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<p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/26</p><p>FORRAGICULTURA E PASTAGEM</p><p>AULA 1</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/26</p><p>Prof.ª Maria Cecília Doska</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>Nesta etapa, estudaremos a importância da forragicultura e pastagem para a produção animal</p><p>brasileira e como ela influencia nas dietas animais e na redução dos custos de produção. Também</p><p>vamos falar sobre a produção de animais a base de pasto, principalmente dos ruminantes e como as</p><p>pastagens podem melhorar a qualidade da carne e do leite. Por último, vamos começar a abordar</p><p>sobre as características botânicas das principais espécies de gramíneas e leguminosas forrageiras</p><p>utilizadas na alimentação dos animais e nos sistemas de pastejo e aprender a definir e diferenciar os</p><p>principais termos utilizados nesta ciência.</p><p>Os objetivos desta etapa são: aprender sobre a importância econômica e social da forragicultura</p><p>para a produção de animais; conhecer e diferenciar os principais termos utilizados pelos profissionais</p><p>da área; estudar sobre as principais diferenças e características botânicas das gramíneas e</p><p>leguminosas forrageiras; e saber sobre a produção de animais a base de pasto e suas vantagens</p><p>econômicas para a produção animal.</p><p>Desejo a você um excelente estudo!</p><p>TEMA 1 – IMPORTÂNCIA DA FORRAGICULTURA E PASTAGENS</p><p>A Forragicultura é uma ciência de grande importância para os profissionais das áreas das Ciências</p><p>Agrárias e estuda as plantas forrageiras e a interação delas com o animal, o solo e o meio ambiente.</p><p>Para começarmos a entender melhor sobre este assunto, é importante sabermos a diferença</p><p>entre o que é uma forragem e o que é uma pastagem.</p><p>Forragem é a comunidade de plantas herbáceas que são utilizadas para suprir a alimentação dos</p><p>animais ruminantes. Vale ressaltar que o local onde se cultivam as plantas forrageiras que formam a</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/26</p><p>forragem é diferente do local da utilização delas, ou seja, é necessário que ocorra um processo de</p><p>transporte. Uma das vantagens das forrageiras é o seu nível produtivo quando comparado com as</p><p>pastagens, pois tem um maior rendimento tonelada/hectare, tanto por estação de crescimento</p><p>quanto por ano, porém tem um maior custo de produção e possui maior risco de falhas no momento</p><p>da instalação. Um exemplo de forragem é o milho cultivado para a produção de silagem, como</p><p>mostra a Figura 1.</p><p>Figura 1 – Milho para silagem</p><p>Crédito: Ksena32/Adobe Stock.</p><p>Já a Pastagem é a comunidade de plantas, geralmente herbáceas, que são aproveitadas pelos</p><p>animais no próprio local em que crescem, ou seja, durante o pastoreio. Apresenta custo de</p><p>implantação e manejo menor quando comparada as forragens. Como exemplo, podemos citar a</p><p>plantação do Capim Brachiaria sp., muito utilizado na alimentação do gado de corte, como mostra a</p><p>Figura 2.</p><p>Figura 2 – Pastagem</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/26</p><p>Crédito: Marcus/Adobe Stock.</p><p>As áreas de forragens e pastagens têm como principal função produzir alimentos aos animais.</p><p>Além disso, promovem a manutenção da biodiversidade, atuam no sequestro de carbono, despoluem</p><p>águas subterrâneas e superficiais e propiciam um ambiente agradável para as atividades de lazer,</p><p>culturais e de recreação.</p><p>O Brasil é um país que possui vasta extensão territorial e um clima privilegiado para o</p><p>crescimento das mais diferentes espécies de plantas durante todas as estações do ano, cujas</p><p>condições são excelentes para o desenvolvimento da pecuária de corte e de leite das diferentes</p><p>espécies de animais ruminantes. Assim sendo, a formação de boas pastagens de gramíneas e</p><p>leguminosas, bem como de capineiras ou forragens (Figura 3) torna-se a melhor opção para a</p><p>alimentação do rebanho nacional, pois, além de se constituir no alimento mais barato disponível,</p><p>oferece todos os nutrientes necessários para o bom desempenho dos animais.