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<p>Biologia molecular</p><p>Genômica</p><p>Profº Dra. Maria Carolina Stipp</p><p>docente</p><p>1</p><p>Genoma humano - genômica</p><p>https://shutr.bz/3qX0JEw</p><p>O avanço da biologia molecular permitiu o estudo do genoma completo de organismo. Ou seja, passamos a conhecer toda sequência de nucleotídeos, de todo o DNA de cada um dos cromossomos desse organismo em específico. Nós, seres humanos, possuímos 22 pares de cromossomos autossômicos e 2 cromossomos sexuais (X e Y). Além disso, possuímos também o DNA mitocondrial. Esse estudo de todo genoma é denominado como genômica.</p><p>FONTE:</p><p>2</p><p>Exóns: regiões que codificam proteínas.</p><p>Intróns: regiões que não codificam proteínas.</p><p>Splicing: consiste na retirada dos íntrons de um RNA precursor, de forma a produzir um mRNA maduro funcional</p><p>GENOMA HUMANO</p><p>https://shutr.bz/3FejJnf</p><p>Os primeiros organismos</p><p>a terem seu genoma sequenciados completamente foram bactérias e leveduras.</p><p>FONTE:</p><p>4</p><p>GENOMA HUMANO</p><p>https://shutr.bz/3FcsvSD</p><p>Inicialmente, buscava-se conhecer os genes, sua sequência e sua localização cromossômica. A genômica foi dividida em genômica estrutural e genômica funcional.</p><p>Genômica estrutural</p><p>Genômica funcional</p><p>Mas quais seriam as funções desses genes?</p><p>FONTE:</p><p>5</p><p>Genômica estrutural</p><p>Cada gene se localiza em um locus e a genômica estrutural busca determinar qual é o local e onde estão os marcadores associados a cada um dos genes encontrados.</p><p>Determinamos quais genes e marcadores estão em cada cromossomo – realizado por meio dos mapas cromossômicos de baixa resolução.</p><p>Mapeamos os elementos no cromossomo, ou seja, identificamos onde está localizado – denominado de mapas cromossômicos de alta resolução.</p><p>Determinamos um mapa físico do genoma, onde ocorre o sequenciamento – conhecido como mapa físico do genoma.</p><p>6</p><p>Mapas cromossômicos</p><p>de baixa resolução</p><p>Determinação por ligação a um locus conhecido.</p><p>Eletroforese em gel de campo pulsado.</p><p>Hibridização com sondas marcadas e Southern blot.</p><p>Híbridos de celulares somáticas.</p><p>Os Mapas cromossômicos de baixa resolução podem ser feitos por três técnica Determinação por ligação a um locus conhecido; eletroforese em gel de campo pulsado, que se alterna perpendicularmente ao gel, sendo capaz de separar fragmentos grandes de DNA, isolando fragmentos pequenos de cromossomos, que podem ser conhecidos pelos seus tamanhos; ou ainda por hibridização com sondas marcadas e Southern blot, identificando a localização do gene no cromossomo; Híbridos de celulares somáticas – união de células somáticas de dois organismos in vitro, onde é possível identificar os cromossomos de cada espécie pela morfologia e padrões de bandas. Em seguida as células hibridas são multiplicadas, de modo que os cromossomos são mantidos.</p><p>7</p><p>Mapas cromossômicos</p><p>de alta resolução</p><p>Identifica a posição dos genes em cada cromossomo de modo mais preciso.</p><p>Recombinação meiótica.</p><p>Hibridização in situ.</p><p>Mapeamento por híbridos de radiação.</p><p>Com os mapas cromossômicos de alta resolução, conseguimos identificar a posição dos genes em cada cromossomo de modo mais preciso. Isso pode ser feito por técnicas como recombinação meiótica; hibridização in situ; mapeamento por híbridos de radiação.</p><p>8</p><p>Mapas cromossômicos físicos</p><p>Baseia-se no sequenciamento do DNA e clonagem de fragmentos do DNA.</p><p>DNA como o BAC (cromossomo artificial bacteriano),</p><p>YAC (cromossomo artificial de levedura),</p><p>PAC (cromossomo artificial baseado no fago P1).