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<p>desenvolve três braços adesivos e uma ventosa na sua extremidade anterior e passa a ser chamada de braquiolária (Figura</p><p>22.12B). Então, prende-se ao substrato, forma um pedúnculo temporário de fixação e sofre metamorfose.</p><p>A metamorfose envolve uma dramática reorganização de uma larva bilateral em um jovem radial. O eixo anteroposterior</p><p>da larva é perdido, e o que era o lado esquerdo torna-se a superfície oral e o lado direito da larva torna-se a superfície</p><p>aboral (ver Figura 22.11). De forma correspondente, a boca e o ânus larvais desaparecem e novos se formam no que era</p><p>originalmente os lados esquerdo e direito, respectivamente. A porção do compartimento celômico anterior do lado esquerdo</p><p>expande-se para formar o canal anelar circular do sistema hidrovascular ao redor da boca, então ele desenvolve ramos para</p><p>formar os canais radiais. À medida que os primeiros braços curtos e grossos e os primeiros pódios aparecem, o animal</p><p>destaca-se de seu pedúnculo e começa a vida como uma jovem estrela-do-mar. Diversos genes regulatórios encontrados nos</p><p>animais bilaterais são conservados nos equinodermos e têm funções surpreendentemente similares. Por exemplo, o Distal-less</p><p>e seu homólogo nos vertebrados regulam o crescimento de membros nesses animais; seu homólogo nos equinodermos é ativo</p><p>no desenvolvimento dos pés tubulares.</p><p>Figura 22.11 Metamorfose de asteroide. A somatocele esquerda transforma-se no celoma oral, e a somatocele</p><p>direita, no celoma aboral. A hidrocele esquerda transforma-se no sistema hidrovascular, e a axocele esquerda, no</p><p>canal pétreo e canais periemais. Axocele e hidrocele direitas são perdidas.</p><p>Figura 22.12 Larvas de equinodermos. A. Bipinária de asteroides. B. Braquiolária de asteroides. C. Ofioplúteo de</p><p>ofiuroides. D. Equinoplúteo de equinoides. E. Auriculária de holoturoides. F. Doliolária de crinoides.</p><p>Margaridas-do-mar. Esses animais diminutos e estranhos (menos de 1 cm de diâmetro) (Figura 22.13) foram descobertos</p><p>vivendo em águas de mais de 1.000 m de profundidade ao largo da Nova Zelândia. Eles foram originalmente descritos (1986)</p><p>como uma nova classe de equinodermos denominada Concentricycloidea. Somente três espécies são conhecidas até hoje.</p><p>Muitos zoólogos concordam que elas são asteroides Spinulosida altamente derivados. A análise filogenética do DNAr coloca-</p><p>as em Asteroidea.</p><p>As margaridas-do-mar são pentarradiais em simetria, mas sem braços. Seus pés tubulares dispõem-se na periferia do</p><p>disco em vez de ao longo de áreas ambulacrais, como nos outros equinodermos. Seu sistema hidrovascular inclui dois canais</p><p>circulares concêntricos; o externo pode representar canais radiais, visto que pés tubulares originam-se deles. Um hidroporo,</p><p>homólogo ao madreporito, conecta o canal circular interno à superfície aboral. Uma espécie é desprovida de trato digestivo;</p><p>sua superfície oral é coberta por um véu membranoso, através do qual parece absorver nutrientes. A outra espécie tem um</p><p>estômago saciforme raso, mas carece de intestino ou ânus.</p><p>Classe Ophiuroidea</p><p>As estrelas-quebradiças são as maiores dos grandes grupos de equinodermos, com mais de 2.000 espécies vivas, e são</p><p>provavelmente os mais abundantes também. Elas existem em grande quantidade em todos os tipos de habitats bentônicos</p><p>marinhos, chegando mesmo a formar verdadeiros “tapetes” em profundidades marinhas abissais de muitas áreas.