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<p>INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO - IEDi</p><p>COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHAREL EM ENFERMAGEM</p><p>ANDREZZA RIBEIRO AGUIAR</p><p>DOMICIA HENDY AMANCIO AMORIM</p><p>A CONTRIBUIÇÃO DA ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NA PREVENÇÃO DA DIABETES TIPO II.</p><p>BOA VISTA/RR</p><p>2022</p><p>ANDREZZA RIBEIRO AGUIAR</p><p>DOMICIA HENDY AMANCIO AMORIM</p><p>A CONTRIBUIÇÃO DA ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NA PREVENÇÃO DA DIABETES TIPO II.</p><p>Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito final para obtenção de título de bacharel em enfermagem pelo Instituto de educação e inovação - IEDI.</p><p>BOA VISTA/RR</p><p>2022</p><p>ANDREZZA RIBEIRO AGUIAR</p><p>DOMICIA HENDY AMANCIO AMORIM</p><p>A CONTRIBUIÇÃO DA ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NA PREVENÇÃO DA DIABETES TIPO II.</p><p>Monografia apresentada como requisito obrigatório para obtenção de título de bacharel em Enfermagem, da IEDi, sob as orientações do Professor Edinailsom de Souza Costa. Defendida em ______ de junho de 2022 e avaliada pela seguinte banca examinadora:</p><p>______________________________________</p><p>Prof.º Orientador.</p><p>______________________________________</p><p>1º Examinador.</p><p>______________________________________</p><p>2º Examinador.</p><p>BOA VISTA/RR</p><p>2022</p><p>AGRADECIMENTO</p><p>Agradeço em primeiro lugar a Deus que iluminou o meu caminho durante esta caminhada. Agradeço também a meu esposo Fábio Galdino Moura, pela paciência nos momentos de tensão, que de forma especial me deu força e coragem para continuar. e também gostaria de agradecer aos meus pais, Juniclei Ribeiro Aguiar e Rosani Ribeiro Machado e aos meus irmãos, que ao longo dessa jornada proporcionou-me, além de extenso amor e carinho o sentimento de perseverança para conquistar aquilo que almejo, sou imensamente grata a todos os ensinamentos.</p><p>ANDREZZA RIBEIRO AGUIAR</p><p>Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, que me deu força e me iluminou durante toda a minha trajetória acadêmica, dedico aos meus pais Romulo e Marleide por sempre me apoiar e estarem aos meu lado, dedico também ao meu marido Jonathan com quem amo compartilhar minha vida, pela paciência e carinho, por nunca medir esforços para que eu concluísse mais uma etapa na minha vida, e aos meu irmãos e amigos que me ajudaram de alguma forma durante a minha caminhada, todos foram importante em toda minha trajetória, sem eles nada seria possível, e assim finalizo com vitória uma difícil vida acadêmica.</p><p>DOMICIA HENDY AMANCIO AMORIM</p><p>DEDICATÓRIA</p><p>No Caminho da Sabedoria te Ensinei, e por Veredas de Retidão te fiz Andar.</p><p>PROVERBIOS 4:11.</p><p>RESUMO</p><p>O Diabetes Mellitus é uma doença que vem causando preocupação no cenário de saúde pública, não só por ser uma doença que vem aumentando em prevalência a cada década que passa, mas também por seu impacto nos gastos públicos, consequências sociais e bem-estar das pessoas. Como resultado, entende - se que as tecnologias relacionadas ao cuidado de enfermagem funcionam como ferramentas para auxiliar as pessoas com diabetes, inclusive aquelas no período pós-internação. Este estudo tem como objetivo ressaltar a contribuição da atuação dos enfermeiros na prevenção da diabetes tipo II e fornecer informações atualizadas voltados aos profissionais de saúde sobre prevenção e tratamentos da doença. Este estudo foi realizado com a ajuda de livros bibliográficos formados por fontes de excelência função de utilização como leitura atual ou de referência, uma pesquisa bibliográfica construída e desenvolvida com base em livros e artigos científicos .Os dados recolhidos referem -se aos anos mais recentes .A técnica utilizada na coleta de dados foi buscar sites , livros e revistas específicos sobre o assunto utilizando os seguintes descritores :Diabetes tipo 2, qualidade de vida, nutrição diabética e atividade física .A análise dos dados para este estudo foi submetida à criação de tabelas e gráficos no programa Microsoft Excel 2010 .