</p><p>Os mapas cromossômicos físicos se baseia no sequenciamento do DNA e clonagem de fragmentos do DNA. Como o DNA é grande, opta-se por vetores capazes de ligar fragmentos maiores de DNA como o BAC (cromossomo artificial bacteriano), YAC (cromossomo artificial de levedura) e o PAC (cromossomo artificial baseado no fago P1).</p><p>9</p><p>Genômica funcional</p><p>https://shutr.bz/3tdkAlH</p><p>Estuda as funções e interações associadas aos genes descritos pela genômica funcional.</p><p>Utiliza-se softwares que identificam os códons, verificando o códon de início de uma sequência.</p><p>Os códons são sequencias de três nucleotídeos (ATT), e a leitura pode gerar distintos quadros de leitura (em torno de seis).</p><p>FONTE:</p><p>Mas além de sabermos onde se localiza, é importante interpretar as funções das sequencias codificadoras, realizada pela genômica funcional. Desta forma, essa genômica, estuda as funções e interações associadas aos genes descritos pela genômica funcional.</p><p>Para isso, utiliza-se softwares que identificam os códons, verificando o códon de início de uma sequência. Os códons são sequencias de 3 nucleotídeos (ATT), e a leitura pode gerar distintos quadros de leitura (em torno de 6). É importante identificar esses quadros de leitura, pois cada códon indica um aminoácido, que compõem a proteína codificada pelo possível gene. Sendo assim, verifica-se os seis quadros de leitura do software para identificar os códons de início (ATG) e de parada (TAA; TAG e TGA), definindo as fases de leitura aberta (ORF).</p><p>Em seguida, a ORF é comparada com o RNA ou cDNA de genes conhecidos ou pela sequencia de aminoácidos da ORF e de proteínas já conhecidos. Isso é possível pela análise de similaridade entre eles em banco de dados.</p><p>Outra estratégia é “apagar/mutar” a ORF estudada no organismo hospedeiro, e verificar a característica fenotípica ausente.</p><p>Além disso podemos ainda utilizar técnicas como sequenciamento imunoprecipitação de cromatina (CHIP) e CUT & RUN, a promoção de mutações</p><p>gênicas diretamente no DNA, a interferência na expressão gênica com a utilização</p><p>de RNA de interferência (iRNA) ou editando o genoma utilizando técnicas como</p><p>o CRISPR/Cas9.</p><p>10</p><p>Tipo de polimorfismo Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) Polimorfismos no número</p><p>de cópias (CNP) Polimorfismo repetido em tandem curta (STRP) - microssatélites Polimorfismo de repetição em tandem de número variável (VNTR) - MINISSATÉLITES</p><p>O que é? Polimorfismo que ocorre em um único nucleotídeo.</p><p>Variação no número de cópias de segmentos relativamente extensos do DNA, entre 200 até 2 milhões de pares de bases. Sequências curtas de DNA, entre dois e quatro nucleotídeos que podem ser repetidas (em tandem) até algumas dezenas de vezes. Sequências um pouco maiores, com cerca de dez até cem nucleotídeos repetidos em tandem por centenas a milhares de vezes.</p><p>Características Ocorre em éxons e íntrons de um gene ou nas regiões entre um gene e outro, podendo ou não representar alteração fenotípica. Podem estar ausentes ou presentes em um determinado alelo ou podem estar presentes em variados números de cópias em tandem em cada</p><p>um dos alelos, representando uma vasta gama de alelos possíveis com esse tipo de variação. -Podem apresentar múltiplos alelos diferentes. Fingerprinting de DNA (digital genômica), pois são diferentes entre os indivíduos.</p><p>Como detectar? Técnicas de sequenciamento de DNA (plataforma SOLiD). Hibridização comparativa do genoma (DNA teste e DNA referência) PCR e eletroforese</p><p>em gel.</p><p>Sequenciamento Sanger. PCR e eletroforese em gel.