</p><p>Forma e função</p><p>Apesar de terem cinco braços, os ofiuroides são surpreendentemente diferentes dos asteroides. Os braços de ofiuroides são</p><p>afilados e bastante discerníveis em relação ao disco central (Figura 22.14). Eles não têm pedicelárias nem pápulas, e seus</p><p>sulcos ambulacrais são fechados e cobertos com ossículos braquiais. Os pés tubulares são desprovidos de ventosas; eles</p><p>ajudam na alimentação e têm um uso limitado na locomoção. Ao contrário dos asteroides, o madreporito dos ofiuroides</p><p>localiza-se na superfície oral, sobre um dos escudos orais (Figura 22.15). Os pés tubulares são desprovidos de ampolas, e a</p><p>força para a protrusão de um pé é gerada por uma porção muscular proximal do pé.</p><p>Cada braço articulado consiste em uma coluna de ossículos articulados (chamados de vértebras), conectados por</p><p>músculos e cobertos por placas. A locomoção é feita pelo movimento dos braços. Estes são movimentados para frente em</p><p>pares e apoiados no substrato, enquanto um (qualquer um) é estendido para frente ou rebocado atrás, e o animal é puxado ou</p><p>empurrado de modo espasmódico.</p><p>Figura 22.13 Xyloplax spp. são equinodermos discoides bizarros. Com seus pés tubulares ao longo da margem,</p><p>são os únicos equinodermos em que essas estruturas não se distribuem ao longo de áreas ambulacrais.</p><p>Figura 22.14 A. Ofiuroide Ophiothrix suensonii (classe Ophiuroidea) em uma esponja vermelha de Belize. Os</p><p>ofiuroides não usam seus pés tubulares para locomoção; ao contrário, deslocam-se rapidamente (para um</p><p>equinodermo) por meio de seus braços. B. Vista oral do ofiuroide Astrophyton muricatum. Esse equinodermo</p><p>distende seus braços multirramificados para filtrar seu alimento, geralmente à noite.</p><p>Cinco placas móveis que servem como mandíbulas dispõem-se ao redor da boca (Figura 22.15). Não existe ânus. Sua</p><p>pele é coriácea, com placas dérmicas e espinhos arranjados em padrões característicos. Os cílios da superfície são pouco</p><p>frequentes.</p><p>Os órgãos viscerais estão confinados ao disco central, visto que seus braços são demasiadamente delgados para contê-los</p><p>(Figura 22.16). O estômago é saciforme, e não há intestino. O material não digerível é dispensado através da boca.</p><p>Cinco pares de invaginações chamadas bursas abrem-se na superfície oral pelas fendas genitais localizadas junto às</p><p>bases dos braços. A água circula para dentro e para fora dessas bolsas para troca de gases. Na parede celômica de cada bursa</p><p>há pequenas gônadas que descarregam suas células sexuais maduras dentro da bursa. Os gametas passam através das fendas</p><p>genitais para a água, onde ocorre a fertilização (Figura 22.17A).</p><p>Os sexos são geralmente separados; uns poucos ofiuroides são hermafroditas. Alguns incubam seus jovens nas bursas; os</p><p>jovens deixam-nas através das fendas genitais ou pela ruptura da parede aboral do disco. Muitas espécies produzem uma larva</p><p>livre-nadante chamada ofioplúteo, e suas bandas ciliadas estendem-se por sobre os belos e delicados braços larvais (Figura</p><p>22.12C). Durante a metamorfose para a forma jovem, não há uma fase temporariamente fixa, como acontece em asteroides.</p><p>Figura 22.15 Vista oral do ofiuroide Ophiothrix.</p><p>Figura 22.16 Ofiuroide com a parede do disco aboral removida para mostrar as estruturas internas principais. As</p><p>bursas são vesículas cheias de líquidos nas quais, constantemente, circula água para promover a respiração.</p><p>Elas também servem como câmaras incubadoras. Elas são mostradas apenas as bases dos braços.</p><p>Figura 22.17 A. Esse ofiuroide, Ophiopholis aculeata, choca os ovos em suas bursas. Os braços foram</p><p>quebrados e encontram-se em regeneração. B. Vista oral do ofiuroide Gorgonocephalus eucnemis, mostrando</p><p>simetria pentarradial.