ABNT NBR 7212 - Concreto dosado em central - Preparo, fornecimento e controle

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<p>Número de referência</p><p>25 páginas</p><p>© ABNT 2021</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>ABNT NBR</p><p>7212</p><p>Terceira edição</p><p>22.04.2021</p><p>Versão corrigida</p><p>27.09.2021</p><p>Concreto dosado em central — Preparo,</p><p>fornecimento e controle</p><p>Ready-mixed concrete — Preparation, supply and control</p><p>NORMA</p><p>BRASILEIRA</p><p>ICS 91.100.30 ISBN 978-65-5659-931-1</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>ii</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>© ABNT 2021</p><p>Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser</p><p>reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por</p><p>escrito da ABNT.</p><p>ABNT</p><p>Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>20031-901 - Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: + 55 21 3974-2300</p><p>Fax: + 55 21 3974-2346</p><p>abnt@abnt.org.br</p><p>www.abnt.org.br</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>iii</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Sumário Página</p><p>Prefácio ...............................................................................................................................................vi</p><p>1 Escopo ................................................................................................................................1</p><p>2 Referências normativas .....................................................................................................1</p><p>3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................2</p><p>4 Equipamentos .....................................................................................................................5</p><p>4.1 Centrais misturadoras – Tipo I ..........................................................................................5</p><p>4.2 Centrais dosadoras – Tipo II .............................................................................................5</p><p>4.3 Centrais dosadoras – Tipo III ............................................................................................5</p><p>4.4 Centrais dosadoras – Tipo IV ............................................................................................5</p><p>4.5 Equipamentos para transporte .........................................................................................6</p><p>5 Requisitos gerais ...............................................................................................................7</p><p>5.1	 Calibração	dos	equipamentos	de	medição .....................................................................7</p><p>5.2 Recebimento e controle de qualidade dos materiais constituintes do concreto ........7</p><p>5.3 Manuseio e armazenamento dos materiais constituintes do concreto ........................7</p><p>5.3.1 Agregados ...........................................................................................................................8</p><p>5.3.2 Cimento ...............................................................................................................................8</p><p>5.3.3 Água ....................................................................................................................................8</p><p>5.3.4 Aditivos ...............................................................................................................................8</p><p>5.3.5	 Outros	materiais	constituintes	do	concreto	–	Adições ..................................................8</p><p>5.4 Estudo de dosagem do concreto ......................................................................................8</p><p>5.5 Dosagem dos materiais constituintes do concreto no preparo ....................................9</p><p>5.5.1 Agregados ...........................................................................................................................9</p><p>5.5.2 Cimento ...............................................................................................................................9</p><p>5.5.3 Água ..................................................................................................................................10</p><p>5.5.4 Aditivos .............................................................................................................................10</p><p>5.5.5 Outros materiais constituintes do concreto ..................................................................10</p><p>5.6 Mistura ...............................................................................................................................10</p><p>5.6.1	 Mistura	parcial	na	central	e	complementação	na	obra .................................................10</p><p>5.6.2	 Adição	suplementar	de	água .......................................................................................... 11</p><p>5.6.3	 Adição	suplementar	de	aditivo ....................................................................................... 11</p><p>5.7	 Período	de	tempo	para	transporte,	lançamento	e	adensamento	do	concreto ........... 11</p><p>5.7.1 Período de tempo de transporte ..................................................................................... 11</p><p>5.7.2	 Período	de	tempo	para	operações	de	lançamento	e	adensamento	do	concreto ...... 11</p><p>5.8	 Temperaturas	e	condições	climáticas ............................................................................12</p><p>5.8.1 Temperatura do concreto ................................................................................................12</p><p>5.8.2 Temperatura ambiente .....................................................................................................12</p><p>5.8.3 Vento e umidade relativa do ar .......................................................................................12</p><p>5.9 Resíduos de lavagem dos equipamentos de transporte e mistura .............................12</p><p>5.9.1 Reuso de água ..................................................................................................................12</p><p>5.9.2 Reuso de agregados recuperados por lavagem ...........................................................12</p><p>5.9.3	 Estabilização	e	reuso	do	resíduo	de	lavagem	do	balão ...............................................13</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>iv</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>5.10 Reuso de concreto fresco retornado .............................................................................13</p><p>6	 Requisitos	específicos ....................................................................................................14</p><p>6.1	 Certificação	das	empresas	de	serviços	de	concretagem ............................................14</p><p>6.2 Pedido do concreto ..........................................................................................................14</p><p>6.2.1	 Pedido	pela	resistência	característica	do	concreto	à	compressão	e	outras</p><p>especificações ..................................................................................................................14</p><p>6.2.2	 Pedido	pela	composição	do	traço	 .................................................................................15</p><p>6.2.3	 Especificação	das	classes	de	consistência	ou	de	espalhamento	do	concreto .........15</p><p>6.3 Entrega do concreto ........................................................................................................16</p><p>6.3.1	 Local	e	programação	de	entrega ....................................................................................16</p><p>6.3.2 Unidade de entrega ..........................................................................................................16</p><p>6.3.3	 Verificação</p><p>o exemplar para a idade de ensaio em análise, expressa em megapascals</p><p>(MPa).</p><p>7.2.4.2 Cálculo	da	amplitude	média	(Am)</p><p>A amplitude média é o somatório das amplitudes individuais, dividido pelo número de exemplares,</p><p>expressa em megapascals (MPa).</p><p>7.2.4.3 Cálculo	do	desvio-padrão	dentro	do	ensaio	(sde)</p><p>O desvio-padrão dentro do ensaio é a amplitude média, dividida pelo coeficiente 1,128 (considerando</p><p>que cada exemplar seja composto por dois corpos de prova), expresso em megapascals (MPa).</p><p>7.2.4.4 Cálculo	do	coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio	(CVe)</p><p>O coeficiente de variação dentro do ensaio é obtido pelo quociente entre o desvio-padrão dentro</p><p>do ensaio e a resistência média dos exemplares, expresso em porcentagem.</p><p>8 Análise do processo</p><p>8.1 Análise	do	coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio</p><p>A avaliação dos ensaios é feita com base no coeficiente de variação dentro do ensaio, que é calculado</p><p>de acordo com 7.2.4 e analisado conforme a Tabela 7.</p><p>Tabela 7 – Coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio	(CVe)</p><p>Local de preparo do concreto</p><p>Coeficiente	de	variação</p><p>%</p><p>Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4</p><p>Central CVe < 3,0 3,0 ≤ CVe < 5,0 5,0 ≤ CVe < 6,0 CVe ≥ 6,0</p><p>8.2 Análise	do	desvio-padrão</p><p>A avaliação do controle de processo deve ser feita com base no desvio-padrão, que é calculado</p><p>de acordo com 7.2.3 e analisado conforme a Tabela 8.