</p><p>Figura 3 – Capineira ou forragem (Capim Elefante – Pennisetum purpureum)</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/26</p><p>Crédito: KrsPrs/Adobe Stock.</p><p>A escolha cuidadosa de glebas e plantas forrageiras, adubações adequadas, combate às pragas e</p><p>plantas invasoras e, principalmente, um bom manejo, são práticas que vêm recebendo o devido</p><p>crédito dos pecuaristas. O elevado custo dos insumos modernos, a grande valorização das terras e a</p><p>necessidade de se conseguir altas produtividades a baixos custos, para que os lucros também sejam</p><p>maiores, fazem das pastagens e forragens um dos principais elementos de uma pecuária</p><p>tecnicamente evoluída.</p><p>Inúmeros são os lançamentos de variedades de diferentes tipos de gramíneas e leguminosas no</p><p>mercado prometendo a solução de todos os problemas de alimentação, contudo, é preciso considerar</p><p>que não existe um “capim milagroso”. O que existe são opções de plantas que melhor se adaptam às</p><p>condições de cada região do país ou propriedade e ao manejo empregado para o seu cultivo. É</p><p>fundamental que mais de uma espécie seja implantada no sistema para que ocorra a função de</p><p>complementação mútua (uma espécie ajuda a outra a se desenvolver e ambas melhoram a</p><p>disponibilidade de nutrientes à alimentação dos animais como mostra a Figura 4). A escolha da</p><p>espécie forrageira deve ser baseada, principalmente, nas características agronômicas, como potencial</p><p>produtivo e é fundamental considerar os aspectos de adaptabilidade às condições bióticas e</p><p>edafoclimáticas da localidade.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/26</p><p>Figura 4 – Pastagem consorciada de Trevo Branco (Trifolium repens) e Azevém (Lolium multiflorum)</p><p>Crédito: Sheryl/Adobe Stock.</p><p>A qualidade da forragem é medida pelos resultados da vegetação, do solo e dos animais. Assim,</p><p>a importância da boa forrageira está em elevar a quantidade e qualidade da plantação e dos produtos</p><p>de origem animal. Tomando o gado bovino como exemplo, inserir boa forragem na alimentação</p><p>significa aumentar o volume de leite e o ganho de peso.</p><p>Quanto às plantações, uma forrageira de boa qualidade depende de fatores como adaptação ao</p><p>solo e ao clima. Bastante utilizada na rotação de culturas, a forrageira e sua palha são responsáveis</p><p>por fornecer nutrientes ao terreno e torná-lo poroso e macio. Desse modo, a escolha da forragem boa</p><p>é capaz de diminuir perdas de erosão e estiagem, além de permitir a estabilidade do volume de</p><p>produção, rendimento das culturas (quantidade e qualidade) e prover as substâncias corretas ao solo.</p><p>Como podemos observar, a prática do cultivo de forragens e pastagens, desde que bem</p><p>implantadas e manejadas, pode trazer à propriedade inúmeros benefícios ao solo, aos animais e à</p><p>diminuição nos custos de produção. No próximo tópico, vamos estudar um pouco da importância das</p><p>plantas para a produção dos animais a pasto.</p><p>TEMA 2 – PRODUÇÃO ANIMAL A PASTO</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/26</p><p>Desde o 2001, o Brasil vem se consolidando como grande produtor e fornecedor de carne, leite e</p><p>ovos frente ao mercado mundial. Uma das grandes vantagens que temos em nosso país é a</p><p>oportunidade da produção de animais a pasto, sendo os custos de produção da arroba engordada ou</p><p>do litro de leite produzido nesse tipo de sistema, desde que bem-manejados, muito interessantes. A</p><p>pastagem é a fonte de nutrientes mais econômica em qualquer parte do mundo, mas principalmente</p><p>em países em desenvolvimento. Além do aspecto econômico, a utilização mais racional das pastagens</p><p>auxilia na preservação dos recursos renováveis e permite a produção de leite sob condições mais</p><p>naturais (Holmes, 1995).</p><p>Boas pastagens eliminam ou reduzem a necessidade de suplementação dos animais,</p><p>principalmente durante a estação de crescimento das forrageiras. O uso de pastagens de boa</p><p>qualidade é econômico, não só pela redução na compra de concentrados cujos preços são</p><p>elevados,</p><p>mas também pela diminuição da mão de obra, uma vez que o próprio animal colhe sua forragem,</p><p>evitando, portanto, a necessidade de gastos com essa operação. Além disso, o próprio animal em</p><p>pastejo devolve à pastagem boa parte dos nutrientes consumidos, permitindo sua reciclagem no</p><p>sistema, o que, de certa forma, contribui para a persistência dessas forrageiras (Cóser et al., 2000).