</p><p>PALAVRA CHAVE: Diabetes Mellitus Tipo 2. Enfermagem. Atuação dos Enfermeiros na Prevenção da Diabetes Tipo II.</p><p>ABSTRACT</p><p>Diabetes mellitus is a disease that has been causing concern in the public health scenario, not only because it is a disease that has been increasing in prevalence with each passing decade, but also because of its impact on public spending, social consequences and people's well-being. As a result, it is understood that technologies related to nursing care work as tools to help people with diabetes, including those in the post-hospitalization period. This study aims to highlight the contribution of nurses in the prevention of type II diabetes and provide updated information aimed at health professionals on the prevention and treatment of the disease. This study was carried out with the help of bibliographic books formed by excellent sources for use as current reading or reference, a bibliographic research built and developed based on books and scientific articles. The data collected refer to the most recent years. The technique used in data collection was to search for specific websites, books and magazines on the subject using the following descriptors: Type 2 diabetes, quality of life, diabetic nutrition and physical activity. Data analysis for this study was submitted to the creation of tables and charts in Microsoft Excel 2010 program.</p><p>KEYWORDS: Type 2 diabetes mellitus. Nursing. nurses' role in the prevention of type II diabetes.</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO 9</p><p>2 APRESENTAÇÃO 10</p><p>3 OBJETIVOS 11</p><p>3.1 OBJETIVO GERAL 11</p><p>3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS 11</p><p>4 JUSTIFICATIVA 11</p><p>5 REFERENCIAL TEORICO 12</p><p>5.1 DIABETES MELLITUS 12</p><p>5.2 DIABETES MELLITUS TIPO II 14</p><p>5.3 FATORES DE RISCO 15</p><p>5.4 TRATAMENTO 16</p><p>5.5 QUALIDADE DE VIDA 17</p><p>5.6 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM 18</p><p>6 METODOLOGIA 19</p><p>6.1 TIPOS DE PESQUISA 19</p><p>6.2 COLETA DE DADOS 20</p><p>6.3 ANÁLISE DE DADOS 20</p><p>7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 21</p><p>8 REFERÊNCIAS.......................................................................................................22</p><p>9</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença que se inicia com o aumento dos níveis de açúcar no sangue, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM, 2016). É causada por uma deficiência na secreção ou ação do hormônio insulina, que é produzido nas células beta do pâncreas. A principal função da insulina é promover a entrada de glicose nas células do corpo para que possa ser utilizada em uma variedade de atividades pelas células. A falta de insulina ou deficiências em sua ação causam um acúmulo de glicose no sangue, o que é conhecido como hiperglicemia. Quando a hiperglicemia é persistente, pode causar lesões no micro e macro circulação, além de prejudicar o funcionamento de diversos órgãos, incluindo coração, rins, olhos e nervos. Dessa forma o diagnóstico precoce e o tratamento correto do DM são de extrema importância.</p><p>O DM tipo 2 (DM2), também conhecido como diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto (SMELTZER; BARE, 2011), é um tipo de diabetes que afeta 90 % a 95 % das pessoas e é caracterizado pela deficiência da ação e secreção da insulina. Em geral, os sintomas e sinais são fadiga, ganho de peso, retardo na cicatrização de feridas, e infecções redicivantes (SMELTZER; BARE, 2011). O DM2 pode acometer pessoas de qualquer idade, porém é mais comumente diagnosticado em adultos acima de 30 anos. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).</p><p>Embora os pacientes com esse tipo de diabetes não necessitem de insulina exógena para sobreviver, eles ainda necessitam de tratamento com insulina para alcançar o controle metabólico adequado. A maioria dos pacientes com esse tipo de DM apresenta obesidade ou sobrepeso, e a cetoacidose raramente se desenvolve sozinha, ocorrendo apenas quando outras condições estão presentes (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).