Romi e WEG uma analise estrutural comparativa docx - Documentos Google

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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS</p><p>CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - CCET</p><p>DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – DEMec</p><p>Teoria das Organizações</p><p>WEG S.A e Indústrias ROMI S.A, uma análise estrutural</p><p>comparativa.</p><p>Professor:</p><p>Mário Sacomano Neto</p><p>Alunos:</p><p>Felipe Dias Monteiro 759595</p><p>João Pedro Mazili de Cia 759602</p><p>Thiago Andreotti Bueno da Silva 759617</p><p>Henrique Aron 759600</p><p>Sumário:</p><p>1. Introdução;</p><p>2. Casos Estudados;</p><p>2.1 Estratégia;</p><p>2.2 Estrutura Acionária;</p><p>2.3 Estrutura Organizacional;</p><p>2.4 Composição dos conselhos diretores;</p><p>2.5 Tecnologia;</p><p>2.6 Comportamento Cultural e Poder;</p><p>2.7 Análise crítica;</p><p>3. Conclusão;</p><p>4. Referências.</p><p>1. Introdução / histórico do setor:</p><p>Ambas as empresas abordadas em sequência são referência em seu</p><p>segmento no país, apresentam história datada de diversas décadas atrás,</p><p>assim como marcadas por iniciativas ambiciosas, começos modestos e o</p><p>desenho de uma histórias que as fez não somente sobreviver ao tempo, mas</p><p>também continuar como proeminentes nos dias de hoje, tendo ambas capital</p><p>aberto na bolsa de valores. Nesta análise é possível notar como boas decisões</p><p>organizacionais são capazes de promover crescimento, inovação, robustez e</p><p>escala. Principalmente quando considerado o cenário atual altamente</p><p>dinâmico.</p><p>No caso da WEG, tem-se como grandes competidores: ABB, GE,</p><p>Mabuchi, Ecovi e Siemens. Já no caso da Romi os principais concorrentes são:</p><p>Engel do Brasil, Yamazaki Mazak Corporation, Doosan Infracore Machine</p><p>Tools (Coréia) e Demag-Sumitomo.</p><p>Ambas as empresas aqui apresentadas são mundialmente reconhecidas</p><p>pela qualidade de seus produtos, capacidade tecnológica e qualidade de</p><p>serviços, sendo duas grandes transnacionais do setor de bens industriais.</p><p>A WEG atua principalmente no mercado de motores elétricos e</p><p>automação industrial, tendo surgido em 1961 em Jaguará do Sul no estado de</p><p>Santa Catarina, surgindo como uma pequena fabricante de motores elétricos</p><p>cujo investimento inicial equivalia na época a 3 Fuscas . Durante sua trajetória</p><p>a WEG mostrou sua grande capacidade de expansão, sua visão globalista e</p><p>uma estratégia de crescimento surpreendente, se destacando tanto no</p><p>mercado interno quanto externo.</p><p>As indústrias Romi surgiram em 1930 em Santa Bárbara d’Oeste, interior</p><p>de são paulo, operando inicialmente com reparos automotivos eventualmente</p><p>evoluindo e passando por diversos setores industriais, desde fabricação de</p><p>tratores e automóveis até se estabelecer como uma das principais marcas de</p><p>máquinas-ferramenta do mercado, atuando hoje fortemente na indústria</p><p>metalmecânica, indústria plástica e de serviços relacionados.</p><p>2. Casos estudados:</p><p>WEG S.A</p><p>Indústrias Romi S.A</p><p>2.1. Estratégia</p><p>As duas empresas possuem um amplo catálogo de produtos e serviços</p><p>relacionados, porém não semelhantes. A WEG S.A apresenta em sua</p><p>instituição principalmente bens de capital eletroeletrônicos, como maquinários</p><p>elétricos, porém, possui produtos secundários incluindo o setor de tintas,</p><p>equipamentos para indústria da celulose, mineração, etc. Enquanto a Romi tem</p><p>como principal ramo a produção de máquinas-ferramenta, tendo também em</p><p>seu portfólio, produtos para processamento de plásticos e ferros fundidos.