</p><p>Os primeiros processos para que ocorra a produção de alimentos são a utilização da energia</p><p>luminosa e dos nutrientes do solo para o crescimento das plantas (fotossíntese). Em sistemas de</p><p>produção animal, dois outros estágios são de fundamental importância para que este processo</p><p>ocorra: o primeiro é que as plantas devem ser consumidas pelos animais; e o segundo, é que elas</p><p>devem ser convertidas em produtos animais (carne, leite, ovos e lã). Cada qual desses estágios tem</p><p>sua própria eficiência, a qual pode ser influenciada pelo manejo e quando somadas podem</p><p>determinar a eficiência do processo (Hodgson, 1990).</p><p>Em sistemas de pastejo, a interdependência entre a forragem colhida e consumida pelo animal</p><p>gera uma importante influência sobre a produção animal e ao sistema como um todo. Portanto,</p><p>decisões de manejo que melhorem a eficiência em um dos estágios certamente irão reduzir em outro.</p><p>Assim, a essência do manejo de pastagens é alcançar um balanço efetivo entre as eficiências do</p><p>processo produtivo: crescimento, utilização e conversão (Hodgson, 1990).</p><p>O entendimento do funcionamento desses sistemas e, portanto, das relações causa-efeito que</p><p>regem seu comportamento passa pelo conhecimento de seus componentes e de seu grau de</p><p>organização.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/26</p><p>A Figura 5 representa esquematicamente o processo de produção animal a pasto e suas</p><p>eficiências.</p><p>Figura 5 – Processo de produção animal a pasto e suas eficiências</p><p>Fonte: elaborada por Doska, 2023, com base em Hodgson, 1990.</p><p>O planejamento e a definição dos sistemas de produção animal em pastagens devem ser</p><p>prioritariamente norteados pelos objetivos finais a que se propõe determinada exploração econômica,</p><p>cada qual com suas peculiaridades e complexidades (Da Silva; Sbrissia, 2001). Os sistemas podem</p><p>visar à exploração do mérito genético dos animais (produção/animal) (Da Silva; Pedreira, 1997) ou</p><p>mérito da planta forrageira (altas produções de matéria seca/ha), favorecendo o aumento das taxas</p><p>de lotação e maiores produtividades. O entendimento das limitações inerentes às plantas forrageiras</p><p>nas diferentes épocas do ano é de extrema importância para a definição de programas alimentares</p><p>que atendam às exigências nutricionais dos animais nas diferentes fases de crescimento e produção.</p><p>O primeiro grande desafio que tange a produção de animais a pasto é a oscilação climática que</p><p>acontece na maior parte do Brasil ao longo do ano. Essas mudanças são reconhecidas como fatores</p><p>marcantes na curva de crescimento e produção dos animais. Existem dois momentos distintos desta</p><p>oscilação ao longo do ano em relação à produção animal, são eles:</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/26</p><p>1. Período das águas: nesta fase, o crescimento e o desenvolvimento da forragem são favorecidos</p><p>em função das condições climáticas favoráveis (luminosidade, temperatura e precipitação).</p><p>Desde que adotadas boas práticas de manejo, a forragem disponível para o pastejo se apresenta</p><p>com boa disponibilidade, estrutura e valor nutritivo, o que reflete em ganhos de peso e</p><p>produção de leite satisfatórios;</p><p>2. Período da seca: a baixa precipitação, temperatura e redução da luminosidade reduzem o</p><p>crescimento das plantas, que acabam por senescerem e perderem valor nutritivo. Esta fase é</p><p>marcada por baixos ganhos ou até mesmo perda de peso dos animais.</p><p>Sabendo disso e que essas oscilações influenciam a qualidade e a quantidade de forragem</p><p>ofertada aos animais, devemos planejar e adotar algumas estratégias que permitam que o animal</p><p>apresente uma curva constante e/ou crescente de crescimento e/ou de produção. A eficiência de</p><p>crescimento de uma planta forrageira é função do potencial genético e das condições do meio</p><p>(recursos disponíveis), gerando uma produção líquida de matéria seca, que é função do crescimento</p><p>da forragem nova e da morte e desaparecimento de forragem velha (Da Silva; Sbrissia, 2001). A</p><p>colheita do máximo de material verde possível a partir da redução das perdas por morte, senescência</p><p>e decomposição de tecidos a um patamar mínimo, corresponderia à técnica de manejo que seria o</p><p>conceito de manejo racional de pastagens (Da Silva; Pedreira, 1997).