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<p>Pincel Atômico - 17/04/2024 10:50:00 1/2</p><p>JOSÉ MÁRCIO DOS</p><p>SANTOS SIQUEIRA</p><p>Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 10 (18162)</p><p>Atividade finalizada em 09/04/2024 09:40:29 (1763599 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA [1041791] - Avaliação com 8</p><p>questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 5]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-JANEIRO/2024 - SGegu0A080224 [114849]</p><p>Aluno(a):</p><p>91571720 - JOSÉ MÁRCIO DOS SANTOS SIQUEIRA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 3,33 pontos como nota</p><p>[355760_56997]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>Leia o texto.</p><p>Estreará em alguns cinemas brasileiros, no próximo dia 31 de março, o vídeo 1964: Entre armas e livros. A produção é da</p><p>Brasil Paralelo, uma produtora. [...] A empresa, contudo, afirma que, “como todo conteúdo gerado pela Produtora”, o vídeo</p><p>“não possui qualquer viés político ou ideológico”: trata-se de “uma análise puramente historiográfica do Regime Militar no</p><p>Brasil”. [...] Como se percebe, se a ideia de imparcialidade efetivamente não se aplica a esta produção, tampouco podemos</p><p>supor tratar-se de uma “análise puramente historiográfica”, já que faltaria um tanto para que pudesse ser definido como</p><p>análise e outro tanto para que pudesse ser chamado plenamente</p><p>de historiográfico.” [...] O mesmo ocorre com o livro aqui resenhado, pois uma simples leitura já é suficiente para constatar</p><p>equívocos factuais, erros interpretativos, desleixo documental e certos disfarces terminológicos. O termo tortura que nunca</p><p>aparece no livro, por exemplo, se transforma em “extorsão de informação” e terrorismo de Estado é convertido em “política</p><p>coibitiva”.</p><p>Ou seja, trata-se de uma obra com claro viés político e ideológico, resultando paradoxalmente em algo que seus próprios</p><p>autores e colaboradores condenam. O problema, gostaria de deixar claro, não é a existência do viés, mas sua vergonhosa</p><p>negação. ”</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2019/03/a-historia-da-ditadura-contada-pelo-brasil-paralelo-por-fernando-nicolazzi/.</p><p>Acesso em: 21 abril 2020.</p><p>Sobre as obras produzidas pela Brasil Paralelo e suas relações com as finalidades do conhecimento histórico, é correto</p><p>afirmar que o texto</p><p>X faz uma denúncia do caráter político e ideológico das mesmas, evidenciando seus erros teóricos e metodológicos</p><p>advoga que essas interpretações do passado humano procuram legitimar as interpretações consagradas pelos outros</p><p>historiadores</p><p>releva os erros documentais e equívocos factuais em nome da liberdade dos autores</p><p>defende a validade dessas interpretações alternativas sobre o passado humano</p><p>evidencia que todas as finalidades do conhecimento histórico, inclusive o entretenimento, devem ser validadas pelo</p><p>historiador acriticamente</p><p>[355760_55726]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>Leia a frase.</p><p>“O conhecimento histórico é considerado legítimo por ter uma dimensão humanista, no que se refere à compreensão do</p><p>gênero humano e das suas diversidades no mundo em que está inserido. ”</p><p>Pode-se afirmar que ela</p><p>está certa em sua primeira parte, mas confunde pluralidade e diversidade.</p><p>X está correta em suas duas partes.</p><p>destina-se à valorização das formas de entretenimento que se pode obter com o conhecimento do passado.</p><p>apresenta uma visão enviesada e politicamente partidária do passado.</p><p>está equivocada em suas duas partes.</p><p>[355760_55721]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>Leia o texto.</p><p>“Esses elementos foram sintetizados em um dos pressupostos centrais para o ensino brasileiro pelos Parâmetros</p><p>Curriculares Nacionais (PCNs), com base em um de seus temas transversais: a Pluralidade Cultural. Dessa forma os textos</p><p>dos PCNs já incorporavam, no final da década de 1990, as mudanças teóricas de definição das identidades que circulavam</p><p>nos meios acadêmicos e movimentos sociais há algumas décadas, criticando abertamente a percepção de que a</p><p>Identidade Nacional seria entendida com base na adesão a um conjunto comum de valores culturais por um grupo</p><p>homogêneo de pessoas. Pluralidade cultural, diversidade étnica, identidades plurais e trajetórias históricas distintas</p><p>passaram a ser tratadas como formadores daquilo que se entendia por ‘povo brasileiro’. Ou seja, dissolvia-se a ideia de que</p><p>existia ‘um povo brasileiro’, revelando-se que uma única Identidade Nacional só existia quando construíamos e</p><p>compartilhávamos uma falsa imagem. No lugar dessa imagem deveria entrar outra: a do mosaico identitário, ou melhor, das</p><p>Identidades Plurais e das Identidades Parciais.”</p><p>OLIVA, Anderson R. . Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino nas escolas brasileiras. Revista</p><p>História. Hoje, v.1, nº1, p. 29-44. 2012.</p><p>Segundo o texto, a desconstrução de uma noção de identidade cultural nacional acabou por fortalecer o entendimento de</p><p>que o Brasil</p><p>é uma nação que tem desvalorizado a sua identidade nacional</p><p>X é um país com formação e contribuição de diferentes grupos e etnias</p><p>não passou por processos de reconstrução de identidade nacional no período recente</p><p>dissolveu uma falsa imagem de povo multiétnico</p><p>Pincel Atômico - 17/04/2024 10:50:00 2/2</p><p>construiu para si uma imagem de povo multifacetado e acolhedor</p><p>[355760_55716]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>Sobre a relação entre história e etnocentrismo, marque a alternativa correta.