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>22</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Tabela 8 – Desvio-padrão	do	processo</p><p>Local de preparo do concreto</p><p>Desvio-padrão</p><p>MPa</p><p>Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4</p><p>Central sn < 3,0 3,0 ≤ sn < 4,0 4,0 ≤ sn < 5,0 sn ≥ 5,0</p><p>8.3 Análise da resistência do preparo</p><p>8.3.1 Geral</p><p>O processo deve ser avaliado continuamente, sendo recomendados ajustes nas dosagens, caso</p><p>sejam observadas variações do desvio-padrão, da resistência média dos concretos produzidos</p><p>na central ou de determinada família de concreto.</p><p>Recomendam-se avaliações mensais ou em períodos estabelecidos conforme critérios específicos</p><p>de acordo com a necessidade, porém nunca superiores a 12 meses.</p><p>O processo pode ser avaliado pelos critérios estabelecidos em 8.3.2 a 8.3.4.</p><p>8.3.2 Análise por família ou de todo concreto produzido na central</p><p>O processo é considerado satisfatório em um determinado período, quando a resistência média dos</p><p>resultados transpostos é:</p><p>≥ + n1 65 x f ' f , sck,ref</p><p>onde</p><p>f’’ é a resistência média transposta, expressa em megapascals (MPa);</p><p>sn é o desvio-padrão obtido, conforme 7.2.3.1, expresso em megapascals (MPa).</p><p>8.3.3 Análise por classe de resistência</p><p>O processo é considerado satisfatório em um determinado período, quando a resistência média dos</p><p>exemplares avaliados de uma classe de resistência é:</p><p>≥ +cm ck n1 65 x f f , s</p><p>onde</p><p>fcm é a resistência média obtida dos resultados de resistência individual (fi) de uma determinada</p><p>classe de resistência, considerando o período de análise, expressa em megapascals (MPa);</p><p>sn é o desvio-padrão obtido, conforme 7.2.3.2, expresso em megapascals (MPa).</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>23</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Anexo A</p><p>(normativo)</p><p>Moldagem remota</p><p>A.1 Requisitos</p><p>A.1.1 Tipos de concreto</p><p>Concretos com classe de consistência igual ou superior a S 100 e autoadensáveis.</p><p>A.1.2 Momento da coleta da amostra</p><p>A coleta deve ocorrer após todas as adições complementares de água e suplementares de aditivos,</p><p>e outras adições, caso ocorram, e deve atender à ABNT NBR 16886. A amostra deve ser depositada</p><p>imediatamente no recipiente de transporte.</p><p>A.1.3 Recipiente de transporte</p><p>O recipiente deve ter capacidade volumétrica suficiente para uma vez e meia a quantidade de concreto</p><p>necessária para a moldagem dos corpos de prova para todas as idades previstas. O recipiente deve</p><p>ser impermeável e vedado, de forma a garantir que não ocorra perda de água.</p><p>A.1.4 Transporte da amostra</p><p>A amostra deve ser transportada de volta à central de concreto em local do veículo que minimize</p><p>impactos e vibrações. É esperado que a amostra dentro do recipiente, ao final do transporte, apresente</p><p>segregação de agregados graúdos e exsudação superficial da água de amassamento.</p><p>A.1.5 Entrega da amostra, preparo e moldagem</p><p>A amostra deve ser entregue pelo motorista devidamente identificada e recebida por profissional</p><p>capacitado para a moldagem. Este profissional deve receber e depositar a amostra em equipamento</p><p>que permita a homogeneização manual ou mecânica. A moldagem deve ser realizada conforme</p><p>a ABNT NBR 5738.</p><p>A.1.6 Tempo de preparo da amostra</p><p>O processo de recebimento e homogeneização da amostra deve ocorrer no menor tempo possível</p><p>entre a recepção e o início da moldagem dos corpos de prova.</p><p>Recomenda-se o prazo de até 15 min entre a recepção e o início da moldagem dos corpos de prova.</p><p>A.2 Critérios de descarte de amostras</p><p>As amostras devem ser descartadas quando se observar alguma das ocorrências descritas em A.2.1 e A.2.3.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>24</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>A.2.1 Falhas	em	processos</p><p>Falha em alguma das etapas descritas em A.1.</p><p>A.2.2 Perda	de	trabalhabilidade	da	amostra</p><p>Situação em que a amostra apresenta perda de trabalhabilidade durante o retorno, não sendo possível</p><p>homogeneizá-la.</p><p>A.2.3 Elevação	da	temperatura	da	amostra</p><p>Situação em que ocorre perda de trabalhabilidade e aumento significativo da temperatura da amostra</p><p>em relação à temperatura ambiente.</p><p>Admite-se como aceitável o aumento da temperatura da amostra em até 8 °C acima da temperatura</p><p>ambiente.</p><p>A.3 Implantação	do	processo	de	moldagem	remota</p><p>A implantação de moldagem remota deve ser conduzida de forma a garantir que os requisitos deste</p><p>Anexo sejam atendidos e que exista um estudo prévio comparativo entre a moldagem em obra</p><p>e a moldagem remota, demonstrando a similaridade de resultados.</p><p>Recomendam-se ao menos 18 amostragens, distribuídas em no mínimo três datas distintas.</p><p>A resistência média das amostras da moldagem remota de cada dia não pode diferir em mais de 15 %</p><p>da resistência média da moldagem em obra.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>25</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Bibliografia</p><p>[1] Portaria Inmetro nº 236, de 22 de dezembro de 1994.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>do	volume .....................................................................................................16</p><p>6.3.4 Volume mínimo de entrega por viagem .........................................................................17</p><p>6.3.5 Volume máximo de entrega por viagem .........................................................................17</p><p>6.3.6	 Fração	de	volume/massa	de	entrega	por	viagem .........................................................17</p><p>6.3.7	 Aceitação	do	concreto	fresco .........................................................................................17</p><p>6.3.8	 Operações	subsequentes ................................................................................................17</p><p>6.4 Documento de entrega ....................................................................................................17</p><p>6.5	 Carta	de	traço ...................................................................................................................18</p><p>7 Controle do processo de dosagem da central ..............................................................18</p><p>7.1	 Concreto	com	desvio-padrão	desconhecido ................................................................18</p><p>7.2	 Concreto	com	desvio-padrão	conhecido	por	análise	estatística ................................18</p><p>7.2.1 Amostragem .....................................................................................................................18</p><p>7.2.2	 Formação	da	amostra ......................................................................................................19</p><p>7.2.3	 Cálculo	do	desvio-padrão ...............................................................................................20</p><p>7.2.4	 Coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio .....................................................................21</p><p>8 Análise do processo ........................................................................................................21</p><p>8.1	 Análise	do	coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio ...................................................21</p><p>8.2	 Análise	do	desvio-padrão ................................................................................................21</p><p>8.3 Análise da resistência do preparo ..................................................................................22</p><p>8.3.1 Geral ..................................................................................................................................22</p><p>8.3.2 Análise por família ou de todo concreto produzido na central ...................................22</p><p>8.3.3 Análise por classe de resistência ...................................................................................22</p><p>Anexo A (normativo) Moldagem remota .........................................................................................23</p><p>A.1 Requisitos .........................................................................................................................23</p><p>A.1.1 Tipos de concreto ............................................................................................................23</p><p>A.1.2 Momento da coleta da amostra .......................................................................................23</p><p>A.1.3 Recipiente de transporte .................................................................................................23</p><p>A.1.4 Transporte da amostra .....................................................................................................23</p><p>A.1.5 Entrega da amostra, preparo e moldagem ....................................................................23</p><p>A.1.6 Tempo de preparo da amostra ........................................................................................23</p><p>A.2 Critérios de descarte de amostras ................................................................................23</p><p>A.2.1	 Falhas	em	processos .......................................................................................................24</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>v</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Tabelas</p><p>Tabela 1 – Tipos de centrais