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<p>Evolucionismo Cultural Darwinismo social</p><p>Teorias Raciais</p><p>As teorias do século XIX que procuram explicar a diversidade cultural existente na humanidade</p><p>As Perspectivas Evolucionistas estavam presentes em várias áreas do conhecimento influenciando diversas teoriais no século XIX</p><p>Estas perspectivas tentavam explicar a evolução das espécies ou da humanidade por etapas:</p><p>Campo da biologia e da botânica: as diferenças físicas e biologias e as diferenças entre as espécies.</p><p>Campo da antropologia: as diferenças culturais</p><p>Campo da sociologia: as diferenças e desigualdades sociais</p><p>O que é uma perspectiva evolucionista no campo das ciências sociais e humanas?</p><p>A história da humanidade é entendida a partir de progressivo estágio de desenvolvimento:</p><p>Os diferentes povos e seus integrantes percorrem um caminho único, linear e progressivo (historia unilinear), dividido em etapas sucessivas de evolução que todos irão necessariamente percorrer, dos seus primórdios até os dias de hoje. Evidencia-se uma diferença temporal entre aqueles que ainda não possuíam determinados estágios desenvolvidos, estabelecendo uma hierarquia entre povos, dos mais simples até os mais complexos, dos inferiores/selvagens/primitivos até os superiores/civilizados/evoluídos.</p><p>No século XIX, as “teorias sociais evolucionistas estavam divididas entre:</p><p>Os “darwinistas sociais”</p><p>Os teóricos do racismo científico (teorias raciais)</p><p>Os evolucionistas culturais</p><p>Os positivistas</p><p>Darwinismo Social</p><p>Ficaram conhecidos por pensadores que procuraram pensar as sociedades e grupos sociais fazendo uma analogia orgânica, bem como consideravam o fator biológico como determinante para a transformação social e das condições sociais.</p><p>Desenvolvido por diversos autores, a exemplo do pensamento, na Inglaterra, Herbert Spencer (1820-1903), que defendia que a competição entre indivíduos é o motor tanto da economia como da evolução social.</p><p>Além disso, afirmava que a luta pela vida, numa sociedade marcada pela concorrência, necessariamente, conduzia à eliminação dos mais fracos e à sobrevivência dos mais fortes. A sociedade é a arena onde esse combate é travado, onde quem triunfa mereceu a vitória porque, de algum jeito, foi mais produtivo ou eficiente.</p><p>Darwinismo Social</p><p>6</p><p>As sociedades se modificariam e se desenvolveriam num mesmo sentido – do mais simples/inferior ao mais complexo/superior. As sociedades consideradas como organismos vivos (organicismo) seriam classificadas entre aquelas que se mostrariam mais ou menos adaptadas, evoluídas e complexas. Esta noção seria aplicadas não apenas as sociedades, mas também aos indivíduos e as classes sociais.</p><p>Esta perspectiva entende que a competição entre os homens é algo natural e universal resultando na sobrevivência do mais forte, do melhor ou mais evoluído. Assim, justificavam as hierarquias e desigualdades sociais como algo positivo e natural. As classes e indivíduos teriam funções sociais diferentes dentro da sociedade determinadas naturalmente, sendo que algumas classes e indivíduos estariam mais aptos e seriam mais fortes, por serem mais racionais e superiores.</p><p>Desconsidera os diversos fatores sociais, políticos e culturais de cada sociedade e a capacidade de cada cultura transformar o meio natural e para explicar as diferenças e desigualdades sociais e culturais.</p><p>Evolucionismo Cultural</p><p>Ao analisar os estágios da história humana, Morgan, Taylor, Frazer e outros evolucionistas culturais consideravam, por um lado, as invenções e as descobertas (tecnologias e técnicas) e, por outro lado, o surgimento das primeiras instituições sociais. Para classificar os diferentes povos em cada estágio de evolução social, eles consideravam os critérios a seguir:</p><p>1.  a subsistência; 2.  a Propriedade; 3. o governo; 4. a linguagem; 5.   a família; 6.  a religião; 7.  a arquitetura;</p><p>Como se apresentava cada um desses fatos que definiria desenvolvimento e período étnico ou cultural de cada sociedade ou povo (Ex. os povos que organizavam as famílias a partir do modelo nuclear, a economia a partir da propriedade privada e voltada para o lucro, possuíam Estado eram considerados civilizados e evoluídos. Ao passo que, as sociedades organizadas em famílias extensas, com uma economia voltada para a subsistência e não possuíam Estado eram primitivas, atrasadas e selvagens.</p><p>De forma geral, Morgan designou três grandes períodos étnicos da humanidade: a Selvageria, a Barbárie e a Civilização.