</p><p>Os sistemas ambulacrais, nervoso e hemal são semelhantes àqueles das estrelas-do-mar. Cada braço contém um celoma</p><p>reduzido, um nervo radial e um canal radial do sistema hidrovascular.</p><p>Comportamento e ecologia</p><p>As estrelas-quebradiças tendem a ser furtivas, vivendo sobre substratos duros em locais onde pouca ou nenhuma luz penetra.</p><p>Elas são frequentemente fototrópicas negativas e insinuam-se para dentro de pequenas frestas entre rochas, tornando-se mais</p><p>ativas à noite. Normalmente, ficam inteiramente expostas na escuridão permanente do mar profundo. Os ossículos dos braços</p><p>de ao menos alguns ofiuroides fotossensíveis apresentam uma adaptação notável à fotorrecepção. As estruturas diminutas e</p><p>arredondadas na sua superfície aboral servem como microlentes, focando a luz sobre feixes de nervos logo abaixo delas. As</p><p>espécies aparentadas que são indiferentes à luz não têm tais estruturas.</p><p>Os ofiuroides alimentam-se de diversas pequenas partículas, quer coletando alimento do fundo do mar quer</p><p>comendo</p><p>suspensões. Os pés tubulares são importantes para levar o alimento à boca. Alguns ofiuroides distendem seus braços para</p><p>dentro da água e capturam partículas em suspensão que aderem a fios de muco secretados entre os espinhos braquiais. Os</p><p>ofiuroides gorgonocefalídeos posicionam-se sobre corais, estendendo seus braços ramificados para capturar plâncton (Figura</p><p>22.17B).</p><p>Alguns ofiuroides são carnívoros e ao menos uma espécie é um especialista em predar peixes, que assume uma postura de</p><p>emboscada com o disco central mantido destacado do substrato. Quando um peixe insuspeito entra no “abrigo” sob o disco</p><p>central, a estrela se torce abruptamente para prender o peixe em um cilindro espiral formado pelos braços espinhosos.</p><p>A regeneração e a autotomia são inclusive mais pronunciadas em ofiuroides que em estrelas-do-mar. Muitos parecem</p><p>muito frágeis, destacando um braço ou mesmo dispensando parte do disco na mais leve provocação. Alguns podem</p><p>reproduzir-se assexuadamente por fissão do disco; cada novo indivíduo então regenera as partes faltantes.</p><p>Alguns ofiuroides comuns ao longo da costa dos EUA são Amphipholis (Gr. amphi, ambos os lados de, + pholis, escama</p><p>córnea) (vivíparos e hermafroditas), Ophioderma (Gr. ophis, serpente, + dermatos, pele), Ophiothrix (Gr. ophis, serpente, +</p><p>thrix, cabelo) e Ophiura (Gr. ophis, serpente, + oura, cauda) (ver Figura 22.14). A estrela-de-cesta Gorgonocephalus (Gr.</p><p>Gorgo, nome de um monstro-fêmea de aspecto terrível, + kephalē, cabeça) (Figura 22.17B) e Astrophyton (Gr. asteros,</p><p>estrela, + phyton, criatura, animal) (Figura 22.14B) têm braços que se ramificam repetidamente. A maioria dos ofiuroides é</p><p>desbotada, mas alguns são atraentes, com padrões de cores brilhantes (Figura 22.17A).</p><p>Classe Echinoidea</p><p>Há cerca de 950 espécies atuais de equinoides, as quais geralmente têm um corpo compacto encerrado em uma testa ou</p><p>carapaça de endoesqueleto. Os ossículos dérmicos, que se apresentam como placas apertadamente encaixadas entre si,</p><p>formam uma testa. Aos equinoides faltam braços, mas a testa reflete o plano pentâmero típico dos equinodermos com suas</p><p>cinco áreas ambulacrais. Estas são visíveis como cinco faixas “espinhosas” na Figura 22.18E. Um exame mais próximo do</p><p>arranjo dos pés tubulares na Figura 22.19 também revela as regiões ambulacrais. A mais notável modificação do plano</p><p>corporal ancestral é que a superfície oral, que tem os pés tubulares e está toda voltada para o substrato nas estrelas-do-mar,</p><p>expandiu-se em direção à superfície aboral, de modo que as áreas ambulacrais estendem-se até uma área próxima ao ânus</p><p>(periprocto).