por liquefação: desnaturação proteica > a inflamação é um bom sinal, pois indica que o organismo está atuando para a eliminação do causador da lesão; por outro lado, danos podem ser causados ao hospedeiro se esta reação for muito forte, prolongada ou inadequada; a inflamação torna-se prejudicial se persistir até levar o organismo à exaustão
ocorre apenas em tecidos vascularizados >> carros-chefe: vasos da microcirculação (mais permeáveis); o sg que leva as céls ao local agredido
sinais cardinais da inflamação: dor, calor, rubor, tumor e perda de função
efeitos sistêmicos da inflamação: febre, leucocitose (aumento no número de leucócitos circulantes >> inflamação aguda), leucopenia (diminuição no número de leucócitos circulantes >> inflamação crônica), dor
pode ser aguda ou crônica
	aguda: início rápido e curta duração, caracterizada pela exsudação de líquido e proteínas plasmáticas, e acúmulo de leucócitos (predominantemente neutrófilos)
	crônica: pode ser mais insidiosa, de duração mais longa e caracterizada pelo influxo de linfócitos e macrófagos com proliferação vascular associada e fibrose
I. INFECÇÃO AGUDA
três características principais:
	1. alterações no calibre e fluxo vascular
		a vasodilatação promove o aumento do fluxo sg e abertura dos leitos capilares, causando rubor e calor
	2. alterações estruturais na microcirculação 
		líquido rico em proteínas extravasa devido à maior permeabilidade (formação de exsudato >> edema), tornando as hemácias mais concentradas e um sg mais viscoso, o que diminui a velocidade da circulação (estase)		
		inversão da posição de glóbulos brancos e vermelhos; as hemácias aglutinam e vão para o centro dos vasos (marginação)
	3. emigração de leucócitos da microcirculação (predomínio de PMNs = céels polimorfonucleares, como os neutrófilos)
		transporte dos leucócitos para local da lesão e sua respectiva ativação
		após a marginalização, os leucócitos interagem com a superfície das céls endoteliais, aderindo-se a elas e depois se destacando e rolando em sua superfície (rolamento, com adesão transitória mediada pelas selectinas) >> após o rolamento há uma firme adesão à superfície do endotélio, mediada pelas integrinas >> após a adesão ocorre a transmigração/diapedese dos leucócitos; as quimiocinas estimulam a movimentação dos leucócitos a seus gradientes químicos >> os leucócitos migram em direção ao local da lesão (fatores quimiotáticos: produtos bacterianos, citocinas, componentes do sistema complemento, produtos da via da lipoxigenase do metabolismo do ácido araquidônico) 
		a ativação leucocitária resulta em: fagocitose de partículas, destruição intracelular de microorganismos e céls mortas fagocitadas, liberação de substâncias que destroem microorganismos e céls mortas, liberação de mediadores 
iniciada por estímulos como infecções, trauma, necrose tecidual, corpos estranhos e reações imunológicas (hipersensibilidade)
- TIPOS CELULARES ENVOLVIDOS
	neutrófilos: fagocitose de microorganismos e restos celulares, tempo de vida curto, depois de recrutados não voltam à circulação
	monócitos/macrófagos: aparecem após os neutrófilos, fagocitose e produção de mediadores químicos
	mastócitos/basófilos: reações alérgicas, liberam mediadores quimiotáticos para neutrófilos e eosinófilos, liberam heparina e histamina
	eosinófilos: aparecem ligeiramente após os neutrófilos, reações mediadas por IgE, mais comuns em processos alérgicos ou parasitoses
	plaquetas: fontes de mediadores inflamatórios, liberação de serotonina (permeabilidade vascular) e TXA2 (agregação plaquetária)
	céls endoteliais: mantêm fluxo sg e regulam tônus vascular
- RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
	resolução completa: arquitetura e função restauradas, eliminação completa do agente agressor
	fibrose/cicatrização: arquitetura restaurada (substituição por TC), eliminação do agente agressor; mais comum após abscessos ou inflamações crônicas
	progressão para inflamação crônica: falha na eliminação do agente agressor
- PADRÕES DA INFLAMAÇÃO AGUDA
	inflamação serosa: ocorre discreto extravasamento de um fluido aquoso, relativamente pobre em proteínas; ex.: bolha cutânea