de concreto .........................................................................................6</p><p>Tabela	2	–	Requisitos	e	limites	para	caminhões-betoneiras	de	centrais	dosadoras ....................6</p><p>Tabela 3 – Classes de consistência para concreto de consistência normal ...............................15</p><p>Tabela	4	–	Classes	de	espalhamento	para	concreto	autoadensável ............................................16</p><p>Tabela 5 – Frequência de amostragem ............................................................................................19</p><p>Tabela 6 – Critérios de amostragem ................................................................................................19</p><p>Tabela	7	–	Coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio	(CVe) ..........................................................21</p><p>Tabela	8	–	Desvio-padrão	do	processo ...........................................................................................22</p><p>A.2.2	 Perda	de	trabalhabilidade	da	amostra ...........................................................................24</p><p>A.2.3	 Elevação	da	temperatura	da	amostra .............................................................................24</p><p>A.3	 Implantação	do	processo	de	moldagem	remota ...........................................................24</p><p>Bibliografia .........................................................................................................................................25</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>vi</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Prefácio</p><p>A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas</p><p>Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos</p><p>de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são</p><p>elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto</p><p>da normalização.</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.</p><p>A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos</p><p>de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT</p><p>a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários</p><p>e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não</p><p>substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência</p><p>sobre qualquer Documento Técnico ABNT.</p><p>Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos</p><p>Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar</p><p>as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.</p><p>A ABNT NBR 7212 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados</p><p>(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Concreto Dosado em Central (CE-018:300.010).</p><p>O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 02.02.2021</p><p>a 03.03.2021.</p><p>A ABNT NBR 7212:2021 cancela e substitui a ABNT 7212:2012, a qual foi tecnicamente revisada.</p><p>Esta versão corrigida da ABNT NBR 7212:2021 incorpora a Errata 1, de 27.09.2021.</p><p>O Escopo em inglês da ABNT NBR 7212 é o seguinte:</p><p>Scope</p><p>This Standard establishes the requirements for the production of concrete dosed in a plant, including</p><p>quality control of the constituent materials, dosing, mixing, transport</p><p>and delivery of the concrete,</p><p>as well as the control and analysis operations of its production process.</p><p>This Standard also applies, as appropriate, to cases in which the contractor has a concrete plant.</p><p>NOTE In this Standard, the expression “concrete” refers to concrete dosed in a plant, unless otherwise</p><p>specified.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>ABNT NBR 7212:2021NORMA BRASILEIRA</p><p>1© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Concreto dosado em central — Preparo, fornecimento e controle</p><p>1 Escopo</p><p>Esta Norma estabelece os requisitos para o preparo de concreto dosado em central, incluindo controle</p><p>da qualidade dos materiais constituintes, dosagem, mistura, transporte e fornecimento do concreto,</p><p>bem como para as operações de controle e análise do seu processo de preparo.</p><p>Esta Norma aplica-se ainda, no que couber, aos casos em que a executante da obra dispõe de central</p><p>de concreto.</p><p>NOTA Nesta Norma, a expressão “concreto” se refere ao concreto dosado em central, salvo indicações</p><p>em contrário.</p><p>2 Referências normativas</p><p>Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,</p><p>constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições</p><p>citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento</p><p>(incluindo emendas).</p><p>ABNT NBR 5671, Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura</p><p>ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova</p><p>ABNT NBR 8953:2015, Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por</p><p>grupos de resistência e consistência</p><p>ABNT NBR 9833, Concreto fresco – Determinação da massa específica, do rendimento e do teor</p><p>de ar pelo método gravimétrico</p><p>ABNT NBR 11768-1, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Parte 1: Requisitos</p><p>ABNT NBR 12655:2015, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação</p><p>– Procedimento</p><p>ABNT NBR 12821, Preparação de concreto em laboratório – Procedimento</p><p>ABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento</p><p>ABNT NBR 15823-1, Concreto autoadensável – Parte 1: Classificação, controle e recebimento</p><p>no estado fresco</p><p>ABNT NBR 15823-2, Concreto autoadensável – Parte 2: Determinação do espalhamento, do tempo</p><p>de escoamento e do índice de estabilidade visual – Método do cone de Abrams</p><p>ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos</p><p>ABNT NBR 16886, Concreto – Amostragem de concreto fresco</p><p>ABNT NBR 16889, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>2</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>3 Termos	e	definições</p><p>Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.</p><p>3.1</p><p>aceitação	do	concreto	endurecido</p><p>ato pelo qual se constata, mediante ensaios ou outras verificações, o atendimento às especificações</p><p>e às exigências do pedido, conforme a ABNT NBR 12655</p><p>3.2</p><p>caminhão-betoneira</p><p>veículo dotado de dispositivo que efetua a mistura e mantém a homogeneidade do concreto por</p><p>simples agitação</p><p>3.3</p><p>carta	de	traço</p><p>documento emitido pela empresa de serviços de concretagem ou pelo profissional técnico responsável</p><p>contratado pelo solicitante, que especifica a composição do concreto, os parâmetros e as especificações</p><p>técnicas solicitadas pelo contratante</p><p>3.4</p><p>central de concreto</p><p>instalações onde se efetuam as operações de recebimento, estocagem e dosagem dos materiais</p><p>constituintes do concreto e, conforme o caso, mistura do concreto</p><p>3.4.1</p><p>central dosadora de concreto</p><p>central de concreto onde a mistura ocorre em caminhões-betoneira</p><p>3.4.2</p><p>central misturadora de concreto</p><p>central de concreto onde a mistura ocorre em equipamento misturador estacionário</p><p>3.5</p><p>central	operando	em	condição	contínua</p><p>central que opera de forma continuada</p><p>NOTA Quando a central opera em condição contínua, ela dispõe de dados para avaliação estatística</p><p>do processo.</p><p>3.6</p><p>central	operando	em	condição	inicial</p><p>central que inicia a operação ou retoma as operações após uma paralisação</p><p>NOTA Quando a central opera em condição inicial, ela não dispõe de dados que permitam uma avaliação</p><p>estatística do processo.</p><p>3.7</p><p>concreto dosado em central</p><p>concreto dosado em instalações específicas, em central instalada em canteiro de obra ou indústria,</p><p>misturado em caminhão-betoneira ou equipamento estacionário, transportado por equipamento</p><p>dotado ou não de agitação, para entrega antes do início de pega do concreto, em local e tempo</p><p>determinados, para que se processem as operações subsequentes à entrega, necessárias à obtenção</p><p>de um concreto endurecido com as propriedades especificadas</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>3</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>3.8</p><p>concreto retornado</p><p>concreto que retorna da obra em quantidades maiores que 450 kg ou 0,2 m³ e que apresenta condições</p><p>técnicas de ser reaproveitado em uma nova entrega</p><p>3.9</p><p>contratante	dos	serviços	de	concretagem</p><p>entidade, empresa ou pessoa, conforme a ABNT NBR 5671, responsável pelas seguintes atribuições:</p><p>a) contratação dos serviços de concretagem</p><p>b) emissão dos pedidos de concreto</p><p>c) programação de entrega do concreto</p><p>d) aceitação do concreto fresco mediante a verificação da concordância das características</p><p>e do volume do concreto pedido e do concreto entregue</p><p>e) recebimento final do concreto</p><p>3.10</p><p>desvio-padrão	por	resistência	transposta</p><p>parâmetro para avaliação do processo do preparo de uma central de concreto, utilizando-se a média</p><p>das resistências transpostas de determinado período ou agrupamento</p><p>3.11</p><p>documento de entrega do concreto</p><p>documento que acompanha cada viagem de concreto, contendo as informações obrigatórias pelos</p><p>dispositivos legais vigentes e informações técnicas</p><p>3.12</p><p>dosagem</p><p>proporcionamento em massa ou em volume dos materiais para obtenção do concreto</p><p>3.13</p><p>empresa	de	serviços	de	concretagem</p><p>empresa regularizada perante os órgãos públicos que conta com um profissional responsável pela</p><p>tecnologia do concreto e