</p><p>A WEG possui um histórico gigante de ampliação de sua estrutura, como</p><p>por exemplo a criação de alas expansionistas de setores, como por exemplo</p><p>WEG Química, WEG Automação, WEG Transformadores e WEG Energia,</p><p>criados principalmente nos anos 80. Além disso, realizou aquisições de</p><p>empresas em outros países, construindo fábricas em 12 países e filiais em 38.</p><p>Nota-se sua estratégia competitiva sendo ampliar seu mercado englobando</p><p>participação em outros países, e seus setores, com a construção de indústrias</p><p>fora de sua zona de conforto, assim controlando todas as parcelas do</p><p>processo.</p><p>A Romi S.A, por outro lado, teve como estratégia competitiva manter seu</p><p>funcionamento no Brasil, tendo apenas fábricas na Alemanha, com menos</p><p>expressão internacional que a WEG S.A, apenas com pontos comerciais em</p><p>algumas regiões, principalmente europeias.</p><p>Ambas as empresas citadas possuem ameaças similares, sendo essas</p><p>suas dependências em commodities importadas para seus produtos industriais,</p><p>como por exemplo metais para fabricação de seus maquinários. Outro exemplo</p><p>é a necessidade de microchips, que, dependendo da situação, pode se tornar</p><p>outra ameaça gigante, como na crise dos microchips.</p><p>Assim como ameaças e dependências, as duas empresas possuem</p><p>oportunidades e forças similares, sendo essas vinculadas ao vasto catálogo de</p><p>produtos, assim, mesmo em situações de crise em determinados setores</p><p>vinculados às empresas, ainda possuem capacidade de obter capital a partir da</p><p>venda de outros tipos de produtos.</p><p>2.2. Estrutura acionária:</p><p>A WEG S.A abriu seu capital em 1971 e atualmente 35,38% das ações da</p><p>corporação estão nas mãos dos investidores em geral, sendo que as três</p><p>famílias fundadoras ainda detém 50.09% dos papéis divididos igualmente e em</p><p>posse de uma holding (WPA Participações e serviços S/A), a estrutura</p><p>completa pode ser conferida na Figura 1.</p><p>Figura 1: Estrutura acionária WEG S.A.</p><p>As Indústrias Romi S.A abriram seu capital em 1961 na então BM &</p><p>FBovespa e atualmente possui 50,8% de suas ações em circulação no</p><p>mercado de ações, enquanto as famílias fundadoras possuem 28,7% das</p><p>ações ordinárias (Figura 2.). Um ponto interessante é que 17,8% das ações</p><p>estão em posse da Fênix Empreendimentos S.A, uma empresa do tipo</p><p>sociedade anônima fechada que é controlada pelas famílias Romi e Chiti,</p><p>famílias fundadoras das Indústrias Romi S.A.</p><p>Figura 2: estrutura acionária Indústrias Romi S.A.</p><p>2.3. Estrutura Organizacional:</p><p>A estrutura organizacional da WEG S.A é evidentemente complexa e</p><p>ramificada (Figura 3), porém, de forma sucinta todos os setores estão ligados a</p><p>matriz direta ou indiretamente, sendo que esta se ramifica nas principais</p><p>empresas e diretorias do grupo e por sua vez estas empresas e diretorias se</p><p>ramificam até os postos de operação, eventualmente cruzando-se. Uma</p><p>organização então que possui um certo grau tanto de verticalidade quanto de</p><p>horizontalidade, uma vez que existe uma cadeia vertical de comando e gestão</p><p>e uma cadeia horizontal de relação entre setores.</p><p>Figura 3: Organograma WEG S.A</p><p>Tratando-se das Industrias ROMI S.A a mesma possui uma organização</p><p>mais simples, devido ao fato de existirem menos filias e um número reduzido</p><p>de parques fabris, sendo uma estrutura majoritariamente vertical, dividindo-se</p><p>principalmente entre os quatro setores setores da empresa:</p><p>Máquinas-ferramenta, Máquinas para plásticos, Fundidos e Usinados e</p><p>Serviços. Tais setores são pouco interligados e vão ter uma maior interação</p><p>nos pontos ramos finais da cadeia, ou seja, distribuição e venda.</p><p>2.4. Composição dos conselhos de administração:</p><p>Weg S.A :</p><p>❖ Diretor Executivo e CEO : Harry Schmelzer Jr.