	inflamação fibrinosa: exsudato fibrinoso, consequência de inflamações mais graves (houve maior permeabilidade vascular, permitindo a passagem de moléculas como o fibrinogênio); pode ocorrer no coração, restringindo a função do miocárdio
	inflamação supurativa: presença de exsudato purulento contendo neutrófilos, céls necróticas e líquido de edema; ex.: abscessos >> sua resolução consiste em cicatrização
	úlcera: defeito local ou escavação da superfície de um órgão ou tecido que é produzidapor necrose das células e desprendimento do tecido inflamatório necrótico	
		
II. INFLAMAÇÃO CRÔNICA
duração prolongada
caracterizada por um conjunto de alterações que podem ocorrer simultaneamente:
	infiltração de céls mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos)
	destruição tecidual
	reparo (angiogênese e fibrose)
origina-se devido a infecções persistentes, distúrbios de hipersensibilidade ou exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos
- TIPOS CELULARES ENVOLVIDOS
	monócitos/macrófagos: células dominantes, regulam resposta de linfócitos contra antígenos e secretam mediadores que modulam função e quantidade de fibroblastos e céls endoteliais
	plasmócitos: produção de Igs, originam-se de linfócitos B ativados
	linfócitos T e B: regulação de ativação de macrófagos, memória celular
	fibroblastos: processo de cicatrização
III. MEDIADORES QUÍMICOS
podem ser produzidos localmente pelas células no local da inflamação ou circular no plasma (sintetizados pelo fígado), como precursores inativos que são ativados no local da inflamação 
	 mediadores derivados de células normalmente estão sequestrados em grânulos intracelulares e são rapidamente secretados sob ativação celular ou são sintetizados originalmente em resposta a um estímulo
	mediadores derivados do plasma sofrem clivagem proteolítica para adquirir suas atividades biológicas
DESNUTRIÇÃO E DEFICIÊNCIAS VITAMÍNICAS
há dois tipos de desnutrição
	desnutrição primária: o indivíduo não tem acesso aos alimentos
		regiões áridas
		pobreza
		guerras
		países subdesenvolvidos
	desnutrição secundária: o indivíduo tem acesso e consome os alimentos, mas há falta de nutrientes na dieta
		dietas anômalas
		necessidades metabólicas aumentadas
		incapacidade de ingerir ou absorver dieta
		perdas excessivas de nutrientes
		desnutrição causada por medicamentos
	*desnutrição proteico-calórica: marasmo (perda de peso e gordura subcutânea acumulada, abdômen protuberante por edema, atrofia muscular, face enrugada, PA, pulso e temperatura corporal baixos) e kwashiorkor (gordura subcutânea normal, edema grave, apatia extrema, ascite, hepatomegalia, despigmentação da pele e cabelo)
 
- VITAMINA A 
	alimentos com caroteno
	armazenada no fígado em forma de éster
	transporte sg conjugada à proteína plasmática RBP
	estados carenciais: desnutrição primária, doenças biliares, pancreáticas ou hepáticas, desnutrição proteica etc
	hipovitaminose: afeta manutenção dos epitélios especializados, levando à metaplasia ceratinizante (xerolftamia/obstrução do ducto lacrimal e ceratomalácia/manchas de Bitot)
		alterações nos tratos respiratótio e urinário (neoplasias)
		obstrução dos ductos glandulares por queratina
		cegueira noturna (cones e bastonetes)
- VITAMINA D
	atua na mineralização óssea
	obtida em alimentos + síntese endógena
	transporte no sg conjugada a proteína DBP
	estados carenciais: desnutrição primária, doenças, síntese endógena insuficiente, dietas anômalas
	hipovitaminose: afeta calcemia e fosfatemia, levando ao hiperparatireoidismo secundário e problemas na mineralização óssea (raquitismo e osteomalácia, além de malformações na cavidade bucal) 
- VITAMINA K 
	atua na coagulação sg	
	produzida pela microbiota intestinal
	estados carenciais: desnutrição primária, uso prolongado de antibióticos (causa alterações na microbiota intestinal)
	hipovitaminose: falta de fatores de coagulação, diátese hemorrágica, doença hemorrágica do recém-nascido
- VITAMINA B1 (TIAMINA)
	estados carenciais: desnutrição primária ou condicionada (dietaa pobre e inadequada >> arroz polido, mandioca, alcoolismo; frutos do mar crus que contém tiaminases, diuréticos e hemodiálise)
	hipovitaminose: afeta o metabolismo de carboidratos, interrompendo o processo na fase do ácido pirúvico >> lesão no sistema nervoso (bainha de mielina)