</p><p>Enfim, as possibilidades em biologia molecular são imensas, com técnicas robustas, que podem ser associadas para o mesmo fim. Através dessas identificações, conhecemos os diferentes polimorfismos genéticos, que nada mais são do que variações genéticas de uma sequencia de DNA, como os Polimorfismos de nucleotídeo único (SNP); polimorfimos de número de cópias (CNP); Polimorfimo repetido em tandem curta (STRP); Polimorfimo de repetição em tandem de número variável (VNTR).</p><p>11</p><p>Biologia molecular</p><p>Projeto Genoma Humano</p><p>Profº Dra. Maria Carolina Stipp</p><p>docente</p><p>12</p><p>Genoma humano - genômica</p><p>https://shutr.bz/3FdYVvY</p><p>Todos os dados coletados eram depositados no banco de dados Genome Database com a organização internacional HUGO (Human Genome Organization).</p><p>FONTE:</p><p>13</p><p>genômica</p><p>O desenvolvimento desse projeto foi possível graças a união de uma serie de laboratórios de pesquisa do mundo inteiro, com estimativa de 15 anos para finalizar o projeto. Todos os dados coletados eram depositados no banco de dados Genome Database com a organização internacional HUGO (Human Genome Organization).</p><p>FONTE:</p><p>Genoma humano</p><p>- genômica</p><p>https://shutr.bz/3FdZhTk</p><p>Durante o desenvolvimento do projeto, uma série de tecnologias foi gerada nos campos de biotecnologia e bioinformática.</p><p>FONTE:</p><p>15</p><p>https://shutr.bz/3qX6RN2</p><p>1999 – o sequenciamento completo do cromossomo 22 foi divulgado.</p><p>2001 – o primeiro esboço do genoma humano completo, indicando localização dos genes em cada um dos cromossomos, foi publicado.</p><p>2003 – o Projeto Genoma Humano foi concluído, com 3,2 milhões de pares de bases e 30 mil genes sequenciados de todo genoma humano.</p><p>FONTE:</p><p>16</p><p>Shotgun de</p><p>genoma inteiro:</p><p>Shotgun hierárquico</p><p>Fragmentação dos cromossomos.</p><p>Cada fragmento é inserido no vetor (BAC).</p><p>Nova fragmentação dos insertos.</p><p>Inserção em vetor (plasmidial).</p><p>Clonagem e sequenciamento das extremidades.</p><p>Montagem dos contings completos do DNA (por sobreposição de sequências),</p><p>O DNA total é fragmentado e clonado a partir de diferentes tamanhos de</p><p>fragmentos, formando três bibliotecas de DNA.</p><p>As extremidades dos insertos de cada uma das diferentes bibliotecas são sequenciadas.</p><p>São determinados os contigs e, também, os scaffolds (sequências maiores obtidas a partir do alinhamento dos contigs).</p><p>17</p><p>genômica</p><p>Dois sequenciamentos surgiram:</p><p>Shotgun hierárquico: cada cromossomo é sequenciado individualmente por meio da fragmentação do DNA em grandes fragmentos (cerca de 150 mil pares de bases, correspondendo à aproximadamente um cromossomo). Cada um desses grandes fragmentos é inserido em vetor apropriado. Nesse caso, o vetor utilizado foi o BAC (cromossomo artificial de bactéria), pois ele permite a inserção de grandes fragmentos de DNA e é clonado para a formação da biblioteca de DNA. Após essa primeira etapa de clonagem, cada um desses clones teve seu inserto clivado e submetido a uma nova fragmentação. Desta vez, os fragmentos menores foram inseridos em vetores plasmidiais clonados e suas extremidades sequenciadas. Por fim, por sobreposição de sequências localizadas na extremidade dos fragmentos, as quais se encontravam ligadas ao vetor, foi realizada a montagem dos contigs e, posteriormente, a organização desses contigs formou a sequência completa do DNA.</p><p>Shotgun de genoma inteiro: DNA total é fragmentado e clonado a partir de diferentes tamanhos de fragmentos, formando três bibliotecas de DNA, uma com fragmentos de 2 mil, outra com fragmentos de 10 mil e uma terceira com fragmentos de 130 mil pares de base. As extremidades dos insertos de cada uma das diferentes bibliotecas são sequenciadas e, novamente por sobreposição das sequências, são determinados os contigs e, também, os scaffolds (sequências maiores obtidas a partir do alinhamento dos contigs).