</p><p>1982 – Bacharel em Engenharia Elétrica – Faculdade de Engenharia Joinville</p><p>(SC)</p><p>1987 – MBA em Administração de Empresas – Escola Superior de</p><p>Administração e Gerência (ESAG)</p><p>1981 a 1982 – Estagiário de engenharia</p><p>1982 a 1983 – Engenheiro</p><p>no Setor de Aplicação de Máquinas Elétricas</p><p>1983 a 1985 – Chefe de Vendas Técnica</p><p>1985 a 1986 – Chefe de Aplicação de Processos</p><p>1986 a 1991 – Gerente de Vendas da WEG Acionamentos</p><p>1991 a 1992 – Diretor Comercial da WEG Acionamentos</p><p>1992 a 2005 – Diretor Superintendente da WEG Acionamentos</p><p>2005 a 2006 – Diretor Superintendente da WEG Motores</p><p>2006 a 2007 – Diretor Regional Europa – WEG Exportadora</p><p>❖ Diretor Administrativo e Financeiro: André Luís Rodrigues</p><p>Bacharel em Engenharia Química – FEI</p><p>Especialização em Administração de Empresas – Fundação Armando Alvares</p><p>Penteado/SP</p><p>MBA em Finanças Corporativas – USP</p><p>2015 a 2020 – Diretor Superintendente Administrativo Financeiro</p><p>2020 a 2021 – Diretor Superintendente Administrativo Financeiro e de</p><p>Relações com Investidores</p><p>Atualmente – Diretor Superintendente Administrativo Financeiro</p><p>❖ Diretor de Finanças e Relações com Investidores: André Menegueti</p><p>Salgueiro</p><p>Bacharel em Ciências Contábeis – Universidade Presbiteriana Mackenzie</p><p>MBA em Finanças – FIA-SP</p><p>MBA em Gestão Empresarial – FGV-SP (cursando)</p><p>2017 a 2021 – Gerente de Relações com Investidores</p><p>Atualmente – Diretor de Finanças e Relações com Investidores</p><p>❖ Outros 11 diretores nas mais diversas áreas.</p><p>Indústrias Romi S.A:</p><p>❖ Presidente do Conselho de Administração: Américo Emílio Romi</p><p>Neto</p><p>O Sr. Américo Emílio Romi Neto é formado em Engenharia Mecânica</p><p>pela Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de</p><p>Campinas – UNICAMP. Ingressou em 1978 na Companhia, ocupando diversos</p><p>cargos. Em 1989, foi eleito Diretor. Em 1995, foi eleito Diretor Vice-Presidente.</p><p>De 1997 a 2007 atuou como Diretor-Presidente. Em 1987, foi eleito pela</p><p>primeira vez membro do Conselho de Administração. Em 1997, passou a</p><p>Vice-Presidente e desde 2003 é Presidente do Conselho de Administração.</p><p>❖ Diretor-Presidente: Luiz Cassiano Rando Rosolen</p><p>O Sr. Luiz Cassiano Rando Rosolen é formado em Administração de</p><p>Empresas, pela Universidade Mackenzie, em Ciências Contábeis, pela</p><p>Universidade Paulista e pós-graduado em Finanças, pela Fundação Getúlio</p><p>Vargas. Cassiano concluiu em 2013 o General Management Program –</p><p>Executive Education da Harvard Business School. Sua experiência profissional</p><p>inclui 10 anos de atuação em auditoria no Brasil e nos Estados Unidos, sendo</p><p>ele detentor do certificado CPA (Certified Public Accountant) outorgado pelo</p><p>California Board of Accountancy. Ingressou na Companhia em 2006. Em, março</p><p>de 2008 foi eleito Diretor, sendo Diretor-Presidente desde março de 2015.</p><p>❖ Diretor Financeiro, Administrativo e de Relações com Investidores:</p><p>Fabio Taiar</p><p>Diretor Financeiro, Administrativo e de Relações com Investidores. O Sr.</p><p>Fabio Taiar é graduado em Administração de Empresas pela Fundação</p><p>Armando Álvares Penteado – FAAP e possui especialização em Gestão</p><p>Avançada em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Sua experiência</p><p>profissional inclui 8 anos de atuação em auditoria. Fabio foi contratado pela</p><p>Romi em janeiro de 2009 para responder pela Gerência das áreas de</p><p>Contabilidade e Controladoria. De 2011 a 2012, atuou como Gerente de</p><p>Relações com Investidores e Planejamento Estratégico, e, desde 2012 é</p><p>Diretor. Atua como encarregado pelo tratamento de dados pessoais, nos</p><p>termos da Lei 13.709/2018, desde março de 2021. É responsável pelas áreas</p><p>de Finanças, Recursos Humanos, Jurídico, Tecnologia da Informação,</p><p>Controladoria e Relações com Investidores.