</p><p>2 APRESENTAÇÃO</p><p>Diabetes Mellitus tipo II (DM) tem se tornado uma doença de saúde pública muito frequente é encontrada com altos níveis de glicose no sangue, ou seja, o excesso de açúcar. Os sintomas envolvem um desejo</p><p>frequente de urinar e aumento da sede e fome. No momento em que a diabetes não é tratada ela pode trazer sérias complicações afetando o metabolismo. Ocorrendo a diminuição da circulação sanguínea que pode causar ataque cardíaco, perda de visão ou até mesmo levar a amputações dos membros.</p><p>A intenção dessa pesquisa é demonstrar aos Profissionais de Enfermagem a importância de como compreender os tratamentos e cuidados essenciais para o desenvolvimento da diabetes mellitus tipo II.</p><p>A Pesquisa tem como objetivo diminuir o avanço dessa doença paliativa, aplicando a nutrição adequada e as atividades físicas, no qual possam favorecer aos pacientes uma qualidade de vida sem o uso frequente de medicamentos, obtendo resultados objetivos.</p><p>Portanto, será uma pesquisa bibliográfica, com alguns levantamentos de dados estatísticos nos últimos anos, no qual possa ser demonstrado alguns quadros clínicos.</p><p>Este projeto faz parte do pré-requisito exigido pela FARES para a obtenção de nota na disciplina pesquisa em enfermagem e será aproveitado para ser desenvolvido na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso-TCC, do Curso de Bacharelado em Enfermagem no ano de 2021.</p><p>3 OBJETIVOS</p><p>3.1 OBJETIVO GERAL</p><p>Fornecer informações atualizadas voltados aos profissionais de saúde sobre prevenção e tratamentos da doença.</p><p>3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS</p><p>· Expandir o perfil dos portadores da diabetes tipo II.</p><p>· Detectar as principais causas de riscos para o desenvolvimento da doença.</p><p>· Listar as principais atuações do enfermeiro.</p><p>4 JUSTIFICATIVA</p><p>Segundo a organização mundial da saúde (OMS), diabetes é caracterizada pela hiperglicemia ou aumento de açúcar no sangue, ou seja, quando o pâncreas não produz mais insulina suficiente, portanto, não controlada traz problemas que aumentam os gastos e serviços de saúde, sendo considerada uma das doenças crônicas de maior impacto. Embora a doença seja bastante conhecida e frequente, muitos profissionais têm dificuldade de em obter as informações necessárias para a uma melhor conduta frente a um paciente com esta enfermidade.</p><p>Assim este projeto se justifica em extrema importância de realizar ajuda aos pacientes portadores desta doença, através de tratamentos que visam uma boa qualidade de vida, trazendo resultados positivos.</p><p>5 REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>5.1 DIABETES MELLITUS</p><p>Segundo o ministério da saúde a diabetes mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo, de origem múltipla, devido à falta ou incapacidade de insulina de executar devidamente seus efeitos, a insulina e o hormônio fabricado pelo pâncreas, responsável pela conservação da fisiologia da glicose, a falta provoca a deficiência da metabolização da glicose, desse modo a diabetes. O DM categorizado conforme sua etiologia.</p><p>Classificação etiológica do DM.</p><p>TIPOS DE DIABETES</p><p>1</p><p>DM tipo 1:</p><p>-Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células B</p><p>Comprovada por exames laboratoriais;</p><p>-Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática.</p><p>2</p><p>DM tipo 2:</p><p>Perda progressiva de secreção insulina combinada com Resistência à</p><p>Insulina</p><p>.</p><p>3</p><p>DM Gestacional:</p><p>Hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a</p><p>Gestação, na ausência de critérios de DM prévio.</p><p>4</p><p>Outros tipos de DM:</p><p>-Monogênicos (MODY);</p><p>-Diabetes neonatal;</p><p>-Secundário a endocrinopatias;</p><p>-Secundário a doenças do pâncreas exócrino</p><p>-Secundário a infeções;</p><p>-Secundário a medicamentos.</p><p>Fonte: Diretrizes sociedade brasileira e diabetes 2019-2020</p><p>No brasil e dia 26 de junho e o dia nacional de diabetes, onde o país se encontra no 5° lugar no ranking internacional em incidência de diabetes, a estimativa é que em 2030 chega a 21,5 milhões de pessoas com a doença, por causa da grande alta da urbanização e as mudanças de hábitos de vida. Segundo ATLAS DO DIABETES DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE DIABETES (IDF).