</p><p>Questões éticas</p><p>https://shutr.bz/33f475E</p><p>Contudo, descobriu-se que grande parte das sequências do DNA não codificam proteínas e dificuldades éticas como:</p><p>1) Discriminação e segregação de doenças associadas ao DNA, que embora dependam de componentes ambientais, poderiam levar à diferenciação errônea dos grupos portadores de determinados genes.</p><p>2) Ainda que haja a descoberta dos genes causadores de doenças, isso não indica melhoria em si da terapêutica.</p><p>3) Patenteamento de genes humanos.</p><p>FONTE:</p><p>19</p><p>Biologia molecular</p><p>Ciências “ômicas”</p><p>Profº Dra. Maria Carolina Stipp</p><p>docente</p><p>20</p><p>Genoma humano - genômica</p><p>Consideradas parte do estudo em genômica e, de modo especial, da genômica funcional.</p><p>21</p><p>genômica</p><p>As outras ciências “ômicas” podem ser consideradas uma parte do estudo em genômica, de modo especial da genômica funcional.</p><p>Podemos estudar o RNA (transcriptômica); proteínas (proteômica) e os metabólitos de processos biológicos (metabolômica).</p><p>TRANSCRIPTÔMICA</p><p>https://shutr.bz/3HMWfHu</p><p>mRNA</p><p>tRNA</p><p>Micro</p><p>RNA</p><p>Transcriptômica é a ciência que estuda o transcriptoma, ou seja, conjunto de transcritos de uma célula, tecido ou organismo) de modo qualitativo e quantitativo.</p><p>Compreende o transcriptoma o mRNA, o rRNA, o tRNA e os microRNAs. Contudo, os mRNA são os principais já que vão resultar na formação de proteínas, estando ligados com a função celular.</p><p>Além disso, os microRNAs também são capazes de influenciar na resposta celular, pois regulam a expressão pós-transcricional de mRNAs, impedindo que eles sejam traduzidos à proteínas.</p><p>FONTE:</p><p>23</p><p>genômica</p><p>O transcriptoma varia nos organismos de acordo com diferentes condições, refletindo assim a resposta a estímulos químicos, fisiológicos ou ainda patológicos. Consequentemente, torna-se possível avaliar a expressão de genes diferencial sob diferentes condições, permitindo o entendimento da regulação de genes em diferentes processos biológicos.</p><p>As principais metodologia utilizadas são:</p><p>EST (etiquetas de sequências expressas)</p><p>ORESTES (ESTs de quadro de leitura aberto)</p><p>Microarray DNA</p><p>RNA-seq, scRNA-seq.</p><p>FONTE:</p><p>PROTEÔMICA</p><p>Estuda o conjunto de proteínas expressas em determinado momento nos tecidos, células ou fluidos biológicos.</p><p>Modificações pós-traducionais</p><p>Fosforilação</p><p>pH</p><p>Metilação</p><p>Acetilação</p><p>Ubiquitinação</p><p>Temperatura</p><p>Nutrição</p><p>25</p><p>proteômica</p><p>A proteômica estuda o proteoma de um organismo, ou seja, o conjunto de proteínas expressas em determinado momento nos tecidos, células ou fluidos biológicos.</p><p>É importante ressaltar que identificar a expressão genica de uma célula, por exemplo, não irá mensurar a presença de determinada proteína, pois existem modificações pós-traducionais, que podem alterar a proteína e sua função como fosforilação, metilação, acetilação, ubiquitinação, dentre outros. As proteínas também sofrem influencia do pH, temperatura, estado nutricional da célula ou ainda pelo uso de substâncias.</p><p>proteômica</p><p>A avaliação das proteínas pode ser feita por diferentes metodologias, como a eletroforese bidimensional em gel de acrilamina (2DE), eletroforese de fluorescência diferencial em gel 2D (2D-DIGE), onde é possível avaliar a expressão diferencial de proteínas em diferentes amostras, sem identificar a sequência de aminoácidos.