</p><p>Já a eficiência de utilização da forragem em sistemas de pastagens pode ser definida como a</p><p>proporção da forragem bruta acumulada, a qual é removida por animais em pastejo, antes de entrar</p><p>em senescência, e quanto maior a quantidade de forragem produzida, a otimização da eficiência de</p><p>utilização corresponde à minimização das perdas de tecidos foliares por senescência (Lemaire, 1997).</p><p>No Brasil, a intensificação dos sistemas de produção de leite a pasto vem crescendo,</p><p>notadamente, principalmente nas regiões Sul, Sudoeste e Centro-Oeste. Nessas regiões, o potencial</p><p>genético dos rebanhos é de melhor qualidade, o processo de intensificação tem sido baseado na</p><p>utilização de forrageiras de alto rendimento e de qualidade para alimentação dos animais (Pereira;</p><p>Cóser, 2010). Por outro lado, a produtividade e a qualidade da pastagem estão condicionadas à</p><p>fertilização do solo, bem como ao seu manejo (Cecato et al., 2002).</p><p>Figura 6 – Produção de leite a pasto</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/26</p><p>Crédito: TasfotoNL/Adobe Stock.</p><p>Já para a pecuária de corte, segundo Moraes et al. (2006), o pasto constitui a base de</p><p>sustentação, sendo a fonte de alimento mais barata para a produção de carne. Paulino et al. (2002)</p><p>afirmaram que para uma alta produção animal em pastagens, três condições básicas devem ser</p><p>atendidas, a saber:</p><p>1. deve ser produzida uma grande quantidade de forragem de bom valor nutritivo, cuja</p><p>distribuição estacional deve coincidir com a curva de exigências nutricionais dos animais;</p><p>2. uma grande proporção dessa forragem deve ser colhida pelos próprios animais (consumo);</p><p>3. a eficiência de conversão dos animais deve ser elevada.</p><p>Figura 7 – Ovinos em pastejo</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/26</p><p>Crédito: Majeczka/Adobe Stock.</p><p>Como podemos ver até aqui, as pastagens têm um papel de grande importância na alimentação</p><p>dos animais, principalmente dos ruminantes, os quais têm o poder de transformar capins em</p><p>produtos de alta qualidade como a carne, o leite, os ovos e a lã. Vimos também a importância de</p><p>saber escolher quais forrageiras trabalhar e que o clima, região e época do ano podem influenciar no</p><p>seu crescimento e desenvolvimento. Agora, vamos começar a estudar mais detalhadamente as plantas</p><p>forrageiras de importância econômica para a produção animal.</p><p>TEMA 3 – CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS DAS PLANTAS</p><p>FORRAGEIRAS</p><p>Forragicultura, como vista anteriormente, é a ciência que estuda as plantas forrageiras e a</p><p>interação destas com os animais, o solo e meio ambiente. Ela tem uma importância estratégica para o</p><p>Brasil, tendo em vista a posição de destaque que o país ocupa como tendo o maior rebanho</p><p>comercial de bovinos, sendo um dos maiores exportadores de proteína animal, possuindo o setor</p><p>pecuário com importância direta para a economia e suprimento de diversas cadeias agroindustriais.</p><p>Baseado nisso, o cultivo de plantas forrageiras assume um papel significativo na base para a</p><p>manutenção dos sistemas de produção animal.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/26</p><p>Para começarmos a conhecer e entender sobre as mais diversas plantas forrageiras de interesse</p><p>econômico para a produção animal, precisamos estudar sobre suas características botânicas. O</p><p>conhecimento das diversas características</p><p>de cada forrageira é de suma importância para sua correta</p><p>utilização, a fim de garantir produtividade e perenidade das espécies, bem como lucratividade dos</p><p>sistemas produtivos que as utilizam. A grande maioria das forrageiras está incluída em duas famílias</p><p>botânicas, que são: as gramíneas e as leguminosas.