</p><p>❖ O Conselho de Administração conta com 8 participantes; a</p><p>Diretoria 6; o Conselho Fiscal 3; e o Comitê de Auditoria e Riscos</p><p>com 4.</p><p>2.5. Tecnologia:</p><p>As principais tecnologias utilizadas pela WEG permeiam diversas áreas</p><p>de atuação, sua influência no mercado foi desenvolvida nas últimas duas</p><p>décadas visando a expansão dessas áreas. Hoje sua maior capacidade de</p><p>competição é encontrada nas frentes dos motores elétricos, equipamentos de</p><p>transmissão e geração de energia, produtos de automação industrial, assim</p><p>como tintas e vernizes.</p><p>Quando tratamos da Roma, as principais áreas de negócios da empresa e</p><p>seus percentuais, aproximados, de contribuição no faturamento são:</p><p>Máquinas-ferramenta (65%), Máquinas para plástico(15%), Fundidos e</p><p>Usinados (15%) e Serviços (5%). Fornece para os mais variados setores da</p><p>indústria, como aeronáutica, defesa, fabricantes e fornecedoras da cadeia</p><p>automobilística, bens de consumo em geral, máquinas e implementos agrícolas</p><p>e máquinas e equipamentos industriais.</p><p>2.6. Comportamento cultural e poder:</p><p>Como parte dos valores que permeiam essas empresas, entra em pauta a</p><p>criação da Fundação Romi, em 1957, que objetivava trazer educação, saúde e</p><p>lazer para o núcleo regional.</p><p>Da mesma forma como o código de ética presente na WEG faz parte da cultura</p><p>da empresa, valores como: preocupação com pessoas e meio ambiente;</p><p>gestão participativa; responsabilidade em governança; eficiência com</p><p>simplicidade; inovação e flexibilidade; liderança e cultura; e captação de</p><p>talentos nos grandes centros.</p><p>Historicamente, ambas as empresas visam o crescimento da empresa</p><p>atrelado a formação e evolução técnica de seus profissionais, observado tanto</p><p>na WEG com a criação do CentroWeg para capacitação de colaboradores em</p><p>1968; quanto na Romi, inicialmente com a inauguração do Centro de</p><p>Aprendizagem Industrial, para formação de mão de obra especializada, e</p><p>posteriormente com um convênio para a implantação do Curso de Eletrônica no</p><p>Instituto de Educação Comendador Américo Emílio Romi em 1975, a</p><p>inauguração do prédio para o funcionamento do Instituto Técnico de Eletrônica</p><p>Industrial em 1982, e a assinatura do Convênio para a criação do Centro</p><p>Técnico e Pedagógico de Apoio à Formação de Formadores (CTPA), resultado</p><p>do Convênio firmado entre o SENAI - São Paulo, Fundação Romi, Industrias</p><p>Romi, Fundação Vitae, Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná</p><p>(CEFET-PR) e Ministério da Educação em 1994.</p><p>2.7 Análise crítica: para o que os resultados apontam?</p><p>Ambos os casos apresentados mostram um aspecto altamente relevante</p><p>no que tange ao preparo de seus colaboradores, tendo ambas as empresas</p><p>desenvolvido um meio de capacitá-los, o que mostram uma forte características</p><p>de ambas em estarem preparadas para aplicar tecnologia de vanguarda. Tal</p><p>fator mostra um compromisso do empresariado com seus colaboradores e</p><p>clientes, gerando um esforço para apresentar e produzir tecnologias atuais, em</p><p>especial a WEG mostra-se muito interessada nos novos moldes de trabalho,</p><p>aplicando grandes investimentos em tecnologias de IOT, visão computacional e</p><p>inteligência artificial.</p><p>Gerar uma real crítica a ambas é uma tarefa difícil, ambas as empresas a</p><p>seu modo geraram crescimento impressionante, resultado de esforço, pesquisa</p><p>e bons investimentos. O que mostra seriedade de gestão e um forte</p><p>compromisso com o futuro da empresa e do setor.