</p><p>Sendo assim, foram desenvolvidas metodologias que analisam a sequência de aminoácidos de proteínas selecionadas por meio da excisão da fração do gel que contivesse as proteínas de interesse, e preparo da digestão in gel, seguida de uma análise por espectrometria de massas.</p><p>PROTEÔMICA</p><p>Eletroforese bidimensional em gel de acrilamida (2DE).</p><p>Eletroforese de fluorescência diferencial em gel 2D (2D-DIGE).</p><p>Avaliar a expressão diferencial de proteínas em diferentes amostras, sem identificar a sequência de aminoácidos.</p><p>Analisar a sequência de aminoácidos de proteínas selecionadas por meio da excisão da fração do gel que contivesse as proteínas de interesse.</p><p>Digestão in gel seguida por espectrometria de massas.</p><p>28</p><p>Proteômica</p><p>1 – Digestão in gel – os spots com as proteínas são submetidos à hidrólise química e enzimática.</p><p>2 – Análise por espectrometria de massas.</p><p>3 – Submissão à cromatografia líquida, que realiza um novo fracionamento da amostra.</p><p>4 – Ionização (MALDI ou ESI) para manipulação da amostra em um campo elétrico (massa/carga).</p><p>5 – Análise por TOF ou IT para identificar</p><p>a sequência dos aminoácidos.</p><p>6 – Segundo ciclo de espectrometria de massas por CID ou ETD e detecção por softwares.</p><p>29</p><p>proteômica</p><p>Na digestão in gel, os spots com as proteínas são submetidos a hidrólise química e enzimática, onde a proteína é clivada em fragmentos menores, que migram pela malha do gel e se difundem no sobrenadante, que em seguida será analisado por espectrometria de massas. As amostras podem ainda ser submetidas a cromatografia líquida, que realiza um novo fracionando da amostra.</p><p>É importante que a amostra seja ionizada para que sua carga líquida se torne positiva e possa ser manipulada por um campo elétrico no espectro de massas e detectada de acordo com a razão massa/carga (m/z). Essa ionização pode ser feita MALDI (ionização/dessorção a laser assistida por matriz) ou ESI (eletro spray). Assim, as moléculas ionizadas podem ser submetidas a analisadores de m/z como o TOF (tempo de voo) ou o IT (ion trap). Essas análises permitem identificar os diferentes peptídeos originados na digestão</p><p>proteica.</p><p>Para identificar a sequência que compõem a proteína, pode ser aplicado um segundo ciclo de espectrometria de massas, onde os íons peptídicos são fragmentados por dissociação induzida por colisão (CID) ou transferência de elétrons (ETD), originando íons de massa molecular reduzida, que são destinados a um segundo detector de m/z. Por fim, a sequência de aminoácidos pode ser deduzida por softwares específicos, formando a sequência completa da proteína.</p><p>metabolômica</p><p>Estuda os complexos sistemas biológicos de um organismo, tecido, célula ou fluido biológico, complementando as avaliações do transcriptoma e proteoma.</p><p>Glicômica</p><p>Lipidômica</p><p>Peptidômica</p><p>Abordagem de cima para baixo</p><p>As informações obtidas dos genomas, transcriptoma e proteomas geram esboços do metaboloma que devem compor a análise.</p><p>São avaliados todos os metabólitos presentes na amostra.</p><p>Abordagem top-down e bottom-up</p><p>Abordagem de baixo para cima</p><p>31</p><p>metabolômica</p><p>Já a metabolômica estuda os complexos sistemas biológicos de um organismo, tecido, célula ou fluido biológico, complementando as avaliações do transcriptoma e proteoma. As abordagens utilizadas são a abordagem de cima para baixo, onde as informações obtidas dos genomas, transcriptoma e proteomas geram esboços do metaboloma que devem compor a analise; e a abordagem de baixo para cima, onde são avaliados todos os metabólitos presentes na amostra; a a top-down e bottom-up, que usa recursos de bioinformática.