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<p>Pincel Atômico - 15/09/2024 10:29:22 1/4</p><p>LETÍCIA GODINHO</p><p>AIRES</p><p>Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 18 (31730)</p><p>Atividade finalizada em 07/09/2024 20:31:48 (2120608 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [1084599] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos</p><p>[capítulos - 3]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MARC/2024 - SGegu0A300324 [120529]</p><p>Aluno(a):</p><p>91597336 - LETÍCIA GODINHO AIRES - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 1,46 pontos como nota</p><p>[367187_2680</p><p>94]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>(Adaptada) Ano: 2021 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Santa Helena - SC</p><p>Prova: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Santa Helena - SC - Professor com</p><p>Licenciatura Plena em Língua Port. e Estrangeira (Espanhol) - Edital nº 06</p><p>Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso:</p><p>(__) O gênero épico é um texto literário que apresenta aventuras heroicas e</p><p>eloquentes baseadas na história cultural dos povos, o narrador épico pode construir a</p><p>narrativa tanto em versos (chama-se versos épicos) quanto em prosa (denominada de</p><p>narrativa épica).</p><p>(__) A logicidade, a racionalidade e a objetividade são o tripé textual que o narrador</p><p>épico utiliza para dar o tom grandioso na narrativa épica, mas o tom grandioso se</p><p>descaracteriza justamente pela presença de elementos místicos e aventuras</p><p>fantásticas, baseados em mitos como a mitologia grega, em razão disso, existe a</p><p>presença de deuses, semideuses, heróis e figuras fantasiosas que interferem</p><p>negativamente para atrapalhar o desenrolar dos acontecimentos.</p><p>(__) O gênero lírico se refere ao tipo de texto literário onde predomina a expressão de</p><p>sentimentos e emoções subjetivas do sujeito lírico – o eu lírico. São maioritariamente</p><p>escritos em verso, sendo textos breves por não apresentarem enredo, mas sim a</p><p>exteriorização do mundo interior do eu lírico.</p><p>(__) Dentre os subgêneros líricos, temos: Ode: poema lírico de exaltação, entusiasmo</p><p>e alegria, Elegia: poema lírico melancólico sobre a morte e a tristeza, Idílio: poema</p><p>lírico sobre a vida pastoril e bucólica.</p><p>Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens</p><p>acima, de cima para baixo:</p><p>F, F, V, F.</p><p>X V, F, V, V.</p><p>F, V, F, V.</p><p>F, V, V, F.</p><p>V, V, V, V.</p><p>[367188_2679</p><p>64]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>Sobre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, todas as alternativas estão corretas,</p><p>EXCETO:</p><p>X</p><p>O narrador preocupa-se exclusivamente com a tragédia natural (a seca) e a descrição</p><p>do espaço não é minuciosa; pelo contrário, revela o espírito de síntese do autor.</p><p>A narrativa faz-se em capítulos curtos, quase totalmente independentes e sem ligação</p><p>cronológica e o narrador é incisivo, direto, coerente com a realidade que fixou.</p><p>O relato dos fatos e a análise psicológica dos personagens articulam-se com grande</p><p>coesão ao longo da obra, colocando o narrador como decifrador dos comportamentos</p><p>animalescos dos personagens.</p><p>O ambiente seco e retorcido da caatinga é como um personagem presente em todos</p><p>os momentos, agindo de forma contínua sobre os seres vivos.</p><p>Pincel Atômico - 15/09/2024 10:29:22 2/4</p><p>O romance focaliza uma família de retirantes, que vive numa espécie de mudez</p><p>introspectiva, em precárias condições físicas e num degradante estado de condição</p><p>humana.</p><p>[367189_2679</p><p>63]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>"Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala</p><p>na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança.</p><p>Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar</p><p>forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem</p><p>jeito, nem acreditava nela. Preparara-a lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só</p><p>se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver</p><p>num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para</p><p>enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o</p><p>curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã,</p><p>as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés</p><p>dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar</p><p>tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos."</p><p>(Vidas secas, Graciliano Ramos) Leia mais:</p><p>https://asliteratas.webnode.com.br/os-livros/vidas-secas/exercicios-de-vestibulares/</p><p>Assinale a alternativa incorreta.</p><p>A expressão "coisas alheias" reforça a crítica, presente em toda obra, à marginalização</p><p>social por meio da exclusão econômica.</p><p>As referências a "enterro" e "cemitério" radicalizam a caracterização das "vidas secas"</p><p>do sertão nordestino, uma vez que limitam as perspectivas do sertanejo pobre à luta</p><p>contra a morte.</p><p>O trecho pode ser compreendido como suspensão temporária da dinâmica narrativa,</p><p>apresentando uma cena "congelada", que permite focalizar a dimensão psicológica da</p><p>personagem.</p><p>Pertencendo ao último capítulo da obra, o trecho faz referência tanto às conquistas</p><p>recentes de Fabiano, quanto à desilusão do personagem ao perceber que todo seu</p><p>esforço fora em vão.</p><p>X</p><p>A resistência de Fabiano em abandonar a fazenda deve-se à sua incapacidade de</p><p>articular logicamente o pensamento e, portanto, de perceber a gradual mas inevitável</p><p>chegada da seca.