pelos serviços de concretagem</p><p>3.14</p><p>entrega do concreto fresco</p><p>fornecimento do concreto fresco</p><p>conjunto de ações que incluem a programação e o fornecimento do concreto fresco em um único</p><p>evento de concretagem</p><p>3.15</p><p>equipamento	não	dotado	de	agitação</p><p>veículo ou dispositivo utilizado para o transporte de concretos não segregáveis</p><p>3.16</p><p>estudo de dosagem</p><p>caracterização e análise dos materiais utilizados, bem como proporcionamento destes para definição</p><p>da composição do concreto</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>4</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>3.17</p><p>evento de concretagem</p><p>volume total de concreto solicitado pelo contratante para um único local de concretagem, entregue</p><p>de forma contínua, conforme a programação de entrega do concreto</p><p>3.18</p><p>família de concreto</p><p>grupo de traços de concreto para o qual uma relação confiável entre as propriedades relevantes</p><p>é estabelecida e documentada</p><p>NOTA Normalmente, uma família de concreto compreende concretos preparados em uma mesma</p><p>central, que apresentam consistência dentro de um mesmo intervalo, elaborados com cimento de mesmo tipo</p><p>e classe de resistência, e provenientes</p><p>de um único fabricante e de uma única fábrica, contendo agregados</p><p>de uma mesma origem geológica, tipo e dimensões. Quando aditivos químicos, metacaulim ou sílica ativa</p><p>são usados, as novas composições do concreto podem formar famílias separadas.</p><p>3.19</p><p>lastro de concreto</p><p>sobra de concreto misturada com água que retorna da obra em quantidades menores que 450 kg</p><p>ou 0,2 m³</p><p>3.20</p><p>moldagem remota</p><p>metodologia de controle de preparação do concreto por amostragem do concreto em obra e moldagem</p><p>dos corpos de prova na central de concreto</p><p>3.21</p><p>pedido do concreto</p><p>descrição das propriedades e parâmetros solicitados para o concreto nos estados fresco e endurecido,</p><p>como resistência característica à compressão, consistência, dimensão máxima do agregado, classe</p><p>de agressividade ambiental e demais propriedades, de acordo com o projeto e com as condições</p><p>de aplicação</p><p>3.22</p><p>programação	de	entrega	do	concreto</p><p>definição do local e do horário de entrega, intervalo entre as viagens, referência às características</p><p>do concreto especificadas no pedido e no contrato, e volume para o evento de concretagem</p><p>3.23</p><p>resistência transposta</p><p>resistência de referência adotada, somada com a diferença existente entre o valor da resistência real</p><p>obtida e a resistência de dosagem prevista</p><p>3.24</p><p>serviços	de	concretagem</p><p>ações próprias do fornecedor de concreto, como dosagem, mistura, transporte e entrega do concreto</p><p>conforme o pedido do contratante</p><p>3.25</p><p>verificação	e	recebimento	do	concreto	fresco</p><p>ações próprias do contratante pelas quais se constata o atendimento às especificações e exigências</p><p>do pedido, aprovação do documento de entrega e verificação do volume programado, mediante</p><p>ensaios ou outras verificações, por ocasião da entrega e do recebimento do concreto fresco, conforme</p><p>a ABNT NBR 12655</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>5</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>3.26</p><p>viagem</p><p>termo que designa a quantidade de concreto entregue de uma só vez em um único veículo</p><p>ou equipamento</p><p>4 Equipamentos</p><p>Os equipamentos instalados em uma central delimitam a sua capacidacidade produtiva e podem</p><p>influenciar na uniformidade do concreto preparado. O volume de concreto preparado em cada</p><p>amassada deve obedecer às especificações do fabricante frente à capacidade mínima e máxima</p><p>de mistura e transporte.</p><p>Em 4.1 a 4.4 são descritos os principais tipos de equipamentos utilizados no preparo de concreto</p><p>dosado em central.</p><p>4.1 Centrais misturadoras – Tipo I</p><p>O cimento é armazenado em silos e dosado em balança própria. Os agregados são armazenados</p><p>em caixas individuais, podendo ser dosados separadamente ou de forma cumulativa. Os materiais</p><p>constituintes do concreto, devidamente dosados em massa, são transferidos para um misturador,</p><p>na melhor ordem estabelecida em seus procedimentos internos, e, após homogeneização completa,</p><p>são descarregados em equipamentos de transporte conforme 4.5.</p><p>Os equipamentos de mistura devem ser verificados quanto ao desgaste das pás, estanqueidade,</p><p>velocidade, tempo e limpeza, a fim de assegurar a eficiência.</p><p>4.2 Centrais dosadoras – Tipo II</p><p>O cimento é armazenado em silos e dosado em balança própria. Os agregados são armazenados</p><p>em caixas individuais, podendo ser dosados separadamente ou de forma cumulativa. Depois</p><p>de pesados, os materiais são colocados em caminhão-betoneira, de acordo com 4.5, na melhor ordem</p><p>estabelecida em seus procedimentos internos e nas quantidades totais tecnicamente determinadas,</p><p>onde ocorre a mistura.</p><p>4.3 Centrais dosadoras – Tipo III</p><p>O cimento é armazenado em silos e dosado em balança própria. Os agregados são dosados</p><p>cumulativamente na balança por meio de pá carregadeira ou equipamento similar, sendo colocados</p><p>em caminhão-betoneira, de acordo com 4.5, na melhor ordem estabelecida em seus procedimentos</p><p>internos e nas quantidades totais tecnicamente determinadas, onde ocorre a mistura.</p><p>4.4 Centrais dosadoras – Tipo IV</p><p>O cimento é dosado em sacos e os agregados são dosados cumulativamente na balança por meio</p><p>de pá carregadeira ou equipamento similar, sendo colocados em caminhão-betoneira, de acordo</p><p>com 4.5, na melhor ordem estabelecida em seus procedimentos internos e nas quantidades totais</p><p>tecnicamente determinadas, onde ocorre a mistura.</p><p>A Tabela 1 apresenta, em resumo, os tipos de equipamentos mais utilizados no preparo de concreto.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>6</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Tabela 1 – Tipos de centrais de concreto</p><p>Tipo Equipamento</p><p>I Misturador com caixas separadas de agregado e silo de cimento</p><p>II Dosador com caixas separadas de agregado e silo de cimento</p><p>III Dosador com pesagem direta dos agregados e silo de cimento</p><p>IV Dosador com pesagem direta dos agregados e cimento ensacado</p><p>Outras configurações de centrais ou combinações dos sistemas descritos podem ser utilizadas,</p><p>respeitando os requisitos especificados nesta Norma.</p><p>4.5 Equipamentos para transporte</p><p>Para os concretos produzidos em centrais misturadoras, admite-se o transporte por caminhão</p><p>basculante ou Dumper, desde que, devido às características da mistura e às condições de transporte,</p><p>fique garantida a não separação das partes constituintes do concreto e que este seja da classe</p><p>de consistência S10.</p><p>Para as centrais dosadoras, é utilizado caminhão-betoneira dotado de balão (tambor) rotativo com</p><p>eixo inclinado, provido de chapas helicoidais (facas) que permitem que o concreto seja misturado</p><p>e descarregado quando da mudança do sentido do seu giro. O caminhão-betoneira é utilizado também</p><p>para manter em agitação o concreto já preparado nas centrais do Tipo I.</p><p>A verificação quanto à capacidade de mistura do caminhão-betoneira, deve contemplar, além</p><p>da sua estanqueidade, a ausência de concreto endurecido aderido às paredes e facas do seu balão,</p><p>e os requisitos e limites especificados na Tabela 2. Deve-se atentar também às recomendações</p><p>do fabricante para frequência de manutenções preventivas, se for conveniente estabelecer requisitos</p><p>para as manutenções preditivas e, realizar as manutenções corretivas, quando necessário.</p><p>Tabela 2 – Requisitos	e	limites	para	caminhões-betoneiras	de	centrais	dosadoras</p><p>Requisito Limite</p><p>Altura das chapas helicoidais (facas) ≥ 280 mm</p><p>Espessura de chapas de aço (balão e facas) ≥ 2 mm</p><p>Velocidade de mistura do caminhão-betoneira ≥ 12 r/min</p><p>NOTA Os requisitos da Tabela 2 podem ser outros, desde que especificados pelo fabricante</p><p>do equipamento.</p><p>Para os caminhões-betoneira providos de sistema automatizado de monitoramento de abatimento</p><p>ou espalhamento, este deve fornecer informações seguras da consistência do concreto com base</p><p>em curvas de correlações preestabelecidas. O dispositivo para medição de água e/ou aditivo deve</p><p>ter resolução compatível com as variações máximas de quantidade descritas em 5.5.3 e 5.5.4.</p><p>O equipamento deve ter controles para evitar a adição de água em limites que excedam os teores</p><p>máximos previstos na dosagem. O registro das quantidades de água e/ou de aditivos adicionados</p><p>em cada viagem deve estar disponível no momento da descarga.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>7</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>5 Requisitos gerais</p><p>Os requisitos gerais para o preparo de concreto devem ser os apresentados nesta Seção, salvo</p><p>quando forem estabelecidos requisitos especiais mais restritivos, que, neste caso, têm prioridade,</p><p>desde que previamente aceitos</p><p>pelas partes.</p><p>5.1 Calibração	dos	equipamentos	de	medição</p><p>Os equipamentos de medição utilizados para a dosagem do concreto devem ser calibrados por</p><p>empresa de calibração que tenha no mínimo comprovação de rastreabilidade a padrões utilizados por</p><p>empresas integrantes da Rede Brasileira de Calibração ou outra rede internacional de acreditação</p><p>com a qual o Inmetro mantenha acordo de reconhecimento, e devem estar de acordo com a legislação</p><p>vigente [1].