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Prévia do material em texto

<p>Conteudista: Prof.a M.a Fabiana Aparecida Vilaça</p><p>Revisão Textual: Sílvia Zimmermann</p><p>Material Teórico</p><p>Material Complementar</p><p>Referências</p><p>Os Idosos do Século XXI</p><p>Introdução</p><p>O processo de envelhecimento é próprio da vida, ou seja, é desencadeado geneticamente e</p><p>ocorre devido às alterações hormonais e funcionais que levam a modi�cações da capacidade</p><p>reprodutiva, imunológica, motora, cognitiva, entre outras.  Tais modi�cações não acontecem</p><p>de maneira uniforme nos indivíduos, sendo potencializadas por fatores sociais, psicológicos e</p><p>patológicos, como sequelas de um AVC, por exemplo.</p><p>No século XXI temos um padrão social totalmente diferente daquele modelo do início do</p><p>século XX, onde os indivíduos com mais de 45 anos já eram considerados “idosos”, até por</p><p>conta da expectativa de vida da época.  Hoje, com o avanço da medicina e aumento da</p><p>expectativa de vida da população, os idosos estão diante de uma nova realidade social.</p><p>Dessa maneira, percebe-se que os fatores sociais in�uenciam, e muito, na vida dos indivíduos</p><p>em idade senil, pois, apesar de aos 60 anos serem considerados idosos �siologicamente,</p><p>1 / 3</p><p>Material Teórico</p><p> Objetivo da Unidade:</p><p>Reconhecer as patologias dos idosos do século XXI.</p><p>socialmente, os mesmos encontram-se em plena atividade laboral, intelectual, esportiva,</p><p>entre outras.</p><p>Obviamente, podemos ter alterações desse novo padrão senil, mas, na maioria os lares</p><p>brasileiros, aquele idoso de 60 até 70 anos, e às vezes, até 75 anos, produz tanto quanto um</p><p>indivíduo de meia-idade, entre os 45 até 65 anos. Mas, devido às patologias que acometeram</p><p>esses indivíduos antes dos 60 anos, como câncer, AVC, pressão alta e até diabetes, a qualidade</p><p>de vida pode ter diminuído, o tratamento pode não ter sido e�caz e estes idosos apresentarem</p><p>limitações e até total dependência da família.</p><p>Características dos Idosos do Século XXI</p><p>O Brasil, conhecido até o �nal do século XX como um país jovem, está agora diante de nova</p><p>realidade que inclui o envelhecimento da sua população. A estimativa, segundo o Instituto</p><p>Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), é de chegar até 2050 a 65 milhões de pessoas</p><p>com 60 anos ou mais de idade, ou seja, cerca de 30% do total de brasileiros. Tal índice é três</p><p>vezes maior que a proporção de idosos de quatro décadas passadas.</p><p>Figura 1 – População absoluta e relativa de idosos de 60</p><p>anos e mais, 65 anos e mais e 80 anos e mais Mundo:</p><p>1950-2100</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>Junto com o envelhecimento da população surgiram uma variação de termos e uma vertente</p><p>do comércio própria para os indivíduos acima de 60 anos. O termo idoso, por exemplo, surgiu</p><p>na França na década de 1960, com o objetivo de criar uma nova sensibilidade no tratamento</p><p>desse público, combatendo a sua segregação e trazendo a ideia de respeito, dignidade e</p><p>referência para os mais jovens.</p><p>Já os termos “terceira idade” e “melhor idade” foram criados para dar ao envelhecimento</p><p>uma ideia de ser um período de liberdade, autoconhecimento e plena atividade, voltado ao</p><p>lazer e às realizações. Porém, o termo “melhor idade”, na realidade, restringe-se a apenas</p><p>uma parcela dos idosos, principalmente aos aposentados com saúde, liberdade e condições</p><p>�nanceiras, capazes de buscar outras atividades fora da sua rotina.</p><p>Assim, percebe-se que o idoso do século XXI é diferente do idoso do século XX em muitos</p><p>aspectos, principalmente no que tange as questões �nanceiras. Os idosos que possuem</p><p>dinheiro e tempo relatam não precisarem dos �lhos e dos netos. Porém, ainda há aquela</p><p>parcela de idosos que são dependentes �nanceira, social e emocionalmente de seus �lhos e</p><p>netos.</p><p>Além disso, devido as questões sociais, principalmente, novas patologias são atribuídas a</p><p>idade senil, havendo, inclusive, o aumento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)</p><p>entre idosos, como a AIDS (Síndrome da Imunode�ciência Adquirida), HPV (Papilomavírus</p><p>Humano), hepatite B, hepatite C, clamídia, gonorreia e sí�lis.</p><p>Uma outra questão que contribuiu para a modi�cação da rotina dos idosos no século XXI foi a</p><p>internet e a utilização de redes sociais. Assim como nas demais faixas etárias, a internet pode</p><p>acarretar prejuízos à saúde dos idosos, como o aumento dos casos de obesidade e lesões</p><p>motoras, além das questões sociais envolvidas.