</p><p>História da Humanidade</p><p>(diferentes estágios da evolução)</p><p>Noção de Progresso</p><p>Grupos étnico-raciais e Culturais diferentes</p><p>Modelo Cultural:</p><p>Sociedades Europeias (Capitalistas e Modernas)</p><p>Etnocentrismo e Eurocentrismo</p><p>Civilização</p><p>Selvageria</p><p>Barbárie</p><p>Simples</p><p>Inferiores</p><p>Primitivos</p><p>Atrasados</p><p>Complexos</p><p>Superiores</p><p>Civilizados</p><p>Desenvolvidos</p><p>Condição intermediária</p><p>8</p><p>Etnocentrismo</p><p>Pode ser definido como a “visão de mundo no qual o centro de tudo é o próprio grupo, povo, cultura ou sociedade a que o indivíduo pertence, tomando-o por base, são escalonados e avaliados os outros. É o ponto de vista de que cada um deve preferir o seu próprio modo de vida a todos os outros. Assim, o termo inclui a ideia de que a identificação pelo indivíduo com a cultura de seu grupo ou sociedade, e a suposição de sua parte de que os padrões do seu grupo ou sociedade são o melhor e o mais correto de agir. Esta visão é incompatível com a elaboração de um conhecimento antropológico formulado posteriormente; isto se deve, principalmente, as críticas à escola de pensamento do evolucionismo cultural por Franz Boas e outros antropólogos.</p><p>Racismo</p><p>científico</p><p>ou teorias raciais</p><p>(uma Breve História do Racismo)</p><p>Teorias Raciais</p><p>A defesa da existência de raças humanas é central nestas teorias. Por raça, entende-se</p><p>O que é raça?</p><p>O termo raça foi empregado tanto nas ciências (como a biologia e as ciências sociais) quanto na política.</p><p>A idéia da existência de raças no sentido biológico foi estendida à análise das sociedades humanas. O conceito de raça na biologia supunha a existência de subespécies dentro de uma espécie maior, que compartilharia certas variações físicas e genéticas. Esse conceito foi utilizado então para descrever as diferenças sociais e culturais entre os povos europeus, africanos, asiáticos e americanos.</p><p>A definição de raças humanas é principalmente uma classificação de ordem social, onde a cor da pele e origem social ganham, graças a uma cultura racista, sentidos, valores e significados distintos. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e, em algumas culturas, genética.</p><p>Aspectos principais do pensamento</p><p>de Conde Arthur Gobineau (1855)</p><p>Escreveu o Ensaio sobre a Desigualdade da Raça Humana (1855), considerada a bíblia do racismo moderno. A miscigenação era vista como a causa da decadência das nações.</p><p>Nessa perspectiva, os traços físicos de cada raça determinam tanto os atributos morais, psicológicos e culturais, quanto a capacidade intelectual dos indivíduos.</p><p>As raças humanas passam a ser classificadas a partir do estudo do crânio (frenologia) e do rosto (fisionomia), estabelecendo uma hierarquia entre raças, colocando a raça branca em primeiro lugar, a negra em último e a amarela no meio.</p><p>Esquema racial de Gobineau</p><p>Gravura “O Batuque em São Paulo” de Joham Baptist Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius. Ela foi feita por aqueles cientistas em viagem ao Brasil entre os anos de 1817 e 1820.</p><p>Racismo Científico e as teorias sobre a criminalidade</p><p>“Seria possível descobrir aqueles que tinham propensões para o crime, observando o formato do crânio, da mandíbula, assimetria da face e outras deformações, segundo os seus padrões estéticos (...). Ele costuma visitar escolas e, observando crianças pequenas, descobria por meio de estigmas os futuros delinquentes. Os sinais físicos desses delinquentes em potencial eram: mandíbulas grandes,</p><p>olhos da face salientes, pele escura, orelhas chapadas, braços compridos, rugas precoces, testa pequena e estreita. E outras marcas não físicas como a epilepsia, o homossexualismo e a prática da tatuagem” (BUONICORE, 2009).</p><p>Definição de racismo para as ciências sociais</p><p>A sua dimensão política e ideológica</p><p>“...Com o termo racismo se entende não a descrição da diversidade das raças ou dos grupos étnicos humanos, realizada pela antropologia física ou pela biologia, mas referência do comportamento do indivíduo à raça a que pertence e, principalmente ao uso político de alguns resultados aparentemente científicos para levar a crença na superioridade de uma raça sobre as demais. Este uso visa justificar e consentir atitudes discriminatórias e de perseguição contra as raças que se consideram inferiores...”</p><p>Dicionário de Ciência Política – Noberto Bobbio</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.png</p><p>image5.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_3333cc {</p><p>fill:#3333CC;</p><p>}</p><p>image5.png</p><p>image7.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_3333cc {</p><p>fill:#3333CC;</p><p>}</p><p>image6.png</p><p>image9.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_3333cc {</p><p>fill:#3333CC;</p><p>}</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.png</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p>

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