</p><p>Deve ser efetuada a calibração dos equipamentos ao se instalar a central. Subsequentemente,</p><p>devem ser efetuadas calibrações no máximo a cada seis meses ou conforme indicação do fabricante</p><p>do equipamento. No caso de reposicionamento de uma central, deve ser efetuada uma nova calibração</p><p>dos equipamentos.</p><p>Verificações intermediárias podem ser realizadas nos equipamentos de medição, com padrões</p><p>rastreáveis a outros padrões de medição, internacionais ou nacionais, com pessoal devidamente</p><p>qualificado e de acordo com a periodicidade estabelecida nos procedimentos internos da empresa.</p><p>5.2 Recebimento e controle de qualidade dos materiais constituintes do concreto</p><p>A cada recebimento de material constituinte do concreto deve ser feita a verificação da conformidade</p><p>da entrega com a encomenda. Materiais diferentes daqueles solicitados não podem ser recebidos.</p><p>A empresa responsável pela central deve possuir e apresentar, sempre que solicitado, relatórios</p><p>atualizados de ensaios referentes ao controle da qualidade dos lotes de materiais constituintes</p><p>do concreto produzido, conforme a ABNT NBR 12655, respeitando a frequência mínima exigida</p><p>ou conforme a frequência estabelecida em seus procedimentos internos, se menor. Os relatórios</p><p>de ensaios devem ser fornecidos pelo produtor do insumo e, se possível, acompanhar a respectiva</p><p>nota fiscal. Na falta de resultados de ensaios dos lotes de material fornecido, estes ensaios devem ser</p><p>executados pela própria empresa responsável pela central produtora do concreto, em seu laboratório</p><p>ou em laboratório independente.</p><p>NOTA É recomendável que as empresas responsáveis pelo serviço de concretagem firmem cartas</p><p>de compromisso da qualidade com os seus fornecedores, objetivando a manutenção da homogeneidade das</p><p>características químicas, físicas ou mecânicas dos materiais constituintes do concreto.</p><p>Em caso de alteração das características acordadas de determinado material constituinte,</p><p>é recomendável que o produtor do insumo informe a mudança à empresa responsável pela central</p><p>em tempo hábil para a tomada de providências que impeçam a variação na qualidade do concreto</p><p>fornecido.</p><p>5.3 Manuseio e armazenamento dos materiais constituintes do concreto</p><p>Os materiais constituintes do concreto devem ser manuseados e armazenados de forma a não</p><p>influenciarem na qualidade do concreto produzido.</p><p>O armazenamento deve ser feito em locais ou recipientes apropriados, de modo a não permitir</p><p>a contaminação por elementos indesejáveis, evitando a alteração ou a mistura de constituintes com</p><p>características e procedências diferentes.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>8</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>5.3.1 Agregados</p><p>Os agregados devem ser armazenados de maneira a evitar a mistura das diversas granulometrias,</p><p>procedências ou outras características requeridas, conforme a ABNT NBR 12655.</p><p>NOTA É recomendável a separação do material recém-recebido do material em uso, visando a utilização</p><p>de materiais cujas características são previamente conhecidas.</p><p>Para garantir a uniformidade e a homogeneidade de umidade, e evitar a contaminação com o solo,</p><p>convém dispor de baias pavimentadas em concreto com caimento para drenagem da água presente</p><p>no material.</p><p>Recomenda-se que a central disponha de sistemas de aspersão de água que permitam a redução</p><p>de dispersão de material particulado durante o manuseio e reduzam a temperatura dos agregados</p><p>graúdos.</p><p>5.3.2 Cimento</p><p>O cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com sua marca, tipo e classe, devendo</p><p>ser atendidos os demais requisitos de armazenamento estabelecidos na ABNT NBR 12655.</p><p>5.3.3 Água</p><p>Água proveniente de diferentes origens, conforme a ABNT NBR 15900-1, deve ser armazenada</p><p>separadamente por origem, além de atender aos requisitos de armazenamento estabelecidos</p><p>na ABNT NBR 12655.</p><p>5.3.4 Aditivos</p><p>Os aditivos devem ser identificados e armazenados conforme as recomendações do fabricante</p><p>e de acordo com a ABNT NBR 12655, a fim de evitar contaminação, misturas involuntárias, sedimentação</p><p>e alteração da composição.</p><p>Os diferentes tipos de aditivos apresentam características próprias quanto à estabilização</p><p>e sedimentação. Deve-se atentar ao fechamento de tampas superiores, para evitar a contaminação</p><p>por água ou outros elementos. A proteção contra insolação direta também é benéfica, para evitar</p><p>a elevação da temperatura do aditivo e a alteração de suas características. Os reservatórios devem</p><p>estar posicionados dentro de bacias contentoras e devidamente identificados (como tambores,</p><p>por exemplo). Para aditivos propensos ao processo de sedimentação, recomenda-se a utilização</p><p>de reservatórios com sistema de recirculação, o que inibe a sedimentação e/ou formação de borras.</p><p>5.3.5 Outros	materiais	constituintes	do	concreto	–	Adições</p><p>Outros materiais constituintes do concreto devem ser identificados e armazenados separadamente</p><p>conforme as instruções do fabricante e as Normas Brasileiras específicas, ou conforme</p><p>a ABNT NBR 12655.</p><p>5.4 Estudo de dosagem do concreto</p><p>Estudos prévios de dosagem do concreto devem ser realizados para determinar a composição dos</p><p>traços de concreto a serem produzidos, de forma a atender aos requisitos solicitados e ao seu volume</p><p>de entrega. Para a sua realização, devem-se utilizar os mesmos materiais e procedimentos de mistura,</p><p>semelhantes aos da operação da central de concreto ou conforme a ABNT NBR 12821. Deve-se</p><p>adotar método de dosagem racional e experimental, sendo vedado o uso de método empírico.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>9</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Os estudos de dosagem devem ser realizados por laboratórios próprios ou terceirizados. O profissional</p><p>responsável técnico pela central de concreto, legalmente habilitado, deve aprovar e acompanhar</p><p>o preparo conforme a Seção 7, sendo mantidos os registros durante cinco anos.</p><p>Os traços utilizados no preparo devem ser reavaliados em laboratório sempre que forem observadas</p><p>alterações significativas oriundas de variações nos materiais constituintes, que causem mudanças</p><p>no desvio-padrão da central. Caso haja alteração de fornecedor ou de origem de algum dos materiais</p><p>constituintes do concreto, todo o estudo de dosagem deve ser ajustado.</p><p>Para o cálculo da resistência de dosagem, devem ser utilizadas as prescrições da ABNT NBR 12655:2015,</p><p>5.6.3 e o desvio-padrão calculado conforme os critérios estabelecidos. A composição final do concreto</p><p>a ser fornecido deve contemplar todas as especificações apresentadas no pedido, conforme 6.2.</p><p>5.5 Dosagem dos materiais constituintes do concreto no preparo</p><p>Os sistemas de dosagem em massa (pesagem) dos materiais constituintes do concreto, no preparo,</p><p>devem ser preferencialmente automatizados.</p><p>Automações devem realizar as operações com grau de precisão adequado aos parâmetros</p><p>de desvios estabelecidos por esta Norma. Tais sistemas devem manter registros de pesagem, de forma</p><p>a garantir a rastreabilidade das cargas e a identificação de desvios indesejados. Quando as pesagens</p><p>ocorrem de forma manual, também devem ser atendidos os limites de variação e ser feitos os registros</p><p>de pesagem</p><p>de cada material.</p><p>Os desvios tolerados para as dosagens dos materiais constituintes do concreto, como descritos</p><p>em 5.5.1 a 5.5.5 , são devidos somente a variações de pesagem intrínsecas à operação.</p><p>5.5.1 Agregados</p><p>Os agregados devem ser medidos em massa, com variação máxima ao final do carregamento de cada</p><p>material, em valor absoluto, de 3 % do valor nominal da massa ou de 1 % da capacidade da balança,</p><p>adotando-se o menor dos dois valores.</p><p>A dosagem dos materiais, conforme traço previamente estabelecido, deve considerar a umidade</p><p>presente nos agregados miúdos, de forma que esta seja descontada da água total do traço a ser</p><p>adicionada à carga. Entende-se como água total do traço a água adicionada, somada à água referente</p><p>à umidade superficial existente nos agregados.</p><p>É necessária a verificação da umidade no início das operações e em intervalos regulares ao longo</p><p>do dia do preparo, de forma a garantir que a umidade adotada na correção do traço seja a mais</p><p>representativa possível do material utilizado. Deve-se atentar às variações climáticas e à utilização</p><p>de novos lotes de materiais (saturados ou não). É permitido, ainda, o emprego de sensores de umidade</p><p>interligados ao sistema de automação que possibilitem o ajuste de pesagem durante o carregamento.</p><p>5.5.2 Cimento</p><p>O cimento deve ser medido em massa, com variação máxima ao final do carregamento igual a 1 %</p><p>da capacidade da balança, nas dosagens iguais ou superiores a 20 % dessa capacidade.</p><p>Para dosagens inferiores a 20 % da capacidade da balança, a variação máxima positiva é de até 4 %</p><p>do valor nominal da massa.</p><p>Em nenhum caso o cimento deve ser dosado conjuntamente com os agregados.