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<p>LEXIOLOJIA 1!)</p><p>CarBceiti de graus os adjectivos seguintes:</p><p>a) derivados: ■porlugitês, lisbonense, celeste, terrestre, marUimo, áureo,</p><p>corpóreo, etc. ( de Portugal, Lisboa, ceu, terra, etc. ) ;</p><p>b) verbais ': em — ôr, ora : salvador salvadoTa, vencedor vencedora ;</p><p>c) participios que significam estado ou condição: acabado, nascido,</p><p>morto, casado, doutorado, etc.</p><p>DO AETTGO</p><p>25. ARTIGO é uma palavra que se antepõe ao substantivo</p><p>para indicar que ele se toma em sentido individual, mais ou</p><p>menos determinado.</p><p>Em português ha dois artigos o, definido, e um, indefinido,</p><p>variaveis em gênero e ntímero — o a, os as, um uma, uns umas.</p><p>O artigo definido aplica a significação. do substantivo</p><p>comum a indivíduos ja determinados ou que vam a determi-</p><p>nar-se. Ex.; Li o livro que me mandaste. — Os filhos devem</p><p>amar e respeitar seus pais.</p><p>O artigo indefinido mostra que o substantivo comum</p><p>se toma em sentido individual, mas dum modo vago e não bem</p><p>determinado. Ex.; Um homem de bem nunca deve mentir. — Li</p><p>uns livros.</p><p>Obs. 1." Distingue-se um, artigo, de um, numerai, porque : — um, artigo,</p><p>eqüivalendo a certo ou qualquer, admite plural; pelo contrário um, numerai,</p><p>n5o o pode admitir porque exprime idéia de mera unidade. Nalguns casos não</p><p>é fácil tal distinção.</p><p>Obs. 2.® Os artigos o, a precedidos das preposições a, de ligam-se-lhes,</p><p>formando uma so palavra : do, da, dos, das, ao, á, aos, ás (de o, de os, a o, •</p><p>a a, etc.).</p><p>rps encontram-se os snperlativos regulares — amai^fiosmimo, docmimo, humüdissimo,</p><p>nohrisdmo, etc.</p><p>Aos sii]MM-lativos alisohitos formados com o advórbio muito, ou com um eqüivalente,</p><p>como — muito (jrainfp. muito excomvo, dam tam])eni o nome de snperlativos jierifrásUcos</p><p>ou de for)t\(triiiinente ditas, isto é,</p><p>os indivíduos da nossa espécie, mas também, por extensão, os irracionais, os vejetais,</p><p>seres inanimados, idéias, etc.</p><p>' Os pronomes pessoais propriamente ditos com|ireejidem os pronomes da 1.' e 2." i)es-</p><p>soa, n o pronome reflexivo da 3.'. O cliamado pronome da 3." pessoa é nm aiitifjo demons-</p><p>trativo, transformado gradualmente em pronome pessoal (Daiimestkthii). Kx. : Sc iwn vir</p><p>ela, que vi por meu mal (Can. no coi.. nos Koimr.s). — J)es que vi ela que por meu mal vi</p><p>(In.). — Vay, e Deus dará eles cm maaõ dei Rei (Inéd. nu Alçou.). — Aeni liüa eousa</p><p>dcsfatcee aos tementes el (In.).</p><p>' Cíísos ou variações (nesta espécie de palavras) sam as llexões ou formas diferentes</p><p>i|ue os proiiomes toiíiam para exprimir as suas relações com as outras jiartes do discurso.</p><p>nos ( a nós ), nosco</p><p>este, em ele, etc.</p><p>22 GRAMÁTICA PORTUGUESA</p><p>30. Pronomes indefinidos sam os que se</p><p>referem a pessoas ou coisas dum modo vago e indeterminado.</p><p>Sam: tudo, ninguém, nada, quenquer, cada qual, cada um,</p><p>alguém e outrem.</p><p>DO VEEBO</p><p>31. VERBO é a palavra com que enunciámos ou afirmámos ♦</p><p>a acção, estado ou qualidade dum sujeito. Ex.: Antônio estuda.</p><p>— Ele está triste. — Deus é bom. — Deus não é injusto.</p><p>Obs. Nalguns casos o verbo não enuncia acçSo, nem qualidade, nem</p><p>estado, mas antes uma mudança de estado ou passajem dum estado para</p><p>outro. Tais sam os verbos nascer e morrer, e outros chamados incoativos</p><p>— amadurecer, anoitecer, endoidecer, enfraquecer, envélhecer, etc. Outros</p><p>enunciam apenas um facto, sem idéia de acçSo, estado ou'quaiidade. Tais</p><p>sam os verbos existir e possuir, e os chamados impessoais — acontecer,</p><p>convir, importar, parecer, suceder, etc.</p><p>iriexão vet-toal</p><p>32. Acidentes ou flexões verbais sam as várias formas que</p><p>o verbo toma para exprimir números, pessoas, tempos e modos.