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<p>BACHARELADO EM DIREITO</p><p>GREVE ABUSIVA</p><p>SALVADOR - BA</p><p>2023</p><p>Pesquisar uma decisão do TRT, TST, até do STF com o assunto de greve abusiva</p><p>reconheceu a greve abusiva? Sim ou não e por quê? Expor os motivos</p><p>Trata-se de decisão do Tribunal Superior do Trabalho sobre greve abusiva. Isto porque A</p><p>empresa Telemont Engenharia de Telecomunicações S.A. pretendia que fosse declarada</p><p>abusiva a greve dos Sindicatos do Trabalhadores ligados a Empresas de</p><p>Telecomunicações do Espírito Santo (Sintetel/ES), porque o Sindicato não apresentou</p><p>lista de presença e o quórum de liberação.</p><p>No recurso ordinário, a empresa Telemont amparou seu recurso em que houve evidências</p><p>que a assembleia geral para deflagração da greve não ocorreu, isto porque, não houve lista</p><p>de presença na assembleia e sim o juntado documento que foi juntado foi uma reunião</p><p>posterior em que correu uma lista de presença utilizada pelo sindicato como ata de</p><p>assembleia sem o conhecimento deles. Portanto, configura o seu caráter abusivo.</p><p>No entanto, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior</p><p>do Trabalho rejeitou o recurso em que a de empregados ligados ao Sindicato dos</p><p>Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações do Espírito Santo (Sintetel/ES)</p><p>realizada em novembro de 2016. Segundo a maioria dos ministros, embora o sindicato</p><p>não tenha apresentado a lista de presença da assembleia e o quórum de deliberação, outros</p><p>elementos dos autos permitem concluir que a greve foi autorizada pelos empregados</p><p>envolvidos.</p><p>Diante do exposto, a greve não foi considerada abusiva, porquanto, em que pese o</p><p>Sindicato não ter passado a lista de presença e o quórum de liberação, houve outros</p><p>elementos em que pode concluir que a greve foi autorizada pelos empregados. Além</p><p>disso, segundo o ministro Mauricio Godinho Delgado “... não se pode interpretar a</p><p>lei com rigor exagerado, compreendendo um preceito legal de forma isolada, sem</p><p>integrá-lo ao sistema jurídico”. Prevalecendo assim, que a greve foi aprovada por</p><p>parcela importante dos empregados envolvidos e, portanto, legal.</p>