</p><p>De maneira geral os resultados apontam que ambas as empresas</p><p>apresentam diferentes estratégias de crescimento e que obtiveram sucesso</p><p>diante da competitividade do mercado, estabelecendo-se como grandes nomes</p><p>dentro suas áreas. O que leva a uma projeção positiva para o futuro de ambas</p><p>as corporações.</p><p>3. Conclusão</p><p>A construção de grandes organizações, assim como as vistas acima,</p><p>envolve um cenário multifacetado no qual é importante não apenas vencer a</p><p>barreira inicial de um negócio, mas estar preparado para desafios que se quer</p><p>ainda são imagináveis. Aqui foram trazidos exemplos, ambos de grandes</p><p>organizações, com valores de mercado na cifra de bilhões de reais. Mas</p><p>também ressaltadas as diferenças entre suas atuações, principalmente mais</p><p>recentes, em áreas consideradas de inovação, conduzindo fusões e aquisições</p><p>mais agressivas mirando para o futuro. O que pode justificar grande</p><p>disparidade, nos dias de hoje, entre os valores das duas empresas, de</p><p>aproximadamente 50 vezes. Deste modo, reitera-se a importância de</p><p>diversificar as cadeias produtivas, escalar processos e principalmente se</p><p>adaptar às novas tecnologias e novas tendências globais, tais quais energias</p><p>renováveis, cadeias produtivas auto sustentáveis e ESG.</p><p>Neste cenário, diversificar as cadeias, a exemplo da WEG que nas</p><p>últimas décadas, acelerada também pela alta taxa de crescimento da</p><p>globalização, vem não só diversificando sua frente de atuação, mas também os</p><p>locais utilizados como fornecedores para suas cadeias, tornando as menos</p><p>suscetíveis a dificuldades regionais e impactos devidos a intempéries mais</p><p>localizadas, tais quais climas e outras complicações políticas.</p><p>Estas políticas mais recentes tem se tornado cada vez proeminentes no</p><p>cenário atual, mas mesmo assim, atitudes adotadas por estas enormes</p><p>organizações no passado, ainda possuem grande importância em sua</p><p>representatividade, assim como na sua manutenção em tal patamar, iniciativas</p><p>estas tais quais o incentivo à educação e medidas para captar talentos e</p><p>capacitar seus colaboradores, não somente em termos técnicos, mas também</p><p>em trazer eles próximos de uma cultura organizacional capaz de motivá-los.</p><p>Formando assim, a base para uma grande organização.</p><p>4. Referências</p><p>FLORIANI, Dinora Eliete et al. “O Processo de Internacionalização como</p><p>Elemento Gerador de Capacidades Dinâmicas: o caso da WEG na</p><p>Argentina e na China”. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, [s. l.],</p><p>2009.</p><p>VIEIRA, Adriane. A qualidade de vida no trabalho na gestão da qualidade total:</p><p>um estudo de caso na Empresa Weg Motores em Jaraguá do Sul/SC.</p><p>Orientador: José Carlos Zanelli. 2012. Dissertação de Mestrado</p><p>(Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina Centro Sócio</p><p>Econômico, [S. l.], 1996.</p><p>MARSON, Michel Deliberali. A evolução da indústria de máquinas e</p><p>equipamentos no Brasil:: Dedini e Romi, entre 1920 e 1960. Nova</p><p>Economia , Belo Horizonte, 2014</p><p>PAPAIZ, Carolina et al. Romi Legacy – Indústrias Romi. Orientador: Prof.</p><p>Raphael Galdino dos Santos. 2019. TCC (Graduação) - Insper, Belo</p><p>Horizonte, 2019.</p><p>WEG (Brasil). Relação com investidores. In: Relação com investidores. [S. l.],</p><p>2022. Disponível em: https://ri.weg.net/. Acesso em: 15 fev. 2022.</p><p>INDÚSTRIAS ROMI (Brasil). Relação com investidores. In: Investidores. [S. l.],</p><p>2022. Disponível em: https://www.romi.com/investidores/. Acesso em: 15</p><p>fev. 2022.</p>