</p><p>Figura 2 – O idoso do século XXI</p><p>Fonte: Adaptada Getty Images</p><p>Infecções Sexualmente Transmissíveis e Idosos</p><p>Considerando as várias mudanças na vida do indivíduo idoso do século XXI, o prolongamento</p><p>da vida sexual é um ponto que merece destaque e justi�ca o aumento das ISTs nesta faixa</p><p>etária da população, principalmente devido ao aumento da qualidade de vida aliado aos</p><p>avanços tecnológicos em saúde, como os tratamentos de reposição hormonal e medicações</p><p>para impotência sexual masculina.</p><p>Entretanto, a atividade sexual sem preservativo, até por uma questão cultural, pois os idosos</p><p>tendem a ter uma resistência maior ao sexo seguro, contribui para que essa população se</p><p>torne mais vulnerável às infecções pelo Vírus da Imunode�ciência Humana (HIV) e outras</p><p>infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como as já citadas sí�lis, clamídia e gonorreia.</p><p>Analisando com mais profundidade, dentre os fatores que contribuem para a baixa adesão do</p><p>uso do preservativo entre os idosos, estão:</p><p>Menor preocupação com concepção;</p><p>Di�culdades com o manuseio do preservativo e piora no desempenho sexual;</p><p>Incapacidade de mulheres idosas em negociar o uso de preservativo com parceiros mais</p><p>jovens;</p><p>Estabilidade do relacionamento e submissão ao companheiro.</p><p>Além disso, são fatores que contribuem para a exposição de idosos ao risco de adquirir</p><p>infecções sexualmente transmissíveis:</p><p>Aumento das taxas de divórcio;</p><p>Viuvez;</p><p>Procura de parceiros sexuais na internet;</p><p>Aumento do turismo sexual.</p><p>Figura 3 – HIV/AIDS em idosos</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>Apesar das crescentes medidas para melhoria das políticas públicas em relação a saúde dos</p><p>idosos, a escassez de estudos epidemiológicos e campanhas de prevenção, somados à</p><p>ampliação do período sexual ativo, processos �siológicos do envelhecimento e aspectos</p><p>comportamentais têm levado ao aumento da incidência de IST e AIDS nesta faixa etária da</p><p>população.</p><p>Figura 4 – Sí�lis em idosos</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>O HPV está relacionado diretamente ao desenvolvimento do câncer de colo uterino, além</p><p>disso, por meio das tecnologias diagnósticas de biologia molecular, foi possível encontrar</p><p>também a presença do DNA de HPV em cânceres de cabeça e pescoço, pênis, ânus, vulva e</p><p>vagina. Como o HPV é uma IST, obviamente, a incidência dos cânceres genitais masculino e</p><p>feminino, de ânus e de cabeça e pescoço entre idosos está em ascensão quando comparada ao</p><p>�nal do século XX.</p><p>O principal desa�o da prevenção de IST em idosos está em elaborar estratégias de prevenção</p><p>que sejam adequadas à idade e ao estilo de vida dessa faixa etária. Também é importante que,</p><p>além de abranger homens e mulheres de uma forma geral, exista um direcionamento às</p><p>necessidades especí�cas de cada gênero, como estimular as mulheres idosas a continuarem a</p><p>realizar o exame de colpocitologia oncótica.</p><p>Além disso, os pro�ssionais de saúde do século XXI devem ser preparados adequadamente e</p><p>estimulados a reconhecer as mudanças de comportamento e per�l epidemiológico da</p><p>população idosa, promovendo um cuidado de saúde especí�co e personalizado para o</p><p>indivíduo senil. Por isso, a importância dos estudos e práticas em gerontologia e geriatria.</p><p>A qualidade da saúde do idoso depende da qualidade da equipe multidisciplinar em saúde que</p><p>exerce o dever de prestar cuidados a esta faixa etária da população brasileira e mundial que é, a</p><p>cada dia, cada vez maior.</p><p>Internet, Redes Sociais e os Idosos do Século XXI</p><p>A internet e as redes sociais modi�caram a vida de indivíduos de todas as idades,</p><p>principalmente, a vida dos idosos. Isso porque, ao contrário dos nativos digitais, que</p><p>nasceram já com a internet em seu dia-a-dia, os indivíduos em idade senil, ou seja, acima dos</p><p>60 anos, tiveram que se adaptar à nova ferramenta diária chamada smartphone.</p><p>A internet veio avassaladora, cheia de oportunidades, novidades e promessa de comunicação</p><p>sem limites e os celulares e smartphones passaram a promover a globalização na palma da mão</p><p>de seus usuários. Idosos que antes �cavam reclusos aos seus aposentos e dedicados aos</p><p>netos, passaram a ter acesso a uma gama in�nita de informações, jogos, redes sociais, vídeos</p><p>e livros virtuais, sendo que os índices de utilização da internet por indivíduos acima dos 60</p><p>anos são os que mais crescem no Brasil.