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<p>DEONTOLOGIA – Defesa sanitária (continuação)</p><p>Encefalopatia: todas as doenças do encéfalo, a principal de todas é a raiva.</p><p>Outras encefalopatias:</p><p>· Encefalopatia espongiforme bovina (vaca louca)</p><p>— Doença do sistema nervoso central, principalmente no encéfalo. Ela também causa uma vacuolização do cérebro, onde dá a impressão que se parece com uma esponja 🧽.</p><p>— A principal característica é a mudança de comportamento (dócil –» agressivo / ou o contrário).</p><p>— Doença zoonótica ou seja, transmite para o ser humano através da ingestão da carne 🍖 (não adianta cozinhar/assar para a prevenção).</p><p>Quando acontece em algum país, ele estará restrito a exportação, não poderá exportar. No Brasil já houve seis casos e sofremos sanções nesse meio.</p><p>· Formas de contaminação:</p><p>Espontânea ou atípica: questão genética, modificação do DNA da vaca onde ela manifesta a doença.</p><p>Típica comum: ingestão de proteína, exemplo: bovinos que se alimentam de outros tipos de animais. Algumas pessoas para fazer o animal ganhar mais peso é usado farinha de osso, cama de frango e assim pode ocorrer a contaminação.</p><p>Em caso de suspeita:</p><p>· Bovino que tenha sintomas neurológicos;</p><p>· O paciente tem que ter algum acesso a alguma coisa que possa ter propagado a doença, como a cama de frango, o que é proibido.</p><p>· Notificação obrigatória:</p><p>O paciente tem que ser abatido até trinta dias.</p><p>— Abatido em estabelecimento com serviço de inspeção.</p><p>· Não tem indenização.</p><p>Após o abate:</p><p>É recolhido materiais e pode ser recolhido das seguintes partes:</p><p>Não se faz no Brasil essa avaliação, apenas no Canadá. Então as amostras são encaminhadas para lá.</p><p>Não tem como fazer o diagnóstico com o animal vivo, por isso tem que ter esse processo.</p><p>Prevenção:</p><p>· Não alimente herbívoros com proteína animal;</p><p>· Rótulos com:</p><p>“Uso proibido na alimentação de ruminantes”</p><p>· Fornecedores de qualidade;</p><p>· Adubo passar 30 dias em compostagem, porque às vezes eles possuem proteínas.</p><p>· Paraplexia enzoótica dos ovinos:</p><p>— Doença nervosa neurodegenerativa, tem como principal motivo de contaminação a ingestão de placenta e fluidos contaminados.</p><p>Como prevenir?</p><p>· Não importar de áreas endêmicas (contaminadas);</p><p>· Notificar o mais rápido possível;</p><p>· Controlar o manejo reprodutivo e descartar os restos placentários;</p><p>· Controlar a entrada e saída dos animais do rebanho.</p><p>FEBRE AFTOSA</p><p>É chamada assim pelos sintomas de febre e afta.</p><p>· É uma doença transmitida por vírus e por isso os níveis de contaminações são bastantes altas.</p><p>Quando se há casos de doenças no país se fecha todas as fronteiras para que não haja contaminações nos países vizinhos, então tem uma pausa na importação e exportação (prejuízos tanto pela falta de exportação de carne, quanto pela a de outros produtos).</p><p>· Notificação obrigatória/compulsória, por exemplo: se você viu o bovino com afta tem que notificar, mesmo que no final das contas não seja.</p><p>— O governo terá até 12/24h para examinar o paciente.</p><p>· Vírus: Picornaviridae</p><p>Variantes: A, O, C, SAT 1, SAT2, SAT3 E ASIA1.</p><p>· Doença super contagiosa, mas não letal (mortal), nenhum paciente vai morrer de febre aftosa, mas irá transmitir bastante.</p><p>Todo animal biungulados (dois dedos) pode pegar a doença.</p><p>Formas de contaminação:</p><p>· Ambiental</p><p>· Por contato, tanto animal com animal ou animal em contato com algum material contaminado (Fômites / Objetos inanimados)</p><p>A afta pode aparecer em regiões mucosas ou pés. Como é uma doença que não mata, em dez dias, sem medicação, o paciente fica bom, porém ocorre a queda de peso (por isso é recomendado o abate).</p><p>Estratégias que o PFENA usam:</p><p>· Programas de educação e comunicação em Saúde animal (extensão rural);</p><p>· Participação da sociedade;</p><p>· Aprimorar atenção veterinária e vigilância;</p><p>· Detecção precoce e pontos de vunerabilidade;</p><p>· Fortalecimento da fiscalização de animais suceptiveis;</p><p>· Controle de produção da vacina.</p><p>Vacinação:</p><p>· Assim como a notificação é compulsória ou seja é obrigatório.</p><p>Só podem ser vacinados animais de zonas consideradas livres da doença com vacinação.</p><p>· Vacinação só é permitida em bovinos e bubalinos ou seja é proibido em:</p><p>Suínos, caprinos e ovinos.</p><p>Há lugares onde não precisa vacinar, depende do estado.</p><p>· Duração:</p><p>— Muda de região para região;</p><p>— São semestrais, a campanha dura 30 dias.</p><p>· O ideal é que os animais acima de dois anos (24 meses) recebam uma dose anual.</p><p>· Menos de dois anos (12 meses) tome uma dose e trinta dias depois tome outra.</p><p>Depois que se vacina tem que prestar conta, ou seja, se você tem 500 cabeças de gado, você tem que comprovar com nota fiscal que comprou 500 doses da vacina.