</p><p>3.1 GRAMÍNEAS</p><p>As gramíneas pertencem ao Reino Vegetal, na Família Poaceae ou Gramineae, na divisão</p><p>Angiospermae, Classe Monocotiledoneae (essa denominação vem do embrião com um só cotilédone</p><p>por ocasião da germinação) e Ordem Gramíneas. Elas estão agrupadas em mais de 650 gêneros e</p><p>5000 espécies, sendo que cerca de 75% das forrageiras são dessa família, que inclui os capins e as</p><p>gramas. As gramíneas possuem folhas lineares, flores nuas, e as inflorescências são espigas, panículas</p><p>e racemos. O fruto é uma cariopse.</p><p>São de porte variável, indo desde as rasteiras (gramas), passando pelas de porte médios (capins),</p><p>até as de porte alto (milho, sorgo, cana-de-açúcar etc.). São normalmente utilizadas nas formas de</p><p>pastagens, fenos ou silagens.</p><p>As gramíneas têm boa resistência ao fogo, adaptam-se facilmente em ambientes diversos e</p><p>possuem sementes de fácil dispersão. Elas surgem naturalmente nas pastagens e podem ser</p><p>classificadas como anuais ou perenes. Uma das suas características é o seu rápido desenvolvimento, o</p><p>que é ótimo para o preparo e formação da pastagem.</p><p>As características morfológicas (estrutura externa das plantas) das gramíneas são:</p><p>Raiz: fasciculada (cabeleira) e adventícias.</p><p>Figura 8 – Raiz fasciculada</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/26</p><p>Crédito: Vaceslav Romanov/Adobe Stock.</p><p>Caule: tipo colmo, que é aéreo e possui nós e entrenós; tipo rizoma, que é subterrâneo (também</p><p>possui nós e entrenós); e tipo estolão, que tem comprimento horizontal variável, e possui nós e</p><p>entrenós e que cresce acima do solo;</p><p>Folhas: séssil, invaginantes, de disposição dísticas, cuja lígula caracteriza a espécie. Lâmina</p><p>comprida, lanceolada, com nervuras paralelinérveas;</p><p>Flores: unissexuadas ou hermafroditas, aclamídeas, superovariadas, com androceu trímero. Estão</p><p>dispostas em estruturas características chamadas espiguetas;</p><p>Inflorescência: as espiguetas estão dispostas em panículas, racemos ou espigas;</p><p>Fruto: tipo cariopse (apresenta a semente soldada ao pericarpo em toda a sua extensão).</p><p>Figura 9 – Fruto cariopse (Semente de Aveia – Avena sativa)</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/26</p><p>Crédito: A_m_radul/Adobe Stock.</p><p>3.2 LEGUMINOSAS</p><p>As leguminosas pertencem ao Reino Vegetal, na Família Fabaceae ou Leguminoseae, na divisão</p><p>Angiospermae, na Classe Dicotiledonea e na Ordem Rosales. Possuem porte variável, folhas compostas</p><p>e são utilizadas como forrageiras muito ricas em proteínas. São plantas que produzem sementes</p><p>dentro de suas estruturas comumente chamadas de vagens. No Brasil, são as mais utilizadas na</p><p>alimentação dos rebanhos bovinos leiteiros, além de terem um custo baixo ao serem comparadas</p><p>com outras fontes de alimento.</p><p>Por serem plantas que possuem alto valor proteico, proporcionam uma melhora na dieta animal</p><p>e por meio da fixação biológica aumentam a disponibilidade de nitrogênio, o que provoca melhor</p><p>fertilidade do solo.</p><p>As características morfológicas das plantas leguminosas são:</p><p>Raiz: axial ou pivotante;</p><p>Caule: variável (herbáceo, arbustivo e arbóreo);</p><p>Folhas compostas, alternadas e estipuladas;</p><p>Flores: diclamídeas, unicarpelares e multiovuladas.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/26</p><p>Figura 10 – Raiz pivotante</p><p>Crédito: Showcake/Adobe Stock.</p><p>Fruto: tipo legume (vagem).</p><p>Figura 11 – Fruto tipo legume (Soja Perene – Glycine max)</p><p>Crédito: Alfribeiro/Adobe Stock.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/26</p><p>TEMA 4 – CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES FORRAGEIRAS</p><p>Agora nós vamos estudar sobre a classificação das plantas forrageiras mais utilizadas na</p><p>alimentação dos animais. A partir deste conhecimento é possível planejar qual a melhor espécie</p><p>botânica para introduzir na propriedade, qual a melhor época de plantio e qual a melhor forma de</p><p>manejar os animais sob pastejo.</p><p>As espécies forrageiras apresentam características peculiares, que podem ser agrupadas de</p><p>acordo com a duração de seu ciclo, época de crescimento e hábito de crescimento.