</p><p>A maioria das espécies atuais de ouriços-do-mar é “regular”; têm forma hemisférica, simetria radial e espinhos de</p><p>comprimento médio a longo (Figuras 22.18 e 22.19). As bolachas-da-praia (Figura 22.20) e os ouriços-coração (Spatangoida)</p><p>(Figura 22.21) são “irregulares” porque os membros de suas ordens tornam-se secundariamente bilaterais; seus espinhos são</p><p>geralmente muito curtos. Os ouriços regulares movem-se por meio de pés tubulares, com alguma ajuda dos espinhos, e os</p><p>irregulares movem-se principalmente por meio de seus espinhos (Figura 22.20). Alguns equinoides são bastante coloridos, e</p><p>alguns têm testas bastante reduzidas. Esses ouriços “testa mole” frequentemente têm coloração de advertência brilhante, e suas</p><p>pedicelárias descarregam toxinas dolorosas.</p><p>Os equinoides têm uma ampla distribuição em todos os oceanos, desde as regiões entremarés até o mar profundo. Os</p><p>ouriços regulares frequentemente preferem substratos duros ou rochosos, enquanto as bolachas-da-praia e os ouriços</p><p>Spatangoida preferem cavar substratos arenosos. Ao longo de uma ou de ambas as costas da América do Norte distribuem-se</p><p>gêneros comuns de ouriços regulares (Arbacia [Gr. Arbakēs, primeiro rei de Media], Strongylocentrotus [Gr. strongylos,</p><p>redondo, compacto, + kentron, ponta, espinho] [Figura 22.19], Lytechinus [Gr. lytos, dissolvível, quebrado, + echinos,</p><p>ouriço-do-mar]) e bolachas-da-praia (Dendraster [Gr. dendron, árvore, pau, + asteros, estrela] e Echinarachnius [Gr.</p><p>echinos, ouriço-do-mar, + arachnē, aranha]). A região das Índias Ocidentais–Flórida é rica em equinodermos, incluindo</p><p>equinoides, dentre os quais Diadema (Gr. diadeō, vendar) com seus longos espinhos delgados e afiados é um exemplo notável</p><p>(Figura 22.18D; ver boxe a seguir).</p><p>92) (UEL-2010) Texto I</p><p>É preciso compreender que a vacinação é um objeto de</p><p>difícil apreensão, constituindo-se, na realidade, em um</p><p>fenômeno de grande complexidade onde se associam e se</p><p>entrechocam crenças e concepções políticas, científicas e</p><p>culturais as mais variadas. A vacinação é também, pelas</p><p>implicações socioculturais e morais que envolve, a</p><p>resultante de processos históricos nos quais são tecidas</p><p>múltiplas interações e onde concorrem representações</p><p>antagônicas sobre o direito coletivo e o direito individual,</p><p>sobre as relações entre Estado, sociedade, indivíduos,</p><p>empresas e países, sobre o direito à informação, sobre a</p><p>ética e principalmente sobre a vida e a morte.</p><p>(Adaptado de: PORTO, A.; PONTE, C. F. Vacinas e campanhas:</p><p>imagens de uma história a ser contada. História, Ciências, Saúde.</p><p>Manguinhos, vol. 10 (suplemento 2). p. 725-742. 2003.)</p><p>Texto II</p><p>No Brasil a vacina esteve no centro de um grande embate</p><p>social no início do século XX, denominado Revolta da</p><p>Vacina, ilustrado na charge abaixo.</p><p>A utilização do soro imune é o tratamento utilizado contra a</p><p>peçonha de cobras, aranhas, escorpiões e lacraias. As</p><p>peçonhas, utilizadas para produção do soro, são retiradas de</p><p>glândulas localizadas em diferentes locais do corpo desses</p><p>animais.</p><p>Analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. As aranhas possuem essas glândulas associadas a</p><p>apêndices da região anterior do corpo denominados</p><p>quelíceras, com os quais inoculam a peçonha.</p><p>II. Os escorpiões possuem essas glândulas associadas a uma</p><p>estrutura localizada na extremidade posterior do corpo</p><p>denominada aguilhão, com a qual inoculam a peçonha.</p><p>III. As lacraias possuem essas glândulas associadas a</p><p>b) Somente as afirmativas I e III são corretas.</p><p>c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.