</p><p>Como a variedade de metabólitos é muito variável, podemos focar em metabolitos específicos:</p><p>Glicômica – avaliação dos carboidratos;</p><p>Lipidômica – avaliação dos lipídios;</p><p>Peptidômica – avaliação dos peptídeos.</p><p>metabolômica</p><p>Estuda os complexos sistemas biológicos de um organismo, tecido, célula ou fluido biológico, complementando as avaliações do transcriptoma e proteoma.</p><p>Comparar perfil metabólico de diferentes amostras</p><p>Extração complexa</p><p>do material</p><p>Análise por cromatografia líquida ou gasosa/RMN</p><p>Glicômica</p><p>Lipidômica</p><p>Peptidômica</p><p>33</p><p>metabolômica</p><p>Não podemos esquecer que nesse tipo de estudo, torna-se necessário comparar o perfil metabólico de diferentes amostras, de modo que precisamos ter cuidado na degradação ou extração desses compostos. Por exemplo, devemos incluir uma padronização para interromper o processo metabólico, para separar as moléculas do metabolôma dos demais componentes celulares, e de extração dos metabólitos.</p><p>A extração é complexa porque não há um solvente capaz de solubilizar todos os compostos do metabolôma. Por exemplo, carboidratos são hidrossolúveis e lipídeos são hidrofílicos. Portanto, é preciso identificar previamente o que se deseja estudar, para direcionar a extração quando necessária, principalmente, quando se deseja quantificar os metabólitos. Por fim, os solventes são evaporados a amostra pode ser analisada por cromatografia líquida ou gasosa, ou ainda pela ressonância magnética nuclear. Cada uma com uma aplicação específica.</p><p>https://shutr.bz/3f8B9XQ</p><p>Bons estudos!</p><p>FONTE:</p><p>35</p><p>1- A metabolômica pode ser avaliada por meio de subdivisões, como a lipidômica, a glicômica e a peptidômica, as quais avaliam, respectivamente, o conjunto de:</p><p>a) ( ) Lipídeos, genes e peptídeos.</p><p>b) ( ) Açúcares, lipídeos e proteínas.</p><p>c) ( ) Lipídeos, carboidratos e peptídeos.</p><p>2- A determinação da região de um gene no cromossomo pode ser realizada pela técnica de eletroforese em gel de campo pulsado. Sobre essa técnica, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) O campo pulsado se deve à corrente elétrica que se alterna perpendicularmente ao gel.</p><p>B) Essa técnica é utilizada para detecção de grandes cromossomos somente, pois os pequenos cromossomos não conseguem ser isolados nas bandas do gel.</p><p>C) Essa técnica identifica a presença ou não de DNA na amostra, não sendo possível indicar sua</p><p>localização.</p><p>D) O campo pulsado se deve à corrente elétrica comum aplicada à eletroforese em gel.</p><p>3- A genômica estrutural busca determinar qual é esse local e onde estão os marcadores associados a cada um dos genes encontrados. Sobre os termos utilizados para denominar os locais de um cromossomo, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) O alelo se refere ao local ou posição ocupada por um gene em um determinado cromossomo.</p><p>B) O termo locus se refere ao local ou posição ocupada por um gene em um determinado cromossomo.</p><p>C) O termo homólogo se refere aos diferentes cromossomos, que apresentam genes heterógenos.</p><p>D) O termo locus se refere a uma das formas em que um gene pode ser encontrado em um cromossomo</p><p>4- Os polimorfismos podem ser diferentes tipos, como polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) ou polimorfismos promovidos por inserções ou deleções no DNA, chamadas de polimorfismos indel, os quais podem ser do tipo polimorfismo no número de cópias (CNP), polimorfismo repetido em tandem curta (STRP) ou polimorfismo de repetição em tandem de número variável (VNTR). Sobre os polimorfismos, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) O polimorfismo VNTR ou DNA microssatélites são difíceis de ser sequenciados, tendo sequências curtas de DNA, com 10 a 100 nucleotídeos.