</p><p>Nos últimos 10 anos, cresceu cerca de 60% de diabetes, cerca de 14,250 milhões sofrem de diabetes, porem metade não sabe (não foram diagnosticados) isso no Brasil, cerca de 7,8% homens e 9,9% mulheres, segundo a pesquisa do ministério da saúde.Fonte: portal da saúde 2017</p><p>A cidade com o maior número de casos e o Rio de Janeiro, cerca de 10,4 casos por 100 mil habitantes, e a cidade com menor casos e Boa Vista com 5,3 casos por 100 mil habitantes.</p><p>5.2 DIABETES MELLITUS TIPO II</p><p>De acordo com Moreira et al., (2012), a Diabetes mellitus tipo 2 é identificado por uma hiperglicemia sanguínea que resulta da malformação secretora da célula beta-pancreática, sendo capaz de ser precedida ou não por resistência insulínica. Portanto, no Brasil o DM tem sido um grande problema de saúde pública, assim como em muitas outras localidades. (HOETT, 1991).</p><p>De acordo com Moreira et al., (2012), a Diabetes mellitus tipo 2 é identificado por uma hiperglicemia sanguínea que resulta da malformação secretora da célula beta-pancreática, sendo capaz de ser precedida ou não por resistência insulínica. Esse hormônio tem a função de destruição das moléculas como a manutenção da energia para as células do nosso organismo.</p><p>No diabetes tipo 2, as células do corpo não são tão sensíveis a insulinas, o pâncreas tem que produzir mais insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue. Portanto, no Brasil o DM tem sido um grande problema de saúde pública, assim como em muitas outras localidades, esta doença também está ganhando força na literatura, com um aumento nas pesquisas nesta área, tornando - se um grande problema de saúde pública que afeta adultos e crianças. Sua importância aumentou nas últimas décadas como resultado de uma série de fatores, incluindo um aumento na expectativa de vida e dietas hipercalóricas. (HOETT, 1991).</p><p>Segundo a Sociedade Brasileira (2000), a classificação atualmente recomendada incorpora o conceito de estágios clínicos do diabetes tipo 2, iniciando com normalidade e progredindo para pré-diabetes, que não incluem sintomas clássicos como sede aumentada, aumento do volume urinário e inexplicável perda de peso. Porém, agora tenho maior possibilidade de representar problemas de saúde graves como um infarto.</p><p>O desenvolvimento do DM2 leva anos, e pessoas com níveis de glicemia no jejum entre 100 e 125mg/dl ou 140 e 199mg/dl são diagnosticadas como pré-diabéticas. A glicemia aleatória, definida como um nível de açúcar no sangue maior ou igual a 200 mg/dl em qualquer momento, e a presença de sintomas clássicos como diabetes, testes de diabetes, glicemia de jejum, hemoglobina glicada e curva glicêmica, podem levar a um diagnóstico de diabetes.</p><p>5.3 FATORES DE RISCO</p><p>De acordo, com alguns estudos o Brasil tem sido diagnosticado com o avanço da transição nutricional, identificado pela redução na prevalência dos déficits nutricionais e ocorrência mais expressiva de sobrepeso e obesidade, na população em geral. (TRICHES; GILGLIANI, 2005). Para Escobar, (2010), portanto, os descuidos nos hábitos alimentares e o estilo de vida podem estar associados a diversos danos à saúde, sendo assim, a obesidade é uma das envolvidas pois tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o diabetes 2. De acordo com Costa et al., (2014), um dos principais fatores etiológicos da obesidade é a crescente mudança dos alimentos in natura ricos em fibras, por alguns produtos artificiais, relacionada a um estilo de vida imobilizada. Para Lima et al. (2014), o sedentarismo, seguido pelo excesso de peso, glicemia plasmática de jejum elevada e hipertensão arterial são os fatores de risco mais prevalente para a diabetes mellitus tipo 2. A hipertensão arterial sistêmica foi à morbidade associada mais prevalente, pois estudos epidemiológicos indicam que diabetes e hipertensão são condições comumente associadas. Para Sartorelli & Cardoso. (2006), existe a correlação entre a qualidade dos carboidratos, pois estudos indiquem uma possível associação entre dieta com elevados teores de índice glicêmico e pobre em fibras de cereais e maior risco para diabetes.