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<p>1. O texto aborda a falta de uma teoria de sistema no anteprojeto e no projeto do</p><p>código de processo civil de 2015, que resultou em um código com presença</p><p>marcante de conteúdo ideológico. O autor também discute as ondas reformistas do</p><p>direito processual, ocorridas há décadas na Europa e no Brasil, e como elas geraram</p><p>a necessidade de um novo diploma processual. Além disso, o texto aborda as</p><p>modificações ocorridas no ordenamento jurídico processual civil brasileiro com o</p><p>propósito de acelerar os processos e desafogar a máquina judiciária, destacando a</p><p>importância das tutelas provisionais e a celeridade processual. O autor também</p><p>discute a relação entre normas constitucionais e infraconstitucionais e a</p><p>necessidade de respeitar a hierarquia entre elas.</p><p>As principais ideologias predominantes na atual codificação processual civilista nacional abordadas</p><p>no texto são:</p><p>1- Teoria do processo como relação jurídica: Esta teoria projeta o juiz no centro do processo, da</p><p>relação processual, e é concebida há mais de 150 anos. Ela é marcada pela presença de forte carga</p><p>de crença e conteúdo apofântico de certeza, e tem influenciado o projeto do próprio código,</p><p>mantendo o juiz como gestor central do processo.</p><p>2-Teoria neoinstitucionalista do processo: Esta teoria busca diminuir o caráter subjetivo das</p><p>normas processuais, colocando as partes, e não o juiz, no centro da relação processual, projetando</p><p>um sistema processual mais democrático e participativo da própria sociedade. Essas ideologias têm</p><p>impactado profundamente a forma como o processo é visto hoje, como direito fundamental, e têm</p><p>influenciado a construção das leis brasileiras, em específico das leis processuais.</p><p>As reformas processuais civis pós código de processo civil de 1973 impactaram a quantidade de</p><p>processos em tramitação perante os juízes e Tribunais de diversas maneiras. As alterações</p><p>buscaram a efetividade da tutela jurisdicional, inspirando-se nas garantias constitucionais do</p><p>acesso à justiça, do devido processo legal, da moderna visão da instrumentalidade e da duração</p><p>razoável do processo, bem como do emprego de medidas tendentes a garantir a celeridade de sua</p><p>tramitação. Além disso, as reformas buscaram imprimir mais celeridade aos processos em</p><p>andamento no país, desafogando a máquina judiciária e prestigiando outros meios alternativos de</p><p>resolução de conflitos. No entanto, o autor também destaca que a atual codificação processual</p><p>civilista nacional reflete a aposta na figura do Judiciário, mas também vetoriou suas forças, de</p><p>modo que a presença marcante de conteúdo ideológico pode ter impactado a efetividade dessas</p><p>reformas.</p>

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