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>10</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Pode ser admitida a dosagem do cimento em sacos, desde que as quantidades estejam dentro das</p><p>tolerâncias estabelecidas nesta Norma, não se admitindo o fracionamento de sacos.</p><p>5.5.3 Água</p><p>A quantidade total de água deve ser dosada com variação máxima de 3 % em relação à quantidade</p><p>nominal.</p><p>Esta quantidade de água compreende somente a água adicionada no carregamento, desconsiderando</p><p>a água devida à umidade dos agregados, a água utilizada para dissolução dos aditivos, adicionada</p><p>na betoneira quando do retorno da entrega anterior, e a água adicionada sob forma de gelo.</p><p>5.5.4 Aditivos</p><p>Os aditivos devem ser adicionados de forma a assegurar a sua distribuição uniforme na massa</p><p>do concreto, admitindo-se variação máxima de 5 % em relação à quantidade nominal.</p><p>O fabricante de aditivos deve indicar qual é o momento mais apropriado para a sua colocação durante</p><p>a mistura, de forma a obter o seu melhor desempenho.</p><p>5.5.5 Outros materiais constituintes do concreto</p><p>Adições em pó, como sílicas, pozolanas e pigmentos, devem ser medidas atendendo aos mesmos</p><p>requisitos estabelecidos para o cimento (ver 5.5.2).</p><p>Outros materiais devem ser dosados de acordo com as tolerâncias estabelecidas pelo fabricante.</p><p>5.6 Mistura</p><p>O volume de concreto não pode exceder a capacidade nominal de mistura do equipamento utilizado,</p><p>devendo-se sempre respeitar a especificação do fabricante. O concreto preparado em centrais</p><p>dosadoras deve ser misturado no caminhão-betoneira por tempo correspondente a 30 s para cada</p><p>metro cúbico de concreto, no mínimo por 3 min em velocidade de mistura, conforme a Tabela 2.</p><p>Para as centrais misturadoras, devem ser seguidas as indicações do fabricante do equipamento.</p><p>Quando o concreto preparado é transportado em caminhão-betoneira, este deve ser mantido</p><p>em mistura a baixa rotação, entre 2 r/min e 6 r/min, ou conforme indicação do fabricante do equipamento,</p><p>até o momento da descarga.</p><p>5.6.1 Mistura	parcial	na	central	e	complementação	na	obra</p><p>Os materiais constituintes do concreto, misturados ou não, são colocados no caminhão-betoneira,</p><p>com parte da água, que é complementada na obra imediatamente antes da descarga. Neste caso,</p><p>deve-se registrar a quantidade de água adicionada na central e a ser complementada na obra, para</p><p>evitar ultrapassar a quantidade prevista no traço.</p><p>NOTA Água complementar é aquela adicionada para completar a quantidade prevista no estudo</p><p>de dosagem.</p><p>Parte dos materiais constituintes do concreto (como fibras, aditivos e outros) pode ser adicionadana</p><p>obra, conforme especificação do fabricante e do responsável técnico.</p><p>Devem ser obedecidas as especificações dos equipamentos no que diz respeito ao tempo de mistura,</p><p>após a inserção destes complementos, por tempo correspondente a 30 s para cada metro cúbico</p><p>de concreto, no mínimo por 3 min em velocidade de mistura, conforme a Tabela 2.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>11</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Para os caminhões-betoneiras dotados de sistema automatizado para adição de água ou aditivo</p><p>e monitoramento de abatimento ou espalhamento (equipamento conforme 4.5), em comum acordo</p><p>entre as partes, a água ou o aditivo podem ser adicionados durante o transporte para a obra. Esta</p><p>adição deve ocorrer com pressão suficiente para garantir que toda a água ou aditivo sejam injetados</p><p>de forma apropriada e homogênea em toda a massa do concreto dentro da betoneira. Em caso</p><p>de dúvida, a aceitação ou rejeição do concreto quanto às suas propriedades no estado fresco pode</p><p>ser realizada em conformidade com a ABNT NBR 12655.</p><p>5.6.2 Adição	suplementar	de	água</p><p>Não se admite adição suplementar de água. Qualquer adição suplementar de água exigida pelo</p><p>contratante exime o fornecedor de concreto de qualquer responsabilidade quanto às características</p><p>do concreto constantes no pedido. Este fato deve ser registrado pelo operador do caminhão-betoneira</p><p>no documento de entrega.</p><p>NOTA Água suplementar é aquela adicionada acima da quantidade prevista no estudo de dosagem.</p><p>5.6.3 Adição	suplementar	de	aditivo</p><p>Caso o concreto apresente abatimento inferior à classe de consistência especificada, admite-se adição</p><p>suplementar de aditivo para corrigir o abatimento.</p><p>A adição suplementar de aditivo deve ser uma decisão técnica tomada pelo fornecedor de concreto,</p><p>mantendo a sua responsabilidade pelas propriedades constantes no pedido. Este fato deve ser</p><p>registrado pelo operador do caminhão-betoneira no documento de entrega.</p><p>5.7 Período	de	tempo	para	transporte,	lançamento	e	adensamento	do	concreto</p><p>Os períodos de tempo para transporte, lançamento e adensamento do concreto apresentados nesta</p><p>Norma são orientativos. Outros períodos de tempo podem ser utilizados, desde que devidamente</p><p>estudados com a utilização de aditivos apropriados.</p><p>5.7.1 Período de tempo de transporte</p><p>O tempo de transporte do concreto decorrido do início da mistura, a partir do momento da primeira</p><p>adição da água, até a entrega do concreto deve ser:</p><p>a) fixado de forma que o fim do adensamento não ocorra após o início de pega do concreto lançado</p><p>e das camadas ou partes contíguas a essa remessa, evitando-se a formação de “junta fria”;</p><p>b) inferior a 120 min, no caso do emprego de caminhão-betoneira;</p><p>c) inferior a 40 min, no caso de equipamento não dotado de agitação;</p><p>d) conforme o tempo previamente estudado e acordado entre as partes.</p><p>5.7.2 Período	de	tempo	para	operações	de	lançamento	e	adensamento	do	concreto</p><p>O tempo de lançamento e adensamento do concreto deve ser inferior a 150 min, contado a partir</p><p>da primeira adição de água, no caso do emprego de caminhão-betoneira, observando o disposto</p><p>em 4.5. Decorridos 150 min, contados a partir da primeira adição de água, a empresa prestadora</p><p>de serviços de concretagem fica eximida de responsabilidade pelo concreto aplicado.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>12</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Para o caso de veículo não dotado de equipamento de agitação, o tempo de lançamento e adensamento</p><p>deve ser inferior a 60 min, contados a partir da primeira adição de água, observando o disposto</p><p>em 4.5.</p><p>NOTA É recomendável que a descarga do concreto se inicie o mais breve possível, a fim de garantir</p><p>a menor perda de abatimento e manutenção das suas características. A perda de abatimento do concreto</p><p>é controlada pelo período de 150 min.</p><p>5.8 Temperaturas	e	condições	climáticas</p><p>As temperaturas recomendadas nesta Norma devem ser observadas na aplicação de concretos</p><p>convencionais. Outras temperaturas sugerem cuidados especiais que devem ser indicados pelo</p><p>responsável pela aplicação.</p><p>5.8.1 Temperatura do concreto</p><p>A temperatura do concreto, por ocasião de seu lançamento, deve ser de no mínimo 5 ºC</p><p>e de no máximo 32 ºC, de modo a minimizar ocorrências indesejáveis, como fissuração, variação</p><p>de resistência mecânica, alterações de tempo de pega etc.</p><p>5.8.2 Temperatura ambiente</p><p>A temperatura ambiente para lançamento do concreto deve estar conforme a ABNT NBR 14931.</p><p>O executor da obra deve tomar cuidados especiais com as formas e armaduras expostas à insolação</p><p>e com a aplicação e cura do concreto.</p><p>5.8.3 Vento e umidade relativa do ar</p><p>Para a realização da concretagem, a incidência de ventos e a umidade relativa do ar devem estar</p><p>em conformidade com a ABNT NBR 14931. O executor da obra deve intensificar os cuidados com</p><p>a cura inicial e com a proteção do concreto aplicado para mitigar a fissuração por retração plástica,</p><p>em situações adversas às previstas na ABNT NBR 14931.</p><p>5.9 Resíduos de lavagem dos equipamentos de transporte e mistura</p><p>Quando da lavagem dos equipamentos de transporte e de mistura de concreto (caminhões-betoneira),</p><p>para preservar a sua integridade, os resíduos desta limpeza devem ser dispostos em local apropriado</p><p>para a sua contenção e posterior destinação. Esses materiais podem ser tratados e reutilizados</p><p>conforme previsto em 5.9.1 a 5.9.3.</p><p>5.9.1 Reuso de água</p><p>É permitida a utilização da água recuperada de processos de preparação do concreto e lavagem dos</p><p>equipamentos de transporte e mistura, desde que as suas características atendam aos requisitos</p><p>da ABNT NBR 15900-1.</p><p>NOTA É recomendável a verificação da água recuperada de processos de preparação do concreto</p><p>em dosagens experimentais, com o objetivo de analisar a sua influência na resistência, massa específica,</p><p>incorporação de ar e outras propriedades do concreto, comparativamente aos resultados obtidos nas</p><p>verificações experimentais com água potável.</p><p>5.9.2 Reuso de agregados recuperados por lavagem</p><p>É permitida a utilização de agregados recuperados de processos de lavagem dos equipamentos</p><p>de transporte e mistura ou de sobra de concreto fresco retornado.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>13</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>A recuperação dos agregados deve ser efetuada de forma que o processo de lavagem destes extraia</p><p>os resíduos de aglomerantes.