</p><p>De acordo com terres e colaboradores (2006), as complicações da obesidade</p><p>têm sido reveladas em vários projetos. O exagero de obesidade está relacionado a ocorrência de diabetes mellitus, a hipertensão, ao aumento dos trigliceridio e do colesterol. Segundo Martins (2003), a obesidade, principalmente a visceral, é o mais grave fator de riscos cardiovascular e de distúrbio na homeostase glicoseinsulina, resultando em várias alterações fisiopatológica como a menor extração de insulina pelo fígado, com aumento da produção hepática de glicose e diminuição da captação de glicose pelo tecido muscular. Esses eventos podem resultar em diferentes graus de intolerância à glicose e, nos indivíduos com diabetes mellitus tipo II, irão influenciar o controle glicêmico, refletindo por maiores níveis de hemoglobina glicosilada.</p><p>Os acontecimentos referidos, deve ser analisado no contexto dos recentes estudos os quais expressam o controle glicêmico nos pacientes sendo fundamental para a redução do risco de evolução para complicações microvasculares.</p><p>5.4 TRATAMENTO</p><p>Para Takayanagui et al. (2002), de acordo, com o autor é fundamental observar as considerações de cada paciente em relação aos portadores de diabetes e ao seu tratamento tendo como objetivo conhecer melhor a importância oferecida pelo mesmo. Segundo Teixeira & Martins, a responsabilidade do tratamento dirige-se sendo fundamental para uma qualidade do serviço prestado e de informações concisas oferecidas pelos profissionais de saúde.</p><p>O tratamento não farmacológico é capaz de minimizar a necessidade de doses elevadas de medicações que, por sua vez, ocorrendo efeitos colaterais. Sendo assim, a terapêutica demonstra uma maneira de baixo custo para o paciente, alertando sobre os gastos com internações devido às intercorrências referentes às complicações da doença, bem como no tocante a aquisição de medicamentos (COELHO, SILVA, CARVALHO 2015). Para Pace, Foss-Freitas, Boas (2014), a aceitação ao tratamento tem como definição clássica a extensão na qual a reação da pessoa coincide com a orientação médica. Portanto conclui-se que as variações de tratamento liberados atualmente para hiperglicemia, além de mudanças de estilo de vida e redução de peso, são agentes hipoglicemiantes orais, sendo que as fibras dietéticas desempenham um papel importante na diminuição dos riscos de muitas além do diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade (NASCIMENTO, MONTEIRO 2013).</p><p>Segundo estes autores, o tratamento inicial desta doença consiste exclusivamente em uma mudança no estilo de vida.</p><p>5.5 QUALIDADE DE VIDA</p><p>O Diabetes Mellitus retrata um aceitável considerável encargo econômico para a população, ainda mais não sendo controlada adequadamente, por tanto, ocorre um custo maior devido ao seu tratamento relacionado às suas complicações, que comprometem a qualidade de vida dos indivíduos, sendo que, muitas vezes, podem ser evitadas. (MCLELLAN et al., 2007).</p><p>Sendo assim, a importância desta disfunção, trata-se de um problema de saúde pública, no qual, foi classificado por uma qualidade de vida que pode trazer conhecimentos para melhorar as intervenções junto a estes pacientes, pois essa pode favorecer a melhoria da qualidade de vida dos idosos com esta patologia (Heleno, 2001).</p><p>Para Santello et al. (1999), a ausência de conhecimento sobre a qualidade de vida em relação a esta patologia tem se agravado em grandes problemas de saúde. Segundo Leite et al. (2011), conhecer a qualidade de vida dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 seria de total importância para a compreensão de ações de responsabilidade das esferas governamentais, embasando-se em informações cientificas, que envolva a melhoria da qualidade de vida.