</p><p>Modos sam as diferentes maneiras como se enuncia a signi-</p><p>ficação do verbo.</p><p>Os modos sam quatro; indicativo, imperativo, conjuntivo,</p><p>iníinitivo</p><p>Obs. No modo infinitivo compreendem-se as formas nominais designadas</p><p>com o nomo de gerúndio e de participios (participio do presente eparticípio</p><p>do passado ou passivo). Os participios terminam em rnte, como — amante,</p><p>poente, oumnte (partic. do pres.) ou em -ado, -udo, -ido, como — amado,</p><p>' Nem sempre com o verbo se exprime unia aJirmacilo: o o que acontece, por ex., nas</p><p>orações optativas e nas imperativas.</p><p>• Alçuiis gramáticos tèeni admitido um modo condicional à parte. Segundo Aykr este</p><p>pretendido modo pertence ao indicativo, ainda que a acção emmciada dependa duma coii:</p><p>dição ou duma hipótese, porque neste caso exprime tanto a realidade verdadeira coino a</p><p>realidade suposta. Opiniáo semelliante tinlia sido formulada, ha multo, por Contador de</p><p>Arüote (1725), pelo sábio autor dos Ihuiim. da (iram. port. (1791)), e por .1. S. Bar-</p><p>bosa (1822); e tacitamente admitida por Lobato, e depois por F. de Andrade Júnior, Moniz</p><p>Corte-Heal e alguns mais.</p><p>Propriamente falando so ha modos íinitos, ])orque so neles existe o eleiíiento pessoal;</p><p>0 modo infinito corresponde morfolojicamente a substantivos ou adjectivos, isto é, as suas</p><p>formas sam nominais em contraposição aos finitos, cujas formas sam pcissoais. Tal a'opi-</p><p>nião que modernamente muitos seguem.</p><p>LEXIOLOJIA 23</p><p>contendo, devido, aplaudido ; o geründio termina em -não, como — amando,</p><p>deoendo, aplaudindo</p><p>Tempos ^ sam as flexões que o verbo toma para indicar a</p><p>época em que se faz a acção, assim como o estado da acção</p><p>enunciada.</p><p>O tempo é: presente, pretérito ou futuro.</p><p>Os tempos, quanto ao estado da acçSo, dividem-se era imperfeitos, perfeitos</p><p>e por-fazer.</p><p>Tempos imperfeitos sam os que exprimem acçSo n5o acabada, isto é,</p><p>começada mas durando ainda no momento era que se fala. Ex.: Eu estudava</p><p>a lição quando tu chegaste.</p><p>Tempos perfeitos, os que exprimem acçáo acabada no presente, no</p><p>pretérito ou no futuro. Ex.: Estudei a lição toda.</p><p>Tempos por-fazer, os que exprimem acçâo começada na intenção e futura</p><p>na execução. Ex.: Hei de estudar a lição antes de jantar.</p><p>Os tempos dizem-se simplez quando sam representados por</p><p>uma so palavra, como; louvo, louvava, louvasse; e compostos</p><p>(ou locuções verbais) quando sam representados por mais de que</p><p>uma palavra, como; tenho louvado, hei de louvar, teria louvado,</p><p>será louvado, terei sido louvado.</p><p>Obs. o presente, o pretérito e o futuro sam chamados tempos principais^</p><p>primários ou absolutos; ao imperfeito, mais-que-perfeito e condicional dam os</p><p>gramáticos o nome de tempos secundários, relativos ou históricos.</p><p>Números sam as flexões que o verbo toma para indicar que</p><p>o sujeito é um ou mais. Os números sam dois: singular e</p><p>plural.</p><p>Pessoas sara as flexões que o verbo toma para indicar que o</p><p>sujeito é a primeira pessoa, a segunda ou a terceira.</p><p>As pessoas sam tres em cada número: primeira, segunda e</p><p>terceira, que se conhecem pelos pronomes respectivos ou pelas</p><p>desinéncias do verbo. Ex.: Eu louvo, tu louvas, ele lotivi, nós</p><p>louva-mos, vós louva-is, eles louva-m.</p><p>' Estas formas uoiniiiais, ainda (|Ub so relacionem com o verbo pela noção de tempo,</p><p>representam substantivos, adjectivos ou advérbios: exprimem a acção com uma noção</p><p>temjioral, mas sem determinar a maneira ou modalidade ((lUAiiniA, Oram. de Ia l. lat.J.</p><p>' Como sinônimo eniproga-se às vezes o termo Unguujens: os tempos, porém, indicara</p><p>a|ienas a época; linguajeus sam as diferentes flexões com (|ue se determina o modo,</p><p>tempo, etc.</p>

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