</p><p>as religiões de matriz africana sempre tiveram destaque como religiões etnocêntricas.</p><p>ao longo do tempo, o etnocentrismo sempre foi combatido pela história.</p><p>entre as sociedades mais etnocêntricas existentes, destacam-se as indígenas por não terem contato com outros povos.</p><p>na antiguidade, a história buscava principalmente compreender esses povos diferentes e não julgá-los.</p><p>X o questionamento ao etnocentrismo só foi possível devido ao novo entendimento do conceito de cultura, mais amplo.</p><p>[355760_56994]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>Sobre a relação entre história e etnocentrismo, marque a alternativa correta.</p><p>Ao longo do tempo, o etnocentrismo sempre foi combatido pela história</p><p>Na antiguidade, a história buscava principalmente compreender esses povos diferentes e não julgá-los</p><p>X O questionamento ao etnocentrismo só foi possível devido ao novo entendimento do conceito de cultura, mais amplo</p><p>As religiões de matriz africana sempre tiveram destaque como religiões etnocêntricas</p><p>Entre as sociedades mais etnocêntricas existentes, destacam-se as indígenas por não terem contato com outros povos</p><p>[355761_57003]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>A trajetória do homem na terra é indeterminada, em busca de sua própria razão de ser. A finalidade desse conhecimento</p><p>não é explicar a razão de ser do homem na terra, não é dar uma justificativa do que aqui estamos fazendo. Sua finalidade é</p><p>estudar e analisar o que realmente aconteceu e acontece com os homens, o que com eles se</p><p>passa concretamente. Essa análise não é para buscar uma filosofia de vida. [...]</p><p>Explicar as transformações sociais esclarecendo seus comos e porquês leva a perceber que a situação de hoje é diferente</p><p>da de ontem. Isso pode nos permitir, seja uma grande satisfação proporcionada pelo conhecimento, seja um melhor</p><p>embasamento de nossas situações concretas na sociedade, ou mesmo as duas coisas. Não estamos aqui falando em se</p><p>tirar lições de moral da história. (BORGES, 1993, p. 53-54) ”</p><p>Segundo o texto, o conhecimento histórico tem como tarefa</p><p>proporcionar momentos de lazer e diversão</p><p>embasar a ação de grupos sociais marginalizados e estigmatizados.</p><p>inspirar por meio de exemplos as ações humanas</p><p>fornecer modelos de conduta aos seres humanos</p><p>X facilitar aos seres humanos a compreensão de sua historicidade</p><p>[355762_57007]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>A trajetória do homem na terra é indeterminada, em busca de sua própria razão de ser. A finalidade desse conhecimento</p><p>não é explicar a razão de ser do homem na terra, não é dar uma justificativa do que aqui estamos fazendo. Sua finalidade é</p><p>estudar e analisar</p><p>o que realmente aconteceu e acontece com os homens, o que com eles se passa concretamente. Essa</p><p>análise não é para buscar uma filosofia de vida. [...]</p><p>Explicar as transformações sociais esclarecendo seus comos e porquês leva a perceber que a situação de hoje é diferente</p><p>da de ontem. Isso pode nos permitir, seja uma grande satisfação proporcionada pelo conhecimento, seja um melhor</p><p>embasamento de nossas situações concretas na sociedade, ou mesmo as duas coisas. Não estamos aqui falando em se</p><p>tirar lições de moral da história. (BORGES, 1993, p. 53-54) ”</p><p>“A função da história, desde seu início, sempre foi fornecer à sociedade uma explicação sobre ela mesma.” (BORGES,</p><p>1993, p. 49).</p><p>A alternativa que melhor explica a frase acima é que a história</p><p>procura transmitir para os homens da posteridade seus desejos e angústias.</p><p>tenta resgatar o caráter edificante e sagrado dos homens</p><p>X é um conhecimento social produzido para compreender a própria sociedade.</p><p>tem como função fornecer modelos de conduta aos homens.</p><p>é uma forma de abordagem do passado que procura lembrar os grandes feitos.</p><p>[355760_56998]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>Leia o texto.</p><p>Não podemos deixar de pensar, por exemplo, que em regimes totalitários, a história é abertamente manipulada, regida por</p><p>necessidades de Estado, e justificadora de determinadas decisões da esfera pública que acabam por interferir</p><p>profundamente na esfera privada. Exemplos desse processo são aqueles de ordem institucional, inclusive no Brasil do</p><p>regime militar pós-1964, que desarticulou cursos superiores de história, mesclando-os sob o nome de Estudos Sociais,</p><p>quando disciplinas orientadas pelo Estado eram inseridas na matriz curricular. A Educação Moral e Cívica (EMC) e a</p><p>Organização Social e Política Brasileira (OSPB) com conteúdos esvaziados de sentido crítico levam à conformidade</p><p>ideológica e a comportamentos passivos.</p><p>Segundo o texto, em regimes autoritários, a história</p><p>X é alvo de manipulações políticas</p><p>tem preservada suas matrizes curriculares</p><p>é objeto de intensos debates</p><p>tem como vocação a adoção de valores de tolerância e respeito</p><p>é transformada em disciplinas como Educação Moral e Cívica</p>