</p><p>O percentual de agregados recuperados utilizado no preparo de novas misturas de concreto deve</p><p>obedecer ao estabelecido na ABNT NBR 12655.</p><p>NOTA A calda extraída deste processo de lavagem e reuso de agregados pode ser tratada</p><p>conforme 5.9.1.</p><p>5.9.3 Estabilização	e	reuso	do	resíduo	de	lavagem	do	balão</p><p>É permitida a utilização do resíduo de concreto aderido no interior do balão estabilizado por meio</p><p>do uso de aditivos controladores de hidratação, bem como a sua incorporação na mistura de concreto</p><p>para uma nova entrega. Devem, neste caso, ser atendidos os seguintes requisitos:</p><p>a) o resíduo de concreto no interior do balão (lastro) deve ser de até 0,2 m³;</p><p>b) toda a água necessária para a lavagem do equipamento deve ser quantificada conforme 5.5.3</p><p>e descontada na ocasião do próximo carregamento, conforme a equação a seguir:</p><p>apc = at – al</p><p>onde</p><p>apc é a quantidade de água a ser adicionada na próxima carga de material para o preparo</p><p>de concreto, expressa em quilogramas (kg);</p><p>at é a quantidade de água prevista para o traço de concreto, expressa em quilogramas (kg);</p><p>al é a quantidade de água de lavagem do equipamento de transporte, expressa em quilogramas</p><p>(kg).</p><p>c) o emprego de aditivos controladores de hidratação pode garantir o uso do material por até 72 h.</p><p>No caso de paradas com intervalo superior, este procedimento não é recomendado.</p><p>5.10 Reuso de concreto fresco retornado</p><p>O concreto retornado em estado fresco pode ser reutilizado em uma nova entrega desde que cumpra</p><p>as especificações técnicas estabelecidas a seguir:</p><p>a) a quantidade deve ser determinada por massa ou volume em balanças ou equipamentos com</p><p>tolerância de 450 kg ou 0,2 m³. Em caso de determinação da quantidade em massa, admite-se</p><p>a conversão para volume a partir da massa específica do concreto devolvido;</p><p>b) a água e o aditivo adicionados no concreto retornado devem ser mensurados com tolerância</p><p>de 3 % e 5 %, respectivamente;</p><p>c) o concreto retornado deve ser tratado com aditivo controlador de hidratação (CH), de acordo com</p><p>a ABNT NBR 11768-1. A adição do aditivo CH deve ocorrer em até 150 min da primeira adição</p><p>de água ou em prazos maiores, se o concreto tiver sido preparado para apresentar início de pega</p><p>após este período;</p><p>d) as temperaturas do concreto retornado e do ambiente devem ser medidas em até 15 min antes</p><p>do carregamento da nova entrega. A temperatura do concreto retornado não pode exceder</p><p>a temperatura ambiente em mais de 8 °C ou estar acima de 35 °C;</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>14</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>e) o tempo máximo de estabilização da hidratação é de 24 h.</p><p>Em várias situações, o uso de aditivo controlador de hidratação é essencial para controlar o tempo</p><p>de pega do concreto a ser entregue. A seleção e a dosagem deste aditivo dependem de fatores</p><p>como tipo de insumos utilizados, temperatura do concreto, temperatura ambiente e tempo de duração</p><p>necessário da nova entrega, e devem ser estabelecidas pelo produtor do concreto em conjunto com</p><p>o fornecedor do aditivo.</p><p>O concreto retornado só pode ser utilizado em uma nova entrega de concreto do grupo I de resistência</p><p>da ABNT NBR 8953. O volume do concreto de uma nova entrega não pode conter mais do que 50 %</p><p>de concreto retornado.</p><p>A central de concreto deve adotar procedimentos de mistura que garantam a perfeita homogeneização</p><p>entre o concreto retornado e o concreto novo dosado. O concreto resultante deve atender a todas</p><p>as especificações do pedido, e os tempos de transporte e aplicação do concreto devem atender</p><p>ao disposto em 5.7.</p><p>A central de concreto deve manter registros das especificações técnicas estabelecidas para cada</p><p>reclassificação realizada.</p><p>6 Requisitos	específicos</p><p>6.1 Certificação	das	empresas	de	serviços	de	concretagem</p><p>As empresas de serviços de concretagem devem considerar a possibilidade da certificação</p><p>de um sistema de gestão da qualidade, de acordo com o Sistema Brasileiro de Avaliação</p><p>da Conformidade (SBAC), ou da certificação em programas setoriais que comprovem a utilização das</p><p>melhores práticas disponíveis.</p><p>6.2 Pedido do concreto</p><p>O concreto deve ser solicitado em conformidade com as ABNT NBR 12655, ABNT NBR 8953</p><p>e ABNT NBR 15823-1, e de acordo com o estabelecido nas especificações do profissional responsável</p><p>pelo projeto estrutural e também em função das</p><p>requerer a composição do traço, a empresa de serviços de concretagem deve</p><p>apresentar esta informação pela carta de traço, conforme 6.5.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>18</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>6.5 Carta	de	traço</p><p>A carta de traço, quando solicitada, deve conter no mínimo:</p><p>a) data da sua elaboração;</p><p>b) código de identificação do traço;</p><p>c) especificações do concreto;</p><p>d) materiais utilizados e suas respectivas massas específicas absolutas;</p><p>e) fornecedores de insumos;</p><p>f) quantidade em massa de cada componente do concreto;</p><p>g) teor de ar previsto;</p><p>h) massa específica do concreto no estado fresco;</p><p>i) assinatura do responsável técnico.</p><p>A carta de traço registra os materiais constituintes na data de sua elaboração. Alterações ao longo</p><p>do fornecimento devem ser informadas ao contratante, conforme acordo prévio. A empresa de serviços</p><p>de concretagem é responsável por atender às especificações solicitadas, independentemente dos</p><p>insumos e quantidades relatadas inicialmente.</p><p>7 Controle do processo de dosagem da central</p><p>7.1 Concreto	com	desvio-padrão	desconhecido</p><p>Para as centrais operando em condição inicial, deve-se adotar o desvio-padrão em função da condição</p><p>de preparo do concreto (sd), conforme a ABNT NBR 12655.</p><p>7.2 Concreto	com	desvio-padrão	conhecido	por	análise	estatística</p><p>Para as centrais operando em condição contínua, deve-se adotar o desvio-padrão calculado com</p><p>base nos resultados de resistência à compressão obtidos durante um período preestabelecido (sn).</p><p>O cálculo do desvio-padrão deve ser realizado observando os conceitos estatísticos e os requisitos</p><p>estabelecidos em 7.2.1 a 7.2.4, sendo a empresa de serviços de concretagem responsável por</p><p>apresentar os dados utilizados no cálculo para a comprovação do valor de sn utilizado.</p><p>NOTA A ABNT NBR 12655 estabelece valor mínimo de desvio-padrão (sn) a ser adotado.</p><p>7.2.1 Amostragem</p><p>As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem, conforme a</p><p>ABNT NBR 16886. Cada exemplar deve ser constituído por dois corpos de prova da mesma viagem,</p><p>moldados no mesmo ato, conforme a ABNT NBR 5738, para cada idade de rompimento. Toma-se</p><p>como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio (fi).</p><p>NOTA É facultada a adoção do sistema de moldagem remota, descrito no Anexo A.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>19</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>Os exemplares devem ser tomados aleatoriamente de concretos de mesmo traço ou de traços</p><p>diferentes, observando a Tabela 5.</p><p>Tabela 5 – Frequência de amostragem</p><p>Condição Frequência de amostragem</p><p>Operação inicial (até serem obtidos ao</p><p>menos 32 resultados)</p><p>Uma amostra a cada 20 m³ e no mínimo duas</p><p>amostras por dia de operação</p><p>Operação contínua (após serem obtidos ao</p><p>menos 32 resultados)</p><p>Uma amostra a cada 50 m³ e no mínimo uma</p><p>amostra por dia de operação</p><p>Em obras especiais, como barragens, pontes e túneis, a frequência de amostragem deve ser</p><p>estabelecida em função do volume de concreto preparado.</p><p>7.2.2 Formação	da	amostra</p><p>A formação da amostra deve obedecer aos critérios da Tabela 6.</p><p>Tabela 6 – Critérios de amostragem</p><p>Critério Especificação Exemplo Número mínimo</p><p>de exemplares</p><p>Aa Diversas famílias de concreto e suas</p><p>classes de resistência</p><p>C30 S100 D19 e</p><p>C25 S160 D12,5 32</p><p>B Uma família de concreto específica e</p><p>suas classes de resistência</p><p>C30 S100 D19 e</p><p>C25 S100 D19 24</p><p>C Uma única classe de resistência de uma</p><p>determinada família de concreto</p><p>Somente</p><p>C30 S160 D19 16</p><p>a Diversas famílias de concreto (ver ABNT NBR 12655), com diferentes classes de resistência, diferentes</p><p>classes de consistência e diferentes dimensões de agregados. Por exemplo, concreto classe de resistência</p><p>C30, classe de consistência S100 e dimensão máxima característica do agregado graúdo de 19 mm (D19),</p><p>pode ser avaliado juntamente com concreto de classe C25, abatimento S160, preparado com agregado</p><p>graúdo com dimensão máxima característica de 12,5 mm (D12,5).</p><p>Quando da avaliação de mais de uma classe de resistência pelo método da resistência transposta</p><p>(critérios A e B da Tabela 6), é permitido agrupar os valores dentro de uma faixa de resistência</p><p>à compressão não superior a 50 MPa (por exemplo, C20 a C40, C30 a C50).</p><p>Para as classes de resistência de C55 a C100, conforme a ABNT NBR 8953:2015, grupo II</p><p>de resistência, deve-se adotar o critério C da Tabela 6.</p><p>Devem ser considerados espúrios e desprezados das avaliações os exemplares em que a variação dos</p><p>resultados individuais de corpos de prova for maior que 8 % da média entre eles. Se uma investigação</p><p>revelar a razão que justifique a eliminação de um valor individual, o resultado remanescente do par</p><p>pode ser considerado.