</p><p>4.1 DURAÇÃO DO CICLO</p><p>O ciclo diz respeito ao tempo de vida que as plantas duram em uma pastagem e estas podem ser</p><p>classificadas em anuais, que são as forrageiras que duram menos de um ano, e em perenes, que são</p><p>as que duram vários anos. Essa classificação é regional, pois uma mesma espécie pode ser</p><p>selecionada como anual na localidade e perene em outra.</p><p>Anuais: são plantas que germinam, desenvolvem e se reproduzem em menos de um ano. Após</p><p>sua retirada pelo pastejo ou corte manual ou mecânico, é necessário um novo</p><p>plantio/semeadura, pois essas plantas só admitem um corte por ciclo de produção. Exemplos:</p><p>azevém (Lolium multiflorum), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), leucena (Leucaena spp.),</p><p>centeio (Secale Cereale) etc.</p><p>Figura 12 – Azevém (Lolium multiflorum)</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/26</p><p>Crédito: Olga/Adobe Stock.</p><p>Perenes: são plantas que sobrevivem por vários anos, desde que sejam bem-implantadas e</p><p>manejadas e não precisam ser semeadas anualmente. Em geral, apresentam um crescimento</p><p>inicial mais lento, priorizando a acumulação de reservas e produzem menos sementes que as</p><p>espécies anuais. Com raízes profundas e palhada acumulada sobre o solo, elas favorecem a</p><p>infiltração de água, ajudam a reduzir a erosão e melhoram a fertilidade do solo. Exemplos: alfafa</p><p>(Medicago sativa), cornichão (Lotus corniculatus L.), capim mombaça (Panicum maximum),</p><p>Brachiaria Decumbens etc.</p><p>Figura 13 – Alfafa (Medicago sativa)</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/26</p><p>Crédito: Victoria Moloman/Adobe Stock.</p><p>4.2 ÉPOCA DE CRESCIMENTO</p><p>Diz respeito à época do ano em que uma determinada espécie forrageira concentra seu maior</p><p>período de crescimento. Este pode ser dividido em dois grupos: de estação fria ou forrageiras de</p><p>inverno e de estação quente ou forrageiras de verão.</p><p>Não existe um pasto que produza o ano inteiro, sempre há um período em que a produção de</p><p>massa verde é reduzida.</p><p>Estação fria, hibernais de inverno ou temperadas: são as espécies de plantas forrageiras que</p><p>crescem nos meses mais frios do ano. Germinam ou rebrotam no outono e se desenvolvem</p><p>durante o inverno, florescendo na primavera. Durante o verão, as elevadas temperaturas aliadas</p><p>a períodos secos determinam a morte dessas plantas (quando anuais) ou redução do seu</p><p>crescimento (quando perenes);</p><p>Estação quente, estivas de verão ou tropicais: são espécies de plantas forrageiras que</p><p>crescem durante os meses mais quentes do ano e iniciam seus rebrotes na primavera, crescendo</p><p>e frutificando no período verão-outono. Com a chegada do frio podem morrer (anuais) ou</p><p>paralisar seu crescimento (perenes).</p><p>4.3 HÁBITO DE CRESCIMENTO</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/26</p><p>O hábito de crescimento diz respeito à forma com que se desenvolve a parte vegetativa das</p><p>plantas e este deve ser conhecido para adequação do manejo de pastagem. Os tipos mais comuns</p><p>presentes são:</p><p>estolonífero: as espécies de pasto com este hábito de crescimento expandem seus caules no</p><p>sentido horizontal, enraizando-se ao solo e suas folhas são emitidas na vertical. Exemplo:</p><p>Cynodon sp. (Tifton 85).</p><p>Figura 14 – Cynodon sp.</p><p>Crédito: Albin/Adobe Stock.</p><p>Rizomatoso: plantas com caule e gemas subterrâneas e que têm a função de armazenar</p><p>reservas orgânicas. Eles crescem horizontalmente próximos e abaixo da superfície do solo e</p><p>podem ocorrer em gramíneas e leguminosas. Exemplos: capim quicuio e grama bermuda.</p><p>Figura 15 – Grama bermuda</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/26</p><p>Crédito: Tammykayphoto/Adobe</p><p>Stock.</p><p>Ereto: são plantas que têm seu crescimento perpendicular ao solo e suas gemas se encontram</p><p>acima do nível do solo. Em algumas gramíneas, os perfilhos crescem de forma agrupada</p><p>formando touceiras. Plantas com hábito de crescimento ereto e que formam touceiras são</p><p>chamadas cespitosas. Exemplos: Panicum maximum cv. tanzânia e “capim-elefante” (Pennisetum</p><p>purpureum).</p><p>Figura 16 – Pennisetum purpureum</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/26</p><p>Crédito: Pradit/Adobe Stock.