</p><p>Segundo Santos (2015), sendo assim, a pratica de atividade física é relatada que o exercício físico melhora a sensibilidade à insulina, diminui a hiperinsulinemia, aumenta a captação muscular de glicose, melhora o perfil lipídico e a hipertensão arterial, além da sensação de bem-estar físico e psíquico decorrente; também pode contribuir para a perda de peso. A atividade física associa-se positivamente com diversos componentes da aptidão física, concorrendo assim, para a manutenção da saúde e qualidade de vida em idosos com diabetes mellitus tipo 2. É comprovado que uma pessoa ativa tem menos limitações físicas. Dentre os inúmeros benefícios que o exercício físico promove. Alguns benefícios que podem ser citados: é a melhoria da composição corporal, a diminuição da taxa metabólica, a diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea entre outros. (MONTEIRO et al. 2008). Para Pereira (2014), o exercício terá de ser ajustado às complicações e contraindicações de cada paciente e deve ser aplicado com regularidade para a obtenção de benefícios continuados. Segundo Moreira (2013), e importante o desenvolvimento de ações de educação alimentar e estratégias de saúde para a promoção do envelhecimento saudável e para prevenções de complicações em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.</p><p>Conclui-se que a implementação desta estratégia interventiva como tratamento ou controle da doença, apresenta-se cada vez mais importante podendo contribuir para um aumento da qualidade de vida e bem-estar, assim como proporcionar um envelhecimento digno e bem-sucedido destes doentes (ALBORGHETTI, OLIVEIRA, SILVERIO 2012).</p><p>5.6 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM</p><p>De acordo com Silva, Martins e Albuquerque (2015), o desempenho do profissional é fundamental na manutenção da saúde dos portadores de DM2, pois, esse enfermeiro possui instrumentos teóricos e práticos para proporcionar o cuidado a essa população. A assistência prestada deve-se ter sempre por base a integralidade, a qualidade do cuidado e principalmente a humanização, disseminado para o idoso a sensação de segurança, acolhimento, e possibilitando assim, uma melhor adesão ao tratamento e ao autocuidado, bem como a diminuição de complicações.</p><p>Para Martins, Dantas, Antão (2013), O enfermeiro tem papel essencial na prestação de cuidados a indivíduos com DM, a importância do enfermeiro na vida desses pacientes é fundamental. Principalmente por desenvolver atividades educativas, com o objetivo de aumentar o nível de conhecimento dos pacientes, além de contribuir para a adesão destes ao tratamento. Assim, o profissional de enfermagem, estando mais próximo e capacitado para o desenvolvimento das atividades, muitos poderá contribuir no controle da doença. Sendo assim, o enfermeiro juntamente com a família e o paciente, têm um papel fundamental no controle dessa enfermidade. Já que as complicações oriundas do diabetes estão diretamente relacionadas ao conhecimento para o autocuidado diário e ao estilo de vida saudável.</p><p>6 METODOLOGIA</p><p>Constitui em um conjunto de etapas, onde métodos e técnicas serão definidos e realizados, obtendo resultados confiáveis, e utilizando mais de uma técnica e método.</p><p>Segundo MARCONI e LAKATOS (2010, P 139), “é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento cientifico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. ” A pesquisa será desenvolvida conforme a seguinte metodologia:</p><p>6.1 TIPO DE PESQUISA</p><p>Como toda pesquisa tem suas vantagens e desvantagens, uma das vantagens e a ampla cobertura ao conteúdo do que pesquisar diretamente, já a desvantagens e a forma equivocadas das pesquisas secundarias podendo conter erros na fonte e acabar reproduzindo. (GIL, 2002, P.45).</p><p>A pesquisa será bibliográfica constituída por material elaborado e desenvolvida com base em livros e artigos científicos, os livros bibliográficos constituem fontes de excelência função de utilização como leitura corrente ou de referência. Os dados serão coletados referentes aos últimos anos</p><p>6.2 COLETA DE DADOS</p><p>A técnica utilizada na coleta de dados será coletada em sites, livros e revistas específicas do tema com os seguintes descritores: Diabetes mellitus tipo 2, qualidade de vida, nutrição para diabete, adesão física a atividade física.