</p><p>Resumindo: o responsável legal dos animais (proprietário ou RT) é responsável pela compra, conversar, aplicar e comprovar.</p><p>· A vacinação é proibida em locais de zona livre sem vacina e zonas de transição (cada região tem sua política de vacinação).</p><p>Dose de 5 ml – IM, refrigerada 2 a 8º C e registro por faixa etária.</p><p>Trânsito de animais:</p><p>· É necessário o guia do trânsito animal, nele será necessário o registro de todas as vacinas e etc.</p><p>· Proibido ingresso de vacinados em áreas livres sem vacinação.</p><p>· É necessário um espaço de quarentena para animais importados para mantê-los ali por ao menos três meses.</p><p>· Ingresso de vacinados em ZLSV apenas para o abate (abatedouro federal)</p><p>· O veículo tem que ser lacrado.</p><p>PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE EQUINA (PNSE)</p><p>Quais são as estratégias?</p><p>· Educação sanitária</p><p>· Estudos epidemiológicos</p><p>Porque em algumas regiões do país há casos endêmicos que são casos já esperados</p><p>· Fiscalização e controle de transito (transporte de animais)</p><p>· Cadastramento e certificação de estabelecimentos, como os laboratórios, porque não é qualquer laboratório que pode fazer exames de coleta, tem que ter o registro, documentação e etc.</p><p>MORMO</p><p>· Transmitido pela bactéria Burkholderia mallei e é uma zoonose:</p><p>Afeta todos os equídeos ou seja: Cavalos, jumentos, muares e etc</p><p>· É uma doença fatal (para humanos e animais) e NÃO tem cura</p><p>Como é uma doença transmitida fisicamente, seja pelo toque ou ar, a obrigação é a eutanásia</p><p>SINTOMAS</p><p>· Febre alta, descarga nasal (catarro) e ulceras nas narinas (feridas)</p><p>· Pode evoluir para uma Pneumonia crônica</p><p>· Nódulos e ulceras na parte interna dos membros</p><p>Ao suspeitar do mormo tem que chamar o Serviço de Veterinária Oficial (SVO) ou um veterinário habilitado, considerando que não é qualquer veterinário que pode fazer esse teste</p><p>· Tem que identificar o paciente (resenha), o cavalo em especifico tem como impressões digitais na própria pelagem que você consegue reconhecer, por exemplo os redemoinhos no pelo</p><p>· Colheita da amostra</p><p>As quais tem que ser bem conservadas para o envio do laboratório, caso haja algum erro de conservação pode alterar o resultado, transformando um positivo em negativo, por exemplo</p><p>NO LAB</p><p>· Em caso de negativo:</p><p>· O resultado vai direto para o tutor do paciente e a validade desse resultado será de 60 dias a partir da COLETA</p><p>· Em caso de positivo ou indeterminado:</p><p>· O laboratório é obrigado a emitir um laudo e avisar a vigilância e ela terá três dias para ir a residência repetir o teste</p><p>· Quando o laboratório confirma o positivo, o estabelecimento vai ser interditado, ou seja, nenhum cavalo entra ou sai</p><p>· Será feito testes em todos, em caso de positivo será feito a eutanásia dos e em seguida a necropsia e depois o descarte correto</p><p>· Também será feito uma investigação do histórico de todos os pacientes positivos dos últimos 180 dias para saber por onde eles percorreram</p><p>TRANSITO</p><p>· Documento oficial de trânsito animal (GTA), considerando que cavalo nenhum entra em estabelecimento com isto, também tem que ter sido aprovado pela MAPA</p><p>· Resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o evento (no caso a validade do teste valer dentro da data do evento)</p><p>É dispensado do teste quem:</p><p>· O equídeo com idade inferior a 6 (seis) meses</p><p>· Desde que acompanhado da mãe e que esta apresente resultado negativo na prova de triagem ou complementar</p><p>· Os equídeos procedentes de zonas livres de mormo</p><p>ANEMIA INFECCIOSA</p><p>· É um vírus, por</p><p>isso é altamente contagiosa, sendo fatal para todos os equídeos</p><p>· Notificação OBRIGATÓRIA</p><p>· Eutánasia também</p><p>Sua transmissão é feita através de insetos hematóficos, o que é comum em equídeos, como as mutucas (stomoxys sp) são semelhante a uma mosca grande</p><p>SINTOMAS</p><p>· Febre</p><p>· Porque é uma infecção viral</p><p>· Anemia</p><p>· Manchas no corpo</p><p>· Porque é diminuido a quantidade de plaquetas</p><p>· Baixo rendimento esportivo</p><p>Caso haja uma suspeita, é nescessário um veterinário habilitado (igualmente ao mormo, não é qualquer que possa fazer o teste) e então é enviado ao laboratório credenciado. Em caso de positivo, há a Interdição do estabelecimento e investigação em contactantes, igualmente ao mormo.</p><p>EM REGIÕES ENDÊMICAS (já esperado)</p><p>· O paciente pode ser marcado</p><p>Tem que ser feito da patela do lado esquerdo e tem que ter 8cm para ficar bem visível</p><p>POSITIVO</p><p>· Eutánasia ou isolamento</p><p>Para o cancelamento do isolamento e interdição do estabelecimento quando todos os animais entre 30 e 60 dias realizar dois testes negativos, se der um positivo, irá começar tudo de novo.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

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