</p><p>Decumbente: os colmos crescem encostados ao solo, mas não desenvolvem raízes nos nós.</p><p>Exemplos: capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e trevo subterrâneo.</p><p>Figura 17 – Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)</p><p>Crédito: Mayco Melo/Adobe Stock.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/26</p><p>Trepadores: encontrados nas leguminosas e podem ser de dois tipos: volúveis ou escandentes:</p><p>são estruturas finas e longas que crescem enroladas nos mais variados tipos de suporte, mas</p><p>não apresentam órgão de fixação. Usam o próprio caule para se apoiarem. Exemplos: Galactia,</p><p>Centrosema e Macroptilium. Sarmentosos: são estruturas finas e longas que crescem enroladas</p><p>nos mais variados tipos de suporte e usam as gavinhas para se apoiarem. Exemplo: Vicia sativa</p><p>(ervilhaca).</p><p>TEMA 5 – TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS NA FORRAGICULTURA</p><p>Neste tópico, vamos aprender sobre alguns termos técnicos utilizados na forragicultura e que são</p><p>citados nos mais diversos livros, artigos e trabalhos publicados sobre o assunto e que podem</p><p>eventualmente trazer algum tipo de confusão.</p><p>Como futuros profissionais da área, saber distinguir uma definição da outra ajudará a alcançar</p><p>melhores entendimentos e resultados sobre esta ciência tão importante para a produção de animais</p><p>no Brasil.</p><p>Forragicultura: é a ciência que estuda as plantas forrageiras (plantas utilizadas na alimentação</p><p>dos animais) e a interação destas com o solo, os animais e o meio ambiente;</p><p>Forrageiras ou plantas forrageiras: geralmente é a biomassa aérea de plantas herbáceas de</p><p>determinadas famílias que servem para alimentação animal (não inclui raízes, tubérculos e</p><p>grãos);</p><p>Forragens: comunidades de plantas herbáceas que são utilizadas para suprir a alimentação dos</p><p>animais. O local onde se cultivam as forrageiras é diferente do local onde as utilizam, ou seja, é</p><p>necessário haver um processo de transporte;</p><p>Pastagens: são comunidades de plantas, geralmente herbáceas, utilizadas como base da</p><p>alimentação dos animais. Elas são aproveitadas no próprio local em que crescem, ou seja,</p><p>aproveitadas pelos animais no momento do pastoreio;</p><p>Pasto: é o conjunto de perfilhos que vivem de forma dinâmica dentro de uma mesma área. É a</p><p>matéria-prima (alimento) mais barata para a alimentação dos animais, que resultará na</p><p>conversão da forragem produzida em um produto final.</p><p>Figura 18 – Bovinos de corte pastando</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/26</p><p>Crédito: Pulsar Imagens/Adobe Stock.</p><p>Capim: nome comum a várias espécies de gramíneas e ciperáceas, quase todas usadas como</p><p>forrageiras;</p><p>Pastejo: é o ato do animal de se alimentar;</p><p>Campo: toda a vegetação constituída, principalmente por formas herbáceas, especialmente de</p><p>gramíneas e ou outras espécies subarbustivas. As árvores e arbustos são raros;</p><p>Campo nativo (range): vide pastagem natural ou nativa;</p><p>Pastagem nativa = natural = indígena ou campo nativo: pastagem que se formou naturalmente</p><p>durante um longo período ou áreas modificadas pela interferência do homem, em alguns casos</p><p>após um plantio inicial. Geralmente de baixa produtividade e sem potencial para cultivos anuais;</p><p>Sistema de produção: é o método de produção agropecuário, praticado dentro de uma área</p><p>definida, que comumente é chamada fazenda. É o conjunto de tecnologias e práticas de manejo</p><p>vegetal/animal, tendo em conta a espécie, a finalidade de produção, a raça/espécie e o meio</p><p>ambiente/região onde a atividade será desenvolvida;</p><p>Sistema de pastejo: é o movimento e o número de animais em uma área definida e que engloba</p><p>os vários fatores envolvidos na produção como espécie forrageira trabalhada, tipo de solo,</p><p>clima, animais etc.;</p><p>Método de pastejo: é o procedimento ou técnica de manejo do pastejo, idealizado para atingir</p><p>objetivos específicos, referentes à estratégia de desfolha e colheita pelos animais.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/26</p><p>Figura 19 – Sistema de produção de leite a base de pasto</p><p>Crédito: TasfotoNL/Adobe Stock.