</p><p>b) O polimorfismo de nucleotídeo único ocorre em um único nucleotídeo.</p><p>c) As técnicas de PCR e sequenciamento pelo método Sanger conseguem identificar qualquer polimorfismo.</p><p>d) O polimorfismo STRP é conhecido como repetição em tandem de número variável, também denominado como DNA minissatélite, com cerca de milhares de nucleotídeos.</p><p>5- Embora a frequência de variações no genoma não seja alta, quando uma determinada variação ocorre em pelo menos cerca de 1% da população, o que a torna uma variação comum, essa variação passa a ser tratada como um polimorfismo genético. Com base nos polimorfismos, analise as sentenças a seguir:</p><p>I- Os polimorfismos genéticos podem ser gerados por mudanças como deleção, duplicação ou inversão de apenas um ou vários pares de bases nitrogenadas na sequência do DNA.</p><p>II- As alterações no DNA podem ocorrer na região codificadora (éxon) e na região não codificadora (íntron) de um gene.</p><p>III- Os polimorfismos em regiões reguladoras não podem afetar o fenótipo do indivíduo.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) As sentenças I e II estão corretas.</p><p>b) Somente a sentença II está correta.</p><p>c) As sentenças I e III estão corretas.</p><p>d) Somente a sentença III está correta.</p><p>6- O proteoma representa todo o conjunto de proteínas expressas em determinado momento, em um determinado organismo, tecido, célula ou até mesmo em bio-fluídos, como plasma ou muco. Através desta avaliação, é possível conhecer as proteínas que compõem esse proteoma, bem como processos biológicos em que elas possam estar envolvidas. Com base na avaliação de proteínas, analise as sentenças a seguir:</p><p>I- O método 2D-DIGE (eletroforese de fluorescência diferencial em gel 2D) tornou possível a avaliação concomitante das proteínas presentes em duas ou mais amostras, executando as corridas no mesmo gel.</p><p>II- O método clássico para a avaliação de proteínas consiste na aplicação da técnica de eletroforese bidimensional em gel de acrilamida (2DE), o qual se aplica para a análise da expressão diferencial das proteínas entre duas amostras distintas.</p><p>III- Os métodos 2DE e 2D-DIGE são muito eficientes e são capazes de identificar a sequência de aminoácidos que compõem uma proteína.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) As sentenças I e III estão corretas.</p><p>b) Somente a sentença I está correta.</p><p>c) As sentenças I e II estão corretas.</p><p>d) Somente a sentença II está correta</p><p>7- As ciências ômicas buscam o entendimento do funcionamento celular dos organismos e suas alterações biológicas. A era das diferentes ciências "ômicas" está intimamente relacionada entre si. Sobre as "ômicas", associe os itens, utilizando o código a seguir:</p><p>I- Transcriptoma.</p><p>II- Proteoma.</p><p>III- Metaboloma.</p><p>( ) Estudo das proteínas e enzimas expressas.</p><p>( ) Estudo dos metabólitos resultantes de processos biológicos.</p><p>( ) Estudo do RNA mensageiro, ou seja, quais genes são lidos.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>a) I - III - II.</p><p>b) II - I - III.</p><p>c) II - III</p><p>- I.</p><p>d) I - II - III</p><p>image2.jpg</p><p>image7.jpeg</p><p>image4.jpg</p><p>image8.png</p><p>image3.jpg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image5.jpg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.png</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.png</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.jpeg</p><p>image1.jpg</p>