		béri-béri seco: carência crônica, afeta SNP
		béri-béri úmido: carência aguda, afeta sistema cardiovascular, podendo causar insuficiência cardíaca
		síndrome de Wernicke-Korsakoff
- VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA)
	estados carenciais: desnutrição primária ou condicionada (alcoolismo, doenças debilitantes, dietas desequilibradas)
	hipovitaminose: afeta processos metabólicos variados
		arriboflavinose: queilite angular + glossite + conjuntivite + dermatite seborreica >> lesões isoladas não são sugestivas de arriboflavinose
- VITAMINA B5 
	estados carenciais: desnutrição primária ou condicionada (dietas ricas em milho >> leucina)
	hipovitaminose: pelagra (dermatite + demência + diarreia, podendo levar à morte do indivíduo)
- VITAMINA B12
	obtida pela dieta e pela microbiota intestinal
	absorção intestinal, sobretudo no íleo; deve estar conjugada ao fator intrínseco
	estados carenciais: desnutrição primária ou condicionada (falta do fator intrínseco, pancreatite crônica, proliferação bacteriana no intestino delgado, doenças ou secções ileais)
	hipovitaminose: afeta divisão celular (assincronia nas mitoses) por prejudicar a formação dos ácidos nucleicos >> transtorno no metabolismo de lipídeos (problemas neurológicos) + anemia megaloblástica = anemia perniciosa
- VITAMINA C
	estados carenciais: desnutrição primária ou condicionada (alimentos secos ou conservados há muito tempo)
	hipovitaminose: afeta síntese do colágeno (principalmente zonas de membrana basal), leucopedese e atividades leucocitárias, metabolismo do ferro
		escorbuto: diátese hemorrágica, cicatrização retardada, gengivite, anemia, mobilidade dental; em crianças prejudica a formação óssea >> dentina defeituosa e irritabilidade 
+INFORMAÇÕES (RESUMO DE BIOQ 2018)
I. VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
	do complexo B ou não do complexo B
		funções metabólica, hematopoiética etc
	precursoras de coenzimas e antioxidantes
	sem grandes reservas (menor toxicidade), saturáveis e rapidamente esgotadas
	*digestão e absorção: são liberadas pela ação de enzimas digestivas, depois sendo absorvidas por céllas intestinais atravpes de dif simples, dif facilitada, transporte ativo ou via endossomo-lisossomo (vit B12)
		qualquer doença ou distúrbio que prejudique a absorção de nutrientes pelo intestino (doença celíaca e doeça de Crohn) pode aumentar o risco de avitaminoses ou deficiências vitamínicas)
	excretadas pelos fuidos corporais (bile, suor, urina, fezes, leite)
	*a deficiência das vitaminas A,C, D, cálcio e fósforo podem trazer grandes consequências no processo de formação e desenvolvimento dos dentes
- ÁCIDO ASCÓRBICO (VITAMINA C)
	funciona como agente redutor não-enzimático e antioxidante
		reduz Fe3+ a Fe2+ para que este seja absorvido no estômago
		converte espécies reativas de oxigênio em H2O2
	coenzima de hidroxilases, participando da hidroxilação de lisina e prolina síntese da carnitina e da norepinefrina
		importante para formação e estabilidade do colágeno, translocamento do procolágeno pelo CG, ligação cruzada do tropocolágeno (essencial na biossíntese do colágeno) >> manutenção da saúde oral 
		são enzimas férricas, que dependem do Fe2+ para o seu funcionamento >> o ác ascórbico impede a inativação das enzimas, sempre reduzindo Fe3+ a Fe 2+ (reciclagem) // nos outros dois processos, o que ocorre é parecido: as enzimas envolvidas em suas respsctivas sínteses sao dependentes de Fe2+ (carnitina) e Cu2+ (norepinefrina), os quais têm como agente redutor não enzimático o ácido ascórbico
	valores diminuídos podem indicar escorbuto, anemia, deficiência de folato, gravidez, alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática, câncer etc
	valores aumentados podem indicar nefrolitíase (oxalato de cálcio), uricosúria, aumento da absorção de ferro
- TIAMINA (VITAMINA B1)
	forma ativa: pirofosfato de tiamina (tiamina + ATP)
	ataca grupos carbonilas em reações de descarboxilação e transcetolação
	atua na via das pentoses fosfato (transcetolases), no complexo da piruvato desidrogenase (converte piruvato a acetil-CoA) e no CK (converte alfa-cetoglutarato a succinil-CoA)
	fundamental para funcionamento do SNC, músculos e nervos
	deficiência severa: beribéri úmido (com edema) ou seco (paralítico), síndrome deWernicke-Korsahoff