</p><p>d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.</p><p>e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.</p><p>93) (UFBA-2006) Pesquisadores descobrem espécies</p><p>cobiçadas em águas brasileiras. Elas eram capturadas por</p><p>barcos pesqueiros estrangeiros sem que ninguém soubesse.</p><p>[...] É o caso do caranguejo de profundidade que chega a</p><p>pesar 1,6 quilo e medir 18 centímetros. Ele é encontrado a</p><p>500 metros abaixo da superfície, a cerca de 180 quilômetros</p><p>da costa ao longo do trecho de litoral que vai de</p><p>Florianópolis à fronteira com o Uruguai.[...]</p><p>(ESCANDIUZZI, 2005, p. 54).</p><p>A distribuição dos organismos em ambientes aquáticos,</p><p>função de suas estratégias morfofisiológicas, expressa a</p><p>interação de fatores bióticos e abióticos que pode ser</p><p>configurada em situações, como</p><p>(01) Chaceon ramosae e Aristaeopsis edwardsiana são</p><p>crustáceos que, em função de seu modus vivendi, integram</p><p>o primeiro nível trófico em comunidades de águas</p><p>profundas.</p><p>(02) A força de empuxo sobre um peixe-sapo que flutua</p><p>submerso em água é maior em águas profundas do que em</p><p>águas rasas, desprezando-se as variações nas densidades da</p><p>água e do peixe-sapo.</p><p>(04) Ecossistemas marinhos apresentam absoluta</p><p>autonomia em relação aos ambientes terrestres e aos de</p><p>transição, como os manguezais.</p><p>(08) O carbonato de cálcio, presente na carapaça de</p><p>crustáceos, após hidrólise, provoca aumento da</p><p>concentração de íons OH- (aq) no meio aquático.</p><p>(16) O caranguejo de profundidade encontrado a</p><p>500,0m abaixo da superfície da água fica submetido a uma</p><p>pressão de 5,0.106Pa, causada pela água, em um local em</p><p>que o módulo da aceleração da gravidade é igual a 10,0m/s2</p><p>e a densidade da água é 1,0g/cm3.</p><p>(32) O aumento da concentração de CO2(aq) no meio</p><p>aquático favorece o desgaste da carapaça do caranguejo de</p><p>profundidade,</p><p>constituída por carbonato de cálcio, de</p><p>acordo com a reação química representada por CaCO3(s)</p><p></p><p>apêndices do último segmento do tronco, modificado sem</p><p>uma estrutura injetora de peçonha, denominados</p><p>pedipalpos.</p><p>2O(l)</p><p> Ca2+</p><p>+ 2HCO 3</p><p>(aq)</p><p>IV. As serpentes possuem um par dessas glândulas no</p><p>maxilar superior sendo que, além de injetar a peçonha pela</p><p>picada, algumas são capazes de expeli-la em jatos.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente as afirmativas I e II são corretas.</p><p>94) (UEPB-2006) Os sistemas sensoriais dos</p><p>elasmobrânquios (raias e tubarões) são refinados e</p><p>diversificados, podendo detectar as presas por meio de</p><p>receptores mecânicos, campos elétricos, recepção química e</p><p>2(aq) (aq)</p><p>pela visão. Com base nos sistemas sensoriais, analise as</p><p>proposições abaixo.</p><p>I. Ampola de Lorenzini, anatomicamente relacionada</p><p>e constituída de tubos com muco, com células sensoriais e</p><p>com neurônios aferentes em sua base, é extremamente</p><p>sensível aos potenciais elétricos.</p><p>II. O sistema da linha lateral é constituído por uma</p><p>série de poros e tubos superficiais localizados nas laterais</p><p>do corpo, que se comunicam com a água e com estruturas</p><p>especiais denominadas neuromastos.</p><p>III. As narinas são dois orifícios na região cefálica,</p><p>que terminam em fundos cegos. Não se comunicam com a</p><p>faringe.</p><p>IV. A visão em intensidades luminosas baixas é</p><p>especialmente bem desenvolvida, pois esta sensibilidade se</p><p>deve à retina, rica em bastonetes, e às células com inúmeros</p><p>cristais de guanina.