</p><p>De acordo com (MARCONI e LAKATOS, 2003) o investigador tem que ter habilidades,</p><p>experiencia e capacidade de mensurar o que é importante para seu trabalho. Os dados serão coletados em sites, livros e revistas específicas do tema com os seguintes descritores: Diabetes mellitus tipo 2, qualidade de vida, nutrição para diabete, adesão física a atividade física</p><p>.</p><p>6.3 ANÁLISE DE DADOS</p><p>São os resultados obtidos na pesquisa onde o pesquisador confia na hipótese anunciada, tendo relações entre o fato estudado e outros fatores.</p><p>Para esta etapa da pesquisa os dados adquiridos serão compilados e utilizados para elaboração de tabelas e gráficos. Será utilizado o programa o Excel 2010 da Microsoft.</p><p>7-CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O desenvolvimento deste estudo permitiu refletir sobre a importância da busca por um estilo de vida mais saudável e o desenvolvimento de uma abordagem sistematizada da assistência de enfermagem.</p><p>O diabetes, como outras doenças crônicas, está atraindo a atenção dos profissionais de saúde. Como o diabetes é uma doença sem cura e frequentemente associada a fatores como comportamento e estilo de vida, é necessária a atuação da equipe de saúde para promover medidas preventivas, principalmente quando se trata do diabetes tipo 2.</p><p>Como acadêmica, este projeto me permitiu colocar em prática todo o conhecimento adquirido durante meus estudos. A realização de pesquisas na borda da lesão, o raciocínio clínico, a busca de estudos científicos para respaldar os achados, a coleta de dados e a comunicação com a equipe de enfermagem foram fatores que auxiliaram no meu desenvolvimento e formação.</p><p>8 –REFERÊNCIAS</p><p>ALBORGHETTI, et al. Assistência de enfermagem na promoção do autocidade do idoso com diabetes mellitus tipo 2. Revista Cieh, v.2, n.1, p.8-12, s/m, 2015.</p><p>ALBUQUERQUE, C.I.M. Diabetes mellitus tipo 2: estratégias utilizadas pelos usuários da rede pública de saúde em um município do sul de SC. Revista Brasileira, s/l, v.9, n.2, p.200-212, mai./ago., 2012.</p><p>ARAUJO, L.O, ET AL. Risco para desenvolvimento do diabetes mellitus em usuários da atenção primária a saúde: um estudo transversal. Revista Gaúcha de enfermagem, s/l, v.36, n.4, p.77-83, Dezembro/ 2015.</p><p>BORJA, S.T, et al. Influência do nível de atividade física sobre a aptidão física e qualidade de vida relacionada a saúde em idosos portadores ou não de diabetes mellitus tipo II. Rev Bra Med Esporte, s/l, v.19, n.6, p.410-419, no./dez., 2013.</p><p>COSTA, et al. Comportamento de autocuidado em homens diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2. Revista Norte Mineira de Enfermagem , v.3, n.1, p.8-14, s/m, 2014.</p><p>CORRÊA, F.H.S. et al. Influência da gordura corporal no controle clinica e metabólica de pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Revista Brás Endócrino , s/l, v.47, n.1, p.20-35, Fevereiro/ 2003.</p><p>COELHO, I.J. et al. Contribuições do tratamento não farmacológico para diabetes mellitus tipo 2. Revista Epidemial , s/l, v.5, n.2, pg.9-18, Abr./Jun., 2011.</p><p>CRUZ, J.P. Influência do nível de atividade física sobre a aptidão física e qualidade de vida relacionada á saúde em idosos portadores ou não de diabetes mellitus tipo 2. Rev. Brás. Med. Esporte , s/l, v.19, n.6, p.10-20, nov./dez., 2013.</p><p>ENES, et al. Obesidade na adolescência e seus principais fatores determinantes. Revista Brás Epidemial , s/l , v.13 , n.1 , p.162-171, s/m, 2010.</p><p>FREITAS, F. H. J. et. al. Fatores e risco para diabetes mellitus tipo 2 em universitários: Associação com variáveis sociodemográficos. Revista latino-am. Enfermagem, v.22, n.3, p.484-90, mai./jun., 2014.</p><p>MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de</p><p>Metodologia Científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas,2010.</p><p>MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de</p><p>Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas,2003.</p><p>MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais e Aplicadas. 2ª ed. São Paulo:Atlas, 2009.</p>