</p><p>É permitida a depuração dos resultados espúrios a serem considerados na avaliação do conjunto</p><p>de valores para a determinação do desvio-padrão e das resistências média e característica.</p><p>Os resultados espúrios devem ser objeto de investigação para identificar as causas e tratá-las.</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>20</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>7.2.3 Cálculo	do	desvio-padrão</p><p>7.2.3.1 Método da resistência transposta</p><p>Para os critérios A e B apresentados na Tabela 6, o desvio-padrão deve ser calculado pela seguinte</p><p>equação:</p><p>( )n</p><p>i</p><p>f f</p><p>s</p><p>n</p><p>2</p><p>i1</p><p>n</p><p>' '</p><p>1</p><p>=</p><p>-</p><p>=</p><p>-</p><p>å</p><p>Sendo</p><p>( )f f f fi i' = + -ck,ref ck, amostrado</p><p>n</p><p>ii</p><p>f</p><p>f</p><p>n</p><p>1</p><p>'</p><p>' == å</p><p>onde</p><p>sn é o desvio-padrão calculado a partir dos resultados obtidos nas amostragens</p><p>executadas durante um período preestabelecido, expresso em megapascals (MPa);</p><p>f’i é o valor transposto de cada amostra, expresso em megapascals (MPa);</p><p>f’ é a média dos valores transpostos de todas as amostras, expressa</p><p>em megapascals (MPa);</p><p>fi representa os resultados individuais das amostras de cada classe de resistência,</p><p>expressos em megapascals (MPa);</p><p>n é o número de exemplares da amostra;</p><p>fck. amostrado é a resistência característica à compressão da amostra analisada, expressa</p><p>em megapascals (MPa);</p><p>fck,ref é a resistência característica à compressão do concreto, tomada como referência,</p><p>que pode ser escolhida arbitrariamente dentro dos limites de valores estabelecidos</p><p>em 7.2.2, expressa em megapascals (MPa).</p><p>Recomenda-se que a resistência característica à compressão do concreto tomada como referência</p><p>(fck,ref ) seja de um concreto igual ou superior a 25 MPa.</p><p>7.2.3.2 Para uma única classe de resistência</p><p>Para o critério C, o desvio-padrão deve ser calculado pela seguinte equação:</p><p>( )= −</p><p>=</p><p>−</p><p>∑ 2</p><p>i cm1n 1</p><p>n</p><p>i f f</p><p>s</p><p>n</p><p>sendo</p><p>== ∑ 1</p><p>n</p><p>ii</p><p>cm</p><p>f</p><p>f</p><p>n</p><p>‘</p><p>onde</p><p>sn é o desvio-padrão calculado a partir dos resultados obtidos nas amostragens executadas</p><p>durante um período preestabelecido, expresso em megapascals (MPa);</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>E</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>H</p><p>A</p><p>R</p><p>IA</p><p>L</p><p>T</p><p>D</p><p>A</p><p>-</p><p>0</p><p>7.</p><p>08</p><p>0.</p><p>67</p><p>3/</p><p>00</p><p>01</p><p>-4</p><p>8</p><p>(P</p><p>ed</p><p>id</p><p>o</p><p>83</p><p>50</p><p>44</p><p>Im</p><p>pr</p><p>es</p><p>so</p><p>: 2</p><p>5/</p><p>05</p><p>/2</p><p>02</p><p>2)</p><p>21</p><p>ABNT NBR 7212:2021</p><p>© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados</p><p>fi representa os resultados individuais das amostras de cada classe de resistência, expressos</p><p>em megapascals (MPa);</p><p>n é o número de exemplares da amostra.</p><p>7.2.4 Coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio</p><p>7.2.4.1 Cálculo	da	amplitude	(A) do exemplar</p><p>A amplitude do exemplar (amplitude individual) deve ser calculada pela diferença entre os resultados</p><p>individuais que compõem</p>o exemplar para a idade de ensaio em análise, expressa em megapascals 
(MPa).
7.2.4.2 Cálculo	da	amplitude	média	(Am)
A amplitude média é o somatório das amplitudes individuais, dividido pelo número de exemplares, 
expressa em megapascals (MPa).
7.2.4.3 Cálculo	do	desvio-padrão	dentro	do	ensaio	(sde)
O desvio-padrão dentro do ensaio é a amplitude média, dividida pelo coeficiente 1,128 (considerando 
que cada exemplar seja composto por dois corpos de prova), expresso em megapascals (MPa).
7.2.4.4 Cálculo	do	coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio	(CVe)
O coeficiente de variação dentro do ensaio é obtido pelo quociente entre o desvio-padrão dentro 
do ensaio e a resistência média dos exemplares, expresso em porcentagem.
8 Análise do processo
8.1 Análise	do	coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio
A avaliação dos ensaios é feita com base no coeficiente de variação dentro do ensaio, que é calculado 
de acordo com 7.2.4 e analisado conforme a Tabela 7.
Tabela 7 – Coeficiente	de	variação	dentro	do	ensaio	(CVe)
Local de preparo do concreto
Coeficiente	de	variação 
%
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4
Central CVe < 3,0 3,0 ≤ CVe < 5,0 5,0 ≤ CVe < 6,0 CVe ≥ 6,0
8.2 Análise	do	desvio-padrão
A avaliação do controle de processo deve ser feita com base no desvio-padrão, que é calculado 
de acordo com 7.2.3 e analisado conforme a Tabela 8.
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Tabela 8 – Desvio-padrão	do	processo
Local de preparo do concreto
Desvio-padrão 
MPa
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4
Central sn < 3,0 3,0 ≤ sn < 4,0 4,0 ≤ sn < 5,0 sn ≥ 5,0
8.3 Análise da resistência do preparo
8.3.1 Geral
O processo deve ser avaliado continuamente, sendo recomendados ajustes nas dosagens, caso 
sejam observadas variações do desvio-padrão, da resistência média dos concretos produzidos 
na central ou de determinada família de concreto.
Recomendam-se avaliações mensais ou em períodos estabelecidos conforme critérios específicos 
de acordo com a necessidade, porém nunca superiores a 12 meses.
O processo pode ser avaliado pelos critérios estabelecidos em 8.3.2 a 8.3.4.
8.3.2 Análise por família ou de todo concreto produzido na central
O processo é considerado satisfatório em um determinado período, quando a resistência média dos 
resultados transpostos é:
≥ + n1 65 x f ' f , sck,ref
onde
f’’ é a resistência média transposta, expressa em megapascals (MPa);
sn é o desvio-padrão obtido, conforme 7.2.3.1, expresso em megapascals (MPa).
8.3.3 Análise por classe de resistência
O processo é considerado satisfatório em um determinado período, quando a resistência média dos 
exemplares avaliados de uma classe de resistência é:
≥ +cm ck n1 65 x f f , s
onde
fcm é a resistência média obtida dos resultados de resistência individual (fi) de uma determinada 
classe de resistência, considerando o período de análise, expressa em megapascals (MPa);
sn é o desvio-padrão obtido, conforme 7.2.3.2, expresso em megapascals (MPa).
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Anexo A 
(normativo) 
 
Moldagem remota
A.1 Requisitos
A.1.1 Tipos de concreto
Concretos com classe de consistência igual ou superior a S 100 e autoadensáveis.
A.1.2 Momento da coleta da amostra
A coleta deve ocorrer após todas as adições complementares de água e suplementares de aditivos, 
e outras adições, caso ocorram, e deve atender à ABNT NBR 16886. A amostra deve ser depositada 
imediatamente no recipiente de transporte.
A.1.3 Recipiente de transporte
O recipiente deve ter capacidade volumétrica suficiente para uma vez e meia a quantidade de concreto 
necessária para a moldagem dos corpos de prova para todas as idades previstas. O recipiente deve 
ser impermeável e vedado, de forma a garantir que não ocorra perda de água.
A.1.4 Transporte da amostra
A amostra deve ser transportada de volta à central de concreto em local do veículo que minimize 
impactos e vibrações. É esperado que a amostra dentro do recipiente, ao final do transporte, apresente 
segregação de agregados graúdos e exsudação superficial da água de amassamento.
A.1.5 Entrega da amostra, preparo e moldagem
A amostra deve ser entregue pelo motorista devidamente identificada e recebida por profissional 
capacitado para a moldagem. Este profissional deve receber e depositar a amostra em equipamento 
que permita a homogeneização manual ou mecânica. A moldagem deve ser realizada conforme 
a ABNT NBR 5738.
A.1.6 Tempo de preparo da amostra
O processo de recebimento e homogeneização da amostra deve ocorrer no menor tempo possível 
entre a recepção e o início da moldagem dos corpos de prova.
Recomenda-se o prazo de até 15 min entre a recepção e o início da moldagem dos corpos de prova.
A.2 Critérios de descarte de amostras
As amostras devem ser descartadas quando se observar alguma das ocorrências descritas em A.2.1 e A.2.3.
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A.2.1 Falhas	em	processos
Falha em alguma das etapas descritas em A.1.
A.2.2 Perda	de	trabalhabilidade	da	amostra
Situação em que a amostra apresenta perda de trabalhabilidade durante o retorno, não sendo possível 
homogeneizá-la.
A.2.3 Elevação	da	temperatura	da	amostra
Situação em que ocorre perda de trabalhabilidade e aumento significativo da temperatura da amostra 
em relação à temperatura ambiente.
Admite-se como aceitável o aumento da temperatura da amostra em até 8 °C acima da temperatura 
ambiente.
A.3 Implantação	do	processo	de	moldagem	remota
A implantação de moldagem remota deve ser conduzida de forma a garantir que os requisitos deste 
Anexo sejam atendidos e que exista um estudo prévio comparativo entre a moldagem em obra 
e a moldagem remota, demonstrando a similaridade de resultados.
Recomendam-se ao menos 18 amostragens, distribuídas em no mínimo três datas distintas. 
A resistência média das amostras da moldagem remota de cada dia não pode diferir em mais de 15 % 
da resistência média da moldagem em obra.
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Bibliografia
[1] Portaria Inmetro nº 236, de 22 de dezembro de 1994.
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