</p><p>Plantio: propagação vegetativa por meio de partes de planta (estolões, colmos ou rizomas),</p><p>geralmente em sulcos no solo;</p><p>Semeadura: é o ato de se colocar a semente no solo;</p><p>Sobressemeaduras: sementes de gramíneas e leguminosas semeadas sobre uma pastagem</p><p>perene, normalmente espécies de estação fria sobre pastagem perene de estação quente (e.g.,</p><p>azevém e trevos sobre pastagem nativa ou pensacola, grama bermuda, quicuio etc.).</p><p>FINALIZANDO</p><p>Chegamos ao final da nossa primeira etapa. Neste conteúdo pudemos aprender sobre a</p><p>importância econômica de que as plantas forrageiras possuem para a alimentação dos animais, tanto</p><p>em termos nutritivos como em termos de custos de produção.</p><p>O Brasil, sendo um país de vasta extensão territorial e com uma abrangência de diferentes tipos</p><p>de climas e de solos, possui um grande potencial de produção de forragens com o uso das mais</p><p>diferentes espécies vegetais utilizadas para este fim. Entender isso é o começo para a implantação de</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/26</p><p>sistemas de produção animal a base de pasto que sejam economicamente viáveis e ecologicamente</p><p>sustentáveis.</p><p>Também começamos a estudar sobre as principais características botânicas das plantas</p><p>forrageiras e sua classificação em gramíneas e leguminosas, anuais e perenes (inverno e verão) e seus</p><p>diferentes hábitos de crescimento. Este conhecimento nos leva a escolher quais as melhores espécies</p><p>forrageiras a serem trabalhadas no sistema de pastejo.</p><p>Para encerrar, falamos sobre algumas terminologias utilizadas na Forragicultura e sua importância</p><p>para entender melhor esta ciência tão importante para a produção animal.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CECATO, U. et al. Pastagem para produção de leite. 2002. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 28 set. 2010.</p><p>CÓSER, A. C.; MARTINS, C. E.; VILELA, D.; ALVIM, M. J. Evolução da pesquisa em produção de leite</p><p>a pasto na Embrapa Gado de Leite. In: PASSOS, L. P.; CARVALHO, M. M.; CAMPOS, O. F. (Ed.). Embrapa</p><p>Gado de Leite 20 anos de pesquisa. Juiz de Fora: AOL, 2000.</p><p>DA SILVA, S. C.; PEDREIRA, C. G. S. Princípios de ecologia aplicados ao manejo de pastagem.</p><p>Simpósio sobre ecossistemas de pastagens. 1997.</p><p>FONSECA, D. M.; MARTUSCELLO, J. A. Plantas Forrageiras. Viçosa: Editora da UFV, 2010.</p><p>FONTANELI, R. S.; SANTOS, H. P. Forrageiras para integração lavoura- pecuária na região sul-</p><p>brasileira. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2009.</p><p>HERLING, V. R.; PEREIRA, L. E. T. Morfologia de Plantas Forrageiras. Pirassununga: Editora da</p><p>USP, 2016.</p><p>HODGSON, J. Grazing management:science into practice. London: Longman Scientific and</p><p>Technical, 1990. 203 p.</p><p>HOLMES, C. W. Produção de leite a baixo custo em pastagens: uma análise do sistema</p><p>neozelândes. CONGRESSO BRASILEIRO DE GADO LEITEIRO, 2., 1995, Piracicaba, São Paulo. Anais [...].</p><p>Piracicaba: FEALQ, 1995. p. 69-95.</p><p>15/02/24, 14:26 UNINTER</p><p>https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/26</p><p>LEMAIRE, G. The physiology of grass growth under grazing: tissue turnover. Simpósio</p><p>Internacional sobre Produção Animal em Pastejo. Viçosa. UFV, 1997. p. 117-144.</p><p>MORAES, E. H. B. K. Desempenho e exigências de energia, proteína e minerais de bovinos de</p><p>corte em pastejo, submetidos a diferentes estratégias de suplementação. 151 f. Tese (Doutorado</p><p>em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2006.</p><p>PEREIRA, A. V.; CÓSER, A. C. Forragem para corte e</p><p>pastejo. 2010. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 17 out. 2010.</p><p>PAULINO, M. F. et al. Fontes de energia em suplementos múltiplos de auto - regulação de</p><p>consumo na recria de novilhos mestiços em pastagens de Brachiaria decumbens durante o período</p><p>das águas. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 957-962, maio/jun. 2002.</p><p>SBRISSIA, A. F.; DA SILVA, S. C. O ecossistema de pastagens e a produção animal. In: MATTOS, W.</p><p>R. S. et al. (Eds.). A Produção Animal na Visão dos Brasileiros. Piracicaba: SBZ, 2001. p. 731-754.</p>

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