	uso para tratamento de parestesias faciais
- RIBOFLAVINA (VITAMINA B2)
	absorção por transporte ativo no duodeno
	formas coenzimáticas: FAD e FMN (reações de óxido-redução)
		CK, cadeia respiratória, oxidases etc
	deficiência rara, observada em alcoólatras crônicos
	hipotireoidismo retarda a conversão de riboflavina em FMN e FAD
	manifestações sistêmicas: hiperemia, edema de mucosas orais e faríngea, dermatite seborréica, anemia ferropriva por redução da mobilização do ferro
- NIACINA (VITAMINA B3)
	forma coenzimática: NAD+ e NADP+ (reações de óxido-redução)
		CK, cadeia respiratória, via das pentoses fosfato, síntese de AGs
	deficiência severa: pelagra (dermatite, diarreia e demência)
	*ácido nicotínico inibe a ação da lipase hormônio sensível (usado no tratamento da hiperlipidemia)
- ÁCIDO PANTOTÊNICO (VITAMINA B5)
	presente em todos os tecidos animais e vegetais
	grande contribuição da microbiota intestinal
	formas coenzimáticas: coenzima A (transferência de grupos acila >> metabolismo energético e de AGs)
- BIOTINA (VITAMINA H OU B7)
	grupo prostético: biocitina (liga-se covalentemente a enzima através de um resíduo de lisina)
	grande contribuição da microbiota intestinal
	reações de carboxilação >> síntese de novos AG, beta-oxidação de AGs com número ímpar de C e aa de cadeia ramificada, gliconeogênese
	deficiência rara
		anticonvulsionantes e avidina (clara de ovo) inibe absorção
		sinais podem ser manifestados no SNC, pele e mucosa
- PIRIDOXINA (VITAMINA B6)
	formas derivadas da piridina
		animal: piridoxal e piridoxamina // vegetal: piridoxina
	absorvida e fosforilada no duodeno
	forma coenzimática: piridoxal fosfato
		participa de reações de transaminação e desaminação (met de aa), racemização (met bacteriano), condensação (formação do heme), descarboxilação (neurotransmissores) e das reações da via de transulfuração
			um dos intermediários do metabolismo de aa é a homociesteína, que pode causar inflamação, comprometer a integridade da parede cellar dos vasos e permitir o acúmulo de gordura, aumentar a adesão de trombócitos etc.; a vitamina B6 participa do processo que a converte a cisteína, enquanto o folato e a vit B12 podem convertê-la a metionia
	demanda aumentada conforme a dieta e necessidade de reparo tecidual (grávidas também necessitam de maiores quantidades de vit B6)
	deficiência rara
		↓ produção de energia a partir de aminoácidos 
		↓ síntese de neurotransmissores 
		↓síntese de mielina 
		↓ glicogenólise
		↑ hiperhomocisteinemia e risco de doenças cardíacas e osteoporose (ver associação com vit B12)
		↓síntese do Heme → Anemia microcítica 
- ÁCIDO FÓLICO (VITAMINA B9)
	grande contribuição da microbiota intestinal
	absorvido como tetraidrofolato (FH4), dependente da vit B12
	transporte de unidades de carbono
		serina, glicina e histidina (doadores) >> intermediários da síntese de aa, purinas e pirimidinas (receptores)
	captura grupo metil do N5-metil H4folato e o transfere para homocisteína, convertendo-a a metionina 
	funções: síntese de purinas e timina (formação de DNA e RNA), síntese de aa, formação e maturação de eritrócitos e leucócitos na medula óssea
	antibióticos podem induzir deficiência (mudança da microbiota intestinal)
	a deficiência pode levar à anemia megaloblástica ou microcítica e más formações fetais (lábios leporinos, fendas palatinas e espinhas bífidas)
- COBALAMINA (VITAMINA B12)
	sintetizada exclusivamente por alguns microrganismos (microbiota intestinal)
	cianocobalamina forma mais estável
	realiza remetilação da homocisteína em metionina e isomerização da metilmalonil-CoA
	deficiência rara
		anemia perniciosa / megaloblástica (destruição do epitélio intestinal e redução da secreção de fator intrínseco, prejudicando a absorção da vitamina)
	usada para tratamento de parestesias faciais	
II. VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	precursoras das coenzimas (vit K), antioxidantes, hormônios
	presença de micelas, sais biliares e suco pancreático >> absorção (difusão simples) >> transporte pelo sistema linfático (quilomícrons) >> tecido de armazenamento
		A, D e K: fígado
		E: tec adiposo, fígado, músculos, membranas celulares e subcelulares, órgãos reprodutores etc