</p><p>Pincel Atômico - 15/09/2024 10:29:22 3/4</p><p>[367187_2679</p><p>65]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>Leia um trecho do romance “O Quinze”, de Raquel de Queiroz e responda à questão</p><p>abaixo:</p><p>Na primeira noite, arrancharam-se numa tapera que apareceu junto da estrada, como</p><p>um pouso que uma alma caridosa houvesse armado ali para os retirantes.</p><p>O vaqueiro foi aos alforjes e veio com uma manta de carne de bode, seca, e um saco</p><p>cheio de farinha, com quartos de rapadura dentro.</p><p>Já as mulheres tinham improvisado uma trempe e acendiam o fogo. E a carne foi</p><p>assada sobre as brasas, chiando e estalando o sal. Pondo na boca o primeiro pedaço,</p><p>Chico Bento cuspiu:</p><p>– Ih! sal puro! Mesmo que pia!</p><p>Mocinha explicou:</p><p>– Não tinha água mode lavar...</p><p>Sem se importarem com o sal, os meninos metiam as mãos na farinha, rasgavam</p><p>lascas de carne, que engoliam, lambendo os dedos.</p><p>Cordulina pediu:</p><p>– Chico, vê se tu arranja uma aguinha pro café...</p><p>Apesar da fadiga do longo dia de marcha, Chico Bento levantou-se e saiu; a garganta</p><p>seca e ardente, parecendo ter fogo dentro, também lhe pedia água.</p><p>Os meninos, passado o furor do apetite, exigiam com força o que beber; gemiam,</p><p>pigarreavam, engoliam mais farinha, ou lambiam algum taco de rapadura, entretendo</p><p>com o doce a garganta sedenta.</p><p>Pacientemente, a mãe os consolava:</p><p>– Esperem aí, seu pai já vem...</p><p>Em meia hora, realmente, ele chegou, com a cabaça cheia duma água salobra que</p><p>arranjara a quase um quilômetro de distância.</p><p>O Josias, que era o que mais se lastimava e mais tossia, correu para o pai, tomou-lhe</p><p>a vasilha da mão e colando às bordas a boca sôfrega, em sorvos lentos, deliciados,</p><p>sugou a água tão esperada; mas os outros, avançando, arrebataram-lhe a cabaça.</p><p>Aflita, Cordulina interveio:</p><p>– Seus desesperados! Querem ficar sem café?</p><p>Disponível em: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/oquinze.htm</p><p>A presença do narrador é essencial para a construção de uma narrativa. Identifique o</p><p>tipo de narrador presente no romance.</p><p>Narrador-personagem.</p><p>Narrador-tradutor.</p><p>Narrador-onisciente.</p><p>Narrador-puro.</p><p>X Narrador-observador.</p><p>[367187_2681</p><p>02]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>Ano: 2022</p><p>Banca: Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo - IBADE</p><p>Prova: IBADE - TJ RS - Oficial de Justiça - 2022</p><p>“Uma noite, trabalhava eu no silêncio do meu gabinete, quando fui procurado por uma</p><p>velhinha, toda engelhada e trêmula, que me disse em voz misteriosa ter uma carta</p><p>para mim.</p><p>— De quem? perguntei.</p><p>— De um moço que está na casa de Detenção.</p><p>— De um preso?! Como se chama ele?</p><p>— V. S. vai ficar sabendo pelo que vem nesse papel. Tenha a bondade de ler.”</p><p>Esse é o início</p><p>de um romance de Aluísio Azevedo; sobre o narrador desse pequeno</p><p>texto pode-se afirmar que:</p><p>se apresenta como um relator de fatos reais.</p><p>Pincel Atômico - 15/09/2024 10:29:22 4/4</p><p>se destaca como narrador-escritor.</p><p>se mostra como observador dos fatos narrados</p><p>se identifica como interessado direto nos fatos.</p><p>X se trata de um personagem participante da ação.</p><p>[367187_2681</p><p>00]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: Fundação Getúlio Vargas - FGV</p><p>Prova: FGV - Prefeitura de Paulínia - Cirurgião Dentista - 2021</p><p>“Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da</p><p>Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-</p><p>me, sentou-se ao pé de mim, falou da Lua e dos ministros, e acabou recitando-me</p><p>versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus.</p><p>Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes;</p><p>tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.”</p><p>Esse é o início do romance Dom Casmurro; é correto afirmar, sobre esse texto, que se</p><p>trata de texto:</p><p>narrativo com sequências expositivas.</p><p>descritivo, com sequências narrativas e argumentativas.</p><p>descritivo com sequências descritivas e expositivas.</p><p>X narrativo com sequências descritivas e argumentativas.</p><p>narrativo com sequências descritivas.</p><p>[367187_2680</p><p>97]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>De acordo com a conceituação de Yves Stalloni (2007, p. 79-81), as características</p><p>que sintetizam o estilo épico são cinco. Assinale a alternativa que NÃO se refere a</p><p>uma delas:</p><p>Retórica codificada (utilização de figuras de linguagem combinada à eloquência).</p><p>Fluxo de consciência do herói (sentido da história).</p><p>X Predomínio de estrutura versificada.</p><p>Onisciência do narrador (distanciamento narrativo).</p><p>Associação do herói a valores de uma coletividade.</p><p>[367187_2680</p><p>96]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>Instituto Consulplan - 2019 - FASEH - Vestibular de Medicina</p><p>Em relação à estrutura de um poema épico, cujas partes são denominadas cantos,</p><p>relacione adequadamente as colunas a seguir.</p><p>1. Proposição. 2. Invocação. 3. Narração. 4. Conclusão.</p><p>( ) Definição do tema e do herói do poema.</p><p>( ) Ocorre após o relato dos feitos gloriosos que marcaram a trajetória do herói.</p><p>( ) Refere-se à apresentação da sequência cronológica dos fatos que envolvem as</p><p>aventuras do herói.</p><p>( ) Pedido do poeta à Musa para que lhe inspire, para que desenvolva perfeitamente o</p><p>tema de seu poema.</p><p>Está correta a sequência em:</p><p>4, 3, 2, 1.</p><p>2, 3, 4, 1.</p><p>X 1, 4, 3, 2.</p><p>1, 2, 3, 4.</p><p>3, 4, 2, 1.</p>