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>a) Apenas as proposições II e IV estão corretas</p><p>b) Todas as proposições estão corretas</p><p>c) Apenas as proposições I e III estão corretas</p><p>d) Apenas as proposições I e II estão corretas</p><p>e) Apenas a proposição IV está correta</p><p>95) (FUVEST-2007) “Pesquisadores encontraram</p><p>características surpreendentemente avançadas no fóssil de</p><p>um peixe primitivo conhecido como Gogonassus, que viveu</p><p>há cerca de 380 milhões de anos no oeste da Austrália. Esse</p><p>gênero faz parte de um grupo de peixes com barbatanas</p><p>lobuladas que deu origem aos vertebrados terrestres e é uma</p><p>das amostras mais completas já encontradas de seres</p><p>aquáticos do período Devoniano (419 a 359 milhões de</p><p>anos atrás). [...]”</p><p>Rev. Pesquisa FAPESP - edição Online, 20/10/2006</p><p>a) É correto afirmar que os primeiros vertebrados terrestres,</p><p>descendentes dos peixes de barbatanas lobuladas, de que</p><p>fala o texto, foram necessariamente consumidores</p><p>primários? Por quê?</p><p>b) Considerando que no Devoniano surgiram os primeiros</p><p>filos de plantas gimnospermas, quais dentre as seguintes</p><p>estruturas dessas plantas poderiam ter servido de alimento a</p><p>esses primitivos vertebrados terrestres: caule, folha,</p><p>semente, flor e fruto? Justifique.</p><p>96) (ETEs-2007) Todos os anos, algumas espécies de peixes</p><p>sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a</p><p>correnteza para realizar a reprodução. É a piracema,</p><p>fenômeno considerado essencial para a preservação da</p><p>piscosidade (abundância de peixes) das águas de muitos</p><p>rios e lagoas.</p><p>A seguir são dadas algumas informações sobre a piracema:</p><p>I. As primeiras piracemas costumam acontecer por</p><p>volta de outubro quando, devido às chuvas, ocorre uma</p><p>série de enchentes.</p><p>II. As chuvas e as enchentes estimulam a ovulação</p><p>nas fêmeas e fazem com que os peixes formem um cardume</p><p>em um determinado trecho do rio, para realizar a</p><p>reprodução.</p><p>III. As espécies migradoras sobem o rio em levas</p><p>consecutivas que podem ser constituídas por peixes de</p><p>vários tamanhos.</p><p>IV. Os peixes nadam contra a correnteza e, por essa</p><p>razão, há uma alta produção de ácido lático em seus</p><p>músculos.</p><p>V. Ocorre a fabricação de um hormônio provocada</p><p>pela estimulação do ácido lático. Esse hormônio é o</p><p>responsável pela maturação das células reprodutoras dos</p><p>peixes.</p><p>Com base nessas informações, aponte a alternativa que</p><p>classifica de maneira correta as razões que levam à</p><p>ocorrência da piracema.</p><p>Fatores</p><p>abióticos (do</p><p>ambiente</p><p>físico)</p><p>Produção de</p><p>substâncias</p><p>químicas pelo</p><p>peixe</p><p>Reações</p><p>químicas em</p><p>cadeia</p><p>(feedback)</p><p>a) I V III</p><p>b) I IV V</p><p>c) III I II</p><p>d) III IV II</p><p>e) V II I</p><p>97) (UEMG-2007) Analise o gráfico apresentado.</p><p>A curva de sobrevivência apresentada no gráfico pode ser</p><p>MELHOR associada a</p><p>a) peixes</p><p>b) répteis</p><p>c) mamíferos</p><p>d) anfíbios</p><p>98) (Unicamp-2009) Ao estudar os animais de uma mata,</p><p>pesquisadores encontraram borboletas cuja coloração se</p><p>confundia com a dos troncos em que pousavam mais</p><p>freqüentemente; louva-a-deus e mariposas que se</p><p>assemelhavam a folhas secas; e bichos–pau semelhantes a</p><p>gravetos. Observaram que muitas moscas e mariposas</p><p>assemelhavam-se morfologicamente a vespas e a abelhas e</p><p>notaram, ainda, a existência de sapos, cobras e borboletas</p><p>com coloração intensa, variando entre vermelho, laranja e</p><p>amarelo.</p><p>a) No relato dos pesquisadores estão descritos alguns</p><p>exemplos de adaptações por eles caracterizadas como</p>