- VITAMINA A 
	moléculas lipossolúveis essenciais e naturais da dieta (retinóides)
	relacionada ao retinol
	inclui carotenóides
		precursores das formas ativas da vitamina A 
			retinol, retinal, ácido retinóico
	atua na manutenção da visão (componente dos pigmentos visuais dos cones e bastonetes) e de vários outros tecidos do corpo (manutenção da reprodução, promoção do crescimento, diferenciação e manutenção das células epiteliais, função imune, antioxidante e ação terapêutica)
		a rodopsina é formada por um composto com retinal (11-cis-retinal) ligado à proteína opsina; quando exposta à luz, ocorre uma série de isomerizações da rodopsina, que desbotam o pigmento e ocorre a liberação do todo-trans-retinal da opsina, originando um impulso nervoso que é encaminhado para o encéfalo; através de sequências de isomerização ocorre a regeneração da rodopsina, reiniciando o ciclo
	*transporte: após ser mobilizado no fígado, os retinóides são transportados até o tecido alvo pela linfa, sempre ligados à proteína plasmática ligadora de retinol (PLR); o complexo retinl-PLR se liga a receptores específicos das células
	*mecanismo de ação do ácido retinóico: o ácido retinóico pode interagir com a cromatina nuclear, estimulando a síntese de RNA retinoide-específico, resultando em proteínas que medeiam diversos processos fisiológicos 
		pode aumentar a quantidade de transferrina e de proteínas apoptóticas (redução das gl sebáceas) e diminuir a expressão gênica de alguns tipos de queratina
	beta-caroteno >> antioxidante, encontrado nas memb celulares
	ác retinoico e retinol regulam resposta imune
		deficiência causada por doenças que atrapalhem a absorção de gorduras 
			sintomas: cegueira noturna, hiperqueratose folicular, anemia microcítica, maior suscetibilidade ao câncer
	hipervitaminose A: pele seca, problemas hepáticos, e no SNC = más formações fetais
	*isotretinoina/roacutam >> teratogênico
- VITAMINA D
	ergocalciferol >> plantas // colecalciferol >> animais
	precursor endógeno: 7-desidrocolesterol (intermediário no metabolismo do colesterol, convertido em colecalciferol na derme e epiderme de humanos quando expostos na luz solar)
	a vitamina D deve passar por duas reações sequenciais de hidroxilação para que assuma sua forma ativa: colecalciferol >> 25-hidroxicolicalciferol (principal forma de armazenamento, ocorre no fígado) >> 1,25-diidroxicolecalfiferol (= 1 ,25-diOH-D3 = calcitriol > forma ativa, ocorre principalmente nos rins, estimulada pelos baixos níveis de fosfato no sangue e pela secreção do paratormônio) 
			formação regulada pelos níveis plasmáticos de íons P e Ca 
			inibição pós feedback negativo
	calcitriol : aumenta captação de Ca pelo intestino (receptor citosólico, adentra no núcleo para interagir com DNA e regular síntese de proteína ligadora de cálcio >> calbindina), minimiza perda de Ca pelos rins, estimula reabsorção óssea quando necessário 
	*a calcitonina, sintetizada na gl tireoide, tem efeito contrário ao do paratormônio e do calcitriol (diminui atividade osteoclástica, absorção intestinal de Ca2+, absorção renal de Ca2+ e excreção renal de fosfato)
	deficiência: raquitismo (crianças) e osteomalácia (adultos)
	mais tóxica das vitaminas >> hipercalcemia (calcificação de órgãos e vasos sg = cálculos renais e aterosclerose)
- VITAMINA K 
	filoquinona (plantas)//menoquinona (microbiota intertinal) // menadiona (sintética)
	hemostática: importante para a síntese hepática de protombina; a formação dos fatores de coagulação requer a carboxilação dependente de vitamina K de resíduos de ácido glutâmico >> contém Gla; resíduos Gla da protombina "sequestram"íons cálcio, o complexo protrombina-cálcio liga-se a fosfolipídeos essenciais para a coagulação sangüínea, sobre a superfície das plaquetas. ligação às plaquetas aumenta a taxa da conversão proteolítica de protrombinaem trombina 
	anticoagulante: mantém circulação sg
	metabolismo ósseo: osteocalcina e proteínas Gla
	deficiência rara >> hipotrombinemia 
	toxicidade: anemia hemolítica e icterícia
- VITAMINA E
	tocoferóis (alfa-toco-ferol mais ativo)
	antioxidante 
	 ↓ oxidação de LDL = ↓risco de doenças cardiovascular
	deficiência: anemia hemolítica
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