</p><p>Figura 5 – Utilização da internet por faixa etária entre</p><p>2016 e 2017</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>No início, a utilização dos recursos digitais trouxe desconforto e angústia aos mais idosos.</p><p>Parecia que eles estavam à margem da nova ordem mundial, não entendiam os termos, não</p><p>sabiam manipular aparelhos e não conseguiam tirar proveito da internet. Isso, de certa</p><p>maneira, contribuiu com o aparecimento de casos de depressão e ansiedade entre os idosos.</p><p>As redes sociais, outra novidade que a internet trouxe, também levou a potencialização de um</p><p>antigo problema: a falta de diálogo e o convívio difícil de idosos com seus familiares.</p><p>Porém, como o per�l do idoso do século XXI é diferente do idoso de tempos atrás. Alguns</p><p>indivíduos, principalmente aqueles com estabilidade �nanceira e independência familiar,</p><p>conseguiram contornar a falta de habilidade com a internet e redes sociais. Sim, esses idosos</p><p>aprimoraram-se e conseguiram o domínio de seus celulares e smartphones.</p><p>Tal feito, deve-se, principalmente, ao Estatuto do Idoso, que em seu art. 3º, regulamenta o</p><p>acesso do idoso ao convívio social pelos diversos meios disponíveis, inclusive os digitais, e</p><p>prevê a viabilização de formas alternativas de participação, de ocupação e de convívio de</p><p>pessoas da terceira idade com as demais gerações.</p><p>Além disso, o Estatuto do Idosos, em seu art. 21, § 1, garante que os cursos especiais para</p><p>idosos incluíam também conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais</p><p>avanços tecnológicos para a sua integração à vida moderna (Lei 10.741/2003).</p><p>Tal independência digital trouxe muitos benefícios, mas, como tudo que é prático sem</p><p>equilíbrio, os excessos acarretaram o surgimento de problemas sociais, como compulsão e</p><p>dependência da internet e motores, como tendinite e dores cervicais.</p><p>Figura 6 – Compulsão por internet</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>Deve-se lembrar, entretanto, que o uso abusivo da internet só é considerado prejudicial</p><p>quando acompanhado de sintomas que interferem diretamente no comportamento do</p><p>indivíduo, pois, por vezes, e quando usada de maneira correta, a internet pode ser uma aliada</p><p>dos idosos.</p><p>Figura 7</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>En�m, o idoso do século XXI, assim como o adolescente, encontrou na internet pontos</p><p>positivos e negativos, sendo que os últimos re�etem-se em problemas de saúde para os</p><p>indivíduos na faixa etária acima de 60 anos. Lembrando que, segundo um levantamento da</p><p>O�er Wise, realizado em março de 2021, subiu para 97% o número de idosos que acessam a</p><p>internet no Brasil.</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados</p><p>nesta Unidade:</p><p>Leitura</p><p>Envelhecimento no Século XXI: Celebração e Desa�o</p><p>ACESSE</p><p>Idosos e dependência de internet: uma revisão bibliográ�ca</p><p>ACESSE</p><p>Idosos vivendo com HIV – comportamento e conhecimento sobre sexualidade: revisão</p><p>integrativa</p><p>ACESSE</p><p>O direito ao envelhecimento no século XXI: uma análise sobre a possibilidade de adoção de</p><p>uma Convenção Internacional de Proteção aos Direitos dos Idosos</p><p>2 / 3</p><p>Material Complementar</p><p>https://bit.ly/3BnXgmv</p><p>https://bit.ly/3lhUdXA</p><p>https://bit.ly/3ai3c4G</p><p>ACESSE</p><p>Percepção do idoso em relação à Internet</p><p>ACESSE</p><p>Vulnerabilidade de idosos a infecções sexualmente transmissíveis</p><p>ACESSE</p><p>https://bit.ly/2Ys5pI2</p><p>https://bit.ly/2WRgXnT</p><p>https://bit.ly/3lmPlk2</p><p>3 / 3</p><p>Referências</p><p>BRASIL. Lei n. 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto</p><p>do Idoso e dá outras providências. Diário O�cial da União, Brasília, DF,</p><p>2003.</p><p>DEBERT, G. G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de</p><p>reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Edusp, 1999.</p><p>FERREIRA, M. A. S.; ALVES, V. P. Representação social do idoso do</p><p>Distrito Federal e sua inserção social no mundo contemporâneo a partir</p><p>da Internet. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de</p><p>Janeiro, v. 14, n. 4, p. 699-712, 2011.</p><p>OLIVI M.; SANTANA R. G.; MATHIAS T. A. F. Comportamento,</p><p>conhecimento e percepção de risco sobre doenças sexualmente</p><p>transmissíveis em um grupo de pessoas com 50 anos e mais de idade.</p><p>Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 16, n. 4,</p><p>p. 679-685, jul./ago. 2008.</p>

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